about shoes #017

Fashion Kids

Yayoi Kusama

Nostalgia + moda

FĂĄbulas e aventuras conquistam o mercado

A arte da japonesa do momento

Receita Ăşnica no layout da All Saints

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|editor’s letter

Outro dia, a parede da sede da About Shoes amanheceu assim, pichada. No primeiro momento, ficamos chocados, chateados - afinal, quem não tem uma natureza protetora e que gosta de cuidar e preservar seu ambiente? Então, poxa, vieram vandalizar justo aqui? Mas depois, olha só, reparamos que alguém escreveu “Arte Livre” na nossa parede.

Somos altamente adeptos da arte livre. Da manifestação positiva, construtiva, criativa e inteligente sobre arte, cultura, comportamento, moda, música, cinema, literatura. Aqui nesta publicação, prezamos a liberdade - especialmente a nossa, de poder manifestar com seriedade e ética a arte que envolve as variadas esferas que irão culminar na dinâmina engrenagem que movimenta a moda calçadista. Então, está aí o manifesto que alguém fez, e nos fez repensar nossos valores e crenças. Sim, entendemos que a liberdade é uma força importantíssima para impulsionar toda e qualquer transformação ou evolução, seja ela artística, social, cultural ou da moda.

Enquanto os vândalos planejavam fazer de nossa parede sua tela, nós, do lado de dentro da casa, elaborávamos esta bela edição que está em suas mãos. Pela terceira vez na vida da

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About Shoes, a quinta revista do ano é dedicada ao universo infantil em um suplemento especialmente focado neste segmento. Em várias páginas, fizemos uma compilação de excelentes produtos que representam a moda da temporada para as crianças. E, já que imagem é tudo, demos voz aos criadores das campanhas voltadas ao mercado infantil e, em matéria especial, eles explicam como transformam produtos em histórias cativantes para os pequenos consumidores.

Além do conteúdo do suplemento, você naturalmente encontra todas as suas seções favoritas como de costume na revista.

Nossos queridos colaboradores deram voz às suas inspirações trazendo artigos sobre design, ecologia, música, pintura, cinema, comportamento. Livres, como pede o manifesto na nossa parede!

Mas, ok, de qualquer forma não vamos incentivar o vandalismo e já estamos providenciando a pintura!

Boa leitura.

Cristina Pacheco diretora de redação

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www.aboutshoes.com.br No twitter: @about_shoes No instagram: @aboutshoes facebook.com/AboutShoes

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Direção CriativA Júlio Rossi Castilho julio@aboutshoes.com.br

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Direção de redação Cristina Pacheco cristina@aboutshoes.com.br C

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jornalismo Luciane Bohrer luciane@aboutshoes.com.br

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DESIGN Antônio Corrêa antonio@aboutshoes.com.br Fashion Kids

Yayoi Kusama

Nostalgia + moda

Fashion Kids

Yayoi Kusama

Nostalgia + moda

Fashion Kids

Yayoi Kusama

Nostalgia + moda

Fábulas e aventuras conquistam o mercado

A arte da japonesa do momento

Receita única no layout da All Saints

Fábulas e aventuras conquistam o mercado

A arte da japonesa do momento

Receita única no layout da All Saints

Fábulas e aventuras conquistam o mercado

A arte da japonesa do momento

Receita única no layout da All Saints

Capa Glam Sand Foto: Fabian Gloeden Tiragem: 4.500 exemplares

Capa Unmistakable Foto: Carlos Contreras Tiragem: 4.500 exemplares

Capa Rainbow Foto: Manoela D’Almeida Tiragem: 1.000 exemplares

PRODUÇÃO DE MODA Jaqueline Sperb jaque@aboutshoes.com.br ASSISTENTE DE ARTE Aline Romero aline@aboutshoes.com.br Gerente comercial Patrícia Ferreira patrícia@aboutshoes.com.br ExecutivA de Contas Sílvia Santos silvia@aboutshoes.com.br

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Periodicidade: bimestral A revista About Shoes é marca registrada de About Editora Ltda.

Rua João Antônio da Silveira, 504 CEP 93510-300 Novo Hamburgo/RS Brasil Fones 51 3239-0311 / 3239-0313 revista@aboutshoes.com.br About Editora é uma empresa comprometida com a responsabilidade ambiental, por isso a revista é impressa com papéis com certificação de manejo florestal responsável.

CTP, impressão e acabamento: Impressul

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Financeiro Márcia Dreher marcia@aboutshoes.com.br CIRCULAÇÃO Sandra Klock sandra@aboutshoes.com.br FOTOS DE DESFILES ©Agência Fotosite Colaboradores Ricardo Lange Hentschel, Krika Martinez, Roger e Fabian Gloeden, Marina Seibert Cezar, Gustavo Guedes, Bárbara Dresch, Carlos Contreras, Juliana Berwig, Aline Matias, Tiago Heckler, Manoela d’Almeida, Renata Biglia, Clarissa Londero About Shoes não se responsabiliza pelos conceitos e opiniões emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam do expediente da revista não têm autorização para falar em nome de About Shoes ou retirar qualquer tipo de material para produção de editorial caso não tenham em mãos carta atualizada e datada, em papel timbrado, assinada pela diretoria.

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|guest list

1. Krika Martinez cresceu assistindo os filmes da Disney. Sua princesa

predileta continua sendo Ariel. Na época da faculdade fez discursos exaltados sobre a mulher atormentada pelo machismo dessa produtora de desenhos animados que criou uma imagem feminina reprimida. Mas no fundo, ela já estava contaminada pelos sonhos cor-de-rosa. Então, por motivos emocionais que impedem Krika de examinar profundamente a Pequena Sereia, nesta edição ela escreve - e analisa - um clássico da literatura e do cinema infantil: as muitas versões da Branca de Neve.

2. Renata Biglia, formada em Publicidade e Propaganda, atua como fotógrafa desde 2000. Tem trabalhos na área artística, onde fez diversas exposições. Entre elas, “O Nu das Palavras”, em parceria com o poeta português João Videira Santos. Em Milão, acompanhou o fotógrafo italiano Alessio Cocchi, em trabalhos para marcas como Gucci e Prada. Clarissa Londero, formada em Jornalismo, é apaixonada por artes visuais. Estudou fotografia em Barcelona, passando pelas áreas artísticas, de moda e publicitária. Juntas, uniram forças e criaram o PIX fotomovimento, estúdio de foto e vídeo que não só vê, enxerga. Elas assinam o editorial still da edição.

3. Carlos Contreras, meio chileno meio brasileiro, é fotógrafo e acredita ter sorte por trabalhar e transmitir um pouco do que vê pelas lentes de sua câmera.

Sua versatilidade fica clara nos trabalhos. Nesta edição, é autor do sofisticado editorial de moda masculina.

4. Fabian Gloeden, fotógrafo, é além de tudo um criador de imagens. Nesta edição, ele empresta a energia das cores e a sensibilidade de sua luz para o quente ensaio de moda feminina.

5. Ricardo Lange Hentschel, o colunista verde da revista, é biólogo com especialização em Gestão Ambiental e mestre em Botânica e em Restauração Ecológica. Sua leitura preferida é sobre evolução e seleção natural. Gosta de filosofar, viajar, de um bom churrasco e do Colorado. De sua viagem para a Costa Rica, traz nesta edição os exemplos de “pura vida”.

6. Gustavo Guedes, que assina a coluna About Design, é sócio da Sacramento | Consumer Design, com escritórios em Porto Alegre e São Paulo.

Designer há “trocentos” anos, colecionou alguns prêmios e projetos implantados em mais de 15 países, trabalhando para algumas das maiores marcas do mundo.

Foi professor de Merchandising Design na Perestroika Creative School, tem duas filhas lindas, toca bateria e violão meia boca, é viciado em café, só trabalha à noite e ainda estuda psicologia aplicada pra curtir. Gasta tudo que sobra com gastronomia, casa e viagem.

7. Bárbara Dresch é Diretora do Núcleo de Consumo da Focal Pesquisas, psicóloga de formação e pós-graduada em Gestão de Pessoas, Estratégia e Negócios e Dinâmica dos Grupos. Hoje, dá aulas no curso de pós-graduação Ciências do Consumo na ESPM do Rio Grande do Sul e assina artigos no Blog Pensador Mercadológico. Nesta edição, fala sobre as mulheres e o consumo de sapatos.

8. Juliana Berwig é jornalista e adora cultura pop e outras bobagens. Ela consome todas as mídias, absorve informações de muitos estilos e repercute o que vê com seu estilo “bittersweet”. Nesta edição, ela fala da nova geração da música popular brasileira, essa que pede nas redes sociais, com o jeito mais fofo, “mais amor, por favor”.

9. Marina Cezar é mestre em Moda, Cultura e Arte, doutoranda em Ciências Sociais e coordena o Grupo de Pesquisas e Tendências Comportamentais do Centro de Design da Universidade Feevale. Aqui na About, traz sua análise e visão para inspirar novas ideias na coluna Insight. Nesta edição, ela aborda com sua sensibilidade a valorização do aconchego e conforto na moda.

10. Manoela D’Almeida descobriu cedo na vida que suas paixões são surfar, viajar e fotografar. Já percorreu países exóticos fotografando pessoas interessantes, atléticas e com diferentes experiências de vida. Assim, aprendeu a usar sua sensibilidade para captar a beleza singular de cada indivíduo. Manu realmente acredita nas fantasias que cria nos seus editoriais e vídeos de moda.

Nesta edição, ela foi responsável pelo lindo ensaio que protagoniza nosso caderno especial infantil.

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Imagens: backstage Prada | Agência Fotosite Firstview | Arte Yayoi Kusama | divulgação | Foto editorial infantil: Manoela D’Almeida

# 17

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| 010 | colunas de ny e paris | 014 | design: design estratégico | 015 | new shoes | 016 | new bags | 018 | scraps: geométrico | 019 | scraps: spikes | 022 | consumer | 023 | coming soon | 025 | green: na costa rica as plantas são felizes | 026 | insight: conforto e aconchego | 030 | trends: os calçados e bolsas do verão | 036 | movies: todas as brancas são puras como a neve? | 040 | pop: a nova velha cara da nova mpb | 042 | art: yayoi kusama | 044 | moda: composições | 048 | visual merchandising: all saints | 083 | sketch: dolce gabbana | 052 | moda feminina: glam sand | 064 | gourmet: o favorito de vivienne westwood | 066 | icon: exposição revisita david bowie | 067 | especial infantil | 070 | art: star wars no museu | 072 | moda infantil: kids’n’style | 084 | marketing: da fábrica para o consumidor | 088 | retail: il gufo | 092 | kids’ trends | 096 | kids’ forecast | 098 | scraps: calçados infantis | 099 | men’s list | 100 | moda masculina: the unmistakable | 109 | men’s trends | 110 | forecast: o inverno dos desfiles internacionais | 120 | beauty: trança | 121 | directions | 122 | last page

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|paris

Princesas em Paris Que tal viajar para Euro Disney e comemorar o aniversário das crianças?

O restaurante Auberge de Cendrillon é considerado um dos melhores dentro do parque. O ambiente é todo decorado como se realmente pertencesse a um reino de conto de fadas e a recepção dos clientes é feita pelas ratinhas da Cinderela. Durante o almoço, príncipes e princesas passam de mesa em mesa para cumprimentar os pequenos. E no caso da refeição ser comemorativa de aniversário, é possível encomendar um bolo com antecedência por 25 euros. Comemoração inesquecível.

Auberge de Cendrillon | Disneyland Resort Paris 77 777 Marne-la-Vallee France

Mundo em miniatura Montar uma casa em miniatura pode ser uma diversão e tanto para as crianças. Passeando por Paris, você encontra a Miniatures World. Uma lojinha super simples, mas com produtos que encantam os pequenos.

São miniaturas de tudo, desde móveis até frutas. Cada cliente recebe uma cestinha e vai selecionando a decoração da sua minicasa. A maioria dos itens tem um preço acessível, mas cuidado. É grande a tentação. Tem até lâmpada que acende. Como não levar?

Miniatures World 12 Boulevard Montmartre 75009 Paris

Hábito musical Vinte anos depois do filme “Sister Act - Mudança de Hábito”, a história que foi sucesso mundial e que se consagrou também na Broadway, chega a Paris. Com co-produção da própria Whoopi Goldberg - que estrelou a película, o musical já garantiu elogios da crítica que aprovou a nova montagem e as canções escolhidas. A peça fica em cartaz no Théatre Mogador até final de janeiro 2013, com exibição especial na noite de Natal e de Réveillon.

Théatre Mogador 25 Rue de Mogador 75009 Paris França

É primavera para Manolo Adorada por Madonna e por Sarah Jessica Parker, a famosa marca de sapatos Manolo Blahnik abre seu primeiro corner na França, na Printemps Haussmann. As criações do espanhol estão à disposição no quinto andar da loja em um espaço exclusivo. Depois de fazer suas compras, desça até o segundo piso, onde uma exposição sobre a trajetória do designer celebra os 40 anos de glamour da grife.

Printemps Hausmann 64 Boulevard Haussmann 75009 Paris

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MATRIZ CAMPO BOM: RS 239, Nº 2899 VILA NOVA - NOVO HAMBURGO/RS FONE: (51) 3204-3400 SHOWROOM JAÚ: (14) 3622-0527 SHOWROOM SÃO JOÃO BATISTA: (48) 3265-1690 SHOWROOM BIRIGUI: (18) 3649-1638 ESPORTIVO • MOVELEIRO | PRODUTO ALTERNATIVO AO COURO NATURAL FEMININO • MASCULINO • ESPO WWW.CAIMILIAISON.COM.BR

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|new york

Observando os planetas Quem disse que Nova York não tem diversão para as crianças?

O Space Theater, planetário da cidade, tem capacidade para 429 pessoas e proporciona uma experiência com muita aventura e adrenalina para os pequenos. A tecnologia na visualização é tão grande que é possível observar os planetas com mais detalhes do que os astrônomos são capazes de enxergar aqui da Terra.

Space Theater Central Park West at 79th Street New York, NY 10024-5192

Halloween em Nova York O melhor lugar para passar o Halloween? Nova York! Um dos mais famosos desfiles de Halloween acontece em Greenwich Village em 31 de outubro. Não é preciso convite. Qualquer pessoa com uma fantasia pode curtir a companhia animada de músicos, bailarinos e artistas que andam pela 6a Avenida, da Spring Street até a 16th Street, a partir das 18h30. Vale conferir a decoração e aproveitar a festa!

