Reparação Automotiva 142

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EDIÇÃO 142 | Julho de 2020

ACUMULADORES DE

ENERGIA As baterias evoluem para suportar as tecnologias embarcadas. Conheça a atual geração e suas aplicações

RELAÇÃO DE CONSUMO

Entenda quais são os direitos, deveres e responsabilidades do consumidor e reparador, quando o cliente leva a peça para realizar a troca e reparo

TROCA DA DUPLA EMBREAGEM

Segunda parte do passo a passo e cuidados durante a montagem do câmbio Ford Powershifit

ENTREVISTA

Ricardo Ferreira, presidente do Grupo Universal, completa 50 anos no mercado automotivo

LARGAR AS MULETAS

A colunista Karine Quinjalmo alerta: Não pare e fortaleça seu negócio todos os dias

NOVO CENÁRIO

Alexandre Costa explica as novas rotinas das empresas de reparação automotiva

ANTES DE ABRIR O NEGÓCIO Rodimar Marchiori: Entender as pessoas é um conhecimento precioso

E AINDA: NOVIDADES DAS PRINCIPAIS EMPRESAS DO SETOR EM POR DENTRO DA REPOSIÇÃO


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Edição 142 | Julho 2020

Editorial Editada pela IBR Editora e Marketing Digital, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor. Tiragem 30 mil exemplares. Enviada para 50 mil e-mails cadastrados. Fale com o profissional que decide a compra. Anuncie! comercial@ibreditora.com.br Diretoria Flavio Guerra guerra@ibreditora.com.br

Oportunidade na reparação independente Equipe Revista Reparação Automotiva

Carlos Oliveira carlos@zmix.com.br

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urante a coletiva mensal com a imprensa especializada, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), divulgou que no primeiro semestre, a queda na produção de veículos foi de 50%, em relação ao ano passado. A entidade projeta queda de 45% até o final do ano. Sabemos que estes resultados negativos foram causados pela paralisação da economia, em virtude da pandemia da COVID-19. Mas é histórico! Quando as vendas de veículos novos não vai bem, o segmento de manutenção, reposição de peças e serviços consegue resultados positivos. Isso ocorre porque as pessoas deixam de comprar o carro novo e realizam a manutenção do modelo que lhe pertence. Certo que neste chamado ‘novo normal’, algumas situações precisam ser pensadas. Temos um maior número de pessoas trabalhando em casa, isso significa que o carro está parado. Porém, este veículo parado, também precisa de cuidados. Vale alertar o cliente sobre esta necessidade e com isso capitalizar serviços.

Editor Responsável Edison Ragassi (MTB 38.204) redacao@ibreditora.com.br Design Gráfico Marcos Bravo criacao1@ibreditora.com.br

É bom não esquecer que os veículos fabricados em 2016 e 2017 estão saindo do prazo de garantia. Sendo assim, a sua oficina está preparada para recebê-los? Tem o ferramental correto? O equipamento de diagnóstico está atualizado? Ela segue as recomendações das autoridades sanitárias?

Comercial Fernanda Bononi comercial1@ibreditora.com.br Consultor de Negócios Jeison Lima jeison@zmix.com.br

Estes são alguns detalhes que podem ajudar o profissional da reparação automotiva a manter o negócio saudável.

Consultor Técnico Wanderlei Castro produtora@ibreditora.com.br

Seguindo nossa linha de levar a melhor informação, nesta edição temos reportagens para auxiliar o reparador no seu dia a dia de trabalho.

Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br

Publicamos a segunda parte da matéria que mostra o processo de diagnóstico, desmontagem e agora a montagem do câmbio Power Shift da Ford.

Produtora Audiovisual Luiz Gabriel produtora1@ibreditora.com.br

SUMÁRIO

Impressão Gráfica Oceano

A relação de consumo entre o cliente e o reparador, está em destaque, pois mostramos o que fazer quando o cliente leva a peça para realizar a troca e o reparo.

06. ENTREVISTA Ricardo Ferreira, presidente do Grupo Universal, completa 50 anos de atuação no mercado automotivo

O leitor também vai conhecer os tipos e aplicações das baterias automotivas. E ainda, a opinião de nossos colunistas, sempre indicando o melhor caminho para gerir o negócio. Boa leitura!

Acesse a Banca on-line Anatec e leia a revista Reparação Automotiva, única mídia do mercado de reparação filiada à Anatec e Mídia Dados.

Apoios e Parceiras

10. ARTIGO KARINE Largue as muletas. Não pare e fortaleça seu negócio todos os dias

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11. ARTIGO RODIMAR Entender as pessoas é um conhecimento precioso 12. ARTIGO ALEXANDRE As novas rotinas das empresas de reparação automotiva

Rua Acarapé, 245, Chácara Inglesa CEP: 04139-090, São Paulo/SP Atendimento ao Leitor: tel. 11 5677-7773 | contato@ibreditora.com.br

Mídia Social TV Reparacao Automotiva reparacaoautomotivaoficial revistareparacao ReparacaoAutomotiva

14. RELAÇÃO DE CONSUMO Os direitos, deveres e responsabilidades do consumidor e reparador, quando o cliente leva a peça 20. TRANSMISSÃO Passo a passo da montagem da dupla embreagem do câmbio Ford PoweeShift 26. CAPA/ELÉTRICA As baterias evoluem junto com a tecnologia embarcada 30. POR DENTRO DA REPOSIÇÃO As novidades do setor de reparação automotiva

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ENTREVISTA / GRUPO UNIVERSAL

ESPECIALISTA NO MERCADO DE REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA Fundado em janeiro de 1977, o Grupo Universal Automotive Systems, completou 43 anos de atividades sempre focado no aftermarket Por: Edison Ragassi/ Fotos: IBR Editora

O empresário Ricardo Ferreira, atual presidente da empresa, completou este ano 50 anos de atuação no mercado automotivo.

