Revista Reparação Automotiva 152

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EDIÇÃO 152 | Maio de 2021

VERSÃO IMPRESSA E

DIGITAL

TROCA DA CORREIA DENTADA DO MOTOR RENAULT K4M

Procedimento para a substituição da correia de sincronismo dos motores Renault e Peugeot

CONVERSOR DE TORQUE

Integrante do sistema de transmissão automática, ele trabalha para que o conjunto funcione de maneira perfeita

RITUAIS POSITIVOS

Mantenha procedimentos diários para avaliar o negócio

AUMENTE A RECEITA

Os benefícios de ter uma oficina mecânica produtiva

FREIOS

A eletrônica embarcada nos sistemas de segurança

GESTÃO EM TEMPOS DE CRISE É preciso separar as finanças pessoais das empresariais

CONFIRA AS NOTÍCIAS DA LINHA PESADA E DO MERCADO DE MOTOS EM NOSSO SITE: WWW.REPARACAOAUTOMOTIVA.COM.BR



Edição 152 | Maio 2021 Consultores de Gestão | Dicas Técnicas | Notícias de Mercado | Reparação Pesados | Motos

Editorial Editada pela IBR Editora e Marketing Digital, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor. Tiragem 30 mil exemplares. Enviada para 60 mil e-mails cadastrados. Fale com o profissional que decide a compra. Anuncie! comercial@ibreditora.com.br Diretoria Flavio Guerra guerra@ibreditora.com.br

Relacionamento, uma ferramenta que não está na prateleira Equipe Revista Reparação Automotiva

Carlos Oliveira carlos@zmix.com.br

Comercial Fernanda Bononi comercial1@ibreditora.com.br Consultor de Negócios Jeison Lima jeison@zmix.com.br

este mês de maio a Revista Reparação Automotiva promoveu uma Live com o palestrante Jaques Grimberg com o tema: Como os relacionamentos comerciais impactam nos negócios? De maneira simples, ele explica que “a comunicação com o cliente tem que ser fácil, quanto mais simples melhor”. Não pode ter dúvidas, incertezas, porque um cliente insatisfeito não volta e o pior, espalha para outros possíveis clientes que com certeza nem irão passar na porta da oficina. Mas esta ‘ferramenta de construir bons relacionamentos’, não está disponível em nenhuma fábrica, distribuidor ou loja. Ela é conquistada através de boas práticas, honestidade, simpatia e principalmente muito profissionalismo. Nos dias de hoje não se aceita mais a prática da ‘empurroterapia’, orçamentos inflados ou insistir em diagnósticos duvidosos. O excelente reparador deve fazer além do possível para atender bem e fazer com que o cliente saia da oficina satisfeito.

Editor Responsável Edison Ragassi (MTB 38.204) redacao@ibreditora.com.br Design Gráfico Marcos Bravo criacao1@ibreditora.com.br

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SUMÁRIO 04. ARTIGO RODIMAR Separe as finanças pessoais das finanças da empresa

Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br

06. ARTIGO KARINE O tomar café e cuidar da gestão da oficina

Impressão Gráfica Oceano

08. ARTIGO ALEXANDRE Os benefícios da produtividade 10. CAPA / TROCA DA CORREIA DENTADA Procedimento da troca da correia de sincronismo no motor Renault K4M

Acesse a Banca on-line Anatec e leia a revista Reparação Automotiva, única mídia do mercado de reparação filiada à Anatec e Mídia Dados.

14. TRANSMISSÃO Como funciona o conversor de torque no câmbio automático

Apoios e Parceiras

20. ELÉTRICA A evolução dos sistemas de freios com a eletrônica embarcada

Para entender como o relacionamento positivo é importante, leia a matéria nesta edição e acesse a TV Reparação Automotiva no YouTube, ou área de vídeos da fanpage no Facebook e assista na integra a Live. Como o tema é atender bem o cliente, um dos pontos que exige muita atenção do reparador é o conhecimento técnico. A Revista está em contato com os principais fabricantes e respectivos técnicos para difundir os ensinamentos, como o destacado nas próximas páginas. Nossa reportagem esteve no Centro de Treinamento Schaeffler e mostramos no formato de passo a passo o procedimento para a troca da correia dentada do motor Renault K4M. Destacamos também o conversor de torque, integrante do sistema de transmissão automática, e mostramos como ele é composto. A eletrônica embarcada está presente também nos sistemas de freios e não limpar os sensores pode causar falhas. E ainda, nossos consultores prepararam importantes dicas de como gerir o negócio de uma oficina especializada em reparação automotiva. Boa leitura e até o próximo mês.

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26. POR DENTRO DA REPOSIÇÃO Mercado, lançamentos, produtos, serviços da reparação de automóveis

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28. LIVE REPARAÇÃO Como os relacionamentos comerciais impactam nos negócios?

Rua Acarapé, 245, Chácara Inglesa CEP: 04139-090, São Paulo/SP Atendimento ao Leitor: tel. 11 5677-7773 contato@ibreditora.com.br

30. PROMOÇÃO CAIXA DE FERRAMENTAS Revista Reparação Automotiva faz a entrega em Hortolândia (SP) da caixa de ferramentas

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ARTIGO / DICAS PRA NÃO ERRAR

Terceira dica

COMO BLINDAR SUA OFICINA PARA TEMPOS DE CRISE

por RODIMAR MARCHIORI - Diretor da Marchiori Consultoria

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lá pessoal, nas edições passadas iniciamos a nova série de dicas: Como blindar sua oficina para tempos de crise. Na segunda dica, falei sobre a importância de você conhecer o custo mensal da sua empresa, e nesse caminho a importância de separar as finanças pessoa física e pessoa jurídica, pois é muito comum encontrar uma mistura de informações que acabam prejudicando a análise da sua empresa e a sua visão sobre o real resultado dela. A terceira dica é: separe literalmente as finanças pessoais das finanças da empresa, isso mesmo bem prático, você como empresário terá duas fontes de renda na sua empresa, o seu Pró-labore que é o salário do empresário e a distribuição de lucros no final do período (12 meses) quando sua oficina gerar lucros. Para suas despesas mensais você terá o Pró-labore, então defina um valor padrão para retirada mensal. Para fazer esta ação de forma eficiente seguem algumas dicas: 1. Conheça seu custo mensal, quanto custa o seu mês, suas despesas pessoais? Se você já tem família constituída quanto custa para manter a sua família? Considere as despesas fixas, variáveis e reserva financeira para eventuais necessidades; 2. Quando for avaliar seu custo mensal, observe dentre as despesas que você determinou, quais se enquadram no “eu preciso” e quais se enquadram em “eu quero”, por exemplo eu preciso gastar R$:150,00 com energia elétrica, e “eu quero” gastar R$: 500,00 para lazer. Essa análise permite saber quanto do seu custo são custos obrigatórios; 3. Ao finalizar o mapeamento das despesas, a sugestão é que adicione mais 10% do valor encontrado para fundo de reserva, que servirá para qualquer necessidade não programada; 4. Controle e se comprometa, em manter as despesas no valor ou abaixo do que você planejou; 5. Se você tem família constituída, é muito importante na hora de definir o seu custo, envolver os demais membros da família, para que haja consciência dos gastos que estão planejados e maior comprometimento; 6. O seu salário (Pró-labore), deverá ser retirado no mesmo dia que você paga sua equipe (o valor integral), evite retiradas antecipadas (vales) ou parcelamento do valor, pois se torna muito fácil se perder nos números e você não 04 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

