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EDIÇÃO ESPECIAL
EDIÇÃO 115 Abril de 2018
SP ONTROADORES C N E º 1 DE REPAR
S GRUPO
FORTES JUNTOS SOMOS MAIS
Sérgio Duque (Audatec)
José P. Albanez (Sebrae/SP)
Essa foi a tônica do 1º Encontro SP de Reparadores Automotivos, que aconteceu no dia 24 de março, na capital paulista, organizado e promovido pela Revista Reparação Automotiva, que contou com a participação dos principais grupos do País
Rodimar Marchiori (NEA-ARVESC)
Luciano Pires (Palestrante)
E MUITO MAIS: LANÇAMENTOS - TENDÊNCIAS - NEGÓCIOS - DICAS - HISTÓRIAS - INOVAÇÕES
SUMÁRIO
EDIÇÃO 115 ABRIL 2018
20
04. GESTÃO
Como uma base de dados deveras eficiente pode ser a chave para novos negócios e mensuração de resultados
06. NEGÓCIOS
Dicas de especialista para um planejamento comercial eficaz na oficina baseado em 7 questões básicas
04
06
30
08. CAPA
1º Encontro SP de Reparadores movimenta os principais grupos do País e os aproxima de empresas do mercado
20. SUSPENSÃO
Nesta seção, o veículo Grand Cherokee passa por todo o processo de reparação da caixa de direção hidráulica
30. TRANSMISSÃO
Falta de manutenção tem trazido alguns problemas de trepidação ao câmbio 6DCT450, da Volvo XC60
DIRETORIA Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson REDAÇÃO Editor-Chefe Silvio Rocha (MTB 30.375) Redatora Karin Fuchs ARTE Designers Marcos Bravo COMERCIAL Consultores de Vendas Alessandra Costa Richard Faria Wanderley Klinger MARKETING E CIRCULAÇÃO Coordenadora Tatiane Sara Lopez marketing@ibreditora.com.br Consultor de Negócios Jeison Lima DEPTO AUDIOVISUAL/ PRODUTORA Coordenador Wanderlei Castro produtora@ibreditora.com.br
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ADMINISTRATIVO Coordenadora Financeira Luciene Alves administrativo@ibreditora.com.br Atendimento ao Leitor Mônica Macedo marketing1@ibreditora.com.br Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Envie releases com os lançamentos de sua empresa ou notícias que mereçam ser divulgadas: redacao@ibreditora.com.br
MÍDIA DADOS 2017
Albarus............15 Aplic Resolit....05 Autop..............27 Corteco ..........11 Corven............25 DPK.................34 FTE .................23 IAB..................16 Illinois............ 13
Mitsubishi........ 02 Radnaq.............17 Ranalle .............29 Spicer ..............36 Takao................33 Tecfil.................07 Urba e Brosol ...31 Zap ................. 32 ZF.....................35
GESTÃO
BASE DE DADOS
por Karin Fuchs | fotos Divulgação
BASE DE DADOS EFICIENTE CHAVE PARA NOVOS NEGÓCIOS E MEDIR RESULTADOS
“
Com um banco de informações eficaz, a oficina pode mensurar o retorno nas vendas e ampliar o relacionamento com seus clientes
A tendência é aumentar ou pelo menos reter clientes recorrentes no dia a dia e no contato com os consumidores, explica Rafael Albuquerque, CEO da Unitfour. E caso sejam realizadas ações de comunicação via e-mail marketing com a carteira de clientes, é possível checar a audiência da ação e checar se os e-mails aplicados na sua base estão válidos e se o público foi atingido. Ter uma base de dados eficiente não é nenhum bicho de sete cabeças. Confira a seguir as dicas do CEO da Unitfour, a começar pela manutenção do banco de dados abastecido. “É importante reunir informações úteis e atuais sobre seus clientes para que seja possível realizar o contato sempre que necessário”. Segundo ele, “reunindo informações cadastrais e dados sobre compras recentes para que possam ser ofertados descontos e oportunidades, gerando novas vendas”. CONSTRUÇÃO – “Todas as corporações precisam saber quem são os clientes e, para isso, no ato da com-
pra é realizado um simples cadastro, com nome, documentos e informações básicas de contato. Com estas informações, um empresário pode iniciar a elaboração de uma base de dados eficiente, onde é possível reunir diversos tipos de informações sobre a carteira de clientes, para facilitar o contato futuro e aproveitar para ampliar para a consulta de informações antes de ofertar serviços. Além disso, as empresas que já possuem algum tipo de dado, como documento ou nome completo de seus clientes, podem investir na contratação do processo de enriquecimento de dados, para obter mais informações sobre sua carteira de clientes sem ter que importuná-los, focando no relacionamento”. NOVOS CLIENTES – “Uma vez que a empresa já conhece quem é o seu público-alvo, é possível o investimento em um mailing segmentado, que é um banco de dados que reúne informações de perfil pessoal e comportamental de potenciais consumidores.
As empresas podem selecionar qual o perfil de cliente que gostariam de atingir e o mailing irá reunir todas as informações necessárias, seja para envio de e-mails, mala direta, etc.”. REVISÃO – “A base de dados deve ser revisada no mínimo uma vez por ano, que é o tempo hábil para que seus clientes tenham mudado de endereço, de telefone, criado um novo e-mail, alterado algum detalhe de perfil, etc. Entretanto, vale ressaltar que depende muito do negócio de cada empresa e como o contato com os clientes interfere no sucesso da área de vendas”. PADRONIZAÇÃO – Na elaboração de uma base de dados, os principais erros que devem ser evitados são: “a ausência da padronização de dados, a coleta incompleta de informações, dados incorretos e o preenchimento de informações que não condizem com o modelo de negócio”.
Rafael Albuquerque, CEO da Unitfour
04 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
NEGÓCIOS
ESTRATÉGIA
por Karin Fuchs | fotos Divulgação
PLANEJAMENTO DE VENDAS 7 QUESTÕES BÁSICAS PARA QUE ELE SEJA EFICAZ
O
primeiro passo para um planejamento nas vendas, aplicando a metodologia dos 5Ws e 2Hs, que na nossa língua se traduz em sete perguntas básicas: O que você quer? Por que você quer? Quem é o responsável por esse objetivo? Quando ele deve ser feito? Onde deve ser feito? Como deve ser feito? Quanto isso irá custar? Com essas questões definidas, o resultado é um planejamento muito bem estruturado, por mais simples ou complexo que ele seja. “Fazer o planejamento de todo o ano é fundamental, levando em conta todas as estratégias e táticas. A estratégia mostra a posição atual e traça a trajetória para se chegar ao lugar desejado. A tática é a implementação dessa estratégia, é o colocar em prática as ações pré-definidas”, diz Mário Rodrigues que, a seguir, orienta como o planejamento deve ser feito. ORGANIZAÇÃO – “Para definir o plano e tirá-lo do papel, é necessário reservar um tempo para estudar o seu negócio, para avaliar o potencial de cada proposta, para conhecer o perfil dos seus clientes, para identificar as oportunidades e os gaps”.
