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Apontamentos de Economia
Renovação da Linha de seguro de créditos de curto Prazo com Garantia do Estado para Exportações fora da ocdE
A Linha de Seguro de Créditos à Exportação de Curto Prazo para países fora da OCDE, que é gerida pela COSEC no âmbito do sistema de seguros com garantia do Estado (SCGE), foi renovada, em janeiro, por despacho do Ministério da Economia e Transição Digital e do Ministério das Finanças, e abrange agora transações a partir de 10 mil euros. Agora, a linha conta com uma dotação global de 300 milhões de euros para disponibilizar às empresas portuguesas que queiram exportar para estes destinos. Através desta linha, podem ser cobertas operações de exportação de bens e serviços para mercados fora da OCDE, desde que as mesmas apresentem incorporação nacional relevante, e que o prazo de pagamento dessas vendas seja até dois anos. Entre as novas condições de cobertura, destacam-se: a redução do montante mínimo das candidaturas, que passa de 20 mil euros para 10 mil euros, podendo, assim, serem abrangidas transações de valor mais reduzido; o montante máximo de cobertura passa de 98 para 90%, cabendo aos exportadores suportar o diferencial não coberto. A Linha de Seguro de Créditos à Exportação de Curto Prazo com garantia do Estado garantiu, desde o seu lançamento, em 2009, mais de dois mil milhões de euros, potenciando exportações de 7,8 mil milhões de euros, e já foi procurada por cerca de duas mil empresas que vendem para mercados fora da OCDE. Só no último ano, o número de mercados de destino das exportações cobertas ao abrigo desta linha foi de 95, aumentando 14% face a 2019. “A renovação desta linha é fundamental, na medida em que permite apoiar as empresas nas suas vendas internacionais para mercados de maior risco e, sobretudo, pela capacidade que confere aos exportadores em diversificar mercados”, afirma Maria Celeste Hagatong, presidente do conselho de administração da COSEC. “No âmbito dos seguros de créditos com garantia do Estado, a COSEC fez um investimento determinante ao nível da digitalização, que permitiu que esta solução se mantivesse totalmente operacional mesmo durante o período de confinamento que teve início no segundo trimestre de 2020, e durante o qual a COSEC esteve em teletrabalho. Só no primeiro semestre de 2020, a procura nesta linha aumentou 34% face ao mesmo período de 2019, o que não impediu a redução do nosso prazo médio de decisão. Em 2021, continuaremos a apoiar as empresas portuguesas através desta Linha, com melhorias permanentes ao serviço que prestamos”. Atualmente, todo o processo desta linha de seguro de créditos é realizado online, desde a apresentação das candidaturas, na plataforma SCGEnet, à avaliação e decisão no âmbito da autonomia de decisão da COSEC|SCGE, e à própria contratação dos seguros, com emissão e disponibilização dos documentos contratuais aos segurados na mesma plataforma.
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iberdrola vence adjudicação de postos de carregamento em Montalegre, Beja, Bragança e castelo Branco
A Iberdrola venceu a adjudicação de três postos de carregamento duplos de 22 kW em Montalegre e de três postos de carregamento ultra-rápidos de 150 kW em Beja, Bragança e Castelo Branco. As ligações de ambas adjudicações estão integradas na MOBI.E, rede portuguesa de carregamento de veículos elétricos em espaços públicos. Em Montalegre, os postos de carregamento instalados são propriedade do município e a Iberdrola será o seu operador durante três anos. Em Beja, Bragança e Castelo Branco a operação consiste no fornecimento, instalação e operação de três postos de carregamento ultra-rápidos de 150 kW, dos primeiros a serem instalados no nosso país. Os postos de carregamento serão propriedade da MOBI.E, mas operados pela Iberdrola. O fornecimento e instalação estarão concluídos até 31 de outubro de 2021. A operação decorrerá até 31 de dezembro de 2031. São postos de carregamento que são, tecnologicamente, os mais avançados do mercado, e que permitem o carregamento integral da bateria (até 80%) de um veículo 100% elétrico em cerca de 20 minutos, dependendo do veículo. “A Iberdrola acredita na recuperação económica verde, por isso, aproveita este momento para capacitar o país das estruturas e recursos necessários à transição energética no período pós-pandemia”. Pedro Torres, responsável pela Smart Mobility Iberdrola Portugal, considera que “estas adjudicações refletem o empenho da Iberdrola com a mobilidade elétrica no nosso país. Começar por municípios do interior é para nós importante, pois demonstra que a transição energética deve estar ao alcance de todos, servindo todas as populações. Independentemente das circunstâncias”. “A Iberdrola é pioneira mundial em transição energética e uma das líderes em mobilidade elétrica e queremos que esta nossa experiência esteja também ao serviço dos portugueses”, adianta o mesmo responsável.
