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EDIÇÃO 121 Outubro de 2018
OS CAMINHOS DA
REPARAÇÃO Empresários de todo o País, de diferentes perfis, contam como conduzem suas empresas, a partir da demanda local e da oferta de um plano de negócios.
KS, 50 ANOS NO PAÍS Entrevista com o diretor Comercial, Luis Lipay, da Motorservice Brazil
ENCENA 2018
Evento reúne cerca de 150 empresários da reparação na cidade de Cascavel (PR)
LAND ROVER DISCOVERY 3 BICOS INJETORES
Saiba como proceder com patinação na aplicação da 4.ª marcha do veículo premium
Programação por computador dos componentes da Toyota Hilux 3.0 Diesel
E MUITO MAIS: LANÇAMENTOS - GESTÃO - NEGÓCIOS - DICAS TÉCNICAS - HISTÓRIAS - TENDÊNCIAS
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FILTROS MTECH, A MELHOR ESCOLHA PARA QUEM SE PREOCUPA COM QUALIDADE.
No trânsito, a vida vem primeiro.
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Trabalho com 4x4 há 16 anos e conheci os filtros MTech esse ano na Feira Autopar em Curitiba. Gostei muito da preocupação com os detalhes nas peças que são específicos para cada carro, facilitando meu trabalho. - Oficina Tamakki
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SUMÁRIO
EDIÇÃO 121 OUTUBRO 2018
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04. ENTREVISTA
KS 50 anos no Brasil, por Luis Lipay, diretor da Motorservice Brazil
10. EVENTO
ENCENA 2018 reúne 150 empresários em 29/09, na cidade de Cascavel (PR)
14. PROGRAME-SE
No mês de novembro, Reparador em Foco e Seminário Técnico Aptta Brasil
16. ARTIGO
Dicas para estruturar um processo seletivo, por Rodimar Marchiori
18. GESTÃO
Rotatividade de pessoal: dicas para reduzir o turnover na sua oficina
20. NEGÓCIOS
Veja dicas para aumentar a visibilidade da sua oficina na internet
26. CAPA
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Perfis de oficinas: segmentação e modelo de negócios para empresas
32. MOTOR
Programação por computador de bicos injetores da Hilux 3.0 Diesel
34. TRANSMISSÃO
Land Rover Discovery 3 com patinação na aplicação da quarta marcha
36. ELÉTRICA
Análise da Rede CAN Bus: protocolos de comunicação serial síncrono DIRETORIA Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson edio.nelson@ibreditora.com.br Diretor de Marketing Flavio Guerra Conselheiro Consultivo Carlos de Oliveira REDAÇÃO Editor-Chefe Silvio Rocha (MTB 30.375) redacao@ibreditora.com.br Redatora Karin Fuchs Letícia Rocha ARTE Designer Marcos Bravo criacao1@ibreditora.com.br COMERCIAL Consultores de Vendas Richard Faria comercial3@ibreditora.com.br Wanderley Klinger comercial1@ibreditora.com.br MARKETING E CIRCULAÇÃO Coordenadora Tatiane Sara Lopez marketing@ibreditora.com.br Atendimento ao Leitor Mônica Macedo marketing1@ibreditora.com.br DEPTO AUDIOVISUAL PRODUTORA
38.SUSPENSÃO
Anuncie na revista Reparação Automotiva ou em nosso site. Comunique-se com o setor automotivo e aumente o poder de sua marca: marketing@ibreditora.com.br
Barulho na suspensão do Honda Fit provoca reparos em todo o sistema
42 FIQUE POR DENTRO
1ª Reparasul e a entrega do carrinho de rolimã ao ganhador da promoção
APOIO E PARCERIA
FALE COM A GENTE Nosso Endereço Rua Acarapé, 245 04139-090 - São Paulo - SP (11) 5677-7773 Receba a Reparação Automotiva, cadastre-se e mantenha-se atualizado sobre as últimas novidades e informações do setor automotivo. ADMINISTRATIVO Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br Consultor de Negócios Jeison Lima consultor@ibreditora.com.br Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Envie releases com os lançamentos de sua empresa ou notícias que mereçam ser divulgadas: redacao@ibreditora.com.br
Coordenador Wanderlei Castro produtora@ibreditora.com.br
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A revista Reparação Automotiva é uma publicação da IBR Editora e Marketing Digital, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor. IMPRESSÃO: GRÁFICA OCEANO
TIRAGEM: 30 MIL EXEMPLARES 72 MIL EXEMPLARES
ENVIADOS PARA E-MAIL’S CADASTRADOS
ENTREVISTA
KS
50 ANOS DE KS NO BRASIL
ACOMPANHANDO A EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA por Silvio Rocha | fotos Divulgação
O Grupo Rheinmetall Automotive, ao qual a marca KS Kolbenschmidt faz parte, tem presença global em mais de 50 localizações no mundo, conta com mais de 100 anos de competência automotiva no mercado original; a atuação da KS Kolbenschmidt, da Pierburg e da Motorservice, esta última comercializa os produtos KS, Pierburg e BF na reposição. Para falar mais sobre esses 50 anos, Luis Lipay, diretor Comercial da Divisão da Motorservice Brazil. 04 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
LUIS LIPAY, diretor Comercial da Divisão da Motorservice Brazil
Reparação Automotiva - Por favor, conte um pouco da história de 50 anos da marca Kolbenschmidt (KS) no mercado de reposição de peças. Luis Lipay - A trajetória da marca KS Kolbenschmidt acompanhou a evolução da indústria automobilística brasileira e teve início com produção de pistões para motores de automóveis, veículos pesados, comerciais, compressores, estacionários, marítimos e locomotivas. Na época a fábrica ficava localizada em Santo André (SP) e veio para o Brasil para atender a Mercedes-Benz e a Volkswagen. No final da década de 80, foi dado início à mudança das instalações para Nova Odessa (SP) em um único local com 400 mil m², sendo 54 mil m² de área construída que abriga todas as operações do Grupo no País. Na planta temos atuação da KS Kolbenschmidt, da Pierburg e da Motorservice, esta última que comercializa os produtos KS, Pierburg e BF no mercado de reposi-
ção. Atualmente, a estrutura no Brasil conta com mais de 1.500 pessoas entre colaboradores, prestadores de serviços e fornecedores instalados na planta. RA - Comente sobre os pontos mais marcantes, os obstáculos e as oportunidades da empresa nesse meio século. LL - Em 50 anos de atuação, a KS trabalha para oferecer produtos de qualidade para atender às necessidades dos mercados original e de reposição. O mais importante de tudo é ter desenvolvido clientes e parceiros ao longo de toda esta trajetória. Muitos estão conosco há décadas, isso é muito gratificante e recompensador, pois a relação de confiança com o setor faz toda a diferença em nosso negócio. Acreditamos na força do aftermarket que, mesmo em épocas de economia desaquecida, tem apresentado crescimento e oportunidades, pois a frota brasileira já ultrapassa 45 milhões de veículos e demanda cada vez mais manutenção. Estamos ampliando cada vez mais o portfólio
Pela vida. Escolha o trânsito seguro.
Tecfil, eleita mais uma vez a marca de filtros de ar, óleo, cabine e combustível mais LEMBRADA e mais COMPRADA pelas oficinas do Brasil de acordo com a pesquisa Ibope Conecta. Agradecemos a todos pela preferência e pela escolha dos nossos produtos.