DEFINA OBJETIVOS – “Para planejar as atitudes que serão tomadas durante o ano, determine o que deseja alcançar. E a checagem se os objetivos estão sendo alcançados deve ser avaliada periodicamente. Se for um objetivo imediato, um dia antes, se for mais complexo, o indicado é criar um passo a passo até chegar ao prazo final, o que eu chamo de data de morte, pois se passar daquela data, o objetivo não faz mais sentido”. ANÁLISE – “Após definir quais são as metas, é importante analisar se o que está sendo feito atualmente é eficiente. Se a resposta for “não” ou “não o suficiente”, está na hora de mudar as táticas de vendas. O vendedor que não consegue realizar uma negociação de forma assertiva, por exemplo, deve investir na quantidade de contatos realizados”. POTENCIAL – Há duas possibilidades de aumentar o volume de serviços na oficina: potencializando a carteira de clientes já existente ou conquistando novos mercados, para isso é preciso estudar o potencial que há. O ideal, diz Rodrigues, é investir em ambos, de acordo com seus objetivos.
“Se o objetivo for aumentar a receita, uma dica é oferecer serviços para a clientela existente, como a revisão preventiva, até porque ela é fundamental. Mas é preciso analisar se seus clientes têm essa cultura e condições financeiras para isso. Ou ir atrás de novos clientes ou criar ações para ambos”. ALERTA – “Um erro comum é não ter o planejamento claro e querer fazer tudo. É sempre bom lembrar que quando desenvolvemos uma ação estamos envolvendo recursos: tempo e dinheiro. Defina o quanto de recursos irá dedicar, estude o mercado ainda não atingido e o comportamento da sua carteira. A resposta clássica é: estude os dois. Porém, isso requer o dobro de recursos, por isso é preciso estar muito claro onde se quer chegar”. ESCREVA – “Uma dica importante é: escreva o plano. Uma pesquisa feita em Harvard constatou que quando escrito previamente aumenta em até 70% as chances de o objetivo ser alcançado. Mas escrever é apenas o primeiro passo. Para garantir que ele será cumprido, utilize uma agenda. E disciplina é fundamental”.
Mário Rodrigues, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) | www.ibvendas.com.br
06 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
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CAPA
REPARAÇÃO EM FOCO por Karin Fuchs e Silvio Rocha | fotos Divulgação
SUCESSO DE CRÍTICA E PÚBLICO 1º ENCONTRO SP DE GRUPOS DE REPARADORES 2018 Evento realizado em 24 de março, na capital paulista, movimenta principais grupos do País e os aproxima de empresas do mercado om a participação de cerca de 20 grupos de oficinas mecânicas e o apoio de 12 patrocinadores, a IBR Editora, responsável pela revista Reparação Automotiva e pelo jornal Balcão Automotivo, realizou no dia 24 de março, na capital paulista, o 1º Encontro SP de Grupos de Reparadores 2018. “Cerca de 20 diretores de grupos participaram do evento, não apenas de São Paulo, mas de outras cidades paulistas e também de outros estados. E nesse encontro ficou claro para nós, da editora, que eles (reparadores) têm a intenção de buscar a união e levar conhecimento aos grupos que pertencem. Eles
esperam que outros encontros como esse aconteçam e com certeza a ideia é que isso se concretize. E agradecemos o apoio das fábricas que possibilitaram que este evento fosse realizado”, afirmou Edio Ferreira Nelson, diretor Comercial da IBR Editora. Com a apresentação a cargo do editor-chefe das publicações da IBR Editora, Silvio Rocha, e do consultor de Negócios da revista Reparação Automotiva, Jeison C. Lima, a primeira palestra do dia foi de Sérgio Duque, gestor da AUDATEC Pesquisas e Estudos de Produtos, especializada no segmento da reposição automotiva, que traçou um panorama do mercado automotivo
até 2020. Na sequência, José Paulo Albanez, coordenador Estadual de Reparação Veicular e Comércio de Autopeças do Sebrae-SP, falou sobre a importância de boas práticas de gestão nas empresas. Rodimar Marchiori, consultor do NEA/ARVESC, Núcleo Estadual de Automecânicas/Associação de Reparadores Veiculares de Santa Catarina, palestrou sobre a dinâmica e a importância dos grupos, e Roberto Turatti (Billy) ilustrou o case bem-sucedido do NEA/ARVESC. Ainda: Adelmir Mucelin, da TwoWeb, contou as inovações tecnológicas propostas pelo experiente grupo.
Antes do almoço, um painel para apresentação rápida de cases com alguns representantes de grupos presentes ao evento: Silvana Figueiredo, NAC – Botucatu/SP; Sérgio Santos, Grupo de Oficinas de Jundiaí/SP; Wilmar Barros Barbosa, vice-presidente do Sindirepa/ES; Cláudio José de Alencar (Alencar), A.B.R.A – Bauru/ SP; Thiago Dotta, CNA – Cascavel/ PR; José Natal, GOE –São Paulo/SP.
À tarde, o evento, que teve a participação de líderes de grupos de Norte a Sul do País, reservou aos participantes a oportunidade de um relacionamento mais próximo com as indústrias patrocinadoras. Para finalizar os trabalhos do dia, uma palestra de Luciano Pires sobre Moral e Ética, que mexeu com os todos os presentes. Confira os principais destaques.
PANORAMA DO MERCADO Em paralelo ao desempenho da economia brasileira, Sérgio Duque mostrou as oportunidades para a reposição automotiva, entre elas, com relação à idade da frota. Pelas estimativas, são 62,9 milhões de veículos circulantes, 35,5 milhões são automóveis, com uma idade média de 9,6 anos. Caminhões e comerciais leves têm idades mais avançadas. “A nossa consultoria trabalha com o número de 165 mil oficinas no País e a previsão é de um crescimento médio de faturamento de
3% ao ano, entre 2018 e 2020, incluindo as linhas leve e pesada e colisão. Passando de um faturamento de R$ 51,2 bilhões, neste ano, para R$ 63,7 bilhões, em 2020”. Sobre serviços, o palestrante Duque comentou que a tendência é para carros mais compactos, com combustíveis alternativos, muita tecnologia e conectividade. E deixou uma dica: “em 2017, foram vendidos sete mil veículos elétricos no País. Comecem a estudar a reparação desses veículos”.
GESTÃO DE NEGÓCIO José Paulo Albanez expôs os trabalhos do Sebrae-SP, voltados para a gestão do negócio da reparação automotiva. “Nós desenvolvemos a chamada trilha do conhecimento, que é trabalhar muito com finanças, planejamento, processos, marketing, indicadores e metas, uma verdadeira consultoria na empresa”. Nesse trabalho em conjunto com as oficinas, 10.636 no Estado de São Paulo, ele destaca os resultados imediatos: “a redução de perdas, o aumento do faturamento, do tíque-
te médio, da satisfação do cliente, a melhora da capacitação da equipe e o fomento dos negócios em grupo. Hoje o profissional tem que ser qualificado com conhecimento teórico e prático”, defendeu. E os empresários do setor podem e devem contar com o apoio do Sebrae. “Uma recente pesquisa feita por uma consultoria revelou que 91% dos empresários do segmento que participaram dos trabalhos de consultoria do Sebrae-SP se mostraram satisfeitos”, citou.
