Reparação Automotiva - 112

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EDIÇÃO 112 Janeiro de 2018

REPARADOR A IMPORTÂNCIA DO RELACIONAMENTO COM O

CÂMBIO AUTOMÁTICO

Para um diagnóstico correto, considere todas as possíveis causas, sem pular etapas

OFICINA CENTER CAR

Mecânica da cidade de Currais Novos (RN) se destaca no cenário da reparação local

Cada vez mais, as indústrias de autopeças reconhecem e investem em ações com esse importante elo, que vão desde informação e suporte técnicos, treinamento e palestra, além de campanhas promocionais.

TREPIDAÇÃO SUSPEITA Aperto excessivo das rodas da Discovery 4 se confundiu com um problema no freio

NOVIDADES DANA

Entrevista com Carlos Dourado, diretor de Vendas para o Aftermarket da companhia

E MUITO MAIS: LANÇAMENTOS - TENDÊNCIAS - NEGÓCIOS - DICAS - HISTÓRIAS - INOVAÇÕES


A Albarus está de volta. Quem conheceu poderá matar a saudade. Quem não conhece, prepare-se para uma relação de confiança que nem o tempo pode apagar. Qualidade que marcou época e conquistou o coração do Brasil. Albarus. Qualidade que transmite segurança. albarus.com.br

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SUMÁRIO

EDIÇÃO 112 JANEIRO 2018

08

4. ENTREVISTA

Carlos Dourado, diretor de Vendas para o Aftermarket da Dana

8. GESTÃO

Equipe alinhada com os objetivos gera melhores resultados

12. NEGÓCIOS

Incentivo à produtividade inicia no bom ambiente de trabalho

14. CAPA

Indústrias reconhecem e investem em ações para reparadores

22. MOTOR

Reparador fala de Ford Ka com junta de cabeçote queimada

24. TRANSMISSÃO

Para um diagnóstico que considere todas as possíveis causas

22

12 28

27. FREIOS

Aperto das rodas se confunde com um problema no freio

28. ELÉTRICA

Artigo sobre sistema de sinalização e iluminação automotivo

31. SUSPENSÃO

Chevrolet Cobalt com barulho estranho na suspensão dianteira

32. PERFIL

Oficina de destaque da cidade de Currais Novos (RN)

DIRETORIA Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson REDAÇÃO Editor-Chefe Silvio Rocha (MTB 30.375) Redatora Karin Fuchs ARTE Designers Jheimisson Sampaio Marcos Bravo COMERCIAL Consultores de Vendas Alessandra Costa Richard Faria Wanderley Klinger MARKETING E CIRCULAÇÃO Coordenadora Tatiane Sara Lopez marketing@ibreditora.com.br Consultor de Negócios Jeison Lima DEPTO AUDIOVISUAL/ PRODUTORA Coordenador Wanderlei Castro produtora@ibreditora.com.br

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FALE COM A GENTE Nosso Endereço Rua Acarapé, 245 04139-090 - São Paulo - SP (11) 5677-7773 Receba a Reparação Automotiva, cadastre-se e mantenha-se atualizado sobre as últimas novidades e informações do setor automotivo. ADMINISTRATIVO Coordenadora Financeira Luciene Alves administrativo@ibreditora.com.br Atendimento ao Leitor Mônica Macedo marketing1@ibreditora.com.br Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Envie releases com os lançamentos de sua empresa ou notícias que mereçam ser divulgadas: redacao@ibreditora.com.br

MÍDIA DADOS 2017

A revista Reparação Automotiva é uma publicação da IBR Editora e Marketing Digital, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor. NOTA DA REDAÇÃO Diferentemente do que foi publicado na edição 111, dezembro de 2017, a SR Motors posta um vídeo toda quarta-feira, às 18h30; Sérgio Ricardo Ferreira dos Santos foi professor do Senai; e a metragem atual da oficina é de 120m² e o novo espaço terá 500m².

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CAPA DESTA EDIÇÃO Nosso agradecimento especial a Mário Luiz Alves Godinho, da Tyre Express Car Service, localizada no bairro do Brooklin, na capital paulista, que gentilmente recebeu nossa equipe para a sessão de fotos da nossa capa. IMPRESSÃO: LOG&PRINT TIRAGEM: 30 MIL EXEMPLARES

Albarus..........02 Aplic Resolit..23 Corteco ........07 Corven .........19 Delphi............05 Fortec ...........10 FTE ...............11 Hella .............34

Motorcraft .........35 NGK...................36 Radnaq..............17 Ranalle ..............13 Spicer ...............33 Urba e Brosol ....09 Zmix ................. 21


ENTREVISTA

DANA

DO LADO DO REPARADOR TAMBÉM COM A MARCA ALBARUS E AS UNIDADES MÓVEIS DANA por Silvio Rocha | foto Divulgação

Carlos Dourado, diretor de Vendas para o Aftermarket da Dana, conta que embalados pelo relançamento da marca Albarus, em 2018 continuarão fortalecendo o relacionamento com o setor, que é a base do sólido crescimento iniciado em 2017, fundamentado em um novo modelo de negócio, mais próximo, consistente e com uma política comercial clara e ainda mais confiável. Reparação Automotiva: Com as novas tendências do mercado e as inovações nos veículos, quais as principais novidades e tecnologias nos produtos da Dana? Carlos Dourado: A Dana é líder mundial no fornecimento de sistemas de transmissão, vedação e gerenciamento térmico com alta tecnologia que melhoram a eficiência e o desempenho de carros e máquinas. Atende aos mercados de veículos de passageiros, caminhões, equipamentos fora-de-estrada e industriais. No Brasil, a empresa tem mais de 70 anos e é uma das líderes tanto no fornecimento de componentes para as montadoras como para o mercado de reposição, um dos mais importantes do mundo. Agora, a Dana inicia uma nova fase da tradicional marca Albarus na reposição. A partir deste mês, a empresa amplia as soluções 04 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

já oferecidas com a marca Spicer, oferecendo nas tradicionais caixas amarelo, vermelho e preto uma completa linha de juntas homocinéticas, cruzetas e cubos de roda para a frota nacional de veículos automotores (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus). RA: Discorra a respeito do posicionamento da empresa no Aftermarket e quais as ações com o setor de reposição. CD: A Dana tem tradição muito forte no Aftermarket. A companhia começou suas atividades na reposição e foi uma das primeiras fabricantes dedicadas à indústria automotiva na América do Sul. A primeira encomenda de maior escala aconteceu em 1948, quando a empresa Figueiras, de Porto Alegre, comprou 1.000 cruzetas para atender a reposição

para os veículos utilitários da marca Jeep. Pouco tempo depois, a Ford fez seu primeiro pedido de cruzetas, dando início ao fornecimento direto a uma montadora, para atender também a reposição. Foi por uma sugestão da própria Ford, em 1955, que em busca de novas tecnologias o fundador Ricardo Albarus formalizou sua associação com a fabricante americana de eixos cardans Spicer Manufacturing, que mais tarde se tornaria a Dana. Agora, o objetivo é atender ainda melhor as necessidades crescentes dos clientes da reposição, com qualidade e preços competitivos. No início dos anos 2000 a empresa, dentro de suas estratégias de atuação global, concentrou seu foco na marca Spicer. Atualmente, damos continuidade ao novo enfoque para o mercado de reposição



