Reparação Automotiva 145

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EDIÇÃO 145 | Outubro de 2020

DIGITAL EE IMPR IMPRESSA ESSA

SENSOR TPMS Como funciona, diagnóstico e a maneira correta de substitui-lo

PERFIL TÉCNICO AUDI E-TRON

O SUV 100% elétrico é um dos automóveis mais modernos do mundo. Mostramos as condições de reparabilidade do modelo

ELÉTRICA

A bateria atua ativamente no sistema de ignição. Conheça o diagnóstico

TRANSMISSÃO

BIOSSEGURANÇA

Para preservar a vida útil do Antes da quarentena empresa câmbio automático, fique atento de reparação implanta ao sistema de lubrificação processos de biossegurança

OFICINA PRODUTIVA

Divulgue o serviço referência em sua empresa para ganhar novos negócios

E MAIS: A DIFERENÇA ENTRE RESULTADO E DESEMPENHO/ DESENVOLVA HABILIDADES PARA RESOLVER PROBLEMAS


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Edição 145 | Outubro 2020

Editorial Editada pela IBR Editora e Marketing Digital, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor. Tiragem 30 mil exemplares. Enviada para 50 mil e-mails cadastrados. Fale com o profissional que decide a compra. Anuncie! comercial@ibreditora.com.br Diretoria Flavio Guerra guerra@ibreditora.com.br

A Reação do Mercado Automotivo Equipe Revista Reparação Automotiva

Carlos Oliveira carlos@zmix.com.br

Design Gráfico Marcos Bravo criacao1@ibreditora.com.br

Consultor de Negócios Jeison Lima jeison@zmix.com.br

SUMÁRIO

Consultor Técnico Wanderlei Castro consultor@ibreditora.com.br

06. BIOSSEGURANÇA Oficina antecipa-se e implanta procedimentos de segurança

Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br

10. ARTIGO RODIMAR Desenvolva habilidades para resolver problemas

Produtora Audiovisual Luiz Gabriel produtora1@ibreditora.com.br Impressão PifferPrint Acesse a Banca on-line Anatec e leia a revista Reparação Automotiva, única mídia do mercado de reparação filiada à Anatec e Mídia Dados.

Apoios e Parceiras

ados divulgados pelas principais entidades do setor automotivo, como a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) mostram que a produção e vendas de autoveículos crescem. No caso da Fenabrave ela divulgou números interessantes sobre as transferências de veículos usados e seminovos. “As vendas de veículos usados, considerando todos os segmentos automotivos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), apresentaram crescimento de 10,57%, em setembro. Foram transacionadas 1.391.730 unidades, contra as 1.258.743. Ao comparar com o mesmo período do ano passado, quando foram 1.243.255 unidades negociadas, a alta é de 11,94%”. Uma boa notícia para o segmento de reparação independente de automóveis. Sabemos que quando é feito um negócio com um veículo usado ou seminovo, existe a possibilidade de o novo proprietário levá-lo até uma empresa reparadora para fazer uma revisão. Isso significa que há perspectiva de novos negócios.

Editor Responsável Edison Ragassi (MTB 38.204) redacao@ibreditora.com.br

Comercial Fernanda Bononi comercial1@ibreditora.com.br

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12. ARTIGO KARINE Divulgue qual é o serviço referência em sua empresa

Mas o empresário reparador precisa ficar atento, pois os hábitos mudaram por causa das regras de isolamento. Temos um maior número de pessoas que trabalha em casa, um menor número de veículos circula nas ruas e o proprietário está acostumado a fazer as revisões por quilometro rodado. Porém, a revisão também é especificada por tempo. Principalmente nos veículos parados que é considerado uso severo. O reparador deve fazer este alerta aos clientes e também para aqueles que ainda não são clientes, pois esta é uma oportunidade de negócios que ainda está adormecida. Para que você consiga atender cada vez melhor seu cliente, a Revista Reparação Automotiva leva até os leitores, todos os meses, conteúdo técnico de qualidade e informações relevantes de gestão. Nesta edição mostramos como fazer o diagnóstico e substituir os sensores TPMS, os quais são responsáveis por enviar ao painel a informação de carga dos pneus. A transmissão automática está cada vez mais presente nos automóveis, assim, temos dicas de lubrificação e arrefecimento.

14. ARTIGO ALEXANDRE O diferença entre resultado e desempenho

Gerir um negócio requer, entre outras necessidades, que os gestores se antecipem. Foi o que fez a oficina Dikar, eles implantaram processos de higiene e segurança, antes da quarentena ser decretada. A oficina foi a primeira a receber o certificado AutoRetorno do IQA.

16. CAPA/ NA OFICINA Diagnóstico e troca do sensor tpms

Por falar em antecipar tendências, os veículos elétricos chegaram. Assim, temos o Perfil Técnico do SUV Audi e-tron, um dos automóveis mais modernos do mundo.

24. ELÉTRICA Influência dos acumuladores de energia no sistema de ignição

E ainda a opinião e os ensinamentos dos nossos consultores junto com as informações do mercado de reparação automotiva. Boa leitura, e até o próximo mês.

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26. TRANSMISSÃO Os cuidados com a lubrificação do câmbio automático

Rua Acarapé, 245, Chácara Inglesa CEP: 04139-090, São Paulo/SP Atendimento ao Leitor: tel. 11 5677-7773 | contato@ibreditora.com.br

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04 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

30. PERFIL TÉCNICO Audi e-tron o SUV 100% elétrico 34. POR DENTRO DA REPOSIÇÃO As novidades e o que acontece no setor automotivo 36. LANÇAMENTOS Série especial Fiat Strada e Chevrolet Onix RS 38. MERCADO Aumenta as vendas de veículos usados

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BIOSSEGURANÇA / CERTIFICAÇÃO

Por: Edison Ragassi/ Fotos: IBR Editora/ Divulgação

PRIMEIRA OFICINA CERTIFICADA AUTORETORNO ANTES DE SER DECRETADA A QUARENTENA A EMPRESA IMPLANTOU TODOS OS PROCESSOS DE SEGURANÇA PARA OS COLABORADORES E CLIENTES

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pandemia causada pelo coronavirus trouxe uma série de dúvidas e incertezas. No Estado de São Paulo, por exemplo, foi decretada a quarentena a partir do dia 24/03. Os shoppings fecharam, assim como o comércio em geral. Só estavam abertos os estabelecimentos considerados serviços essenciais. Entre eles, as oficinas de reparação automotiva.

partes do mundo, para adaptá-las a realidade local.

e explicaram as medidas tomadas para manter o negócio ativo.

UNIÃO DA EQUIPE Como vivemos uma situação sem precedentes, afinal o Brasil passou por uma pandemia há 100 anos, ela foi causada pela gripe espanhola, os colaboradores tinham receio, dúvidas e até medo de sair de casa.

