Reparação Automotiva 129

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EDIÇÃO 129 Junho de 2019

EVENTO DEFINITIVAMENTE CRAVA SEU NOME NO CALENDÁRIO DO SETOR

2 ENCONTRO DE GRUPOS 0

A força do relacionamento na reparação

Bernardo Ferreira

Marília Garrido

José Carlos Alquati

Marcos Saqueto

E MUITO MAIS: LANÇAMENTOS - GESTÃO - NEGÓCIOS - DICAS TÉCNICAS - HISTÓRIAS - TENDÊNCIAS



SUMÁRIO

EDIÇÃO 129 JUNHO 2019

04. GESTÃO

04

06

Saiba por que é importante fazer a retenção de talentos na sua empresa

06. NEGÓCIOS

Entenda o que é, os tipos existentes e as melhores práticas de Benchmarking

10. MERCADO

IBR fortalece suas ações presenciais evidenciando parceiros e conteúdo

12. ARTIGO

Rodimar Marchiori diz o que fazer para o melhor desempenho de sua equipe

14. CAPA

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42

2º Encontro de Grupos de Reparadores teve grande repercussão

30. TRANSMISSÃO

Alguns cuidados na reforma de uma transmissão CVT por correia metálica

32. FREIOS

Neste procedimento, saiba quando e porquê trocar o fluido de freio

34. ELÉTRICA

O colunista Leandro Marco traz a parte 3 dos sistemas elétricos automotivos

38. MOTOR

Como fazer a regulagem corretamente do trambulador do carro VW Fox DIRETORIA Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson edio.nelson@ibreditora.com.br Diretor de Marketing Flavio Guerra Conselheiro Consultivo Carlos de Oliveira REDAÇÃO Editor-Chefe Silvio Rocha (MTB 30.375) redacao@ibreditora.com.br Redatoras Karin Fuchs Letícia Rocha ARTE Designer Marcos Bravo criacao1@ibreditora.com.br COMERCIAL Contato comercial@ibreditora.com.br Consultores de Vendas Richard F. Faria comercial3@ibreditora.com.br Fernanda Bononi comercial1@ibreditora.com.br M.ª Célia Fonseca (Região Sul) comercial2@ibreditora.com.br PRODUTORA AUDIOVISUAL Coordenador Wanderlei Castro produtora@ibreditora.com.br

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40. PRÊMIO

Sindirepa-SP premia melhores marcas de produtos e serviços da reparação

42. AUTOMOBILISMO Na coluna de Nonô Figueiredo, a relação entre piloto e mecânico

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MARKETING / ATENDIMENTO AO LEITOR Coordenadora Tatiane Lopez marketing@ibreditora.com.br Mônica Macedo marketing1@ibreditora.com.br ADMINISTRATIVO Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br Consultor de Negócios Jeison Lima consultor@ibreditora.com.br Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Envie releases com os lançamentos de sua empresa ou notícias que mereçam ser divulgadas: redacao@ibreditora.com.br Acesse a Banca on-line Anatec e leia a revista Reparação Automotiva, única mídia do mercado de reparação filiada à Anatec e Mídia Dados.

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A revista Reparação Automotiva é uma publicação da IBR Editora e Marketing Digital, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor. IMPRESSÃO: GRÁFICA OCEANO

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GESTÃO

RETENÇÃO DE TALENTOS por Karin Fuchs | fotos Divulgação

RODIMAR MARCHIORI, diretor da Marchiori Consultoria

RETENÇÃO DE TALENTOS SAIBA POR QUE É IMPORTANTE FAZER

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Como manter seus melhores funcionários na sua oficina e até que ponto o empresário deve investir na permanência deles

eralmente, o empresário da reparação automotiva investe na capacitação dos seus funcionários, proporcionando-lhes treinamentos e transmitindo o seu conhecimento. Muitos receiam que com esta formação esses colaboradores abandonem as suas empresas e sigam para os seus concorrentes ou abram o seu próprio negócio. Há também os que não sabem como identificar quem são os talentos que estão na sua empresa, atentando-se apenas à parte técnica, ou não sabem a medida para reterem seus talentos de forma a não extrapolarem o seu custo. Quem esclarece estas dúvidas é o consultor Rodimar Marchiori, da Marchiori Consultoria e Assessoria. A começar pela identificação dos talentos. “Às vezes, quesitos não são ava-

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liados na identificação de talentos, de forma que o empresário da reparação foca mais na avaliação técnica do que na profissional, o que resulta em uma análise distorcida. Por isso, é preciso ter indicadores para mensurar os funcionários”. INDICADORES – Segundo Marchiori, às vezes, o profissional pode ser um ótimo técnico, solucionar problemas e ter produtividade, porém, ele deixa a desejar em outros quesitos. “Como seguir as regras da empresa, estar alinhado à equipe para ela ter uma maior produtividade, trocar informações e ter um maior comprometimento de que a empresa está se atualizando”. Ele destaca que nem sempre o melhor técnico é o melhor talento. “Não dá para generalizar, mas acontece bastante nas oficinas de

técnicos centralizarem as informações, criando praticamente um monopólio. Eles detêm o conhecimento e o cliente não pode ser atendido por outro, por não ter o mesmo conhecimento. E muitas vezes o cliente vai embora por ele estar ocupado e a empresa acaba perdendo em performance”. E, ainda, o empresário da reparação acaba por não conseguir identificar um bom talento, beneficiando, assim, pessoas que têm capacidade técnica e às vezes alta produtividade. “Mas que estão desalinhadas aos requisitos da empresa, desde o atendimento – é fundamental atender bem o cliente –, até o relacionamento com a equipe, chegando a desmotivar os outros”. PASSO A PASSO: A orientação de Marchiori é que você realmente


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reparacaoautomotiva.com.br saiba avaliar o que seria um talento na sua empresa, como dito anteriormente, criando indicadores que incluam as características pessoais dos seus funcionários. “O segundo passo é transformar pessoas em talentos, sabendo como avaliá-las e passando os quesitos da sua empresa”. E reter talentos é criar mais talentos, pois assim você não depende de um único profissional, mas da sua equipe. “Com mais talentos em sua oficina, as pessoas vão trabalhar melhor, pois o nível de solução da equipe será muito maior. Isso gera mais resultados para todos e eles acabam não saindo da empresa pela qualidade do ambiente e do envolvimento da equipe”. RETENÇÃO – E como em qualquer empresa, as pessoas querem ter uma perspectiva de suas carreiras e nas oficinas não seria diferente. “A dica é dar ao seu funcionário uma visão de curto, médio e longo prazos de crescimento profissional, desde capacitação até remuneração. Assim, ele sai do ‘leilão de mercado’, pois ele passa a ter uma perspectiva”. LIMITE PARA NEGOCIAR – No quesito remuneração, vale a má-

xima de que promessa tem ser cumprida para não frustrar o seu talento. “Por isso, o empresário da reparação tem que ter uma estrutura bem clara dos custos da sua empresa, incluindo o plano de carreira de seus funcionários”. Isto significa dizer de quanto até quanto, em valores, para que você possa analisar a viabilidade de remunerar as pessoas de uma forma mais eficiente, sabendo se a sua estrutura de custo comporta esta remuneração. “E, principalmente, mostrando claramente aos seus funcionários o que eles precisam fazer para ter uma remuneração maior”. A sugestão é você criar uma remuneração variável relacionada aos indicadores de resultados da sua empresa. “Na área técnica, nós temos um modelo que aplicamos na consultoria que é: avaliar o nível de conhecimento teórico, o de produtividade efetiva e de solução do profissional”. PONDERAÇÕES – Na hora de desenhar o plano de carreira, não considere somente a produtividade do seu funcionário, mas sim o seu conhecimento teórico e prático e

o nível de solução característico do serviço que ele faz. Considerando que há os que têm um nível de conhecimento mediano, mas são altamente produtivos, pelos serviços serem de baixa complexidade. “E se o empresário não souber avaliar bem isso e somente a produtividade, ele acaba por remunerar mais este profissional do que o que mexe com injeção eletrônica ou eletrônica embarcada, por exemplo, que tem menos produtividade, porém, o seu nível de solução é maior”. O indicado é fazer uma divisão de níveis de remuneração em uma escala de 1, 2 e 3, por exemplo. RETORNO CONSTANTE – Outro ponto que Marchiori destaca é que os seus profissionais precisam ter um retorno constante, o chamado feedback. “As pessoas acabam perdendo performance, outras perdem o relacionamento, às vezes por terem uma interpretação equivocada do que está acontecendo na empresa. Por isso, o feedback é fundamental, para a visão dele estar alinhada com a da sua empresa e não criar distorções”.

HUMANIDADE Com uma equipe de 11 funcionários, a maioria tem entre 3 e 5 anos de casa, sendo que um dos colaboradores está na oficina há 15 anos, Felipe Dalazem (foto), da Mecânica Dalazem, de Cascavel (PR), comenta que antes de reter talentos, o ponto principal é a formação. Ele também é presidente da CNA (Central de Negócios Automotivos) . “Nós temos uma discussão muito grande na nossa região que é a questão

de formá-los. Antes de pensarmos em mantê-los nas nossas empresas, focamos na capacitação e no treinamento dos nossos profissionais”. Capacitados e constantemente atualizados, já que a formação técnica na oficina é fundamental, Dalazem diz que em sua oficina há um acompanhamento de todos os seus colaboradores. “Nós estamos sempre atentos à parte psicológica deles e ao seu dinamis-

mo no dia a dia (produtividade)”. E, principalmente, o empresário diz que é fundamental tratá-los com humanidade. “Desta forma, conseguimos um ganho de produtividade, o que dá uma assertividade para que os colaboradores retribuam às expectativas da empresa”. Fórmula que ele afirma ser a de retenção de talentos. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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NEGÓCIOS

BENCHMARKING

por Karin Fuchs | fotos Divulgação

PEDRO D’ANGELO, analista de Marketing da Opinion Box

O QUE É BENCHMARKING? CONHEÇA OS TIPOS E AS MELHORES PRÁTICAS

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Dentre as boas ações dos seus concorrentes, identifique o que serve para o seu negócio e aplique no seu dia a dia

enchmarking pode ser traduzido como ponto de referência, uma pesquisa que permite aos gestores compararem produtos, práticas empresariais, serviços ou metodologias usadas pelos concorrentes. É uma forma de avaliar se você poderia fazer algo diferente ou melhor na sua oficina. Tendo como ponto de partida, claro, qualidade, atendimento, comunicação e preços competitivos. Analista de Marketing da Opinion Box, Pedro D’Angelo, orienta que o ideal é você identificar os concorrentes diretos da sua empresa ou, caso eles sejam muitos, escolher uma amostra que represente a categoria em que você atua.

