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EDIÇÃO 149 | Fevereiro de 2021
VERSÃO IMPRESSA E
DIGITAL
CÂMBIO AUTOMÁTIC0 AL4 Conheça o procedimento de restabelecimento da pressão no câmbio utilizado pela Peugeot, Citroën e Renault- Parte 1
PERFIL TÉCNICO VW T-CROSS
Para realizar a manutenção no SUV compacto da VW o reparador utiliza ferramentas de outros modelos da marca
OFICINA MAIS LUCRATIVA
Aprenda a entender a mensagem do ticket médio
DICAS PRA NÃO ERRAR
Como blindar a sua oficina para os tempos de crise
ELÉTRICA
Defeito eletroeletrônico ou provocado pelo combustível?
OFICINA PRODUTIVA Para o negócio crescer é preciso aprender a delegar
E MAIS: LANÇAMENTOS, MERCADO, PRODUTOS E SERVIÇOS DA REPARAÇÃO DE AUTOMOVÉIS
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Edição 149 | Fevereiro 2021
Editorial Editada pela IBR Editora e Marketing Digital, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor. Tiragem 30 mil exemplares. Enviada para 60 mil e-mails cadastrados. Fale com o profissional que decide a compra. Anuncie! comercial@ibreditora.com.br
Planejar é preciso Equipe Revista Reparação Automotiva
Diretoria Flavio Guerra guerra@ibreditora.com.br Carlos Oliveira carlos@zmix.com.br Editor Responsável Edison Ragassi (MTB 38.204) redacao@ibreditora.com.br Design Gráfico Marcos Bravo criacao1@ibreditora.com.br Comercial Fernanda Bononi comercial1@ibreditora.com.br Consultor de Negócios Jeison Lima jeison@zmix.com.br Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br Impressão Gráfica Oceano
SUMÁRIO 04. ARTIGO ALEXANDRE Saber delegar é uma ferramenta para aumentar a produtividade 06. ARTIGO KARINE O que o ticket médio diz sobre o seu negócio 08. ARTIGO RODIMAR Como blindar a oficina em tempos de crise
Acesse a Banca on-line Anatec e leia a revista Reparação Automotiva, única mídia do mercado de reparação filiada à Anatec e Mídia Dados.
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10. CAPA/ RESTABELECIMENTO DA PRESSÃO Passo a passo para o restabelecimento da pressão no câmbio automático AL4 20. PERFIL TÉCNICO / VW T-CROSS SUV compacto oferece boas condições de reparabilidade
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ano começou com as consequências da pandemia causada pelo Covid-19. Algumas resoluções como o fechamento das fábricas da Ford, da Mercedes-Benz Automóveis e fim da produção da Audi impactaram o mercado. As vendas de veículos novos, usados e seminovos também sofreram queda, que podem ser mais acentuadas a partir de fevereiro por causa do aumento da alíquota do ICMS no Estado de São Paulo. Porém, os indicadores do mercado de reposição são positivos. O Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), monitora trimestralmente as vendas do setor e registrou em dezembro de 2020, crescimento de 27%, o que é um resultado expressivo, por se tratar de um período de pandemia (os resultados estão na reportagem sobre mercado). Para o reparador independente significa que há oportunidade de negócios. Isso porque o consumidor espera para trocar seu automóvel, por vários motivos, como a restrição do crédito, redução de salários, preços altos, entre outros, e obriga o proprietário de um veículo conservar e fazer a manutenção. Neste caso ele procura a oficina independente, pois ela é qualificada, atende melhor que as de concessionárias e oferece preços mais competitivos. Cabe ao reparador independente se preparar e se qualificar para receber este cliente, ou seja, planejar-se e suprir a demanda. E a Revista Reparação Automotiva auxilia o leitor neste planejamento com um conteúdo diferenciado em sintonia com as necessidades do mercadoNesta edição, nossos consultores prepararam artigos que tratam de temas como: saber delegar, o que representa o ticket médio para o negócio e como preparar a oficina para os tempos de crise. Os câmbios automáticos ganham a preferência dos consumidores e se tornam oportunidade de negócios, pois, como qualquer outro componente de um automóvel, uma transmissão automática necessita de manutenção preventiva e corretiva. Assim destacamos o passo a passo para realizar o restabelecimento da pressão na transmissão automática de quatro marchas utilizada em veículos da Citroën, Peugeot e Renault. O procedimento também está disponível em vídeo no canal TV Reparação Automotiva do YouTube. Lançado em 2019, o T-Cross marcou a entrada da VW no segmento de SUVs compactos. Mostramos as condições de reparabilidade do modelo, o qual em breve estará nas oficinas independentes. Também alertamos sobre a qualidade dos combustíveis, já que o produto adulteradomcausa confusão ao fazer o diagnóstico. Boa leitura!
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22. ELÉTRICA / COMBUSTÍVEL Combustível adulterado dificulta diagnóstico, pois pode ser confundido com defeito eletrônico 26. MERCADO Vendas de peças para reposição sobem e diminui os negócios com veículos usados e seminovos
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28. POR DENTRO DA REPOSIÇÃO Produtos, lançamentos e as novidades da reposição automotiva
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ARTIGO / OFICINA PRODUTIVA
SUA EMPRESA NUNCA SERÁ PRODUTIVA SE VOCÊ NÃO DELEGAR! por ALEXANDRE COSTA, consultor sênior especializado em inovação para o setor automotivo, com 25 anos de experiência. Palestrante convidado a participar dos principais eventos do mercado em todo o País e diretor da ALPHA Consultoria, empresa dedicada ao segmento automotivo
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Brasil é um País de baixa produtividade. Produzimos até 2,5 vezes menos que um americano comum. Claro, o ambiente de negócios aqui é muito mais desafiador, a carga tributária é insustentável e escassez de mão de obra especializada não ajuda a empresa a deslanchar. Mas, além disso tudo, há algo que também que também é um grande limitador no seu crescimento e no aumento de sua produtividade. Consegui identificar que há, entre uma grande parcela de empresários, os quais estão sempre sobrecarregados pelo acúmulo de atribuições, que eles sofrem do mesmo mal que é a dificuldade em delegar. Analisando mais a fundo percebi que isso ocorre justamente porque o empresário não acredita que outra pessoa possa fazer o trabalho tão bem quanto ele. E por isso, não “passa a bola”. Sei que em alguns momentos é preciso assumir o protagonismo e ir pra linha de frente, mesmo, mas a pergunta é, até quando? Entenda que enquanto você não delegar atribuições, treinar e acompanhar sua equipe para que sejam capazes de realizar as ações com perfeição, sua empresa nunca irá crescer. Ou pior, pode até crescer, mesmo acumulando funções e centralizando decisões, mas você corre o sério risco de pagar um preço alto por isso, e em alguns casos com a própria saúde. Claro, quando a empresa é pequena, é normal acumular funções, ficar assoberbado de tarefas, afinal, sua equipe é pequena ou você é o que se 04 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
chama de “exército de um homem só”. Mas sua mente deve estar programada para compartilhar certas atribuições, até mesmo com fornecedores.