Nos dias de hoje o Grupo é composto pelas marcas Universal- Ferragens Automotivas, Micro-Componentes de vidros e palhetas automotivas, Uniflex-Borrachas automotivas, Unick- Tampas automotivas e Amortex- Suspensão, direção, câmbio e amortecedores. Para contar um pouco da história da empresa e suas atividades, inclusive no período de isolamento social, o empresário recebeu a reportagem da Revista Reparação Automotiva e concedeu entrevista exclusiva. 06 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA


Revista Reparação Automotiva: Como a Universal iniciou no segmento de reposição de autopeças no mercado brasileiro? Ricardo Ferreira: A Universal foi a primeira empresa a especializar-se em um segmento. Na época da fundação, quem procurava um distribuidor encontrava peças como para-brisa, lataria, lanterna, itens de suspensão e não tinha tudo. Já a produção de maçanetas e fechaduras estava concentrada em empresas grandes, mas que vendiam para as montadoras. Como eu conhecia esses fabricantes comecei a comprar e distribuir estes produtos no mercado de reposição. No inicio foi difícil, pois não tínhamos acesso a determinados itens que as fábricas não podiam vender, ou eram importados. Então comecei a produzir as ferramentas e fabricar estes produtos, assim passamos a fabricar e distribuir. RA: E como se deu a evolução e crescimento da empresa? RF: Depois disso, nós começamos a entrar em outros segmentos, porque em maçanetas e fechaduras nós tínhamos um limite. Estudamos o mercado, percebemos espaço no segmento de borrachas de vedações, pois havia sinergia. Depois disso entramos no segmento dos kits de vidros elétricos, já que era só adicionar os chicotes e as teclas, inclusive fomos originais na Volkswagen e GM. Exportamos para a Ford da Argentina. E depois entramos na parte de undercar, pois há muito oportunidade nestes itens, graças ao asfalto imperfeito que temos na maioria das cidades.Foi assim que entramos na parte de axial, pivô, bieletas, é uma linha que estamos apostando muito. E finalmente entramos no seg-

mento de palhetas, as quais trazemos no regime CKD e depois montamos aqui. Nos dias de hoje temos aproximadamente, 22 mil itens cadastrados, dos quais aproximadamente 15 mil estão em linha e outros em desenvolvimento. Quando o produto é lançado, imediatamente nós explodimos e partimos para o desenvolvimento. RA: Na época que a empresa iniciou com as maçanetas, máquinas de vidros, elas eram manuais. Estes itens evoluíram para o sistema elétrico. Como foi essa transição? RF: No começo as fechaduras manuais passaram para elétricas e

No inicio foi difícil, pois não tínhamos acesso a determinados itens que as fábricas não podiam vender...

era só colocar um atuador. Passaram-se alguns anos, incorporarão os circuitos, e aí não era possível acompanhar. Quando começou o vidro elétrico nós analisamos e percebemos que a máquina era possível fabricar, o problema era o motor feito por um só fornecedor. Então buscamos uma alternativa. Fomos buscar componentes em

outros países e também usamos outras empresas que trouxeram essa tecnologia e hoje temos um portfólio amplo. RA: A tecnologia evolui muito rápido. A Universal oferece treinamento para os reparadores para estas tecnologias? RF: Ao longo do tempo nós implantamos cursos desenvolvidos por nosso corpo de engenharia, de acordo com as necessidades do cliente. Por exemplo, era comum aplicar uma fechadura de dois pinos, onde a necessidade era de quatro pinos e surgiam problemas. Por isso passamos a levar estas informações. Hoje, principalmente fora dos grandes centros os profissionais têm muitas dúvidas e nós procuramos esclarecê-las. Por isso, nosso programa de treinamento inclui lives semanais. Este ano montamos o CTF (Centro Tecnológico de Formação) na sede da empresa, para treinamentos presenciais e teremos o CTF móvel, o qual vai circular pelo Brasil levando conhecimento técnico. Este programa terá inicio assim que as autoridades sanitárias liberarem. RA:Este trabalho de treinamento junto aos reparadores é uma forma de divulgar a marca e os produtos. Quais outras ações a empresa realiza? RF: Este ano iniciamos o patrocínio na Copa Truck com o piloto Beto Monteiro, da Equipe Volkswagen. O inicio da competição aconteceu em Cascavel (PR). Foi uma rodada dupla e ele venceu. Temos outras ações para realizar com ele, as quais irão depender das regras sanitárias. Esperamos em breve que as corridas possam ser realizadas com público nos autódromos. Também participamos de encontros de veículos antigos. Este tipo REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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ENTREVISTA / GRUPO UNIVERSAL

de evento é muito bom para as pessoas lembrarem que a Universal tem a maçaneta do Aero Willys, da Chevrolet C10, entre outros. Nosso foco não é o carro antigo, mas não esquecemos este público. RA: A pandemia causada pela COVID-19, de maneira inesperada, provocou estancamento da economia. Como a empresa reagiu a este situação. RF: Nós começamos o ano muito bem. Com a paralisação imposta pelas autoridades de saúde nós procuramos os fornecedores, renegociamos prazos, antecipamos férias, pagamos banco de horas e procuramos fazer caixa. Nosso estoque sempre é um pouco elevado e começamos a reduzi-lo. No primeiro mês a queda de movimento, na média foi de 70% e no segundo algo em torno de 58%, depois chegou a 40%. Agora estamos com movimento positivo de 85%.

“…fora dos grandes centros os profissionais têm muitas dúvidas…” Não paramos os investimentos, e buscamos oportunidades, pois elas surgem. No mês de abril, por exemplo, fomos na contramão. Enquanto algumas empresas só vendiam à vista, nós oferecíamos à prazo. Fizemos planos diferenciados. Suspendemos protestos em cartório automático. Represamos o aumento do dólar. 08 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

Não demitimos por conta da pandemia. Continuamos o programa de lançamentos, a previsão é de lançar 3 mil itens e ainda teremos duas linhas novas no mercado. RA: Qual a dica que você deixa para o reparador neste momento tão conturbado do mercado? RF: Eu penso que o reparador irá passar por um processo semelhante ao que passamos na empresa. A clientela está próxima, então ele deve chamar este cliente, pois este cliente precisa de reposição. Mas ele está sem dinheiro, assim o reparador deve parcelar, arrumar condições melhores do que parcelar no cartão. Se o reparador não fizer isso com sua clientela, alguém vai fazer. O cliente quer saber o quanto vai caber no bolso, mesmo que precise pagar um pouco mais por isso. Em minha opinião este é o segredo da retomada, conseguir segurar o cliente. RA: O Grupo Universal pode ajudar o reparador neste momento de retomada? RF: Nós estamos com nossos produtos à disposição. Estamos dando cré-

Não paramos os investimentos, e buscamos oportunidades, pois elas surgem dito para os clientes. Não vendemos diretamente para a oficina mecânica, isso para não quebrar a cadeia, mas oferecemos vantagens nos pontos de venda que podem ser repassadas ao reparador. Vamos entrar com uma nova modalidade de financiamento, temos o e-commerce, enfim estamos juntos com nossos clientes nesta retomada. De uma forma geral continuamos com a missão da empresa em oferecer um portifólio extenso de produtos, com preço justo e excelente custo/benefício. Sabemos que o reparador é um importante cliente. Ele vai até a loja, compra o produto e indica o produto. Nós estamos juntos com os reparadores.