CAPA
REPARAÇÃO EM FOCO
DINÂMICA DE GRUPOS Rodimar Marchiori iniciou a sua apresentação afirmando que participar de um grupo começa com uma quebra de paradigma: olhar para o lado como se não houvesse um concorrente, mas uma consultoria coletiva para todos aprenderem juntos. “As pessoas que não participam de grupos têm o receio de passar o seu conhecimento, mas juntos somos mais fortes. Grande parte dos empresários do setor é de origem técnica, mas não tem um sistema de gestão. Há uma tendência à individualidade já cultuada na empresa”, afirmou.
O CASE NEA/ARVESC Criado em 1997 a partir da necessidade de maior interação entre os núcleos locais, uma vez que muitas ações eram desenvolvidas isoladamente em cada município, o NEA/ ARVESC reúne mais de 400 empresas no Estado de Santa Catarina. “O grupo não tem mensalidade, conta com parceiros que aprovam o projeto e repassam, em média, 1% das compras feitas pelas mecânicas filiadas. Em 2017, foram cerca de R$ 17,9 milhões em compras programadas de consumo geral, por cerca de 280 empresas”, comentou Billy.
OPINIÃO DOS INTEGRANTES DOS GRUPOS “Eu fiquei muito grato em participar deste evento, foi perceptível a integração dos grupos. Nós temos que focar mais nisso, ter o mesmo pensamento, para que a nossa classe seja cada vez mais valorizada. Eventos como esse têm que acontecer mais vezes para unir mais a nossa classe. E como foi dito nas palestras, não nos vemos como concorrentes, mas sim como parceiros. Acho que temos que trazer pessoas para dentro dos grupos para fortalecer a nossa classe e para que todos trabalhem no mesmo patamar”. Alessandro de Souza (Kiko), do Mecânicos Premium – Brusque (SC) “O principal sentimento foi de muita satisfação em participar deste evento que vocês prepararam para nós, uma oportunidade para todos trocarem informações. Acho que sem dúvida esse é o início de outros, saímos daqui com muito mais energia para corrermos atrás. E com a união dos grupos, nós podemos fazer novas lideranças e vamos gerando afinidade. Com certeza, nós precisamos de mais eventos como este”. Sérgio Ricardo Ferreira dos Santos, do Grupo de Oficinas de Jundiaí (SP) “Eu queria primeiramente agradecer à revista pela organização e por todos os temas abordados. As palestras foram ótimas, para nós isso é muito importante, pois o setor está em desenvolvimento tecnológico, o mecânico precisa se atualizar, e eventos como esses são fundamentais para a nossa classe. Esse foi o primeiro encontro de grupos dos últimos tempos, agora tem que vir o segundo. Nós já nos programamos para em breve fazer essa solicitação à revista. Deste primeiro encontro, nós gravamos todas as informações para compartilhar o conteúdo com todos do nosso grupo”. Silvana Figueiredo, do NAC - Botucatu (SP)
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CAPA
REPARAÇÃO EM FOCO
“Eu quero agradecer pelo convite, é imensurável o conhecimento que adquirimos neste evento. Gostei do testemunho que as pessoas deram sobre os seus grupos, o nosso é relativamente novo, tem dois anos, e com este evento eu estou levando uma bagagem muito boa para dividir com os meus parceiros. Certamente estarei no próximo. Parabéns pela iniciativa, pelo material disponível e pelos fabricantes de autopeças presentes. E com esta iniciativa, nós já marcamos um encontro junto aos grupos de Ourinhos e de Botucatu para nos fortalecermos”. Cláudio José de Alencar, da ABRA - Bauru (SP) “Gostaria de agradecer pelo convite e parabenizar toda a organização da Reparação Automotiva. O evento foi muito bom, com excelentes palestras, muito importante para nós que somos empresários da reparação. Vou levar o aprendizado para casa e a última palestra do Luciano Pires fechou o evento com chave de ouro. O setor é carente de informações, esse tipo de evento é sempre bom para estarmos trocando ideias com reparadores, principalmente que vêm de outros estados”. Francisco Severiano Alves (Chiquinho), da ROMAT (SP) “O evento foi um sucesso, ficou a mensagem da importância de os grupos estarem se reunindo, trocando experiências, e ficou claro que eles querem saber como funcionam os grupos em outros estados. No momento em que foram apresentados os casos de sucesso, essa foi uma grande ação do encontro que terá reflexos positivos, a partir dessa iniciativa da Reparação Automotiva junto aos parceiros, as indústrias, para que os grupos melhorem as suas oficinas na ponta. É inevitável que um segundo passo aconteça, seja um seminário ou uma missão técnica. Com certeza esse evento irá repercutir”. Rodimar Marchiori, do NEA/ARVESC (SC) “Nós, da APREVO, que estivemos no evento, adoramos a iniciativa da Revista Reparação Automotiva. Além de realizar esse encontro para a troca de informações para o setor, ainda trouxe para compartilhar conosco um caso de sucesso no estado de Santa Catarina, que fez todos repensarem no hoje e imaginarem que o amanhã poderá ser diferente, mais próspero, desde que haja união, organização e perseverança dentro de um grupo ou associação. Esse tipo de evento ou encontro deveria se repetir cada vez mais, para que o nosso setor se una para enfrentar os obstáculos que estão à nossa frente. A união faz a força”. Eduardo Gomes Pimentel, da APREVO – Ourinhos (SP)
“Foi um momento muito oportuno para reunirmos vários empresários e líderes do segmento. Foi um momento de discussão e de reavaliação, e com a presença da indústria. Nós conseguimos algo muito raro. O que a revista proporcionou para essas lideranças é um passo muito importante para o nosso País, até então não existia essa abertura. Os objetivos foram muito bem apurados. Agora, nós precisamos determinar um plano de ação para um segundo momento e darmos continuidade a esse projeto”. Thiago Dotta, da CNA - Cascavel (PR)
“Foi um evento maravilhoso, nós somos um grupo em que participam 30 oficinas, hoje focadas principalmente na parte de gestão. Nós já temos uma sala de treinamentos e reuniões, agora estamos partindo para um centro de treinamento prático. Uma andorinha só não faz verão, juntos nós somos muito mais fortes. Vocês estão de parabéns por essa iniciativa, o evento foi fantástico e espero estar presente nos próximos com vocês”. Luis Carlos Bailone (Luizinho), do Premium Automotive Specialist (SP) “Paramimégratificanteestarpresentenesteevento.Onossogrupoéforte na nossa região e os mecânicos, de maneira geral, precisam se unir. E como gestor de uma franqueada da Escola do Mecânico, que vem para qualificar e capacitar os profissionais do setor, vim aqui justamente por esse motivo”. Max Filipe, da AESA – Campinas (SP) “O encontro foi muito importante e muito marcante. A nossa classe é muito carente deste tipo de evento, são poucas pessoas que estão preocupadas com o setor de reparação, como vocês (da revista) estão. Isso para nós representa uma grandiosidade, uma satisfação muito grande em podermos compartilhar a nossa experiência e em estarmos aqui colhendo informações para replicá-las para os demais. No mínimo, nós precisamos realizar três eventos como esse anualmente, em diferentes regiões do País. Nós vemos muitos grupos surgindo no Brasil e a nossa intenção é que haja uma unificação deles, a nossa ideia é criarmos a Oficina Mais”. Roberto Turatti (Billy), do NEA/ARVESC (SC)
