About Shoes #019

Arte e irreverência Criatividade do estúdio Mundo AG

Chic & sofisticada

Pressa + Impaciência

A moda do inverno 2013

Geração movida à hiperatividade

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Fashion Kids

Yayoi Kusama

Nostalgia + moda

Fábulas e aventuras conquistam o mercado

A arte da japonesa do momento

Receita única no layout da All Saints

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Fábulas e aventuras conquistam o mercado

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Homens no poder

Winter 2013

Bond, James Bond

Moda, varejo e consumo

Os calçados da nova temporada

50 anos a serviço de sua majestade

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Moda, varejo e consumo

Os calçados da nova temporada

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TH ANNY VER SARY

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www.aboutshoes.com.br No twitter: @about shoes No instagram: @aboutshoes facebook.com/AboutShoes Direção CriativA Júlio Rossi Castilho julio@aboutshoes.com.br

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Arte e irreverência

Chic & sofisticada

Pressa + Impaciência

Arte e irreverência

Chic & sofisticada

Pressa + Impaciência

Criatividade do estúdio Mundo AG

A moda do inverno 2013

Geração movida à hiperatividade

Criatividade do estúdio Mundo AG

A moda do inverno 2013

Geração movida à hiperatividade

Capa Timeless Richness Foto: Fabian Gloeden Tiragem: 3.333 exemplares

Capa More Than Style Foto: Carlos Contreras Tiragem: 3.333 exemplares

Direção de redação Cristina Pacheco cristina@aboutshoes.com.br

Capa Fashion Tales Foto: Manoela D’Almeida Tiragem: 3.333 exemplares

jornalismo Juliana Berwig juliana@aboutshoes.com.br DESIGN Antônio Corrêa antonio@aboutshoes.com.br PRODUÇÃO DE MODA Jaqueline Sperb jaque@aboutshoes.com.br ARTE Rodrigo Reis

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Gerente comercial Patrícia Ferreira patrícia@aboutshoes.com.br

Periodicidade: bimestral

ExecutivAS de Contas Sílvia Santos silvia@aboutshoes.com.br

A revista About Shoes é marca registrada de About Editora Ltda.

Rua João Antônio da Silveira, 504 CEP 93510-300 Novo Hamburgo/RS Brasil Fones 51 3239-0311 / 3239-0313 revista@aboutshoes.com.br

Daniela Freitas daniela@aboutshoes.com.br Financeiro Márcia Dreher marcia@aboutshoes.com.br

About Editora é uma empresa comprometida com a responsabilidade ambiental, por isso a revista é impressa com papéis com certificação de manejo florestal responsável.

CIRCULAÇÃO Sandra Klock sandra@aboutshoes.com.br

CTP, impressão e acabamento: Impressul

FOTOS DE DESFILES ©Agência Fotosite Colaboradores Ricardo Lange Hentschel, Krika Martinez, Roger e Fabian Gloeden, Manoela D’Almeida, Marina Seibert Cezar, Dudu Vanoni, Leonardo Haushild, Madeleine Müller, Carlos Contreras e Tiago Heckler About Shoes não se responsabiliza pelos conceitos e opiniões emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam do expediente da revista não têm autorização para falar em nome de About Shoes ou retirar qualquer tipo de material para produção de editorial caso não tenham em mãos carta atualizada e datada, em papel timbrado, assinada pela diretoria.

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about | editor’s letter

Assim como as estações do ano, a moda é cíclica.

Quem vive da moda, sabe contar o tempo antecipando as temporadas, olhando o que está por vir e imaginando desejos e vontades, do presente e do futuro. Em pleno janeiro, o inverno já é uma realidade para estilistas, fabricantes e lojistas que fazem da moda, especialmente calçadista, uma engrenagem dinâmica e pulsante. É neste ritmo de constante pesquisa, criação e renovação que fazemos esta revista, parte legítima desta engrenagem. Cada edição que chega pronta às suas mãos indica que uma nova revista já está em produção. A cada temporada em que a indústria lança novas coleções, lá estaremos, criando editoriais de moda incríveis para valorizar a produção da indústria, para inspirar o varejo, movimentar o consumo.

A revista About Shoes está de aniversário. Em janeiro, há três anos, lançamos a nossa primeira edição, com o ímpeto de publicar informações novas, em um layout arejado, com ideias criativas e ênfase em moda, design, lifestyle, arte, cultura. Ainda no primeiro ano, criamos a About Shoes Forecast, uma revista semestral com o DNA desta editora, voltada para o mercado de componentes e materiais para calçados, apresentando estes produtos de forma inédita ao público leitor.

Na sequência, surgiu nosso núcleo de conteúdo customizado e, com enorme satisfação, transferimos nossa expertise de produção de moda e jornalismo para as publicações de clientes que valorizaram nosso

estilo e aproveitaram nosso know how.

Agora, mais um fruto nasce da fértil incubadora de ideias que é a About Shoes. Apresentamos a vocês nossa revista de desfiles: About Shoes - Catwalk. Em suas páginas, estão os melhores fashion shows do circuito mundial, selecionados e analisados a partir das coleções e das inspirações dos estilistas. Você, que é assinante, receberá Catwalk em intervalo semestral.

Trata-se de uma publicação para qualificar o mercado de conteúdo de moda, alimentado por um leitor sempre ávido por selecionar suas melhores fontes de informação. Para a equipe desta revista, é uma honra estar nesta seleção.

E assim como estamos sempre buscando novos caminhos, é também preciso lapidar e continuamente melhorar o que está feito. Então, o projeto gráfico da aniversariante About Shoes acaba de ganhar uma nova roupagem, um novo estudo de fontes e elementos visuais com o objetivo de tornar sua experiência de leitura cada vez mais agradável. E como a engrenagem não para de girar, em breve você acompanhará o lançamento do nosso novo site, muito, muito especial! Não podemos parar. Estamos aqui para informar, inspirar, surpreender. E comemorar o ciclo que recomeça!

Boa leitura.

Cristina Pacheco diretora de redação

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012 DESIGN, FOOD&DRINK, SHOP, CULTURE, ART 022 new BAGS 024 new SHOES 026 scraps: CREEPERS 028 scraps: CHELSEA BOOT 030 market: mágica no ponto-de-venda 031 coming soon 034 trends: os calçados e bolsas do inverno

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042 insight: hiperatividade 046 green: a estratégia da certificação 048 pop: smells like teen spirit 050 MARKETING: O NOVO PRETO DO VAREJO 052 MODA: TIMELESS RICHNESS 066 MOVIES: UNIVERSO FANTÁSTICO DE PETER JACKSON 070 RETAIL: SCHUTZ - VITRINE AMERICANA 072 moda: BEST DETAIL

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052 076 BRAND: MAIS AMOR, POR FAVOR 078 ART: ALÉM DOS LIMITES DE TELAS E ESCULTURAS 082 ICON: IMPÉRIO LAGERFELD 083 SKETCH: SÉRGIO ROSSI 085 MODA MASCULINA: MORE THAN STYLE 094 MEN’S TRENDS 096 MEN’S LIST 098 EXHIBITION: VALENTINO, MESTRE DA COSTURA 099 KIDS’ FORECAST 100 MODA INFANTIL: FASHION TALES 108 KIDS’ TRENDS 112 PREVIEW 128 BEAUTY 129 directions 130 last page

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about | guest list

é publicitário há mais de 15 anos e há 7 gerencia a Cake Trends, agência focada em clientes de moda. Macmaníaco e globetrotter incansável, já trabalhou com design gráfico em Milão e nesta edição escreve sobre como o ponto de venda é determinante para que o consumidor se envolva com a marca.

Leonardo Hauschild

descobriu cedo na vida que suas paixões são surfar, viajar e fotografar. Já percorreu países exóticos fotografando pessoas interessantes, atléticas e com diferentes experiências de vida. Aprendeu a usar sua sensibilidade para captar a beleza singular de cada indivíduo. Nesta edição, ela é responsável pelo lindo ensaio de moda infantil.

Manoela D’Almeida

é sócio e Diretor Criativo da Craft Comunicação. Começou a gostar de moda quando gravava em VHS todos os blocos do quadro Ponto de Vista da Cristina Franco no Jornal Hoje. Faz tempo... Cursou faculdade de engenharia química, trocou para a publicidade e propaganda. Hoje, trabalha com moda, comportamento e varejo e já cuidou de marcas como Paquetá, Dumond, Diadora, Kildare, Beira Rio, Lojas Renner, Iguatemi, Brandili, Acostamento, Brasil Sul, Sommer, Coca-Cola Clothing e Colcci, entre outras.

Dudu Vanoni

Fabian Gloeden, fotógrafo, é além de tudo um criador de imagens.

Nesta edição, ele empresta a energia das cores e a sensibilidade de sua luz para o sofisticado ensaio de moda feminina.

Ricardo Lange Hentschel,

o colunista verde da revista, é biólogo com especialização em Gestão Ambiental e mestre em Botânica e em Restauração Ecológica. Sua leitura preferida é sobre evolução e seleção natural. Gosta de viajar, surfar, e nesta edição fala sobre a importância da certificação ambiental – séria.

é mestre em Moda, Cultura e Arte, doutoranda em Ciências Sociais e coordena o Grupo de Pesquisas e Tendências Comportamentais do Centro de Design da Universidade Feevale. Aqui na About, traz sua análise e visão para inspirar novas ideias na coluna Insight. Nesta edição, ela fala da hiperatividade, da ansiedade, falta de tempo, que alimenta nossa pressa e nosso dia-a-dia.

escrevendo sobre o Peter Jackson foi uma verdadeira aventura contra o malvado spoiler!

Assim como quando saiu o primeiro filme de O Senhor dos Anéis, lá estava ela na fila para ver a primeira parte de O Hobbit no dia da sua estreia. Fã incondicional de Tolkien e do diretor neozelandês, ela resume nesta edição da About um pouco da obra deste talentoso diretor.

Krika Martinez

Marina Cezar

Carlos Contreras,

meio chileno meio brasileiro, é fotógrafo e acredita ter sorte por trabalhar e transmitir um pouco do que vê pelas lentes de sua câmera.

Sua versatilidade fica clara nos trabalhos. Nesta edição, é autor do editorial de moda masculina.

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about | Design

A arte que nasce do erro Exaltando o design de objetos de luxo desconstruídos – e concebidos com falhas – o artista Jeremy Hutchison mostra que o defeito pode ser uma obra de arte.

Através do projeto “Erratum”, o designer convidou diversos trabalhadores para construírem peças únicas com desvios aparentes e propositais. Entre os itens, estão um sapato com dois saltos, um pente sem dentes e um taco de baseball torto. As criações viraram exposição e puderam ser apreciadas em uma pop up store em Londres. De acordo com o criador, a ideia é mostrar que todo trabalho, mesmo o mais refinado, está sujeito a erros.

O luxo de Damien Hirst Em parceria com a The Row, grife com a assinatura das gêmeas fashionistas Mary-Kate e Ashley Olsen, o incensado artista plástico inglês Damien Hirst acaba de desenhar uma exclusiva linha de bolsas. A união resultou em peças-desejo onde aplicações de elementos que remetem a pílulas – tema constante na obra do designer – e metais dourados se destacam. Em forma de mochila, os acessórios são confeccionados em couro de crocodilo e custam, em média, cerca de US$ 55 mil. Uma parte da renda da venda dos produtos será destinada à Unicef.

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Design em forma de gelo Através de cubos de aço em forma de gelo, a empresa Sky Bar aposta em improváveis peças de design capazes de manter qualquer bebida gelada.

O produto – que é preenchido com um gel nãotóxico – deve ser colocado para esfriar até três horas antes de ser servido, é inoxidável e está disponível na Amazon por cerca de US$ 40. Por conta de suas propriedades e seu desenho luxuoso, a novidade vem chamando a atenção dos amantes do whisky ao redor do mundo, podendo ser reutilizada inúmeras vezes.

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about | Food and drink O fantástico universo da personagem Alice, de Lewis Carrol, é o tema de um restaurante que é um verdadeiro deleite para os amantes do design. Com visual assinado pelo estúdio japonês Fantastic Design Works, o lugar – chamado Diamond Dinning – exalta o país das maravilhas de forma conceitual em diferentes ambientes.