MAPFRE é a primeira seguradora em Portugal a garantir certificação de garantia de prestação de serviços em situação de crise
A MAPFRE é a primeira seguradora em Portugal a obter o certificado em Gestão da Continuidade do Negócio pela AENOR – ISO 22301, garantindo que a companhia é capaz de assegurar a prestação de serviços perante qualquer contingência ou crise. “Estamos muitos satisfeitos por obter este reconhecimento, especialmente num contexto difícil como o que estamos a viver, pois foi graças ao esforço e dedicação de toda a equipa que vimos esta garantia ser atribuída. Este é também um importante marco para a MAPFRE, já que representa o aumento da nossa capacidade de resistência e resiliência face a um possível incidente ou situação de crise”, frisou Luis Anula, CEO da MAPFRE em Portugal (na foto). A norma internacional ISO 22301, atribuída pela AENOR (Associação Espanhola de Normalização e Certificação) assegura que a MAPFRE é capaz de dar uma resposta eficaz, salvaguardando os interesses de todos os clientes, colaboradores e parceiros, bem como a reputação, a marca, os processos e as atividades críticas. A AENOR (Associação Espanhola de Normalização e Certificação) é uma entidade privada sem fins lucrativos cuja atividade contribui para a melhoria da qualidade e competitividade das empresas, dos seus produtos e serviços. Em Portugal desde 1986, a MAPFRE Seguros possui uma rede de mais de 100 lojas em todo o país. A nível internacional, a MAPFRE é a maior multinacional de seguros de origem espanhola do mundo e o terceiro maior grupo segurador na América Latina e líder em Não Vida na região. Com 26 milhões de clientes, obteve em 2019 cerca de 28 mil milhões de euros de receitas, com um lucro de 609 milhões.
O Banco BPI registou um lucro líquido de 104,8 milhões de euros em 2020, o que corresponde a uma quebra de 68% face ao resultado obtido no ano anterior, devido à contabilização de imparidades de crédito, nomeadamente relacionadas com a crise. O banco vai distribuir 13 milhões de euros em dividendos, mas só em setembro de 2021, como anunciou o seu presidente executivo, João Pedro Oliveira. “Na atividade em Portugal, o BPI obteve 84,3 milhões de euros em resultado líquido recorrente”, menos 64% do que o resultado de 2019, depois de constituir 151 milhões de euros de imparidades de crédito líquidas, incluindo imparidades não alocadas de 97 milhões, para prevenir potenciais impactos da pandemia, adianta o BPI. O contributo para o lucro consolidado das participações minoritárias que o BPI tem no angolano BFA e no BCI foi de 38,6 milhões de euros. Segundo João Pedro Oliveira, “os proveitos core mostraram resiliência, mantendo-se praticamente inalterados face a 2019 e conseguimos subir a margem financeira, em contraciclo com o mercado”.