Analisando mais a fundo percebi que isso ocorre justamente porque o empresário não acredita que outra pessoa possa fazer o trabalho tão bem quanto ele
Entenda que, como empresário seu foco não deve estar somente na realização dos trabalhos, mas sim no acompanhamento das rotinas, na certificação de que cada tarefa está sendo cumprida a contento, e se o fluxo de trabalho está sendo contínuo. Quando você absorve muitas tarefas, fica impossível enxergar tudo isso. Por isso, caro amigo empresário, se almeja ter não apenas uma empresa, mas uma empresa produtiva, delegue atribuições, compartilhe responsabilidades, e depois cobre, monitore, acompanhe e treine. Esse é o seu papel. Pense nisso!
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Preparados para o gerenciamento térmico! A manutenção correta no sistema de arrefecimento do motor é essencial para o bom funcionamento do veículo. Sejam movidos a combustão, híbridos ou elétricos, todos os automóveis têm uma coisa em comum: uma infinidade de peças que precisam ser mantidas e substituídas quando necessário. É aí que a MAHLE entra em campo com sua ampla linha de produtos na área de gerenciamento térmico fornecidos para as principais montadoras e para o mercado de reposição de peças. n
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ARTIGO / OFICINA MAIS LUCRATIVA
O QUE O TICKET MÉDIO DIZ SOBRE VOCÊ! por KARINE QUINJALMO, mãe do Enzo, mentora de soluções em sistemas para a reparação automotiva, especialista em processos e custos, mentora e consultora empresarial e diretora da Oficina Mais Sistemas de Gestão. www.oficinamais.com.br
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lá, pessoal! Tudo bem com vocês? Chegamos à segunda edição de 2021, e por aqui o início da vacinação está nos enchendo de boas vibrações. Vamos juntos fazer um 2021 de superação? Se sua resposta for sim, continue aqui comigo... Há alguns dias, fiz um atendimento em que o empresário da reparação me disse: “Eu não tenho nada de controles na minha oficina. Nem sei por onde iniciar. Aproveitando, ouço falar tanto em ticket médio e não sei o que é e porque se fala tanto nisto?” É uma realidade, se você também se viu neste cenário, aqui é a prova que você não é o único. Fiquei feliz pela sinceridade e objetividade. Mas este questionamento me inspirou a escrever este conteúdo e afirmar que o óbvio deve ser dito e repetido quantas vezes se fizer necessário. O ticket médio nada mais é do que a venda que a oficina realizou dividido pela quantidade de atendimentos ou OS (Ordens de Serviço) daquele mesmo período. Ao meu olhar, o ticket médio da sua oficina me diz sobre como você vende. Isto mesmo: venda, atendimento e estratégia. Aqui, na minha região de atuação, atendo oficinas que buscam melhorar através de consultoria e ferramentas em softwares. Conforme meus comparativos, classifico um ticket baixo valores inferiores a R$ 500,00. De acordo com minhas análises, estas empresas possuem um alto número de passagens, ou seja, atendimentos ou OS. O cliente predominante é o de manutenção corretiva: ele chega na oficina com uma avaria, tem pressa em resolver o seu problema e não estava preparado financeiramente para este imprevisto. Por outro lado, a este perfil de oficina abre suas portas sem saber 06 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
quais os clientes que a procurarão, os clientes têm o foco no preço da solução, trabalham com uma grande demanda no processo de cotação, compras e entrega e, diariamente ficam na torcida para que o dia seja um pouco mais tranquilo. Empresas com um ticket médio entre R$ 500,00 e R$ 800,00 são as que mais procuram melhorias no processo. Estas oficinas já possuem uma estratégia e um padrão de atendimento. Foco no cliente da manutenção preventiva/preditiva, ou seja, já controlam o momento em que o cliente precisará realizar revisões de tempo e/ou quilometragem e o esforço da área de vendas é para que isto aconteça. Ao atender este cliente, por “regra” já aplicam um check list que auxiliará na verificação de outros componentes, além dos que serão verificados nos da revisão “x”. As de ticket médio acima dos R$ 800,00 são aquelas que já dominam o modo de se relacionar com o cliente, criando um vínculo de fidelidade. Dominam também a “arte” de revisar itens necessários naquele atendimento e ainda “procuram” outras necessidades que o cliente possa ter. Por conseqüência, atendem um número menor de clientes, muitas vezes “escolhem” qual o cliente, qual o veículo e em quais os serviços em que querem atuar. Seus dias são mais planejados e mais tranquilos. Então... relatei aqui o meu dia a dia sobre três visões na forma de vender e trabalhar no pátio da oficina e seus resultados quanto ao ticket médio. Onde você se encaixa? Qual a melhoria que você vai iniciar hoje? Vamos dar um salto em 2021? Esta é minha dica para sua oficina ainda mais lucrativa!