Na entrada da casa, uma gigantesca escada chama a atenção, proporcionando aos visitantes as mesmas loucas sensações que a garota vive ao ser transportada a um mundo mágico. O incrível décor da casa - quer fica em Tóquio - inclui cartas, rainhas, corações e, claro, coelhos.

Taiyo Bldg, 5F, 8-8-5 | Ginza, Chou-ku, Tóquio | 104-0061

Sinônimo de macarrons, a tradicional maison Ladurée finalmente está no Brasil. Com uma loja no shopping JK Iguatemi, em São Paulo, a pâtissier francesa abriu as portas com decoração que traz um pouco da França à capital paulista. A loja – projetada pela Panetude, responsável pela identidade visual de todos os pontos de venda da marca ao redor do mundo – conta com 40 metros quadrados e ostenta um visual delicado em tons pastel e iluminação especial. Além dos famosos doces, o espaço ainda oferece uma variedade de chás e geleias, além de velas aromáticas e material de papelaria.

Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 Vila Olímpia | São Paulo

O incrível mundo Ladurée CONQUISTA de Alice São Paulo

A reinvenção da culinária britânica Depois do sucesso da rede de restaurantes Jamie’s Italian, o chef pop star Jamie Oliver investe em uma nova empreitada gastronômica: o Union Jacks. Usando a mesma receita do dinner italiano - preços baratos, ambiente bem decorado e comida simples - o espaço se dedica a servir, sem muita ostentação, culinária britânica além do típico “fish and chips”.

No mobiliário da casa estão objetos charmosos que apostam em lembranças de infância, com móveis e acessórios vintage desenvolvidos pela Blacksheep. A rede conta com endereços em St Gilles, Chiswick, Winchester e Covent Garden.

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about | Shop

Bookmarc abre lojas na Europa

Chanel: endereço para make up de luxo Apostando no conceito de pop up store, a maison Chanel mostra sua glamourosa linha de maquiagens em um dos locais mais badalados de Londres. Sem data para encerrar suas atividades, a loja fica em Covent Garden e é dedicada a toda a linha de beauté da marca francesa.

O espaço tem, como diferenciais,

produtos exclusivos e o primeiro “nail bar” da grife, onde as clientes inglesas podem conhecer os últimos lançamentos em esmaltes com direito a bebidinhas e outras regalias.

Covent Garden Piazza, London, WC2E 8RF | United Kingdom Horários: das 10h às 20h (seg a sáb)

das 12h às 18h (domingo) Destino de compras famoso em Paris, o La Vallée Village, outlet recheado de marcas badaladas, deve ganhar novas lojas. O empreendimento, que fica a 35 minutos da capital francesa, receberá mais 20 pontos de venda.

Entre as empresas que já divulgaram suas intenções de montar suas vitrines no local estão Ermenegildo Zegna e Carven. O shopping center fica na histórica Île-de-France, a cinco minutos da Euro Disney, e é famoso por refletir a ambientação das cidades da região, se tornando destino de fashionistas durante todo o ano.

3 Cours de la Garonne 77700 Serris | France | Tel. +33 (0)1 60 42 35 01 Horários: no inverno europeu, aberto de segunda a sexta, das 10h às 19h

La Vallée Village amplia hall de compras 016 I aboutshoes.com.br

As charmosas livrarias Bookmarc, com a assinatura do estilista Marc Jacobs, deixaram de ser exclusividade dos americanos. Desde o ano passado, Londres e Paris receberam filiais da loja, que oferece, além de livros, objetos de papelaria e tecnologia criados pelo designer. Na capital inglesa, o local escolhido foi a Audley Street, onde a inauguração contou com um agitado show da banda The Kills. Na França, o espaço fica na place du Marché Saint Honoré. Em ambos os países, a ambientação segue o mesmo padrão, com peças clean e uma atmosfera de luxo minimalista.

COUROMODA [AV. 6 14]

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about | Culture

Vogue: 120 anos de moda O fascinante universo da revista Vogue, uma das publicações de moda mais icônicas do mundo, é o tema de mais um documentário. Depois do elogiado “The September Issue”, que mostrava os bastidores de uma típica edição de setembro sob a batuta de Anna Wintour, agora chega às telonas “The Editor’s Eye”. O filme – produzido pela HBO – mostra a trajetória da revista ao longo dos últimos 120 anos e conta com depoimentos de Babs Simpson, Polly Mellen e Grace Coddington, além de estilistas e cover girls.

Hipster com Figurinos bom humor de cinema O trabalho do ilustrador francês Jean-Philippe Delhomme acaba de virar livro. De forma bem humorada, “The Unkown Hipster Diares” retrata a rotina de um personagem que é amigo de Karl Lagerfeld e circula pelos lugares mais cool do mundo das artes, da moda e do cinema. As aventuras do fashionista – cheias de ironia e deboche – são distribuídas em 192 páginas e têm colaboração do escritor Glenn O’Brien. A novidade chega em tiragem limitada de apenas 1 mil cópias pelas mãos da editora americana August Editions.

Com apelo para encantar qualquer fã da sétima arte, o Victoria & Albert Museum, de Londres, recebe a inédita – e impecável – exposição “Hollywood Costume”. Até o final deste mês, quem passar pela capital inglesa poderá conferir o figurino de 100 personagens, entre os vestidos de Anna Karenina, os sapatos de Dorothy e os ternos de Carlitos. Segundo os curadores, a mostra tem como objetivo enfatizar o papel do figurinista como contador de histórias, comentarista social e antropólogo.

Victoria & Albert Museum Até 23 de janeiro Cromwell Road, SW7 2RL | Londres www.vam.ac.uk

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about | art

Punk: moda e atitude no MET O Metropolitan Museum de Nova York receberá uma exposição que deve agradar quem gosta de moda e música. “Punk: From Chaos to Couture”, que pode ser conferida a partir do dia 6 de maio, retrata o estilo e sua importância no cenário fashion contemporâneo em mais de 100 peças de vestuário e acessórios. A ação faz parte do Costume Institute, braço da instituição que realiza, todos os anos, um baile de gala temático. A curadoria do evento está nas mãos de Anna Wintour, Ricardo Tisci, Rooney Mara e Lauren Santo Domingo.

Metropolitan Museum 1000 Fifth Avenue | Nova York De 9 de maio a 11 de agosto www.metmuseum.org

Museu do Louvre vai à Lens Desde o final do ano passado, o Louvre, o mais famoso museu do mundo, conta com um novo espaço para exibição de seu vasto acervo. Localizando em Lens, no norte da França, o local – chamado de Louvre-Lens – exibe obras de artistas como Botticelli e Rubens, antes guardadas pela instituição por falta de espaço.

Construído no alto de uma colina, no lugar onde anteriormente abrigava uma mineradora, a casa foi projetada em metal e vidro revestido de alumínio polido pela dupla de arquitetos japoneses Ryue Nishizawa e Kazuyo Sejima.

Louvre-Lens Georges Bernanos 62300 | Lens Aberto diariamente, das 10h às 18h www.louvrelens.fr

Dior em exposição na China Traçando um paralelo entre o passado e o futuro, a maison Dior expõe, até 17 de fevereiro, imagens exclusivas e looks icônicos com a etiqueta da grife. O cenário é o imponente Museu Nacional da China, em Pequim, que recebe fotos incríveis de divas como Marilyn Monroe e Rita Hayworth usando roupas luxuosas. Além de retratos que resgatam a história da marca, a exposição “Esprit Dior” ainda mostra croquis, desenhos e arquivos em uma exposição dividida em diferentes espaços.

Museu Nacional da China 16 East Chang’an Avenue | Dongcheng District | Beijing Até 17 de fevereiro www. chnmuseum.cn 020 I aboutshoes.com.br

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about | new bags

usável

A maioria das propostas segue a orientação do período: sofisticação multifacetada e criativa, com total usabilidade

estilo ampliado simples

A geometria – das silhuetas e estampas – é uma constante e intensifica a proposta simplificadora minimalista da temporada

collage

Harmonizar cores e materiais permanece como recurso estilístico, estéticos – para as peças da primavera-verão 2013 | 2014

Hermès

As proporções e suas relações em um look foram repensadas, reconvencionadas...

Nesta busca, voltaram à cena as bolsas maxi dimensionadas e algumas surpreendem pelas proporções.

Entretanto há um tamanho para cada gosto, para cada necessidade, para cada ocasião.

Foto: Agência Fotosite/Firstview

big again

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outono inverno

2013

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about | new shoes

Foto: Agência Fotosite | Firstview

verão 2014 verniz

O mega chique verniz ultra glossy tem lugar de destaque entre os materiais eleitos para a primavera-verão 2013 | 2014

modernized ladylike

medianos

Os saltos médios voltaram às passarelas e prometem ser grande referência para a moda do período

alongados

Os bicos finos alongados estão de volta. Com eles, toda a sofisticação e sensualidade características do estilo

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Louis Vuitton

O estilo ladylike foi modernizado pela visão aguçada de inúmeros estilistas. Uma atitude que assume diferentes acentos, ora com toques de sensualidade, ora com uma clara postura de ingenuidade que domina a cena. Os calçados com bicos finos alongados e saltos medianos caracterizam as duas propostas.

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About scraps

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About scraps

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about | MARKET

Depois da pesquisa, do desenvolvimento, da comunicação: frente a frente, finalmente consumidor e produto se encontram.

Por Leonardo Hauschild

Nenhum outro recurso parece ser tão eficiente para vender um produto do que o ponto de venda. É claro, os produtos passam por uma série de pesquisas e desenvolvimento para serem feitos e contam com uma comunicação bem desenvolvida para serem lançados. Mas é efetivamente na loja que a mágica acontece.

Frente a frente, consumidor e produto se encontram. Ainda que hoje esse encontro seja possível via internet e as compras se realizem frequentemente dessa forma, vitrine e interior de loja ganham em personalidade e encantamento.

Enquanto as vitrines são o cenário perfeito para extrair criatividade e expor produtos como verdadeiras obras de arte, o visual merchandising envolve toda a atmosfera do ponto de venda, criando um ambiente harmonioso, coerente e estratégico. O viver desse ambiente é sempre o “x” da questão.

Tem que ser envolvente e tem que ser agradável. Nada melhor, por exemplo, do que precisar de um tênis de corrida e entrar em uma loja que tenha uma pista ou elementos que lembrem o

espírito esportivo.

Nesta temporada, a redescoberta do lúdico trouxe para as vitrines objetos de arte, cores e produtos em perfeita sintonia, como um espetáculo à parte para a exposição. Dentro dos espaços comerciais, que são projetados de forma a seduzir e motivar o consumidor no momento da compra, os objetos de design integram boa parte dos ambientes, enquanto a arquitetura fica por conta de linhas arredondadas e ambientes limpos. Arte e conforto unidos pelo bem-estar. O resgate da luz natural recriando ambientes externos dentro das próprias lojas e a integração de elementos eco com design arrojado têm causado um grande efeito na percepção dos consumidores.

Portanto, a regra é: aproxime o cliente daquilo que ele almeja, de forma a impactá-lo e impressioná-lo, pois o visual merchandising da loja é a maneira mais eficiente de fazer com que o ponto de venda seja a propaganda, trazendo ao público o conceito da sua marca.

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about | COMING sOON

Os designers propõem para a nova temporada um aumento no nível de sensualidade dos looks.

E as transparências são mecanismo para tanto. Há de figuras abertamente libidinosas – quase sexuais – a outras com postura sutil.

Estas deixam este aspecto ser percebido de forma quase subliminar.

NOVAS TENDÊNCIAS O aspecto DECORATIVO, a relação entre as CORES e a SENSUALIDADE, mudam de tom no verão 2014.

O aspecto decorativo até muda de tom, mas não de intensidade para a próxima temporada quente. Na busca pela novidade, a tecnologia é fator determinante nas propostas. Entre elas: bordados elaborados, aplicações surpreendentes, recortes mirabolantes feitos a laser...

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A cartela de cores da temporada promete satisfazer todos os desejos.

As composições entre tonalidades extremas – entre as pastel ou neutras com as super intensas ou néons – é uma ideia fresca e bastante moderna. Estampas e padrões também seguem esta tendência de perto.

Erdem

Opening Ceremony

Shourouk

Tibi Marc by Marc Jacobs

the look SUMMER 2014

Matthew Williamson

Giuseppe Zanotti

Misturas de tonalidades INTENSAS com cores PASTEL ĂŠ a nova bossa da moda.