Dias antes do decreto, ou seja, 13/03, os diretores da Dikar, oficina localizada em São Bernardo do Campo (SP), estavam reunidos estudando as medidas de segurança implantadas em outras

A Dikar tem um total de 27 colaboradores, dos quais 14 são reparadores e 13 administradores. Foi neste momento que os diretores da empresa reuniram a equipe, mantendo as regras de distanciamento,

Todos os colaboradores receberam kit higienização com máscara descartável e álcool 70° gel. Foram passadas orientações de distanciamento e forma correta de lavar as mãos. Foi instalado um totem com álcool gel, implantada a sinalização para uso obrigatório de máscara e distanciamento. Num momento em que as empresas estavam demitindo, a Dikar contratou mais um funcionário para reforçar a limpeza das instalações, que a cada 15 dias passa por um processo de descontaminação completa.

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BIOSSEGURANÇA / CERTIFICAÇÃO No que diz respeito ao atendimento, os veículos e os clientes recebem cuidados especiais. Os carros que chegam à oficina passam por protocolo de higienização, com pulverização de solução biológica natural certificada pela ANVISA, no estofamento, volante, maçanetas e alavancas de câmbio e freio de estacionamento. Na sequencia é aplicado o filme plástico. Antes da entrega, o veículo é pulverizado novamente com a solução natural. Ao receber o cliente é feita a medição de temperatura e mostrado o totem de álcool gel para higienizar as mãos. Caso o cliente não estiver de máscara, ele recebe uma descartável. Além disso, toda a empresa é higienizada com solução biológica a cada 15 dias e cada setor conta com álcool em gel. Ainda foi feita tabela de revezamento no refeitório, para o período do café da manhã e almoço. CERTIFICAÇÃO AUTORETORNO Como citado no começo desta reportagem, a pandemia da COVID-19 é uma situação sem precedentes, sendo assim, apesar de todas as medidas tomadas ainda faltava a confirmação de que elas eram corretas. Por isso, quando o IQA– Instituto da Qualidade Automotiva, lançou o programa AutoRetorno, em parceria com o hospital Sírio Libanês, a Dikar entrou no programa. Depois de todas as analises, a empresa de reparação de veículos foi a primeira a receber o certificado. E o melhor, não precisou alterar os protocolos adotados. A Dikar- Oficina especializada em colisão automotiva foi fundada 08 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

há 46 anos, a direção geral é feita por José Nogueira e a diretora de RH é Sandra Rangel. “Temos como premissa o bem estar humano, da equipe e clientes”, porque a Dikar cuida de carros e de pessoas também", afirma ela. Todo o trabalho

foi recompensado, pois apesar das dificuldades, como era esperado o movimento retraiu, já que temos um menor número de veículos circulando. Mesmo assim a empresa manteve o quadro de colaboradores e não registrou contaminação.



ARTIGO / DICAS PRA NÃO ERRAR

SÉRIE: O QUE TODO “DONO” DE OFICINA DEVERIA SABER, ANTES DE ABRIR SEU NEGÓCIO

por RODIMAR MARCHIORI Diretor da Marchiori Consultoria

Foto Divulgação

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lá Pessoal, seguindo nossa caminhada rumo a uma ampla reflexão sobre conceitos que talvez você tenha sobre o que é ser empresário, e através desta reflexão possa sim estar mudando alguns conceitos para obter melhores resultados. Nossa caminhada está baseada na seguinte premissa: O que todo “dono” de oficina deveria saber antes de abrir seu negócio! Sexta dica: Quando você era reparador na condição de funcionário de uma empresa, você costumava resolver os problemas dos veículos e assim se habituou a resolver problemas técnicos, estava sempre focado em buscar capacitação e desenvolver habilidade técnica. Agora você se tornou empresário, e precisará se capacitar e desenvolver habilidades para resolver outros problemas que vão muito além da área técnica. De maneira prática hoje você na condição de empresário, precisará resolver o problema técnico do veículo (através de uma equipe qualificada e profissional), resolver problemas do cliente (que quer tudo na hora, que questiona seu preço, que não quer fazer a manutenção 10 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

como deveria, que compara sua empresa com outras para barganhar descontos), resolver problemas da equipe (que muitas vezes não está alinhada aos objetivos da sua empresa e assim não quer respeitar as regras, não gosta de procedimentos de organização, erra nos diagnósticos por falta de atenção e procedimento, tem alto índice de retornos e garantias) e da sua empresa (baixa lucratividade, baixo fluxo de caixa, inadimplência). O resolver problemas no passado se resumia apenas em solução técnica de uma falha ou ajuste no veículo, agora você como empresário é responsável pela solução completa que contempla a satisfação do seu cliente e alcance dos objetivos e metas da sua empresa oportunizando um crescimento sustentável. Eis o seu desafio atual, compreender que na condição de empresário você deverá focar no “todo” e não apenas no veículo, e para que haja eficiência nesta caminhada faço a sugestão de buscar conhecimento e desenvolver habilidades em Gestão de Clientes, Gestão de Pessoas, Gestão de Processos e Gestão financeira e

claro inovação tecnológica do setor de reparação automotiva. Isso mesmo, acredito que neste momento você deve estar pensando “Nossa!!! mas é muito complicado”, sim vamos dizer que é complexo, mas necessário, o mercado mudou, clientes estão mais exigentes, a tecnologia embarcada nos veículos exigem mais equipamentos e conhecimento, os concorrentes estão mais eficientes e você não pode parar no tempo, caso contrário perderá espaço no mercado ou atenderá os clientes que sobrarem e talvez não seja a melhor opção. Ter uma empresa atualmente pode ser um sonho ou o pior dos pesadelos, isso irá depender do quanto você está preparado para ser empresário, e esse preparo é um misto de teoria e prática, portanto estude o que realmente um empresário deve saber, e depois aplique na prática para ter mais chances de ser um empresário bem sucedido. Para receber mais dicas de gestão, siga nas redes sociais Instagram, Facebook e no YouTube Rodimar Marchiori. Participe do Grupo no Telegram, envie seu Nome, Cidade e Estado para o WhatsApp (48) 9 9959 9733.


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ARTIGO / OFICINA MAIS LUCRATIVA

OFICINA MAIS PRODUTIVA, POR ONDE COMEÇAR?

por KARINE QUINJALMO, mãe do Enzo, mentora de soluções em sistemas para a reparação automotiva, especialista em processos e custos, mentora e consultora empresarial e diretora da Oficina Mais Sistemas de Gestão. www.oficinamais.com.br

