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EDIÇÃO 155 | Agosto de 2021
VERSÃO IMPRESSA E
DIGITAL
TROCA DOS SENSORES DE COMBUSTÍVEL DO MITSUBISHI PAJERO TR4 2.0 FLEX Para realizar a substituição dos dois módulos é necessário retirar o tanque
TENSOR DA CORREIA SINCRONIZADORA, TROCA OU NÃO TROCA?
GESTÃO FINANCEIRA
O controle de fluxo de caixa é primordial para administrar bem
TRANSMISSÃO
Conheça o câmbio automático 10 marchas da Ford Motor Company
LUCRATIVIDADE
Os 5 passos para identificar lucro ou prejuízo na oficina
OFICINA PRODUTIVA
As decisões diárias tomadas de maneira correta evitam transtornos
E MAIS: DESEMPENHO DO MERCADO DE AFTERMARKET/ POR DENTRO DA REPOSIÇÃO
Edição 155 | Agosto 2021 Consultores de Gestão | Dicas Técnicas | Notícias de Mercado | Reparação Pesados | Motos
Editorial Editada pela IBR Editora e Marketing Digital, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor. Tiragem 30 mil exemplares. Enviada para 60 mil e-mails cadastrados. Fale com o profissional que decide a compra. Anuncie! comercial@ibreditora.com.br Diretoria Flavio Guerra guerra@ibreditora.com.br
Onda positiva para a reparação de automóveis Equipe Revista Reparação Automotiva
Carlos Oliveira carlos@zmix.com.br
SUMÁRIO
Consultor de Negócios Jeison Lima jeison@zmix.com.br
06. ARTIGO RODIMAR Sua oficina gera lucro ou prejuízo?
Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br
08. ARTIGO KARINE Como identificar a lucratividade na oficina?
Impressão Gráfica Oceano Auditorias de tiragem, distribuição e circulação
Acesse a Banca on-line Anatec e leia a revista Reparação Automotiva, única mídia do mercado de reparação filiada à Anatec e Mídia Dados.
Apoios e Parceiras
10. ARTIGO ALEXANDRE As decisões devem ser tomadas com responsabilidade! 12. MERCADO As tendências do mercado de reposição em 2021 14. CAPA Procedimento completo para a troca dos sensores de combustível no Mitsubishi Pajero TR4 Flex 20. TRANSMISSÃO Conheça como é a construção do câmbio automático de 10 marchas da Ford Company 24. ELÉTRICA Tensor da correia dentada, trocar ou não trocar? 28. LANÇAMENTOS Novos motores turbo chegam ao mercado
Rua Acarapé, 245, Chácara Inglesa CEP: 04139-090, São Paulo/SP Atendimento ao Leitor: tel. 11 5677-7773 | contato@ibreditora.com.br
04 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Parte deste resultado pode ser creditado ao momento tenso que passa a produção de automóveis novos, já que várias montadoras pararam as linhas produtivas por falta de componentes, principalmente os eletrônicos. Sendo assim, o setor de vendas de veículos usados e seminovos está aquecido, pois quem tem a necessidade de trocar o automóvel e não pode ficar na fila esperando o novo, busca outras alternativas.
Em conversas informais com os reparadores integrantes dos vários grupos espalhados pelo Brasil, o sentimento é de que os negócios fluem de maneira positiva.
Design Gráfico Marcos Bravo criacao1@ibreditora.com.br
Comercial Fernanda Bononi comercial1@ibreditora.com.br
egundo as análises e levantamentos feitos pelo Geoafter, o segmento da reposição de peças no setor automotivo brasileiro movimentou no primeiro semestre de 2021, algo em torno de US$ 2,5 bilhões.
Para o setor da reparação de automóveis, este aquecimento das vendas dos usados e seminovos é um importante gerador de recursos.
Editor Responsável Edison Ragassi (MTB 38.204) redacao@ibreditora.com.br
Edição de Vídeo Victória Ragassi
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28. POR DENTRO DA REPOSIÇÃO Produtos, serviços, lançamentos e as novidades do segmento de reposição automotiva
Por isso esta onda de otimismo deve ser aproveitada ao máximo, assim, nós da Revista Reparação Automotiva buscamos sempre levar a informação correta e prioritária para auxiliar o empresário reparador a gerir sua empresa e aproveitar estas oportunidades. Nesta edição, temos artigos preparados por nossos colunistas, os quais mostram como identificar produtividade, lucro e prejuízo na oficina. Já as reportagens técnicas mostram como substituir os sensores de combustível no Mitsubishi Pajero TR4, um procedimento trabalhoso, pois é necessário retirar o tanque, e a importância de trocar os dois sensores para evitar retorno. Mostramos o câmbio automático de 10 marchas da Ford e ainda esclarecemos a polêmica sobre trocar ou não trocar o tensor ao realizar a substituição da correia dentada. Uma ótima leitura e até o próximo mês!
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Tecnologia de ponta reflete na produção dos nossos Kits de Roda. A Freudenberg-Corteco é nacionalmente conhecida como um dos principais fornecedores desses itens. No mercado de reposição, os principais produtos são 54006K (VW), 54010K (GM) e o 54002K (Ford). Todos testados e aprovados nos centros tecnológicos na Alemanha.
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ARTIGO / COMO BLINDAR SUA OFICINA PARA TEMPOS DE CRISE
O CONTROLE DE FLUXO DE CAIXA É PRIMORDIAL PARA UMA BOA ADMINISTRAÇÃO por RODIMAR MARCHIORI - Diretor da Marchiori Consultoria
O
lá pessoal, na edição passada falamos sobre como saber se sua oficina está gerando lucros ou rejuízos através da análise do DRE – Demonstrativo de Resultado do Exercício, agora nesta edição vamos falar de uma das principais ferramentas da gestão financeira, que deve ser respeitada e utilizada de forma eficiente, vamos falar do Fluxo De Caixa. Quando falamos em gestão financeira a ferramenta Fluxo de Caixa é o Básico, se sua empresa não tem o controle de fluxo de caixa, acredite, você tem um problema. A principal função desta ferramenta é controlar e mapear as entradas e saídas de recurso financeiro, controlar por exemplo os gastos de acordo com o planejamento de Custos/Despesas, controlar as entradas (recebimento de clientes), mapear (criar histórico de informações) o pagamento de fornecedores para saber quem você pagou, saber também de quais clientes você recebeu em determinado período. . É muito comum na ausência de um sistema de gestão a utilização do fluxo de caixa para fazer análise e determinar o custo da empresa (custo mês e custo hora), informação que é tão importante para elaboração da meta e apuração de Lucro. Também é comum na ausência do sistema de gestão, consultar histórico de pagamento e recebimento, pode acontecer de um fornecedor fazer uma cobrança (afirmando que existe uma em conta em aberto) e você já fez o pagamento, então ao consultar o seu fluxo de caixa saberá o dia e valor pago, assim como também evitar cobrança em duplicida06 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
de de seus clientes. Mesmo empresas que possuem sistema de gestão é comum a utilização de fluxo de caixa em paralelo para conferência. O conceito é muito simples, toda entrada e saída de recurso deve ser lançada no controle (que pode ser planilha, livro caixa, caderno ou sistema de gestão que possua o controle), toda saída de recurso deve ter um documento (nota fiscal, cupom fiscal ou recibo) que identificará o nome do fornecedor. Todo recebimento de recurso deve ter um documento (uma ordem de venda, ordem de serviço ou notinha de cobrança) que estará identificando a origem do valor e o nome do cliente, essas informações devem ser lançadas no controle. Quando uma empresa utiliza o fluxo de caixa de forma eficiente, fica muito mais fácil fazer o Planejamento de caixa, ou seja, de acordo com o histórico de entrada e saída de recurso avaliar a necessidade de melhorar as negociações com fornecedores e clientes. Por exemplo, se perceber que na maioria dos meses o valor de contas pagas é maior que o valor de contas recebidas a necessidade de capital de giro é maior, de maneira prática preciso ter mais dinheiro parado no caixa para manter a operação da empresa sem pagar juros, nesse cenário talvez seja necessário melhorar as negociações de compra e venda. Para receber mais dicas de gestão, siga nas redes sociais Instagram, Facebook e no Youtube Rodimar Marchiori, e participe do Grupo no Telegram envie seu Nome, Cidade e Estado para o WhatsApp (48) 9 9959 9733.