ENTREVISTA

que iniciamos em 2017, com o reforço dos nossos investimentos com a marca Albarus, que traz um complemento estratégico ao portfólio. Combinamos os produtos originais Spicer com os All Makes Albarus, ampliando assim as soluções oferecidas para que nossos clientes possam atender melhor aos seus clientes e assim alavancar negócios para todos, o que demonstra a força destas parcerias. Aumentamos nossa atuação e melhoramos as opções que nossos clientes podem oferecer para os seus clientes, crescendo seus negócios. A marca Albarus tem tradição inegável que se traduz em um recall impressionante, sempre associado à qualidade e confiabilidade. Junto com a Spicer, amplia o nosso portfólio de produtos e oferece uma combinação versátil, de acordo com a necessidade do cliente, além de trazer o aval da Dana, outro diferencial importante. RA: Comente sobre o que vocês têm feito para manter o reparador atualizado e treinado. CD: A Dana trabalha em duas frentes – uma institucional, de uma empresa global, presente em 34 países, com mais de 27.000 colaboradores, na qual a reposição é peça estratégica dos negócios globais. Em www.dana.com.br/aftermarket, com muito orgulho apresentamos nossas linhas de produtos e marcas – com direcionamento aos sites das marcas. A segunda frente, de contato mais direto com o mercado. Em Spicer.com.br, podem ser feitas as consultas específicas sobre itens, dicas técnicas em vídeo, guias de uso ou catálogo de aplicações, para baixar, instalar como App no celular ou tablet ou para consultar no próprio site. Sempre estivemos presentes na reposição brasileira fazendo nossos 06 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

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DANA

reparacaoautomotiva.com.br produtos chegarem em todos os elos da cadeia de distribuição. Desde o início de 2017 voltamos a atender diretamente nossos distribuidores e criamos uma nova estrutura de aftermarket para melhorarmos o atendimento na reposição. Investimos na inauguração de nosso 18º Centro de Distribuição, em Diadema-SP, onde consolidamos todos os itens fabricados nas diversas plantas da Dana no Brasil. Estruturamos uma nova equipe tanto interna como externa, com suporte ao negócio em todo o território nacional. Hoje temos orgulho de poder contar com os melhores e maiores distribuidores que fazem nossos produtos chegarem através de uma logística eficiente em todos os cantos desse País, garantindo a disponibilidade de nossos itens ao reparador em todo o Brasil. RA: E quais os programas e ações de relacionamento com este público? CD: Para nós, da Dana, mão de obra qualificada ainda é um dos gargalos do setor de reparação no Brasil. Para isso, trabalhamos no sentido de ajudar a capacitar profissionais para atuar nos vários canais deste segmento, da venda à colocação das peças. O mercado tem dificuldades em encontrar gente capacitada para trabalhar e esse desafio só tende a aumentar, assim como a tecnologia presente nos veículos. A indústria precisa trazer esse conhecimento para a ponta e promover a capacitação desses técnicos que precisam de constante atualização para poder acompanhar e atender às expectativas de um perfil de cliente cada vez mais exigente e bem informado. As iniciativas de instituições do setor visam levantar a bandeira das certificações, criação de cursos profissionalizantes que têm como objetivo compensar as falhas na for-

mação educacional e minimizar a carência de profissionais de autopeças. A empresa está muito presente e se dedica fortemente às redes sociais e demais canais de comunicação e interação com toda a cadeia, onde o reparador independente é chave. São canais de comunicação que permitem a promoção de todos os produtos da marca, capacitar o profissional com materiais técnicos e informativos. A Dana está trabalhando em uma agenda agressiva para levar ao reparador em todo o Brasil conhecimento técnico de seus itens, o que passa a ser uma das principais bandeiras nessa retomada na reposição. RA: Quais os próximos projetos e investimentos da Dana para o reparador? CD: Além do relançamento da marca Albarus, este ano a Dana terá como novidade o lançamento das Unidades Móveis Dana, um serviço diferenciado com técnicos especializados para ampliar a nossa presença em campo e atender os distribuidores, aplicadores e frotistas, promovendo ainda mais a visibilidade da marca e dos nossos produtos. RA: Faça suas considerações finais... CD: Embalados pelo relançamento da marca Albarus, em 2018 vamos continuar fortalecendo nosso relacionamento direto com o setor, que é a base do sólido crescimento que iniciamos em 2017 fundamentados em um novo modelo de negócio, mais próximo, consistente e com uma política comercial clara, em que todos podem confiar. Aproveitaremos as oportunidades de interação com o mercado nas feiras regionais Autopar e Autop, onde estaremos presentes com nosso estande, marcas e time, prontos para rever os amigos e alinhar esforços.


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GESTÃO

TREINAMENTO por Karin Fuchs | fotos Divulgação

EQUIPE ALINHADA GERA MELHORES RESULTADOS

O ideal é integrar desde o início os novos colaboradores com a cultura da empresa

O

sonho de todo empresário é ter uma equipe alinhada, que conheça amplamente a cultura da empresa, corresponda às suas expectativas e que esteja sempre motivada e treinada. Tudo isso é viável, se desde o início alguns passos forem seguidos, conforme orienta Ivan Jacomassi (foto), diretor de Negócios e Consultor junto à PERFIX Consultoria Organizacional. Segundo ele, são três processos distintos: recrutamento e seleção, integração e treinamento, e desenvolvimento ou T&D. “O recrutamento e a seleção são tão importantes quanto a integração de um novo colaborador, pois eles irão filtrar no mercado pessoas que te-

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nham não apenas o conhecimento técnico esperado para determinada vaga, mas compatibilidade comportamental e os mesmos valores não apenas em relação ao cargo, mas em relação à empresa”. Ele alerta que “é muito comum vermos em um processo seletivo uma pessoa ser um ótimo profissional em determinada empresa e ter um péssimo desempenho quando contratado em outra, justamente por não se identificar com os valores da empresa”. E para que isso não ocorra, o RH pode e deve usar ferramentas que permitam verificar a cultura e os valores do candidato, tais como testes psicológicos e comportamentais.

“Também pelo histórico do candidato, pode-se analisar as empresas em que ele trabalhou, se a cultura é similar, o tempo de permanência em cada uma delas, e traçar um paralelo com a cultura da empresa a qual ele está concorrendo a uma vaga. Esse é um indicador bem interessante”, afirma Jacomassi. Contratado, o próximo passo é a integração. INTEGRAÇÃO – “É um processo curto que tem que ser bem feito, pois ele é realizado uma única vez. É importante passar as informações sobre a empresa,


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GESTÃO

TREINAMENTO

quais são seus valores, principalmente com muita clareza. Muitas vezes pecamos por não sermos suficientemente claros. A palavra de ordem é clareza e a outra, acolhimento, durante a integração”. CLAREZA – “É preciso deixar claro desde o início quais são as atribuições no cargo, não somente em relação à capacidade técnica, mas comportamentais. Como, por exemplo, se horário e pontualidade forem essenciais, como também comunicação proativa e educação para quem lida com o público, tudo isso tem que ser especificado. E se possível, é interessante ter um manual de integração com tudo isso especificado”. ACOLHIMENTO – “A pessoa que está chegando em um novo ambiente não conhece as outras pessoas, a

estrutura da empresa e os processos internos. Quanto mais acolhida ela for, melhor será, e essa responsabilidade é do gestor da equipe. Historicamente, quando a pessoa é bem recebida, bem acolhida e bem integrada, existe uma tendência que ela replique esse comportamento com os novos que vierem ou vice-versa”. TREINAMENTO CONTÍNUO – “O treinamento e o desenvolvimento das pessoas têm que ser contínuos, não existe uma periodicidade específica, pois dependerá da área de atuação da empresa e do cargo que a pessoa ocupa. O fundamental é estabelecer essa periodicidade e isso vale para empresas de todos os portes”. CONTEÚDO – “Quando se fala em treinamento, pensa-se muito na parte técnica, mas hoje um tema

VIEMAR 10 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

de primeira grandeza para todos os profissionais é o desenvolvimento da inteligência emocional. O desenvolvimento humano é mais complexo do ponto de vista ocupacional, pois envolve comportamento, emoção, acolhimento, várias frentes, e isso é uma prática frequente”. PLATAFORMAS – “As plataformas de treinamentos são muito variadas e a estrutura clássica de sala de aula está desaparecendo. É muito interessante que a empresa tenha uma ferramenta chamada Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), que permite avaliações de desempenho, feedbacks, para que o colaborador possa se aprimorar em alguns aspectos, tecnicamente ou comportamental. Os caminhos para ser autodidata são bem amplos e muitos a custo zero”.