Breves
Exportações do setor da saúde mais do que duplicaram na última década
A saúde tem sido um dos principais motores da economia nacional. Na última década, cresceu 150%, de forma sustentada, o que demonstra a resiliência de um setor que muito tem contribuído para a balança comercial portuguesa. De acordo com dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), tendo como fonte o INE, as exportações em saúde cresceram, em 2020, 11,1%, em contraciclo com a balança comercial portuguesa, que decresceu 10%. Os valores de crescimento da saúde estão fortemente alicerçados nos produtos farmacêuticos de base, que aumentaram mais de 25%, e em preparações farmacêuticas, que cresceram 11%. Se em 2019 as exportações em saúde ultrapassaram os 1.500 milhões de euros, em 2020 atingiram 1.749 milhões. Valores que espelham um setor em permanente crescimento, mesmo durante a pandemia, adianta o Health Cluster Portugal, associação privada sem fins lucrativos que reúne atualmente mais de 180 associados, incluindo instituições de I&D, universidades, hospitais, empresas farmacêuticas, de biotecnologia, tecnologias médicas e serviços. Estes dados reforçam o peso da saúde na economia nacional e refletem o esforço que tem sido feito pelas diferentes entidades no sentido de consolidar a presença de Portugal nos mercados externos. Em Portugal, a saúde representa um volume de negócios anual na ordem dos 30 mil milhões de euros e um valor acrescentado bruto de cerca de nove mil milhões, envolvendo perto de 90 mil empresas e empregando quase 300 mil pessoas.
Grande maioria dos colaboradores satisfeita com teletrabalho
A quinta edição do estudo de clima organizacional e desenvolvimento do capital humano “Índice da Excelência” revela que o teletrabalho agrada à maioria dos colaboradores, mas sem ser em tempo integral. A iniciativa, que contou com a participação de quase centena e meia de organizações, procurou mais uma vez identificar e premiar as empresas em Portugal que mais investem e apostam em boas práticas de recursos humanos. Mais de 70% dos participantes no estudo de clima organizacional e desenvolvimento do capital humano sente-se satisfeito ou muito satisfeito com as novas formas de trabalho. Apenas 7% refere sentir insatisfação com o trabalho remoto. A satisfação é maior entre os colaboradores das médias empresas, vindo esta insatisfação na maioria de participantes de grandes empresas. A iniciativa revela ainda 25% dos participantes apenas teve a experiência do teletrabalho com o contexto de pandemia, ao passo que mais de metade
Breves
dos participantes já tinha realizado a prática do trabalho remoto antes da pandemia. O estudo desenvolvido pela Neves de Almeida HR Consulting em parceria com a Human Resources Portugal, a “Executive Digest” e o ISCTE Executive Education, abordou nesta edição a questão do impacto para os colaboradores das novas formas de trabalho e das medidas implementadas pelas organizações em reação à situação pandémica.
Certif destaca grande procura na área de produtos para exportação
Apesar das restrições impostas pela pandemia, em 2020, a Certif conseguiu manter a sua atividade principal, a certificação de produtos e serviços (em conjugação com a Marcação CE), ao nível do ano anterior, graças a uma grande “dinâmica dos clientes atuais, com novos processos, destacando-se o setor elétrico” e a construção civil, num total de 269 produtos certificados e 56 esquemas de certificação. Quanto aos produtos “destinados à exportação, foram emitidos vários certificados CB para equipamentos elétricos, o que reforça o papel da Certif neste domínio”. “Uma grande parte destas certificações envolve produtos para exportação, continuando a Certif a desenvolver, em parceria com organismos estrangeiros, processos que se destinam somente à obtenção de certificações indispensáveis ao acesso a esses mercados”, destaca ainda a associação.
Startup portuguesa quer liderar produção de bioetanol na Europa e conquista distinção da “BfK Awards”
A Stex, criada em 2019 depois de quatro anos de investigação científica no Brasil, e que desenvolve tecnologias verdes para a produção de biocombustíveis líquidos, pré-bióticos e proteínas a partir de biomassas residuais ou resíduos em escala industrial, foi distinguida com o “Born from Knowledge Awards”, atribuído pela Agência Nacional de Inovação, no âmbito da “7ª Edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola”. Como enquadramento, de destacar que, em 2018, a União Europeia aprovou a RED II, que obrigará o setor dos transportes a incorporar, no mínimo, 3,5% de biocombustíveis que provenham de resíduos até 2030. Tendo em conta que não há produtores deste tipo de biocombustíveis em Portugal e, na Europa, a produção é incipiente, foi criada a Stex, que desenvolveu um processo inovador, que não parte de açúcares ou hidratos de carbono, como fazem outros fabricantes. Estas alternativas, além de não serem as mais sustentáveis, ainda competem com a produção de alimentos, o que aumenta os seus preços. A solução da Stex assenta numa biorrefinaria, que transforma resíduos florestais, agrícolas ou lixo urbano em bioetanol. “Trata-se de um biocombustível avançado, uma vez que é feito a partir de matéria celulósica residual e não compete com a produção de alimentos”, explica a startupportuguesa.