Foto Divulgação

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lá, tudo bem com vocês? Final do ano se aproximando, um ano muito atípico, de muito aprendizado. Quase todos em contagem regressiva e com isto, as reflexões sobre o que fizemos e o que faremos no próximo ano! Um dos questionamentos presente em nosso dia a dia é o de como melhorar nossa produtividade. Você já se pegou pensando nisso? Então, continue aqui... A primeira pergunta que eu te faço é, qual é o “carro chefe” da sua oficina? Aquele serviço que você é lembrado ou referenciado. Aquele pelo qual você recebe muitas ligações perguntando o quanto custa, se você faz na hora ou deve ser agendado. Aquele serviço que é para você o que a ala minuta é para o restaurante do bairro. Pois bem, inicie por ele. Ele é seu serviço “estratégico”. Sincronize o atendimento deste cliente e deste serviço com as demais áreas da oficina. Citarei como exemplo, serviço de troca de óleo. Agora que ele está identificado, defina em quanto tempo (na maioria dos veículos que você atende, em média) se leva para executá-lo. Consideran12 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

do este tempo, quantos destes serviços, você pode atender ai na tua oficina com o mesmo técnico? Defina a meta! Agora, baseado no conhecimento da sua equipe, no seu layout, com seu equipamento, qual a forma mais rápida, com maior segurança e qualidade deve ser executado. Esta será a forma padronizada de fazer. Escreva, desenhe e até grave com o celular, treine sua equipe e deixe este material sempre disponível para consulta. Pronto, passo um dado. Agora sincronize o atendimento ou agendamento deste serviço, com a disponibilidade das peças que você precisará. Neste exemplo, óleo, filtro, anel quando necessário. Você pode até não controlar estoque mínimo para todos os itens que giram na sua empresa, mas estes itens, você DEVE! Insira a rotina de verificar periodicamente. Vendeu tudo ou quase tudo? Na sexta-feira faça pedido para a semana seguinte. Lembre-se: pão quente, não pode faltar na padaria! Passo dois concluído. Mas ainda dá para melhorar um pouquinho...Que tal “olhar” para os lados e levantar necessidades do cliente junto a este serviço?

Lembre-se: você é o especialista, o médico deste veículo. E aumentar o ticket médio não é nada mau, certo?! Junto à troca de óleo, o que eu posso vender de “necessidade” já no atendimento? Quem sabe a verificação do filtro de cabine? Boa! E quando o veículo entrar em serviço e estiver na rampa: como está o sistema de freios, de direção e suspensão e até o de alimentação e escapamento? Hum, quem sabe esta verificação gere um próximo serviço para este mesmo cliente? Passo três. Agora que você já tem este roteiro, pratique junto à sua equipe, da melhor forma, todos os dias. De forma simples, você ainda encontrará muita melhoria neste mesmo serviço. Inicialmente, não pense em fazer isto para todos os serviços. Inicie por “um”, pelo mais simples e com maior procura pelos clientes. Depois de dominar e perceber as melhorias com este, aplique em outro e assim sucessivamente. Imagine a máxima: “Daqui a um ano, você vai desejar ter começado hoje”. Pense nisto! Esta é minha dica para a sua oficina mais lucrativa!



ARTIGO / OFICINA PRODUTIVA

A DIFERENÇA ENTRE RESULTADO E DESEMPENHO Foto Divulgação

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ocê, caro empresário, deve sempre se referir aos números no final do mês como resultado do seu negócio. O que está correto, pois o que chamamos de resultado é a soma de todos os esforços realizados no período a fim de atingir um objetivo. O que não está certo é utilizar apenas isso para mensurar se o seu negócio está indo bem ou não. Digo isso porque Resultado é a representação do passado, e por isso mesmo é impróprio para realizar uma análise, afinal, não há qualquer garantia de que um bom resultado passado seja repetido no futuro. Não é de todo mal fazer isso, afinal é possível gerar previsões e perspectivas para ajudar a compor um cenário, mas é só! O que passou, passou e por isso não devemos tomar decisões baseadas simplesmente no passado.

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Mas afinal, se não podemos utilizar o Resultado para determinar as ações futuras, como devemos proceder, então? Bem, esse é justamente o ponto onde queria chegar! A forma correta de mensurar se um negócio vai bem ou mal, é através do Desempenho! Isso mesmo, desempenho! Por definição, Desempenho é a medida da capacidade de se realizar uma ação, e pode ser traduzido também como o grau de desenvoltura na realização dos trabalhos. E essa visão muda tudo! Afinal, você passa a medir a execução do processo, e não mais sua consequência. Em resumo, ao medir o desempenho estamos avaliando o agora, o hoje, o presente. E isso faz muita diferença, principalmente se considerarmos que uma oficina é um processo produtivo, repleto de etapas se-

por ALEXANDRE COSTA, consultor sênior especializado em inovação para o setor automotivo, com 25 anos de experiência. Palestrante convidado a participar dos principais eventos do mercado em todo o País e diretor da ALPHA Consultoria, empresa dedicada ao segmento automotivo

quenciadas, com ação direta da aplicação ode Mão de Obra especializada. Ao avaliar o desempenho você passa acompanhar diariamente seu processo e busca, dia a dia, formas de torná-los mais eficiente. O Resultado no final do mês deixa de ser o foco e dá lugar ao monitoramento dos trabalhos diários, simples assim! É uma grande mudança na forma de enxergar o seu negócio, e, uma vez que você desperta para essa visão, as melhorias surgem a olhos vistos! Afinal, suas decisões passam a ser baseadas no presente, e não mais no Passado! Na próxima Coluna falaremos como podemos medir o desempenho de sua oficina através de indicadores! Até lá!



CAPA / TPMS

Por: Wanderlei Castro/ Texto técnico: Alex Tadeu- Instrutor ARB Treinamentos Automotivos

DIAGNÓSTICO E TROCA DO SENSOR TPMS CADA VEZ MAIS COMUM NOS VEÍCULOS, O SENSOR TPMS É RESPONSÁVEL POR ENVIAR A INFORMAÇÃO DA CARGA DOS PNEUS AO PAINEL

Nos veículos modernos, inclusive nos modelos de entrada, é possível verificar a calibragem dos pneus no painel, ou quando a carga está baixa acende uma luz de aviso. O responsável por enviar esta informação é o sistema TPMS (Tyre Pressure Monitoring System- sistema de vigilância da pressão dos pneus). Este sistema é eletrônico e está embutido, além de mostrar a carga, também alerta quando ela está fora do mínimo recomendado em tempo real. Alex Tadeu, Instrutor da ARB Treinamentos Automotivos, explica como funciona este sistema. “Em alguns casos são cinco sensores, pois ele é colocado também na roda sobressalente, o estepe, e eles necessitam de cuidados”. 16 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

O instrutor fala que são dois tipos de sistemas TPMS. “O sistema indireto está no sensor do ABS e o direto de medição. Neste segundo caso é colocado um sensor em cada roda. Para identificar é necessário utilizar um equipamento de leitura do sensor, ou ter a documentação de ajuste básico do sistema indireto”. Mas, dependendo do modelo é possível fazer o teste dentro do carro. PROCEDIMENTO DE TESTE DENTRO DO CARRO Quando a luz indicadora do painel estiver acesa de maneira permanente, o reparador deve testar os sensores durante a rodagem e verificar se ela apaga. Quando a luz ficar piscando, isso

quer dizer que os sensores mandam a frequência corretamente para o módulo, porém um deles, ou todos, pode estar na posição errada. Isso costuma ocorrer quando é feito o rodízio dos pneus, até mesmo, após ele ser reparado por causa de um furo. Nestas situações, é preciso reinicializar o sistema, o que pode ser feito no próprio carro, ou seja, de forma manual.


REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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CAPA / TPMS REINICIALIZARÃO DO TPMS Nesta reportagem utilizamos a ferramenta TPMS , para agilizar o processo, ou seja, com a ferramenta o teste do sensor é mais rápido. Ela também permite fazer o ajuste básico caso o sensor tenha alguma anomalia.

Após verificar no painel a indicação de anomalia no sistema TPMS, o próximo passo é fazer a análise do sensor com o equipamento. Assim é possível identificar se possui ou não sensor, inclusive se é direto ou indireto. No caso do Chevrolet Cobalt o equipamento é colocado diretamente no sensor. Isso permite identificar se realmente o sensor está dentro do pneu, antes de desmontar um que esteja funcionando. No equipamento, após identificar a marca Chevrolet, selecione o modelo, no caso Cobalt. Depois da seleção, é só testar o sensor, em qualquer um dos pneus. Ao aproximar o equipamento, ele faz a medição da frequência enviada pelo sensor instalado dentro do pneu. Ao fazer ativação ele mostra o endereçamento do sensor, a pressão dentro do pneu e qual é a frequência, inclusive a temperatura e a condição da bateria interna do sensor.

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OBSERVAÇÃO O TPMS só faz o monitoramento da pressão interna, ele não faz ajustes básicos, não enche o pneu. Ele só determina qual é a pressão que está dentro do pneu. Esta medição é feita através de um software exclusivo instalado no carro e identifica qual é a pressão correta. Sendo assim, há veículos que trabalham com 30 PSI, 35 PSI ou 38 PSI, isso varia de acordo com o carro e sistema. DIFERENÇAS ENTRE TPMS DIRETO E INDIRETO No TPMS direto, igual a este mostrado nesta reportagem, os sensores estão nas rodas, cada um com um número de identificação. Isso ocorre para que a unidade de comando faça essa identificação, em qual posição esses sensores estão instalados. Por isso é necessário utilizar a ferramenta de análise do TPMS para identificar qual é o sistema do carro. Enquanto que o TPMS indireto o nome identifica que é uma medição indireta da pressão do pneu. “Neste caso não há o sensor na rota de medição. Essa medição ocorre através do sensor do ABS, ou seja, pela rotação da roda, ele identifica através de uma frequência de ressonância muito bem elaborada e complexa. Essa informação é enviada para a unidade de comando. O item que faz esse controle do TPMS indireto é a unidade de comando do ABS”, explica Alex Tadeu. UNIDADE DE COMANDO EXCLUSIVA Nos veículos com o sensor TPMS Direto os sensores estão nas rodas e a unidade de comando é exclusiva para essa medição. No TPMS indireto o sensor do ABS e a unidade de comando fazem essa medição indireta. “Por isso é importante ter a ferramenta para reconhecer o sistema, identificar a documentação técnica e determinar qual é o tipo de monitoramento de pressão que é utilizada pelo veiculo”, fala o instrutor.

ALEX TADEU Instrutor da ARB

DETALHES DO SENSOR TPMS O furo na válvula é onde é feito o enchimento do pneu. Já o no canto direito serve para fazer o cálculo da pressão, ou seja,

a pressão medida que informa para unidade de comando através de frequência.

Na parte redonda está acoplada a bateria interna do sensor. Em mé-

dia, a vida útil de um sensor é de quatro a cinco anos. Dependendo do sensor pode chegar até 7 anos. Dentro do sensor TPMS há um sensor de inércia, pois ele só consome a bateria quando mandar a frequência, com o




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CAPA / TPMS

carro em movimento. Por isso, quando ele está parado não há o envio da freqüência e consequentemente o consumo da bateria. TESTE DO SENSOR TPMS Antes de colocar o sensor, ele pode ser testado com a ferramenta de diagnóstico TPMS. Para isso, selecionar teste do sensor, conferir se a configuração é a correta para o tipo de sensor e deixá-lo próximo ao equipamento para fazer a leitura da frequência.

tório tirar o pneu para fazer a substituição do sensor.

zar a máquina para soltar o pneu da roda. Caso não seja possível, as espátulas devem ser colocadas longe do sensor para não danificá-lo.

Ele induz o sensor a funcionar, mostra o PSI, no caso zero, as condições da bateria, temperatura e o código do sensor que é o código de identificação para leitura da unidade de comando.

SUBSTITUIÇÃO DO SENSOR TPMS Ao desmontar o pneu da roda, cuidado ao usar as espátulas para retirar o pneu, pois elas podem danificar o sensor , já que ele está instalado dentro do conjunto. O ideal é utili22 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

E mesmo na máquina, a ferramenta de retirada do pneu deve ser colocada longe do sensor. Isso porque algumas rodas têm a borda fina e o sensor interno está próximo da borda, assim a possibilidade de quebrar é grande. Com a roda na máquina desmontadora, deixe o sensor longe de qualquer parte manual da máquina. Nesta roda é possível fazer a troca do sensor sem tirar o pneu da roda. Há veículos que é obriga-

ATENÇÃO! Quando utilizar a espátula e a ferramenta da máquina para soltar a borda do pneu da roda afastar o sensor, e colocar a espátula do lado oposto, isso evita a quebra ou qualquer dano físico. Em seguida soltar a primeira parte do pneu da roda. Para soltar a segunda parte do pneu da roda, muito cuidado com sensor. “Alguns sensores são grandes e ao fazer o movimento do pneu ele pode quebrar o sensor internamente, pode quebrar a base dele. Para evitar problemas, usar a alavanca para soltar a borda e passar primeiro o pneu pelo sensor”, alerta o técnico.

PROGRAMAÇÃO DO SENSOR TPMS Após retirar o sensor danificado e substituí-lo pelo novo é necessário programá-lo. “O trabalho de programação pode ser feito de duas formas. A primeira com um equipamento do TPMS, neste caso repita o procedimento de teste do sensor. Já a segunda forma é realizar o processo de maneira manual diretamente no carro”, cometa Tadeu da ARB. Segundo ele, o equipamento informa o passo a passo deste processo. Para isso acessar assistência do TPMS.


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No caso do veículo Chevrolet ligue a ignição. Na alavanca de seta, aperte a função Menu.

No painel aparece a função de programar pneu. Aperte o botão da chave de seta na lateral esquerda, e segurando, ele vai dar dois toques na buzina e vai acender a luz indicadora

do lado que é necessário programar o sensor. Este processo deve ser feito nos quatro sensores. Depois, altere a pressão dos pneus, isso faz com que ele identifique que a pressão foi ajustada, ou seja, aquele sensor foi identificado e ele vai levar o endereçamento do sensor. Ao chegar na última roda, a traseira esquerda, ele vai finalizar o sistema e a luz continua acesa. Ela só vai apagar depois de fazer um teste de rodagem. “É muito impor-

tante ao fazer uma manutenção, a troca do pneu, ou até mesmo o rodízio de pneus, caso essa luz fique acesa, é preciso reiniciar o sistema, não só para a troca do sensor. É necessário fazer um teste de rodagem, porque um sensor só consegue mandar frequência se o carro estiver rodando. O veículo parado não consegue mandar frequência. É possível identificá-los, porém, ele não faz a medição da pressão do pneu”, afirma o instrutor da ARB Treinamentos


ELÉTRICA / ACUMULADORES DE ENERGIA

ACUMULADORES DE ENERGIA VS SISTEMA DE IGNIÇÃO por Leandro Marco | fotos Divulgação

Nas edições anteriores, falamos sobre acumuladores de energia, a bateria.Mostramos exemplos de falhas e cuidados a serem tomados. Agora o tema é a influência da bateria no sistema de ignição.

bração do motor pode danificar a bobina de ignição e o isolamento, resultando em curto circuito ou rupturas nas bobinas secundárias. Da mesma forma, ele pode soltar a conexão elétrica na vela, forçar a bobina a trabalhar por mais tempo para acionar a vela de ignição.

