Revista Repararação Automotiva - 83

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Julho de 2015 | Distribuição Nacional

PAPO LEGAL COM NILDO GUEDES DA OGGI Sua revista mensal de informação e atualização profissional

AVALIAÇÃO DO SPACE CROSS DICAS TÉCNICAS BOSCH E MUITO MAIS...

83

motriz

ntar a como enfre jada ib a S . s a s re em emp ipe enga Pessoas movformar e manter uma equ o desafio de



Editorial 03

Seleção NATURAL Em 1858, quando Charles Darwin e Alfred Wallace lançaram para o mundo a teoria da evolução causaram um grande furor. Para a sociedade era e, ainda é para muitos, difícil aceitar a ideia de que todos os indivíduos possuem ancestrais em comum em algum momento da história evolutiva e que sofreram modificações genéticas resultado da seleção natural. Para os cientistas somente sobrevivem às intempéries naturais, perpetuando-se os mais aptos. Mas o que é ser o mais apto? O mais forte? O maior? Nem sempre! Os dinossauros, por exemplo, apesar de serem animais gigantescos foram extintos e, seres, aparentemente frágeis, continuam habitando o planeta. Talvez uma maneira de entender melhor essa teoria é transportá-la para o mundo dos negócios. Quem seriam as empresas mais aptas? Em momentos de crise, como enfrentamos agora, quem é preservado e continua prosperando? Não é raro escutar por aí que uma grande empresa está perdendo faturamento, enquanto a oficina do “seu Zé” lá da esquina está sempre cheia. Mas como pode? A resposta está nas pessoas que fazem parte da organização, independentemente, do tamanho dela. O que empresas promissoras há muito sabem é que manter um bom atendimento e comunicação com o cliente faz toda a diferença. As pessoas gostam quando se sentem especiais. Quando chamadas pelos nomes ou o atendente dedica um pouco mais de tempo para um bate papo, a empresa cai no gosto delas. Estabelece- uma conexão difícil de ser quebrada. O segredo, portanto, é conquistar o consumidor pela comunicação certeira e eficiente. Nas oficinas, o dono do carro preza pela atenção dada já na recepção. Ele precisa se sentir seguro e confortável ao deixar o veículo nas mãos de determinado profissional. Por isso, é tão importante contar com colaboradores bem capacitados não só tecnicamente, mas também que tenham postura adequada. Mais uma vez, o peso da comunicação. Deixar claro quais são os valores da empresa e as metas a serem alcançadas é fundamental, caso contrário, todo investimento feito pode vir abaixo, apenas com um sorriso amarelo de um profissional mal educado ou inseguro diante do consumidor. Mas saber lidar com pessoas e formar uma equipe engajada não é tarefa fácil. Nessa edição, mostraremos como organizar uma equipe, lidar com conflitos de pessoas e quais são os requisitos observados pelo empresário na hora da contratação de um mecânico. Em nossas páginas há ainda muito mais. Tudo pensando para contribuir ilustração Sérgio Parise

por equipes mais informadas e bem formadas.


Sumário 04

06

83

Sua revista mensal de informação e atualização profissional

Entrevista com Fábio Rocha

12

Conta como funciona o mais tradicional curso de formação de mecânicos do País

10 Sebrae

Ano 7 | Julho de 2015 Distribuição Nacional

A hora certa para fazer uma promoção

12

A revista Reparação Automotiva é uma publicação da ZNEWS Editora e Marketing, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor. Diretor Responsável Flávio Guerra guerra@znews.com.br REDAÇÃO Editora Christiane Benassi (MTB 30964) christiane@znews.com.br Jornalista Edison Ragassi Estagiária Izabela Morais Colaboradores Bruno Caetano, Ingo Pelikan e Luciano Pires ARTE Diretor de Criação Sérgio Parise (projeto gráfico) sergio@znews.com.br Designer Gráfico Marcos Bravo Assistente de Arte Matheus Volker PUBLICIDADE Comercial Helena de Castro helena@znews.com.br MARKETING E CIRCULAÇÃO Coordenadora Tatiane Sara Lopez tatiane@znews.com.br TECNOLOGIA e Internet Ezequiel Moreira suporte@znews.com.br ADMINISTRATIVO Coordenadora Financeira Luciene Alves administrativo@znews.com.br

Tem dúvidas, críticas ou sugestões? Envie releases com os lançamentos de sua empresa ou notícias que mereçam ser divulgadas: jornalismo@znews.com.br Precisa criar algo novo? Fazer arte é com a gente mesmo: criacao@znews.com.br Anuncie na revista Reparação Automotiva, ou em nosso site. Comunique-se com o setor automotivo e aumente o poder de sua marca: comercial@znews.com.br APOIO E PARCERIA

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Circulação: 56,16% via Correios auditados pelo

Avaliação Space Cross Com novo motor,o 1.6L 16 válvulas MSI da família EA211

18 Dicas técnicas Velas de ignição

24 Dicas de gestão

Saiba como manter as finanças organizadas

28

Capa Fator Chave Como formar uma equipe de qualidade e alinhada aos valores da empresa

34 Papo Legal

com Nildo Guedes Fala sobre a marca Oggi e a sua paixão por bicicletas

39 Luciano Pires Ufa, a união faz a força

40 Casos de Oficina

Mecânicos contam o que acontece em suas oficinas

42 Novidades

Principais notícias do setor e 43,84% via displays (não auditados)

Anunciaram nesta edição

45

Equipamentos Alinhador de direção

50 IQA

A semente da qualidade já foi plantada

Aplic 07/09 Bosch 17 Corteco 33 CTRA 43 King Tony 47 Motorcraft 02/51 NGK 115 Pafemar 41 Raven 49 Royce 23 Sincopeças 37 ZNEWS 52


28

34

45

Último rascunho da concepção tem o cofrinho utilizado na matéria, que representa o valor imensurável da equipe e o investimento humano

Que capa é essa?

06

A cada edição falaremos um pouco sobre o processo de criação das capas e como as ideias surgiram. Da concepção desde o tema principal, passando pela tempestade de ideias da equipe, fase denominada brainstorm, aos incansáveis rafes, até o que vemos na edição atual. A capa desta edição fala de um fator chave. Como mostrar o grande diferencial de uma empresa de sucesso? O valor imensurável da equipe é representado pela união e muito trabalho para montar um sistema de engrenagens e gerar capital humano. Uma corrente do bem e de força mútua são resultados de um time amarrado e alinhado. Investir na equipe, é investir no próprio negócio. Afinal quem são os alicerces da empresa? por Sérgio Parise


Entrevista 06

Tecnólogo), os candidatos se inscrevem pelo site e a seleção é feita por meio de uma prova. Nos cursos de curta duração, o preenchimento das vagas é feito por ordem de inscrição.

DE OLHO

NA EXCELÊNCIA

Reparação Automotiva: Qual é a duração do curso? Silveira: Os cursos de curta duração variam de 32 a 360 horas. Os de Oferta Regular possuem carga horária de 1.500 a 2.400 horas Reparação Automotiva: Que habilidades os estudantes desenvolvem ao longo do curso? Silveira: São desenvolvidas habilidades de diagnóstico de falhas, interpretação de literatura técnica, utilização

Diretor da Escola Senai “Conde José Vicente de Azevedo”, Fábio Rocha da Silveira fala com exclusividade para Reparação Automotiva sobre tradicional curso de formação de mecânicos na capital paulista.

Reparação Automotiva: Quais são

de ferramentas de uso geral e espe-

as características e diferenciais

cífico, aplicação de procedimentos

do curso de mecânica automotiva

para desmontagem, inspeção, análise,

do Senai-SP?

montagem, instalação de conjuntos e

por Christiane Benassi | fotos divulgação

aprende fazendo, ao solucionar pro-

Reparação Automotiva: Em relação

blemas do seu cotidiano profissional.

às aulas práticas, de que maneira

Fábio Rocha da Silveira: O Senai-SP desenvolve ampla gama de

subconjuntos mecânicos e eletroeletrônicos automotivos.

programas de formação profissional na área automotiva, que buscam aten-

Reparação Automotiva: Como é

der a necessidade de qualificação de

formado o corpo docente do curso?

mão de obra em diferentes frentes —

Silveira: O corpo docente do Se-

desde a educação de menores para o

nai-SP é composto por profissionais

trabalho e a formação de técnicos e

com vasta experiência, formados na

tecnólogos, até a realização de cursos

área automotiva e capacitados para

de curta duração, destinados a adul-

assimilar a metodologia de ensino

tos. O principal diferencial está na me-

aplicada nos cursos.

todologia de ensino, na qual o aluno

são ministradas? Reparação Automotiva: Como funciona o processo seletivo? Silveira: Para os cursos de Oferta Regular (Aprendizagem, Técnico e

Silveira: De forma individualizada ou em grupos, visando sempre à resolução de situações problemas que irão presenciar na sua vida profissional.


Reparação Automotiva 83 | Julho de 2015 |

Reparação Automotiva: Qual é o perfil dos participantes do grupo? Silveira: O mais diversificado possível. Desde amadores e iniciantes que buscam uma profissão até mecânicos que já atuam na área. Reparação Automotiva: A tecnologia automotiva evoluiu muito nos últimos anos. Como é feita a atualização do curso e, principalmente, como instrutores e professores acompanham as tendências? Silveira: Por meio de parcerias com as montadoras, que nos disponibilizam os veículos e capacitam os docentes. Dessa maneira, os cursos são elaborados de modo que cada instrutor esteja qualificado para lidar com os avanços tecnológicos. Reparação Automotiva: Para aqueles que já estão formados, como se manter sempre atualizados? Silveira: Existem cursos de curta duração de Aperfeiçoamento ou Especialização Profissional, que oferecem aos alunos já formados a possibilidade de adquirirem novas competências e se manterem atualizados.

Os cursos são elaborados de modo que cada instrutor esteja qualificado para lidar com os avanços tecnológicos

07


Entrevista 08

Os cursos preparam os alunos para se comunicarem de maneira mais eficiente e adequada com o seu cliente Reparação Automotiva: Muitos empresá-

vo, que mantenha seu ambiente de trabalho lim-

rios do setor afirmam que formar uma equi-

po, organizado e seguro, além de se comunicar

pe com qualidade é um grande desafio. O

com o cliente de maneira simples e eficiente.

senhor concorda? Por quê? Silveira: Esse é um desafio constante em

Reparação Automotiva: Em sua opinião,

todas as esferas, pois quem busca qualidade

quais são as maiores deficiências dos

deve se preocupar sempre em ter melhorar,

mecânicos? Como o Senai-SP atua para

desde os ambientes de trabalho até o desenvol-

diminuí-las?

vimento de atitudes. O caminho para que isso ocorra é a educação profissional.