O futuro está em movimento. Agora VDO é Continental.
Juntos aprendemos, acertamos e evoluímos. O segredo para a excelência é sempre estar em movimento. Por isso, agora, as peças de veículos leves da VDO que você já conhece ganham a assinatura da Continental. Essa transformação agrega ainda mais soluções assertivas ao nosso extenso portfólio, assegurando a mesma qualidade produtiva que você, cliente, confia. O original permanece original. Quer saber mais? Acesse: https://www.continental-aftermarket.com/br-pt/marcas/vdo-agora-é-continental/ ou entre contato através de nossa central de atendimento 0800 77 00 107
ARTIGO / OFICINA MAIS LUCRATIVA
CINCO PASSOS PARA AVALIAR A LUCRATIVIDADE DA SUA OFICINA por KARINE QUINJALMO, mãe do Enzo, mentora de soluções em sistemas para a reparação automotiva, especialista em processos e custos, mentora e consultora empresarial e diretora da Oficina Mais Sistemas de Gestão. www.oficinamais.com.br
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lá, pessoal! Tudo bem com vocês? Para quem me acompanha aqui, sabe que eu escrevo sobre o meu dia a dia. Tudo o que acontece comigo, com os clientes e com as mais diversas pessoas do segmento automotivo. Isso é o que me inspira a escrever e compartilhar com vocês. Nesta edição, vou responder de forma simplificada, os passos de como identificar a lucratividade da sua oficina. PASSO 1: Levante o quanto você vendeu em serviços próprios, serviços de terceiros e em venda de peças na oficina. A soma destes valores será a base, ou seja, representa 100%. PASSO 2: Do valor do passo 1, desconte todos os gastos que são caracterizados como gastos com dedução das vendas. Os mais freqüentes são: tributos, comissão sobre vendas, tarifas de operadoras de cartões, tarifa de gerenciadoras de frotas, entre outros. Assim você obterá o valor de venda líquida. PASSO 3: Deste valor de venda líquida, desconte os gastos estão relacionados diretamente ao seu volume de venda e de capacidade de produção. Na maioria: gastos com serviços de terceiros, gastos com a folha de pagamento dos profissionais do pátio da oficina, gastos com as peças vendidas, gastos com materiais de uso e consumo na oficina, entre outros correlacionados. Agora você já tem o valor do lucro bruto, ou, da margem de contribuição, que é o nome técnico. PASSO 4: Do valor obtido, vamos descontar os gastos que são os “fixos”, os necessários para o funcionamento da operação da empresa, independente do volume que a empresa venda. São os gastos, como os funcionais: energia elétrica, água, telefones, internet, software, contabilidade, assessorias diversas, manutenções predial, de equipamentos, de veículos, como exemplo; gastos com pessoal: folha de pagamento do pessoal administrativo, 08 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
de vendas, gastos com benefícios, encargos de funcionários e demais correlacionados e por fim, gastos societários como: pró-labore, encargos, benefícios e demais que não estão diretamente relacionados ao resultado gerado. Chegamos até o resultado operacional. Se ele for positivo (e eu desejo que sim), é o valor de lucro e se for negativo é o valor do prejuízo. Percentualmente você identifica dividindo este valor pelo total vendido. Então você obterá o resultado operacional monetário e o percentual. PASSO 5: Agora, vamos avaliar como você emprega o resultado operacional gerado pela sua oficina. Estes gastos não estão ligados a custos ou despesas. Não são relacionados com a capacidade produtiva e com a venda da empresa. Para chegar a este valor, levante os gastos financeiros como empréstimos, dívidas, juros de antecipação de recebíveis, entre outros; some os gastos com (re) investimentos, como equipamentos, novos produtos, prédio, veículos,... e os gastos com distribuição dos resultados, como premiação de equipe, distribuição entre sócios e tantos outros. Este novo resultado será o valor que você perceberá a curto e médio prazo no caixa da empresa. Assim, de forma bastante objetiva, você pode sim, levantar e analisar o resultado de lucratividade da sua oficina. Estruture estes grupos e analise até onde está satisfatório para você. Do valor vendido, descontado as deduções das vendas e os gastos diretos, chegou a um valor satisfatório de lucro bruto? Deste valor, pagando os gastos de funcionamento, o quanto sobrou de resultado operacional (Lucro ou prejuízo)? Este resultado foi o suficiente para saldar os gastos do passo 5 e ainda gerar sobra em caixa? Esta sobra é o que você esta acumulando de capital de giro. Pense nisto! E se de base nesta orientação, você tiver dúvidas, ou precisar de maiores informações sobre o mercado ou seu resultado, entre em contato pelos nossos canais de atendimento. Esta é nossa especialidade e estamos aqui para te auxiliar.