Trem revitalizado A High Line é uma linha de trem no bairro Chelsea – sudoeste de Manhattan – que foi desativada e que, por muito tempo serviu de casa para moradores de rua. Em 2009, a prefeitura da cidade começou a executar um projeto de revitalização do lugar que ganhou canteiros com plantas, jardins, bancos de madeira e guarda-sóis. Logo o espaço virou atração turística e exemplo de urbanismo sustentável. Há pouco tempo, o parque ganhou mais 10 quarteirões, ou seja, cerca de um quilômetro.

Assim, é possível um passeio ainda mais longo nas tardes de outono. Antes do rigor do inverno, é um excelente programa.

Arquitetura e política O MoMA - Museu de Arte Moderna de Nova York - apresenta a mostra “9 + 1 maneiras de ser político: 50 anos de posturas políticas em arquitetura e desenho urbano”. A coleção conta com trabalhos de arquitetos, artistas e designers que, desde o início do século 20, têm se dedicado a criar novos aproveitamentos para a paisagem urbana, seja pelo radicalismo ou pelo uso de elementos polêmicos na concepção de suas obras. Entre os trabalhos expostos estão os projetos de Rem Koolhaas, além de ideias do escritório italiano de vanguarda Superstudio. A exibição fica no museu até março de 2013.

The Museum of Modern Art 11, West 53 Street New York, NY 10019

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|design

Por Gustavo Guedes

O profissional especializado em design estratégico diagnostica os problemas, identifica e seleciona as equipes, planeja, implanta e faz a manutenção necessária, sempre em total alinhamento com as pessoas, dentro e fora da empresa. Seu segredo está em “como pensar” um problema ou gerar uma inovação.

O gerente de produção trouxe o problema pela primeira vez. Ninguém acreditou, mas ele estava lá, como se estivesse sentado sobre o prédio inteiro, em postura ameaçadora e pronto para derrubar os vigilantes atentos que entreolhavam-se a espera de uma solução que não viria hoje. Até porque, ninguém tinha o telefone da maldita.

Até parece poético e metafórico, mas observe o significado da sentença a seguir: “agora me arrumaram este pepino e ninguém pra resolver esta engronha” (a cadência da voz lembraria martelos frenéticos sobre mesa de reunião). Como sabemos, problemas podem ser a derrocada de uns, e motivo de sucesso para outros.

Depende para quem será direcionado, em que momento e com que recursos.

E quando você se dá conta de que não sabe ao certo (ou não tem a mínima ideia) de qual é o problema de fato?

Ou acaba elegendo o mais óbvio e fácil de resolver, ou começa a procurar no lugar errado. De qualquer forma, seria um bom momento para perguntar-se se o pessoal do terceiro andar ou aquele lojista parceirão são mesmo as pessoas que têm as respostas de que você precisa, caso contrário serão apenas as que você gostaria de ouvir.

Nesta altura, alguém acaba sugerindo que seja chamado o pessoal do marketing, que chama um designer. Aí o gestor enlouquece! Muita calma nesta hora. Talvez eles tenham ligado para um designer estratégico. Se não for o caso tudo bem…tem que enlouquecer mesmo.

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O design estratégico é uma disciplina em franco crescimento e já bastante disseminada, entretanto ainda conta com poucos profissionais capacitados no Brasil. Em sua composição, existem metodologias claras e eficientes na identificação, solução e manutenção de um espectro muito amplo de problemas dentro da cadeia produtiva, e que passa por muitos, ou todos seus processos. Seu segredo está em “como pensar” um problema ou gerar uma inovação. As metodologias são variadas e não existe fórmula mágica, tem que suar a camisa e queimar fosfato, porém apoiado por um conjunto de técnicas que, ao contrário de outras em um passado próximo que eram duras e inflexíveis, permitem que a criatividade seja posta em prática ao lado de parâmetros controláveis.

Este é o sujeito que define diagnósticos, identifica e seleciona as equipes, planeja, implanta e faz a manutenção quando necessário. Sempre em total alinhamento com as pessoas, dentro e fora da empresa. E é ele quem aciona os serviços específicos, por exemplo: de engenharia, comercial ou logística. Ou dos três.

Acontece nas melhores empresas. Na gestão da marca, produto, comunicação, logística, comercial, e outros que ainda virão. Não importa, um problema temporariamente solucionado ou mal solucionado é um sorriso com dentes cariados. E quando ele aparece, melhor ter o telefone do cara.

|new bags

pale rose

A cartela de cores claras da temporada prioriza rosas pálidos e beges, estes em formatação original.

é ouro

O acabamento dourado é predominante nos metais – zípres, rebites, finalizadores... – do outono-inverno 2013.

Foto: Agência Fotosite/Firstview

new style

portfolio

destaque

Mesmo com superfícies expressivas na cartela de materiais, as texturas diminutas, também, têm destaque nas peças da estação.

Chloé

Após temporadas sem grandes novidades um estilo resgatado do final da década de 1850, chama atenção.

A briefcase – portfolio ou pasta – era usada por advogados e outros profissionais – principalmente contábeis – para transportar documentos.

A peça sem alças vira referência de modernidade nas coleções da temporada fria de 2013. A francesa Chloé dá uma boa ideia de como estilo pode ser bem reestilizado.

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|new shoes

Foto: Agência Fotosite | Firstview

focus on

tecidos

Lãs, cetins, brocados, rendas, veludos e adamascados, dão up grade à cartela de materiais do período.

beatle or chelsea

solados

elástico

A característica mais notável da bota chelsea são suas laterais de elástico que ajustam e dão conforto ao modelo.

Rag and Bone

A estética bold dos calçados permanece presente. Os solados intensificam bastante esta ideia.

As chelsea boots – também conhecidas como beatle boot ou botas de elástico – eram usadas para cavalgar durante a Era Vitoriana, época em que eram consideradas extremamente práticas, pois podiam ser facilmente removidas e rapidamente calçadas, facilitando o estilo de vida mais ocupado e mais exigente das mulheres do período. Estrelas da moda dos anos 60 elas retornam mais modernas que nunca. Chelsea boots da Rag and Bone.

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|consumer

moda, personalidade e consumo de calçados Estamos falando de brasileiras, mulheres, apaixonadas por moda e sapatos. Quem imagina que é possível agrupá-las por semelhança, deve olhar mais de perto. É na identificação das particularidades e diferenças das consumidoras que o mercado pode entendê-las melhor.

Com base na leitura dos perfis das consumidoras de calçados nos Estados brasileiros através dos resultados apresentados na mais completa pesquisa já realizada no País sobre o comportamento da brasileira na hora de comprar sapato, a Azimute 720 (www.azimute720.com.br), fica claro que a mulher apresenta características e perfis diferentes conforme as regiões. É primordial para a indústria calçadista conhecer as características das consumidoras para assim definir as suas estratégias comerciais e de produto. Afinal, a personalidade impacta sobre a forma como o indivíduo vai analisar as situações de compra e de consumo, de acordo com a pesquisadora Elaine Karsaklian. A escolha por determinado calçado diz muito do perfil e da personalidade da consumidora.

As mulheres cariocas se definem como extrovertidas, alegres, seguras, calorosas e vaidosas. Já as gaúchas se consideram discretas, clássicas e também vaidosas.

Analisando a vaidade da mulher carioca entendemos que é diferente da mulher gaúcha, pois o culto ao corpo é muito mais evidente no Rio de Janeiro. Em São Paulo, as características evidenciadas pelas paulistas representam muito a mulher cosmopolita. São mulheres modernas, extrovertidas, confiantes e disciplinadas.

As mineiras se assemelham muito com as mulheres do sul, são discretas dóceis e vaidosas. Em Recife, notamos que as mulheres são mais satisfeitas com a sua aparência e se preocupam menos com a vaidade, tanto que este atributo obteve poucas citações. As pernambucanas são mulheres práticas e extrovertidas e sentem prazer em passar a maior parte do tempo com a família. No Distrito Federal, Por Bárbara Dresch encontramos mulheres com perfil “descolado”, que gostam e apreciam as novidades e lançamentos em moda, buscam e valorizam a sua independência e investem na educação e carreira profissional.

Apesar das diferenças comportamentais, todas elas gostam de comprar produtos de moda, mas ao mesmo tempo buscam calçados confortáveis. A prova disso que é calce e conforto lideram o ranking de 10 atributos apresentados na questão dos itens de maior importância na hora de escolher um calçado. Em segundo lugar está o material, seguido pelo design/estilo. No clássico livro “O Império do Efêmero”, o autor francês Gilles Lipovetsky fala da incorporação sistemática da dimensão estética na indústria e menciona que o efêmero está É o calçado que carrega o no universo dos objetos, no discurso. Estamos vivendo a era que as mulheres desejam da moda consumada. A moda não é mais um setor específico transmitir: vaidade, extroversão, e periférico, a moda encontrou seu ponto de realização final. E os diversos modelos de calçados lançados em apenas uma modernidade e confiança. estação ocupam um novo lugar atribuído ao desejo de compra.

Neste cenário, os produtos podem oferecer qualidade, conforto, mas se o design estiver ausente, o sucesso estará comprometido. Não esqueça que o consumidor busca pelos produtos de moda e as causas desse fenômeno passam pela expansão do mercado interno com a ascensão da classe C e a consolidação do modelo fast fashion como tendência de mercado, fazendo com que o consumidor tenha um desejo constante por novidade.

Observando as cinco marcas preferidas no Brasil apontadas no estudo, notamos que três delas são vistas como referência em design e duas delas em conforto, mas constatamos que nenhuma marca conseguiu atingir a excelência nestes dois atributos. Isso enfatiza que as mulheres pesquisadas consideram difícil encontrar um calçado que a satisfaça tanto com conforto quanto design. A consumidora mostra muito da sua personalidade em sua expressão visual, por suas escolhas de roupas e calçados. E é o calçado que carrega o que as mulheres desejam transmitir: vaidade, extroversão, modernidade e confiança.

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GEOMÉTRICO RETRÔ Padrões geométricos RETRÔS são proposta CRIATIVA dos designers para looks dia-a-dia

Padrões modulares – que se repetem ao infinito – uns com linhas retilíneas simples, outros com desenhos curvilíneos elaborados, são propostos para casacos, calças, vestidos, saias, blusas, camisas... Determinadas propostas criam um efeito ótico, colocando em xeque o que é percebido pelo olho e decodificado pelo cérebro.

Padrões modulares – que se repetem ao infinito – uns com linhas retilíneas simples, outros com desenhos curvilíneos elaborados, são propostos para casacos, calças, vestidos, saias, blusas, camisas... Determinadas propostas criam um efeito ótico, colocando em xeque o que é percebido pelo olho e decodificado pelo cérebro.

Os designers não deixaram nada de fora desta tendência. Calçados, bolsas, cintos, óculos, brincos, colares, meias e tudo que se possa imaginar, foi contagiado por esta moda estonteante que deverá virar uma mania verdadeira.

Prada aboutshoes.com.br I 023

Emilio Pucci

Day Birger et Mikkelsen

Manolo Blahnik

Kenzo

the look EFEITO MÁXIMO Prada

Tara Jarmon

Issa

Todo CUIDADO É POUCO na hora de compor um look geométrico total. Quem se arrisca?

Hermes

Salvatore Ferragamo

Nicholas Kikwood

Marc by Marc Jacobs Lucas Jack

Pierre Hardy

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By Malene Birger

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Visitei um país sem exército, andei a 60 km/h nas estradas principais, não fui a nenhum centro urbano e conheci um lugar com muita personalidade e cheio de lições de bem-estar. Peguei água de coco direto do pé, vi bandos de araras vermelhas, bichos selvagens por tudo, passeei de bicicleta, comi comidas frescas e sem conservantes.

Pura vida. É assim que se dá oi na Costa Rica. O país tem localização estratégica, dividindo os oceanos Atlântico e Pacífico com enxutos 300 km de largura. Tropical, a temperatura fica em torno dos 26 graus durante todo ano. Possui uma estação seca e outra chuvosa. Conheci o país durante a chuva e já do avião deu pra ver o verde brilhante e vivo, dando a impressão de um local mais saudável.

Os costarriquenhos, além do dizer habitual “pura vida”, possuem outro: “um país sem conservantes”. Vi um slogan bem bacana e, sobretudo original, na camiseta de um funcionário que entregava frangos para um restaurante: “I’m not chesterzied”.

Subdesenvolvido? Sim. Durante os meus 9 dias nesse país, percorri a costa do Pacífico e as maiores lojas que vi foram duas madeireiras e a indústria tem extratoras de óleo de palma como as mais difundidas.

Mas, também pela estrada, pude perceber que boa parte da paisagem ainda possui grandes fragmentos de vegetação preservados.

Somados aos parques, reservas e santuários que conservam áreas naturais para proteção da vida silvestre.

A inovação está presente no âmbito social. Foi o primeiro país da América Latina a ter um presidente eleito. Primeiro país que fui onde exército tinha sido extinto. É bem verdade que existe uma parceria com os norte-americanos no caso de invasões, e que a nacionalização gerou crise econômica. Porém, a Soberania Nacional para eles vem de outras qualificações. O investimento do exército passou a ser destinado à educação e ao bem estar social.

O que não parece novidade por lá é a sustentabilidade. Parece mais com tradição antiga, que já era praticada antes da invenção do nome pela população em geral. E por que eles têm essas qualidades e nós não? Inovação social ou subdesenvolvimento? Talvez mais o primeiro do que o segundo. Certamente eles mantêm contato direto com os diversos prazeres de uma vida mais primitiva, que muito se aproximam ao puro bem-estar.

Pelos exemplos latinos de sustentabilidade, gracias.

aqui as plantas são felizes Por Ricardo Lange Hentschel

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Foto: cortesia Johan Ku

satisfação emocional

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Podem criar as máquinas mais modernas e incríveis, ainda não há como conseguir substituir por completo o significado do trabalho manual, já que existem habilidades que provocam sensações que somente a mão humana é capaz de tal destreza. É cool ter um aspecto de vovô!

Por Marina Seibert Cezar

Dos valentões aos sentimentais, dos jovens aos mais vividos, todos gostam de se sentir seguros.

Mais do que um produto com a tecnologia de ponta, os consumidores procuram algo que vão saciá-los emocionalmente. Para tanto, os apelos emocionais ajudam nessa tarefa. O que ocorre é uma convergência para sensações. Não estou falando (ainda) do marketing experimental, mas de encontrar na sua volta, um afeto que, mesmo superficial, trará uma ambiente acolhedor. Como se um produto pudesse te abraçar, te acolher. Como é o caso de roupas que tem o poder de simular um contato humano A busca por tecidos agradáveis ao toque está sendo procurada não somente nos meses mais frios, já que as pessoas querem mais do que uma simples peça de roupa, e sim um verdadeiro carinho têxtil. Por isso, vemos atualmente uma tentativa de deixar a silhueta mais fofa, sem perder a graciosidade – contrastando com o pensamento de que, para se parecer sensual, necessitava ajustar ao máximo, já que “o que é bonito é pra se mostrar”. Talvez esse chavão não esteja tão coerente hoje em dia na estética.