ARTIGO / OFICINA MAIS LUCRATIVA

SUA OFICINA ESTÁ PREPARADA PARA LARGAR AS MULETAS? Foto Divulgação

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lá, pessoal! Tudo bem com vocês? Mais uma edição chegando e eu estava contando os dias, para compartilhar com vocês minhas vivências no mercado de reparação automotiva independente. Muitos questionamentos por aqui, como: Já fiz redução de pessoal, da jornada de trabalho, já me utilizei dos recursos oferecidos pelo governo e agora, estou “equilibrado”? Você também está se perguntando sobre isto? Se sim, te convido a continuar esta leitura... Inicio respondendo: Equilíbrio é andar sobre as duas pernas! Como?! Quero que você se remeta ao momento inicial do “coronacrise”. Nos primeiros dias, nas primeiras semanas,... Como você geriu a empresa? Com certeza, foi pelo caixa! Algumas oficinas sem, outras com, mas, ambas, foram pelos recursos disponíveis em caixa, ou seja, em contas a receber versus contas a pagar. Muitas precisaram quase imediatamente aporte de terceiros (bancos, sócios, familiares,...) para honrarem seus compromissos. Isto foi o andar sobre uma das pernas. A perna do “Demonstrativo de Fluxo de Caixa”. Os dias foram passando e demos

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um jeito de ir levando; prorrogamos pagamentos de tributos, de investimentos, de amortização de empréstimos e dívidas passadas... somos “experts” nisto! Então, chegaram alguns recursos que nos permitiram continuar com os empregos e com a renda dos nossos profissionais: afastamentos e opções da redução de jornada. Isto muito nos auxiliou! Protelou tomar decisão, que talvez não estivéssemos preparados. Mas agora, este ciclo também começa a se encerrar, e aí? Se tirarmos esta muleta, a empresa cai ou reaprende a andar?! Aqui me refiro à perna do “Demonstrativo de Resultado do Exercício”, ou seja, geração de lucro ou prejuízo. E como reabilitamos esta perna? Se você tem o histórico da sua empresa, o utilize. Se não, planeje como se estivesse iniciando a sua oficina: quanto você gastará percentualmente e monetariamente com variáveis, tais como tributos sobre vendas, taxas de operador de cartões, comissão, custo da mercadoria vendida, custo da folha com os profissionais produtivos, custo de serviços de terceiros, entre outros. Agora levante o quanto você gasta monetariamente com

por KARINE QUINJALMO, mãe do Enzo, mentora de soluções em sistemas para a reparação automotiva, especialista em processos e custos, mentora e consultora empresarial e diretora da Oficina Mais Sistemas de Gestão. www.oficinamais.com.br

os fixos: pró-labore, pessoal administrativo e de vendas, gastos funcionais, como, água, energia, contador, aluguel, entre tantos outros. Agora, desconte tudo isto do valor que você está vendendo. O saldo é positivo? Se sim, parabéns, você pode largar esta muleta também! Agora vai outra pergunta: este saldo positivo é o suficiente para pagar empréstimos, juros, parcelamentos, reinvestimentos, entre tantos outros? Se sim, continue sua jornada. Se não, agora inicia um terceiro ciclo: fortalecer a musculatura das pernas! Como? Injetando mais clientes, mais serviços e/ou adequando estes gastos ao resultado gerado. Como toda fisioterapia: não pare, tenha constância, se exercite todos os dias na busca do fortalecimento desta musculatura. Em apenas uma ou duas seções, você não perceberá o resultado, mas com a repetição e a prática, eles aparecerão. O fato é que para andarmos sobre nossa gestão, precisaremos pisar sobre os resultados de caixa e de lucro. Isto é o andar equilibrado. Vamos lá! Só depende de você. Por onde você começará? Pense nisto! Esta é minha dica para a sua oficina mais lucrativa!


ARTIGO / DICAS PRA NÃO ERRAR

SÉRIE: O QUE TODO “DONO” DE OFICINA DEVERIA SABER, ANTES DE ABRIR SEU NEGÓCIO

por RODIMAR MARCHIORI Diretor da Marchiori Consultoria

Foto Divulgação

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lá Pessoal, seguindo nossa caminhada rumo a uma ampla reflexão sobre conceitos que talvez você tenha sobre o que é ser empresário, e através desta reflexão possa sim mudar alguns conceitos para obter melhores resultados. Nossa caminhada está baseada na seguinte premissa: O que todo “Dono” de Oficina Mecânica deveria saber antes de iniciar o seu negócio. Terceira dica: Desenvolver a habilidade de entender as pessoas pode ser o conhecimento mais precioso que você poderá ter e que realmente fará toda a diferença para o seu negócio.

existem sim pessoas bem alinhadas, engajadas a um objetivo em comum, porém isso não surge de forma automática. É preciso que haja um agente catalizador, um líder disposto a compreender a complexidade, ouvir, falar e articular, utilizando as forças e fraquezas presentes na equipe para gerar o melhor resultado com a arte de se complementar. As diferenças quando se complementam geram grandes diferenciais, mas sem uma boa liderança geram stress, intrigas e baixa produtividade.

Um dos maiores desafios e o maior diferencial de uma empresa é a Eficiência na gestão de Pessoas. Pessoas são complexas, pensam diferente, possuem valores e crenças que muitas vezes são divergentes, mas se você tiver a habilidade de entender isso, pode fazer toda a diferença na elaboração de estratégias e busca de resultados, porém se observar essa complexidade como um “problema”, realmente você terá muita dor de cabeça.

Quando sua empresa está iniciando no mercado tudo está nas suas mãos, de maneira prática, a maioria dos processos passa por você, se não todos, pelo menos os mais importantes e isso valida a qualidade da empresa e os resultados. A partir do momento que você desejar atender mais clientes para aumentar faturamento, será necessário contratar mais pessoas para dar suporte e assumir responsabilidades que até então eram suas, aí começa o grande desafio e as inseguranças, será que posso confiar? Será que irá fazer como eu faço?

Não existe equipe perfeita, mas

É o momento que vai exigir de

você habilidades de um bom líder, para ensinar, delegar tarefas e influenciar as pessoas a entregarem o melhor resultado. O grande problema é que muitos empresários negligenciaram essa etapa, cresceram e não desenvolveram habilidade para serem bons líderes, treinaram apenas serem bons reparadores de automóveis, e assim como resultado colhem stress, baixa produtividade, insatisfação profissional e frustração como empresário. No setor de prestação de serviços, o fator humano é determinante para a qualidade e a solução dos problemas dos clientes, se as pessoas não estiverem comprometidas e focadas em fazer o melhor, o risco de problemas e insatisfação dos clientes é muito grande. Então fica a dica, desenvolva habilidades para gestão de pessoas e aumentará a chance de ter uma empresa bem sucedida. Na próxima edição mais dicas. Para receber mais dicas de gestão, siga nas redes sociais Instagram, Facebook e no YouTube Rodimar Marchiori. Participe do Grupo no Telegram, envie seu Nome, Cidade e Estado para o WhatsApp (48) 9 9959 9733. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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ARTIGO / O FUTURO DAS OFICINAS

NOVO CENÁRIO QUE SE FORMA PARA AS OFICINAS Foto Divulgação

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atual contexto em que vivemos tem transformado profundamente nossa sociedade. As relações humanas foram impactadas pela necessidade de distanciamento, e isso afeta, não tão somente a questão da necessidade do ser humano de interagir em grupos, mas também da própria natureza das relações comerciais. Uma mudança brusca ao qual nenhum segmento econômico estava preparado, nem mesmo o automotivo, que diante de tantas outras adversidades vinha driblando habilmente as questões econômicas e se mostrando um segmento forte e de grande resiliência. Dado o cenário que se formou nos últimos meses e diante das novas perspectivas que vão se consolidando podemos agora desenhar um ambiente de negócios, que ao nosso ver, enquanto empresa de consultoria, se mostra o mais coerente e adaptado para ser adotado pelo setor de reparação automotiva.