CAPA
REPARAÇÃO EM FOCO
“Gostaria de externar a minha alegria e satisfação do quanto foi importante para mim trocar ideias, cartões e informações com pessoas de outros estados, que esclareceram e eximiram muitas dúvidas. E parabenizar os organizadores por essa iniciativa tão importante para o nosso setor automotivo e a equipe da Reparação Automotiva que vem ao longo dos anos fomentando, unindo e traçando metas para o nosso mercado, colocando, assim, os reparadores para cima, com motivação, palestras e tantas outras coisas que vi nesse primeiro encontro. Espero e anseio que tenham outras oportunidades como essa, e que eu possa participar novamente”. José Luiz Guimarães, do Grupo ABC da Mecânica (RJ) “Em nome do Sindirepa-ES, eu quero agradecer por estar presente em mais um debate do setor de reparação de veículos. Esse evento foi grandioso. O pessoal de Santa Catarina mostrou que eles têm uma organização muito boa em termos de administração e as palestras estavam todas voltadas ao crescimento intelectual do empreendedor do segmento. Também a palestra sobre economia mostrou qual será o crescimento para os próximos anos, o que já vale a pena discutir investimentos para o setor e as mudanças tecnológicas que estão por vir”. Wilmar Barros Barbosa, do Sindirepa-ES “O evento foi bem estruturado e organizado, as palestras foram interessantes e com muito conteúdo. Eu gostei do bate-papo com os fabricantes de peças e em poder tirar dúvidas com os mesmos. Outro ponto interessante foi conhecer outros grupos e a forma como eles se organizam e colocam suas ideias em prática. A iniciativa foi maravilhosa para a nossa área ter mais reconhecimento e unirmos mais os grupos e oficinas e, assim, ajudar uns aos outros e a nos prepararmos para o futuro”. Michael Keller, do Grupo de Americana (SP)
“O evento foi muito bem organizado, colocando em contato a indústria e o reparador. A meu ver, isso gera mais engajamento no setor e é algo muito importante para gerar inovações e alinhar expectativas. Achei muito válido participar e conhecer iniciativas de outras regiões e estados, noto que existem empresas pensando na qualificação e profissionalização da gestão para que a reparação automotiva continue competitiva. Foi possível refletir e agora, juntos, precisamos dar seguimento aos insights gerados no evento”. Thalita de Pádua Medeiros, do Sebrae-SP - São João da Boa Vista “Nós somos em dez oficinas e o GOE caminha para 15 anos de atividades. Para estar em um grupo é preciso ter comprometimento e desapego de práticas vivenciadas na nossa empresa, para que a vivência em grupo tenha resultados. Por isso, é importante que seja definida qual é a participação de cada um dos seus membros. Há oito anos, o GOE foi formalizado como associação e isso envolve compromissos fiscais e contábeis, com recursos humanos”. José Natal da Silva, do GOE (SP)
A Albarus está de volta. Quem conheceu poderá matar a saudade. Quem não conhece, prepare-se para uma relação de confiança que nem o tempo pode apagar. Qualidade que marcou época e conquistou o coração do Brasil. Albarus. Qualidade que transmite segurança. albarus.com.br
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CAPA
REPARAÇÃO EM FOCO
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“O evento foi muito importante para o desenvolvimento do setor, que ainda carece de muita atenção de todos os envolvidos. Palestra e depoimentos de grupos da reparação automotiva revelam o quanto importante é o segmento para a economia do País. Com a realização de mais encontros dessa magnitude, nós vamos alcançar toda a cadeia automotiva e, principalmente, conscientizar a todos sobre a importância do setor. Foi ótimo participar desse evento muito importante para o nosso mercado”. Gilson Reis, do Grupo de Oficinas Porto Seguro (SP) “As palestras foram divinas, fica superdifícil escolher a que eu mais gostei. Cada aprendizado novo, cada momento único, além de rever amigos e parceiros, e conhecer novos parceiros também. A apresentação do Duque sobre ticket médio e a evolução dos centros de reparação foram informações mais do que importantes para o nosso futuro. A união e a vontade de aprender da categoria me deixaram bem emocionada, geralmente não vejo essa união, ou vejo muita “panelinha”. Devemos expandir esse encontro para outros estados, se possível começando por Minas Gerais, e divulgar mais. Um encontro como esse deve ter participação geral do nosso querido Brasil”. Andiara Junqueira, do Sindirepa-MG
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1º ENCONTRO SP DE GRUPOS DE REPARADORES “É importante e necessário como fabricante aproveitarmos todas as oportunidades de interação com os profissionais do mercado. Um evento como este traz exatamente isso: momentos de interação e integração. E os mecânicos são muito generosos e sinceros com suas críticas e sugestões. Aproveitar essetipodeoportunidadeénecessárioparamelhoratender,sendoassimmerecedoresdoprestígioque temos, honrando a reputação da Dana e de nossas marcas Albarus e Spicer. Que venham os próximos”! Luis Pedro C. Ferreira, Relações Institucionais, Comunicação e Marketing da Dana América do Sul
“Para nós, da Delphi Technologies, encontros como este são valiosos. Por conta da estrutura do mercado, os fabricantes acabam tendo mais proximidade com os outros níveis da cadeia, por isso valorizamos muito as oportunidades de poder falar diretamente com quem confia e escolhe nossa marca diariamente. O fórum proporcionou um momento de experiência e relacionamento muito importante para nós, como parceiros, e uma excelente experiência para os participantes com apresentações e conteúdos muito relevantes”. Camila Rocha, do Marketing & Communications Corporate da Delphi Technologies
“O encontro foi muito importante para a troca de experiências, aprender novos conceitos e conhecer pessoas preocupadas com a evolução do mercado de reparação. Penso que momentos como esse irão contribuir para tornar este segmento cada vez mais ético e importante para o País”. Marcia H. Bonfim Carinhana, Relações Públicas da DPK
“Sem dúvida, participar de um evento como o 1º Encontro SP de Grupos de Reparadores 2018 foi muito importante para o nosso contexto de negócios. Esperamos fazer parte de outras iniciativas como essa, organizada e promovida pela revista Reparação Automotiva, que venham contribuir para o fortalecimento de todo o mercado. Parabéns a toda a equipe da IBR Editora pela realização do importante evento”. Plínio Fazol, gerente de Marketing da Freudenberg-NOK Sealing Technologies
“O primeiro encontro da Reparação Automotiva foi excelente, pois tivemos a oportunidade de fazer contatos e parcerias com aqueles que são os clientes mais importantes para a indústria automotiva: os aplicadores. As apresentações sobre as estatísticas e tendências do setor, realizadas por especialistas renomados, assim como a palestra a respeito de Fitness Cerebral, feita por Luciano Pires, foram de grande contribuição. Para a Hipper Freios, foi um encontro gratificante, com um conteúdo muito rico”. David Silva, consultor Comercial da Hipper Freios