controlar mais seus gastos; 7. Não passe para o setor financeiro da sua empresa boletos/ recibos/NF de contas pessoais para pagamento, evite ao máximo. Quando ocorrer deixe claro para o setor que deve ser feito um vale do valor pago, e não pode lançar como despesas da empresa; 8. E quando o valor definido do Pró-labore não for o suficiente para pagar as contas? Aumente o valor de retirada? Não, reveja o motivo das despesas serem maior que o previsto e avalie a possibilidade de baixar. O valor que precisou ser retirado a mais, faça um vale para descontar no próximo mês; 9. Qual é o valor ideal para Pró-labore? Não existe um ideal, mas posso afirmar que você deve ter parâmetros específicos para validar, por exemplo: ü O valor que você está retirando mensalmente, no caso de você não tiver mais sua empresa, você conseguirá ganhar esse salário trabalhando em outra empresa? ü O valor que você está retirando mensalmente, impacta negativamente na análise crítica sobre a lucratividade e rentabilidade da sua oficina, ou seja, a lucratividade e rentabilidade ficam abaixo de um padrão aceitável devido ao valor do Pró-labore? 10. Evite ao máximo permutas com clientes, onde o serviço que você venderá ao cliente será pago com serviço ou produtos que ele venderá para você pessoa física. É muito comum essa ação, e o problema é pensar que por não sair dinheiro do caixa não estão tendo um gasto. Gerei uma receita (venda para um cliente) que também não vai entrar no caixa. Em casos que o cliente não iria comprar nada da sua empresa, e a partir dessa negociação da permuta ele irá comprar (cliente novo), justificaria a ação, porém é importante observar detalhes, pois na prática é um recebimento de clientes no caixa e uma saída, pagamento de vale para pró-labore, então veja o impacto deste valor negociado nas suas programações de despesas pessoais; 11. Não utilize cartão de crédito pessoal para comprar pela empresa, faça um cartão para sua empresa; 12. Não utilize o cartão de crédito da empresa para compras pessoais, evite levar na carteira quando não for necessário;



ARTIGO / OFICINA MAIS LUCRATIVA

O TOMAR CAFÉ E O CUIDAR DA GESTÃO DA OFICINA por KARINE QUINJALMO, mãe do Enzo, mentora de soluções em sistemas para a reparação automotiva, especialista em processos e custos, mentora e consultora empresarial e diretora da Oficina Mais Sistemas de Gestão. www.oficinamais.com.br

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lá, pessoal! Tudo bem com vocês? Para quem me acompanha aqui, sabe que eu escrevo sobre o meu dia a dia. Tudo o que acontece comigo, com nossos clientes e com as mais diversas pessoas do segmento automotivo que me inspiram a traduzir em palavras e compartilhá-las aqui com vocês. Chegamos ao mês de maio, e nossa... quase fechando o primeiro semestre!E sobre ele, o tempo, não temos controle. Só temos controle sobre a forma que o utilizamos. Então, vamos colocá-lo a nosso favor? Se sua resposta for sim, continue aqui comigo. Aí, abro o tema a partir do título, porque é fato: pro cafezinho, sempre temos um tempinho. Eu, por exemplo, na parte da manhã tomo em dois momentos: o primeiro antes da atividade física, e o segundo quando chego na empresa. Me dei conta que isto se tornou um ritual diário. Acordo, passo o café, o bebo, enquanto me preparo para o treino. Na volta, tenho toda uma rotina até chegar na empresa. Lá, enquanto tomo o primeiro café, estou ligando meus equipamentos, arrumando minha estação de trabalho e conferindo minha agenda. Me dei conta que faço isto de forma que nem percebo, no piloto automático, no movimento involuntário. Quando parei para refletir sobre isto, gravei um story e fiz uma enquete perguntado se o café da manhã era ritual ou era dependência. Resultado: 87% responderam que era ritual. Assim como o meu! E é claro que trago este exemplo do ritual do café para a gestão das oficinas. Percebi que assim como temos os momentos preferidos de tomar

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o café, muitos “oficineiros” que tenho como referência em gestão, criaram seus momentos de analisar números básicos e primordiais da oficina. Vou compartilhar dois exemplos. O primeiro, um ritual na parte da manhã: Chegar na oficina, pegar os agendamentos do dia, fazer o planejamento distribuindo entre as áreas e aos técnicos. Após isto, verificar os veículos que saíram ontem, qual o ticket médio deles e conferir se bateu a meta diária. Em seguida, olhar as contas para pagar e o que tem para receber nos próximos 30 dias. O segundo exemplo, é o ritual de gestão sobre os números no final do dia, para encerrar o expediente. Entrega-se o último veículo, analisa-se as OS encerradas, o ticket médio destes veículos, o valor faturado no dia, a forma de pagamento pelos clientes e o fechamento do caixa e já “espia” na agenda quais os veículos e quais os clientes que agendaram para o dia seguinte. Somente após isto, apagam-se as luzes e chaveia-se a porta. Ritual leve, simples e eficaz. E é assim que deve ser conduzida a gestão da sua oficina. Inicie com as informações que você tem, da forma que você tem. Analise-as todos os dias, de forma a virar seu ritual. Inconscientemente, você estará melhorando sua oficina dia após dia. Quando você perceber que só faz tal coisa após realizar este ritual, é o sinal que sim, você está no caminho certo. Agora você pode melhorar o que você já está habituado a fazer. Que tal se aprofundar um pouco mais nos números? Pense nisto! Esta é minha dica para a sua oficina ainda mais lucrativa!



ARTIGO / OFICINA PRODUTIVA

OS BENEFÍCIOS DA PRODUTIVIDADE por ALEXANDRE COSTA, consultor sênior especializado em inovação para o setor automotivo, com 25 anos de experiência. Palestrante convidado a participar dos principais eventos do mercado em todo o País e diretor da ALPHA Consultoria, empresa dedicada ao segmento automotivo

Você não conhece os benefícios diretos de ter uma oficina produtiva? Eu posso te ajudar

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á várias edições aqui da Revista Reparação Automotiva que venho falando sobre o tema Produtividade. Apesar de ter levantado aqui diversos conceitos importantes sobre essa temática, percebi que ainda não tinha deixado claro exatamente quais são os benefícios que a produtividade traz para sua empresa. Por isso reservei esse espaço para relacionar aqueles que entendo com os principais benefícios de ser uma empresa produtiva.

que reflete diretamente no incremento da receita no final do mês.