É importante escolher várias empresas concorrentes, mas não exagerar na quantidade, 06 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

pois pode ser muito difícil de coletar e analisar dados . Segundo ele, não existe resposta certa para quantas empresas avaliar. “Mas é importante agir dentro das suas possibilidades sem querer abraçar o mundo”. Normalmente, escolhem-se as duas ou três maiores do seu mercado. Além disso, pode ser interessante monitorar aquela empresa que está crescendo rapidamente ou a que tem um tamanho e uma área de atuação muito parecidos com a sua”, sugere.

FERRAMENTAS – Toda ferramenta que levante dados é válida nesse processo. “Uma das principais é a pesquisa de mercado, que você pode realizar para avaliar principalmente a opinião que os consumidores têm das

marcas. Assim, se você está avaliando o produto de diferentes empresas, pergunte qual marca os entrevistados costumam comprar e por quê”. Uma das ferramentas é o Opinion Box. “Nela, você pode criar seus questionários de pesquisa facilmente e enviar para uma lista de contatos ou para o nosso Painel de Respondentes. Esta é uma forma simples de fazer benchmarking. Você poderá saber o que os consumidores em geral pensam sobre os diferentes players do mercado”. Além disso, D’Angelo sugere também que você monitore o que há disponível no Google e o que está sendo falado sobre os concorrentes nas redes sociais.

PROCEDIMENTOS – Após escolher



NEGÓCIOS

BENCHMARKING

as empresas que serão monitoradas, escolha os pontos que serão analisados. “Escolha de três a dez pontos prioritários, e não mais do que isso. Antes de começar a olhar para os concorrentes, é importante avaliar a si mesmo. Identifique seus pontos fortes e fracos nos itens avaliados, e só então comece o monitoramento da concorrência”.

DADOS E INFORMAÇÕES – O passo seguinte é coletar dados e informações. Existem diferentes formas de encontrá-las. “Se você quer analisar a presença digital de uma empresa, acesse todas as redes sociais e site. Veja como ela está posicionada nos mecanismos de busca e se há reclamações no Reclame Aqui. Avalie o posicionamento diante de reclamações e também a velocidade de resposta”. TESTE – D’Angelo orienta que testar o produto, visitar os pontos de venda e simular uma compra nos diferentes pontos de atendimento também trazem bons insights. “E, é claro, nunca se esqueça de ouvir os seus consumidores para saber o que eles pensam sobre a sua concorrência. Pesquisas de mercado são fundamentais para um benchmarking completo”. A SUA REALIDADE – E tudo isso não significa copiar o modelo do concorrente, o fundamental é atentar-se à sua realidade, até para você não perder a sua identidade. “O benchmarking deve servir apenas como referência e suas informações servem de base para tomar as suas próprias decisões de negócio”. Ele explica que o processo deve ser feito com responsabilidade para não copiar o concorrente e sim ter em mente como usar dados para melhorar o seu próprio negócio. “É importante olhar para o concorrente, mas o foco é no seu próprio negócio e nas melhorias que podem ser adotadas nele”.

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MONITORAMENTO – O analista conta que existem diferentes formas de se fazer o monitoramento da concorrência. “Antes de mais nada, é importante saber quais pontos devem ser monitorados e quais empresas serão analisadas. O ideal é que o benchmarking se torne uma prática recorrente, que faça parte da cultura da sua empresa, e que seja desenvolvida por todos os departamentos”. VANTAGENS – Na opinião de D’Angelo, a principal vantagem é o diferencial competitivo que as informações de benchmarking oferecem para quem o faz corretamente. “Agir com base no que a sua concorrência faz é importante para oferecer produtos, serviços e até um atendimento melhor ao seu cliente”. Ele acrescenta que “com um bom benchmarking, você ainda pode encontrar ideias de melhorias para o seu produto ou serviço, descobrir formas de reduzir custos, ganhar eficiência operacional e aumentar a produtividade, dentre muitas outras coisas”.

PONTOS DE ATENÇÃO – O erro mais comum pode ser analisar concorrentes que, na verdade, não competem de verdade com a sua empresa, conforme explica D’Angelo, “é imprescindível saber exatamente quem deve ser analisado para que o estudo seja eficaz de verdade”. Outro erro comum é realizar um benchmarking como objetivo final, e não como uma etapa de um processo maior. “Após realizar o benchmarking, é preciso colocar em prática novas ideias, processos e soluções. E lembre-se sempre de definir métricas e indicadores para medir os resultados das ações”. • O Opinion Box desenvolve soluções digitais para pesquisa de mercado e customer experience, combinando o conhecimento do seu time de especialistas com as suas plataformas exclusivas, entendendo o comportamento e os desejos dos consumidores, ajudando, assim, empresas a tomarem decisões mais inteligentes, baseadas em dados.

BENCHMARKING EM GRUPO No GOE, Grupo de Oficinas Especializadas, que reúne 12 membros, o benchmarking não é uma prática realizada somente entre eles, mas entre outros grupos e associações. O objetivo é que as informações trocadas proporcionem aos empresários da reparação gerir melhor o seu negócio e para que todos tenham um bom padrão de qualidade em suas oficinas. “Geralmente, nós fazemos essa troca de informações na oficina de um dos integrantes do grupo, vendo o que eles têm de novo, ou quando a reunião é em outro local, alguém conta alguma novidade que implementou e que tenha lhe proporcionado ganhos, como por exemplo, aumento de ticket médio”, diz José Natal da Silva, do GOE. E esta troca abrange tudo o que envolve a oficina, “desde uma placa informativa para o cliente, a parte de gestão e financeira, e até ferramentas compartilhadas. Analisamos as vantagens de alugar ferramentas, ou, em alguns casos, se é mais benéfico comprarmos as ferramentas para uso em comum”. Informações que são compartilhadas também de outras formas. “Nós levamos parceiros para as nossas reuniões para apresentarem soluções para todos do grupo e também passamos isso para outros. Recebemos visitas de outros grupos para saberem o que estamos adotando, as informações não ficam somente no GOE”. Exemplo disso, conta Natal, é que após a Automec ele recebeu um grupo de empresários da reparação de Macapá (AP) que pretende montar uma associação. “Chega ao ponto de termos isso até com empresários da reparação de outros Estados”, comenta. Mas ele ressalta que nem sempre o que vale para um, vale para o outro. “Nem sempre o que dá certo em uma oficina dará na outra. Mas o importante é que com a informação é possível customizar para a sua empresa, analisando a região em que você atua e o momento em que está a sua oficina”, conclui.



MERCADO AÇÕES PRESENCIAIS por Letícia Rocha | fotos Divulgação

DESTACANDO PARCEIROS E CONTEÚDO POR TODO O PAÍS IBR FORTALECE SUAS AÇÕES PRESENCIAIS Iniciativa aconteceu durante 25 de março e 5 de abril, na cidade de São Paulo, com mais de 1000 pontos de vendas visitados

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onsolidando-se como uma das grandes empresas de mídia do setor, a IBR Editora & Marketing, que publica mensalmente a revista Reparação Automotiva e o jornal Balcão Automotivo, realizou mais uma ação presencial pelo País. Entre os dias 25 de março e 5 de abril, foram visitados mais 1000 pontos de vendas, contabilizando 813 oficinas mecânicas e 221 lojas de autopeças da cidade de São Paulo. Tal ação teve como objetivo identificar as necessidades do público visitado, reforçar a marca dos patrocinadores e seus produtos, apresentação de inovações, expor diferenciais em relação à concorrência e alavancar as vendas em períodos de menor procura do consumidor. Além disso, segundo Monica Macedo, do MKT da editora, “durante as visitas, os promotores tiveram contato com leitores das publicações e receberam feedbacks positivos sobre o conteúdo”, diz. Agora, com intuito de divulgar as informações obtidas, a revista Reparação Automotiva separou alguns dados interessantes da pesquisa e os relacionou com as temáticas mais vigentes do setor. É possível identificar que os profissionais, por exemplo, buscam informação

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técnica, mas, principalmente, de gestão. Confira abaixo os dados consolidados do estudo realizado no mercado.