“Foi uma honra para a nós, da Tenneco, participar do 1º Encontro SP de Grupos Reparadores. Foi uma ótima oportunidade para estreitar relacionamento com os profissionais do mercado de reposição e levar informações sobre nossos produtos e tecnologias a esse público estratégico. A Tenneco tem orgulho de ser uma empresa que preza por levar conhecimento e qualificação ao setor. Por isso, valoriza iniciativas como essa, que visam capacitar os reparadores e aproximar, ainda mais, a indústria da sua cadeia de clientes”. Juliano Caretta, coordenador de treinamento da Tenneco do Brasil
OPINIÃO DOS PARCEIROS “Quanto ao encontro, para nós, da MTE-Thomson, foi muito bom, pois é sempre gratificante encontrar pessoas comprometidas com o setor, que sustenta toda a nossa cadeia. Entendemos que o mecânico é, sem dúvida, a categoria-chave do nosso negócio, portanto todos os fabricantes, distribuidores e varejos devem cada dia mais fortalecer essa categoria tão desacreditada e que sofre por essa questão de falta de ética profissional. A revista está de parabéns por organizar com maestria o evento e por ser mais uma engrenagem desta máquina chamada reparação independente”. João Alberto, consultor técnico da MTE-Thomson “A Radnaq gostou muito de ter participado desse primeiro grande evento da Reparação. Pudemos ali divulgar o nosso lançamento, que é o produto Condicionador de Metais MIRALUB. E todos que estavam presentes se mostraram bem interessados em conhecer o que as empresas divulgavam e era notório que estavam em busca de mais conhecimento e melhoria para suas empresas. Agradecemos a todos que prestigiaram a nossa bancada e esperamos colher os frutos que ali plantamos”. Katarina Polido, de Vendas da Radnaq
“O Encontro superou nossas expectativas com relação a informações, negócios e visitantes. Tivemos a oportunidade de apresentar os nossos produtos, nossas Ferramentas de Trabalho, uma delas: o Novo Aplicativo de Catálogo, e tirar dúvidas técnicas dos reparadores. Com o evento, conseguimos estar mais próximos de diversas Oficinas e Sindicatos de ponta, identificamos necessidades e oportunidades, estreitamos relacionamentos, renovamos informações e também prospectamos novos parceiros. “Sem dúvida, foi um sucesso absoluto, que venham os próximos”! Ricardo Ribeiro Araújo, do Marketing da Tecfil “O evento mostrou, para quem ainda tinha dúvidas, que não existe outro caminho que não o da parceria entre mecânico e fabricantes, e ali tivemos, através dos grupos regionais, uma participação de centenas de oficinas de todo o Brasil. O nível de profissionalismo nas oficinas é surpreendente e, de acordo com as informações do Sérgio Duque, temos um setor enorme para buscar, com cifras altíssimas. A Urba-Brosol tem um time em todo território nacional para trabalhar juntamente com estes parceiros. E tivemos a palestra de Luciano Pires, um dos maiores palestrantes do Brasil e com muito orgulho vindo do nosso mercado”. Olympio Piolla Junior, gerente de Vendas da Urba-Brosol “Sem dúvida, foi um evento muito focado em compartilhar informações relevantes que aumentam a consciência dos aplicadores para a importância de boas práticas na gestão empresarial. Ainda somos um mercado majoritariamente de oficinas geridas por bons profissionais focados na parte técnica, mas pouca preocupação com a gestão profissional do negócio. Muito bom saber que essa realidade está mudando através de iniciativas como essa e ver núcleos de aplicadores dispostos a compartilhar seus bons resultados. Ficamos muito satisfeitos em apoiar essa iniciativa, pois contribui com o futuro do nosso setor”. Jorge Guimarães, analista de Tensores e Polias da Zen S.A. “É uma honra para nós, da ZF Aftermarket, participar de um evento como este, que busca compartilhar conhecimento e desenvolver relacionamento com os reparadores. A ZF vem, há alguns anos, desenvolvendo estratégias que nos aproximem do dia a dia do reparador para que, dessa forma, possamos oferecer todo respaldo necessário. Em 2017, lançamos o Amigo Bom de Peça, um projeto dedicado a suportar o mecânico com conteúdo técnico exclusivo e totalmente gratuito. Participar de iniciativas como esta da Reparação Automotiva reforça nosso comprometimento com este importante elo do setor de reparação”. Fernanda Giacon, Head de Marketing da ZF Aftermarket na América do Sul
NA OFICINA SUSPENSÃO
REPARO DA CAIXA DE DIREÇÃO HIDRÁULICA
por Silvio Rocha e Wanderlei Castro | fotos Divulgação
APÓS REVISÃO NA SUSPENSÃO DO GRAND CHEROKEE Denilson Roberto, reparador da STA Mecânica, da capital paulista, conta o caso de um Grand Cherokee 2012, que passou pelo processo de reparação da caixa de direção hidráulica. “Esse carro chegou até a gente para fazer uma revisão de suspensão. Durante a revisão foi encontrado um vazamento hidráulico na caixa de direção, coisa que é comum hoje em dia, não importa o tamanho do carro, carro pequeno, carro grande”, diz.
“O QUE ACONTECE? Algumas vezes, coifa rasgada, acúmulo de sujeira, que vai vir da estrada, da rua, enfim, entra, danifica alguns componentes, como retentor, borrachas da caixa e acaba vazando. Alguns outros motivos vêm da não troca do fluido. Muita gente não troca o fluido da direção hidráulica, às vezes nem tanto por culpa do proprietário do carro, mas sim do mecânico de confiança que está ali o tempo todo, não lembra, não fala para o proprietário do
carro: Olha, tem que trocar o óleo da direção”, complementa ele. Ainda segundo Denilson, “algumas caixas estragam prematuramente, isso é normal, é uma porcentagem pequena, mas acontece. Nesse caso foi prematuro. O carro não tem nenhum rasgo na coifa, carro pouco rodado, 2012, bem cuidado, o fluido do carro é novo. Mesmo assim vamos ter que fazer um reparo, vamos trocar o retentor, fazer o reparo da caixa”, explica.
PASSO A PASSO 1. REMOÇÃO DA CAIXA Nesse carro, a caixa de direção fica alojada na frente do diferencial dianteiro, abrigada com protetores de cárter. Em todo caso de reparação, de revisões, tanto de suspensão, de motor, enfim, tirar tudo isso daqui, fazer inspeção visual no inferior do carro, tanto cárter, transmissão, a própria caixa de direção, enfim, tudo isso daí. Nessa remoção que fizemos aqui eu encontrei o vazamento da caixa de direção, que era bem inicial, começou há pouco tempo, ia demorar para perceber se ninguém tirasse a tampa, a proteção. Esse fluido acumula embaixo, nos protetores, e às vezes demora a vazar, até ter uma certa quantidade para alcançar furos ou algum lugar para vazar, você não vê, ele fica acolhido ali em cima.
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2. VAZAMENTO Cabe sempre ao reparador olhar, o proprietário levar o carro até a oficina, fazer uma inspeção, mesmo que não escute nada, não perceba nada, mas peça para o mecânico olhar. Nesse caso dá para salvar a caixa, dá para reparar a caixa de direção hidráulica. Ela não trabalhou sem óleo, não ficou sem óleo. Faltou óleo, bomba hidráulica é a primeira que estraga; caixa de direção, obviamente vai comer, vai estragar um monte de coisa. São componentes caros, tanto bomba, nesse caso aqui ela é elétrica, um carro semi hidráulico. Ele tem uma bomba elétrica que bombeia, faz uma pressão hidráulica para caixa de direção. Então, você imagina, trocar tudo isso daí por falta de cuidado.