Christian Louboutin

Stefen Schraut

Hugo Sophia Webster

Kotur

Aquazzura Suno Ninewest

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about | TRENDS

Burgundy Burgundy é uma cor vermelho escuro – com nuances marrons – associada ao vinho da região de Borgonha, na França.

Ela promete ser um dos destaques do outono-inverno 2013.

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1. Art`s 2. Vizzano 3. Cristòfoli 4. Dakota 5. Hetane 6. Virgem Madre

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Hot fix Os adereços termoadesivos criam efeitos mais que especiais nas peças da temporada fria. Onde quer que sejam aplicados, são recurso estético sofisticado presente nos mais diferentes estilos de calçados.

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1. Biondini 2. Stephanie Classic 3. Crysalis 4. Mariotta 5. Levine 6. Usaflex

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zoote Os padrões selvagens são sinônimos de sofisticação desde a antiga Grécia, quando eram conhecidos como “zoote”. Hoje o leopardo, a zebra, o tigre entre outros desenhos, mantêm o mesmo status daquele tempo.

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1. Esdra 2. Suzana Santos 3. Bebecê 4. Carrano 5. Arezzo 6. Bárbara Krás 67 Malu Super Comfort

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Sinuosos Estética emergente, os saltos e os solados com linhas curvas intensas conferem upgrade às peças da temporada fria.

Detalhe burlesco e mega chique para uso a qualquer hora, em qualquer lugar.

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1. Biondini 2. Cecconello 3. Verazzi 4 e 5. Werner 6. Arezzo

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versão invernal Eles não saem da cabeça e não vão sair mais dos pés. Os sneakers ganham versões invernais e permanecem como referência de modernidade para esta e para as próximas estações.

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1. Masiero 2. Petite Jolie 3. Adultério By Filip 4. Piccadilly 5. Bárbara Krás 6. Verazzi

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about | insight

Hiper ativi dade Por Marina Seibert Cézar

Tempo: esse é nosso maior luxo. É admirado aquele que consegue gerenciá-lo e, ao final do dia, não ter aquela sensação de que poderia ter feito mais num período menor.

O que ocorre é o contrário. A calmaria gera desconfiança: se conseguimos um momento de descanso muito prolongado é porque alguma coisa deve estar sendo esquecida. Estamos cada vez mais imediatistas, queremos saber o que for, o quanto antes. Tanto é verdade, que o colecionismo hoje já não faz muito sentido, pois a principal sensação era a da espera e depois a da surpresa de conseguir o tal objeto sem ser repetido. Não temos mais paciência para esperar algo que queremos. Queremos para agora. Aquela sensação gostosa de suspense passou para a angústia. Até crianças são estressadas. É fácil perceber isso quando referenciamos como antigo algo que nem faz tanto tempo assim. Um filme lançado em dois mil já é velho. É como se a noção de tempo tivesse acelerado. Já é Natal de novo? Parece que foi ontem.

Típico. Realmente fazemos muito mais coisas do que nossos pais quando eram jovens. Mas porque o trabalho não tinha como acompanhá-los depois que saíssem da empresa. E era

impensável ter acesso a atualizações de amigos no meio da tarde fazendo outras tarefas. Hoje quem não faz isso é o diferente.

Assim, os produtos precisam otimizar ao máximo o tempo, esse elemento fundamental do modo de vida contemporâneo.

Multifuncionais que imprimem, escaneiam e tiram cópia.

Carros que já vem com conexão à internet e leitura oral de SMS. Máquina de lavar roupa que já seca. Celular então, só falta o tele transporte. Isso serve como algo positivo não só para máquinas. Virou uma característica a ser valorizada no currículo: multidisciplinar, podendo pesar mais do que uma especialidade. Tudo precisa de agilidade e rapidez. Mesmo que não possamos usar, porque, pensemos: qual a função de carros cada vez mais velozes, se a lei de trânsito obriga um limite? Possivelmente a sensação de poder ser.

Os serviços precisam anunciar qual o prazo para efetivar o que prometeram, e ficam relembrando após sua aquisição. É o que ocorreu recentemente comigo quando realizei uma compra online, e na mesma semana recebi uma mensagem automática, mas posso também chamar de um pedido virtual

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Essa coluna demorará dezoito minutos para ser lida ininterruptamente e não estará a disposição on line para depois antecipado de desculpas, no qual dizia: “Sra. Marina, não nos baixar gratuitamente.

Topa encarar esquecemos do seu pedido” seguido de toda uma explicação assim mesmo?

Podemos não nosaté sobre o trajeto que a encomenda ainda percorreria deparar perguntas capciosas chegar à minhacom residência.

Para eles usarem esse comentário comocomo estratégiaesta para antes acalmar de aqueles que ficam textos, masna expectativa de logo receber, muitas perguntas sobre quando que mentalmente questionamos, receberiam a compra já devem ter sido feitas. Mesmo que no site mostre o prazo. Não muito quando fazemos ah,diferente isso fazemos. um pedido de tele-entrega em um restaurante e ainda

dentro do tempo estipulado, ligamos só pra garantir que não esqueceram. Porém, quando estamos enfrentando o trânsito, queremos distância das manobras que os motoboys então são obrigados a fazer.

Os produtos de beleza também foram condenados a acompanham essa dinâmica. Os melhores são aqueles que milagrosamente atenuam celulites, disfarçam as linhas de expressão, firmam a pele, dão um toque de bronzeado, tudo em poucas semanas, ou até mesmo em dias. Deixar os dentes mais brancos virou coisa de poder contas nos dedos. Alisar o cabelo é outro truque que não precisa ser definitivo, basta aplicar poucas gotas do produto minutos antes do evento e voilá! Eles hidratam, perfumam e desodorizam. Limpam, restauram e alisam. Tudo virou dois (três ou mais) em um.

Porque é muito mais econômico passar a tal loção uma só vez do que várias. Da mesma forma, quem não se cuidou o ano todo pode fazer um intensivo para o verão. As academias estão preparadas, pois sabem que há uma súbita lotação de novos alunos dois meses antes da ida para a praia. Incentivos é que não faltam, já que as capas de revistas de beleza,

com aqueles nomes bastante sugestivos sobre padrão de magreza, garantem que é possível um biquíni P em quinze dias. Mas se exigir muito esforço, correr para uma clínica pode ser também bem dinâmico.

Nossa insatisfação pela perda de tempo chegou ao Ministério da Justiça, que garante espera máxima em call centers de, na média, um minuto, dependendo do dia da semana e serviço prestado pela empresa. Assim como em filas de banco, de em média vinte e cinco minutos para ser atendido. Mas não adianta, tem coisas que não tem como esperar uma interferência governamental. É o que ocorre quando esperamos (não) pacientemente um site carregar. A alternativa é aproveitar para ir abrindo várias outras páginas.

E se demorar muito para chegar ao tão esperado 100%, azar, melhor fechar porque nem deveria ser tão bom assim, se é lento desse jeito. Da mesma forma quando abrimos um vídeo na internet, a primeira coisa é ver seus minutos totais, pois serão decisivos para saber se vale a pena olhá-lo por inteiro. A espera de um e-mail então, é o auge de uma agonia, mesmo que seu conteúdo não seja tão importante assim. Imagine só receber a resposta somente no outro dia. Inaceitável. Pois é, é por sabermos das possibilidades tecnológicas que ficamos intolerantes com o que seria o natural: esperar. Uma das justificativas que blogueiras viraram um mercado hipervalorizado é pela instantaneidade que outras mídias não conseguiram acompanhar. Mesmo para quem não leva isso como profissão, ocorre uma cobrança não declarada. As atualizações em redes sociais passaram de entretenimento para uma responsabilidade que deve ocorrer com certa regularidade, pois se você ficar alguns dias sem dar uma opinião, poderá ser mal interpretado como esnobe. Até porque se não participar naquele instante de uma conversa, o atraso faz perder todo o sentido. Inclusive não é mais cogitado não possuir um perfil nessas redes, pode ser até considerado suspeito. E não me refiro à sua vizinha achar estranho, mas inclusive autoridades mesmo.

Isso impulsiona uma manutenção de visita em redes das mais

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variadas. Tamanha necessidade que o vício da internet já é considerado um distúrbio e tratado como uma doença. É a ansiedade de precisar fazer várias coisas ao mesmo tempo, mesmo que comprometa a qualidade. Não nos preocupamos mais em prestar atenção em algo, pois a chance de achar completo na internet depois é grande. Até porque, enquanto alguém fala, estaremos muito ocupados mexendo no nosso iPhone, iPod, iPad e iOquemaisinventarem, procurando algo que perdemos na última conversa. Uma verdadeira confusão de prioridades.

Várias campanhas do mundo todo estão trabalhando de uma forma bastante sentimental com esse tema de desconectar mais. Observar, ouvir e refletir são palavras cada vez mais rumo à extinção. A aflição de querer saber um pouco de tudo pode ao mesmo tempo ser nada aprofundado e isso tornarse uma ameaça ao pensamento reflexivo. Ler um livro inteiro... cada vez menos atraente para alguns. Um artigo, talvez, mas antes da tortura, vale procurar um resumo na internet para conseguir até com análises prontas. Há muitas opções e talvez isso esteja confundindo as escolhas. A tentação é grande e concordando ou não, muitas vezes é uma questão de adaptação. Percebo nos universitários que não levam mais canetas nem cadernos pra faculdade. Precisam mendigar empréstimos quando são surpreendidos do seu uso. Em dinâmicas onde fica proibido o uso de computador e deve ser entregue até o final da aula algo por escrito, é aflição do início ao fim por imaginar que não pode consultar nem mesmo a correção do Word. Não falta conhecimento, muitas vezes é pela falta de paciência que não permite escrever e refletir mais. Falando em paciência, viajar é muito bom, mas requer sempre a virtude da calma, pois faz parte perder algum tempo nos trajetos, nas filas, nas tentativas de se comunicar e demais episódios inevitáveis. Porém, para quem quer saber com antecedência o que vai encontrar e assim talvez otimizar o tempo, não são só as ruas que estão sendo mapeadas. Google Street View está não só mais em ruas, mas registrando imagens desde o fundo do mar até dentro de museus e florestas.

Para muitas pessoas, sua vida se resume em pen drives, HDs externos, tablets, celulares ou qualquer outro gadget que armazene o que é mais importante para cada um. Pensar que pode perder tudo já dá um enorme frio na barriga. A não ser que seja precavido e salve seus arquivos na Nuvem.

Não só por uma questão de prevenção, mas de praticidade,

NÃO NOS PREOCUPAMOS MAIS EM PRESTAR ATENÇÃO EM ALGO: A CHANCE DE ENCONTRAR COMPLETO DEPOIS NA INTERNET É GRANDE.

já que possibilita acessar onde quer que esteja, suas informações e assim adiantar algumas tarefas.

E cada vez mais cresce o número de compras on line, onde bastam alguns cliques no conforto do seu quarto para receber em casa, sem precisar perder tempo para sair, achar vaga para estacionar ou ficar na fila do caixa. Mas para quem ainda não é muito a favor de compras virtuais, porém gosta do conforto do seu lar, tem a opção de reunir um grupo de amigos e chamar a loja pra sua casa. Cada vez mais empresas enviam suas mercadorias, ou mesmo a empresa fisicamente não existe, ela vai onde estiver o cliente. Basta ligar que eles vêm rapidinho, com uma seleção de produtos.

As empresas precisam saber correr na mesma velocidade (ou maior) que os consumidores. Por isso, por exemplo, há no mercado uma variedade de bebidas prontas para o consumo, super práticas de carregar e abrir. Pois pode ter uma vontade de querer comer calmamente saudável, mas quando se tem poucos minutos para almoçar e uma pilha de problemas para resolver ainda no mesmo dia, fica difícil conseguir se desligar por completo.

Talvez por isso que muitos restaurantes possuem alternativas que combinem mais com o momento, tendo somente uma mesa alta com vista pra fora quando o cliente senta nas poucas banquetas existentes no local. Para bom entendedor, o aviso é claro: come e pode ir embora. A bebida pode ser tomada no caminho. Nos cardápios, há uma observação para deixar o cliente bastante ciente de que seu prato pode demorar mais do que os outros. Geralmente acima de dez minutos já aparece um reloginho ao lado do nome do prato. Não que isso reduz a possibilidade da garçonete ser chamada para saber o que aconteceu já que está demorando tanto. Há inclusive algumas redes de fast food que possuem minutos máximos de espera para a entrega ao cliente que realizou a encomenda por telefone, e se não chegar até lá, a comida é de graça.

