idades om Fábio v o n s a c i Confira BA BROSOL Corsett da UR ta
evis
Entr
Julho de 2016 Distribuição Nacional
Avaliação
95
ort 6 Chevrolet Cruze Sph al será tc e Ford Focus Ha Qu or Na Oficina
o melh na oficina?
Saiba o que acontece u com o Fiat 500 em uma oficina paulis tana
A revista que muda com o reparador moderno
Conheça maneiras seguras de receber pelos serviços prestados na oficina
Garanta
s ê m u se
Editorial 03
É preciso saber cobrar Que o domínio técnico é um imperativo para o sucesso do reparador de automóveis todo mundo já sabe. Mas para que o profissional possa progredir e crescer é preciso muito mais do que isso. Conhecer conceitos de gestão e marketing é impor tante para manter a oficina sempre saudável e próspera. Mas há um fator que ainda é mais determinante para a continuidade do negócio– receber pelos serviços prestados. Ou seja, é preciso saber cobrar o cliente para que a conta feche no final do mês e o saldo permaneça sempre positivo. Após a precificação do serviço que deve levar em conta, entre outros itens, os valores da mão de obra e peças, o reparador deve ter aptidão e segurança para negociar com o dono do carro. Mas como cobrar o cliente, que em períodos de crise, exige cada vez mais facilidades de pagamento, com segurança? Nessa hora é melhor deixar a informalidade e “amizade” de lado para fazer com que o serviço realmente tenha valido a pena. Nessa edição, mostramos na matéria de capa dicas de especialistas de como facilitar o pagamento do cliente sem arriscar a estabilidade do negócio e, principalmente, a confiança do dono carro. Você vai gostar de saber que para a reparação, já existem ferramentas que facilitam a cobrança nas oficinas. Saber cobrar é, por tanto, mais do que praticar o preço adequado; é ter segurança e margem para negociar com o dono do carro que exige cada vez mais facilidades e prazos. Feito isso, o reparador terá condições de respirar aliviado e evitar dores de cabeça como cheques devolvidos ou serviços subfaturados. Mais uma vez, a Reparação Automotiva apresenta um tema relevante ao mercado de reposição visando ao for talecimento dos profissionais e empresas que atuam no setor, com informações para facilitar e incrementar o dia a dia dessas pessoas. Nas nossas páginas, lançamentos e notícias do mercado, além das avaliações do Chevrolet Cruze e Ford Focus e de um Fiat 500 que deu ilustração Sérgio Parise
muito trabalho em uma oficina paulistana.
Sumário 04
06 Entrevista
06
Fabio Valls Corsetti,
gerente de vendas da Urba Brosol
12 Avaliação
95 A revista que muda com o reparador moderno Ano 8 | Julho de 2016 Distribuição Nacional
Reparabilidade do Chevrolet Cruze e o Ford Focus
16 Na Oficina
Fiat 500 parado exige paciência do reparador
22 Capa
Confira como é possível
facilitar o pagamento do cliente com segurança
Diretores Carlos Alberto de Oliveira carlos@znews.com.br Flávio Guerra guerra@znews.com.br REDAÇÃO Editora Christiane Benassi (MTB 30964) christiane@znews.com.br Jornalistas Alexandre Akashi e Edison Ragassi Colaboração Júlio de Souza ARTE Diretor de Criação Sérgio Parise (projeto gráfico) sergio@znews.com.br Designers Fausto Rapassi e Marcos Bravo PUBLICIDADE Gerente de Vendas Gabriela A. Almeida gabriela@znews.com.br Comercial Helena de Castro helena@znews.com.br MARKETING E CIRCULAÇÃO Coordenadora Tatiane Sara Lopez tatiane@znews.com.br TECNOLOGIA e Internet Ezequiel Moreira suporte@znews.com.br administrativo Coordenadora Financeira Luciene Alves administrativo@znews.com.br
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28 Dicas de Gestão E-mail marketing, saiba como usar essa ferramenta de comunicação
30 Mercado Principais notícias do setor
12
FALE COM A GENTE Nosso Endereço Rua Acarapé, 355 04139-090 - São Paulo - SP (11) 3585-0626 Receba a Reparação Automotiva, cadastre-se e mantenha-se atualizado sobre as últimas novidades e informações do setor automotivo. Atendimento ao Leitor contato@znews.com.br
/reparacaoautomotivaoficial www.reparacaoautomotiva.com.br Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Circulação auditada pelo
16
22 Anunciaram nesta edição
A revista Reparação Automotiva é uma publicação da ZNEWS Editora e Marketing, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvi mento do setor.
Autop 29 Borg Warner 19 Bosch 07 Corteco 09 Fabrini 28 Fram 27 Fremax 17 Idemitsu 25 King Tony 33 Max Gear 32 Meca Brasil 10 Motorcraft 02/35 Motrio 36 Ranalle 27 Raven 31 Sincopeças 34 Urba Brosol 05
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FORTE COMO AÇO, SEMPRE EM BUSCA DE INOVAÇÃO
Entrevista 06 6 Em entrevista exclusiva, Fabio Valls Corsetti, gerente de
Reparação Automotiva: A empresa inicia o segundo
vendas das marcas fala das ações e lançamentos para a
semestre de 2016 com muitas novidades, entre elas o
reparação automotiva
anúncio de uma nova equipe de gestão. Quais são as
Reparação Automotiva: O que o mercado de reposição
características e os planos desse grupo?
representa para os negócios da Urba e Brosol?