NEGÓCIOS

PRODUTIVIDADE por Karin Fuchs | fotos Divulgação

INCENTIVO À PRODUTIVIDADE COMEÇA POR MOTIVAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO Com ferramentas simples, estabeleça metas e motive a equipe

O

ponto alto da produtividade nas empresas se traduz em motivação. Mais do que uma remuneração adequada, participação nos lucros, o bom ambiente de trabalho, bem como uma comunicação eficiente, são fundamentais para que a equipe atinja metas e seja mais produtiva. Head de Gestão de Pessoas e Governança Corporativa da AGR Consultores, Célia Silverio, conta que a definição das metas para a equipe ser produtiva depende dos

12 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

objetivos da empresa e do setor. “Uma das alternativas é definir a meta por grupos de trabalho ou células de trabalho ou ainda vinculadas ao programa de PLR da empresa”, sugere. E há duas maneiras de implementar um programa de Participação nos Lucros e Resultados nas empresas: uma delas é estabelecendo uma meta de lucro a ser atingida no final do ano, se concretizada, um percentual deste resultado é dividido entre os

funcionários. Caso o contrário, ninguém ganha. A outra maneira é criando metas individuais a partir de indicadores, de forma que o funcionário deverá atingi-las conforme a atividade exercida por ele. Se atingir 100% da meta, receberá 100% na sua PLR. Se atingir 80%, receberá também este valor e assim por diante. COMUNICAÇÃO – “Uma alternativa bastante utilizada é informar as metas mensalmente por


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reparacaoautomotiva.com.br meio de comunicados publicados e/ou em portais que sejam visíveis a todos os colaboradores”, recomenda Célia Silverio. A comunicação das metas deve ser feita de forma clara, com informações básicas e com a visão estratégica de cada uma delas. É fundamental que todos da equipe sintam que fazem parte do processo e percebam o quanto são importantes para que as metas de fato sejam cumpridas. TAREFAS DESNECESSÁRIAS – A fim de evitar tarefas desnecessárias, Célia Silverio orienta que “as metas devem seguir uma metodologia de serem: atingíveis, mensuráveis, que representem resultados claros e feitas em tempo factível de serem executadas”. Tarefas desnecessárias quebram o ritmo de traba-

PERIODICIDADE – Também, segundo Célia Silverio, as reuniões para medição da produtividade devem ser mensais, semestrais e anuais. E elas são uma oportunidade de compartilhar experiências, resultados e incentivar para que todos trabalhem para alcançar objetivos comuns.

PAGAMENTO POR PERFORMANCE – Um programa de pagamento por performance pode ser elaborado “através de estabelecimento de programa formal de metas e resultados, constando medidores, planos de ação e prazo para cada item”, indica Célia Silverio. Lembrando que além de metas individuais, há também as metas compartilhadas. Portanto, é preciso incentivar a colaboração e o trabalho em equipe.

RELATÓRIOS – E até que ponto os relatórios são realmente necessários ou perda de tempo para algo mais produtivo? Para Célia Silverio, “os relatórios devem ser elaborados à medida que os mesmos possam trazer dados que auxiliem na compreensão de apuração das metas”. E eles devem ser revisados e refinados para que se mantenham as métricas otimizadas.

RECONHECIMENTO – Na visão de Célia Silverio, incentivar a equipe para que ela almeje oportunidades de crescimento se traduz em reconhecimento. “Seja este monetário ou não”. A oportunidade de desenvolvimento individual mostra que há oportunidades de aprendizado e avanço disponíveis, de forma que eles darão o melhor de si para serem bem-sucedidos.

lho, tornando mais morosas e menos ágeis as respostas aos clientes.


CAPA

RELACIONAMENTO por Karin Fuchs | fotos Divulgação

ANO NOVO E INFORMAÇÃO COMECE 2018 COM MAIS CONHECIMENTO

O ano já começa com uma série de iniciativas das fabricantes de autopeças para a reparação automotiva, seja em relação a lançamentos e treinamentos, como também com campanhas de marketing e incentivo. Confira o que elas estão preparando para vocês!

NGK

www.ngkntk.com.br

“Como todos os anos, a NGK terá muitas iniciativas voltadas para o reparador. As tradicionais visitas à nossa fábrica, em Mogi das Cruzes (SP), continuarão ocorrendo semanalmente. A ação é uma das mais esperadas pelos profissionais do setor, que têm a oportunidade de ver de perto nossos processos produtivos, além de receber conhecimento técnico. As mais de 600 palestras que fazemos anualmente, no Brasil e na América do Sul, também terão continuidade e segui-

NGKdoBrasil

0800.197.112

rão levando mais capacitação e qualificação aos mecânicos. Os profissionais da reparação ainda contam com uma série de cursos online, que podem ser acessados diretamente pelo nosso site (www.ngkntk.com.br) e permitem emitir certificado de conclusão. E a NGK está, a todo momento, pensando em estratégias de incentivo aos seus clientes. Eles podem aguardar muitas novidades neste sentido para 2018”, afirma Marcos Mosso, chefe de Marketing da NGK do Brasil.


BOSCH

www.bosch.com.br

“Neste ano, a divisão Automotive Aftermarket da Bosch continuará investindo em ações com foco no desenvolvimento e capacitação dos profissionais do setor de reparação. A Bosch conta com uma equipe de especialistas que ministram treinamentos técnicos e comerciais em todo o Brasil para os reparadores credenciados das redes Bosch Service, Original Auto Center e Diesel System. E no Centro de Treinamento Automotivo da Bosch (CTA), em Campinas (SP), há uma programação de cursos com conteúdo teórico e prá-

BoschBrasil

0800.704 5446

tico direcionados para os diferentes perfis de profissionais do mercado automotivo, independentemente de fazerem parte da rede de oficinas credenciadas Bosch. A Bosch também mantém parceria de longa data com o Senai e o Senac, e outra iniciativa organizada ao longo de cada ano são os comitês regionais para promover interação e apresentar conteúdos sobre lançamentos de produtos e novas tecnologias, além dos seus canais online. E todos os anos a Bosch realiza campanhas de incentivo para os repara-

DANA

www.dana.com.br/aftermarket

“Desde o início de 2017, a Dana vem destinando foco total aos mercados de reparação e reposição, segmentos nos quais tem tradição muito forte, desde a fundação da empresa, em 1947. Também inauguramos um Centro de Distribuição em Diadema (SP), onde consolidamos todas as linhas de produtos fabricadas nas diversas plantas da Dana no Brasil. A Dana já possuía a mais completa linha de produtos para cardans, diferenciais, juntas homo-

ZF “Para o segmento de reparação automotiva, a ZF Aftermarket seguirá firme na continuidade do programa online de treinamentos ‘Amigo Bom de Peça’, lançado em abril de 2017, e que neste ano terá como novidade o aprofundamento dos conteúdos técnicos entregues para os mecânicos. E para respaldar ainda mais o reparador, a ZF lançará o PROTECH,

dores que envolvem o consumidor final”, diz Christiane Verne, gerente da área de Trade Marketing de Reposição Automotiva da Bosch na América Latina.

www.zf.com

programa de suporte às oficinas mecânicas com treinamentos práticos presenciais de pequenos grupos com muita profundidade. Nesta ação, o aplicador terá acesso a um sistema com dados de aplicação, informações técnicas, visitas dos consultores ZF e um canal direto com a fábrica. Além de conteúdo técnico, o programa ‘Ami-

cinéticas e kits de reparo, colunas de direção, e lançou esse ano a linha de componentes de suspensão e direção com a marca Spicer. Agora, damos continuidade ao novo enfoque para o mercado de reposição, reforçando nossos investimentos com a marca Albarus, que traz um complemento estratégico ao portfólio. Outra novidade é o lançamento das Unidades Móveis Dana”, explica Carlos Dourado, diretor de Vendas para o Mercado de Reposição da Dana.

zfgroup.brasil

0800.011.1100

go Bom de Peça’ levará ações de incentivo para os reparadores em 2018. Em breve, comunicaremos mais detalhes dessas ações e iniciativas”, conta Fernanda Giacon, Head de Marketing - ZF Aftermarket na América do Sul.