ENTREVISTA
KS
de produtos das marcas KS, Pierburg e BF, garantindo eficiência do atendimento e velocidade no lançamento dos itens que o segmento necessita, cuidando para que através do nosso canal de distribuição eles cheguem até o aplicador. RA - Fale a respeito das linhas de produtos que oferecem e quais as características e diferenciais que fazem a Kolbenschmidt (KS) se consolidar no mercado. LL - A KS, marca premium que atende as principais montadoras no mundo, produz e comercializa uma linha extensa de componentes para motor nas suas mais de 50 localizações mundiais, incluindo pistões, anéis, camisas, kits, bronzinas, filtros, válvulas e bielas para veículos leves, pesados e motocicletas e tem investido em aumento de portfólio para o mercado de reposição. O portfólio de componentes para motor como kits, pistões com anéis, anéis e bronzinas está em constante evolução para veículos leves e pesados, além de lançamentos na linha de bomba de óleo das marcas Pierburg voltada para o segmento leve e BF para pesado. Na linha mecatrônica comercializada com a marca Pierburg, iniciamos uma ampla identificação dos modelos presentes no mercado brasileiro que são equipados com os nossos produtos saindo de fábrica, visando trazer mais essa opção para os nossos clientes da reposição. RA - Com relação às novas tendências do setor e as inovações nos veículos, conte acerca das principais soluções e tecnologias para o reparador. LL - O Grupo Rheinmetall Automotive, ao qual a marca KS Kolbenschmidt faz parte, tem presença global em mais de 50 localizações no mundo, conta com mais de cem 06 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Planta tecnológica da KS no Brasil
anos de competência automotiva no mercado original e com a divisão Motorservice, possui forte presença na reposição automotiva. Desenvolve componentes para motor para atender às novas exigências de redução de emissões de CO2, melhoria da eficiência de combustível e redução de peso de componentes, associado à performance de motores e sistemas automotivos para veículos de passeio, comercial e off-road. A evolução dos motores é muito rápida. O Grupo vem acompanhando esse processo e já possui soluções para carros híbridos e elétricos. Temos centros de desenvolvimento em várias partes do mundo que trabalham com as novas tecnologias. A marca Pierburg possui inovações relacionadas à mecatrônica, como o sistema de propulsão alternativa para motores híbridos e para veículos elétricos que precisam de combustão para auxiliar ou para estender a autonomia, além de bombas de óleo totalmente variáveis para produção em série. É especializada em controle de emissões, válvulas de estrangulamento e válvulas solenóides, contribuindo para o desenvolvimento de novas gerações de motores que proporcionam consumo reduzido de combustível, emissões mais baixas e maior desempenho, conforto e segurança.
RA - E quais os programas e ações de relacionamento com este público? LL - Treinamento e profissionalização para a nossa empresa é um ponto estratégico, pois somente a partir da transferência de conhecimento técnico ao aplicador o nosso mercado independente de reposição continuará crescendo. Dessa forma, temos o centro de treinamento, em Nova Odessa (SP), dedicado exclusivamente a oferecer cursos gratuitos aos reparadores sobre recondicionamento de motores, com programação anual, onde estão também todas as operações da companhia. Com aulas práticas e teóricas, já qualificou mais de 450 profissionais. Realizamos treinamentos e palestras gratuitas em várias regiões do País em parceria com o Sindirepa-SP e outras entidades do setor, nas quais treinamos mais de 5.000 pessoas por ano. RA - Como é o processo de garantia dos produtos? LL - O sistema de garantia é reconhecido como eficiente devido à agilidade para solução do problema. Temos a central de atendimento que recebe solicitações e também contamos com equipe de promotores de campo para garantir suporte aos profissionais sobre aplicações e produtos.
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ENTREVISTA
KS
RA- Em virtude deste importante marco, a empresa preparou alguma ação especial para comemorar os 50 anos de atuação no mercado? Se sim, qual? LL - Completar meio século de atuação com clientes fiéis é motivo de muita comemoração, principalmente em um setor repleto de inovações que exige desenvolvimento tecnológico constante para levar e apresentar lançamentos que equipam os veículos e que depois vão para a reposição. É desafiador e também gratificante ao mesmo tempo participar de um mercado tão dinâmico e cheio de novidades. Para celebrar os 50 anos de atividades da KS no Brasil, preparamos uma série de ações com o lançamento da campanha “Movimento Orgulho KS” que envolve os colaboradores e o setor, o selo comemorativo e comunicação alusiva à data. Também falamos so-
bre o marco nos encontros regionais aos nossos clientes e um evento comemorativo na semana da Autopar, em Curitiba (PR), com a professora da FGV e escritora, Alessandra Assad, que falou acerca da necessidade de atualização das empresas em tempos de mudança, como algumas delas que não acreditaram em mudanças deixaram de existir e outras que buscaram acompanhar a evolução do mercado permaneceram, sempre pensando em um conteúdo interessante e agregador aos nossos clientes. RA - Quais os próximos investimentos e novidades da KS em 2019? LL - Estamos ampliando o portfólio de produtos das marcas premium KS, Pierburg e BF para o mercado de reposição, bem como intensificando ações voltadas aos reparadores/retificadores para contribuir continua-
mente com a capacitação profissional, pois assim entendemos que estaremos cada vez mais próximos a eles, fortalecendo a reposição independente.
TREINAMENTO E PROFISSIONALIZAÇÃO PARA A NOSSA EMPRESA É UM PONTO ESTRATÉGICO, POIS SOMENTE A PARTIR DA TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO TÉCNICO AO APLICADOR O NOSSO MERCADO INDEPENDENTE DE REPOSIÇÃO CONTINUARÁ CRESCENDO...
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EVENTO
ENCENA 2018 por Silvio Rocha | fotos Estúdio IBR
Membros da CNA, de Cascavel (PR)
GRUPO DE MECÂNICOS
REALIZA ENCONTRO PARA EMPRESÁRIOS DO SETOR
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conteceu em 29/09, em Cascavel (PR), no Espaço Parthenon, o 1º ENCENA, com a participação de 150 gestores e tomadores de decisões dentro das empresas. “Realizamos o 1º ENCENA que foi um encontro promovido pela CNA (Central de Negócios Automotivos) e núcleos de mecânicos, reunindo empresários e gestores. O nosso objetivo foi de detalhar e divulgar um pouco sobre os anseios
THIAGO DOTTA, da Medcar Cascavel e membro do Grupo CNA
10 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
dos gestores das oficinas. Sabemos do desafio que estamos tendo nos últimos anos em administrar e empreender nesse ramo”, diz Thiago Dotta, da Medcar Cascavel e membro do Grupo CNA. Para ele, “esse compartilhamento de ideias, de dúvidas e esclarecimentos através de especialistas, através de palestrantes renomados nesse assunto, foi muito bacana. Fico muito contente de estar reunindo núcleos de diversas regiões aqui do Brasil. É algo que ficamos muito realizados, muito felizes em perceber que não só aqui em Cascavel, mas no País todo existem grupos preocupados e buscando essa melhoria. E eu fico satisfeito de estar fazendo parte de um grupo em nível Brasil, um grupo que está engajado. Espero vocês no próximo ENCENA 2020!”, conta Dotta.
Para finalizar, Luiz Felipe Dalazem, da Mecânica Dalazem e presidente da CNA, agradeceu a presença de todos. “Muito obrigado pela participação no ENCENA. Estamos concluindo um dia cheio de boas palestras e instruções, pessoas do nosso setor automotivo, em que tivemos muitas novidades e palestrantes de grande valia, que trouxeram muita informação para o nosso segmento, e deixamos ainda
LUIZ FELIPE DALAZEM, da Mecânica Dalazem e presidente da CNA
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APOIADORES
um gostinho de “quero mais” para 2020. Obrigado a todas as pessoas que estiveram presentes, aos grupos e aos nossos fornecedores. Aguardamos em 2020 todos no mesmo lugar”, afirma ele.
CASCAVEL (PR) Thigo Dotta, em entrevista à Reparação Automotiva, ed. 119, agosto/18, destacou o crescimento do número de oficinas mecânicas na região, o que evidencia o investimento no setor. Na oportunidade, ele falou da necessidade de estar preparado para este mercado onde aumenta a concorrência. E concluiu dizendo que a região tem um segmento muito rico de reparadores, porém com uma grande carência no quesito gestão, o que estimulou a realização do ENCENA 2018. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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EVENTO
ENCENA 2018
PALESTRANTES
MARCELO FULBER - Tecinco
ROBERTO TURATTI (Billy) – Invest Auto e NEA/ARVESC
DIEGO NICOLAU - Kasulo Group
NILSON ROSA DE FARIA- professor
CONVIDADOS
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LUCIANO PIRES – jornalista e escritor
SERFORTE ´
EOMELHOR
CAMINHO Nas oficinas, distribuidores, lojas e estradas, os fortes podem contar com a força de Spicer.
Há mais de um século, Spicer é sinônimo de soluções de transmissão e suspensão, fornecendo às montadoras e ao mercado de reposição a mesma qualidade e resistência. Somos a força que está ao seu lado, sempre que precisar. Spicer, você ainda mais forte.