ARTIGO / OFICINA PRODUTIVA
BASEADO EM QUÊ VOCÊ TOMA DECISÕES? por ALEXANDRE COSTA, consultor sênior especializado em inovação para o setor automotivo, com 25 anos de experiência. Palestrante convidado a participar dos principais eventos do mercado em todo o País e diretor da ALPHA Consultoria, empresa dedicada ao segmento automotivo
á parou pra pensar que em nossa vida tomamos milhares de decisões todos os dias? Desde as mais simples e triviais do dia a dia, como permanecer na cama ou levantar para trabalhar, ou mesmo, qual caminho seguir para a padaria? Ou ainda, podemos nos deparar com decisões mais complexas, como se vamos dizer sim para a compra de um imóvel, por exemplo. O interessante é que nossa vida é feita de decisões, e conduzida pelas consequências delas. Sim, afinal não há decisões sem consequências, sejam elas boas ou ruins. Isso acontece na vida, e também no trabalho. Trazendo essa reflexão para o ambiente profissional, enquanto gestor toma-se muitas decisões. Decidimos se vamos dar o desconto pedido pelo cliente, escolhemos qual veículo será atendido primeiro, e optamos por um fornecedor ao invés de outro. Essa é a rotina. Mas não é dessas decisões que estou querendo falar. Mas sim, daquelas escolhas que efetivamente vão impactar o seu negócio no longo prazo. Algo realmente relevante como, por exemplo, se vai contratar ou demitir, se vai comprar um equipamento novo ou se vai aguardar mais um pouco, e o que é mais importante, se vai tomar a decisão de crescer ou vai se conformar com o patamar onde chegou? Essas decisões importantes não podem de forma alguma depender apenas do seu feeling, ou seja, do seu tato e faro como empreendedor. Ape10 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
sar de ser algo que respeito demais em um empresário, que é a capacidade de enxergar oportunidades, mas quando fazemos uma reflexão fria, nem sempre estamos certos, não é verdade? E quando não estamos, quem paga essa conta, pelos nossos erros, literalmente, é a empresa. O fato é que muitos empresários chegaram até aqui, com erros e acertos, e acada erro, a empresa custeava a falta de precisão no caminho tomado. E, para mitigar riscos e reduzir custos desnecessários ou despesas que poderiam ter sido evitadas há uma forma de minimizar isso e tornar nossas decisões muito mais assertivas. E é através de métricas e indicadores. Sim, mas não que seja um passe de mágica ou fórmula milagrosa, mas é que só através das métricas e indicadores que podemos nos municiar das informações corretas, que afinal são geradas por nosso próprio negócio, e por isso que tem a maior capacidade de nos indicar o caminho mais certo a seguir. E assim, e apenas assim, seguir no caminho do crescimento com maiores margens de acerto. E é por isso, com o objetivo de lhe ajudar a entender melhor esse conceito, que os próximos artigos vou me dedicar a esmiuçar todo o universo por traz das métricas, indicadores e índices. Nada mais de decisões erradas. Esse tempo passou! Até a próxima edição!
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ARTIGO / TENDÊNCIAS
O SEGMENTO DA REPOSIÇÃO EM 2021 por SERGIO DUQUE
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segmento da reposição de peças no setor automotivo brasileiro movimentou no primeiro semestre de 2021 algo próximo de US$ 2,5 bilhões, segundo dados preliminares, número que impressiona qualquer analista mais integrado com o acompanhamento e comparativos do desempenho da economia.
Nos anos de 2019 até 2021, a participação percentual no faturamento das indústrias de autopeças para o segmento da reposição ficou estacionado em 18,3% em média sobre o total. Ano
2019
2020
2021
Var.%
Já a frota de veículos automotores atingiu números também relevantes com 68,15 milhões de unidades em circulação, entre todos os segmentos, com crescimento até agora de +1,5% em relação ao ano de 2020.
R$ bilhões US$ bilhões
153,1 32,00
126,3 24,51
130,0 24,70
2,90% 0,70%
FROTA CIRCULANTE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES - POR SEGMENTO SEGMENTOS
2017
2018
2019
2020
2021
Automóveis Comerciais Leves Caminhões Ônibus Tratores Motos TOTAL
35,43 5,21 1,92 0,45 0,65 18,36 62,02
37,18 5,32 1,97 0,48 0,69 18,57 64,21
37,91 5,52 2,11 0,51 0,70 19,18 65,93
38,17 5,73 2,23 0,53 0,72 19,76 67,14
38,48 5,88 2,25 0,55 0,75 20,24 68,15
FATURAMENTO NOMINAL DA INDUSTRIA DE AUTOPEÇAS (*)
Fonte: Sindipeças - Faturamento com ICMS e sem IPI Setor de autopeças total (não só associados Sindipeças)
AS BASES DAS INFORMAÇÕES AUTOMOTIVAS Já foram mais abrangentes, simples e com maior facilidade de acesso aos dados que permitiam melhor conhecer e orientar sobre as decisões no setor automotivo, sobretudo no segmento da reposição.Na ausência das informações das entidades oficiais, surgem empresas que trabalham a informação de produção e venda para o mercado interno da frota veicular automotiva como apoio aos fabricantes e distribuidores.
Fonte: Estatísticas GeoAfter®(www.geoafter.com.br)
As oscilações da produção e vendas de veículos para o mercado interno mostradas em 2020 (ano mais intenso da pandemia), provocaram redução do crescimento da frota geral, sendo que alguns componentes da reposição sentirão mais a demanda reduzida destes itens a partir de 2023 ou 2024 (como alguns itens de suspensão e motor, cuja manutenção ocorre após três ou quatro anos do veículo em circulação). No setor de autopeças, a distribuição do faturamento entre os segmentos mostra a situação atual do mercado: DISTRIBUIÇÃO DE FATURAMENTO POR SEGMENTO DE VENDAS SEGMENTOS
2019
2020
2021 (*)
Montadoras Reposição Exportação Outros Setores
62,7% 17,8% 13,4% 6,0%
57,3% 19,5% 19,1% 4,2%
61,0% 17,5% 17,5% 4,0%
Fonte: Anuário do Sindipeças para os anos 2019 e 2020. Estimativa de Estatísticas GeoAfter® (www.geoafter.com.br) para o ano 2021.
12 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
A maioria oferece serviços de assinaturas e com características próprias de análises, como a GeoAfter, por exemplo, que possui um banco de dados expressivo e contendo informações sobre a frota por modelo, localização da frota por município e cálculo da demanda de peças por região, ajudando a orientar empresários do setor de como programar a ação comercial das suas empresas. Não é tarefa fácil organizar a atuação da empresa no segmento da reposição automotiva, que é competitivo, detalhista, desafiador e cheio de oportunidades.