Silveira: A grande dificuldade é manter-se atualizado, conhecer as novas tecnologias. O Senai-SP busca minimizar essas deficiências

Reparação Automotiva: A postura do mecâ-

por meio da conscientização dos alunos e da

nico diante do consumidor final também é

capacitação de seu corpo docente.

uma preocupação frequente dos donos de oficinas. De que maneira os participantes do

Reparação Automotiva: Ainda à espera

curso de mecânica são preparados para se

de regulamentação, a lei, nº15.297/2014,

comunicarem melhor com o dono do carro?

obriga oficinas mecânicas a contratarem

Silveira: Nos cursos há conteúdos de

um responsável operacional cuja habilita-

comunicação oral e escrita e também de

ção deve ser visível pelo consumidor final.

gestão de recursos huma-

O senhor acredita que com isso haverá

nos, que abordam as com-

uma valorização maior dos profissionais

petências necessárias para

formados pelo Senai-SP? Quais são, em

que o aluno se comunique

sua opinião, os diferencias desse mecâni-

de forma mais eficiente e

co em relação aos outros?

adequada com o seu cliente.

Silveira: A lei valoriza o profissional que melhora sua qualificação, por meio de cursos.

Reparação Automotiva: Qual

Com isso, o mecânico que está atento ao mer-

o perfil que um bom mecâni-

cado, às novas tecnologias e busca sempre

co deve apresentar?

oportunidades para melhorar sua competência

Silveira: Deve ser um

profissional será diferenciado no mercado. O

profissional atento à evolução

Senai-SP é um braço de fomento à capacitação

da tecnologia, versátil, proati-

e formação profissional.


lançamentos aPlIC ResolIt A Aplic Resolit fabrica comandos, balancins, varetas, engrenagens, polias, tuchos, tensores, pinhões e rolos para automóveis, ônibus e caminhões de diversas marcas. Com excelência na qualidade, a empresa busca a melhoria contínua de seus processos e produtos e o atendimento personalizado a seus clientes, o que permite o crescimento profissional de seus colaboradores e parceiros.

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Aplicação - Chevrolet : Novo Corsa / Montana / Meriva / Spin Agile / Nova Montana / Corsa Wind MPFI EFI / Classic / Cobalt / Celts / Prisma

detalhe da rosca

detalhe da rosca

Aplicação - Chevrolet : S10 / Blazer 2.2 / 2.4 MPFI / Vectra 1997 à 2005 / 2.2 / novo Vectra 2.0 flex / Astra 1.8 álcool / 2.0 / Zafira 2.0 / Monza EFI/MPFI / Kadett


Promoção fora de hora ou na

BRUNO CAETANO é diretor superintendente do Sebrae-SP

HORA CERTA?

Sebrae 10 A economia brasileira está em

é a primeira vez que isso acontece,

uma fase crítica. Os “sintomas” da

nem será a última. O que o varejista

crise estão por todo lado: desem-

pode fazer para evitar – ou pelo me-

prego crescente, inflação em alta e

nos reduzir – perdas? Há medidas

dinheiro cada vez mais curto no bol-

úteis não só para o caso que aca-

so do consumidor, que pensa várias

bamos de citar mas também para

vezes antes de abrir a carteira para

outras situações semelhantes.

fazer compras. Em abril, para se ter

Uma providência fundamen-

uma ideia, o faturamento das micro

tal é mensurar bem a quantidade

e pequenas empresas do comércio

de mercadoria que vai armazenar.

no Estado de São Paulo caiu 15,6%

Como a economia anda mal das

em relação ao mesmo mês de

pernas há meses, a prudência

2014. Nos quatro primeiros meses

manda comprar em menor quan-

de 2015, este indicador das MPEs

tidade já prevendo movimento

do setor já encolheu 15% na com-

fraco. Dependendo da demanda,

paração com o primeiro quadrimes-

renova-se o estoque.

tre do ano passado, segundo a mais recente pesquisa do Sebrae-SP.

Se mesmo assim ainda há risco de encalhe, o lojista pode

Para piorar, nem o clima anda

partir para as promoções, que

ajudando. Às vésperas da chegada

não se resumem a dar descon-

do inverno, é possível encontrar em

tos. É realmente promover o pro-

São Paulo, como mostrado em re-

duto, oferecendo vantagens para

cente reportagem na TV, lojas fazen-

a compra, ampliando prazos de

do promoções das coleções de... in-

pagamento, por exemplo.

verno! Essa prática tradicionalmente

Não funcionou? É hora da li-

ocorre ao final de uma estação, mas

quidação ou saldão (que são pra-

antes ou no início é de estranhar. Os

ticamente a mesma coisa; usa-se

comerciantes que contavam com

um ou outro termo conforme a

temperaturas mais baixas e clientes

conveniência). Aí sim, entram os

dispostos a gastar estão tendo de se

abatimentos nos preços. Melhor

virar para não ficar no prejuízo.

vender por menos, reduzir a mar-

Temos então uma junção de

fatores que inibem o consumo. Não

gem de lucro ou até eliminá-la, do que ter mercadoria parada. O dono de uma micro ou pequena empresa do

MELHOR VENDER POR MENOS, REDUZIR A MARGEM DE LUCRO OU ATÉ ELIMINÁ-LA, DO QUE TER MERCADORIA PARADA

comércio deve estar preparado para redirecionar suas ações e contornar os problemas. Por isso, o planejamento deve considerar cenários negati-

vos. Dessa forma, terá sempre uma carta na manga para driblar as dificuldades.


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Alta capacidade de geração de tensão Resistente a altas temperaturas Maior desempenho do motor


Avaliação 12

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Reparação Automotiva 83 | Julho de 2015 |

, EA211 a i l í m fa nte da I a r g e t n I las MS u v l á v 16 derna e o m o 1.6L o ã les nstr uç s simp e tem co õ ç i d con oferece ilidade. rab de repa

Ficha Técnica Motor

Denominação: 1.6L MSI- família EA211 Posição: Dianteiro, transversal Cilindrada: 1.598 cm³ Número de cilindros: 4 em linha Número de válvulas: 16 Taxa de Compressão: 11,5:1 Potência: 120 cv (E) / 110 cv (G) a 5.750 rpm Torque: 16,8 kgfm (E)/ 15,8 kgfm (G) a 4.000 rpm Transmissão: Manual, 6 marchas Tração: Dianteira Direção: Assistência elétrica

Capacidades

Tanque de combustível: 50 litros Porta-malas: 440litros/ 5.27l litros com os bancos rebatidos

Freios

Dianteiros: Discos ventilados 280 mm de diâmetro Traseiros: Tambores

Space

Cross Suspensões

Dianteira: Independente, tipo McPherson com barra estabilizadora e molas helicoidais Traseira: Interdependente com braços longitudinais, molas helicoidais e barra estabilizadora

Dimensões

Comprimento: 4.205 mm Distância entre-eixos: 2.469 mm Largura: 1.904 mm Altura: 1.590 mm

Colaborou: Volkswagen do Brasil

13


Avaliação 14 Lançada em abril deste ano, a nova geração do VW Space Cross, passou por modificações visuais. Na dianteira a grade recebeu friso cromado com a inscrição do modelo, um para-choque com desenho exclusivo, ampla abertura de ventilação e dois grandes faróis auxiliares com dupla função (neblina e longo alcance) nos lados. Nas laterais, as molduras ganharam detalhes cromados. As rodas são de liga leve, com 15 polegadas elas calçam pneus 205/55 R15. Na traseira, o novo parachoque incorporou refletores na parte inferior e a inscrição do modelo. As lanternas são escurecidas e tem defletor na tampa do porta-malas na cor do veículo. Mas a mudança radical aconteceu no coração da station wagon, pois recebeu o motor 1.6L 16 válvulas MSI, da família EA211. Ele tem 4 cilindros, bloco e cabeçote feitos de alumínio. Segundo a fabricante, ao comparar com um de mesma cilindrada com bloco em ferro fundido é 15 kg mais leve, os cilindros têm 76,5 mm de diâmetro e 86,9 mm de curso. Combinada a essa característica está a vela de ignição colocada em posição central, entre as válvulas de admissão e escape. As bielas possuem outro desenho, elas são 26% mais leves do que as convencionais, têm menor seção transversal e são guiadas no virabrequim (árvore de manivelas). Este por sua vez, tem menor quantidade de contrapesos e o diâmetro de seus mancais principais reduzido. A redução de peso proporcionou menores inércia e atrito. Neste propulsor, duas válvulas são para admissão e duas para escape, o cabeçote tem comando de admissão variável, ela é contínua, com 50º de liberdade. A taxa de compressão é de 11,5:1, as válvulas são acionadas por balancins roletados (RSH, sigla para o termo alemão Rollenschlepphebel).

Para retirar a tampa do filtro de ar a chave utilizada é torque T25

A mangueira do respiro é retirada com uma chave de fenda


Reparação Automotiva 83 | Julho de 2015 |

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O cabeçote possui coletor de escape integrado, com refrigeração líquida. Há duas válvulas termostaticas, que gerenciam o sistema e permitem temperaturas diferentes para bloco e cabeçote. O conversor catalítico (catalisador) é instalado logo na saída do coletor de escape, assim, a chamada fase fria dura menos e são reduzidas as emissões nesse estágio de funcionamento. Sistema E-Flex

Outras soluções implantadas foram a tampa do cabeçote que integra os eixos de comando (admissão e escape) e os cames de acionamento das válvulas, a polia do virabrequim é trioval. Utiliza sistema e-flex de aquecimento do combustível, ele é composto por velas aquecedoras que eliminam o tanquinho de gasolina para a partida a frio, a galeria de injeção é feita de material polimérico. Este motor entrega potência máxima de 120 cv (E)/110 cv (G) a 5.750 rpm, o

Correia Sincronizadora

torque máximo é de 16,8 kgfm (E)/ 15,8 kgfm (G) a 4.000 rpm. Completa o trem de força, o novo câmbio manual de 6 marchas, e a direção tem assistência elétrica.

Para acessar as bobinas das velas é necessário retirar o suporte que é encaixado

A bobina da vela é retirada com uma chave L10

A chave de vela é do tipo CHT

A tampa protetora da correia sincronizadora é retirada com uma chave torque estriada T27

Os elementos filtrantes de óleo e de combustível são convencionais. É importante utilizar o óleo especificado pela fabricante, neste caso SAE 5W 40

O ferramental para substituir discos, pastilhas, amortecedores e molas é o mesmo da linha Fox

O reparador deve ficar atento as especificações, pois a suspensão do Space Cross é elevada

Na foto acima a bandeja do Space Cross 2011. Embaixo, a peça do modelo atual. Note que na bandeja anterior há um suporte cilíndrico e na atual ele foi substituído por um suporte convencional


Avaliação 16 Módulo do ABS

NA OFICINA

Engenheiro automobilístico Paulo Pedro B. Aguiar Jr. da Engin Engenharia Automotiva.

O Space Cross foi levado pela reportagem da revista Re-

controles eletrônicos de estabilidade (ESC) e de tração (ASR),

paração Automotiva até a Engin- Engenharia Automotiva,

HHC (hill hold- controle de partida em rampa), BAS (Função

empresa de reparação dirigida pelo engenheiro automobilís-

adicional do sistema ESC, Brake Assist System ou Sistema

tico Paulo Pedro B. Aguiar Jr, na Zona Sul de São Paulo. Ele

de assistência à frenagem), EDS (Elektronische Differenzials-

avaliou as condições de reparabilidade deste propulsor que

perre – Bloqueio eletrônico do diferencial), ESS (Emergency

equipa outros modelos da VW como o Fox, Saveiro Cross e

Stop Signal ou Sinal de Frenagem de Emergência).

