Revista Reparação Automotiva 150

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EDIÇÃO 150 | Março - Abril de 2021

VERSÃO IMPRESSA E

DIGITAL RESTABELECIMENTO DA PRESSÃO NO CÂMBIO AUTOMÁTICO AL4 PARTE 2

Instalação dos discos de E1 e E2, reparo da tampa e montagem no câmbio

PERFIL TÉCNICO

As condições de reparabilidade do Jeep Renegade com motor diesel

PRODUTIVIDADE NAS OFICINAS MECÂNICAS

O empresário não explora o potencial que o negócio oferece!

ELÉTRICA

Sistemas de gerenciamento de energia veicular

OFICINA MAIS LUCRATIVA

Só sobrevive a oficina que tem a participação feminina

BLINDE A EMPRESA NA CRISE DIA DA MULHER Conhecer o custo mensal do negócio é fundamental

Desde o inicio, as mulheres são destaque no setor automotivo

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Edição 150 | Março - Abril 2021

Editorial Editada pela IBR Editora e Marketing Digital, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor. Tiragem 30 mil exemplares. Enviada para 60 mil e-mails cadastrados. Fale com o profissional que decide a compra. Anuncie! comercial@ibreditora.com.br

Tempo de evoluir Equipe Revista Reparação Automotiva

Diretoria Flavio Guerra guerra@ibreditora.com.br Carlos Oliveira carlos@zmix.com.br

Design Gráfico Marcos Bravo criacao1@ibreditora.com.br

Consultor de Negócios Jeison Lima jeison@zmix.com.br Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br Impressão Gráfica Oceano

SUMÁRIO 04. ARTIGO KARINE As mulheres envolvidas no segmento buscam a sobrevivência 06. ARTIGO RODIMAR Conheça o custo mensal da sua empresa 08. GESTÃO DE OFICINAS Como explorar todo potencial do negócio

Acesse a Banca on-line Anatec e leia a revista Reparação Automotiva, única mídia do mercado de reparação filiada à Anatec e Mídia Dados.

Apoios e Parceiras

indústria automotiva evolui rapidamente. As fabricantes de veículos empregam exércitos de engenheiros e técnicos que trabalham diariamente na busca de soluções para tornar os automóveis mais confiáveis, seguros e menos poluentes. E toda a cadeia de reposição de autopeças, o que inclui o reparador independente, é impactada por estes esforços que terminam em avanços tecnológicos nos veículos. Nos automóveis atuais, a eletrônica embarcada é dominante. Ela se fundiu com a mecânica. Uma bomba de óleo, que antes era ativada de forma mecânica, hoje ela funciona eletronicamente. A assistência de direção hidráulica, gradativamente é substituída pela assistência elétrica. Estes são apenas alguns exemplos das mudanças que ocorrem no setor, as quais obrigam o profissional da reparação a buscar constantemente aprimorar seus conhecimentos. Como veículo de comunicação dirigido, a Revista Reparação Automotiva, tem a meta de levar a melhor informação ao seu público e auxiliar no dia a dia de trabalho, em todas as plataformas que atua.

Editor Responsável Edison Ragassi (MTB 38.204) redacao@ibreditora.com.br

Comercial Fernanda Bononi comercial1@ibreditora.com.br

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14. DIA DA MULHER Desde o inicio, as mulheres são destaque no setor

Por isso vale a recomendação, além da versão impressa, consulte nossas plataformas digitais. Navegue no nosso portal que é atualizado diariamente com as principais notícias do setor. Acesse a TV Reparação Automotiva, nosso canal no YouTube. São mais de 290 vídeos com dicas de passo a passo, Lives técnicas e de gestão, analises de automóveis sobre condições de reparabilidade, entre outros assuntos pertinentes do setor. Aproveite e compartilhe estas informações nos grupos que participa e com outros reparadores. Vamos divulgar estas informações, fazer com que elas cheguem aos reparadores. Assim, toda a cadeia ganha conhecimento e se fortalece. Por falar em informação, nesta edição temos a segunda parte do procedimento de restabelecimento da pressão no câmbio automático AL4, utilizado pela PSA e Renault. Vale lembrar que o passo a passo completo desta reportagem está no canal TV Reparação Automotiva. A eletrônica embarcada também é destaque, o tema é sistemas de gerenciamento de energia veicular. Nosso consultor Alexandre Costa traz um artigo que fala sobre a falta de produtividade nas oficinas reparadoras de automóveis. Conhecimento técnico é importante, mas administrar a empresa de forma correta é primordial. Ainda temos o Perfil Técnico do Jeep Renegade com motor diesel e as principais novidades em produtos e serviços do mercado. Informações relevantes para ajudar o setor a evoluir. Boa leitura, e até o próximo mês.

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18. CAPA/ RESTABELECIMENTO DA PRESSÃO Os procedimentos de instalação dos discos de E1 e E2, reparo da tampa e montagem no câmbio AL4 24. PERFIL TÉCNICO / JEEP RENEGADE Com motor diesel, o SUV de tração 4x4 exige cuidados ao reparar 26. ELÉTRICA / GERENCIAMENTO DE ENERGIA Os automóveis modernos ligam e desligam acessórios automaticamente

Rua Acarapé, 245, Chácara Inglesa CEP: 04139-090, São Paulo/SP Atendimento ao Leitor: tel. 11 5677-7773 contato@ibreditora.com.br

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30. POR DENTRO DA REPOSIÇÃO As notícias e novidades da reparação de automóveis

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ARTIGO / OFICINA MAIS LUCRATIVA

A FÓRMULA DA SUPERAÇÃO por KARINE QUINJALMO, mãe do Enzo, mentora de soluções em sistemas para a reparação automotiva, especialista em processos e custos, mentora e consultora empresarial e diretora da Oficina Mais Sistemas de Gestão. www.oficinamais.com.br