Realmente somos o reflexo do nosso tempo. Sem trocadilhos.

Então agora finalizada a leitura, sugiro que ligeiro abra seus e-mails e portais de news, pois nesses quase vinte minutos concentrado na revista, pode ter acontecido muita coisa!

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ca l ca d osz atz.co m.br

about | GREEN

Na busca por mais consumidores, o zelo ao meio ambiente passou a ser um diferencial do mercado. Como se trata de um escopo ainda recente e bastante dinâmico, as empresas buscam vencer o desafio de produzir com qualidade, fazer o ambientalmente correto e mostrar da melhor maneira possível esses méritos aos seus clientes.

Por Ricardo Lange Hentschel

Aventurando-me nos métodos de produção do couro, encontrei um farto pacote de exemplos onde há oportunidades de melhorias do processo produtivo, sendo “melhoria” igual a “menos dano ambiental com a mesma ou melhor produtividade”. Num curtume, cada tonelada de couro processada gera aproximadamente 600 kg de resíduos sólidos e efluentes. O beneficiamento do couro vai desde a retirada da pele do animal, o transporte da pele verde (não tratada), passando pelo curtimento até o acabamento final. A etapa do curtimento, por exemplo, pode ser mineral, vegetal ou sintética, porém cada uma gera um tipo específico de produto. Além do alto consumo de água, são gerados neste processo efluentes com alto pH, cromo potencialmente tóxico, grande quantidade de matéria orgânica (sangue, gordura), presença de sulfetos, entre outros muitos compostos que embrulham o estômago ao ler (e imagino ao cheirar e ver...).

E se um curtume conseguir gerar 500 kg de resíduos, como repassar ao consumidor as melhorias deste processo tão complexo? Uma opção bem eficaz é buscar por certificações ambientais. Essa estratégia não vai explicar ao consumidor quantos miligramas de cromo foram poupados, ou como a matéria orgânica foi reaproveitada: ela vai colocar uma estampa na mercadoria, informando que no processo de produção existe cuidado com o meio ambiente. Simples assim? Não. A escolha de uma certificação ambiental é extremamente importante. Alguns selos foram perdendo força para outros mais sérios à medida que a exigência foi aumentando, e pode-se perceber que mesmo os mais

idôneos são passíveis de melhorias. De toda forma, existem diversas certificações: as internacionais vão impulsionar uma empresa na venda de produtos para o exterior, as certificações com respaldo local não trazem um diferencial em maior escala, mas colocam a empresa à frente das demais e preparam a organização para um cenário de leis mais restritivas. É muito importante salientar que uma certificação também tornará necessário que na estrutura da empresa exista um setor responsável pela gestão ambiental, o que irá gerar mudanças e, por conseguinte, partes descontentes. E o interessante é que a maioria destes selos deixa que, dentro de um limite mínimo, o empreendedor escolha qual meta de melhoria ele quer atingir. Ou seja, não condicionam a entrega do selo ao quanto de cromo ou sulfeto será utilizado, e sim ao cumprimento de uma meta estabelecida, e que deve partir do nível de engajamento da alta diretoria neste novo caminho a seguir. Vale lembrar que muitos resultados do sistema de gestão ambiental são premiados e as inovações, se comprovadas, recebem financiamentos, gerando mais capital e visibilidade para a instituição.

A demanda é evidente e as vias para chegar-se aos objetivos da sustentabilidade são infinitas. O bacana nisso tudo é que muita coisa já mudou, seja pelas regras da lei, pela pressão dos não mais tão leigos consumidores ou pela inovação técnica, todos capitaneados pelo zelo ao meio ambiente. Assim, a escolha por uma certificação séria poderá ser o primeiro passo para que a sua empresa torne-se mais competitiva, à frente da legislação e dos concorrentes!

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about | POP

Por Juliana Berwig

Smells like teen spirit 048 I aboutshoes.com.br

Quase 20 anos depois de Kurt Cobain ter disparado um tiro contra a própria cabeça, o grunge ainda se mantém em evidência, seja na moda, na literatura, na televisão e, claro, na música.

Em 1990, gostar de rock significava bem mais do que andar pelas ruas com um walkman recheado de músicas barulhentas. No início da década, sujeitos com cabelos compridos, que falavam sobre bebedeiras em postos de gasolina, prostitutas a bordo de limusines luxuosas e festas extravagantes, eram os caras da vez. Além do virtuosismo das guitarras, os astros ainda cantavam sobre sexo, mulheres, dinheiro, drogas e fama – com direito a cabelos com muito laquê e calças super apertadas. Como reação à postura poser e artificial do “hard rock farofa”, um novo estilo mostrou ao mundo que o sofrimento também podia render boas canções. O grunge nascia naquele momento, em oposição a toda uma estética exagerada, com altas doses de angústia, rebeldia e sarcasmo. Mais de duas décadas depois, tudo isso ainda cheira a espírito adolescente. E está de volta à moda.

Distante, mas nem tanto, de uma estética que inclui camisas de flanela e jeans surrados, o grunge está mais vivo do que nunca. No ano passado, o álbum Nevermind – considerado a obra definida do movimento – foi celebrado tantas vezes que, ao ouvinte mais desavisado, parecia que o Nirvana tinha voltado à ativa. Courtney Love, a eterna viúva do vocalista Kurt Cobain, aproveitou o momento para lançar uma linha de roupas com inspiração rocker – chamada Never The Bride – e faturar uns trocos a mais depois de passar pelo Brasil.

Em 2012, ainda foi a vez de Dave Grohl, baterista ícone da banda de Seattle, hoje líder do Foo Fighters, ser proclamado o deus do rock – e o cara mais gente fina do show business. E mais: um novo seriado com a assinatura de David Goestsh – autor de The Big Bang Theory – deve chegar às telas com o sugestivo nome de Smells Like Teen Spirit, a mais emblemática

música da década de 90.

Além de todo o seu legado pop, o grunge serviu para mostrar ao mundo o que rolava no subsolo da música, bem longe da tela da MTV e da capa da Rolling Stone. Com o lançamento de Nevermind – um disco de rock como há tempos não se produzia: cru, pesado e sujo – a barreira entre o mainstream e o alternativo foi quebrada, fazendo com o que o termo “indie” se tornasse conhecido por adolescentes espinhentos, homens engravatados e donas de casa. As letras melancólicas de Kurt, um gênio atormentado por seus próprios fantasmas, ajudaram a catapultar o estilo, talvez o último movimento significativo que chacoalhou as rádios – e tudo isso bem antes da era do download e do compartilhamento. Como ícone e mártir do sucesso opressivo e das vontades das grandes gravadoras, o vocalista do Nirvana definitivamente mudou a ordem das coisas.

O revival do grunge por esses dias parece que veio para ficar e influencia a moda há algumas temporadas. Com uma pegada que remete ao punk rock dos anos 70, a releitura do movimento ganha certo ar romântico, talvez refletindo a ingenuidade de uma época onde os pop stars eram gente de verdade – se comparadas a figuras como Axl Rose, Madonna e Michael Jackson. Entre coturnos e calças rasgadas, a volta do Soundgarden e um musical sobre a vida de Cobain, o estilo anda mais pop do que nunca. Os shows lotados do Pearl Jam – uma das bandas contemporâneas do Nirvana – provam que a música de Seattle tem vida longa. Para os que reclamam que o grunge trouxe um sentimentalismo tolo para o rock e que sentem falta dos gritinhos do vocalista do Poison, um aviso: sim, daqui 20 anos ainda estaremos falando do Nevermind.

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about | Marketing

O novo preto do varejo

Esses dias, um dono de uma importante confecção me falou que pretende deixar as lojas próprias para ficar somente nas multimarcas.

Segundo ele, sua vocação é produzir. Entender de varejo é para outros. Confesso que fiquei pensando um longo tempo a respeito, a ponto de escrever sobre o assunto.

Por Dudu Vanoni

Mudar o canal de distribuição não é facil. Nos anos 70, as indústrias já achavam que deviam apenas produzir. Entregaram a venda para outros. No caso, os representantes. Com o passar do tempo, muitos representantes cresceram. Enormemente. Viraram escritórios de representações, grandes empresas. Porém, continuaram na sua vocação original: vender. Mas não pensaram em entender mais de outros assuntos, ligados inclusive ao que vendiam: comportamento, hábitos, tendências e, por que não, moda?

E isso não é uma crítica. E quem sou eu para criticar.

Objetivando, gostam de vender. Mas vender aquilo que acreditam, aquilo que sempre deu certo. No entanto, nada é permanente. Inclusive, essa é umas das grandes frases do budismo. Assim, como expandir, quando o representante já bateu a meta no dia 15, porém parou por aí?

Não vai abrir novos canais na quinzena restante?

Claro, existem exceções. Bem, então, uma solução foi as indústrias abrirem lojas.

Só que entender de varejo não é simples. E, para não alongar este texto, vamos olhar para os americanos. Há pouco mais de 10 anos, eram cafonas. Hoje, dominam a moda.

Muitas grifes europeias tem estilistas norte-americanos no comando.

Marc Jacobs é um Midas. Cria para a Louis Vuitton, para a sua própria marca e tem a loja bookmark no Soho de Nova York, onde compra-se quinquilharias baratas com a sua assinatura com muito orgulho para serem exibidas, como anéis e chaveiros.

Mais do que moda, nos Estados Unidos o que vigora neste setor é processo. Lá varejo é meta. Por hora, dia, mês. É cuidar da loja, do som, do cheiro, da limpeza, da flor e da troca da água da flor. Da exposição de produtos, da vitrine, do balcão. O vendedor precisa entender que cuidar disso é melhorar a probabilidade de venda.

Esse dias, numa marca gringa, tinha lenços de papel no provador.

Importante? Um detalhe simples. Bem, chamou a minha atenção. Tanto que estou comentando aqui.

Estar na loja é tão importante quanto comprar, quanto usar a marca. Uma nova fórmula para lembrarmos da grife. É experiência de compra, my brother. Please to meet you!

Fora isso, tem ainda investimento em treinamento, visual merchandising, etc & tal. Com mais de 30 marcas confirmadas para chegarem no Brasil até 2014, realmente a guerra vai ser no varejo. Assim, consegui entender um pouco a preocupação daquele dono de confecção. Por outro lado, grupos como o Restoque estão marcando território. Com conceito, arquitetura, e tudo mais. Já são várias lojas. Estou falando de Le Lis Blanc, Le Lis Noir (masculina), Bobô, John John e, daqui a pouco, a recém adquirida Rosa Chá, ex-Marisol. Todas próprias, não são franquias.

Pode ser uma estratégia. Quem vai pagar para ver? Varejo de moda é sempre uma aposta. Como diz o Marcelo Bastos, um dos donos da Farm, é abrir e fechar uma empresa a cada 6 meses. Depende da coleção, depende do clima, depende do preço, depende. Tudo isso muda. E antes de tudo, você precisa ver o que mudou no seu consumidor. E o que vai mudar. E o que você vai mudar para seduzi-lo. Onde você consegue fazer isso mais rápido, melhor, e com o investimento adequado? Então, acompanhe o seu consumidor, torne-o fiel, seja qual for o canal.

Esse é um processo para ser seguido à risca. Um deles.

