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EDIÇÃO 141 | Junho de 2020
TROCA DA DUPLA
EMBREAGEM DO CÂMBIO FORD POWERSHIFIT
Parte-1: Processo de diagnóstico e desmontagem
MERCADO DE REPOSICÃO
Fabricantes, lojistas e reparadores se adaptam para atender clientes e buscam manter seus negócios ativos, mas falta crédito. A recuperação judicial é uma solução?
FIAT TORO
Perfil Técnico mostra que a picape traz facilidades para diagnosticar e substituir peças
ELÉTRICA
Ford Fusion: A importância do diagnóstico correto nos veículos Premium
ARTIGO
Conhecer a equipe de trabalho é fundamental para superar as dificuldades
E AINDA: CUIDADOS AO INICIAR O NEGÓCIO ° POR DENTRO DA REPOSIÇÃO
FUTURO DAS OFICINAS Alexandre Costa lista os principais desafios para o empresário da reparação
SÉRIE ITENS CAMPEÕES FREUDENBERG-CORTECO
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Edição 141 | Junho 2020
Editorial Editada pela IBR Editora e Marketing Digital, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor.
O
relaxamento das normas de isolamento traz boas notícias para o setor automotivo em geral. No inicio da quarentena, as oficinas de reparação automotiva foram liberadas para atender os clientes, por se tratar de serviço essencial. Já as lojas de autopeças, apesar de incluídas na mesma categoria, só atendiam via delivery. Agora com o relaxamento, em São Paulo, por exemplo, elas podem abrir as portas por um período de quatro horas.
Tiragem 30 mil exemplares. Enviada para 50 mil e-mails cadastrados. Fale com o profissional que decide a compra. Anuncie! comercial@ibreditora.com.br Diretoria Flavio Guerra guerra@ibreditora.com.br
Flavio Guerra, diretor
Carlos Oliveira carlos@zmix.com.br Editor Responsável Edison Ragassi (MTB 38.204) redacao@ibreditora.com.br
Comercial Fernanda Bononi comercial1@ibreditora.com.br Marketing & Distribuição Angélica Mendes marketing@ibreditora.com.br
E esta é uma oportunidade para o segmento de reparação e reposição. Por isso amigo reparador, fique atento. Busque informações, atualize-se, pois os veículos fabricados em 2016/ 2017 irão chegar na sua oficina.
Consultor de Negócios Jeison Lima jeison@zmix.com.br
Produtora Audiovisual Wanderlei Castro e Luiz Gabriel produtora@ibreditora.com.br Impressão Gráfica Oceano
As concessionárias, seguindo as normas de higiene e distância recomendadas, também podem receber os clientes para negociações presenciais. As fabricantes de autopeças e de veículos também retornaram, de maneira comedida, ou seja, quem trabalhava em três turnos, passou a produzir em um só turno. Com esta retomada gradual, a produção e vendas de automóveis novos voltou a crescer. Apesar disso, os executivos das entidades como Anfavea e Fenabrave, como pode ser visto na matéria de mercado, ainda não arriscam projeções, mas todos têm uma certeza, os negócios com automóveis novos irão diminuir.
Design Gráfico Marcos Bravo
Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br
Boas notícias para o setor
SUMÁRIO 06. MERCADO Fabricantes de veículos, autopeças, reparadores e lojistas iniciam a retomada, mas falta crédito
Acesse a Banca on-line Anatec e leia a revista Reparação Automotiva, única mídia do mercado de reparação filiada à Anatec e Mídia Dados.
12. KARINE QUINJALMO Conhecer a equipe de trabalho é fundamental para superar dificuldades
Apoios e Parceiras
13. RODIMAR MARCHIORI O que todo dono de oficina mecânica deveria saber antes de iniciar o negócio
Para auxiliar no dia a dia de trabalho, a Revista Reparação Automotiva sempre busca o melhor conteúdo. Nesta edição, temos uma matéria sobre a troca da dupla embreagem do câmbio PowerShift da Ford. Nosso colaborador, Leandro Marco, da General Tech, explica a importância de fazer o diagnóstico correto em veículos Premium. Temos também o Perfil Técnico da picape Fiat Toro, um modelo lançado em 2016, que alcançou muito sucesso no mercado nacional. E ainda, as dicas de nossos colunistas para o empresário da reparação gerir bem seu negócio. Boa leitura e até o próximo mês.
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14. ALEXANDRE COSTA Os desafios a serem enfrentados por uma oficina mecânica nos próximos anos
Rua Acarapé, 245, Chácara Inglesa CEP: 04139-090, São Paulo/SP Atendimento ao Leitor: tel. 11 5677-7773 | contato@ibreditora.com.br
Mídia Social TV Reparacao Automotiva reparacaoautomotivaoficial revistareparacao ReparacaoAutomotiva
16. CAPA Passo a passo do diagnóstico e desmontagem da dupla embreagem do câmbio Ford PoweeShift 26. ELÉTRICA Queda de rotação no Ford Fusion 28. PERFIL TÉCNICO Picape Fiat Toro é avaliada por reparador que mostra as condições de reparabilidade do modelo 32. POR DENTRO DA REPOSIÇÃO Dicas, novidades e lançamentos do setor de reparação automotiva
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MERCADO / O NOVO NORMAL
Por: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação
O NOVO NORMAL
Com as restrições impostas por causa da quarentena, toda a cadeia do setor automotivo busca alternativas para manter o negócio saudável
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o final do mês de março o Brasil entrou em estado de quarentena. Esta medida foi necessária para conter o avanço da COVID-19, causada pelo coronavírus. Foi permitido que os serviços essenciais como hospitais, companhias de energia, telefonia e oficinas de reparação de veículos, entre outros, continuassem a prestar serviços. Apesar destas exceções, como era previsto, a economia em geral estagnou o que provocou uma crise. “Quando falamos nesta crise temos que entender que ela não afetou só um ou dois setores. É uma crise mundial, e principalmente no Brasil é uma situação sem precedentes. Ela impactou mais que em outras crises do passado quando não tí-
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nhamos uma moeda consolidada e atingiu principalmente a cadeia produtiva”, avalia Luiz Deoclécio, especialista em recuperação Judicial e CEO da OnBehalf Brasil. Sem dúvida nenhuma, a pandemia que provocou a quarentena é uma situação sem precedentes. A mais recente experiência de contaminação em massa por um vírus influenza aconteceu com a disseminação da gripe espanhola, também conhecida como gripe de 1918. Ela ocorreu entre janeiro de 1918 a dezembro de 1920. Na ocasião, infectou aproximadamente 500 milhões de pessoas, ou cerca de um quarto da população mundial na época. Vale lembrar que o mundo não tinha a facilidade de locomoção encontrada nos dias de hoje, o que
permite disseminação maior e mais rápida do vírus. Sendo assim, como definir o que realmente é serviço essencial? “O Sindirepa-SP contribuiu para a aprovação do Decreto Estadual 64.864 do governo do Estado de São Paulo, de 16 de março de 2020, que incluiu a reparação de veículos como serviços essenciais e depois outros estados também aderiram, como o Rio Grande do Sul, por exemplo, até que em abril saiu o Decreto Federal 10.329, de 28 de abril de 2020, que incluiu reparação e comércio de autopeças como atividades
Antonio Fiola, presidente do Sindirepa- SP e Sindirepa Nacional
econômicas que podem funcionar durante a quarentena”, lembra Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional. Nesta situação onde é necessário preservar a vida das pessoas com o distanciamento as cadeias produtivas foram afetadas. “Quando falamos na reparação automotiva, temos que pensar em toda a cadeia que ela pertence. Envolve a fabricante do veículo, as fabricantes de autopeças, concessionárias, distribuidores, lojas de autopeças e as oficinas de reparação de automóveis. Este setor é formado por uma grande quantidade de pequenas empresas. E as pequenas empresas são as que mais sofrem neste momento, principalmente no que diz respeito ao fluxo de caixa”, comenta Deoclécio. PARALISAÇÃO DAS MONTADORAS PROVOCA QUEDA SEM PRECEDENTES As fabricantes de veículos, que acumularam números crescentes na produção desde o ano passado, por causa da paralisação das linhas de montagem, em abril somou queda de 99%. No quarto mês do ano, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), apenas 1,8 mil autoveículos foram fabricados. Já no mês de maio, algumas montadoras retornaram gradativamente as atividades, o que resultou na produção total de 43,1 mil veículos. Apesar da retomada na produção, Luiz Carlos de Moraes, presidente da Anfavea não faz projeções. Durante a coletiva mensal promovida para a imLuiz Deoclécio, CEO da OnBehalf Brasil
Cláudio Curty, e equipe da Oficina 3000
prensa especializada, ele declarou: “Com cada empresa voltando em um momento diferente, ainda não conseguimos fazer as novas previsões. A única coisa que podemos dizer é que termos um segundo trimestre ainda muito dramático, junho ainda vai ser um mês difícil. Para o terceiro trimestre, estamos imaginando um patamar melhor do que o segundo e quem sabe, no último trimestre do ano, seja ainda melhor”. EM TODO O BRASIL REPARADORES PROCURAM ALTERNATIVAS PARA MANTER O NEGÓCIO As oficinas de reparação automotiva foram autorizadas a trabalhar, porém, precisaram criar parâmetros de segurança e incentivo aos clientes.