Voyage. “O motor tem bloco e cabeçote de alumínio, os co-

O sistema de arrefecimento trabalha com temperatu-

xins, superior e do câmbio devem ser verificados a cada 40

ras diferentes no bloco e cabeçote, e por isso tem duas

mil quilômetros, pois a vibração pode ocasionar desgaste.

válvulas termostáticas, “o conjunto está fixado no cabeço-

As velas utilizam bobinas individuais, e são de fácil acesso,

te, é de fácil visualização e caso seja necessário substituir,

o mesmo ocorre com o filtro de ar, bicos injetores e aque-

o ideal é trocar as duas, mesmo que só uma tenha apre-

cedores, não é necessário desmontar o coletor para realizar

sentado desgaste”, avalia ele.

manutenção no sistema de injeção”, fala ele.

Ainda sobre o motor, o diretor da Engin fala sobre

Paulo também destaca o posicionamento do módulo do

a correia sincronizadora e poly v. “Este 16 válvulas tem

ABS, “no local onde está colocado há espaço para trabalhar,

acesso fácil para a correia sincronizadora é só retirar a

sem obstáculos”. O ABS, além do antitravamento das rodas,

tampa protetora, e a poly v ficou mais simples de substi-

tanto no asfalto como na terra (off-road), tem as funções de

tuir, se comparado ao motor de 8 válvulas”.

A suspensão dianteira é independente tipo McPherson, o sistema traseiro é interdependente com braços longitudinais, as molas são helicoidais e os amortecedores hidráulicos e pressurizados. Os freios são a discos ventilados e tambores na traseira. “No undercar, o reparador utiliza as mesmas ferramentas da linha Fox, a mudança aconteceu nas bandejas, elas não têm mais o suporte de alumínio, o qual necessitava de um

to para realizar a manutenção e substitui-

sacador para retirar. Agora o sistema é

ção do óleo, filtros, velas, discos, pasti-

tradicional, ficou mais fácil de trocar. E

lhas, amortecedores e molas do Space

no caso do Space Cross, é necessário

Cross, será de 3 horas.

ficar atento, a suspensão é elevada e

Com câmbio manual de 6 veloci-

as especificações de amortecedores,

dades o Space Cross é oferecido com

molas e batentes são diferentes das do

preço sugerido a partir de R$ 69.690. E

modelo tradicional”, fala ele.

com transmissão automatizada I-Motion

Na avaliação de Paulo, o tempo gas-

custa a partir de R$ 73.190.

Correia Poly V à direita e Suspensão Traseira à esquerda



Dicas Técnicas 18

velas

O tempo de vida útil da vela varia de acordo com o seu modo de uso, dessa forma, é recomendada a verificação a cada 10 mil km. A durabilidade da vela de ignição também varia de acordo com o material utilizado nos eletrodos.

eletrodos e A aparência dos informações la e v re r o d la o is do bre o importantes so da vela. funcionamento

Se o material é nobre (irídio ou platina) a durabilidade é maior, aproximadamente 100 mil km. Se o material for comum (níquel e ítrio) a durabilidade é de aproximadamente 40 mil km.

2 Fuliginosa (carbonização seca) 1 Condições normais de uso O pé do isolador apresenta-se da cor branco-acinzentado / amarelo acinzentada a marrom-clara. O motor está em boas condições. O grau térmico da vela está correto. Os ajustes da mistura e da ignição estão adequados, não há falhas de ignição, o sistema de partida a frio funciona corretamente. Não há resíduos de aditivos de combustível, nem de partículas de óleo no motor ou sobrecarga térmica.

Oleosa (carbonização oleosa)

3

O pé do isolador, os eletrodos e a carcaça da vela apresentam-se cobertos por uma camada fuliginosa brilhante, úmida de óleo e por resíduos de carvão. Causas: óleo em excesso na câmara de combustão, nível de óleo muito alto, guias de válvulas, cilindros e anéis do pistão estão gastos. Em motores a gasolina de 2 tempos, óleo em excesso na mistura. Efeitos: falhas de ignição, dificuldade na partida. Soluções: substituir as velas de ignição, retificar o motor, usar a proporção correta de mistura gasolina / óleo (motor de 2 tempos).

O pé do isolador, os eletrodos e a carcaça da vela apresentam-se cobertos por uma camada fosca de fuligem preto-aveludada (seca). Causas: ajuste de mistura errado (carburador, injeção); mistura muito rica, filtro de ar muito sujo, afogador automático com mau funcionamento, afogador manual puxado por longo tempo, percursos curtos muito frequentes, vela de ignição muito fria para o motor. Efeitos: falhas de ignição, dificuldade de partida a frio. Soluções: ajustar ponto de ignição e regulagem de mistura, verificar o filtro de ar, evitar percursos curtos frequentes. Em casos de carbonização severa, substituir as velas de ignição e atentar para o uso do grau térmico correto.

4 Resíduos de ferro O pé do isolador, eletrodos e parte da carcaça da vela de ignição apresentamse cobertos por sedimentos vermelho-alaranjados. Causas: aditivos de combustível ferrosos, resíduos de corrosão de peças do motor / sistema de combustível. O sedimento surge durante o funcionamento normal, depois de poucos milhares de quilômetros. Efeitos: o revestimento ferroso tem propriedades de condução elétrica, provocando falhas de ignição. Solução: substituir as velas de ignição.


Reparação Automotiva 83 | Julho de 2015 |

19

5 Resíduos leves de chumbo O pé do isolador apresenta-se coberto por uma fuligem amarelo-marrom que também pode ter um tom esverdeado. Causas: aditivos de combustível contendo chumbo. A fuligem surge devido a uma operação do motor em plena carga após um longo período de operação em carga parcial. Efeitos: devido à operação em plena carga, os resíduos de chumbo adquirem propriedade de condutor elétrico, causando falhas de ignição. Soluções: substituir as velas de ignição.

Resíduos grossos de chumbo

6

O pé do isolador apresenta-se coberto por uma fuligem espessa amarelo-marrom que também pode ter um tom esverdeado. Causas: aditivos de combustível contendo chumbo. A fuligem surge devido a uma operação do motor em plena carga após um longo período de operação em carga parcial. Efeitos: devido à operação em plena carga, os resíduos de chumbo adquirem propriedades de condutor elétrico, causando falhas de ignição. Solução: substituir as velas de ignição.

Resíduos/Impurezas

7

O pé do isolador, câmara de respiro e eletrodo massa apresentam-se cobertos com uma grossa camada cinzenta, de estrutura semelhante a cinzas soltas. Causas: as partículas de aditivos do óleo ou combustível podem causar a formação dessa cinza na câmara de combustão e na vela de ignição. Efeitos: pode causar pré-ignições, levando a perda de potência e danos do motor. Soluções: Reparar o motor. Substituir as velas de ignição e mudar o óleo, se necessário.

Eletrodo central fundido

8

O eletrodo central está completamente fundido e o eletrodo massa possivelmente está parcialmente fundindo. Causas: a sobrecarga térmica devido à pré-ignições, por exemplo, em virtude de ponto de ignição adiantado, resíduos na câmara de combustão, válvulas defeituosas, distribuidor com defeito, combustível de má qualidade, mistura pobre, vela aplicada com torque inadequado. Efeitos: falhas de ignição, perda de potência, eventuais danos ao motor. Soluções: Verificar o motor, ponto de ignição e regulagem de mistura. Substituir as velas de ignição.

9 Superaquecimento

O eletrodo central está parcialmente fundido, a ponta do pé do isolador está esponjosa, amolecida e com bolhas. Causas: sobrecarga térmica extrema devido à pré-ignições, por exemplo, em virtude de ponto de ignição adiantado, resíduos na câmara de combustão, válvulas defeituosas, distribuidor com defeito, combustível de má qualidade, mistura pobre, vela aplicada com torque inadequado. É possível que o grau térmico da vela esteja muito elevado. Efeitos: falhas de ignição, perda de potência seguida de falha total (danos ao motor). Soluções: Verificar o motor, ponto de ignição e regulagem de mistura. Substituir as velas de ignição e atentar-se para o uso do grau térmico correto.


Dicas Técnicas 20

10

Eletrodos central e massa fundidos

Os eletrodos apresentam um aspecto semelhante a uma couve-flor. É possível que tenha havido depósito de materiais que não são de origem da vela de ignição. Causas: sobrecarga térmica devido à pré-ignições, por exemplo, em virtude de ponto de ignição adiantado, resíduos na câmara de combustão, válvulas defeituosas, distribuidor com defeito, combustível de má qualidade, mistura pobre, vela aplicada com torque inadequado. Efeitos: falhas de ignição, perda de potência seguida de falha total (danos ao motor). Soluções: Verificar o motor, ponto de ignição e regulagem de mistura. Substituir as velas de ignição.

dica bosch Ao efetuar a troca de velas, também trocar cabos. São dois itens de desgaste natural e um influencia no desempenho do outro e ainda na performance do motor. Se o cabo estiver danificado, poderá avariar também as velas novas. Na próxima edição, falaremos sobre a troca dos cabos.

11

Desgaste excessivo dos eletrodos central e massa

Causas: aditivos de combustível e óleo agressivos. Condições de fluxo desfavoráveis na câmara de combustão, eventualmente devido a depósitos, detonações no motor. Não existe sobrecarga térmica. Efeitos: falhas de ignição, principalmente durante aceleração (a tensão de ignição para grandes aberturas de eletrodos já não é mais suficiente). Performance de partida ruim. Solução: Substituir as velas de ignição.

12

Desgaste excessivo do eletrodo central

Causas: não foi respeitado o intervalo para substituição das velas de ignição. Efeitos: falhas de ignição, principalmente durante a aceleração (a tensão de ignição para grandes aberturas de eletrodos já não é mais suficiente). Performance de partida ruim. Solução: Substituir as velas de ignição.

14 Mancha corona Mancha marrom e seca no isolador cerâmico, próximo da carcaça da vela (região não protegida pelo cabo de ignição). Causas: surge durante operação normal, devido à atração e aderência de pequenas impurezas (vapor de óleo e sujeira) na região do isolador, junto à carcaça. Essa atração ocorre devido a um forte campo elétrico que é formado ao redor da extremidade da carcaça. Efeitos: esse efeito não é causado por vazamento de gases da combustão. É perfeitamente normal e não causa problemas de desempenho e operação da vela/motor. Soluções: Nenhuma ação necessária

Pé do isolador trincado

13

Causas: danos mecânicos devido a impacto, queda ou pressão sobre eletrodo central em caso de manuseio incorreto. Em casos de limite - especialmente após o uso excessivamente prolongado (desgaste elevado) - o pé do isolador pode se romper devido a depósitos entre o eletrodo central e o pé isolador e devido à corrosão do eletrodo central. Efeitos: ffalhas de ignição. A centelha salta entre pontos que não podem ser alcançados eficientemente pela mistura. Soluções: Substituir as velas de ignição.


