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EDIÇÃO 144 | Setembro de 2020
DIGITAL EE IMPR IMPRESSA ESSA
BOMBA DE ÁGUA
Procedimento para o diagnóstico e substituição da bomba de água nos motores Audi 1.4TFSI e VW EA 211(TSI/MSI e MPI)
PESQUISA DE MERCADO
Levantamento GiPA mostra como as oficinas de reparação independente e as concessionárias atuam durante a pandemia
TRANSMISSÃO
Diagnóstico do sistema de arrefecimento nos câmbios automáticos
PERFIL TÉCNICO
Novo Chevrolet Onix motor 1.0 3 cilindros turbo exige conhecimento técnico
ELÉTRICA
Eletromecânica, a nova realidade no setor de reparação automotiva
OFICINA MAIS LUCRATIVA
É possível melhorar o negócio de reparação automotiva e trazer resultados positivos?
E AINDA: COMO GERIR O NEGÓCIO/ A FORMA CORRETA DE AUMENTAR RECEITA
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Edição 144 | Setembro 2020
Editorial Editada pela IBR Editora e Marketing Digital, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor. Tiragem 30 mil exemplares. Enviada para 50 mil e-mails cadastrados. Fale com o profissional que decide a compra. Anuncie! comercial@ibreditora.com.br
Conhecimento é a melhor ferramenta Equipe Revista Reparação Automotiva
Diretoria Flavio Guerra guerra@ibreditora.com.br
Editor Responsável Edison Ragassi (MTB 38.204) redacao@ibreditora.com.br
Confirme nas matérias e reportagens desta edição. Mostramos a maneira correta de fazer o diagnóstico e substituir a bomba de água do SUV Audi Q3 com motor 1.4 TFSI, um dos motores mais modernos utilizados nos veículos disponíveis no mercado. Vale destacar que a mesma bomba de água, também é utilizada em modelos da Volkswagen.
Comercial Fernanda Bononi comercial1@ibreditora.com.br
Outras fabricantes compartilham peças em carros diferentes, mas o reparador só vai saber sobre isso se procurar a informação. Ao ter este conhecimento, com certeza o trabalho irá fluir melhor e de maneira mais rápida dentro da oficina.
Consultor de Negócios Jeison Lima jeison@zmix.com.br
Produtora Audiovisual Luiz Gabriel produtora1@ibreditora.com.br Impressão PifferPrint Acesse a Banca on-line Anatec e leia a revista Reparação Automotiva, única mídia do mercado de reparação filiada à Anatec e Mídia Dados.
Apoios e Parceiras
Hoje em dia, graças a eletrônica embarcada, e a evolução dos sistemas de testes virtuais, uma nova solução, não demora décadas para ser implantada nos automóveis.
E no quesito informação e conhecimento, a Revista Reparação Automotiva, trabalha incansavelmente para levar o melhor conteúdo até o leitor.
Design Gráfico Marcos Bravo criacao1@ibreditora.com.br
Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br
os últimos anos a evolução tecnológica dos veículos produzidos no Brasil e dos que chegam importados é muito rápida. Vamos pegar como exemplo o carburador. Ele foi inventado por Samuel Morey em 1826 e patenteado por Siegfried Marcus em 1872. Já a injeção eletrônica foi desenvolvida em 1957 pela Bendix Corporation, mas passou a ser utilizada nos veículos nacionais só a partir de 1988, ou seja, 31 anos depois.
Por isso, o profissional da reparação automotiva, necessita de atualização constante, só assim ele consegue se destacar entre os concorrentes, manter os clientes e conquistar novos.
Carlos Oliveira carlos@zmix.com.br
Consultor Técnico Wanderlei Castro consultor@ibreditora.com.br
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SUMÁRIO 06. MERCADO A reparação e a pandemia 12. ARTIGO KARINE E se você não tivesse o amanhã? 14. ARTIGO RODIMAR O que todo dono de oficina deveria saber, antes de abrir o negócio 16. ARTIGO ALEXANDRE Três formas de aumentar a receita, mas só uma é a certa
Para ampliar ainda mais o conhecimento do leitor a edição está bem variada. Nossos colunistas trazem assuntos como o sistema de arrefecimento dos câmbios automáticos e os cuidados ao diagnosticar e reparar modelos com muita tecnologia embarcada. Destacamos ainda o Perfil Técnico do novo Chevrolet Onix. O carro mudou completamente, em relação a geração anterior, inclusive recebeu motor turbo 3 cilindros. Não poderíamos deixar de analisar o mercado. Assim, temos uma reportagem especial feita com a GiPA, a qual mostra como ele se comporta neste período de pandemia. Conte sempre com a Revista Reparação Automotiva. A sua ferramenta do conhecimento. Boa leitura!
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18. CAPA/ NA OFICINA Troca da bomba de água no motor Audi 1.4 TFSI 26. TRANSMISSÃO Diagnóstico do sistema de arrefecimento nos câmbios automáticos Rua Acarapé, 245, Chácara Inglesa CEP: 04139-090, São Paulo/SP Atendimento ao Leitor: tel. 11 5677-7773 | contato@ibreditora.com.br
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28. PERFIL TÉCNICO Novo Chevrolet Onix motor 1.0 3 cilindros turbo 32. ELÉTRICA Eletromecânica, a nova realidade no setor de reparação automotiva 36. POR DENTRO DA REPOSIÇÃO Lançamentos, novidades e tudo que acontece no mercado
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NO TRÂNSITO, DÊ SENTIDO À VIDA.
U N I N D O F O R Ç A S PA R A VOCÊ IR MAIS LONGE. A Nakata agora faz parte da Fras-le. Com mais de 65 anos de tradição, a empresa é reconhecida pela alta performance de seus produtos e pelo elevado padrão de serviços em reposição automotiva. A união combina a experiência de duas empresas que são referência de qualidade neste mercado, e tem como objetivo oferecer uma gama cada vez mais completa de produtos, associada a um conjunto de serviços ainda mais ágil e robusto que, a partir de agora, estarão reunidos sob todas as marcas, Fras-le, Nakata, Controil, Fremax e Lonaflex. Tudo isso para que possamos seguir juntos, mais fortes e confiantes. Conte com a Fras-le e a Nakata para ir mais longe.
