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EDIÇÃO 127 Abril de 2019
EM ABRIL, OS OLHOS SE VOLTAM PARA A
De 23 a 27, acontece em São Paulo (SP) a 14ª edição da Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços, a maior da América Latina para a reposição e reparação.
NÃO À EMPURROMETRIA
Porque existem outros métodos para o empresário da reparação incentivar os seus colaboradores
FALHA NO VOLVO XC60
Veículo modelo T5, ano 2015, chega à oficina apresentando água no câmbio automático
TECNOLOGIA PRESENTE
Cada vez mais trazendo vantagens para nossas vidas e nas empresas do setor isso não seria diferente
NONÔ FIGUEIREDO
Em seu artigo mensal, o piloto fala da relação entre o automobilismo e o segmento automotivo
E MUITO MAIS: LANÇAMENTOS - GESTÃO - NEGÓCIOS - DICAS TÉCNICAS - HISTÓRIAS - TENDÊNCIAS
SUMÁRIO
EDIÇÃO 127 ABRIL 2019
20
04. GESTÃO
A tecnologia está cada vez mais presente na reparação automotiva, onde os ganhos são mensuráveis
06. ARTIGO
O consultor Rodimar Marchiori, em sua coluna, fala dos modelos de remuneração em oficinas mecânicas
08. NEGÓCIOS
Não à Empurrometria, uma prática que segundo consultor entrevistado comprovadamente não vale a pena
12. CAPA
Prepare-se para a 14ª Automec, que ocorre de 23 a 27 de abril, no São Paulo Expo, na capital paulista
20. NOVIDADES
Veja o que as principais empresas de peças e equipamentos automotivos prepararam para a Automec’19
12
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38
28. TRANSMISSÃO
Veículo Volvo XC60, modelo T5, ano 2015, com luz de advertência acesa e água no câmbio automático
34. ELÉTRICA
Na coluna de Leandro Marco, o início de um ciclo de estudos acerca de Sistemas Elétricos Automotivos
37. NOTAS
Acompanhe nesta seção algumas das principais informações/notícias do mercado de reparação automotiva
DIRETORIA Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson edio.nelson@ibreditora.com.br Diretor de Marketing Flavio Guerra Conselheiro Consultivo Carlos de Oliveira
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REDAÇÃO Editor-Chefe Silvio Rocha (MTB 30.375) redacao@ibreditora.com.br Redatoras Karin Fuchs Letícia Rocha
FALE COM A GENTE Nosso Endereço Rua Acarapé, 245 04139-090 - São Paulo - SP (11) 5677-7773 Receba a Reparação Automotiva, cadastre-se e mantenha-se atualizado sobre as últimas novidades e informações do setor automotivo.
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42. AUTOMOBILISMO
O piloto Nonô Figueiredo discorre neste mês de Automec sobre o automobilismo e o segmento automotivo
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ADMINISTRATIVO Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br
COMERCIAL Consultores de Vendas Contato comercial@ibreditora.com.br Wanderley Klinger comercial1@ibreditora.com.br Richard F. Faria comercial3@ibreditora.com.br MARKETING E CIRCULAÇÃO Coordenadora Tatiane Sara Lopez marketing@ibreditora.com.br Atendimento ao Leitor Mônica Macedo marketing1@ibreditora.com.br DEPTO AUDIOVISUAL PRODUTORA
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38. TRANSMISSÃO
Carlos Napoletano, da Aptta, destaca o exame do nível de fluido de câmbios ZF 9HP48 / CHRYSLER 948TE
Consultor de Negócios Jeison Lima consultor@ibreditora.com.br Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Envie releases com os lançamentos de sua empresa ou notícias que mereçam ser divulgadas: redacao@ibreditora.com.br
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GESTÃO
TECNOLOGIA
por Karin Fuchs | fotos Divulgação
JOSÉ PAULO ALBANEZ, coordenador do SEBRAE-SP
TECNOLOGIA FAVORECENDO O MERCADO DE REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
A
Ela está cada vez mais presente nas nossas vidas e nas oficinas mecânicas não seria diferente, onde os ganhos são mensuráveis
tecnologia traz ganho de produtividade, aumento de competividade, uma melhor prestação de serviço para os seus clientes e maior divulgação de sua oficina, padronização de processos e também contribui muito na gestão financeira do negócio. Alguns destes benefícios são aqui comentados pelo coordenador Estadual de Reparação Veicular e Comércio de Autopeças do SEBRAE-SP, José Paulo Albanez, que traz dicas valiosas que você pode colocar em prática na sua oficina. Desde equipamentos até a comunicação com seus clientes. SISTEMA – Albanez informa que ao adotar um sistema de gerenciamento e atendimento,
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juntamente a outras ferramentas tecnológicas, torna-se cada vez mais fácil garantir um serviço exclusivo e de qualidade ao cliente. “Com as facilidades proporcionadas pela tecnologia, empresas da reparação automotiva e comércio de autopeças buscam por um relacionamento mais próximo com o seu público-alvo”. Ele explica que, atualmente, é imprescindível a utilização de um software de gestão em sua oficina mecânica, para causar uma impressão positiva no consumidor e acabar com aquela imagem de que todas as oficinas não possuem organização. “Além disso, você pode oferecer a possibilidade de o cliente
acompanhar o andamento do conserto do seu veículo pela internet. Dessa maneira, passa ainda mais credibilidade e garante a satisfação do consumidor”. GERENCIAMENTO DE DADOS – E os softwares de gestão garantem maior confiabilidade aos dados e informações armazenados. “Uma vez livre de erros de digitação e armazenação, a gestão da oficina mecânica é otimizada”. Um grande braço neste sentido é o SEBRAE. “E faça uma análise minuciosa para saber quais as atividades exercidas em sua oficina que estão gerando prejuízo e quais são as que apresentam um lucro maior”, orienta.
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reparacaoautomotiva.com.br Segundo Albanez, com todas essas informações é possível identificar quais são os processos que precisam de melhoria. “Ao estabelecer um controle financeiro eficaz, é possível: evitar prejuízos, traçar metas e objetivos de faturamento para sua oficina que condizem com a realidade do seu negócio”. PADRONIZAÇÃO DE PROCESSOS – Também para esta finalidade, a tecnologia é uma grande aliada. “Ela será determinante nos processos diários, que podem ser realizados com maior rapidez e agilidade. Ao implementar sistemas automatizados de monitoramento, por exemplo, suas atividades se tornam padronizadas, gerando métricas para mensuração da produtividade dos funcionários”. Desse modo, ele diz que ao investir em tecnologia, a sua oficina mecânica será bem organizada e todas
SALTO DE GESTÃO
as operações que nela acontecem estarão padronizadas. “Consequentemente, o tempo produtivo dos funcionários será melhor aproveitado e a lucratividade aumentará”. COMUNICAÇÃO – “O mercado automotivo vem se recuperando e apresentando crescimento, tanto no que se refere a motoristas de carro quanto a de moto. Some isso ao fato de que o público é cada vez mais ligado à tecnologia, redes sociais e internet, a conclusão vai ser óbvia: sua oficina precisa marcar presença on-line se quiser prosperar no setor”, ressalta. Na opinião de Albanez, um canal de atendimento online ajuda não apenas no contato com clientes preexistentes, como também aumenta a visibilidade da oficina para um público mais amplo. “O ideal é que você multiplique
Em apenas três anos de atividades, a Auto Motor Centro Automotivo se tornou a principal oficina a atender carros importados em Gurupi (TO). E o termômetro que o negócio vai de vento em popa é que 95% dos seus clientes são por indicação. O empresário Silvano Cardoso (foto) conta que foi um trabalho de formiguinha e que o grande salto veio com a orientação do SEBRAE.
Hoje com três funcionários, “eles são jovens que têm prazer em aprender, o que é importante porque tem que ter motivação e foco no que faz”, afirma Cardoso, ele dá muito valor ao apoio que teve do SEBRAE Regional Gurupi. “Foi o que de fato mudou a oficina, comecei a participar de feiras, cursos e fui mudando a minha mentalidade com uma visão mais de futuro”.
“Comecei a oficina praticamente vendendo um Gol para poder comprar as ferramentas. Eu já tinha alguns clientes, pois nasci em berço de oficina. E conforme eu ia conquistando novos fregueses, fui investindo em equipamentos. Eu sou apaixonado por ferramentas e sempre invisto o máximo que posso nelas, e dou muito valor em utilizá-las corretamente”.
O que colaborou muito para isso também, revela o empresário, foi um trabalho que foi feito com o Pedro Luiz Scopino na oficina. “Tudo isso nos ajudou na gestão da oficina, no atendimento ao cliente, principalmente para percebermos que tudo está mudando muito rápido. Conseguimos acompanhar um pouco deste processo e ter ganhos, crescimento profissional e empresarial”.
as possibilidades de contato, tais como e-mail, números de telefone e, até mesmo, chats virtuais”. E, ainda, “com canais de comunicação flexíveis, o retorno dos clientes costuma ser muito maior. Isso porque a tecnologia colabora para a redução do tempo de resposta e, por consequência, a quantidade de negócios fechados costuma ser maior”. O importante é não ser invasivo. “Uma dica de comunicação para evitar que isso aconteça seria manter um canal de comunicação regular com os clientes, falando sobre manutenções e cuidados com o veículo, informar as próximas revisões preventivas, datas de aniversário e convite para retirar um brinde na oficina”. Acompanhe na versão digital outros tópicos importantes levantados pelo consultor do Sebrae-SP, como Divulgação, Alternativas de pagamento e Patamar.
