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EDIÇÃO 140 | Maio de 2020
LINHA PREMIUM, VOCÊ ESTÁ PREPARADO? Como resolver a fuga de corrente no Land Rover Freelander II Diesel
DIREÇÃO HIDRÁULICA Todos os detalhes do sistema de assistência hidráulica e a maneira correta de realizar diagnóstico
SUSPENSÃO DO FIAT MOBI
Amortecedor dianteiro. Antes de trocar verifique qual é a peça correta
ENTREVISTA
João Domingos Chiari Sanchez e os 52 anos do SENAI Conde José Vicente de Azevedo
ELÉTRICA
Conheça como programar a máquina do vidro elétrico do Volkswagen Gol G5 e G6
GESTÃO
Karine Quinjalmo explica como eliminar fantasmas na oficina e ganhar dinheiro
E AINDA: O NOVO MERCADO ° MOMENTO DE REPENSAR O NEGÓCIO º POR DENTRO DA REPOSIÇÃO
A MARCA PREFERIDA PELAS MONT TAMBÉM É A ESCOLHA CERTA NA
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Edição 140 | Abril 2020
Editorial Editada pela IBR Editora e Marketing Digital, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor.
U
ma situação sem precedentes assolou o mundo. O coravírus obrigou as pessoas a se refugiarem em casa e com isso um colapso econômico. E neste momento o ser humano usou aquilo que o diferencia a inteligência, perspicácia e capacidade de se adaptar a uma nova situação.
Tiragem 30 mil exemplares. Enviada para 50 mil e-mails cadastrados. Fale com o profissional que decide a compra. Anuncie! comercial@ibreditora.com.br Diretoria Flavio Guerra guerra@ibreditora.com.br
Flavio Guerra, diretor
Carlos Oliveira carlos@zmix.com.br Editor Responsável Edison Ragassi (MTB 38.204) redacao@ibreditora.com.br
Comercial Fernanda Bononi comercial1@ibreditora.com.br
Nesta edição temos um conteúdo técnico variado. Mostramos como resolver um problema de fuga de corrente no Land Rover Free Lander II Diesel. Um integrante do segmento Premium, o qual é uma oportunidade para as empresas de reparação trabalhar.
Marketing & Distribuição Angélica Mendes marketing@ibreditora.com.br Consultor de Negócios Jeison Lima jeison@zmix.com.br
Produtora Audiovisual Wanderlei Castro e Luiz Gabriel produtora@ibreditora.com.br Impressão Gráfica Oceano
Acesse a Banca on-line Anatec e leia a revista Reparação Automotiva, única mídia do mercado de reparação filiada à Anatec e Mídia Dados.
Apoios e Parceiras
No segmento da reparação de veículos não foi diferente. São inúmeras as alternativas que, aliás, mostramos em edições passadas e nas Lives promovidas pela publicação em nossas redes sociais, para auxiliar o profissional da reparação automotiva. Porém, por melhor que seja a informação, é necessário que aconteça a reação, ou seja, é preciso colocar em prática os ensinamentos, avaliar os resultados, corrigir algumas rotas e seguir com o planejamento. Por isso a Revista Reparação Automotiva, que preza por seus leitores, pois afinal, sem eles não haveria razão de existir, procura levar a melhor informação técnica, de gestão e novas tendências do mercado.
Design Gráfico Marcos Bravo
Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br
Momento de Reagir
Trocar amortecedor do Fiat Mobi é simples, mas se não prestar atenção, o processo pode ficar complicado. Assim destacamos como fazer este processo da maneira correta.
Sumário 6. ENTREVISTA Escola Senai Conde José Vicente de Azevedo completa 52 anos de atividaes 10. ARTIGO Rodimar Marchiori ensina como não errar neste momento da economia 12. ARTIGO Na coluna Oficina mais lucrativa Karine Quinjalmo ensina a espantar fantasmas
O sistema de direção com assistência hidráulica é complexo, são vários os itens a serem avaliados durante a revisão, os quais estão em destaque nesta edição. E ainda, a opinião e as dicas de nossos Colunistas. Leia a Revista, acompanhe as nossas Lives, acesse nosso site, encaminhe suas dúvidas e sugestões para a nossa redação. Estamos aqui para te auxiliar. Até o próximo mês.
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14. ARTIGO Alexandre Costa avisa: Prepare-se para o novo mercado 16. NA OFICINA Direção hidráulica. Componentes e a maneira correta de fazer diagnóstico 22. CAPA Como solucionar a fuga de corrente no Land Rover Freelander II Diesel
Rua Acarapé, 245, Chácara Inglesa CEP: 04139-090, São Paulo/SP Atendimento ao Leitor: tel. 11 5677-7773 | contato@ibreditora.com.br
Mídia Social TV Reparacao Automotiva reparacaoautomotivaoficial revistareparacao ReparacaoAutomotiva
26. SUSPENSÃO Muita atenção ao substituir os amortecedores dianteiros do Fiat Mobi 30. ELÉTRICA O processo de programação da máquina do vidro elétrico do VW Gol G5 e G6 34. POR DENTRO DA REPOSIÇÃO Novidades das empresas, produtos e serviços que agitam o mercado
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ENTREVISTA / SENAI
INOVAÇÃO CONSTANTE
O SENAI-SP COMPLETA 78 ANOS DE CRIAÇÃO E A ESCOLA E FACULDADE SENAI CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO, COMEMORA 52 ANOS DE FUNDAÇÃO
Localizada no histórico bairro do Ipiranga, em São Paulo, a Escola tem importância fundamental no desenvolvimento da indústria automobilística nacional e formação dos reparadores. Por: Silvio Rocha/ Fotos: Divulgação
Nesta entrevista exclusiva, João Domingos Chiari Sanchez, diretor da escola e faculdade de tecnologia SENAI Conde José Vicente de Azevedo, relembra a fundação da escola e comenta sobre os desafios enfrentados e a enfrentar neste segmento que muda constantemente.