EVENTOS
PROGRAME-SE
www.reparacaoautomotiva.com.br
1ª EDIÇÃO - REPARADOR EM FOCO O evento, que visa fomentar trocas de conhecimento sobre tecnologia e sustentabilidade para mecânicas e setor automotivo, acontecerá em 10 de novembro, na cidade de Jundiaí (SP), das 8 às 18 horas, com organização da SR Motors e Meraki Group. Entre os assuntos, sustentabilidade: carros elétricos, otimização de redução de resíduos e reciclagem automotiva; tecnologia: digitalização da indústria, carros autônomos e gestão e inovação. contato@srmotors.com.br e matheus@merakigroup.com.br
SEMINÁRIO TÉCNICO APTTA
BRASIL E SONNAX
O encontro acontecerá nos dias 23 e 24 de novembro, no Hotel Mercure, de São Caetano do Sul (SP), das 8 às 18 horas, e levará soluções para as falhas mais comuns das transmissões ZF 6HP26/30, ZF 9HP48 e VW/Audi 09G. Aos interessados, o destaque do evento desta feita ficará a cargo do palestrante internacional Karl Giguere, técnico da Matech Canadá, do Grupo Tasc Force, da Sonnax. www.apttabrasil.com e contato@apttabrasil.com
2º ENCONTRO SP DE
GRUPOS DE REPARADORES
Previsto para acontecer no primeiro semestre de 2019, na capital paulista, o evento mais uma vez movimentará os principais grupos do País e os aproximará de empresas do mercado. A IBR Editora, responsável pela revista Reparação Automotiva e pelo jornal Balcão Automotivo, espera superar a 1ª edição em número de associações de oficinas mecânicas (25, em 2018 - foto) e apoio de patrocinadores. www.reparacaoautomotiva.com.br www.jornalbalcaoautomotivo.com.br
ENFAUTO CONFIRMA DATAS O encontro será realizado nos dias 16 e 17 de agosto de 2019, na cidade de Florianópolis (SC), com enfoque na gestão de empresas e pessoas, além de novidades e tecnologias inovadoras para o mercado da reparação automotiva. Serão dois dias de um evento muito importante para o setor. A organização está a cargo do NEA-SC (Núcleo Estadual de Automecânicas de Santa Catarina). www.enfauto.com.br 14 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
ARTIGO
SELEÇÃO
ESTÁ DIFICIL CONTRATAR BONS MECÂNICOS!
DICAS PARA ESTRUTURAR UM PROCESSO SELETIVO EFICIENTE por RODIMAR MARCHIORI Diretor da Marchiori Consultoria
Foto Divulgação
O
lá, Pessoal, todos os meses estaremos conversando um pouco sobre alguns temas que tiram o sono do empresário da Reparação Automotiva, com o objetivo de refletir e se posicionar de forma diferente quando estivermos de frente com esses temas para que consigamos assim melhores resultados para sua empresa e você, empresário.
Como é difícil contratar Mecânico Bom! Esta frase é muito comum no setor de Reparação. Posso até acrescentar outras falas após contratação: quando é bom tem algum probleminha, é temperamental, é o Estrela, individual demais, não repassa informação para a equipe, quer escolher serviço, já pensa que manda na minha empresa, resistência a mudanças e “mina” a equipe desmotivando os demais que são comprometidos. 16 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Realmente está cada dia mais difícil encontrar Profissionais mais comprometidos, contratar com experiência está difícil, quando existem opções contratamos apenas a habilidade técnica que o indivíduo afirma ter e não nos preocupamos muito com o comportamento profissional, e depois descobrimos que existem muitos “Eu acho que é assim” e “é pra resolver”, atos inseguros em diagnósticos e falta de foco em garantir a qualidade do que está fazendo.
CONTRATAÇÃO DE UM BOM MECÂNICO Quando for contratar um Mecânico, você terá duas opções: com experiência (muita ou pouca) ou sem experiência, conforme citado acima as possibilidades com experiência possuem um histórico de trabalhos anteriores, com conhecimento e habilidade técnica e também comportamental que são resultados da vivência até o momento, um dos fatores determinantes na análise do perfil é a cultura da empresa onde trabalhou, que moldou o caráter e atitudes que ele terá na sua empresa. Outro fator é uma boa entrevista em que você faz perguntas estratégicas para medir a percepção tanto de habilidade técnica quanto de Compor-
tamento profissional, uma sugestão é que pergunte se ele compreende quais são os valores, atitudes e comportamentos de um Profissional de qualidade, se ele não souber, faça sugestões e pergunte se ele os considera importantes e já possui, anote tudo o que foi conversado. Apresente a Descrição de cargos, Plano de carreira, o Regimento interno da empresa, os principais processos do setor que ele vai lidar (Como é o processo de atendimento de clientes, Processo de diagnóstico e orçamentação, Utilização de Ferramental, Reuniões da equipe, Política de capacitação técnica e Trabalho em equipe) e no final da entrevista deixe claro que contrata pessoas para Resolver problemas e não criar, e criar problemas na prática é não se alinhar aos objetivos da empresa, não seguir procedimento e regras, não estar se atualizando e, principalmente, não se comprometer com a qualidade no resultado do seu trabalho. Quando contratar um Profissional inexperiente, faça o mesmo roteiro da entrevista e descreva o Plano de evolução quanto a conhecimento teórico e habilidade, determine prazos e faça o acompanhamento mensal.
GESTÃO
TURNOVER por Karin Fuchs | fotos Divulgação
ROTATIVIDADE DE PESSOAL DICAS PARA REDUZIR O TURNOVER NA SUA OFICINA Segundo especialista, clima organizacional e encantamento interno são fatores para baixa rotatividade nas empresas
N
ão apenas os empresários da reparação automotiva, mas empresas de diversos setores enfrentam o turnover. “Ele é um dos principais problemas na gestão, em qualquer área de atuação. Nos dias de hoje, o que ajuda muito a diminuí-lo é melhorar o clima na empresa”, valida Alexandre Slivnik, um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil.
Segundo o especialista, o clima é melhorado através de uma cultura de encantamento, que passa por líderes que entendem e transbordam essa cultura de encantamento de cliente interno, ou seja, o seu colaborador. E se engana quem pensa que o salário é o principal motivo para fazer com que os funcionários fiquem na empresa. “Puro engano. No curto prazo, o
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salário até segura, porém, no médio e longo prazos é a cultura organizacional (liderança, projetos, objetivos e propósito) que faz com que o colaborador queira continuar na empresa”, orienta Slivnik. Confira a seguir as dicas do especialista para evitar o turnover. INCENTIVE A EQUIPE - “Coloque objetivos claros e muito bem definidos. Treine seus colaboradores para que entendam a importância do seu trabalho no sucesso da organização. Clarifique o propósito da empresa e como ela está conectada com o propósito do colaborador. E o mais importante: escutar, reconhecer, recompensar e celebrar”. ENGAJE A EQUIPE - “Crie múltiplos pontos de escuta (entender os colaboradores), crie processos de reconhecimento (metas) e planos de
recompensa (não dinheiro e sim experiências), e celebre cada conquista e resultado”. HUMANIZAÇÃO - “Tudo passa pelo olhar do líder. Se o líder não acredita nesse modelo, ele não dará certo! É preciso que ele esteja, de fato, preocupado com as pessoas. Muitos líderes ficam apenas atrás de computadores olhando planilhas, mas esquecem de andar pela empresa, olhando nos olhos dos funcionários. É preciso humanizar a empresa, afinal, o negócio dos negócios são as pessoas!”. O QUE MAIS VALORIZAM - É sabido que apenas salário não é fator de motivação. Na visão de Slivnik, o que os colaboradores mais valorizam nas empresas são: “objetivos claros e definidos, pro-
ALEXANDRE SLIVNIK, diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence – e vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD)
pósito com sentido (porque fazemos aquilo que fazemos?), clima organizacional (não precisa ser o melhor amigo dos outros colaboradores, mas é preciso ter um clima familiar, respeito, para que o colaborador esteja engajado) e ter liderança coerente”. SEJA UM EXEMPLO – “É preciso entender de gente. O empresário que não entende, vai falir sua empresa rapidamente. Tem que sair da sala fechada da diretoria e sujar as mãos como seus colaboradores fazem no dia a dia. Quanto maior o exemplo da liderança, maior o encantamento interno e respeito eles conquistarão! Traduzindo para a nossa realidade: quanto mais o líder, verdadeiramente, se sujar de graxa, mais aceitação ele conquistará!”.
ENVOLVIMENTO Na Suprema, localizada em Botucatu (SP), a empresária SILVANA FIGUEIREDO comenta o quanto é baixo o turnover na oficina. “A equipe é de dez pessoas, o tempo médio de casa é de seis anos e eu um tenho um funcionário que está conosco há 20 anos”. O segredo, diz ela, está na gestão. “Nós contratamos uma auxiliar de RH para poder melhorar a comunicação na empresa. Nós fizemos um plano de carreira e sempre ouvimos a opinião de todos. Assim, nós temos uma equipe comprometida, com uma gestão participativa”.