Corsetti: Desde o início do ano, a empresa está con-
Fabio Valls Corsetti: Embora a Urba e a Brosol tenham
tratando vários profissionais com uma grande experiência
muita tradição e uma presença importante no fornecimen-
na indústria de autopeças, para reforçar o seu grupo de
to às montadoras e na exportação, atualmente, o principal
gestores. Estamos formando uma equipe muito compe-
negócio da empresa é o mercado de reposição, que repre-
tente, com pessoas sérias, positivas e comprometidas
senta cerca de 80% do faturamento. Além de ser decisiva
com o sucesso das marcas e dos nossos clientes. Nosso
para o nosso sucesso, a reposição também nos permite
plano principal é recolocar a Urba e a Brosol na liderança
estar muito próximos dos aplicadores e até dos donos dos
do mercado. Queremos resgatar toda a tradição e ampliar
veículos, o que reforça a percepção de valor das marcas e
o valor das nossas marcas, seja entre as montadoras, o
gera informações valiosas para a nossa evolução.
mercado de reposição e os clientes de exportação.
o n o c Fo
o r u Fut URBA BROSOL anunciam uma série de novidades para fortalecer presença na reposição
Reparação Automotiva 94 | Junho de 2016 |
07
Entrevista 08 Reparação Automotiva: Como a Urba e a Brosol pre-
grande respeito que temos pela tradição e cultura das marcas.
tendem estreitar o relacionamento com a reparação
Somando as nossas vivências, em diferentes companhias, aos
automotiva? Há ações específicas previstas?
pontos fortes da Urba e da Brosol, estamos realizando diversas
Corsetti: O primeiro compromisso é estar em contato
melhorias em todos os setores, desde o desenvolvimento de
direto com os profissionais da reposição. Todos os dias,
produtos, engenharia, manufatura e logística, até as áreas de
estamos visitando distribuidores, varejistas, retíficas, fro-
vendas, marketing e assistência técnica.
tistas e aplicadores. Queremos ver as nossas equipes nas
Reparação Automotiva: A empresa recentemente anun-
ruas, aprendendo com os clientes, não presas dentro de
ciou a ampliação da linha com o lançamento de novos
um escritório “imaginando” como é o mercado.
produtos. Quais são eles? Quais os diferenciais?
Em complemento, cada vez mais, a Urba e a Brosol
Corsetti: Nossa meta é fortalecer as marcas Urba e Brosol
estarão presentes nas principais feiras e eventos do setor
em cada uma das suas especialidades. A Urba seguirá focada
automotivo, inclusive aqueles voltados aos donos dos ve-
em sistemas de arrefecimento e a Brosol englobará os siste-
ículos, como os encontros de carros antigos e corridas.
mas de alimentação e outros componentes para motores.
Outro grande compromisso é com o suporte técnico
Em nossas linhas tradicionais, a prioridade é desenvol-
e comercial. Estamos investindo na reformulação dos trei-
ver mais aplicações, de forma a atender aos novos veículos,
namentos e na utilização das novas mídias para distribuir
leves e pesados, que estão começando a chegar às oficinas.
informações relevantes e esclarecer todas as dúvidas.
Ao longo do ano, por exemplo, lançaremos dezenas de novos
Em breve, também iniciaremos um programa de visi-
modelos de bombas de água, bombas de óleo e kits de reparo.
tas à fábrica. Nesses encontros, os clientes poderão atu-
Também estamos retomando uma antiga tradição da
alizar os seus conhecimentos técnicos, conhecer o centro
Urba e da Brosol, de investir em outras linhas de produtos.
de produção e as pessoas responsáveis pela fabricação
Na Autop, faremos o lançamento oficial dos sensores de
dos produtos. Esse contato, frequente e positivo, será o
temperatura Brosol e das válvulas termostáticas e termo-in-
grande diferencial da Urba e da Brosol.
terruptores Urba. Em todas as linhas de produtos, novas e tra-
Reparação Automotiva: De que modo é possível manter
dicionais, temos como grandes diferenciais a alta qualidade,
a competitividade à frente de uma fabricante com qua-
suporte técnico, preço justo e fabricação nacional.
se sete décadas de história?
Reparação Automotiva: Muitos mecânicos reclamam
Corsetti: Eu acredito que um dos nossos maiores diferen-
da dificuldade de acesso a informações técnicas e,
ciais é unir as experiências da atual equipe de gestores com o
principalmente, de orientação dos fabricantes para os
Em todas as linhas de produtos, novas e tradicionais temos como grandes diferenciais a alta qulidade, suporte técnico, preço justo e fabricação nacional
Fabio Corsetti anuncia novidades para a reposição
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A Freudenberg - Corteco disponibiliza para o mercado de reposição a linha completa de KITS DE REPARO DE BOMBAS E DIREÇÃO HIDRÁULICA. São componentes originais desenvolvidos em conformidade com as rigorosas exigências internacionais de qualidade das montadoras e das normas ambientais.
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Seja original, seja Freudenberg-NOK
Divisão de Reposição
Entrevista 10 procedimentos de reparo e troca de peças. Como é a
nacional de bombas de água para a reposição. A Brosol
atuação da Urba e da Brosol no processo de profis-
chegou em 1959, nacionalizando os famosos carburado-
sionalização do setor? (palestras, cursos, etc.).
res Solex para as primeiras montadoras. São trajetórias
Corsetti: Estamos empenhados em utilizar todos os
que muito nos orgulham e serão os nossos passaportes
recursos disponíveis atualmente para disseminar as infor-
para o futuro. A nova campanha tem esse foco, além de
mações que os profissionais da reposição tanto precisam.
usar uma linguagem inovadora e descontraída.
Além dos treinamentos, visitas à fábrica e suporte técnico
Reparação Automotiva: De que maneira as marcas
em campo, queremos aproveitar as vantagens da internet e
comunicam-se com o consumidor final?
do celular para atingir cada vez mais pessoas. Atualmente,
Corsetti: Essa é uma das nossas grandes preocu-
temos uma boa quantidade de materiais técnicos em nos-
pações atuais. Queremos ir além das ferramentas tradi-
so site e no canal de vídeos no YouTube. Mas, como esse
cionais de marketing e comunicação. Entre as nossas
processo nunca para, estamos sempre produzindo novos
novas apostas, estão as mídias sociais, as interações
conteúdos e buscando outros canais de divulgação.
por celular e a participação em outros eventos ligados
Reparação Automotiva: O lançamento de uma nova cam-
ao mundo do automóvel. Num mercado altamente com-
panha também faz parte do pacote de novidades das
petitivo, como a reposição automotiva, apenas sobrevi-
marcas. O que o grupo pretende com essa campanha?
verão as empresas que forem parceiras de verdade dos
Corsetti: O principal objetivo da nova campanha
seus clientes e que estejam sempre presentes no seu dia
é reforçar a tradição da empresa e a força das nossas
a dia. Para alcançar esse objetivo, é preciso estar muito
marcas. A Urba, criada em 1948, foi a primeira fabricante
atento e usar todos os recursos disponíveis.