Reparação Automotiva: Desde a fundação, o Senai é fundamental na formação, capacitação e treinamento dos reparadores automotivos. Como foi o inicio deste trabalho? João Domingos Chiari Sanchez: Nossa Escola e Faculdade de Tecnologia Senai Conde José Vicente de Azevedo foi inaugurada em 1968, fruto de um convênio firmado entre o SENAI-SP e a Fundação Nossa Senhora Auxiliadora do Ipiranga. Até o início da década de 90, se concentrou no atendimento às demandas das indústrias da região com a formação de mão de obra para o parque industrial instalado nos arredores do bairro do Ipiranga, que compreendia indústrias da cadeia automotiva, de materiais elétricos e metalúrgicos, principalmente. Em razão da proximidade com a região do ABCD paulista, grande pólo industrial, a Escola iniciou, em 1968, os cursos de aprendizagem industrial nas ocupações de tapeçaria, mecânica geral, mecânica de automóvel, tornearia mecânica, ajustagem mecânica e eletricidade predial, além dos cursos noturnos nas ocupações de eletricistas, marceneiro e tapeceiro. A partir dos anos 80, com a migração das indústrias, surge um novo campo de formação
proveniente da oferta de emprego para o setor terciário, o de prestação de serviços. Como a Escola já atuava na área de manutenção de veículos e a indústria automobilística estava na fase de mudanças tecnológicas, a Escola no ano de 1984, buscou empresas para desenvolver um sistema de parceria, que garantisse a atualização tecnológica de equipamentos e de mão de obra para a cadeia automobilística. A partir de 1995, passou a oferecer o curso técnico de automobilística, atualmente denominado curso técnico em manutenção automotiva. Já a partir de 2000 iniciou o curso técnico de eletroeletrônica. Em 2006, iniciou um consistente programa de atualização tecnológica, adaptação de seus ambientes de ensino e manutenção predial, e assim consolidou-se, expandiu e diversificou a oferta de cursos de educação profissional, também com as programações de cursos de curta duração, tanto para os profissionais da reparação automotiva vinculados às montadoras, quanto para os profissionais do segmento de reparação independente. Em 2009 foi feita a implantação de um curso superior de tecnologia no segmento automotivo, com ênfase no pós-venda.
Este projeto promoveu a implantação da Faculdade de Tecnologia SENAI “Conde José Vicente de Azevedo”, e assim o início da oferta do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Automotivos. No ano de 2015, a Faculdade passou a ofertar o primeiro curso de pós-graduação em motores de combustão interna. Ele enfatiza os
Nossa trajetória de ensino alcança desde o jovem que está em busca da primeira formação, até àquele que busca a graduação e pós-graduação...
conceitos e tecnologias associados às questões da eficiência energética e suas aplicações nesse momento de novos paradigmas no universo da mobilidade. Para este ano de 2020, implantamos a Escola implanta dois projetos de extrema relevância, um é o curso técnico em desenvolvimento de sistemas, na área de tecnologia da informação. O desenvolvimento será norteado por uma metodologia pautada em projetos direcionados para a aplicação no segmento automotivo, e o outro é a implantação do segundo curso de pós-graduação, esse com foco em veículos elétricos e híbridos. Nossa trajetória de ensino alcança desde o jovem que está em busca da primeira formação,
até àquele que busca a graduação e pós-graduação de nível tecnológico. RA: Para atingir estes objetivos, quais os desafios que a Escola enfrentou? JS: Um grande desafio enfrentado pela Escola, foi a mudança do patamar tecnológico no final da década de 80 e início da década de 90. O crescimento repentino da aplicação de novas tecnologias, em especial a eletrônica embarcada nos veículos, trouxe um grande desafio e só foi possível superá-lo, graças à estratégia do SENAI-SP no estabelecimento de parcerias com empresas de toda a cadeia automotiva. Nesse momento, no contexto do crescimento da eletromobilidade, novos desafios estão postos também, mas o caminho para superá-los está bem pavimentado por meio das parcerias estratégicas da nossa unidade. RA: Com as novas tendências do mercado e as inovações nos veículos, quais as principais novidades e tecnologias hoje do setor que já podem ser vistas nas estações das fabricantes de veículos instaladas no Senai Automobilística? JS: Naturalmente, as tecnologias recém aplicadas nos veículos, são utilizadas como recursos didáticos nos programas de treinamento dos profissionais das concessionárias ligadas às montadoras parcerias. Após um período previamente acordado, essas novas tecnologias passam a ser utilizadas também nas programações dos cursos abertos à comunidade e especialmente para o reparador independente. Podemos citar como exemplo dessas tecnologias, a injeção direta de combustível, sistema start/stop, direção elétrica, sistemas de pós-tratamento de motores Diesel, entre outros.
RA: Com tantas novidades, a Escola tem busca manter o reparador atualizado e treinado também nas plataformas digitais? JS: Certamente. O SENAI-SP procura ampliar os canais de disseminação do conhecimento e, além dos cursos e programas presenciais, disponibiliza também uma plataforma para oferta de cursos a distância, inclusive com alguns cursos gratuitos abordando temas transversais de interesse também dos profissionais de reparação, como por exemplo: empreendedorismo e economia circular. Basta acessar https://online. sp.senai.br/. A parceria com as principais montadoras permiti aplicar muitas aulas conceituais em plataformas digitais, utilizando ambiente virtual de aprendizagem, tecnologias de realidade aumentada e realidade virtual. O próximo passo é a ampliação da utilização dessas tecnologias nos cursos de formação e, num futuro não muito distante, também para a comunidade em geral. RA: Quais as ações feitas para estreitar o relacionamento com o público reparador? JS: A história da escola está intimamente ligada com a história do reparador. Podemos dizer que a escola evolui constantemente, graças a essa relação. Além disso, mantemos parceria importantíssima com o Sindirepa – Sindicato das Indústrias de Reparação, e com as associações dos revendedores das marcas estabelecidas no Brasil. Essas parcerias permitem identificar e priorizar as demandas para atendermos da melhor forma os profissionais da reparação automotiva. RA: Como o Senai Automobilística enxerga o atual cenário no quesito oportuREPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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ENTREVISTA / SENAI
nidades para o mercado? O que pode ser feito e ainda melhorado? E o que o reparador também pode esperar de novidade neste ano? JS: O cenário atual é bastante promissor. Temos um planejamento para realização de mais de 12 mil matrículas somente nesse ano de 2020. Estamos identificando oportunidade excelente em diversos segmentos, desde a área de reparação de carrocerias, passando pelo segmento de motocicletas, veículos pesados, automóveis, sonorização automotiva e acessórios, que vem demandando profissionais cada vez mais especializados e preparados para aplicação das novas tecnologias.
Este ano iniciamos uma novafase de adequação dos nossos ambientes, com a implantação de novos laboratórios voltados para a área de tecnologia da informação...