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Para tanto, precisamos entender que, enquanto não for criada uma vacina, não haverá Pós Pandemia, isso quer dizer que, mesmo que haja uma involução da doença, ela contunuará como uma Endemia, o que nos fará lidar diariamente com o risco de contágio e proliferação do vírus. Por isso, nesse texto, vou muito além dos cuidados básicos de saúde e higiene já amplamente divulgados. Vou mostrar o que precisa ser entendido pelos empresários do segmento para que possam adequar seus negócios, e assim poder perenizá-los. O primeiro ponto que devemos compreender é que daqui por diante estaremos imersos em uma “economia de baixo contato”, isso significa que, as oficinas mecânicas e seus fornecedores deverão adequar seu layout e suas rotinas aos novos hábitos de distanciamento, que devem ser cumpridos e respeitados, a fim de garantir a segurança biológica de nossos clientes e colaboradores.

por ALEXANDRE COSTA, consultor sênior especializado em inovação para o setor automotivo, com 25 anos de experiência. Palestrante convidado a participar dos principais eventos do mercado em todo o País e diretor da ALPHA Consultoria, empresa dedicada ao segmento automotivo

Outro ponto importante a ser entendido é a necessidade de termos grande flexibilidade em nossos negócios de modo a nos adaptar rapidamente a futuras condições de novos fechamentos dos estabelecimentos, seja parcial ou total, de âmbito local ou estadual, ocasionadas por prováveis novos picos epidêmicos. Por isso, fazer reservas econômicas e rever políticas de vendas será primordial, além de ajustar os custos da empresa a nova realidade de baixa demanda do mercado. E por último, e não menos importante, sobreviverão as oficinas mecânicas que, além de entender os dois conceitos acima, tomarem para si a responsabilidade de proporcionar ao seu cliente muito mais de que apenas um simples reparo em um veículo. Caberá as empresas de reparação daqui por diante gerar aos seus clientes uma nova experiência de consumo, onde a segurança biológica estará em primeiro lugar.



GESTÃO / RELAÇÃO DE CONSUMO

Por: Alessandra Milano Morais/ Fotos: Divulgação

O QUE FAZER QUANDO

O CLIENTE LEVA A PEÇA PARA A OFICINA Conheça quais os direitos, deveres e responsabilidades do consumidor e reparador, quando o cliente leva a peça para realizar o reparo

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m assunto que tem preocupado, e muito, as empresas reparadoras é o fato de que, cada vez com mais frequência, os clientes optam por comprar e levar as peças para serem aplicadas em seus veículos. O processo costuma acontecer sempre da mesma forma: o cliente leva seu veículo na oficina, é feito o diagnóstico do problema e a ele é passado um orçamento completo, que abrange peças e serviços. Mas, por conta da enorme facilidade de se realizar uma pesquisa 14 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

de preços via internet, o dono do veículo encontra as peças apresentadas no orçamento por valores menores do que aqueles oferecidos pelo reparador. Assim, o cliente, rapidamente, compra esses componentes por conta própria. Ocorre que, é importante pensarmos nisso, principalmente quando as peças são compradas pela internet, o consumidor acaba por, muitas vezes, não ter um real conhecimento quanto a procedência e a qualidade dos produtos comprados.

E esse detalhe pode, sem dúvida, acarretar um problema para oficina, porque vai impactar diretamente na qualidade final do serviço executado. O que, então, a empresa reparadora pode fazer, legalmente falando, quando isso ocorre? A primeira providência é resguardar a oficina. Para isso, o reparador deve documentar toda a negociação utilizando uma ferramenta que eu chamo de “Campo de Observação”, que é o local onde ele deverá


anotar tudo que fugir à normalidade das negociações diárias da oficina, e colher a assinatura do cliente, para validar o documento. Neste caso, de o cliente levar as peças para serem aplicadas em seu veículo, minha orientação é para que ele deixe claro o ocorrido da seguinte forma: “Para a execução do serviço orçado o cliente “Tal” trouxe “tais e tais peças” para serem aplicadas em seu veículo, que foram adquiridas por ele fora deste estabelecimento comercial. Assim, fica ciente que a garantia referente às mencionadas peças, se necessária, não será prestada por esta empresa reparadora”. Tendo isso documentado e assinado, caso ocorra um defeito em qualquer das peças (e ficando comprovado este defeito), a oficina se isenta da responsabilidade de prestar a garantia referente a esses produtos, ficando responsável, apenas, por prestar a garantia

relativa ao serviço que executou. Com isso, no caso de haver a necessidade de aplicar uma nova peça, trocada em garantia, o reparador poderá e deverá cobrar novamente o serviço. Outra forma de precaução, que deve ser adotada pela oficina, é também fazer constar uma observação sobre a qualidade da peça – principalmente quando o cliente compra a mais barata e de pior qualidade do mercado. Ainda dentro deste assunto, uma dúvida que sempre acaba aparecendo no setor da reparação automotiva é: eu posso cobrar mais caro a mão de obra se o cliente não comprar as peças comigo? Pode sim! Claro que, para isso, o cliente deverá ser informado antes de autorizar a execução do serviço. O ideal é que fique um aviso afixado na parede, em local visível da recepção e, também, outro aviso impresso no próprio orçamento a

ser entregue, baseado no seguinte: “O presente orçamento diz respeito ao serviço de reparação automotiva completo, com as peças necessárias inclusas. Caso as peças sejam adquiridas pelo cliente em outro estabelecimento, o valor referente aos serviços sofrerá alteração”. Assim, a empresa reparadora que tomar essas medidas não estará agindo de forma ilegal e, com isso, não precisará ter qualquer receio de ser penalizada.

Alessandra Milano Morais, advogada, especialista do setor automotivo.