E as ferramentas tecnológicas também ajudam. A oficina tem um software de gestão para a parte administrativa e na comunicação com os clientes, as redes sociais. “Nós usamos bastante o Instagram e Facebook para a divulgação da oficina, inclusive contratamos uma pessoa para cuidar das mídias digitais, e o WhatsApp já é uma ferramenta de trabalho, tanto para a comunicação com o freguês como, igualmente, para buscarmos peças”, finaliza.
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ARTIGO
REMUNERAÇÃO
MODELOS DE REMUNERAÇÃO EM OFICINAS MECÂNICAS por RODIMAR MARCHIORI Diretor da Marchiori Consultoria
N
Foto Divulgação
esta edição, iremos falar um pouco sobre modelos de Remuneração para equipe técnica utilizados em Oficinas Mecânicas, conhecer um pouco mais do conceito e impacto na prática nas atitudes e posturas de seu time, de acordo com cada exemplo. Nas consultorias é possível perceber que muitas empresas apenas seguem conceitos já estabelecidos no setor e não avaliam outras possibilidades de propostas, sofrendo a consequência de elas utilizarem um modelo que talvez não seja o mais bem adequado para as suas expectativas a respeito da equipe. Hoje, percebemos no mercado quatro modelos mais utilizados para pagamento do mecânico: Salário Fixo: receberá uma remuneração fixa e independerá do seu desempenho na empresa. Salário baseado em Comissão Individual: receberá uma comissão (que será um percentual sobre suas vendas individuais, normalmente acerca da mão de obra); Salário Fixo + Comissão Individual: receberá um salário fixo e uma comissão (per-
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centual sobre as vendas individuais, comumente acerca da mão de obra). Salário Fixo + Comissão Global: receberá um salário fixo e uma comissão Global (percentual negociado sobre o total de venda de mão de obra da equipe). O que irá definir qual será o modelo mais adequado para sua empresa será o resultado que você espera de sua equipe, não haverá um melhor ou pior, haverá um exemplo para cada expectativa a ser suprida. Dos quatro modelos, o que percebemos ser mais comum no mercado é o com foco na Comissão Individual, nos dois exemplos (somente Comissão e Fixo + Comissão Individual), com essa percepção é possível considerar que este seja o melhor modelo e assim muitos empresários aceitam a receita já pronta e replicam, porém é preciso observar o impacto deste exemplo na prática e, para entender o motivo de muitas empresas utilizarem este modelo, vamos voltar no tempo e observar qual é o perfil do empresário “dono da oficina”. Pelo fato de a maior parte dos “donos” de oficinas mecânicas surgirem da área técnica, devemos considerar que a gestão sempre ficou em Segundo Plano, ou seja, trabalhar para resolver o problema dos clientes e olhar pouco para os números da empresa. Neste cenário, se meus fregueses estão satis-
feitos, minha equipe está contente e não faltava dinheiro em caixa, estava tudo bem. Não havia necessariamente uma meta de lucratividade e rentabilidade do negócio, então o que sobrava era lucro. Para se ter uma ideia, por muito tempo funcionou bem e podemos dizer que muitos empresários realmente obtiveram bons resultados, porém mudou muita coisa, desde a tecnologia embarcada nos veículos exigindo maior investimento em tecnologia e capacitação do time técnico, o Governo fechando o cerco para pagamento de impostos e a percepção de um nível menor de comprometimento dos funcionários com a sua empresa. No cenário atual é preciso desenvolver estratégias que façam com que seus colaboradores foquem nos resultados da sua empresa em primeiro lugar. De maneira prática quando você remunera o seu funcionário com Comissão Individual, ele tenderá a focar nos seus interesses pessoais em primeiro lugar, podendo gerar atitudes do tipo impor seu próprio ritmo de trabalho, escolher serviços, fugir de problemas complexos, se atualizar muito pouco e não repassar informação técnica aos colegas da equipe. Não é uma regra, são tendências de comportamentos. Na próxima edição, falaremos dos outros modelos Fixo e Comissão Global. Até!
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NEGÓCIOS
EMPURROMETRIA
por Karin Fuchs | fotos Divulgação
LUIZ GAZIRI, autor de A Incrível Ciência das Vendas, atua com consultorias, treinamentos e palestras corporativas
EVITE A EMPURROMETRIA
CIENTIFICAMENTE ESSA PRÁTICA NÃO VALE A PENA Segundo consultor entrevistado, há outros métodos para o empresário da reparação automotiva incentivar a sua equipe
A
utor do livro “A Incrível Ciência das Vendas”, Luiz Gaziri, mostra que incentivos financeiros fazem com que vendedores passem a trabalhar apenas para ganhar dinheiro, sem prestar atenção se o cliente ficará satisfeito, irá comprar novamente ou, ainda, se a empresa conseguiu atingir as margens mínimas indispensáveis para que ela sobreviva em longo prazo. O que ele chama de empurrometria, cientificamente comprovado, não vale a pena e traz este cenário para o universo dos empresários da reparação automotiva e com muitas dicas. A primeira delas é cuidar muito dos incentivos financeiros para vendedores e mecânicos. “Infelizmente, dinheiro é um motivador muito po-
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deroso, que faz inclusive com que as pessoas tenham comportamentos desonestos”, alerta. E isto comprovadamente: “Existem muitas demonstrações científicas de universidades, como de Harvard, Duke e University of California, que mostram quando as pessoas podem trapacear para ganhar um incentivo financeiro, mais de 80% delas o fazem”. Gaziri esclarece que este comportamento, independe de cultura, berço ou qualquer outra variável, é algo do ser humano. “O ideal é eliminar estes incentivos e passar a pagar um salário fixo mais alto para a equipe”, sugere, acrescentando que “é preciso bloquear os mecanismos psicológicos que fazem as pessoas trapacearem e serem desonestas”.
FÓRMULA – De acordo com ele, a única maneira é excluir os incentivos financeiros da jogada. “O dinheiro é um motivador muito forte. Todos nós vivemos abaixo de leis, mas a simples existência das leis ou as punições caso não as cumpramos não fazem as pessoas se comportarem adequadamente 100% do tempo”. INCENTIVOS – Ao invés de incentivos financeiros, o consultor sugere aos empresários da reparação premiações como viagens, passeios, entradas de cinema, vales para restaurantes, entre outros. “Sempre que for possível incluir a família do funcionário na premiação, faça!”. Segundo ele “as pessoas se adaptam rapidamente a premiações em dinheiro, logo, elas esquecem o quanto ganharam e onde gastaram a
NEGÓCIOS
EMPURROMETRIA
premiação. Por outro lado, um passeio com a família tem uma duração maior na memória do funcionário, o que gera motivação de longo prazo”. FALSA ILUSÃO – Em seu livro, Gaziri diz que o mecanismo de incentivos financeiros traz a falsa ilusão de que as comissões proporcionam melhores resultados. O que, segundo ele, em uma época até funcionou muito bem. “No período pós revolução industrial, quando a maioria das pessoas trabalhava nos chãos das fábricas, os industriais como Taylor e Ford perceberam que as pessoas trabalhavam mais se tivessem seus salários ligados à quantidade de bens que produziam”. No entanto, os cientistas descobriram que incentivos financeiros funcionam bem em atividades braçais, a realidade das pessoas na época pós revolução industrial. “Hoje em dia a natureza de trabalho das pessoas é cognitiva. Para este tipo de tarefa, muitos estudos comprovam que os incentivos financeiros não funcionam”. TEORIAS – Nos anos 70, os cientistas Jensen e Meckling lançaram a
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Teoria do Agente, que tem como base a premissa de que as pessoas são preguiçosas naturalmente e evitam o trabalho, por isso, elas devem ser compensadas financeiramente apenas quando trouxerem resultados para a empresa. “Esta teoria é a base dos sistemas de remuneração da área comercial e, apesar de ela fazer sentido estrategicamente, ela não faz sentido psicologicamente. O ser humano não tem comportamentos tão previsíveis assim quando é incentivado com dinheiro”.
em grupo, ou seja, as pessoas só as recebem se a equipe toda atingir as metas. Isto gera colaboração no ambiente de trabalho, não o individualismo que é tão comum nas empresas”.
E, ainda, “se nossa motivação fosse simples e baseada apenas em incentivos financeiros, não existiriam vendedores com problemas financeiros. Estes dois fatos fizeram com que as empresas utilizassem cegamente esta estratégia, sem ao menos questionar sua eficiência. Ela deve ser repensada, pois existem muitos novos estudos que a provam ineficiente”.
“Em primeiro lugar, as pessoas mais capacitadas para dizer quanto conseguem produzir são os próprios funcionários, assim, quando determinarem suas próprias metas, eles as atingem com mais facilidade. Esta prática tem grande apoio da ciência”.