A PESQUISA Nos estabelecimentos entrevistados, foram questionados os cursos de interesse dos mecânicos e vare-


jistas. Entre os mais lembrados pelos funcionários do setor da reposição, sobressaíram os interesses pelas formações de Injeção eletrônica e Freio, com 39% e 22%, respectivamente. Por fim, mas não menos importante, Câmbio automático, Motor e Suspensão seguiram nos temas mais procurados. Assim como identificado durante o evento “Reparação em Foco”, os cursos de Gestão aparecem como requeridos pelo público. As principais especializações do assunto procuradas pelos respondentes: Administração, Marketing e Vendas, demonstrando o empenho do setor em aprimorar seu caráter empreendedor. Respectivamente, cada tema marcou 45%, 35% e 13%. A qualidade apareceu como principal atributo no momento de aplicar e indicar uma peça para o cliente, com maioria esmagadora quanto aos outros quesitos, 65%. Isso mostra os resultados do investimento para aprimoração das autopeças. Entre os outros fatores identificados pela pesquisa, apareceram – quase com

números gradativos - Preço, Pós-Vendas e a Sugestão dos Balconistas, com 21%, 10% e 5%, respectivamente. O meio utilizado para buscar informações sobre peças e aplicações figurou entre os questionamentos. A forma de pesquisa online apareceu como fonte principal entre os entrevistados. Tanto Computadores, quanto Smartphones e Catálogos eletrônicos e Vídeos Técnicos englobam tal seção, que contabilizou 84%. o Catálogo impresso aparece em segundo lugar, 12%, e Call Center em seguida, 4%. Ainda de acordo com o levantamento em oficinas mecânicas e centros automotivos por toda a capital paulista, agora em relação à forma de compra das peças utilizadas. Contrariando a resposta anterior, a Internet ficou em terceiro lugar no pódio das encomendas, com 10%, perdendo as medalhas de ouro e prata para as Autopeças, 60%, e Distribuidores, 26%. As concessionárias também apareceram entre os resultados obtidos com 5%.


ARTIGO

DESEMPENHO por RODIMAR MARCHIORI Diretor da Marchiori Consultoria

O QUE FAZER PARA OBTER O MELHOR DESEMPENHO DE SUA EQUIPE? Foto Divulgação

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lá, pessoal, nas edições passadas foram dadas sugestões de como contratar e remunerar a sua equipe, agora chega a vez de conversarmos sobre como obter o melhor desempenho de seu grupo. Quando falamos em obter o melhor desempenho da equipe consideramos o maior alinhamento possível dela aos objetivos da sua empresa, é muito mais do que apenas realizar as atividades de seu cargo e sim fazer o que deve ser feito prezando a missão, visão, valores, regras e procedimentos em busca das metas da oficina. Para tanto, é preciso iniciar com o básico da comunicação e avançar para desenvolver na equipe uma visão estratégica do seu negócio e não apenas operacional (que compreendam a diferença entre trabalhar e alcançar resultados, trabalhar é realizar um processo, já alcançar resultados exige pensar antes de agir e planejar o trabalho para o alcance dos resultados pretendidos, isso faz toda a diferença). O básico da comunicação neste caso será definir: • Regras ou regimento interno; • Organograma; • Descrição de cargos; • Plano de carreira; • Fluxogramas de processos ou POP

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– Procedimento Operacional Padrão definidos dos principais processos da empresa; • Instruções normativas – Documentos que irão dar maior parâmetro para tomadas de decisões em processos; • Objetivos e metas – Quais são as expectativas da empresa sobre seu trabalho e quais objetivos e metas; • Missão, visão e valores; • Feedback constante sobre desempenho apresentado. Vamos começar com as regras do jogo, isso mesmo, as regras do seu jogo, quando você contrata um profissional para trabalhar na sua empresa, ele deve estar ciente disto, as regras devem balizar atitudes e comportamentos da sua equipe enquanto estiverem trabalhando na sua oficina, e sempre que precisar tomar alguma decisão levará em conta essas regras. Trabalho com consultoria de oficinas mecânicas há mais de 14 anos e o que percebi no decorrer dos anos é a grande dificuldade delas em alinhar as equipes às regras do jogo. Regras simples de como utilizar o uniforme, bater o cartão ponto, chegar no horário, utilizar EPIs, não utilizar o telefone (WhatsApp) durante o horário de trabalho e respeitar o tempo correto no horário do café são

grandes desafios de muitas oficinas. Mas por que isso acontece? Existem dois principais fatores que geram esses problemas: o primeiro é que muitas empresas não possuem regras definidas de forma clara e formalizada em um documento, apenas verbalizam no ato da contratação e relembram no dia a dia quando ocorrer algum problema, e muitas vezes por excessos de descumprimento das regras o empresário acaba nem cobrando mais da equipe para evitar estresse ou ter que tomar alguma decisão de desligamento de funcionários. O segundo fator é a falta de comprometimento do empresário com as regras de sua empresa, isso mesmo, quando não cobra de sua equipe o respeito às regras, ele está enviando um recado simples: Não é importante, e o grupo responde da maneira mais clara possível não seguindo elas. Pior do que não ter regras é elas existirem e ninguém respeitar. Portanto, defina as regras de sua empresa e dê a devida importância. Na próxima edição falaremos sobre Organograma, o que é e como deve funcionar na prática para facilitar a gestão de sua equipe. Para receber dicas de gestão, envie seu Nome, Cidade e Estado para o WhatsApp (48) 9 9959 9733.



2º REPARAÇÃO EM FOCO por Karin Fuchs e Silvio Rocha | fotos Divulgação

REPARAÇÃO EM FOCO EVENTO SE FIXA NO CALENDÁRIO DO MERCADO 2º Encontro de Grupos de Reparadores deixa ainda mais evidente a necessidade dos empresários do setor se reinventarem

N

o dia 25 de maio, a IBR Editora & Marketing, responsável pela revista Reparação Automotiva e pelo jornal Balcão Automotivo, realizou em São Paulo (SP) o 2º Encontro de Grupos de Reparadores, que contou com a participação de aproximadamente 120 empresários da reparação e a presença de 13 fabricantes expositores. O evento faz parte do projeto Reparação em Foco, que contempla um ciclo de palestras, blitzes e fóruns em todo o País. Na parte da manhã, os palestrantes apresentaram as mudanças que já estão acontecendo, a mudança de comportamento do consumidor e as novas tecnologias, o que vai requerer uma reinvenção das oficinas. E

na parte da tarde, foram realizadas as rodadas de negócios e os empresários da reparação tiveram a oportunidade de estar diretamente com os seus fornecedores. Parceiro do projeto Reparação em Foco, o piloto Nonô Figueiredo falou sobre a importância do mercado de reposição para o automobilismo. “Ele se tornou mais elitizado, mas o futuro do automobilismo é ter uma conexão mais direta com o mercado de reposição. O automobilismo sempre foi uma experiência para o segmento automotivo, não adianta ser o mais rápido em uma corrida e não ter a confiabilidade dos componentes. É um esporte que se preocupa demais com a segurança”.

Kia Soul EV e Kia Stinger, acima; oficina mecânica moderna e sustentável em 3D, atrações do evento


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PERSPECTIVAS tesco, que hoje movimenta R$ 100 bilhões e deverá chegar a R$ 120 bilhões até 2022”.

Bernardo Ferreira (foto), associate partner da McKinsey&Company, apresentou um estudo realizado em parceria com as entidades do setor, Sincopeças, Andap, Sicap e Sindirepa, sobre as perspectivas para o mercado de reposição. “É um mercado gigan-

No ano em que 63% da frota terá idade acima de 8 anos, em 2017 este percentual era de 48%. “Isto é ótimo para o setor na próxima década, porém o desafio é que em 20 anos estes carros sairão do mercado e a frota irá diminuir”. Pelo estudo, as principais tendências que vão nortear o setor são: as mudanças nas experiências do consumidor, o surgimento dos veículos de nova geração e as mudanças no poder competitivo. “A velocidade das mudanças digitais está acelerando e chegando ao mercado de reposição. Ainda estamos no começo desta jornada, usando o

computador para fazer pesquisas”. Mas chegará ao ponto de que a partir dos dados do veículo, o próprio celular avisará sobre a necessidade de uma manutenção e ele mesmo fará a pesquisa e agendará o local para isso. “Em um último nível, o carro autônomo irá sozinho fazer a troca do óleo, por exemplo”. Sobre competitividade, Ferreira especificou quatro grupos que têm interesse neste mercado: as montadoras, os grupos de compras, a exemplo da rede Pitstop, os asiáticos e os atores digitais, como a Amazon. “As mudanças estão aí, é preciso analisar o seu negócio, agir proativamente para resolver os desafios, e o mais importante é ser melhor do que o do lado, para ter um negócio mais rentável”.

HORA DE SE REINVENTAR Diretor da Alpha Consultoria, Alexandre Costa (foto), iniciou a sua palestra com um alerta: “Estamos sofrendo as consequências de uma mudança de cenário, mas continuamos trabalhando como na década de 1990. Estamos parados no tempo e com regulamentações seguidas, a do CONTRAN, com a obrigatoriedade do sistema de freio ABS, e o airbag, e 30% das oficinas fecharão as portas por não se atualizarem”. As outras regulamentações são o Inovar-Auto, que teve como objetivo proporcionar o aumento da eficiência energética, a segurança e nacionalização do veículo, e o Rota 2030. “Este tem um período mais longo de vigência e é o que trará as grandes mudanças. Em 2020 vocês sentirão a grande virada e quem não acompanhar ficará para trás”. Mas antes disso, as mudanças já começaram, principalmente nos motores. “Excluindo veículos premium e

chineses, em cinco anos foram lançados 31 novos modelos e a grande mudança com relação à eficiência energética está no motor”. Outra que está por vir é a injeção de alta pressão de combustível, e 60% das mudanças do motor estão no cabeçote. Segundo ele, a principal mudança para o setor é que não será mais reparação automotiva, mas manutenção automotiva. “Quando a direção eletroassistida substituir a direção hidráulica, o custo de manutenção terá uma redução de 90% e quando o motor passar a ser 3 cilindros, esta redução será de 30%”. E um caminho sem volta é a eletrificação veicular, o que vai mudar totalmente a reparabilidade dos veículos. “A parte eletrificada não tem manutenção, por isso, o custo de manutenção não é alto”. Do micro hybrid ao full Hybrid, todos são vendidos no Brasil, e engana-se quem pensa que a forma de trabalhar nestes veículos será a mesma.