A Campanha Superliga Urba Brosol foi concebida pela ZMIX e traz novos personagens para o setor
O boleto e suas
armadilhas
Sebrae 11 Boleto em mãos, o empreendedor vê
desavisado paga pensando ser obri-
o nome do emissor, que aparenta ser
gatório. Muita atenção nessa hora:
relacionado ao seu negócio e, mes-
norma do Banco Central determina
mo na dúvida, paga; ele não quer cor-
que o impresso informe que se tra-
rer o risco de ficar devedor e com o
ta de algo opcional, caracterizando
nome sujo na praça. Entretanto, mais
assim o chamado boleto de oferta.
tarde, descobre que não precisaria
O objetivo é permitir diferenciar mais
quitar a conta, pois o pagamento era
facilmente um serviço a ser prestado
opcional, ou nem deveria, já que não
de uma eventual dívida. Pela regra,
passava de um golpe. Empresários
é necessário também estar explícito
novatos e Microempreendedores In-
que não haverá protestos, cobran-
dividuais (MEIs), ainda pouco familia-
ças judiciais ou extrajudiciais nem a
rizados com tributos, taxas e contri-
Bruno Caetano é diretor superintendente inclusão do nome do destinatário em do Sebrae-SP
buições, são os mais sujeitos a cair
cadastros de restrição ao crédito se
nessas armadilhas.
não for quitado. Mas, se a conta for
São duas as situações desse tipo
paga, fica entendido que o empresá-
que podem causar prejuízo ao dono
rio concorda com eventuais condi-
de um negócio próprio. Uma, como
ções ou filiações à entidade autora
dito acima, não passa de fraude. Os
da cobrança, comprometendo-se a
golpistas usam um nome parecido
arcar com outras futuras. Para recu-
com o de uma instituição conhecida
perar o valor gasto equivocadamente
no boleto, confundindo e induzindo o
e desfazer o compromisso, o interes-
empresário a pagar. A entidade rece-
sado terá de recorrer à Justiça.
bedora sequer existe. Feito o desem-
O problema não é novo e até o
bolso, nunca mais o empreendedor
Sebrae-SP acabou envolvido recen-
conseguirá reaver o dinheiro. Para
temente. Empreendedores relataram
chegar até suas vítimas, os estelio-
o recebimento de boletos que fazem
natários se valem de cadastros de
pensar que era uma cobrança da en-
empresas vendidos irregularmente.
tidade, pois o remetente apresenta
No outro caso, o remetente do
razão social semelhante. A verdade é
boleto existe, porém, a quitação é
que o Sebrae-SP não envia nenhum
facultativa. Contudo, o empreendedor
tipo de boleto pelo correio, suas cobranças são relativas somente a cursos e atividades pontuais e não exige
EMPrESárIOS NOvAtOS E MICrOEMPrEENdEdOrES INdIvIdUAIS (MEIS), AINdA POUCO FAMIlIArIzAdOS COM trIBUtOS, tAxAS E CONtrIBUIçõES, são os mAis suJeitos A cAir nessAs ArMAdIlhAS.
pagamento de mensalidades nem taxas administrativas. Na dúvida, antes de colocar a mão no bolso, o empreendedor pode entrar em contato com o Sebrae-SP para saber se realmente deve arcar com aquela conta que lhe chega às mãos. A informação é sempre a melhor defesa contra as possíveis ciladas do dia a dia.
Avaliação 12
t a H Ficha Técnica Chevrolet Cruze Sport 6 Motor
M18XFF Posição: Dianteiro, transversal Número de cilindros: 4 Número de válvulas: 16 Comando válvulas: DOHC (Dual CVVT) Potência máxima: 140 cv (G) / 144 cv (E) a 6.300 rpm Torque: 17,8 kgfm (G)/ 18,9 kgfm (E) a 3.800 rpm Transmissão: GF6 Automática de 6 velocidades à frente sincronizadas Direção: Elétrica progressiva
Cruze Sport 6 e Focus hatch competem no mesmo segmento, o Chevrolet tem motor 1.8L e o Ford 2.0L com injeção direta por Edison Ragassi | fotos ZNEWS No segmento de hatchs médios, a Chevrolet compete com o Cruze Sport 6. O modelo é global e foi lançado em abril de 2012. Três anos depois, ele passou por reestilização visual. A fabricante manteve o propulsor M18XFF 1.8L 16 vál-
Freios
Dianteiros: Discos ventilados Traseiros: Discos sólidos
Colaboraram: General Motors do Brasil e Ford Motor Company
Também recalibraram
Guto explica:
ferro. Entrega potência de 144 cv (E)/ 140 cv (G) a 6.300 rpm e 18,9 kgfm (E)/
Dianteira: Independente tipo McPherson Traseira: Semi-independente
Comprimento: 4.510 mm Entre-eixos: 2.685 mm Largura: 2.098 mm Altura: 1.477 mm Tanque de combustível: 60,3 litros Porta-malas: 402 litros
17,8 kgfm (G) a 3.800 rpm de torque.
Motor Chevrolet Cruze Sport 6: M18XFF
vulas. Tem comando variável, cabeçote e cárter feitos de alumínio e o bloco em
Suspensões
Dimensões/Capacidades
espor
Bobina e Velas
o Ecotec 1.8 Flex. Foi remapeado o ponto de troca de marchas, para possibilitar mais torque em médias rotações. Completa o trem de força a transmissão automática de 6 velocidades e a direção utiliza assistência elétrica. “As bobinas e velas são de fácil acesso, assim como o corpo de aceleração, bicos injetores. Os filtros de ar, óleo e combustível estão posicionados de maneira a facilitar a substituição”, relata Antonio Augusto, o Guto, diretor da GPauto, centro automotivo localizado no Jardim Peri Peri (SP).
“Ao fazer as revisões é necessário verificar a correia sincronizadora, ficar atento ao reservatório de gasolina do sistema de partido a frio. E a caixa da direção elétrica, após ser substituída ou reparada exige reprogramação, a qual é feita com um software especifico”.
Reparação Automotiva 95 | Julho de 2016 |
13
s h tc
rtivos
No mesmo segmento,
o Chevrolet Cruze Spot6 tem a concorrência do Focus hatch. Modelo global da Ford, a versão comercializada atualmente chegou ao mercado em junho 2015. Antes disso, em 2013, ele passou a utilizar o propulsor Duratec 2.0 Direct Flex, com sistema de injeção direta. O combustível do tanque é conduzido por bombas (elétrica e mecânica de alta pressão) até as flautas onde estão os bicos injetores.
