Revista horizonteS n °1

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Escolas de ensino rural capacitam crianças, jovens e adultos para o mercado de trabalho Bianca Silva bianca.silva96@outlook.com

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tualmente, o Brasil tem evidenciado um grande crescimento no setor do agronegócio. Em 2019, seu PIB cresceu cerca de 3,81%. Esse valor representa cerca de 21,4% do PIB total do país, conforme dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Dentre os segmentos, a maior parcela é do ramo agrícola, que representa cerca de 68% desse valor, seguido da pecuária, que soma 32% do total. Dados ainda baixos, comparados aos demais setores da economia, como o de serviço, que representa cerca de 75% do PIB total, e o de Indústria, que fica em torno de 18,5% da totalidade, segundo o IBGE. Para entender o futuro, devemos olhar o panorama da agricultura

brasileira no passado. Nos últimos 40 anos, a agricultura no país se desenvolveu de maneira positiva e significativa, pois adquirimos mais capacidade produtiva e produtividade. Com a modernização dos implementos e máquinas, que até então eram muito rudimentares, se consegue produzir em larga escala e melhor qualidade. Visando a contribuição para a indústria e um futuro próspero, foram criadas as escolas técnicas, voltadas ao ensino de habilidades e competências profissionais. Essa modalidade de ensino tem seu início em 1909 com a criação do Decreto nº 7566, de Nilo Peçanha (ex-presidente da República), o qual visava auxiliar os desfavorecidos em relação ao sistema da época. Na década de 60, o Brasil

atingiu o auge da modernização nesse meio e se inseriu no mercado internacional, dando importância, de fato, ao ensino técnico, que assume um papel essencial na política ideológica do país. Com a ascensão, era inteligente apostar em melhorias nessa área. No decorrer dos anos, foram sendo estruturadas, organizadas e repensadas as formas de ensinar. Levando em conta os fatores que revolucionaram o ensino agrícola, se demandou a necessidade de um profissional que pudesse atuar nesse segmento. Em entrevista, Gabriel Bianchini, 29, técnico agrícola formado pela Escola Estadual Técnico Agrícola Guaporé, relata sua motivação por ter buscado essa modalidade.

Imagem: Reprodução Internet

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