digital, e algumas promoções como oferecer voucher de R$ 50,00 para combustível. Criamos promoções exclusivas para as necessidades do carro dos clientes. Implantamos processo de higienização, leva e traz para o cliente não se deslocar. Tudo ajuda na retomada. Acreditamos que a recuperação será aos poucos, mas o mês de maio já foi melhor que abril e entramos no mês de junho com boas perspectivas”, relata Silvana Figueiredo, diretora da empresa.
A Oficina Suprema, localizada em Botucatu (SP), investiu em ações para fomentar o movimento. “Com as restrições impostas, decididos investir mais em ações que estreitam o relacionamento com o cliente, nas estratégias para o marketing
No Rio de Janeiro, Cláudio Curty, do Grupo oficina 3000, fala que no início a pandemia o deixou preocupado. “Tive que tomar ações que pareciam ir contra todos os acontecimentos, já que muitas pessoas esperavam pelo fechamento dos comércios. Porém, eu entendi que fechar as portas da minha oficina logo de início, faria com que eu queimasse uma gordura que faria falta lá na frente. Fui contra alguns funcionários. Nesse momento, fiz uma reunião com toda a equipe.
Luiz Carlos de Moraes, presidente da Anfavea
Silvana Figueiredo, diretora da Oficina Suprema
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MERCADO / O NOVO NORMAL oferecer sempre o que há de melhor para seus clientes”.
Jeferson Mees, da Mees Auto Center
Daniel Taniguti da Oficina Seiko Automotive
Infelizmente, alguns dos meus colaboradores decidiram sair, assim mantive na empresa pessoas que realmente estavam dispostas a lutar para a melhoria do negócio. O impacto que senti foi essa significativa diminuição no quadro de funcionários. E o ponto positivo foi que utilizamos o tempo ocioso para colocar tudo em ordem”.
-SC e as entidades de classe para reabrir o mais rápido possível, o que surtiu efeito, pois somos empresas de caráter essencial. Aproveitamos para fazer Lives com especialistas das áreas de gestão, finanças e marketing para difundir informações que o empresário vai utilizar no dia a dia por causa da pandemia. Logo que foi liberado passamos a trabalhar na divulgação das normas de higienização. Depois disso trabalhamos forte nas negociações com o governo de Santa Catarina e os bancos no que diz respeito a linha de crédito com juros acessíveis”, explica ele.
Jeferson Mees, da Mees Auto Center, localizada no Vale do Taquari (RS), e a Associação que ele integra, o Grupo Aravat (RS), lembra que as oficinas fecharam as portas por um período de 15 dias. “Após este período abrimos as portas com todas as precauções, como higienização dos veículos, uso de máscaras por parte dos funcionários, disponibilizamos álcool em gel. Apesar das portas abertas, promovemos restrição de entrada dos clientes, implantamos sistema de leva e traz. No primeiro mês tivemos uma baixa aproximada de 50% no movimento, e agora está em torno de 30% de queda. Penso que vamos ter muitas perdas, mas acredito que até o final do ano voltamos a rotina normal de serviço”, avalia. Também da região Sul, Anderson Marques do MEA de Santa Catarina, logo no inicio do isolamento procurou as entidades de classe.“Trabalhamos junto ao Sindirepa08 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Daniel Taniguti da Oficina Seiko Automotive, considera que em tempos onde o assunto é pandemia e política surge as oportunidades. “Existe um velho ditado popular que diz, enquanto uns choram outros vendem lenços. Nós reparadores independentes precisamos nos colocar na posição de vender os lenços”, fala ele. O presidente e fundador do grupo COMESP- Conselho de Oficinas Mecânicas de São Paulo, desenvolveu um programa e uma série de dicas para auxiliar os filiados ao Grupo a passar por este período de restrição e quarentena. Entre elas ele recomenda: “Procure sempre estar atento as contas da empresa. Uma empresa com saúde financeira é capaz de
FLUXO DE CAIXA COMPROMETE CONTINUIDADE DAS OFICINAS Um dos principais problemas criados junto com a pandemia foi a queda no fluxo de caixa. Sem clientes, não há faturamento. “O maior problema que eu vejo no setor da reparação de veículos é a falta de profissionalização. Muitas vezes os sócios conduzem o negócio sem planejamento. E quando surgem situações adversas como esta, eles não estão preparados para isso. E essa renda que não foi gerada por causa do isolamento impacta no planejamento da empresa e compromete o futuro da mesma. Isso porque não tem uma reserva, por isso é importante a profissionalização. A pessoa jurídica precisa ter o planejamento de fluxo de caixa, produtividade e investimentos”, avalia o especialista da OnBehalf Brasil. Mesmo entre as maiores empresas, a questão financeira preocupa para uma retomada. As concessionárias de veículos, por exemplo, foram autorizadas a abrir, com restrições, a área de oficina. Antes disso, as vendas de veículos novos foram restritas a serviços online. Em São Paulo, elas foram autorizadas a voltar o atendimento presencial, a partir do dia 06 de junho, por um período de quatro horas por dia. “Além da reabertura das Concessionárias, a FENABRAVE (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) espera que o sistema financeiro também colabore com o crédito, não apenas para as empresas como, também, para os consumidores, pois a aprovação cadastral, para o financiamento de automóveis, está mais restri-
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Alarico Assumpção Jr, presidente da FENABRAVE
tivo e as taxas de juros elevadas. Assim que ocorrer o retorno gradual do mercado, com crédito e renda retornando aos patamares habituais, esperamos que as concessionárias voltem a níveis sustentáveis de vendas e os empresários possam ter clareza para definir o rumo dos seus negócios. Estamos bastante confiantes que dias melhores virão”, declara Alarico Assumpção Jr, presidente da entidade. RECUPERAÇÃO JUDICIAL PODE EVITAR FALÊNCIA Com o processo de isolamento em andamento, a empresa com dificuldades para honrar seus compromissos, pode, para passar por este período pode recorrer à recuperação judicial, porém para isso, há várias regras para fazer uso do processo legal. “Considerando que dentro do segmento temos desde uma oficina pequena até grandes redes de reparo, grandes redes de lojas, pequenos, médios e grandes distribuidores de autopeças, para o processo de recuperação judicial há diferenças entre as empresas de pequeno, médio e grande porte. Ele envolve uma série de requisitos, os quais dificultam o acesso das empresas menores”, alerta Luiz Deoclécio. O consultor especialista em recuperações judiciais explica como funciona. “No momento da entrada do 10 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