Motor Ford Focus Hatch: 2.0L Duratec Flex TiVCT GDI
Ficha Técnica Ford Focus Hatch Motor
O duplo comando independente e variável de válvulas controla o fluxo da injeção em alta pressão dentro do cilindro, que opera com uma taxa de compressão de 12:1. Assim, o combustível é borrifado diretamente na câmara de combustão. O sistema de partida a frio elimina o tanquinho de gasolina ou aquecimento. Diferentemente da injeção convencional, o método CCAS (Compressed Crank Assisted Start) auxilia na vaporização do etanol e permite partida rápida em condições críticas de temperatura (até -10°C), mesmo com 100% de etanol no tanque. O motor realiza alguns ciclos de compressão sem a injeção de combustível para aquecer a câmara e os bicos de injeção. Sua potência é de 178cv (E)/175 cv (G) a 6.500 rpm e torque de 22,54 kgfm (E)/21,52kgfm (G) a 4.500 rpm.
Velas
2.0L Duratec Flex TiVCT GDI Posição: Dianteiro, transversal Número de cilindros: 4 Número de válvulas: 16 Injeção: Direta na câmara de combustão Potência máxima: 175 cv (G)/178 cv (E) a 6.500 rpm Torque: 21,5 kgfm (G) / 22,54 kgfm (E) a 4.500 rpm Transmissão: Automática de dupla embreagem e 6 velocidades Tração: Dianteira Direção: Elétrica com assistência variável
Suspensões
Dianteira: Independente, McPherson com barra estabilizadora e molas helicoidais Traseira: Independente, tipo multibraço com barra estabilizadora e molas helicoidais
Freios
Dianteiros: Discos ventilados Traseiros: Discos sólidos
Dimensões/Capacidades Comprimento: 4.360 mm Entre-eixos: 2.648 mm Largura: 2.010 mm Altura: 1.469 mm Tanque de combustível: 55 litros Porta-malas: 316 litros
Avaliação 14
01
Suspensão traseira independente No Ford Focus a suspensão traseira exige alinhamento durante as revisões
02
Bomba de alta pressão No propulsor Ford a injeção de combustível ocorre direta na câmara de combustão, com o auxilio da bomba de alta pressão
03 e 04
Filtro de ar Na foto da esquerda o elemento filtrante do ar do motor Chevrolet e na direita o do propulsor Ford, ambos são de fácil acesso e não necessitam de ferramentas especiais para substituição
Sobre as condições de reparabilidade do Focus hatch, o diretor da GPauto avalia que é necessário conhecimento técnico. “Neste propulsor a injeção
1
direta de combustível exige que o reparador tenha o equipamento atualizado para realizar o diagnostico e não esquecer que ela trabalha com alta pressão. Diferente do Chevrolet, as bobinas das velas são individuais, o filtro de óleo é convencional e os filtros de ar e combustível são fáceis de acessar”. Ambos os hatchs têm freios a discos nas quatro rodas e suspensão dianteira do tipo McPherson. Na traseira a suspensão do Chevrolet é semi-independente e a do Ford é independente. “No Focus é necessário alinhar a traseira”, fala ele.
2
O Cruze Sport6 versão LT é comercializado com preço sugerido de R$ 81.090 e a opção LTZ topo de linha custa R$ 91.390. Pelo Focus hatch 2.0 SE Plus o preço cobrado é de R$86.890. A opção TITANIUM 2.0 sai por R$95.290 e a TITANIUM Plus R$104.590.
3
05 e 06
Filtro do óleo O filtro do óleo do Cruze Sport 6 é do tipo ecológico ao recolocar é necessário utilizar o torquimetro enquanto que o do Focus é convencional
4 Antonio Augusto, o Guto da GPauto
6
5
A voz do reparador 15 e orçamento errado, das concessio-
R$ 80.000 investe em, no mínimo,
nárias, que ao avaliar o defeito, con-
um produto de qualidade. Infeliz-
denam as bandejas de suspensão e a
mente não tem sido assim para
caixa de direção. Em outras palavras,
muitos proprietários de Chevrolet
indicam uma solução que não resol-
Cruze. Isso porque o modelo tem
ve o problema. Isso tem ocorrido pois
apresentado sério defeito crôni-
os sintomas que o carro apresenta
co nos amortecedores dianteiros,
são bem característicos de folgas
obrigando a troca prematura dos
nas bandejas e na caixa de direção,
componentes, que custam aproxi-
devido ao barulho intenso no sistema
madamente R$ 1.000 o par.
de suspensão.
Em poucos meses, já realizei a tro-
O defeito é causado pela válvula in-
ca de pelo menos oito pares aqui na
terna do amortecedor, que provoca
oficina, todos de carros com bai-
folga na haste. Está claro que a vál-
xa quilometragem, entre 28.000 a
vula não aguenta o peso do carro e
30.000 km. O que me chamou muita
se rompe prematuramente. Como a
atenção foi que em dois dias, surgi-
peça genuína se mostrou ineficien-
ram três casos idênticos, algo quase
te, temos utilizado de outra marca,
surreal. E, como se isso não bastas-
famosa entre os consumidores, e
se, fica pior ainda: um cliente que
que até o momento não provocou
fizemos a troca dos amortecedores
nenhum tipo de retorno.
com 32.000 km, retornou depois de
Todo amortecedor possui duas
alguns meses, com 60.000 km roda-
válvulas, a do pistão e a de base.
dos, para substituirmos novamente
A válvula do pistão é ligada direta-
o componente, pelo mesmo defeito.
mente à haste, que é fixada à roda.
Detalhe: na época utilizamos a peça
Sempre que a roda se movimenta,
genuína, comprada na concessioná-
a haste também se movimenta, no
ria, na embalagem da GM.
mesmo sentido. Este movimen-
E, como se tudo isso não fosse o
to faz com que o óleo contido no
suficiente, temos relatos de clientes
amortecedor passe pelos tubos de
que chegam à loja com diagnóstico
pressão e reservatório, atravessan-
Haste
folgada
Quem compra um carro de mais de
do as válvulas do pistão e de base.
Amor tecedores dianteiros do Chevrolet Cruze se rompem prematuramente e causam barulho na suspensão e na caixa de direção
O rompimento da válvula do pistão provoca folga na haste, que fica solta e causa barulho em todo o conjunto da suspensão. A solução, assim, é a troca do componente por um outro mais reforçado. Está claro, assim, que o projeto do amortecedor original precisa ser revisto, ou se trata de algum lote deste componente que saiu de fábrica em desacordo com as especificações.