ACUMULADORES DE ENERGIA VS SISTEMA DE IGNIÇÃO

• Superaquecimento: Devido a localização, as bobinas de ignição são frequentemente expostas a temperaturas excessivas do motor. Isso pode reduzir a capacidade das bobinas de conduzir eletricidade, afetando tanto o desempenho quanto a longevidade.

Na oficina recebemos um Hyundai HB20 1.0 3 cilindros, 2018/2019. O proprietário relatou que constantemente as bobinas de ignição queimam. Mas desta vez foi diferente, queimou as três bobinas ao mesmo tempo, após o abastecimento. • Velas de ignição ou fios do terminal danificados: uma vela de ignição ruim ou fio de vela com resistência excessiva faz com que a tensão de saída da bobina suba - se exceder 35.000 volts, pode danificar o isolamento interno da bobina, o que causa um curto circuito. Isso pode resultar em redução no desempenho, causar falhas de ignição na hora da partida e marcha lenta.

Na oficina recebemos um Hyundai HB20 1.0 3 cilindros, 2018/2019. O proprietário relatou que constantemente as bobinas de ignição queimam. Mas desta vez foi diferente, queimou as três bobinas ao mesmo tempo, após o abastecimento. 24 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

• Espaço gasto ou maior que o comum nas velas de ignição: Como as velas de ignição se desgastam, a folga entre seus dois eletrodos também sofrem com este desgaste, o que significa que a bobina precisa gerar uma tensão maior para fazer a ponte. A tensão adicional na bobina pode resultar em sobrecarga de tensão e, por sua vez, superaquecimento. • Danos causados por vibrações: O desgaste constante causado pela vi-

• Resistência variável: A baixa resistência no enrolamento aumentará a corrente através da bobina, causando danos a todo o sistema de ignição. • Umidade excessiva: A fonte mais provável é a fuga de óleo de uma junta da tampa das válvulas, provocando acumulo de óleo e danificando a bobina e a vela de ignição. Outra fonte de água, por exemplo, é gerada após a condensação do ar-condicionado, ela também pode penetrar no sistema. Em ambos os casos, é importante abordar a causa raiz para evitar falhas repetidas. Após minuciosa inspeção, verificamos outros fatores, como mudança de A/F e oscilações na intensidade das luzes de cortesias. Verificamos a bateria:


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Conforme a lei de Ohm: • Tensão (V) é a multiplicação de resistência (R) pela corrente elétrica (I) V=RxI

na linha de alimentação elétrica dos atuadores, a corrente elétrica chega com maior intensidade nas bobinas de ignição.

E identificado a falha de bateria, que não fornecia a CCA correta, e na partida uma grande perda de tensão.

• Resistência elétrica (R) é a divisão da Tensão (V) pela corrente elétrica (I) R= V/I

Analisamos os sinais elétricos: E identificamos um pico de corrente na alimentação das bobinas ao positivo, fora de padrão.

• Corrente elétrica (I) é tensão (V) dividida pela resistência elétrica (R) I= V/R

Após os testes realizados, e diagnosticado a falha, as bobinas foram substituídas por novas da DELPHI. A bateria foi substituída por uma Tudor TFS 60 Ampere.

ATENÇÃO Existe informativo sobre dar atenção aos catalisadores dos veículos, pois uma contra - pressão, pode danificar as bobinas de ignição. Também conferimos o sistema catalítico do veículo e estava correto. Mas, por que a bateria influencia no funcionamento das bobinas de ignição? Um dos itens da lista anterior de prováveis falhas, determinados pelos fabricantes é: •Resistência variável: A baixa resistência no enrolamento aumentará a corrente através da bobina, causando danos a todo o sistema de ignição. Um dos estudos que aqui trouxemos, foi as grandezas elétricas e lei de Ohm. O informativo técnico diz que a resistência variável, causa danos ao sistema.

O informativo diz que a baixa resistência aumenta a corrente elétrica, trazendo danos. Mas quando a resistência não varia e a tensão sim, ou seja, apresenta variação, o efeito é o mesmo. Veja o exemplo para cálculo: V = 12 volt R = 6 Ohm I = 2 Amperes Se aumentar a tensão, aumenta a corrente: V = 24 volt R = 6 Ohms I = 4 Amperes

Analisamos o sinal de corrente linear o qual apresentou perfeito estado de funcionamento. Sempre aplique componentes confiáveis, de qualidade comprovada. Fique atento ao diagnóstico a ser realizado não se prenda a rotinas e nem faça de forma automática, conheça o sistema a ser analisado, e bom trabalho!

Quando a bateria apresenta falhas de CCA, e queda de tensão em partida. Ao partir, o alternador entra fornecendo o máximo de corrente elétrica para recarga, assim os componentes recebem uma alimentação positiva com níveis mais altos que o previsto. Da mesma forma podería ter outros componentes danificados, mas REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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NA OFICINA / TRANSMISSÃO

Fotos: IBR Editora/ Divulgação

CONSIGA A MÁXIMA QUILOMETRAGEM COM A TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA

T

alvez você já tenha gasto muito dinheiro com reparos na transmissão automática do veículo ou tenha comprado uma nova, ou até mesmo conhece quem gastou. Qualquer que seja a razão temos o maior interesse em evitar gastos com reparos de câmbio automático no futuro. Isso faz sentido. E existem várias coisas que podem ser feitas para manter a transmissão automática rodando anos sem problemas. Algumas delas envolvem manutenção preventiva e outras mudanças nos hábitos de direção. 26 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

1. VERIFIQUE O FLUIDO DA TRANSMISSÃO REGULARMENTE No Brasil, temos uma condição um pouco diferente de manutenção, se comparado a outros países que utilizam veículos com transmissão automática. A maioria dos usuários hoje estava acostumado com automóvel de cambio mecânico e, portanto, como este tipo de transmissão não exige maiores cuidados de lubrificação, os proprietários pensam erradamente que o veiculo com transmissão automática também é assim. É necessário verificar regu-

larmente o nível e a condição do fluido, pois como ele exerce várias funções no cambio automático, tem vida útil limitada e deve ser substituído regularmente, diferentemente do fluido da transmissão mecânica. Poucas coisas reduzem a eficiência e longevidade da transmissão mais do que um fluido deteriorado ou com nível baixo. Se o seu veículo possui vareta de verificação de nível, verifique o nível da transmissão pelo menos uma vez por mês. Fique atento também a vazamentos no piso da garagem.