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MERCADO / REPARAÇÃO E PANDEMIA
Por: Edison Ragassi | Fotos: Divulgação
Laurent Guerinaud, diretor da GiPA Brasil
O MERCADO E A PANDEMIA Levantamento feito pela GiPA mostra como está o desempenho das empresas de reparação automotiva por causa do isolamento social
C
riada na Europa em 1.986, a GiPA automotive afetermarket intelligence é uma entidade internacional que estuda e faz levantamentos sobre o setor de pós-vendas. Ela atua nos segmentos leves, pesados, de duas rodas e também agrícola. Com escritórios na Argentina, Alemanha, China, Itália, no total são 35 países, este ano, a filial brasileira da GiPA completa 20 anos de atividades. Nesta fase sem precedentes da história da humanidade, a GiPA estuda as consequências da pandemia causada pela COVID-19 no setor de reparação automotiva. 06 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Laurent Guerinaud, diretor da GiPA Brasil, explica que a entidade escolheu as oficinas reparadoras de automóveis de todo o Brasil para medir o impacto da pandemia, “A partir de março começamos a monitorar as atividades das oficinas. A cada duas semanas entramos em contato para avaliar o nível de atividade do mercado. E o que constatamos é que no final de março, apesar de as oficinas serem consideradas serviços essenciais, 40% das empresas pesquisadas, o que inclui oficinas independentes, de concessionárias e lojas de pneus estavam fechadas. Entre as abertas, a queda de atividade era de 74% e se considerar as que estavam fechadas a queda era de
85%, e na proporção as concessionárias é que mais tiveram as oficinas fechadas, porém, no final de maio, a atividade nas oficinas das concessionárias era maior que a das oficinas independentes. Outro fator importante que também chamou a atenção entre as empresas abertas foi o total de funcionários trabalhando, levando em conta as oficinas abertas e fechadas, 59% dos funcionários não estavam trabalhando”. O pico de oficinas fechadas ocorreu no inicio da pandemia, quando os governos de uma maneira geral decretaram estado de emergência e isolamento social. A partir daí, as empresas procu-
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REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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MERCADO / REPARAÇÃO E PANDEMIA raram se adequar as normas de segurança e higiene (leia nossa edição especial Biossegurana), e voltar ao trabalho. “Nós constatamos que depois destas primeiras semanas, a proporção de locais abertos e atividades voltaram a crescer. A queda foi abrupta e a retomada progressiva. No final de maio, por exemplo, a queda de atividade nos locais abertos chegava a 59% e 95% das oficinas de reparação estavam abertas. Com isso, podemos até supor que estes 5% fecharam definitivamente”, relata Guerinaud. A queda no movimento das oficinas aconteceu em todas as partes do mundo. Na Espanha, onde o segmento de reposição automotiva é semelhante ao do mercado brasileiro, os efeitos de retração foram bem maiores. “No final de março na Espanha a queda de atividade era de 98%, sendo assim, podemos considerar que as oficinas estavam atendendo os veículos de serviços essenciais, como ambulâncias, viaturas da policia e bombeiros. Aconteceu também lockdown obrigatório, os motoristas foram impedidos de circular até para levar o carro na oficina, isso explica a queda, que durou mais tempo que no Brasil. Já a retomada foi um pouco mais rápida, assim que começaram a liberar as atividades, em maio, a queda no movimento das oficinas espanholas beirava os 50%. Mas em cada país os resultados são diferentes, pois dependem das medidas que as autoridades implantaram. O mesmo vale para o Brasil, por tratar-se de uma republica federativa, cada estado implantou medidas, as quais refletem no desempenho do aftermarket”, explica o diretor da GiPA. 08 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
PROPRIETÁRIOS DE VEÍCULOS ESPERAM PARA FAZER MANUTENÇÕES E REVISÕES A GiPA automotive afetermarket intelligence também ouviu os proprietários de veículos para identificar a evolução do uso do automóvel e a postura em relação as manutenções, pois eles são os principais clientes das oficinas reparadoras. “Enfrentamos dois tipos de queda de atividade, uma por que o motorista ficou trancado em casa, passou a trabalhar em home office, e também porque tudo parou. Estas manutenções
FONTE: GIPA BRASIL
FONTE: GIPA BRASIL
que não foram feitas no inicio da pandemia, uma parte passaram a ser feitas no inicio da retomada, ou seja, uma manutenção preventiva que estava programada para março, por exemplo, só foi feita em junho, julho, quando o motorista voltou a sair”, fala o diretor da GiPA Brasil. As mudanças de hábitos e fatores econômicos como, por exemplo, aumento do número de desempregados, profissionais que atuam no setor informal e ficaram sem renda, também contribuem para
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MERCADO / REPARAÇÃO E PANDEMIA a queda de movimento no setor. “Existem algumas manutenções que não serão repostas, mesmo com o motorista circulando, por causa da crise econômica e outros fatores. Reparos de carroceria, por exemplo, não impedem o motorista de rodar e se ele não tem dinheiro não vai reparar”, avalia ele. Mas há um fator que não é possível recuperar, os quilômetros que deixaram de ser rodados por causa do isolamento. “Um menor uso do carro leva a menos número de manutenção, isso não é proporcional, porque as manutenções preventivas e de garantia seguem o padrão de quilômetros rodados ou tempo, mas é necessário pensar o quanto estes quilômetros que não foram rodados impactarão o mercado no futuro. Por enquanto nesta retomada, as oficinas recebem os veículos que adiaram as manutenções, porém, aqueles que depois de realizar as manutenções continuarão parados, irão demorar a voltar para as oficinas”, alerta Guerinaud. O QUE ESPERAR DO ANO 2020? Desde março, a pandemia segue, apesar dos testes com algumas vacinas, a recomendação das autoridades sanitárias é de que as pessoas evitem aglomerações, reuniões e atividades que incluam muitas pessoas em um mesmo espaço. Com isso, uma boa parte da frota continua parada. “A GiPA desenvolveu uma ferramenta, batizada de Delfos, como o oráculo no templo do deus grego Apolo, para simular a atividade anual do aftermarket até o final de 2020. Em todos os cenários simulados, o resultado foi que as oficinas das concessionárias terão a maior queda no faturamento”, prevê. 10 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
FONTE: GIPA BRASIL
Porém, as projeções feitas pela GiPA mostram que as oficinas independentes, também terão queda no faturamento. “Que o ano vai encerrar em queda, não há dúvida, mas, o que é difícil de prever e pode ser discutido e observado é de quanto será esta queda? Isso porque uma parte da queda é recuperável, apenas uma parte. Já os quilômetros que o motorista deixou de percorrer irão impactar no resultado final. Estes quilômetros não rodados não serão recuperados. O que pode ser recuperado são as revisões e manutenções adiadas”, avisa ele. Nesta situação sem precedentes, o reparador precisa rever estratégias, buscar atrativos e incentivar o proprietário de veículo a fazer as manutenções, agora por tempo e não por quilometro rodado. “Este é o momento do reparador independente ser pró-ativo, o que não é tradição em nosso setor. Esta é a hora de ligar, chamar os clientes. Esta é uma prática já utilizada pelas concessionárias, porém não pela maioria, que os independentes podem recorrer. O motorista não tem consciência de que a manutenção preventiva também tem prazo, não só quilometragem rodada. Além disso, um
veículo que fica parado por muito tempo necessita de uma revisão, e se o motorista não for avisado é uma perda de oportunidade. Sempre foi necessário, porém agora é mais ainda, quando o carro entra na oficina, deve ser checado 100% dos itens que necessitam de manutenção preventiva. As pessoas ainda evitam sair de casa, quando sai significa que deu prioridade para a oficina. Então esse cliente deve ser avisado de tudo que precisa ser feito no carro na mesma vista, para não ter que voltar. Outro serviço que não era comum é o leva e traz. Este é um serviço que precisa ser implantando pelas oficinas. Também implantar serviços para atender o proprietário do veículo em casa. Agendamento é muito importante e, claro, seguir as medidas de higiene e segurança. Tem cliente que não se sente seguro quando entra na oficina e os funcionários estão sem máscara. Estes são exemplos de práticas não convencionais que podem auxiliar a alavancar negócios. O reparador precisa ter em mente que há uma frota e ela necessita de manutenção. Se uma oficina próxima fechou é uma oportunidade, pois os clientes daquela oficina irão necessitar de outra”, recomenda Laurent Guerinaud, diretor da GiPA Brasil.