Importante saber que os listei não pela importância ou relevância sobre o tema, apenas é uma listagem dos principais benefícios. Sabendo disso, vamos a eles:

MENOR RETRABALHO Fundamentalmente, a produtividade é inimiga do retrabalho. Portanto, invariavelmente, quanto mais produtiva for sua oficina, menor será seu índice de retrabalho.

REDUÇÃO DOS GARGALOS Um claro beneficio da Produtividade é que que os gargalos, que são as restrições ou redução da produção, são eliminados ou ao menos minimizados. Ou seja, tudo que tem influência sobre a perda de tempo, uma vez reduzidos já se mostra um grande ganho para a empresa. MAIOR GIRO DA OFICINA Uma vez que se torna produtiva a oficina consegue dar maior vazão a demanda de veículos atendidos. Com isso, há um aumento significativo na capacidade de atendimento da empresa, o 08 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

MAIOR CONTROLE Para se tornar produtiva, a empresa precisa melhorar os controles e acompanhar de perto todo o processo através de indicadores específicos. Isso significa que o gestor passa a ter maior gerenciamento sobre tudo o que ocorre na oficina, facilitando inclusive a administração do negócio.

MAIOR SATISFAÇÃO DO CLIENTE Ao se tornar produtiva, sua empresa será capaz de cumprir os prazos acordados com os clientes para a entrega dos veículos. Além disso, com a redução do retrabalho a satisfação do cliente irá aumentar consideravelmente. AUMENTO DA RECEITA O aumento da receita virá justamente pelo aumento da capacidade produtiva, da redução dos custos com retrabalho, da melhor otimização do tempo, e do melhor uso dos recursos disponíveis.



CAPA / TROCA DA CORREIA DENTADA

Por: Edison Ragassi/ Texto técnico: Schaeffler REPXPERT/ Fotos: Saulo Mazzoni

TROCA DA CORREIA DENTADA DO MOTOR RENAULT K4M

Nesta edição mostramos o procedimento correto para a substituição da correia de sincronismo dos motores utilizados por Renault e Peugeot

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correia de sincrononismo ou correia dentada tem como função transmitir o movimento do virabrequim para o comando de válvulas. Como qualquer outro item de um automóvel ela necessita de revisões periódicas e ser substituída no prazo estipulado pela fabricante do motor. Vale ressaltar que o reparador deve alertar o cliente sobre a importância deste tipo de manutenção, pois uma correia dentada quebrada, além de deixar o motorista com o veículo parado, obriga a recorrer a um guincho ou plataforma para retirá-lo, também compromete outros componentes, o que irá tornar o reparo bem mais caro, do que simplesmente substituí-la de acordo com as recomendações. 10 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

Antes do atual SCe, a Renault utilizou nos modelos Clio, Sandero e Logan o motor K4M 1.0 16V, o qual também foi fornecido para sua principal concorrente a Peugeot, já que o mesmo propulsor equipou o hatch compacto Peugeot 206 entre 2001 e 2004. O processo de substituição da correia dentada exige alguns cuidados e ferramentas específicas, que a Revista Reparação Automotiva mostra nesta reportagem feita no Centro de Treinamento da Schaeffler, com o técnico Attilio Gioielli. Antes de iniciar o processo de substituição, ele recomenda: “O primeiro passo é atentar a temperatura do motor, ou seja, ele deve estar em temperatura ambiente, deve estar frio. Isso irá garantir não só a segurança


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do profissional para evitar queimaduras, mas também as dilatações corretas das peças internas”. Ele ainda fala que, o segundo passo, mas não menos importante é o de, “retirar todas as velas do motor para evitar contra pressão e assegurar o ponto morto superior”. Nesta matéria, o procedimento foi realizado com um motor no cavalete, porém, na oficina, não é necessário retira-lo. Assim, para melhor acesso, o indicado é remover as peças necessárias para permitir o acesso ao circuito primário do motor (roda, proteção do vão de roda, protetor de cárter, filtro de ar, coxim superior do motor, correia do circuito acessório). A Schaeffler oferece no mercado de reposição independente o kit com a correia dentada, tensionador e o parafuso de fixação.

PASSO A PASSO TROCA DA CORREIA SINCRONIZADORA DO MOTOR RENAULT K4M 1

Retirar as bobinas e as velas

ATENÇÃO A ferramenta no motor deve estar posicionada de maneira correta, pois, os rasgos de encaixe da trava são descentralizados e devem ficar abaixo da linha de centro dos eixos e também pelo alinhamento do furo da aba de fixação da ferramenta com a rosca no cabeçote. Os tampões devem ser substituídos por novos. 3 Remova o sensor de rotação e instale a ferramenta para travar o volante de motores Renault e travar as polias dos eixos de comando de válvulas (código 151004).

2 Girar o motor no sentido horário até que os logotipos da Renault presentes nas polias dos comandos fiquem voltados para cima. Remova os tampões traseiros dos eixos comando e instale a ferramenta para posicionar em sincronismo as árvores de comando de válvulas (código151001).

Soltar a polia do virabrequim e removê-la. Obs: Remova também o bujão Torx (localizado no bloco do motor na face voltada para o radiador) e travar o eixo virabrequim com o pino para posicionar em sincronismo a árvore de manivelas (código 151005) para manter o primeiro cilindro no ponto morto superior.

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CAPA / TROCA DA CORREIA DENTADA

4 Travar as engrenagens dos comandos com a ferramenta para posicionar em PMS, a árvore de manivelas (código 151002) para soltar as porcas, isso evita o esforço excessivo no eixo comando.

7 Acoplar novamente a ferramenta no sentido anti-horário. Colocar novamente a ferramenta (código 151002) para posicionar em PMS a árvore de manivelas e travar as engrenagens dos comandos que estão soltas.

Retirar a ferramenta nº 151002. Soltar e retirar o tensor para retirar a correia dentada.

5 Soltar e retirar a polia do virabrequim (polia de desvio). Obs: Ao montar a polia do virabrequim, observe que existe um espaçador. Aplicar um torque de 45 Nm no parafuso Torx.

Obs: Ao manusear a correia dentada não dobrar, evite vincos e encostar um dente no outro, pois pode danificar os cordonéis que compõe o item. No ponto de venda verifique como ela está armazenada. As correias penduradas em pregos ou suportes metálicos estão com a vida útil comprometida.

8 Instalar uma chave Allen 6 mm no tensor e girar no sentido horário, isso até obter a tensão máxima da correia. Travar a porca com torque de 27 Nm.

6 Montar o tensor. Ele deve ser posicionando com o ressalto de sua base no alojamento existente na carcaça da bomba de água.

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ATENÇÃO

Nesta posição, o ponteiro do tensor estará à direita. Travar as porcas das engrenagens dos comandos com torque de 30 Nm + 84º.