Então, também podemos esquecer aquela ideia de que, para parecer elegante, precisava estar com peças mais endurecidas. A rigidez dá espaço agora ao fluido, e não tem nada mais belo do que perceber o conforto no vestir de uma pessoa. A TriFil sabe disso, e possui uma linha de produtos cujo nome não poderia ser mais convidativo: Bem Estar. Cada vez mais, há peças com acabamentos super confortáveis, segunda pele, lingeries sem costura – a Lupo e a Scala já se estabeleceram no mercado com essa técnica. É perceptível essa temática nas passarelas do inverno, onde a compilação dos desfiles confirmou uma inclinação aos conjuntinhos ao melhor estilo pijama, em Miu Miu, Emilio Pucci, Céline e até mesmo em Prada e Louis Vuitton. Talvez um bom exemplo seja a estilista (ou seria a artesã?) Vanessa Montoro, que defende a originalidade e a noção de atemporalidade em suas peças feitas manualmente por todo o seu processo, desde a fiação até o tingimento, sendo esses pigmentos extraídos também de forma natural, como da casca de cebola e do pó de café. Suas matérias-primas são tricô e crochê, que encantam tanto no inverno quanto no verão, possivelmente porque conseguem aliar o resgate daquela sensação de colo de vó com um requinte bastante apurado.

Assim como Adriana Degreas, que evidencia o aconchego em suas peças primaveris, onde o biquíni faz harmonia com os caftãs com textura de crochê, que inclusive ela nomeia de poncho. Conceito muito de acordo com imagens de editoriais de moda atuais, com propostas que celebram o tricô e suas combinações com outros materiais, como o cetim, provando que é muito fácil e bonito essas misturas, indiferente da estação. Isso se estende aos acessórios, inclusive para o universo masculino, como bem comprova Emporio Armani e Ermanno Scervino com seus chapéus

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Aconchego

pode ser um

encontro

de domingo com toda a

família onde

cada um fala ao mesmo

e mantas de lã super aconchegantes. Não à toa que, neste inverno, as tramas bem do tricô serão muito bem vindas. É o resgate de uma boa lembrança, tempo, ou a exageradas um cheiro gostoso.

Meindertsma traduz bem esse conceito ao evocar, através da técnica tranquilidade Christien artesanal, a brincadeira das proporções no exagero nas tramas, a ponto de parecermos pequenos perto de seus trabalhos. Podem criar as máquinas mais de sentar modernas e incríveis, ainda não há como conseguir substituir por completo o significado do manual, já que existem habilidades capazes de trazer sensações que sozinha somente a mão humana é capaz de tal destreza. É cool ter um aspecto de vovô! Na decoração, não é muito diferente. Há lustres, tapetes, mas principalmente cadeiras, na grama poltronas e sofás feitos com fios de lã como se estivessem sido só enrolados. É possível ver (e comprar) no site da Ferm Living coisas bem fofas de tricô, como numa tarde almofadas, vaso, abajur, pufes e muitos outros acessórios pra casa. Na mesma linha, existe a Luminária da Granny (nome já diz tudo) e os trabalhos da designer de Souza Anselmo, que além de poder sentar nos seus pufes e cadeiras, dá ensolarada Eulália vontade de se aninhar neles.

Nesse mesmo sentido, o título do mais recente Fórum de Inspirações da Assintecal em num foi bastante sugestivo: aconchego. Posto isso, o caderno trazia as mais variadas formas de interpretação dessa pequena grande palavra. Desde uma mesa farta na parque. O hora das refeições até a memória cultural de um espaço no mundo. E é bastante apropriado afirmar isso, já que depende muito do que cada um compreende sobre importante é essa palavra. Pode ser um encontro de domingo com toda a família onde cada um fala ao mesmo tempo, ou a tranquilidade de sentar sozinha na grama numa tarde o sentimento, ensolarada em num parque. O importante é o sentimento, não o fato em si.

A qualidade de vida pode, para muitos, estar no sossego. Alguns famosos estão busca disso, um efeito contrário do esperado. Aqueles que atingiram a fama não o fato em resolvem sumir e se possível, voltar a ser anônimos, ou no mínimo, não estarem nos holofotes como um dia conquistaram. A atriz Ana Paula Arósio é um em si. tanto exemplo disso. Começam a ser populares histórias sobre grandes empresários que decidem largar seus postos para se dedicarem ao jardim e filhos, por exemplo.

Imaginem só, o herdeiro de uma fortuna resolveu morar numa fazenda e cultivar alimentos orgânicos. Pedro Paulo Diniz tinha o Pão de Açúcar em suas mãos e preferiu trocar as festas e ostentação por galinhas, plantações e meditação. Mesmo aqueles que têm muitos aparatos em casa, a motivação pode não ser a ostentação, e sim proporcionar encontros em casa, como cozinhar para a família e amigos. Momentos que começam a ser mais prazerosos do que se estressar no trânsito, pegar fila no restaurante e ainda pagar caro por tudo isso.

Assim, editoriais de moda evocam muitos abraços, apego, pessoas relaxadas, como se estivessem num passeio de final de semana no parque, sem pensar em mais nada. A Hering, por exemplo, há tempos alega que é gostosa como um abraço. Agora a Dove, com seu filme publicitário “Abrace a vida com Dove”, incentiva as pessoas a pensar o que e quem elas poderiam abraçar mais. Da mesma forma, é possível interpretar o lançamento de vários carros mais acessíveis, onde o assento parece uma verdadeira poltrona, realidade que não é mais exclusiva aos modelos luxuosos. Para muitos, o significado de aconchego está diretamente ligado a ficar bem perto de quem se ama.

O ramo hoteleiro está atento a essa demanda e se organiza para cada vez mais oferecer esse serviço. E quando digo isso, não estou falando de quartos mais espaçosos ou áreas de lazeres, e sim, possibilidade para a família poder levar seu animalzinho nas viagens, por exemplo. Quem tem um pet e ama, sabe o sofrimento que é ter que deixá-lo com outra pessoa. E o que dizer então de poder levar seus filhos para o trabalho? Seria o sonho de muitas mães (mas talvez a dor de cabeça para muitos colegas). Isso já é uma realidade em algumas companhias da Grã Bretanha e Estados

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A FÁBRICA

OUT.INV.2013

Unidos, que autorizam e garantem que rende resultados positivos.

Sobre a noção de aconchego, será que essa não foi uma das razões pela adoração da cadeira Egg? Mais do que descansar nela, é um móvel super envolvente e hoje é até mesmo possível tê-la com a estampa que quisermos, conforme propõe a Fasolo Casa. Outro exemplo é a poltrona premiada Hug. O criador búlgaro Ilian Milinov soube simular uma relação, como se uma pessoas estivesse sentada no colo da outra. Já a Hug Chair tem o nome similar e também é bastante convidativa, mas com um desenho diferente. Segundo sua criadora, Gabriella Asztalos, ela combina um formato espiral bastante original com os valores de um abraço. É uma única estrutura circular, em que cabem duas pessoas sentadas frente-a-frente, criando uma interação bastante íntima.

O bem-estar pode vir tanto no sentar quanto no caminhar. Quando entramos no segmento calçadista, esse conceito se potencializa ainda mais. Inclusive está sendo considerado objeto de pesquisa científica no meio acadêmico, com inaugurações de pós-graduações sobre a ciência do conforto na moda de uma maneira geral. Isso me lembra que, durante a oitava edição do Colóquio de Moda no Rio de Janeiro, publicações e debates sobre esse tema se mostraram cada vez mais relevantes, e os resultados eram sempre unânimes: quanto mais se investir, melhor. É cada vez mais comum empresas possuírem uma linha onde o conforto impera. Essas marcas estão investindo em tecnologia, proporcionando cada vez mais alívio aos donos dos pés que procuram comodidade física sem perder o apelo estético. A Piccadilly possui a Maxi Therapy, onde o revestimento do contraforte no calçado consegue se adaptar conforme o calcanhar, sendo o avesso feito em microfibra. Beira Rio, Ortopé, Timberland e tantas outras também estão apostando em tecnologia para garantir maior maciez aos pés.

Assim como as marcas especializadas, como a Sapatoterapia, que expandem entre o masculino e feminino, com suas botas, sandálias, tênis e sapatilhas. Opananken defende que a saúde começa pelos pés, por isso investe em pesquisa para adotar métodos que intitulam anti stress, o que significa permitir a circulação de ar, além de possui formas anatômicas, sistema anti impacto, emendas e costuras bem planejadas para não causar atrito, palmilha com memória, uso de couro de ovelha e seu peso final ser leve, além de ter uma linha para os diabéticos. Já a Usaflex sabe acomodar muito bem os mais variados tipos de pés e pisadas, usa somente o couro de boi, com palmilha acolchoada para amortecer o impacto e possui uma linha exclusiva para quem tem os indesejáveis joanetes. A italiana Geox, por sua vez, é conhecida por seus calçados que permitem a respiração por assim dizer, já que possui microporos no forro que garante um sistema natural de refrigeração. Comfortflex tem nas suas botas, tênis, sapatilhas, sandálias, rasteiras, peet toe, scarpins, mocassim e afins, uma suavidade no caminhar, e explica que é graças ao seu sistema de palmilhas anatômicas, que reproduz a anatomia do pé para um perfeito encaixe por decorrência de uma inteligência distribuição de pressão do peso corporal, e o melhor de tudo: sem precisar sair do salto. E isso é um presente às mulheres que voltam pra casa todos os dias somente tarde da noite e não querem precisar usar tênis para garantir que aguentarão a jornada numa boa.

Antes tarde do que nunca, está sendo colocado finalmente de lado o sofrimento obrigatório quando se vai a algum evento importante. O cálculo era sempre esse: quanto mais pomposa a ocasião, maior a elegância, consequentemente mais desconfortável o sapato. Hoje é possível resistir belamente até o final da festa, graças aos investimentos nessas tecnologias. Seus preços ainda podem ser, em alguns casos, mais elevados se comparados com os comuns, mas ao menos existe essa opção de não precisar se acostumar com o incômodo nos pés. Prova disso é que muitas empresas iniciaram um trabalho com a mira no público restrito dos profissionais da saúde, que trabalham muito tempo em pé, ou com algum tipo de problema no andar, e tiveram que se adequar a um outro nível estético, já que consumidores nas mais variadas áreas também reivindicaram conforto, mas só se os calçados fossem agradáveis aos olhos. E é o que ocorre.

Então que descanse em paz a expressão de que precisamos sofrer para estarmos bonitas.

www.wolfstore.com.br aboutshoes.com.br I 029

|trends

Glam Punk Na moda há temporadas, spikes e skulls dividem as atenções em peças com os mais variados estilos. Tendência glam punk que promete ultrapassar as barreiras da temporada quente.

1. Carolina Martori 2. Mary Pepper 3. Dijean 4. Renata Della Vecchia 5. Ramarim 6. Cecconello 1

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Lançamentos de grandes marcas de calçados femininos, masculinos, infantis e acessórios.

Uma feira moderna, confortável, no lugar certo e onde a moda começa antes.

FEIRA DE CALÇADOS E ACESSÓRIOS DE MODA

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Coloridas, incolores, transparentes, foscas, combinadas ou solitárias, as pedras dão nova vida aos chinelinhos da primavera-verão 2012 | 2013. Um estilo sempre em alta.

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1. Mary Pepper 2. Biondini 3. Carrano 4. By Filip 5. Século XXX 6. Zatz

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O padrão de leopardo – em proporções diversas – une-se a outros materiais para criar efeitos.

O resultado são combinações sofisticadas que garantem vida longa ao exótico desenho do felino.

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1. Bárbara Krás 2. Cecconello 3. Benii 4. Bottero 5. Mariotta 6. I love flats

leopardo + 6 5

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metal sobre metal 1. Esdra 2. Burana 3. Miucha 4.Biondini 5. Satryani 6. Ramarim 7. Cravo & Canela

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Misturar diferentes texturas metálicas e distintos tipos de metais é uma ação mais que moderna. Ouro, prata, cobre e acabamentos coloridos, chamam atenção em modelos de variadas atitudes.

A cor do limão siciliano – quando maduro – dá o tom da estação. Elegante, este pigmento refrescante ganha destaque na cartela de cores do alto-verão 2013.

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1. By Filip 2. Impeccabile 3. Petite Jolie 4. Werner 5. Sonia Müller By Legaspi 6. Zatz

lime

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|movies

2012 foi o ano da mudança. Admito que a mais pálida das princesas já tentava buscar o seu lado mais duro antes, mas neste ano, com as duas versões Girl Power, Branca conseguiu reivindicar o poder da sua personalidade com novos títulos para o seu conto de fadas. Com os filmes Mirror, Mirror e Snow White and the Huntsman, a história é revisitada por duas produtoras que mostram a tendência das heroínas de hoje em dia.

Mas vamos ao princípio de tudo Não foi o seu Walter Elias Disney que criou essa história linda de anões, bruxas e príncipe encantado.

E se você já gritou: Irmãos Grimm! Esqueça! A história vem de muito antes. A Branca de Neve original vem da vida real de Margarete Von Waldeck, uma condessa alemã que foi o centro das atenções do herdeiro do trono espanhol Felipe II. Os dois começaram um romance nada bem visto pela monarquia. A sua madrasta, que tinha ódio da coitada, e o pai de Felipe, rei espanhol do momento, viram que, politicamente, o romance não podia acontecer e começaram a tramar contra o casal. Segundo historiadores, é bem provável que a pobre Margarete tenha sido vítima de uma morte lenta e dolorosa por envenenamento. Afinal, a sua morte aconteceu quando a moça atingiu os 21 anos e depois de muito tempo arrastando uma doença misteriosa que sugava suas forças e a mantinha numa cama dormindo quase o dia todo. Felizmente, nesta tragédia monárquica de amor, a madrasta morreu antes da jovem. Mas seu ódio pela princesa perdurou, e sua tramoia para matála continuou sendo executada pelos criados até que Margarete ficasse de frente com a morte e o príncipe herdeiro da Espanha tivesse que se casar por política e não por amor.

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E todas as brancas são puras como a neve?

E aí eu digo: atenção aos detalhes! O ódio da madrasta, o uso de veneno. Na época, os contos e histórias eram passados verbalmente, já que os livros e escritores eram caros e só a monarquia tinha poder para registrar fatos por escrito. Obviamente, nenhum monarca autorizaria alguém a escrever um conto sobre a madrasta que mata a princesa. Aí, na voz do povo, alguns detalhes foram mudando e a história se transformou no que conhecemos hoje.