CAPA

RELACIONAMENTO

DELPHI

www.catalogoeletronicodelphi.com.br

“A Delphi Technologies tem a inovação como um dos pilares que guiam os negócios da empresa, por isso, continuará investindo em pessoas e em soluções para o mercado de reposição. Em nosso plano está o lançamento de diversos produtos para as linhas de injeção, ignição, climatização, arrefecimento e, principalmente, para a linha diesel em que a grande aposta são os itens remanufaturados. Para suportar todos esses novos

0800.011.8135

produtos e promover crescimento para todos os elos da cadeia, iremos estreitar ainda mais nosso relacionamento com os clientes, criando novas campanhas de incentivo com nossos postos e distribuidores autorizados, e promovendo treinamentos para nossos parceiros em todo o Brasil. Neste ano, teremos diversas ações focadas na área de formação e serviços e, em breve, anunciaremos a inauguração do nosso novo

LNG

www.lng.com.br

LngAutomotiveParts

“Os reparadores já contam com uma ferramenta exclusiva da LNG: o carro técnico, um laboratório móvel. Para 2018, realizaremos ações utilizando essa ferramenta, juntamente às campanhas de divulgação da marca e ações promocionais. Além da assistência técnica, o carro técnico também terá a função de apresentar o portfólio da LNG, oferecer palestras e treinamentos. Destacamos, ainda, o portfólio crescente de peças para a linha leve, como as caixas de direção hidráulica e ma-

NAKATA “A Nakata entende que a recomendação do produto e da marca pelo mecânico é algo a ser conquistado através de um conjunto de ações e iniciativas que atendam às necessidades e desejos deste especialista. Por isso, estamos tão próximos destes profissionais. As ações vão desde a disponibilidade do produto para que o mecânico possa encontrar a peça, além de catálogo eletrônico funcional,

16 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

www.nakata.com.br

espaço de treinamentos na nossa fábrica, em Piracicaba (SP)”, afirma Arnaldo Leonardo, diretor Comercial da Delphi Technologies.

nual e as bombas de direção hidráulica. Esses itens estarão disponíveis em março. E no nosso planejamento anual há campanhas específicas para cada tipo de público que tem contato com as peças da LNG, em especial os reparadores. A partir de um mapeamento, nossos técnicos irão rodar o Brasil para fazer visitas e oferecer os treinamentos. Com isso, esperamos que as peças sejam aplicadas corretamente e garantir total satisfação aos reparadores”, diz Luciano Almeida, diretor Comercial da LNG.

componentesnakata

pós-venda bem estruturado e qualificado para atender a demanda e, obviamente, o acesso a treinamentos, dicas, vídeos e informações técnicas. Aos reparadores, a Nakata possui o PAC – Programa para Auto Centers Nakata, para levar informações técnicas e orientações sobre os produtos da marca, aplicação e condições diferenciadas aos centros automotivos participantes”, conta Sabrina Carbone, gerente de Marketing da Nakata.

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MTE-THOMSON

www.mte-thomson.com.br

“Neste ano, nós teremos vários cursos online novos para a reparação, além do REDE CAN, lançado recentemente, teremos o curso de Osciloscópio, Curso de Gestão de Oficinas e também o de Oficina Sustentável abordando todos os aspectos de uma empresa sadia com preocupação ambiental. Todos os nossos cursos são gratuitos e têm certificado. E a novidade é o conteúdo do Oficina do Saber, todo dedicado ao

mtethomson

0800.704.7277

reparador. Desde cursos técnicos, lei do consumidor e até mesmo um muito bacana e atual sobre como colocar a Oficina no marketing Digital, ressaltando novamente, todos gratuitos no http://cursosonline.mte-thomson.com.br/. Também teremos mais novidades em campanhas de incentivo junto aos balconistas e reparadores, mas com foco no conhecimento. Sempre incentivando a informação e a formação em atendimento,

AMPRI “2018 chega com muitos desafios para nós, o primeiro e mais importante creio que seja estarmos mais próximo à reparação, através de blitzes específicas nos mecânicos e também com as ações em feiras que aca-

www.ampri.com.br

pós-venda, gerenciamento”, revela Alfredo Bastos Jr, diretor de Marketing da MTE-THOMSON.

ampripecasautomotivas

bam nos auxiliando bastante. Neste ano lançaremos novos produtos e teremos um foco maior na verdade em informar aos reparadores sobre lançamentos de itens e estreitar relacionamento com a par-

11 2422.4899

te técnica por meio das blitzes estratégicas. E nós temos uma equipe promocional presente diariamente que faz ações pontuais e sazonais e entrega brindes”, diz Jane de Castro, gerente de Marketing da Ampri.


CAPA

RELACIONAMENTO

EATON

www.eaton.com.br

“Uma das estratégias de crescimento no aftermarket neste ano é o lançamento de produtos, além da revitalização de processos. Ambos representam quase 80% do nosso crescimento projetado para este ano. Desde 2017, nós temos trabalhado bastante nesse sentido, no final do ano, apresentamos ao mercado a revitalização do processo de comercialização de caixas de câmbio ECOBox. O custo das transmissões remanufaturadas foi reduzido em

eatonbrasil

até 30% do que era praticado pela empresa. O preço da caixa ECOBox, que passa pelo processo de reindustrialização com os mesmos critérios de qualidade da fabricação tradicional, tem, em média, valor 50% mais baixo do que as transmissões novas. Também temos trabalhado fortemente em estratégias operacionais do aftermarket, a fim de explorarmos mercados que hoje não atendemos, e intensificamos a nossa atuação na

DAYCO

NYTRON

www.nytron.com.br nytronindustria 0800 772 0033

ARTEB “Neste ano, nós teremos uma equipe dedicada ao trabalho na reparação para atender de perto as demandas dos reparadores e realizar estudos necessários para aprimoramento da marca no mercado. Serão realizadas ações de visita à fábrica, palestras e campanhas com o intuito de aumentar a nossa presença e aproximar o relacionamento, agregando conhecimento e atendendo as devidas necessidades do setor. 18 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

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ponta com os nossos clientes, incluindo os reparadores, por meio de treinamentos e divulgação de produtos feitos pela nossa equipe de dez técnicos, em território nacional”, conta Fernando Piton, gerente de Vendas de Aftermarket da Eaton.

www.dayco.com.br

“A Dayco e a Nytron estão constantemente empenhadas em desenvolver ações que mantenham todo o mercado bem informado e próximo à empresa. Através das nossas equipes regionais de supervisores e promotores de vendas, participamos ativamente do dia a dia dos profissionais, desenvolvendo projetos personalizados de acordo com cada região do País, públicos e necessidades. Em 2018 essa equipe continuará empenhada, não somente nas capitais, mas levando as nossas marcas por todo o País. www.arteb.com.br

Também temos campanhas de incentivo para a reparação e essas ações são alinhadas com distribuidores e varejos parceiros, são campanhas pontuais e regionais que irão acontecer ao longo do ano. E por meio da reorganização da área comercial e marketing na Arteb, estamos vindo ao encontro das necessidades do mercado que envolvem a proximidade com o varejo e reparação. Teremos a marca mais presente em feiras e eventos do

daycobrasil

0800.772.0033

Criamos novos materiais de comunicação, treinamentos, ações promocionais e nossa presença está confirmada em feiras e eventos regionais. A Dayco e a Nytron estão lançando novos produtos e ampliando seus portfólios, e seja através de parcerias com distribuidores ou ações independentes, nossas equipes regionais já estão bastante alinhadas e preparadas para identificarem as oportunidades e converterem em ações para os reparadores”, adianta Silvio Ricardo Alencar de Almeida, diretor Comercial da Dayco para a América do Sul. sac@arteb.com.br

0800.019.2703

setor, juntamente à nova comunicação e novo formato de apresentação da Arteb nas mídias e web. Nós estamos preparando lançamentos para este ano e a partir do segundo semestre parte deles já será divulgada”, afirma Emerson Brasil, gerente de Vendas & Marketing da Arteb.