NA OFICINA / TRANSMISSÃO Uma maneira de manter sua transmissão em boas condições de funcionamento é verificar e substituir o fluido ATF regularmente. 2. FAÇA MANUTENÇÃO PERIÓDICA NA TRANSMISSÃO A troca regular do fluido e do filtro pode aumentar em muito a vida útil de sua transmissão. De fato é o procedimento com a relação custo benefício mais efetivo disponível. Como sabemos, o fluido em uma caixa automática executa várias funções tais como lubrificar, limpar, transferir calor e força, vedar e, portanto, diferentemente de uma transmissão manual, onde praticamente ele só lubrifica, necessita de troca regular, pois se deteriora após certo tempo de uso. 3.INSTALE UM FILTRO ADICIONAL NA LINHA DE ARREFECIMENTO Enquanto o filtro interno da transmissão usualmente realiza um bom trabalho de remover a sujeira e partículas provenientes do trabalho da transmissão, um filtro extra na linha de arrefecimento é uma ótima maneira de se certificar de remover todas as partículas abrasivas que possam danificar a transmissão de seu veículo.

4. VERIFIQUE A PRESSÃO DOS PNEUS DE SEU CARRO Acredite ou não, a pressão baixa dos pneus pode roubar quilômetros de seu tanque de combustível, 28 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

desgastar os pneus, comprometer outros componentes do carro e especialmente da transmissão. A carga extra causada pela baixa pressão dos pneus pode encurtar seriamente a vida de sua transmissão. Verifique a pressão dos pneus pelo menos uma vez ao mês, e mantenha-os dentro da pressão recomendada pelo fabricante do veículo. Acredite ou não, poucas coisas têm um efeito tão grande na vida útil da transmissão e do veículo em geral do que simplesmente manter os pneus corretamente calibrados. 5. A CAUSA MAIS COMUM DE FALHAS EM UMA TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA É O CALOR Podemos tirar mais quilômetros de um câmbio reduzindo o calor que é gerado durante a operação normal. Aqui seguem algumas dicas para reduzir o calor, e ajudar a transmissão automática a rodar muitos quilômetros a mais: ü Evite saídas violentas – Acelerações fortes criam muito atrito na transmissão. Pise leve no acelerador e sua transmissão durará mais. ü Ajude as mudanças – Muito do atrito e desgaste na transmissão ocorre durante as mudanças. Saiba

CARLOS NAPOLETANO Diretor Técnico Aptta Brasil www.apttabrasil.com

quando sua transmissão executa as mudanças normalmente. Então, um pouquinho antes dela ocorrer, alivie o pé do acelerador só um pouquinho. Isto reduzirá a carga sobre as embreagens e freios internos e eliminará muito do atrito durante a mudança de marcha. ü Mantenha o sistema de arrefecimento em boa forma – O radiador do seu veículo também retira o calor da transmissão. Danos pelo calor poderão ocorrer na transmissão muito antes do motor apresentar superaquecimento. Assim, uma manutenção preventiva do sistema de arrefecimento do carro poderá auxiliar a transmissão a funcionar mais fria, e durar mais. üInstale um radiador auxiliar – Se você viaja regularmente enfrentando temperaturas extremamente altas ou carrega muito peso no carro ou picape, um radiador auxiliar da transmissão é uma boa maneira de reduzir o calor gerado e adicionar anos à vida da sua transmissão automática.



PERFIL TÉCNICO / AUDI E-TRON

Por: Edison Ragassi/ Fotos: Saulo Mazzoni e IBR Editora

OS ELÉTRICOS CHEGARAM COMEÇA UMA NOVA FASE DA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Os veículos movidos a energia elétrica. Conheça os detalhes de reparabilidade do Audi e-tron

A

indústria automobilística está em constante evolução. Nos dias de hoje a principal meta é de preservar o meio ambiente, evitar a emissão de gases nocivos na atmosfera expelidos pelos escapamentos de automóveis. A solução encontrada é eletrificar os veículos. Assim, as fabricantes trabalham para oferecer opções aos clientes. Um dos modelos 100% elétrico que foi lançado no velho continente e está disponível para o consumidor brasileiro é o SUV Audi e-tron. O SUV traz o que há de mais moderno na construção de automóveis, associada a propulsão elétrica. Ele é montado na plataforma MEB. Utiliza dois motores elétricos, por isso, as forças são distribuídas em 135 kW (183,5 cv) de potência e 31,5 kgfm de torque na frente. Enquanto que o motor

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traseiro entrega 165 kW (224,3 cv) de potência e 36,2 kgfm, portanto, a potência total é de 408 cv e 67,8 kgfm de torque. Como nos motores elétricos o torque é instantâneo, seu desempenho é de um hatch esportivo. Acelera de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos, com velocidade máxima limitada eletronicamente em 200 km/h. O reparador independente deve ficar atento e saber que, para realizar revisões e reparos em veículos elétricos é necessário ter as ferramentas adequadas e os equipamentos de segurança. Porém, outro item comum nos veículos com motor a combustão, também é utilizado no carro elétrico, o radiador e liquido de arrefecimento. “Nos carros tradicionais, o radiador integra o sistema de arrefecimento do motor, no elétrico ele serve para arrefecer a bateria.

Motor elétrico traseiro

Motor elétrico no eixo dianteiro


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Pivos

Existe o radiador, a ventoinha, o liquido de arrefecimento, os quais necessitam de manutenção e substituição”, fala ele. Já o sistema de freio é composto por discos e pastilhas na dianteira e traseira. “Os discos e pastilhas, pinças com seis pistões, e o sistema

Freios com pinças de sies pistões

Amortecedor com bolsa do sistema a ar

FICHA

TÉCNICA Suspensão robusta preparada par todo o terreno

AUDI E-TRON

PERFORMANCE BLACK MOTOR

Reservatório do fluído de freio

hidráulico são os utilizados em outros carros da Audi, inclusive as ferramentas para substituir são as mesmas de uso comum na oficina. É necessário ter o equipamento de diagnóstico atualizado. Para substituir as pastilhas traseiras, como tem o freio de estacionamento eletrônico, o equipamento precisa ser utilizado para abrir as pinças. Também deve se tomar cuidado com os sensores de desgaste e ABS ao fazer a substituição das pastilhas”, comenta Nilson. A diferença está no sistema de regeneração. Ele funciona de maneira semelhante ao freio motor. Quando o motorista retira o pé do acelerador, o próprio motor inicia a frenagem. Esta energia gerada é utilizada para carregar a bateria. Por causa deste processo a estimativa é de que as pastilhas sejam subs-

Suspensão traseira independente

tituídas após 100 mil km rodados. Na dianteira o sistema de suspensão é independente, com braços sobrepostos e amortecedores a ar. Na traseira é independente multibraço, com o mesmo tipo de amortecedores da dianteira. “É uma suspensão comum de um carro moderno, com sistema de ar para levantar, abaixar, enfim controlar de acordo com a necessidade do motorista. E como todo sistema com eletrônica embarcada necessita do equipamento de diagnose para analisar”, afirma ele. Entre as tecnologias embarcadas o Audi e-tron têm as opções de regulagens para auxiliar o motorista, vida a bordo e desempenho. Por