COMO OS REPARADORES SE COMPORTAM Cleber Andrade, Secretário do grupo NAM- Núcleo

setorial de Auto Mecânica da Associação empresarial de Ananindeua (PA) e proprietário da Auto Mecânica Segmento

O cuidado de aplicar uma peça de qualidade na manutenção de um veículo faz com que o serviço tenha qualidade. Surge, então a questão do cliente trazer e exigir peças com custo e benefícios reconhecidos no mercado, sem o desconforto de ser surpreendido com a má qualidade durante o uso. Muitas vezes acontece a situação que ele mesmo compra, dessa forma tentando fazer redução de cus-

tos. Esse tipo de atitude faz com que a oficina tenha retrabalho e ainda fique criticada porque o serviço não ficou bom. Para evitar esse tipo de atitude, nós procuramos os lugares específicos que tenham marcas que não nos trazem problemas, selecionamos as melhores e não permitimos que o cliente traga as peças, pois o mesmo não possui conhecimento técnico. Ele tenta economizar dinheiro no

momento, mas, para a oficina esse não é o melhor caminho. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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GESTÃO / RELAÇÃO DE CONSUMO

Roberto Turatti, o Billy, proprietário da oficina Invest Auto,

Balneário Comburiu (SC)

Na situação de um cliente trazer a peça para a instalação no veículo eu sempre faço a análise do cliente, histórico do mesmo e também do seu veículo, após esses esclarecimentos, que dá trabalho, mas evita dores de cabeça. Nunca faça um quebra galho, pois no mesmo galho pode ter espinhos! Se a empresa decidir instalar, é opção de cada uma, mas eu procuro

tratar e esclarecer todas as possibilidades. Antes de qualquer ação, formalizo e deixo o cliente ciente antes e não após a instalação. Também vale colocar no histórico do veículo, caso não possua sistema, pode fazer manuscrito. Neste documento deve constar a quilometragem, data do serviço, marca e qualidade do produto, e se possível a nota fiscal de compra.

Pedro Paulo, Presidente do Sindirepa-PE e proprietário

da oficina Import Peças, Recife (PE)

Quanto representa no faturamento para uma oficina a mão de obra, os insumos as peças, óleo e retifica? A média gira em torno de 60% a 40%, neste caso o negócio não pode abrir mão de fornecer as peças e insumos.

Com esta porcentagem, o empresário para se manter precisa triplicar o custo da mão de obra. Sendo assim, no nosso Estado, a oficina que trabalha com estas proporções não aceita que o cliente leve a peça, só em casos muito específicos. Outro caso que precisa ser levado em conta é o conhecimento técnico do cliente e vendedor, seja no varejo ou internet. A possibilidade do cliente comprar a peça errada é enorme, principalmente na internet, porque nas lojas especializadas on line, autopeças é só mais um item e o

Alberto Martinucci,

proprietário da GDI Tech, especializada em limpeza e diagnóstico em válvulas de injeção, São Paulo (SP) Quando eu vou à pizzaria, eu não levo a mussarela e o molho para o pizzaiolo. A relação do reparador com o cliente é a mesma. Quem tem o conhecimento técnico para escolher a peça é o reparador. Além disso, ao aplicar a peça, o profissional passa a ser o responsável pela garantia. Por isso eu não aceito que o cliente traga a peça, mesmo que o cliente escolha optar por outra oficina. 16 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

atendente nem sempre é especializado. Quando o cliente compra a peça, por falta de conhecimento, ele pode comprar uma peça falsificada, e ai vai levar problema para o reparador, pois a garantia é responsabilidade do profissional que aplica a peça. Isso porque quem aplica é que tem o conhecimento técnico. E mesmo que você não responda pela peça, vai responder pela mão de obra. Por isso não compro o problema dos outros, eu já tenho os meus. Se fosse lei o cliente trazer a peça, eu mudaria de ramo.



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TRANSMISSÃO / TROCA DA DUPLA EMBREAGEM

TROCA DA DUPLA EMBREAGEM

CÂMBIO FORD POWERSHIFIT LANÇADO EM 2013 Listamos nesta matéria feita com base nas informações técnicas do manual elaborado pela Luk, o passo a passo e os cuidados a serem tomados durante a montagem Por: Edison Ragassi Texto técnico: Schaeffler Automotive Aftermarket

A

Revista Reparação Automotiva publicou na edição passada (141), todo o processo de diagnóstico e desmontagem para realizar a troca da dupla embreagem utilizada no câmbio Ford Power Shift. Sergio Listoff, Técnico da Schaeffler Brasil, que fabrica as embreagens LuK, explica que, “o processo de montagem exige atenção, mas com as ferramentas adequadas, ele é feito facilmente”. Para que o reparador não tenha dúvidas, mostramos o passo a passo e os cuidados a serem tomados durante a montagem.

•Introduza o novo garfo de acionamento para a K2 (garfo menor). •O posicionamento correto é determinado pela guia e pelo pino de guia.

• Aperte os novos parafusos, o torque é de 8Nm.

MONTAGEM DO SISTEMA DE ACIONAMENTO • Introduza a nova guia do rolamento, ela só encaixa numa posição.

•Introduza o novo garfo de acionamento K1 (garfo maior).

• Certifique-se de que a guia/moringa do rolamento está corretamente assentada.

•O posicionamento correto é determinado pela guia e pelo pino deguia

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youtube.com/reparacaoautomotiva

Prenda as garras e use-as para retirar a embreagem. ATENÇÃO: Se a embreagem for utilizada novamente, ela deverá ser cuidadosamente colocada numa superfície macia. Caso contrário, há o risco de danificar as molas do platô.

Insira os dois motores de acionamento e fixe-os com um parafuso.

• A mola de retorno e o garfo de acionamento são peças complementares de fábrica e devem, como tal, ser corretamente acoplados.

• Aperte as molas de retorno com 26 Nm.

• Caso os dentes não engatarem de imediato, gire o eixo do motor para alinharem as estrias.

• Aperte os novos parafusos de fixação dos garfos de acionamento com 19 Nm.

• Remova os bloqueios/travas de transporte dos dois garfos de acionamento. ATENÇÃO: Se os bloqueios/travas de transporte não forem removidos, pode ocorrer danos ou avarias, danificando a embreagem e consequentemente a perda da garantia.

• Os últimos 4 dígitos do garfo de acionamento e os 4 dígitos do meio namola de retorno devem ser idênticos.

NOTA: Há sempre quatro molas de retorno e dois garfos de acionamento no LuK RepSet 2CT. Cada par de molas de retorno possui o seu próprio número de quatro dígitos, também é utilizado no respectivo garfo de acionamento.

NOTA: Após apertar a mola de retorno, é possível que as marcações no alojamento da mola de retorno não estejam alinhadas com as marcações no garfo de acionamento. Se for este o caso, a mola de retorno deverá ser alinhada novamente.