Contam, por exemplo, que o irmão de Margarete tinha uma mina onde trabalhavam crianças. Na teoria das pessoas que estudam a história oral, esta é a referência que, com o tempo, passou de crianças para anões. A maçã envenenada vem do veneno que usaram com Margarete, claro. E, na mesma época, houve uma série de assassinatos cometidos por um velho que passeava pelas ruas e dava maçãs envenenadas para algumas crianças, pois acreditava que estava sendo roubado por elas. E outro detalhe perdeu-se no tempo. Depois de alguma pesquisa, descobriu-se que Margarete era uma jovem tão branca quanto porcelana e com os cabelos dourados como o sol. Tanto que na primeira versão dos Irmãos Grimm, a princesa tinha o cabelo amarelo e, com algumas traduções mal feitas e com a divulgação da história, a cor mudou para negro como a noite.

Mas claro, se vamos desvendar a verdade dos contos de fadas, não podemos deixar de citar outros casos, como o da Cinderela que, na verdade, era uma jovem grega conhecida pela sua pele clara, cabelos loiros, olhos azuis e suas bochechas rosadas. Durante uma guerra, ela foi roubada e vendida como escrava para um faraó egípcio que logo lhe presenteou com sapatos dourados.

E poderíamos continuar por horas. Existem inúmeras versões dos contos de fadas pela Europa, por exemplo. Porque, no fundo, todos sabemos que o objetivo destes contos era explicar para as crianças questões simples como a amizade e o respeito pelo próximo. Claro que a Disney mudou tudo isso criando versões românticas - e suspeitas em relação ao estereótipo feminino – que viraram histórias bonitinhas para o cinema.

As diferentes Brancas de Neve tiveram, através dos tempos, amigos anões que eram assaltantes ou uma rainha que não tinha um espelho, e sim a lua e o sol como companheiros. Isso porque quando esta história foi escrita, a terra, os costumes celtas ainda eram conhecidos ou estavam nas pequenas tradições do campo. E manter a memória dos costumes era uma questão de simplesmente seguir acreditando nas relações das mulheres com a natureza. Logo, viria a Igreja e diria que tudo isso era bruxaria e muitas mulheres morreriam nas fogueiras queimadas por manter tradições tão antigas.

Mas continuemos o conto dos Irmãos Grimm, que foi o que deu origem à maioria das versões que conhecemos. No primeiro livro, a madrasta tenta matar a princesa “esquecendo-se” dela depois de um passeio para colher flores. Pensou que ela morreria de frio ao relento. Mas a menina era forte e não morreu! Nesse momento, todo mundo já sabe que a malvada tem uma espécie de pacto com o espelho. Afinal, ele foi o delator da sobrevida da pequena Branca. É aí que a bruxa manda o caçador atrás da princesa para matá-la. E ela quer provas da morte da alva menina. Para isso, quer ver o coração da moça. No conto, além de ser a prova da morte, o coração seria usado também numa poção que a faria jovem eternamente.

Como o caçador se compadeceu com a situação da jovem e traiu as ordens da madrasta, ela mesma vai atrás de Branca com a maçã. E isso, sim, é igual em qualquer lugar do mundo. A maçã será eternamente o símbolo do exotismo; até porque as maçãs vermelhas, por culpa do inverno, nem sempre chegavam ao resplendor que conhecemos hoje.

Os anões que protegem a protagonista são quase sempre os mesmos. Exceto na Rússia, onde os protetores de Branca são gigantes. Em algumas versões, são bandidos de estradas e não mineiros,

NÃOOOOOO! E finalmente era hora de que esta jovem de pele alva - e tão doce que faz qualquer diabético morrer - sair da toca e mostrar a que veio ao mundo.

Por Krika Martinez

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mas em todas, eles fazem a tumba de cristal e cuidam da bela princesa que, supõem, esteja morta. O príncipe também é igual. Mas a morte da rainha é um show de imaginação e de torturas diferentes. A que eu adoro é a orginal dos Irmãos Grimm, onde a malvada acaba tendo que usar uns sapatos de metal que vão queimando seus pés até morrer com as queimaduras. E tudo isso enquanto ela dança num baile. Outras versões ainda a esquartejam, ou mesmo a fazem perder-se dentro da sua própria beleza e loucura.

Trending toppic 2011-2012 Os Irmãos Grimm criaram a versão básica da mocinha de pele alva em 1812. Daí vem os elementos básicos conhecidos até hoje, como o espelho mágico, a maçã envenenada, o príncipe e os sete anões. O primeiro filme da Branca de Neve chegou em 1916 ainda com o cinema mudo. E aí você deve estar pensando: Branca de Neve sem cantar com os passarinhos?

Foi com uma releitura feita na Broadway, em 1912, que Walt Disney juntou a história com a possibilidade da música e da dança. Mas foi só em 1937 que se viu o filme doce que até hoje está gravado nas nossas memórias. Desde 1937, vimos muitas paródias da Branca de Neve. A versão pornô chamada Snow White and the Fucking Dwarves é para todo aquele que quer acabar com um trauma. E criar outro! A pornochanchada fez uma homenagem com Histórias Que Nossas Babás Não Contavam. Mas foi em 1997, com a série Snow White: a Tale of Terror, que a coisa começou a mudar de verdade. Não era só uma série que chamou a atenção para uma versão mais escura do conto de fadas. E sim, uma releitura que abriu caminho para uma Branca inteligente e forte e para muitos outros contos onde a mocinha ganhava no final sem a ajuda de ninguém.

E de repente, em 2011, a Relativity Media anunciou que estava preparando uma nova Branca de Neve. Quinze dias depois, a Universal Pictures anunciou: nós também! Aí começou o bafafá.

- São necessárias duas versões no mesmo ano?

- Onde está a criatividade dos estudios de cinema?

- Como? Por quê? Quando? E onde eles estão com a cabeça?

Mas, para nossa alegria, um filme não tem nada a ver com o outro e as duas versões podem ser assistidas sem que nenhuma estrague a outra e, especialmente, sem destruir a memória de Margarete Von Waldeck ou a dos Irmãos Grimm.

Para deixar claro. Se você quer assistir um happy movie porque você é romântico(a) e adora uma água com açúcar e comédia, assista Mirror Mirror. Agora, se você adora uma historia medieval de lutas e magia assista Snow White and the Huntsman.

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As diferenças básicas estão nas heroínas No primeiro, temos o “filme estreia nas grandes bilheterias” da filha de Phil Collins, Lily Collins, que, na minha opinião, precisa urgentemente de um cabeleireiro para suas sobrancelhas enormes.

Mas, sobrancelhas à parte, temos a Branca de Neve como ela é originalmente. Inocente, casta e obediente. Até que descobre a maldade de sua madrasta não é só com ela, e sim com o povo do reino de seu pai. É neste momento que ela esquece que é uma mocinha de castelo para se transformar numa bandida junto aos anões. Na segunda, temos a sem graça da Kristen Stewart que está presa desde a infância numa masmorra. Até que consegue fugir para se salvar e acaba buscando o lugar no reino que é seu por direito.

Nos dois, temos os anões. No primeiro, uma versão circense tipo Cirque du Soleil e no segundo anões que cuidam e acreditam nos poderes da natureza e da floresta.

No primeiro, não temos caçador e sim um Nathan Lane fantástico como o criado encarregado de matar a princesa, mas que falha. E no segundo, sim, temos um lindo Chris “Thor” Hemsworth como o caçador que sofre pela morte da mulher e que, encarregado de matar a coitadinha, acaba ajudando ela a defender-se e algo mais.

No primeiro, a madrasta é Julia Roberts. Magnífica, fútil e com sérios problemas de aceitação da idade que tem. No segundo, outra LINDA, em maiúsculas mesmo, Charlize Theron. Atormentada pelo passado, ela desconta toda sua frustração em buscar a eterna juventude.

Nos dois, temos o príncipe: no entanto, não é ele o salvador de Branca. Mas é uma figura que incentiva as heroínas convencendo-as de que elas não precisam de ninguém para mostrar força e coragem. E aqui, testemunhamos uma nova fórmula para as mocinhas dos contos de fadas. Ela são feitas de mulheres que não precisam ser salvas pelo príncipe e as duas releituras deixam isso muito claro.

Assista o primeiro se você procura música, romance, fantasia e muita cor, e o segundo se você procura uma história de superação, luta, um final novo para essa heroína e para sua gente sujinha (referência medieval lembra?). Ou faça como eu: assista os dois com todo o direito de um adulto de ir ao cinema e se divertir com uma história que amadureceu com o tempo, como as meninas que um dia olharam o desenho e hoje tomam conta da sua própria vida. Isso sim, é uma experiência única de alegria pelas memórias feitas de risadas e de inocência através da obra da Disney.

E olhe as versões modernas da Branca de Neve que eu ainda recomendo: Super Mario: sim, o King Koopa é a bruxa malvada que tem inveja da Princess Peach e Mario é o príncipe que tem que salvá-la. E os toads são os anões que ajudam na aventura. E sim, no jogo são sete ao total.

A banda de metal Rammstein tem uma música dedicada à nossa pricesinha.

O escritor Neil Gaiman, no seu conto Snow, Glass, Apples conta a história pela visão da bruxa madrasta. Mas prepare-se para vampiros, incestos, pedofilia e necrofilia.

O filme Enchanted do diretor Kevin Lima é uma versão que mistura várias princesas, mas que na base, é a Branca de Neve perdida na Nova York atual. ÓTIMO! Recomendo que vocês acessem o youtube e procurem o vídeo: Happy Working Song. É o mais próximo a uma crítica moderna que a Disney fará a si mesma e as suas princesas. Porque ratos, baratas e pombas substituindo passarinhos, coelhos e fadas para ajudar a limpar e organizar a casa só acontecem com uma princesa moderna num mundo contemporâneo. Além disso, o filme tem a linda Amy Adams que canta de verdade e a Susan Sarandon com todo o seu talento como a bruxa má.

A história da Branca de Neve pode ser uma releitura, uma má tradução, uma história real ou simplesmente um conto que ensina as crianças a não aceitar coisas de estranhos, mas no fundo, o que ela nos ensina é que ser narcisista demais mata. Seja pelo silicone, sapatos quentes, espadas ou mesmo pelo próprio veneno.

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Fotos dos artistas: divulgação | Marcelo Gomes (Céu) | Junior Furlan (Criolo) | Rosano Mauro Jr (A Banda Mais Bonita da Cidade) | Daryan Dornelles (Tié)

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Com um visual que transita entre o hipster e o hippie, uma nova geração da música popular brasileira mostra sua cara: mais bonita, bem vestida, cheia de amigos e carregando a bandeira do “mais amor, por favor”.

Por Juliana Berwig

Em 1968, vaiado por uma revoltada esquerda universitária, Caetano Veloso gritava em um célebre discurso: “se vocês forem em política como são em estética, estamos feitos”. Mais de quatro décadas depois, a frase ainda é lembrada como um momento de desabafo contra uma juventude apática e não muito preocupada com os caminhos obscuros que o país seguia naqueles dias estranhos. A afirmação – também em tom de lamento – tem servido para alguns críticos musicais definirem os recentes rumos da música popular brasileira. Com um visual que transita entre o hipster e o hippie, uma nova geração mostra sua cara: mais bonita, bem vestida, cheia de amigos e carregando a bandeira do “mais amor, por favor”. Acusada de bom mocismo e se mantendo longe de polêmicas, essa turma – que em comum tem a referência ao hermano Marcelo Camelo – mostrará mais do que canções de amor delicadas, videoclipes bem produzidos e figurino moderninho? Esperamos que sim.

Para quem tem o mínimo de interesse pela música cantada em português nos últimos anos, nomes como Marcelo Jeneci, Criolo, Tiê, Tulipa Ruiz, Mallu Magalhães, Roberta Sá, Karina Buhr, Céu e Thiago Pethit – só pra citar alguns – já despertam algum tipo de reconhecimento, ainda que estejam à margem das rádios – pelos menos aquelas ditas “jovens” – e dos auditórios de televisão.

Apesar de estamparem a tela da MTV e a capa dos cadernos de cultura, a cena ainda precisa de um microscópio para ser percebida pelo ouvinte mediano, ao menos por aquele que não frequenta o baixo Augusta. O hype da vez vem acontecendo, mas no subsolo, nos murais do Facebook e nas premiações do Multishow. O ar politicamente correto das canções, somado ao visual careta – o oposto da exuberância tecnobrega de uma Gaby Amarantos – talvez tenha algo a ver com isso. Ou não.

O mais nobre dos sentimentos é o que move os artistas da vez. Nas letras, versinhos delicados e quase pueris, como os de Mallu Magalhães, que diz que “sambinha bom é esse que te traz de volta”, ou engraçadinhos com certo tom de meiguice, a exemplo de Tiê ao cantar “já que você não me quer mais, eu vou tomar um sorvete”, são recorrentes – e sem medo dos clichês. Se Criolo sussura que “não existe amor em SP”, a Banda Mais Bonita da Cidade brada em tom

quase hippie “que coração não é tão simples quanto pensa, nele cabe o que não cabe na despensa”. Aliás, o hino-fofo da banda de Curitiba tornou-se um dos virais mais absurdos do ano passado – em quatro dias alcançou mais de 1 milhão de views – e acabou sendo pauta do Fantástico. O resultado da exposição foi um movimento chamado “Novos Curitibanos”, explícita referência aos Novos Baianos, conglomerado musical formado por gente como Moraes Moreira, Baby Consuelo, Pepeu Gomes e Luiz Galvão. Quer coisa mais coxinha?

A reverência aos velhos medalhões da MPB, por sinal, é uma das marcas da nova geração, que passa o tempo querendo – ou precisando – da benção daqueles que, supostamente, lhe serviram de inspiração. Em recente matéria para a Folha de São Paulo, a turma foi mais além, posando como os heróis da música nacional, incorporando seus trejeitos nas capas de discos célebres, sobrando para Cartola, Rita Lee e Secos e Molhados. Depois dessa declaração – que tem mais cara de atestado de bons antecedentes – fica no ar a pergunta: o que é realmente novo na música popular brasileira? Ao mesmo tempo que os críticos torcem o nariz e definem o cenário atual como “mais do mesmo”, novos nomes despontam entre a moçada hype que despreza a ingenuidade pop de uma Maria Gadu para preferir garotos como Cícero e sua rebeldia meio torta de quem ouve Los Hermanos trancado no quarto.