“O nosso setor é reativo, querem aprender no carro, mas não há mais chance de querer aprender nestes veículos”. São outros equipamentos. outras necessidades de segurança, como, por exemplo, o piso tem que ser isolado. “E a eletrificação do carro não é só quando ele está ligado, pois desligado ele acumula bateria, e se mexer no lugar errado, morre”. APOIO INSTITUCIONAL


2º REPARAÇÃO EM FOCO

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OFICINA VERDE E VIRTUAL Na Autop 2018, foi apresentada a Oficina Verde em realidade virtual. Os participantes puderam conhecer o seu conceito utilizando um óculos 3D. E este conceito foi mostrado pela arquiteta do projeto, Marília Garrido (foto), sócia da Gama Arquitetura e Design, no 2º Encontro Grupos de Reparadores. Para chegar ao projeto, ela contou que foram analisadas oficinas do Ceará. “E percebemos que elas têm um ciclo vicioso: espaço ruim, que não é agradável nem para o cliente e nem para o mecânico, e muito desperdício de energia. E nós criamos um tripé: eficiência

(nos processos e no espaço de venda, como fidelizar meu cliente), espaço mais econômico no sentido de manutenção e eficiência energética”. O que leva à sustentabilidade. As ferramentas utilizadas: o visual merchandising, marketing sensorial, marketing experiência e ergodesign (ciência que estuda a ciência do corpo humano e está relacionada à produtividade). “As principais vantagens deste projeto de oficina é o fortalecimento da marca, diferencial de mercado, alta produtividade, credibilidade, satisfação do cliente e bem-estar do funcionário”.

REDES DE OFICINAS Consultor Especialista em Reparação Automotiva, José Carlos Alquati, conduziu os painéis de redes de oficinas e debates, com as participações dos representantes da Euro Repar Car Service, do NEA/ ARVESC (Núcleo Estadual de Automecânicas/Associação de Reparadores Veiculares de Santa Catarina), da Bosch Car Service e da Rede Ecocar. “Há uma necessidade futura de intercâmbio de conhecimento, as montadoras estão avançando

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em participação na reparação no período pós-garantia e prometem mais com a conectividade. A reparação independente precisa ser forte para acompanhar e se adaptar”, afirmou Alquati. De acordo com ele, será mais do que necessário otimizar o tempo de operação na oficina, oferecer um serviço de qualidade e de valor para aumentar seu lucro, reduzir os custos operacionais, evitar erros operacionais causados por falhas

humanas e investir em processos de adequação ambiental. “A questão ambiental é um dos calcanhares de Aquiles na reparação. Há um movimento das secretarias de meio ambiente de todo o País de atuarem nas oficinas. Tem que estar atento a isto. E vi que este problema foi eliminado nas empresas que se reúnem periodicamente. Na reparação automotiva, os grupos estão se reunindo para intercâmbio de informações”.


OPINIÃO DOS PALESTRANTES

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“Para mim, foi uma grande honra participar desse 2º Encontro. Eu me identifico muito com o público, porque durante toda a minha carreira tive e tenho uma relação com os segmentos automotivo e da reparação. Já visitei diversas oficinas, sempre converso com mecânicos, não só de carros de corrida. Fico muito feliz de ter sido convidado, de ter contato com reparadores de todo o Brasil. Parabéns a todos da IBR pelo evento, pela organização e, principalmente, pelo excelente trabalho”, Nonô Figueiredo, piloto de competição “Desde a fundação de nossa empresa, há cinco anos, temos participado de vários seminários, palestras e workshops por todo o País. Porém, em nenhum desses eventos foi possível aproximar grupos organizados de reparadores e fabricantes para discutir e debater temas de interesse do setor de reposição automotiva, como ocorreu no 2° Encontro promovido pela Revista Reparação Automotiva e Jornal Balcão Automotivo. Um formato único que com certeza contribuiu para o sucesso do trabalho”, Alexandre Costa, consultor “Nós, da Gama Arquitetura, ficamos muito felizes em participar desse II Encontro promovido pela Reparação Automotiva, mostrando o nosso trabalho da Oficina Verde Virtual. A revista está de parabéns pela escolha dos temas, palestrantes, além das empresas parceiras que apresentaram conteúdos muito interessantes de forma leve e descontraída, mas com uma carga enriquecedora. Acredito que se os presentes aplicarem pelo menos um conceito do que foi apresentado esses já terão grandes resultados”, Marília Garrido, arquiteta “Eu queira cumprimentar a IBR Editora pela organização deste evento, com a participação bastante ativa de todos que se disponibilizaram a vir aqui hoje. Foi uma grande satisfação ver a evolução deste segmento, que é importante para a economia brasileira, e a busca principalmente não apenas dos aspectos técnicos, mas de gestão operacional e administrativa. Também é muito importante o relacionamento da indústria com o reparador, esta integração é cada vez mais fundamental”, José Carlos Alquati, consultor “Excelente iniciativa da Reparação Automotiva e do Balcão Automotivo em congregar um grupo tão representativo de oficinas e propiciar um espaço para troca de ideias. Foi muito interessante o trabalho realizado durante o evento, onde todos contribuíram para busca de soluções para uma indústria que sabe sua força e que precisa, ante os desafios técnicos e de gestão de negócios, dos parceiros certos para prosperar e levar os negócios aos patamares de profissionalização que o mercado exige”, Rafael Gradin, da Rede Bosch Car Service “Foi, sem dúvida, uma grande satisfação para Euro Repar Car Service participar do evento, onde pudemos ter a oportunidade de nos aproximar dos reparadores independentes e discutir os assuntos que são os mais importantes para o segmento, como a preparação do mercado para tecnologias que estão chegando e os novos modos de trabalho, e também enriquecer o comportamento e o conhecimento dos reparadores independentes a respeito das nossas necessidades”, Eduardo Grassiotto, da Euro Repar Car Service “O que me chamou muito a atenção foi a capacidade da Editora de aproximar indústrias e aplicadores num evento, uma vez que no mercado a distância é enorme. No dia a dia, o aplicador nem imagina ter esse contato direto. Então, nesse encontro acontece uma coisa impensada e vocês conseguem organizar isso. Essa proximidade que fazem é fantástica, pois obrigam o fabricante a falar a língua do mecânico e dá o desafio de ele aumentar o nível da discussão para falar com a indústria”, Marcos Saqueto, consultor APOIO INSTITUCIONAL


OPINIÃO DOS INTEGRANTES DOS GRUPOS

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“Eu queria agradecer por este evento maravilhoso, isso mostra que o mercado de reparação automotiva está crescendo, sou praticamente mecânico de berço e posso dizer que acompanhei todas as mudanças, a evolução do mercado automotivo e tive o privilégio de trabalhar com carburador, então a gente conhece o que de fato foi a mudança. Também tenho o privilégio de presidir este grupo que estamos começando agora, o Conselho de Oficinas Mecânicas do Estado de São Paulo”, Daniel Taniguti, do Comesp “Eu só posso dizer que o evento foi incrível, com muitas informações boas para mastigarmos em termos de gestão de oficina. Aqui nós saímos da casinha só da parte técnica para aprendermos um pouco mais sobre os cuidados que devemos ter como empresário. E eu sairei daqui com uma maleta de conhecimentos a mais, pois os palestrantes nos empurraram para outro patamar, para ficarmos atentos ao que irá chegar e mudarmos um pouco o foco, aprendendo o que não sabemos”, Nilson Patrone, da Power Class

“Para nós do grupo foi muito gratificante participarmos do 2º Encontro Grupo de Reparadores. Nós fizemos ótimos contatos e levaremos muitas informações importantes para o nosso grupo, vamos compartilhá-las, e só temos a agradecer pelo convite que nos foi feito para participarmos deste evento e por tudo o que foi passado aqui hoje”, Edson Benavides (Sheik), do Grupo RAE

“É um prazer imenso participarmos do 2º Encontro Grupo de Reparadores, que foi um sucesso. É muito bom vermos o mecânico buscando constantemente se atualizar, se capacitar e se aproximar da fábrica, de outros reparadores e grupos, para poder trocar ideias e experiências, as quais muitos grupos já passaram e que podem fortalecer aquele grupo que está se formando agora. Este evento é um grande passo, pois o nosso setor não pode parar, ele avança a cada momento”, Luis Carlos Bailone, do GTO

“Este segundo evento foi muito gratificante para nós. Foram muitas informações, tanto de carros elétricos como de gestão. O primeiro evento foi dez, este foi maravilhoso, e esperamos por um terceiro em que tenhamos mais novidades. Unir os fabricantes com os grupos é muito importante e saímos daqui com a missão de tentarmos agregar mais informações que aqui tivemos e passar para os amigos para tentarmos unificar ainda mais este pessoal. Queremos também levar o fabricante para mais palestras”, Michael Keller, do GRAE

“O evento foi fantástico, eu gostei bastante, foram apresentadas muitas novidades. As palestras foram incríveis e nós aprendemos muitas coisas diferentes, principalmente na parte de gestão, com uma nova visão para quem tem a oficina mecânica, além de várias outras informações que também nos acrescentam bastante”, Ricardo Chiarato, do canal Dr. Auto Mecânica

“No evento foram apresentadas muitas novidades que teremos daqui a cinco ou dez anos, aonde nós mecânicos estaremos e como vamos chegar lá. Este evento está trazendo a união dos grupos e fortalecendo este conhecimento. Como responsável pela AESA, eu saio com a reponsabilidade de mostrar para o grupo que é preciso ter mais união, mais informações entre nós para cativar cada um a se profissionalizar melhor. Personalizando nós melhoramos a qualidade, o foco no cliente e a nossa expansão regional”, Max Filipe Pavesi, da AESA 18 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA