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lá, pessoal! Tudo bem com vocês? Para quem me acompanha aqui, sabe que eu escrevo sobre o meu dia a dia. Tudo o que acontece comigo, com nossos clientes e com as mais diversas pessoas do segmento automotivo que me inspiram a traduzir em palavras e compartilhá-las aqui com vocês. Estamos no mês de comemoração ao dia internacional da mulher. No ano passado escrevi sobre como se destacavam as empresas onde as mulheres estavam envolvidas no negócio. E nesta edição, fiz muita reflexão e confesso que não foi fácil escrever as próximas palavras... Se no ano passado, eu registrei que se destacavam, este ano eu afirmo: só sobreviverão aquelas que têm a análise e a visão crítica de uma mulher. Não sou da ala feminista. Nasci dentro de uma oficina, desde cedo tive que “ajudar” na empresa familiar. E todas as atividades eram trabalho que tinha que ser feito, independente de capacidade ou habilidade de homem ou mulher. E tudo bem! Mas tenho contato direto com vários elos da cadeia e cheguei a uma conclusão: enquanto os homens estão chorando, as mulheres estão buscando os vários caminhos para vender lenços. E talvez isto tenha uma explicação. Nossos antepassados como povo nômade, o papel do homem era o de caçar e pescar. Quando esgotava todo o recurso daquela localidade, ele explorava uma nova região e lá se instava, construindo uma nova tenda. E assim, todo o ciclo se reiniciava. Trazendo para o nosso momento coronacrise, olhamos para outras “terras”, 360 graus,

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e a todos os lados está igual a nossa, devastada. E então concluímos: não tenho o que fazer, está tudo assim mesmo! O papel da mulher, era coletar, armazenar, conservar, preparar os alimentos, cuidar das crianças e de tudo que estava acontecendo ali onde estavam instalados. Portanto, olhar para os recursos disponíveis e pensar como utilizá-los da melhor forma, é uma habilidade herdada entre nós. E é aí que estou percebendo a principal diferença. As mulheres envolvidas direta ou indiretamente no segmento, estão buscando meios de sobrevivência, de alternativas, de novas possibilidades, com o que a empresa tem, no meio que ela está inserida. São esposas, noivas, do lar, mães, irmãs, filhas que estão deixando de ter o papel de coadjuvante e estão questionando sobre os meios de sobrevivência, meios de superação, levando e trazendo informações de como “vencer” este momento tão dramático da nossa história. Reclamar, ignorar, esperar acontecer, ou alguém resolver pela gente, não irão minimizar os impactos. Muitos CNPJS não sairão “vivos”. Viveremos também muitos recomeços e tantas outras novas histórias. Mas o que é certo é que só sobreviverão os “gladiadores”. Seja homem ou mulher. E se você me permitir, sugiro a fala: homem + mulher = superação. Não por ser um mês alusivo a nós, mas porque eu acredito que estamos entrando em novos tempos, em um novo ciclo da história da humanidade e da economia. Esta será a fórmula da superação. Pense nisto! Esta é minha dica para a sua oficina ainda mais lucrativa!



ARTIGO / DICAS PRA NÃO ERRAR

Segunda dica

COMO BLINDAR SUA OFICINA PARA TEMPOS DE CRISE por RODIMAR MARCHIORI Diretor da Marchiori Consultoria

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lá pessoal, na edição passada iniciamos a nova Série de Dicas: Como blindar sua oficina para tempos de crise. A primeira dica foi conhecer e separar o valor de rescisões trabalhistas da sua equipe, depositando o valor em uma aplicação financeira. Esta ação talvez neste momento pareça não fazer sentido, deixar um dinheiro parado com baixo rendimento, onde poderia ser aplicado em compra de equipamentos e peças para revenda, são argumentos coerentes, mas acredite esse é o primeiro passo para melhorar a cultura da sua empresa. Em mais de 16 anos de consultoria conheci várias empresas que precisavam demitir funcionários para melhorar os resultados e atitudes da equipe (o famoso laranja podre), mas não faziam pois, o impacto da rescisão no fluxo de caixa era muito grande, e também tinham receio em pagar multa indenizatória tão grande, restando então o fardo de “aturar”, “engolir sapos”, e perder a autoridade perante os demais membros da equipe. O sentimento de impotência diante desses casos é muito grande e devasta a autoestima e motivação do empresário, que se torna refém da situação por consequência da falta de planejamento financeiro. Se as pessoas que trabalham com você percebem que você está impedido de demiti-las, ficando apenas nas advertências verbais e escritas infinitamente, poderão fazer a leitura equivocada que tudo podem e as regras, procedimentos e respeito a hierarquia não são prioridade na empresa. A segunda dica é você conhecer o custo mensal da sua empresa. Muitos empresários conhecem de forma superficial, pelo fato de fazerem os pagamentos das

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contas ou por visualizar na ferramenta fluxo de caixa o total de pagamento mensal, mas aqui preciso que você aprofunde a análise, entenda realmente o que o que são os custos e as despesas fixas do seu negócio, avalie os valores se é possível baixar ou se existe previsão de aumentar devido a ajustes na estratégia da empresa. Neste momento talvez você encontrará algumas dificuldades, como por exemplo definir o valor do Pró-labore, que é o salário do empresário, chega o momento de você separar o que são as contas da pessoa física (sua seu CPF), das contas da pessoa jurídica (sua empresa CNPJ). É muito comum encontrar pagamento de conta da pessoa física sendo realizada no caixa da empresa. Acredite isso é um grande problema, pois o empresário muitas vezes não sabe quanto retira mensalmente (o seu salário), e quando faz a conta fica assustado, pois aumentou os gastos pessoais sem planejamento, as contas foram aumentando e agora o padrão de vida é mais alto, e claro baixar o padrão de vida é sempre um desafio. Após análise dos números, você terá a definição de qual será o custo mensal do seu negócio, agora multiplique por 3, e você terá uma sugestão de caixa de segurança, que você poderá investir em aplicações com rápida liquidez. Esse valor servirá para lhe dar segurança e poder, segurança para enfrentar baixas de fluxo de caixa e poder para ajustar a estratégia da sua empresa em momentos extremos sem prejudicar seu patrimônio pessoa física. Quer aprender a avaliar o custo da sua empresa, vá até o Facebook Rodimar Marchiori e lá você encontrará algumas dicas de treinamentos online, onde ensino passo-a-passo como fazer.