9 Retirar a ferramenta que trava as engrenagens dos comandos (código 151002). Retirar o pino posicionador (código 151005). Retirar a ferramenta (código 151001) que trava os eixo-comandos. 10 Com o tensor ainda na posição de máxima tensão, ou seja, o ponteiro deslocado para a direita, instalar uma chave Allen de 6 mm e afrouxar a porca de fixação. Girar o tensor através do excêntrico com a chave Allen no sentido anti-horário, até o ponteiro do tensor posicionar-se no centro da cavidade da placa suporte. Apertar a porca de fixação com torque de 27 Nm. Com a ajuda de um espelho verificar o posicionamento do ponteiro. Caso o ponteiro passe desta cavidade, refazer o procedimento a partir do passo 3. Montar todas as peças removidas e finalizar a troca. Depois disso, ligar o motor.

Obs: Após ligar o motor, qualquer ruído anormal que surgir no circuito primário, pode ser um indicador de falha de montagem. Nesta situação desligar o motor imediatamente e repitir o procedimento de instalação. Também verificar se nenhum componente foi danificado. MAIS INFORMAÇÕES SCHAEFFLER REPXPERT WWW.REPXPERT.COM.BR/PT-BR CALL CENTER: 0800 011 10 29


TRANSMISSÃO / CONVERSOR DE TORQUE

CONVERSOR DE TORQUE

Integrante do sistema de transmissão automática, o conversor de torque trabalha para que todo o sistema funcione de maneira perfeita Texto: Carlos Napoletano/ Fotos: Divulgação

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empre pensamos no conversor de torque como uma abóbora mágica que se esconde entre o motor e a transmissão, afinal, esta é uma área da transmissão em que raramente vamos inspecionar. Algumas vezes encontramos um temido código de falha de Lock Up ou reclamações, por parte do usuário, de dirigibilidade. Este é o ponto onde o jogo de culpas começa. Será o conversor? Ou será algum controle do conversor, como os solenoides, válvulas, o TCM/PCM?

Ou será algum vazamento através de alguma bucha ou vedador? Pode ser qualquer um destes itens e, portanto, neste caso é que entra o conhecimento em jogo. Este é o propósito desta matéria, ajudar o técnico a definir qual é o problema real.

FUNCIONAMENTO BÁSICO Antes de avançar na análise dos problemas, projetos, falhas e causas, é importante entender como o conversor de torque opera. Eis aqui algumas explicações. Primeiro e mais importante, entendemos que, a não ser quando a embreagem do Lock 14 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

Up está aplicada, o fluido realiza todo o trabalho no conversor de tor-

Figura 2 - Da esquerda para a direita: Tampa, pistão, turbina, estator e impulsor

que. Conforme mostrado na figura 2, o impulsor (bomba do conversor), que está ligado ao eixo de manivelas do motor, gira e então transfere a energia rotacional do impulsor ao fluido, sendo que o impulsor “estilinga” o fluido para a turbina. A turbina é conectada ao eixo de entrada da transmissão e recebe torque daquela força. As palhetas da turbina absorvem a força do fluido, e qualquer energia remanescente que se perde é direcionada ao estator. Durante a multiplicação de torque, o estator, que está “travado” redireciona este fluido de volta para o impulsor na mesma direção da rotação do motor. Este é fundamentalmente o principio de funcionamento do conversor e da multiplicação de torque. O fluido viaja rapidamente em um fluxo de vortex onde se move do impulsor para a turbina, passando pelo estator, e de volta para o impulsor. O momentum do fluido redirecionado pelo estator ajuda o impulsor (leia-se motor) a girar mais. Não é uma analogia perfeita, mas é como andar de bicicleta com o vento nas

costas, ou seja, você anda um pouco mais rápido. Quando o impulsor (rotação do motor) e a turbina (rotação do eixo de entrada do câmbio) estão aproximadamente na mesma velocidade, o conversor de torque entra na “fase de acoplamento” e o fluido age mais como um “fluxo rotativo”. Durante esta condição, a energia do fluido proveniente da turbina atinge a parte traseira das lâminas do estator, o que faz o estator começar a girar a fim de evitar que as lâminas freiem o fluido contra a rotação do impulsor. Eis o porquê do estator possuir uma roda livre (embreagem de uma via), para permitir que o estator trave durante a fase de multiplicação de torque e gire livremente quando o veículo se encontra em velocidade de cruzeiro.

Figura 3 – Fluxo do fluido durante a multiplicação de torque

BRASAGEM PARA MAIOR EFICIÊNCIA No decorrer dos anos, os conversores sofreram algumas modificações. Os fabricantes estão tornando os conversores mais leves para reduzir a massa em movimento e melhorar a economia de combustível. Muitos conversores utilizados em transmis-


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TRANSMISSÃO / CONVERSOR DE TORQUE

sões de tração dianteira utilizam um projeto elíptico, conforme mostra a figura 3. Este formato é usualmente chamado de “formato panqueca”. Ele permite uma carcaça do conversor de torque menor e mais espaço na transmissão para engrenagens e embreagens adicionais- é necessário apertar estas novas transmissões de 10 marchas de alguma maneira.

Figura 4 – Transmissão 41TE à esquerda e 62TE à direita

Alguns conversores utilizam conjuntos de turbinas brasadas onde as palhetas são brasadas na carcaça. As turbinas que têm as palhetas fixas por processo de brasagem são mais resistentes. Isso porque elas possuem menor descentralização lateral e são mais eficientes. Em uma turbina não brasada, as palhetas são crimpadas através de reentrâncias na carcaça do conversor. A figura 4 mostra a diferença entre uma turbina brasada e uma turbina crimpada, lado a lado. As reentrâncias nas turbinas crimpadas não são precisas, e assim existem folgas relativamente grandes ao redor da crimpagem, como podemos observar na figura 5. Estas reentrâncias permitem que o fluido passe através delas, o que reduz a eficiência do conversor. Ademais, conforme podemos imaginar, este desenho não é estruturalmente rígido como uma turbina brasada. Podemos dizer que o fluido que vaza através da turbina, que é chamado de “lavagem” se torna um fator de perda de energia e pode aumentar o calor gerado pelo conversor.

CONDUÇÃO DE CALOR: O conversor de torque é a fonte principal de calor gerado em uma 16 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

transmissão automática. Um conversor operando em stall (rotação máxima do motor X rotação da turbina) gera uma grande quantidade de calor, e um conversor em que o lock up está totalmente aplicado gera uma quantidade de calor mínima.

Figura 7 – Dados do escâner mostrando a aplicação do lock up em uma transmissão HONDA 10 marchas. O Lock Up começa a aplicar a 15 km/h em segunda marcha e aplica totalmente a 25 km/h.

Figura 5 – Turbina crimpada a esquerda e brasada a direita

Figura 6 – Aberturas na turbina de um conversor crimpado. O fluido que vaza através destas aberturas é chamado de “lavagem” e reduz sua eficiência.

É comum nos conversores de torque modernos o Lock up estar parcialmente aplicado já na 2ª marcha (e às vezes até em primeira). Uma vez aplicado, o Lock up pode não desaplicar totalmente até que o veículo esteja completamente parado ou operando sobre carga muito alta. Isto é especialmente verdade no caso das transmissões CVT. A programação do TCM mantém o Lock up aplicado tanto quanto possível para aumentar a economia de combustível. Isto é possível através de um programa sofisticado de controle do conversor e de materiais de fricção melhorados. Observando a tela do osciloscópio no caso de um veículo HONDA de 10 marchas (figura 7), podemos ver que ele aplica totalmente o Lock up a 20 km/h em 3ª marcha. Começa a aplicar em 2ª marcha a 15 km/h. Uma vez aplicado, perceba que nunca desaplica durante o teste.