CAPA

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RELACIONAMENTO

FREUDENBERG-CORTECO “A Freudenberg-Corteco é uma marca bastante focada no mercado de reposição automotiva, como parte do Grupo Freudenberg-NOK – líder mundial em vedações – e empresa do Grupo Freudenberg. A Divisão de reposição automotiva sempre foi uma área estratégica, como prova disso é que temos vários investimentos reali-

reparacaoautomotiva.com.br freudenberggroup

www.freudenberg.com.br

zados em linhas de produtos e novas ferramentas de produtividade. As peças para a reposição têm a mesma qualidade e alta tecnologia dos produtos para as montadoras, e a Freudenberg-Corteco tem trabalhado fortemente no sentido de manter a maior proximidade possível com os mecânicos, se colocando como

URBA E BROSOL

WEGA

www.filtroswega.com.br

“A Wega vai continuar investindo muito em treinamento e trabalho na ponta, vamos aumentar o nosso quadro de promotores com nossos representantes. E em breve nós teremos

uma linha de produtos novos e continuaremos os lançamentos rápidos de itens para todos os carros, nacionais e importados, aumentando nosso portfólio e a cobertura conforme a de-

CORVEN “Até meados de março de 2018, nós lançaremos a nossa linha de pivôs, barras, terminais e axiais, e novas linhas de produtos com a marca CorvenAutoparts. Possivelmente, comercializaremos itens com uma ou mais marcas de produtos ainda neste ano, complementando 20 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

wegamotorsbr

www.corven.com.br

um facilitador no trabalho diário deste profissional. E nós estamos sempre trabalhando na ampliação dos nossos portfólios de produtos”, revela Plínio Fazol, gerente de Marketing da Freudenberg-Corteco.

www.urba-brosol.com.br

“Neste ano, a Urba e Brosol estará focada na aproximação com os reparadores por meio de treinamentos, visitas à fábrica e levando o máximo de informação a estes profissionais nas diversas áreas, como gestão, técnica e motivacional. E visando oferecer a solução

11 4072.8000

urbabrosol

0800.880.215

completa para os reparadores, vários lançamentos para as mais diversas aplicações estão previstos. Também neste ano, nós teremos muitas ações tanto para o reparador como para o varejo. Aguardem!”, adianta Luiz Tocci, diretor Comercial da Urba e Brosol.

sac@wegamotors.com.br

manda do mercado. Também teremos novidades para os aplicadores e campanhas com o tema Copa do Mundo”, diz Cesar Costa, diretor de Vendas e Marketing da Wega.

corvenautopartsbrasil

nossa linha under car, como fazemos hoje na Argentina, onde somos líderes de mercado. E já contratamos mais colaboradores para termos uma maior aproximação com os aplicadores e consumidores finais. Hoje, através de todas as mídias sob os cuidados da BPM, que é quem nos orienta e elabora conjuntamente com a CorvenAutoPatrs todas as ações promocionais e

0800.726.2860

de Marketing, direcionando ao mercado, inclusive ao consumidor final. Além do trabalho com os representantes e distribuidores junto aos reparadores em nível nacional, com ações promocionais, palestras técnicas e comerciais e distribuição de material técnico/promocional, mailing eletrônico semanal e brindes”, explica Ricardo Cesar de Abreu, gerente Comercial Brasil da CORVEN AutoParts.


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NA OFICINA

MOTOR por Silvio Rocha | fotos Divulgação

FORD KA COM JUNTA DE CABEÇOTE QUEIMADA

Reparador fala que veículo entrou na oficina com a luz de injeção acesa e o cliente reclamando de falha

O

empresário da reparação Sérgio Ricardo Ferreira dos Santos, da oficina SR Motors, da cidade de Jundiaí (SP), conta o caso de um motor 1.0 de 3 cilindros que equipa o Ford Ka 2015 – o ‘kazinho’, como também é conhecido. Ele diz que esse carro entrou na empresa com a luz de injeção acesa e o cliente reclamando de falha. “Como esse motor tem um funcionamento meio quadrado por natureza, pelo fato de ter 3 cilindros, nosso diagnóstico tornou-se um pouco mais complexo. Então, iniciamos a análise da forma que fazemos em todos os motores e a solução foi bem prática: nós analisamos o pulso dos bicos e das bobinas com o osciloscópio e estava tudo normal. Parte eletrônica também”.

22 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

Sérgio e sua equipe continuaram a verificação. “Sendo assim, resolvemos fazer o teste mecânico, que é o teste de vazão de cilindro e chegamos num diagnóstico: a válvula de admissão do primeiro cilindro estava com má vedação. Tiramos o cabeçote e veio a confirmação: a válvula de admissão estava com a ponta queimada, até meio quebrada – o que não é muito comum nesses carros, apesar de o motor já ter 250 mil quilômetros”, explica. O empresário relata que foi só encaminhar o cabeçote para a retífica. “Coloquei o bico na máquina para fazer os testes de vazão, estanqueidade e leque, e realmente o bico do cilindro estava com volume desproporcional. Logo, foi só encomendar as peças novas e

trocar bico, correia dentada e junta de cabeçote, o básico para uma montagem e desmontagem de cabeçote. Feito isso, liberei o carro para o cliente que está rodando desde a semana do Natal”. PÓS-VENDA - Para concluir, Sérgio conta que a sua oficina já fez o feedback com o cliente, “pois nosso serviço só termina depois de sete dias de o carro liberado: ligamos para ele para perguntar como está o veículo e avaliar o nosso serviço. Este cliente disse estar muito satisfeito com o motor. O intrigante é o diagnóstico, pois esse modelo tem um balanço não muito comum e o pessoal deve ficar em alerta para não errar na análise”.



NA OFICINA

TRANSMISSÃO

PADRONIZANDO O DIAGNÓSTICO DE UMA TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA por Silvio Rocha | fotos Divulgação

Material auxiliará a estabelecer um procedimento de diagnóstico que considere todas as possíveis causas, sem pular etapas, a fim de realizar um diagnóstico correto

C

om o crescente número de veículos equipados com transmissão automática compondo a frota brasileira, e devido à complexidade deste componente, que incorpora os últimos avanços da tecnologia automotiva, cada vez mais se faz necessário estabelecer um procedimento de diagnóstico que atenda às necessidades dos clientes e dos técnicos reparadores. Não se pode mais simplesmente analisar o veículo em cinco minutos e estabelecer o que deve e o que não deve ser feito em termos de reparação, uma vez que existem inúmeras causas que podem ocasionar um problema aparentemente idêntico. Por ser um componente que envolve circuitos hidráulicos, eletrônicos e mecânicos, a transmissão automática exige um diagnóstico mais demorado por parte do reparador. Como exemplo, podemos citar o caso do cliente que chega na oficina e reclama ao técnico que o veículo está patinando quando ocorre a mudança de 2ª para 3ª marchas. Como determinar a causa? Será ela

24 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

mecânica, hidráulica ou eletrônica? Como se certificar do problema? O que deve ser dito ao cliente? Qual será o orçamento? E o que é ainda mais importante, qual o procedimento que deverá ser utilizado para executar o reparo?

xado na transmissão o vazamento, a perda de pressão ou a liberação de limalhas irá afetar outros componentes, tais como o corpo de válvulas, conversor de torque ou rolamentos, ocasionando o colapso total do conjunto em pouco tempo.

O técnico reparador deve se lembrar, ainda mais em se tratando de transmissão automática, que se a causa do problema não for encontrada, o cliente, após certo tempo, voltará a reclamar e cada vez que isto acontece o técnico paga por isto.

Partimos do princípio de que todo defeito possui uma causa e esta pode estar em dois lugares: ou dentro ou fora da transmissão.