E neste universo paralelo da cultura produzida no Brasil, onde todo mundo é amigo de todo mundo e o que importa é o amor, há aqueles que buscam algo mais agridoce. Quem parece querer correr por fora é Thiago Pethit, que rejeita a estética bem desenhada de seus colegas ao posar de batom borrado para a capa de seu disco – o excelente “Estrela Decadente” – e declarar a um jornal paulista que não é da “cestinha dos católicos, dos bons moços, do casamento na igreja” e “que o amor não é sua salvação”. Dolorido e sincero, como a arte deve ser. Se os recentes caminhos percorridos pela nova MPB ainda parecem meio nebulosos aos olhos – e ouvidos – do grande público, só nos resta acompanhar a cena com interesse calculado e curiosidade ingênua. E se nada der errado, a gente volta a ouvir Caetano e a reclamar que tudo continua igual. De novo.

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|art

a sutileza da alma Entre 14.000 e 300 a. C., o Japão viveu um período histórico marcado por novos estilos de arte. Estranho pensar que, há tanto tempo, o homem já produzia manifestações que expressavam suas percepções e emoções. O barro, o cobre e o bronze foram a matéria-prima para essa expressão e abriram um leque de opções para os criativos da época. Milhares de anos depois, coincidência, ou não, uma das maiores artistas pop da cultura japonesa é batizada com o nome dado para aquela época. Conheça Yayoi Kusama.

Por Luciane Bohrer

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Ela tinha dez anos quando começou seus primeiros rabiscos. A família, principalmente a mãe, não reconheceu de imediato o valor daqueles desenhos. Mas Yayoi insistiu e foi aprimorando suas técnicas de colagens, pinturas e esculturas. Nesse caminho, uma mania apareceu: o gosto pelos pontos e bolinhas. Algumas dessas figuras eram parte das alucinações que a esquizofrenia lhe causava. A vazão desses pensamentos foi transformada pela artista em arte contemporânea. Surrealismo, modernismo e minimalismo, feitos com guache, aquarela e tinta a óleo. Além das formas, Yayoi também se arriscou com as letras e rimas. Ao todo, são 13 livros – entre prosa e poesia – que contam histórias de personagens impetuosos e violentos. Em 1983, o romance “The Hustlers Grotto of Christopher Street” ganhou o Prêmio Literário para novos escritores da revista mensal Jidai Yasei.

Parte de todo esse acervo de criatividade foi concebida em terras japonesas. Outra parte foi desenhada ou escrita nos Estados Unidos, para onde a então jovem de 27 anos mudou-se em 1957. Lá, mostrou grandes pinturas, esculturas e exposições ambientais utilizando espelhos e efeitos com luzes. Na década de 60, participou ativamente de muitos acontecimentos, até mesmo políticos e sociais, como festivais, desfiles e manifestações anti guerra. Em Nova York, ela trabalhou com nomes como Andy Warhol, Joseph Cornell e Donald Judd e logo foi vista como líder do movimento da vanguarda.

Hoje, suas obras podem ser apreciadas não só no Japão ou em Nova York. O Centro Cultural Inhotim, em Minas Gerais, abriga a obra Narcissus Garden, de 2009. Essa escultura é formada por dezenas de esferas prateadas sobre um pequeno lago. A ideia da artista era fazer uma crítica ao narcisismo implícito, ou explícito mesmo, daqueles ligados ao universo das artes.

Yayoi e a moda Quando morava em Nova York, Yayoi levou, pela primeira vez, seu estilo para a moda.

Ela abriu duas lojas no centro da cidade e ainda tinha uma sessão exclusiva na loja de varejo de luxo Bloomingdale’s. Nascia a Kusama Fashion Company. Uma marca com muitos vestidos – todos com estampa de bolinhas. O tempo passou e a japonesa voltou novamente sua atenção para a arte. Até que, em uma viagem a Tóquio, Marc Jacobs ficou encantado com a energia interminável e pulsante da, como ele chamou, princesa dos polka-dots.

A parceria começou rapidamente e as lojas da Louis Vuitton já receberam as primeiras mercadorias com a assinatura de Kusama, numa coleção intitulada “Infinitely Kusama”.

O projeto conta também com pop up stores em Nova York, Tóquio, Londres, Paris, Cingapura e Hong Kong. Entre os produtos, roupas, sapatos, bolsas e acessórios com cores fortes como o vermelho e o amarelo misturadas com clássicos como o branco e preto. Todos, claro, com as tais bolinhas, obsessão da artista. Uma prova de que os sentimentos humanos – sejam delirantes, sejam sadios – podem render uma beleza inestimável para ser compartilhada e apreciada por todos e por qualquer um.

“Minha arte é uma expressão da minha vida, sobretudo da minha doença mental, originária das alucinações que eu posso ver.

Traduzo as alucinações e imagens obsessivas que me atormentam em esculturas e pinturas”

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Da esquerda para a direita: meia-pata SUZANA SANTOS, open toe ZATZ e sandรกlia ESDRA

Por Pix | Fotomovimento

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Sapatilha CARRANO, meia-pata WERNER e open toe SÉCULO XXX

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Do alto em sentido horรกrio: open toe VIA MARTE, bootie DI VALENTINI e sandรกlia WERNER

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|visual merchandising

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Santidade

revelada

Um mar de preto, bege e cinza, num estilo vitoriano que se mistura com o sexy e o gótico. Assim é a All Saints! Uma marca que explora elementos além das tendências e que exibe com orgulho as suas raízes no mundo da alfaiataria. As lojas – hoje 75 filiais pelo mundo – são referências de criatividade no varejo.

Por Luciane Bohrer

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Em 1997, era apenas uma loja. Quinze anos depois, são 75 filiais espalhadas por vários continentes. Em todas elas, uma decoração única que partiu de uma ideia até um pouco sentimental, rapidamente dissolvida em modernidade e criatividade. As máquinas de costura que enfeitam as vitrines da grife são uma alusão ao início do projeto All Saints.

Tudo começou com uma produção de atacado que tinha como clientes Harvey Nichols, Harrods e Barney’s. Ninguém pode negar que esse foi um bom começo. O bairro onde a fábrica ficava era no subúrbio de Londres, num lugar chamado Spitalfields, cheio de imigrantes irlandeses e judeus trabalhando duro na indústria do vestuário. As máquinas de costura são uma homenagem a essas pessoas que construíram esse pedacinho da Inglaterra no início da Revolução Industrial.

Um tributo que foi exibido já na primeira loja, inaugurada na Carnaby Street, no bairro do Soho londrino, e era especializada em roupas masculinas. Um ano depois, a sessão feminina foi lançada com surpreendente sucesso.

O êxito do negócio foi se repetindo ao longo dos tempos e, hoje, pode ser confirmado através de alguns números. Só nos Estados Unidos, considerado pelo presidente executivo do grupo, Stephen Criag, como uma copa do mundo da moda, já são 15 filiais. A expectativa é chegar a 30 nos próximos dois anos, sendo que, nesse período, a primeira loja da Ásia também deve ficar pronta. Outro fator irrefutável de solidez está refletido no faturamento da marca. Apesar da crise dos últimos anos

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em todo hemisfério norte, o crescimento da All Saints tem sido de aproximadamente 50%, alcançando valores anuais que ultrapassam os 130 milhões de libras esterlinas.

E é preciso levar em consideração que as criações da marca são acessíveis a todos os públicos. Jaquetas de couro têm o preço em torno de 300 libras, enquanto camisetas podem sair por até 80 libras.

Tudo dentro de uma estética bem peculiar com peças que parecem ter sido projetadas para ficarem desalinhadas e, ao mesmo tempo, são contemporaneamente elegantes.

Essa harmonia de informação é estendida para o piso, para a vitrine e mesmo para os móveis que substituem as araras e os cabides. Além das fantásticas máquinas de costura, há teares e máquinas de estamparia que dão o efeito de mercado vintage e combinam as cores do ambiente com a coleção à venda.

Outro detalhe interessante é que a marca não é adepta de grandes campanhas publicitárias. A estratégia do grupo é cativar mais clientes a partir dos já fiéis compradores que, aliás, têm um perfil bem variado, mas uma coisa em comum: eles não querem vestir ou calçar as previsões das passarelas, nem frequentar lojas com decorações feitas a partir de um padrão pré-estabelecido pelo mercado de luxo. As criações da All Saints têm um espírito glam rock imerso naquele mar preto, bege e cinza, com afinidades reais com a rainha Vitória e imprevisibilidade. Como a moda deveria ser sempre!

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Em 1997, era apenas uma loja. Quinze anos depois, são 75 filiais espalhadas por vários continentes. Em todas elas, uma decoração única que partiu de uma ideia até um pouco sentimental, rapidamente dissolvida em modernidade e criatividade. As máquinas de costura que enfeitam as vitrines da grife são uma alusão ao início do projeto All Saints.

Tudo começou com uma produção de atacado que tinha como clientes Harvey Nichols, Harrods e Barney’s. Ninguém pode negar que esse foi um bom começo. O bairro onde a fábrica ficava era no subúrbio de Londres, num lugar chamado Spitalfields, cheio de imigrantes irlandeses e judeus trabalhando duro na indústria do vestuário. As máquinas de costura são uma homenagem a essas pessoas que construíram esse pedacinho da Inglaterra no início da Revolução Industrial.

Um tributo que foi exibido já na primeira loja, inaugurada na Carnaby Street, no bairro do Soho londrino, e era especializada em roupas masculinas. Um ano depois, a sessão feminina foi lançada com surpreendente sucesso.

O êxito do negócio foi se repetindo ao longo dos tempos e, hoje, pode ser confirmado através de alguns números. Só nos Estados Unidos, considerado pelo presidente executivo do grupo, Stephen Criag, como uma copa do mundo da moda, já são 15 filiais. A expectativa é chegar a 30 nos próximos dois anos, sendo que, nesse período, a primeira loja da Ásia também deve ficar pronta. Outro fator irrefutável de solidez está refletido no faturamento da marca. Apesar da crise dos últimos anos

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em todo hemisfério norte, o crescimento da All Saints tem sido de aproximadamente 50%, alcançando valores anuais que ultrapassam os 130 milhões de libras esterlinas.

E é preciso levar em consideração que as criações da marca são acessíveis a todos os públicos. Jaquetas de couro têm o preço em torno de 300 libras, enquanto camisetas podem sair por até 80 libras.

Tudo dentro de uma estética bem peculiar com peças que parecem ter sido projetadas para ficarem desalinhadas e, ao mesmo tempo, são contemporaneamente elegantes.

Essa harmonia de informação é estendida para o piso, para a vitrine e mesmo para os móveis que substituem as araras e os cabides. Além das fantásticas máquinas de costura, há teares e máquinas de estamparia que dão o efeito de mercado vintage e combinam as cores do ambiente com a coleção à venda.

Outro detalhe interessante é que a marca não é adepta de grandes campanhas publicitárias. A estratégia do grupo é cativar mais clientes a partir dos já fiéis compradores que, aliás, têm um perfil bem variado, mas uma coisa em comum: eles não querem vestir ou calçar as previsões das passarelas, nem frequentar lojas com decorações feitas a partir de um padrão pré-estabelecido pelo mercado de luxo. As criações da All Saints têm um espírito glam rock imerso naquele mar preto, bege e cinza, com afinidades reais com a rainha Vitória e imprevisibilidade. Como a moda deveria ser sempre!

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Rasteira LEVINE e bolsa LINEA BELLA

Por Fabian Gloeden

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Sandรกlia ZEKET e clutch LEGASPI

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Bootie VICENZA

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Sandรกlia MIร CHA

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Meia-pata AZALEIA e clutch KOWRO

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Sandรกlia CRISALYS

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Meia-pata BEBECĂŠ

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Rasteira CECCONELLO e bolsa LUXU’S

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Concepção criativa: CLAM | www.nucleoclam.com.br | Fotografia: Studio Org | Assistente de fotografia: Alexandre Pinto | Modelo: Patrícia Fleck (Super Agency) Beauty: Rodrigo Motta | Style: Júlio Rossi | Produção de moda: Jaqueline Sperb | Agradecimentos: Ellis Beach Wear (páginas 55, 58 e 62) | Lybethras (páginas 52, 53, 54, 56, 59, 61 e 63) | Jazida Gomes - Osório (locação)

Sandália STÉPHANIE

Sandรกlia VIA MARTE

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|gourmet

gastronomia erudita Ao conjunto das sensações gosto + aroma dá-se o nome de sabor. Já a combinação sabor + arte+ sofisticação dá-se o nome de Sketch. Um dos restaurantes preferidos da irreverente e provocante estilista Vivienne Westwood tem no cardápio, além da boa comida, algumas pitadas de cultura. Ao conjunto das sensações gosto + aroma dá-se o nome de sabor. Já a combinação sabor + arte+ sofisticação dá-se o nome de Sketch.

Um dos restaurantes preferidos da irreverente e provocante estilista Vivienne Westwood tem no cardápio, além da boa comida, algumas pitadas de cultura.

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Os anos passam, mas a estilista Vivienne Westwood continua sendo referência não apenas no que diz respeito a estilo estético, mas também no que diz respeito aos costumes, rotinas e lugares. Um dos restaurantes favoritos da criativa britânica fica no bairro Mayfair, em Londres. O Sketch nasceu de um sonho da dupla formada pelo restaurateur Mourad Mazouz e pelo master chef francês Pierre Gagnaire. Eles queriam unir alimentação, arte e música. E conseguiram!

Desde dezembro de 2002, o espaço chamou a atenção da imprensa que adjetivou a comida do lugar de imaginativa, ousada e deliciosa.

Mérito de Gagnaire, que juntou a tradição da sua família de restaurateurs com um talento diariamente aprimorado. Sua história com as panelas começou muito antes da sociedade com Mazouz. Seu estrelato culinário veio com seu primeiro restaurante em 1980 em Saint Etienne, no leste da França. Duas vezes aclamado com o cobiçado Prêmio Michelin 3 estrelas, Pierre virou influência em todo o mundo. Até porque ele coordena a criação gastronômica em nove restaurantes espalhados pelo mundo. Seu nome tornou-se sinônimo de cozinha aventureira e iconoclasta, com seu ritmo único e domínio técnico.

Mas Londres é especial. Entre os pratos principais encontrados na capital inglesa, estão os clássicos salmão e filés de carne bovina, ou iguarias como pernas de rã. Mas o restaurante não tem apenas almoço e jantar. No seu cardápio, opções para café da manhã – com direito a ovos pochê e espinafre - e chá da tarde recheado de geleias e sanduíches especiais. Tudo apreciado entre uma exposição e outra. Ao longo da última década, Sketch já recebeu mais de 50 grandes mostras de arte na sua galeria.