O tema eletromobilidade e eletrificação da frota tem sido objeto dos nossos estudos também, mas sabemos que há um tempo natural de ganho de escala e de difusão dessas tecnologias para o setor de reparação. Nesse tema, nossa estratégia prevê a abordagem prioritária dos aspectos e procedimento de segurança a serem observados no manuseio de veículos eletrificados. Daí, a estratégia também de iniciar a oferta de cur08 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
so de pós-graduação no segmento de veículos elétricos, visando alcançar, principalmente o profissional formador de opinião e com potencial de difusão desses conceitos em seu ambiente profissional. Outro importante projeto para esse ano é a implantação do curso técnico em desenvolvimento de sistemas que, embora seja, uma formação na área de tecnologia da informação, pretende-se aqui na nossa unidade, direcionar os projetos para aplicações automotivas. Os veículos, atualmente e cada vez mais têm se constituído em verdadeiras plataformas digitais, dessa forma é importante que haja profissionais que tenham pleno domínio dessas plataformas das tecnologias chamadas habilitadoras, tais como, Internet das coisas, computação em nuvem, Big Data, etc. Veículos autônomos, conectados, compartilhados e boa parte, também eletrificados exigirão profissionais devidamente qualificados e habilitados para sua manutenção. RA: Qual a sua opinião sobre os veículos de comunicação do setor direcionados ao segmento, como é a Revista Reparação Automotiva? JS: Em um país, como o Brasil, com tantas diferenças regionais, os veículos de comunicação especializados no segmento automotivo como é o caso da Revista Reparação Automotiva, têm fundamental importância para o segmento. Uma revista com qualidade e credibilidade sem dúvidas faz muita diferença e muito contribui para o desenvolvimento dos profissionais do segmento de reparação. O acesso à informação de cunho técnico e tecnológico da cadeia automobilística ainda é um grande desafio para o reparador
autônomo, que muitas vezes não conhece todos os canais que estão disponíveis, e são muitos. Não podemos ser injustos com as iniciativas das próprias montadoras e sistemistas em colocar informações à disposição do reparador, mas é evidente que há um vácuo onde a imprensa especializada, como um todo, tem ajudado muito. Porém, nitidamente outros aspectos relacionados à reparação estão sendo demandados como nunca antes. Mais do que o conhecimento técnico e experiência na reparação, há que se especializar na gestão do negócio, porque ser bom reparador não qualifica a ser bom gestor, são competências complementares, e que devem fazer parte das preocupações de quem quer permanecer no mercado. Creio que também neste aspecto a imprensa especializada tem ajudado e poderá seguir contribuindo com informações referentes ao meio ambiente, relações trabalhistas, relações com o cliente, produtividade e tantos outros assuntos que fazem parte do dia a dia da reparação. RA: Quais os próximos projetos e investimentos do Senai Automobilística para o profissional da reparação? JS: Este ano iniciamos uma nova fase de adequação dos nossos ambientes, com a implantação de novos laboratórios voltados para a área de tecnologia da informação, além da modernização das nossas oficinas com o objetivo de atender cada vez melhor o profissional da reparação. Além disso, o SENAI-SP tem investido muito na capacitação do seu corpo docente, tanto no Brasil como no exterior por meio das diversas parcerias, tanto nos aspectos tecnológicos quanto nas novas metodologias de ensino.
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ARTIGO / DICAS PRA NÃO ERRAR
ATENÇÃO, EMPRESÁRIO:
É O MOMENTO DE REPENSAR SEU NEGÓCIO, SUBSTITUIR CONCEITOS ANTIGOS POR NOVOS, PARA PODER SE MANTER NO MERCADO
por RODIMAR MARCHIORI Diretor da Marchiori Consultoria
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lá Pessoal, se antes existia tempo para convencimento, tempo para pensar e planejar a implementação de processos de gestão no seu negócio, hoje podemos considerar que já perdemos esse tempo, agora o remédio tem que ser “direto na veia”! Vai gerar desconforto sim! Mas, também irá potencializar os resultados da sua oficina, para poder passar deste momento com menor impacto possível. Muitas empresas de vários segmentos estão com enorme desconforto e sem visualizar um horizonte claro, fluxo de caixa baixo (quase zero), baixa de até 60% de faturamento e tendo seu cliente disputado por vários segmentos. Se antes a oficina disputava o cliente com outras oficinas, nesse momento está disputando com vários outros setores, com a loja de roupa, com loja de materiais de construção, com revenda de veículos, com a loja de móveis, todos em busca de faturamento, todos disputando o “bolso” do seu cliente. E sua empresa está preparada para esse jogo? Então, convido você a iniciar hoje uma nova caminhada para uma ampla reflexão sobre conceitos que talvez você tenha sobre o que é ser empresário, e através desta reflexão possa sim mudar alguns conceitos para obter melhores resultados. Nossa caminhada está baseada na 10 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
seguinte premissa: O que todo “dono” de oficina mecânica deve saber antes de iniciar o seu negócio. Primeira dica: A sua habilidade técnica por um tempo vai ser o grande diferencial da sua empresa, mas na medida que for crescendo, você terá que ter desenvolvido outras habilidades que não são técnicas. Quando você iniciou sua oficina estava tudo nas suas mãos, você atendia, resolvia o problema no veículo, supervisionava de perto a execução de trabalho de sua equipe (que era pequena), comprava as peças, fazia venda, negociava, administrava o setor financeiro, ou seja, você sentia segurança pois a maioria dos processos, você executava ou acompanhava de perto. Era possível manter o “seu” padrão de qualidade. Porém com o crescimento seu negócio muda muito, e muitos empresários não se preparam para essa mudança. O primeiro impacto é realmenteentender que o fluxo de veículos na oficina aumentou e você não conseguirá acompanhar a execução dos trabalhos em todos os veículos. “Ah Rodimar, na minha empresa eu faço isso, consigo sim, não sai nenhum carro sem eu o fazer teste final”. Claro entendo. Você determinou isso como sendo sua prioridade, a qualidade técnica, mas e outros se-
tores, você está acompanhando? Sabe se seu cliente foi bem atendido quando chegou na empresa? Sabe se o comprador está comprando certo? Está dando o suporte e avaliando os indicadores dos setores? É humanamente impossível estar em mais de um lugar ao mesmo tempo, então sua presença deve ser estratégica e não operacional, ou seja, você deverá acompanhar todos os setores da sua empresa de forma pontual. Observar se os processos acontecem como o padrão determinado (fazendo auditoria e observando), avaliar os indicadores e dar suporte para sua equipe alcançar os objetivos, mas para fazer isso você deverá aprender conceitos sobre gestão e também aprender a delegar. Para solidificar o crescimento do seu negócio desenvolva habilidade e busque conhecimento sobre Gestão Financeira, Gestão de Processos, Gestão de Pessoas e Gestão de clientes. Se já está no caminho ótimo! Se não, inicie agora. Na próxima edição mais dicas. Para receber mais dicas de gestão, siga-me nas redes sociais: Instagram, Facebook e Youtube - Rodimar Marchiori, ou participe do Grupo de WhatsApp enviando seu Nome, Cidade e Estado para o WhatsApp (48) 9 9959 9733.