• Coloque uma chave fixa especial (KL-0500-8010) no alojamento da mola de retorno e rode-a até que as marcações estejam alinhadas REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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TRANSMISSÃO / TROCA DA DUPLA EMBREAGEM • Se o intervalo ultrapassar essa distância, os dentes não se encontram adequadamente engatados. • Remova as garras

• Insira os rolamentos de embreagem para K1 eK2. ATENÇÃO: Os dois rolamentos de embreagem encontram-se ligados entre si e não devem ser desmontados. Ao introduzi-los, segure pelo anel exterior e deslize-os cuidadosamente sobre a guia do rolamento. A montagem só é possível numa posição.

• Insira as duas bases.

• Para não danificar o rolamento central da embreagem, no momento de instalar na transmissão, umedeça toda a circunferência do assento do rolamento do eixo primário da caixa com uma gota de óleo. •

Prenda as garras e coloque a embreagem sobre o eixo oco e gire ate as estrias. Rodando-a ligeiramente para que as estrias do platô encaixem perfeitamente nas estrias do eixo piloto oco (K2).

• Coloque a bucha de pressão (KL0500-8211) no anel interior de retenção do rolamento da estrutura da embreagem. •

Coloque os 3 parafusos roscados (KL-0500-6021ou KL-0500 6022) no alojamento da caixa de transmissão, utilize porcas de aperto manual. NOTA: São utilizados parafusos com uma rosca longa ou curta, dependendo das opções de montagem da caixa. • Posicione os parafusos roscados a um ângulo de aproximadamente 120° entre eles.

MONTAGEM DA EMBREAGEM DUPLA • Lubrificar as estrias do eixo piloto ( K1 e K2 ) com graxa grafitada. Obs.: Sem excesso. A lubrificação em excesso, devido a rotação poderá contaminar o disco. 22 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

• Verifique se a embreagem assenta de forma segura no eixo. Para isso, meça a distância da extremidade superior do anel interior do rolamento à face frontal do eixo oco. Esta distância não pode ser superior a 7mm.


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• Fixe a cruzeta/extrator (KL-050060) aos parafusos roscados utilize os parafusos de aperto manual (KL-0500-6020),certificando-se de que este não se encontra sob pressão. NOTA: O eixo ao centro da embreagem deve alinhar e encaixar na bucha de encaixe e deslizá-lo suavemente (com lubrificação).

• Aperte os três parafusos Allen da cruzeta/extrator.

NOTA: O parafuso central deve ser operado com um torquimetro com torque máximo de 9 Nm. Caso o torquimetro libere antes da embreagem atingir a posição final, a instalação não foi feita corretamente. • Usando os alicates para anéis elástico,monte um novo anel de retenção (KL-0192-12) no eixo oco. O lado do anel elástico com a menor abertura deverá estar virado para cima.

• Insira a chave de desbloqueio (KL0500-8011) no eixo estriadodo/garfo de acionamento K2 com a marcação( ranhurada) virada para cima.

• Encaixe a parte superior do cubo do disco de embreagem(K1). A posição correta é marcada com uma linha.

• Gire a chave de desbloqueio em sentido anti-horário até ouvir um barulho. Depois rode a chave mais uma vez. • Aperte o parafuso central do extrator sobre o eixo oco, este processo de encaixe forçado fica completo quando a ranhura do anel de retenção possa ser visto numa das janelas da bucha de pressão e a força necessária para rodar o eixo aumentar substancialmente.

• 12 voltas no máximo.

Insira o anel elástico de forma que o espaço do anel esteja na posição central em relação ao pino de plástico.

ATENÇÃO: Rodar demais o veio pode provocar danos no rolamento do eixo oco. A consequência é provocar danos na caixa de marchas!

DESATIVAÇÃO DOS BLOQUEADORES DE TRANSPORTE NA DUPLA EMBREAGEM • Remova os motores de acionamento.

ATENÇÃO: A chave de desbloqueio está com pressão e não deve ser solta de repente. Gire a chave lentamente no sentido contrário para libertar a força da mola, caso contrário, o garfo de acionamento pode danificar-se.

• Insira a chave de desbloqueio no eixo estriado do garfo de acionamento K1 com a marcação virada para cima. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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TRANSMISSÃO / TROCA DA DUPLA EMBREAGEM

• Gire a chave de desbloqueio em sentido anti-horário até ouvir um barulho. Depois rode a chave mais uma vez • 12 voltas no máximo. ATENÇÃO: A chave de desbloqueio está pré-carregada e não deve ser solta de repente. Gire a chave lentamente no sentido contrário para libertar a força da mola. Caso contrário, o garfo de acionamento pode danificar-se.

•Aplique uma camada extremamente fina de lubrificante no estriado do garfo de acionamento, assim como nos eixos dos motores de acionamento.

• Instale ambos os motores de acionamento, utilize o torque de 5,5 Nm. • Volte a encaixar a transmissão conforme as instruções do fabricante do veículo. 24 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

NOTA: A embreagem dupla e o volante são calibrados e devem ser corretamente posicionados relativamente ao outro quando montados.Para garantir o posicionamento correto, existe uma marca colorida no volante e um triângulo na dupla embreagem. Ao montar a caixa, ambas as marcações devem ser alinhadas.

• Coloque as três porcas restantes. • Aperte as porcas com torque de 25 Nm seguindo a sequência. OBS.: A falta de aperto e/ou aperto irregular poderá causar vibração no veiculo.

ATENÇÃO: Acople manualmente o motor e a caixa até os frisos do motor e da transmissão ficarem totalmente em contato. Garanta que os pinos da embreagem entrem nos furos do volante. Só depois é que os componentes devem ser parafusados.Caso isso não aconteça,a embreagem dupla pode ser danificada. ATENÇÃO: Caso ocorra derramamento de óleo da caixa durante os procedimentos de reparo, o nível do óleo deve ser verificado, após a montagem e deve ser completado,se necessário. Após a montagem realizar o ajuste da embreagem, utilize equipamento de diagnóstico com informações atualizadas do modelo. NOTA: Os seguintes passos descrevem um exemplo de uma caixa que já foi removida. • Aperte as porcas à mão, a 120°. Ao executar este passo, observe a sequência de aperto e rode sempre o motor em sentido horário. • Aperte as porcas com torque de 12 Nm.