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GESTÃO DE OFICINAS / PRODUTIVIDADE por ALEXANDRE COSTA, consultor sênior especializado em inovação para o setor automotivo

PRODUTIVIDADE NAS OFICINAS Um olhar aprofundado sobre o maior vilão para o crescimento das oficinas reparadoras, a baixa produtividade

“Mas, tão certo quanto o erro de ser barco a motor e insistir em usar os remos”. Foi com essa frase, de um trecho da música Daniel na cova dos leões, escrita por Renato Russo que iniciei um seminário para 120 empresários em Recife (PE) sobre produtividade, em outubro de 2015. A frase, guardada a sua licença poética, nos faz refletir sobre a dura realidade das oficinas reparadoras de automóveis em nosso País, que insistem em não explorar todo o potencial que o seu negócio possui. Passados pouco mais de cinco anos, desde a apresentação, é triste dizer que o cenário geral pouco mudou, apesar de muitos empresários presentes no evento serem impactados com os conceitos compartilhados. Posso dizer que de uma forma geral, 08 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

até piorou, visto que a crise causada pela pandemia expôs as fraquezas das empresas, e a maior delas, sem dúvidas é a baixa produtividade. Nessa matéria exclusiva para a Revista Reparação Automotiva vou expor um olhar profundo como consultor especializado no setor automotivo sobre pontos críticos relacionados a produtividade, ou a falta dela. O EMPRESÁRIO ACREDITA QUE OFICINA É COMÉRCIO, QUANDO NA VERDADE É PROCESSO PRODUTIVO Esse é o principal ponto a ser revisto. Na mente do empresário como a comercialização de peças está vinculada a atividade de reparação automotiva muitos entendem que uma oficina é um comércio, quando na verdade trata-se de um processo produtivo. Essa fundamentação ad-

vém da própria natureza da operação de uma oficina mecânica que é formada por etapas de trabalho bem definidas, consecutivas e correlatas, onde há aplicação direta de uma mão de obra especializada. Esmiuçando um pouco mais esse conceito passamos a entender que quanto mais qualificada é essa mão de obra, quanto mais recursos a empresa possuir, e quanto mais estruturados forem seus processos internos, maior será a capacidade da empresa de realizar um trabalho, e no menor tempo possível. Sendo assim, chegamos a um ponto importante nesse contexto que é a percepção de que o principal valor de uma oficina reparadora de automóveis não reside no reparo do veículo em si, mas na sua capacidade de otimizar as horas



GESTÃO DE OFICINAS / PRODUTIVIDADE para realizar essa atividade da melhor maneira possível. Quando não se tem esse correto entendimento a respeito do conceito de produtividade costumam ocorrer distorções que prejudicam o desenvolvimento sustentado do negócio. Essa cortina de fumaça que se forma diante do empresário o impede de enxergar a empresa da forma como deveria, o que se traduz no final das contas em baixo nível de aproveitamento da operação. E, justamente a ineficiência geral do negócio parte da falta de consciência do próprio dono da empresa a respeito do conceito de produção e produtividade, do mau uso ou até total falta de uso de ferramentas de gestão, e da não implementar rotinas, que muitas vezes sequer são compartilhadas com os colaboradores que fazem aquilo que entendem como certo, quando na verdade deveria fazer aquilo que a empresa precisa que seja feito. Nesse cenário aqui desenhado, elenquei no quadro acima os principais fatores que caracterizam uma gestão voltada a visão do comércio, algo que faz parte da grande realidade das empresas reparadoras nacionais,, comparando a visão sob a ótica da produtividade, que apesar de parecer apenas conceitual é puramente factível de ser implementada. EM MÉDIA AS OFICINAS PRODUZEM 50% MENOS DO QUE PODERIA PRODUZIR Uma oficina reparadora de automóveis é, em sua concepção, um negócio que converte horas de trabalho em receita. Portanto o indicador mais importante para mensurar o desempenho de sua oficina é o valor total de mão de obra vendido pela empresa no período. 10 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

VISÃO DE COMÉRCIO

VISÃO DA PRODUTIVIDADE

Foco na venda de peças e nas margens de lucro.

Foco no aproveitamento das horas de trabalho

Valor do serviço se torna apenas um complemento do orçamento, arredondando a conta para o cliente.

Valor do serviço base é pré-definido considerando os recursos que a empresa possui, sendo utilizado um múltiplo que considera o tempo de execução do trabalho.

Utilização de métricas financeiras para medir o resultado do negócio como faturamento e ticket médio.

Métricas e indicadores dedicados que mensuram o aproveitamento do tempo e o desempenho individual e coletivo.

Quanto mais carros na oficina, maiores são as vendas.

A quantidade de carros é adequada a capacidade de atendimento diário da empresa.

Funcionário é comissionado pela venda de peças e de serviços

Colaborador é bonificado pela sua produtividade. Quem produz mais, ganha mais.

O reparador é visto apenas como um técnico que tem a função de reparar os veículos e oportunizar venda de peças.

O reparador assume a função de produtivo onde cumpre os processos de forma a garantir a máxima eficiência na realização de cada trabalho.

Essa métrica está diretamente ligada a quantidade de produtivos e o número de horas trabalhadas. Porém, o que mais importa nesse caso não é o a quantidade de reparadores trabalhando, mas sim quantas horas efetivamente foram convertidas em receita para a empresa. Quando analisamos a fundo os números de vendas de serviços em uma oficina fica muito claro que há uma grande ineficiência nesse processo de conversão de horas em dinheiro, seja por parte do próprio reparador, que não entrega a quantidade de horas trabalhadas por dia, seja pelo gestor da empresa que não valoriza corretamente o serviço. Quando somamos esses dois fatores, baixa entrega de horas trabalhadas e valores cobrados abaixo do ideal têm uma receita total que fica bem aquém do que a empresa poderia gerar. Em média, pelo nosso acompanhamento de oficinas atendidas, o valor vendido de serviço no mês é pelo menos 50% menos do que a empresa poderia produzir.