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ARTIGO / OFICINA MAIS LUCRATIVA
E SE VOCÊ NÃO TIVESSE O AMANHÃ?
por KARINE QUINJALMO, mãe do Enzo, mentora de soluções em sistemas para a reparação automotiva, especialista em processos e custos, mentora e consultora empresarial e diretora da Oficina Mais Sistemas de Gestão. www.oficinamais.com.br
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lá, pessoal! Tudo bem com vocês? Mais uma edição e muita mudança acontecendo em nosso mercado, nosso ambiente e por consequência, no nosso dia-a-dia. Nem todas bem vindas e/ou planejadas, muitas inesperadas, trágicas, tristes... Conversamos sobre isto no grupo “donas de oficinas”! E toda mudança, envolve tempo de planejamento, de aprendizado e de acompanhamento. E sobre intenções de mudanças e falta de tempo, é o que me propus a refletir aqui com vocês... Este é o seu momento? Então, continue aqui... A minha formação sobre produtividade pessoal, me trouxe a clareza que o tempo é finito, e é algo que não é possível “gerenciar” no dia. Ele vai iniciar e 1440 minutos ele vai terminar. Não posso pausar. Então, o que está na minha mão, sobre o meu comando é o que eu faço com ele, como eu o utilizo! Quais serão minhas prioridades? A seleção do que realmente causará impactos sobre os objetivos que eu quero alcançar. E esta correlação de como eu o utilizo x o que eu almejo, é que 12 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
faz toda a diferença nos meus resultados e na minha satisfação como profissional ou como empresário de qualquer segmento. Quando temos um Planejamento Estratégico formalizado, estes objetivos ficam muito claros e aí podemos pecar no gerenciamento e na execução do que temos que fazer em função da má utilização do tempo. Isto é um dos males do século da nossa geração devido à facilidade de estarmos conectados com tudo, com o mundo, com as pessoas ali fora... Desperdiçamos muito facilmente o nosso tempo e nem percebemos isto. E, em todas as áreas: administrativa, pátio da oficina, nas vendas, na logística. Mas estamos visualizando o último trimestre do ano. E se você viveu até agora tudo isto que relatei te proponho uma experiência: Defina aí, qual é a melhoria que você deseja e que lhe trará resultado, como, venda, lucro, controle, tranquilidade, segurança, tempo, ou qualquer outro. Trago aqui como exemplo, a organização de ferramentas de uso coletivo, pois isto trará para empresa redução
do desperdício do tempo procurando as mesmas. Após, divida o trimestre em 3 etapas mensais. Neste meu exemplo, sugiro utilizar os conceitos do 5S: etapa 1, mês 1: utilização; etapa 2, mês 2: organização e limpeza; etapa 3, mês 3: padronização e disciplina. A cada etapa, subdivida em 4 semanas: o que deve ser feita a cada uma delas, para que seja cumprido o objetivo do mês e do trimestre? E agora, foco na execução, na prioridade, no “fazer acontecer”. Agora, se coloque lá em 31/12/2020. Como você se sente olhando para o local de acomodação das ferramentas? Visualmente, estão todas alocadas, em bom estado, limpas. Todos os técnicos colaborando na manutenção deste controle: retirando, utilizando e devolvendo para o lugar estabelecido. Apenas um objetivo realizado. E ser conseguir quatro objetivos no ano? Como se sentiria? O tempo é finito, não se esqueça disto! Aproveite-o ao máximo. O que você pode fazer hoje e deixar como teu legado, tua marca? Pense nisto! Esta é minha dica para a sua oficina mais lucrativa!
ARTIGO / DICAS PRA NÃO ERRAR
SÉRIE: O QUE TODO “DONO” DE OFICINA DEVERIA SABER, ANTES DE ABRIR SEU NEGÓCIO
por RODIMAR MARCHIORI Diretor da Marchiori Consultoria
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lá Pessoal, seguindo nossa caminhada rumo a uma ampla reflexão sobre conceitos que talvez você tenha sobre o que é ser empresário, e através desta reflexão possa sim estar mudando alguns conceitos para obter melhores resultados. Nossa caminhada está baseada na seguinte premissa: O que todo “dono” de oficina deveria saber antes de abrir seu negócio! Quinta dica: O maior poder que você pode ter na sua empresa não é o título de empresário, mas sim a habilidade de influenciar as pessoas a se alinharem aos objetivos e metas da sua empresa. Muitos empresários se frustram pois pensam que a regra é simples, “eu mando, você obedece”, mas na prática percebem que não é bem assim, e acabam não conseguindo alinhar as pessoas ao básico que são as principais regras da empresa, e claro que na dinâmica do dia-a-dia corrido do empresário ele acaba aceitando essa condição e o problema só aumenta, tendo uma equipe pouco alinhada ele se torna além de empresário um 14 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
“bombeiro” que vive apagando fogo (erros nos processos). Na caminhada de mais de 15 anos de consultoria em oficinas, posso afirmar que a maior parte dos problemas que encontrei estavam relacionados a falta de alinhamento entre equipe e empresa. Podemos considerar hoje que o alinhamento da equipe aos objetivos da empresa é a principal premissa para o sucesso desta, mas por que não é dada devida atenção? Particularmente considero uma consequência do perfil da maior parte dos empresários do setor de reparação, baixo ou nenhum conhecimento sobre gestão de negócios. Por não desenvolverem essa habilidade acabam não tendo segurança em realizar ajustes necessários na conduta da equipe, e também claro muitas vezes são reféns de funcionários que ocupam posições estratégicas (técnicas e ou administrativas) que não querem se alinhar, criando assim um clima de instabilidade e potencial perda de desempenho da empresa, com receio de perder esses profissionais o empresário aceita a condição, de “fazer o que dá”.
Quando a empresa se encontra neste cenário, minha orientação ao empresário é “repatriar a empresa”, sendo assim, seja o “Dono do seu negócio”, se as pessoas não se alinharem aos objetivos e metas da sua empresa, não existe motivo de estarem trabalhando nela. Claro que é um processo planejado, se avalia vários fatores antes de tomar qualquer decisão, pois acredite é necessário ajustes na equipe e também na empresa, a falta de conceitos, ferramentas e processos de gestão muitas vezes impedem esse alinhamento. Então se você quer ser um empresário bem sucedido, com uma empresa que tenha crescimento sustentável, oportunizando satisfação aos seus clientes e funcionários. Desenvolva a habilidade de influenciar pessoas, pois acredite você irá precisar. Para receber mais dicas de gestão, siga nas redes sociais Instagram, Facebook e no YouTube Rodimar Marchiori. Participe do Grupo no Telegram, envie seu Nome, Cidade e Estado para o WhatsApp (48) 9 9959 9733.
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ARTIGO / O FUTURO DAS OFICINAS
HÁ APENAS TRÊS FORMAS DE AUMENTAR A RECEITA NA SUA OFICINA, MAS APENAS UMA É A MAIS ADEQUADA!
por ALEXANDRE COSTA, consultor sênior especializado em inovação para o setor automotivo, com 25 anos de experiência. Palestrante convidado a participar dos principais eventos do mercado em todo o País e diretor da ALPHA Consultoria, empresa dedicada ao segmento automotivo
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stive fazendo, enquanto consultor, uma reflexão sobre quais são as formas possíveis para se aumentar a receita de uma oficina mecânica. Analisei todas as possibilidades, visto que aparentemente existem muitas opções e estratégias. Mas buscava fundamentalmente, aquelas que definissem a condição básica para o incremento das vendas de uma empresa de serviços automotivos. E daí cheguei a três modelos básicos que se aplicam a essa questão. A primeira forma para incrementar a receita da oficina é vender para mais clientes!Isso quer dizer que sua base de clientes terá que ser ampliada, aumentando o número de clientes atendidos, e consequentemente melhorando o resultado no final do mês. Parece bem obvio, não é verdade? Afinal, para vender mais é só conseguir mais clientes, não 16 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
é mesmo? Bem, só que há algo por traz disso, e é o desprendimento maior de energia para atrair esses novos clientes, além do quê, o aumento na demanda de atendimentos, caso você não esteja bem preparado vai gerar insatisfação pela maior demora na realização dos serviços, e queda na qualidade do atendimento pela sobrecarga do setor de recepção. Não esquecendo ainda, que atrair novos clientes é caro pois exige ações de marketing. A segunda maneira de melhorar o resultado é vender mais para quem já é cliente. Isso parece mais racional, afinal eliminamos o custo de aquisição de novos clientes, e focamos em oferecer mais serviços para aqueles que já são “fregueses” da empresa. Em resumo, é a fórmula para aumento do ticket médio! Apesar de eficiente, e eu recomendo muito essa estratégia para meus clientes,
não é a mais eficaz. A questão é que não é possível ter efetividade de incremento de vendas em 100% dos clientes atendidos. O que em parte termina limitando o resultado dessa estratégia. Por isso para mim a terceira é a mais adequada. A terceira forma de incrementar as vendas dentro da oficina, é ao meu ver, a mais eficiente dentre as demais apresentadas, e está relacionada a produtividade. Sim, quando nos tornamos produtivos somos capazes de otimizar ao máximo os recursos da empresa, realizando com a maior eficiência possível cada atividade! E é daí que vem o ganho, afinal em cada um dos serviços executados estamos aumentando os ganhos! Isso torna essa estratégia a mais efetiva e vantajosa, afinal não temos o desprendimento de energia e recursos financeiros das outras estratégias. Pense nisso!