processo, o valor cobrado é de 1% do total da dívida. Por exemplo, se a divida é de R$ 3 milhões terá que pagar R$ 30.000, já o teto é de R$ 80.000, ou seja, o que passar de R$ 8 milhões, a empresa solicitante pagará o teto. Por causa destes valores, não é qualquer empresa que pode utilizar o processo. Após aprovado, a empresa fica sob supervisão judicial por no mínimo 24 meses, isso significa que, entre a entrada do pedido, assembléias e aprovação do juiz este período dura 30 meses. É importante citar isso para o empresário não pensar que a recuperação judicial é uma receita milagrosa para superar uma crise. A recuperação judicial pode ser ótima para evitar a falência, desde que a empresa tenha avaliado todas as outras oportunidades de recuperação”. Outra opção que o empresário pode utilizar é a recuperação extrajudicial, neste caso o consultor explica que a negociação é feita com 3/5 dos credores. “Há uma série de exigências, os requisitos são semelhantes aos da recuperação judicial, porém a negociação é feita fora do ambiente judiciário. A partir do momento que a empresa consegue aprovação de 3/5 dos credores, os outros 2/5 são obrigados a aceitar. Depois disso a empresa procura o judiciário para aprovar a negociação”. Apesar de ser considerado serviço essencial, no Estado de São Paulo, as lojas de autopeças, também permaneceram fechadas e retornaram com restrições. “O Sincopeças-SP, cuja base de representatividade abrange 27 mil lojas de autopeças no Estado de São Paulo com mais de 180 mil empregos diretos, participou ativamente nas negociações que estabeleceu os protocolos de funcionamento para o comércio da Capital, onde
defendemos para o comércio de rua a jornada das 9:00 ás 15:00 para lojas com a numeração par e das 11:00 às 17:00 para lojas com numeração ímpar, a fim de evitar a aglomeração. Porém, não foi aceita nossa sugestão. Todavia, entendemos que, apesar de discordarmos principalmente desse ponto, é melhor funcionar quatro horas que nenhuma e que os protocolos relativos à saúde devem nortear a política governamental de retomada responsável da atividade econômica”, revela Francisco De La Tôrre, Presidente do Sincopeças-SP e Vice-presidente da FecomercioSP. Neste caso o dirigente considera boas as perspectivas de negócios. “A partir da abertura, entendemos que devido ao represamento de consumo decorrente de quase 100 dias de afastamento social teremos, num primeiro momento, uma demanda favorável. Sabemos que encontraremos um consumidor com renda menor e mais resistente ao endividamento, conforme pesquisa FecomercioSP, o que ajuda nosso mercado, pois não há disposição para a troca do veículo por mais novos”, projeta De La Tôrre. A crise causada pela COVID-19 faz com que todos os setores da economia busquem soluções, planeje estratégias e reinvente seu negócio, ou seja, busque um novo normal.
Francisco De La Tôrre, Presidente do SincopeçasSP e Vice-presidente da FecomercioSP
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ARTIGO / OFICINA MAIS LUCRATIVA
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lá, pessoal! Tudo bem com vocês? Eu estava contando os dias, para compartilhar com vocês minhas vivências no mercado de reparação automotiva independente. O “coronacrise” ainda tem presença confirmada no nosso cotidiano, mas alguns efeitos já estão sendo sentidos. Se você também está sentindo, te convido a continuar esta leitura porque este assunto é minha reflexão para esta edição. Estou atuando desde o ano passado num projeto grande e muito desafiador. Iniciou com mentoria, onde foi estabelecido pelo empresário um plano macro que se desdobrou em algumas frentes. Em duas delas, eu entrei como consultora: equilíbrio dos custos e implementação de processos para captação de venda recorrente e ativa. Logo que estes objetivos ficaram claros e foram delegados para alguém, iniciou a falta de rotina pela pandemia. Isto não travou o andamento, mas prejudicou a comunicação entre todos os elos. Percebendo isto, o empresário convidou todos os participantes (equipe, consultores e assessorias) para um encontro e tratar disto, claro que em um lugar espaçoso, confortável e seguindo todas as normas estabelecidas. Inicialmente, ele abriu a reunião
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fazendo uma retrospectiva do seu trajeto e justificando o porquê ele estabeleceu que 2020 seria o ano. Logo então ele chegou ao momento “coronacrise” e de forma louvável aplicou na equipe uma injeção de ânimo, tratando todo o medo da instabilidade que todos estão vivendo. Continuando, pediu para que algumas pessoas da equipe relatassem e informassem aos demais colegas sobre o que estava trabalhando e qual o objetivo final daquele trabalho. E assim, um a um fez sua fala. Alguns de forma verbal, outros enriqueceram com imagens, com dados e fatos. Lindo de apreciar! Eu ali, assistindo o revezamento da pilotagem daquela equipe... alguns calmos, outros nervosos, mas todos pilotando em algum momento aquele encontro. A cada volta eu conseguia identificar o trabalho de cada um sobre a matriz FOFA da empresa: a manutenção do pontos fortes que a empresa tem, o intenso trabalho para corrigir os pontos fracos (o que gerou um certo burburinho), a explanação sobre o que está ameaçando a empresa. Aqui, muito se relatou sobre a concorrência, mas de forma extremante profissional e responsável. Foi um não falar da concorrência, mas um constatar que a pandemia também tirou muita em-
por KARINE QUINJALMO, mãe do Enzo, mentora de soluções em sistemas para a reparação automotiva, especialista em processos e custos, mentora e consultora empresarial e diretora da Oficina Mais Sistemas de Gestão. www.oficinamais.com.br
presa da zona de conforto. Ou seja, aqueles serviços muito especializados que a oficina tem, outras passaram a realizar também, como uma alternativa para enfrentar a dificuldade. O que era diferente, já não está sendo. Com isto, uma reflexão e uma explanação sobre as novas oportunidades que a empresa tem e que a equipe também terá. Saí daquele encontro como o sentimento de gratidão, extremamente motivada, ansiosa pelo próximo, mas principalmente orgulhosa por fazer parte daquele momento e daquela empresa. Vi naquelas pessoas uma equipe de corrida: o empresário como chefe da equipe, identifiquei os pilotos que puxam cada volta da corrida, relacionei as diversas consultorias e assessorias como co-pilotos e foi fácil de visualizar o papel de cada um da equipe, durante a corrida, no pit stop e após a corrida. Isto é a gestão na prática! É a cada dia, a cada volta, melhorar o seu tempo para estar e permanecer à frente. Esta é uma empresa que pilota o seu veículo acompanhando todos os outros pelo retrovisor! E você, aí na sua empresa, visualiza os outros veículos pelo retrovisor ou pelos vidros laterais e dianteiros? Pense nisto! Esta é minha dica para a sua oficina mais lucrativa!