OPINIÃO DOS INTEGRANTES DOS GRUPOS

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“A cada ano este evento tem sido melhor. O do ano passado foi muito bom e quando eu voltei para Bauru (SP) passei para os meus parceiros o que recebemos aqui de informações. Mas neste ano estamos voltando com uma bagagem muito maior, pretendemos implementar mais coisas, e também mantermos os contatos que foram feitos neste evento. E a Rodada de Negócios foi totalmente inovadora, nós tivemos a oportunidade de dar as nossas opiniões e recebermos o feedback dos próprios fabricantes”, Cláudio José de Alencar, da ABRA

“O setor precisa muito deste tipo de evento, principalmente pelo desenvolvimento tecnológico que vem acontecendo. E também quando se fala em gestão, este encontro traz um comportamento de valorização para o reparador e empreendedor. Eu saio daqui com a missão de transmitir este conhecimento e mostrar o posicionamento que precisamos adotar diante do nosso mercado, o que devemos pensar na visão do nosso cliente para lhe oferecer de fato uma experiência, e não apenas vender o nosso serviço”, Claudio Curty, da Oficina 3.000

“Gostaria de parabenizar os diretores Édio, Guerra e Carlão e toda a equipe da IBR E&M pela organização do evento, fundamental para atualização dos profissionais da reparação. Destaque para a qualidade e conteúdo dos palestrantes convidados, com certeza, acrescentaram informações relevantes e as tendências para este mercado dinâmico e competitivo do segmento automotivo. Este 2º Encontro possibilitou momentos de discussão e a oportunidade de rever parceiros e empresários do ramo”, José Paulo Albanez, do Desenvolvimento Setorial e Territorial do Sebrae-SP

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“Eu gostei muito, pois tivemos o foco bastante voltado para estratégias das empresas. Nós sabemos que o nosso ramo está passando por uma inovação muito grande e rápida, e os temas abordados foram bem direcionados para esta inovação, o que nos desperta a buscar por esta mudança. E na Rodada de Negócios percebemos os fabricantes já com um olhar diferente para as oficinas mecânicas. São nestas rodadas que temos o momento oportuno para falarmos um pouco mais das nossas necessidades do dia a dia”, Thiago Dotta, do Grupo CNA

“O evento foi fantástico e as palestras foram muito ao encontro do que a própria entidade acredita, que é o ser humano precisar desenvolver competências, não apenas para apertar e soltar parafusos, mas na integração entre o ser em relação à construção pessoal do ser humano. A questão de administração e gestão apareceu nas palestras, das pessoas conviverem dentro do ambiente de trabalho, bem como a relação funcionário e patrão. Todos aqui acreditam que a ferramenta principal é o ser humano”, Leandro A. Silva, do Centro Social Nossa Senhora Bom Par

“Achei esta edição espetacular, os temas foram pertinentes e também o fator motivador para o reparador se desenvolver, o que agora é uma questão de vida ou morte, para as empresas estarem se capacitando, se orientando e se aproximando dos fabricantes. E o mais importante, buscarem se atualizar com as novas tecnologias. A parte de gestão foi muito destacada e ela é imprescindível. O empresário da reparação precisa conhecer os seus números, realmente tirar um tempo para estudar gestão”, Silvana Figueiredo, do NAC

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OPINIÃO DOS INTEGRANTES DOS GRUPOS

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“O evento é maravilhoso e este superou o primeiro. Percebemos o envolvimento das pessoas, dos parceiros que vieram, das associações que aqui estiveram presentes. E, o principal de tudo, os palestrantes trouxeram temas relevantes. Já na Rodada de Negócios, nós tivemos tempo hábil para passarmos em todos os estandes, fazermos o contato direto com as indústrias. Aqui, eu tive a oportunidade de presenciar problemas técnicos sendo discutidos e as pessoas trazendo soluções para dentro deste evento”, José Natal da Silva, do GOE

“Esta segunda edição trouxe bastante novidades, que muitas vezes nos sentimos capacitados para tudo e quando nos deparamos com um evento deste nível, nós temos sempre a aprender. Este evento é de suma importância, aqui aprendemos com pessoas que estão interessadas em nos passar informações. Como presidente do ABC da Mecânica, eu vou levar para o Rio de Janeiro muita inovação para todos os reparadores colocarem em prática e alavancarem seus negócios. Se Deus quiser, no próximo ano estarei aqui”, José Luiz Guimarães, da ABC da Mecânica

“O evento foi sensacional e muito proveitoso. Toda a organização está de parabéns. Eu fiquei surpreso com tanto conteúdo e com os relatos de todos. Sempre que nos convidarem, nós estaremos presentes. E eu saio daqui com a missão de multiplicar o conhecimento e tudo o que aprendemos aqui hoje, para os demais membros do grupo e da região de Araraquara. Também foi uma oportunidade para revermos amigos de outros tempos, o que foi muito gratificante”, Antonio Donizete dos Santos, da ARVAR

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“Para nós, é uma enorme satisfação participar deste evento e eu gostaria de parabenizar os organizadores, foi muito gratificante, pois vimos que as pessoas estavam muito interessadas nas palestras, muito dispostas a aprender. As palestras foram muito interessantes. Em comparação com o 1º Encontro de Grupos de Reparadores, este deu um banho. E este é o tipo de evento que nós precisamos para o setor, que agregue valor, principalmente na parte de processos de organização, o qual ele é tão carente”, Roberto Turatti (Billy), do NEA/ARVESC

“O evento demonstrou um novo modelo de acesso às informações ao reparador, trouxe grandes novidades, proporcionou aos parceiros uma grande oportunidade de apresentar produtos, etc. Além disso, mostrou ao empresário uma visão de trabalho que se pode aprender com alguma facilidade e acompanhar o desenvolvimento tecnológico. Vocês (editora) estão muito sincronizados com o presente, com a ação que vai para o futuro e a preparação que vem do mecânico, da formação de hoje para a formação do futuro”, Wilmar Barros, do Sindirepa-ES

“É o segundo ano que participei e o que a gente viu foi que do primeiro para este ano a melhora foi fantástica: a adesão de mais grupos, etc. E nisso já houve uma melhora de 200% e o terceiro, sem dúvidas, será 300% melhor. Então, eu gostei dos temas abordados, foram super interessantes e muito produtivos. Compensou muito ter vindo mais uma vez a São Paulo. Foi uma pena que, devido ao atraso do nosso voo, chegarmos um pouco mais tarde, mas tudo foi show de bola! Só tenho a agradecer”, Alessandro de Souza (Kiko), do Mecânicos Premium

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OPINIÃO DOS INTEGRANTES DOS GRUPOS

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“Eu achei o evento de grande importância, sempre nos atualizando, foi de grande valia não só para grupos no setor, porque a modernização é fundamental para que permaneçamos competitivos no mercado, que está em constante mudança. Também vieram pessoas do Brasil inteiro participar, tanto os mais novos como os mais experientes, o que corrobora a necessidade de atualização permanente. E igualmente acredito que haverá um afunilamento no segmento e quem não estiver em núcleos pode sofrer as consequências”, Sergio Hassimotto, do Grupo G6

“O evento foi muito positivo para o setor de reparação automotiva. O palestrante Alexandre Costa revelou os desafios e, ao mesmo tempo, apresentou as oportunidades para o futuro do segmento, as oficinas têm o estímulo de se renovar no curto prazo. José Carlos Alquati falou do desenvolvimento do gestor da empresa. Hoje as redes de oficinas tendem a crescer cada vez mais, pois o foco é capacitar o dono da empresa. Com a visão de gestor, pode-se administrar melhor a oficina”, Gilson Reis, do Grupo de Oficinas Porto Seguro

“Achei o evento na medida ideal para a maturidade do setor. Palestras atuais e focadas em soluções, não apenas em florear a situação do mercado. O formato do local, com a área de palestras separada da arena de negócios, funcionou muito bem e, para fechar com chave de ouro, o coquetel de confraternização possibilitou a aproximação dos públicos envolvidos num clima mais descontraído. Que venham outros e parabéns à editora”, José Antônio R. Veríssimo, da Rede Bosch Car Service e do Grupo dos 15

“O 2° Encontro foi um grande evento para o setor. Ele gera muita positividade para nosso mercado, demonstrando oportunidades, tendências e aproximando os empresários das novas tecnologias. Com isso, pode-se iniciar um planejamento para as nossas empresas. Parabéns pela organização, estrutura e profissionalismo neste encontro, promovendo um networking entre núcleos e fabricantes. Na verdade, eu teria muitos argumentos para levantar sobre o evento”, Marco Antonio Bortolozo Junior, do Grupo GRP

“Sinceramente, gostaria de em meu nome e também no de minha filha agradecer o excelente dia, um evento perfeito, onde se via a preocupação com cada detalhe. O local do encontro foi ótimo, serviço de bufett impecável, nota 10 para as palestras, que foram pra lá de ótimas. Um evento elaborado com muito esmero. Parabéns a toda equipe da IBR E&M e até o próximo encontro”, Luiz Henrique Esteves Ferreira, da Caramurucar

IBR EDITORA “Realizar esta segunda edição foi mais um desafio que nós assumimos lá no começo do ano, antes mesmo da nossa participação na última Automec, e felizmente nós cumprimos com resultados ainda mais satisfatórios do que na primeira. Além de garantir o nível do conteúdo apresentado, nosso compromisso também está em manter essa conexão entre reparadores e indústrias, algo que prezamos e ampliaremos nas próximas edições. Certamente, entramos no calendário dos grandes e aguardados eventos do mercado”, Flávio Guerra, diretor de Marketing e editor Executivo da IBR Editora, Produtora & Marketing