Julio Mansi Pneus Belém/DGP Overhaulin
Na oficina 16
por Alexandre Akashi fotos ZNEWS
Manutenção
simples,
mas exige paciência O principal problema do modelo é a dificuldade e demora de encontrar peças no mercado de reposição, limitado às concessionárias da marca por Alexandre Akashi fotos divulgação
O Fiat 500 é um carro de nicho. É pequeno, ágil, possui design atraente, tecnologia e sofisticação. E é caro para o tamanho. O modelo desta reportagem, 500 Sport Air 1.4 16V Aut., ano/modelo 2012, custa R$ 38.248 segundo a tabela Fipe. Um dos principais atrativos do modelo é a tecnologia MultiAir, apresentada pela Fiat em 2009, que no Brasil estreou no modelo 500 em 2011. O sistema controla e gerencia de forma eletrônica a abertura das válvulas de admissão, por meio de um atuador eletro-hidráulico, que utiliza óleo sob pressão, proveniente de uma bomba posicionada no próprio eixo de comando de válvulas, que também faz o acionamento das válvulas de descarga através do acionamento tradicional das cames de escapamento. A abertura das válvulas de aspiração é executada conforme a necessidade do motor, podendo ir de fixa (regime de potência máxima), até completamente variável (baixas cargas e/ou baixas e médias rotações). Os modos de abertura das válvulas de admissão são comandados pelo módulo MultiAir, que é integrado à central eletrônica do motor. O compartilhamento de informações
Vista explodida dos componentes do motor 1.4 MultiAir
com a central permite sua operação em quatro modos – Full Lift, Early Valve Closing, Late Valve Opening e Multi Lift –, de tal forma a obter sempre a otimização do rendimento.
Na oficina 18
DICA
ilizado no Como o óleo ut o utilizado sm MultiAir é o me motor, é o r para lubrifica izar rta impo nte real extremamente m o de acordo co as trocas de óle , as or ad nt mo la pe o recomendado oprietário, além no manual do pr ificante tal como de utilizar o lubr o especificado.
Na oficina O modelo desta reportagem, estava na oficina Navega Mecânica, em Moema, zona Sul de São Paulo, para revisão. Produzido no México, estava com 45.977 km rodados, e ficou parado no elevador muito mais tempo do que o previsto, por falta de peças de reposição. Após realizar o check-up geral, verificou-se vazamento de óleo pelo retentor do volante do motor, o que obrigou a desmontagem da parte inferior do motor. Com 45.977 km, o veículo apresentou vazamento de óleo motor
“Fizemos o orçamento, o cliente aprovou e pedimos as peças na concessionária, que nos prometeu entregar em três dias, mas acabou demorando mais de uma semana”, afirma Marcelo Navega, proprietário da oficina.
Entenda os modos de
aberturas das válvulas de admissão Full Lift: Fase onde a válvula tem total abertura como nos motores convencionais, mas só é requerida quando em potência total. LIVO - Late Intake Valve Opening: Fase de start do motor, rodando em marcha lenta a válvula tem um atraso na abertura, provocando quando aberta uma pressão maior de entrada, melhorando a homogenização da mistura e evita o overlap das válvulas. EIVC - Early Intake Valve Closing: Esta fase entra em baixas e médias cargas, o fechamento da válvula de admissão é adiantado, prevenindo o refluxo da mistura para o coletor de admissão e diminuindo o trabalho de bombeamento do pistão, pois a válvula não fica aberta durante todo o ciclo de admissão. Parcial Load: Esta fase entra em cargas média para altas, tem a mesma função da fase 3, mas com acelerações mais agudas. Multi Lift: Esta fase entra quando se esta em trânsito pesado onde se tem muitas paradas e as acelerações são de baixa intensidade. A válvula tem duas aberturas e fechamentos durante o ciclo de admissão, com isso aumenta-se a turbulência na câmara e a queima é beneficiada, além do fato de pouca quantidade de ar entrar no cilindro levando a uma injeção com pouca quantidade de gasolina para tornar a mistura estequiométrica.
Na oficina 20
Para retirar o retentor do volante, é preciso desmontar toda parte inferior do carro
Além disso, o carro tinha um dos faróis de neblina quebrado, por causa de uma pedra na estrada. Navega conta que também teve de esperar uma semana pelo componente. “Mas o mais irritante foi o retentor, pois se soubesse que demoraria tanto tempo, não teria desmontado o carro”, afirma. “Assim poderia utilizar a vaga no elevador de forma mais produtiva”, completa. A troca do retentor do volante do motor requer quase um dia inteiro de trabalho somente para desmonte. No elevador, é preciso retirar as rodas, toda suspensão dianteira, e o subchassis. Assim se tem acesso ao cárter, que Os amortecedores
após removido permite a retirada do câmbio. “Algumas partes são simples
traseiros são bem
de acessar, mas outras complicadas desse jeito, como o alternador, por
fáceis de trocar
exemplo. Necessita de todo esse trabalho para removê-lo”, comenta Navega. Manuten ção básica Por outro lado, o reparador elogia a acessibilidade de componentes de manutenção preventiva, como o filtro de óleo, correia dentada e amortecedores traseiros. “São bem simples e fáceis de mexer”, afirma. “Além disso, se tiver de fazer qualquer tipo de manutenção no sistema de arrefecimento ou até mesmo no motor, é mais fácil tirar a frente”, diz Navega. Outro ponto positivo é o freio de estacionamento auto-ajustável, que evita a necessidade de regulagem com o desgaste das pastilhas.