ARTIGO / DICAS PRA NÃO ERRAR
SÉRIE: O QUE TODO “DONO” DE OFICINA DEVERIA SABER, ANTES DE ABRIR SEU NEGÓCIO
por RODIMAR MARCHIORI Diretor da Marchiori Consultoria
Foto Divulgação
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lá pessoal, seguindo nossa caminhada rumo a uma ampla reflexão sobre conceitos que talvez você tenha sobre o que é ser empresário, e através desta reflexão possa sim estar mudando alguns conceitos para obter melhores resultados. Nossa caminhada está baseada na seguinte premissa: O que todo “Dono” de Oficina Mecânica deveria saber antes de iniciar o seu negócio. Segunda dica: Resolver o problema dos clientes é muito mais simples, do que fazer sua empresa crescer e ter lucratividade. Essa provocação é muito pertinente, pois a maioria dos empresários do setor da reparação estão quase 100% focados em desenvolver estratégias, buscar conhecimento e investir em equipamentos e ferramentas técnicas, para melhorar o nível de solução de problemas “técnicos”. Investem dinheiro e tempo priorizando sempre a área técnica, e acabam não evoluindo na gestão. O nível de gestão presente nas empresas de nosso setor é relativamente baixo, o que tem
como resultado a concorrência desleal (por falta de estratégia então atacam no preço, por não fazer contas e vendem por qualquer valor), empresários frustrados, clientes insatisfeitos com o atendimento, desencontro de informações comerciais e gerenciais gerando insatisfação e insegurança nos clientes, e claro baixo crescimento sustentável do negócio. É comum nas consultorias eu ouvir de empresários: “Quando eu era pequeno, com três funcionários ganhava dinheiro, agora só stress, contas para pagar e pouco dinheiro no caixa!”. Esse é o retrato de muitas empresas do nosso setor, mas é preciso compreender o motivo disso acontecer. O crescimento do negócio sem a base de gestão, pode sim virar um grande problema, pois quando você amplia sua estrutura, não significa que na mesma proporção irão aumentar faturamento e lucro, a única certeza é o aumento dos custos e despesas, e claro a “aposta” de aumento no faturamento e na lucratividade, porém sem estratégia e gestão muitas ve-
zes ficam apenas na “aposta”. Então compreenda, ser empresário, ter o seu próprio negócio é muito mais complexo do que resolver o problema do cliente, portanto se prepare para isso, prepare seu negócio para um crescimento sustentável, comece investindo em estruturar o processo de gestão, conceitos sobre controles financeiros, custos, processos internos, gestão de clientes, gestão de estoque e gestão de pessoas, devem fazer parte da sua rotina como empresário. Conheço empresas pequenas, organizadas e com processo de gestão eficiente, que ganham mais dinheiro que grandes estruturas, desorganizadas e sem gestão. Não pense que depois que você crescer você poderá organizar, pois é muito mais difícil. Na próxima edição mais dicas. Para receber mais dicas de gestão, siga-me nas redes sociais: Instagram, Facebook e Youtube - Rodimar Marchiori, ou participe do Grupo de WhatsApp enviando seu Nome, Cidade e Estado para o WhatsApp (48) 9 9959 9733. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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ARTIGO / O FUTURO DAS OFICINAS
ESSE SERÁ, SEM DÚVIDAS, O MAIOR DESAFIO A SER ENFRENTADO PELAS OFICINAS DAQUI POR DIANTE Foto Divulgação
J
á há algum tempo venho refletindo sobre qual seria o maior desafio a ser enfrentado por uma oficina mecânica nos próximos anos. Algo que realmente tire o sono de qualquer empresário do setor de reparação. Pela complexidade do tema resolvi pôr na mesa os principais pontos que parecem desafiadores para o negócio de serviços automotivos e fazer uma reflexão a respeito disso tudo, para ver se enfim encontro a resposta para minha dúvida. De certo, dez em cada dez empresários sentem que a carga de impostos, os altos juros, e os encargos trabalhistas representam um fardo pesado sobre os ombros de quem tem empresas no Brasil. É desafiador, sim, e como consultor sei bem disso, mas não é o maior de todos. Digamos que essas sejam as duras regras do jogo que precisam ser jogadas. Não há como se livrar delas, talvez, apenas, administrá-las melhor. Quem sabe então a questão esteja relacionada a avalanche de novas tecnologias que vem bombardeando o setor de reparação nos últimos tempos, seja sim a grande barreira a ser en14 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
frentada. Novos sistemas automotivos, novos modelos, novas tecnologias, tudo torna o diagnóstico e o serviço mais difícil e complexo. Algo relevante, sem dúvidas, pois percebo que será uma grande jornada daqui por diante, nem um pouco fácil a meu ver, mas nada que muita dedicação, empenho e investimento em capacitação não consigam fazer com que avancemos nesse quesito. Seria então a dificuldade de encontrar bons profissionais para sua empresa que se revelará como o maior desafio entre tantos daqui por diante? Afinal uma coisa é certa, vivemos um momento delicado, e que vai se agravar nos próximos anos, que é o fosso formado entre a demanda a ser atendida e o nível de profissional disponível no mercado. Algo realmente delicado e que deve ser discutido e debatido. Mas garanto, não é o maior de todos os desafios. Eu poderia ficar aqui elencando fatores e mais fatores externados relatados pelos empresários como prioritários para seus negócios, mas sempre cairíamos na mesmice de terceirizar os problemas
por ALEXANDRE COSTA, consultor sênior especializado em inovação para o setor automotivo, com 25 anos de experiência. Palestrante convidado a participar dos principais eventos do mercado em todo o País e diretor da ALPHA Consultoria, empresa dedicada ao segmento automotivo
levando-os para o ambiente externo. É sempre o governo, o concorrente, a economia, a crise, ou até mesmo os clientes que são a fonte de todos os problemas da oficina. É da natureza humana atribuir ao meio a responsabilidade pela situação em que vive. E, dentro de tudo isso exposto, a conclusão que cheguei é que o desafio a ser vencido é interno, não externo. E o mais interno possível! O problema está dentro da mente do empresário! Sim, o maior desafio a ser enfrentado pelas oficinas daqui por diante é fazer o empresário despertar de que precisa mudar. A questão central dessa reflexão passa pela dificuldade que o próprio empresário tem de perceber que todo o sucesso consolidado nesses anos não irá garantir que será bem sucedido daqui por diante. Percebo que os que mais defendem a volta de uma normalidade são aqueles que mais temem a mudança, e por isso persistem em se manter com as mesmas atitudes, e profetizam de que nada vai mudar. Essa sim, é uma questão merecidamente desafiadora. O desafio está exposto. A batalha será interna. Pense nisso.
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CAPA / TROCA DA DUPLA EMBREAGEM
Por: Edison Ragassi/ Texto técnico: Schaeffler Automotive Aftermarket
TROCA DA DUPLA EMBREAGEM DO CÂMBIO FORD POWERSHIFIT
Acompanhe o processo de diagnóstico e desmontagem da dupla embreagem utilizada no câmbio Ford PowerShifit
E
m 2013 a Ford passou a utilizar no New Fiesta, EcoSport e Focus o câmbio de dupla embreagem Power Shift. Trata-se de um câmbio automatizado, ou robotizado, desenvolvido pela Getrag Ford Transmissions GmbH, uma joint-venture entre a Ford e fabricante alemã de transmissões Getrag. O fato de ser um câmbio de dupla embreagem exige que o proprietário do veículo fique atento e faça manutenção preventiva e corretiva no sistema.