SISTEMAS DE PREMIAÇÕES – Outra dica de Gaziri é os empresários criarem sistemas de premiações. “Estipulem premiações não financeiras e, principalmente, façam as premiações
METAS – No livro, o autor também aponta maneiras efetivas para que as metas não sejam mal formuladas, isso fará com que o nível de motivação dos funcionários aumente, os clientes ficarão mais satisfeitos e as empresas estarão dando um passo de extrema importância rumo ao sucesso.
E, em segundo lugar, especifica o consultor: “As empresas devem reduzir o tempo de apuração das metas, fazendo com que elas sejam semanais ou quinzenais. Metas de duração mais curtas são mais eficientes”. Veja na versão digital, mais um importante tópico: Competição.
NA OFICINA Com uma equipe de oito funcionários, Sandro Cruppeizaki (foto), da Mecânica Beto, de Curitiba (PR), trabalha de duas maneiras como uma forma de incentivar a sua equipe: remuneração variável e metas de vendas. “A remuneração variável é a chamada comissão, mas não da forma como se praticava antigamente de 50%, 60%, pois não há viabilidade nisto”. Ele explica que é mais viável registrar os funcionários. “E com a comissão, nós percebemos que isto faz com que a
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pessoa tenha mais gana para trabalhar. A ideia é ganhar em produtividade”. Já a meta de vendas é feita em cima de produtos de baixo giro. “O nosso sistema funciona da seguinte forma: se vender dez unidades é premiado, e nem sempre em dinheiro. Também damos alguns benefícios, dependendo da época do ano fazemos uma campanha, como, por exemplo, na Páscoa, com premiações de produtos referentes a esta data. Mas o que de fato funciona é a questão da remuneração variável”.
Cruppeizaki esclarece que de forma alguma isto significa empurrometria, até porque o cliente de hoje é outro. “Se empurrar não atingiremos as metas. E o cliente não é tão leigo quando tempos atrás. Ele busca cotações e informações pela internet. A web mudou bastante o perfil do nosso negócio, e ele já chega com diagnósticos, mesmo que certos ou não”, conclui.
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CAPA
AUTOMEC por Karin Fuchs | fotos Divulgação
14ª EDIÇÃO DA AUTOMEC PREPARE-SE E APROVEITE-A DA MELHOR MANEIRA
E
O principal evento dos setores de reposição e reparação é também o local ideal para relacionar-se e fazer bons negócios
ntre os dias 23 e 27 de abril, acontece em São Paulo (SP) a 14ª edição da Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços, considerada a maior da América Latina do gênero para os setores de reposição e reparação. Uma grande oportunidade para os empresários da reparação se relacionarem com os fabricantes e participarem das atividades programadas para o evento. A dica aos empresários da reparação e aplicadores é fazerem uma agenda prévia dos estandes que irão visitar. “Nesta edição, os visitantes terão um aplicativo de tecnologia match making, que conecta os interesses e cruza informações cliente x
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empresa. Ele auxilia o público a ir ao encontro com seu real interesse, e coloca o expositor em uma grande vitrine”, informa Júlio Romanelli, gerente de Produto da Automec. E sem se esquecer que também há muitos que merecem uma garimpada, afinal são mais de 1.500 expositores de marcas nacionais e in-
JÚLIO ROMANELLI, gerente de Produto da Automec
ternacionais. E umas das novidades neste ano é que haverá um Pavilhão Alemão exclusivo organizado pela IMAG GmbH. Entre as atividades, destaque para o painel organizado pelo Sindirepa Nacional: “Veículos Elétricos e Híbridos – O que muda na Reparação Automotiva?”, e a Automec Experience. “A Automec Experience (ver Box) é uma área de 1.000 m² totalmente voltada à interatividade, com atividades práticas e de disseminação de conteúdo. São sete pilares estratégicos: Oficina de Leves, Oficina do Futuro, Oficina de Personalização, Oficina de Colisão, Oficina de Pesados, Oficina de Motos e Arena de Conteúdo e Capacitação”, avisa Romanelli.
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ANTONIO FIOLA, presidente dos Sindirepas SP e Nacional
WILSON BILL, presidente do Sindirepa-PR
CELSO MATTOS, presidente do Sindirepa-RJ
MOVIMENTOS - Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional, informa que o sindicato realizará atividades e reunirá os Sindirepas de vários estados. “Estamos preparando as caravanas e esperamos superar a edição passada, pois o evento é o principal do calendário do setor e pretendemos reunir um grande número de reparadores”.
mocional, atualizações de scanners e conhecer novos fornecedores são os principais atrativos da Automec.
dificuldade de sair da empresa”.
Ele orienta que, como qualquer acontecimento deste porte, é importante se cadastrar antes pelo site e olhar a planta do evento para identificar a localização das marcas que mais lhe interessam. “Assim fica mais fácil e economiza tempo”. E diz que este ano será melhor para o setor de reparação. “A expectativa é que este ano seja melhor para o setor de reparação, o dono do carro ainda está fazendo só o necessário, seja por falta de dinheiro ou pelo hábito de deixar para arrumar só quando quebra. O ideal é que a inspeção técnica veicular fosse implantada, a medida ajudaria o motorista a cuidar do carro de forma preventiva e contribuiria para um trânsito mais seguro”. ATRATIVOS - Presidente do Sindirepa-PR, Wilson Bill, especifica que produtos, equipamentos, ferramentais diferentes com preços atrativos, promoção de feira com valor pro-
“Todo empresário reparador automotivo que vai visitar a Feira está atrás de novidades em equipamentos e lançamentos de novos produtos. E o expositor deve estar preparado para identificar um reparador que está num evento à procura de atenção, afinal, a grande maioria é um pequeno empreendedor e não está acostumado a ir de terno e gravata para uma feira”. Ele sugere que os interessados em fazer negócios devem ir à Feira em horário comercial. “À noite ou no sábado é impossível ser bem atendido, o evento fica lotado e é quase impossível de transitar pelos corredores. E como se trata da maior do setor do Brasil, o que todos esperam é uma feira atrativa e com diferencial para o empresário da reparação e setor de autopeças. Afinal, todos apostam que o evento será o espelho do que irá acontecer no próximo ano”. Bill comenta que neste ano não irão muitas caravanas do Estado do Paraná. “Devido à retração do mercado, os empresários puxaram o freio e estão com a sua estrutura reduzida. Eles estão mais ligados na produção para equilibrar as contas e, consequentemente, com
FOCO - Do Estado do Rio de Janeiro, 50 empresários da reparação já fazem parte das caravanas organizadas pelo Sindirepa-RJ. O presidente da entidade, Celso Mattos, comenta sobre a importância da Automec e também orienta que todos se programem antecipadamente com relação a quais estandes irão visitar, para aproveitarem a Feira ao máximo. “De acordo com o seu interesse, marque na planta da Automec quais são os prioritários e visite-os primeiro. Depois, verifique o resto da feira. Vá com mais foco, pois o evento é grande”. E segundo ele, as expectativas são grandes. “No mundo globalizado, as novidades estão chegando cada vez mais rápido para o reparador. A Automec tem esta importância, ela cria uma expectativa até para o reparador sair do seu ambiente de negócio e encontrar fabricantes e se relacionar com eles. Esta é a expectativa que a feira gera tanto para o reparador como para o aplicador de peças”. Expectativa similar do ponto de vista de Pedro Paulo de Medeiros Moraes, presidente do Sindirepa-PE. “Neste ano, a Automec traz para nós inovações e a esperança de um campo diferente para a nossa REPARAÇÃO AUTOMOTIVA | 13
CAPA
AUTOMEC mercado. “Entre os expositores que estarão na Automec, acredito que teremos muitas novidades nesta área. Eu vejo a feira como um evento tecnológico e futurista”.
PEDRO PAULO DE MEDEIROS MORAES, presidente do Sindirepa-PE
reparação. No sentido de apresentar muitos equipamentos, muitos softwares e a visão de que os empresários da reparação precisam se especializar para se diferenciarem”. Em sua opinião, as oficinas que tiverem um nicho definido, inclusive as que optarem por marcas, com certeza terão uma maior chance de se perpetuarem no
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Organizada uma caravana com 43 empresários, Moraes antecipa que a programação já está definida. “Aproveitaremos a parte da manhã para as visitas técnicas (duas ou três) e ficaremos dois dias na Feira. Sugeri aos empresários que entrem no site do evento, façam o seu roteiro e que também não esqueçam de garimpá-la, pois há muitas pérolas na Automec. Muitas vezes, pequenos expositores têm grandes negócios e soluções a nos oferecer”. MAIS ATRATIVOS - Coordenador do GMA, Grupo de Manutenção
ELIAS MUFAREJ, coordenador do GMA e conselheiro do Sindipeças para a reposição
Automotiva, e conselheiro do Sindipeças para a reposição, Elias Mufarej, destaca que a Automec apresenta as tendências de mercado. “É um importante evento para atuação dos profissionais do mercado. Para não perder tempo, o visitante deve se inscrever pelo site, ver o mapa da feira e planejar o trajeto para que sua visita seja a mais produtiva possível”.