Exemplo disso é que a forma de benefício foi definida por todos. “Tudo é baseado na meritocracia. Quem atinge as metas ganha um bônus financeiro. E esse formato foi um consenso da equipe”, informa, acrescentando que esse modelo de gestão participativa só traz ganhos. “Tanto para nós gestores como para os colaboradores que se sentem mais valorizados”.
NEGÓCIOS
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VISIBILIDADE NA INTERNET VEJA DICAS PARA AUMENTAR A DA SUA OFICINA
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Defina o público-alvo e invista em ferramentas, mas atente-se ao conteúdo para garantir um bom retorno à sua empresa
as palavras de Rodrigo Oliveira, gestor e diretor Comercial e de Estratégias da Blob Web, para que o empresário da reparação automotiva conquiste visibilidade é importante, em primeiro lugar, ter um site para que seu público o encontre no meio digital. “Em vários segmentos, inclusive neste, as pessoas passaram a pesquisar na internet antes de efetuar de fato a contratação de um serviço. Se o site é atualizado e responsivo, onde o público consegue ter uma leitura e um layout confortável ao abrir a página de qualquer aparelho, inclusive no celular, a empresa mostra mais credibilidade e desperta mais confiança”. SEGURANÇA E CARREGAMENTO - A segurança do site e o tempo de carregamento são fundamentais para
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que seu site seja atrativo não só para os buscadores, como para os usuários. Como também é importante entender qual é o público que se deseja atingir e desenvolver conteúdos relevantes e ter as informações mais importantes em destaque. “Caso a empresa queira ter seu nome visto e seu site visitado durante um longo período na busca orgânica, as tecnologias de posicionamento são ideais, pois atraem muitos visitantes em qualquer época, ainda mais quando a procura por serviços deste segmento é alta”. PÚBLICO-ALVO - “Uma das principais e primeiras informações que o empresário deve ter sobre seu negócio é especificamente qual é o público-alvo, para quem se destina e quem deseja alcançar com seus produtos e serviços”. E existem
diversas ferramentas de marketing que podem ser utilizadas para atrair o público. TPI - “A TPI - Tecnologia de Posicionamento Inteligente - trabalha com garantias de posicionamento na primeira página do Google para os serviços ou produtos dos clientes, sem precisar mexer no site, com resultados em apenas 60 dias após a implantação”. GOOGLE ANALYTICS - “Também é uma ferramenta importantíssima para acompanhar o perfil de público. Contendo informações valiosíssimas, a taxa de rejeição dos usuários e uma série de outros pontos que são detalhadamente tratados nos relatórios completos”. MECANISMOS DE BUSCA - Investir nos mecanismos de busca como o
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Google é fundamental, pois a maior concentração de consumidores está lá. “Se o site é de qualidade, traz ao seu público páginas com conteúdo relevante, mostrando claramente o que ela faz e para quem faz, isso aumenta as chances do seu possível consumidor se tornar recorrente nas visitas ao site, gerando fidelidade, credibilidade e ampliando a sua visibilidade com seu público-alvo”. GOOGLE MEU NEGÓCIO - Outra ferramenta citada por Oliveira, que muitas empresas podem investir de maneira fácil. “Atualmente, é imprescindível que as empresas estejam presentes nesta ferramenta, já que ela possibilita muito mais visibilidade online”, destaca. GEOLOCALIZADOR – “O geolocalizador, por exemplo, se tornou uma
ferramenta de marketing cada vez mais relevante, como no caso das empresas de reparação automotiva, que muitas vezes recebem clientes que precisam de um serviço urgente e, para isso, pesquisam no Google uma empresa que possa atender a demanda, mais próxima à sua localização”. REDES-SOCIAIS: Presentes na vida de 62% da população, as empresas que investem no relacionamento com seus clientes através dessas redes têm mais vantagens, pois é lá que o público mais interage e o conteúdo divulgado gera valor. “Elas são muito funcionais para quem deseja se aproximar dos consumidores e construir um bom relacionamento com eles”. E, ainda, “uma dica para essas em-
RODRIGO OLIVEIRA, gestor e diretor Comercial e de Estratégias da Blob Web
presas é publicar conteúdos relacionados a dicas de automóveis, como realizar manutenções preventivas, acessórios específicos, entre outros, que podem fazer com que o nome da marca seja mais difundido e conhecido”. ATENÇÃO – Para Oliveira, um dos erros que as empresas cometem em suas redes sociais é deixar de entender para quem fala, ou seja, seu público-alvo, pois o conteúdo precisa ser direcionado para o público certo, e analisando o que ele busca a interação fica mais fácil.
NEGÓCIOS
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“Muitas empresas não acompanham as redes e deixam um longo período sem postagens ou interações, assim acabam afastando seus curtidores. Outro erro é utilizar as redes somente como forma de publicidade, mostrando serviços e produtos. Deixar de lado outros conteúdos de qualidade, que podem atrair o público, é um dos grandes erros, pois é isso que muitas pessoas procuram”. Além disso, destaca Oliveira, “não seguir uma determinada linguagem e padrão pode acabar confundindo seu público. As publicações não precisam e nem podem ser iguais, elas devem ser segmentadas e voltadas para uma estratégia específica e pensada em seus clientes e curtidores da página”.
NA PONTA Diariamente, conteúdos relevantes são postados nas redes sociais do Ponto Car Centro Automotivo, de Campinas (SP), principalmente no Facebook. “São informações sobre lançamentos de veículos, manutenção, a respeito de datas específicas, como por exemplo, o mês do trânsito, entre outras. E pelo WhatsApp nós fazemos o pós-venda”, informa MICHAEL KELLER. Segundo o empresário, a estratégia é sempre linkar uma rede social a outra, como o Facebook ao Instagram e vice-versa, conquistar novos clientes e tam-
bém ofertar promoções. Para a divulgação, a ferramenta utilizada é o Google e igualmente o boca a boca junto aos clientes. Keller conta que eles não têm uma estatística precisa sobre o retorno das redes sociais, mas alguns indícios. “Recebemos clientes que encontram a nossa oficina pelo buscador (Google), acessam o nosso site e pelo portal acreditam na nossa confiabilidade”. Assim, o Ponto Car Centro Automotivo tem recebido uma leva de novos clientes.
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MERCADO
por Karin Fuchs | fotos Divulgação
PERFIS DE OFICINAS
SEGMENTAÇÃO E MODELO DE NEGÓCIOS Cada dia mais convencidos, cresce entre os empresários da reparação em todo o País a adesão principalmente a esses exemplos
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uito se fala na segmentação na reparação automotiva por serviços ou marcas, dada a quantidade de modelos de veículos que circulam por todo o País. Também é notória a presença cada vez maior de redes que oferecem benefícios para as oficinas independentes, em troca da compra de um volume mensal de peças ou da pintura da fachada com a marca, por exemplo. A começar pelas que fazem parte de uma rede, nesta matéria, mostraremos empresários que optaram pela Porto Seguro, Bosch Car Service e Euro Repar Car Service. Marcelo Conti, da Conti Camp
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Centro Automotivo Porto Seguro, conta como foi essa decisão. “Desde 2006, eu era funcionário da Porto Seguro e fiz parte do projeto dela em atender o cliente final diretamente, por uma questão de responsabilidade, qualidade e a garantia padrão Porto Seguro. Não havia uma oficina inserida nesse projeto em Campinas (SP) e eu decidi montar um Centro Automotivo”.
o que ajuda a reduzir os custos. “Hoje são 353 Centros Automotivos que fazem parte da rede e nós temos todo o respaldo de atendimento e gestão, curso online e presencial, inclusive dos próprios fabricantes de peças”.
Segundo ele, os principais benefícios são: a própria bandeira da Porto Seguro, a garantia dos serviços em nível nacional e a compra em conjunto de algumas peças, CONTI CAMP CENTRO AUTOMOTIVO PORTO SEGURO, de Campinas (SP)
No seu centro automotivo, 60% dos carros recebidos são de clientes da companhia e na avaliação de Conti, a parceria é bastante benéfica. “A Porto Seguro é uma empresa bem aberta para qualquer tipo de negociação. Como estou desde o início no projeto, para mim não mudou nada. Porém, para empresas que não trabalham com peças homologadas, fazer parte dessa bandeira é um empecilho”.