@paraflubr
CAPA/ MOTOR
Por: Edison Ragassi/ Fotos: Saulo Mazzoni
Cláudio Coppia, diretor técnico comercial da Nidec
TROCA DA BOMBA DE ÁGUA DO MOTOR AUDI 1.4 TFSI Substituir a bomba de água de um motor turbo alimentado é um procedimento que exige cuidados na desmontagem e montagem dos componentes
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Volkswagen e a Audi, fabricantes de veículos que integram o mesmo grupo, utilizam motores semelhantes. O Audi Q3 2017, tem o motor turboalimentado 1.4 TFSI, enquanto que a Volkswagen aplica em seus modelos o 1.4 TSI, da família EA 211. Ele está no Jetta, Polo GTS e Virtus GTS, T-Cross e Tiguan. Estes motores têm um componente comum, a bomba de água. Além disso, utilizam duas válvulas termostáticas, pois trabalham com temperatura diferente no cabeçote e bloco. A fabricante japonesa de bombas de água e óleo Nidec é fornecedora do Grupo VW na Eu18 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
ropa. Ela está presente no Brasil, com fábrica instalada em Indaiatuba (SP), a multinacional comercializa a peça no mercado de reposição brasileiro. Nesta reportagem, a Revista Reparação Automotiva acompanhou o processo da troca da bomba de água no Audi Q3. O procedimento foi feito na oficina Power Class, em São Bernardo do Campo (SP), que é dirigida por Nilson Patrone, e contou com a colaboração de Cláudio Coppia, diretor técnico comercial da Nidec. O primeiro sinal que mostrou a necessidade de substituição da
peça foi o vazamento do liquidode arrefecimento, notado na parte inferior do carro. O vazamento foi mostrado na parte inferior do carro. Após retirar a bomba, o vazamento foi confirmado, pois na parte superior, da peça, o liquido deixou a cor avermelhada.
DESMONTAGEM 1. Retirar o tubo de pressurização
7. Com a chave especifica soltar a o suporte da mangueira da bomba de água 2. Retirar o tubo do respiro do motor
3. Soltar o parafuso da capa da correia com chave Torx 30
com cuidado para não romper a mangueira, utilizar uma chave de fenda para auxiliar na retirada 11. Com chave Torx 30 soltar o 6 parafusos que fixam a bomba
8. Soltar a mangueira do tubo d´água 12. Em seguida retirar a bomba de água.
4. Marque a posição das abraçadeiras e utilize uma chave de abraçadeira para soltar a mangueira
9. Soltar a mangueira inferior e superior do radiador. 13. Retirar a correia dentada que movimente a bomba
5. Com a chave Torx 30 soltar os parafusos restantes da capa da correia e retirá-la 6 Na sequencia soltar o suporte do chicote
10. Soltar as duas mangueiras do sistema de ar quente, se necessário, REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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CAPA/ MOTOR
19. Em seguida colocar o parafuso guia e depois os parafusos restantes de maneira cruzada. Obs: Após retirar a correia verificar o estado de conservação. “Caso o veículo tenha rodado mais de 70 mil km ela deve ser substituída. Com menor quilometragem substituir se tiver algum dente quebrado, ou apresentar outro sinal de fadiga. Neste caso o carro esta com 35 mil km rodados e não foi necessário trocar a correia”, avalia Nilson. MONTAGEM 14. Depois de retirar a bomba de água é necessário limpar o local onde ela é fixada Obs: Não é necessário passar silicone para montar a peça nova. “Depois de montada, o silicone se solidifica pode soltar pequenos pedaços que irão se instalar no selo da bomba, ou até mesmo na válvula termostática”, alerta Cláudio.
MONTAGEM 15. Antes de montar a bomba no bloco é necessário instalar e tensionar a correia na bancada. Isso porque ela não tem esticador automático. O procedimento é feito com um torquimetro e deve ser aplicado 20 Nm de torque. 22 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
16. Para auxiliar o assentamento da bomba no bloco, utilizar uma pequena camada de vaselina, mas atenção! Não utilizar nenhum produto derivado de petróleo, pois futuramente pode prejudicar o sistema
17. Colocar a bomba no local correto, instalar o parafuso guia e a correia e depois encoste todos os parafusos.
18. Ajuste a tensão da correia com o torquimetro. Aplique 20 Nm e verifique se a correia está dentro da polia. Caso algum dente fique fora é necessário fazer o procedimento novamente.
20. Após fixar a bomba, montar mangueira inferior e superior, mangueira do tubo d´água, suporte da mangueira da bomba de água, suporte do chicote, mangueira e capa da correia. Siga o processo inverso da desmontagem.
21. Deixe a mangueira de retorno aberta para retirar o ar do sistema
22. Abastecer o reservatório de expansão com o aditivo recomendado pela fabricante do veículo. Caso seja um aditivo concentrado, é necessário diluir. Neste caso a proporção é de 50% de aditivo e 50% de água desmineralizada.
CAPA/ MOTOR
NILSON PATRONE Proprietário da Power Class
24. Recolocar o tubo de pressurização
Obs: “O reparador precisa ficar atento. Não misture aditivo de marcas diferentes. Caso não saiba qual a marca do aditivo, o recomendado é esvaziar o sistema e colocar aditivo novo”, alerta Coppia. 23. Após iniciar o processo de abastecimento do reservatório de expansão, preste atenção na mangueira de retorno. Quando vazar o liquido, a mangueira deve ser recolocada, pois o ar saiu do sistema
25. Para finalizar, ligar o motor. Checar o nível do liquido de arrefecimento, esperar a ventoinha ligar três vezes e checar a temperatura com o aparelho.
MAIS INFORMAÇÕES: SAC Nidec: 0800 936 8484 (11) 9 7422-0509 sac@nidec-gpm.com.br Power Class: (11) 4396-1887 www.powerclass.com.br
NA OFICINA / TRANSMISSÃO
Por: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação
MANTENHA A TRANSMISSÃO MAIS FRIA! O SISTEMA DE TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA NECESSITA QUE O ARREFECIMENTO SEJA CORRETO
C
omo especialista em transmissões, leio estudo e pesquiso novas tecnologias utilizadas nos câmbios automáticos. Fico atento aos sistemas que podem afetar diretamente a integridade do trabalho.
que modificam as regras aprendidas como verdadeiras.
para manter a transmissão na temperatura ideal de trabalho.
Uma área que é alterada constantemente e de maneira dramática é o sistema de arrefecimento da transmissão.
No geral, o propósito de um sistema de arrefecimento é óbvio: manter a transmissão resfriada.