Com o objetivo de entender melhor essa realidade elencamos os principais fatores, tanto da parte do empresário, quanto do produtivo que tem influência direta sobre os baixos resultados apresentados. POR PARTE DO EMPRESÁRIO: - Falta de conhecimento sobre precificação de serviços, cobrando um valor de serviços em desacordo com o nível de trabalho realizado; - Falta de visão a respeito do conceito de conversão de horas em receita; - Não cobrança de mão de obra em alguns serviços básicos, diluindo a média de valor de hora vendida para um patamar mais baixo; - Falta de política comercial que concede descontos excessivos, principalmente em mão de obra. POR PARTE DO PRODUTIVO: Apresenta uma obsolescência elevada de horas, causado pelo mal aproveitamento do tempo. Em muitos casos a quantidade de horas efetivamente trabalhadas fica abaixo de 6 horas por dia;



GESTÃO DE OFICINAS / PRODUTIVIDADE Falta de entendimento dos conceitos de produtividade colocando-o à margem do resultado da empresa, causada pela falta de consciência de sua importância para o processo como um todo; Entendimento de que sua atribuição é tão somente a de consertar os veículos. Fica muito claro, portanto, diante do que foi aqui abordado, que o não entendimento dos fundamentos de produtividade para as oficinas faz com que os resultados apresentados pela maioria dessas empresas estejam muito abaixo do potencial que elas possuem. O entendimento que tiramos a respeito disso tudo é que ter uma visão

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puramente comercial não é um fator impeditivo ao crescimento do negócio, visto que há muitas empresas que cresceram sem sequer tomar parte dos fundamentos básicos de produtividade. Mas, que se tivesse

adotado tais conceitos teriam conseguido obter os mesmos resultados financeiros, ou até melhores, com menor desprendimento de energia e em um período de tempo muito mais curto. Pense nisso.


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ESPECIAL / DIA INTERNACIONAL DA MULHER Por: Edison Ragassi / Fotos: Divulgação

AS MULHERES AVANÇAM NO SETOR DE AUTOMÓVEIS

A participação feminina confunde-se com a história da evolução do automóvel. Nos dias de hoje elas deixaram a recepção, o escritório e estão no chão da oficina

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o dia 08 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. A data anual surgiu por causa de uma manifestação do Partido Socialista da América, organizada em 20 de fevereiro de 1909, em Nova York, reivindicando uma jornada de manifestação pela igualdade de direitos civis e em favor do voto feminino. A participação das mulheres no setor produtivo, inclusive no automotivo é fundamental. Eles marcaram sua trajetória na evolução dos automóveis como conhecemos hoje. O engenheiro Carl Benz, inventou o automóvel com motor a explosão em 1886, mas foi sua mulher, Bertha Ringer Benz que o testou. Escondida do marido, ela realizou uma viagem de mais de 100 km com o veículo para pedir recursos aos familiares, os quais foram utilizados no desenvolvimento do projeto. Como 14 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

o veículo não tinha freio, ela adaptou tiras de couro para este fim. A linha de combustível, no caso um produto de limpeza a base de benzina, foi desentupida com um alfinete de chapéu. Estes e outros problemas enfrentados no trajeto foram relatados ao inventor que os corrigiu e aprimorou o modelo. O tempo passou os automóveis evoluíram, modernizaram-se, e neste caminho várias mulheres contribuíram para esta melhora. Em 1903, por exemplo, Mary Anderson foi a responsável por desenvolver o primeiro limpador de para-brisa. A ideia surgiu quando ela viajava em um bonde por Nova York. Nevava muito e ela percebeu que deveria existir um equipamento para limpar a janela dianteira do veículo e facilitar a visão. Nos dias atuais, as mulheres estão em cargos executivos, na engenharia das industrias fabricantes de autopeças

e de automóveis, mas também estão nas oficinas reparadoras. Fundada em 2011, pela empresária Sandra Nalli, com sede em Campinas (SP), a Escola do Mecânico possui unidades na Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Em 2015 apenas 16 meninas eram alunas do curso. Em 2015 aumentou para 36 matriculadas. O interesse cresceu ano a ano e fechou 2020 com 337 alunas no curso de reparação automotiva. Além das aulas práticas, este ano a Escola participou na pista de Interlagos, em São Paulo, dia 24 de janeiro, da prova Mil Milhas Chevrolet Absoluta. Entre os competidores uma única equipe feminina: 3 Girls, que teve entre os apoiadores a Escola do Mecânico. A equipe foi composta pelas pilotos Luciane Klai, Fernanda Aniceto,


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Renata Camargo e pela engenheira Erika Prado, a equipe correu na categoria Turismo 1.6 a bordo do Voyage 185, da MI Motors, tendo como reparadora convidada Morgana Ritiele. No final da prova de longa duração a equipe conquistou o segundo lugar da categoria. E Morgana foi contratada pela MI Motors, ou seja, uma recompensada pelo trabalho, dedicação e cuidado com a equipe. Parabéns mulher pelo seu dia e confira no portal: Reparacaoautomotiva.com.br nossa homenagem para as mulheres e os vários exemplos de mulheres empreendedoras que entraram no setor da reparação de automóveis.

Campanha nas mídias sociais da Revista Reparação Automotiva que homenageou a força das mulheres no setor automotivo


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TRANSMISSÃO / RESTABELECIMENTO DA PRESSÃO

RESTABELECIMENTO DA PRESSÃO NO CÂMBIO AUTOMÁTICO AL4 PARTE 2 Nesta segunda parte da reportagem mostramos os procedimentos de instalação dos discos de E1 e E2, o reparo da tampa e montagem no câmbio Por: Edison Ragassi / Fotos: Saulo Mazzoni

A Peugeot lançou em 2007 o Peugeot 206 com o câmbio automático. O compacto evoluiu para as versões 207 e 208, mesmo assim, continuou com a opção de transmissão automática. Até 2017, o câmbio com trocas automáticas utilizado pela PSA Peugeot Citroën foi o AL4. Ele também está presente nos veículos da Renault com a denominação DPO. Este tipo de transmissão necessita de manutenção preventiva e a corretiva, por causa dos desgastes dos componentes. O aviso de desgaste pode ser apresentado de várias formas. O Peugeot 208 desta reportagem entrou na oficina SOS dos Automáticos com as seguintes falhas: retardo (delay) na troca da primeira marcha para a segunda e um pequeno tranco na troca da segunda para a terceira marcha. Especialista em câmbio automático, Roberto Gomes Caetano, o Betão, explica que é necessário avaliar as condições de utilização do carro e a conservação das peças internas, antes de realizar qualquer tipo de reparo. Ele atua como reparador há 30 anos, participou de vários cursos,

APOIO

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treinamentos e há 8 anos comanda a empresa de reparação SOS dos Automáticos no bairro do Ipiranga (SP). Na Revista Reparação Automotiva do mês de fevereiro (149), mostramos os procedimentos de desmontagem e montagem do corpo de válvula e reparo e montagem do eixo de entrada. Para completar o processo, destacamos nesta edição a instalação dos discos de E1 e E2, reparo da tampa e montagem no câmbio.