santander lança serviço gratuito para transferências em dólares e isenta comerciantes
Os clientes do Santander em Portugal já podem efetuar transferências internacionais em dólares de uma forma simples, rápida e sem comissões através da app One Pay FX. O serviço, que já estava disponível para transferências em libras para bancos no Reino Unido, passa, assim, a incluir também transferências em dólares para qualquer banco nos EUA. Neste caso, o Santander estabeleceu um protocolo com o Bank of America que, por sua vez, garante a entrega em qualquer banco dos Estados Unidos. O One Pay utiliza o xCurrent (tecnologia baseada em blockchain), desenvolvido pela norte-americana Ripple, na qual o fundo de capital de risco Santander Innoventures investiu em 2015. O One Pay insere-se na estratégia de inovação do grupo na área de “Pagamentos”. “Com este tipo de funcionalidades, o Santander pretende tornar-se na melhor plataforma de serviços financeiros do mundo, criando soluções que simplifiquem a vida financeira dos clientes”, afirma o banco. Por outro lado, o Santander suspendeu a cobrança de comissões nos POS a todos os comerciantes que não faturem em fevereiro, por forma a minorar os efeitos da pandemia covid-19. De acorco com o banco, a medida seria reavaliada no final de fevereiro, em função do contexto. Para o segmento horeca, e com o propósito de apoiar a atividade do take-away e entregas, o banco mantém também a isenção total de comissões, que já estava em vigor, na aquisição de novos POS até 30 de março de 2021.
O Millennium bcp acaba de ser distinguido pela revista “Global Finance“ como “Best Foreign Exchange Provider em Portugal”, para 2021. O Bank Millennium e o Millennium bim também foram galardoados com a mesma distinção, na Polónia e em Moçambique, respetivamente, tendo o grupo Millennium bcp alcançado o pleno nas principais geografias em que opera. Para Miguel Maya, CEO do Millennium bcp, “esta distinção da Global Finance expressa o reconhecimento externo pela competência e empenho dos profissionais do grupo em disponibilizar um serviço excecional aos Clientes, oferecendo-lhes soluções competitivas, fiáveis e adaptáveis”. A escolha do vencedor da categoria de “Best Foreign Exchange Provider“ incluiu critérios como volume de transações, quota de mercado, âmbito de cobertura global, serviço ao cliente, competitividade do preço e inovação na tecnologia. A revista considerou ainda contribuições de analistas da indústria, executivos empresariais e especialistas em tecnologia. Esta é a terceira distinção que o Millennium bcp recebe desta revista especializada, no espaço de um ano. Em 2020, a Global Finance já tinha distinguido o Millennium bcp como Best Consumer Digital Bank em Portugal e como Best Corporate/ Institutional Information Security and Fraud Management na Europa Ocidental. “A agitação do ano passado no comércio transfronteiriço e nas cadeias de entrega destaca a importância de um bom parceiro cambial”, afirma Joseph D. Giarraputo, editor e diretor editorial da “Global Finance”. “Neste mundo em rápida mudança, os bancos com fortes departamentos cambiais podem ajudar a guiar os seus clientes através de tempos turbulentos”, conclui o editor da “Global Finance”.