Sergio Duque é Economista, pós-graduado em Marketing e professor universitário. Há 30 anos atua no mercado de reposição de autopeças. Para receber mais informações de geomarketing, acesse: www.geoafter.com.br
CAPA / TROCA DOS SENSORES DE COMBUSTÍVEL Por: Felipe Salomão/ Reportagem: Edison Ragassi/ Fotos: Saulo Mazzoni
COMO TROCAR OS SENSORES DE COMBUSTÍVEL DO MITSUBISHI PAJERO TR4 2.0 FLEX O reparador deve remover o tanque e realizar a substituição dos dois sensores para que não ocorrer retorno
A
Mitsubishi iniciou a produção do Pajero TR4 no Brasil em 2002 na fábrica de Catalão, localizada em Goiás. De lá para cá, o modelo ganhou diversas versões e, também, motorização flex no ano de 2010, quando saia da linha de produção com o motor 2.0 flex, que entrega 140 cv e 22,03 kgfm de torque com etanol e 135 cv e 19,99 kgfm de torque com gasolina. A transmissão acoplada neste trem de força era manual de cinco velocidades ou automática de quatro marchas. O carro deixou de ser fabricado por aqui em 2015, quando deu lugar para o novo crossover 14 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
da marca, o ASX, que tem uma plataforma mais moderna que o seu antecessor. Portanto, com seis anos fora de linha o modelo já é uma constante nas oficinas independentes, o que tem gerado dúvidas na hora de fazer a manutenção correta em diversos equipamentos do veículo, como a substituição dos sensores de combustível do Mitsubishi Pajero TR4 2.0 flex ano 2010/2011. Por isso, para ajudar o reparador neste procedimento, a Revista Reparação Automotiva contou com a colaboração de Roberto Montibeller do Centro Automotivo High Tech e, também, de Alan Diego técnico da DS Indústria de peças
automotivas, que fornece peças para montadoras e exporta para mais de 50 países. Acompanhe como fazer a troca corretamente dos sensores de combustível. O procedimento pode parecer simples, mas não é, uma vez que é preciso remover o tanque de combustível para fazer a manutenção dos componentes, como explica Roberto Montibeller: “Não tem outra maneira, se for trocar os dois sensores o correto é baixar o tanque”. Já Alan Diego fala que é importante substituir os dois sensores: “O ideal é trocar, pois se fizer apenas de um dos lados o clien-
Sua melhor escolha! Nosso completo gerenciamento térmico
Preparados para o gerenciamento térmico! A manutenção correta no sistema de arrefecimento do motor é essencial para o bom funcionamento do veículo. Sejam movidos a combustão, híbridos ou elétricos, todos os automóveis têm uma coisa em comum: uma infinidade de peças que precisam ser mantidas e substituídas quando necessário. É aí que a MAHLE entra em campo com sua ampla linha de produtos na área de gerenciamento térmico fornecidos para as principais montadoras e para o mercado de reposição de peças. n
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CAPA / TROCA DOS SENSORES DE COMBUSTÍVEL te voltará à oficina para realizar a troca do outro sensor que não havia sido substituído, já que o carro voltará a apresentar problemas por não ter trocado os dois sensores”.
3. Soltar a abraçadeira do bocal do enchimento e do respiro.
Assista o vídeo deste passo a passo no canal TV Reparação Automotiva
que de combustível. Para fazer a limpeza basta utilizar um pincel.
FERRAMENTAS UTILIZADAS
Para realizar o reparo é necessário utilizar uma chave de boca 12 e 14 mm, chave Torx de 25 mm e chave L de 12 mm. Elas são necessárias para remover a proteção do escapamento, da cinta e das mangueiras de conexão. Além destas, também é utilizada uma ferramenta especificamente feita para fazer a remoção da porca de fixação do módulo de combustível. TROCA DOS SENSORES DE COMBUSTÍVEL
4. Desconectar a bomba de combustível.
5. Remover os parafusos de fixação do tanque de combustível.
1. Antes de remover o cardan é importante fazer uma marcação para não ter problemas com balanceamento.
2. Soltar a proteção do tanque de combustível e, também, a da cinda e das mangueiras de conexão
6. Soltar a mangueira de conexão do combustível, remover a cinta e desconectar o tanque do bocal para que possa baixá-lo sem nenhum problema.
7. Tirar a sujeira do tanque antes da remoção dos sensores. Esse procedimento é necessário para que nenhuma poeira ou pequenas pedras caiam dentro do tan16 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
8. Desconectar as mangueiras e os chicotes. Para fazer isso, utilizar uma chave de fenda e retirar o conector elétrico da tampa do módulo de combustível.
9. Repetir esse procedimento com o outro módulo de combustível.
10. Utilizar a ferramenta chave de bomba combustível ajustável, conhecida como speedwow. Após a remoção do conjunto, retornar a porca de fixação no local, para evitar uma possível deformação do tanque.
11. Com o módulo de combustível na bancada, fazer a troca do sensor de nível de combustível.
CAPA / TROCA DOS SENSORES DE COMBUSTÍVEL Aqui é importante destacar que a DS conta com o sensor de nível 23129 para o Mitsubishi Pajero TR4 2.0 flex ano 2010/2011.
18. Tirar a porca de fixação do tanque de combustível.
15. Encaixar os terminais no sensor de nível de combustível.
12. Fazer a remoção do sensor danificado. Utilizar uma chave de fenda para auxiliar no reparo.
19. Colocar o módulo no local correto. Neste caso, passar primeiro o sensor de nível pelo buraco da tampa de combustível. É preciso sempre fazer esse procedimento com cuidado para não danificar a peça.
16. Com um multímetro na escala de 2 mil Ohms (2kΩ), testar o sensor. O aparelho deve ser colocado na escala de 2 mil Ohms ou 2k a depender do equipamento que for utilizado. 20. Encaixar o módulo com uma nova guarnição de 1450.
13. Instalar o novo sensor no copo da bomba. A peça deve ser encaixada de baixo para cima. Além disso, o reparador deve prestar atenção sempre nos guias da peça, para fazer o encaixe perfeito. 17. Plugar o multímetro na flange da tampa. Com isso, deve apresentar a marcação de 177 Ohms com tanque vazio e de 8 Ohms com tanque cheio conforme o produto da DS indica na embalagem.
14. Utilizar um produto para limpar os contatos nos terminais do sensor de nível. Ao fazer isso evitará uma possível oxidação. 18 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
21. Fixar a porca de fixação com a ferramenta específica.
22. Encaixar os conectores ao módulo de combustível.
Assista o vídeo deste passo a passo no canal TV Reparação Automotiva
24. Voltar o tanque de combustível para a posição. Neste caso, é preciso sempre prestar muita atenção para encaixar o bocal e, também, o respiro. 23. Repetir esse mesmo procedimento com o outro módulo de combustível.
27. Fixar o cardan com uma chave de 12 e 14 mm.
25. Fazer o aperto das abraçadeiras. DIAGNÓSTICO Antes de entregar o carro para o cliente, dar a partida no motor e verificar o funcionamento dos sensores.