Elétrico (2 motores, um dianteiro e outro traseiro) Potência: 408 cv Torque: 67,8 kgfm Tração: quattro Tipo de bateria: Íons de Lítio Capacidade da bateria: 95 kWh Direção: Eletro assistida

SUSPENSÃO

Dianteira: Independente, braços sobrepostos amortecedores a ar Traseira: Independente multibraço, amortecedores a ar Rodas: Liga leve 21” Pneus: 265/45 R21 Peso: 2.655 kg

DIMENSÕES:

Comprimento: 4.901 mm Largura: 2.043 mm Altura: 1.629 mm Entre-eixos: 2.928 mm

CAPACIDADES

Porta-malas: 600 litros Compartimento dianteiro: 60 litros

REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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PERFIL TÉCNICO / AUDI E-TRON

NILSON PATRONE Proprietário da Oficina Power Class

Na dianteira, no lugar do motor um porta-objetos com capacidade para 60 litros

exemplo, o Audi drive select oferece a opção de variar as características de direção entre sete perfis: Auto, Comfort, Efficiency, Offroad, Dynamic, Allroad e Individual. Quando acionado, o modo Dynamic, privilegia a esportividade e dá preferência de torque no eixo traseiro, enquanto nos outros modos a distribuição é mais equilibrada entre ambos os eixos. Porém, vale ressaltar que no modo Dynamic, o consumo de bateria é maior. O sistema de suspensão a ar ajusta individualmente às condições da rodovia. De acordo com a velocidade, a altura da suspensão varia até 76 milímetros. Mas o motorista pode escolher abaixar ou elevar o SUV através dos comandos no multimídia, ou em uma tecla logo abaixo da tela sensível ao toque de controle da climatização. No lugar dos tradicionais espelhos retrovisores, ele utiliza duas câmeras, as quais transmitem as imagens para telas colocadas uma em cada porta, o que a Audi chama de retrovisores virtuais. 32 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

RECARGA DA BATERIA Não só no Audi, mas em qualquer tipo de veículo elétrico, o tempo de recarga, depende da potência e tipo do carregador, além da infraestrutura que atende a este carregador. O modelo permite uma recarga de até 11kW por hora. No entanto, nos carregadores DC a potência máxima de recarga é de 150kW. O mais comum é ter em casa um carregamento de aproximadamente 7,2kW, o que permite recarregar o e-tron de 0% a 100% em aproximadamente 13hs. Mas não é necessário deixar a bateria descarregar totalmente.

Cabo de carregamento

A Audi usa o seguinte exemplo: Se o carro roda 40 km/dia, em um carregador AC de 7,2kW será necessário cerca de 1h15 para completar a bateria. Caso o carregador tenha 3,6kW se gasta o dobro do tempo, ou seja, 2h30. A versão avaliada do Audi e-tron neste Perfil Técnico é a topo de linha. O preço sugerido é de R$ 491.990 para venda direta e R$ 531.990 na venda convencional. “É um dos automóveis mais modernos disponíveis no mercado brasileiro e este é o momento para estudar e aprender sobre os veículos elétricos, pois não vai demorar muito para eles chegarem às oficinas”, alerta Nilson Patrone.

Sistema de arrefecimento para a bateria

Tela interna colocada na porta, junto com a câmera, ela substitui o retrovisor



www.reparacaoautomotiva.com.br por Redação | fotos Divulgação

NOVAS EMBALAGENS NA LINHA SCHAEFFLER A Schaeffler, detentora das marcas LuK, INA e FAG, disponibiliza seus produtos e soluções de reparos em novos modelos de layout de embalagens, com conteúdo original e com a qualidade característica da empresa. As novas embalagens possuem impressas em suas caixas imagens e faixas nas cores de cada uma das marcas, ou seja, amarelo da LuK, verde da INA e vermelho da FAG. A divisão de Aftermarket Automotivo realiza, em todo o mundo, um processo gradual de atualização das suas embalagens. No Brasil há no mercado os produtos disponíveis nas atuais e nas novas de embalagens.

BORGWARNER É NOMEADA FORNECEDOR GM DO ANO A BorgWarner foi nomeada Fornecedor GM do Ano pela General Motors, durante uma cerimônia virtual em homenagem aos agraciados do 28º Prêmio Fornecedor do Ano da empresa. Durante o evento, a GM indicou 116 de seus melhores fornecedores, de 15 países que sempre excederam as expectativas, criaram valor excepcional ou introduziram inovações na empresa. A cerimônia foi originalmente agendada como um evento ao vivo para ser realizado em março, mas foi adiada devido por causa da pandemia do COVID-19. O reconhecimento é pelo desempenho do fornecedor no ano-calendário de 2019.

34 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

ALTA NA PRODUÇÃO DE VEÍCULOS A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), no inicio do mês, divulgou os números do setor obtidos em setembro, o qual foi o melhor do ano. A produção somou 220.162 autoveículos, ou seja, 4,4% superior à de agosto, porém 11% menor que a de setembro de 2019. No acumulado dos nove meses, o recuo é de 41,1%. O que ajuda a derrubar os números de produção é o fraco desempenho das exportações, que mesmo no último trimestre não conseguiram repetir os níveis dos primeiros três meses do ano.

ITENS PARA VEÍCULOS NISSAN A fabricante Nakata oferece para os modelos Nissan, uma linha com mais de 140 itens em suspensão, direção, motor, freios e transmissão. Os componentes, atendem modelos já descontinuados como Livina, Grand Livina e March, mas também veículos em produção como a picape média Frontier e o sedã Versa, o qual passa a chamar V-Drive. Ainda têm itens para aplicações em todos os outros veículos da marca japonesa, inclusive os importados. Para pesquisar e consultar todas as linhas de produtos, basta acessar o catálogo Nakata www.cataloganakata.com.br

JEEP WRANGLER 4XE COM TRANSMISSÃO ZF A ZF fornecerá sua transmissão híbrida plug-in de 8 velocidades para a Fiat Chrysler Automobiles. Ela será utilizada no novo Jeep Wrangler 4xe. A versão mais recente da transmissão apresenta um motor elétrico compacto com potência de pico de até 100 quilowatts e 245 Newton metros de torque. Os híbridos plug-in combinam a gama de um motor de combustão para viagens mais longas com um acionamento elétrico sem emissões, para a condução em ambiente urbano e em viagens mais curtas.



www.reparacaoautomotiva.com.br por Redação | fotos Divulgação

BICOS INJETORES PARA VEÍCULOS DIESEL A Marelli Cofap Aftermarket apresenta uma nova linha de produtos batizada de Sistemas de Alimentação Diesel, com 40 códigos de bicos injetores destinados a veículos utilitários, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas. Os produtos estão disponíveis para os motores diesel das principais marcas e modelos. Eles foram desenvolvidos para a reparação dos sistemas que utilizam tecnologias UIS (Sistema de Unidade Injetora), UPS (Sistema de Bomba Unitária), Common Rail e Piezoelétricos Common Rail.