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Sergio Listoff, técnico da Schaeffler Brasil, que fabrica as embreagens LuK, comenta o sistema. “Diferente da embreagem normal aberta com os discos K1 e K2 soltos, e a aberta, com só discos k1/k2 soltos e a fixação da embreagem é na transmissão e não no volante. Nos modelos da Ford o sistema de acionamento da embreagem é elétrico. "Eles são comandados pela TCM, porém, o reparador não encontra dificuldades para realizar a substituição. É só seguir o manual
técnico”, avalia ele. Nesta primeira parte da reportagem, feita com base nas informações técnicas do manual elaborado pela Luk, mostramos o processo de diagnóstico e desmontagem, do sistema e todo o suporte que a empresa oferece para o mercado de reposição. A Schaeffler fornece no mercado de reposição o Repset2CTde dupla embreagem. Ele é composto por:
1. Embreagem dupla 2. Garfo de acionamento para a embreagem 1(K1) 3. Molas de retorno para o garfo de acioanemtento K1 4. Garfo de acionamento para a embreagem 2(K2) 5. Molas de retorno para o garfo de acioanemtento K2 6. Guia/Moringa do rolamento 7. Rolamentos de embreagem para as embreagem K1 eK2 8. Bases de apoio para as embreagens K1 e K2 9. Anel elástico 10. Parafusos de montagem para garfos de acionamento (10) 11. Parafusos de montagem para a guia/moringa do rolamento (11) 12. Parafusos de montagem para os motores de acionamento (12) 13. Porcas para fixação do volante (13)
A empresa oferece também o kit de ferramentas modular, adequado para realizar o trabalho de montagem e desmontagem da dupla embreagem Ford. O kit de ferramenta básicas
(ref.400041810) constitui a base do sistema de ferramentas modulares. Inclui as ferramentas necessárias para realizar todos os reparos em sistemas como, este. Junto com o kit de ferramentas específio do veículo, formam um conjunto
completo de ferramentas para realizar os reparos. Este kit pode ser utilizado em todos os sistemas de dupla embreagem a seco disponíveis pela LuK. O kit é composto por: 1. Cruzeta/ Extrator 2. Três parafusos de aperto 3. Três parafusos roscados M10, com 100 mm de comprimento 4. Três parafusos roscados M10, com 160 mm de comprimento 5. Alicates curvados para anéis elásticos 6. Ímã 7. Suporte da caixa de marchas com ajuste de altura 8. Dois tampões para aberturas de diferencial 9. Ferramenta de extração do DMF 10. Ferramenta de desbloqueio 11. Chave fixa de boca especial 12. DVD com instruções desmontagem/ montagem
KIT DE FERRAMENTA FORD Este kit de ferramenta (peça nº 400 0427 10) contém todas as
ferramentas necessárias para o reparo na dupla embreagem em veículos Ford com motores de
1.6L e 2.0L de aspiração natural (caixa de 6 marchas DPS6).
REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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CAPA / TROCA DA DUPLA EMBREAGEM
1. Três ganchos 2. Três elementos de pressão 3. Bucha de apoio para montagem 4. Bucha de apoio para desmontagem 5. Guia para veículos com motores 1.6L 6. Guia para veículos com motores 2.0L 7. Duas garras 8. DVD com instruções demontagem/ montagem e vídeo de formação
DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE DUPLA EMBREAGEM Antes de dar início ao reparo da embreagem dupla, o reparador deve fazer algumas perguntas básicas para o proprietário do automóvel e obter o máximo de informações sobre a falha. Também é importante, caso possível, fazer o teste de rodagem com o proprietário ao volante para indicar ao reparador as falhas. PERGUNTAS PARA O PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO: O que, especificamente não funciona e qual é exatamente o problema? • Quando começou o problema? • O problema começou abruptamente ou foi aparecendo de forma gradual? • Quando ocorre o problema? Esporadicamente, muitas vezes ou sempre? • Em qual fase da condução ocorre o problema? Por exemplo, ao arrancar o carro a frio, acelerar, desacelerar, com a temperatura do motor fria ou normal? • Qual é a quilometragem do 18 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
veículo? • O veículo carrega constantemente carga extra? • Por exemplo, reboque, cargas elevadas, passa por subidas ingrimes constantemente, o veículo é utilizado como táxi, pertence a frota, é carro de aluguel, ou peretence a auto escola? • Qual o perfil de condução do veículo? Circula com mais frequência na cidade, em viagens curtas, de longa distância, ou trafega constantemente em rodovias? • Quais reparos foram realizados no sistema de embreagem/ transmissão? Em caso afirmativo, qual a quilometragem? Qual problema apresentou com esta quilometragem? Quais reparos foram realizados? VERIFICAÇÃO GERAL NO VEÍCULO Antes de iniciar o trabalho de reparação verifique os seguintes itens: • Códigos de erro na ECU (motor,transmissão, embreagem, rede can) • Tensão da bateria.
Dupla embreagem do lado do motor
Dupla embreagem do lado da transmissão
VERIFICAÇÃO DE DESGASTE E DIAGNÓSTICOS O desgaste da embreagem não é determinado através de um teste de condução. A embreagem e a transmissão possui um sistema de monitoramento eletrónico sofisticado e,
CAPA / TROCA DA DUPLA EMBREAGEM como consequencia, quando chega ao limite de desgaste, é exibido um aviso no painel de instrumentos. INSPEÇÃOVISUAL Antes de realizar qualquer reparo na embreagem, como parte do procedimento, ela precisa ser inspecionda. O reparador deve ficar atento e buscar anomalias que podem ser identificadas visualmente. Ao identificar danos, eles devem ser reparados, como, por exemplo, peças partidas ou vazamento de óleo devido a defeitos em vedações ou anilhas de vedação. Se existir óleo na embreagem, ele deve ser substituído. RUÍDO Ao avaliar os ruídos provenientes da área da dupla embreagem durante um teste de condução, o reperador deve certificar-se de que não são emitidos de ruídos de componentes circundantes, tais como do sistema de escape, das estruturas de apoio do motor, das unidades auxiliares.
Deverá ser feito um ajuste básico no sistema de embreagem com um equipamento de diagnóstico adequado, após terminar o trabalho na dupla embreagem.
• Monte a caixa sobre uma base adequada ou bancada de trabalho, fixando-a com o apoio de caixa, de maneira que fique firme e estável.
REMOÇÃO DA DUPLA EMBREAGEM •A caixa do câmbio deve ser removida de acordo com as especificações do fabricante. NOTA: Retirar o motor de arranque para ter acesso as porcas de fixação da embreagem com o volante. A embreagem dupla é presa ao volante (rigido flexplate) por seis porcas: Estas porcas devem ser removidas primeiro. Caso contrário, não será possível desconectar a caixa do motor.
• Remova o anel de retenção/elástico do cubo superior do disco da embreagem com uma chave de fenda.
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A embreagem dupla e o volante são calibrados e devem ser corretamente posicionados quando montados. • Remova o anel de retenção/elástico e o cubo do disco de embreagem (K1).
Os sistemas de rádio, de ar-condicionado e de ventilação devem ser desligados enquanto é feito o diagnóstico. Também pode ser utilizado um estetoscópio para, por exemplo, localizar o ruído. A eletrónica da embreagem e da caixa de marchas possui a função de diagnóstico. O conteúdo da memória com falha deve ser transferido utilizando um equipamento de diagnóstico adequado antes de realizar o reparo e, se possível, deve imprimir e guardar. O registo. O registo da memória da falha oferece uma descrição geral dos erros do sistema e serve como uma base para a identificação e a im-plementação de medidas para reparos adicionais. Ele fornece ainda dados para avaliar os sinais de falha. 20 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Caso não for necessário substituir a embreagem, a posição de montagem do volante e da dupla embreagem deverá ser marcada. • Após a desmontagem, vede as aberturas do diferencial com os tampões.