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a pena le a v e r p Sem gundo. e s a d a c r guarda

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Por FABIAN GLOEDEN

Camisa e saia SACADA, jaqueta BANNYPEL, sandรกlia BEBECร

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Look SACADA, casaco IÓDICE, scarpin SUZANA SANTOS

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Look BOTSWANA, cinto SACADA, bota ZEKET

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Look SACADA, bolsa EMME, open boot BIONDINI

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Look LUCIDEZ, bolsa LINEA BELLA, peep toe CRYSALIS

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Look Iร DICE, bolsa BY FILIP, calรงado ZATZ

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Look SACADA, bolsa GUESS, sandรกlia CARRANO

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Look SACADA, peep toe CECCONELLO

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Saia SACADA, blusa LUCIDEZ, bolsa BRUNA STARLING, scarpin ANA PAULA

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Blusa e casaco IÓDICE, saia LUCIDEZ, bolsa DI MARLY’S, scarpin VIA MARTE

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Look IÓDICE, peep toe WERNER

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Concepção criativa: CLAM | www.nucleoclam.com.br | Fotografia: Studio Org | Assistente de fotografia: Alexandre Pinto | Modelo: Caroline Girardi (Ford Model Sul) Beauty: Fernando Sanches | Style: Júlio Rossi | Produção de moda: Jaqueline Sperb | Agradecimentos: Showroom MH

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about | Movies

Por Krika Martinez

Foi em 2001 que as telas de cinema de todo o mundo se encheram de fantasia original. J.R.R. Tolkien inventou este gênero literário quando imaginou uma realidade que não existia, com um conjunto de idiomas próprios e seres estranhos. E foi pelas mãos do diretor Peter Jackson que esse universo não só fez com que os fãs de Tolkien pudessem dizer, em alto e bom som, “somos nerds e adoramos este tipo de literatura”, como fez com que milhares de pessoas saíssem das salas de cinema para as livrarias. O escritor se tornava popular novamente e Jackson se transformava no diretor da moda nos Estados Unidos. Mas quem é esse estranho no ninho?

Jackson nasceu na Nova Zelândia, onde os filmes da série O Senhor dos Anéis foram gravados – e todos pensavam no porquê de ir tão longe para rodar a trilogia. Aos 18 anos, ele já era capaz de imaginar as locações para o mundo de Tolkien. O diretor começou sua carreira com filmes de terror e paródias de James Bond, mas foi na adolescência, e com a série animada da obra mais famosa do escritor, dirigida por Ralph Bakshi, que ele descobriu a beleza desta história.

Depois de largar os estudos aos 16 anos, ele começou a trabalhar, guardando todo o dinheiro que recebia para comprar equipamentos cinematográficos. Com 18 anos, lançou o curta Bad Taste, gravado nos fins de semana e que contava a história de um grupo de alienígenas que vinham para a Terra buscar humanos como alimento. O filme ganhou o apoio de pessoas importantes e acabou sendo levado para o Festival de Cannes, onde, após algumas exibições, foi vendido para 12 países diferentes. Foi o que Jackson precisou para poder deixar seu trabalho e começar a viver de cinema.

Quase famoso Em 1994, com o filme Almas Gêmeas (Heavenly Creatures), Jackson encontrou notoriedade e firmou seu pé em Hollywood.

A produção contava a história real de duas jovens que, nos anos 50, foram mais longe que a amizade e criaram um mundo paralelo onde encontravam a felicidade. Após serem

Vamos ressuscitar os mortos!

Sim, porque entre os meus pedidos de ano novo está que a ciência descubra a maneira de finalmente trazer de volta à vida pessoas como J.R.R. Tolkien. Assim, ele poderá escrever mais livros e poderemos ter novos filmes dirigidos por Peter Jackson.

E, quando o Peter Jackson morrer, trazer ele de volta para dirigir mais filmes... E assim até o fim do mundo (se ele chegar algum dia). Ah, mas claro, se isso for possível, não se esqueçam de me trazer de volta à vida para poder aproveitar todos estes momentos.

separadas pelos pais, elas acabam se vingando de suas famílias para poderem ficar juntas. O ponto forte desta produção foi a mistura entre o fechado e reservado mundo da época e o universo de fantasia onde a dupla vivia. Foi com esta película que as produtoras norte-americanas começaram a ver Jackson como um jovem diretor que deveria ser observado de perto.

Este era seu segundo filme e sua primeira indicação ao Oscar.

Em 1996 chegou aos cinemas Os Espíritos (The Frighteners), um fracasso de bilheteria que eu adoro. Michael J. Fox interpreta um jovem exorcista de fantasmas falsos que recebe ajuda de fantasmas reais para solucionar problemas inexistentes na casa de pessoas assustadas. Até que ele começa a notar que seu talento de ver os mortos tem um objetivo quando o espírito de

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O universo fantástico de Peter Jackson um assassino em série volta a atormentar a sua comunidade e o seu novo romance. O primeiro filme de Jackson com uma grande produtora norte-americana, apoiado pelo diretor e produtor Robert Zemeckis, acabou sendo o primeiro passo para trás de sua carreira.

Com este fracasso de bilheteria e com o lançamento, por outras produtoras, de filmes como Poderoso Joe (Mighty Joe Young) e Godzilla, o desejo de fazer uma releitura de King Kong – concretizado anos mais tarde – foi guardado a sete chaves numa gaveta no fundo de um cofre e jogado ao mar. E, de repente, Jackson sumiu do mapa. Deixou de trabalhar como roteirista ou diretor e muitos pensaram que era pelo fracasso do seu último filme. O que muitos não sabiam era que, em 1997,

o produtor Saul Zaentz entregou para ele os direitos da série O Senhor dos Anéis.

O renascer da fênix Foram quatro anos de criação, roteiro, produção e edição até que o primeiro filme da trilogia chegasse às telas do cinema. Época de trabalho duro e com a pressão de ter que realizar uma produção de sucesso, capaz de agradar os fãs dos livros de Tolkien e ainda permitir que Jackson voltasse a ter um nome na indústria. Com o lançamento de O Senhor dos Anéis, ele foi reconhecido como o primeiro diretor a fazer três filmes simultaneamente - e todos com recordes de bilheteria.

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Peter Jackson não decidiu fazer de O Hobbit uma trilogia só para ganhar mais e mais grana, e sim pelo prazer de poder trazer às telas outras obras de Tolkien.

O que foi pensado para ser apenas uma peça que contaria toda a saga de Tolkien, acabou transformando-se na adaptação de um livro de fantasia mais bem sucedida da história do cinema. E fez com que todos os que trabalharam no filme fossem os novos deuses do Olimpo hollywoodiano. Ou alguém, antes da saga de três filmes, sabia quem eram atores como Orlando Bloom, Elijah Wood e Viggo Mortensen?

Depois de 14 indicações ao Oscar, onde a trilogia ganhou apenas as categorias técnicas, Jackson estava seguro outra vez e conseguiu sinal verde para recriar o filme que o fez se apaixonar pelo cinema. A sua releitura de King Kong, em 2005, foi um presente de sua produtora. O longametragem foi um fracasso de bilheteria, pois ninguém entendia como ele podia ter feito um filme que era quase uma cópia do original, ainda mais depois de uma trilogia de sucesso como O Senhor dos Anéis. E isso, minha gente, se chama amor aos clássicos.

Como com todos os diretores de cinema, a idade e a maturidade de Jackson começaram a ser notadas nos temas de seus filmes. Em 2009, ele lançou Um Olhar do Paraíso (The Lovely Bones), produção sobre a morte de uma jovem e a busca de justiça de seus pais enquanto ela procura o caminho para a paz de espírito. Outra vez, o neozelandês contou uma história onde um mundo de fantasia paralelo é a base para o que acontece na vida real. Seria outra produção que cairia mal entre os críticos e que viria a ser definido como perdido no período entre O Senhor dos Anéis e o aguardado O Hobbit.

Mas foi em 2011 que Jackson finalmente voltou a ser levado mais a sério no universo cinematográfico. E digo mais a sério porque, até o momento do lançamento de As Aventuras de Tintim (The Adventures of Tintim), ele ainda era visto por muitos como um talento do cinema, mas para a grande maioria, aquele gordinho que fez três filmes de sucesso e era isso. Apesar de ser apenas produtor no filme dirigido por Steven Spielberg, foi seu talento em usar efeitos especiais que levou a produção a virar realidade.

O resultado de Tintim nas bilheterias? Uma lavada mas, claro, a crítica só viria a falar de Spielberg.

Show me the money E chegou O Hobbit, filme que veio a ser alvo de uma disputa entre produtoras para sua realização. Entre os fãs de Tolkien, a produção se resumiu numa eterna discussão: “qual o motivo de três filmes, sendo que existe apenas um livro?” A resposta é simples e inclui dinheiro e talento.

Sim, pois depois do sucesso de O Senhor dos Anéis, era claro e fácil de entender que O Hobbit renderia muito nas bilheterias e por que não se aproveitar disso?

O dinheiro gerado pelo filme não irá somente para a carteira de Jackson, e sim para toda a indústria cinematográfica, que no futuro se beneficiará das novas técnicas criadas para a produção. A tecnologia de gravar o filme a 48 fotogramas por segundo não só teve câmeras novas construídas e pensadas para o longa-metragem, como a possibilidade de comercializá-las a outras produções.

Mas atenção! Diferente de James Cameron, que criou Avatar e evoluiu o cinema em linguagem 3D, Peter Jackson melhora tudo o que faz. Se por um lado temos a melhor tecnologia, de outro temos um roteiro de primeira que não deixa nenhum fã, depois de ter assistido o filme, fazer aquela pergunta idiota: “será tudo isso pelo dinheiro?”

Não, Jackson não decidiu fazer de O Hobbit uma trilogia só para ganhar mais e mais grana, e sim pelo prazer de poder trazer às telas outras obras de Tolkien.

LIBERDADE PARA CRIAR Jackson não deixa de ser um perfeccionista do mundo do cinema. Os atores que trabalham com ele acabam se acostumando a fazer inúmeras vezes as mesmas cenas, em diferentes ângulos. Mas é este trabalho que o permite ser e fazer o que quiser, seja bem ou mal visto pela crítica.

O neozelandês é um dos poucos criadores de cinema que, além de fazer blockbusters de alta qualidade, começa a receber o reconhecimento do seu trabalho fora das sagas de Tolkien. A arte do cinema só tem a agradecer a um diretor com visão de futuro e muito humor negro. Mas, como ele mesmo gosta de afirmar, não existem coisas perfeitas! E para o futuro, só podemos esperar mais de seu excelente trabalho em adaptação de livros para o cinema e seus caprichos pessoais nas telas.

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about | RETAIL

vitrine

americana Com atmosfera contemporânea e decoração minimalista, a Schutz inaugura sua primeira loja no exterior.

Em um endereço privilegiado de Nova York, a marca mostra toda a exuberância de uma coleção totalmente pensada para o mercado local.

No número 655 da Madison Avenue, uma nova fachada disputa a atenção das consumidoras. Com uma vizinhança estrelada, a Schutz chega com os dois pés no mercado americano, escolhendo Nova York como o lugar para abrigar sua primeira loja no exterior. Com design hi-tech e minimalista, o espaço deixa os calçados e os acessórios com a etiqueta em primeiríssimo plano, em um interessante jogo de luzes e espelhos, para expor mais de 500 modelos desenhados exclusivamente para as clientes americanas.

Com um espaço de 110 metros quadrados, a nova loja reproduz o projeto visual dos principais pontos de venda da marca no Brasil, com atmosfera contemporânea, moderna e tecnológica.

A suavidade do branco dá o tom do ambiente, que aposta no contraste com o preto para criar um lugar sofisticado, que remete a uma galeria de arte, onde cubos desnivelados decoram as paredes. Além de sapatos e bolsas, o espaço – que leva a assinatura dos arquitetos Bel Lobo e Bob Neri com conceito do diretor de arte Giovanni Bianco – também mostra roupas e bijuterias do designer Raphael Falci.

A exposição dos sapatos em blocos futuristas é um dos elementos que mais chama a atenção na loja, que ainda tem design em efeito 3D por conta da iluminação em LED. Um grande videowall – com oito telas de 40 polegadas – ocupa uma parede inteira, sempre exibindo vídeos de campanha da marca. Com investimento de R$4 milhões, o espaço deve servir para uma interação maior com o mercado norte americano, onde a Schutz atuava desde 2009 em multimarcas como Nordstrom, Bloomingdale’s e Neiman Marcus. A partir de agora, com suas próprias prateleiras, a grife espera mais reconhecimento internacional e maior presença nos pés – e na cabeça – das consumidoras mundo afora.