42. Instalar a placa de reação, o lado reto para cima, pois é o lado da trava, e o côncavo para baixo, que é o lado do disco. Atenção! Não montar invertido

NSTALAÇÃO DOS DISCOS DE E2 São duas sequencias de discos diferentes. Um disco com dente externo e outro com dentes internos. Começar o processo de montagem com o disco de dentes externos, o qual tem a marca do pistão. 41. Instalar primeiro o disco de E2 com os dentes externos. Em seguida o disco interno. Seguir esta sequencia até todos estarem instalados, no total são 14 peças

43. Colocar a trava com cuidado. O ponto fraco de uma trava é a abertura, por isso, ela deve ser posicionada na aba fechada. O encaixe é feito com a mão e o acerto com a chave de fenda



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TRANSMISSÃO / RESTABELECIMENTO DA PRESSÃO

Obs: Caso o pacote de multi discos tenha passado por aquecimento a trava pode sofrer desgastes. Nesta situação é necessário substituir por uma nova original.

47. Instalar os três segmentos novos. O recomendado é utilizar peças originais. Primeiro aplicar o segmento de maior tamanho. Na sequencia o outro de maior tamanho e por último, o segmento de vedação de tamanho menor

51. Com a ferramenta de ar comprimido, aplicar pressão e verificar se os pistões E1 e E2 se movem corretamente

44. Aplicar vaselina e instalar o rolamento com a aba para baixo

48. Colocar a arruela

45. Verificar as buchas. Com elas em conformidade, montar a engrenagem solar. Gire até encaixar nos discos

REPARO DA TAMPA

49. Colocar o rolamento com o lado escuro para cima

46 Com uma pinça ou chave de fenda fina, retirar os três segmentos de vedação

50. Testar o reparo no eixo dos pistões E1 e E2. Encaixar na tampa e certificar-se que ele gira sem interrupções

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Obs: Pode haver vazamento de ar, o que é normal. O importante é o conjunto de pistões moverem-se


MONTAGEM NO CÂMBIO 52 Após posicionar o corpo de válvulas no câmbio, instalar o chicote maior o qual é o de pressão e o menor, o controlador de pressão do lockup. O espaço para se movimentar é pequeno, por causa dos periféricos, sendo assim, para instalar o corpo de válvulas, utilizar um torquimetro de bicicleta. Como ele é menor que a ferramenta convencional, facilita o acesso. O torque recomendado é de 10 Nm e deve iniciar nos parafusos do meio e depois nos das pontas 53. Regular com a ferramenta de aferição de válvula manual do câmbio AL4 (DPO/AL4), a qual é especifica para este tipo de transmissão. A referência da regulagem está em três gomos, um grosso, um médio e outro fino. No gomo fino, ele deve ser regulado até o limite, onde acaba o corpo de válvula. Não há necessidade de alinhar os outros dois.

54. Limpar a tampa e instalar no local com o torquimetro com carga de 10 Nm

55. Instalar a placa de reação. Ela só encaixa em uma posição, com a aba para dentro

56. Encaixar o freio F1, traseiro. Para encaixar, colocar os dedos entre os vãos que trabalham os discos e encaixar na posição da parte serrilhada interior

57. Encaixar o eixo de entrada. Girar levemente até chegar na posição correta

58. Colocar a junta de vedação

59. Encaixar a tampa e apontar dois parafusos. Na sequencia, colocar e apertar todos os parafusos fixadores da tampa com torquimetro calibrado para 40 Nm e instalar a fiação.

Para finalizar, Betão fala que, “neste veículo (Peugeot 208) não é necessário utilizar o equipamento de diagnóstico, porém, há outros que exigem esta analise e correção de erros, mas na minha oficina eu adotei como padrão utilizar o scanner após os reparos realizados”.

Informações: S.O.S dos Automáticos Telefone: (11) 2376-6634 Transtec Telefone: 08000194111 Vialub Telefone: (11) 9999-01807 e-mail: artur@vialub.com.br

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PERFIL TÉCNICO / JEEP RENEGADE

JEEP RENEGADE DIESEL MULTIJET II

Sistema common rail Bosch, bicos injetores de fácil acesso, mas exigem conhecimento técnico para realizar a manutenção do sistema

Por: Edison Ragassi/ Fotos: Studio Reparação Automotiva Colaboraram: Stellantis do Brasil

L

ançado no Brasil em março de 2015, o Jeep Renegade, é um dos veículos de sucesso do do Grupo Stellantis. Na época que chegou ao mercado, inaugurou o complexo industrial do então Grupo FCA em Goiana (PE). O modelo trouxe de volta a produção dos veículos Jeep, uma marca guardada na memória dos brasileiros como símbolo de robustez, fora de estrada, e logo passou a figurar entre os SUVs mais comercializados no mercado nacional. São quatro versões do Jeep Renegade com motorização Flex e três com motor diesel. A Trailwalk, topo de linha é igual a mostrada neste Perfil Técnico. Ele utiliza o motor turbo diesel Multijet II. Com quatro cilindros em linha, sua cilindrada é de 1.956 cm³. Entrega potência de 170 cv a 3.750 rpm e o torque máximo de 35,7 kgfm a 1.750 rpm. O motor está acoplado ao câmbio automático ZF948TE de 9 marchas. Diretor da Doctor American Car, oficina reparadora especializada em modelos Chrysler, Jeep e RAM, localizada na Vila Maria (SP), Sandro Santos, fala sobre as condições de reparabilidade do veículo. “É importante o reparador ter o scanner apropriado e atualizado para fazer o diagnóstico de todos os sistemas eletrônicos e verificar os códigos de

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falhas. Uma vantagem que o motor diesel oferece é a facilidade de acesso aos bicos injetores, porém, é necessário conhecimento técnico e as ferramentas. O sistema common rail é da Bosch com injeção direta e alta pressão. A pressão estimada no sistema de injeção de combustível é de 1.600 bar”, comenta Sandro. O motor diesel Multijet II utiliza correia dentada. “Para realizar a troca da correia dentada e a bomba de água é necessário retirar a caixa do filtro do ar e utilizar o kit de ferramentas específicas para este fim. Outro item de fácil acesso é o sensor de oxigênio superior, não é necessário levantar o veículo no elevador para trocá-lo. Também é importante ressaltar que para realizar a manutenção em motores diesel o conhecimento técnico é fundamental, pois é um pouco diferente dos motores a gasolina e flex. A bomba injetora, por exemplo, é diferente, caríssima e um erro pode ser fatal”, alerta Sandro. Também é necessário cuidado ao trocar o filtro de ar. “Há uma trava que deve ser manuseada com cuidado. Ao lado da caixa há um sensor, por isso o trabalho deve ser feito com cuidado para não danificar estas partes”. Ainda na parte superior do motor o acesso ao reservatório do fluído de freio é fácil, o mesmo

ocorre com o reservatório do fluido de arrefecimento.