• Remova o anel de retenção/ elástico do eixo oco com o alicate. Normalmente, o anel é danificado durante o procedimento, por isso deve ser substituído.
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CAPA / TROCA DA DUPLA EMBREAGEM • Selecionar guia OBS: Para remover a embreagem do eixo oco, ela deve estar corretamente posicionada na carcaça da caixa. As estruturas da caixa de cada um dos dois motores (1.6L e 2.0L) são diferentes um do outro. Por este motivo, existem dois modelos diferentes de guia.
• Antes de girar os ganchos de extração, garanta que estes estão corretamente colocados. • Os números no gancho, abraçadeirae guia devem ser iguais. e guia devem ser iguais.
• Repita o processo com os dois ganchos restantes. OBS: O gancho de extração marcado com o número 2 é magnético e engata automaticamente na parte de baixo da embreagem quando girado para outra posição. Este gancho de extração é, portanto, diferente dos outros dois ganchos.
Deverá ser usada a guia número KL-0500-8341 em modelos com motor 2.0L,. Para veículos com motores 2.0L, deverá ser usada a guia número KL-0500-8342. • Gire o gancho de extração e puxe para cima. O gancho tem que engatar na parte de baixo da embreagem, como mostrado na foto. • Remova a guia. Coloque a bucha de suporte (KL0500-8212) no eixo oco. • Insira a guia de maneira que deixe os furos na embreagem(seta) visíveis através das três aberturas maiores.
• Insira a mola de pressão horizontalmente no gancho. • Puxe a peça de pressão contra a mola, rode 90° e coloque na embreagem. • Gire a embreagem até que a guia seja posicionada da forma mostrada na carcaça da caixa.
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• Monte a cruzeta/extrator (KL0500-60A) na bucha de suporte e nos ganchos • Coloque o eixo de maneira que os ganchos possam ser montados na cruzeta/extrator, utilize os parafusos de aperto manual.
• Aponte os parafusos nos ganchos com as mãos.
• Aperte os três parafusos Allen da cruzeta/extrator.
• Remova o conjunto da embreagem do eixo primário, apertando o parafuso central.
• Desmonte o puxador, ganchos de extração e bucha de suporte. Desaperte os parafusos de cabeça Allen da cruzeta.
Prenda as garras e use-as para retirar a embreagem. ATENÇÃO: Se a embreagem for utilizada novamente, ela deverá ser cuidadosamente colocada numa superfície macia. Caso contrário, há o risco de danificar as molas do platô. DESMONTAGEM DO SISTEMA DE ACIONAMENTO • Remova as bases do rolamento.
• Remova os rolamentos de embreagem K1 e K2. •
Remova os parafusos dos dois motores de acionamento (para K1 eK2).
• Remova os motores de acionamento.
• Solte e remova as molas de retorno.
• Remova os parafusos de fixação dos garfos de acionamento.
• Remova os garfos de acionamento.
• Remova os três parafusos de fixação da guia, também conhecido como moringa. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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CAPA / TROCA DA DUPLA EMBREAGEM • Remova a guia/moringa do rolamento.
INFORMAÇÃO IMPORTANTE SOBRE REPARARO CORRETO: • As reparações apenas podem ser executadas por pessoal qualificado usando equipamento de oficina apropriado • Como resultado do constante desenvolvimento técnico do fabricante do veículo, podem ser necessá rias alterações no processo de reparação e/ou nas ferramentas especiais.
• Verifique se não há vazamentos dos retentores do eixo rigido e do eixo oco. Se necessário substitui-los • Limpe os eixos primários da caixa ATENÇÃO: O assento do rolamento do eixo oco deve ser limpo e deve encontrar-se em bom estado.
• Os trabalhos de reparação deverão essencialmente ser executados usando as últimas instruções de reparo e correspondentes ferramentas especiais. • Caso ocorra vazamento de óleo da transmissão durante os trabalhos de reparo, o nível do óleo deve ser verificado após a montagem da transmissão e deve ser completado, se necessário. • Antes de montar a dupla embreagem, o reparador deve limpar e inspecionar os eixos (rígido e oco) e com desengraxante retirar todas as impurezas da caixa seca. Na lubruficação correta (sem excesso) das estrias do eixo rígido e oco é recomendado utilizar a graxa grafitada. • Após a montagem da embreagem e da caixa de marchas, deve utilizar um equipamento de diagnóstico para executar o ajuste básico do sistema
• Verifique se as guias e os pinos estão assentados. • Antes da montagem, limpar totalmente a caixa seca. Qualquer impureza poderá influenciar no funcionamento da embreagem.
ATENÇÃO • Embreagens duplas que caíram ao chão não devem voltar a ser utilizadas • Não é permitida a limpeza em máquinas de lavar peças • Não é permitida a desmontagem de componentes individuais
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NÃO PERCA NA PRÓXIMA EDIÇÃO Na próxima edição mostraremos o processo de montagem da dupla embreagem no câmbio Ford PowerShift. Inscreva-se no canal TV Reparação Automotiva do YouTube e assista o vídeo com as explicações técnicas do procedimento.
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CAPA / ELÉTRICA
MANUTENÇÃO DE LINHA PREMIUM,
PARTE 2: CUIDADO COM O DIAGNÓSTICO! por Leandro Marco | fotos Divulgação
LINHA PREMIUM, CUIDADO COM O DIAGNÓSTICO Olá amigo reparador. Na edição passada, falamos sobre a manutenção de veículos Premium, sobre opinar quanto ao veículo, deixar a cargo do cliente os conceitos sobre o carro, uma vez que cada um tem sua preferência pessoal, por modelo, marca e estilo. Este mês iremos tratar do cuidado ao diagnosticar falhas em um veículo, seja ele um carro de entrada, intermediário ou Premium. O grande problema na falha de diagnostico em veículos é o custo de manutenção proposta ao cliente e não entregar a solução do problema pelo qual ele foi levado para a oficina.
PREJUÍZOS POR UM DIAGNÓSTICO ERRADO OU IMPRECISO: 1- Substituição de componentes desnecessários 2- Tempo de espera para entrega do veículo 3- Insatisfação do cliente (este é o maior prejuízo) 26 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
4- Retrabalho 5- Propaganda negativa, 6- Atraso na produção da oficina
O QUE FAZER PARA EVITAR ERROS NO DIAGNÓSTICO? 1- Manter equipe com treinamentos atualizados 2- Ter os equipamentos atualizados 3- Criar o padrão de testes para todos os setores da empresa, aplicando um checklist 4- Não enxergar o diagnóstico como uma receita de bolo 5- Entender que muitas vezes é necessário ajuda de membros da equipe 6- Passar o diagnóstico somente quando todos os itens de análises forem concluídos, nada de passar por partes
do estava com a marcha D ou R, em paradas no sinal, ou manobras para estacionar. Conforme relato do cliente, ao levá-lo para manutenção, apresentaram como diagnóstico, falha do corpo de borboleta da aceleração, também conhecido como TBI. O cliente por sua vez, autorizou que fosse feito o reparo, com substituição da peça que lhe custou, R$1.380,00 e mais R$350,00 de mão de obra. O cliente, pega o veículo na mecânica, sai e algumas horas depois retorna reclamando que o carro está com o mesmo defeito. Assim, o reparador apresenta um novo diagnóstico: Transmissão automática com defeito. O cliente, insatisfeito, buscou informações, e foi indicado a nos procurar para realizar o diagnóstico do veículo, já esperando que houvesse uma possível falha do câmbio automático, pois em pesquisas na web, muitos proprietários relatavam falhas parecidas e realmente diagnosticadas com o câmbio.