Nesse caso dá para salvar a caixa, dá para reparar a caixa de direção hidráulica. Ela não trabalhou sem óleo, não ficou sem óleo. Faltou óleo, bomba hidráulica é a primeira que estraga; caixa de direção, obviamente vai comer. São componentes caros, tanto bomba, nesse caso aqui ela é elétrica, um carro semi hidráulico. Ele tem uma bomba elétrica que bombeia, faz uma pressão hidráulica para caixa de direção. Nesse carro e em outros carros grandes é muito fácil vazamento. Ele tem radiador de direção hidráulica, pode vazar por ele também. Já foi feito até reparo nesse carro, se não me engano, preciso ver o histórico dele. Aqui foi removida a caixa para reparo, como eu tinha falado.
PARCEIRO colaborou Denilson Roberto, da STA Mecânica
3. CUIDADOS NA REMOÇÃO 4. PROVÁVEIS VAZAMENTOS O que acontece? Uma coisa que todo mecânico tem que lembrar antes do reparo, os cuidados, lembrar, tem muita mangueira presa, tem que soltar todas antes de mexer, movimentar a caixa. Coluna de direção desse carro, como todos os outros hoje em dia, tem air bag, tem vários componentes ligados à coluna, principalmente sensor de ângulo que faz parte do freio do carro. Eu travo o volante no meio para evitar quebra de qualquer coisa lá dentro, sensor de ângulo ou cinta de air bag. Depois de feito isso tudo e de travado o volante, solto a mangueira, esgoto o óleo para evitar que desça muito óleo no chão ou acabe provocando um acidente com o próprio reparador, nesse caso é preciso descer o agregado para fazer a remoção da caixa. Não é tão fácil assim. Ela é uma caixa chata de tirar, pelo tamanho dela, os componentes que tem, carro 4x4, tem diferencial na frente, dificulta um pouquinho o acesso, mas sai. Tranquilo, sem quebrar nada, consegue remover ela. Como vocês podem ver, removemos a caixa, já foram removidas coifa e a barra.
Vazamento encontrado foi nessa ponta, por retentor, obviamente rasgado ou já desgastado, corroído.
Desse lado, mesmo que não encontrou rachadura na coifa, tem sujeira, tem terra aqui, isso é abrasivo, obviamente vai comer o retentor, vai estragar a borracha do retentor.
O QUE MAIS PODE ESTRAGAR A CAIXA? Na troca do fluido, como falei há pouco, deteriora, vai ficar todo saturado, estragar a borracha também. A função do fluido não é só criar força hidráulica e lubrificar. O fluido também mantém as condições da borracha, as condições de vedação dela, que pode também criar o vazamento antes do fluido, mesmo com fluido bom. Agora vou levar lá para a bancada, vou desmontar, limpar toda a caixa e fazer o reparo. Vamos lá? Com a caixa aqui na bancada, quero aproveitar e mostrar com detalhes os possíveis vazamentos, que podem ser no comando, tem um re-
tentor aqui dentro, esse eu falei que, geralmente quando estraga, é por não trocar o fluido, já que a substância ruim pode estragá-lo, por ele ser de borracha.
Retentor daqui de dentro, ele está aqui, ele pode vazar para cá ou até mesmo do pé do comando também tem um retentor, estraga também pelo fluido.
Aqui tem uma bucha de ajuste, essa tem uma mola, ela pode ajustar com a variação da cremalheira e embaixo a gente tem mais um rolamento, um rolamento aqui e um aqui abaixo do retentor. Isso é muito difícil de estragar. Eu particularmente
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NA OFICINA SUSPENSÃO nunca vi até hoje estragar esses dois rolamentos. Se o carro durar muito tempo de uso, a caixa talvez estrague, nunca vi. E o outro retentor está aqui na ponta. Tem uma bucha no retentor, essa bucha limita o movimento da caixa, ela não deixa isso daqui mexer, o famoso “caixa batendo” que o pessoal fala.
5. REMOÇÃO DOS COMPONENTES QUE DEVEM SER REPARADOS O retentor, uma peça simples de borracha com anel de nylon por dentro. Qualquer movimento vai estragar, tanto o retentor como o anel de nylon, que ajudam na vedação.
Outra coisa, lembrando, que ele não aguenta muita pressão. Pessoal que costuma calçar a roda na guia e forçar o volante para virar estoura isso aqui também, o óleo acaba passando, ele vence a pressão da mola do retentor e passa para fora, vai ter um vazamento, dali para a frente vai vazar todo tempo, independentemente da pressão, vai vazar. A coifa aqui, dos dois lados, vira uma câmara de ar, por quê? No movimento para lá e para cá, quando ela se fechar, o ar tem que ir para algum lugar. Existe um furo na barra axial para promover essa passagem de ar, essa troca de ar. Quando a coifa se fechar, ela vai empurrar o ar por aqui, vai sair por esse furo, atravessar a cremalheira e vai trocar de lado. Essa coifa fecha, se abre e vice-versa. Então o ar tem que ter por onde passar.
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No esterçamento rápido, talvez não dê para passar todo o ar e acabe estufando a coifa. No decorrer do tempo, isso vai estragar o componente. Tem gente que fala “poxa, minha coifa não durou nada, durou muito pouco”, é por isso. Ela estufa demais o tempo todo, quente ainda por cima, causando o seu rompimento. Vou soltar a porca da bucha que ajusta a cremalheira, ela vai ter que estar fora da caixa para ser reparada. Quando tiro aqui, tem uma mola, que é de ajuste e faz uma pressão na bucha, que vai manter ela pressionada no pinhão da caixa.
Vou remover a bucha, a maioria dos carros que tem metal eu tiro esse metal e ponho uma bucha de nylon ou de outro plástico, porque o metal transfere o ruído da direção, das rodas, para a cremalheira e, por sua vez, da coluna de direção. Mas nesse caso aqui não vou trocar porque esse carro não tem necessidade.
Aqui dentro tem bastante graxa, porque ela mantém a bucha lubrificada e a cremalheira. O que acontece? Na falta da graxa, ela vai comer a bucha e comer as costas da cremalheira. Outra coisa que pode acontecer, que ocorre muito na verdade, estou-
NA OFICINA SUSPENSÃO ra o retentor de dentro e o óleo vem para cá, o óleo hidráulico aqui não tem eficiência de lubrificação dessa bucha. Também acontece a mesma coisa, de comer a bucha, desgastar a bucha por abrasão e comer a cremalheira. Portanto, use sempre a graxa aqui, ela é muito importante. Algumas caixas não têm essa porca, mas uma tampa de pressão, como se fosse uma tampa de rolamento, aí obviamente com uma chave de fenda ou um pino ou alguma coisa você consegue sacar. Nesse caso, ela é rosqueada.