COMPLEXIDADE - A transmissão automática não é o tipo de componente que aceita um reparo parcial, ajeitando-se certas peças mais caras para economizar para o cliente. Se algum item defeituoso não for substituído, com certeza ele afetará o desempenho de todo o conjunto, pois ele funciona dependendo grandemente dos ajustes e qualidade dos componentes individuais. Como exemplo, se um conjunto de engrenagens ou uma bomba de fluido, ou mesmo uma bucha com desgaste acentuado, for dei-

DIAGNÓSTICO - Por DENTRO da transmissão queremos dizer que poderão haver situações em que um componente é responsável isoladamente pelo defeito, ou por falha de projeto, ou por falha de material, mas estes casos são raros. Nesta situação, bastará ao técnico substituir os componentes afetados, as juntas e vedadores, mais discos e pistões, que a integridade da transmissão estará restabelecida. Porém, o que na maioria das vezes tem acontecido é que a causa do problema está FORA da transmissão, isto é, ela se deteriorou por mau uso do cliente, que utiliza a transmissão de maneira errada (veja: uti-


lização racional da alavanca seletora da transmissão automática, no site: www.apttabrasil.com), se o técnico não encontrar a causa do problema, que neste caso está fora da transmissão, correrá o risco de pagar o 2º ou mesmo o 3º reparo como retorno do cliente à oficina. E quem perde quando o cliente fica descontente?

É nossa intenção neste artigo auxiliar o técnico reparador a estabelecer um procedimento de diagnóstico que o ajude a considerar todas as possíveis causas, sem pular etapas, a fim de realizar um diagnóstico correto, e ter a certeza de efetuar o reparo conhecendo sua causa, para acertar da 1ª vez!

colaborou Carlos Napoletano Neto Diretor Técnico Aptta Brasil

DICAS DO ESPECIALISTA 1. OUÇA O QUE O CLIENTE TEM A DIZER Procure ouvir o cliente, deixando que ele relate o problema, e faça perguntas pertinentes, tais como: Quando começou a falha? Ela ocorre com o veículo frio ou quente? Em aceleração ou desaceleração? Foi após verificar e completar o fluido? Se houver ruídos, ele ocorre em piso liso ou irregular?, etc. 2. CONSTATE SE A FALHA É MESMO A RECLAMADA PELO CLIENTE Após conversar com o cliente, funcione o veículo e se necessário dirija-o para constatar se a reclamação do cliente procede. Pode ser que, por não ser técnico na maioria das vezes, o cliente não está sabendo relatar corretamente a falha. Neste caso, se você não conseguir reproduzir o defeito, convide o cliente a dirigir o veículo, pois pode ser que a falha somente ocorra quando houver uma determinada situação, que só o cliente consegue reproduzir. 3. VERIFIQUE SE EXISTEM CÓDIGOS DE FALHA REGISTRADOS NA MEMÓRIA

DO MÓDULO DE COMANDO DA TRANSMISSÃO (TCM) DO VEÍCULO Se o veículo possuir uma transmissão com controle eletrônico, veja se há códigos de falha (DTCs) armazenados na memória de serviço. Isto poderá dar a você um caminho de pesquisa para encurtar o diagnóstico. 4. VERIFIQUE O ESTADO DO SISTEMA DE CARGA E ALIMENTAÇÃO DO MOTOR Antes de continuar pesquisando a causa da falha reclamada, procure verificar se o sistema de alimentação e de carga do veículo desempenha corretamente suas funções. Uma falha de ignição, de um injetor ou mesmo bateria ou alternador em mau estado, pode comprometer as mudanças de marcha. Tenha certeza, antes de continuar a pesquisa, que os sistemas do motor funcionam corretamente. 5. PROCEDA UM EXAME VISUAL DA TRANSMISSÃO Antes de desmontar o câmbio, verifique se todos os cabos, chicotes e mangueiras estão devidamente conectados e nada está fora de lugar ou desligado, para evitar

perda de tempo e diagnóstico errado. Aproveite também para verificar se existem vazamentos que possam comprometer o funcionamento da transmissão. 6. VERIFIQUE O FLUIDO DA TRANSMISSÃO QUANTO AO NÍVEL CORRETO E CONDIÇÃO DO MESMO O estado do fluido, assim como as velas de ignição para o motor, indica o estado da transmissão por dentro e pode ser de muita valia para o diagnóstico do técnico reparador. Se o nível do fluido estiver muito alto, isto poderá ocasionar superaquecimento, vazamento e patinação da transmissão, pela geração de espuma, queimando os discos e cintas e reduzindo a vida útil do câmbio. Se o nível do fluido estiver muito baixo, poderá haver patinação por falta de fluido com consequente queima dos conjuntos internos. Portanto, antes de qualquer intervenção na transmissão, o nível de fluido deverá ser corrigido. Também, se o fluido estiver com um cheiro muito forte de queimado, com coloração preta e opaca, isto indicará a necessidade de reforma, pois o material dos

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NA OFICINA

TRANSMISSÃO

discos e cintas já queimado foi liberado para o fluido, e uma troca de fluido não vai repor o que já se perdeu. Na verdade, nunca deve-se trocar o fluido de uma transmissão que está com cheiro de queimado muito forte e muito escuro! pois corre-se o risco de o veículo não mais andar depois que a troca de fluido é feita. Se por outro lado o fluido se apresentar de coloração leitosa, também se recomenda a reforma da transmissão, pois ela recebeu água em seus componentes internos, geralmente proveniente do trocador de calor, com comprometimento de sua eficiência. Nunca se deve somente trocar o fluido de uma transmissão que está nestas condições. Ela com certeza voltará! Quem paga a 2ª visita? Fluido errado também pode comprometer o desempenho do câmbio. Certifique-se que o fluido utilizado é compatível com o estipulado pelo fabricante do veículo ou da transmissão. Se não for, corrija! 7. FAÇA AS REGULAGENS E AJUSTES RECOMENDADOS PELO MANUAL DE SERVIÇO DA TRANSMISSÃO! Muitas e muitas vezes, tem acontecido de se remover e desmontar uma transmissão automática, substituindo-se juntas, discos, buchas, vedadores, cintas, etc., para depois se constatar que a mesma não mudava de marcha devido a um sensor de posição de borboleta defeituoso ou desregulado, ou mesmo um cabo de redução fora de especificação! Recomenda-se que o técnico, de posse do manual da transmissão que

26 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

está sendo reparada, verifique todos os ajustes possíveis antes de executar a desmontagem e reparo da mesma, para evitar diagnóstico errado com consequente perda de tempo e dinheiro. 8. PROCEDA O REPARO DA TRANSMISSÃO Uma vez determinadas a causa e a necessidade de se desmontar a transmissão, o técnico deverá executar o reparo da mesma, quando ele se certificar que tudo o que poderia ser feito externamente para corrigir a falha já foi feito. Nunca deve-se tentar economizar na tentativa de agradar o cliente!, uma vez que a transmissão automática não admite tal procedimento. Fatalmente a peça deixada lá sem condições de trabalho afetará as demais, ocasionando falha prematura de toda a transmissão, e com certeza a segunda vez sairá muito mais cara que a primeira! O reparo deverá ser realizado seguindo-se as instruções do manual de serviço da transmissão, para que a qualidade do serviço não seja comprometida. 9. TESTE O VEÍCULO INTENSIVAMENTE ANTES DE ENTREGÁ-LO Não tenha pressa de entregar o veículo ao cliente.

Algumas falhas só se manifestam após alguns quilômetros rodados, ou quando o veículo atinge certa temperatura de trabalho. Certifiquese de testar o veículo antes de entregá-lo ao cliente, para evitar retornos. Algumas transmissões com controle eletrônico utilizando lógica difusa (fuzzy logic) necessitam ser reeducadas para voltarem ao seu padrão de desempenho normal, e isto exige certo procedimento de direção e tempo de readaptação. 10. DÊ SEGUIMENTO AO REPARO, ACOMPANHANDO O CLIENTE PARA SABER SE O MESMO FICOU SATISFEITO COM O SERVIÇO Após alguns dias (de 15 a 45), ligue para o cliente para saber como está o comportamento do veículo e se ele está satisfeito com o mesmo. Isto por certo causará uma ótima impressão nele, fazendo com que o mesmo o recomende para mais clientes. Se esta simples série de procedimentos for seguida na ordem em que está redigida, temos certeza que seu diagnóstico será muito mais objetivo, pois o tempo empregado nestes procedimentos, longe de atrasar o serviço, contribuirá para acelerar o reparo, tornando-o permanente e de excelente qualidade.