Reparação Automotiva 83 | Julho de 2015 |

Danos no isolador cerâmico

Flashover

15

Presença de marcas longitudinais semelhantes a um arranhado sobre o isolador cerâmico. Causas: o flashover ocorre quando existem condições suficientes para uma completa descarga elétrica, que se estende por toda a superfície do isolador, entre a carcaça e pino de conexão da vela. O efeito é causado quando a tensão de ignição é extremamente alta (desgaste elevado) ou existem resíduos como, por exemplo, sujeira ou água sobre o isolador (uso de cabos de ignição de má qualidade, deteriorados ou danificados). Efeitos: falhas de ignição. Solução: Substituir as velas e cabos de ignição.

TORQUE

O isolador cerâmico apresenta uma trinca ou quebra longitudinal. Causas: aplicação de força excessiva no corpo do isolador no sentido transversal. Exemplos: má utilização da chave de vela, esforço lateral na remoção do cabo de ignição. Efeitos: falhas de ignição. Solução: substituir as velas de ignição.

procedimento DE TROCA DE VELA 1 Verificar a correta aplicação da vela, utilizando a tabela de aplicações. 2 Com o motor frio, remova o cabo de ignição. Não faça esforço lateral para remover o cabo. Apenas puxe-o pelo terminal e não pelo fio. 3 Solte a vela de ignição e limpe o assento de vela no cabeçote. 4 Rosqueie a nova vela de ignição até seu assentamento. 5 Aplique o torque recomendado para sua vela conforme indicado na caixa do produto ou na tabela de torque da página seguinte. Sempre dê preferência ao uso de um torquímetro para aperto. O uso de ângulo de aperto é apenas um valor de referência aproximado. Importante: torque acima ou abaixo do especificado pode danificar a vela e/ou o motor.* 6 Conecte o cabo de ignição. 7 Repita o procedimento para as demais velas de ignição

O torque correto depende de cada tipo de assento e família de vela de ignição. Para a correta instalação, recomendamos o uso de um torquímetro e atenção às informações abaixo. O torque correto garante uma operação adequada e segura do produto e/ou do motor.

Torque insuficiente:

Se a vela estiver mal apertada, há risco de não ocorrer a dissipação de calor, ocasionando superaquecimento da vela. Isso pode gerar pré-ignições, derreter a vela e até danificar o motor.

Torque excessivo:

16

Quando a vela for demasiadamente apertada, pode ocorrer uma deformação na carcaça e ocasionar o rompimento do isolador cerâmico. Isso causará fugas de corrente e falhas de ignição. Outro problema mais grave é que a deformação da carcaça pode comprometer a dissipação de calor do isolador, ocasionando

superaquecimento da vela. Isso pode gerar pré-ignições, derreter a vela e até danificar o motor.

Observação:

As velas de ignição Bosch já são produzidas com a distância entre os eletrodos pré-ajustadas, de acordo com a especificação do fabricante do veículo. Portanto, durante a instalação das velas, não há a necessidade de ajustar essa distância. É fundamental a utilização de velas de acordo com o especificado no catálogo Bosch, evitando assim possíveis danos na vela e no motor de veículo.

21


Dicas de Gestão 22

nas contas Confira aqui os sete erros mais frequentes de finanças cometidos em uma oficina mecânica:

Cantar vitória

antes do tempo. Existem empre-

endedores que, depois de assinar alguns contratos,

maneira, a empresa tem a sua margem de lucro protegida, além de valorizar a marca.

agem como se o dinheiro já estivesse na conta.

Pedir dinheiro

emprestado sem necessidade.

Atrasar o pagamento

de impostos. Muitos

Misturar finanças

pessoais com as da empresa

Colocar todos os ovos

em uma cesta só.

Nunca dependa de uma única fonte de receita.

empresários cometem esse erro, acreditando que será

Ter um cliente só, que paga todas as contas, parece cô-

mais fácil saldar a dívida mais tarde.

modo – até esse cliente desaparecee, levando junto todo o

Acredite: juros e multas fazem com que o pagamento

lucro da empresa. Diversificar para sobreviver: este deveria

se torne ainda mais complicado.

ser o tema de todas as empresas que sonham em crescer.

Colocar preços baixos

nas mercadorias.

Contratar pessoas

sem critério.Verifique se

Baixar os preços para lucrar mais é uma estratégia que

seus funcionários colaboram para as vendas, criam pro-

só funciona para as grandes redes varejistas.

dutos ou prestam algum tipo de serviço. Se algum deles

Se você não se enquadra nesse padrão, melhor

não faz nada disso, há algo errado: é muito provável que

vender menos produtos a preços mais altos. Dessa

o perfil dele não se encaixe ao cargo destinado a ele.

E

das o i o p a o m e t o çã e s a ss



Como fazer? 24

Substituição do compressor de ar condicionado automotivo do motor E.Torq 1.8L 16 válvulas que equipa o Fiat Dobló

PASSO A

Por Royce Conect Edição Edison Ragassi fotos José Nascimento

Substituição do COMPRESSOR

PASSO

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man s de rep amento os os equip calibrad amente id s v a e d r estão executa ossam p e u q para cisão. com pre funções

O compressor do ar condicionado automotivo tem a função de movimentar o fluído refrigerante R134a, succionando do evaporador e descarregando no condensador, efetuando a troca do calor. A reportagem da revista Reparação Automotiva es-

2

teve no Centro de Treinamento da Royce Connect,

1

empresa especializada em peças, componentes e acessórios para ar condicionado automotivo e acompanhou o processo de substituição do com-

enntoo m a p i u q E o r Utilizteação Individual (EPI)d,os.

pressor do ar condicionado do Fiat Dobló 2012 com motor 1.8L E.Torq.

a de Pro as e calç ulos, luv caso óc

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Alivie o tensor 5 3 de uma o i l í x u a o Com ra (recolhe, recicla ema o siste recolhed que se o a), verifi g 4a. e 3 rr 1 a R c re igerante fr re o íd tem flu

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Reparação Automotiva 83 | Julho de 2015 |

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25

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Antes de instalar o

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e evaporador. Repasse a operação até que o R141b saia limpo na outra extremidade, tampe as entradas e saídas para não haver contaminação após a limpeza. Efetue a substituição do filtro secador sempre que abrir o sistema de refrigeração automotivo, a umidade é prejudicial para a refrigeração. Não limpe o dispositivo de expansão, os orifícios de entrada e saída são compactos e,

ao invés de limpar, pode entupir os orifícios. Sempre que for substituir o compressor, troque também a válvula de expansão, o que garante a qualidade do serviço. Verifique a quantidade de óleo indicado para cada sistema, esse passo é importante para o funcionamento adequado. A quantidade de óleo deve ser colocada pelo bujão no cárter do compressor, caso não tenha, pela linha de sucção.

Instalação do novo compressor 1

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Capa 28

FAT R CHAVE

Sempre que precisa contratar um novo mecânico para compor a equipe da oficina, o gaúcho Arno Arthur Penno, proprietário da Mecânio Penno, planeja um cuidadoso processo seletivo para acertar a escolha. Além das entrevistas, o empresário faz uma minuciosa análise do currículo e uma série de testes práticos. No entanto, garante que está cada vez mais difícil encontrar profissionais que se encaixem ao perfil procurado. “Os candidatos são carentes de formação básica, humildade e, principalmente interesse. Na nossa área, aqueles que não demonstram interesse não têm futuro”, analisa. “E vejam só: não estou me referindo nem à formação técnica, mas ao básico. Muitos candidatos chegam à oficina sem saber fazer contas”, completa. Em São Paulo, o empresário César Garcia Samos também aponta dificuldades na hora de contratar mecânicos para compor a equipe da oficina. “Os profissionais que estão no mercado são muito fracos e, por mais que o Senai se esforce, a formação da nossa mão de obra está muito aquém da frota. Na realidade, todo o País vive uma crise de qualidade. Em todas as áreas, falta mão de obra qualificada”, opina o proprietário da Mecânica do Gato. Gestor de 30 funcionários, sendo 20 deles mecânicos, Samos é muito exigente no processo seletivo das pessoas que formarão sua equipe. “Não tenho tempo para dinâmicas de grupo, mas faço entrevistas e logo os candidatos participam de Para trabalhar na Mecânica do Gato, em São Paulo, é preciso engajamento

testes práticos de 15 dias, remunerados. Porém nem sempre espero o término para tomar a decisão. Se no início, noto o despreparo, já dispenso”, conta. Outro desafio comum a empresários é lidar com os conflitos na equipe. Resolver diferenças entre pessoas e motivá-las exige bom senso e paciência. “Equipes são entidades sociais complexas. Como tais, herdam todos os componentes da complexidade individual, bem como da mecânica social que rege a sociedade. A partir do momento que duas ou mais pessoas se veem compelidas a aturarem juntas, surgem pressões psicoemocionais que precisam ser equacionadas. Equalizar as pressões é tão importante quanto a tarefa que o grupo irá desempenhar. Quando uma equipe funciona harmoniosamente, os membros podem concentrar-se em sua meta principal e melhorar os processos de trabalho e de relacionamento”, afirma Homero Reis, consultor e especialista em inteligência relacional da HRC, empresa de consultoria especializada na gestão de pessoas.

César Samos: País vive crise de qualificação profissional


Reparação Automotiva 83 | Julho de 2015 |

por Christiane Benassi ilustração Sérgio Parise fotos divulgação

Grande diferencial das empresas está na equipe pertencente a ela. Nas oficinas mecânicas, embora a seleção de bons profissionais seja hoje um desafio, a escolha certa determina o futuro dos negócios

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Capa 30

Na Mecânica do Penno, RS, mecânico precisa ser comunicativo

Educar para formar

Independentemente do ramo de atividade, a formação de equipe requer alguns cuidados e deve ser planejada. Afinal, não é nada fácil reunir profissionais com diferentes perfis e históricos para trabalharem juntos com espírito cooperativo. Nesse processo, o mais importante sempre é a manutenção do diálogo. Tudo deve ser falado desde o primeiro contato com o profissional. Para o consultor Reis, o processo de formação da equipe acontece em três estágios – formação, que é a seleção dos profissionais; turbulência, que exige muito do gestor; normatização e atuação. “Em cada uma das etapas, o gerente deve deixar muito claro quais são as normas e metas da empresa. A formação da equipe é o ato de educar pessoas para a empresa, ou seja, é fazer com que todas atuem, respeitando as individualidades, visando ao mesmo objetivo, que é a missão do negócio.”, esclarece Reis. Em todas as etapas, a proposta da empresa deve ser sempre clara – normas de atendimento, conduta e relacionamento – a fim de evitar conflitos internos e

Homero Reis: formar equipes exige paciência

ações que possam prejudicar a imagem do negócio junto ao consumidor final. “Em relação à formação de equipes, o que sinto mais dificuldade é a falta de respeito dos profissionais às normas da empresa e isso sempre é fator gerador de conflitos com colegas. Mas, acredito que isso é geral. Faz parte da cultura do brasileiro fazer tudo do jeito dele e isso dentro de uma empresa que preza por um alto nível de qualidade não funciona”, relata Samos. Já Penno sente que a falta de humildade dos profissionais dificulta um ambiente saudável. “As pessoas precisam saber ouvir para trabalhar em equipe. Quando um veículo entra na oficina, a troca de informações é sempre bastante produtiva. E claro aquele que não quer ouvir, certamente será isolado pela equipe, causando um desequilibro”. Na hora de formarem a equipe, ambos empresários afirmam terem passado pelo mesmo dilema de como seria a composição ideal dela: profissionais sem experiência recém formados ou com um histórico profissional na reparação. Em São Paulo, Samos diz preferir montar uma equipe mista com profissionais mais experientes e outros aprendizes. “Na oficina, temos mecânicos que estão há 30 anos conosco e também seleciono pessoas jovens que não trazem vícios de outras empresas e, assim posso treiná-los”, afirma. Já Penno prefere contratar os com experiência, já que não tem muito tempo de treinar os recém contratados.