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CAPA
AUTOMEC
De acordo com ele, a Automec 2019 é o evento mais esperado do aftermarket brasileiro. “Os números são surpreendentes com a presença de mais 1.500 marcas. A feira reúne os principais players do mercado e público qualificado de visitantes”.
e na Automec reunirá representantes de entidades de vários países para discutir tendências, mercado e ações que promovam o desenvolvimento do setor de retíficas. “Pela dimensão e número de expositores na feira, o ideal é que a pessoa se prepare com um roteiro para programar antes, isso facilita muito a visitação”.
José Arnaldo Laguna, presidente do CONAREM, comenta que além de ser o evento mais esperado, desde a edição passada ela ficou maior, com a reunificação das linhas leve e pesada. “E em um mercado que está mudando, a Feira deve apresentar tendências interessantes e que vão impactar o mercado nos próximos anos”. O CONAREM participa do Conselho Mundial das Retíficas de Motores, promove eventos internacionais
AUTOMEC EXPERIENCE Diretor da ALPHA Consultoria e consultor sênior especializado no segmento automotivo, Alexandre Costa, diz que a iniciativa de abrir para o grande público a vivência de experiências que vão muito além do simples conceito de feira vai mudar o modelo do evento nos próximos anos. “Na edição deste ano, os visitantes terão acesso a atrações muito mais imersivas, de compartilhamento de conhecimento e interação”, diz referindo-se à Automec Experience. É algo totalmente novo, que traz sob seu conceito a criação de espaços customizados para cada segmento
JOSÉ ARNALDO LAGUNA, presidente do CONAREM
CAPA
AUTOMEC
de atuação profissional. “Ao todo serão seis áreas destinadas a compartilhar com o público conhecimento prático do setor automotivo”. E ele especifica: “A Oficina para veículos leves com mostra de equipamentos para reparação, Oficina do futuro com as tendências de tecnologia para os próximos anos, Oficina de personalização com as mais modernas técnicas de customização automotiva, a Oficina de colisão voltada aos profissionais que atuam em funilaria e pintura, Oficinas de pesados destinadas ao segmento de veículos comerciais e Oficina de motos voltada ao segmento de duas rodas”. Além disso, ainda dentro do conceito Experience, uma área está dedicada ao
compartilhamento de conhecimento com alguns dos mais importantes profissionais do setor. “A Arena Influenciadores levará ao grande público dicas e informações relevantes para o negócio de oficinas repassadas diretamente pelos maiores produtores de conteúdo automotivo do País”. Ao todo serão quinze especialistas em trinta palestras tratando dos mais diversos temas e o público poderá esclarecer dúvidas diretamente com cada influenciador. “Essa iniciativa é inédita e nunca antes realizada em um evento dessa proporção”. Com a Automec Experience, Costa sintetiza que a partir de agora a feira deixa de ser um evento realizado por uma única empresa e passa a ser construída
ALEXANDRE COSTA, diretor da ALPHA Consultoria e consultor sênior especializado no segmento automotivo
a várias mãos. “Sinto-me particularmente realizado profissionalmente, pois estarei literalmente fazendo parte deste grande acontecimento, que é a Automec. Serei um dos palestrantes convidados a participar da Arena Influenciadores e poderei dar minha contribuição para abrilhantar ainda mais esse importante evento”. Serviço Data: 23 a 27 de abril de 2019 (terça a sábado) 23 a 26 de abril (terça-feira a sexta-feira), das 13h às 21h. Sábado, 27 de abril, das 9h às 17h São Paulo Expo Exhibition & Convention Center Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 - Água Funda, São Paulo/SP
No trânsito, a vida vem primeiro.
MTECH, A MARCA COM DNA 4X4 ESTARÁ NA
23 A 27
23 a 26/04 - das 13h às 21h e 27/04 - das 9h às 17h
ABRIL | 2019
SÃO PAULO EXPO
WWW.MTECH.COM.BR
por Letícia Rocha | fotos Divulgação
AUTOMEC
APLIC RESOLIT - E221
ZEN S.A. - G87
AMPRI - G177
A Aplic Resolit, em seus mais de 55 anos de excelência, já fabricou milhões de componentes para a linha motor com qualidade, precisão, durabilidade e tecnologia, sempre focando a segurança dos automóveis, ônibus e caminhões que utilizam seus produtos pelas estradas do Brasil. E este ano, na Automec 2019, apresentará em seu estande 13 lançamentos para as linhas leves e pesadas que incluem eixos de comando de válvulas, balancins, tuchos e kits para motor.
A ZEN S.A. mostrará todas as novidades das suas linhas de produtos. No último ano a ZEN fez em torno de 150 lançamentos de itens. O participante da Feira que passar no estande da ZEN terá a chance de ganhar brindes através de uma ação de promoção do App da empresa, o ZEN CAT. Aqueles que tiverem o App instalado no celular terão a chance de girar uma roleta e ganhar prêmios. O aplicativo está disponível na Google e Apple Store, podendo ser acessado on e off-line.
A Ampri Indústria de Peças Automotivas amplia seu leque de divulgação da marca. A Feira, considerada a mais importante para a indústria automotiva, é uma vitrine do setor para todo o nosso território nacional e a empresa almeja a oportunidade de massificar todas as suas informações em um único momento. A Ampri estará esperando clientes de braços abertos e com muitos lançamentos para divulgar, entre eles, o aumento de seu portfólio de axiais e caixas de direção.
BFX - C140
HELLA - G127
ZF - E160
A BFX está preparando lançamentos e condições exclusivas para o evento, além de contar com uma programação totalmente personalizada e várias ativações voltadas para o segmento automotivo. Presente em mais uma edição da Feira, seu estande foi desenvolvido para comportar todos os visitantes, com salas de reuniões exclusivas para ótimos negócios, uma área especial para o cliente conhecer seus produtos, políticas e campanhas.
Para esta Automec, a HELLA do Brasil irá apresentar sua nova linha de produtos: alternadores. Com a experiência de uma multinacional alemã de quase 120 anos, inicialmente lançará cerca de 60 alternadores para o mercado de pesados e comerciais leves. Ainda no segundo semestre de 2019 a empresa complementará seu portfólio com alternadores da linha leve e no próximo ano, motores de partida. São produtos com qualidade original e toda a garantia e suporte HELLA.
A ZF é a patrocinadora oficial do evento. Para a edição deste ano, a empresa trará várias ações para os reparadores, que terão inúmeras oportunidades de conhecimento e capacitação, incluindo benefícios exclusivos para mecânicos cadastrados no Amigo Bom de Peça. Com um estande de 400m², a ZF promete novidades exclusivas que irão surpreender os visitantes da Feira, além de lançamentos que ampliam o já extenso portfólio das marcas ZF, SACHS, LEMFÖRDER e TRW.
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AUTOMEC
MAGNETI MARELLI COFAP - E110 A Magneti Marelli Cofap Aftermarket chega a mais de 1.000 novos códigos em seu portfólio entre suas 56 linhas de produtos. Foram cerca de 700 novos códigos, entre amortecedores Cofap e outras séries de itens dessa marca. Já os lançamentos Magneti Marelli superaram os 400 códigos. A expectativa é lançar cerca de 1.300 códigos, com seis novas linhas de produtos, quatro Cofap e duas Magneti Marelli, para leves, pesados e duas rodas.
NAKATA - E136
BOSCH - E140
A Nakata prepara novidades das linhas de produtos dos sistemas de suspensão, transmissão, freios e motor para veículos leves, pesados e motocicletas, bem como apresenta um pacote de serviços, incluindo as plataformas digitais e de conhecimento. As equipes técnica, comercial e marketing estarão presentes atendendo os reparadores e assim promovendo interação e aproximação da marca com os mais diversos agentes do setor, que faz parte do DNA da Nakata há mais de 65 anos
A Bosch apresentará novidades, tendências e soluções dentro do conceito "Peças, Diagnósticos & Serviços para Oficinas” durante os cinco dias da Automec 2019, envolvendo autopeças para linhas leve e pesada, equipamentos de teste e softwares de diagnose, treinamentos e serviços. Entre os destaques estão tecnologias para reparação automotiva com foco em oficinas conectadas, além da nova geração de palhetas Aerofit e outros lançamentos em primeira mão para a Feira.
HIPPER FREIOS - E121
SCHAEFFLER - E151
DRIV - E141
A Hipper Freios promete surpreender o mercado de peças com inovações exclusivas, expostas em seu estande. As novidades tecnológicas têm tudo para causar impacto e entusiasmo no público, em especial nos distribuidores, balconistas e mecânicos. A empresa, juntamente com a Tecfil, Bastos Juntas e Riosulense, estará ainda em uma das arenas do conhecimento com o convidado especial Doutor Carro, além de vários influenciadores que farão mini palestras e bate-papos.
Exibirá o know-how de suas marcas, LuK, INA e FAG, em transmissão completa, motor e chassi. Além de displays com os principais produtos, tais como LuK GearBOX, LuK 2CT e FAG SmartSET, a empresa vai focar na capacitação, com treinamentos em um espaço dentro do estande. O destaque será o lançamento da plataforma on-line REPXPERT no Brasil, que visa estreitar relacionamento, oferecendo uma ampla gama de conteúdos e benefícios a seus clientes.