Saiu certinho, o retentor está aqui em cima, também deve sair fácil. Esse é o retentor, também estraga, vai ter que ser trocado, e aqui temos um rolamento. Esse rolamento eu não costumo trocar porque nunca vi isso daqui estragar, para falar a verdade, nunca vi mesmo, em nenhuma das caixas. Então, permaneço aqui, não forço ele, não faço nada com ele a não ser limpar. Caso tenha rompido o retentor, tenha sujeira aqui, eu vou limpar.
Vou soltar a porca. Bom, aqui eu vou tirar a trava de cima com alicate, tirando aqui, agora vou tirar o setor do comando, já tirei a trava, vou puxar tudo isso daqui.
DETALHE: para soltar a porca aqui e fazer o movimento anti-horário, eu ponho a barra axial manualmente, solta, porque em anti-horário vai puxar isso aqui para cá. Se não tiver alguma coisa , ela vai passar direto. Não vou ter apoio para fazer a força necessária para soltar a porca. Então eu ponho aqui obviamente a barra axial, que vai servir para me auxiliar nisso. Então eu faço o movimento anti-horário para soltar a porca. E puxa o comando.
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Aqui são os anéis de vedação que fazem o comando. Permaneço com eles aqui. Olho se não têm nenhuma ranhura, nenhum arranhado, quebrado, mordido, desfiado, se não tiver nada nele, eu não troco, permanece aqui, os mesmos anéis.
Esse é um anel novo, ele é um material parecido com nylon, é rígido, não é borracha. Caso precise de substituição, vou trocar um por um, vou pôr aqui, ele é bem menor, vou forçar, vou fazendo ele mudar de caminho um por um.
Quando eu trocar todos, eles vão crescer, estarão maiores. O que eu preciso fazer? Um assentamento para ele voltar ao tamanho original, para descer aqui. Se ele descer maior e eu forçar, eu vou quebrar uma aba dele. A partir daí acabou. Quando eu ligar o carro ou ele esterçar sozinho para os lados, macia para um e dura para outro, por isso eu prefiro não mexer. Caso precise, eu vou trocar, uso um nylon bem fininho, ou uma coisa bem fina para comprimir isso aqui, para fazer o assentamento dele. Vou tirar a tampa e o suporte da bucha. Existe uma ferramenta específica para essa caixa, mas dá para soltar também com um bico, pegando aqui apenas, só na aba da porca. Soltar ela, depois que soltou, tirou o aperto, vai tranquilo na mão.
Quando eu tiro a tampa, o suporte da bucha, primeira coisa que eu vou olhar, a bucha, por quê? Desgaste nela, como havia falado, vai causar rompimento do retentor. Se ainda não tiver rompimento no retentor e houver desgaste, vai ter barulho, então é o famoso “caixa batendo” que o pessoal fala. É tudo aqui. Vou tirar uma cremalheira, vou bater na outra ponta da cremalheira com um pino ou um martelo pesado ou uma marreta até ele soltar. O retentor está aqui, puxar, tirar toda a cremalheira fora.
NA OFICINA SUSPENSÃO Bom, aqui é o seguinte, o retentor vai sair junto, quando ele passa, ele entra em contato. Essa abrasão vai comer a aba do retentor.
Esse aqui é o êmbolo da direção. Funciona como se fosse uma seringa. O volante do carro, aonde eu estiver dirigindo, o meu esforço é maior para virar. Isso é a caixa que a gente vê por aí que o pessoal fala “ah, minha caixa tá dura dos dois lados”. O defeito é aqui, come o êmbolo.
Olho também que o fluido da direção ruim pode promover esse desgaste, está ok? ESSE RETENTOR DE DENTRO, O QUE ACONTECE? Existem algumas ferramentas, para algumas caixas, para remover esse retentor. No meu caso aqui, eu vou quebrar o retentor, fica mais fácil, mais rápido, visto que eu tenho um novo para colocar no lugar. Eu vou quebrar ele, vou remover para pôr um novo.
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Muito mecânico por aí faz o contrário. Eles, quando vão pôr um retentor novo, eles montam o retentor lá primeiro para depois passar a cremalheira. Eu vou mostrar uma outra forma de fazer isso, para não correr o risco de estragar o retentor. Aqui na cremalheira tem a parte hidráulica, o setor hidráulico e o setor mecânico, isso é uma regra de toda caixa, independentemente de ser elétrica ou hidráulica ou qualquer que seja, ela vai ter isso daqui, por quê? Na falha hidráulica eu tenho controle do carro total pela parte mecânica, não só por isso, sem ele não funcionaria a parte hidráulica, não teria a torção do comando. O QUE ACONTECE? QUANDO EU DESMONTO, O QUE EU PRECISO VER AQUI? Desgaste dos dentes por falta de lubrificação ou aperto demais da caixa, pode desgastar. Se desgasta isso, vai ter folga na caixa, posso trocar bucha, fazer o que for, vai continuar a folga na caixa pelo desgaste dos dentes. Então sempre vou olhar isso daqui.
DETALHE: a bucha, ela passa nas costas da cremalheira, se não houver lubrificação ou excesso de pressão aqui, isso come, se comer isso daqui o que que faz? Existe um banho de cromo, a volta do material aqui que é feita obviamente em outros lugares, empresas que fazem isso daqui. Custo benefício não é tão bom, dependendo do preço do reparo da caixa, mas esse cromo acaba subindo muito o valor, próximo do valor de uma caixa nova. Então é bom ficar atento a isso, de repente monta e não fica bom.
Outra coisa da cremalheira, o furo da passagem do ar. Como eu comentei no início da barra, o furo fica aqui, onde ele troca o ar. Se o ar sai de um lado, ele tem que passar para o outro e vice-versa.
Vou trocar a bucha aqui dentro do suporte, em alguns casos, essa bucha já vem montada no suporte. Vou trocar a bucha sempre, independentemente de ter folga ou não, por quê? Como eu disse no início, qualquer folga aqui dentro vai causar rompimento do retentor, independentemente de o retentor estar bom ou não. Bem simples de trocar nesse carro. Pegar a nova e ela se encaixa aqui dentro.
A caixa foi lavada novamente por causa desse óleo que fica saindo o tempo todo na desmontagem, esse óleo velho. É lavado, feita a inspeção visual, como comentei, não havendo nenhum risco, é hora de montar ela. Aqui dentro da caixa tem um outro retentor que geralmente, no meu caso aqui, eu quebro ele para tirar mais fácil, ganhar tempo, enfim. Quebrando ele, eu preciso pôr de volta.
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NA OFICINA SUSPENSÃO 6. SUBSTITUIÇÃO DOS COMPONENTES Muito reparador por aí faz o seguinte: pega o retentor novo, apoia em alguma coisa, num efeito de ferramenta, e empurra de volta aqui dentro. Obviamente põe a cremalheira. O que acontece? Na hora de pôr a cremalheira, ela vai passar os dentes pelo retentor. Ocasionalmente, vai quebrar o retentor, vai rasgar o retentor. Vou trazer o retentor até o final, empurrando ele com a mão, lembrando, posição do retentor, lado da mola, lado de dentro, sempre virado para dentro do tubo hidráulico, ou seja, de frente para o êmbolo.