Reparação Automotiva 83 | Julho de 2015 |

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Estágios da formação de equipe De acordo com o consultor Reis, para formar uma equipe coesa e engajada com a empresa são necessários alguns estágios. A duração e a intensidade deles variam de equipe para equipe. A compreensão de cada uma das fases evitará uma reação exagerada aos problemas naturais e normais que ocorrem em processos semelhantes e evitará que sejam criadas expectativas irreais quanto ao grupo “O importante é não entrar em pânico. Paciência, esforço e persistência são indicados para que um conjunto de indivíduos (grupo) se transforme em uma equipe”, explica Reis.

Estágio 2: Turbulência Estágio 1: Formação

é o primeiro movimento que o grupo constitutivo daquele ajuntamento faz em constituir-se como equipe. Tal movimento se caracteriza pela “pesquisa” quase que inconsciente que as pessoas fazem “umas das outras” para, cautelosamente, estabelecerem as fronteiras do comportamento entre si. Esse estágio compreende os sentimentos de entusiasmo, expectativa e otimismo; orgulho em ter sido escolhido para o projeto; e, desconfiança, medo e ansiedade em relação trabalho.

é o estágio mais difícil para a equipe. Vencido o drama da formação, os membros colocam-se em atividade. Todos, ao mesmo tempo, atuam a partir das competências que possuem e entram num ativismo assoberbado. São semelhantes a um grupo de crianças jogando futebol. Todos querem fazer o gol e todos correm para a bola ao mesmo tempo. Nesse estágio, o papel do líder é fundamental e é nele que sua autoridade irá se instalar (ou não!). A Turbulência compreende os sentimentos de resistência à tarefa e às abordagens ao processo de trabalho proposto, diferentes daquelas que cada membro, individualmente, está acostumado a usar; além de nítidas variações de comportamento em relação ao grupo e às expectativas de êxito do projeto.

Estágio 3: Normatização

durante este estágio, os membros harmonizam lealdades competitivas com responsabilidades; comprendem o sentido da unidade e aceitam as regras básicas de conduta; conseguem conviver com seus papéis e com as diferenças de individualidade dos companheiros. O conflito emocional é reduzido à medida que as relações, anteriormente competitivas, tornam-se mais cooperativas e colaborativas. À medida que os membros da equipe começam a resolver suas diferenças, passam a ter mais tempo e energia para despenderem em suas atividades e nos projetos. Desta forma podem, finalmente, começar a apresentar progressos significativos.

Estágio 4: Atuação

ao chegar a este estágio, a equipe já definiu seu relacionamento e expectativas. Agora, pode começar a atuar. Finalmente os membros descobriram e aceitaram os pontos fortes e fracos uns dos outros e já aprenderam seus papéis. Agora podem jogar com harmonia. Nessa fase percebem-se os sentimentos de realização de um trabalho grupal e uma melhor compreensão do papel de cada um na construção do resultado; há satisfação coletiva pelo progresso.

Vagas Abertas Com o aumento da demanda nas oficinas mecânicas, cria-se a necessidade de novas contratações e turnos de atendimento. Para os interessados, chegou a hora de investir na atualização profissional e ir atrás de uma nova oportunidade de trabalho. Porém, empresários alertam que as vagas serão preenchidas por profissionais com boa desenvoltura e domínio técnico para acompanhar a tecnologia dos carros que entram nas oficinas. Uma alternativa para ter acesso às melhores vagas do setor é a participação nos cursos profissionalizantes ou de aperfeiçoamento, pois são neles que grande parte dos empresários busca novos funcionários. Frequentar grupos de mecânicos também é um caminho, já que muitas vagas são divulgas em conversas informais.


Capa 32

Motivar para Manter

Não é somente o salário que mantém um bom profissional em uma empresa. Alguns benefícios são tão importantes, ou têm até mais valia do que o retorno financeiro. Um ambiente agradável e as perspectivas de crescimento dentro da empresa contam muito para mantê-lo. Uma das maneiras de motivar a equipe é conhecer muito bem cada um dos indivíduos que fazem parte dela, somente assim é possível criar ações para o crescimento deles. Saber responder como o ou o quê um profissional pode melhor vai ajudar a orientar a estratégia não só de quem gerencia a empresa, mas do próprio colaborador. Outro ponto é investir na formação dos melhores com cursos e treinamentos. Profissionais estimulados a crescer enxergam interesse da empresa em seu trabalho e tendem a exercer suas funções de maneira mais satisfatória Pequenas ações como premiação também acabam tendo resultados positivos tanto para o funcionário quanto para a empresa.

Alicerces

Para manter a equipe coesa e alinhada não podem faltar na empresa três itens. Se um deles falhar, todo o processo de harmonização do grupo fica comprometido, interferindo negativamente nos negócios da empresa. “Todos os indivíduos devem estar conectados e focados em um mesmo objetivo e que as estratégias e metas sejas claras e compartilhadas por todos. Por isso, a importância da comunicação e transparência”, explica Reis.

Comunicação Transparência Meta compartilhada

Em oficinas mecânicas, a capacidade comunicativa do profissional é muito bem vista pelos responsáveis pela seleção. “A maneira como o candidato expressa-se é para mim determinante na hora da escolha”, conta Penno. Para o empresário, o mecânico precisa saber se comunicar não só com o cliente, mas com o grupo também para que as trocas de informações técnicas sejam possíveis. “Em um setor tão dinâmico quanto o nosso em que as tecnologias mudam rapidamente nem sempre é possível saber sobre tudo e, por isso, dou preferência aos que conversam e questionam mais”, completa. Samos também dá preferência aos candidatos mais comunicativos, que demonstram transparência e foco. “É fundamental que a equipe esteja bem engajada, pois o ganho em produtividade é visível. Não há nada pior do que perder tempo e serviços resolvendo conflitos internos”, afirma. A maneira como o candidato interage também é fator determinante para o sucesso dele na empresa. “Saber interagir é um indicador se o profissional serve ou não para trabalhar em um grupo”, completa Reis.

Em um setor tão dinâmico quanto o nosso em que as tecnologias mudam rapidamente, dou preferência aos que conversam e questionam


Reparação Automotiva 83 | Julho de 2015 |

Pontos Positivos

Certificação

33

A qualificação profissional é o cartão de visita em qualquer entrevista. Ter um bom conhecimento técnico e ainda ser certificado por isso é Além do conhecimento técnico, empresários apontam as um grande diferencial em nosso setor. Para quem deseja alavancar a carreia, o Senai oferece uma agenda de cursos de especialização, em Iniciativa – para tomar decisões uma iniciativa que tem o apoio do Sindirepa-SP, , e abre inscrição para o Interesse – em solucionar problemas processo de certificação profissional de mecânico automotivo. Humildade – para escutar e aprender O processo avaliará o desempenho profissional e o mecânico Simpatia e educação – para atender com qualidade os clientes comprovará sua capacidade na atividade que exerce, conforme as Ensino médio completo Normas Brasileiras de Ocupação / ABNT – Associação Brasileira de Conhecimentos mecânicos básicos Normas Técnicas, ou normas de competência elaboradas pelo SENAI. Foco – cuidar de carro exige atenção Para o presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional, Antonio Fiola, a certificação profissional representa uma grande conquista para o setor de reparação de veículos e um avanço na busca de serviços de Postura do candidato excelência e também na imagem do profissional perante o consumidor Capacidade comunicativa Também para complementar as exigências da lei Alvarenga, que regulamenta Conhecimento técnico a abertura e o funcionamento de oficinas no Estado de São Paulo, que entre algumas regras define e cria a função de responsável operacional que precisará ter conhecimento comprovado do serviço que a oficina é especializada. O processo de certificação de mecânico do SENAI possui várias etapas e também conta com recertificação para renovação. Os requisitos mínimos e as orientações sobre a inscrição estão disponíveis no site http://sscp.senai.br/inscricao_candidato.asp.

         

características que não podem faltar em um bom mecânico:

Na entrevista observam:


Papo Legal 34 Não é preciso ir muito longe para notar que as bicicletas ganham cada vez mais espaço nas metrópoles brasileiras. Para os amantes do ciclismo, uma ótima oportunidade para transformar o hobby em uma saudável rotina. Com uma frota estimada de uma bicicleta para três habitantes, o Brasil se consolida como o terceiro maior produtor e o quinto maior mercado do mundo. São, segundo dados da Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, 70 milhões de bicicletas no País atualmente. Embora a maioria das pessoas ainda utilize a bicicleta como recreação e esporte, a pesquisa da Abraciclo aponta um crescimento daquelas utilizadas para mobilidade urbana, vistas como alternativa saudável para melhoria do trânsito nas grandes cidades. R E D E SCOB E R TA O estimulo à demanda com a expansão das novas ciclofaixas, bicicletários e sistemas de aluguel de bicicletas, aliado às novas tecnologias utilizadas nos modelos atuais, contribuem para o crescimento nas

a A r R i I e E D d LAa


Reparação Automotiva 83 | Julho de 2015 |

estatísticas. Somente na cidade de São Paulo, o número de pessoas usando bicicleta como meio de transporte cresceu 50% em um ano, segundo pesquisa divulgada pelo Ibope. E a tendência é de crescimento já que a proposta do atual governo é chegar a 400km até o final de 2015. Atenta à tendência de crescimento, a Isapa deu início a montagem e comercialização de bicicletas em Manaus. Com a marca Oggi, a tradicional importadora de peças, chega ao mercado brasileiro com três famílias – Confort, para passeio; Hacker, linha esportiva e a Big Wheel, alta performance. Para os profissionais, o modelo Agile em fibra de carbono. “Em cada um dos nossos produtos, oferecemos um algo mais, se comparado ao concorrente, por menos. Esse é o nosso diferencial. Toda nossa equipe, formada por usuários de bicicletas e ex-atletas, tem o compromisso de antecipar tendências”, afirma Nildo Guedes, gerente da marca Oggi.

a m aci

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35


Papo Legal 36

Na crista da Onda Hoje quem não está reformando a velha bicicleta, está comprando uma nova e de preferência o que há de mais moderno em design e conforto. Com o crescimento do número de usuários, surge uma oportunidade para quem deseja diversificar os negócios ou até mesmo mudar de ramo, mas sem deixar o ambiente de oficina mecânica de lado: a reparação de bicicletas. No entanto, não pense que é simples. Cada vez mais tecnológicos, esses veículos exigem do mecânico conhecimentos hidráulicos e eletrônicos. Muitos

Ciclovias no mundo

750 675

*Em São Paulo, já está contabilizado o novo trecho na Avenida Paulista

em km

400

394

359

350

300

300

307,4 Fonte: CET julho 2014

800 700 600 500 400 300 200 100 0

modelos já possuem grupos eletrônicos, como os usados para as mudanças de marcha, cuja manutenção exige o uso de modernos equipamentos de scanner. “É importante que o mecânico se especialize para inclusive oferecer ao consumidor a manutenção preventiva da bicicleta”, conta Guedes. Para os interessados, o Senai já oferece curso de mecânica para bicicletas em suas unidades. A Oggi também oferece treinamento para sua rede de distribuidores. Para o segundo semestre, a marca vai oferecer cursos de amortecedores.