Roxo – rotação do motor Marrom – rotação do eixo de entrada Verde – velocidade do veículo Vermelho marcha aplicada- Azul – comando do lock up Como nota suplementar, em alguns conversores tais como o da transmissão 6L80, a baixa velocidade e baixa RPM do Lock Up junto com a desativação do cilindro pode causar um stress adicional no material de fricção da cinta e nas molas de amortecimento/retentores das molas. As molas de amortecimento geram trincas nas janelas de apoio das molas. Existe uma placa atualizada de retenção das molas porque este problema ocorre muito frequentemente nos conversores. O material utilizado nas cintas do Lock Up costuma ser de papel (celulose) ou material de carbono. Vamos ver como estes dois materiais se portam com o calor. Utilizando um multímetro, podemos perceber que a cinta de carbono possui uma resistência muito baixa entre o material e a tampa do conversor (metálica), indicando que ela age como um condutor. Ao passo que a cinta de celulose (papel ou compósito) tem resistência infinita entre o material e carcaça do conversor, indicando que ela é um isolante. A cinta de carbono, agindo como condutor, pode transferir melhor o calor para a tam-



TRANSMISSÃO / CONVERSOR DE TORQUE pa que o material de papel, que age como isolante. Embora a condução térmica e elétrica não sigam as mesmas regras, aprendemos que o material de carbono pode se comportar melhor na condução do calor que o material de compósito. As cintas de carbono são trançadas de maneira que permitam que o movimento do fluido entre as fibras mesmo quando o Lock Up está aplicado. O movimento do fluido ajuda na remoção do calor. O problema com as cintas de carbono é que, embora elas lidem muito bem com o calor, não suportam muito impacto. O carbono é sensível á contatos irregulares e podem fraturar mais facilmente. Por exemplo, com o conversor da transmissão 6L80 sob carga, as orelhas de fixação do flexplate podem defletir (devido à tampa ser muito fina) e causar pontos altos onde o material de fricção toca a carcaça. Os pontos altos causam stress na fibra de carbono e com o tempo ela irá fraturar ocasionando falha do material.

DUAS PASSAGENS/ TRÊS PASSAGENS Existem dois projetos principais de conversores de torque baseado em seus circuitos de fluido. Num conversor de torque com dois dutos, há uma passagem de “aplicação” e uma passagem de “liberação”. Os nomes se referem ao estado do conversor de torque. O fluido entra no conversor através da passagem de “aplicação” quando o Lock Up está sendo aplicado (figura 9). O fluido entra por trás da turbina através da passagem de “liberação” quando o Lock Up é liberado.

Figura 9 – Fluxo de fluido num conversor de 2 passagens fluindo no modo de liberação. O fluido entra no conversor através do eixo de entrada e passa entre o pistão do Lock Up (turbina) e a tampa.

Figura 11 – Pistão de conversor com 29,2 cm de diâmetro, com um furo de 6,35 cm no centro. Isto gera uma força de 11,5 kgf com uma pressão de aplicação de 115 psi.

O oposto acontece durante a aplicação do Lock Up revertendo o fluxo de fluido. Ele entra no conversor de torque através da passagem de aplicação, por trás da turbina, e o fluido é drenado através da ponta do eixo de entrada (figura 10). A pressão no lado da turbina do pistão do lock up força o pistão contra a tampa e a cinta de material de fricção veda o circuito contra a tampa. A pressão do conversor está presente em toda a superfície do pistão do lock up e a força gerada é que aplica a embreagem do conversor contra a tampa. Baseado na figura 11 nota-se que para aplicação total deste pistão serão necessárias 11.500 libras de força. O bastante para erguer dois caminhões médios! Lembre-se disso para uma análise posterior.

Figura 8 – Material de fricção de compósito e fibra de carbono

Existe uma grande variedade de conversores que utilizam cinta de material de fricção de compósito (papel). Estes conversores trabalham com cavidades e cortes no material de fricção para amplo fluxo de fluido para mantê-los resfriados. Na figura 8, podemos ver os cortes de alivio do fluido para permitir um fluxo constante de óleo passando pela cinta e que ajuda a reduzir o calor durante a aplicação parcial da embreagem do Lock Up. 18 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

Figura 10 – Fluxo de fluido num conversor de 2 passagens fluindo no modo de aplicação. O fluido entra por trás da turbina aplicando o pistão

Quando o fluido entra na passagem de liberação, ele é dirigido através da ponta do eixo de entrada a viaja através do conversor entre a tampa do conversor e o pistão do Lock Up. Desde que o fluido está viajando através do pistão e da tampa, ele empurra o pistão para longe da tampa do conversor, o qual o libera.

Figura 12 –Embreagem cativa de 3 passagens de uma transmissão HONDA de 10 marchas, com o furo de aplicação identificado.


CARLOS NAPOLETANO Como podemos deduzir, os conversores de 3 passagens possuem um circuito de óleo adicional. Muitos conversores de 3 passagens utilizam dois circuitos de óleo para ciclar o fluido através do conversor de torque. Usualmente, a terceira passagem é para aplicação dedicada do pistão do Lock Up do conversor. (figura 12). Este tipo de conversor de 3 passagens utiliza uma embreagem de Lock Up com múltiplos discos e um circuito hidráulico de controle mais complicado. Desde que o conversor está sempre carregado com pressão, a pressão de aplicação do pistão do Lock Up precisa ser maior que a pressão de carregamento para que ele seja aplicado. A força de sobrepujamento nos conjuntos de

Diretor Técnico da Aptta Brasil www.apttabrasil.com

embreagens é determinada pela diferença entre a pressão de carregamento e a pressão de aplicação do Lock Up, multiplicada pela área da superfície.

Exemplos de conversores de 3 passagens incluem o Mercedes 722.6/NAG, Ford 6R140, HONDA 6 e 10 velocidades, e a transmissão ZF 8HP.


ELÉTRICA / ELÊTRONICA EMBARCADA

ELETRÔNICA EMBARCADA, SISTEMAS DE SEGURANÇA VEICULAR

EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE FREIOS SISTEMAS DE FREIOS Olá amigo reparador, tudo bem? Nesta edição iremos tratar da evolução dos sistemas de segurança veicular, através da eletrônica embarcada. BASE HISTÓRICA No início do século passado, surgem as grandes indústrias para trazer conforto e segurança nos veículos. Os automóveis recebem buzina, luzes traseiras e freios a tambor (apenas nas rodas traseiras). Um exemplo desta era do glamour automotivo americano, é o modelo da Hudson de 1925.