A despeito dos melhores esforços, sempre existe alguma peça de tecnologia que foi alterada ou introduzida e que cancela as informações recebidas ou que, de alguma forma modifica o que já sabemos sobre o assunto com detalhes
Estes sistemas evoluíram de uma simples unidade óleo-água para sistemas remotos mais complexos, controlados por termostatos. Neste artigo, eu foco nas mudanças em sistemas de arrefecimento e o que é necessário saber
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Mas, lembre-se, a transmissão delega ao fluido da transmissão a tarefa de mover o veículo fisicamente, operar as embreagens e pistões dos servos, e ainda resfriar e lubrificar os componentes internos da transmissão. Nenhum outro fluido do automóvel realiza tantas tarefas!
DIAGNÓSTICOS NOS SISTEMAS DE ARREFECIMENTO DAS TRANSMISSÕES AUTOMÁTICAS
FIGURA 1 Sendo assim, é muito importante se certificar que o fluido seja resfriado adequadamente em todas as condições de utilização do veículo. Por outro lado, os sistemas de arrefecimento das transmissões automáticas projetados recentemente incorporam tecnologias para acelerar o processo de aquecimento do veículo e seus componentes adicionalmente ao processo de resfriamento. Isto torna extremamente importante ao técnico conhecer exatamente como determinado sistema de arrefecimento funciona. FIGURA 2
A diferença na temperatura entre as duas linhas deverá ser de no mínimo 6ºC. Se a diferença for menor, suspeite de uma restrição do radiador ou um problema com o sistema de arrefecimento do veículo. Outro teste rápido pode ser a utilização do termômetro infravermelho para escanear o radiador próximo do núcleo trocador de calor da transmissão. Especialmente em veículos mais velhos, resíduos e limalhas se acumulam ao redor do trocador de calor, isolando o radiador do liquido de arrefecimento. Neste caso, a temperatura do motor estará perfeita, mas a temperatura da transmissão subirá incontrolavelmente. Uma falha comum dos radiadores água/óleo ocorre quando o ra-
CARLOS NAPOLETANO Diretor Técnico Aptta Brasil www.apttabrasil.com
diador trinca. O radiador está dentro de um sistema pressurizado (usualmente entre 12 e 15 PSI). À medida que o radiador envelhece, a pressão comprime o radiador, o que causa trincas e danos ao mesmo. Podemos diagnosticar esta condição, após um teste mais extenso. O fluxo do radiador pode estar perfeito em temperaturas normais da transmissão, e então gradualmente falhar à medida que o veículo é dirigido. Uma maneira mais precisa, porém, mais cara de monitorar o fluxo do radiador ocorre através de um medidor de fluxo. Atualmente, a SONNAX é a única empresa nos Estados Unidos que fabrica um medidor de fluxo confiável. (figura 3 ) FIGURA 3
Esta ferramenta pode ser conectada à linha do radiador, onde fornecerá uma medição de tempo real em litros por minuto. Isto torna mais fácil detectar deficiências do sistema de arrefecimento. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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PERFIL TÉCNICO / ONIX HATCH
O CHEVROLET ONIX HATCH MUDOU
A segunda geração do carro mais vendido do Brasil subiu de categoria. Ele manteve os sistemas de suspensão e recebeu motor 1.0 3 cilindros turbo Por: Edison Ragassi - Fotos: IBR Editora/ Divulgação Colaborou: General Motors do Brasil e Autotoki Service
E
m novembro de 2019, a General Motors lançou a segunda geração do Chevrolet Onix hatch. A versão sedã, até então, chamada de Chevrolet Prisma, recebeu a denominação de Onix Plus e foi lançada em setembro de 2019, porém, é montado na mesma plataforma. Além do novo visual, interior mais refinado, o hatch cresceu em dimensões e recebeu o novo motor Ecotec 1.0 Flex Turbo 3 cilindros. Ele entrega 116 cv de potência, isso abastecido com etanol ou gasolina. Já o torque é de 16,8 kgfm (E)/ 16,3 kgfm (G). Diferente de concorrentes como Hyundai HB 20 e VW Polo, os quais também utilizam motores turbo 3 cilindros com injeção direta de combustível, a GM optou por injeção de combustível convencional. A explicação da fa-
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bricante é que a escolha foi feita para evitar possíveis falhas causadas por combustível adulterado, já que a injeção direta é mais sensível. Este motor está acoplado a um câmbio automático de seis marchas. A reportagem da Revista Reparação Automotiva levou o novo Chevrolet Onix até a Autotoki Service, oficina que integra a Rede Eurorepar, localizada na Vila Mascote, Zona Sul de São Paulo. Claudio Marinho Guedes, diretor da empresa e o reparador Luiz Antônio de Oliveira, falam sobre as condições de reparabilidade do carro. “O motor recebeu mais elementos. Esta um pouco mais apertado. As bobinas das velas são de fácil acesso, assim como a correia do alternador. Já o coletor, a caixa do filtro do ar, estão em uma área mais restrita, pois é preciso desmontar alguns itens de acabamento”, avalia Cláudio. Mais tecnologia exige conhecimento, porém, o ferramental é o convencional. “O reparador não irá encontrar dificuldades para realizar uma revisão básica. Os bicos injetores, por exemplo, são fáceis de acessar e as ferramentas para a troca do filtro, velas são de uso comum na oficina, ou seja, nesta questão o reparador não precisa investir em ferramental. O que vai dar um pouco mais de trabalho é se aparecer um
vazamento de óleo, ou alguma avaria na turbina, por causa do acesso. Também notei que ao trocar a bateria, o reparador precisa ficar atento para não encostar o pólo negativo no módulo, pois eles estão próximos”, comenta Luiz.
CLAUDIO MARINHO Diretor da Autotoki Service
O mesmo ocorre com os freios, pois o carro tem os discos ventilados na dianteira e tambor na traseira.
FICHA
TÉCNICA
CHEVROLET
Este motor utiliza correia dentada embebida em óleo. “O óleo do motor é utilizado para lubrificar também a correia, sendo assim, é importantíssimo sempre utilizar o óleo especificado pela montadora. Outro tipo de lubrificante vai comprometer o funcionamento da correia, inclusive a especificação está marcada na tampa”, alerta Luiz. Outra recomendação feita por Cláudio diz respeito aos aditivos. “O importante é utilizar só o lubrificante recomendado, não é necessário adicionar aditivos ao óleo, pois também podem comprometer a lubrificação”. UNDERCAR SEM ALTERAÇÕES Após elevar o novo Chevrolet Onix, é possível verificar que ele manteve a suspensão dianteira independente tipo McPherson e na traseira o eixo torção, sem barra estabilizadora. “São sistemas conhecidos, fáceis de verificar, não necessitam de ferramentas especiais”, comenta Cláudio.
ONIX PREMIER 1.0 TURBO MOTOR
Numero de cilindros: 3 em linha Válvulas: 12 (DOHC) Taxa de compressão: 10,5 Injeção eletrônica de combustível: M.P.F.I. Potência: 116 cv (E/G) a 5.500 rpm Torque: 16,3 kgfm (G)/ 16,8 kgfm (E) a 2.000 rpm
TRANSMISSÃO
Câmbio: Automático 6 marchas Também na parte inferior foi constatado que o filtro do óleo e o filtro de combustível são fáceis de visualizar e substituir.