CASO REAL Vamos apresentar um caso real, vivido este mês em nossa oficina, a General Tech. Recebemos um cliente trazendo seu Ford Fusion, 2.5L 2012,com 53.897km rodados, veículo de conservação exemplar. Ele havia passado por uma oficina, para verificar um mal funcionamento. O Fusion caia a rotação rapidamente, quan-
O DIAGNÓSTICO Como qualquer outro veículo, iniciamos com análise pelo scanner, para obter códigos de falhas e parâmetros de funcionamento. Após identificar falhas ligadas ao sistema de combustão, passamos a analisar sinais elétricos do motor, para avaliar se é um problema elétrico ou mecânico.
Podemos acrescentar vários outros itens na lista acima, mas o principal deles é a INSATISFAÇÃO do CLIENTE, pois vai se transformar em um grande problema, já que causa um efeito dominó negativo na imagem da oficina.
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E também realizamos uma aferição de compressão relativa, onde podemos identificar falhas de compressão por cilindro, conforme o consumo de carga da bateria durante a partida.
Analisando a ignição do veículo, identificamos a falha na mesma, pois foi encontrado baixa potência nas bobinas de ignição e velas causando ruídos. Com um TCP- Transdutor de Compressão ligado ao cilindro do motor, analisamos a compressão e vácuo da câmara de combustão.
Na sequência, teste de vácuo da admissão e do escape, com transdutores de vácuo, conhecidos como TVA e TVE.
SOLUÇÃO Substituição das velas e bobinas de ignição, Depois de solucionado o problema, o cliente pediu para realizarmos um teste no corpo de borboleta original que havia sido trocado anteriormente. Assim foi comprovado que o mesmo estava perfeito. CONCLUSÃO Faça todos os testes necessários, busque informação, caso não tenha equipamento adequado, ou conhecimento técnico de determinados veículos ou marcas, busque se qualificar. Não irá perder o cliente por ser sincero e informar que precisará de um diagnóstico de outro profissional, devido a necessidade de um equipamento, ou material técnico. Perde-se mais clientes tentando solucionar defeitos sem os devidos recursos, ou difamando o modelo de veículo que ele possui. Qualquer dúvida duvida sobre este ou demais assuntos de nossa coluna, entre em contato conosco. Até a próxima! Para esclarecer dúvidas ou programar treinamentos avançados: GENERAL TECH AUTOMOTIVE DIAGNOSTIC, (034)99886-2728. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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PERFIL TÉCNICO / FIAT TORO 1.8
FIAT TORO 1.8
COM CÂMBIO MANUAL
PICAPE DA FIAT PASSA POR MODIFICAÇÕES VISUAIS E MANTÉM AS BOAS CONDIÇÕES DE REPARABILIDADE Por: Edison Ragassi/ Fotos: IBR Editora e Divulgação
L
ançada em 2016, a picape Fiat Toro rapidamente consolidou-se no mercado nacional. Na época, sem dúvida nenhuma, o que mais chamou a atenção foi o visual, isso porque o desenho da carroceria é chamativo, e até por esse motivo, ela mudou pouco na linha 2020. As alterações ficaram restritas ao para-choque dianteiro e detalhes de acabamento interno. O motor é o mesmo da versão 2019, o 1.8 E-TorQ EVO VIS Flex, porém, a fabricante descontinuou a opção diesel com o câmbio manual e incluiu o Flex, igual ao mostrado neste Perfil Técnico da Revista Reparação Automotiva. Este motor é o mesmo utilizado em outros modelos da fabricante, como por exemplo, o Argo e Cronos. Ele entrega 135 cv (G)/139 cv (E) a 5.750 rpm e torque máximo de 18,8 kgfm (G)/19,3 kgfm (E) a 3.750 rpm.
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Apesar de ter tecnologia embarcada, ele é simples de avaliar, realizar diagnósticos e reparos. Esta é a opinião do engenheiro automobilístico e diretor da Engin- Engenharia Automotiva, localizada na Zona Sul de São Paulo. “Começamos pelas velas. Elas utilizam bobinas no lugar dos cabos. Esta é uma tendência nos motores modernos, para fazer o diagnóstico das bobinas é necessário ter o equipamento de diagnóstico e osciloscópio, não é possível fazer este trabalho sem estes equipamentos”, comenta.
O 1.8 E-TorQ EVO VIS Flex utiliza aquecimento nos bicos para auxiliar na partida a frio, assim, foi retirado o reservatório de gasolina, também conhecido como tanquinho. “O tanquinho exigia atenção nas revisões, pois quando o combustível permanece por longo período sem uso ele se deteriora. Como o tanquinho foi retirado, é um item a menos para o reparador se preocupar”, fala Paulo.
O coletor é de plástico e variável, ele merece atenção. “Durante uma revisão é importante verificar a carbonização que está no coletor. Também é preciso abrir e verificar as condições do variador de fase. Outra vantagem deste motor é o fato de utilizar a corrente de comando e não correia, pois este sistema tem durabilidade maior”, avalia. Possuir equipamento de diagnóstico atualizado é fundamental ao receber um veículo como este na oficina. “No caso do servo freio, ele tem uma válvula que é controlada eletronicamente, para avaliar este
SISTEMA DE FREIO DA FIAT TORO FLEX O sistema de freio é composto por um comando hidráulico, com ABS/ESC de série. O servo freio é de 10” com bomba 7/8”. O circuito é duplo cruzado. Utiliza discos ventilados (305 x 28 mm) com pinça flutuante e um cilindro de comando, já o diâmetro do cilindro da pinça de freio é de 60 mm.
PAULO BUENO Engenheiro automobilístico e diretor da Engin- Engenharia Automotiva
FICHA
TÉCNICA
FIAT TORO
ENDURANCE1.8 FLEX MT5
sensor é necessário utilizar o equipamento de diagnóstico. Assim como esta válvula, há uma série de outros sensores que necessitam de leitura, portanto, sem o scanner não é possível realizar manutenções e revisões”, explica o diretor da Engin. Outros itens de maior giro, como por exemplo, os filtros de ar e combustível, também são fáceis de acessar, já o filtro de óleo, do tipo ecológico, exige um pouco mais de tempo e ferramenta especial, pois está posicionado em um local de difícil acesso.
Na traseira, utiliza tambor com sapata autocentrante e regulagem automática de jogo, o tambor é de 254 mm e o cilindro de roda é de 23,8 mm. “No caso do sistema de freio, o reparador não encontra dificuldades para realizar as manutenções, também não necessita de ferramentas especiais. O recomendado é revisar também os sensores do ABS, fazer uma limpeza, tirar o disco e medir a espessura com relógio comparador e verificar o estado do rolamento”, declara. A picape Fiat Toro utiliza suspensão independente do tipo McPherson com braços oscilantes inferiores de geometria triangular e barra estabilizadora. “O sistema de suspensão da linha Fiat é conhecido, não há dificuldades para trocar amortecedores, molas, bandejas e nem é necessário utilizar ferramentas especiais”, avalia Paulo
MOTOR: 1.8 E-TorQ EVO VIS Flex Disposição: Dianteiro transversal Número de cilindros: 4 em linha Número de válvulas: 16 Cilindrada: 1.747 cm³ Potência: 135 cv (G) / 139 cv (E) a 5750 rpm Torque: 18,7 (G) / 19,3 (E) a 3.750 rpm Alimentação: Injeção multiponto, sequencial indireta Câmbio: Manual, 5 marchas Tração: Dianteira Direção: Eletro assistida
SUSPENSÃO
Dianteira: Independente tipo McPherson Traseira: Independente Multibraço
FREIOS
Dianteiro: Disco ventilado Traseiro: Tambor Pneus: 215/65 R16 Rodas: Aço 16”
DIMENSÕES / CAPACIDADES:
Comprimento: 4.944 mm Largura: 2.033 mm Altura: 1.655 mm Entre-eixos: 2.990 mm Tanque de combustível: 60 litros (capacidade reserva 8 litros)
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PERFIL TÉCNICO / FIAT TORO 1.8 Já a suspensão traseira é do tipo Multibraço independente com barra estabilizadora. “Nesta suspensão é necessário verificar o estado das buchas, verificar a bieleta, isso antes de qualquer tipo de ajuste no sistema”, recomenda o reparador da Engin. A Fiat Toro Endurance 1.8 Flex câmbio manual de cinco
marchas, não recebeu modificações na plataforma, ou principais sistemas. Sendo assim, ela utiliza o mesmo ferramental do modelo lançado em 2016. E na linha 2021, a principal mudança foi que esta versão passou a ter rodas de liga leve, no lugar das de ferro. O preço sugerido para venda é de R$ 99.990.