130

Berlim

Nova Iorque

Amesterdã

Paris

Bogotá

Copenhague Buenos Aires Rio de Janeiro

Curitiba

*São Paulo



Papo Legal 38 Com uma bicicleta tatuada, Nildo Guedes não esconde a paixão por bikes que herdou do avô. O executivo, que aprendeu a pedalar sozinho, estreou cedo nas competições e, hoje concilia o hobby com a gestão da marca da Oggi. Como e quando começou sua paixão por bicicletas? Nildo Guedes: Meu avô e meu pai sempre pedalaram e comigo não foi diferente. Aprendi a pedalar sozinho. Nunca usei rodinhas e já criança freqüentava as pistas. Hoje além de troféus, tenho duas caixas de sapato cheias de medalhas. Das competições que participou, qual foi a mais especial? Nildo: Certamente foi a primeira, em 1994. Uma trilha na serra de 100km , de Salesópolis a Caraguatatuba. Também tiveram outras como o GP Ayrton Senna e as de resistência 6h, 12h e 24h. O que significa o ciclismo para você? Nildo: É o esporte mais sofrido que existe devido à constância e ao rigor do treinamento, mas ele é libertador, desafiador. Ao pedalar você lida com seus limites. Cada trilha, cada trecho é uma superação individual. Você compete com você mesmo o tempo todo. Isso me fascina. Quais os benefícios que o ciclismo traz para você? Nildo: Graças à prática do esporte desenvolvi minha visão estratégica, a concentração, meu poder de foco e minha resistência. Pessoas que praticam o ciclismo são mais saudáveis, pois o exercício envolve toda a musculatura e o sistema cardiovascular. Como a prática do ciclismo está inserida no seu dia a dia? Nildo: Trabalho com bicicletas e isso é muito gratificante, já que quem trabalha com o que gosta não trabalha, se diverte. Ao meu lado, usuários de bikes e ex-atletas fazem parte da minha equipe. E isso faz toda a diferença para os negócios da marca. Como a

BIKE

LOVER

empresa fica longe de minha casa, não consigo usá-la como meio Nildo Guedes, à frente dos negócios Oggi, alia hobby ao trabalho

de transporte. No entanto, em todos os finais de semana, pedalo. É uma grande satisfação reunir os amigos para encarar uma trilha. Como as habilidades desenvolvidas com o ciclismo ajudam no exercício da sua profissão? Nildo: Graças ao ciclismo desenvolvi o senso estratégico e o foco, o que me ajuda muito na tomada de decisões e desenvolvimento de projetos.


Como palestrante, viajo o Brasil de cabo a rabo e

ços honestos e válidos sendo devorados pelo sis-

conheço uma realidade muito distante daquele país

tema que destrói as tentativas de fazer acontecer

inviável que a televisão despeja em nossas salas

dos pequenos abnegados. Canso de ver gente

toda noite. E diante de tantos exemplos de gen-

com brilho nos olhos, com energia e tesão, dizen-

te que faz acontecer por este país, concluo que a

do-se cansada. Canso de ver projetos deliciosos

grande pauta de discussão no Brasil deveria ser…

consumindo o tempo e os recursos de milhares

CONECTIVIDADE!

de pessoas e obtendo um resultado que pouca

Normalmente se define “conectividade” como

mudança substancial traz ao país. Projetos que

a capacidade de comunicação dos dispositivos de

resolvem problemas de poucas pessoas, sem ca-

hardware ou software com outros hardwares ou

pacidade de ampliar o alcance. Para isso, há que

softwares. Mas quero sair do mundo dos compu-

ter força. Poder. Capacidade de mobilização. Voz.

tadores para entrar no mundo da carne e do osso,

Impacto. Um vetor econômico que revele ganhos

dos sentimentos e percepções.

se a situação mudar, algo praticamente impossí-

Lembra-se do “a união faz a força?”. Ouço

vel quando você é apenas um pequeno abnegado,

esse ditado desde pequenininho e sempre o re-

não é parente de autoridade, não tem trânsito na

conheci como uma receita para fazer acontecer.

mídia e nem dinheiro no banco.

Sozinho, consigo muito pouco, mas se eu me

Como 99% dos pequenos abnegados.

juntar a outras pessoas na busca de um mesmo

O desafio é grande demais. Exige generosida-

objetivo, fico mais forte e aumento minhas chan-

de, senso de comunidade. disciplina, capacidade

ces de chegar lá. Os “príncipes” conhecem mui-

para trabalhar em grupo, grandeza para aceitar

to bem esse jogo e adotam a política do “dividir

ideias que vêm de outras pessoas. Honestidade de

para conquistar”. Sabem que grupos ordenados

propósitos. Ética… Enfim, os atributos que fazem

e coordenados são perigosos, e fazem de tudo

os grandes abnegados.

para que eles não se formem. Enquanto isso,

CONECTIVIDADE, meus caros. Só assim os

espertamente, fomentam grupos que defendem

milhões de pequenos abnegados se transfor-

seus interesses. É assim que o Brasil se encon-

marão na grande maré de mudanças capaz de

tra hoje nas mãos de minorias barulhentas, mas

colocar este país nos trilhos.

organizadas, que definem os rumos da maioria silenciosa e… desconectada.

Publiquei a maior parte deste texto originalmente em 2007. Trago-o de volta hoje, após uma

CONECTIVIDADE!

reunião onde fui apresentado para a UFA – União

Já pensou se aquela ONG da Bahia se juntar a

Faz a Força, grupo de abnegados que quer aglutinar

outra do Rio Grande do Sul? E se o grupo de traine-

os diversos movimentos e entidades que estão atu-

es da Câmara de Comércio de Jurubatuba da Serra

ando de forma independente para mudar o cenário

se juntar ao comitê de jovens executivos da Fiesp?

político-social brasileiro. Eles buscam unidade nas

Que também se juntaria ao comitê equivalente de

ações. Estão agindo através de reuniões, grupos no

Santa Catarina, de Mato Grosso, do Rio Grande do

Whatsapp, páginas nas mídias sociais, promoven-

Norte? Mas infelizmente eles não se falam. Pro-

do a conectividade. Ainda estão se organizando,

vavelmente nem sabem da existência do outro. E

mas em breve darei mais dicas sobre como parti-

quando se falam, dificilmente conseguem superar

cipar ativamente das ações que prometem mudar o

os jogos políticos, o sentimento de “minha ideia” e a

Brasil. Mas tenho certeza que a UFA é só mais uma

necessidade de disciplina coletiva. Não conseguem

das iniciativas que estão surgindo pelo Brasil. Você

a tal “liga”. E voltam às suas casas onde, mais uma

está se conectando a alguma delas?

vez, sozinhos, tentarão derrubar castelos. E assim temos milhões de pequenos esfor-

Se nos juntarmos, haverá uma luz no final do túnel.

Ufa, a união FAZ A FORÇA

Artigo 39

www.lucianopires.com.br

LUCIANO PIRES jornalista, cartunista, palestrante e escritor


por Izabela Morais

Casos de Oficina 40

A internet é hoje uma ótima ferramenta de compra e venda. No entanto, a falta de informação e, principalmente de conhecimento técnico dos motoristas podem levá-los a decisões erradas e ao inevitável prejuízo. Nessas situações, o mecânico assume o papel de consultor e pode reverter a situação do dono do carro. CASO Clientes compram ponteiras de escapamentos pela internet, e vão até as oficinas para

AS ILUSÕES POR TRÁS DAS PONTEIRAS

“surdinas” entre outras séries de expressões que os clientes utilizam para designar a busca de alteração de ruídos. Na verdade, o que elas possuem como base de ponteira é a parte estética somente, a parte de inox – as ponteiras cromadas. Após a compra das ponteiras de escapamentos, motoristas vão até o mecânico com expectativa de que vão sair com um veículo mais potente e não é o que acontece. SOLU ÇÃO

que essas possam ser instaladas.

Para obter um resultado é necessário

Bruno Bodnar, proprietário da oficina Gua-

fazer a troca, preparar o motor e outras

rani, na capital paulista conta que o au-

séries de fatores. Não basta só comprar

mento da procura pelas ponteiras de es-

o produto pela internet e simplesmente

capamento tem chamado a sua atenção.

instalar. “Hoje existe essa fantasia por

“Trata-se de uma grande ilusão, já que as

trás da internet, e principalmente no meio

pessoas acreditam que as ponteiras ga-

automotivo. As pessoas compram os

rantem o aumento da potência do veículo,

produtos gerando muita expectativa, e

um ganho de desempenho e economia de

muitas vezes não é de fato a realidade.

combustível, enquanto realidade é bem

A culpa geralmente cai sobre o mecânico

diferente. As ponteiras não passam de um

que não foi quem fez a venda, mas fica

simples fator estético”. Conhecidas como

responsável pela parte de instalação”,

a “marmita”, “panela do escapamento”,

completa Bodnar.

OS MITOS DOS CATALISADORES Bruno Brodnar, proprietário da Auto Mecânica Guarani

Outro tópico que é bastante buscado na in-

indústria. O mecânico paulistano alerta que as

ternet é sobre a recuperação de catalisadores.

peças de segunda mão são produtos que não

Muitos clientes procuram Bruno Bodnar para

se tem como atestar a sua qualidade já que o

fazer esse serviço. No entanto, o catalisador

catalisador funciona por meio da rodagem. Hoje

não é uma peça recuperável. Ela no processo

um catalisador novo possui uma vida útil de

industrial recebe um banho de materiais nobres,

quarenta mil km. “A partir do momento em que

esses materiais durante a utilização no aqueci-

se obtém uma peça de segunda mão não tem

mento serão responsáveis pela conversão dos

como você atestar a sua rodagem. É rotineiro

gases, que vai manter o pleno funcionamento

nas oficinas que o cliente apresente um produto

do veículo. Ou seja, não existe um pro-

usado, mas que esteja com um aspecto bom.

duto desses que possa ser recon-

Não existe como mensurar o uso de um cata-

dicionado. O catalisador para ter

lisador e muitas vezes a cliente paga um valor

uma eficiência terá que ser um

muito similar a de um produto novo, só desco-

produto novo e testado pela

brindo depois de ir até o mecânico”.


Reparação Automotiva 83 | Julho de 2015 |

FORÇA TAREFA: RESTAURAÇÃO Recentemente o proprietário de um Fusca 52 pediu para Alceu Pires, da Auto Mecânica Elétrica, em São Paulo, refizesse toda a parte mecânica e elétrica do veículo. A equipe teve muita dificuldade para encontrar as peças necessárias para a restauração. Algumas peças não existem mais ou são muito difíceis de serem encontradas para deixar o veiculo mais original possível. SOLUÇÃ O A solução encontrada por Alceu Pires foi entrar em um consenso com o dono do veículo pela procura das peças. Como a maioria das peças terão que ser originais, os dois se dividiram nesta procura, mas Alceu se dedica mais na parte de mecânica e elétrica do veículo. O veiculo demorará em media seis meses para ficar pronto e restaurado, para Alceu é algo totalmente novo já que é o seu primeiro trabalho de restauração.