26. Conectar o chicote da bomba e do sensor de nível do combustível.
MAIS INFORMAÇÕES: DS Indústria de Peças Automotivas Tel: (17) 3227-1446 Centro Automotivo High Tech: Tel: (11) 3864-0944
TRANSMISSÃO / TRANSMISSÃO FORD
NOVA TRANSMISSÃO FORD DE 10 VELOCIDADES
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m 2020, a Ford Motor Company introduziu a transmissão automática de 10 velocidades 10R140 para a série de picapes Super Duty até a F600. Esta unidade é aplicada em veículos com motores 6,2L 16V gasolina, 7,3L 12V gasolina e 6,7L diesel. Nesta matéria, vamos apresentar esta transmissão aos técnicos reparadores e o que esperar dela nos próximos anos. DESCRIÇÃO
A transmissão 10R140 é uma transmissão automática de 10 velocidades, tração traseira, controlada por um PCM para aplicações a gasolina ou um TCM para aplicações a diesel. Ela possui 10 marchas à frente, uma marcha à Ré, 4 conjuntos de engrenagens planetárias, uma roda livre mecânica ou OWC, seis conjuntos de embreagens/freios, um corpo de válvulas superior, um corpo de válvulas inferior com 8 solenoides, e é controlada totalmente por módulos eletrônicos. A 10R140 utiliza seis solenóides lineares de mudança (de A a F). Diferentemente de solenoides de mudança anteriores, eles são mecânicos por natureza, devido ao fato que nenhum fluido de 20 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
transmissão ATF passa através deles. Esta nova modalidade de válvulas eletrônicas são chamadas de CIDAS (Casting Integrated DirectActing Solenoids) e utilizam um conjunto composto de uma armadura e um pino que movimenta uma válvula de controle no corpo de válvulas para controlar e aplicar pressão hidráulica a um determinado circuito. Cada embreagem/freio (A-F) é controlada por um solenoide de mudança correspondente de mudança (A-F). Estes solenóides são diretamente proporcionais no sentido que corrente zero
é igual a zero pressão. Já a máxima corrente é igual à máxima pressão aplicada. Se o circuito de alimentação dos solenoides falhar aberto, então todos os solenoides são automaticamente DESLIGADOS (OFF), nenhum dos pacotes de embreagens/ freios serão capazes de aplicar seu elemento, e portanto não haverá operação do modo segurança. Isto significa que quando não houver alimentação da unidade a transmissão cairá em Neutro. Consulte a tabela de aplicação das embreagens (Figura 1) e a tabela de aplicação dos solenoides (Figura 2).
TABELA DE APLICAÇÃO DAS ENGRENAGENS DA 10R140 FORD Marcha
Embreagem A Embreagem B Embreagem C Embreagem D Embreagem E Embreagem F
Roda Livre de baixa
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-
A
-
T
2ª manual
T
T
A
A
-
-
T
Componente planetário
Anelar #1
Solar #1 e Solar #2
Anelar #2 e Solar #3
Carregador Planet. #3
Anelar #3 E Solar #4
Anelar #4 e Carreg. #1
Solar #1 Solar #2
Legenda: T = Travando L = Liberado A = Acionando
SEQUENCIA DE MUDANÇAS ASCENDENTES
A transmissão 10R140 pode pular marchas quando o veículo inicia seu movimento a partir de uma total imobilidade. Este comportamento é normal e desejável. Com aceleração parcial quando o acelerador está levemente pressionado, as mudanças de marchas serão mais frequentes (tempo muito curto em uma marcha, já passando para outra). Quando um tempo muito grande se passa em uma determinada marcha, poderá haver troca de duas marchas seguidas. Quando a carga no acelerador for muito baixa, como, por exemplo na estrada, pode ocorrer mudanças marcha a marcha.
TABELA DE APLICAÇÃO DOS SOLENOIDES DA TRANSMISSÃO 10R140 Posição da Marcha SSA (1,2,3,4 Alavanca Comandada 5,6,M1 M2.R)
SSB (8,9,10 M1,M2 R)
SSC (2,3,4 5,7,9 10,M2)
SSD (2,3,4 6,7,8 10,M2,R)
SSE (1,3,5 6,7,8 9,M1)
SSF (4,5,6 7,8,9
Solenoide TCC
P
P
ON
ON
OFF
ON
OFF
OFF
OFF
R
R
ON
ON
OFF
ON
OFF
ON
OFF
N
N
ON
ON
OFF
ON
OFF
OFF
OFF
D
1
ON
ON
OFF
ON
ON
OFF
OFF
2
ON
ON
ON
ON
OFF
OFF
ON/OFF
3
ON
OFF
ON
ON
ON
OFF
ON/OFF
4
ON
OFF
ON
ON
OFF
ON
ON/OFF
5
ON
OFF
ON
OFF
ON
ON
ON/OFF
6
ON
OFF
OFF
ON
ON
ON
ON/OFF
7
OFF
OFF
ON
ON
ON
ON
ON/OFF
8
OFF
ON
OFF
ON
ON
ON
ON/OFF
9
OFF
ON
ON
OFF
ON
ON
ON/OFF
10
OFF
ON
ON
ON
OFF
ON
ON/OFF
M1
1
ON
ON
OFF
ON
ON
OFF
OFF
M2
2
ON
ON
ON
ON
OFF
OFF
OFF
A relação muito próxima de marchas na transmissão 10R140 permite à rotação do motor cair para valores que somente ocorreriam em transmissões
de 6 marchas; pensando na economia de combustível. Em contraste, quando a transmissão está sob carga pesada ou aceleração máxima, as relações
TRANSMISSÃO / TRANSMISSÃO FORD Nm de torque. Esta unidade também possui uma relação de marchas expressiva que vai de 4,61:1 em 1ª marcha até 0,63:1 em 10ª marcha. Nota-se que a 8ª, 9ª e 10ª marchas são todas Overdrive (figura 6)
próximas mantém o motor próximo ao pico de potência para melhor desempenho. SEQUENCIA DE REDUÇÕES A transmissão 10R140 às vezes poderá pular várias marchas quando o veículo está em fase de redução das marchas, até a parada completa. Este é um comportamento normal e desejável da transmissão. A mesma estratégia de pular marchas utilizada para mudanças ascendentes é também utilizada nas mudanças descendentes. MODOS DE CONDUÇÃO
A qualidade das mudanças otimizadas é fornecida em Drive (D) quando o modo de condução normal é selecionado. Na posição Manual (M) ou quando um modo de condução diferente é utilizado, a estratégia fornecerá mudanças mais agressivas a velocidades mais altas do veículo. Este comportamento é normal e desejável.
TABELA DE RELAÇÃO DE MARCHAS DA FORD 10R140
Figura 4 – Conversor de torque Diâmetro do Cubo = 3,0 polegadas = 76,0 cm
Por ser pesado, a fábrica recomenda a remoção e instalação do conversor de torque na transmissão com o auxilio de um guincho. Figura 5 Removendo o Conversor
O CONVERSOR DE TORQUE Este componente é realmente grande! O conversor de torque sozinho pesa em torno de 35 kg! (figura 3). Outro componente de grande tamanho é o cubo (figura 4). O diâmetro do cubo é de cerca de 76,2 mm.