Vou pôr a cremalheira, já com o retentor no lugar, ela vai entrar aqui, sem dificuldade, e agora o que acontece? Eu vou prensar essa barra da cremalheira até o final do curso, até eu ter certeza que esse retentor passou do tubo de entrada da linha de óleo.
Agora vou colocar os retentores do comando. O retentor pode ser colocado com uma ferramenta ou um soquete, algo da mesma dimensão, da mesma medida.
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Agora vou pôr o retentor de cima do comando, que é último aqui, o que fecha ele. Esse é o lado de dentro dele.
O QUE ACONTECE? Aqui em cima também tem um rolamento. Esse rolamento eu não passo graxa, por quê? Aqui estará cheio de óleo hidráulico, se eu passo graxa nesse rolamento, obviamente vou misturar graxa com o sistema hidráulico, e não é para ser misturado. Vou pôr ele aqui, com o auxílio de uma ferramenta, vou empurrar ele pra baixo até o final, ele é bem macio. Agora vou pôr uma trava nova, no kit vem uma trava nova, não sei por que não costuma quebrar isso daí, pode ser na hora da remoção talvez ela quebre, não sei, mas vem uma trava nova e eu sempre troco ela. Aproveito e troco ela.
Vou pôr o retentor, um detalhe pessoal, tem cola nesse suporte da bucha, não foi a gente que pôs. Algum outro reparador, tentando sanar vazamento, não sei por qual motivo, tentou passar cola aqui para resolver, não é ideal, aqui não pode ter nada.
Agora aqui, com a peça já limpa, encaixo ela.
Vou bater um pouco até ela iniciar o encosto da rosca no tubo da caixa. Aqui eu faço ele pegar a rosca manualmente. Agora vou pôr a porca debaixo aqui, a porca do setor. Aqui tem um rolamento, esse rolamento sim, esse vai graxa, tem que ter graxa nele.
O QUE EU FAÇO PARA APERTAR AQUI, PARA TER APOIO? Vou pôr a barra axial do lado direito da caixa, ao contrário do lado quando eu soltei. Quando giro ela vai girar, calçar a barra do outro lado, aí sim eu consigo apertar, e não é nada exagerado, pouco aperto aqui. Aí sim ponho a tampa, vou rosquear a tampa sem muito aperto também e acabou.
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youtube.com/reparacaoautomotiva Agora vou finalizar pondo a bucha, passo graxa nela, vem a mola, a mola vai aqui dentro de volta, e agora vai para o final a tampa de ajuste. O que eu faço? Vou apertar ela toda até encostar na bucha, ela não vai mais. Vou soltar cerca de ¼ de volta. Re-
grinha básica: ficou pesado no carro, solta mais um pouco; ficou muito folgado, sentiu alguma folguinha aqui na mão, mais um pouco de aperto. É bem tranquilo, é fácil, regrinha básica: apertou até o final, menos de ¼ de volta já é o suficiente.
Vou passar graxa aqui, esterço a caixa para lá manualmente, volto, passo graxa de novo e acabou.
No caso desse carro aqui, vou pôr a coifa só no lugar para facilitar a montagem da barra axial, terminal só no lugar, depois com a caixa instalada no carro fica bem mais fácil.
NA OFICINA
TRANSMISSÃO
TREPIDAÇÃO NO CÂMBIO DA VOLVO XC60
por Silvio Rocha | fotos Divulgação
De seis velocidades e dupla embreagem automatizada, a falta de manutenção tem trazido alguns problemas a essa transmissão 6DCT450 é uma transmissão de seis velocidades de dupla embreagem automatizada, produzida pela Ford Motor Company e Getrag transmissões, uma joint-venture (empreendimento conjunto) da Ford com a Getrag. Esta transmissão melhora a eficiência de combustível em até 10% quando comparada a uma transmissão automática convencional. A operação de uma transmissão de embreagem dupla é similar a duas transmissões manuais tradicionais, cada uma com sua própria embreagem, operando em turnos paralelos e alternados. A unidade da Volvo é de seis marchas, com uma embreagem atuando na primeira, terceira e quinta marchas e a outra usada na segunda, quarta e sexta marchas. Quando a primeira marcha é engatada, a embreagem 2-4-6 é desengatada e as engrenagens da segunda engrenagem são engatadas. No momento apropriado, a embreagem 1-3-5 é desengatada e a embreagem 2-4-6 é engatada. Enquanto na segunda marcha, o outro lado muda do primeiro para o terceiro. O processo é repetido com nenhuma das perdas de eficiência tendo mudanças rápidas e suaves.
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Mas com o passar do tempo e a falta de manutenção preventiva (substituição do fluido e filtro refil) as trocas de marcha não ficam tão suaves e podem ocorrer pequenas trepidações e trocas de marchas ásperas.
FIG.2
Muitos mitos deixam os técnicos e os proprietários dos veículos em dúvida sobre a substituição do fluido da transmissão 6DCT450, com a velha história de ser long life ou vitalício, porém a falta de manutenção preventiva tem trazido alguns problemas bem graves nesses modelos de transmissão.
Disposta de engrenagens mecânica e com o atrito das peças, acaba liberando pequenas limalhas do seu desgaste natural de uso, tendo o mesmo fluido responsável em lubrificar todos os elementos, responsável pelo comando hidráulico no corpo de válvulas, aplicação das embreagens e resfriamento, necessitando de filtros para que essas contaminações não se depositem em lugares inapropriados, como no corpo de válvulas, podendo travar uma válvula de gaveta ou acumular depósitos nos sensores indutivos, gerando interferência nos comandos de troca de marcha.
FIG.4
FIG.3 Com a falta de manutenção preventiva e os resíduos saturando o filtro principal, que por sua vez tem um acesso que exige bastante mão de obra, pois é necessária a desmontagem completa da transmissão, e caso esse filtro sature a vazão interna
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vai baixar, perdendo fluxo hidráulico para lubrificação, aplicação dos componentes e o principal, resfriamento das embreagens, que precisam do fluxo constante do fluido para realizar um resfriamento eficiente. Na figura 5 temos o exemplo de um jogo de discos usado que sofreu um grande aquecimento e está “vedrificado” (jogo de discos da direita) e um jogo de discos novos Borg Warner para comparação (jogo de discos da esquerda) os discos que sofreram aquecimento irão ter baixa eficiência de atrito, gerando trepidações, patinações e trancos.
FIG.5
FIG.6
Além de saturar o filtro e baixar vazão interna, a contaminação de limalha interna em excesso na transmissão irá acumular nos sensores de identificação de posição do garfo, podendo gerar vários códigos de falhas e mau funcionamento do veículo e será necessária a abertura para realizar a substituição do filtro e limpeza interna nos imãs.
A necessidade de se fazer a manutenção preventiva é grande, sendo realizada com quilometragens a partir de 30.000km até no máximo com 60.000km. Quando houver a necessidade de se fazer a manutenção corretiva com abertura da transmissão, sempre procure uma empresa especializada com certificação em manutenção de transmissão automática.
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Suporte dianteiro do motor lado direito APLICAÇÃO: NOVO PALIO 1.0/1.4 - 01/12 À 12/14 GRAND SIENA 1.4 01/12 À 12/1.4 NOVO UNO 1.4 01/11 À ...
ZAP 1046
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