SUSPENSÃO
Dianteira: Independente tipo McPherson Traseira: Eixo torção, sem barra estabilizadora
FREIOS
Dianteiros: Discos ventilados Traseiros: Tambor Direção: Eletro assistida progressiva Pneus: 195/55 R16 Rodas: Liga leve16”
DIMENSÕES:
Comprimento: 4.163 mm Largura:2.044 mm Altura: 1.476 mm Entre-eixos: 2.551 mm
CAPACIDADES
Tanque de combustível: 44 litros Porta-malas:385 L REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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PERFIL TÉCNICO / ONIX HATCH
LUIZ ANTÔNIO Reparador da Autotoki Service
A direção tem assistência elétrica progressiva, “neste caso, assim como, todo o restante da eletrônica embarcada é necessário ter o equipamento de diagnóstico atualizado para fazer a leitura correta”, finaliza Cláudio Marinho Guedes, diretor da Autotoki. Em dimensões, comparado ao
veículo da geração anterior, o novo Onix hatch cresceu 23 cm no comprimento, 2,3 cm no entre-eixos e 4,1 cm na largura. O comprimento é de 4,1 m. A largura da carroceria é de 1,7 m. Enquanto que a altura é de 1,4 m e a distância entre-eixos de 2,5 m. Estas dimensões proporcionam capacidade volumétrica
do porta-malas de 385 litros. Ela pode ser ampliada para 1.123 litros ao rebater os bancos. A versão mostrada nesta reportagem é a Premier, ou seja, topo de linha do modelo e tem preço sugerido de R$ 80. 290. Entre as principais novidades tecnológicas, tem o sistema de Wi-Fi nativo e sistema de auxilio para estacionamento. Mesmo assim, Cláudio e Luiz consideram que o novo Chevrolet Onix é um automóvel fácil para reparar.
Qualidade não se discute, se aplica O nosso compromisso é com a qualidade. Com a nossa tecnologia você alcança as melhores condições otimizadas de controle de temperatura para o mais perfeito gerenciamento de aquecimento do motor.
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ELÉTRICA / ELETROMECÂNICA
ELETROMECÂNICA, A NOVA REALIDADE AUTOMOTIVA por Leandro Marco | fotos Divulgação
ELETROMECÂNICA? Olá amigo reparador, nas publicações anteriores, falamos sobre Acumuladores de Energia, e assim mostramos as diferenças de baterias, as aplicações corretas. E nesta edição vamos apresentar falhas ELETROMECÂNICAS, devido a aplicação errada ou defeito da bateria automotiva. Mas afinal, o que é este termo ELETROMECÂNICA? É um termo muito conhecido no setor industrial, mas que, aos poucos, é implantado no setor da reparação automotiva. Antigamente, quando iniciamos na profissão de reparador automotivo estavamos divididos em: 1- Mecânico, 2- Eletricista, 3- Funileiro (Lanteriro), 4- Pintor, 5-Tapeceiro (Capoteiro), Com as mudanças e tecnologias empregadas, algumas das definições fundiram-se, mais precisamente o mecânico e o eletricista automotivo, então surge o Eletromecânico! Apesar de até hoje existirem separados dentro da oficina, pois cada um tem uma aptidão profissional diferente, alguns gostam mais da mecânica, outros da elétrica, mas ambos precisam buscar a união de conhecimentos e se tornarem eletromecânicos, pois os sistemas dos veículos evoluem com aplicação da eletroeletrônica. Quando comecei, era eletricista, e fui por mais de 20 anos, até que os problemas mecânicos começaram 32 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
a “invadir” o auto elétrico, pois o mecânico não tinha domínio da elétrica, e a aplicação de eletrica e eletrônica para gerenciar o funcionamento dos veículos se tornavam uma dor de cabeça que só tinha uma saída: “Manda para o eletricista que o problema é elétrico!” E assim, ambos, mecânicos e eletricistas tiveram que buscar qualificação em áreas diferentes, se tornando eletromecânicos. CASO REAL NA OFICINA Para esta edição trazemos dois casos ocorridos, cujos defeitos eletromecânicos foram causados por falhas da bateria: 1º- Bateria com defeito, 2º- Bateria aplicada errada,
BMW 320i e BMW X3, ambos com problemas eletromecânicos, causados por bateria.
Caso1: O BMW X3 chegou na oficina com falhas de funcionamento, o qual apresentaremos o relatório do scanner, que é um teste inicial, onde se identifica falhas de combustão nos cilindros, e mais algumas falhas em outras unidades eletrônicas,
Por isto o reparador automotivo, precisa estar atento, quanto aos parâmetros de cada sistema, o que ocorre, se estão fora da especificação, tendo apresentado resultados acima ou abaixo do estabelecido pelo fabricante para o funcionamento ideal. Seja um comando dos faróis ou vidros elétricos, ar-condicionado, transmissão, etc. Nos carros atuais, as unidades eletrônicas conversam entre si, se um item de segurança estiver fora do padrão outro sistema irá acusar a mesma falha. No caso do BMW X3, um sensor de pastilha rompido, fez com que a luz de controle de estabilidade também ficasse com aviso de anomalia, o mesmo ocorreu com o sistema de transmissão, freios, e como o carro possui uma interface de computador de bordo completa, descrevia ao cliente que possuía várias falhas ligadas a estas unidades de controle eletrônico. RESSALVA! Aqui uma observação indispensávelao reparador: ü Nunca condene uma peça ou componente, sem realizar todos os testes de funcionamento, ü Não determine seu diagnóstico apenas pela leitura do scanner, ü Nunca dispense as análises básicas de funcionamento, ü Não passe por cima de testes e análises, acreditando que o defeito apresentado é igual a de outro veículo, anteriormente reparado com sintoma similar.
Um dos maiores erros que presenciamos no dia a dia da reparação automotiva, é a falta de conhecimento básico de funcionamento dos sistemas que apresentam defeito. EXEMPLIFICANDO: Um reparador nos procurou dizendo que já havia trocado 3 sensores MAP de um veículo, e o mesmo retornou para a oficina. A reclamação era novamente a luz de anomalia acesa, e ao acessar com scanner, lá estava novamente defeito do MAP. Perguntei a ele: “Quais testes e análises você fez, para determinar a troca do MAP?”. Ele me respondeu que havia apagado as falhas registradas e colocado um novo MAP, e a luz não acendeu mais, e assim fez das outras vezes. Então perguntei: “Em que fase ou tempo do motor o Sensor MAP trabalha?”. E o reparador não sabia responder. Então expliquei: “O sensor MAP, trabalha na fase de admissão de AR, ele mede a pressão absoluta, se ele apresenta falhas, o primeiro a se fazer é verificar, como está a admissão de ar daquele motor, e não trocar a peça prematuramente”. Este é um assunto que podemos trabalhar em outra edição. BMW X3
LEANDRO MARCO Busque qualificação profissional na General TECH, de Uberaba (MG)
RELATÓRIO DA TELA DO SCANNER, AUTEL 908SPRO SISTEMA CÓDIGOS DESCRIÇÃO ESTADO DME 11A002 - Alta pressão do combustível, plausibilidade: Pressão demasiada baixa - Permanente DME 140010 - Falhas de combustão, vários cilindros: identificado intermitente DME 140110 - Falhas de combustão, cilindro 1: identificado intermitente DME 140001 - Falhas de combustão, vários cilindros: injeção é desligada intermitente DME 140101 - Falhas de combustão, cilindro 1: injeção é desligada intermitente DME 140210 - Falhas de combustão, cilindro 2: identificado intermitente DME 140201 - Falhas de combustão, cilindro 2: injeção é desligada Intermitente DME 140410 - Falhas de combustão, cilindro 4: identificado intermitente DME 140401 - Falhas de combustão, cilindro 4: injeção é desligada intermitente DME 140310 Falhas de combustão, cilindro 3: identificado intermitente DME 140301 - Falhas de combustão, cilindro 3: injeção é desligada intermitente CONTROLO DE ESTABILIDADE DINÂMICA DSC480A11 - Sensor do desgaste das pastilhas de frio: eixo dianteiro, substituir as pastilhas de freio permanente INSTRUMENTO COMBINADO E12C01 SENSOR DE NÍVEL DE COMBUSTÍVEL, lado esquerdo: Curto-circuito ao positivo intermitente SISTEMA DE ACESSO DO AUTOMÓVEL CAS930769 - Desativação do borne 15: Atingido o limite superior de capacidade de arranque intermitente SISTEMA DE ACESSO DO AUTOMÓVEL