Repsol fecha 2020 com lucro ajustado de 600 milhões e acelera transição energética
A Repsol obteve, no exercício de 2020, um resultado líquido ajustado de 600 milhões de euros. Esta variável mede especificamente o desempenho dos negócios da empresa, que tiveram um resultado positivo num contexto complicado marcado pela crise sanitária global. Este bom comportamento refletiu-se também num fluxo de caixa das operações positivo para todos os negócios e que, para o conjunto do grupo, alcançou os 3.197 milhões de euros. A pandemia da covid-19 gerou uma crise mundial sem precedentes, que para o setor energético teve consequências como a drástica queda dos preços dos hidrocarbonetos e dos seus produtos derivados e uma grande contração na procura. A cotação média do Brent caiu 35%, com mínimos que chegaram aos 15 dólares por barril em abril, enquanto a do gás Henry Hub desceu 19%. Neste contexto extraordinário, a companhia deu prioridade à continuidade da sua atividade, apesar da queda da procura, consciente do caráter essencial que os seus produtos e serviços têm para a sociedade. Assim, desde o início da crise sanitária, a Repsol manteve em funcionamento as suas instalações, garantindo fornecimentos indispensáveis, como a energia ou as matérias-primas necessárias para o fabrico de um grande número de produtos sanitários. A companhia apresentou, a 26 de novembro, o seu novo Plano Estratégico 2021-2025, que marcará a sua transformação nos próximos anos e permitirá acelerar na transição energética de forma rentável e maximizando o valor para os seus acionistas. Graças a este plano, a Repsol avançará no seu objetivo de ser uma empresa com zero emissões líquidas em 2050. Com estas premissas, durante o exercício, a Repsol colocou em marcha várias iniciativas que, além de permitirem que se aproximasse do seu compromisso de ser uma empresa com zero emissões líquidas em 2050, ajudarão à recuperação económica do país.
insolvências caem, assim como criação de novas empresas
Depois da evolução registada nos últimos anos e de um recorde em 2019, as constituições de empresas desceram 24% em 2020. Os setores do alojamento e restauração, transportes e serviços gerais foram os que registaram os maiores recuos na constituição de empresas face a 2019, uma vez que foram também os mais afetados pela pandemia. A análise das constituições por regiões revela que se registou um recuo na esmagadora maioria dos distritos do litoral face a 2019, enquanto todos os distritos do interior registaram aumentos de novas empresas. Em 2020, as constituições no interior representaram 18% do total do país, um crescimento de três pontos percentuais relativamente a 2019, adianta o “Barómetro Dinâmica Empresarial em 2020” da Informa D&B. Foram encerradas 13.362 empresas em 2020, menos 25,1% do que no ano anterior. O setor dos transportes foi o único com mais encerramentos. Na maioria dos setores, os valores são semelhantes aos de 2019, mas em alguns nota-se já uma subida, como é o caso do alojamento e restauração, com mais 106 casos do que em 2019. As indústrias mantiveram-se como o setor com maior número de novas insolvências em 2020 (586 casos).
Gestores
em Foco
Vítor Fernandes, que até outubro do ano passsado ocupava o cargo de administrador do Novo Banco, vai ser o chairman do Banco Português de Fomento. Anteriormente, integrou também a administração do BCP, da Caixa Geral de Depósitos, tendo sido ainda presidente executivo da Seguradora Mundial Confiança.
Nuno Henriques é o novo CEO da Santander Asset Management (SAM) em Portugal. O responsável está na gestora de ativos desde 2001 e era, desde 2019, administrador executivo da SAM e do Santander Pensões. Substitui no cargo Joaquim Calça e Pina, que esteve à frente da SAM durante sete anos, mas que, entretanto, se reformou. De 2004 a 2019, Nuno Henriques foi diretor da área de Investimento de Gestão de Carteiras, tendo sob sua responsabilidade a definição e gestão de carteiras de investimento de Clientes Institucionais e de Private Banking. Anteriormente passou pela área de Gestão de Fundos Mobiliários e Fundos de Pensões, onde foi responsável pela gestão de quatro fundos de ações portuguesas e internacionais e pela área de trading. Antes de incorporar a SAM, esteve no Santander de Negócios Portugal, onde entrou em 1998, desempenhando funções no departamento de Tesouraria – Derivados e Produtos Estruturados.