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COMPONENTES NAKATA PARA VEÍCULOS TOYOTA
TECFIL RENOVA A MARCA A empresa se apresenta como a marca que já lidera a transformação e o futuro do segmento. “O novo posicionamento O Futuro é Tecfil, reflete os atributos da marca construídos ao longo de quase 70 anos de atuação, como a busca pelos mais altos padrões de qualidade, inovação e o constante investimento em pessoas, estrutura e tecnologia. E mostra como a Tecfil se preparou para liderar as principais inovações no segmento, a fim de se tornar uma das maiores referencias em indústria no continente”, explica Wagner Vieira, diretor comercial da companhia.
No total são 236 componentes das linhas de freio, motor, transmissão, suspensão e direção para os veículos Bandeirante, Corolla, Etios, Hilux e SW4. Entre eles, caixa de direção mecânica e hidráulica, terminal de direção e axial, bandeja da suspensão, bieleta, bucha do braço, pivô de suspensão, bucha da bandeja, kit de amortecedor parcial, mola a gás e braço Pitman. Para o motor a Nakata oferece bomba d’água, bombas de óleo e coxim.
LINHA PHILIPS MASTERDUTY X-TREMEVISION PARA ÔNIBUS E CAMINHÕES A Philips lança a linha MasterDuty X-tremeVision no formato H1, para caminhões e ônibus. A lâmpada é compatível com os modelos de caminhões e ônibus das principais marcas. Oferece alta resistência às vibrações e vida útil de até 550 horas. Conta ainda com vidro de quartzo, mais resistente às variações extremas de temperatura que bloqueiam os raios UV, isso evita o amarelamento da lente do farol.
ENGRENAGENS E EIXOS PARA VEÍCULOS PESADOS A ZF Aftermarket fornece para o mercado de reposição uma nova linha de componentes para transmissões de outros fabricantes que equipam veículos pesados. Segundo a empresa, são cerca de 150 componentes, para a manutenção de veículos comerciais pesados como eixos, engrenagens e sistemas de sincronização. Denominada de All Makes, a linha atende caminhões e ônibus das marcas Volvo, Mercedes-Benz e Scania, em veículos que não utilizam transmissões ZF.
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PARA COMBATER A COVID-19 GATES DOA MAIS DE MEIO MILHÃO DE DÓLARES A doação foi feita para organizações sem fins lucrativos que estão à frente do atendimento e assistência às vítimas da pandemia da COVID-19. A ação acontece por intermédio da Fundação Gates Industrial Corporation com o apoio de aproximadamente 100 instalações da empresa em todo o mundo. No Brasil a Gates indicou como beneficiários desta ação a Santa Casa de Misericórdia de Jacareí e a Associação Casa Fonte da Vida, ambas na cidade onde a empresa tem as fábricas.
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CATÁLOGO DIGITAL INTEGRA PORTFÓLIO DAS
MARCAS FRAS-LE
Auto Experts é a ferramenta que integra o portfólio das marcas da companhia e busca suprir demandas da rede associada. Ela foi desenvolvida para atender o mercado de reposição de autopeças. Reúne os produtos das marcas Fras-le, Lonaflex, Controil e Fremax, com o objetivo principal de facilitar e agilizar a busca e a identificação dos produtos pelos distribuidores, varejistas, reparadores e consumidores finais.
LABORATÓRIO DO IQA ANALISA ÁLCOOL EM GEL Para contribuir com a prevenção à Covid-19, o IQA – Instituto da Qualidade Automotiva, por meio de seu laboratório, faz análises gratuitas do controle da qualidade de álcool 70% em gel e líquido, no período de 15 de junho à 15 de julho de 2020. “As análises permitem aos fabricantes e importadores assegurar a qualidade do álcool 70%, uma vez que já foram notificados casos de falsificação do produto no mercado, o que põe em risco a saúde do consumidor”, afirma Sergio Kina, gerente técnico do IQA.
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RANALLE FAZ DOAÇÕES DE MÁSCARAS A Ranalle entende que passamos por um momento muito delicado, e é necessário união para o combate ao Covid-19. “O objetivo é colaborar com a saúde daqueles que precisam sair para trabalhar. Por isso estamos doando as máscaras para nossos clientes, lojas de autopeças e oficinas de reparação de veículos, com a certeza de que estamos ajudando a prevenir a transmissão do vírus”, declara, Letícia Ranalle, coordenadora de trade marketing da empresa.
NOVA LINHA DE INJETORES DE COMBUSTÍVEL E CORPOS DE BORBOLETA
NOVO DIRETOR COMERCIAL NA DRIVEWAY
O executivo Paulo Mosna assumi a diretoria comercial da Driveway. Ele é formado em administração de empresas e atua no mercado automotivo por quase 20 anos. Para e empresa ele traz a experiência adquirida ao longo de sua carreira profissional e o grande conhecimento do mercado, graças a uma trajetória de sucesso nos trabalhos realizados em grandes marcas. O foco é no crescimento sustentável e no conceito inovador de gestão.
A Marelli Cofap Aftermarket amplia o seu portfólio de produtos com o lançamento de novos códigos de injetores de combustível e corpos de borboleta, entre outros componentes elétricos. Também lança reguladores de voltagem, módulos de ignição e retificadores que atendem veículos das marcas BMW, Citroën, Fiat, Hyundai, Kia, Peugeot e Renault. Estes componentes exigem revisões periódicas, conforme orientações do fabricante do veículo.
EATON LANÇA KIT DE MANUTENÇÃO PARA CÂMBIO AUTOMATIZADO Fabricante de transmissões para caminhões e ônibus das mais diversas categorias, a EATON, ao longo do ano passado, forneceu suas caixas de câmbio automatizadas nos veículos lançados pelas principais montadoras do País. Agora, para atender a demanda do mercado, a Divisão de Aftermarket lança um kit de manutenção composto pelo óleo lubrificante sintético EATON SAHTA e pelo EATON Gel para o conjunto de automação de transmissões automatizadas fabricados pela empresa.
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NOVOS ORGANIZADORES MODULARES
A Tramontina PRO lança organizadores modulares destinados a ambientes de trabalho como oficinas e concessionárias. Eles estão entre o mix de produtos destinados aos trabalhos do segmento automotivo. A linha totalmente fabricada no Brasil foi desenvolvida para a personalização de espaços. O sistema permite a escolha de cores conforme padrão da marca ou oficina, gravação de nomes nas ferramentas e organização das peças em berços de EVA. Entre os itens estão carros com ferramentas, bancadas, painéis, armários, estantes, entre outros.