ARTIGO / OFICINA MAIS LUCRATIVA
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lá, pessoal! Tudo bem com vocês? Mais um momento aqui para compartilhar minhas vivências no mercado de reparação automotiva independente. Nesta edição, ainda estamos no momento “coronacrise” e decidi falar sobre a tomada de decisão entre gerar caixa ou gerar lucro, na seleção e execução de cada serviço na oficina. Você tem este dilema ou em algum momento já parou para pensar a respeito disto? Se tua resposta foi positiva, continue comigo! Em consultoria, estou trabalhando em um projeto grande, que se iniciou 15 dias antes desta grande onda. A primeira etapa foi a de análise dos custos e após prorrogarmos algumas datas, a concluímos e entramos na fase de utilizar estas informações para corrigir alguns processos rotineiros da oficina e, assim, melhorarmos a produtividade. Nesta semana o empresário me disse: “Que bom que decidiu fazer este trabalho no mesmo momento que estourou o coronacrise”! Agora vou contextualizar para você o porquê: Queda de 50% no movimento e na mesma proporção nas vendas da empresa. Então, comemoração por ter entrado um serviço grande! Grande por ser corretivo, a quebra do componente abalou uma série de outros relacionados. Vocês vivenciam isto
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no seu cotidiano. Após a etapa do diagnóstico, foi para orçamentação e negociação junto ao cliente. O valor final ficou bastante elevado em relação aos serviços rotineiros. Isto gerou certo desconforto para ser apresentado para o cliente, pois neste momento de instabilidade, mesmo já sendo “da casa”, a possibilidade de não ser aprovado era bastante grande. E para surpresa 100% efetivado! Muito comemorado, pois somente aquela ordem de serviço representaria quase 10% do faturamento da empresa neste momento. Na execução, nem tudo aconteceu conforme o previsto no orçamento. Vocês sabem muito bem ao que me refiro aqui... Enfim, a relação do orçado e realizado, em função do apontamento das horas pelos técnicos que trabalharam na OS, foi de 20 horas a mais. Analisando as causas, destaco três principais, a primeira: no orçamento já se levou da média para baixo, com medo de o cliente não aprovar o valor total; a segunda: imprevistos quase sempre acontecem na manutenção corretiva (e aconteceu); e a terceira: como os técnicos não tinham o próximo serviço previsto, acabaram realizando de forma mais lenta do que o esperado. Resultado da OS: prejuízo de 17%! Como? Sigo com a fala do cliente: – Sem o controle da produção na oficina e a
por KARINE QUINJALMO, mãe do Enzo, mentora de soluções em sistemas para a reparação automotiva, especialista em processos e custos, mentora e consultora empresarial e diretora da Oficina Mais Sistemas de Gestão. www.oficinamais.com.br
compreensão traduzida em números do quanto custa minha hora, eu não teria a clareza que tive após analisar este serviço. Fiquei emocionado por pegar um serviço que representou individualmente uma grande parte do meu faturamento. Este contribuiu, e muito, com a necessidade de caixa da oficina. Agora, analisando com a razão, um único serviço grande, de alto valor monetário, gerou prejuízo! Se eu não tivesse este número da minha empresa, eu me “emocionaria” e focaria em atrair somente serviços deste tipo. Seria um grande engano! Aqui eu relato um grande exemplo, de que devemos ter equilíbrio entre a razão e a emoção. Traduzindo para a nossa realidade, deve haver um equilíbrio entre a quantidade de manutenção corretiva e os demais tipos de serviços, para que a empresa tenha saúde não só financeira, mas também econômica. É fato que este cliente assumiu este serviço porque estava com tempo ocioso dos mecânicos. Mas esta análise trouxe clareza que embora seja necessária ter a manutenção corretiva em uma oficina, a empresa não quer ser reconhecida por ser somente o “pronto-socorro” para os clientes e o mercado. E você, em quem foca como cliente e qual o tipo de serviço que você é referência? Pense nisto! Esta é minha dica para a sua oficina ser mais lucrativa.
ARTIGO / O FUTURO DAS OFICINAS
PREPARE-SE PARA UM NOVO MERCADO Foto Divulgação
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esse novo contexto que estamos vivendo, os fatos têm mudado constantemente, de uma forma extremamente dinâmica. A cada dia que passa um novo horizonte se forma. Fica difícil prever ou até mesmo estimar o que acontecerá daqui pra frente. Mas, diante de tudo que estamos passando, um “cenário provável”, por assim dizer, está se formando. E isso tem muito a dizer sobre o seu negócio. Sim, quero alertar você que ainda está vivendo a era do “consertar carro” que o seu negócio pode estar ameaçado, e isso é muito sério. Por isso quero provocar aqui uma reflexão sobre as ações que você como empresário tem tomado e se elas estão alinhadas com as novas necessidades que estão se consolidando nesse “novo normal” que se estabelece. Entenda que o seu negócio é uma prestação de serviços, e como tal é enxergado e comparado pelo seu cliente com outros tantos dentro da mesma 14 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
atividade econômica. Se sua empresa não gera nenhum diferencial para quem consome seus serviços ele será posicional e comparado por baixo com um lava jato, ou com um posto de gasolina, ou seja, empresas que tem em seu portfólio atividades comuns e que pouco agregam de relevante ao consumidor, podendo ser substituído por outro fornecedor sem perdas para o cliente. Agora, se seu negócio gera comodidade, aí sim, temos um algo sólido para reter seus clientes. Digo isso porque, agora mais do que nunca, até por questões de saúde e isolamento, os consumidores estão optando pelas empresas que tragam algum tipo de facilidade como delivery, compra remota, serviços desburocratizados, entre outros. São os aplicativos que estão permitindo isso, e literalmente na palma da mão dos usuários. Esse hábito, que já vem se consolidando na sociedade moderna, está se tornando cultura dessa época em que vivemos e seu negócio não
por ALEXANDRE COSTA, consultor sênior especializado em inovação para o setor automotivo, com 25 anos de experiência. Palestrante convidado a participar dos principais eventos do mercado em todo o País e diretor da ALPHA Consultoria, empresa dedicada ao segmento automotivo
pode ficar distante disso. O que quero provocar com esse artigo é justamente a reflexão: O que você pode gerar de comodidade para seu cliente daqui por diante? Mas não apenas nesse momento, que seja algo definitivo. O novo mercado que se forma irá lhe cobrar isso! Analise o seu negócio, veja exatamente o que você pode fazer pelo seu cliente que o faça ganhar tempo e ele lhe recompensará com sua lealdade comercial. O novo mercado será impiedoso com aqueles que mantiverem as mesmas práticas de antes. Serão aqueles que nos próximos anos fecharão as portas e colocarão a culpa nas incertezas econômicas e políticas de nosso País, quando na verdade, terão errado ao fechar os olhos para o que está se formando diante deles. Preste atenção a isso! Mudar agora te trará garantias futuras. Permanecer como está apenas te levará ao fim do seu negócio. Até o próximo mês!