ASSISTA O VIDEO COMPLETO DESTE PERFIL TÉCNICO NO CANAL TV REPARACÃO AUTOMOTIVA

Já para substituir o filtro do óleo é necessário levantar o Jeep no elevador. Para realizar o serviço deve ser retirado o protetor de cárter. “Como se trata de um veículo para todo terreno, o protetor de cárter é feito com material rígido e pesado. É preciso que duas pessoas retirem o componente, ainda são vários os parafusos

SANDRO SANTOS Diretor da Doctor American Car, oficina reparadora especializada em modelos Chrysler, Jeep e RAM, localizada na Vila Maria (SP)

FICHA

TÉCNICA de fixação é um trabalho demorado. E outro item de difícil acesso é o resfriador, ambos exigem tempo para retirar e colocar”, alerta Sandro. O acesso ao filtro do óleo exige tempo. “O filtro do óleo do tipo ecológico está na lateral do motor, na mesma direção da roda direita, também é trabalhoso substituí-lo”. A suspensão dianteira é independente tipo McPherson, com braços oscilantes inferiores, geometria triangular e barra estabilizadora. Na traseira o sistema também é McPherson com rodas independentes, multibraço e barra estabilizadora. “É um sistema de fácil manutenção, já conhecido nas oficinas reparadoras. As bandejas dianteiras e traseiras têm os pivôs separados, com parafusos simples de retirar, as buchas também são simples. Os amortecedores e molas tanto os dianteiros como os traseiros não oferecem dificuldades. Todos estes itens são substituídos com ferramentas de uso comum na oficina. O

reparador só precisa ficar atento ao adquirir as peças, pois há várias versões do Jeep Renegade com motor diesel e flex no mercado e a calibração das suspensões são diferentes. Na parte traseira, inclusive para trocar os braços na há dificuldades.” avalia. O sistema de freio do modelo da Stellantis utiliza discos ventilados com pastilhas na dianteira e discos sólidos e pastilhas na traseira. “Na dianteira para soltar o cavalete o reparador utiliza uma chave torx, as pastilhas são retiradas com chave estrela, os flexíveis são fáceis de acessar. Já na parte traseira o freio de estacionamento é eletrônico, assim exige o scanner para abrir as pinças, antes de trocar as pastilhas”, analisa Sandro Santos. O Jeep Renegade Trailhawk Diesel tem a tração 4×4, o modelo é preparado para todo terreno. O consumo de combustível divulgado pela Stellantis é de 9,6 km/L na cidade e 11,4 km/L na estrada e o preço sugerido é de R$ 174.161.

JEEP RENEGADE

TRAILHAWK 2.0 DIESEL AT9 4×4 Motor: Multijet II 2.0L Turbo Disposição: Dianteiro transversal Número de cilindros: 4 em linha Número de válvulas: 16 Cilindrada: 1.956 cm³ Taxa de compressão: 16,5:1 Potência: 170 cv a 3.750 rpm Torque: 35,7 a 1.750 rpm Alimentação: Injeção direta Câmbio: ZF 948TE Automático, 9 marchas Tração: 4WD Direção: Eletro assistida

SUSPENSÃO

Dianteira: Independente McPherson Traseira: Independente McPherson multibraço Tração: 4×4 Direção: Eletro assistida

FREIOS

Dianteiro: Disco ventilado Traseiro: Disco sólido Pneus: 215/60 R17 Rodas: Liga leve 17”

PESO DO VEÍCULO

Em ordem de marcha: 1.674 kg Capacidade de carga: 400 kg

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ELÉTRICA / GERENCIAMENTO DE ENERGIA VEICULAR

por Leandro Marco | fotos Divulgação

SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE ENERGIA VEICULAR

O

lá amigo reparador automotivo de todo Brasil! Nesta edição vamos tratar de um assunto que traz algumas dificuldades e dúvidas nas oficinas reparadoras independntes. Gerenciamento de energia veicular!

decisão, ou seja desliga ou deixa ligado.

Anos atrás a única fonte de controle de energia no veículo era o alternador, que tinha a função de recargar a bateria conforme a energia era consumida.

Pois bem, o sistema Autônomo, mais comum e já conhecido das oficinas, foi aplicado na linha francesa PSA, quando o MODO ECO, aparecia no display, indicando modo de economia de energia.

Nos automóveis atuais, a situação mudou. Agora o veículo tem um sistema que conforme a demanda de consumo, ele desliga certos acessórios por Autonomação. Isto mesmo você não leu errado, vamos entender: AUTONOMAÇÃO - é um sistema programado para que leia os parâmetros, interprete e tome uma 26 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

AUTOMAÇÃO – o sistema é programado para ligar ou desligar ao receber um comando, exemplo o controle remoto do alarme.

Mas hoje vai além, pois os carros tem um módulo de gerenciamento de energia, você troca a bateria e tem que apresentar para o veículo que a bateria foi trocada, exemplo: BMW, MB, GM, JEEP, FIAT, VOLVO, JAGUAR, LAND ROVER.

Estas unidades irão controlar os acessórios que serão instalados no veículo, monitorando sua corrente elétrica (consumo de energia). Temos também um sensor de bateria:


Instalado na bateria, este sensor irá informar a necessidade de recarga e também se o consumo estará compromete uma nova partida no veículo. Tenha muita atenção a estes itens, pois são peças de substituição de alto custo e não permitem serem isolados, ou seja, cancelados. VAMOS A SITUAÇÕES QUE ESTÃO DEIXANDO MUITAS OFICINAS PERDIDAS! Desde sua chegada ao mercado, o Jeep Renegade, traz certos desconfortos aos proprietários, que optam por um carro estilo Off Road de menor custo, e com isto a procura por acessórios, o mais comum é a instalação de kit multimídia e câmera de ré. Este kit tem ocasionado anomalia ao sistema de Airbag.