Exemplar de colecionador Hudson Super Six - Proprietário Mauro Fernandes, Uberaba MG. “Hudson Motor Car Co. foi uma marca e fabricante de automóveis norte-americana ativa de 1909 até 1954, quando houve a fusão com a Nash Motors para a American Motors Corporation. “O modelo Hudson Super Six, pertence a categoria da época a J Phaeton. Um veículo de sete lugares, com muito conforto e segurança. 20 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

O sistema de freios era a tambor, acionado por varão. Como nas carruagens. Não havia assistência hidráulica ou pneumática.

Como nas motocicletas mais básicas, um eixo (varão) era acionado pelo pedal, e fazia expandir as sapatas dentro do tambor (campana) realizando o atrito e frenagem. O conjunto possuí o tamanho de um aro de 14 polegadas, para garantir a frenagem com segurança.

Passaram-se os anos, e a busca por segurança automotiva, não para, está sempre em evolução. FREIOS COM CONTROLE ELETRÔNICO

Onze anos após a produção do Hudson Super Six (1925), em 1936 a Robert Bosch registra a patente de um sistema de freios anti-travamento. Passou-se 34 anos e a Bosch lança o ABS 01, porém sua durabilidade ainda era reduzida, mas em 1978 os Mercedes e BMW saem de série com o Inovador Sistema de Freios ABS, cujo controle eletrônico por uma unidade comando era solo, ou seja, a Central de ABS não tinha comunicação com transmissão ou motor. Vamos lembrar aqui de alguns veículos no Brasil, que surgiram com o sistema: ü Santana, ü Versailhes, ü Tipo, ü Monza Em 1987, a Bosch lança o Sistema TCS – Controle de Tração, começa a comunicação entre módulos, o sistema de freios comunica com o sistema de trans-



ELÉTRICA / ELÊTRONICA EMBARCADA missão e por sua vez com gerenciamento do motor. Em 1995, a Bosch lança o controle de estabilidade, o ESP, trazendo mais segurança, onde o sistema controla a estabilidade do veículo independente da experiência do motorista. Assim, a cada dia os carros trazem novidades, e em sua maioria, buscando oferecer aos ocupantes do veículo conforto e segurança. MANUTENÇÃO Toda a manutenção veicular está alicerçada por procedimentos técnicos, estabelecidos pelos fabricantes e associações de engenheiros. No Brasil, a entidade responsável é a ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas, pelo Comitê CB-005, do Setor Automotivo. Estas Normas visam apresentar ao reparador a forma correta de realizar os reparos e manutenção de todos os sistemas dos veículos automotores. Para o sistema de freios, existem normas que apresentam os procedimentos corretos de manutenção: ABNT NBR 14778:2001, veículos rodoviários automotores em manutenção –inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição Em Sistema De Freios. O Que Diz A Norma De Forma Geral: 1. Diagnosticar 2.Remover O Conjunto 3.Limpar 4.Inspecionar 5. Medir 6.Substituir os Componentes Necessários

Para conhecer a norma por completo, acesse ao site da ABNT: www.abntcatalogo.com.br 22 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

LEANDRO MARCO Professor de manutenção automotiva, graduado em Produção Mecânica Industrial, Mecatrônica Automotiva, Pós Graduado em Engenharia de Manutenção Automotiva, atua na reparação automotiva há 34 anos, proprietário da General Tech, Oficina de linha Premium em Uberaba MG.

E compre a coleção de normas, pois deve ser considerado como ferramenta de trabalho na oficina. Lembramos que, as normas não podem ser replicadas, ou distribuídas todo o seu conteúdo, por se tratar de documento legal, com registro de direitos autorais. Ao fazer a aquisição da coletânea de normas para sua oficina ela trará seu CNPJ e nome da empresa impressos em cada página. Pois bem, conforme podemos ver, existem procedimentos técnicos que devem ser obedecidos, para realização da correta manutenção. CASO REAL Vamos apresentar um caso real recebido em nossa oficina a General Tech AutomotiveDiagnóstic, em Uberaba MG. Veículo: VW New Beetle 2013

Defeito: Cliente reclamava que o veículo apresentava luz de anomalia no painel de instrumentos referentes a pastilhas de freios, E posteriormente em viagem por uma rodovia com trechos sinuosos, apresentou as luzes de anomalia de ESP e ABS.

Manutenção: seguindo os procedimentos técnicos, conforme estabelece a NORMA, realizamos o diagnóstico com Scanner, que indicava falhas nos sensores de rodas lado esquerdo dianteiro e lado direito traseiro. Utilizando um osciloscópio, identificamos que os sensores funcionavam, porém com pulsos de forma erronea, em sua frequencia e amplitude de sinal.


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ELÉTRICA / ELÊTRONICA EMBARCADA Após a desmontagem, e limpeza do sistema, identificamos que a causa dos defeitos apresentados era a contaminação dos discos fônicos,

Em alguns modelos, os sensores de ABS, são induzidos por um lado magnético dos rolamentos de rodas, mas em outros como o VW New Beetle, possuem um disco fônico como o da figura acima, onde ao girar a roda, os espaços abertos formando uma “coroa de dentes” ao passar à frente do sensor ele emite sinal elétrico para central de ABS/ESP, e a mesma interpreta o sinal e realiza comandos conforme a velocidade informada em cada roda. Realizada a limpeza e troca das pastilhas desgastadas, não foi necessária a substituição de nenhum sensor, pois a falha, dos mesmos estava condicionada as impurezas, sujeiras acumuladas nos discos fônicos. PORQUE LIMPAR SISTEMA DE FREIOS Há poucos dias, surgiu a polêmica nas redes sociais e canais da web, sobre informações que limpar os sistemas de freios. Muito bem, vamos por ordem: 1º- A Norma Técnica, diz que devemos limpar e depois inspecionar. Se realizarmos a manutenção de qualquer item sem primeiro limpar os componentes, não há como realizar uma metrologia dos componentes correta. Não há 24 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

como identificar muitas vezes pequenas trincas, pois a sujeira irá impedir a visualização das falhas e ou defeitos. 2º- Qualidade do serviço prestado, se ao desmontar e montar um componente novo em um veículo, sem realizar a limpeza no sistema a ser instalado, ele está sujeito a danificar o novo componente, a não obter a solução do problema. Fato este, que, no caso do New Beetle aqui relatado, um sensor novo não resolveria o problema. Por que a sujeira afetou o sinal dos sensores? Devemos conhecer a composição das pastilhas de freios, pois em sua maior parte, a sujeira acumulada era proveniente do pó de pastilha gerado nas frenagens. INFORMAÇÃO TÉCNICA DA FRAS-LE: Tipos de matéria base: Metálicas: Compostas de ligas metálicas como: latão, ferro e alumínio. Resistentes a altas temperaturas e solicitações mecânicas, consequentemente alto coeficiente de atrito. Oferecem boa durabilidade e eficiência, porém com menor conforto. Orgânicas: Compostas basicamente de celulose e resina fenólica. Coeficiente de atrito satisfatório, boa performance térmica e conforto razoável. Baixa durabilidade. Cerâmica: Resistência ao calor, durabilidade tornaram-se uma excelente escolha para aplicações severas. A cerâmica: óxido de alumínio, boro e o carboneto de silício são os compostos cerâmicos mais comuns. OS MATERIAIS DE ATRITO SÃO COMPOSTOS POR: Ligantes - materiais aglutinantes (resinas termofixas e borrachas) responsáveis por unir os compostos do material de atrito. Fibras - fibras