CONJUNTOS DE ENGRENAGENS PLANETÁRIAS
Figura 3 – Conversor de Torque 10R140
22 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Os conjuntos planetários nesta unidade, assim como o conversor de torque, são grandes e construídos para suportar muitos cavalos e torque. A Ford informa que esta unidade suporta 475 hp e 1.450
Marcha
Relação
Marcha
Relação
1ª
4,61:1
5ª
1,27:1
2ª
2,91:1
7ª
1,01:1
3ª
2,13:1
8ª
0,85:1
4ª
1,77:1
9ª
0,68:1
5ª
1,51:1
10ª
0,63:1
Ré
4,69:1
Figura 6 – Tabela de relação de marchas
Lembra-se do conjunto Lepelletier aplicado nas transmissões 6R80 e 6L90? O principio básico é que quando em um conjunto planetário simples de dois elementos estão recebendo movimento, ele cria uma outra relação de marchas. Esta relação de marcha será diferente de um conjunto planetário que recebe entrada de movimento por um só elemento! Para simplificar, se a engrenagem solar é o elemento de entrada, o carregador planetário terá certa relação de marcha. Se a engrenagem solar e a engrenagem anelar, ambas receberem rotação de entrada, o carregador planetário terá uma relação de marcha completamente diferente. A transmissão 10R140 utiliza 1 e 2 entradas para todos os 4 conjuntos planetários da unidade para conseguir 10 marchas à frente. SISTEMA DE ARREFECIMENTO DA TRANSMISSÃO
O sistema de arrefecimento da
transmissão 10R140 é ligeiramente diferente daqueles que estamos acostumados. Muitos dos produtos Ford atualmente utilizam uma válvula de desvio termostática ou no corpo de válvulas ou na própria bomba de óleo. Estas válvulas ajudam a acelerar o processo de aquecimento do fluido ATF, e então permanecem abertas para manter a temperatura do fluido dentro de um valor apropriado no sistema de arrefecimento. O sistema de arrefecimento da transmissão 10R140 utiliza uma válvula de controle do fluido do sistema de arrefecimento do motor. Ela está instalada na mangueira de retorno do liquido refrigerante a qual restringe o fluxo de liquido refrigerante através do aquecedor. Isso ocorre quando o fluido da transmissão está frio. Assim, aquecerá o fluido mais rapidamente. A uma temperatura pré-determinada, o PCM sinaliza para que a válvula abra, isso permiti que o liquido refrigerante flua para o aquecedor e resfriará o fluido quente. (figura 7) Item Descrição 1 Aquecedor/Resfriador do fluido da transmissão 2 Mangueira de retorno Do liquido refrigerante 3 Mangueira de alimentação do liquido refrigerante 4 Válvula de controle do liquido refrigerante
CARLOS NAPOLETANO Diretor Técnico da Aptta Brasil www.apttabrasil.com
CICLO DE APRENDIZADO ADAPTATIVO
O ciclo de aprendizado adaptativo deve ser realizado após quaisquer dos procedimentos abaixo terem sido realizados: • Reforma ou substituição da transmissão • Substituição ou reprogramação do módulo de controle TCM • Reforma do motor • Reset dos valores adaptativos ar/combustível.
ças 8-9 e 9-10 se completem.
Execute o ciclo de aprendizado adaptativo em uma superfície nivelada de estrada.
8. Mude a transmissão para Neutro, aguarde 1 segundo.
1. Utilizando o escâner, limpe todos os DTCs e tabelas de adaptação da transmissão. 2. Dirija o veículo até que o motor e a transmissão atinjam a temperatura normal de funcionamento. 3. Acelere o veículo partindo da imobilidade total com leve aceleração (15%) se certificando que as mudanças de 1ª marcha até 8ª marcha ocorram a rotações do motor entre 1.300 a 1.500 rpm.
Figura 7- Sistema de controle de arrefecimento/ aquecimento da transmissão.
4. Continue acelerando (aplicando ligeiramente mais acelerador) após a mudança 7-8 em velocidades entre 51-61 km/h até atingir 88 km/h e as mudan-
5. Freie o veículo gentilmente até a parada completa e mantenha o pé no freio por pelo menos 5 segundos. 6. Mude a transmissão para Neutro, espere 1 segundo. 7. Mude a transmissão para Ré, aguarde 2 segundos.
9. Mude a transmissão para Drive, espere 2 segundos. 10. Repita os passos 3 até 9 mais seis vezes pelo menos. A nova transmissão serviço pesado de 10 velocidades é um monstro para conduzir grandes picapes com grande quantidade de cavalos e muito torque. Merece consideração e constante atenção sobre como se comporta, e como realizar serviços de qualidade nestas transmissões. Vamos aguardar o que o futuro reserva em termos de transmissões multi-marchas. Até a próxima edição!!! REPARAÇÃO AUTOMOTIVA | 23
MOTOR / TENSOR DA CORREIA SINCRONIZADORA
TENSOR DA CORREIA SINCRONIZADORA, TROCA OU NÃO TROCA?
O
lá, amigo reparador, tudo bem? Nesta edição destacamos a polêmica de trocar ou não trocar o rolamento tensor junto com a correia sincronizadora.
POLÊMICA DESNECESSÁRIA! Sempre vem à tona, uma polêmica: • Seguir ou não normas técnicas? • Limpa-se o sistema de freios ou não, para a manutenção? • Limpeza de bicos injetores, é empurroterapia? • Troca do tensor da correia dentada junto com a mesma é deso24 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
nestidade dos reparadores? Vamos por partes, e assim entender a manutenção dos componentes dos veículos. Em primeiro lugar, é preciso fazer um adendo, pois assuntos polêmicos exigem mais informações. Além dos 35 anos de profissão como reparador automotivo, sou graduado em Produção Industrial, Mecatrônica Automotiva, Pós - graduado em Engenharia de Manutenção, Pós-Graduado em Engenharia Automotiva, membro associado do comitê de Normas Técnicas Brasileiras, CB05. Não vivo de informações alheias, mas vivencio a manutenção dia
a dia na oficina, e confirmo que trabalhar sob orientações técnicas dos fabricantes. Seguindo as normas técnicas, o reparador busca evitar danos ao veículo do cliente, e prejuízo com retrabalho e indenizações por não executar a manutenção corretamente. VAMOS POR PARTES Qual a durabilidade de um rolamento tensor? Conforme alguns fabricantes do componente, esta situação muda, de acordo com a utilização do veículo, mas em média, um rolamento tensor é programado conforme sua construção, para rodar até 100 mil km, quando rolamento único, e 150 mil quando com rolamento de apoio. Bom, mas então eu poderia realizar em uma
Qual o segredo da maior fabricante de filtros de cabine da América Latina? A pergunta é nossa, a resposta é do mercado: capacidade de inovação. É aquela vontade de fazer a diferença, como todos os jovens que sonham mudar o mundo. Pensando assim, lançamos um produto para a nova realidade que vivemos. Conheça o filtro de cabine BIOMAX, um filtro antiviral. Com ele, combatemos vírus, fungos e bactérias. Afinal, filtro de cabine agora é ítem essencial e de segurança.