A recém-criada marca DRiV, resultado da fusão da Tenneco com a Federal- Mogul, levará um amplo portfólio de produtos, como as tecnologias em amortecedores eletrônicos da Monroe, já presentes em modelos no Brasil. Entre as tecnologias, a CSVAe, dos modelos premium como Volvo XC40 e Jaguar E-PACE, e a ACOCAR, com construção em alumínio. Tem também componentes para motor na linha pesada, incluindo pistão, anel, pino, trava, bronzinas e juntas, da FP Diesel. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA | 21
AUTOMEC
SKF - E81
DELPHI - E111
VETOR - B130
A SKF apresentará seu portfólio de lançamentos durante a Automec. Os visitantes da feira que passarem pelo estande da empresa terão acesso às ferramentas de pressão e vácuo Mityvac e à nova linha de rolamentos para Duas Rodas, além da linha completa de produtos SKF e catálogo eletrônico. Mecânicos terão a oportunidade de conhecer mais sobre o SKF Car Center e realizar credenciamento durante o evento para obter suporte da SKF e pacote de benefícios atrativos.
A Delphi Technologies mostrará ao público brasileiro, pela primeira vez em um evento de grande porte, sua nova marca. A empresa ainda destacará na Automec 2019, ao longo dos cinco dias, o conceito “Start. Go. Stop.”, que exemplifica de forma simples as soluções completas que a marca oferece para o mercado de reposição brasileiro. Este conceito mostrará todas as capacidades da Delphi, desde as tecnologias de ignição à injeção eletrônica e linha térmica.
Com mais de 30 anos de expertise no setor automotivo, a Vetor Automotivos pretende surpreender seus clientes e apresentar suas novidades na 14ª edição da Automec. Entre os lançamentos em destaque estão os pivôs da linha de suspensão. Os pivôs são fabricados com material de alta qualidade, possuindo uma grande variedade de modelos com aplicação para diversos veículos. Para o evento, a empresa mantém a promessa de continuar inovando e se superando sempre.
FLUID SYSTEM - G117
RADNAQ - F197
RAVEN - F36
O Grupo chega à Automec 2019 em nova fase, com as marcas URBA, BROSOL e CARTER, buscando destacar a sua liderança de mercado, apresentando muitos lançamentos e atendendo as necessidades de todos seus clientes e, principalmente, dos aplicadores. As novidades não param em Bombas D’Água, Óleo e Combustível, e da tradicional linha de Carburadores. Serão apresentados no grande evento também a nova e ampla linha para veículos Fora de Estrada.
A Radnaq trará o Desengripante Super Potente WHITE 1000. Com fórmula exclusiva, o produto é eficaz e poderoso, penetra e desengripa, evita ferrugem, repele a água, entre outros benefícios. Outra novidade é o Tira Cheiro. Esse maravilhoso item ajuda a neutralizar os odores desagradáveis no interior de carros, capacetes, tênis, luvas, kimonos, entre outros. Além desses excelentes produtos, a Radnaq agrega em sua linha o Limpa Freios, Removedor de Juntas e Renovador de Farol.
As novidades são: Scanner 3 Starter: Equipamento de diagnóstico com os mesmos recursos do Scanner 3 padrões, mas um investimento inicial menor; Raven 109100: Equipamento gerador de fumaça para detecção de vazamentos, com diversos adaptadores para teste; Raven 102700: Macaco hidráulico para caixas de transmissão de caminhões para 1.000 kg, e recursos como sistema de ajuste da inclinação lateral da bandeja e travas de segurança acionadas automaticamente.
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AUTOMEC
COBREQ - E120
RANALLE - C156
JUNTALIMA - B140
A Cobreq, marca da TMD Friction, do Grupo Nisshinbo, um dos maiores fabricantes de pastilhas de freio do mundo, irá expor novas tecnologias desenvolvidas em pastilhas de freio, lonas e sapatas para atender motocicletas, veículos das linhas leve e pesada para o mercado nacional e da América do Sul. Dentre as novidades, se destacam o desenvolvimento de produtos com novas tecnologias para o segmento de motos e também para o setor da linha pesada.
A Ranalle, referência como fabricante nacional em polias e tensionadores, irá apresentar a nova comunicação da marca e seu novo catálogo mobile, mais completo e atualizado, para smartphones na edição do evento de 2019. Entre os lançamentos deste ano, a empresa destaca para a feira seus tensores de linha pesada, além do tensor da S-10 e trailblazer equipadas com motor 2.8 16V Diesel, de 2014 em diante, e a polia da correia do alternador do HB20 3 cilindros.
Há 26 anos no mercado de juntas e componentes para vedação automotiva, a Juntalima passou a ser reconhecida por suas constantes inovação e melhoria. Fabricante de Juntas e Retentores para 450 motores, possui acima de 10.000 itens em seu portfólio, o que a torna uma das maiores entre as empresas nacionais do ramo. Em seu estande, será possível conferir a Junta Líquida de Silicone resistente a altas temperaturas, além da nova tecnologia na fabricação de juntas MLS.
KING TONY - F36
CORVEN AUTOPARTS - C90
MANN+HUMMEL - B150
A King Tony traz ao Brasil três opções de armários nas cores azul e cinza. O modelo 87D11X03A, com uma bancada de trabalho, três painéis para ferramentas, dois armários com prateleiras, três gabinetes menores; mais um gaveteiro, um porta-lixeira e rolo de papel; o modelo 87D11X04A, que tem um carrinho porta-ferramentas; e o modelo 87D11X05A, ideal para ambientes com menos espaço. Armários modulares proporcionam mais opções aos profissionais da reparação.
A Corven AutoParts lançará a linha completa de pastilhas de freios Bendix. Desde 2018, a Corven detém a licença para o uso da Marca Bendix em toda a América Latina. Os produtos Bendix inicialmente serão distribuídos pelos atuais players Corven AutoParts e, depois, ofertados a toda rede de distribuição nacional. A empresa também está dando ênfase às demais linhas de produtos/ autopeças e vários lançamentos de amortecedores para nacionais, importados e pesados.
Levará os Filtros de Cabine FRECIOUS PLUS, que possuem tecnologia de filtragem inovadora e garantem a qualidade ideal do ar dentro do veículo e proteção aos ocupantes de gases nocivos. FILTROS DE PARTÍCULAS PARA POEIRA DO FREIO, acoplados em pneus e reduzem em 80% o material gerado durante a frenagem. Além disso, a WIX FILTERS lançará um novo sensor com a finalidade de informar a vida útil do filtro do ar, por monitoramento on-line.
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Delphi na Automec O maior evento da América Latina está chegando e nós estaremos lá te esperando! Visite nosso estande e veja de perto todas as novidades da marca, que agora estará azul e não mais vermelha. Venha ver de perto todos os nossos lançamentos de produtos - são mais de 200 itens! Além disso, teremos diversas atividades que poderão garantir muitos prêmios pra você, inclusive um jogo de ferramentas novinho. Não fique de fora dessa. Participe!
AUTOMEC
ALFATEST - E60
LNG - E226
TAKAO - E171
A Alfatest apresentará sua nova geração de Scanners Automotivos, com dois novos modelos inovadores: o Kaptor V4 e o Kaptor Pad 2, que chegam para complementar sua linha de equipamentos para diagnóstico. Os novos modelos têm como principal foco os reparadores que buscam o que existe de mais moderno no mercado mundial, precisam de autonomia e flexibilidade na oficina, que têm a necessidade de efetuar diagnósticos rápidos e precisos, etc.
Com 17 anos de história, a LNG trará as inovações do mercado de peças de reposição, apresentando seu portfólio de mais de 10.000 itens para linhas pesada, leve, utilitário e agrícola. Também vale destacar o complemento de produtos da linha de Cardans e componentes e acessórios que ampliam o portfólio do dia a dia. A expectativa é proporcionar a interação com seus clientes, apresentar os lançamentos para o segmento automotivo e, por fim, estreitar os laços de parcerias.
A TAKAO levará para a Automec 2019 os melhores lançamentos de Juntas, Pistões, Anéis e demais produtos do seu portfólio. Com um espaço de 200m², a TAKAO se destaca por seu grande estande. O Subaru Takao, ShowCar da marca, também estará na edição deste ano do grande evento. A marca está presente em todo o País, através de Centros de Distribuição em 15 capitais, e atende todos os motores nacionais e importados das linhas leve, Pick-ups e Vans.
SNAP-ON - G02
KYB DO BRASIL - C150
CHIPTRONIC - E46
A SUN, marca da Snap-on, estará presente este ano na Automec 2019 com um novo conceito - Total Shop Solutions, onde apresenta soluções ainda mais completas para a sua oficina. Lá, você poderá conhecer toda a linha de equipamentos para undercar e diagnóstico automotivo, além de ferramentas, retífica de discos de freio, equipamentos para cuidados com bateria, mesa para desempeno de chassi. Confira os últimos lançamentos e novidades do segmento automotivo.
A KYB do Brasil estará presente, desta vez, comemorando seu aniversário de 100 anos. Em 2019, a companhia fará um grande investimento em novos canais de comunicação com o público em geral, além de investir na divulgação da marca dentro e fora da exposição. O objetivo principal da KYB do Brasil é proporcionar interatividade aos visitantes, levar conhecimento aos que buscam entender mais a respeito de suspensão automotiva, sem contar os lançamentos.