acrílicas, de carbono, limalha de latão, lã de cobre, lã de aço, fibra de vidro e lã de rocha, responsáveis pela resistência mecânica. Modificadores de atrito - proporcionam características de fricção dos materiais de atrito, modificando o coeficiente de atrito, grafite e sulfetos de molibdênio, antimônio, cobre-zinco, manganês, chumbo e titânio. Cargas minerais - aditivos utilizados para complementar a formulação, como exemplo a barita (sulfato de bário BaSO4). Ao conhecer a composição que depois irá se acumular nos sistemas de freios, e causar danos ao mesmo, podemos ver, que a composição metálica, formando um acúmulo nos discos fônicos, faziam o efeito de vedação dos canais (dentes) abertos para gerarem o sinal através dos sensores. Existem falhas em outros sistemas do veículo, onde os sensores operam de forma errada devido a sujeira acumulada, o sensor de rotação é um deles. Quando a roda fônica impregnada de material externo, muitas vezes não emite sinal que irá permitir o funcionamento do veículo. DICA PARA O REPARDOR ü Busque qualificação profissional, ü Filtre as informações que são passadas, nem tudo que está na web, grupos de whatsapp é o correto, ü Verifique junto as NORMAS Técnicas e manuais de manutenção o procedimento a ser realizado, ü Preze pela qualidade do serviço a ser prestado por você. Estamos a disposição para quaisquer dúvidas dos leitores, fale conosco, e não deixe de ler todas as matérias disponibilizadas pela Revista Reparação Automotiva, até a próxima edição!


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por: Edison Ragassi / Fotos: Divulgação

TOYOTA DESENVOLVE MOTORES A HIDROGÊNIO NA PISTA DE COMPETIÇÃO A Toyota desenvolve um novo motor à hidrogênio. Ele foi instalado em um modelo de competição baseado no Corolla Sport, que estará na Corrida de 24 horas Super Taikyu Series 2021no Japão. A combustão em motores de hidrogênio ocorre a uma velocidade mais rápida do que nos motores a gasolina, o que resulta em boas respostas. Apesar de ter um excelente desempenho ambiental, os motores a hidrogênio também têm o potencial de retransmitir a diversão de dirigir, inclusive através de sons e vibrações.

FILTROS PARA CÂMBIO AUTOMÁTICO

A Tecfil lança uma linha de filtros para câmbio automático. Ela é composta inicialmente por 25 produtos, aplicáveis em mais de 230 modelos de veículos nacionais e importados e ganhará novas opções ao longo deste ano. O lançamento integra a estratégia da companhia para manter-se com o portfólio mais completo possível e atende à demanda crescente do mercado e dos profissionais que atuam com manutenção e reparação de sistemas de câmbio automático.

LINHA VDO RECEBE A MARCA CONTINENTAL Com a campanha “VDO agora é Continental. O original permanece original”, a indústria alemã faz a transição da marca VDO, que atua com a linha de injeção eletrônica, elétrica, instrumentação e sensores, temperatura e diesel, para Continental. A transição contará com a reformulação completa da identidade visual da marca, o que engloba novas embalagens, catálogos e site. Para garantir praticidade e continuidade a todos os parceiros e clientes, os códigos comerciais já conhecidos permanecem iguais e o abastecimento logístico dos produtos será realizado ininterruptamente.

NOVO DIRETOR EXECUTIVO NA SERRAF

A Serraf Autopeças, empresa com 29 nos de atuação no comercio de itens para o mercado de reposição, contrata André Marques. Ele passa a ocupar o cargo de diretor executivo. Ele é formado em administração de empresas, com MBA executivo em gestão estratégica e econômica de negócios pela FGV, MBA executivo internacional com ênfase em gestão industrial e “Business and management for international professionals” pela UNIVERSITY OF CALIFORNIA (UCI) em IRVINE, Estados Unidos. Atualmente a Serraf Autopeças conta com 17 filiais espalhadas pelo estado de São Paulo, em 2020 cresceu 35% com relação a 2019 e espera em 2021, superar essa marca.

PASTILHAS DE FREIO PARA A LINHA HB20 A Cobreq, marca da TMD Friction, lança as pastilhas de freio para atender ao novo modelo HB20, da marca Hyundai, nas versões sedã e hatch 1.6 e 1.0. Os lançamentos são: N-2131 para versões 1.0 e N-2120 para versões 1.6. “O lançamento das pastilhas para o novo HB20 reforça o nosso compromisso de atender com agilidade ao mercado de reposição na sua totalidade e complexidade da crescente frota de veículos”, ressalta João Sampaio, gerente de Marketing da TMD Friction do Brasil.


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MOTORES STELLANTIS COM TURBO BORGWARNER ZF INAUGURA NO BRASIL LINHA DE PRODUÇÃO DE DIREÇÃO ELÉTRICA Está em operação na unidade industrial da ZF em Limeira (SP) uma nova linha de produção de colunas de direção elétrica. Segundo divulgado pela empresa, a nova linha produtiva brasileira passa a operar com a estrutura mais moderna de todo o Grupo ZF no mundo, além de se manter como líder de mercado no País para este componente. A linha conta com 33 estações de trabalho e sua gestão é totalmente automática.

A BorgWarner fornece o turbocompressor compacto B01 para o novo motor 1.3 GSE de quatro cilindros, utilizado nos veículos Stellantis, como o Novo Jeep Compass e a Nova Fiat Toro. Ele é montado diretamente no coletor de escape integrado no cabeçote do motor.“Nosso turbocompressor foi desenvolvido especificamente para atender às necessidades de nossos clientes, oferecendo uma combinação de melhor desempenho e eficiência energética, reduzindo as emissões e o consumo de combustível”, avalia Vitor Maiellaro, diretor Geral de BorgWarner Emissions, Thermal and Turbo Systems no Brasil.

MOTORSERVICE AMPLIA O PORTFÓLIO DA PIERBURG

A Motorservice lança novas bombas, radiadores, válvulas EGR e corpos de borboleta no mercado de reposição para veículos leves da marca Pierburg. As bombas de água elétricas são indicadas para os veículos da Audi, BMW e Volkswagen. Já as bombas de combustível são dirigidas para os modelos da Audi e da Volkswagen. Enquanto que, as bombas de vácuo estão disponíveis para os veículos da Audi e da BMW. Também há bombas de vácuo para os modelos VW, BMW, entre outros.