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Scarpin VALENZA e bolsa BRUNA STARLING

Por Carlos Contreras

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Bolsa by Filip , scarpin ANDINE e mocassim WIRTH

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Scarpin WERNER, handbag GUESS e sapato VILLA ROSA

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Fotografia: Carlos Contreras (Área Coletiva) | Estilo: Júlio Rossi | Assistente de estilo: Jaqueline Sperb | Produção Executiva: Vanessa Fernandes (Área Coletiva) | Assistente de Fotografia: Lucas Martins de Mello | Tratamento de Imagem: Tales Teixeira | Arte Final: Carlos Contreras

Shoulder bag LEGASPI e scarpin MASIERO

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about | BRAND

Mais amor, por favor Apostando na clássica sapatilha, com estilo e criatividade, uma dupla de estilistas lança no mercado sua marca afetiva, I Love Flats, a partir das redes sociais virtuais para conquistar um mercado consumidor dinâmico que valoriza a exclusividade.

Por Juliana Berwig

Desde que musas como Audrey Hepburn e Brigitte Bardot adotaram as sapatilhas como parte de sua personalidade, o calçado se tornou item obrigatório para quem em gosta de investir em uma casualidade elaborada e sem afetações, simbolizando a união perfeita entre estilo e bem estar. Apostando no modelo como ícone fashion, a I Love Flats – marca focada em artigos exclusivos – mostra ao mercado uma receita simples, onde o diferencial está em peças únicas, design moderno e marketing direcionado às redes sociais. Uma pitada de irreverência – e um pouco de ousadia – também faz parte dos negócios.

Quando o casal Marcio e Caroline Porcher teve a ideia de construir uma grife dedicada ao universo das ballerinas, sabia que o desafio estava em criar estratégias inovadoras, já que explorar o segmento não seria uma exclusividade da empresa recémlançada. A saída deveria ser investir em design e ainda partir para um terreno ainda pouco explorado entre os calçadistas: a internet. Por conta das circunstâncias, a marca ainda pensou em questões como facilidade de calce, preço acessível e tamanho das embalagens. E, neste aspecto, modelagens divertidas deveriam fazer a diferença no negócio. A própria escolha pelas sapatilhas acabou mostrando aos criadores o caminho a ser seguido, já que as possibilidades de criação são infinitas.

“Explorar produtos onde não se tem a presença do salto nos obriga a sermos mais criativos na concepção de formas, materiais e cores”, destaca Marcio. O próprio nome da marca, na visão feminina de Caroline, também facilitou o desenho de modelos em sintonia com as tendências do momento. “É fascinante trabalhar tantos estilos de mulheres em uma mesma peça. E a escolha por

I Love Flats foi o trampolim para a inspiração aflorar durante a criação e na definição do foco da grife”, comenta a designer.

O ponto de partida para o desenvolvimento dos calçados é a cartela de cores, já que é ela que determina a alma da coleção.

Em seguida, surge a harmonia entre modelagem e formas. O resultado são peças com cara de exclusivas e com preços acessíveis.

Pensado para ser um negócio com uma plataforma digital poderosa, a grife aposta forte na agilidade da internet para chegar às consumidoras. “Acreditamos que o mercado online no Brasil ainda é embrionário, e vai expandir muito nos próximos anos.

Além disso, nos dias atuais, uma loja não precisa de mais uma marca para compor o seu mix de produtos, tornando a introdução de uma nova etiqueta um assunto bastante complicado.. ”, explica Marcio. A estratégia para o próximo passo? Fazer as consumidoras pedirem a grife – foco do trabalho realizado na loja virtual e no Facebook – para chegar às vitrines do varejo tradicional.

A rede social mais usada no mundo, aliás, é um dos trunfos da I Love Flats para conquistar seu espaço. Marcio e Caroline contam que pelo menos metade da venda é iniciada através do site de relacionamentos, onde eles já têm mais de 3,5 mil fãs. Por conta dessa abertura no mundo virtual, a grife segue apostando suas fichas na internet neste ano que inicia. Além disso, a empresa deve começar a estruturar um projeto de venda dos produtos em lojas através de representantes comerciais. Enquanto o futuro não chega, a marca, que ainda nem completou um ano de existência, segue encantando as consumidoras com suas sapatilhas cheias de estilo e inspirando o mercado a apostar em novas fórmulas.

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ABOUT | ART

Com base no trabalho artístico e materialização em variadas plataformas de comunicação, um grupo de pessoas altamente criativas surge como proposta irreverente para instalações, cenários e o que mais for preciso. De suas mentes efervescentes e mãos habilidosas podem surgir desde soluções de branding até elementos decorativos. Surpresa e diversão fazem parte da missão da produtora Mundo AG. Por Juliana Berwig

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Pensar a arte além dos estreitos limites urbanos e da dureza dos muros das grandes cidades pode ser desafiador. Ao dar uma olhada rápida pelas ruas, é possível encontrar esboços pelas paredes, desenhos em outdoors, peças publicitárias e seus excessos, mas nada que seja realmente inspirador e capaz de nos prender a atenção por mais de cinco segundos. O único momento em que nossa mente parece desacelerar e fazer conexões com o tema é quando entende referências e as processa de forma emocional. A exploração deste universo tem sido uma constante no mundo da moda, já que consegue aproximar marcas de pessoas e ainda causar emoção e empatia na mesma medida.

Em um vasto universo de possibilidades estéticas, a Mundo AG se destaca fazendo arte. Alexandre Cravo – conhecido como Cusco Rebel – e Ana Suzuki são os sócios da produtora, que cria e executa projetos customizados e artísticos em suas várias significações. O que começou em 2005 como uma galeria alternativa em Porto Alegre – com o nome Mundo Arte Global – cresceu e virou um laboratório que atua em áreas como ambientação, publicidade e decoração. “Hoje, a arte agrega valor à marca porque está onipresente”, dizem os criadores. No portfólio da agência, estão trabalhos para várias empresas ligadas ao calçado, como Grendene, Olympikus, Reebok, Bibi, West Coast e Nike.

Com a missão de materializar conceitos surpreendentes e fora do comum – obra de um time que inclui arquitetos, artistas, artesãos, cientistas malucos e gerentes de projetos – a produtora acredita no poder de uma boa ideia, ainda mais quando ligada a marcas. “A arte pode carregar sentimento com mais força e expressão, pode chegar mais

perto da alma”, acredita Cusco. A relação da agência com a moda é ainda mais intrínseca, já que mistura branding, estilo e comportamento em um único trabalho. Para o designer, é através da criatividade e da irreverência que as áreas podem caminhar juntas, sendo que no radar estão imagens, estampas, ilustrações e as referências da própria empresa envolvida.

Os trabalhos ligados à publicidade foram surgindo aos poucos e uma aba para projetos especiais começou a despontar com mais força dentro da Mundo AG. “As agências nos procuram para materializar ideias surpreendentes, contando com nosso acabamento e pesquisa. Executamos jobs diferentes, que geralmente fogem do convencional. Se precisar, a gente é meio MacGyver”, definem os criadores. O fato da arte – principalmente a com características mais urbanas – estar cada vez mais presente no dia-a-dia das pessoas, anima a produtora, que aplica a inspiração das ruas em elementos ligados à identidade de marcas, além de produtos, campanhas publicitárias e ambientes de venda, como showrooms, lojas, vitrines, feiras e eventos.

Em meio a tantos trabalhos bacanas – instalações, ambientações, peças publicitárias... – a Mundo AG ainda desenvolve a sua própria linha de produtos, comercializados em uma loja virtual e destinados a consumidores amantes de peças artísticas, customizadas e com mensagens legais.

Com sua formação multidisciplinar, a produtora fala em “progresso social” para definir o que faz pelas empresas e pessoas, modificando conceitos e transformando cenários.

E o que seria o job dos sonhos para a agência? “Realizar um projeto com grande efeito de transformação positiva, a nível global. Revolution!”, filosofa Cusco Rebel.

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about | Icon

A anunciada parceria do estilista alemão Karl Lagerfeld com a marca brasileira Melissa deixa fãs da moda e do design em clima de expectativa

império Lagerfeld Quando dois ícones se juntam, o resultado de um trabalho pode ter dimensões inalcançáveis. Ainda mais quando a união inclui um visionário da moda e uma empresa que desafia os limites do design. A simples combinação do nome de Karl Lagerfeld com a marca de calçados Melissa é o suficiente para gerar, desde o final do ano passado, uma enorme expectativa em fãs e consumidores ao redor do mundo. Com toda a sua irreverência aristocrática, o kaiser desenhou produtos que sintetizam todo o peso de uma

assinatura que agrega arte e estilo à maisons emblemáticas como Chanel e Fendi. O resultado poderá ser conferido a partir de março, quando quatro capsule collections em parceria com a calçadista brasileira chegam às vitrines.

Apesar de ser conhecido por suas emblemáticas criações ligadas ao universo do luxo, o alemão gosta de se aventurar em parcerias improváveis e com forte apelo popular. Foi assim quando aceitou criar uma das primeiras coleções estreladas da gigante do fast fashion H&M – até então algo inédito entre as lojas de departamentos. Na época, o choque foi tão grande que a rede sueca produziu um comercial ironizando a união, onde milionários, em desespero, se sentiam ofendidos pelo estilista estar criando peças “a preço de banana”. No fim do vídeo, o próprio Lagerfeld aparece e dispara: “é tudo uma questão de bom gosto e se você é barato, nada pode ajudar”. Depois de tomar gosto pelo segmento, o costureiro ainda lançou uma coleção – nos mesmos moldes – em conjunto com a gigante americana Macy’s.

Nascido em 1938, na cidade de Hamburgo, na Alemanha, Lagerfeld foi um menino apaixonado por moda, arquitetura e arte. Sua entrada no mundo fashion aconteceu em 1955 quando conquistou o primeiro lugar de um concurso de mantôs. No júri, estavam Pierre Cardin e Hubert Givenchy, que deram suas bênçãos ao recém-descoberto designer. A partir daí, o alemão construiu uma carreira impressionante como freelancer e diretor artístico de diversas marcas notáveis, em especial Fendi e Chlóe. Há 29 anos no comando da maison Chanel, Lagerfeld é o responsável por manter o legado de sua fundadora em evidência, ainda que subvertendo a rígida moda francesa e enobrecendo materiais simples. Além de estilista, o criador é famoso por seu irretocável trabalho como fotógrafo, assinando campanhas estreladas para as casas em que atua como diretor artístico e para a sua própria grife. “É uma das mais excitantes colaborações que já fizemos. Karl Lagerfeld, o mais icônico dos designers do século 21, estendeu seu reinado fashion até o nosso mundo. Seu talento foi transformado em Melissa, desafiando as fronteiras entre alta moda e prêt-àporter, aumentando o nosso alcance e fazendo sua marca mais acessível a todos”, vibra o CEO da grife brasileira, Paulo Pedó.

A expectativa é que o criador venha ao Brasil lançar a coleção e ainda participar da abertura da exposição Little Black Jacket, mostra com peças icônicas da Chanel que desembarca em São Paulo, depois de já ter passado por cidades como Paris, Tóquio e Nova York. A presença do kaiser é mais que aguardada por aqui, já que, em outras ocasiões ele declarou que o medo da violência e as burocracias envolvendo sua seguradora o impediam de visitar o país. Willkommen, Karl!

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about | Icon

A anunciada parceria do estilista alemão Karl Lagerfeld com a marca brasileira Melissa deixa fãs da moda e do design em clima de expectativa

império Lagerfeld Quando dois ícones se juntam, o resultado de um trabalho pode ter dimensões inalcançáveis. Ainda mais quando a união inclui um visionário da moda e uma empresa que desafia os limites do design. A simples combinação do nome de Karl Lagerfeld com a marca de calçados Melissa é o suficiente para gerar, desde o final do ano passado, uma enorme expectativa em fãs e consumidores ao redor do mundo. Com toda a sua irreverência aristocrática, o kaiser desenhou produtos que sintetizam todo o peso de uma

assinatura que agrega arte e estilo à maisons emblemáticas como Chanel e Fendi. O resultado poderá ser conferido a partir de março, quando quatro capsule collections em parceria com a calçadista brasileira chegam às vitrines.

Apesar de ser conhecido por suas emblemáticas criações ligadas ao universo do luxo, o alemão gosta de se aventurar em parcerias improváveis e com forte apelo popular. Foi assim quando aceitou criar uma das primeiras coleções estreladas da gigante do fast fashion H&M – até então algo inédito entre as lojas de departamentos. Na época, o choque foi tão grande que a rede sueca produziu um comercial ironizando a união, onde milionários, em desespero, se sentiam ofendidos pelo estilista estar criando peças “a preço de banana”. No fim do vídeo, o próprio Lagerfeld aparece e dispara: “é tudo uma questão de bom gosto e se você é barato, nada pode ajudar”. Depois de tomar gosto pelo segmento, o costureiro ainda lançou uma coleção – nos mesmos moldes – em conjunto com a gigante americana Macy’s.