BOSCH CAR SERVICE Há seis anos, Alessandro de Souza, o Kiko, da Tecnocar, de Brusque (SC), optou por fazer parte da rede Bosch Car Service. “Por anos, o meu consultor vinha me visitar querendo que eu fizesse parte da rede até que chegou um momento que eu tomei essa decisão”, recorda-se o empresário da Bosch Car Service Tecnocar Mecânica. O ponto alto dessa parceria citada por ele é o suporte técnico. “Quando eu estava sozinho, era bem mais complicado conseguir algumas informações técnicas. Quando você tem um suporte, um meio de sanar dúvidas, é muito mais fácil trabalhar. Fora outros benefícios como a parceria com a Cielo, com um bom desconto diferenciado na maquininha. Só essa redução de custo é maior do que pago de fundo de marketing para a Bosch”, compara. Além da compra de peças, “são várias empresas que têm um desconto diferenciado. E no final do ano, se atingirmos a meta, a Bosch nos retorna uma porcentagem em dinheiro”. E o atendimento a frotas. “Uma parceria que a Bosch desenvolveu para trazer rentabilidade
TECNOCAR, de Brusque (SC)
para as oficinas. Nós atendemos várias locadoras na parte de itens de revisão com uma série de preços já tabelados, e com outros serviços que agregam para a empresa”. Sobre a visibilidade da marca, Kiko diz que a oficina recebe, em média, de um a dois clientes por semana por serem Bosch Car Service. “E segundo uma pesquisa da própria empresa, hoje no mercado brasileiro, 62% dos proprietários de automóveis dizem que procuram a Rede Bosch Service antes de outra oficina quando o carro sai da concessionária”. Na Europa, ele comenta que a rede Bosch Car Service tem parceria com as montadoras. “Elas são obrigadas a dar uma segunda opção para o cliente fazer as revisões do carro em garantia”. O ponto desfavorável da parceria, de acordo com ele, é a morosidade e a burocracia. “Às vezes, a Bosch perde algumas oportunidades, como a demora em lançar um equipamento já disponível no exterior, e também em dar uma resposta para a decisão de algum assunto”.
EURO REPAR CAR SERVICE Antonio Simão Domene, o Toni, da Auto Check-up, em São Paulo (SP), uniu-se à Euro Repar Car Service. O projeto o atraiu pelo fornecimento de peças de qualidade, um problema no setor, identificado pela marca de oficinas multimarcas do Grupo PSA, que tem a sua origem há mais de dez anos na Europa. A Euro Repar Car Service é uma rede especializada em manutenção e reparação automotiva multimarca. “E justamente a parte boa da Euro Repar Car Service é que não há uma exigência de compra mínima de peças e eles nos fornecem peças com garantia de procedência e sem burocracia na questão da própria garantia, o que ajuda muito os mecânicos. Além de equipamentos muito bons (softwares e scanners em regime de comodato)”. Porém, a compra mínima de peças mensalmente é um fator determinante para o pagamento ou não da mensalidade à Euro Repar Car Service. “Dentro do que eles es-
AUTO CHECK-UP, de São Paulo (SP)
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MERCADO
tão prometendo, o projeto é muito bom. Já estamos em 50 oficinas e a única exigência deles é a pintura da marca na fachada”, menciona. E as expectativas são as melhores possíveis. “Eles vão começar um trabalho de divulgação da marca, propaganda, que deve impulsionar negócios para a oficina”. Sobre a opinião do cliente, Toni diz que muitos questionaram ao verem a fachada, achando até que a oficina tinha mudado de dono. “E eu explico para eles que nós estamos trabalhando muito na transparência e na qualidade das peças”. Pontos altos!
EXPERIÊNCIAS COM REDES A Akira Auto Repar Ltda., sediada em São Paulo (SP), tem mais de 40 anos e experiência com várias redes que participou anteriormente, até a parceria atual com a Euro Repar Car Service. “Os pontos fortes das redes que participamos sempre foram o acesso às informações técnicas, força de negociação (compra de peças), capacitação e gestão”, cita Jeferson Ueno Bando. Ele comenta que a decisão de saírem das redes anteriores foi principalmente pela exigência mensal de compras de peças. “Antigamente, havia essa exigência. Tanto que mudamos para a Euro Repar Car Service exatamente por não haver uma obrigação de compra mensal. Não há uma fide-
LUCENA AUTO SERVICE, de Recife (PE)
lidade a uma marca específica e nós temos uma liberdade maior”. E os atrativos, conforme as suas palavras, são o fornecimento de equipamentos em regime de comodato e a assinatura do Doutor-IE. “O que foi um dos motivos para mudarmos para essa rede, pois eles agregam muito na parte de equipamentos e na técnica com o Doutor-IE. Outro diferencial é que eles estão começando a entrar com peças próprias, com um preço diferenciado, e nós conseguiremos ter um ganho maior”. Do ponto de vista do cliente, Jeferson avalia que participar de uma rede hoje é um diferencial. “Antiga-
mente, por não existirem as redes sociais, não havia essa percepção, as pessoas não conheciam as redes”. Mas para fazer parte de uma delas, ele destaca alguns pontos de atenção. “É preciso avaliar bem as vantagens, pois cada oficina tem um jeito de trabalhar. O intuito da rede é sempre agregar, por isso, é preciso colocar na balança os pontos fortes e os negativos. Se agregar mais, é uma ótima oportunidade de melhorar os serviços, a qualidade e a rentabilidade. Se atrapalhar o estilo da oficina, será que vale a pena fazer parte de uma rede?”.
SEGMENTADAS Confira a seguir, três oficinas que seguiram o caminho da especialização: duas delas na parte de serviços, porém, abrindo para outros tipos de reparo para não perderem cliente, e uma focada em veículos franceses, o primeiro centro automotivo de Recife (PE) especializado
28 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA AKIRA AUTO REPAR, de São Paulo (SP)
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MERCADO
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por marca, dando origem a outros que seguiram o seu modelo. “Nós fomos o primeiro centro automotivo por marca, pioneiro em especialização, em Recife (PE), em 2005, e partir dele nasceram outros centros especializados por marcas”, orgulha-se Kleybson César Braz de Lucena, da Lucena Auto Service, defendendo a especialização. “Quem é especializado hoje está com o cliente e se destacando no mercado”.
MARCA E SERVIÇO
A sua história começou com o sonho de ser médico, “mas, virei médico de oficina”, brinca, e da sua experiência com marcas francesas. Por anos, ele trabalhou em uma concessionária Peugeot e posteriormente em um grupo especializado em marca francesa. Começou com 16 anos, como menor aprendiz, e foi subindo de cargo até chegar a gerente de pós-venda. Hoje, ele cursa Engenharia Mecânica.
Também em Recife (PE) e como o próprio nome diz, a Prafiat Peças e Serviços Ltda. é especializada na marca Fiat. “Há 22 anos, a empresa começou como um centro automotivo e a decisão pela marca, entre as quatro nacionais (VW, Fiat, GM e Ford), foi pela marca Fiat, a qual os diretores mais se identificavam”, conta o empresário Marlowe Gomes da Silva.
Do contato com os clientes veio a ideia de ter seu próprio negócio. “Eu tinha muito acesso a eles, e alguns me diziam que venderiam o carro após o período da garantia, por causa da manutenção. Fui amadurecendo a ideia em abrir uma oficina, começamos em um espaço de 200 m², especializada em veículos franceses, com padrão de qualidade de concessionária”.
E por um bom tempo somente veículos Fiat eram atendidos. “Há cerca de cinco anos, por uma demanda dos clientes, passamos também a atender outras marcas. Hoje somos multimarcas e a marca da empresa é PF Centro Automotivo Multimarcas”. Porém, o forte continua sendo a linha Fiat, que responde por 60% do volume de veículos atendidos.
Hoje são quase 1.400 m², com uma média de atendimento de 30 carros por dia e uma equipe de 22 funcionários. E ao longo dos anos, além de ver seu negócio prosperar, Lucena também contou com muitas parcerias, que se mantêm até hoje. “Como a do Sebrae, Senai e Senac, na parte de capacitação, e dos sindicatos que acreditam no microempreendedor”. 30 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
PRAFIAT PEÇAS E SERVIÇOS , de Recife (PE)
Na visão de Marlowe, a especialização cria uma identidade com a marca a ponto de se fortalecerem e
ESPECIALIZADA JOSMAR, de São Paulo (SP)
tornarem-se uma referência no mercado. “Mesmo passando a atender outras marcas, nós temos uma identidade muito forte com a linha Fiat. Inclusive dentro da própria concessionária nós somos referência, mesmo sendo um reparador automotivo independente”. No caso da oficina Especializada Josmar, de São Paulo (SP), Josmar Boschetti Junior, ela começou especializada em carburadores, no ano de 1963, por iniciativa de seu pai. “Depois, quando teve a transição para a para injeção eletrônica, continuamos nesse mesmo segmento, ou seja, focada em motores”. De uns anos para cá, ela se tornou generalista. “Ser especializada tem a vantagem em ser uma referência para os clientes quando se fala em motores, porém, acaba sendo também uma restrição. Não podemos perder serviço, por isso, nos tornamos generalistas e cuidamos do carro todo”, conclui.