Neste ano, para marcar o décimo aniversário do Sketch, Mourad Mazouz convidou o artista Martin Creed para fazer umas interferências no espaço da galeria do restaurante. Creed propôs uma série de novas obras, tanto funcionais quanto decorativas. O próprio ambiente foi matéria-prima para a sua inventividade. O resultado? Uma exposição que extrapolou as paredes e passou a interagir com os clientes durante as refeições.

Experiências como essa, que ultrapassam a gastronomia, certamente atraem personalidades criativas como a estilista Vivienne Westwood e beneficiam o restante da freguesia que compra boa comida, inspirações culturais e, de brinde, tem companhias agradáveis e inspiradoras na hora das refeições.

Sketch 9, Conduit Street London W1S 2XG reservations: +44 (0) 20 7659 4500

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inconstante glamour Nascido em Londres no dia 8 de janeiro de 1947, David Bowie assumiu muitas personas ao longo de sua vida e carreira. Cada uma delas influenciou profundamente a cultura pop dos últimos 50 anos. Não só em termos musicais. O cara é um ícone de estilo. E essa trajetória o levou a um lugar de destaque em um dos museus mais respeitados da moda. O Victoria and Albert, de Londres, preparou para o primeiro semestre de 2013 uma exposição sobre a extraordinária figura do camaleão do rock.

Por Luciane Bohrer

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Inovação associada com um timbre vocal insólito e uma profundidade intelectual no que diz e representa. É isso que o museu Victoria & Albert vai mostrar através de um acervo sem precedentes sobre um dos pioneiros da modernidade. David Bowie é a própria vontade de mudar. Os processos criativos desse músico, ator e produtor cultural inglês são tão intensos que a sua identidade se reiventou milhares de vezes nas últimas cinco décadas.

Para mostrar essa diversidade, os curadores do museu, Victoria Broackes e Geoffrey Marsh, selecionaram mais de 300 objetos que serão mostrados ao público pela primeira vez. Entre os materiais escolhidos estão algumas letras de música manuscritas, partituras, figurinos originais, fotografias, cenografias, instrumentos e algumas páginas de seu diário.

Paralelamente a estes itens mais pessoais, outras curiosidades também estarão à disposição da observação e análise dos amantes do ídolo, como storyboards nunca antes mostrados, set lists de shows, bem como alguns dos próprios esboços de pensamentos de Bowie, revelando a evolução de suas ideias criativas.

Além de criações individuais do artista, o visitante vai poder conferir as parcerias dele com outros expoentes de várias áreas. A mostra tem roupas de Freddie Burretti, fotografia de Brian Duffy, arte de álbuns musicais desenhadas por Guy Peellaert e Bell Edward, trechos de filmes e de performances ao vivo, incluindo The Man Who Fell to Earth. Uma verdadeira viagem ao intelecto genial de um cara que nunca abandonou a ideia de se transformar para evoluir.

Victoria and Albert Museum - The world’s greatest museum of art and design Cromwell Road, London SW7 2RL De 23 de março a 28 de julho de 2013 Opening times: 10:00 às 17:45 diariamente | 10:00 às 22:00 sextas-feiras

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Branco para crianças

História pra contar

Moda & alegria

A linda loja Il Gufo, na Itália

As estratégias do marketing infantil

Calçados incríveis e irresistíveis!

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|toys

Há tempos atrás, o gosto pelos livros combinado com uma certa inabilidade social rendeu aos mais estudiosos algumas denominações desagradáveis. As expressões CDF e nerd nada valorizavam a identidade desse grupo de pessoas, pelo contrário. Mesmo assim, a produção cultural relacionada a elas foi abundante nos anos 70 e 80. Até que, com os avanços da tecnologia, os nerds foram parar no topo. Eles ficaram ricos, ficaram cool, passaram a ser chamados de geeks e elevaram exponecialmente o valor de tudo o que consumiam. Star Wars é um desses produtos.

Star Wars é uma space opera americana dividida em seis filmes de ficção científica escritos por George Lucas. O primeiro foi lançado em 25 de maio de 1977. As duas sequências seguintes - Empire Strikes Back e Return of the Jedi - vieram num intervalo de três anos. Dezesseis anos depois, uma nova trilogia - The Phanton Manace, Attack of the Clones and Revenge of the Sith - foi lançada e a saga terminou em 2005.

O faturamento dos seis filmes chega a quase cinco bilhões de dólares.

Outros produtos engordam ainda mais essa arrecadação. Uma série de jogos eletrônicos, desenhos animados, quadrinhos e, é claro, muitos brinquedos incrementam o mercado que gira em torno do conto de Darth Vader e Luke Skywalker.

Prova da importância dos produtos dessa narrativa é que a galeria de brinquedos do Musée des Arts Décoratifs, em Paris, abre em outubro a mostra de bonecos e jogos relacionados ao filme Star Wars. A exposição vai traçar a história de 35 anos da saga revelando o alcance deste extraordinário legado passado de geração em geração. Uma seleção de 400 objetos, alguns inéditos aos olhos do público, será mostrada em ordem cronológica do lançamento de cada um dos filmes. Um merchansing sem precedentes que determinou novas regras no mercado lúdico com novos tamanhos de brinquedos. Como o lançamento do filme aconteceu apenas sete meses antes do Natal de 1977, o fabricante resolveu fazer um layout com apenas 10 centímetros de altura para facilitar a produção. Assim nasceram os bonecos do tamanho que viria a ser padrão para tantos outros personagens.

A mostra terá essas e outras peças como roupas, máscaras, naves espaciais e até pelúcias. Todos os elementos necessários para crumprir uma missão dada por George Lucas: “Uma das razões pelas quais eu fiz Star Wars foi para inspirar os jovens a expandir sua imaginação e usar sua criatividade.

Os brinquedos relacionados a esse filme não só possibilitam que outras pessoas representem cenas do filme, mas evocam novos contadores de histórias”, sentencia o diretor.

The Arts Décoratifs Museums 107 rue de Rivoli, 75001 Paris de 4 outubro de 2012 a 17 de março de 2013

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Por Manoela D’Almeida

Short e blusa Calvin Klein, saia Gap Kids e sandália PÉ COM PÉ. Na capa do caderno, ele calça Tigor T. Tigre e ela, Lilica Ripilica 072 I aboutshoes.com.br

Menino: t-shirt HANG LOOSE, bermuda CALVIN KLEIN e abotinado BEE HAPPY Menina: vestido ACCERVO, blusa TOMMY HILFIGER, colete ANIMĂŠ e sapatilha BIBI

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Ele usa look BOY FOREVER e casual TIP TOEY JOEY. Ela usa blusa PITUCHINHO, saia KIDS COMPANY e sneaker CONTRAMﾃグ

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Ele usa look ZARA e sapato KLIN. Ela usa look CALVIN KLEIN e sandรกlia MARISOL

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O menino usa look BOY FOREVER e casual KEA. A menina usa short ANIMĂŠ, blusa KIDS COMPANY, cinto MARISOL, bolsa PETITE JOLIE e sapatilha MELISSA

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O menino usa camiseta HANG LOOSE, calรงa TOMMY HILFIGER e casual BIBI e a menina usa vestido KIDS COMPANY e sandalinha MENINA RIO

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Nele: t-shirt LEVI’S, calça BOY FOREVER e abotinado PÉ COM PÉ. Nela: blusa e camisa LE LIS PETIT, short D. VILLER KIDS e sandália PICCADILLY girls

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Look Levi’s e chinelo Cartago

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Fotografia: Manoela D’Almeida (Bandits Graphiks) | Beleza: Aline Matias | Assistente: Renata Pureur | Moda: Júlio Rossi | Assistente: Jaqueline Sperb | Modelos: Guilherme Nogueira Tegnher e Ana Júlia Harras (MC Model) e | Assistente de Fotografia: Lucas Neves | Tratamento de imagens: Cássia Desbesel (Bandits Graphiks) | Produção de objetos: Letícia Bueno

Ele: t-shirt TOMMY HILFIGER, calça LEVI’S e abotinado KIDY. Ela: blusa ANIMÊ, short KIDS COMPANY, cinto MARISOL e chinelinho KLIN

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www.contramao.com.br (48) 3265.7300

aboutshoes.com.br Contramรฃo Calรงados I 083

Foto: Catianne Oliveira

|marketing

lúdicas metáforas

Uma coleção nasce da criatividade de uma equipe de design. Mas a história contada a partir de suas peças passa por profissionais capazes de converter sapatos em fábulas que desvendam a identidade de uma marca para o seu consumidor. Quando esse consumidor é uma criança, o desafio da assertividade na interpretação do que é comunicado é ainda mais delicado. Este é o papel do setor de marketing das empresas que escolheram o mercado infantil para explorar. Nesta matéria, você vai descobrir – com alguns desses criativos da publicidade – como é possível contar uma boa história através de calçados ricos em conforto, segurança e qualidade.

Por Luciane Bohrer

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encantar feito com para amor fidelizar

Trabalhar com o universo infantil é maravilhoso, pois nos permite usar a imaginação sem limites! Quando o mix da Amoreco é definido, temos o desafio de colocar em cada modelo o desejo do nosso consumidor final e transformar calçados em sonhos. Procuramos trabalhar com temas que a criança possa identificar, entender. Ela adora poder comentar sobre os calçados que está usando, falar sobre o estilo, a tendência da cor, o enfeite usado. Aliado a isso, trabalhamos com as principais tendências da moda internacional, sempre priorizando o conforto e a praticidade do calce.

Amoreco é uma marca de calçados “feita com amor”. Temos como principal objetivo trabalhar amor em cada modelo desenvolvido, em cada desenho da coleção, na definição dos temas, na campanha de marketing, no profissional que corta, costura. Procuramos passar amor e carinho ao nosso público que é especial, é iluminado, é puro, é sublime e merece todo o cuidado ao receber um sapatinho.

Daniela Gums - diretora Amoreco Calçados

fábulas incríveis

Trabalhar no ambiente infantil é fazer com que cada dia se torne único e inovador. Os pais buscam qualidade, credibilidade e conforto para os pés do seu bebê, além da procura pela moda. E a equipe de marketing quer transformar estas qualidades em algo físico. Então, o primeiro ponto que buscamos foi nos aprofundarmos ainda mais na sensação da chegada de um bebê, onde tudo dentro de casa se transforma e os pais começam a viver uma fase em que cada dia algo novo aparece, tornando-se mágico, fabuloso e único. Mas logo em seguida, vem o momento que a maioria das mães tem que voltar ao mercado de trabalho e elas acabam cobrando – de si mesmas – mais dedicação e disponibilidade. Olhando todos estes itens, juntamos nossa experiência de 50 anos com os dias de hoje e criamos as Fases Fabulosas. Esta nova campanha busca a proximidade de um universo fantasioso para o dia-a-dia dos pais com seus pimpolhinhos. A ideia é resgatar o lúdico, criatividade e liberdade e deixar as crianças serem crianças, fazendo de cada fase uma experiência rica, feita de elementos imaginativos e muito próprios do ‘’ser o que quiser ser’’. Nesse material, nossos bebês vão se transformar em lindos bichinhos de jardim e nossos produtos vão se tornar lúdicos e poéticos. A cada fase, uma nova fabula será escrita e os pais poderão se envolver em cada história, criando juntamente com a Pimpolho as fantasias dos seus pimpolhinhos.

Layene Pralom - Marketing Pimpolho

A moda para as crianças por si só já é lúdica, o que nos permite brincar com o imaginário, resgatar histórias, criar brincadeiras e para isso caminhamos junto à equipe de criação. Buscamos captar a essência do tema escolhido para transformá-la em peças de marketing. Sempre fazemos um briefing considerando onde vamos divulgar a marca e a coleção. Nossos representantes também auxiliam nos pontos de venda. Precisamos ir além do produto, buscar o “algo a mais” para nossos pequenos clientes. Devemos estar sempre antenados nas mudanças que interferem essa nova geração – como o grande crescimento da tecnologia – e nos adequar nesse mundo virtual para não ficarmos obsoletos. Hoje em dia, crianças de dois anos já fazem suas escolhas quanto a cores e modelos – comportamento que não existia em décadas passadas.

Aí o cuidado dobra, a fim de cativar os filhos e depois os pais.

Procuramos unir em cada produto qualidade, conforto, durabilidade e beleza, para assim encantar nossos clientes finais. O grande desafio é inovar a cada coleção, é sempre avançar, é o “fazer melhor”. Procuramos fazer com excelência cada coleção, aguçando os clientes a criar uma fidelização.

mundo da fantasia Marco Sanches e Kesyane Ruthyelle - Marketing Ortopasso

O começo está na causa que defendemos, naquilo que acreditamos como verdade para conduzir nossos dias. Quando colocamos em prática nossas respostas criativas, já estamos “vivendo” a criança, em todos os seus momentos. Não existe distância entre o mundo real e o mundo da fantasia, e as coisas acontecem com uma velocidade que atende simplesmente aos interesses daquele momento, sendo que a moda e a tecnologia são elementos que inspiram e alimentam o sentimento do lúdico.

Afinal, a criança é especialista em transformar a realidade em sonhos mágicos e inesquecíveis.

Viver a dinâmica da vida de uma criança para conhecer seus comportamentos e sentimentos é o maior desafio para estabelecer a melhor forma de se comunicar com ela. Quando anunciamos a nossa “marca” no mundo infantil, declaramos o cuidado, a responsabilidade para contribuir com o crescimento saudável e divertido dos nossos pequenos e maravilhosos consumidores.

Otávio Marcel Facholi - Gestor de Negócios Klin

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um sonho incessante

Comunicar com a família é coisa mais mágica que existe, pois conseguimos retratar nossos sonhos de forma lúdica e especial. É a continuidade de um processo que inicia no desenvolvimento da coleção e percorre por todos os setores internamente, até chegar ao foco principal: as crianças! E para que isso aconteça, precisamos vivenciar o mundo infantil e voltar a ser criança, para entender o que esses pequenos e exigentes consumidores querem e esperam de nós. Nosso maior objetivo é proporcionar momentos de muita felicidade e fantasia. Vamos sonhar juntos?

Fran Caretta – Diretora Criativa Kids Company/Boy Forever

o valor da autenticidade As crianças do novo século estão cada vez mais ligadas na moda.

Influenciadas por ídolos teen, elas procuram acompanhar as principais tendências em relação ao corte de cabelo, maquiagem e, principalmente, roupas e acessórios. Os novos consumidores prestigiam marcas com uma postura ética, que unem valores do passado aos avanços digitais do futuro. De modo geral, autenticidade é a palavra que mais define essa demanda do consumidor apostando no gosto de moda dos pequenos, que escolhem o que e como vestir. Nossos produtos apresentam design moderno, estilo clássico em peças clean que vem ao encontro do comportamento de moda dos mini fashionistas. Com acabamentos e matérias-primas pensadas para agradar aos pais que valorizam qualidade, durabilidade e conforto para os pequenos. A Contramão traz as tendências da moda adulta para o mundo infantil, interpretando e adaptando modelagens da linha adulta para o perfil dos pequenos, de forma a manter o estilo infantil nos produtos.