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CÓD. 10
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NA OFICINA / DIREÇÃO HIDRÁULICA
DIREÇÃO HIDRÁULICA
Acompanhe o processo de diagnostico, possíveis falhas e soluções de reparo no sistema de direção com auxilio hidráulico recomendado pela ZF
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sistema de direção é um dos conjuntos mais complexos de um veículo automotor. Ele foi desenvolvido através de projetos rigidamente técnicos de modo a garantir a segurança do condutor e de seus ocupantes. Trata-se de um sistema de segurança ativa do veículo. Portanto não pode apresentar falhas de funcionabilidade mecânica. COMPONENTES: O sistema é constituído pelo mecanismo de direção, bomba hidráulica, reservatório de óleo, tubulações de alta e baixa pressão, correia, tensores e fluido. FUNÇÃO: Proporcionar conforto durante as manobras deixando a direção mais leve, a ação hidráulica ocorre com auxílio do fluido, que está sob alta pressão, de um lado ou do outro da cremalheira. A bomba hidráulica é acionada quando o motor entra em funcionamento, utilizando o fluido do reservatório e enviando a pressão necessária para o mecanismo da direção. Se ocorrer falhas no sistema hidráulico, o mecanismo funciona como uma direção comum. COMO DIAGNOSTICAR FALHAS Para ZF é muito importante que o profissional fique atento e identifi-
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que qual é o problema, para saber o que está causando a falha e onde ela se encontra no sistema. Converse com o cliente. Ouça atentamente as descrições e não esqueça de fazer as seguintes perguntas: • A direção está mais pesada e para qual lado? • Ela fica inoperante quando o veículo está parado ou em manobras? • O auxílio hidráulico para repentinamente? SINTOMAS
COMPONENTE
• Quando possível faça um teste com o veículo em movimento. • Antes de remover o conjunto, faça uma análise completa do sistema. • Realize a inspeção preventiva a cada 50 mil km. DICAS: As falhas no sistema hidráulico da direção são percebidas na maioria das vezes quando o veículo apresenta ruído no funcionamento, direção pesada e vazamento do POSSÍVEIS CAUSAS
Barulho / Ruído
Componentes da suspensão
Soltos Muito rígidos
Barulho / Ruído
Correia
Frouxa ou mal posicionada nas polias. Ressecada ou com cortes. Contaminadas com óleo ou graxa
Vazamento
Mangueiras e linha hidráulica
Rompidas, trincadas e obstruídas Componentes não originais
Ruído / direção pesada
Bomba hidráulica
Entupimento ou falha do componente.
SOLUÇÃO Aperte os parafusos Verifique as borrachas Estique a correia aplicando a tensão necessária. Verificar tensores Trocar a correia Limpar as polias. Limpar ou trocar. Posicionar as mangueiras corretamente Substituir o componente
Direção pesada / Pneus / Rodas e Puxando para um ou Suspensões dos lados modificadas
Pressão incorreta Desgastados ou danificados
Calibragem.
Ruído
Reservatório do fluído
Fluído abaixo do nível
Verificar possível vazamento e completar o fluído.
Direção puxando para um dos lados Direção pesada / Vazamento
Rodas
Desalinhadas
Alinhar
Rodas e ou Suspen- Modificação do projeto sões modificadas original
Substituir.
Manter o projeto original
Tubo de alta
fluído que provocam manchas no chão da garagem. Na maioria das vezes as falhas poderiam ser evitadas com a manutenção preventiva do sistema hidráulico, hábito que ainda é pouco praticado pelos proprietários de veículos. MANUTENÇÃO LIMPEZA DO SISTEMA HIDRÁULICO • Limpeza ou troca do reservatório • Drenar e verificar condições das tubulações e conexões
Reservatório do fluído
VÁLVULA DO RESERVATÓRIO • Caso o veículo possua a válvula fazer a limpeza ou substituir quando necessário • Caso o sistema esteja obstruído ou danificado realizar a substituição INSTALAÇÃO DAS CONEXÕES TUBULAÇÃO • Observar os diâmetros, posições de montagem, condições e fixações das mangueiras e conexões • Verificar se não estão torcidas ou formando ângulo que interfiram no fluxo do fluido
ALIMENTAÇÃO • Furo menor = entrada do fluido que vem da bomba hidráulica (o mais próximo do Pinhão) • Furo maior = saída que direciona o fluido para o reservatório (o mais distante do pinhão) TIPOS DE FLUIDO • Mineral • Sintético • É recomendado consultar o manual do veículo SANGRIA DO SISTEMA Ruídos poderão ocorrer após a troca da caixa de direção ou troca do fluido, nesse caso execute a sangria do sistema. Para isso, basta seguir alguns passos: HIDRÁULICA • Levante o carro com o auxílio de um elevador e verifique se as rodas dianteiras subiram o suficiente para garantir a sua movimentação debaixo do veículo • Encontre e retire a bandeja de proteção do sistema de direção hidráulica • Estanque o fluido, desconectando a mangueira de baixa pressão da bomba de direção • Reconecte a mangueira • Solte a tampa do reservatório, des-
Bomba hidráulica
Correia e tensor
Mecanismo de direção
peje o volume de fluido indicado pelo fabricante e tampe-o novamente • Gire a chave da ignição e de a partida no veículo, esterce o volante até o final do seu curso nos sentidos horário e anti-horário por 3 minutos • Verifique se surgem ruídos estranhos. Eles podem indicar a presença de ar no conjunto • Continue rodando o volante até que o fluido circule completamente no sistema e a pressão atmosférica tenha sido removida • Desligue o motor e aguarde 20 minutos • Retire os cavaletes, desça o veículo no solo e dê a partida • Com os pneus dianteiros no piso, verifique se o sistema está respondendo corretamente • É importante lembrar que, se notar um chiado na direção hidráulica após trocar o fluido, é preciso remover a tampa do reservatório para expelir o ar ALINHAMENTO DA DIREÇÃO O alinhamento é recomendado: • A cada 10.000 km • Após a troca de qualquer componente da suspensão • Após troca da caixa de direção A ZF é uma das maiores fabricantes mundiais de sistemas de auxilio de direção com a marca TRW. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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OBRIGADO POR ESTAR CONOSCO! Nesta fase que o afastamento social é necessário, a Revista Reparação Automotiva continua a levar aos reparadores de todo o Brasil informações relevantes para manterem seu negócio.