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MOTOR / TENSOR DA CORREIA SINCRONIZADORA troca sim e outra não, o tensor da correia dentada. De forma alguma, pois o menor tempo programado para troca de uma correia dentada é de 60 mil km, e o tensor não irá resistir, e um provável dano surgirá. Quando o fabricante diz que o rolamento é programado para durar até 100 mil km, ele também apresenta a informação que o mesmo deve ser substituído aos 70 mil km. Não podemos confundir durabilidade estimada com a real. Fatores, como poeira, vazamento de óleo, produtos de lavagem, afetam sua vida útil. Os manuais das montadoras avisam para inspecionar a cada 10 mil km, e substituir caso necessário os componentes de sincronismo. O QUE DIZ A NORMA DA ABNT? NBR 15759:2011 Na página 02 da norma, item 4.2.2, diz que: Na Instalação substituir todos os itens do sistema sincronismo. Lembrando que, em alguns carros as engrenagens devem ser substituídas também. Na Europa e Estados Unidos, os kits são compostos de bomba d’água e todas as engrenagens, além do rolamentotensor e a correia. VAMOS A OUTRO PONTO, CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR O Código de defesa do consumidor, apresenta no artigo 26, que existe a garantia de 90 dias, e que, se houve erro nos serviços prestados, o reparador deve arcar com o prejuízo do cliente. 26 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Mais do que justo! Agora uma pergunta, para aqueles que dizem, que a troca do tensor da correia dentada é golpe, empurroterapia, quando a mesma vem no kit para substituição: A fábrica do componente diz que sua durabilidade é de 100 mil km, no máximo 150 mil. Mas a lei diz que ela irá garantir por 90 dias o produto. O reparador ouve o cliente que apresenta uma reportagem que diz não precisar trocar o tensor, apenas a correia. Esta correia se danifica por causa tensor, empena as válvulas do cabeçote, porque a troca ocorreu aos 60 mil kms, e o veículo estourou correia aos 75 mil, porque o rolamento travou. Quem vai pagar a conta para o consumidor? CASO DE OFICINA Veículo: Renault Duster, Troca da Correia dentada: 80 mil km Travamento do tensor: 93 mil km. Prejuízo: Retífica do motor por completo, R$12.750,00.
Todas as válvulas empenadas, pistões danificados.
A troca do kit, não é uma questão de desonestidade, mas sim de segurança para o cliente e para o reparador. Existe um organograma sobre manutenção, que vem definido na engenharia, que qualquer engenheiro que se preze como profissional idôneo, não despreza nunca quando o assunto é manutenção: 1.Manutenção preventiva 2.Manutenção corretiva 3.Manutenção preditiva Esta última, é a menos aplicada, e deveria ser a principal, pois, por ela atuamos com a previsão de danos, por exemplo, o PH do líquido de arrefecimento, ponto de ebulição do fluído de freios, tensor de correia dentada, etc. Porém, a mais comum no dia a dia, é corretiva, aquela que só é executada porque o veículo parou por algum defeito ou falha.
REPARAÇÃO WEEK TREINAMENTO TÉCNICO 100% ON LINE A preventiva é nada mais, nada menos a que vem estabelecida no manual pelas montadoras, onde a cada 10 mil km, se revisa o veículo, faz-se uma inspeção geral dos componentes. Não se deixe enganar, por temas polêmicos, e que não agregam seguridade a seu cliente e a sua oficina. Realize as manutenções de forma técnica e assertiva, siga os padrões de manutenção conforme as normas técnicas, e manuais técnicos. Explique a seu cliente a situação a que ele se expõe, pois ao deixar de
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LEANDRO MARCO Professor de manutenção automotiva, graduado em Produção Mecânica Industrial, Mecatrônica Automotiva, Pós Graduado em Engenharia de Manutenção Automotiva, atua na reparação automotiva há 34 anos, proprietário da General Tech, Oficina de linha Premium em Uberaba MG.
trocar um componente de risco, por informações indevidas, muitas vezes de clube XX, canal kyu, página ZZ, o prejuízo será dele, e não de quem falou o que não devia. Trabalho de qualidade, proporciona segurança e durabilidade ao veículo de seu cliente.
DICA: Assine o TARGET, o app de Normas Técnicas, que lhe dará acesso as informações sempre atualizadas pela ABNT e Normas Internacionais. A Associação de Mecânicos Premium – AMP, possui assinatura para uso exclusivo de seus associados. Vale a Pena conferir! Até a próxima edição.
LANÇAMENTOS / NOVOS MOTORES Por: Edison Ragassi/ Fotos: IBR Editora e Divulgação
NOVOS MOTORES NO MERCADO BRASILEIRO Modelos importados e fabricados no país passam a utilizar propulsores turbo
E
m maio a Ford promoveu o lançamento do SUV Ford Bronco, ele marca a nova fase da multinacional, que deixou de produzir no País e passou a ser importadora. O Bronco Sport Wildtrack utiliza o motor turbo 2.0L EcoBoost movido a gasolina. Este motor é da mesma família utilizada no sedã grande Fusion, porém, ele passou por atualização. Segundo a Ford, foi calibrado para o Brasil, pois afinal não podemos esquecer que a gasolina brasileira tem etanol misturado. Ele entrega potência de 240 cv a 5.000 rpm e 38 kgfm de torque a 3.000 rpm. Já o câmbio automático é o Select Shift 8 marchas, com resfriador de óleo, ainda oferece trocas manuais com os padle shiffts. No undercar ele tem a suspensão dianteira independente McPherson com mola exclusiva e barra e estabilizadora. Os amortecedores são pressurizados 28 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
com stop hidráulico e montada em chassi auxiliar de aço e braços de alumínio forjado. Ainda tem sistema exclusivo de suspensão de estabilidade off-road de alto desempenho HOSS.
RENAULT COM MOTOR DESENVOLVIDO EM PARCERIA COM A DAIMLER
Em julho foi a vez da Renault lançar o SUV Captur 2022. A principal novidade foi a adoção do novo motor turbo e o câmbio CVT XTRONIC. Segundo divulgado pela fabricante, o novo motor turbo TCe 1.3flex foi desenvolvido pela Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi em parceria com mais uma gigante do setor, a Daimler. Ele traz soluções tecnológicas testadas na F1. Entre estas soluções estão a injeção direta central com 250 bar de pressão, turbocompressor com válvula wastegate eletrônica e duplo comando de válvulas variável com atuadores elétricos. O motor do Renault TCe 1.3 turbo Flex do novo Captur entrega potencia de 170 cv (E)/ 162 cv (G) entre 5.500 rpm e 6.000 rpm e torque de 27,5 kgfm (E/G) entre 1.600 e 3.750 rpm. Para completar o trem de força, o câmbio do novo SUV é o conhecido CVT XTRONIC, o qual já era utilizado no Captor anterior, porém, ele evoluiu. Desenvolvido para as condições dos grandes centros urbanos, recebeu um software de gerenciamento que simula a troca de 8 marchas no modo automático, o anterior simulava 6 marchas. Ainda é possível realizar as trocas manualmente de maneira sequencial na alavanca do câmbio.