ARTIGO / DICAS PRA NÃO ERRAR
NOVA SÉRIE:
COMO BLINDAR SUA OFICINA PARA TEMPOS DE CRISE por RODIMAR MARCHIORI Diretor da Marchiori Consultoria
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lá Pessoal, o ano de 2020 foi desafiador, muitas empresas iniciaram 2021 profundamente abaladas na sua estrutura financeira, sobrevivendo na base de linha de crédito ou antecipação de cartão de crédito, muitas deixaram de existir, e outras conseguiram iniciar um novo ano com entusiasmo e investimentos para a retomada, graças a uma estrutura financeira sólida. Sim, existem oficinas que graças a uma estrutura financeira sólida, baseada em planejamento, controles e estratégias conseguem passar por crises sem abalar sua estrutura ou entrar em endividamento. Não sei qual é a sua situação, mas para que você possa blindar sua oficina mecânica para possíveis crises, estaremos iniciando a Nova Série de Dicas: Como blindar sua oficina para tempos de crise. Todo empresário deve ter clareza sobre possíveis ameaças externas que podem impactar o seu negócio, e assim estruturar para que o impacto não danifique o bom funcionamento dele. Não se trata de ser otimista ou pessimista, mas sim realista. Nos meus treinamentos e consultorias, quando o assunto é custos, sempre oriento separar do fluxo de caixa, o custo de rescisão de toda equipe e direitos trabalhistas do ano corrente (13º salário e férias), e também um valor equivalente a 3 meses (a quantidade de meses não é uma regra, mas sim uma sugestão, e cada empresa deve avaliar, mas a referência mínima 1 mês) o custo da empresa, deixar em uma aplicação financeira onde possa obter rendimento e fácil liquidez, com o propósito de caso haja, a interrupção da atividade da empresa, por crise ou por qualquer outro motivo, teria um fôlego financeiro para suportar e ajustar a
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estratégia. Ninguém nunca pensou que seria obrigado a fechar as portas do seu negócio, não podendo atender seus clientes, seus clientes perdendo emprego, o que dificulta ainda mais a retomada dos negócios, além é claro de possíveis inadimplências. Na teoria sempre existiu esse cenário, porém em 2020 sentimos na prática, por tanto entenda, não estamos falando de algo que é apenas uma hipótese remota, mas sim algo que já aconteceu e não é possível ter certeza quando poderá ocorrer novamente. A primeira dica é você saber qual é o valor de rescisão de toda sua equipe, essa informação quem lhe dará será a sua contabilidade, peça para fazer a simulação como se fosse demitir todos os funcionários pagando o aviso indenizado no fim de fevereiro. Depois faça o cálculo de quanto você deverá depositar mensalmente para 13º salário e férias (para toda equipe), e adicione também o equivalente a 50% do valor da guia de FGTS (custo multa do FGTS). Esse valor deverá ser depositado mensalmente na conta de rescisões e direitos trabalhistas, que está separada do fluxo de caixa geral da empresa. Talvez você não consiga fazer essa separação do dinheiro neste momento, mas faça o controle, atualize todos os meses para ter clareza de qual valor você precisará separar no futuro. Entenda que será uma das suas metas de 2021. Para receber mais dicas de gestão, siga nas redes sociais Instagram, Facebook e no Youtube Rodimar Marchiori, e participe do Grupo no Telegram envie seu Nome, Cidade e Estado para o WhatsApp (48) 9 9959 9733.
CAPA / RESTABELECIMENTO DA PRESSÃO
RESTABELECIMENTO DA PRESSÃO NO CÂMBIO AUTOMÁTICO AL4
Acompanhe o procedimento de restabelecimento da pressão na transmissão automática de quatro marchas utilizada em veículos da Citroën, Peugeot e Renault
Por: Edison Ragassi / Fotos: Saulo Mazzoni
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consultoria Bright Consulting divulgou um estudo, o qual mostrou que em 2009, 10% dos veículos fabricados no Brasil utilizavam o câmbio automático. Em 2018, os automóveis com este tipo de transmissão respondiam por 49% dos modelos emplacados. Os números de 2020, ainda não foram divulgados, mas a expectativa era que no período passado, o volume de modelos que sairiam das linhas de montagens nacionais com o câmbio automático chegaria a 65%. Isso mostra que só os veículos de entrada permanecem com o câmbio que exige as trocas manuais. A Peugeot, por exemplo, em 2007, lançou o compacto Peugeot 206 com o câmbio automático. Depois disso veio o 207 e o 208, também com transmissão automática. E como qualquer outro componente de um veículo, o câmbio automático exige manutenção preventiva e a corretiva provocada pelo desgaste dos componentes. Este sinal de desgaste, pode ser apresentado de várias formas. O Peugeot 208, utilizado nesta reportagem, foi levado para a oficina SOS dos Automáticos com as seguintes falhas: retardo (delay) na troca da primeira marcha para a segunda e um pequeno tranco na trocar da se-
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gunda para a terceira marcha. O especialista em câmbio automático, Roberto Gomes Caetano, conhecido entre os reparadores e pelos clientes como Betão, fala que quando ocorre este tipo de problema é necessário avaliar as condições que o carro é utilizado e o estado de conservação das peças internas. “Quando o câmbio automático dos modelos da Citroën, Peugeot e Renault apresenta estas falhas é necessário realizar o procedimento conhecido como restabelecimento de pressão. Mas é preciso avaliar se as condições de conservação do câmbio e as peças permitem. Para isso é necessário conversar com o cliente, verificar como e em quais condições o carro é utilizado. Há quanto tempo o cliente possui o carro. Quais manutenções e reparos foram realizados e quais os sintomas de falhas que o cliente sente”, explica ele. Betão atua como reparador há 30 anos. Depois de realizar vários cursos e treinamentos, abriu a empresa de reparação SOS dos Automáticos no bairro do Ipiranga (SP) e nos últimos 8 anos especializou-se no diagnóstico e reparos de transmissões automáticas e automatizadas. “Este Peugeot 208 ano 2014, com o atual
proprietário não passou por processos de reparo no câmbio e após desmontar e analisar a parte interna concluí que é possível restabelecer a pressão”, avalia Betão. Nesta reportagem mostramos quais as ferramentas e como realizar este procedimento no câmbio automático que entrou no mercado brasileiro no ano 2000, e tem a denominação AL4 nos modelos da Peugeot Citroën e DPO nos veículos da Renault.
DESMONTAGEM / MONTAGEM DO CORPO DE VÁLVULA 1. Com uma chave torx 30 mm soltar os solenóides das válvulas de mudança. No alojamento não há molas de retorno elas se movimentam por pressão do fluido. Por causa de impurezas as válvulas pequenas podem travar o que irá afetar o funcionamento do câmbio.
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youtube.com/reparacaoautomotiva 2. Retirar um a um cada solenóide. De preferência posicione-os em ordem
Obs: Todos os solenóides são intercambiáveis, ou seja, ao montar eles podem ser colocados em qualquer ordem, pois o sistema de gerenciamento eletrônico da transmissão não registra individualmente cada solenóide. Com exceção da última válvula hidráulica, a que controla o lockup (embreagem do conversor de torque), todas as outras são retrocompativeis. 3. Retirar todas as válvulas, são três válvulas grandes, duas válvulas menores e a maior do lockup
Obs: Atenção! Os fluidos não são compartilhados por Peugeot Citroën e Renault, pois o câmbio da Renault trabalha com temperatura diferente da dos modelos PSA. Como não há uma ferramenta especifica para limpeza, Betão encontrou a bucha nas lojas de material para construção para realizar a limpeza interna.