A Chiptronic levará palestras inéditas e gratuitas abordando as tendências do mercado automotivo para veículos híbridos e elétricos, reparação de módulos e sistemas imobilizadores, lançamentos na área de reparação de ECUs, com os simuladores automotivos leves e pesados: Ecu Test Infinity e Ecu Test Diesel Pro. Em diagnóstico, será exposto o Dieseldiag, scanner especialista em diagnóstico de veículos pesados, maquinários agrícolas e de construção, com funções DAF.
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VISITE NOSSO STAND NA AUTOMEC: E-221
NA OFICINA
TRANSMISSÃO DIAGNÓSTICO PASSO 1 - O primeiro foi retirar a tampa do óleo do motor, que não apresentava nenhuma contaminação, mas mesmo assim tiramos uma amostra de óleo do motor que, por fim, apresentava sua característica normal. PASSO 2 - Em seguida, partimos para a transmissão e identificamos que o óleo estava contaminado. Ou seja, misturou o fluido do câmbio com o líquido do arrefecimento, o etilenoglicol.
VOLVO XC60 COM ÁGUA NO CÂMBIO AUTOMÁTICO. QUAL FOI O PROBLEMA?
Veículo modelo T5, ano 2015, com luz de advertência acesa. Diagnóstico pode estar nos trocadores de calor do motor ou da transmissão por Silvio Rocha e Wanderlei Castro | fotos Divulgação
N
a edição deste mês, nosso parceiro de longa data, Bruno Rodrigo Costa, da Juca Bala Racing, oficina mecânica situada na Freguesia do Ó, zona Norte de São Paulo, nos convocou mais uma vez para um procedimento deveras interessante, como de costume, acontecido em seu conceituado estabelecimento, a respeito da Volvo XC60, modelo T5, ano 2015, que apresentou um defeito inédito. “O cliente estava em viagem e a luz de advertência do carro acendeu: o nível da água do motor estava baixo. Ele estacionou o veículo, abriu o capô, foi até o reservatório de água e quando abriu a tampa do reservatório identificou a existência de um líquido estranho e muito diferente. Por essa razão, ele nos ligou e nós solicitamos que trouxesse o carro à oficina para que pudéssemos analisar”.
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PROCEDIMENTO Quando o carro chegou na plataforma, como vocês podem ver, o primeiro diagnóstico consistiu em saber onde que foi misturada a água e o óleo, porque esse carro tem um trocador de calor do motor e um trocador de calor da transmissão. Como o reservatório da água e sua tampa apresentavam uma mistura que chamamos de “café com leite”, como podem ver na foto, nós não sabíamos, inicialmente, se era do motor ou câmbio.
PASSO 3 - Próximo passo foi remover a caixa de transmissão e enviar ao nosso parceiro, o Alexandre Teixeira, da A.G.T. Transmissões, especializado em câmbio automático. Ele explicará melhor a parte técnica sobre o que aconteceu. Então, pessoal, como vocês viram aí, o Bruno, da Juca Bala Racing, trouxe para nós esse câmbio. Sou o Alexandre, proprietário da A.G.T. Transmissão Automática, que fica localizada no centro de São Caetano do Sul (SP), e vou mostrar melhor o acontecido. O Bruno havia apresentado anteriormente o ocorrido com o líquido do arrefecimento que entrou dentro do câmbio. Vou mostrar aqui por onde esse líquido entrou na transmissão.
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youtube.com/reparacaoautomotiva Neste local aqui vai um trocador de calor, que é da transmissão. Sua função é trocar calor; no câmbio nós temos o conversor de torque gerando muito calor para a transmissão. Se não tivéssemos o sistema de troca de calor, esse conversor poderia chegar a 300 graus. Então, esse fluido da transmissão sai do conversor, entra no trocador de calor, onde temos duas mangueiras que vêm do motor e o líquido de arrefecimento vai fazer essa troca, retirando calor do câmbio e colocar uma temperatura ideal de trabalho para a transmissão. Então, acontece que esse trocador de calor fura através do contato com o etilenoglicol, causando a invasão do mesmo dentro da transmissão. E isso é muito prejudicial ao câmbio, porque ataca os composites do sistema. Na transmissão, nós temos vários pacotes de um material chamado composite, um papelão prensado com outros metais nobres, e o etilenoglicol acaba atacando e dissolvendo estes metais. E se a gente fizer só uma limpeza na transmissão, ele começa a desplacar estes discos e, consequentemente, a patinação do câmbio. Vamos mostrar um disco que está deteriorando, está soltando material, não posso mais montar esse disco. Tenho de trocar todos
estes discos, fazer a limpeza do câmbio total, substituir todos os reparos porque ele ataca até as borrachas e as vedações. Conversor de torque é importantíssimo para realizar reparo e limpeza. A gente tira, manda para uma empresa que vai abrir esse conversor de torque, trocar a fita do LOCK-UP e fazer toda a limpeza no sistema para que possamos obter sucesso nesse trabalho. O único problema dessa transmissão é que ela é relativamente nova, um câmbio de identificação TG81SC, é utilizado em Land Rover, Volvo e Toyota, e nós temos um problema com as peças. Não há peça no mercado. Então, o que tivemos de fazer aqui nessa transmissão foi encomendar tudo na concessionária, esperar importação para montarmos esse sistema. O importante é tomar cuidado, como disse o Bruno anteriormente, para que quando o cliente chegar em sua oficina, você não apenas completar a água. É necessário investigar o porquê e para aonde vai essa água, de repente não está pingando esta água e não tem o diagnóstico visual dela. Então, faça alguns testes, como o Bruno mostrou. Se tiver água dentro do câmbio, infelizmente, vai ser difícil você fazer um diagnóstico tão rápido a ponto de não atacar os componentes internos da transmissão. Se ele ficar um tempo dentro do câmbio, já é o suficiente – como é o caso deste aqui que não chegou a ficar muito tempo e causou essa falha na transmissão, tendo de fazer um reparo completo. Por essa razão, agora, apresentamos toda a substituição do reparo: quais componentes devemos trocar e o acontecido com cada um.
PARCEIRO Bruno Rodrigo Costa, proprietário da oficina Juca Bala Racing
PASSO 4 - Verificação: o porquê de ter entrado o etilenoglicol, líquido de arrefecimento. PASSO 5 - Inspeção de todos os componentes. Nesse caso, o disco de composite é a primeira coisa que o etilenoglicol vai atacar: começa a saltar material.
PASSO 6 - Então, jamais montaremos o disco dessa forma. Após verificar, realizaremos a substituição do kit completo. Na terceira etapa, faremos a inspeção das vedações: nós temos, dentro do câmbio, anéis de vedação de diversos tipos (oring, teflon), pistões moldados de ferro com borracha e teremos de fazer a substituição dos pistões. Tudo que é de vedação iremos trocar.
PASSO 7 - Nós vamos fazer a troca do filtro e a desmontagem de
NA OFICINA
TRANSMISSÃO
PARCEIRO
Alexandre Teixeira, proprietário da A.G.T. Transmissões
todos os pacotes, porta planetário, e realizar a sua limpeza.
PASSO 8 - Faremos a desmontagem do corpo de válvula: Realizaremos a limpeza de todas as válvulas, verificação, as eletroválvulas serão colocadas em bancada com aparelho, fazer o teste
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e limpeza. Deixando tudo pronto para a montagem da transmissão. Então, pessoal, vamos fazer toda essa revisão, como foi dito, e não nos esqueçamos que se nós não fizermos o conversor de torque, perderemos todo o trabalho que foi feito. Não nos esqueçamos deste detalhe que é muito importante, pois a sujeira, toda a água dentro do câmbio, estará dentro do conversor também e não é possível remover sem abri-lo. Não se esqueça deste detalhe! Esperamos que tenha gostado. Procuramos trazer informações sobre essa transmissão relativamente nova, a TG81SC.
A respeito da A.G.T. Transmissão Automática, nós fazemos parcerias com oficinas mecânicas que funcionam da seguinte forma: elas pegam o câmbio do seu cliente, o carro, fazem o diagnóstico (o qual podemos auxiliar) constatando o problema na transmissão, elas retiram o câmbio do carro, nos envia a transmissão. Também fazemos diagnóstico, parte de eletrônica em geral. Possuímos equipamentos originais de algumas marcas e, além
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NA OFICINA
TRANSMISSÃO
disso, temos uma grade de cursos de câmbios automáticos. Inclusive essa é uma transmissão que estamos preparando um novo curso, com material técnico. Para entrar em contato conosco, ligue: (11) 9 4013-3566 ou em nossas redes sociais, agttransmissãoautomática. Devido às explicações do Alexandre, o câmbio chegou para nós, já foi instalado, fizemos toda a limpeza do sistema de arrefe-
cimento com o produto “Limpa Radiador”, da Microcar – ele tirou toda a contaminação da parte do arrefecimento. E como vocês podem ver na imagem, o reservatório ficou limpo. Agora faremos a regu-
lagem eletrônica via scanner. Após toda parte mecânica feita, caixa de transmissão instalada no local, vamos para a parte de regulagem eletrônica via scanner.