Alceu Pires dedicação total na restauração do Fusca 52

41


Novidades 42

fotos divulgação

Juazeiro do Norte sediará 6ª. edição do Caripeças De 12 a 14 de agosto de 2015 acontecerá a 6ª edição do CERIPEÇAS, encontro do Setor de Autopeças, Motopeças, Acessórios e Reparação AutoCERIPEÇAS reúne autopeças e profissionais da reparação

motiva da Região do Cariri2015. A feira, que conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte e patrocínio do Sebrae e do Banco do Nordeste, será no Sebrae, das 18h às 22h.

Sebrae-SP lança cartilha para oficinas mecânicas

Realizado pelo Sistema

Em parceria com o Sindirepa-SP (Sindicato da Industria da Repara-

Sincopeças/Assopeças

ção de Veículos e Acessórios do estado de São Paulo) o Sebrae-SP

(Ce), o Caripeças tem por

lança a cartilha “Reparação de veículos: um negócio promissor”

objetivo fortalecer o vín-

que orienta como montar e manter uma oficina, com informações

culo entre clientes e a rede

sobre toda a parte de legislação, instalações e gestão.

distribuidora de autopeças e motopeças da região.

“A iniciativa é muito importante, pois o empresário tem à mão um guia prático que serve para quem já está no negócio e precisa

Para ter acesso gratuito

se atualizar e também para os que estão iniciando no setor e podem

à feira, o participante deve

ficar a par das exigências que envolvem a abertura de uma oficina”,

fazer sua inscrição anteci-

revela Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP. Baseado em uma

padamente pelo sitewww.

estudo com mais de 40 oficinas por todo o estado de São Paulo, o

sincopecas-ce.com.br até

SEBRAE alem da cartilha também oferece uma série de capacita-

10 de agosto. No dia do evento, o inscrito deve le-

ções em que as empresas recebem um diagnóstico dos pontos a

var seu CPF e apresentar à secretaria para retirar

serem melhorados no negócio.

sua credencial e ter acesso à feira. Para quem não é do setor, será cobrada uma taxa de R$ 10,00 para a entrada ao evento.

Novo motor turbo VW TSI 1.0 de três cilindros Total Flex

A Volkswagen anunciou investimentos de R$ 460

IQA completa 20 anos

milhões na fábrica de motores de São Car-

Em 2015, o organismo de cer-

viços automotivos e sistemas de

los. Ela irá produzir o motor TSI 1.0

tificação acreditado pela CG-

gestão e oferece treinamentos,

de três cilindros Total Flex com in-

CRE – Coordenação Geral de

publicações técnicas e ensaios

jeção direta e turbo compressor.

Acreditação do INMETRO, co-

laboratoriais. Em 2015, o IQA

O primeiro modelo nacional

memora 20 anos de história.

inaugurou o Laboratório Quí-

a receber este propulsor será

Inaugurado em maio de 1995

mico, no Parque Tecnológico

o up!, que em julho chega ao

com a missão inicial de certificar

de Sorocaba (PTS), Interior do

mercado. Com a tecnologia TSI,

produtos automotivos com base

Estado. Outro avanço é a regio-

a potência do motor 1.0 aumen-

nas normas nacionais. Ao longo

nalização do IQA, que hoje, além

tou de 82 cv para 105 cv, abasteci-

dessas duas décadas, o Instituto

da Capital paulista, está também

do com etanol. Ao usar gasolina atinge

ampliou sua atuação e, além de

presente em cidades do interior

produtos também certifica ser-

paulista e outros estado.

101 cv de potência e o torque é de 16,8 kgfm.


Objetivo - Capacitar o reparador a entender o princípio da geometria de suspensão, seus ângulos e medidas. Conhecer os sistemas de medidas utilizados para leitura e suas conversões. Inscrições: 2 x R$ 200,00. Carga horária: 16 horas. Instrutor: Arnaldo Bianco

CURSO DE IMOBILIZADOR, RESET E DECODE Objetivo - No curso de reset, decode e imobilizador você aprende como funciona o sistema cold de todas as montadoras e a evolução do sistema por montadora, ex. fiat cold1, cold2 cx, bc e painel. Aprende o funcionamento das principais máquinas do mercado e máquinas de reset e telecarregamento como STFLASH e KWP. Aprende a fazer reset e decode por procedimento e por gravadora de epron. Inscrições: 4 x R$ 300,00. Instrutor: Adriano Carmin

REPARO EM MÓDULOS DE INJEÇÃO ELÉTRICA Objetivo - Capacitar o aluno a entender o funcionamento do circuito eletrônico, identificar componentes, técnicas de soldas para a troca de componentes, testes em bancadas (simulador), telecarregamento com gravador de EPROM, ST FLASH e KWP. Inscrições: 5 x 360,00. Carga horária: 16 horas. Instrutor: Adriano Carmin

ELÉTRICA AUTOMOTIVA

Objetivo - Proporcionar ao técnico conhecimento e habilidade necessárias para o aprendizado do sistema elétrico, desenvolvimento de testes e medições, interpretação de resultados e combinação de testes com o uso preciso de diagramas de circuitos elétricos ao realizar os diagnósticos. Inscrições: 3 x R$ 200,00. Carga horária: 16 horas. Instrutor: Carlos Renato Souza

MULTÍMETRO AUTOMOTIVO E INJEÇÃO ELETRÔNICA MULTÍMETRO AUTOMOTIVO - Teórico: Características e funções do multímetro digital, medição, diagnósticos e aplicações automotivas com o uso do multímetro, precauções e dicas de segurança. Prático: Teste de componentes, testes em chicotes elétricos, queda de tensão e diagnóstico automotivo utilizando o multímetro. INJEÇÃO ELETRÔNICA - Teórico: Apresentação dos componentes e funcionamento dos sistemas, interpretação de valores e grandezas técnicas do sistema, função do sistema. Prático: Utilização de ferramental específico, testes do sistema, medição dos valores e utilização do scanner. Inscrições: 4 x R$ 200,00. Carga horária: 16 horas, Instrutor: Wilson Xavier

TREINAMENTO DE INJEÇÃO DIRETA A GASOLINA E FLEX

Objetivo - Aprender a diagnosticar e reparar falhas nos novos sistemas de injeção direta a Gasolina (GDI/FSI): Audi, BMW, Chevrolet, Mercedes-Benz, Peugeot, Ford e Volkswagen. Assuntos abordados: linhas de baixa e alta pressão, módulo de controle eletrônico da bomba de baixa pressão, eletroválvula de controle da pressão, sinal PWM da linha de alta, bomba de alta pressão, injetores GDI, sonda de banda larga (wide band sensor), modos homogêneo e estratificado, Rede Canhigh e Rede Canlow, utilização do osciloscópio no diagnóstico GDI, problemas recorrentes, etc. Inscrições: 2 x R$ 350,00. Carga horária: 16 horas. Instrutor: Jacques Valentim

APOIADORES:

CURSO DE CÂMBIO AUTOMATIZADO (ROBOTIZADO)

Objetivo - Capacitar o aluno a compreender o funcionamento dos câmbios (Fiat/ VW/ GM) e seus componentes, procedimentos de desmontagem e montagem, avaliação dos elementos e funções. Diagnosticar avarias, solucionar problemas, proceder ajustes e manutenção. Inscrições: 4 x R$ 250,00. Incluso 3 manuais. Carga horária: 16 horas. Instrutor: Alexandre Gomes Teixeira

CURSO DSG DUPLA EMBREAGEM VW/AUDI

Objetivo - Desmontagem e montagem da transmissão, análise do funcionamento/ diagnóstico de defeitos, análise da mecatrônica e programação da transmissão com uso de vários scanners em um veículo. Inscrições 3 x R$ 400,00. Carga horária: 16 horas, Instrutor: Alexandre Gomes Teixeira

CORPO DE VÁLVULAS Objetivo - Formar os profissionais da área de transmissão em manutenção de um corpo de válvulas. Avaliar os sistemas hidráulicos e eletrônicos. Capacitar o reparador na desmontagem, diagnóstico, inspeção e remontagem de um corpo de válvulas. Inscrições 2 x R$ 350,00. Carga horária: 16 horas. Instrutor: Alexandre Gomes Teixeira

TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA (ESPECÍFICO AL4) Objetivo - Capacitar o aluno a compreender o funcionamento da transmissão e seus componentes, procedimentos de desmontagem e montagem, avaliação dos elementos e funções. Diagnosticar avarias, solucionar problemas, proceder ajustes e manutenção. Inscrições 3 x R$ 400,00. Carga horária: 16 horas. Instrutor: Alexandre Gomes Teixeira

TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA (ESPECÍFICO VW AUDI 01M)

Objetivo - Capacitar o aluno a compreender o funcionamento da transmissão e seus componentes, procedimentos de desmontagem e montagem, avaliação dos elementos e funções. Diagnosticar avarias, solucionar problemas, proceder ajustes e manutenção. Inscrições 3 x R$ 400,00. Carga horária: 16 horas. Instrutor: Alexandre Gomes Teixeira

TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA (CURSO INICIAL AVANÇADO)

Objetivo - Capacitar o aluno a compreender o funcionamento da transmissão e seus componentes, procedimentos de desmontagem e montagem, avaliação dos elementos e funções. Diagnosticar avarias, solucionar problemas, proceder ajustes e manutenção. Inscrições 3 x R$ 400,00. Carga horária: 16 horas. Instrutor: Alexandre Gomes Teixeira

FREIOS ABS E AIRBAG Teórico: Filosofia, características e estratégias de funcionamento dos sistemas de gerenciamento eletrônico de freios, evolução dos sistemas, componentes e testes. Prática: Será desenvolvida em veículos que exemplifiquem os sistemas abordados, manipulação de equipamentos scanner, osciloscópio, testes individuais de componentes em veículos, simulação de falhas e procedimentos adotados para correção. Inscrições: 2 x 200,00. Carga horária: 16 horas. Instrutor: Wilson Xavier

CURSO 09G 6 MARCHAS JETTA/PASSAT/ NEW BEETLE

Objetivo - Desmontagem e montagem da transmissão, análise do funcionamento/ diagnóstico de defeito, análise do corpo de válvula e solenoides. Inscrições 3 x R$ 400,00. Carga horária: 16 horas. Instrutor: Alexandre Gomes Teixeira

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ALINHAMENTO E BALANCEAMENTO


Novidades 44

Magneti Marelli Cofap Aftermarket lança o câmbio automatizado no mercado de reposição

Kit completo do Free Choice® agora é disponibilizado para o mercado de reposição

A empresa deu início à distribuição dos conjuntos completos – ou robôs - do câmbio Free Choice®, tecnologia aplicada em veículos Fiat Dualogic e VW i-Motion (exceto o VW up!), com os códigos comerciais FCF00201FIT e FCV00201VWS, respectivamente. Alguns dos componentes vitais do câmbio automatizado desenvolvido e fabricado pela sistemista já estavam disponíveis para a reposição, como sensores, válvulas solenoides, bombas hidráulicas e reservatórios, e continuarão a ser vendidos separadamente para reparos específicos, mas, com esse lançamento, a Magneti Marelli Cofap Autopeças torna possível a substituição integral do Free Choice® também em oficinas mecânicas, por um custo significativamente mais atraente para os proprietários dos veículos equipados com a tecnologia. O produto não se aplica a veículos originalmente equipados com câmbio manual.