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2º - Conferimos a instalação do acessório, 3º - Verificamos a condição de reprogramação do sistema de airbag, pois o mesmo acusa falha de montagem do sistema. RESULTADO:

cote elétrico, mantendo a originalidade.

QUAL O REAL PROBLEMA? O problema está na falta de documentação técnica e conhecimento técnico por parte daqueles que irão instalar o acessório! PROCEDIMENTO CORRETO: 1º- Verificar o diagrama elétrico do veículo, 2º - Identificar a corrente elétrica do acessório a ser instalado, 3º- Não realizar cortes ou emendas no chicote original do veículo.

Tudo estava instalado corretamente, mas porque causou a falha?

Tensão de bateria ok, e sensor de bateria operante.

VAMOS AO DIAGRAMA: É preciso identificar qual o modelo de veículo você está trabalhando, pois para muitos o carro é o mesmo, mas conforme suas configurações, ele possui controlador ou não para devidos acessórios. O Jeep tem sistema de áudio com:

CASO REAL Recebemos um Jeep Renegade 2020, com luz de airbag acesa. O cliente relatou que após instalar a multimidia em uma loja de acessórios o veículo passou a apresentar a falha.

Retiramos a multimídia e conferimos suas características técnicas e de instalação.

DIAGNÓSTICO 1º- Conferimos com scanner quais anomalias indicavam o motivo da luz acesa.

Conferimos que o sistema instalado possuía o chicote plug and play, onde é só ligar, não sendo necessário realizar cortes no chiREPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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Ouça o Podcast da Revista Reparação Automotiva no Spotify Já na configuração VP4, VP2 e B7, eles são ligados ao módulo de controle de energia. O defeito ocorre devido a instalação de uma multimídia não original de baixa qualidade, geralmente de baixo custo financeiro, e a mesma vem com a configuração de rádio em seu plug, porém sua corrente elétrica é mais elevada que um simples rádio. RESUMINDO Não instale acessórios em veículos sem ter o domínio técnico e informação técnica sobre o mesmo.

Na configuração básica com rádio, ele não tem ligação ao modulo de controle de energia.

LIVES REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

CONECTANDO REPARADORES E FABRICANTES As lives da Revista Reparação Automotiva tem como objetivo estreitar os laços entre fabricantes e reparadores para disseminar informação e conhecimento técnico Com um público altamente qualificado, as lives indentificam necessidades e oportunidades de cada região. Os fabricantes apresentam seus produtos e serviços, divulgam vídeos em formato de trailer e tem interação com líderes de oficinas em “real time”. Mediação dos temas pelo consultor da Revista Reparação Automotiva

94 MIL SEGUIDORES

30 MIL INSCRITOS

Todas as Lives são adaptadas para o formato podcast, disponibilizadas em todas plataformas

FABRICANTES QUE APOIARAM A ÚLTIMA SÉRIE DE LIVES



por Redação | fotos Divulgação

CAIXAS DE TRANSFERÊNCIA BORGWARNER PARA MODELOS NISSAN A BorgWarner passa a fornecer as caixas de transferência do tipo part-time para a Nissan. Elas serão utilizadas na produção da picape Navara e modelos SUV Paladin. Este negócio marca a primeira vez que a empresa fornece o equipamento de transferência para a montadora japonesa. A caixa de transferência shift-on-the-fly de duas velocidades apresenta controles selecionáveis pelo motorista com motor elétrico para mudanças entre os diferentes modos de direção.

PROJETO DE SAÚDE COM INVESTIMENTO DE 5,5 MILHÕES DE EUROS A Mercedes-Benz do Brasil anunciou a cooperação com o governo alemão para ampliar o projeto de unidades móveis de saúde. Após uma fase piloto, a contribuição aumentará para 4,5 milhões de euros. Ela contribui com o fornecimento de caminhões para mobilidade das unidades, motoristas e recursos internos para administração do projeto, o que totaliza cerca de 1 milhão de euros em força de trabalho (não monetário). Os parceiros do projeto e cinco ONGs, como a Sociedade Beneficente Albert Einstein, o CIES Global, a SAS Brasil, a Renovatio e o Instituto Luz para Vida, eles investem sua expertise e jornada de trabalho para fazer o projeto funcionar.

STELLANTIS INAUGURA LINHA DE MOTORES TURBO O Grupo Stellantis, fusão da FCA e PSA, inaugurou em Betim (MG) a unidade produtiva dos motores globais GSE Turbo, assim, o Polo industrial mineiro torna-se o maior centro de produção de powertrain da América Latina São duas versões a serem produzidas o T3 (1.0L) e T4 (1.3L). A primeira fase da implantação exigiu investimentos de R$ 400 milhões e mais R$ 100 milhões serão aplicados ainda este ano para instalar mais uma linha de produção.

LUCRO RECORDE

A Fras-le encerrou o ano de 2020 com receita líquida consolidada de R$ 1,7 bilhão. Isso representa o melhor resultado dos últimos dez anos da companhia. O desempenho positivo, que registrou aumento de 22% em relação ao ano de 2019, foi impulsionado, principalmente, pela performance positiva das aquisições e por mudanças e ajustes nos negócios realizados pela empresa nos últimos três anos. A receita bruta total foi de R$ 2,4 bilhões, aumento de 18,1% em comparação ao ano anterior. Já o lucro líquido somou R$ 182 milhões em 2020, avanço de 454,9%.

POLÍTICA ESTADUAL PARA

VEÍCULOS HÍBRIDOS E ELÉTRICOS A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou um projeto de lei para o Governo de São Paulo promover uma política estadual para incentivar o uso de veículos eletrificados. A PL 1256/2019 , de autoria do deputado estadual Emidio de Souza (PT), pretende zerar a tributação do IPVA de carros elétricos e reduzir pela metade o imposto sobre carros híbridos pelos próximos cinco anos. O projeto prevê também abertura de linha de crédito prioritária para incentivar a produção de veículos eletrificados. Até 2025, 10% da frota veicular da Polícia Militar, Polícia Civil e Detran deverá dispor de propulsão elétrica; e 5% no transporte coletivo.


por Redação | fotos Divulgação

CERTIFICAÇÃO IQA PARA REPARADORES O IQA (Instituto da Qualidade Automotiva) lança a Certificação IQA de Competência Profissional. O programa tem foco no aftermarket automotivo com objetivo de reconhecer aptidões por meio da avaliação de conhecimentos e habilidades dos reparadores de oficinas independentes e concessionários. De forma voluntária, o certificado pode ser obtido por qualquer reparador automotivo, independente de diploma ou formação acadêmica específica. A avaliação é realizada online e dependendo do resultado o profissional é classificado em três categorias: básico, intermediário e avançado. O custo médio da certificação é de R$ 150,00.