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2º ENCONTRO SP DE GRUPOS DE REPARADORES Cobreq - “Excelente iniciativa, é muito importante a aproximação com o nosso principal influenciador do mercado. Em ocasiões como esta, identificamos claramente as expectativas de quem aplica o nosso produto e também várias oportunidades de melhoria na forma como comunicamos os nossos diferenciais. Se por um lado o dia a dia comercial nos pressiona com a retórica do ‘mais barato’, o evento fortaleceu o entendimento da real necessidade de quem aplica os itens Cobreq: qualidade e confiança”. Luiz Teixeira, diretor de Aftermarket

Corteco - “Nossa impressão foi extremamente positiva. Evento com ótimo público tanto em nível quanto em quantidade, onde tivemos a oportunidade de mostrar nossas linhas de produtos e colher os feedbacks dos reparadores sobre pontos de melhoria. Este tipo de encontro nos permite ter interação com os profissionais responsáveis por instalar/recomendar os nossos itens e, desta maneira, colher opiniões ‘sem filtro’ a respeito do que acontece na prática nas oficinas, além de conhecer as tendências do setor automotivo”. Plinio Fazol, gerente de Marketing e Vendas

Dana - “Se já havíamos ficado satisfeitos na primeira edição, o evento superou as nossas expectativas nesta segunda, tanto pelo público selecionado de mecânicos, com o qual tivemos boas oportunidades de interação e recebemos ótimas perguntas, quanto pelo excelente conteúdo das palestras, tudo muito relevante, o que ajuda na capacitação técnica e de negócios dos profissionais no mercado”. Fábio Fernandes, gerente de Vendas Aftermarket

Delphi - “Para nós, da Delphi, eventos como este são de extrema importância para o mercado. Sabemos o quanto é valioso para os reparadores e indústrias terem a chance de falar pessoalmente, de estarem cada vez mais perto. Com a mudança de marca que a Delphi está passando, ter a chance de mostrar as novas embalagens e os novos produtos é essencial para o sucesso desta transição. Foi mais uma vez palco de um excelente encontro e nos proporcionou ótimas oportunidades de negócio e relacionamento”. Camila Rocha, supervisora de Marketing e Comunicação Fram - “A Fram, sendo a marca mais lembrada pelos reparadores, acha de extrema importância eventos que promovam informação e interação, e o 2º Encontro atendeu a esta expectativa, apresentado palestras com conteúdo técnico e atual a um grupo de profissionais comprometidos com a qualidade, focado em novidades, tecnologia e parceiros de marcas que atendam a exigência do mercado com padrão original, sendo isso que a nossa marca preza e oferece. Estamos ansiosos pelo 3º Encontro”. Amelie Marietto, da área de Marketing

Hella - “Tivemos a oportunidade de conversar com os principais grupos de mecânicos do Brasil e dali iniciar um trabalho de maior aproximação com esse elo da cadeia que consideramos ser o mais importante, já que o reparador é quem define a marca a ser utilizada, pois tem a grande preocupação de consertar o veículo do seu cliente de forma rápida e com peças que pode confiar. Agradecemos muito à Reparação Automotiva e ao Balcão Automotivo por terem organizado esse valioso evento”. Marcos Massao Osako, gerente de Vendas Aftermarket

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OPINIÃO DOS PARCEIROS Jahu - “Nós tivemos uma surpresa muito agradável com toda a estrutura montada pela IBR E&M, com todo o esforço que ela fez para trazer reparadores de todo o Brasil e proporcionar para nós, que estivemos expondo no evento, esta aproximação. Nós temos muito a aprender e a fazer em conjunto com toda esta equipe. E, se Deus quiser, nós estaremos nas próximas edições”. Alcides Acerbi Neto, diretor

Radnaq - “O evento foi muito produtivo. É a segunda edição que a Radnaq Automotive participa e percebemos que ele está ainda mais profissional. As pessoas estão mais engajadas e com mais vontade de aprender, o que sempre é bom, de conhecer sobre as muitas novidades do setor, e na verdade é sempre bom termos esta troca de experiência e conhecimento com quem aplica nossos produtos”. Katarina Polido, da área de Vendas

Sampel - “Foi um grande privilégio poder participar do evento. A atuação e organização foram incríveis, com informações extremamente relevantes para os profissionais do segmento. Foi muito gratificante ter contato com eles cuja atuação é tão relevante para esse mercado, e com ações que auxiliaram muito no compartilhamento de conhecimentos e experiências. Além disso, destacamos nossos processos de fabricação e os itens de máxima complexidade, como os Suportes de Motor e as Buchas Hidráulicas”. Ricardo Souza, da área de Marketing

Tecnomotor - “O encontro dos grupos de reparadores foi muito bom, trouxe assuntos pertinentes, mostrando um pouco de futuro, as questões de redes e núcleos – que é um conceito que deve ser muito valorizado. É muito legal quando as oficinas se organizam em grupos para se ajudar, evoluir e a revista reunir essas lideranças é algo diferenciado, que realmente faz o mercado crescer cada vez mais. O evento foi espetacular em todos os aspectos, os temas abordados, todas as palestras, tudo para ajudar o reparador”. Lorenzo Piccolli, diretor

Urba Brosol - “O que me impressionou no evento foi a organização dos mecânicos. Eles estão, hoje em dia, mais preocupados com gestão, novas tecnologias, o que vai acontecer com o setor, com os carros híbridos e elétricos, eles estão buscando inovação. E é impressionante o fato de eles montarem grupos para que consigam se organizar e ter as informações necessárias de mercado, tecnologia e gestão”. Luis Tocci, diretor Comercial

ZF - “A segunda edição do evento foi, sem dúvida, um encontro muito importante entre os profissionais e as fábricas envolvidas. As palestras; os temas abordados; as rodadas de negócios e, principalmente, de perguntas abriram um leque muito grande de oportunidades aos participantes, além das sugestões e informações atualizadas e inovadoras endereçadas aos reparadores de todo o setor”. Daniela Lopes, coordenadora de conta

APOIO INSTITUCIONAL

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NA OFICINA

TRANSMISSÃO

REFORMA

ALGUNS CUIDADOS DURANTE O CONSERTO DE UMA TRANSMISSÃO CVT POR CORREIA METÁLICA

CONSULTOR Carlos Napoletano Neto Diretor Técnico Aptta Brasil www.apttabrasil.com

por Carlos Napoletano Neto | fotos Divulgação

A

s transmissões continuamente variáveis (CVT) estão se tornando cada vez mais comuns nas oficinas de reparação de caixas automáticas. Como resultado, temos presenciado cada vez mais quebras de correias metálicas. Muitas vezes, o cliente dá entrada na oficina com seu veículo para manutenção preventiva e depois de alguns dias volta com uma correia quebrada da transmissão. Vamos abordar o projeto básico das correias CVT e como evitar danificá-las durante o processo de reparo. Muitos fabricantes oferecem transmissões CVT com correia metálica, incluindo Nissan, Dodge, Jeep, Mitsubishi e Honda, apenas para citar alguns. COMPONENTES DA CORREIA A correia acionadora, na figura 1, é produzida pela Bosch e consiste de elementos que podem medir 24 mm, 28 mm ou 30 mm de largura. Existem também dois jogos de anéis por correia. Em algumas literaturas, estes anéis são chamados de cintas. Cada anel possui uma espessura de 0,2 mm, com 6 a 12 anéis de cada lado em uma aplicação normal, porém o número destes anéis pode variar dependendo do fabri-

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FIGURA 1

FIGURA 2 BOM ESTADO

ANÉIS DE AÇO

DIREÇÃO DO TRABALHO Se você perceber que as linhas finas estão desgastadas ou o metal com rebarbas, a correia deverá ser substituída. Verifique também os anéis de aço.

cante. Um maior número de anéis possibilita maior relação de torque para a transmissão. Alterar a posição destes anéis ou trocar os anéis de lado não é recomendado. Cada anel no conjunto possui diferentes medidas, com o anel interno sendo o mais fino e o anel externo sendo o mais grosso. CONDIÇÃO DA CORREIA METÁLICA Tanto os lados dos elementos quanto a condição dos anéis determinam se a correia pode ser reutilizada (figura 2). Primeiro vamos considerar as la-

terais dos elementos. Devemos ser capazes de ver sempre linhas consistentes nos elementos. Se virmos áreas mais lisas ou metal com rebarbas, devemos substituir a correia imediatamente. O mesmo pode ser dito se a correia estiver totalmente lisa em toda sua circunferência. Inspecione as laterais dos anéis, que não deverão apresentar sinais de contato. Os anéis poderão se deformar se a correia for manuseada de maneira incorreta (figura 3). Apóie a correia em um de seus lados e remova o conjunto de anéis daquele lado para inspeção. Certifique-se de manter os anéis em ordem e não misturá-los. Inspecione os anéis quanto a trincas ou deformações.


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reia for apertada em seu centro com muita força, isto submeterá o anel externo a um estresse muito grande. Isto também deformará os anéis nas laterais das ranhuras dos elementos.