Isso só é possível graças aos apoiadores e parceiros, muito obrigado em apoiar a live: A Fórmula da Inovação com Luciano Pires
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CAPA / ELÉTRICA
MANUTENÇÃO DE LINHA PREMIUM,
VOCÊ ESTÁ PREPARADO? por Leandro Marco | fotos Divulgação
LINHA PREMIUM, É FURADA? Olá amigo reparador, nesta edição iremos tratar de um assunto, que muitas vezes é mostado de forma errônea: “ESTE CARRO É UMA BOMBA! CUIDADO!!!! Não dê opinião sobre um determinado veículo, ou sistema antes de reconhecer, se a oficina e o reparador estão preparados tecnicamente, se possui os equipamentos corretos, e biblioteca técnica com informações atualizadas. Por muitas vezes, é mais fácil dizer ao cliente que o carro X é bomba, do que assumir que não está preparado ou não tem os equipamentos corretos para atendê-lo. Assim, é comum o proprietário da oficina receber clientes que questionam sobre marcas e modelos de veículos, pois um reparador lhe disse que aquele veículo é ruim, não acha peça, e outras coisas mais. VAMOS FALAR DE UMA MANUTENÇÃO REALIZADA EM UM LAND ROVER FREELANDER II 2.2 DIESEL. O veículo chegou com a seguinte reclamação: A bateria nova descarrega após um dia parado na garagem, neste caso, exatamente 24 horas. Para este diagnóstico, começamos de forma simples, como qualquer outro veículo, verifica-se se o alternador está carregando corretamente. Após 20 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
verificar que o alternador está ok, verificamos se havia alguma fuga de corrente elétrica, popularmente dizendo: Alguma Coisa ROUBANDO CARGA! E realmente estava:
veículo, o cliente havia deixado o carro aberto na garagem, e quando foi sair, inseriu a chave, e pronto! Veículo travado. Após uma transferência de carga, trouxemos o veículo para oficina.
Mas quem ou o que, está consumindo esta carga? O veículo apresentou carga sendo consumida por dois sistemas, trava elétrica da porta traseira travada e causou curto na central da porta. E o outro item que consumia carga elétrica com problemas era o aparelho de som. O CD estava travado. Mantendo os motores ligados direto. 3,088 AMPERES! É muita carga sendo consumida, com veículo parado. ENTENDA O QUE ACONTECE: O veículo trabalha com 12,6 Volts, e a bateria é de 75 Amperes. Com um consumo de 3,088 Amperes, a descarga desta bateria ocorrerá em: 3,088A x 24 Horas = 74,112 Amperes, Ou seja, zerou a carga da bateria em 24 horas. Neste carro em questão, se você insere a chave no contato, e a bateria esta descarregada, ela não solta mais. Bateria com 23% (2,90 volts) de carga, o sistema não libera a chave. Um grande impasse, pois ele trava o cambio em P, não trava as portas. E foi o que aconteceu com
A MANUTENÇÃO! Para acessar a trava elétrica o processo é igual ao dos veículos nacionais, desmonta-se o o forro de porta, retira-se a maquina de vidro elétrico, e retira-se a tranca da porta.
Mas espera aí, retirar a máquina de vidro elétrico? Carro nacional nâo precisa! Bom, alguns modelos realmente não é necessário retirar a máquina de vidro, mas no Land Rover Freelander, sim. Retira-se o alto falante para acessar a trava do vidro.
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CAPA / ELÉTRICA VAMOS AO SOM. Para desmontar o painel central, que aloja a Multímidia e aparalho de som, fique atento, pois há travas e parfusos. Retire a parte superiror, onde esta a tela com saída de áudio.
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Após a retirada do aparelho de som, o cliente optou por desativar o drive de CD, uma vez que não utiliza mais, e sim as portas USB para áudio. Depois de tudo montado, é hora de conferir se o sistema está ok.
A máquina de vidro é um pouco diferente, não é como as demais. Ela tem uma travessa e cabos é reforçada, pois o puxador da porta vai preso na mesma.
Esta capa superior, aqui já retirada, é apenas encaixada e travada por pressão nas laterais, utilize espátulas de plástico para desmontagem. Solte os parafusos Torx 20.
Apenas 0,003 miliamper, um consumo baixíssimo, referente a memória do sistema multimídia.
Retirada a máquina de vidro, agora é desmontar a trava elétrica.
A trava, é como as outras, ela tem engrenagens plásticas, e não tem reparo, deve ser substítuida. Resolvido a troca da trava, agora é resolver o problema do som.
Mas e a trava, é cara? Um acessório de carro importado geralmente é caro! Não. O preço é equivalente a uma tranca do Chevrolet Cruze, Honda Civic, Toyota Corolla. Em média R$490,00. 22 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Na sequencia mais quatro parafusos nas laterais do aparelho de som. Cheque a alimentação elétrica do sistema de áudio, quanto a alimentação +30 e +15. Estando tudo ok, ele é desativando após a chave ser desligada.
A linha Premium, é furada? Não! Todo veículo tem reparo, manutenção e peças no mercado. Mas para atender é necessário manter os equipamentos da oficina atualizados e os profissionais treinados. Ferramenta essencial para estes serviços a POWER SCAN da AUTEL GYNPROG, análise segura, traz confiança ao diagnóstico.
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NA OFICINA / SUSPENSÃO
ATENÇÃO AO SUBSTITUIR
OS AMORTECEDORES DIANTEIROS DO FIAT MOBI Um processo simples, substituir os amortecedores dianteiros, pode ficar complicado caso o tipo da peça não seja a correta Dica técnica: Mario Dino de Rosa- Técnico Marelli Cofap
A
o substituir os amortecedores dianteiros do Fiat Mobi, o reparador deve ter ficar atento. Antes de comprar as peças é preciso identificar quais são as corretas. Vamos usar como exemplo o Mobi Way 2017/2018 com amortecedores Turbogas.
DIFERENÇAS ENTRE OS AMORTECEDORES TURBOGAS E POWERSHOCK O amortecedor Turbogas tem o suporte da bieleta, os furos de fixação são paralelos e a haste tem um comprimento maior. (FOTO: Turbogas) (FOTO: Furos paralelos)
Vale recordar as características da suspensão dianteira, ela é independente, do tipo McPherson, com molas helicoidais e bandeja.
Porém, tanto para o amortecedor pressurizado Turbogas, quanto para o PowerShock, a troca segue o mesmo procedimento.
O Fiat Mobi é produzido com amortecedores dianteiros pressurizados Turbogas ou Power Shock. No caso do Turbogas ele é aplicado nas versões do Mobi com a barra estabilizadora, como a Way.
PROCEDIMENTO DE TROCA DO AMORTECEDOR 1)O primeiro passo para iniciar o processo de substituição do amortecedor dianteiro é quebrar o torque dos parafusos de fixação da roda.