NA OFICINA MOTOR
PROGRAMAÇÃO VIA COMPUTADOR DE BICOS INJETORES DA TOYOTA HILUX 3.0 DIESEL por Silvio Rocha e Wanderlei Castro | fotos Divulgação
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ais uma vez o empresário da reparação, Nilson Patrone, proprietário da oficina Power Class, localizada em São Bernardo do Campo (SP), ocupa este espaço para trazer informações relevantes para os profissionais do setor. Desta feita, sobre a troca dos bicos injetores da Hilux 3.0 Diesel, onde os mesmos devem ser programados via computador. Ele tem o número de ID e muita gente troca apenas o bico e não faz o procedimento correto. PROCEDIMENTO Este carro teve um problema em Brasília (DF): o cliente conta que fez abastecimento, que tentou arrumar esse veículo lá, alguns mecânicos mexeram e chegaram até a trocar a central de injeção eletrônica. Mas ora funcionava, ora não... daí ele veio direto para cá. O carro chegou para nós de guincho com falta de pressão de bomba injetora e bomba de alta. Na verdade, encontramos diversos defeitos: um deles era o bico injetor que não foi programado devidamente na central nova que colocaram. Já peguei, pelo menos, três veículos desses aqui: que quando você vai bater no computador e dar uma olhada, está programado outro bico injetor na central, justamente por se tratar de um bico bem problemático.
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PASSO1: Tiramos o combustível do copo, onde vai o filtro. Não é preciso teste para ver que o combustível está com problema. 1
PASSO 2: Trocamos as bombas injetora e de alta pressão. A bomba injetora vai lá atrás, na parte da correia dentada, entra por trás e aí você tem que desmontar toda a parte da correia dentada onde vai uma polia. 2
E um defeito crônico do bico injetor, que já troquei muito e costuma travar aberto, pode até causar calço hidráulico e furar o bloco. Eu já peguei algumas, os sintomas são: fumaça e o motor castanha (ele bate bastante) e às vezes confunde até mesmo com um defeito de motor. E você não consegue nem mesmo entrar com uma câmera lá porque é tão fininho. Eu tenho uma câmera aqui para uma endoscopia, um vídeo endoscopia e não consigo nem entrar para saber se furou o pistão ou não. Então, é assim: basicamente, tem que se trocar para poder definir se é só o bico injetor ou não. Às vezes, você consegue puxar para cima e ver se ele está vazando ou não... dá pra ver esse tipo de teste. Para se ter uma ideia, existem algumas máquinas por aí, de limpeza de bico, que fazem esse procedimento de teste. PASSO 3: Eu quero apresentar o procedimento de bicos injetores para a central de injeção eletrônica. Vamos lá que mostraremos para vocês! Nesse momento, começaremos o processo de desmontagem do carro para poder apresentar o IP do bico para central. 3
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O Léo, colaborador da oficina, vai desmontar a parte do intercooler para que possamos mostrar para vocês.
PASSO 5: Vamos buscar o veículo, que nesse caso é um Toyota, buscar pela motorização e entrar no sistema de injeção. 5
PARCEIRO
PASSO 4: Agora, para se ter uma ideia, vamos ligar o equipamento de injeção lá na porta OBD2 do carro, que está localizada embaixo do painel.
Nilson Patrone, proprietário da Oficina Power Class
4
Ele está em código de avaria e nós clicamos em regulações e aqui está: O procedimento é feito com os bicos num lugar ligado.
DICA DO REPARADOR COM A AJUDA DOS SMARTPHONES, QUE, HOJE, NÓS TEMOS À MÃO, EU TIRO FOTO DO BICO, NORMALMENTE PARA PEGAR O ID OU MARCAR NUM PAPEL PARA PODER PÔR NO EQUIPAMENTO PARA QUE O MESMO APRESENTE ESSES BICOS PARA A CENTRAL COM O IP DO BICO. É UM NÚMERO BEM EXTENSO.
EU ACREDITO QUE SE VOCÊ TIVER UM CELULAR À MÃO VALE A PENA TIRAR FOTO DOS CILINDROS: 1, 2, 3 E 4. NESSE MOMENTO, VAMOS FAZER A APRESENTAÇÃO DOS BICOS VIA SCANNER E MOSTRAR PARA VOCÊS QUAL É O PROCEDIMENTO.
Codificação dos cilindros 1, 2, 3 e 4, e inicialização da bomba de alimentação. Quando trocar a bomba de alimentação, de alta, é recomendado que se peça para fazer uma inicialização dela novamente.
Vamos clicar no cilindro 1 e start. Esses bicos aqui já foram devidamente apresentados para o carro. Mostraremos para vocês que esse código foi devidamente configurado na central.
Lembrando que esse veículo entrou nessa oficina com a codificação errada. Trocaram a central de injeção e o código dos bicos injetores, completamente errados. Se eu quiser mudar, vamos entrar e confirmar. Teremos que fazer a leitura do bico injetor que está instalado no carro. Se você trocou o bico injetor que está instalado no veículo, por algum motivo, ou uma central de injeção, onde ele perde o código e entra com esse código. Vamos realizar a leitura desse código inteiro e colocar a numeração do bico aqui.
É importante a apresentação dos bicos injetores do carro. Pode ocasionar vários defeitos e o pessoal não anda fazendo o procedimento como deveria. Peguei pelo menos umas três aqui que vieram sem o procedimento, às vezes, o veículo funciona, mas não tem o rendimento que deveria. Acompanhe mais do nosso trabalho no canal oficina Power Class e também siga as nossas redes sociais.
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NA OFICINA
TRANSMISSÃO
LAND ROVER DISCOVERY 3
COM PATINAÇÃO NA APLICAÇÃO DA 4ª MARCHA por Silvio Rocha | fotos Divulgação
HISTÓRIA E DIFERENÇAS A ZF 6HP21/28/34 é a segunda geração baseada na caixa ZF 6HP19/26 que está presente no mercado desde 2002. Estas transmissões são muitas vezes referidas como a “segunda geração” e são utilizadas em baixa e elevada capacidade de binárias aplicações do veículo. De forma mecânica, as seis velocidades para a frente e reversa são conseguidas através do uso do que é conhecido como um Lepelletier trem de engrenagem planetária, três conjuntos de embreagens de condução e dois freios de retenção, como pode ser visto no gráfico aplicativo exibido abaixo. (FIG. 1) A parte elétrica e hidráulica desta caixa de velocidades é controlada por aquilo que é conhecido como “o Módulo Mecatrônica”. Esta é uma combinação de um módulo de controle de transmissão e o corpo da válvula configurada como uma unidade. Em outras palavras, a central é montada no corpo de válvulas e está imersa no fluido de transmissão. O controle do Módulo Mecatrônica tem a sincronização de mudança com base nas entradas do Módulo de Controle do Motor, ABS e o Módulo de Informações do driver via CAN. Esta estratégia de
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FIGURA 1
mudança é controlada pelo Módulo Mecatrônica com base na entrada do câmbio e carga do motor, informação recebida através de CANbus. A ZF 6HP foi a primeira transmissão de seis velocidades em uma produção de automóveis de passageiros. Lançada com o 6HP26 pela ZF Friedrichshafen, em 2000, foi fabricada pela ZF Getriebe, GmbH, em Saarbrücken, Alemanha. Outras variações na 1ª geração, além do 6HP26, foram os modelos 6HP19 e 6HP32 para capacidade de torques menor e maior, respectivamente. Em 2007, a segunda geração da série 6HP foi introduzida, com modelos 6HP21 e 6HP28. A 6HP34 foi planejada, mas nunca entrou em produção. A última 6HP transmissão automática foi produzida pela planta Saarbrücken em março de 2014, depois foram produzidas 7.050.232 unidades.