FIGURA 3

Verifique os anéis do pacote um de cada vez e então reinstale-os. Gire a correia apoiando-a sobre o outro lado e inspecione-o da mesma maneira. Mantê-los em ordem é essencial; isto ajuda a se certificar que tudo foi montado de volta corretamente. MANUSEIO DA CORREIA METÁLICA Poderão ocorrer danos no caso de apertar a correia em seu centro, conforme mostra a figura 4. Se a corFIGURA 4

FIGURA 5

Deve-se evitar também torcer estes anéis. Quando torcidos, os cantos do pacote de anéis são submetidos a estresse elevado, pois eles estão em contato com os elementos (figura 5). Isto deformará os anéis causando quebra da correia em poucos quilômetros, mesmo sob condições normais de dirigibilidade. A maneira mais comum de danificar uma correia CVT é separando a correia das polias durante a remoção das polias. Ao remover a correia das polias, necessitamos utilizar as ferramentas adequadas, para retirar toda a pressão exercida sobre a correia. Não queremos torcer a polia para fora quando existir pressão sobre a correia. Quando torcemos as polias para tentar remover a correia, sem percebermos deformamos os anéis porque a polia contata as laterais dos anéis. Anéis deformados logo se quebrarão após serem colocados em operação. Se as polias forem torcidas, conforme mostra a figura 6, podemos ter certeza que veremos a transmissão de volta em nossa oficina em pequeno espaço de tempo, com a correia quebrada. Uma ferramenta que ajudará nesta operação é a aplicação de vácuo à polia secundária para separá-la e

FIGURA 6

remover a tensão sobre a correia. Quando a polia estiver na posição toda aberta, podemos instalar uma ferramenta para manter a polia separada. Se não temos a ferramenta adequada, podemos fabricar uma cortando uma bucha larga pela metade, em forma de meia lua. Instale a meia lua entre os lados da polia para manter as duas metades afastadas. Um tubo de grande diâmetro pode facilitar a execução desta etapa. Necessitamos de uma bomba de vácuo de 3 CFM ou maior. Não remova ambas as polias da tampa traseira se houver tensão sobre a correia metálica. Devemos ter um sacador na polia primária para aliviar a tensão sobre a correia. Certifique-se de não torcer ou colocar pressão na correia quando remover as polias da tampa traseira. Se seguirmos as regras básicas de não apertar, torcer ou colocar pressão na correia durante a desmontagem das polias e instalação posterior, não correremos o risco de ter a correia quebrada com baixa quilometragem.


NA OFICINA

FREIOS

CONSULTOR Nilson Patrone, da Power Class www.powerclass.com.br

ATENÇÃO AO FLUIDO

SAIBA QUANDO TROCAR E PORQUÊ

Com o tempo, ele absorve água, causando a redução do seu ponto de ebulição e uma possível perda de eficiência da frenagem por Nilson Patrone | colaborou Silvio Rocha e Wanderlei Castro | fotos Divulgação

N

a edição deste mês, Nilson Patrone, da Power Class, de São Bernardo do Campo (SP), nos traz um procedimento a respeito de fluido de freio. “Pessoal, a gente vai falar um pouco sobre a troca desse item tão importante no carro. Ele é um fluido higroscópico – o que significa que puxa a umidade do ar – que muita gente não dá atenção, mas deve ocorrer a troca anualmente”, conta o nosso parceiro.

PROCEDIMENTO Com o equipamento apropriado, faremos um teste do fluido de freio para sabermos a quantidade de água que ele puxou no ar. Mostraremos para vocês aqui. Bom, o sensor detectou a necessidade de troca, ele já se encontra abaixo dos 150 graus. Lembrando que, de ano em ano, deve ser feita a troca, pois é um equi-

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pamento de segurança do carro. Diante dessa informação, muita gente já sabe desse fluido de freio, que ele é higroscópico, todos mecânicos sabem

e alguns ainda não. No entanto, mudaram mais coisas com o mercado: mudou a viscosidade e isso tem muita gente que ainda não sabe. Por conta do sistema de ABS e EBD, a viscosidade do fluido caiu e agora temos um fluido diferente no setor – que é o fluido de freio DOT 4 LV CLASSE 6. Este já integra alguns carros, a partir de 2017/18, apesar de existir desde 2010, e os novos veículos do mercado estão chegando com esse fluido de freio, que a viscosidade equivale à metade do DOT 4 comum.


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youtube.com/reparacaoautomotiva Descobrimos isso em uma Amarok, pois a viscosidade do fluido de freio do carro é mais baixa, o DOT 4 LV. Quando colocamos o DOT 4 comum, perdemos a viscosidade e perde até o tempo de reação do pedal. Mostraremos para vocês as diferentes viscosidades dos fluidos. Até antes disso, a gente só pensava em ponto de ebulição: DOT 3 com um ponto de ebulição, DOT 4 com outro, DOT 5.1

também outro. Mas muita gente não se atentava à viscosidade do fluido. Mudou e temos que nos atentar a isso. Aqui nós estamos fazendo a troca do fluido. Lembrando a vocês que o car-

ro com freios ABS é sempre do mais próximo para o mais longe e também que o reparador siga à risca o manual do proprietário, para poder seguir as especificações certas: de fluido, de radiador, lubrificante, etc. Você que acompanhou atentamente a mais essa dica, siga a gente nas redes sociais: @oficinapowerclass, onde mantemos um canal direto com ainda mais informações para facilitar o dia a dia do reparador.


NA OFICINA

ELÉTRICA

SISTEMAS ELÉTRICOS AUTOMOTIVOS

3 PARTE ª

por Leandro Marco | fotos Divulgação

O

lá, amigos reparadores, nesta edição iremos para a parte 3 dos Sistemas Elétricos Automotivos. Apresentaremos o diagnóstico e o reparo dos circuitos elétricos, com um diferencial: linha pesada e agrícola. Mas, antes, apresentaremos um exemplo que precisa ser seguido nas oficinas automotivas. As empresas que prestamos treinamentos e assessoria técnica automotiva têm entendido e visto que investir no colaborador é um grande benefício para os mesmos, como valorização de equipes, e para a empresa, pois a produtividade aumenta, sem dúvida. E ainda temos a cultura no Brasil, principalmente nas oficinas, com o seguinte pensamento:

“Não devo investir em treinamentos e capacitação de equipes, e/ou funcionários, porque depois eles saem e me deixam na mão!” Este pensamento precisa ser abolido, pois equipe treinada e bem capacitada produz mais, reconhece que está sendo valorizada e, assim, todos sentem-se motivados a continuar no mesmo time. Bem, vou citar aqui três empresas, que anualmente ministramos treinamentos de suas equipes, sempre inovando, reciclando e capacitando seus novos colaboradores, para que a produção seja com maior eficácia, menor desgaste físico do profissional, maior durabilidade de suas frotas e economia em manutenção. 1) Usina WD AGROINDUSTRIAL 2) Usina AGROPÉU 3) DURATEX FLORESTAL

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Pense nisto, valorize sua equipe e ela te valorizará! CIRCUITOS ELÉTRICOS - DIAGNÓSTICO Bom, para realizarmos diagnóstico de um circuito elétrico, primeiramente precisa-se possuir o diagrama elétrico do mesmo, pois seguiremos o passo a passo corretamente, vale ressaltar que a oficina possuir assinatura de software automotivo atualizado é uma ferramenta indispensável. Existem várias no mercado... eu trabalho com a SIMPLO e Mecânica 2000, mas existem outras, fica a seu critério definir qual lhe atenderá melhor.

Aqui, temos um diagrama do sensor de ângulo do Volante da VW AMAROK, nele já é possível identificar que o Sensor faz parte de um conjunto interno da chave direcional, multifunções (Chave de setas), identificamos quais fusíveis alimentam o sistema, quais os pontos de aterramento, quais as saídas de sinais, e que a mesma tem comunicação via REDE CAN BUS. Sendo assim, é possível determinar quais equipamentos iremos utilizar neste diagnóstico:

a) Scanner Automotivo, verificar os códigos de defeitos gerados

Identificando o circuito a ser analisado, de posse do diagrama elétrico, passamos para os testes do Circuito em questão:

b) Multímetro, verificar tensões de alimentação do circuito analisado, verificar continuidade e curto circuito no sistema


A L’Marc Assessoria Técnica Automotiva é uma empresa que presta atendimento às oficinas no Triângulo Mineiro, fornecendo auxílio técnico em Reparação Automotiva. Busque formação Técnica na rede SENAI mais próxima de sua cidade e bom trabalho!

c) Osciloscópio, verificar sinais elétricos da REDE CAN, para identificar sua tensão de alimentação e resposta de comando, lembrando que a REDE CAN baixa é espelho da REDE CAN alta

Os veículos de linha pesada, como caminhões, máquinas agrícolas e florestais apresentam muitas falhas elétricas por conta dos terrenos de trabalhos bem severos. Poeira, umidade nas centrais elétricas de fusíveis e relés são muito comuns.

Após identificar as falhas, sinais, continuidade do circuito, é a hora de reparar o defeito. Os chicotes elétricos automotivos devem receber uma atenção especial quanto à necessidade de emendas, isolamentos, pois sabemos que os veículos irão enfrentar as mais diversas situações de uso.

Os chicotes elétricos são expostos nos chassis e nos terrenos agrícolas e florestais, acidentes, como galhos, são comuns para arrebentarem os fios do chicote. Os serviços são realizados no campo de trabalho, é muito comum os

CONSULTOR Leandro Marco L´Marc Assessoria Técnica

caminhões de apoio, chamados de oficinas móveis, com todos os equipamentos necessários para o reparo. Muitos implementos são adicionados aos veículos para atenderem o trabalho que irão executar.

Faz-se necessário, neste momento, o eletricista atentar que os circuitos adicionais deverão seguir os mesmos padrões de segurança elétrica, desenhando um diagrama elétrico da adaptação, inserindo o circuito de proteção (fusível) e relé auxiliar para suportar a demanda da carga elétrica estabelecida.


NA OFICINA

ELÉTRICA

Um curto circuito no sistema elétrico pode ocasionar prejuízos além do reparo do chicote ou a troca do mesmo, pois há inserida neste contexto a produção do veículo que interrompe seu trabalho.

Serviço de Reparo do chicote elétrico da AMAROK, pois não foi encontrado o mesmo para reposição na revenda.

Os serviços realizados no chicote da AMAROK não pertencem a nenhuma das empresas citadas neste artigo, é um veículo particular, de cliente nosso.