O retentor com defeito. Mais de uma semana esperando a peça nova
facebook.com/reparacaoautomotivaoficial www.reparacaoautomotiva.com.br comercial@znews.com.br
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ção Publica a por id c reconhe LISTAS A I C E P ES OR DO SET
3585-0626
Capa 22
Capa 22
Quem paga
? a t n o ac
por Alexandre Akashi | fotos divulgação ilustração Sérgio Parise
Em tempos de crise, facilitar o pagamento é fundamental para sobreviver. Mas se não tomar cuidado, o empresário pode pagar para trabalhar
Reparação Automotiva 95 | Julho de 2016 |
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Parcelar a conta da oficina é praxe. Para muitos empresários do setor, a maioria das vendas é feita em três vezes sem juros no cartão de crédito. Mas, dependendo do valor, o cliente precisa de mais prazo. O que fazer? Há quem opte pelo famoso cheque pré-datado. Porém é preciso cuidado. “A inadimplência no setor aumentou 10% este ano”, afirma o presidente dos Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional, Antonio Fiola. “E é justamente o cheque do amigo que tem voltado”, completa. O empresário deve, portanto, ser criterioso e conhecer bem o cliente antes de aceitar cheques. “Temos clientes muito antigos e com excelente histórico de pagamento. Para estes, não fazemos restrições, assim como outros que são tão antigos quanto mas não aceitamos cheques de jeito nenhum”, comenta o proprietário da Navega Mecânica, Marcelo Navega. Risco Repassar o risco é, portanto, uma necessidade. “Nós vendemos serviços não dinheiro. Quem faz isso é o banco”, comenta o proprietário da Peghasus Motors e diretor do Sindirepa-SP, Silvio Cândido. O consultor do Sebrae-SP, João Carlos Moreno, concorda. Para Moreno, o meio de pagamento mais seguro para os prestadores de serviços é o cartão de crédito. “Ter a maquininha de cartão de crédito é um imperativo para praticamente todos os negócios do varejo, e na realidade esse meio de pagamento já está disseminado por toda a economia”, afirma. O consultor do Sebrae explica que é possível o parcelamento no cartão em até 12 vezes, mas para determinar o número máximo de parcelas,
ter a maquininha de cartão de crédito é um imperativo. Esse meio de pagamento já está disseminado por toda a economia
o empresário tem de negociar com a administradora do cartão, desde a mensalidade pelo uso da maquininha até a taxa de administração, bem como uma taxa ao mês para antecipações de recebíveis. “Para as antecipações, geralmente o empresário consegue taxas menores negociando diretamente com o banco em que mantém sua conta corrente”, explica. Porém esta é uma forma de o empresário se proteger do calote, pois uma vez que a venda é feita e aprovada pela administradora do cartão, o risco de não receber é dela e não mais da oficina. Capital de giro Determinar se vale a pena antecipar os recebíveis é um trabalho que requer cuidado. Moreno comenta que as antecipações de recebíveis são, na maioria dos casos, necessárias para compor o capital de giro da empresa, e geralmente é utilizado quando os valores das vendas à vista mais os valores dos recebimentos do mês não são suficientes para o pagamento das contas. “Ao financiar pelo cartão a empresa terá uma despesa financeira e, dependendo do volume e do percentual de participação dessas vendas no total, o percentual dessa despesa financeira será de considerável monta”, diz Moreno. O proprietário da Mecânica Chiquinho, de Itaquaquecetuba, Francisco Alves, conta que todos os meses recebe ligação do gerente do banco oferecendo antecipação dos recebíveis do cartão de crédito. “Sempre respondo o mesmo: Se for de graça, eu quero”, afirma Chiquinho. “Como não preciso, deixo lá, guardado, sabendo que é meu e está disponível”, diz.
Capa 24 C ustos Moreno, do Sebrae, explica que para se ter uma ideia dos custos, uma venda em dez parcelas com antecipação de todas elas já no dia seguinte custa ao empresário algo em torno de 16,3% sobre o valor dessa venda. Já em seis parcelas, o custo gira em torno de 12%, e em quatro parcelas o custo fica em torno de 9,8%, considerando-se uma taxa de administração do cartão de 4,5% e uma taxa de antecipação de 2,2% ao mês. Tendo a informação do custo total em cada plano, o empresário pode decidir sobre o limite de parcelamento na empresa, seja um máximo de quatro, seis, dez parcelas ou mais, e assim atender às necessidades e possibilidades de pagamento dos clientes. “Esses percentuais, repito, têm que ser negociados pelo empresário com as instituições financeiras”, ressalta o consultor do Sebrae. P recificação Moreno alerta no entanto que o empresário deve se atentar e considerar essa despesa financeira na composição de seus preços de venda, e praticar uma margem de lucro adequada nas peças e na mão de obra. “É sempre bom lembrar que é importante comprar bem, buscando os melhores preços de aquisição nas peças”, diz. Na Mecânica Navega, o empresário Marcelo Navega adota a prática do desconto à vista. “Como eu sei o quanto o banco me cobra, acrescento esse percentual na conta e se o cliente me pede desconto tiro o valor das taxas para pagamento à vista, em dinheiro”, explica.
PagueVeloz Silvio Cândido: parceria com a PagueVeloz vantagens para reparador e cliente
Para muitos empresários do setor, negociar com bancos e operadoras de cartão de crédito é um dilema. Individualmente, uma oficina consegue pouco, porém juntas fazem fortunas. Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2012 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o gasto com manutenção de veículos soma um total de R$ 128 bilhões. É muito dinheiro. “Me admira nenhuma instituição financeira não ter criado um produto dedicado a este mercado ainda”, afirma o diretor de Aftermarket da Delphi, Amaury de Oliveira, ao comentar que este número merece bastante reflexão de toda a cadeia. “Não desenvolvemos nada neste sentido para a rede Delphi, mas é algo a se pensar”, afirma. O presidente do Sindirepa-SP, Antonio Fiola, e o diretor, Silvio Cândido, já pensaram. Após anos de buscas, acreditam ter encontrado o agente financeiro ideal. “O Sindirepa-SP fechou parceria com a PagueVeloz e conseguimos vantagens que beneficiam tanto o reparador quanto o cliente”, afirma Cândido. A PagueVeloz é uma empresa nova no mercado que desenvolveu um produto de fácil acesso tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, em que o interessado abre uma conta virtual e tem a disposição diversos serviços como aluguel de máquina de cartão de crédito (fixa e sem fio), pagamento de contas, emissão de boletos bancários etc.. Cândido explica que na negociação com a PagueVeloz, os empresários associados ao Sindirepa-SP ficam isentos do pagamento de aluguel da máquina de cartão, que custa R$ 45 por mês, sempre que o valor de transações ultrapassar R$ 5.000. Esses valores valem para o equipamento fixo, e há também a opção da maquininha sem fio. Nela, a franquia é de R$ 8.000 por mês, e quem não atingir esse valor paga mensalidade de R$ 90.