Abaixo temos tabela dos exemplos utilizados pelas montadoras BMW, Land Rover e Jaguar, apresentando o modelo e as diferenças da 1ª e 2ª gerações. (FIG. 2) FIGURA 2
2002 6HP19 2007 6HP21 Max. Torque 400Nm
2002 6HP26 2007 6HP28 Max. Torque 600Nm
2002 6HP32 Max. Torque 750Nm
CONSULTOR O modelo utilizado nos veículos da marca Land Rover Discovery 3 ou 4 vai ser o ZF6HP26 ou ZF6HP28, tendo suas diferenças de geração, e algumas peças com uma grande diferença, como por exemplo o corpo de válvulas, que não pode ser intercambiado de um modelo para outro, conforme visto na (FIG. 3). FIGURA 3
EVERTON LUCHTENBERG Instrutor da Touver Treinamentos
AVALIAÇÃO Ao avaliar o defeito na Discovery, vimos que temos uma patinação na aplicação da 4ª marcha, com a utilização da tabela de aplicação de marcha (FIG. 4) para auxiliar no diagnóstico. Na tabela, com a 4ª engatada, temos a aplicação de dois elementos de fricção, que são a Embreagem A e a Embreagem E, sendo que uma das embreagens patina na sua aplicação, como podemos ver na tabela, a embreagem A já está aplicada da 1ª até a 4ª, não tendo sintomas de patinação nessas outras marchas que estão aplicadas; a embreagem E inicia sua aplicação na 4ª até a 6ª, sendo a principal suspeita de fuga de pressão e que gera uma patinação. Identificando uma possível fuga de pressão na embreagem E, podemos realizar um teste de aplicação de ar, para simular a aplicação hidráulica de funcionamento, com auxílio de uma tabela de identificação de localização da posição de aplicação, podemos realizar o teste de estanqueidade conforme a Figura 5.
Porém, os elementos de fricção, embreagem e freios continuam atuando da mesma forma, e podemos utilizar uma única tabela de aplicação de marcha para todos os modelos da 1ª e 2ª gerações. (FIG. 4)
Na avaliação, identificamos um excesso de vazamento de ar no teste de aplicação da embreagem E e, após a desmontagem e uma inspeção detalhada, não encontramos fuga no pistão de acionamen-
FIGURA 5
to e nem em seus anéis de vedação, mais sim uma grande folga na bucha de deslizamento e vedação do suporte do estator. (FIG. 6) Tendo como a solução do problema a substituição da bucha, instalando uma bucha de 1° com ferramentas específicas para o reparo. Após a montagem, realize o teste de aplicação de ar novamente, conferindo a estanqueidade correta. Sempre realize a manutenção substituindo o jogo de juntas, filtro e fluidos novos, para que tenha um serviço 100% garantido para oficina e o seu cliente.
FIGURA 4
TABELA DE APLICAÇÃO 6HP19 / 6HP21 / 6HP26 / 6HP28/ 6HP32
Seleção A Clutch B Clutch E Clutch Park R Neutral “D”- 1st “D”- 2nd “D”- 3rd “D”- 4th “D”- 5th “D”- 6th
C Brake
Aplicado Aplicado Aplicado Aplicado Aplicado Aplicado Aplicado Aplicado Aplicado Aplicado Aplicado Aplicado
D Brake
Embreagem Relação Conv. Toque
Aplicado Aplicado Aplicado Aplicado
FIGURA 6
3.40
Aplicado Aplicado Aplicado Aplicado Aplicado
4.17 2.34 1.52 1.14 0.87 0.69
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NA OFICINA
ELÉTRICA
ANÁLISE DA REDE CAN BUS
PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO SERIAL SÍNCRONO por Silvio Rocha | fotos Divulgação
N
a matéria passada falamos sobre Relés Eletromecânicos (ed. 119 – agosto/2018) e este mês, dentro de circuitos elétricos, trataremos de análise da Rede CAN BUS, o sistema de comunicação entre módulos de gerenciamento eletrônico dos veículos atuais. Na década de 90, começaram a chegar ao Brasil veículos dotados de injeção eletrônica, não mais como importados, mas montados no País. O primeiro deles o Gol GTI, logo na sequência vieram Kadett GSI, UNO 1.6 MPI e Santana Executivo, dando início ao que chamamos de eletrônica embarcada. Na mesma velocidade houve acréscimo de mais módulos eletrônicos de comandos, como Freios ABS, AirBags, Câmbios Automatizados, Sistema de Climatização e Controle de Tração e Estabilidade.
O Sistema de Rede Can faz, como poderíamos dizer, um diálogo entre os módulos, em que um sistema informa seu estado de funcionamento a outro que, baseado nesta comunicação, adotará a estratégia mais adequada para condução do veículo em segurança.
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Mas o que queremos tratar é sobre a manutenção e diagnose deste referido sistema. Primeiro é preciso ter em mãos uma Biblioteca Técnica com diagramas elétricos referentes ao modelo do veículo, um Scanner Atualizado, Osciloscópio e Multímetro. Apresento uma situação de reparo em um Sistema de Climatização de um veículo Amarok 2013, onde após uma pane elétrica no circuito elétrico a mesma veio a danificar a Rede CAN do Ar-Condicionado. O Sistema de Climatização do veículo parou por completo após a pane elétrica e gerava códigos de defeitos relacionados à Rede de Comunicação de Dados. CONFIRA QUAIS OS MÓDULOS CONTEMPLADOS PELA REDE CAN MONTADOS NA VW AMAROK: I. Gerenciamento do Motor; II. Gerenciamento de Freios ABS e ESP; III. Gerenciamento do Controle de Tração; IV. Gerenciamento do Sistema de Áudio; V. Gerenciamento do AIR BAG; VI. Gerenciamento da Chave de Setas (Multi-Funções); VII. Gerenciamento de Acessórios (módulo auxiliar de luzes para transportes).
Todos estes sistemas são controlados pelo Módulo de Rede de Bordo, também conhecido como BCM, BSI, BC, etc.
ATENÇÃO
Os códigos de defeitos dtc’s, relacionados à rede can, são iniciados pela letra “u”. Toda vez que for realizado diagnóstico eletrônico em veículo com falha em sistema de rede can os códigos iniciados pela letra u serão apresentados.
FIGURA 2
Módulo BCM – Controle de Rede de Bordo.
Para esta manutenção, utilizei a Biblioteca técnica SIMPLO PLUS, para verificação de possíveis curtos no circuito elétrico, conhecido como chicote elétrico.
Um Scanner com Osciloscópio de 3 Canais da Raven, o RAVEN 3 Scope.
O DEFEITO
No veículo não funcionava o Sistema de Ar-Condicionado, que neste modelo é o CLIMATIC. FIGURA 4
Verificamos com Scanner Raven 3 que o sistema apresentava falha de comunicação da REDE CAN entre os Módulos de Gerenciamento do veículo. Na sequência, utilizamos a Função Osciloscópio e foi possível identificar que havia uma interferência na Rede CAN BAIXA (LOW).
E depois de verificar e reparar o Circuito Elétrico, é necessário realizar o diagnóstico de REDE, simulando com dispositivos resistores e cumprindo a Lei de Ohms, pois a Rede CAN trabalha com resistores ligados em paralelo. Dentro de cada unidade de gerenciamento eletrônico existe um resistor de 120 ohms, que pela Associação de Resistores em Circuito Paralelo temos: R = R1 x R2 / R1+R2, sendo assim colocamos os dispositivos resistores de 120 ohms nos pontos de cada módulo de Gerenciamento Eletrônico do Veículo e os mesmos devem apresentar uma resistência perto de 60 Ohms. FIGURA 7
CONSULTOR
Leandro Marco Instrutor Senai Uberaba / MG A L’Marc Assessoria Técnica Automotiva é uma empresa que presta atendimento às oficinas no Triângulo Mineiro, fornecendo auxílio técnico em Reparação Automotiva. Busque formação Técnica na rede SENAI mais próxima de sua cidade e bom trabalho!
Dispositivo instalado no Circuito do Módulo do AIRBAG. Após análise completa do sistema e reparo do Circuito Elétrico da Rede Can, foi necessário substituir o Módulo de Controle do Ar-Condicionado CLIMATIC. FIGURA 11
FIGURA 5
Para verificar a falha que apresentava no Circuito elétrico, foi necessário desmontar o painel tabelier do veículo. FIGURA 6
Dispositivo instalado no Circuito do Módulo de Gerenciamento do Motor. FIGURA 8
Dispositivo instalado no Circuito da Chave Multi Funções (Chave de Setas). FIGURA 9
Os testes, após desmontar o painel, seguem com a análise de continuidade do circuito e checagem de curto da massa ao positivo nos pontos de comunicação da Rede CAN. FIGURA 6
Dispositivo instalado no Circuito do Módulo do ABS e ESP. FIGURA 10
Após a montagem é feita uma nova verificação com Osciloscópio... e veja como fica o Sinal da Rede CAN em funcionamento normal. ALGUNS CUIDADOS DEVEM SER TOMADOS QUANTO À MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE REDE CAN: 1. Emendas não devem prolongar o tamanho dos fios do circuito; 2. Não devem receber solda estanho; 3. Não deve ser feita derivação cuja a Rede de Controle de Bordo não esteja pré-configurada; 4. Não espete lâmpadas de teste, mesmo sendo caneta de polaridade. O Correto é a aplicação do Multímetro, Osciloscópio e Scanner.