Para reconstruir um chicote elétrico, o eletricista precisa seguir as normas de segurança elétrica, como a capacidade de carga (corrente elétrica) suportada pelo condutor (fio, cabo, etc.).

Caixa de fusíveis e relés da Amarok 2013, danificada por curto circuito, devido à falta de cálculo correto de proteção via fusível e capacidade e carga elétrica do chicote.

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Por fim, após realizarmos todos os testes, veículo montado, apresentar um check-list de entrega e aferição de funcionamento de todos os itens junto ao cliente.

Agradecemos às Indústrias Duratex e toda sua equipe, que participou do treinamento em Elétrica Automotiva conosco, neste mês de maio de 2018, e com certeza foi com grande satisfação que realizamos este trabalho.

Após o reparo por completo do chicote elétrico, substituindo as bases de relés e fusíveis, e os fios danificados, é necessário, acompanhando o diagrama elétrico, testar a continuidade, resistividade do chicote, para não haver erros de funcionamento após a montagem, uma vez que se faz necessária a remoção do painel tabelier para acesso ao mesmo.

As indústrias aqui citadas têm como um grande diferencial a visão empreendedora que equipe bem treinada é uma equipe Produtiva, que desenvolve seu trabalho com satisfação. Nosso muito obrigado! Se você deseja treinar sua equipe, desenvolver-se como profissional na reparação elétrica automotiva, entre em contato conosco!



NA OFICINA

MOTOR

por Ricardo Chiarato | colaborou Silvio Rocha e Wanderlei Castro | fotos Divulgação

TRAMBULADOR

COMO FAZER A REGULAGEM CORRETAMENTE NO MODELO VW FOX Procedimento descrito por nosso parceiro reparador serve também para o Space Fox, Cross Fox e até mesmo para o Gol

R

icardo Chiarato, da DR Auto Mecânica, da Vila Alpina, zona lesta da capital paulista, traz pra gente um procedimento de regulagem do trambulador do VW Fox, que segundo o cliente está com bastante dificuldade em engatar. “Está dura a alavanca e você não consegue mexer, só se apertarmos com força. Até para destravar

a ré temos dificuldade. É necessário forçar para engatar a primeira, a segunda até que entra, mas também com dificuldade”, diz. Uma das reclamações do cliente, ainda de acordo com Chiarato, é que ele tentava engatar a primeira e acabava engatando a terceira, assim o carro perdia força, já que estava com a marcha errada. “Então, nós faremos a regulagem e demonstraremos para vocês o procedimento correto desse veículo, que serve também para o Space Fox, Cross Fox e até mesmo para o Gol”, conta.

PROCEDIMENTO A primeira coisa a se fazer aqui, já que nesse Fox o modelo do filtro é aquele que fica encaixado nessa par-

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te, nós temos que remover o filtro de ar. Em alguns tipos, ele pode estar localizado na tampa. Depois que removermos o filtro, conseguimos acessar os dois cabos do trambulador e em qual mexeremos primeiro?

Vamos soltar a ponta do cabo do trambulador e deixá-lo solto. Em alguns modelos você apenas empurra a trava para lá e fica solto. Nesse aqui, a gente encolhe a mola e vira, assim o mesmo já fica aberto. Ele


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youtube.com/reparacaoautomotiva também possuiu uma garra e essa garra quando jogamos a mola para trás, ela abre. Se você colocar a mola para frente, a mesma trava e vai segurar nessa rosca. Mas ele ficou solto e é isso que queremos. Esse é o primeiro passo.

Então, assim como fizemos com o cabo da frente, faremos com o cabo que está na parte de trás. O mesmo procedimento: encolhe, virou e tra-

vou. Agora, os dois cabos do trambulador estão soltos, bem soltos, com a garrinha aberta. Logo vamos travar a parte do câmbio e temos que deixar tudo na posição correta.

Pessoal, tem um pino aqui (localizado em baixo da bateria), que você precisa abaixar a alavanca para que o pino vire, de uma forma que ele fique travado. Após travar o pino, dei-

PARCEIRO Ricardo Chiarato, da DR Auto Mecânica

xar os cabos soltos, é a hora de travar lá dentro do carro.

Dentro do carro, o que nós fizemos: retiramos a coifa da alavanca, levantamos. Como podem ver, tem dois furos. Você vai alinhar os dois

pois nós retiraremos a trava (pino) – a ordem deve ser seguida dessa maneira porque não é possível destravar o pino antes do trambulador. Depois disso, o câmbio ficou leve. É possível engatar todas as marchas sem nenhuma dificuldade, principalmente as marchas que não conseguíamos destravar: a ré, a primeira e a segunda. Esse é o procedimento correto para fazer a regulagem do trambulador ou a substituição dos cabos ou da alavanca. É dessa maneira que se procede para deixar o trambulador na posição correta. Engatando todas as marchas. Depois disso, nós fomos dar uma volta no carro para constatar e tudo funciona muito bem.

furos nessa posição, e colocará uma chave torque T27 encaixada entre eles. Agora, a alavanca está travada. Após isso, colocaremos os cabos do trambulador, soltamos e encaixamos no lugar. Assim, tanto o câmbio quanto o trambulador estarão na posição correta. Com tudo travado, inclusive o pino e os cabos. Tudo está na posição. Agora tiraremos a chave que colocamos, a torque, e de-


PRÊMIO

SINDIREPA-SP

SINDIREPA-SP PREMIA MELHORES MARCAS DE PRODUTOS E SERVIÇOS DA REPARAÇÃO Em sua 10ª edição, a entidade, mais uma vez, reconhece a evolução tecnológica e as novas necessidades do setor por Silvio Rocha | fotos Divulgação

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a noite de 28/05, no Teatro SESI, na FIESP, na capital paulista, foi realizada a cerimônia de entrega da 10ª edição do Prêmio Sindirepa-SP. Criado em 2009, a premiação elege as melhores marcas do setor de reparação de veículos por meio dos dados fornecidos pela pesquisa CINAU envolvendo 335 reparadores do Estado de São Paulo. São 18 categorias que abrangem autopeças, equipamentos, óleos lubrificantes, tintas e seguradoras - julgadas por diversos quesitos, tais como qualidade, disponibilidade e atendimento das empresas do setor. Estiveram presentes representantes da indústria, distribuição, varejo e reparação, além das entidades de classe. A solenidade teve 40 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

a condução da jornalista e atriz Juliana Franceschi. O presidente da entidade, Antonio Fiola, fez uma saudação especial, falou da representatividade de uma década da premiação e da importância da participação dos reparadores na escolha. A cada novo anúncio, os representantes das empresas (ouro, prata e bronze, respectivamente), bastante satisfeitos, subiam ao palco para receber seus prêmios. Para Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo), a distinção “é uma forma de destacar e reconhecer as empresas que contribuem para o desenvolvimento da reparação de veículos”. Fiola lembrou também que quan-

do foi realizada a primeira edição do prêmio, há 10 anos, os veículos atendidos nas oficinas eram diferentes dos atuais, o que demonstra os investimentos em tecnologia das companhias vencedoras. Entre os presentes, representantes da diretoria do Sindicato, responsáveis pela entrega dos selos Ouro, Prata e Bronze, respectivamente. Nesta edição, houve empate técnico nas categorias componentes para motor, equipamento de diagnóstico de motor, farol/lanterna e filtros, em que quatro empresas foram premiadas nestes casos específicos. Os ganhadores de cada categoria poderão usar o selo durante um ano em materiais promocionais e campanhas publicitárias.


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ARTIGO

NONÔ FIGUEIREDO

por NONÔ FIGUEIREDO Piloto de competição fotos Divulgação

PAIXÃO SOBRE RODAS A RELAÇÃO ENTRE PILOTO E MECÂNICO

N

Os dois sempre juntos nos bons e maus momentos, há um grupo de mecânicos tão apaixonado pelo esporte quanto o piloto

inguém tem dúvida de que o automobilismo é um esporte extremamente difícil, seja pelo lado técnico, já que existem centenas de variáveis que devem ser monitoradas e aperfeiçoadas a todo momento, seja pelo lado do piloto, porque precisa ser “perfeito” no momento certo para aproveitar as oportunidades que aparecerão em sua carreira – seja pelo lado financeiro, pois o automobilismo é um esporte caro e sem o apoio das empresas nada disso aconteceria – seja pela competição em si, todos querem vencer, muitos têm talento, trabalham duro, porém apenas um piloto sobe em primeiro lugar no pódio. Tudo isso faz com que o automobilismo seja

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muito apaixonante e desafiador. Agora, sempre junto com o piloto, nos bons e maus momentos, existe uma equipe inteira, diretor da equipe, engenheiro responsável pelo acerto do carro, preparador físico e um grupo de mecânicos tão apaixonado pelo esporte quanto o piloto de competição. Em toda minha carreira não vi um mecânico de corrida que não fosse apaixonado por aquela máquina, muitos “conversam” com o carro e, com certeza, o tratam com muito carinho. E na maioria dos casos essa relação, Piloto – Mecânico – Carro, transcende, e muito, o lado profissional, é um cuidando do outro

a todo momento, riem juntos, vibram juntos e choram juntos. Não existe um piloto vencedor sem um grupo de mecânicos apaixonados e dedicados. A todos os mecânicos que passaram pela minha trajetória no automobilismo, meu muito obrigado, a todos que me ajudaram a viver do meu sonho de criança, ser piloto profissional, que cuidaram da minha segurança como seu eu fosse da família deles, que vibraram e choraram comigo e que são tão apaixonados pelo automobilismo quanto eu. A TODOS VOCÊS, TENHAM CERTEZA DISSO, A MINHA ETERNA GRATIDÃO.




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