Rui Nabeiro lidera o ranking dos líderes com melhor reputação em 2021, elaborado pela consultora Onstrategy. Este foi o resultado do levantamento sobre a “Relevância e Reputação e Relação Emocional e Racional dos líderes empresariais com os cidadãos Portugueses”, que consolida a informação referente aos 12 meses de 2020, no âmbito do estudo anual “RepScore”, cobrindo todo o período pré e de pandemia. Este trabalho é desenvolvido de uma forma contínua ao longo do ano e em conformidade com a certificação das normas ISO 20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO 10668 (avaliação financeira). Numa escala de 100 pontos, e entre um conjunto de mais de uma centena de líderes que foram identificados de forma espontânea e avaliados de forma induzida ao nível de atributos emocionais (admiração, relevância, confiança, preferência, recomendação) e racionais (governo e ética, liderança e visão, resultados financeiros), o estudo destaca em primeiro lugar o líder da Delta, com 74,2 pontos, seguindo-se gestores como Alexandre Fonseca, da Altice, Paulo Macedo, da CGD, ou Miguel Stilwell de Andrade, da EDP, ou Fernando Ulrich, do BPI. A consultora frisa que “estes gestores lideram organizações em indústrias que se destacaram na sua exposição, atuação e relevância durante o ano de 2020, num cenário crítico de pandemia”.
Breves
EDP instalará paneles solares en 300 restaurantes de Burger King en España
EDP ha alcanzado un acuerdo con Burger King España para impulsar el autoconsumo de energía renovable en los locales de la firma de restauración con la instalación de paneles fotovoltaicos en cerca de 300 restaurantes en España, informaron las compañías. Este plan de autoconsumo energético se implantará durante este año en los cerca de 300 restaurantes modelo ‘free standing’ (de construcción independiente) de la cadena que explota en España y Portugal la firma Restaurant Brands Iberia. Además, los restaurantes ‘free standing’ de nueva construcción incorporarán el autoconsumo solar. En total, el plan supone la instalación de más de 12.000 módulos fotovoltaicos que ocuparán una superficie de 25.000 metros cuadrados, equivalentes a casi cuatro campos de fútbol. Las instalaciones de autoconsumo de la cadena de restauración alcanzarán una potencia total instalada de más de 5 megavatios (MW), que permitirán generar la energía equivalente al consumo eléctrico medio de más de 2.000 hogares.
Lidl invertirá 85 millones en levantar un nuevo almacén logístico en Madrid
La cadena de supermercados invertirá 85 millones de euros en levantar un nuevo almacén logístico en la Comunidad de Madrid, después de adquirir un terreno de 150.000 metros cuadrados en Parla. De esta manera sumará tres almacenes en la región, ya que la futura instalación se sumará a los que ya tiene en Alcalá de Henares y Pinto, que entre ambos suman una superficie de más de 90.000 metros cuadrados. El primero cuenta con 45.000 metros cuadrados y fue inaugurado en 2016, para dos años después ampliarlo hasta los 61.000 metros cuadrados actuales. Este almacén conllevó una inversión de 92 millones de euros y presta servicio a las tiendas de Lidl en Madrid y en otras zonas del centro del país, siendo, según la empresa, “uno de los centros logísticos más grandes, tecnológicamente avanzados y sostenibles del grupo en el mundo”. Sobre el nuevo almacén en Parla, la empresa dice que “la operación se enmarca en la decidida apuesta de la cadena de supermercados por seguir creciendo de forma sostenida en España”.
Naturgy presenta al Gobierno un plan para instalar 120 hidrogeneras
Naturgy ha presentado al Gobierno español un megaplan para la construcción de una red nacional de repostaje de hidrógeno, en el entorno urbano e interurbano, mediante la instalación de hasta un total de 120 hidrogeneras, impulsando así la movilidad sostenible en la Península Ibérica. La energética ha trasladado la propuesta a los ministerios para la Transición Ecológica
Endesa construirá en Madrid la mayor electrolinera de España
Endesa X y Eysa ha sellado un acuerdo por el cual construirán y operarán un parking público completamente automatizado que contará con la mayor electrolinera con carga ultrarrápida de España. El aparcamiento cuenta con más de 160 plazas disponibles. Se encuentra en un punto neurálgico de la capital, cerca de tres vías principales como son la carretera de circunvalación M40, la A-5 y la M-511, y junto a la estación de metro ligero Ciudad de la Imagen. Este nuevo aparcamiento está llamado a ser el espacio de referencia de recarga de vehículos eléctricos de mayor infraestructura en España con más de 225 metros cuadrados de extensión. En el hub se desplegarán además diferentes tecnologías punteras de recarga para adecuarse a las necesidades de los usuarios. Este proyecto nace por la apuesta de la Comunidad de Madrid y su Consejería de Medio Ambiente, Ordenación del Territorio y Sostenibilidad por la movilidad eléctrica, potenciando así las nuevas tecnologías y sistemas de TIC que permiten el uso inteligente de medios para los desplazamientos.