CAS93076B - Desativação do borne 30B: Atingido o limite superior de capacidade de arranque intermitente JBE CAIXA DE JUNÇÃO ELETRÔNICA 8020B8 - Bóia do nível de enchimento do depósito, lado esquerdo: curto-circuito ao positivo ou interrupção de linha intermitente JBE CAIXA DE JUNÇÃO ELECTRÓNICA 8020B9 Bóia do nível de enchimento do depósito, lado esquerdo: sinal inválido SINE: subtensão identificada na alimentação elétrica interna intermitente CONTROLADOR CON 801410 CONTROLLER: Nenhum dado de codificação atual memorizado permanente FRM MÓDULO DA ZONA DOS PÉS 800E89FRM: Atingido o limite de capacidade de arranque com a luz ativa em situação de funcionamento com o veículo parado intermitente FRM MÓDULO DA ZONA DOS PÉS 30016 Levanta-vidro da porta do condutor: Desativação do acionamento devido a sobreaquecimento intermitente FRM MÓDULO DA ZONA DOS PÉS 800F3A Farol de neblina esquerdo avariado permanente FRM MÓDULO DA ZONA DOS PÉS 800F92 Luz de saudação bloqueio de repetição ativo, intermitente AQUECEDOR AUTOMÁTICO INTEGRADO IHKA/ Controle do A/C E71464 - Sinal (nível de enchimento do depósito de combustível esquerdo, 0x330) inválido, emissor KOMBI intermitente
DME = Digital Motor Electronics (Eletrónica digital do motor)
Esta lista enorme de falhas, obriga a realizar vários testes, mas quando você observar o item em destaque na lista, poderá ver algo ligado a carga da bateria. Lembrando que baterias para veículos BMW, Mercedes-Benz e alguns outros premium são baterias AGM, apesar de exis-
tirem outros veículos com Start / Stop, nem todos utilizam baterias AGM, mas sim EFB, e como apresentamos nas edições anteriores uma não substitui a outra. De posse das informações, partimos para os testes básicos, e o primeiro deles é a origem de fonte de REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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ELÉTRICA / ELETROMECÂNICA energia, ou seja, a bateria: A bateria de ambos os casos aqui é
partida CCA, Corrente Nominal, serem basicamente idênticas, a bateria era de tecnologia convencional, uma TFS, e assim prejudicou o módulo de controle de energia,
o que causou danos irreparáveis, a não ser com a substituição do módulo de controle, que é seu painel de instrumentos. Podemos ver, a maioria das falhas
RELATÓRIO DA BMX 320I: SISTEMA CÓDIGOS DESCRIÇÃO ESTADO
uma bateria de 90 amperes, com CCA de 900 Amperes, tecnologia AGM Ela apresentou falhas no teste,
onde mostrava estar apenas com 34% de sua vida útil. Após substituir a bateria, fizemos
a reconfiguração de todos os módulos, inclusive foi necessário atualizar os softwares dos sistemas, e o veículo zerou os problemas. Ah, mas não acusava falha de combustão? Sim, mas pela baixa corrente da bateria, o veículo reduzia sua capacidade de funcionamento. BMX 320 I O segundo caso, o BMW 320 i, apresenta eu seu relatório varias falhas como o BMW X3, porém com um agravante, o carro foi atendido em uma oficina não especializada anteriormente e substituíram a bateria por uma bateria comum. Apesar da corrente de 34 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
DTC - Sistema Códigos Descrição DME - Digital Motor Electronics (Eletrônica digital do motor) CDA904 -Mensagem em falta (estado reboque, 0x2E4), receptor DME, emissor AHM permanente DME - Digital Motor Electronics (Eletrônica digital do motor) 10B101- Sonda da temperatura exterior, elétrica : curto circuito ao positivo permanente, controle de estabilidade dinâmica DSC4809AB DSC: Subtensão na viatura intermitente CONTROLE DE ESTABILIDADE DINÂMICA DSC480AB7 Unidade de comando DSC: subtensão reduzida intermitente CONTROLE DE ESTABILIDADE DINÂMICA DSCD3542C - Interface KOMBI (temperatura exterior, ID: 0X2CA): sinal inválido permanente ACSM MÓDULO DE SEGURANÇA DA DETECÇÃO DE IMPACTO 930AA1 Módulo de segurança da detecção de impacto: subtensão intermitente ACSM MÓDULO DE SEGURANÇA DA DETECÇÃO DE IMPACTO 930AA3 - Módulo de segurança da detecção de impacto: Identificada subtensão no auto-teste intermitente INSTRUMENTO COMBINADO B7F655 Grupo de instrumentos: Sonda da temperatura exterior: Curto-circuito ao positivo permanente INSTRUMENTO COMBINADO E12C1D Sinal (Período de desativação Borne 30 controlado por erro, 0x3AC) inválido, emissor JBE / FEM / BDC intermitente INSTRUMENTO COMBINADO B7F67B Grupo de instrumentos: Linha de reativação defeituosa, linha de hardware intermitente SISTEMA DE ACESSO DO AUTOMÓVEL CAS804011 Subtensão da alimentação 8V5 intermitente SISTEMA DE ACESSO DO AUTOMÓVEL CAS804013 tensão de alimentação borne 30L1 falta intermitente SISTEMA DE ACESSO DO AUTOMÓVEL CAS804014 tensão de alimentação borne 30L2 falta intermitente SISTEMA DE ACESSO DO AUTOMÓVEL CAS80402F Gestão de potência, estado da bateria: Descarga total da bateria intermitente
SISTEMA DE ACESSO DO AUTOMÓVEL CAS804086 Controlador KL15WUP: curto-circuito ao positivo permanente SISTEMA DE ACESSO DO AUTOMÓVEL CAS8040B9 Desativação do borne 30B: Limite da capacidade de arranque em cima atingido intermitente SISTEMA DE ACESSO DO AUTOMÓVEL CAS8040BD Reposição ou desativação do borne 30F intermitente SISTEMA DE ACESSO DO AUTOMÓVEL CAS 804261 Retrovisor exterior, subtensão intermitente MÓDULO DE CONTROLE DE PORTAL CENTRAL ZGM801C10 - Solicitação Reposição, borne 30F devido a reativação indevida intermitente MÓDULO DE CONTROLE DE PORTAL CENTRAL ZGM801C11 - Solicitação desativação, borne 30F devido a reactivação indevida intermitente MÓDULO DE CONTROLE DE PORTAL CENTRAL ZGM801C20ZGM: Memória de falhas central cheia - nenhum defeito da unidade de comando permanente GESTÃO DE CHASSI INTEGRADO ICM48279B ICM: subtensão no veículo. Intermitente Gestão de chassi integrado ICM D0142C - INTERFACE DO INSTRUMENTO COMBINADO (TEMPERATURA EXTERIOR, 252.1.4): Sinal inválido permanente EPS (ELECTRONIC POWER STEERING) D5142C - Interface KOMBI (temperatura exterior, 252.1.4): sinal inválido permanente FZD FUNCTION CENTER, ROOF801A38 FZD: detectada subtensão intermitente MÓDULO ELECTRÓNICO TRASEIRO (REM)8031D9 REM: Tensão de alimentação demasiado baixa intermitente MÓDULO ELETRÔNICO TRASEIRO (REM)804811 Subtensão da alimentação intermitente AQUECEDOR AUTOMÁTICO INTEGRADO IHKA/ CONTROLE DO A/CE71401 - Sinal (temperatura exterior, 0x2CA) inválido, emissor KOMBI permanente AQUECEDOR AUTOMÁTICO INTEGRADO IHKA/ CONTROLE DO A/CE71402 - Sinal (temperatura exterior não filtrada, 0x2CA) inválido, emissor KOMBI permanente
são relacionadas a subtensão e desligamento de fornecimento de energia e falhas de carga para partida. Infelizmente este veículo sofreu um dano irreversível, o que obrigou a substituir o módulo de controle de energia, que tem um custo mais elevado. Observe a imagem do painel, de-
veria estar com a escrita BMW e a luz vermelha do botão de partida apagados, pois é quando todo o sistema de energia adormece, desliga. Neste veículo o sistema mesmo desligado, permanece ativo, e descarrega a bateria até carga zerar. A bateria aplicada errada, não devido a marca, mas sim o tipo da bateria. Aplicaram uma bateria convencional da AC DELCO, apesar de ser uma marca da montadora (GM), não é apropriada para o veículo:
Com mesma capacidade, mas tecnologia diferente.