Capa 26 T ransparê ncia Para o diretor do Sindirepa-SP, a principal vantagem é no entanto o prazo de recebimento dos valores e a transparência do sistema. Cândido explica que 100% do valor da venda fica disponível na conta da oficina no PagueVeloz no dia seguinte da operação, independente do número de parcelas. “O melhor é que a própria oficina gerencia a conta, ao contrário das operadoras tradicionais de cartão de crédito, que obriga a falar com um desconhecido para fazer os adiantamentos das parcelas”, diz Cândido. S imula ção Outro diferencial do sistema PagueVeloz é o site de administração da conta virtual, que possibilita ao empresário simular de forma rápida e fácil o valor das parcelas de cada serviço. O diretor da PagueVeloz, Edmilson Lubraico, explica que o sistema oferece dois tipos de cálculos: no primeiro, o reparador estipula o valor que quer receber, e os juros são atribuídos ao cliente. Um serviço de R$ 1.000, por exemplo, resulta em 10 parcelas de aproximadamente R$ 120. Na outra modalidade de cálculo, o mesmo serviço de R$ 1.000, resulta em 10 parcelas de R$ 100, porém a oficina recebe R$ 830. “Neste caso, quem arca com os juros é a oficina”, diz Lubraico ao lembrar que em ambos os casos, o reparador recebe o valor total à vista, no dia seguinte. “No primeiro caso, recebe R$ 1.000, e no segundo, R$ 830”, explica. Além de simular diferentes tipos de pagamentos, o sistema PagueVeloz permite ainda envio de boletos bancários, pagamento de contas e transferência de valores entre contas do PagueVeloz, além de transferências de valores para contas de bancos comerciais, com taxas diferenciadas. “Não cobramos a emissão de boletos, somente uma taxa de R$ 3,00 para cada boleto recebido, e cada usuário pode fazer até quatro transferências para bancos comerciais sem custo, acima disso cobramos R$ 5,00 por transferência excedente. E transferências entre contas PagueVeloz são gratuitas”, afirma Lubraico. Elo, n ã o A única desvantagem do sistema PagueVeloz é não aceitar cartões Elo, da Cielo, que utiliza máquina exclusiva. E, para quem já utiliza algum sistema de pagamento com cartão de crédito, a taxa de administração de 2% sobre transações à vista na modalidade débito pode parecer alta. No entanto, para quem não utiliza nenhum tipo de sistema ainda ou tem intenção de mudar de operadora, pode ser opção. “Queremos conseguir o maior número de adesões possíveis, pois assim fazemos Fiola promete expandir para todo o País o PagueVeloz
volume e com isso ganhamos força para pedir mais benefícios”, afirma o diretor do Sindirepa-SP, Silvio Cândido. Por enquanto, o PagueVeloz está disponível apenas para os associados do Sindirepa-SP, e já está em operação em 30 oficinas. Segundo Cândido, outras 50 já se cadastraram e aguardam a chegada da maquininha. “Fizemos um piloto de um ano, para testar a robustez e seriedade do operador, e agora estamos confiantes de que podemos contar com um parceiro financeiro de verdade e que trará benefícios aos empresários e principalmente aos clientes da oficina”, afirma Cândido. Segundo o presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional, Antonio Fiola, a expectativa é ampliar esse benefício para todas as oficinas do Brasil por meio de parceria com o Sindirepa Nacional. “Queremos levar essa novidade para o Brasil inteiro no ano que vem”, diz.
Dicas de Gestão 28
Seja E-mail marketing é uma excelente ferramenta de comunicação, mas exige cuidado para não parar na lista negra do cliente
Barato e eficiente é assim que podemos definir o e-mail marketing como ferramenta para comunicar benefícios, descontos, promoções e outras ações para os clientes da oficina. No entanto, muitas empresas não usam o correio eletrônico de forma correta abusando no envio das mensagens, levando muita gente a detestar essas correspondências. Portanto, se você quiser atingir de forma certeira seu cliente sem gastar muito, fique atento a essas dicas:
Ofereça conteúdo útil
Evite e-mails longos
E-mails apenas com ofertas cansam os
Usuários de internet preferem uma leitura rápida e dinâmica,
clientes, assim como aqueles que levam
portanto, um e-mail longo gera desinteresse. Uma mensa-
somente mensagens institucionais. Fuja
gem mais curta também facilita a leitura no celular, algo
desses dois modelos e crie mensagens
cada vez mais comum entre os usuários.
com conteúdo educativo e interessante para o seu cliente. Uma dica de manuten-
Fique atento à periodicidade de envio
ção, por exemplo, sempre é bem vinda.
O ideal é não ultrapassar dois e-mails por semana e nem enviar menos que um por mês.
Não entregue todo o ouro Ofereça chamadas para conteúdos que
Use uma plataforma adequada de envio
estão em outros lugares, como, por exem-
Um erro mais técnico é não usar uma plataforma robus-
plo, no blog da empresa. Isso permite que
ta e com boa reputação para disparar os seus e-mails.
você possa dar uma variedade maior de
Isso pode fazer com que você vá parar automaticamente
informações em um único e-mail, além de
em listas de spam. Usar formatações inadequadas para
aumentar as chances de propagação.
esses softwares leitores também prejudica a eficiência.
E
das o i o p a o m e t o çã e s a ss
Mercado 30
Kia lança Sportage 2017
Novo motor turbo Ford O utilitário esportivo passou por reestilização visual completa.
Dia 28/06, em Campinas (SP), a Ford mostrou
Na dianteira mudaram o conjunto ótico, recebeu luzes diurnas de
para a imprensa especializada o New Fiesta 1.0
navegação icônicas e circulares em LED, luzes baixa e alta com
EcoBoost. Seu propulsor movido a gasolina é de 3
lâmpadas halógenas e luz de setas. Os faróis de neblina dinâmi-
cilindros com turbocompressor, injeção direta de
cos mudam de acordo com a versão.
combustível e duplo comando variável de válvulas.
Na parte traseira as lanternas têm novo desenho, utilizam lâmpadas halógenas ou LED e spoiler com defletor lateral.
Conta também com bomba variável de óleo, correia banhada em óleo, coletor integrado ao cabeçote,
A motorização é 2.0L, DOHC, 16 válvulas com dual CVVT. Entrega potência de 167 cv (E)/156 cv (G) a 6.200 rpm. O torque é de 20,2
sistema duplo de aquecimento e arrefecimento e sistema de resfriamento dos pistões por jato de óleo.
kgfm (E)/18,8 kgfm (G) a 4.700 rpm, a direção é de assistência elétrica.