Junta y agentes sociales firman la Estrategia Logística de Extremadura
Guillermo Fernández Vara, presidente de la Junta de Extremadura, ha suscrito el pasado día 19 de febrero, en Mérida, con las secretarias generales de UGT, Patrocinio Sánchez, y CC.OO., Encarna Chacón, y con el secretario general de la CREEX, Francisco Javier Peinado, una Estrategia Logística para Extremadura, un pacto cargado de simbolismo, según ha señalado el presidente, por ser capaces de tomar decisiones de futuro “conscientes de que vivimos en un tiempo en el que debemos pensar en el pasado, en el hoy y en el mañana”. Los objetivos de esta Estrategia son la conformación de áreas logísticas, dotar de infraestructuras logísticas a las empresas para mejorar su competitividad, centros de transportes y corredores, que se irán desarrollando en los próximos años con un concepto de intermodalidad que incluye varios tipos de transportes. Precisamente en este concepto de intermodalidad se ha referido el presidente de la Junta a la apuesta por un tren de alta velocidad para viajeros y mercancías, decisión que no fue una casualidad, sino muy meditada, según ha asegurado, porque “se pretende no solo que los ciudadanos lleguen más pronto a los sitios, se trata de acercar nuestros productos a Europa y al resto del mundo, a los puertos nacionales e internacionales”. Contempla igualmente esta Estrategia Logística la cooperación público-privada y la cooperación entre operadores e incentivar la I+D+I en este sector. El presidente de la Junta ha hablado también de que la Estrategia prevé poner a disposición de las empresas 400 hectáreas de suelo, además de una inversión de 700 millones de euros, que podrá generar unos 12.000 puestos trabajo, una repercusión en el PIB regional del 3.3 y una emisión de Co2 de 160.000 toneladas anuales. Adelanta que “ estamos sembrando para los nuevos empleos, buscamos otros con más futuro, más especializado, con salarios más adecuados, que generen economía y otros empleos, nuevos escenarios, nuevos productos, nuevos territorios en los que vender, formar parte del entramado logístico mundial y confluir en las mejores condiciones”.
cepsa invierte 400 millones en la mejora de su eficiencia energética
Cepsa ha invertido más de 400 millones en sus centros industriales de España a lo largo de 2020, de los que la mayor parte han ido destinados a proyectos de eficiencia energética. Las principales inversiones han recaído en las plantas químicas y de refino de San Roque (Cádiz) y Palos de la Frontera (Huelva). En el caso de la Refinería Gibraltar-San Roque, se han destinado a las paradas realizadas a lo largo del año para mantenimiento y mejoras operativas, correspondiendo el 70% de la inversión a proyectos de eficiencia energética de las unidades. Por su parte, en la Planta Química Puente Mayorga (Cádiz) Cepsa implantó una tecnología desarrollada por la propia compañía junto a UOP para eliminar el ácido fluorhídrico en la fabricación de LAB, la materia prima de los biodetergentes.