Kathlen Santos - Marketing Contramão

um mundo melhor A primeira coisa que devemos ter em mente é compreender a marca como parte essencial de um processo interminável e integrado a gestão, cuja comunicação compartilha dos valores da marca, com foco no constante aperfeiçoamento, reconhecimento, respeito e a satisfação dos consumidores. Por isso, nosso objetivo é transportar adultos e crianças para o universo Pé com Pé – um mundo mágico, cheio de alegria onde os pés são tratados como pessoas, com sentimentos, necessidades e muita personalidade.

A magia e o encantamento da comunicação são elementos reais quando se trabalha com o público infantil. Antes mesmo de uma coleção ser lançada, todos os estudos dos temas direcionam como será a comunicação, pois é no desenvolvimento da coleção que já se inicia o conto de fadas, trazendo o mundo da moda para o universo infantil.

Cada detalhe, cada cor aplicada, cada enfeite e material destacado vão compondo o calçado e também o cenário lúdico onde o real e o imaginário se misturam. Por tudo isso, a comunicação é parte fundamental e de muita responsabilidade e que deve ser tratada com seriedade, pois consiste em transformar ilustrações em palavras, e palavras em ilustrações. É a narração desta história de magia, onde os personagens principais são as crianças que sonham, brincam e que, com sua inocência, transformam o mundo em um mundo melhor para todos nós.

O segredo está na transparência. Falar de algo que é perceptível aos consumidores. Nossa missão é trabalhar com a moda sempre ligada com o bem estar das crianças para que ela seja a estrela principal de qualquer conto de fadas. O respeito, conforto, segurança e a qualidade são valores importantíssimos para a criação das peças e dos produtos.

Wagner Aecio Poli - diretor Pé com Pé

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Toda marca nasce da escolha do público que se quer atingir. Daí a importância de conversar e interagir com este para melhor entendêlo e criar os produtos de acordo com os anseios e necessidades percebidos. No caso da Kea, os meninos antenados com aventura e moda sempre foram inspirações para a marca desenvolver suas coleções e criar universos lúdicos que traduzem exatamente a maneira deles pensarem. Por mais que a moda dê o norte em materiais, texturas e cores, são as crianças que sinalizam como a coleção deve ser. Modelos práticos e confortáveis para o dia-a-dia predominam nas coleções. Estes garotos Kea pedem algo inovador e irreverente, com características modernas combinadas com um estilo de vida conectado com a realidade. É uma nova geração ligada em mudanças, em busca de um mundo melhor. É o grande desafio: traduzir esta nova mentalidade em produtos e experiências que vão além do universo infantil. Para que esta química, «menino + moda + novo estilo de vida» dê certo, estamos sempre atentos aos detalhes do comportamento de compra de pais e filhos. Uma das práticas mais adotadas pela equipe de criação é, justamente, observar essa dinâmica das famílias, que será a grande motivadora para as novas coleções. A partir do momento que se inicia este processo de entender o movimento do menino Kea, o marketing torna-se uma leitura do mundo real, fazendo com que os diferenciais sejam traduzidos em ações simples e duradouras.

ações simples e duradouras

moda e vida felicidade implícita Rodrigo Santos – diretor Kea

A Ortopé é uma marca que tem um DNA forte, resultado do sucesso que fez na década de 80 com uma comunicação marcante. Em 2007, ela foi comprada pela Corporação Paquetá e, desde então, a identificação e preservação desta identidade é o que baliza o trabalho de marketing da marca e de suas coleções. O princípio dela é a felicidade, presente como um dos maiores valores da infância, traduzido no slogan atual: “Vida mais feliz, vida mais Ortopé”.

A empresa exercita – em todas as estações do ano – o significado de felicidade para seus consumidores e procura traduzi-lo na criação de seus produtos, assim como em sua comunicação.

A felicidade para uma criança pode ser poder brincar com liberdade, tomar um sorvete em uma praça, praticar um esporte ou estar presente com a família reunida. Já para os pais, felicidade pode ser a segurança, saúde e bem estar para o bom desenvolvimento de seus filhos. Por isso, as coleções da Ortopé trazem as tendências de moda do universo infantil para suas criações desde que elas ofereçam muito conforto e liberdade para as crianças brincarem, praticarem atividades físicas e irem para a escola. E também assegurarem aos pais a saúde no calce dos pés de seus filhos sem interferir no seu desenvolvimento.

Neste contexto é que são criadas as peças de comunicação da Ortopé, identificando a marca e seus produtos nos momentos mais lúdicos e felizes da infância sem esquecer a preocupação com a saúde dos pés em desenvolvimento.

De início, é um desafio. Temos que “transformar” em comunicação tudo aquilo que os designers, previamente, “transformaram” em produto. É como ter que entrar no imaginário criativo dos estilistas e, a partir dos conceitos que nortearam a concepção da coleção, criar uma comunicação envolvente, convincente, eficiente e que traga o retorno pretendido pela Kidy. Não há segredos exatamente. O que existe é uma busca constante pela uniformidade dos conceitos que envolvem todo o trabalho da marca. A linguagem da moda é muito específica e tem uma vida própria. Unir essa linguagem ao universo lúdico é algo que nos gera extrema alegria e satisfação.

Para que isso aconteça, é preciso saber e entender como a criança se comporta, do que ela gosta, mergulhar nesse mundo todo particular e extremamente rico em imaginação. Feito isso, trazemos os conceitos modais da coleção para a direção criativa da campanha que, na hora de ser produzida, unirá o mundo da moda com o universo lúdico. Na produção fotográfica e de vídeo, sempre incentivamos a espontaneidade das crianças que enriquece o resultado final.

Outro desafio é fazer tudo isso ser percebido, tanto interna como externamente, de colaboradores a clientes finais. E cabe aqui uma informação fundamental: tudo isso tem que passar pelo desafio de se ter um produto também com preço competitivo junto ao seu público em mais de 30 países. É uma engrenagem complexa, que depende de muitas variáveis, todas elas importantes, mas é exatamente este desafio que nos move em busca de superação a cada nova coleção.

Diretor de Desenvolvimento da Kidy, Ricardo Gracia

Fabio Schmitz - Supervisor de marketing da Ortopé

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|retail

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ambiente mini luxo Por Luciane Bohrer

Uma das lojas infantis de luxo mais badaladas do mundo, a Il Gufo começou com uma produção artesanal que deu o tom da sua identidade. A grife com sede em Asolo, na Itália, tem distribuição em mais de 30 países, mas nunca perdeu suas origens. Especializada na fabricação e distribuição de coleções de alta qualidade para crianças de 0 a 14 anos, a Il Gufo construiu sua fama baseada em criações de moda com materiais nobres, pesquisa constante em tecidos e atenção ao mais ínfimo pormenor.

A filosofia de atenção aos detalhes também pode ser observada nas lojas da rede. Para que esse espírito fosse reconhecido nas paredes de cada estabelecimento, era preciso uma parceria certeira. E isso aconteceu através das mãos do arquiteto Filippo Caprioglio, que já deixou marcas no design das boutiques de Nova York, Turim, Milão, Roma e Palermo. Tudo supervisionado pelo olho clínico de Alessandra Chiavelli, diretora de brand managing e o cérebro por trás do projeto. Ela diz que cada passo do plano de expansão internacional deve ser minusciosamente analisado. “Vamos levar nosso estilo para vários lugares do mundo.

Queremos expandir o lema “crianças vestidas como crianças”, por onde passamos”, explica Alessandra.

O denominador comum visual do ponto-de-venda em todas as lojas da marca é o branco absoluto. A iluminação extra clara ganha um toque a mais com o vidro do mezanino, que faz jogos de luz e perspectivas no teto - que parece flutuar no vácuo. O toque de cor mais evidente é o logotipo da marca em vermelho. Mais cores fortes aparecem apenas no piso, que tem o carvalho como matéria-prima. Um espaço minimalista que é, ao mesmo tempo, acolhedor e contemporâneo. Projetado para ser amigo da criança - com cantos arredondados e componentes altamente seguros - o local é equipado com móveis que servirão de armário e cabide para roupas que depois serão usadas por bebês e crianças super contemporâneas.

Outra ferramenta de impacto em prol da ambientação da loja vem da parte tecnológica, com projeções de imagens icônicas, como desfiles de moda, eventos e vídeos sobre a grande parede principal, que é revestida com pintura especial. Assim, uma tela enorme passa imagens que reverenciam o autêntico espírito dos lugares onde a grife passa. Há também uma área de lazer para os visitantes mais jovens: um espelho mágico enorme pode ser transformado

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em um monitor incomum, onde desenhos animados e imagens divertidas são projetadas.

Conversamos com o arquiteto Filippo Caprioglio que desvendou a alma do projeto deste incrível case do varejo infantil nessa entrevista.

O que a decoração da Il Gufo tem que uma loja adulta não tem?

Com o trabalho que fizemos para Il Gufo, pretendemos recriar uma atmosfera de elegância, mas com um tom de casa, de lar. Uma espécie de “sentimento caseiro”, porém mantendo linhas puras entre os detalhes orientados para as crianças. Uma combinação de elementos que, na nossa opinião, define a diferença em relação às outras lojas, seja para o público infantil, ou para o público adulto. É uma loja seleta.

O que é importante ressaltar em um ambiente onde crianças vão interferir e interagir?

Muitos elementos, como o tipo de material que se usa para a construção dos displays. O design vem evoluindo não somente no que se refere a formato, mas ao longo dos anos evoluiu nos tratamentos das bordas e dos cantos, que devem ser arredontados. Além disso, os formatos devem ser lúdicos e devem comunicar alguma coisa para os pequenos, para que eles se relacionem com o ambiente.

Qual é o segredo para que essa relação aconteça?

Bem, eu não sei se isso é um segredo (risos), mas certamente oferecer para as crianças um ambiente amigável, aconchegante e dentro das suas dimensões é uma chave importante.

Também oferecemos um pequeno toque de magia, inserindo atrás do espelho, uma tela de luz invisível com desenhos animados ou filmes. Histórias ajudam muito a contruir elos.

E as vitrines?

Há uma equipe especial para pensar nos projetos de vitrinismo. Durante a obra dessa loja, específica, todo nosso staff uniu-se a essas pessoas, que deram muitos feedbacks sobre os elementos que deveriam constar nas vitrines. É bacana essa troca para que – depois da obra terminada – haja espaço para a criação, independente das limitações da parte civil.

Na hora de projetar um espaço desses, vocês consideram a visão dos pais?

Bem, vamos dizer que os pais, ou às vezes os avós, no final do processo bancam a compra.

Então, temos que pensar neles também. Levamos em consideração a forma como os adultos perceberão os produtos, o ambiente, mas acredito que a chave é que eles sintam a loja leve, elegante e, ao mesmo tempo, confortável para seus filhos enquanto são calçados e vestidos.

Qual é a importância da identificação e da relação do arquiteto com a loja nesses processos?

Bem, eu diria que é essencial conhecer os produtos e a filosofia da marca que você está trabalhando. No caso da Il Gufo, a chave é pureza e a elegância, mas sem perder o sentido de classe e o calor humano. Trabalhamos diretamente com a propriedade de que a comunicação é fundamental em qualquer fase da obra. Os gerentes da área de varejo estavam sempre com a gente para sugerir a melhor exibição de produtos e o melhor efeito visual para a venda.

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|kids` trends

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|kids` forecast O vintage - assim como na moda adulta - conquista seu lugar nas criações para os pequenos. O passado inspira muitos estilistas em suas coleções, porém sempre adaptando para o gosto das crianças, seu consumidor final. Aplicando cores mais alegres, brilhos, materiais mais confortáveis e inovadores, o produto torna-se mais atraente e divertido aos olhos da criançada. É o novo brincando com o antigo, deixando-o moderno e causando glamour na hora de compor os looks das crianças.

Elsy

Laranja

Miss Grant Grant Garçon

A cor laranja está associada a palavras chaves como: energia, alegria, felicidade, atração e criatividade. Palavras perfeitas para serem incluídas no dia-a-dia dos pequenos. Com uma cartela de cores mais alegre, essa temporada de inverno veio para divertir e colorir o armário dos pequenos.

Ice by Iceberg Fracomina Mini 096 I aboutshoes.com.br

Fun and Fun Girl

Listras

Fun and Fun Girl Miss Blumarine

Sarabanda

Swarovski Elements

Toda temporada as listras invadem as passarelas internacionais, mas desta vez, elas vieram para embelezar as pernas das meninas! As listras horizontais predominam meias e calças coloridas, preto e branco ou com brilhos. Não falta atrativo paras as meninas desejarem essa peça para compor o seu look.

Peles

Fracomina Mini

Miss Grant Grant Garçon

Miss Blumarine

As peles fake são uma sensação.

Na temporada de inverno, elas sempre aparecem em casacos, vestidos ou mesmo em detalhes de acabamento. Nesta temporada, a pele de mentira dominou a cabeça das crianças.

Com invernos cada vez mais gelados, a solução dos estilistas foi criar chapéus revestidos de pele, assim a criançada fica quentinha e moderna.

Sarabanda

Twin Set Miss Blumarine

Fracomina Mini

Ice by Iceberg

Tricô O famoso tricô que a vovô costumava fazer para os netos anda invadindo as passarelas internacionais e os armários dos pequenos.

Vestidos, blusas, casacos, shorts, saias, luvas, polainas e muito mais itens tricotados estão dominando o vestuário infantil. Estampados, lisos, coloridos e com brilhos, a cada temporada eles voltam com mais força. aboutshoes.com.br I 097

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|man’s list 2.

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Liberdade inventiva Ao gênero masculino foi dada uma liberdade que, talvez, muitos homens ainda não experimentaram. Como resultado temos looks essencialmente casuais e extremamente inventivos, em que as cores são o principal elemento.