Já o amortecedor Power Shock é aplicado no Mobi sem barra estabilizadora. Por isso, o reparador, deve ter atenção quando este modelo de veículo entrar na oficina para trocar os amortecedores. Por isso, antes de comprar as peças novas, é muito importante verificar o amortecedor que será instalado no veículo para não aplicar a peça errada. 24 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Uma dica importante. O amortecedor Power Shock não é item opcional, ele sai com o veículo da fábrica, portanto, não pode ser aplicado em carros com outros tipos de amortecedores. Isso porque, aplicar o amortecedor Power Shock no veículo que não foi desenvolvido com ele, vai alterar a geometria de direção.
2)Na sequencia, o segundo passo é quebrar o torque dos três parafusos de fixação do suporte do amortecedor. Enquanto que no PowerShock, a diferença está no suporte sem a bieleta, furos angulares e a haste tem comprimento menor.
3)E o terceiro passo é quebrar o torque da porca superior do amortecedor, segurando com uma chave Allen que é a
ferramenta para soltar as porcas do amortecedor.
5)Em seguida, solte o cabo do ABS e a trava para retirar o reflexivo de freio. Feito o calço no disco de freio, use cavalete somente como apoio para tirar os parafusos inferiores de fixação do amortecedor na manga de eixo.
4)Após esse procedimento, retirar o conjunto pneu e roda do veículo e verificar qual tipo de amortecedor foi aplicado. Neste caso o Mobi 2017/18 utiliza o amortecedor Turbogas com a bieleta e a barra estabilizadora.
6)Após a retirada do parafuso de fixação interior e dos parafusos de fixação superior do suporte, retirar o conjunto de amortecedor, levar para bancada e encolher a mola. 7)Utilize a ferramenta apropriada para encolher a mola e, após a desmontagem, soltar o conjunto suporte, batente e guarda-pó do amortecedor. 8)Com a chave Allen, segure a haste do amortecedor, para evitar
que ela gire e solte a porca 18” que fixa o suporte do amortecedor. 9)Em seguida retire o suporte, o rolamento e a mola do conjunto. Ao mesmo tempo, examine a mola. Verifique se há batidas de elos, se descascou ou até mesmo se está trincada. Caso ocorra algum destes sintomas é necessário substituir também as molas. 10)O escorvamento do amortecedor deve ser feito na posição vertical, até o final de fechamento e abertura. Repita o processo até eliminar todas as bolhas de ar existentes no tubo de pressão. 11)Após o escorvamento, verifique o calço de apoio da mola. Ele deve estar em perfeitas condições para colocar a mola corretamente. 12)Depois de examinar o apoio da mola inferior, efetuar a montagem da mola. Sempre deixe o elo menor para cima e as pintas para baixo. Para montar o amortecedor encolha a mola novamente e faça a troca do kit de suspensão. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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NA OFICINA / SUSPENSÃO 13)Após a montagem da mola e do guarda-pó, verifique o batente e a posição correta de montagem. O batente deve ser colocado com o furo menor para cima e o maior para baixo, isso evita a montagem incorreta. 14)Depois disso, faça a montagem do rolamento e do suporte do amortecedor. Após a montagem do kit de suspensão e do suporte do amortecedor, troque a porca usada pela nova que acompanha o amortecedor.
15)Leve o conjunto montado para o veículo e efetue o processo inverso de desmontagem na montagem. Observe sempre a seta que aponta a dianteira do veículo, ela consta no suporte do amortecedor.
16)Ao torquear os parafusos e porcas do veículo é importante utilizar um torquímetro. Os ajustes de torque são conforme o recomendado pela fabricante do veículo.
Para finalizar é imprescindível, sempre que efetuar serviços de suspensão do veículo, fazer também a geometria de direção. Informações: Marelli Cofap
Sac 0800 0194 054
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NA OFICINA / ELÉTRICA
Por: Edison Ragassi/ Texto técnico Fábio Waldomero/ Fotos Wanderlei Castro/ Divulgação
PROGRAMAÇÃO DA MÁQUINA DE VIDRO NO VOLKSWAGEN GOL
Conheça a maneira correta de realizar a programação da máquina do vidro elétrico no VW Gol G5 e G6, Saveiro e Voyage Este ano o Volkswagen Gol comemora 40 anos ininterruptos de produção. O modelo foi lançado em maio de 1980. Durante 27 anos figurou como o carro mais vendido do Brasil. Ao longo de sua trajetória evoluiu e atualmente na fábrica de Taubaté (SP) é produzida a sexta geração do modelo. Nesta reportagem com apoio técnico da Universal Automotive, fabricante das máquinas e componentes do vidro com a marca Micro, mostramos como substituir e programar a máquina do vidro elétrico. O procedimento é valido também para o sedã compacto Voyage e a picape compacta Saveiro. 28 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
PROCEDIMENTO 1) Após retirar o mecanismo com defeito, montar o novo na porta do veículo. 2) Realizar a montagem de todos os conectores elétricos (motor do mecanismo e botão de acionamento da porta).
3) Desligar o modulo do vidro do veículo a) Se o veículo não for equipado com som original, desligar a bateria durante o período mínimo de um minuto.
b) Se o veículo possuir o sistema de som original de fábrica, desligar os vidros elétricos (kit conforto) diretamente na caixa de fusíveis, e deixá-los no mínimo um minuto desligados. Desligar o fusível da linha superior de 25A ou 30A.
Obs: Caso as máquinas dos vidros continuem ativas, desligar o fusível número 14 de 5A ou o fusível número 2 de 5A respectivamente. Manter os fusíveis desligados no período mínimo de um minuto.
NA OFICINA / ELÉTRICA
4) Ligar os fusíveis novamente na caixa de fusíveis do veículo ou a bateria no cabo de energia
a) Pelo botão principal do veículo (porta do motorista e portas dianteiras na versão duas portas) e painel do veículo (portas traseiras), realizar o acionamento completo do mecanismo.
Quando o mecanismo estiver bloqueado no fim de curso (janela totalmente fechada), descer o vidro por completo.
5 Realizar a leitura do módulo de todos os mecanismos de vidro do veículo, siga o seguinte procedimento:
Suba o vidro por completo. Mantenha o botão acionado (puxado) durante o período mínimo de 5 segundos.
Mantenha o botão acionado durante o período mínimo de 5 segundos, até o mecanismo estar bloqueado no fim do curso (janela totalmente aberta). Repita o procedimento 5a. 6) Faça este procedimento em todas as portas do veículo. Em seguida teste o acionamento do mecanismo com subida expressa, alarme e anti-esmagamento.
PROCEDIMENTO VW GOL G6.