9. Limpar os solenóides com o produto de limpeza e o ar comprimido para retirar o excesso 5. Após terminar a limpeza utilizar o ar comprimido nos alojamentos e retirar o excesso
6. Limpar cada válvula, finalizar com o ar comprimido, ele é importante para retirar o excesso do fluido e não interferir no movimento. Colocar uma a uma e verificar o comportamento no alojamento do corpo de válvula.
Obs: As válvulas menores costumam travar, ou seja, param no alojamento e quando isso acontece, o motorista sente trancos nas mudanças das marchas. 4. Com uma escova de limpeza tubo canudo, limpar com o fluído para câmbio automático (ATF1- linha Peugeot Citroën e Dexron III ou Dexron VI sintético), os alojamentos dos solenóides e válvulas.
8. Por último, limpar e verificar a válvula maior, a de lockup
7. Movimentar o corpo de válvula para os lados e notar se as válvulas correm livres. Ao correr livre significa que está correta a limpeza
10. Instalar os solenóides de controle das mudanças com a chave torx 30 mm e catraca. O aperto é comum, não há necessidade de utilizar torquimetro
11. Utilizar a chave torx 30 mm e catraca para instalar as válvulas de controle de pressão. Primeiro a válvula que controla a pressão do lockup. Em seguida a válvula que controla a pressão geral. Deixar as duas alinhadas.
Obs: Caso alguma válvula não corra livre é necessário retirar a imperfeição, para isso, passar levemente uma lixa e corrigir a imperfeição
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CAPA / RESTABELECIMENTO DA PRESSÃO Obs: Para que o reparo seja correto e não provoque retorno, caso seja necessário substituir as válvulas, as novas devem ser originais.
15. Com um alicate de bico, uma pinça e uma chave de fenda retirar as travas
19. Retirar o separador e a embreagem de E1
REPARO DO EIXO DE ENTRADA Neste procedimento é feita à troca dos pistões E1 e E2 que participam da 1ª, 2ª e 3ª marchas, trava do suporte e anel oring de vedação. O recomendado é substituir trava e anel, mesmo que aparentemente eles estejam em bom estado. Isso porque, depois de montado a trava pode quebrar, a consequência é que o câmbio irá perder marcha e causará retorno do serviço.
16. Retirar a ferramenta e na sequencia o contra pistão e mola da embreagem E2
20. Com a pinça retirar o anel oring e substituir por um novo
12. Com uma chave de fenda retirar o anel e o multidisco.
17. Retirar o pistão E2
21. Instalar a ferramenta de pressão para retirar o contra pistão 22. Com o alicate de bico e a pinça, retirar o contra pistão balanceador de E1
13. Verificar o estado de cada disco 18. Retirar a trava do separador que está embaixo do pistão de E2 e substituir por uma nova, mesmo que aparente bom estado.
14. Instalar a ferramenta de compressão e comprimir
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Obs: Neste câmbio utilizado no procedimento ela está quebrada
23. Retirar a mola de retorno
CAPA / RESTABELECIMENTO DA PRESSÃO Obs: Inspecionar a mola, pois ela está acoplada a um suporte de plástico, o qual pode apresentar fadiga. Caso esteja com trincos, substituir por uma nova 24. Retirar o pistão de E1, que integra o sistema da primeira marcha. Avaliar a parte de baixo, pois ela pode apresentar trincas ou rachaduras. Caso isso ocorra, trocar por uma peça nova
MONTAGEM DO EIXO DE ENTRADA
29. Instalar a mola de retorno
26. Lubrificar o eixo com o mesmo fluido do câmbio e verificar se está bem lubrificado. O lubrificante recomendado é denominado na linha Peugeot Citroën como ATF1 câmbio automático. Já para os modelos Renault é o Dexron III ou Dexron VI sintético 30. Inspecionar, aplicar o fluido e instalar o contra pistão balanceador
25. Inspecionar o eixo por completo, pois ele pode apresentar imperfeições como rebarbas. Neste caso, com uma lima fina retirar o excesso, isso evita problemas na instalação. Inspecionar onde as buchas atuam. Caso note riscos, falta de material, é necessário reparo completo no câmbio. E na parte traseira, inspecionar se há desgaste na vedação e bucha interior. Ao apresentar estas imperfeições é necessário trocar o eixo. Quando o eixo está em conformidade e só a bucha com fadiga, ela dever ser substituída por uma nova, a medida da bucha é de 32,15 mm.
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27. Lubrificar o pistão com o mesmo fluido do câmbio
Obs: A função do contra pistão balanceador é de auxiliar no alinhamento do pistão quando é aplicada a pressão hidráulica e fazer com que o pistão suba por igual 31. Instalar a ferramenta de pressão e comprimir o pistão 28. Encaixar o pistão de E1 no eixo. Para o encaixe perfeito siga as guias que estão nas laterais
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CAPA / RESTABELECIMENTO DA PRESSÃO 32. Instalar a trava, ela tem aba, a parte que forma um “V” deve estar para baixo. Utilizar uma chave de fenda para encaixar.
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correta, gire a trava. Ao girar sem obstáculos ela está na posição correta. Depois disso, retirar a ferramenta de pressão Obs: Atenção! Esta trava não deve ser reaproveitada é necessário que seja substituída por uma nova. 39. Colocar e ferramenta de pressão até o limite da trava e verificar se o conjunto está alinhado e instalar a trava
33. Retirar a ferramenta de pressão, lubrificar e instalar o oring de vedação da E1
36. Verificar o pistão de E2, igual ao feito no pistão E1. Aplicar fluido no suporte do eixo e no pistão e instalar
40. Retirar a ferramenta de pressão
Obs: Este oring é único, desenvolvido especificamente para esta aplicação e deve ser trocado por outro original 34. Avaliar o suporte e instalar
Obs: Quando ocorre a quebra da trava, o local que ela está acoplada pode sofrer avarias. Caso a avaria seja leve, com uma lixa retirar as rebarbas. Mas se a avaria for grande é necessário substituir por um novo 35. Instalar a ferramenta de pressão e colocar a trava. Com a mão e um alicate de pressão, abrir e fixar. Para verificar se foi instalada da maneira
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37. Verificar as condições e instalar o conjunto de suporte da mola de retorno. O lado reto deve estar para cima e o da aba para baixo
Na próxima edição os procedimentos de instalação dos discos de E1 e E2, reparo da tampa e montagem no câmbio.