COMANDO DE VÁLVULAS PARA

RENAULT CLIO, SANDERO E LOGAN A Aplic Resolit lança o comando de válvulas para os motores dos veículos Renault Logan 1.0 16V 2013 a 2016, Sandero1.016V2013 a 2016, Clio1.0 16V D4D 754 FLEX e Clio16V 2013 a 2016. Com mais esse produto, a empresa confirma seu compromisso de apresentar novidades e soluções para o dia a dia de reparadores e balconistas de autopeças, com a mesma dedicação, qualidade e inovação de quem fabrica peças para a linha motor desde 1963.

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AMPRI FAZ ANIVERSÁRIO A indústria especializada na fabricação de autopeças automotivas do sistema de direção é 100% brasileira, completa 23 anos de atividades. A Ampri está instalada, desde a sua fundação na cidade de Guarulhos (SP). Possui uma área industrial de 10.000 m² em suas três unidades, divididas entre fábrica, centro de distribuição e forjaria. Atende todo o mercado nacional e exporta seus produtos para mais de 17 países espalhados pelo mundo.

BANDEJAS DE SUSPENSÃO COM PIVÔS A Cofap expande seu portfólio dedicado a sistemas de suspensão com o lançamento de bandejas com pivôs. Assim, a marca passa a disponibilizar o componente em duas configurações, com e sem pivô. O lançamento contempla 19 novos códigos para veículos: Citroën, Fiat, Honda, Peugeot e Volkswagen. Ao todo, a linha de bandejas de suspensão da empresa, com e sem pivô, possui cerca de 300 códigos, com cobertura de 90% da frota circulante no país, já que alguns códigos possuem diversas aplicações.

ARMÁRIO VERTICAL PARA FERRAMENTAS A Tramontina PRO lança o Armário Vertical System para ferramentas. Ele tem quatro gaveteiros com sistema vertical de organização. A estrutura é robusta com paredes reforçadas e o sistema modular para as gavetas permite a configuração da parte interna com painéis perfurados, caixas tipo BIN e gavetas metálicas. Segundo a fabricante o armário suporta até 3 toneladas de carga distribuída quando configurado com 5 gavetas e multiplica a área de armazenamento em até 5 vezes, isso ao comparar com um armário convencional.

TECFIL AMPLIA PARCERIAS

FLEXÍVEIS DE FREIO TRW A ZF Aftermarket ampliou o portfólio da linha TRW no mercado de reposição. Ela inclui novos flexíveis de freio para 11 fabricantes de veículos da linha leve. O produto está disponível para aplicação nos freios dianteiros e traseiros de diversos modelos e versões das montadoras Citroën, Fiat, Ford, General Motors, Hyundai, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Peugeot, Renault, Toyota e Troller.

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A Tecfil firmou novas parcerias com as redes de varejo das marcas Campneus, Continental Pneus e JetOil (postos Ipiranga). Também renovou com as redes Lubrax+, Redes de Distribuidores Ipiranga e Rede de Distribuidores Texaco. As parcerias contemplam a disponibilidade do portfólio completo de filtros para as linhas leve e pesada, em mais de quatro mil pontos de venda em todo o Brasil. Os revendedores terão acesso aos produtos por meio da rede de distribuidores autorizados da Tecfil.


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ÔNIBUS URBANO PARA 100 PASSAGEIROS A Mercedes-Benz ampliou o seu portfólio de ônibus e lança o Super Padron O 500 R 1830. Este é o maior chassi da categoria 4x2 urbano do mercado brasileiro, ele foi desenvolvido para carrocerias de até 14 metros de comprimento e PBT de 19.600 kg. O novo ônibus é especialmente indicado para sistemas de transporte coletivo urbano que utilizam linhas segregadas, corredores e faixas exclusivas, como, por exemplo, as capitais estaduais Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Curitiba, além de outras grandes cidades. O motor de 310 cv está na parte traseira, ele trabalha com um câmbio automático ZF Ecolife AP1200 de série, com retarder integrado e auxílio de partida em rampa.

CNH INDUSTRIAL AMPLIA PRESENÇA NAS REDES SOCIAIS DA LINHA NEXPRO Com objetivo de ampliar sua presença digital e gerar novas oportunidades de interação junto aos clientes, a marca NEXPRO criou o Blog Peças NEXPRO, com posts e dicas sobre peças e suas aplicações, além da presença nas mídias sociais como Facebook, Instagram e Youtube através do perfil @nexpropecas. Lançada em 2016, a linha de peças de reposição vem se consolidando com um crescente portfólio de itens de giro para atender as máquinas agrícolas Case IH e New Holland Agriculture; os equipamentos de construção CASE e New Holland Construction; os veículos IVECO e os motores FPT Industrial, todas elas marcas da CNH Industrial. Com esta ampliação dos canais de relacionamento, o Grupo passa a disponibilizar, periodicamente, conteúdos qualificados, informações e dicas sobre tudo o que envolve o universo de peças de reposição para os veículos pesados e as máquinas agrícolas e de construção, além de motores.

DAF LANÇA NOVA LINHA CF E MOTOR PACCAR MX11 A DF Caminhões renovou e ampliou a família CF de caminhões. A nova linha é composta por versões rodoviária 4x2 e 6x2, rígido 8x2, e off road 6x4. O desenho foi totalmente renovado, assim como o conjunto mecânico, que conta com o novo motor PACCAR MX11, de 410 cv, e transmissão automatizada ZF TraXon de 12 marchas. A linha fora de estrada, destinada ao agronegócio, conta com o motor PACCAR MX13, o mesmo que integra a recém-lançada linha XF. Segundo a fabricante, o modelo agrega mais tecnologia e conforto, além de baixo consumo de combustível. O novo motor, em testes realizados pela companhia, apresentou consumo até 15% menor do que a versão anterior, que era utilizada em outros modelos da linha CF.

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