Focus linha 2016 novo visual e melhor dirigibilidade

Em junho, a Ford apresentou o Focus

nova geometria, os elementos foram

(E)/ 175 cv (G) a 6.500 rpm e o torque

hatch linha 2016. No visual, a dianteira

redesenhados e de maior espessura.

de 22,5 kgfm (E)/ 21,5 kgfm (G) a 4.500

recebeu um novo desenho, na traseira

Mudaram também as buchas, o com-

rpm. Nesta motorização só está dispo-

mudaram detalhes do para-choque,

posto de borracha ficou mais rígido.

nível com câmbio automático de dupla

tampa do porta-malas e lanternas. A

A versão de entrada utiliza o motor

embreagem, o preço inicial é de R$

engenharia trabalhou a dirigibilidade

1.6L Sigma Flex TiVCT, ele entrega po-

78.900. O topo de linha versão Titanium

do carro, a direção elétrica ganhou

tência de 135 cv (E)/131 cv (G), o tor-

Plus 2.0 AT, traz assistente de frenagem

nova calibração. A curva de assistên-

que é de 16,7 kgfm a 5.250 rpm (E)/

autônomo (na velocidade de 30 km/h,

cia ficou mais refinada, o que aumenta

e 16,2 kgfm a 3.000 rpm (G), a trans-

freia o carro quando um obstáculo entra

o conforto em baixas e médias veloci-

missão é manual de 5 velocidades.

na frente), faróis bi-xenon adaptativos,

dades e traz mais confiança e controle

Na opção 2.0L o propulsor é o Du-

sistema de estacionamento automático

nas altas. O carro utiliza suspensões

ratec Direct Flex TiVCT, neste caso a in-

de segunda geração, espelhos com re-

independentes nas quatro rodas. A

jeção de combustível é direta na câmara

batimento elétrico, banco do motorista

dianteira do tipo McPherson ganhou

de combustão. Sua potência é de 178 cv

com ajuste elétrico e teto solar elétrico.

fotos divulgação

Modelo Global


ALINHADOR de direção Mais conforto para o motorista, mais negócio para sua oficina colaboração Izabela Morais | fotos divulgação


46

Uma direção desalinhada obriga o automóvel a trabalhar

JM Máquinas

muito mais e de forma forçada. Responsável por realizar me-

Alinhador digital 4 cabeças JM

dições do direcionamento das rodas, o alinhador conta com componentes eletrônicos que captam os ângulos de inclinação de cada uma das rodas, que devem estar alinhadas para garantir a estabilidade e controle do veículo, além de mais segurança na condução, menor desgaste dos pneus, mais conforto tanto para o

No alinhador digital as cabeças fazem leitura de caster, cambagem e KPI através de inclinometro digital líquido, mostrando os dados de leitura através de displays, leitura de convergência/divergência, centralização de volante e de set back através de feixe laser, resultando em precisão absoluta nas medições, para linha leve e utilitários, e pode ser utilizado em rampas, valetas e cavaletes móveis. O software é para alinhamento de veículos nacionais e importados, com impressão de relatórios, com visor completo no braço, evitando sair debaixo do carro, para corrigir a suspensão.

motorista quanto aos passageiros, gerar economia de combustível e evitar o desgaste prematuro dos componentes da suspensão.

Diferenciais Uma tecnologia mais avançada no alinhamento de direção, com a excelente relação custo/benefício, sem cabos e sensores, utiliza somente câmeras e alvos para fazer a leitura de todos os ângulos de geometria do veículo, na velocidade de uma foto. Porque o diagnóstico por imagens é o sistema mais moderno para medição de geometria de direção: - Utiliza câmeras digitais de alta definição, medindo todos os ângulos de geometria rapidamente e com alta precisão; - Não necessitam de cabos de comunicação, sensores, baterias ou carregadores; - Os alvos não possuem componentes elétricos ou eletrônicos, e é altamente resistente a choques mecânicos, o que lhes confere baixo custo de manutenção, em comparação com cabeças de medição eletrônicas.

Alinhador de direção computadorizado 3D JM O alinhador 3D reconhece a posição dos alvos no veículo, não importando como tenham sido fixados (não necessita nivelar os alvos para fazer as leituras), é projetado para operar utilizando dois tipos de garras, as garras convencionais que são padrão nos produtos similares, ou as garras rápidas. Ele ocupa menos espaço para a instalação do que os aparelhos similares: necessita de no máximo 2,40 m. de distância entre as câmeras e os alvos dianteiros para operar com 100% de eficiência em todos os veículos. Não necessita de aferições/calibrações frequentes, e tem a possibilidade de adição de dados de veículos pelo próprio cliente, ou seja, não há limites para a introdução de veículos novos. Resumindo, não utiliza sensores, cabos, baterias, nem interfaces de comunicação das câmeras com a CPU e é muito fácil de operar, pois os comandos de operação são bastante interativos.


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48

FUNÇÃO

BOSCH Cada veículo tem suas próprias especificações e características técnicas, que podem estar inseridas no banco de dados do equipamento. A Bosch possui uma linha de alinhadores de direção de alta precisão para efetuar diagnósticos de veículos leves, médios e pesados, incluindo carretas.

OS MODELOS QUE A BOSCH POSSUI DE ALINHADORES DE DIREÇÃO SÃO: - Alinhadores 3D (para linha leve e médios SUVS) - Alinhadores CCD – infravermelhos (para linha leve / médios SUVS / pesada e carretas) - Alinhadores laser (para linha pesada)

ATUALIZAÇÃO Os reparadores que utilizam os alinhadores de direção da Bosch podem comprar a atualização para o equipamento computadorizado diretamente da empresa, que anualmente produz conteúdo para que o banco de dados seja complementado. Outra opção é o próprio cliente abastecer o equipamento no momento mais oportuno e conforme sua necessidade, a partir de informações obtidas do manual dos veículos ou de sites especializados.

Os alinhadores de direção possuem targets/sensores que são conectados nas rodas para efetuarem a leitura da situação de cada ângulo das mesmas, entre os principais – camber, cáster e convergência. O equipamento faz um comparativo com o banco de dados selecionado, que conta com as informações recomendadas pelas montadoras, em conformidade com cada modelo a ser analisado. Os dados obtidos são sinalizados em azul (ótimo) e verde (bom), significando que está tudo em ordem, ou em vermelho (reprovado), indicando desalinhamento e os pontos que estão em desacordo com o fabricante. Assim, o mecânico poderá realizar com assertividade as regulagens e reparos necessários.

DIFERENCIAL Os alinhadores de direção Bosch, além de possuírem um banco de dados com cobertura de 95% da frota nacional e importada, contam com tecnologia nacional e qualidade alemã. A precisão de leitura é um grande diferencial, afinal garante a confiabilidade dos resultados, inclusive nos casos de repetição da análise. O equipamento também proporciona mais agilidade na prestação do serviço, sendo ainda prático e didático, para facilitar o manuseio ao profissional, que automaticamente é direcionado para a sequência de operações a serem efetuadas, conforme indicações do passo a passo apresentadas na tela do analisador de direção. Por ser desenvolvido nacionalmente, há mais rapidez em caso de manutenção e alimentação do banco de dados. A Bosch conta também com uma equipe de técnicos presentes em todo o território brasileiro para atender as necessidades dos clientes e assegurar a eficiência do equipamento.



Há 20 anos era muito forte na indústria a ideia de que as montadoras eram as ‘donas’ do produto e únicas responsáveis pelos problemas de qualidade. De lá para cá, para a evolução de todo o setor automotivo, essa percepção mudou. Houve uma aproximação entre todos os segmentos da cadeia e, por consequência, um salto de qualidade, que alcançou, inclusive, a outra ponta: O aftermarket. Ao entender que é necessário trabalhar em sincronia para oferecer aos clientes produtos e serviços de excelência, o setor fez uma série de melhorias. As montadoras, por exemplo, passaram a investir nos sistemas de qualidade das oficinas de suas conces-

Ingo Pelikan, é presidente do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva.

iqa@iqa.com.br

A semente da

QUALIDADE já foi plantada Artigo 50

sionárias. Consequência: Hoje quase todas elas possuem sistemas de monitoramento, certificação e premiação para oferecer o melhor atendimento. As oficinas não poderiam ficar

que pesa mais na escolha é o preço,

setor que tanto quem produz quanto

o que pode significar um risco.

quem consome entenda que por trás

de fora dessa corrida. Atualmente há

É nesse momento que a prio-

de um sistema de qualidade há sem-

inúmeros centros de reparação inde-

ridade à certificação de produtos e

pre um sistema robusto de produ-

pendentes que têm o mesmo padrão

serviços cumpre sua imprescindível

ção, consistente com a geração de

de qualidade de grandes concessio-

missão de garantir a qualidade. Em

um produto excelente. Assim tam-

nárias. Existem ainda lojas de auto-

outras palavras, isso significa uma

bém os serviços eficazes derivam

peças muito bem estruturadas, que

importante proteção ao consumidor.

dessa condição.

apostaram em sistemas de qualida-

Interessante notar o papel pre-

A semente já foi plantada e a qua-

de robustos e guiados pela respon-

ponderante do cliente em todo o

lidade passou a fazer parte da rotina

sabilidade ambiental.

processo de geração de uma cultu-

da cadeia automotiva. Esse processo

Evidentemente essa evolução

ra da qualidade. É no cliente atento

de transformação foi acompanhado

não está 100% incorporada no Brasil,

às inovações e que trabalha sua

de perto pelo Instituto da Qualidade

onde existem mais de 90 mil oficinas

percepção para a qualidade que re-

Automotiva (IQA) que este ano come-

em diferentes estágios de qualidade

pousa a base dessa pirâmide, em

mora 20 anos de esforços na disse-

na prestação de seus serviços. Toda

constante construção. Penso que

minação da cultura da qualidade no

evolução depende de um conjunto

a melhor contribuição à causa é a

setor automotivo. A semente gerou

de fatores, e nesse caso, está ligada

contrapartida do cliente de manifes-

suculentos frutos da percepção da

tanto à consciência de quem ofere-

tar insatisfação com o mau atendi-

qualidade, mas os tais ainda preci-

ce os serviços quanto à exigência

mento às suas necessidades – esta

sam chegar a todos quantos fazem

do consumidor. É ele quem decide

é uma oportunidade de melhoria que

parte da cadeia, grandes ou peque-

a quem confiar a reparação do seu

não se pode deixar passar.

nos, próximos aos grandes centros

veículo. Infelizmente, muitas vezes o

É fundamental para o futuro do

ou dos longínquos rincões do País.



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