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Baukonzept quer expandir na Península Ibérica a implementação de soluções de construção inovadoras

A Baukonzept, uma empresa recentemente criada em Braga para dar soluções avançadas de impermeabilização de edifícios, quer continuar a expandir-se em Portugal, Espanha e outras regiões da Europa.

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Texto Clementina Fonseca cfonseca@ccile.org Fotos DR

ABaukonzept, uma empresa recente especializada na área da impermeabilização de edifícios, quer continuar a expandir-se em Portugal e em mais alguns países europeus, com destaque para Espanha. A empresa foi criada em 2019, por Nelson carvalho (na foto), gestor que nasceu e viveu durante muitos anos na Alemanha e que está ligado desde longa data também ao universo da construção civil. depois de iniciado a sua carreira numa construtora portuguesa, Nelson carvalho foi, durante uma década, country manager para Portugal de uma empresa alemã que produz sistemas de impermeabilização líquidos e é líder no seu segmento na Alemanha, a Johannes Enke.

Nelson carvalho acabou por trazer o conceito para Portugal, criando a Baukonzept-Soluções técnicas para construção, com sede em Braga e que comercializa soluções e produtos das marcas de referência neste segmento de atividade, que se reveste de grande capacidade técnica.

A empresa conta com quatro colaboradores no quadro. um destes encontra-se a operar a partir da filial da empresa

em Espanha, localizada na Andaluzia.

O target da Baukonzept são os profissionais da engenharia e construção, e ainda as empresas especializadas na impermeabilização de edifícios, “às quais oferecemos formação gratuita para garantir a correta aplicação dos nossos sistemas e transmitir o conhecimento das normas e boas práticas dos mercados do norte da Europa”, enquadra Nelson carvalho. “A empresa fornece ao mercado ibérico não apenas sistemas de impermeabilização selecionados, de elevada qualidade e sustentáveis em termos de ciclo de vida, mas também um serviço de apoio técnico aos projetistas e às empresas que, direta ou indiretamente, atuam nesta área. A empresa conta com o apoio e a experiência de fornecedores do norte da Europa, com um corpo técnico altamente qualificado e com uma experiência adquirida ao longo de várias gerações”, precisa o gestor. Graças ao know-how de várias décadas destes fornecedores na “arte de tornar edifícios à prova de água, desde as fundações até à cobertura, a Baukonzept será o interlocutor destas empresas para o mercado

A empresa de Braga conta com fornecedores do norte da Europa, “altamente qualificados” na vertente da impermeabilização de edifícios, desde as fundações até à cobertura

ibérico e propõe-se a ajudar os seus clientes a melhorar significativamente a qualidade das impermeabilizações dos seus edifícios”.

“Outro target da nossa empresa é a indústria, onde problemas de impermeabilização nas unidades de produção podem levar a prejuízos elevados e onde a correta escolha de materiais e das técnicas de aplicação têm um papel fundamental em termos de segurança e de estabilidade da atividade”, completa Nelson carvalho.

A distribuição dos sistemas de impermeabilização comercializados pela Baukonzept é garantida através de parceiros de revenda. Para tal, a empresa conta com uma rede de vários revendedores que no seu conjunto contabilizam à volta de 20 pontos de venda na Península ibérica, dos quais 16 em Portugal, três em Espanha e um em Gibraltar”, território onde a Baukonzept tem já clientes (foto em cima).

A aposta na Península ibérica prende-se com alguma falta de conhecimento, organização e boas práticas no que diz respeito aos trabalhos de impermeabilização. temos em Portugal e Espanha uma mão de obra que, na nossa opinião, consegue ser mais talentosa e eficiente que a de alguns países mais avançados, no entanto a mesma precisa de mais formação técnica e de ser acompanhada por um bom planeamento para garantir melhores resultados a longo prazo. um edifício mal vedado é o pesadelo de qualquer dono de obra e significa em muitos casos intervenções morosas e dispendiosas, pelo que somos da opinião que as técnicas de impermeabilização são um nicho da construção que, apesar de muitas vezes desvalorizado, merece a atenção e o investimento de todos os agentes que intervêm neste mercado. Os preços praticados e exigidos aos instaladores na área das impermeabilizações são na maioria dos casos demasiado baixos para a importância que as mesmas têm no bom funcionamento e na durabilidade do edificado”, comenta Nelson carvalho.