RECONHECIMENTO AOS FORNECEDORES A Continental promoveu a primeira edição do Supplier Award 2020 para reconhecer o desempenho e a excelência atingida em todos os quesitos durante o ano de 2019 das parcerias da fábrica de Várzea Paulista (SP). Foram contempladas as empresas: Bins Indústria de Artefatos de Borracha, Pro-Metal Industrial e Placar Indústria e Comércio de Plásticos. Os vencedores participaram de um evento de celebração oficial, realizado digitalmente, que contou com a presença de representantes das três empresas e o time de jurados da Continental.

LINHA DE FLUÍDOS DE FREIO A Cobreq oferece os fluidos de freio DOT 3. Eles são recomendados para veículos de linha leve de uso comum. Já o DOT 4, também pra a linha leve, pesada e importados como sedãs, caminhões e ônibus. E o DOT 5.1 é indicado em situações de alta performance que tenha temperaturas mais altas e maior fluidez nos veículos linha leve, pesada e importados. “Estamos sempre trazendo atualizações e inovações dentro da completa gama de produtos Cobreq”, afirma Raulincom Borges da Silva, coordenador de assistência técnica da TMD Friction.

AMORTECEDORES PARA A LINHA LEVE E PESADA A Monroe lança 247 novas aplicações para o mercado de reposição. Na linha leve, os amortecedores OESpectrum atendem os veículos da Fiat, General Motors e Toyota. Já o modelo Monro Matic Plus é direcionado para a Hyundai. Para a linha pesada, estão disponíveis o amortecedor, conjunto pneumático da suspensão da cabine, conjunto helicoidal da suspensão da cabine e amortecedor de cabine. Os produtos são direcionados para diversos modelos da Agrale, DAF, Iveco, Mercedes-Benz, Randon e Volvo. 36 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

CONFIRMADA AUTOMEC EM 2021

A Automec, maior evento de negócios de reposição, reparação e manutenção automotiva da América Latina, organizado pela Reed Exhibitions, está confirmada para o período de 6 a 10 de abril de 2021 no São Paulo Expo. Segundo divulgado pelos organizadores já tem 95% de toda a área de exposição comercializada. Em 2019, última edição da mostra, recebeu público de 74 mil visitantes. A expectativa é de receber no próximo ano 1.200 marcas e 65 mil visitantes.



LANÇAMENTOS

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por Redação | fotos Divulgação

SÉRIE LIMITADA PARA A NOVA FIAT STRADA A Fiat lança uma versão especial da picape compacta Strada, ela é denominada Opening Edition. A série é numerada, no total são 250 unidades na cor Branco Alaska. Tem como base a versão topo de linha Volcano. Ela traz os faróis de LED afilados com luzes DRL (Daytime Running Light). Ainda recebeu o skidplate grafite na dianteira e barras de teto na mesma

cor. As rodas são de liga leve de 16 polegadas, com o acabamento diamantado. Os estribos laterais, retrovisores em preto brilhante, badges, adesivos e soleiras em vinil alusivos à série limitada são alguns detalhes para diferenciar a versão limitada. A traseira traz o engate de reboque e a caçamba possui um divisor de carga, com o adesivo Opening Edition na tampa. A Fiat Strada Opening Edition tem o motor 1.3 Firefly, com potência de 109 cv (E)/101 cv(G) e torque de 14,2 kgfm (E)/13,7 kgfm (G). O câmbio é manual de cinco marchas, com sistema de direção com assistência elétrica. Também traz o E-Locker, que é um Controle de Tração Avançado (TC+), o qual bloqueia o diferencial. A Nova Strada Opening Edition traz todos os itens de série da versão Volcano, tem garantia de fábrica de 3 anos e preço sugerido de R$ 92.290.

ONIX HATCH GANHA VERSÃO ESPORTIVA A General Motors passa a oferecer o Chevrolet Onix RS, a versão esportiva, como integrante da linha, não é uma série especial limitada. A dianteira traz uma nova grade tipo colmeia, os spoilers foram esculpidos nas extremidades do próprio para-choque e faróis tipo projetor com máscara negra e luz DRL com moldura em preto brilhante, além do emblema RS e o logotipo da marca, a gravata Chevrolet blackbowtie. O interior tem a cor vermelha nas costuras pespontadas da forração Premium do volante esportivo de base reta. Ela está também nos bancos inteiriços, os quais foram inspirados em carros de competição. Já as saídas de ar trazem molduras com um toque vermelho acetinado para combinar com o grafismo do quadro 38 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

de instrumentos. Ele foi projetado especialmente para a versão RS e os ponteiros são iluminados em LED. O Chevrolet Onix RS utiliza o mesmo motor e câmbio da versão Premier. O motor Ecotec 1.0 Flex Turbo 3 cilindros, entrega 116 cv de potência abastecido com etanol ou gasolina. Já o torque é de 16,8 kgfm (E)/ 16,3 kgfm (G). Só há o câmbio automático de 6 marchas, a fabricante não disponibiliza câmbio manual. A versão esportiva do hatch compacto Premium custa R$ 75.590



MERCADO / VEÍCULOS USADOS

Por: Redação/ Fotos: Divulgação

ALTA NO MERCADO DE USADOS Cresce as vendas de veículos usados no mês de setembro, o número de transferências superou os resultados obtidos no mesmo período do ano passado

S

egundo levantamento feito pela FENABRAVE (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) junto ao Denatran, as vendas de veículos usados, considerando todos os segmentos automotivos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), cresceram 10,57%, em setembro, na comparação com o mês de agosto. Foram transacionadas 1.391.730 unidades, contra as 1.258.743 no mês anterior. Tanto agosto quanto setembro tiveram o mesmo número de dias úteis (21), o que confirma o ciclo de retomada aos patamares de venda do período anterior ao da pandemia. 40 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

Porém,, na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram 1.243.255 unidades negociadas, a alta é de 11,94%. Já no acumulado do ano, entre janeiro e setembro de 2020, o mercado de veículos usados apresenta retração de 22,52% ante o mesmo período de 2019. Ao considerar apenas os segmentos de automóveis e comerciais leves usados, o crescimento foi de 11,07% (1.018.758 unidades) sobre agosto (917.259). No comparativo com setembro de 2019, as transações apresentaram alta de 8,41%. No acumulado do ano, entre janeiro e setembro de 2020, estes segmentos apresenta-

ram retração de 24,09%. Do total de automóveis e comerciais leves transacionados, os usados de 1 a 3 anos de fabricação representaram 13,93% e 12,81% no acumulado de 2020. Para o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior, a melhora do crédito é um dos componentes que têm ajudado na recuperação do Setor. “O mercado de usados vem se mantendo aquecido. Há uma boa oferta de crédito, resultado do comportamento positivo da inadimplência. Outro fator que impulsiona este mercado é a recuperação das vendas de veículos novos”, comenta o presidente da entidade.


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