Informações: S.O.S dos Automáticos Telefone: (11) 2376-6634 Transtec Telefone: 08000194111
38 Verificar, aplicar fluido e instalar o contra pistão, também conhecido como o balanceador de E2
Vialub Telefone: (11) 9999-01807 e-mail: artur@vialub.com.br
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PERFIL TÉCNICO / T -CROSS
UMA PLATAFORMA PARA VÁRIOS AUTOMÓVEIS Montado na plataforma MQB o SUV compacto VW T-Cross utiliza as mesmas ferramentas de outros modelos como Tiguan, Polo, Virtus e Jetta para reparar
Por: Edison Ragassi/ Fotos: Studio Reparação Automotiva / Colaboraram: VW do Brasil/ Oficina Power Class
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Volkswagen entrou no segmento de SUVs compactos em 2019 ao lançar o T-Cross. Ele é montado na plataforma global MQB (Modularer Querbaukasten- Matriz Modular Transversal), mesma estrutura utilizada no hatch Polo, sedã Virtus, SUV Tiguan, entre outros veículos do Grupo VW. O VW T-Cross 250 TSI Highline é a versão topo de linha, com o motor 1.4 L turbo e injeção direta. Ele é produzido na fábrica de São Carlos (SP) e exportado para o México. Acoplado ao motor está o câmbio automático de 6 marchas da japonesa Aisin. Oferece opção de trocas manuais no volante e na alavanca. Para melhor aproveitamento e economia de combustível, tem o Start/Stop. Este sistema desliga o motor quando, por exemplo, o carro para em um semáforo. Sua potência é de 150 cv a 5.000 rpm e 25,5 kgfm de torque, com qualquer combustível. Ainda tem quatro modos de condução: Eco, Sport, Normal e Individual. No modo Sport, a direção com assistência elétrica fica mais firme e as marchas são trocadas com o motor em giro mais alto. “Neste motor o reparador precisa ficar atento com a correia dentada. A fabricante recomenda a troca após 120 mil km, porém,
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em condições de uso severo como o anda e para do trânsito nas grandes cidades, ou o veículo que trafega na terra o ideal é antecipar a troca, por isso, sempre que um veículo com este tipo de motor entrar na oficina, o ideal é verificar também a correia dentada”, comenta Nilson Patrone, da oficina Power Class, localizada em São Bernardo do Campo (SP). Para fazer a troca da correia dentada é preciso ter o kit de ferramentas especifico deste tipo de motor. Outra particularidade do 1.4 TSI é a vela. “A vela é do tipo direcional, ao realizar a troca é necessário colocar a nova na posição correta e utilizar o torque de 24 Nm para não gerar erro de combustão e danificar o anel de vedação”, alerta Nilson. Estas velas utilizam bobinas individuais, as quais podem apresentar fadiga. “É possível identificar qual a bobina que está desgastada, porém, o ideal é substituir as quatro, pois geralmente, quando uma apresenta fadiga, em breve as outras também irão falhar”, avalia ele. Além destes itens, para realizar a troca do filtro do ar e mangueiras, o reparador realiza o trabalho de maneira simples, com as ferramentas de uso comum na oficina. O que exige conhecimento específico é o sistema
de injeção de combustível. “A injeção de combustível é direta na câmara de combustão. É um sistema que trabalha com pressão de 200 bar, tem que despressurizar antes de qualquer ação. Os bicos estão localizados dentro da câmara de combustão. São duas bombas, uma de baixa pressão, ela está no tanque, e a outra de alta. Há um modo de controle da bomba de baixa, o que exige conhecimento técnico para reparos no sistema”, avisa Patrone. O motor 1.4 TSI é turboalimentado, o equipamento exige cuidados. “Para não comprometer a vida útil do turbo é necessário ter o filtro do ar em boas condições, utilizar o óleo do motor recomendado pela fabricante do veículo e o liquido de arrefecimento nas condições adequadas. A fabricante não recomenda reparos no turbo, quando surge algum problema é necessário trocar por um novo”, fala ele.
ASSISTA O VIDEO COMPLETO DESTE PERFIL TÉCNICO NO CANAL TV REPARACÃO AUTOMOTIVA
youtube.com/reparacaoautomotiva Após levantar o T-Cross outros detalhes sobre a reparabilidade do SUV são notados. “O filtro do óleo é convencional, está posicionado de maneira fácil e não requer ferramenta especial. Também na parte de baixo é possível acessar a caixa da direção elétrica. Este sistema não exige manutenção preventiva, pois ela não utiliza graxa. O recomendado para preservar o bom funcionamento do sistema, por exemplo, quando a roda encosta na guia o motorista não deve forçar, virar a roda para o lado da guia, pois isso pode danificar o sistema”, avisa Nilson. O SUV compacto da VW tem suspensão independente do tipo McPherson na dianteira e eixo rígido na traseira, com amortecedores sepa-
rados das molas e buchas de fácil manuseio. “Para fazer a manutenção e troca de componentes do sistema de suspensão o reparador não encontra dificuldades e nem é necessário o uso de ferramentas especiais. O pivô, por exemplo, é separado da bandeja, mas o ideal é realizar a troca dos dois componentes. A barra estabilizadora e as bieletas também são de fácil acesso”, avalia o diretor da Power Class. Na parte debaixo do VW T-Cross é possível ter acesso ao câmbio automático Aisin de 6 marchas, o qual é utilizado também nos veículos da
precisa ficar atento ao adquirir peças de reposição como amortecedores e molas. Isso porque elas têm calibração especifica para cada veículo.
Fiat, Jeep e Peugeot Citroën, agora integrantes do mesmo Grupo Stellantis. “É um câmbio muito bom, não tenho relatos de problemas com este tipo de transmissão, inclusive há o dreno para troca do fluído, a fabricante não recomenda substituir, mas o ideal é analisar o fluido e se for necessário realizar a troca”, comenta. Os freios dianteiros são a disco ventilado e na traseira, discos sólidos, com os sensores do ABS ligados no cubo de roda, o que não exige ferramentas especiais ou equipamentos eletrônicos para substituí-los. O VW T-Cross Highline 250 TSI tem preço sugerido inicial de R$ 130.190, utiliza a mesma plataforma dos SUVs Tiguan, Nivus e o VW Taos
FICHA
TÉCNICA
T-CROSS HIGHLINE 250 TSI MOTOR: 1.4L TSI
Tipo: 4 cilindros em linha, transversal Cilindrada: 1.395 cm³ Injeção de combustível: Direta na câmara de combustão Potência: 150 cv a 5.000 rpm (E/G) Torque: 25,5 kgfm (E/G) 1.4004.000 rpm (E) Tração: Dianteira Câmbio: Aisin automático, 6 marchas com conversor de torque Direção: Assistência elétrica progressiva
SUSPENSÃO
Dianteira: Independente McPherson Traseira: Eixo rígido
FREIOS
Dianteiros: Disco ventilado Traseiros: Disco sólido Rodas: Liga leve 17” Pneus: 205/55 R17
DIMENSÕES :
que será lançado este ano. Ainda é utilizada pelo hatch Polo, os sedãs Virtus e Jetta, sendo assim, as ferramentas necessárias para revisões e manutenções destes modelos são compartilhadas, porém, o reparador
Comprimento: 4.199 mm Distância entre-eixos: 2.651 mm Largura: 1.760 mm Altura: 1.570 mm
CAPACIDADES
Porta-malas: 373 a 420 litros Tanque de combustível: 52 litros
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ELÉTRICA / COMBUSTÍVEL DE MÁ QUALIDADE por Leandro Marco | fotos Divulgação
DEFEITO ELETROELETRÔNICO OU DE COMBUSTÍVEL?