caixaBank lanza una división para impulsar su negocio con el sector de la hostelería
CaixaBank reafirma su apuesta por el sector de la restauración, uno de los más castigados por el Covid. Así, ha lanzado CaixaBank Food&Drinks, una nueva división de negocio creada para impulsar el mercado hostelero a través de un modelo de proximidad con bares, restaurantes y cafeterías, que se articulará a través de un servicio especializado y omnicanal. El objetivo es apoyar al mercado hostelero y ofrecer a los negocios de esta actividad una atención personalizada con productos y servicios que se adapten a sus necesidades específicas, tanto financieras como de gestión, e incluso con servicios no financieros que aporten valor añadido a sus negocios en ámbitos como la formación y el asesoramiento. CaixaBank cuenta con más de 80.000 clientes del sector de la hostelería. Actualmente, uno de cada cuatro establecimientos hosteleros son clientes de CaixaBank y la entidad financiera es líder según la facturación anual del sector a través del pago con tarjeta, con un 25,5% de cuota, según datos del propio banco.
iberdrola impulsará la eólica marina flotante en España
Iberdrola proyecta el que será el mayor parque eólico marino flotante de España, al que destinaría más de 1.000 millones de euros de inversión para la puesta en marcha de 300 MW de energía limpia en la costa española. Este proyecto innovador y pionero sería punta de lanza para el desarrollo de hasta 2.000 MW eólicos marinos flotantes que la compañía ha identificado y que podrían levantarse en la costa gallega, la andaluza o en las Islas Canarias. La instalación renovable se convertiría en polo de industrialización y empleo en el país: el estudio, diseño e ingeniería podría iniciarse este año y hasta su entrada en operación, prevista en 2026, generaría más de 2.800 empleos anuales y requeriría la participación de 66 empresas y centros tecnológicos españoles, incluyendo 52 pymes. A corto plazo, en el escenario 2021-2022 y antes el arranque de la fase de construcción, la iniciativa podría generar entre 1.000 y 2.000 empleos.
Breves
y el Reto Demográfico; de Industria, Comercio y Turismo y de Ciencia e Innovación. El proyecto cuenta con una primera fase que pasa por la instalación de unas 38 hidrogeneras, según ha informado la compañía. Según ha detallado la empresa que preside Francisco Reynés, la iniciativa plantea en esta primera etapa dos modelos de hidrogeneras: 20 de ellas con producción de hidrógeno “in situ” en la instalación por medio de un electrolizador o una planta externa; y 18 sin producción “in situ”. En todas ellas, el hidrógeno se suministrará a los vehículos por medio de un surtidor adaptado a las necesidades de estos.
Generali y Banca March firman un acuerdo de bancaseguros para los próximos 10 años
Banca March y Generali han firmado un acuerdo para la distribución de seguros entre todos los clientes del grupo bancario por un periodo de 10 años. La alianza engloba la distribución de seguros de automóviles, hogar, decesos, accidentes, comercio, pymes, D&O (directors & officers), embarcaciones de recreo, responsabilidad civil y vida riesgo. De este modo, Banca March podrá reforzar la digitalización de su oferta aseguradora, gracias a la combinación del ‘know-how’ de Generali, con la capacidad comercial de los gestores y las bases tecnológicas del banco. Los clientes de la entidad financiera podrán acceder en exclusiva a los seguros del ramo de No Vida, tanto a través de los canales digitales del banco, como de las 146 oficinas de la entidad. Concretamente, la fórmula adoptada en el caso de los seguros de Vida Riesgo y Accidentes es el coaseguro al 50% a través de la filial March Vida del grupo bancario.
Andbank España experimenta en 2020 el mayor crecimiento de su historia
Andbank España, entidad especializada en banca privada, cerró 2020 con un volumen de negocio de 13.065 millones de euros. Esta cifra supone un incremento del 23% con respecto al año anterior, el mayor crecimiento del banco desde que empezó a operar en España en el año 2012. La positiva evolución de la entidad viene dada principalmente por el aumento de clientes en Andbank España, la incorporación de banqueros y “la rentabilidad de las inversiones gestionadas”, explica el banco. En este sentido, destaca que las carteras de los clientes de la entidad obtuvieron una revalorización media del 7,4%. En 2020, Andbank España ha llevado a cabo varias operaciones de consolidación en banca privada. Adquirió el negocio de Esfera Gestión en el mes de marzo y de la firma especializada en banca privada Bank Degroof Petercam Spain en el mes de junio.