Nascido em 1938, na cidade de Hamburgo, na Alemanha, Lagerfeld foi um menino apaixonado por moda, arquitetura e arte. Sua entrada no mundo fashion aconteceu em 1955 quando conquistou o primeiro lugar de um concurso de mantôs. No júri, estavam Pierre Cardin e Hubert Givenchy, que deram suas bênçãos ao recém-descoberto designer. A partir daí, o alemão construiu uma carreira impressionante como freelancer e diretor artístico de diversas marcas notáveis, em especial Fendi e Chlóe. Há 29 anos no comando da maison Chanel, Lagerfeld é o responsável por manter o legado de sua fundadora em evidência, ainda que subvertendo a rígida moda francesa e enobrecendo materiais simples. Além de estilista, o criador é famoso por seu irretocável trabalho como fotógrafo, assinando campanhas estreladas para as casas em que atua como diretor artístico e para a sua própria grife. “É uma das mais excitantes colaborações que já fizemos. Karl Lagerfeld, o mais icônico dos designers do século 21, estendeu seu reinado fashion até o nosso mundo. Seu talento foi transformado em Melissa, desafiando as fronteiras entre alta moda e prêt-àporter, aumentando o nosso alcance e fazendo sua marca mais acessível a todos”, vibra o CEO da grife brasileira, Paulo Pedó.

A expectativa é que o criador venha ao Brasil lançar a coleção e ainda participar da abertura da exposição Little Black Jacket, mostra com peças icônicas da Chanel que desembarca em São Paulo, depois de já ter passado por cidades como Paris, Tóquio e Nova York. A presença do kaiser é mais que aguardada por aqui, já que, em outras ocasiões ele declarou que o medo da violência e as burocracias envolvendo sua seguradora o impediam de visitar o país. Willkommen, Karl!

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Tricô IÓDICE, blazer MIELE, tricô AUSLANDER, calça MANDI, chapéu ZARA e sapato casual KILDARE

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Por CARLOS CONTRERAS

Camisa e blazer Iร DICE, cardigan MANDI, calรงa MIELE e bota WEST COAST

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Calça IÓDICE, camisa e gravata VR, tricô MIELE e sapato SÂNDALO

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Calรงa e camisa MANDI, casaco Iร DICE, luvas ZARA e sapato KILDARE

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Calça MIELE, camisa MANDI e tricô MANDI, colete IÓDICE, gravata VR e calçado MARINER

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Calça e tricô IÓDICE, camisa MIELE, blazer Look SACADA, MANDI e calçado bolsa SÂNDALO GUESS, sandália CARRANO

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Look SACADA, peep toe CECCONELLO

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Calça MANDI, camisa, tricô e gravata VR, jaqueta MIELE e sapato FERRACINI

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Fotografia: Carlos Contreras (Área Coletiva) | Modelo: Alexandre Paim (Ford Model Sul) Beleza: Antônio de Luccia | Estilo: Júlio Rossi | Assistente de estilo: Jaqueline Sperb | Produção Executiva: Vanessa Fernandes (Área Coletiva) | Assistente de Fotografia: Lucas Martins de Mello | Tratamento de Imagem: Tales Teixeira | Arte Final: Carlos Contreras | Agradecimentos: MH Showroom | VR

Saia SACADA, blusa LUCIDEZ, bolsa BRUNA STARLING, scarpin ANA PAULA

Cardigan, camisa e calรงa AUSLANDER, casaco Iร DICE e sapato FERRACINI

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ABOUT | men’s trends

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A camurça - em detalhes ou na totalidade das peças - é material consagrado na moda e no guarda roupa dos homens. Casual e, ao mesmo tempo sofisticada, dá upgrade aos diferentes estilos de calçados disponíveis para a temporada.

1.Kildare 2.West Coast 3.Herchovitch 4.Pegada 5.Braddock Moschino | Ermano Scervino | Kolor | Canali | Neil Barret 094 I aboutshoes.com.br

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ABOUT | man’s list

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Básico temperado

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Na dúvida, nada como básicos de qualidade para compor um look atraente bem ao gosto masculino. Para não passar despercebido, uma bota e acessórios com cores e formas atraentes garantem o tempero final.

1. Bull Terrier 2. Paul Smith Acessories 3. Burberry Brit 4. DSquared 5. Baldessarini 6. Ugg 7. Kildare 8. Sollu 9. Marc

by Marc Jacobs 10. Jil Sander 11. McQ Alexander Mcqueen 12. Burberry 13. Ferracini 14. Paul Smith Acessories 15.

Sândalo 16. PS by Paul Smith 17. Calibri 096 I aboutshoes.com.br

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about | EXHIBITION

Uma das figuras mais emblemáticas do design de moda, o estilista italiano Valentino Garavani celebra 50 anos de uma carreira icônica em uma exposição imperdível.

Em destaque, estão vestidos que mais lembram obras de arte por sua delicadeza e requinte.

Mestre da costura Com talento e presença suficientes para preterir seu próprio sobrenome, Valentino foi considerado o l’enfant prodige da moda no início de sua carreira. Hoje, aos 80 anos, a simples menção de seu nome já remete a criações luxuosas, que conquistaram de princesas a estrelas de Hollywood. Até mesmo sinônimo de cor – um indefectível tom de vermelho – ganhou a alcunha do estilista italiano que, até o começo de março, é tema de exposição na Somerset House, em Londres. Com mais de 130 vestidos – todos confeccionados com técnicas artesanais – a exibição “Valentino: Master of Couture” mostra peças especialmente desenhadas para ícones como Jackie Kennedy Onassis, Grace Kelly, Lady Di e Sophia Loren.

Desde criança, Valentino já se interessava em desenhar figurinos para o cinema, sua grande paixão. Depois de ingressar no mundo da moda, chegou a trabalhar com Guy Laroche e Jean Deses, dois dos costureiros mais emblemáticos dos anos 50.

Na exposição, é possível conhecer a evolução do trabalho do designer, das passarelas ao red carpet, sendo que muitas das

peças apresentadas nunca haviam saído do atelier do estilista.

“Cada um desses vestidos tem uma bela história. São peças feitas à mão e que muitas vezes levaram horas e até dias para serem concluídas. Os detalhes são incrivelmente delicados e algumas delas raramente foram vistas pelo público”, revela o próprio criador.

Em um bate-papo com a imprensa para a apresentação da mostra, Valentino não escondeu sua predileção e admiração por algumas de suas clientes, cujas peças estão em grande destaque na Somerset House. “Um acontecimento determinante na minha carreira foi ter criado o vestido de casamento de Jackie Onassis, em 1968. Ela era tão fantástica que se tornou minha musa. Diana Vreeland, na época editora da Vogue, também foi muito importante na minha vida. Para mim, ela é a pessoa mais importante no mundo da moda. Aprendi tanto com ela, amo a forma como ela apreciava fotografias de moda, as imagens”, comenta. Mais do que requinte estético, as peças ainda contam uma parte da história da moda – e do criador.

Valentino: Master of Couture | Somerset House Strand, WC2R 1LA | Londres Até 3 de março | www.somersethouse.org.uk

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about | KIDS’ FORECAST Com a chegada do verão 2013 | 2014 nas passarelas internacionais, as candy colors e tecidos cada vez mais leves predominam nesta temporada.

Estampas e materiais modernos e tecnológicos ganham destaques no corpo da criançada. O neon veio pra ficar no guarda roupa dos pequenos e isso é apenas uma mostra de que os estilistas apostam em um verão muito divertido!

BAILARINA

As meninas estão românticas e delicadas e os estilistas vêm percebendo isso. Para temporada de verão 2013/2014, eles trouxeram verdadeiras bailarinas para as passarelas. As famosas saias de tule, mais conhecidas por “tutu”, ajudaram a compor looks lindos e delicados!

Miss Grant

Stilini

Monna Lisa

Fun and Fun

FRANJAS Twin set

As franjas já tinham dominado as passarelas dos adultos e também ganham espaço no guarda roupa das crianças. Elas surgem em coletes e blusas, algumas mais discretos somente em detalhes e acabamentos.

Miss Grant

Miss Blumarine

Fun and Fun

MOLETOM

Miss Grant

Confortáveis e quentinhos na medida certa, modelos em malha de moletom enchem de estilo o verão 2013/2014 da criançada.

Os estilistas criaram diversas peças no material, como blazers, casacos e calças.

Fun and Fun

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Blusa Acostamento, calça Clavin Klein Jeans, colete model’s own, lenço Accervo, calçado Freeway

Por Manoela D’Almeida

Brogue TIGOR T. TIGRE

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Camisa AMP, cardigan e cal莽a Aragana, Ela usa chelsea boot BIBI, bolsa cinto Zelling, Rejected Samples e MARISOL e ele 贸culos mocassim casual Sapatoterapia abotinado MARISOL

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Bota LILICA RIPILICA

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Camisa Mandi, t-shirt Triton, bermuda Cavalera, cinto John John, bolsa Osklen e dockside Samello

Ele usa abotinado MARISOL e ela, bota KLIN

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Camisa John John, lenรงo Afghan, bermuda Mandi, cinto Accervo, bolsa Osklen, dockside Pegada

Sneaker ORTOPร e bolsa MARISOL

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P贸lo Penguin, jaqueta Timberland, bermuda VR, mocassim Ferracini

Ela usa botinha MARISOL e ele casual KLIN

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Jaqueta M. Placeres, camisa e cap Vintage Modern Brechó, calça Oestúdio e sapato Pipper.

Fotografia: Manoela D’Almeida (Bandits Graphiks) | Beleza: Antônio de Lucia | Produção de moda: Madeleine Müller | Style: Júlio Rossi | Assistente: Jaqueline Sperb | Modelos: Luis Felipe Brisola Pinheiro Aquistapace Gonçalves e Vitória dos Santos - MC MODELOS | Assistente de Fotografia: Lucas Neves | Tratamento de imagens: Cássia Desbesel (Bandits Graphiks) | Agradecimentos: Showroom VRkids, Calvin Klein, Pituchinhos, Animê, Tyrol, Spezzatto Teen

Sapatilha CONTRAMÃO e bolsa MARISOL

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T-shirt Sﾃｩrgio K., blazer Ele usaVR, bota bermuda BIBI e ela CaLvin DIVERSﾃグ Klein Jeans, bolsa Colcci e casual Democrata

aboutshoes.com.br I 107

about | KIDS TRENDS

like gold Depois de conquistar mamães e titias o dourado cativa também as pequenas fashionistas. Materiais, detalhes e enfeites criam efeito máximo nos modelos do outono-inverno 2013.

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1. Diversão 2. Menina Rio 3. Birí 4. Amoreco 5. Kidy 6. Aléxia Teen

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aboutshoes.com.br I 109 Estaremos aguardando sua visita na Couromoda / SP – Rua G / Nr. 80

verde | azul | marrom

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1. Klin 2. Mielino 3. Kidy 4. Marisol 5. Klin 6. Ortopé

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Fotos: Tiago Hecker

Uma cartela de grande impacto marca os lançamentos do inverno para os meninos. E o estilo casual esportivo é marcante para aqueles que estão sempre dispostos a brincar.

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about | preview

as opções, temos estruturas justapostas, sobreposições de camadas e proporções reconvencionadas.

O clima do período é de modernidade – uma modernidade quase inexplicável – e traz efeitos múltiplos. Mas, como de costume, há um ranço vintage no ar. A nova elegância tem acento dos anos 50, 60, 70 e 90 também. Devido à ação simplificadora minimalista proposta para a próxima primavera-verão, o aspecto decorativo muda de tom, mas não de intensidade, conjurando bordados mirabolantes, collages – uma espécie de confusão de texturas e padrões – estampas computadorizadas, cortes a laser, além de uma cartela de cores que pretende atender a qualquer gosto. Já as atitudes femininas propostas pelos designers para marcar a estação são indiscutivelmente “classudas” e movem-se de uma postura casta a diferentes graus, diferentes tipos, de sensualidade.