O
lá amigo reparador, tudo bem? Nesta edição temos um tema complexo, mas que o usuário enfrenta todos os dias com seu veículo: Combustível caro e de má qualidade! Recebemos um Renault Sandero 1.0 3 cilindros, com o motor SCE. Ocorreu o travamento dos bicos injetores.
Conforme relato do cliente que trouxe o veículo, travaram os injetores abertos por duas vezes, e e não voltavam a normalidade. A estanquiedade estava comprometida, mesmo levando os bicos à uma máquina de limpeza de bicos, e ultrassom, eles apresentaram dano permanente.
Eletro-injetor em teste de estanquiedade, vazando sob pressão da máquina.
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O reparador que encaminhou o cliente, relatou que substituiu os bicos injetores por novos havia um mês. Depois de rodar aproximadamente 1230 km, o veículo retornou em um guincho com o mesmo problema. DIAGNÓSTICO AUTOMOTIVO AVANÇADO Pelo fato de ofertarmos o serviço de Diagnóstico Automotivo Avançado, e reconhecido no mercado, fomos procurados para atender esta demanda. O reparador veio com a suspeita de que o módulo eletrônico pudesse ser a causa mais provável do dano causado nos eletro-injetores. Diagnóstico Análise 01 Como o automóvel não funcionava, seguimos o princípio básico de funcionamento de um motor a combustão interna Ciclo OTTO:
1. Admissão: Admite ar e combustível 2. Compressão: O motor precisa ter suas vedações como anéis e válvulas e sincronismo em perfeito estado 3. Explosão: Ignição por centelha. Cabos, velas e bobinas. 4. Escape: Expelir os gases resultantes da combustão. Após checar os passos acima, identificamos com Osciloscópio, que o motor apresentava uma falha:
CR- COMPRESSÃO RELATIVA Quando analisamos a compressão elativa, identificamos por cilindro do motor, qual deles estava em condições normais ou anormais de funcionamento. A CR – é uma técnica inserida no software do Osciloscópio Automotivo Raven, quando na partida do motor por 10 segundos com Ignição e injetores desligados, podemos medir em qual cilindro foi exigido menor corrente partida da bateria. Assim o software com programação específica identifica o cilindro defeituoso. No caso acima, temos os cilindros 01 e 03 comprometidos.
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TCP – TRANSDUTOR DE COMPRESSÃO
Com a aplicação de um transdutor de compressão, medimos a compressão e vácuo do motor, ou seja, as duas pressões de trabalho que existem no motor: a) Pressão Positiva b) Pressão Negativa. No sinal capturado acima, identificamos a subida de pressão positiva (compressão), porém apresentando ruídos e deformações na onda gerada, indicando falha no cilindro. E identificamos falha na formação do vácuo (pressão negativa), que indica uma falha de admissão da mistura corretamente entre ar e combustível, a mistura estequiométrica. DIAGNÓSTICO ANÁLISE 2 Levando os bicos injetores para a máquina de limpeza de bicos e ultrassom da ALFATEST, MULTIJET GDI PRÓ, Identificamos que os bicos Injetores originais estavam realmente danificados, bem como os novos bicos de reposição adquiridos na concessionária.
Realizando análise do sistema elétrico, verificamos que os pulsos da central eletrônica do motor estavam corretos como todos os seus parâmetros. Então vem a pergunta: O que tem causado danos aos eletro-injetores? Como o dano se repetiu a uma baixa quilometragem e tempo de rodagem? DIAGNÓSTICO ANÁLISE 3 Partimos para análise do combustível. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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ELÉTRICA / COMBUSTÍVEL DE MÁ QUALIDADE Como analisar combustível de forma simples e rápida na oficina? Em uma matéria veiculada por algumas publicações como INFOMONEY e PROTESTE, há alguns anos atrás, traziam a receita para uma identificação de mistura no combustível, onde é possível determinar o percentual de etanol, Para realizar o teste, você irá utilizar: Um recipiente transparente, de 200 ml. Colocar 100 ml de água com sal dissolvido (1 colher de sobremesa de sal). Acrescentar 100
presenta 25% e a solução de água salgada mais 25% Veja na próxima imagem, a diferença entre a gasolina contaminada e a gasolina de qualidade:
A gasolina no frasco acima, representa 50% do conteúdo, a parte mais leitosa da mistura, faixa de 25% o etanol e os outros 25% solução de água salgada.
GASOLINA APURADA
deformação, soltando pedaços derretidos. Isto representa que os danos causados aos bicos injetores foram proporcionados por este combustível que é de utilização rotineira do cliente, cujo, o carro trabalha locado.
Após o diagnóstico realizado, determinamos a abertura do motor, onde identificamos: 1- Calço hidráulico que veio a empenar as bielas, 2- Falha no tensor da corrente de sincronismo, onde a mesma criou uma folga e o comando de admissão saiu de seu correto posicionamento.
Veja lado a lado, a gasolina contaminada e a gasolina com qualidade dentro dos padrões;
CONTAMINANTE
SOLUÇÃO DE ÁGUA SALGADA
ml do combustível. Misturar os líquidos e aguardar a separação. Acima temos a separação de contaminante no combustível, representando 50% do combustível abastecido. A gasolina apurada re24 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Na esquerda a gasolina escura, contaminada por algum tipo de solvente. Após a análise, identificamos que o frasco de acrílico utilizado sofreu
CONCLUSÃO O defeito não era eletrônico, mas sim um dano causado por combustível de má qualidade. Isso gerou um prejuízo não apenas dos bicos injetores, mas como a perda de um motor com baixa quilometragem. Até a próxima.