ATENÇÃO: • Embreagens duplas que caíram ao chão não devem voltar a ser utilizadas • Não é permitida a limpeza em máquinas de lavar peças • Não é permitida a desmontagem de componentes individuais


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INFORMAÇÃO IMPORTANTE SOBRE REPARARO CORRETO: • As reparações apenas podem ser executadas por pessoal qualificado usando equipamento de ofici- na apropriado • Como resultado do constante desenvolvimento técnico do fabricante do veículo, podem ser necessá- rias alterações no processo de reparação e/ou nas ferramentas especiais. • Os trabalhos de reparação deverão essencialmente ser executados usando as últimas instruções de reparo e

correspondentes tas especiais.

ferramen-

• Caso ocorra vazamento de óleo da transmissão durante os trabalhos de reparo, o nível do óleo deve ser verificado após a montagem da transmissão e deve ser completado, se necessário. • Antes de montar a dupla embreagem, o reparador deve limpar e inspecionar os eixos (rigido e oco) e com desemgraxante retirar todas as impurezas da caixa seca. Na lubrufi-

cação correta (sem excesso) das estrias do eixo rigido e oco é recomendado utilizar a graxa grafitada. • Após a montagem da embreagem e da caixa de marchas, deve utilizar um sistema de diagnóstico adequado para executar o ajuste básico do sistema MAIS INFORMAÇÕES Schaeffler REPXPERT www.repxpert.com.br/pt-BR/ Call Center 0800 11 10 29

REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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ELÉTRICA / BATERIA

ACUMULADORES DE ENERGIA

E AS NOVAS TECNOLOGIAS EMBARCADAS por Leandro Marco | fotos Divulgação

O

lá amigo reparador, tudo bem? Nesta edição vamos abordar a relação entre os acumuladores de energia (baterias) e as novas tecnologias embarcadas, mas antes gostaria de relatar nossa experiência com baterias automotivas. Comecei a trabalhar com reparação automotiva aos 15 anos, em 1986, em um auto elétrico que pertencia a um tio. Lá, além da manutenção elétrica do veículo, realizávamos a reforma das baterias para linha pesada, caminhões e máquinas. Minha família tem profissionais tradicionais na nossa região em reparação automotiva, sendo que, quatro dos meus tios trabalhavam com reforma e fabricação de baterias, cujo ofício iniciei com eles. Nós criamos uma relação de amizade e profissionalismo com a indústria de baterias Tudor, em Governador Valadares (MG), e hoje é nossa parceira em nosso centro de treinamento no Triangulo Mineiro em Uberaba (MG). As Informações aqui passadas, tem como base toda pesquisa e técnica fornecida pela Tudor a seus revendedores e postos assistenciais.

Baterias Tudor linha de produtos

26 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

ACUMULADORES DE ENERGIA Não é comum conhecer, ou anunciar a bateria do automóvel pela nomenclatura técnica: ACUMULADOR DE ENERGIA! Pois bem, desde que os sistemas elétricos foram inseridos no automóvel, a busca por uma bateria eficaz a cada ano se torna mais intensa. Vamos apresentar nesta edição a diferença entre as baterias Convencionais, EFB e AGM, pois são de tecnologias distintas, e sua aplicação deve ser respeitada, para não comprometer a durabilidade dos sistemas embarcados. BATERIA TFS OU CONVENCIONAL As baterias convencionais, também chamadas de chumbo-ácido, são de conhecimento das oficinas. Antigamente se repunha a solução ácida quando necessário, mas hoje são todas modelos livres de manutenção, mas por quê? Porque, a medida que foi acrescentando novas tecnologias,a eletrônica embarcada passou a exigir novos alternadores para os veículos, que mantém o sistema ativo por mais tempo, com maior corrente de carga inserida, e assim, as baterias que tinham manutenção foram substituídas, pois a mesma evaporava a solução trazendo vapor ácido para o cofre do motor, o que danificava a carroceria e demais componentes.

UMA BATERIA POR DENTRO Bateria didática, fornecida pelas indústrias Tudor.


A bateria acima, utilizamos em nossas aulas de elétrica, para que o aluno possa conhecer como realizar a manutenção e instalação. Uma bateria mal instalada pode ser danificada, rompendo a solda dos elementos internos e assim o cliente não tem direito a garantia. As baterias convencionais não atendem a necessidade dos atuais veículos equipados com Start/Stop, pois existe uma demanda de corrente partida, o o CCA maior, e por sua vez, entrega maior reposição de carga em seu ciclo de recarga e ventilação da bateria. BATERIA EFB- VENTILADA

• Materiais ativos dimensionados para garantir o desempenho necessário em aplicações em estado parcial de carga e maior ciclagem, típicos de veículos com o Start/Stop. • Placas com maior área superficial para atender a maior demanda de corrente necessária no momento da partida, uma vez que o veículo possui maior eletrônica embarcada. • Aditivos especiais utilizados para garantir maior durabilidade

CONSULTOR Leandro Marco Busque qualificação profissional na General TECH, de Uberaba (MG)

do produto e resistência a ciclos mais profundos. • Maior nível de pureza das matérias primas utilizadas na produção das baterias, o que garante menores níveis de consumo de água e, consequentemente aumentando a vida útil do produto. BATERIA AGM

Baterias AGM são baterias desenvolvidas para veículos com tecnologia Start/Stop e alguns tipos de veículos micro híbridos. Utiliza separadores absortivos de fibra de vidro (AGM – Absorbent Glass Mat) que tem a função de absorver e armazenar a solução ácida, mantendo assim, o ácido disponível para que as reações de carga e descarga ocorram normalmente. Isso permite que esta bateria possa ser instalada em diversas posi-

ções, inclusive com os polos voltados para baixo ou laterais (de lado), já que não ocorre vazamento de solução devido a mesma encontrar-se absorvida no separador. VANTAGEM A grande vantagem desta tecnologia é que a bateria possui um sistema que possibilita a recombinação do gás oxigênio (O2) gerado durante a recarga, diminuindo significativamente a perda de água da bateria. Contudo, esta tecnologia não suporta temperaturas de trabalho elevadas, as quais podem prejudicar o ciclo de recombinação do gás oxigênio. CARACTERÍSTICAS • Sistema de recombinação de gases que transforma em água praticamente todo o gás oxigênio (O2) gerado durante as recargas. Esta é a principal característica, a qual possibilita uma diminuição ainda maior da perda de água das baterias AGM comparadas às baterias convencionais. • Chumbo com grau de pureza acima de 99,98% para garantir o desempenho necessário em aplicações de alta ciclagem, típicos de veículos Start/Stop. • Aditivos especialmente dimensionados para garantir maior aceitação de carga e proporcionar desempenho adequado das baterias submetidas a aplicação em estado parcial de carga, característica de veículos Start/ Stop. • Válvula reguladora da pressão interna que libera as pequenas quantidades geradas de gás hidrogênio REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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ELÉTRICA / BATERIA

(H2) durante as recargas, já que não existe um ciclo de recombinação similar ao do oxigênio. As válvulas operam quando a pressão interna chega a um determinado valor limite. Pois bem, agora que conhece as diferenças dos tipos de baterias, segue alguns cuidados: 1. Um modelo não substitui o outro, 2. A aplicação deve ser respeitada, 3. A instalação deve seguir os parâmetros técnicos conforme veículo e normas de segurança, 4. Cuidado com as informações erradas: ü Ouvi dizer que é a mesma coisa ü Só tem diferença de preço ü Dá para abrir e reformar Agora compare as informações de cada modelo, e veja que as diferen-

ças técnicas expostas pelas Indústrias Tudor, e conclua que cada bateria tem sua aplicação e não são intercambiáveis. FATO Recebemos um BMW, cuja bateria estourou no porta malas. Conforme relatado pelo cliente, ela havia a mesma havia sido substituída, e o reparador que o atendeu, lhe disse que a bateria não tinha diferença, em funcionalidade, e instalaram uma bateria de mesma corrente nominal, ou seja Ah- ampére hora, e o mesmo concordou devido a diferença de preço. O que se tornou um prejuízo. A bateria possui uma alta Corrente de partida CCA, de 800A.