Nesta constante busca de diminuir as emissões de poluentes e também reduzir o consumo de combustível, as fabricantes de automóveis evoluem os motores, adotam turbo e soluções que diminuem o peso dos automóveis. Estas evoluções refletem no segmento de reparo de veículos, pois o reparador precisa estar preparado receber estes modelos na oficina.
por: Edison Ragassi / Fotos: Divulgação
DELPHI PROMOVE CAMPANHA QUE DÁ PRÊMIOS A Delphi Technologies lança a campanha “GrandPrix Delphi”, que tem como objetivo sortear inúmeros prêmios para oficinas e autopeças de todo o país. A ação se encerra dia 15 de dezembro de 2021. Ela consiste em uma competição com premiações em sorteios bimestrais de diversos prêmios, e o sorteio da premiação final. Durante a campanha, a cada R$ 250 em compras, oficinas e autopeças ganham um número da sorte para participar dos sorteios bimestrais da Pole Position Race. Já para concorrer ao sorteio final, oficinas e autopeças serão divididas em três categorias (ouro, prata e bronze) de acordo com o valor que conseguirem acumular em compras durante todo o período.
GRUPO UNIVERSAL INVESTE EM TREINAMENTO MÓVEL O Grupo Universal Automotive Systems, investe em treinamento móvel para levar informações técnicas diretamente aos clientes. Além do Centro Tecnológico de Formação (CTF), localizado na sede da companhia, em Osasco (SP), o Grupo conta com quatro veículos. Eles são equipados com showroom e equipamentos para que a equipe possa ministrar treinamentos e demonstrações. Segundo divulgado, a empresa já acumula mais de 760 horas de capacitação somente nas unidades móveis.
FEIRA REPARASUL CONFIRMADA EM NOVEMBRO A 3ª edição Reparasul - Feira de Autopeças e Reparação Automotiva será de forma presencial, de 18 a 21 de novembro, nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo/RS. A mostra é reconhecida por apresentar novidades através de expositores do setor de reposição e equipamentos para reparação automotiva, além de gerar negócios e relacionamentos para o público de fabricantes, distribuidores e varejo de autopeças, fornecedores de equipamentos e serviços para oficinas mecânicas de veículos leves, pesados e comerciais.
PASTILHAS DE CERÂMICA PARA TOYOTA E VOLKSWAGEN
AMORTECEDORES PARA LINHA CHEVROLET E HONDA
A Cobreq lança as pastilhas de freio da linha cerâmica para o segmento de reposição independente. Entre os mais recentes itens estão as peças para o Toyota Corolla, Volkswagen Taos e VW Jetta. Muito utilizadas em modelos importados asiáticos e norte-americanos, as pastilhas de cerâmica estão mais acessíveis ao consumidor. Elas geram menos pó nas rodas, menos ruído e mais conforto, além de melhor desempenho e durabilidade.
A Monroe Amortecedores, pertencente ao Grupo DRiV, lança amortecedores traseiros para os veículos Ônix Hatch, Ônix Plus e Tracker, da General Motors, além do WR-V, da Honda. Com três funções básicas, os amortecedores são responsáveis por manter o contato dos pneus com o solo, controlar os movimentos de abertura e fechamento das molas e proporcionar benefícios como conforto, segurança e, especialmente, estabilidade ao veículo.
30 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
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FIAT LANÇA O ELÉTRICO 500e Já está disponível o 500e, primeiro modelo elétrico da Fiat no Brasil. O motor elétrico entrega 87 kW, o que equivale a 118 cavalos de potência a 4.200 rpm. Já o torque é 220 Nm, ou 22,4 kgfm. Isso faz com que o Fiat 500 elétrico acelere de zero a 100 km/h em 9 segundos e com uma retomada de 60km/h a 100 km/h em 4,8 segundos. O sistema de bateria de íons de lítio de alta capacidade de armazenamento (42 kWh), segundo os testes realizados pela Fiat no Polo Automotivo de Betim (MG) indicaram que o carro pode chegar a 460 km de autonomia rodando em condições ideais. O Fiat 500 elétrico custa R$ 239.990, ele é comercializado no Brasil na versão Icon em 10 concessionárias de 9 cidades: Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Campinas (SP), São Paulo (SP) com duas lojas, Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) e Recife (PE).
SERVIÇO DE EMBUCHAMENTO PARA PESADOS A DPaschoal lança mais um serviço que atende à linha de veículos pesados. Trata-se do embuchamento da manga de eixo. A empresa divulga que, durante o processo de manutenção, todas as buchas e pinos são trocados. Também inclui novas arruelas, assim como as travas do rolamento da manga de eixo. É recomendado verificar as condições, como folgas e desgastes, dos componentes da manga de eixo a cada 6 meses, pois trata-se de item muito exigido. Também é importante fazer a lubrificação do sistema, onde foi feito o serviço de embuchamento, a cada 10.000 km, para garantir a máxima durabilidade dos componentes. Os parâmetros da DPaschoal foram baseados nos mesmos da Meritor, fornecedora de eixos para caminhões das marcas Volkswagen, Ford, MAN, Volvo, Scania, Iveco, Mercedes-Benz, DAF, Agrale, entre outras.
Confira mais notícias e novidades dos segmentos de pesados, motos, híbridos e elétricos, diariamente no portal da Revista Reparação Automotiva
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A Schaeffler, fabricante das marcas LuK, INA e FAG, disponibiliza 67 novas aplicações da FAG para a linha de rolamentos de roda leve. Segundo a empresa, a expansão ampliou a cobertura da marca, que passou a atender 38 novos modelos de veículos. Entre as aplicações mais recentes estão às disponíveis para Nissan Kicks, Citroën C4 Cactus, Fiat Argo e Fiat Cronos. Com esta ampliação, o catálogo da marca traz mais de 450 diferentes tipos de rolamentos de rodas da linha de veículos leves para atender a demanda de montadoras, distribuidoras de autopeças e oficinas reparadoras.
ÓLEO SEMISSINTÉTICOS PARA MOTOS A Valvoline lança dois produtos, 10W40 e 20W50, os quis ampliam a cobertura da marca para modelos de várias montadoras, como Yamaha, Suzuki, BMW, Kawasaki, Dafra, Triumph, entre outras. A tendência do mercado é aumentar o consumo dos semissintéticos. Com novas tecnologias voltadas à redução de consumo e desempenho, os motores demandam lubrificação que aliam proteção e alta performance. Os semissintéticos são eficientes e também oferecem a vantagem de custo-benefício, pois aumentam o intervalo de troca, o que não ocorre com os minerais.
1 2
1
Coxim para amortecedor;
2
Kit para amortecedor;
3
Amortecedor;
4
Bieleta;
5
Semieixo; Junta homocinética e deslizante; Kit reparo para junta homocinética;
6
Terminal axial;
7
Bandeja de suspensão; Bucha de bandeja.
3
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4
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