Nesse carro, já fizemos RESETS de parâmetros auto adapta-
tivos, neste momento estamos fazendo todo acompanhamento da parte de pressão, engate da válvula de solenoide. Agora é só fazer um test drive e entregar o carro para o cliente. No test drive, iremos analisar as características totais do veículo após o reparo.
Assim como o esperado, o veículo ficou 100%. Essa foi mais uma matéria que nós fizemos com a TV Reparação Automotiva, junto com a participação dos nossos amigos e parceiros: Alex G. Sobrinho, da Microcar, e Alexandre, da A.G.T. Transmissão Automática.
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NA OFICINA
ELÉTRICA
SISTEMAS ELÉTRICOS AUTOMOTIVOS
por Silvio Rocha | fotos Divulgação
O
lá, amigos reparadores, nesta edição iremos começar um ciclo de estudos dos Sistemas Elétricos Automotivos, devido à tecnologia empregada nos veículos atuais e os que estão por vir, faz-se necessário que o reparador automotivo possua conhecimento sobre eletricidade e os conceitos que norteiam sua aplicabilidade. Hoje vemos vários vídeos no YouTube, matérias em revistas e jornais especializados do setor automotivo, dicas sobre diagnóstico avançado automotivo, ferramentas específicas como Osciloscópio automotivo, etc.
pois uma imagem de osciloscópio apenas por comparação não irá dar certeza de diagnóstico preciso. Faça a você mesmo algumas perguntas antes de enveredar-se pela compra de estações de diagnóstico, osciloscópios e multímetros ultra modernos: 1. O que é resistência? 2. O que é sinal modulado? 3. O que é forma de onda? 4. Como se origina um sinal elétrico? 5. Como converter um sinal mecânico para elétrico? RESISTÊNCIA ELÉTRICA Para iniciarmos este ciclo de estudos, iremos falar sobre a Resistência Elétrica
Ω-Ohm George Simon Ohm, físico e matemático alemão, conhecido dos reparadores automotivos e industriais pelas leis que regem o trabalho de manutenção elétrica:
Exemplo: Um resistor de controle da 1ª velocidade do eletro-ventilador do radiador possui Resistência de 15Ω-Ohms, em uma tensão de trabalho de 12 volts. Para sabermos a corrente elétrica deste circuito, utilizaremos a seguinte equação:
I=V/R I=12/15 = 0,8 amper Ou 800 mAh
Conforme a 1ª lei de Ohm, se aumentarmos a tensão, a corrente elétrica aumentará; ou se diminuirmos a tensão, ela reduzirá, pois está diretamente proporcional à Tensão elétrica aplicada. Empregando 24v:
I=24/15= 1,6 amper Aplicando 6 volts:
I=6/15= 0,4 amper ou 400mAh
Agora, iremos aplicar resistência diferente: Conforme diz a 1ª lei de Ohm, a Corrente elétrica é inversamente proporcional à Resistência elétrica: Manteremos a mesma tensão de 12v e mudaremos a resistência para 5Ω:
I=12/5= 2.4 amperes Aplicando uma resistência de 20Ω:
1ª Lei de Ohm “A corrente elétrica é diretamente proporcional à Tensão (Volts) aplicada e inversamente proporcional à Resistência (Ω) elétrica”.
Bom, primeiro é necessário entender que para quaisquer diagnóstico avançado e utilização de equipamentos avançados é necessário que o reparador tenha conhecimento técnico,
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Ou seja: “Quanto maior a tensão aplicada a um circuito de resistência ‘x’, maior será a corrente elétrica consumida por ele. E quanto maior a resistência aplicada a este circuito, menor será a corrente elétrica”.
I=12/20= 0.6 amper ou 600mAh
Podemos concluir que quanto maior for a resistência, menor será a corrente elétrica e, por fim, teremos uma potência (w) elétrica menor. Assunto que trataremos em outra edição. Esteja atento à questão das Resistências Elétricas. É de suma importância conhecer e
dominar as medições de resistências em circuito elétrico automotivo, pois hoje, em todos os sensores, atuadores, sistemas embarcados, a aplicação da eletrônica traz componentes resistivos e a falta de domínio dos testes e conhecimentos sobre o sistema elétrico acarreta em diagnóstico errado, defeitos não resolvidos e, por fim, queda de clientes na oficina. Instrumento de medição para circuitos resistivos é o Ohmímetro, que
você encontrará no multímetro em sua escala Ôhmica. Medindo Resistência Ω de Rede CAN
O multímetro possui várias escalas, dentre elas a do ohmímetro. Para medir resistência elétrica é necessário selecionar a escala correspondente ao resistor ou sensor resistivo conforme o valor de resistência do mesmo. Caso não conheça o valor de resistência, comece pela escala menor e vá subindo gradativamente. Em multímetros de escala automática este procedimento não será necessário.
ATENCÃO Não meça resistência de nenhum componente alimentado por tensão elétrica, pois isso irá danificar o multímetro. ESTUDO DE CASO Veículo chega à oficina e o cliente reclama de alto consumo, dificuldade para partida a frio e aceleração alta em fase fria por longo período de
tempo. Nenhum Código de falhas registrado pela UCE. É um defeito comum às oficinas, mas ainda sim traz muitos inconvenientes e toma muito tempo no reparo.
O mais provável e comum é uma falha do Sensor de Temperatura do Líquido de Arrefecimento, o ECT.
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NA OFICINA
ELÉTRICA
O reparador acessa o sistema via scanner, vai à tela de leituras e identifica que o Sensor de Temperatura está acusando abaixo da temperatura normal. Exemplo: O motor quente a 90º C, mas na tela do scanner acusa 36ºC. Troca o sensor ECT? Ainda não! Muitos vão e trocam o sensor, porém não soluciona o problema, pois o que devemos verificar é se a resistência deste sensor está correta, uma vez que existem gravados na central de injeção os parâmetros de funcionamento do mesmo, e estes são valores baseados na variação da resistência do sensor conforme a temperatura, lembrando que ele é um resistor variável do tipo NTC- Coeficiente Negativo, ou seja quanto mais quente, menor a resistência. Veja a tabela ao lado: Observando a tabela, a resistência altera conforme a temperatura e o sinal em volts também é alterado. É assim
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que a central recebe a informação da temperatura do sistema.
CONSULTOR
Leandro Marco L´Marc Assessoria Técnica A L’Marc Assessoria Técnica Automotiva é uma empresa que presta atendimento às oficinas no Triângulo Mineiro, fornecendo auxílio técnico em Reparação Automotiva. Busque formação Técnica na rede SENAI mais próxima de sua cidade e bom trabalho!
Se o sensor ECT estiver dentro dos parâmetros da tabela acima, nossos testes seguem, analisando a resistência entre o chicote do sensor até a entrada da UCE de injeção, pois ali podemos encontrar falhas como resistência dos fios, que apresentaremos a 2ª Lei de Ohm, a resistividade dos condutores. 2ª Lei de Ohm “A resistência de um condutor é diretamente proporcional ao seu comprimento e material de construção, e inversamente proporcional à sua área (diâmetro)”
Ou seja: Quanto mais fino, e se for cobre, alumínio, etc, e mais comprimido for o fio condutor, teremos uma resistividade em passagem de corrente elétrica. Então o defeito do carro aqui apresentado poderá ser seu chicote elétrico de alimentação do sensor de temperatura. Por isto, antes de definir a compra de equipamentos, invista primeiro em conhecimento técnico, busque qualificar-se para o mercado atual, mantenha seus treinamentos em dia e assim faça a aquisição de seus equipamentos com tranquilidade de saber operá-los.
por Letícia Rocha | fotos Divulgação
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STARKX PRIORIZA A FIDELIZAÇÃO DE SEU PÚBLICO-ALVO
A STARKX (fruto da parceria entre a STAMPJET, fornecedora de contrapesos e produtos para pneus, e a AUTEL - Automotive Intelligence, da qual é uma das distribuidoras) emprega uma plataforma que resolve os principais problemas de diagnóstico do mercado automotivo, trazendo características dos aparelhos originais OEM. Além disso, a marca investe na atuação de seus representantes de vendas estrategicamente posicionados e um corpo técnico altamente treinado sempre pronto para atender o cliente.
SINDIREPA-RJ LANÇA SELO DE QUALIDADE AUTOMOTIVA (SQA) Idealizado em parceria com a Firjan SENAI e SENAI Nacional, o Selo de Qualidade Automotiva foi apresentado oficialmente no Seminário de Qualidade Automotiva, realizado na sede da Firjan, no dia 28 de março. O objetivo é estimular o desenvolvimento do empresário do setor de reparação e levar as transformações da indústria 4.0 às empresas, visando verificar as conformidades e capacitar seus funcionários a lidar com essa nova realidade e aprimorar a qualidade dos reparos que chegam ao consumidor final.
RAVEN INAUGURA NOVA LOJA CONCEITO O ano de 2019 consolida o lançamento da Raven Store, a loja conceito e showroom do grupo Raven. Localizada na Avenida Adolfo Pinheiro, 1.400, no bairro de Santo Amaro, São Paulo. A Loja se destina aos profissionais da reparação e apaixonados por ferramentas. Nela, é possível encontrar a linha completa de produtos Raven, King Tony, M7 e Scangrip, os lançamentos e as mais diversas soluções, além de uma experiência única por meio de atendimento diferenciado, serviços especializados, informações técnicas e palestras.
REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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NA OFICINA
TRANSMISSÃO
EXAME DO NÍVEL DE FLUIDO DAS TRANSMISSÕES ZF 9HP48 / CHRYSLER 948TE
por Silvio Rocha | fotos Divulgação
FIGURA 6 Localização do orifício de abastecimento ZF 9 velocidades
Lidar com estes novos modelos se torna difícil, bem como as formas diferentes de medição do nível do fluido ATF de cada um deles
P
ode ser que mais dia, menos dia, apareça em sua oficina uma transmissão 948TE que equipa a FIAT TORO diesel, ou uma ZF 9HP-48 equipando uma RANGE ROVER EVOQUE, por exemplo. A próxima coisa que devemos notar é que não possuímos a ferramenta necessária para verificar corretamente o nível de fluido. Este artigo está aqui para te ajudar. A transmissão 948-TE ou a ZF 9HP-48 necessita da ferramenta MOPAR 10323-A para verificação correta do nível de fluido (figura 1). A APTTA Brasil possui tal ferramenta em estoque para venda, mas, caso não a encontre facilmente em sua localidade, algo ainFIGURA 1
Ferramenta MOPAR 10323-A
da pode ser feito neste sentido. A ferramenta não é muito cara e você pode desta maneira solicitar uma agora mesmo; ou poderá fazer facilmente uma por um valor bem baixo.
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FIGURA 2
Material necessário
VEJA A LISTA DE MATERIAIS: • Uma peça de alumínio de ¼” (barra redonda), com comprimento maior que 175 mm. • Um espaçador com furo interno de ¼” e 13 mm de diâmetro. • Um pequeno parafuso Allen para manter o espaçador fixo em posição. Uma vez que tenhamos o material em mãos, estamos prontos para começar a montar nossa ferramenta de medição. • Corte a barra de alumínio redonda num comprimento de 175 mm. • Marque a barra redonda a cada 10 mm, começando por uma das extremidades, de 10 mm até 140 mm (figura 3). FIGURA 3
Medida da ferramenta
•Utilize um cortador de tubos para fazer uma marca permanente em forma de anel a cada 10 mm na barra (figura 4). Estas marcas em forma de anel possibilitarão que possamos medir o nível do fluido. Fure e faça rosca na lateral do espaçador (figura 5). Diferente de outras ferramentas de medição da Mopar, esta não encosta no fundo da carcaça da transmissão. Daqui a pouco veremos o porquê. FIGURA 4
Marcação dos anéis de 10 em 10 mm
FIGURA 5
Preparação do espaçador
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NA OFICINA
TRANSMISSÃO
• Instale o espaçador de maneira que o seu fundo esteja a 140 mm da ponta da vareta ferramenta (figura 6), e aperte o parafuso de fixação para mantê-lo em posição. • Isto é tudo. Você está pronto para utilizar sua nova ferramenta na próxima transmissão da oficina. FIGURA 6
Ferramenta acabada
cação das transmissões de 9 velocidades ZF está próxima ao diferencial (figura 8). Remova o tampão e instale a ferramenta especial até que o espaçador na ferramenta encoste na carcaça. Esta maneira de medir difere da transmissão Mercedes 722.6, por exemplo, onde a PONTA da vareta encosta no fundo do cárter. Para acessar o bujão de abastecimento em modelos com motores 2.4 litros, remova a roda dianteira esquerda. Parece um montão de trabalho para uma simples verificação de nível de fluido, porém é óbvio que o fabricante do veículo não se importa nem um pouco.
PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO FLUIDO Os fabricantes não tornam mais fácil a tarefa de verificar o nível de fluido nas transmissões automáticas modernas, geralmente porque não querem proprietários leigos adicionando fluidos errados ou não recomendados. A transmissão 948TE necessita do fluido ZF LIFEGUARD 8, que possui coloração verde claro. Uma coisa a relembrar é que não é uma boa ideia utilizar qualquer tipo de corante para detectar vazamentos nestas transmissões. Para verificar o nível de fluido com sua nova ferramenta, você precisará de um scanner. Entre na lista de dados da transmissão para encontrar o valor da temperatura do fluido (O nível varia diretamente com o aumento de temperatura). Uma vez que tenhamos encontrado o valor de temperatura, consulte a tabela da figura 7 quanto ao nível correto, medido em milímetros (mm). A localização do orifício de verifi-
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Em modelos com motores 3.2 litros e 3.6 litros, a verificação do nível de fluido não é tão difícil. Podemos acessar o tubo de abastecimento pelo capuz mesmo. Remova somente a cobertura do motor para ganhar acesso. VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE FLUIDO: • Motor funcionando em marcha lenta. • Alavanca seletora em PARK. • Suponhamos que a temperatura do motor esteja em 60 graus celsius.
CONSULTOR
Carlos Napoletano Neto Diretor Técnico Aptta Brasil www.apttabrasil.com
• A tabela deverá mostrar que a esta temperatura o nível do fluido deverá estar entre 16 mm e 23 mm. • Se a leitura da ferramenta indicar 20 mm, o nível está OK. Podemos liberar o veículo. Com o auxílio desta ferramenta, o técnico achará a tarefa de medir o fluido destas transmissões bastante fácil. Não espere até ter uma destas transmissões em sua oficina para correr atrás desta ferramenta. Construa sua ferramenta agora mesmo, quando você tem alguns momentos livres. Estas transmissões já estão aí fora, e não demorarão até que elas comecem a aparecer em sua porta.
TABELA DE NÍVEL EM RELAÇÃO À TEMPERATURA TRANSMISSÕES ZF 9HP48 / 948TE Temp. em Graus Celsius 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
Nível mínimo (mm) 13,0 13,5 16,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 24,0 25,0 27,0
Nível nominal (mm) 16,0 17,5 20,0 21,5 22,5 24,0 25,0 26,0 27,5 29,0 30,5
Nível máximo (mm) 19,0 20,0 23,0 24,0 25,0 27,0 28,0 29,0 31,0 32,0 34,0
ARTIGO
NONÔ FIGUEIREDO
O AUTOMOBILISMO E O SETOR AUTOMOTIVO No mundo todo, empresas investem nas mais diversas categorias do esporte, com testes de produtos e tecnologias antes do grande público por NONÔ FIGUEIREDO – Piloto de competição fotos Divulgação
E
m abril, teremos aqui no Brasil, mais precisamente no São Paulo Expo, de 23 a 27, na capital paulista, a maior feira da América Latina do segmento automotivo, a Automec. Estarão presentes com seus estandes vários representantes de toda a cadeia automotiva – fábricas, distribuidores, importadores, etc., ao todo são esperadas mais de 1500 marcas nacionais e internacionais, que atendem tanto o setor de reposição quanto os fabricantes de carros. Também neste mês teve início a 40ª temporada da principal categoria de automobilismo do Brasil, a Stock Car. A corrida do Velopark, em Nova Santa Rita (RS), realizada em 7 de abril, foi a de número 500 da classe. Mas o que tem a ver a Automec com a Stock Car? Nos dias de hoje, infelizmente, muito pouco.
Nas principais categorias do mundo, F1, Fórmula Indy, Fórmula E, Nascar, DTM e WTCR, apenas para citar algumas delas, o segmento automotivo é representado em peso pelas fábricas e por toda a cadeia automotiva, porém na Stock Car vemos muito pouco investimento do setor. Mas por que isso acontece? Na minha opinião, porque ao longo dos últimos anos a Stock Car pensou muito mais nela do que no mercado automobilístico, ou seja, foi ficando cada vez mais distante de um segmento que no mundo inteiro apoia o automobilismo. Faz todo o sentido empresas ligadas ao setor automotivo investirem no automobilismo, por muitas vezes produtos e tecnologia outrora introduzidos em carros de rua foram testados exaustivamente nas pistas. A última vez que tivemos um campeonato de Marcas no Brasil, e que se aproximou
do segmento, foi o Campeonato Brasileiro de Marcas, onde competi de 2015 a 2017, conquistando o título de 2016 e o vice-campeonato em 2017. Lá, participaram marcas como GM, Honda, Renault, Toyota, Ford e Mitsubishi. Uma pena que esse campeonato tenha chegado ao fim, pois no Brasil a principal categoria é a Stock Car e não existe hoje espaço para duas classes profissionais. A verdade é que em sua 40ª temporada, a Stock Car enfrentará um grande desafio: projetar os próximos 10 anos da categoria e, para isso, terá que criar um modelo de negócio atraente, ou seja, regras que permitam que a cadeia do setor automotivo a veja como um excelente investimento para seus produtos, assim como essas mesmas empresas investem em diversas classes mundo afora.
JUNTOS
PARA O QUE
Trânsito seguro: eu faço a diferença.
DER E VIER
Estamos juntos de novo, juntos na estrada, parceira de confiança e amizade que você pode contar quando precisa. Muitas histórias já foram escritas e muitas ainda iremos contar. Albarus. Qualidade que transmite segurança.