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MERCADO / REPOSIÇÃO por Leandro Marco | fotos Divulgação
INÍCIO DE ANO AGITADO
Faturamento do mercado de reposição cresce, enquanto que a produção de autoveículos e as vendas de automóveis novos e usados sofrem queda
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egundo levantamento do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), o faturamento do mercado de reposição, calculado por meio de aplicação de média móvel trimestral, registrou queda de 5,4% entre novembro e dezembro. Uma pequena retração de 0,16% também foi registrada no fechamento do ano de 2020. Ao comparar o mês de dezembro de 2020 com dezembro de 2019 a alta foi de 27%. No inicio do mês de fevereiro a ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) divulgou que a indústria automobilística em janeiro produziu 199,7 mil unida-
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des. Isso representa crescimento de 4,2% sobre janeiro de 2020, porém, recuou 4,6% em relação a dezembro. As exportações somaram 25 mil unidades embarcadas, assim o crescimento foi de 21,9% sobre o mesmo mês do ano passado, mas a queda foi de 34,8% em relação ao mês de dezembro. Já os emplacamentos de veículos novos tiveram baixa mais acentuada em janeiro. O levantamento da FENABRAVE (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) registrou emplacamentos, isso considerando todos os segmentos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros),
de 274.093 unidades, o que representa uma queda de 8,16% na comparação com janeiro do ano passado (298.459 unidades). Ao comparar com dezembro de 2020 (363.142 unidades), o resultado também foi de retração ainda maior, de 24,52%. As transações de veículos usados, também considerando todos os segmentos automotivos, apresentaram queda de 4,17% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2020. Ao todo, foram transferidas 1.159.997 unidades, em janeiro de 2021, contra 1.210.465, em janeiro de 2020. Na comparação com dezembro do ano passado, o resultado foi uma retração de 27,15%, quando foram trans-
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feridas 1.592.248 unidades. “O mês de janeiro é, tradicionalmente, mais fraco em vendas de veículos, em função das despesas de início de ano das famílias, como as escolares, por exemplo. O agravamento do Covid-19 e o esgotamento das redes hospitalares, em algumas localidades, têm retornado o comércio à fase vermelha, o que limitou a atuação das Concessionárias nos finais de semana, principalmente, no final de janeiro. Tudo isso impacta nos resultados, e ainda temos, pela frente, o aumento o ICMS para veículos usados, no Estado de São Paulo, que representa quase 40% das vendas de usados do País”, avalia Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave. AUMENTO DE ICMS EM SÃO PAULO GERA INCERTEZAS Em janeiro ocorreu o aumento das alíquotas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no Estado de São Paulo. Segundo Assumpção Júnior da FENABRAVE, a alíquota do ICMS, sobre veículos novos, passou de 12% para 13,3%, e, para os veículos usados, o aumento foi de 207%, saltando de uma alíquota de 1,8% para 5,52%. “Isso inviabiliza o mercado formal, ameaça o fechamento de empresas, compromete empregos e ainda onera o preço dos carros aos consumidores/ contribuintes. Tudo isso em meio a uma pandemia que ainda assola a economia”. Ele explica o impacto na venda de veículos usados e seminovos. “Antes, um veículo usado, comercializado
Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave
a R$50.000, com margem bruta de R$5.000,00, tinha alíquota de 18% equivalente a 1,8% do valor total do bem comercializado arrecadando, assim, R$ 900,00 na operação. Com a elevação de 207%, na alíquota do ICMS, no mesmo exemplo, de uma venda de veículo usado de R$ 50.000, a alíquota de 18% passou a incidir sobre R$ 15.530 e não mais sobre R$5.000,00, gerando uma carga equivalente a 55,3% sobre a margem bruta, totalizando arrecadação de R$ 2.765,00 ao invés dos R$900,00 anteriores”.
No mês de janeiro ainda foi comunicado que a Ford Motor Company encerrou as atividades de produção no Brasil e passou a ser importadora de veículos. O mesmo ocorreu com a Mercedes-Benz automóveis que fechou a unidade produtiva de Itirapina (SP), em dezembro de 2020. Já no inicio de fevereiro foi a vez da Audi encerrar a produção do sedã A3 em São José dos Pinhais (PR). Estas medidas estão relacionadas a queda nas vendas e baixa produtividade provocada pela pandemia do Covid-19.
Os emplacamentos de veículos novos tiveram baixa mais acentuada em janeiro, segundo o levantamento da FENABRAVE
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www.reparacaoautomotiva.com.br por Redação | fotos Divulgação
CATALISADOR PARA MOTORES DIESEL A Umicore comercializa no mercado de reposição o catalisador SCR corrugado. O componente está presente nos motores diesel, ele tem a função de converter os óxidos de nitrogênio (NOx) em nitrogênio e água. O componente é formado por uma folha flexível, ativa e resistente às altas temperaturas. Ela é plissada e enrolada, isso forma canais para passagem dos gases de exaustão e permite a otimização de material catalítico internamente revestido, o que gera maior atividade.
TECFIL COMEMORA RESULTADOS A empresa lançou em 2020 um total de 246 novos filtros para todos os segmentos de veículos (automóveis, utilitários, motocicletas, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas). Com os novos produtos, ampliou o seu catálogo em cerca de 20% e fortaleceu a liderança no segmento de filtros automotivos. “A Tecfil tem uma produção nacionalizada que é um dos nossos grandes diferenciais competitivos, e que se tornou fundamental para apoiar a expansão do portfólio”, afirma Plinio Fazol, gerente de marketing e novos produtos da empresa.
FERRAMENTAS PARA CARROS HÍBRIDOS E ELÉTRICOS A Tramontina PRO disponibiliza uma linha de ferramentas isoladas. São chaves fixas, combinadas, estrelas e ajustáveis, soquetes e acessórios, alicates, chaves de fenda e canhão, mini arco de serra, facas desencapadoras de cabos. Segundo a fabricante, elas seguem as exigências da norma internacional IEC 60900 e os requisitos da NR10, para o trabalho com segurança. Nos automóveis híbridos e elétricos as tensões podem chegar a 600-650 volts em corrente alternada e/ou corrente contínua. As ferramentas são indicadas para atividades em até 1.000 volts em corrente alternada e 1.500 volts em corrente contínua.