1. West Coast 2. Paul Smith 3. Okean 4. Filson 5. Closed 6. J Brand Jeans 7. Surface to Air 8. Nautica NST 550 9. Kildare 10. Polo Ralph Lauren 11. Villione 12. Marc Jacobs 13. West Coast 14. Dragon Optical 15. OLK

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Por Carlos Contreras Por Carlos Contreras Camisa Vintage Modern Brech贸, blazer Tarciso Bressan, gola Dresper, cal莽a SAMO e sapato West Coast

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Camisa ocre e cal莽a Tarciso Bressan, camisa estampada e trench coat Vintage Modern Brech贸 e bota Bull Terrier

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Jaqueta M. Placeres, camisa e cap Vintage Modern Brechó, calça Oestúdio e sapato Pipper

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Camisa AMP, cardigan e cal莽a Aragana, cinto Zelling, 贸culos Rejected Samples e casual Sapatoterapia

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Camisa Vintage Modern Brech贸, jaqueta Levis, bermuda Budha Khe Rhi, gravata Dresper, 贸culos acervo, bolsa carteiro Kowro e t锚nis S芒ndalo

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Camiseta Budha Khe Rhi, short Oestudio, blazer M. Placeres, tênis Two Feet, lenço e óculos acervo

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Parka Cotton Project, camiseta e camisa Oestudio, cal莽a Tarciso Bressan, 贸culos RayBan, abotinado Villione e weekend bag Enfim

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Fotografia: Carlos Contreras (area coletiva) | Beleza: Antonio de Luccia | Eslito: Isadora Bertolucci (www.paxluxluv.com.br) e Laura Kaufmann | Produção Executiva: Vanessa Fernandes (area coletiva) | Assistente de Fotografia: Lucas Martins de Mello | Tratamento de Imagem: Tales Teixeira | Arte Final: Carlos Contreras | Agradecimentos: Lojas Town e PandorgaNovo

Camisa SAMO, jaqueta e gravata M. Placeres, bermuda Oestudio, cinto Vintage Modern Brechó e tênis KildaRe

|men’s trends

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A cartela de cores terrosas e arenosas ganha usos nada básicos nas roupas e calçados da temporada. Texturas variadas, arranjos de diferentes e detalhes surpreendentes garantem uma estética bastante arrojada.

1.Braddock 2.OLK 3.Cartago 4.Villione 5.West Coast 6. Sândalo Hermès | Dries Van Noten| D and G by Dolce Gabbana | Neil Barret | Bottega Veneta aboutshoes.com.br I 109

Miu Miu

No intrincado panorama estético do outono-inverno 2013 há espaço para duas vertentes formais bastante claras e diferentes em suas diretrizes – suas elegâncias mostram enormes diferenças. Comum a ambas, temos uma austeridade fortemente definida pelos preceitos da moda atual e a altíssima qualidade dos produtos.

A primeira é decorativa, maximalista, exibicionista... Se expressa em uma criatividade explosiva, na alquimia exagerada de cores e de materiais, nas estampas berrantes (geometrias e florais), nos detalhes exagerados – quase carnavalescos – na profusão de extras... ...o que coloca em risco, inclusive, sua usabilidade para os simples mortais ou mortais simples. São peças para colecionadores, para acervos de museus, “to make an entrance”, peças que agradam em cheio às eventuais celebridades eventuais, que viram assunto em blogs populares e em determinados APPs. Muitas parecem uma verdadeira brincadeira, totalmente descartáveis, entretanto, seu papel mais elevado parece ser mesmo contribuir para um processo de posicionamento – ou reposicionamento – do belo, do novo belo. Todavia, esta é uma estética estratégica bastante rentável feita para vender bolsas caras e perfumes acessíveis.

A outra linha confronta a frivolidade da primeira de maneira decisiva. Serious chic tem na roupa frill-free – sem babado, sem “firulas” – sua principal característica.

Propostas reais, imediatamente usáveis, fortes, que seguem linhas simples e inovadoras – às vezes arquitetônicas – que prometem durar... ...o que em tempos de crise monetária é um alento! Com uma liquidez proposital, é uma moda irrecusavelmente moderna e indiscutivelmente séria. Uma estética que não deixa dúvidas, nem tampouco medos. Serious chic é muito mais que uma tendência. É um projeto renovador e bastante convincente, compartilhado por designers de todo o mundo e dos mais diferentes mercados.

Por Júlio Rossi

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Hermes

Donna Karan

Surrealismo

Giorgio Armani

Movimento cultural revolucionário do início dos anos de 1920, o surrealismo tinha temática sofisticada e o trabalho de Freud – com a associação livre, a análise de sonhos e do inconsciente – foi de extrema importância para os surrealistas no desenvolvimento de métodos para libertar a imaginação.

Fivelas e botões em forma de bocas, estampas insólitas e detalhes com temáticas incomuns, criam uma atmosfera de sonho para as peças da estação.

More than accent O gênero masculino domina, mais uma vez, o guardar roupa das mulheres e desta vez de maneira ostensiva. Não são apenas detalhes... Os arquétipos da roupa dos homens estão todos em jogo, neste outono-inverno 2013.

Paul Smith

Diane Von Furstenberg

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Agnes B Atsuro Tayama

Genny

Sportmax

Versus

Andrew GN

Erdem

Akris

Alerta violeta Violeta pode ser obtido da mistura de magenta e azul em proporções diversas – diversas e com infinitas variações. A cor apresenta-se como uma das principais do período. As opções variam das tonalidades mais claras às mais densas. Um pigmento que respinga nos mais variados estilos de roupa, também, em calçados e acessórios.

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Gianfranco Ferre

Comme des Garcons

Chloe

Over and over

Maison Martin Margiela

Proenza Schouler

Formas superdimensionadas criam uma bela e intrigante silhueta para encarar o período das baixas temperaturas.

Ombros engrandecidos, golas robustas, mangas fartas e contornos extra confortáveis dão a grandeza desta tendência que deverá marcar esta e as próximas temporadas.

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Gucci

Anne Valerie Hash

Bottega Veneta

Salvatore Ferragamo

Albertta Ferretti

Dark romance O estilo romântico tem sofrido alterações temporada após temporada. No outono-inverno ele vem em versão sombria, crepuscular... Veludo, rendas e cetim, dão o tom à tendência em que o preto é sublinhado por tons de pedras preciosas e os máxi comprimentos – ora transparentes – garantem efeito total.

Givenchy

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Valentino

Bottega Veneta

Burberry

Christian Lacroix Hommes

Daniele Alessandrini

Casualmente

John Richmond

Tommy Hilfiger

A mesmo com o panorama formal predominante no momento, uma atitude casual também se faz presente na temporada fria de 0213. A jaqueta é peça fundamental para compor com muito estilo esses looks. Há de tudo um pouco: bikers, aviators, golf, college, bombers...

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Z by Zegna

3.1 Phillip Lim

Christian Lacroix Hommes

Jean Paul Gaultier

Dior Homme

Calvin Klein

Louis Vuitton

Siviglia

Moncler Gamme Bleu 116 I aboutshoes.com.br

Active tailloring A estética active dá o tom para peças com uma alfaiataria casual e tremendamente sofisticada. Elas podem ser misturada a diferentes estilos de roupas – inclusive peças formais, como trajes – conferindo uma bela variação aos looks.

Dries Van Noten

Corneliani

Bottega Veneta

Calvin Klein

Dark blue A temporada outono-inverno 2013 confere nova dimensão a palavra “escuro”. Mais sombrio que o marinho, o dark blue jamais chega a ser preto, mas em determinada luminosidade pode ser confundido, facilmente, com a não cor. Uma opção elegante à extensa cartela de cinzas já mais que institucionalizada pelo gênero masculino Thierry Mugler

Louis Vuitton

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Ann Demeulemester

Salvatore Ferragamo

Dégradée

Raf Simons Homme

Frankie Morello

Um efeito cromático desvanecedor é recorrente em muitas coleções masculinas. O charmoso dégradée é um tingimento que forma uma transição suave entre as duas ou mais cores.

Sua variação vai das tonalidades mais fortes às mais suaves, das marcas mais tradicionais às mais vanguardistas.

Issey Miyake

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Iceberg

Metal shoes

Louis Vuitton

Os designer acrescentaram detalhes metรกlicos aos sapatos masculinos. As biqueiras fazem dos metal cap toes os mais desejados do momento. Mas, nรฃo faltam abas para passar atacadores, reforรงos laterais e traseiras protetoras. Um resgate dos modernos anos de 1980 que deverรก conquistar, somente, os mais destemidos.

legenda

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Fotos: Agência Fotosite

|beauty

Fendi

trecce Por Jaqueline Sperb

Invadindo as passarelas e os red carpets desde 2010, as tranças continuam ganhando destaque sob os holofotes internacionais. Foi na Grécia Antiga e na Idade Média que estes penteados viraram um símbolo de elegância – quanto mais elaboradas as tranças, mais refinadas eram.

E foi através dessa inspiração que a estilista Silvia Venturini Fendi criou sua mulher para a coleção de inverno 2013. Uma mulher guerreira e muito elegante.

Nos bastidores do desfile, ela gostava de dizer que a mulher Fendi era aquela que ”vive de camadas de história”. No desfile, as modelos surgiram com cabelos

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divididos ao meio, com duas mechas compostas por diversas tranças, algumas passadas por cima da cabeça. Cabelos de uma verdadeira guerreira.

Apesar das tranças estarem há décadas em nossas vidas, seja com as mudanças de tendências ou estilos, o fato é que elas se reciclam constantemente.

Espinha de peixe, embutida, de raiz ou até mesmo uma trança simples pode se transformar em um lindo penteado para diversas ocasiões como casamentos, formaturas, aniversários, jantares ou até mesmo para o dia-a-dia. Essa é a temporada de ousar e abusar dos cabelos trançados!

|directions

A

Amoreco (51) 9691-8836 www.calcadosamoreco.com.br Azaleia (51) 3543-1000 www.azaleia.com.br

B

Bárbara Krás (48) 3265-6900 www.barbarakras.com.br Beakid Teen (18) 3642-2815 www.beakid.com.br Bebecê (51) 3546-8000 www.bebece.com.br Bee Happy (18) 3649-5000 www.beehappy.com.br Benii (51) 3559-5955 Bibi (51) 3512-3344 www.bibi.com.br Biondini (51) 3546-6800 www.biondini.com.br Bottero (51) 3543-5400 www.bottero.com.br

www.dijean.com.br Diversão (54) 3285-2030 www.sugarshoes.com.br

E

T

www.melissa.com.br

www.enfimblog.com.br

Menina Rio (48) 3265-1100

www.tigorttigre.com.br

www.meninario.com.br

Tip Toey Joey (16) 3707-0661

Mielino 18 3649-4050

www.tiptoeyjoey.com.br

Miucha (51) 3546-7000

Two Feet (51) 3523-1011

www.miucha.com.br

www.twofeetshoes.com.br

Olympikus 0800 728 20 10

Usaflex (51) 3549-8100

G

Grendene (54) 3261-9000 www.grendene.com.br

I

I Love Flats www.iloveflats.com.br Impeccabile (51) 3597-1300 www.impeccabile.ind.br Ipanema 0800 979 8898 www.sandaliasipanema.com.br

Kidy (18) 3643-2500

By Filipi (21) 2270-6012

www.kidy.com.br

www.byfilip.com.br

Kildare (51) 3593-7833

Carolina Martori (16) 3707-5600

www.marisol.com.br Melissa 0800-979-8898

www.burana.com.br

C

www.suzanasantos.com.br

Marisol (51) 3584-1200

Enfim (47) 3371. 1155

www.kea.com.br

www.bullterrier.com.br

Suzana Santos (48) 3265-6800

www.mariotta.com.br

Mary Pepper (51) 3239-1565

Burana (51) 3559-3600

Bull Terrier (16) 3720-0211

www.stephanie-classic.com.br

Mariotta (14) 3602-1500

www.esdradesign.com.br

Bumix (51) 3583-1006

www.braddock.com.br

Stéphanie Classic (51) 3546-1200

Esdra (51) 3551-0203

K

Braddok (16) 3713-3100

M

www.seculoxxx.com.br

Kea (18) 3644-4955

www.kildare.com.br Klin (18) 3643-7000 www.klin.com.br Kowro (34) 3338-3527 www.kowro.com.br

Tigor T. Tigre 0800 888 2600

o

U

www.olympikus.com.br

www.usaflex.com.br

Okean (51) 2125-9900 www.okean.com.br Ortopasso (18) 3649-4050 www.ortopasso.com.br Ortopé (51) 3065-9900 www.ortope.com.br

V

Verazzi (51) 3597-7843 www.verazzi.com

P

Via Marte (51) 3565-8000

Pé com Pé (18) 3643-5500

Vicenza (51) 3549-9900

www.pecompe.com.br

www.vicenza.com.br

Petite Jolie (51) 2125-9900

Villione (16) 2104-3400

www.petitejolie.com.br

www.villione.com.br

Piccadilly (51) 3549-9600 www.piccadilly.com.br Pipper (16) 3712-6100 www.pipper.com.br Pitcho’s (18) 3645-1198

www.viamarte.com.br Via Scarpa (48) 3265-6000 www.viascarpa.com.br

W

Werner (51) 3546-7123 www.wernercalcados.com.br

www.grendene.com.br

L

Cecconello (51) 3546-8100

www.lefantymy.com.br

www.cecconello.com.br

Legaspi (51) 3561-2445

Contramão (48) 3265-0112

www.legaspi.com.br

www.contramao.com.br

Levine (51) 3546-3086

Cravo & Canela (51) 2101-0700

www.levine.com.br

www.cravoecanela.com.br

Lilica Ripilica (51) 3584-1200

Crysalis (51) 3546-8400

www.lilicaripilica.com.br

www.crysalis.com.br

Linea Bella (51) 3583-2028

S

www.lineabella.com.br

www.sandalo.com.br

Luisa Menina (18) 3642-6044

Sapatoterapia (16) 3712-7700

www.luisamenina.com.br

www.carloscontreras.com.br

www.sapatoterapia.com.br

Luxus (51) 3097-1889

ORG Estudio (51) 3325-0199

Satryani (51) 3599-3166

www.org.com.br

www.satryani.com.br

Tiago Heckler (51) 3527-5682

Século XXX (48) 3265-6100

www.tiagoheckler.com.br

www.carolinamartori.com.br Carrano (51) 2125-1555 www.carrano.com.br Cartago (54) 3261-9000

D

Di Valentini (48) 3265-1511 www.calcadosdivalentini.com.br Dijean (51) 3543-1000

Le Fantymy (16) 3026-8340

www.pitchos.com.br

R

Ramarim (51) 3565-8100 www.ramarim.com.br Renata Della Vechia (48) 3533-0800 www.italianinho.com

Sândalo (16) 3712-5000

West Coast (51) 2101-0700 www.westcoast.com.brr

Z

Zatz (48) 3265-1999 www.daweb.com.br/zatz Zeket (51) 3549-9000 www.zeket.com.br

Fotógrafos Carlos Contreras (51) 3012.1777

Pix Foto Movimento (51) 3239-2212 www.pixfotomovimento.com Manoela D’Almeida (51) 3026-8846 www.bandits.com.br

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Fotos: AgĂŞncia Fotosite

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