Exemplo de uma bateria do BMW X1 2017

Os módulos de controle de energia dos sistemas embarcados como, airbag, ar-condicionado, ABS, transmissão e tração, injeção eletrônica, destes veículos tem um custo alto para arriscar uma simples troca de bateria errada, fique atento e, até a próxima!


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NAKATA AMPLIA LINHA DE SAPATAS DE FREIO PARA PICAPES E SUV’S

COMUNICADO DE

ADIAMENTO

As sapatas de freio Nakata estão disponíveis no mercado de reposição. Eles atendem os modelos Mitsubishi L200 (frente quadrada), Mitsubishi L200 Savana (frente redonda), Mitsubishi Pajero 4x4. Na linha Ford, elas atendem o Explorer e Ford Ranger. As sapatas de freio da Nakata possuem selo INMETRO, ele vem impresso nas embalagens, o que facilita a identificação.

POLO AUTOMOTIVO FIAT COMPLETA 44 ANOS O Polo Automotivo Fiat, localizado em Betim (MG), completou dia 9 de julho, 44 anos de atividades no Brasil. Desde 1976, 15,9 milhões de veículos foram produzidos no complexo. Além de ser o maior complexo industrial da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) no mundo, ele possui todas as tecnologias e recursos para o desenvolvimento de um veículo em todas as suas fases: desde os primeiros sketches do desenho, a partir do Design Center Latam, até a realização de todos os testes de segurança para homologação, no Safety Center Latam, inaugurado no ano passado.

COBREQ LANÇA PASTILHAS DE FREIO PARA LINHA VW DELIVERY A TMD Friction lança as pastilhas de freio N-2098 e N-2101, elas atendem a atual demanda do mercado por itens voltados a veículos utilizados com mais frequência durante o isolamento social, como caminhões que fazem serviços de entrega. Os novos itens são indicados para as versões 4.150, 6.160 e Express.

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& AÇÃO

ADIAMENTO DO 3ºENCONTRO DE REPARADORES

Em virtude das conseqüências causadas pela pandemia da COVID-19, onde as autoridades de saúde pública continuam a recomendar o isolamento social e evitar aglomerações, a IBR Editora, organizadora do Reparação&Ação - 3º Encontro de Núcleo de Reparadores, comunica que o evento será realizado em nova data: 06/02/2021 Pedimos a compreensão de todos os apoiadores, pois consideramos que está é a melhor atitude no intuito de preservar a saúde da população.

BOSCH PROMOVE O II CONGRESSO TECNOLÓGICO AUTOMOTIVO A Bosch promove, entre os dias 24 e 28 de agosto, o II Congresso Tecnológico de Diagnóstico Automotivo 2020 (CTDA), em uma plataforma totalmente on-line e interativa. O evento tem o objetivo de levar conhecimento técnico especializado para os profissionais do setor e promover o desenvolvimento de competências para enfrentar os principais desafios da reparação automotiva. Além disso, o congresso contará com apresentações e demonstrações práticas em veículos e sistemas automotivos realizadas ao vivo em estações de diagnóstico especialmente criadas para o evento.

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PISTÃO COM ANÉIS PARA MOTOS

MANN-FILTER LANÇA 62 NOVOS FILTROS A marca do grupo MANN+HUMMEL lançou no primeiro semestre de 2020, 62 novos filtros. Entre as aplicações estão novos itens para as linhas leve, pesada, agricultura e industrial. Os elementos filtrantes da linha leve atendem aplicações em veículos importados como Audi, BMW e Volvo. Além dos veículos nacionais Chevrolet Onix, Renault Kwid, Captur, Sandero e Logan, Fiat Argo, Cronos e Siena. Já os filtros para as linhas pesada e agricultura complementam o portfólio de produtos para atender as principais aplicações do mercado.

A Marelli Cofap Aftermarket lança a linha de pistão com anéis para motocicletas. Ela é composta por pistão, anéis, pino e travas, segundo a empresa, o conjunto é uma proposta mais econômica em relação ao já conhecido kit de motor Magneti Marelli, que, além desses itens, conta com a camisa de cilindro e, dependendo da aplicação, também com a biela. Os técnicos da Marelli Cofap Aftermarket alertam os reparadores em relação às dimensões dos componentes, que deve ser seguido à risca na hora da substituição.

IQA LANÇA PROGRAMA PARA CERTIFICAÇÃO DE SAÚDE O IQA – Instituto da Qualidade Automotiva lança, em parceria com o programa de Saúde do Hospital Sírio-Libanês, o Programa AutoRetorno. Trata-se de um novo serviço que visa garantir o retorno dos negócios, assegurar a saúde dos colaboradores, fornecedores, clientes e parceiros das empresas do setor automotivo. Ele pode ser utilizado em montadoras, concessionárias, fabricantes de autopeças, distribuidores, varejistas e oficinas de reparação automotiva. O programa visa atestar as melhores práticas implementadas pela organização no seu retorno pós COVID-19

TESTES DE COVID-19 O Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo) firma parceria com o laboratório Alves Muller. Juntos disponibilizam às empresas associadas o teste de COVID-19 de sorologia da Roche que tem 100% de eficiência. O custo é de R$ 120,00 por pessoa, abaixo do valor de mercado. Os testes podem ser feitos no laboratório, para a quantidade acima de 15 pessoas podem ser feitos no estabelecimento. As empresas interessadas devem entrar em contato com o laboratório pelos telefones (11) 4765-4900 ou pelo Whatsapp (11) 94266-6966 para fazer agendamento e obter informações. 30 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

CAMPANHA SUPER MERITOR A Meritor Brasil lança a campanha Super Meritor. Mensalmente, a Meritor vai selecionar os 10 melhores vendedores e os 10 primeiros colocados que apresentaram aumento nas vendas mensais em comparação ao mesmo período do ano anterior. Os selecionados pela companhia acumularão pontos por meio da ferramenta Meritor + Vantagens, programa de incentivo contínuo da companhia que abriga as ações do aftermarket. Para participar, o responsável deve entrar no site: www.meritorservicos.com/supermeritor


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(51) 3635-0499


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