Observação: Nos modelos com sistema de som original, quando for necessário desligar o fusível número 2, solicitar ao proprietário do veículo a chave de segurança (senha do sistema de som), para realizar o desbloqueio após montagem do mecanismo na porta.
Para desligar o módulo no Gol G6 nos veículos que o sistema de som não é original de fábrica, desligar a bateria durante o período mínimo de um minuto. Quando o sistema de som é original de fábrica os vidros elétricos devem ser desligados diretamente na caixa de fusíveis o de número 35 de 40A, e deixá-lo no mínimo um minuto desligado. Depois disso o procedimento de programação é o mesmo do VW Gol G5.
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ZEN COMPLETA 60 ANOS Pioneira na fabricação de impulsores de partida na década de 60, a ZEN S.A., indústria brasileira do segmento automotivo, completou no mês de maio 60 anos de atividades. A empresa fez sua primeira exportação em 1976, hoje está presente em mais de 60 países. Desde 1986, a companhia fornece para as fabricantes de veículos e sistemistas. A cada quatro veículos novos fabricados na América do Sul, três utilizam um produto ZEN.
MTE-THOMSON OFERECE SUAS REDES SOCIAIS PARA REPARADORES DIVULGAREM OFICINAS A empresa criou uma ação para que todos os reparadores do Brasil divulguem as suas oficinas. Para participar os reparadores enviam um vídeo de até 1 minuto (60 segundos) contando quais os procedimentos adotados pela oficina para evitar a disseminação do coronavírus. Os vídeos podem ser enviados pelo direct do instagram (instagram.com. br/mtethomson) ou pelo messenger (inbox) do facebook da MTE (facebook.com.br/mtethomson).
NGK LANÇA TABELA
DE APLICAÇÃO 2020
Na tabela o profissional da reparação de automóveis encontra informações sobre todos os componentes do sistema de ignição, além das aplicações de sensores NTK. Ela está dividida por fabricantes, o que possibilita consultas práticas dos produtos. No total são 31 novas aplicações de bobinas, além de 36 novas aplicações de velas de ignição, cinco de cabos, e seis de sensores de oxigênio. As aplicações também estão disponíveis no site (www.ngkntk.com.br) e aplicativo para Android e iOS.
VENDAS DE PNEUS COM QUEDA DE 74,6% A indústria nacional de pneumáticos apresentou retração acentuada devido ao impacto da Covid-19 no setor automobilístico. Em abril, a queda foi de 74,6% em comparação ao mesmo período de 2019. As vendas para montadoras foram 96,8% menores e para o mercado de reposição a queda chegou a 65,2%. No total em abril foram comercializados 1.202.616 unidades. Os dados integram o levantamento setorial divulgado pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP).
SUBSIDIÁRIA DA SCHAEFFLER, A COMPACT DYNAMICS É A FORNECEDORA EXCLUSIVA DA FIA A Compact Dynamics, localizada em Starnberg, na Alemanha, fornecedor mundial automotivo e industrial Schaeffler, foi nomeada pelo Conselho Mundial de Automobilismo Esportivo da FIA como fornecedora exclusiva do sistema híbrido a ser usado no Campeonato Mundial de Ralis (WRC) da FIA. A tecnologia híbrida será usada na nova categoria de veículos Rally1 por um período inicial de três anos, começando na temporada 2022.
GARANTIA EM DOBRO PARA AMORTECEDORES DE MOTOS COFAP A Marelli Cofap lança no mercado de autopeças uma campanha destinada ao segmento de motos. Quem comprar amortecedor para moto nos meses de maio, junho e julho tem prazo de garantia em dobro. Isto é, a garantia, antes, de 6 meses, terá agora prazo de um ano para as compras realizadas no período. Para participar o comprador deve guardar a Nota Fiscal e o certificado de garantia, devidamente preenchido pelo revendedor, pelo período de doze meses.
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LONA DE FREIO PARA LINHA PESADA COM MATERIAL ECOLÓGICO A Cobreq produz as lonas de freio NABK para a linha pesada. As peças incorporaram soluções ecológicas. “Testadas em diferentes ambientes e condições operacionais, seguindo padrões internacionais de segurança e baixa abrasividade com o tambor, o que proporciona menor custo de manutenção, elas conciliam as vantagens técnicas com a utilização de materiais nobres e ecologicamente corretos, livres de substâncias e elementos nocivos à saúde e ao ambiente”, comenta Raulincom Borges da Silva, coordenador de assistência técnica da TMD Friction.
MOBIL LANÇA LINHA DE PRODUTOS COM A TECNOLOGIA API SP E ILSAC GF-6 A partir de maio, três lubrificantes do portfólio de produtos contam com a nova tecnologia ILSAC GF-6 e API SP. O Mobil Super Semi-sintético 10W-40 passa a ter a norma API SP e os produtos Mobil Super Sintético 5W-30 D1 e Mobil Super Sintético 0W-20 D1 contam com as normas API SP e ILSAC GF-6. Além de garantir melhor performance dos motores, os produtos podem trazer uma economia de combustível, que no caso dos produtos sintéticos chega até 4%.
SETOR DE REPARAÇÃO DE VEÍCULOS MOVIMENTOU MAIS DE R$ 67BILHÕES EM 2019 O setor de reparação de veículos no Brasil concentra mais de 121 mil oficinas e foi responsável por movimentar R$ 67,6 bilhões em 2019. Isso envolvendo toda a cadeia produtiva que começa com o fabricante, passa pelo distribuidor e varejo até chegar à oficina. O dado está disponível na 3ª edição do Anuário da Indústria da Reparação de Veículos, publicado pelo Sindirepa Nacional. O anuário está disponível no site do Sindirepa Nacional (sindirepanacional.org.br/).
MARELLI COFAP AMPLIA OFERTA DE AMORTECEDORES PARA VEÍCULOS PESADOS A fabricante de amortecedores lança no aftermarket quatro códigos de peças traseiras para os veículos Mercedes-Benz Actros 2651 6x4 (45852), Mercedes-Benz Axor 1933 (45855), Mercedes-Benz Axor 2544 (45856) e MAN TGX 28.440 (45853). Os amortecedores são responsáveis por controlar o movimento de distensão e contração das molas com o objetivo principal de manter o contato permanente dos pneus com o solo.
CAMPO DE PROVAS DA ZF COMPLETA 50 ANOS NESTE 2020
Localizado em Limeira (SP), o Campo de provas foi inaugurado no final da década de 1970. Os primeiros testes de sistemas de frenagem foram realizados em meados de 1978. O volume cresceu ano a ano. Em 2019, foram mais de 10 mil horas de testes. O campo possui uma área total de 429.000 metros quadrados que permite testar veículos leves e pesados com limite de 10 toneladas por eixo, e já foi palco de testes de inúmeros automóveis produzidos no País.
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