NA OFICINA

FREIOS

por Silvio Rocha | fotos Divulgação Alex Silveira (cliente) e o empresário da reparação Kiko

SOLUÇÃO DE TREPIDAÇÃO PODE SER MAIS SIMPLES DO QUE SE ESPERA Reparador relata caso de uma Discovery 4 em que o aperto excessivo das rodas se confundiu com um problema no sistema de freio lessandro de Souza, mais conhecido como Kiko, proprietário da Tecnocar Mecânica, de Brusque-SC, fala a respeito de um caso em que ficou provado mais tarde que um procedimento correto executado na sua oficina faz a diferença. “Um cliente nosso chegou aqui pedindo para que fizéssemos a revisão na sua Land Rover Discovery 4. É um carro que costumeiramente apresenta sempre algum probleminha, tanto ciclo otto como diesel”. Realizada a revisão, o cliente foi para casa e depois de 45 dias voltou reclamando de trepidação no volante e na carroceria no momento em que acionava o pedal de freio. “Bem, como tínhamos efetuado a troca das pastilhas e discos de freios, conversa-

mos inicialmente com o cliente para saber como e quando acontecia essa trepidação reclamada”, diz Kiko. Embora o tempo decorrido, “chamou a nossa atenção o fato de os pneus do veículo serem novos. E o cliente justamente disse que o problema tinha começado um dia antes da visita à oficina, quando trocou os pneus do carro. O cliente tem empresa em Brusque, mas mora em Balneário Comboriú. Logo desconfiamos de torque excessivo no aperto da roda”, conta o empresário. Aproveitando a presença dele, “procedemos o afrouxamento das rodas, que de tão apertadas tivemos que usar um cano de aproximadamente três metros e ainda fazer muita força. Aliás, em uma das rodas, quebrou até

o cachimbo. Afrouxamos as rodas e fizemos o aperto com o torquímetro como manda o fabricante. Saímos para andar com o cliente e o problema foi solucionado”, conclui ele. SEM PNEUMÁTICA - Kiko quase não usa pneumática na sua empresa por conta de um problema acontecido com ele há 10 anos. “Eu tinha um Jeep Suzuki Vitara e como não fazia alinhamento e balanceamento, o levei para uma oficina. Após 10 mil km, voltei para que fosse feito o rodízio... e qual foi a minha surpresa quando disseram que os parafusos da roda estavam espanados. Aí, disse que ninguém tinha mexido nas rodas. Ainda por lá, vi que usavam pneumática. A partir desse momento, as rodas de todos os veículos aqui na minha oficina são apertadas via torquímetro”.

REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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NA OFICINA

ELÉTRICA

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO E ILUMINAÇÃO AUTOMOTIVO por Silvio Rocha | fotos Divulgação

A busca por uma iluminação eficiente muitas vezes leva a adaptações no sistema passíveis de punição para o condutor do veículo O SISTEMA DE SINALIZAÇÃO e Iluminação faz parte dos itens de segurança veicular conforme a resolução de nº 227/2007 do CONTRAN, que estabelece as cores, quantidades e tipos de sinalização e iluminação a serem empregados aos veículos. Veja o quadro ao lado divulgado na página do CONTRAN: Visite a página do CONTRAN e leia na íntegra a resolução. EFICIÊNCIA DO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO E ILUMINAÇÃO A busca por uma iluminação eficiente muitas vezes leva alguns a realizarem adaptações que na verdade não trarão benefício ao usuário. 1º Xênon – Faróis de xênon se tornaram uma febre, mas o que muitos não sabem é que a sua eficiência na prática não é satisfatória devido à qualidade do produto instalado. A temperatura da cor da luz emitida tem uma resolução que a

DISPOSITIVOS DE ILUMINAÇÃO SINALIZAÇÃO

QUANTIDADE

FAROL DE LUZ ALTA

2, 4 ou 6

COR

OBSERVAÇÕES

INDICADOR DE REFERÊNCIA ACIONAMENTO NO ANEXO 1

BRANCA (1),(3),(6),(7),(8) OBRIGATÓRIO

4.1 4.2

FAROL DE LONGO ALCANCE

2

BRANCA

(3), (4)

MESMO DO FAROL ALTO

FAROL DE LUZ BAIXA

2

BRANCA

(1), (3), (6)

OPCIONAL

4.3

FAROL DE NEBLINA

2

BRANCA

(3), (4), (6)

OBRIGATÓRIO

4.4

BRANCA

(1), (11), (6), (I), (J)

OPCIONAL

4.5

2

ÂMBAR

(1)

OBRIGATÓRIO

4.6

2 OU 4

ÂMBAR

(1)

OBRIGATÓRIO

4.6

LATERAL 2 OU MAIS ÂMBAR

(4)

OBRIGATÓRIO

4.6

LANT. DE MARCHA-A-RÉ 1, 2 OU 4 DIANTEIRA LANT. INDIC. TRASEIRA DE DIREÇÃO

determina no máximo a 6000k ou Kelvins. À medida que se altera a cor da luz emitida, os resultados são surpreendentes em suas falhas. Quando pegamos o veículo com xênon de fábrica, ele não ofusca a visão do condutor de faixa contrária, não perde eficiência na chuva, pois a luz do mesmo está em 5000 kelvins. As luzes emitidas pelas lâmpadas piratas atingem uma temperatura superior, alterando sua cor. OCORRÊNCIAS CABÍVEIS DE PUNIÇÃO Toda alteração no Sistema de Sinalização e Iluminação é cabível de RELAÇÃO DE CORES VERSUS TEMPERATURA DE COR -K (KELVIN): punição para o condutor do veículo, sendo que o mesmo poderá acionar o reparador em uma ação judicial, pois o dever de todo técnico prestador de serviço é primeiramente informar ao seu cliente as normas e restrições estipuladas por lei.

28 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA


colaborou Leandro Marco Instrutor Senai Uberaba / MG

OUTRO FATO É O FACHO DE LUZ Existe a questão de simetria da emissão do facho de luz. As lâmpadas piratas, que não possuem homologação, não obedecem esta característica. Observe a figura abaixo:

OS FARÓIS OBEDECEM às linhas de centro onde cresce o facho da luz no sentido à direita do veículo em 15º graus, então, ele deve emitir a luz para o acostamento em maior intensidade, maior campo de visão, observe:

A LUZ DE MARCHA A RÉ SEMPRE É CRISTAL. A adoção de faróis auxiliares em marcha a ré é proibida em uso urbano e rodovias, podendo ser adotados apenas em fora de estrada, da mesma forma as lâmpadas 100/90 watts são consideradas para Off Road e Rally. As lâmpadas de leds são outra situação, onde se prevê a utilização quando vindas de fábrica nos faróis, sendo assim impedida sua adaptação.

ATENÇÃO Uma situação que apenas os usurários de xênon pirata conseguem entender: na chuva você não enxerga! Forma-se uma cortina branca à sua frente e não se tem noção da pista. Outros fatores no sistema são as luzes traseiras, pois as mesmas têm suas cores definidas na norma, onde temos vermelho para a posição e freios, podendo ser aceito nas luzes direcionais como no Ford Fusion.

AS LÂMPADAS PIRATAS não conseguem este efeito, elas criam uma bola de luz na pista. Não conseguindo cumprir o papel de iluminação perfeita. Formam duas bolas de luz, com pouco alcance: DEFICIÊNCIAS NA FABRICAÇÃO DAS LÂMPADAS Uma das deficiências mais fáceis de perceber na fabricação das lâmpadas é sua estrutura. Vamos enumerar algumas deficiências: A- Bulbo desalinhado, geralmente torto, inclinado para direita ou esquerda; B- Filamento interno desalinhado, inclinado para o lado do Bulbo, C- A estrutura da chapa metálica de má qualidade, empenada e fraca, empenando até mesmo na instalação da mesma. Outro fator que o filamento é de má qualidade, reduzindo a durabilidade da lâmpada.

REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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ELÉTRICA

INSTALAÇÕES INADEQUADAS Constantemente o reparador é procurado para instalar lâmpadas fora das especificações, relés auxiliares para melhorar a iluminação. Porém, na maioria das vezes, o problema é o foco do farol, o cromo do mesmo já está deficiente, não

No exemplo acima, temos um farol que teve sua lente polida. No caso dos faróis de policarbonato, alguns conseguem uma melhoria após o polimento. Mas

reparacaoautomotiva.com.br possui mais brilho, neste caso não teremos iluminação eficiente, e colocar lâmpadas de maior potência e relé auxiliar não irá alterar, ou seja, melhorar o desempenho.

ESCLARECENDO A APLICAÇÃO DO RELÉ AUXILIAR OU RELÉ DUPLO

O farol precisa ter seu foco (bloco óptico) em perfeito estado:

quando a falta de brilho está ligada à perda do cromo no bloco óptico, somente com a substituição do mesmo para ter uma iluminação eficiente.

Muitas vezes é solicitado ao reparador que instale um relé para melhorar o desempenho do farol, alguns chegam a dizer que ele aumenta a potência, que na verdade é uma colocação errônea. O relé traz a percepção de aumento, mas que na verdade ele apenas ajuda a estabilizar a tensão real na alimentação. Entenda o que acontece:

ATENÇÃO Os itens a serem conferidos para iluminação eficiente dos faróis: 1- Bloco óptico com brilho intenso; 2- Para a fixação correta do bloco, em alguns casos as buchas de fixação interna, que fazem a regulagem do farol, devem estar perfeitas; 3- Aterramento e alimentação elétrica do farol, sugerese a verificação do sistema elétrico quanto à resistência e à tensão de alimentação (tensão de bateria), 4- Alinhamento dos faróis sempre deve ser conferido.

+

Bateria

+

Ignição

Fusível

Interruptor de farol

85

87 30 85

30 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

LR

12 volts saem da bateria e vão para a caixa de fusíveis, depois para o comutador de faróis e de volta à caixa de fusíveis, e de lá para as lâmpadas. Neste percurso a tensão inicial de 12 volts chega em 10,5 a 11 volts na lâmpada. E quando instalamos o relé auxiliar ele faz com que o circuito se encurte, e assim a tensão real chega à lâmpada, e ela então terá sua potência real.


NA OFICINA

SUSPENSÃO por Silvio Rocha | fotos Divulgação

SUSPENSÃO DO COBALT

APRESENTA BARULHO MISTERIOSO NA DIANTEIRA Ruído começou a partir da troca de alguns componentes do modelo da GM

O

empresário da reparação, Sérgio Hassimotto, do Caps Unidas, unidade Santo André (SP), nos conta um caso bastante interessante que aconteceu na sua oficina. Ele relata que uma cliente num belo dia levou seu veículo Chevrolet Cobalt para uma revisão de 50 mil quilômetros. “Erguemos o carro no elevador e vimos que entre outras coisas era necessário fazer a suspensão dianteira do veículo, com troca de kits, amortecedores e bieletas”. Após o serviço realizado, inclusive com alinhamento e balanceamento, Sérgio disse que liberou o carro e a mulher seguiu para sua casa. Passada uma semana, a mesma voltou dizendo que seu veículo estaria com um barulho que não tinha antes.

“Como é praxe por aqui, fizemos todos os testes e não encontramos nada que pudesse estar causando esse barulho. Chegamos a dar umas voltas com ela e o barulho não apareceu”. Carro liberado novamente, alguns dias mais tarde e ela retornou à oficina. “Bem, isso começava a intrigar a nossa equipe... o que estaria acontecendo com o veículo da nossa cliente? Pedimos para que ela deixasse o carro na empresa durante todo o dia. Mais uma vez nossa equipe não encontrou nada, e nem sinal do tal barulho”, descreve o empresário. Liberada, a cliente voltou dias depois com uma informação importante. “Eu reparei que esse barulho só aparece quando eu passo numa lom-

bada no caminho da casa da minha mãe. Fomos com ela fazer o trajeto e realmente se tratava de uma lombada fora dos padrões, muito alta... e finalmente ouvimos o barulho e chegamos à conclusão de que se tratava da coifa raspando no amortecedor, simples assim”, explica Hassimotto. MERCADO DE REPOSIÇÃO - Segundo o empresário, a coifa que é comercializada hoje em dia é de plástico, mais duro e rígido que a borracha. A gente fez o pedido da coifa original na concessionária, que é de borracha mais mole e resistente, e o barulho parou. Aliás, comunicamos o fornecedor sobre o acontecido. Hoje, para não ter problemas com carros da GM, compramos só batentes originais”, conclui.

REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

31


PERFIL

CENTER CAR por Silvio Rocha | fotos Divulgação

OFICINA POTIGUAR

É REFERÊNCIA EM ATENDIMENTO E PRAZO DE ENTREGA Center Car Bosch Service, da cidade de Currais Novos (RN), se destaca no cenário da reparação automotiva local os oito anos de idade, em 1994, Marcos Diógenes Araújo, o Marquinhos, já auxiliava seu pai na então oficina “Currais-novense”, em Currais Novos, interior do estado do Rio Grande do Norte. Quatro anos mais tarde, começa a trabalhar como mecânico de automóveis na Brejuí Veículos, então concessionária Fiat. Em 1999, foi para a JC Pneus (Equipadora São Francisco), onde ficou por cinco anos. Em meados de 2004, já bastante reconhecido na cidade, decidiu que era hora de empreender dando iní32 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

cio ao que seria o Centro Automotivo MD, em um pequeno espaço, que inicialmente contou com uma equipe de apenas dois auxiliares e oferecia alguns serviços de mecânica em geral, destacando-se, entre outros fatores, pelo bom atendimento e comprometimento nos prazos de entrega. INÍCIO – Em julho de 2005, o Centro Automotivo MD passa a se chamar Center Car, em novas e amplas instalações na Av. Presidente Kennedy, nº 314, centro da cidade. Com a contratação de mais profissionais, novos serviços passaram a ser oferecidos. Já em março de 2011

a empresa passou por uma ampla reforma na sua estrutura física dobrando sua capacidade de atendimento. A Center Car, com seus 22 colaboradores que atendem aproximadamente 400 veículos por mês, já era a líder de mercado mediante reconhecimento de seu público quando conquistou o Prêmio de Competitividade para Micros e Pequenas Empresas – MPE Brasil 2013, na categoria Serviços, do estado do RN, numa iniciativa do Sebrae juntamente com o Movimento Brasil Competitivo (MBC), a Gerdau e a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).



PERFIL

CENTER CAR

Como parte de seu projeto de crescimento, em 2014 a Center Car passa a fazer parte da maior rede de oficinas do planeta, a Rede Bosch Car Service. Atualmente, possui um mix de serviços diversificados, atua na reparação mecânica e refrigeração de veículos das linhas flex e diesel para Pickup, conta com loja própria de autopeças, que fornece para a oficina e atende ao público que procura peças e acessórios.

micro região possui um número significativo de servidores públicos estaduais”, diz José Ferreira de L. Filho, novo administrador da oficina.

MERCADO - Em um ano de forte crise política e econômica, a Center Car Bosch Service conseguiu manter-se na liderança do seu segmento. “O nosso crescimento foi prejudicado devido à instabilidade do governo estadual do RN, que passou a atrasar os repasses relativos à educação, saúde e segurança, uma vez que nossa

Ainda segundo o administrador Ferreira, “estamos otimistas com o início da recuperação da nossa economia, isso nos permite planejar metas para o fortalecimento financeiro de nossa empresa, uma vez que a queda de alguns índices inflacionários ajuda e encoraja a volta do consumo de produtos e serviços que antes estava

34 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

parado ou foi adiado pelo medo da instabilidade financeira”, conta. Ele revela que focada no fortalecimento econômico, na expansão de novos produtos e serviços, visando um ambiente harmonioso para clientes, colaboradores, parceiros e sociedade, a Center Car terminou 2017 com a certeza de que fez o seu melhor. “Projetamos para 2018 fazer um novo espaço para troca de óleo; continuar os estudos para a abertura de uma filial em Natal, entre outros”.




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