Fique atento a manutenção de veículos com alta tecnologia, não estamos falando apenas de veículos Premium como os dois casos aqui apresentados, hoje temos modelos de entrada, os populares, com grande tecnologia embarcada, e você reparador, precisa se preparar para recebê-los em sua oficina. Em nosso canal no YouTube e nas redes sociais estamos sempre postando dicas de manutenção avançada. Até a próxima!
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PASTILHAS, LONAS E SAPATAS PARA AUTOMÓVEIS, CAMINHÕES E VANS A Cobreq, marca da TMD Friction, uma empresa do grupo Nisshinbo, lança diversas pastilhas, lonas e sapatas de freio para eixos dianteiros e traseiros. São opções que atendem as mais variadas marcas e modelos de automóveis, caminhões, vans e outros. Entre os veículos estão Spin, Onix e Tracker da GM/Chevrolet, IX35 da Hyundai, Hilux da Toyota, Delivery da Volkswagen Caminhões, Jumpy da Citröen, Expert da marca Peugeot e CityTruck da Foton.
FRAS-LE CONCLUI AQUISIÇÃO DA NAKATA No inicio de setembro, a Fras-le concluiu o processo de aquisição da Nakata Automotiva. A empresa divulga que o processo somou investimento de R$ 457 milhões. Segundo o CEO da Fras-le, Sérgio L. Carvalho, a aquisição da Nakata consolida os planos estratégicos de crescimento da empresa, somando um portfólio recente de aquisições e negócios voltados ao mercado de reposição brasileiro e exportação. Agora o Grupo reúne as marcas Fras-le, Controil, Fremax, Lonaflex e Nakata.
MERITOR BRASIL INICIA A FABRICAÇÃO DO EIXO TANDEM MT-610 A Meritor Brasil passa a fabricar o eixo tandem MT-610 de até 125 toneladas com redução nas extremidades, agora com o diferencial nacional. Ele é montado na versão de carcaça fundida. O produto Premium integra a estratégia da empresa na busca contínua por componentes nacionalizados e completa o portfólio de diferenciais posteriores produzidos nas instalações da Meritor, em Osasco (SP). Para a produção e desenvolvimento do eixo MT610, a empresa realizou investimentos na ordem de US$ 2,4 milhões em manufatura e novos maquinários.
COMBO PARAFUSADEIRA/ FURADEIRA DA STANLEY A Stanley inclui em seu portfólio de produtos o novo Combo Parafusadeira/Furadeira de impacto 3/8” (10mm) + Parafusadeira de Impacto ¼ (6,35mm) 12V Max Íon de Lítio. O produto conta com 20 posições de torque e uma de perfuração com impacto; gatilho eletrônico com velocidade variável e reversível; motor de alto desempenho; bateria com rápido carregamento (aproximadamente 70 minutos) e encaixe da bateria deslizante. Além disso, tem luz de LED para auxiliar na visibilidade em áreas escuras. 36 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
MARELLI COFAP AFTERMARKET AMPLIA LINHA DE PRODUTOS A Marelli Cofap Aftermarket amplia o portfólio de autopeças da marca Cofap para automóveis. A empresa disponibiliza mais 95 códigos entre amortecedores, bandejas, cubos de roda, juntas homocinéticas, kits reparo de juntas homocinéticas, molas a gás, pivôs e terminais que atendem veículos de diversas fabricantes, como Audi, BMW, Caoa Chery, Chevrolet, Fiat, Ford, Honda, Hyundai, JAC, Kia, Peugeot, Renault, Suzuki, Toyota, Volkswagen. A previsão é que até o fim deste ano o catálogo para reposição terá mais de 1.000 códigos.
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VW CAMINHÕES LANÇA EXTRAPESADOS METEOR A nova linha de extrapesados é composta pelos modelos Meteor 29.520 6×4, Meteor 28.460 6×2 e ainda o Constellation 33.460 6×4, todos com motor de 13 litros. Independentemente da cabine, o chassi é sempre o mesmo, chega a ter 11 variações quando se pensa somente na combinação entre as duas opções de suspensão e até três dimensões de entre-eixo. As novas relações no eixo traseiro podem ser escolhidas pelo comprador para se adequar à operação, com o suporte do consultor de vendas da rede VWCO. Além disso, o sistema de direção é totalmente novo.
CRESCE A PRODUÇÃO DE AUTOVEÍCULOS EM AGOSTO Levantamento divulgado pela ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), na comparação com julho, a produção de autoveículos se destacou, pois somou 210,9 mil unidades, o que representa crescimento de 23,6%. No acumulado dos primeiros oito meses, a comparação é desfavorável. As exportações (176,7 mil) encolheram 41,3% e a produção (1.110,8 mil) despencou 44,8%, repetindo volumes similares aos de quase vinte anos atrás.
ZF JÁ PRODUZIU MAIS DE 550 MIL EIXOS A ZF celebra 35 anos de produção de eixos no Brasil, na fábrica de Sorocaba (SP). Desde 1985, a empresa divulga que foram cerca de 550 mil eixos inteiramente produzidos na unidade produtiva do interior de São Paulo. São eixos dianteiros tracionados para tratores e máquinas agrícolas com potências de 75 a 240 cavalos e eixos dianteiros e traseiros para retroescavadeiras utilizadas no segmento de construção. O maior volume registrado em um único ano ocorreu em 2010, quando finalizou o ano com 30.243 produtos fabricados, atendendo apenas o mercado brasileiro.
MWM E MARELLI COFAP FIRMAM PARCERIA A MWM, fabricante de Motores Diesel e Grupos Geradores de energia, e a Marelli Cofap do Brasil firmam parceria e expandem os seus negócios de peças de reposição para o mercado internacional. As duas empresas acertaram que a distribuição de amortecedores será feira para a rede de distribuição autorizada MWM no mercado externo. Segundo divulgado, serão distribuídos mais de 60 modelos de amortecedores pelo Centro de Distribuição da MWM no Brasil, para os mais de 45 países. A garantia e pós-venda será de responsabilidade da MWM e as peças permanecem comercializadas com embalagem e identificação da Cofap.
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EMPLACAMENTOS DE VEÍCULOS CRESCE 7,35% A FENABRAVE (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), divulgou no inicio de setembro que os emplacamentos de veículos, considerando todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros) registraram crescimento de 7,35% em agosto, na comparação com julho deste ano. No período, foram emplacadas 299.627 unidades, contra 279.105 no mês anterior. Ao comparar com agosto de 2019 (347.061 unidades), a retração foi de 13,67%, a menor queda desde o início da pandemia do Coronavírus.
Respeite a faixa de pedestre