Por Júlio Rossi

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Christopher Kane

A moda da primavera-verão 2013 | 2014 mostra-se arejada e estimulante – isto para dizer o mínimo... Em um cenário que anseia por mudanças, há uma criatividade que busca uma saída comercial sem ser banal, jamais.

Parece que muitos designers pretendem dar às mulheres o que elas realmente podem usar – ou quase isto. Apesar da usabilidade, algumas coleções insistem, saudavelmente, em contribuir para desfazer nossas referências mais arraigadas, mais íntimas. Mesmo pautado pela usabilidade, este não será um período simples e sim mais uma estação multifacetada, alicerçada por extremos – talvez o prefixo “multi” seja o que melhor defina este momento da moda.

Todos sabem que, em qualquer indústria criativa, são exatamente os extremos os motores, os promotores, os propulsores das mudanças. As silhuetas são um bom exemplo disto e suas variantes surpreendem... As linhas transitam entre um – convincente – minimalismo geométrico, contornos slouchy (desestruturados), dimensões slim, configurações delicadamente infladas e outras claramente ampliadas, com volumes exagerados. Em comum a quase todas

Alberta Ferretti

Anne Valerie Hash

John Rocha Nina Ricci

Valentino

Loewe

Clements Ribeiro

Dries Van Noten

Givenchy

Chloé

Bottega Veneta

Giambattista Valli

House of Holland

X ray Se a diversidade é característica nos lançamentos da primavera-verão 2013 | 2014 nela, também, há uma constante...

Tecidos levíssimos propõem diferentes graus de transparências, entretanto, nada mais íntimo deve ser revelado. Uma prova que insinuar é mais elegante e mais moderno que mostrar.

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Balmain

Hermés Vanessa Bruno

Modern retro

Atsuro Tayama

O upgrade dado ao denim para temporada quente tem cara de passado... Sem grandes efeitos, os designers determinaram apenas dois principais acabamentos para suas peças. As lavagens resumem-se as depassês, versões amaciada e délavé.

Paul & Joe

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Couromoda | corredor C, nยบ 124

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Allude

House of Holland

Alexandre Herchcovitch Marc Jacobs

Paul & Joe

Dévastée

Dior

Massimo Rebecchi

Dolce & Gabbana

Louis Vuitton

Échiquier & échiquier

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As listras largas bicolores são referência para os mais diferentes estilos de looks – do casual ao social. Já o quadriculado – ou em francês, échiquier, ou em inglês, grid – é um padrão modular resgatado dos anos 60 | 80 que pretende ser o mais moderno do período.

Couromoda | corredor C, nยบ 124

aboutshoes.com.br I 117

Anteprima Alexander Wang

Bermudas

Matthew Williamson

Chloé

Depois dos supersensuais shorts chegou a vez das bermudas fazerem seu come back. De volta à cena da moda, elas mostram-se definitivamente mais “classudas”, uma das atitudes determinadas pelos estilistas e exigidas para atravessar o momento em dia com a moda.

Kenzo Paul & Joe

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House of Holland

Louis Vuitton

Balenciaga Rochas

Ab zone A zona erógena da temporada fica na altura da cintura, ora revelando o umbigo, ora não. Esta regra vale para todo e qualquer estilo – do mais despojado ao mais refinado.

Para não perder a tendência, o melhor a fazer é estar em dia com a balança.

Carven

Antonio Marras

120 I aboutshoes.com.br

Couromoda - Rua A nยบ133

Tel. (48) 3265.4370 / 3265.1957 aboutshoes.com.br I 121

Burberry

Full silhoutte As diferentes silhuetas são um bom exemplo da variedade da temporada... As linhas transitam entre contornos slouchy (desestruturados), dimensões slim – sequinhas – configurações delicadamente infladas e outras deliberadamente amplas, com volumes exagerados.

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Mr. Start Junya Watanabe

A moda masculina, também, parece não privar os homens do que mais gostam... A quase absoluta maioria dos lançamentos sequer cogita o uso da tradicional marca registrada do gênero, a gravata. Já shorts, bermudas, tênis e sandálias não saíram das passarelas. Este elenco afetou todo o visual do período e seus reflexos chegaram, inclusive, à alfaiataria, onde o paletó pôde ser facilmente substituído pela parka. Os looks contam com altos níveis de casualidade, mas uma casualidade criativa e bastante sofisticada. A renovação temporal posiciona-se entre o minimalismo - a t-shirt básica é must have - e o exagero. Mas, no caso dos homens, este excesso jamais chega perto das audácias do gênero oposto. Os lançamentos contam com acentos active, toques navy, um romantismo nostálgico quase ingênuo e, às vezes, destemidos acordes exóticos, intensificados por excêntricas estampas florais, motivos animalier, padrões camuflados... A valentia da moda masculina não para por aí. Diferentes silhuetas, com volumes inovadores, dão uma ideia de como o período deverá ser sugestivo.

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Emporio Armani

Seleção terrosa

Hackett 124 I aboutshoes.com.br

Neil Barrett

Billy Reid

Mr. Start

Bottega Veneta

Lucio Castro

Ermenegildo Zegna

Paul Smith

Tillmann Lauterbach

Depois da invasão multicolorida das últimas temporadas, a moda masculina volta às origens... A cartela de cores terrosas ganha visibilidade nas coleções da primavera-verão 2013 | 2014. Na seleção, há também opções castanhas e ocres.

Z by Zegna

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Parka A extrema casualidade imposta pelos designers à moda masculina afetou todos os estilos do período, inclusive, a alfaiataria. Além da ausência da gravata, a parka é um exemplo disto, pois substitui o paletó nos looks da temporada sem a menor cerimônia.

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Dsquared2 General Idea

Camuflado X leopardo

Kenzo

Dries Van Noten

Depois de conquistar a moda feminina, ĂŠ a vez dos homens tomarem partido do padrĂŁo de leopardo para compor looks mais que modernos. JĂĄ as estampas camufladas garantem a mesma modernidade sem abalar o ego dos machos.

Valentino YMC

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Burberry

Lanvin

Neil Barrett

Metalização masculina A moda masculina proposta para a estação pode até ser casual – extremamente casual – mas é, também, muito pouco tradicional. Os materiais e acabamentos metalizados são a grande surpresa dos designers para compor o guarda roupa dos homens mais modernos.

Viktor & Rolf

Versace

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about | beauty

Pat McGrath arrasou na maquiagem para a Dior no seu desfile de verão 2013/2014. Se Raf Simons apostou em peças mais clássicas e minimalistas para sua estreia na maison, a make up artist fez o papel de preencher os looks com muitas cores e brilhos!

Um dos assuntos mais badalados da semana de moda de Paris foi chamado de “Borboleta Techno” pela própria McGrath: ela criou 55 maquiagens diferentes, uma para cada modelo. Sombras coloridas com dezenas de cristais Swarovski, pensados especialmente para cada textura de olho, ganharam a passarela e o público com muito glamour!

Mas para poder obter um resultado incrível como esse se leva tempo e trabalho. As modelos começaram a ser maquiadas às 8h30 para estarem prontas às 14h30. O detalhe é que cada Swarovski foi colocado um por um nos rostos das meninas. Para não ficar um efeito tão exagerado, a beleza deve seguir com cabelos e rosto mais limpos, deixando o destaque somente para os olhos, assim como vimos no desfile da Dior.

A temporada de verão chegou e, com ela, as cores e os brilhos também.

Cabe a você escolher sua cor preferida e se jogar no brilho!

Fotos: Agência Fotosite

Por Jaqueline Sperb

Christian Dior

TIME TO SHINE 128 I aboutshoes.com.br

about | directions

Adultério (51) 3546-2177

Dakota (54) 3281-8090

D

Legaspi (51) 3561-2445

L

Sândalo (16) 3712-5000

Aléxia Teen (51) 3543-4569

www.dakota.com.br

www.legaspi.com.br

www.sandalo.com.br Stéphanie Classic (51) 3546-1200

A

S

www.alexiafernanda.com

Di Marly’s (51) 3556-2889

Levine (51) 3546-3086

Amoreco (51) 9691-8836

www.dimarlys.com.br

www.levine.com.br

www.stephanie-classic.com.br

www.calcadosamoreco.com.br

Diversão (54) 3285-2030

Lilica Ripilica (51) 3584-1200

Suzana Santos (48) 3265-6800

Ana Paula (48) 3265-6400

www.sugarshoes.com.br

www.lilicaripilica.com.br

www.suzanasantos.com.br

E

Linea Bella (51) 3583-2028

Andine (51) 3546-1929 www.andine.com.br Arezzo (51) 2129-5000 www.arezzo.com.br

M

Emme (54) 3285-1480

Art’s (48) 3265-6800

www.emme.com.br

B

Bárbara Krás (48) 3265-6900 www.barbarakras.com.br Bebecê (51) 3546-8000

Esdra (51) 3551-0203

Malu (51) 3552-2500

www.esdradesign.com.br

www.calcadosmalu.com.br

F

Mariner (16) 3712-2222

www.firezzi.com.br

Birí (18) 3211-3400 Braddok (16) 3713-3100 www.braddock.com.br

Menina Rio (48) 3265-1100

www.valenza.com.br

www.meninario.com.br

Verazzi (51) 3597-7843

Guess (31) 3516-7699

Bull Terrier (16) 3720-0211 www.bullterrier.com.br

www.guess.com

By Filipi (21) 2270-6012

Guilhermina (51) 3599-4290

www.byfilip.com.br

www.guilhermina.ind.br

Bruna Starling (47) 3028-0899

H

www.brunastarling.com.br

C

www.cecconello.com.br Contramão (48) 3265-0112 www.contramao.com.br Cristófoli (51) 3272-3000 www.cristofoli.com.br Crysalis (51) 3546-8400

Via Marte (51) 3565-8000

www.moleca.com.br

www.viamarte.com.br

O

Villa Rosa (51) 4112-1132 Virgem Madre (51) 3065-1339 www.virgemmadre.com.br Vizzano (51) 3584-2200 www.vizzano.com.br

W

Ortopé (51) 3065-9900 www.ortope.com.br

Herchcovitch (51) 3038-6900

Cecconello (51) 3546-8100

www.verazzi.com

Moleca (51) 3584-2200

www.orcade.com.br

www.hetane.com.br

www.carrano.com.br

Mielino (18) 3649-4050

Orcade (16) 3712-3900

Hetane (51) 3552-2500

Carrano (51) 2125-1555

www.crysalis.com.br

www.calcadosmasiero.com.br

Valenza (51) 3524-5329

G

www.biri.com.br

V

www.marisol.com.br Masiero (51) 3546-8700

Firezzi (51) 3568-3888

www.biondini.com.br

www.usaflex.com.br

Marisol (51) 3584-1200

www.ferrucci.com.br

Biondini (51) 3546-6800

U

Usaflex (51) 3549-8100

www.mariotta.com.br

Ferrucci (14) 2104-3000

www.bibi.com.br

www.tigorttigre.com.br

Mariotta (14) 3602-1500

www.ferracini.com

Bibi (51) 3512-3344

Tigor T. Tigre (51) 3584-1200

www.mariner.ind.br

Ferracini (16) 3711-0555

www.bebece.com.br

T

www.lineabella.com.br

K

P

Pegada (51) 3393-2700

Werner (51) 3546-7123 www.wernercalcados.com.br West Coast (51) 2101-0700

www.pegada.com.br Petite Jolie (51) 2125-9900

Kidy (18) 3643-2500

www.petitejolie.com.br

www.kidy.com.br

Piccadilly (51) 3549-9600

Kildare (51) 3593-7833

www.piccadilly.com.br

www.kildare.com.br

www.westcoast.com.br Wirth (51) 3564-8000 www.wirth.com.br

Z

Klin (18) 3643-7000

Zatz (48) 3265-1999

www.klin.com.br

www.daweb.com.br/zatz Zeket (51) 3549-9000 www.zeket.com.br

Fotógrafos Carlos Contreras (51) 3012.1777 - www.carloscontreras.com.br | ORG Estudio (51) 3325.0199 - www.org.com.br Tiago Heckler (51) 3527.5682 - www.tiagoheckler.com.br | Manoela D’Almeida (51) 3026.8846 - www.bandits.com.br aboutshoes.com.br I 129

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