CONJUNTOS DE
MOTOR
NOVO SILICONE BLACK
A Motorservice, divisão da Rheinmetall Automotive para o mercado de reposição amplia o portfólio e lança produtos nas linhas de conjuntos motor (pistão + anel) da Kolbenschmidt (KS) e bombas de circulação de água, bombas de óleo, corpo borboleta, válvulas elétricas, de recirculação e EGR da Pierburg para diversos veículos das marcas Audi, General Motors, Porsche e Volkswagen. A fabricante oferece ainda conjunto motor para a picape VW Amarok.
A importadora DRL Trade passa a comercializar no Brasil o Boost RTV Silicone Black. O produto é indicado para aplicação nas tampas de distribuição e de válvulas, caixas de câmbio, termostatos, cilindros, tampas de cárter, coletores de admissão, bombas de água, flanges de cubo de rodas, sensores de temperatura, flanges do carburador. Segundo o importador é estável até 315ºc, com picos de até 343 ºc. Ele também é resistente a água, óleo e anticongelantes. O produto está disponível nas lojas de autopeças e na loja oficial da marca no Mercado Livre.
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AKZONOBEL NO
PROGRAMA EMPRESA AMIGA DA OFICINA
GENERAL MOTORS QUER SER NEUTRA EM CARBONO Para atingir esta meta, a GM oferecerá 30 modelos totalmente elétricos em todo o mundo até meados da década e 40% dos modelos da empresa oferecidos nos EUA serão veículos elétricos a bateria até o final de 2025. A fabricante investe USD 27 bilhões em veículos elétricos e autônomos nos próximos cinco anos. Este valor é maior do que os USD 20 bilhões planejados antes do início da pandemia de Covid-19.
ENCONTRO DE REPARADORES EM AGOSTO
A multinacional holandesa de tintas e revestimentos passa a integrar o programa Empresa Amiga da Oficina no Sindirepa-SP. A iniciativa da entidade une fabricantes de produtos e equipamentos aos profissionais da reparação automotiva, com o objetivo de promover conhecimento e atualização dos reparadores, estreitando o relacionamento entre todos os elos da cadeia. A AkzoNobel realizará ações em eventos realizados pelo Sindirepa-SP, além de oferecer palestras gratuitas para ajudar o dia a dia nas oficinas reparadoras de automóveis.
O NEA-SC (Núcleo Estadual de Automecanicas de Santa Catarina) organiza o ENFAUTO- Encontro Nacional e Feira do Conhecimento. O encontro está programado para dia 20 e 21 de agosto deste ano em Florianópolis (SC). Os organizadores com o apoio do Sebrae e Facisc e parceria com as empresas fabricantes de autopeças promoverão palestras técnicas, sobre gestão do negócio e os desafios enfrentados pelo segmento de reparação de automóveis.
SENSORES DE FREIOS ABS A Marelli Cofap Aftermarket amplia o portfólio de produtos com a linha de sensores de freios ABS. O lançamento é composto por 55 códigos e atendem os veículos das marcas Audi, Chevrolet, Fiat, Ford, Hyundai, Jeep, Seat, Toyota e Volkswagen. De acordo com a fabricante, o sensor é montado em cada uma das rodas do veículo e, em alguns casos, no sistema diferencial. Ele informa ao módulo de controle do sistema, qual é a situação em cada uma das rodas para que ele determine a distribuição da força de frenagem em cada roda/eixo.
VIEMAR COMPLETA 25 ANOS E COMEMORA CRESCIMENTO Fabricante do mercado de aftermarket de peças para suspensão, direção e freios para veículos leves, a Viemar Automotive faz aniversário e comemora o crescimento de 27% no volume de vendas e 20 % na contratação de empregados. Fundada em 1996, por Fábio Toniolo Vieira, atual presidente da empresa, desde 2007 possui a certificação IS0 9001:2000, que atesta a qualidade dos componentes que produz e entrega.
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www.reparacaoautomotiva.com.br por Redação | fotos Divulgação
SCHAEFFLER LANÇA PODCAST
Pod Falar com o Marketing é o nome do podcast da Schaeffler. Ele reuni profissionais para falar de diversos temas relevantes sobre o mercado e também para a carreira. O 3° episódio, por exemplo, tem como convidado Rubens Campos, vice-presidente Sênior do Aftermarket Automotivo da Schaeffler. Ele compartilha seu conhecimento sobre como está o mercado do aftermarket automotivo no cenário de pandemia. Os episódios estão disponíveis no Spotify.
GRUPO UNIVERSAL AUTOMOTIVE SYSTEMS ESTÁ NA STOCK CAR A empresa que já patrocina Beto Monteiro na Copa Truck, ampliou a participação no esporte a motor. Na temporada 2021 apóia o piloto pernambucano na equipe Crown Racing de Stock Car. “A Universal nasceu da paixão por automóveis, e nada melhor que se comunicar com esse público através do esporte motor, que traz valores como competitividade acirrada dentro das regras, trabalho em equipe, liderança, confiança e credibilidade”, afirma Ricardo Ferreira, fundador e CEO do Grupo Universal.
VALEO TEM NOVO PRESIDENTE Mauro Dias foi nomeado como novo presidente para a América do Sul da Valeo. O executivo assumiu o cargo em janeiro, após a aposentadoria de Reginaldo Hermogenes. Formado em Administração, com especializações em controladoria e administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ele é diplomado em Alta Gestão pelo Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey, no México. Há 18 anos na empresa, é ex-diretor geral da fábrica de Interlagos e de Campinas, além de ter atuado por 12 anos como financial controller.
ÔNIBUS RODOVIÁRIO
MOVIDO A GÁS
NAKATA AMPLIA A LINHA
A Scania lança o ônibus rodoviário modelo K 320 4x2. Ele tem motor traseiro tipo Ciclo Otto Euro 6 de 320 cv de potência movido 100% a gás e biometano, ou mistura de ambos. A fabricante explica que não é convertido do diesel para o gás. Foram instalados 8 cilindros de gás na lateral dianteira com uma autonomia de 300 km. Caso o cliente tenha necessidade de maior autonomia, é possível avaliar a colocação de mais cilindros. Não são necessárias alterações significativas nos projetos das carrocerias.
A fabricante Nakata disponibiliza novas aplicações tanto para os amortecedores convencionais quanto para os pressurizados HG. As peças atendem veículos Fiat, Ford e Volvo. No segmento borracha, a empresa ampliou seu mix de produtos para a reposição com o coxim de amortecedor para os veículos Ford EcoSport e Fiesta 2001/2001 e 2012/2014, exceto New Fiesta. No total são mais de dez novidades nas linhas de suspensão, direção e metal-borracha.
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delphitechnologies.com.br Delphi Technologies é uma marca BorgWarner Inc.