TAKAO FAZ ANIVERSÁRIO E COMEMORA CRESCIMENTO A Takao completa 10 anos de atividades no mercado brasileiro, e comemora suas estatísticas de crescimento. Disposta a atender com agilidade o setor de reparação automotiva, aumentou em 10% as vendas em 2020. Nesse mesmo período, o segmento de reparação automotiva ampliou seu faturamento em 0,35%. De janeiro a março deste ano, a empresa anotou alta de 59,5% frente ao primeiro trimestre de 2020. Com atuação no segmento de peças de reposição para motores da linha automotiva, a marca atende atualmente mais de 1.200 motores, cobrindo 95% da frota circulante de veículos, com cerca de 23 mil itens de reposição.

NOVA GASOLINA DA TOTAL A petrolífera Total lança no Brasil a gasolina aditivada EXCELLIUM. A empresa divulga que a formulação foi otimizada com aditivos detergentes específicos para limpar os componentes vitais do motor e mantê-los limpos ao longo do tempo. Isso resulta na prevenção de até 93% de depósitos acumulados em motores a gasolina. Inicialmente a gasolina aditivada Total estará disponível em São Paulo (SP), Betim (MG), Senador Canedo (GO) e Rio de Janeiro (RJ).

REPARAÇÃO AUTOMOTIVA | 27


LIVES REPARAÇÃO / RELACIONAMENTO

O IMPACTO DOS RELACIONAMENTOS COMERCIAIS NOS NEGÓCIOS

O palestrante e consultor Jaques Grimberg explica a importância de fidelizar o cliente para manter relacionamentos duradouros Por: Edison Ragassi/ Foto: Divulgação

A

s redes sociais da Revista Reparação Automotiva receberam o palestrante Jaques Grimberg para uma palestra sobre o impacto dos relacionamentos comerciais na gestão das oficinas mecânicas e também mostrar como construir o modelo ideal para gerar resultados. “Pense em um país que começa com a letra D de dado”. Com esta frase o consultor iniciou a Live levada ao ar no canal TV Reparação Automotiva e na fanpage do Facebook. Depois disso, ele pediu para identificar a quinta letra da palavra que nomeia o país. E os desafios continuaram, “na sequencia pensa em um bicho que começa com esta quinta letra, o que esse animal come”. E sem titubear com toda a segurança ele afirma que: “Tenho certeza que 92% dos participantes pensaram na Dinamarca, a quinta letra é a M de macaco e o que o macaco come é banana”. Esta certeza de que as respostas foram exatamente nesta ordem é

explicada por Jacques. “Isso ocorre porque as pessoas são previsíveis, elas pensam no mais fácil”. O exemplo bem humorado foi utilizado para confirmar que o mesmo ocorre com os clientes. “Os clientes também pensam no mais simples, por isso que a comunicação com o cliente tem que ser fácil, quanto mais simples melhor. Igual a de um casal de namorados, quando a comunicação começa a ficar complexa, surge a ‘DR’, ou seja, o casal discute o relacionamento e esse discutir relacionamento não é saudável, pois vai acontecer briga e intriga”. O casal que discute a relação pode com o tempo resolver suas diferenças. “Agora o cliente quando encontra ruído na comunicação, ele vai embora, não compra mais. Sendo assim, para manter o relacionamento com o companheiro ou companheira, é necessário fidelizar e o mesmo ocorre com o cliente, ele precisa de fidelização e assim o relacionamento será duradouro”, argumenta ele.

Mas o que é preciso fazer para um relacionamento durar? O consultor explica que são pequenos detalhes. “Pequenas ações fortalecem um relacionamento, ou auxiliam que um comércio, uma indústria ou uma oficina reparadora de automóveis se relacionem melhor com os clientes”. Este conceito pode ser utilizado tanto para pessoas físicas, como pessoas jurídicas, e que pensa que está ligado a preço está enganado. “Vender barato não é sinônimo de fidelização do cliente. Pesquisas mostram que 84% dos clientes trocam de empresa por causa do atendimento, isso significa que se falhar no atendimento, o cliente vai procurar um concorrente”, explica Grimberg. Estes ensinamentos e muitos outros sobre o tema estão disponíveis a qualquer momento no Canal TV Reparação Automotiva e na área de vídeos na fanpage do Facebook e pode ser acessado por computador, smartphone ou tablet.

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SORTEIO/ CAIXA DE FERRAMENTAS

FORÇA PARA O REPARADOR

Foi entregue em Hortolândia, São Paulo a caixa de ferramentas sorteada nas mídias sociais da Revista Reparação Automotiva

Por: Edison Ragassi/ Fotos: Estúdio Reparação Automotiva

Q

uer ganhar um caixa de ferramentas novinha? Esta pergunta foi postada no portal da Revista Reparação Automotiva e nas respectivas mídias sociais no inicio de 2021. Para participar, bastava o leitor ir até página do Facebook da Revista Reparação Automotiva e encontrar o post com a imagem alusiva da promoção, ou acessar o Link postado no site. A mecânica foi simples, curtir, compartilhar, marcar três amigos e responder a pergunta: Qual é a revista líder do mercado de Reposição? Pronto! Quem seguiu esta orientação teve a oportunidade de concorrer e o sorteio aconteceu dia 01/04 de 2021 às 14h. E o vencedor desta primeira promoção do ano foi o reparador Marcelo Gramarim Baungartel, morador da cidade de Hortolândia, no interior de São Paulo. Marcelo é um exemplo de reparador apaixonado pela profissão. “Trabalho desde os 11 anos graças a Deus. Segui os passos do meu pai, meu herói. Só consegui iniciar meu trabalho em uma conces30 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

Marcelo Gramarim Baungartel, reparador vencedor da promoção morador da cidade de Hortolândia, no interior de São Paulo

despertou o empreendedorismo. “Atualmente estou há três anos com a minha Oficina Móvel. Ela foi montada em um Fiat Fiorino, mas também montei uma oficina fixa. Porém, o atendimento móvel é um dos meus melhores serviços, os clientes gostam por causa da transparência e praticidade”. Caixa de ferramentas com 62 peças sorteada nas mídias sociais da Revista Reparação Automotiva

sionária com 26 anos, mas antes trabalhei muito tempo na oficina Auto Injete em Andradina (SP), minha cidade natal”. Marcelo adquiriu experiência em várias marcas de automóveis, pois segundo ele, “depois que entrei em concessionária foi só vitória, passei pelas revendas autorizadas Fiat, GM, Mitsubishi e a última, antes de abrir minha oficina foi a VW, todas em cidades diferentes”, relembra orgulhoso. Marcelo é o tipo de profissional que busca aprimorar seus conhecimentos. Antes da pandemia, participava de feiras, encontros, palestras, eventos em geral. Isso também

Com a fase de isolamento social provocada pela pandemia, mais pessoas passaram a trabalhar em casa, o que facilitou a procura pelos serviços prestados por ele. Apesar do distanciamento, não deixou de procurar conhecimento. “Acompanho todas as Lives da Revista Reparação Automotiva, leio a publicação e sou muito grato por esta iniciativa”, finaliza ele. A missão da Revista é aproximar fabricantes e reparadores, por meio de informações técnicas, de gestão e mercado. Toda a equipe trabalha de maneira incansável com o intuito de atender este objetivo. Acompanhe nossa publicação, participe das nossas redes sociais, o próximo ganhador pode ser você.




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