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Ibravag e Sindag Promovem Palestras Sobre Efeitos da Pandemia nas Lavouras

O cenário e as perspectivas das 12 principais lavouras atendidas pela aviação agrícola no Brasil, com análises de mercado, tendências internacionais e como o setor aeroagrícola pode colaborar. Esses são temas trazidos todas as quartas-feiras nos debates promovidos pelo Sindag e pelo Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) no projeto Palestra via Web. Os encontros virtuais ocorrem desde o final de abril e seguem até julho, sempre com apresentações de uma liderança do agro em cada cultura –presidentes ou executivos de associações de produtores, economistas ou pesquisadores.

Conforme o presidente do Sindag, Thiago Magalhães Silva, essa aproximação entre os operadores aeroagrícolas e as lideranças de cada cultura é importante também para afinar o entrosamento para parcerias entre os setores. “Além dos participantes poderem esclarecer dúvidas diretamente com os palestrantes, é também a oportunidade de um feedback sobre o trabalho e rumos que podem ser tomados. O que é algo preciso em um momento em que todos estão planejando suas ações no mercado pós-coronavírus”, destaca.

SOJA, CANA & CIA

O projeto já teve participações, por exemplo, do diretor-executivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Wellington Andrade, que abriu os encontros. Segundo ele, apesar da expectativa de aumento de área de produção nos próximos anos, a cultura da soja também deve registrar um aumento do custo de produção. “Com isso, o grande desafio será a eficiência”, completou, destacando o protagonismo da aviação agrícola.

Outra participação importante foi a do economista Haroldo José Torres da Silva, que falou sobre as tendências no mercado sucroenergético. No caso do setor da cana, Torres Silva alertou que a crise do coronavírus vai aprofundar o que ele chamou de seleção natural no setor sucroenergético. Na prática, agravando a situação de muitas usinas que já estavam com problemas nas contas – principalmente os casos de dívidas em dólar, sofrendo também com o câmbio.

O que vai requerer das empresas aeroagrícolas, de um lado, o cuidado para não sofrer calote. De outro lado, será preciso os empresários mais na parceria e menos no lucro, para conseguirem contratos duradouros na hora de renegocias os serviços. O público participando das teleconferências tem oscilado entre 40 e 60 empresários, dirigentes aeroagrícolas e outros profissionais ligados ao setor. Os encontros já abordaram também as florestas comerciais, a cultura do arroz e outras.

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