Mantenha seu equipamento de diagnóstico e sua Biblioteca Técnica atualizados, pois os veículos atuais cada vez mais estão com tecnologias avançadas e o reparador precisa estar preparado para atendê-las.
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NA OFICINA SUSPENSÃO
BARULHO NA SUSPENSÃO DO HONDA FIT CAUSA REPAROS EM TODO O SISTEMA
por Silvio Rocha e Wanderlei Castro | fotos Divulgação
R
icardo Chiarato, da DR Auto Mecânica, da zona leste da capital paulista, recebeu nossa equipe para contar o caso de um Honda Fit que chegou à oficina para fazer manutenção na suspensão. Segundo o reparador, “o dono reclamava que o carro estava fazendo alguns barulhinhos. Demos uma volta e, principalmente do lado direito, constatamos que as buchas da bandeja estavam estouradas. Além disso, entendemos ser necessário trocar as bieletas, que estavam um pouco moles. Já foram trocadas as pastilhas dos freios e constatamos que as buchas igualmente estavam estouradas do lado do motorista. Verificamos o coxim do amortecedor e mostraremos como fazer esse serviço. Teremos que desmontar esta bandeja que vem completa com as buchas e o pivô”, conta.
amortecedor e na bandeja, não é aconselhável tirar os dois simultaneamente. Aqui, primeiro nós trocamos a bandeja e, depois, mexemos com a parte do amortecedor. Se tirar o amortecedor e a bandeja, a manga de eixo e a pinça de freio ficarão penduradas. O flexível, mesmo você amarrando, ficará esticado e o sensor do ABS também ficará esticado – o que pode estragar o fio por dentro. Então, é preferível que, primeiro, se troque a bandeja e depois, solte o amortecedor. Porque ele ficará fixo num lugar. Tal qual o freio e os discos. PASSO 2: Soltar os parafusos da bandeja, os dois. E, depois, soltar o pivô. Às vezes, o pivô está um pouco travado, então, tem que se fazer uma 2
PROCEDIMENTO PASSO 1: Tirar as bieletas. 1
A chave Allen é necessária para que possa travar a ponta e com uma chave 14 você vai conseguir desrosqueá-las, tanto a parte de cima quanto a de baixo. Quando mexemos no
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forcinha para soltá-lo. Este aqui está um pouco travado, ele não está se mexendo. Mesmo com a bandeja um pouco solta, já que soltamos os
parafusos, este ainda não soltou. E que você deve fazer? Deve montar uma alavanca que ele solta. PASSO 3: Estamos com uma bandeja solta do lado do passageiro e a bucha da bandeja está totalmente estourada. 3
O pivô está mole, com um pouco de jogo – é ainda mais perceptível se puxamos para cima. Então, não adianta você trocar só a bucha, pois o pivô também está ruim. Preferimos trocar a bandeja completa. Isso porque o pessoal troca a bucha e depois fica esse miolo aqui onde é prensado, com um pouquinho de folga, e não fica igual a uma nova. Pode soltar, mas é sempre bom colocar uma nova. A bieleta igualmente está dando jogo, bem mole. A bieleta nova é dura e não range, quando ela está velha aí sim faz o rangido. A outra parte, a parte de cima, está um pouco mais dura e nós não conseguimos mexer. Mas mesmo dura, terei que trocá-la.
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youtube.com/reparacaoautomotiva PASSO 4: Como fazer a instalação dessa bandeja? A primeira coisa é encaixar esse lado da bandeja, colocar o parafuso e agora empurrar para fazer o encaixe do outro lado. Encaixou o parafuso, depois é só instalar o pivô. 4
PASSO 5: Do outro lado, é a mesma coisa. Você vai, primeiro, encaixar esse lado, empurrar a bandeja e encaixar ali. Aqui é sempre um pouco mais difícil porque tem que se fazer uma alavanca e para encaixarmos dá um pouco mais de trabalho. 5
PASSO 6: Agora, ao colocar esse pivô, você deve tomar cuidado para não rasgar a coifa porque se não a bandeja estraga e terá que colocar outra. 6
PASSO 7: Abaixou aqui, tenta sempre encaixar a porca, porque depois que ela encaixou mesmo, não consegue mais trocá-la de lugar. É necessário nunca esquecer de colocar essa cupilha que vai na ponta do pivô: 7
Ela é muito importante, pois se essa porca um dia soltar ou acontecer alguma coisa, ela que vai segurar a porca para o pivô não sair e não pular fora. Então, se deixar sem, pode acontecer até um acidente. Agora, vamos soltar o amortecedor, ver se ele está bom, se está com pressão. Como é que está o coxim do amortecedor, como você vai soltar esses dois parafusos e tem mais um lá em cima, por cima.
Tem que abrir o capô e tirar o parafuso por cima. Então, logo vou desmontar essa parte aí. Aqui, já tiro os dois parafusos. Por isso que eu, particularmente, não gosto de soltar o amortecedor e as bandejas juntos. PASSO 8: Agora, a parte do freio, está tudo travado no pivô. Então, imediatamente você vai soltar o amortecedor e essas peças aqui não vão ficar esticadas. Nem um sensor vai esticar o fio, mesmo que se tire o amortecedor, as peças continuam no lugar. É sempre bom desmontar um e depois o outro. Para soltar a parte de cima do amortecedor, você vai precisar de uma chave 17 e uma Allen 6. A Allen 6 é para travar o miolo, centro do amortecedor, e a 17 é para soltar a porca. Dessa forma, o amortecedor vai saindo na sua mão. 8
Depois que tiramos o amortecedor, a primeira coisa a fazer é ver se o rolamento está bom, se não está
PARCEIRO
RICARDO CHIARATO, proprietário da DR Auto Mecânica
engripando em algum momento, se está girando livre porque é isso que pode deixar a direção mais dura também.
PASSO 9: Faremos o teste do amortecedor. Encaixamos o coxim do amortecedor, que foi trocado por apresentar alguma folga. 9
O que pode causar acidentes caso não esteja justo, e os amortecedores estão com pressão, foram testados. Faremos a instalação das bieletas, para montar é a mesma coisa de desmontar, só colocar a chave Allen no meio e uma 17 aqui para montar eles. Estamos com o carro montado, tudo colocado no lugar: amortecedores, bandejas, coxim do amortecedor e prontamente daremos uma volta para ver como ficou. Numa rua esburacada, comum na capital paulista, o veículo ficou silencioso e com uma direção bem justa. Tal fato tornou o carro gostoso de dirigir e macio. O pivô era que fazia muito barulho por estar estourado. O dono até estranhará o veículo, que está muito silencioso.
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REPARASUL MOSTRA POTENCIAL DO SEGMENTO
por Letícia Rocha | fotos Divulgação por Karin Fuchs | fotos Divulgação
DESTA REGIÃO DO PAÍS
A feira aconteceu durante os dias 12 e 15 de setembro e teve como principal destaque a evolução da tecnologia para melhorar processos e aumentar a produtividade do mercado, enfatizando a importância do aperfeiçoamento e conhecimento profissionais em um setor que está em constante desenvolvimento. Durante os quatro dias, expositores presentes aos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo (RS), receberam um público qualificado em busca de novidades e soluções do segmento. Com o sucesso desta edição, a Reparasul 2019 já tem sua data definida: de 17 a 20 de julho.
PROMOÇÃO DE PAI PARA FILHO PRESENTEIA
PROFISSIONAL DO SETOR DA REPARAÇÃO
A Revista Reparação Automotiva e a IRB Rolamentos realizaram no mês de agosto, quando comemora-se o Dia dos Pais, a promoção “De Pai para Filho”, que tinha como prêmio um carrinho de rolimã IRB Rolamentos. Para participar era necessário curtir as páginas das empresas organizadoras (RA e IRB)no Facebook, cadastrar-se no link e compartilhar a promoção com outros 3 (três) amigos reparadores. O vencedor foi Wander Pereira, proprietário da Wander Auto Center e Mecânica, da cidade de Campo Grande (MS), que agradeceu o prêmio. Além disso, Wander contou à revista que usará o carrinho com seu filho Gabriel e seus sobrinhos. 42 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
A Albarus está de volta. Quem conheceu poderá matar a saudade. Quem não conhece, prepare-se para uma relação de confiança que nem o tempo pode apagar. Qualidade que marcou época e conquistou o coração do Brasil. Albarus. Qualidade que transmite segurança. albarus.com.br
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