O turbo utiliza solenoide, em vez de válvula
No Spotage a suspensão dianteira é independente, tipo
wastegate, o que elimina o conhecido efeito tur-
MacPherson, molas helicoidais e amortecedores a gás. Na
bolag, ou seja, a demora na resposta de potência
traseira é independente, Multi-link, com os mesmos tipos de
quando se pisa no acelerador.
molas e amortecedores da dianteira.
Já o duplo comando de válvulas permite a
A versão LX do Kia Sportage 2017 tem preço sugerido de R$
otimização da combustão em diferentes regimes
109.990. Enquanto a opção topo de linha EX custa R$ 134.990,
de trabalho. A injeção em alta pressão, com ele-
tem a mais, ar-condicionado digital com controle independente
troinjetores, coloca o combustível na quantidade
frontal Dual Zone, banco do motorista com ajuste elétrico, botão
e no ponto ideal para a queima nos cilindros.
Start/Stop para partida do motor, computador de bordo, paddle
Com o motor 1.0 EcoBoost o New Fiesta é
shift, revestimento de couro nos bancos, volante, alavanca de
comercializado na versão Titanium e transmissão
câmbio e painéis laterais das portas, teto solar elétrico duplo pa-
automática sequencial de velocidades e dupla
norâmico, rodas de 19 polegadas, entre outros.
embreagem, o preço sugerido é de R$71.990.
Linha Cargo 2017 Em junho, a Ford Caminhões lançou em Campinas (SP), a linha Cargo 2017. No segmento de 14 toneladas, o 1419, modelo médio com peso bruto total de 14.500 kg, substitui o 1319. Nessa faixa a adição foi de 1.500 kg. A capacidade máxima de tração também foi ampliada para 27.000 kg (4.000 kg a mais que o modelo anterior). Para esta evolução, as longarinas foram ampliadas, elas são feitas com aço LNE 600 e desenho especial, incluíram um novo eixo traseiro, o freio dianteiro foi reforçado, o conjunto de rodas recebeu 10 furos e pneus sem câmara. O motor é Cummins ISB4.5, de 4 cilindros, com potência de 189 cv a 2.300 rpm
e torque de 61,2 kgfm a 1.500 rpm. Tem transmissão Eaton de seis marchas e eixo motriz Meritor de dupla velocidade. No Cargo 1519, a motorização é a mesma do 1419, sua capacidade de carga foi ampliada em 1 tonelada (total de 15.400 kg), além da longarina, recebeu novo eixo traseiro e novas suspensões dianteira e traseira. Já o Cargo 3129 integra a linha de caminhões 6x4 tem peso bruto total de 30.500 kg, capacidade máxima de tração de 42.000 kg. É indicado para serviço pesado, como canavieiro, madeireiro e mineração. Também dispõe de uma versão preparada para betoneira, o Cargo 3129 Mixer, com escapamento vertical e tomada de força traseira, além de novo protetor do radiador. Ambos são equipados com motor Cummins 6.7 de 290 cv, transmissão Eaton de 10 marchas à frente e 3 à ré e eixo traseiro Meritor de dupla velocidade.
Mercado 32
Nakata lança novo site
ArsenalCar lança faróis com luzes de LED
A Nakata agora conta com um portal ex-
Empresa especializada em vendas de produtos automotivos pela inter-
clusivo. O novo site tem visual moderno e
net, a ArsenalCar desenvolveu e agora comercializa o farol Daytime Run-
layout intuitivo, facilitando a navegação e a
ning Light (DRL) para o Celta, Prisma e HB20. Os faróis DRL atendem
busca por informações e autopeças. “Por
veículos fabricados de 2010 para cá e tem preços a partir de R$ 998,00
meio da estratégia Inbound Marketing que
o par. De acordo com o diretor executivo da ArsenalCar, André Belo, até o
visa oferecer informação útil e de interesse
final do ano o portal de e-commerce ampliará esta linha irá oferecer cerca
ao público que deseja atingir, criamos con-
de 20 modelos para marcas como Chevrolet (Classic, Agile, S10, Cobalt e
teúdos dirigidos, especialmente, para pro-
Onix), Volkswagen (Gol G6, Fox e Amarok), Fiat (Palio, Uno, Siena, Grand
fissionais do aftermarket”, afirma Sabrina
Siena, Novo Palio e Punto) e Ford Ranger.
Carbone, gerente de marketing da Nakata. Distribuidores, reparadores e consumidores finais podem encontrar com facilidade no novo site os componentes automotivos, fabricados pela Nakata, além de conteúdo relevante para o dia a dia dos profissionais do setor de reposição, com divulgação de aplicações, lançamentos e informações técnicas.
Corghi do Brasil investe em pós-venda A Urba e Brosol acabam de anunciar três novas linhas de produtos. Especialista em arrefecimento, a Urba passa a fornecer válvulas termostáticas e termo-interruptores. Na Brosol, as novidades são os sensores
URBA e BROSOL lançam linhas de produtos
de temperatura para injeção eletrônica. Inicialmente, estarão disponíveis dezenas de componentes para a linha leve. Nos próximos meses, chegarão os itens para utilitários, importados e pesados. Ao todo, serão mais de 400 referências.
Para manter-se como a marca preferida de fabricantes de carros e revendas de pneus, a Corghi do Brasil investe cada vez mais em seu pós-venda, e está estudando uma importante reformulação que poderá evitar paradas desnecessárias para manutenções corretivas. “Nosso atendimento é realizado por técnicos treinados pela matriz, na Itália. Além disso, recebemos regularmente a visita destes técnicos especializados na Itália com a finalidade exclusiva de treinar os técnicos locais, atualmente instalados em diversas regiões do Brasil. Em São Paulo (SP), temos um técnico em nosso escritório central, no bairro da Mooca, sempre preparado para o pronto atendimento em clientes da capital paulista e região metropolitana”, diz Guilherme Junqueira, gerente nacional de Vendas e Marketing da Corghi do Brasil”. Além do conhecimento técnico apurado, a agilidade no atendimento tem se mostrado fundamental, segundo Franco. Com um portfólio completo de produtos para montagem, alinhamento e balanceamento de rodas e pneus, a Corghi oferece para toda a sua linha a garantia de até um ano a partir da data de compra.