Setor da construção menos afetado pela pandemia

Sendo uma empresa “recente, a Baukonzept tem obviamente sofrido os efeitos da pandemia”, mas, mesmo assim, devido ao planeamento inicial que foi feito, foi possível “suportar os efeitos de uma forma relativamente tranquila. Felizmente para nós, ao contrário de outros setores, a construção não tem sido das atividades mais afetadas e contamos com o apoio dos nossos fornecedores e parceiros de revenda. Em conjunto, temos procurado soluções que nos permitam operar da melhor forma possível dentro das restrições existentes. Pensando na segurança dos nossos clientes, colaboradores e da sociedade no seu todo, adaptamos a nossa forma de comunicar com o mercado, apostando em formação e no acompanhamento à distância e procurando criar novos canais de distribuição dos produtos. temos esperança que seja possível controlar a pandemia num espaço previsível de tempo, de modo a normalizar as relações com os nossos clientes e mitigar os efeitos que a covid-19 possa ter na economia e, consequentemente, na atividade em que estamos inseridos”, destaca o responsável. “Já a pensar no futuro e na transição digital, estamos a preparar a empresa para também poder fornecer serviços nesta área, nomeadamente no que diz respeito ao BiM (building information modeling). Queremos desta forma não só criar mais valências para a Baukonzept mas também, em colaboração com os nossos fornecedores, oferecer ao setor AEc ferramentas que lhes permitam ter informação e software de produto facilmente enquadrável nos seus projetos e que garantam o planeamento eficaz, desde a sua conceção até à construção, incluindo todo o ciclo de vida, a manutenção e a sustentabilidade dos materiais empregues”. 

Auara demuestra la viabilidad de su modelo empresarial con impacto social

Auara Social Enterprise es una nueva empresa social tiene como razón de ser llevar agua potable allí donde más se necesite. Con un minucioso plan de negocio y una cuidada estrategia de crecimiento ha conseguido ser una empresa rentable en el plazo de tres años. Cuenta con un modelo de negocio poco extendido en mercados como el español pero que encaja cada vez mejor en mundo más comprometido con la sociedad y el medio ambiente.

Texto Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR

El modelo de empresa social sigue estando poco desarrollado en países como España. Se trata de una compañía con un impacto positivo en el medioambiente o en la sociedad pero que al mismo tiempo resulta rentable como negocio. Pero precisamente lo que en teoría parece sencillo en la práctica puede no serlo. En España, no existe una figura jurídica propia y hay pocos ejemplos que sirvan de guía para quien arranca un proyecto de estas características. con esta situación, se encontró Antonio Espinosa de los Monteros (foto en la pág. seg.), un joven arquitecto que, en 2016, junto con otros dos socios, puso en marcha Auara Social Enterprise, empresa que destina el 100% de sus dividendos a proveer de agua potable a poblaciones que carecen de ella. la idea surgió dos años antes, después de un viaje de Antonio Espinosa de los Monteros a Etiopía, donde había participado en la construcción de un hospital.

A lo largo de su carrera estuvo en distintos proyectos sociales en países africanos y asiáticos y allí se dio cuenta de que “la falta de agua potable es la pobreza más básica y más dura que existe”. tras ese viaje coincidió con su amigo del colegio Pablo urbano que estudiaba ingeniería industrial y estaba como voluntario en una empresa social. “decidimos juntar las ideas para generar impacto a través del agua”, cuenta Antonio Espinosa de los Monteros, quien hoy ocupa el cargo

Desque que comenzó, Auara Social Enterprise ha realizado 94 proyectos, en 17 países, gracias a los cuales han llevado agua potable a cerca de 57 mil personas

de cEO de la empresa. Acudieron a ver a luis de Sande, un ex compañero de trabajo del padre de Antonio Espinosa de los Monteros, para que les realizase el business plan. “Se involucró tanto que es el tercer socio y el director financiero”. durante dos años trataron de salvar todas las trabas que fueron encontrando para arrancar de cero el proyecto. Quisieron crear la primera botella en Europa 100% reciclada y aunque fue difícil lo hicieron posible. de esta forma salieron al mercado en 2016, aunque el lanzamiento del producto fue duro. “Resulta difícil hacerte un hueco en el mercado del agua, hay que ir dando a conocer el producto y ganando la confianza”, señala el cEO de Auara. Poco a poco fueron ganando espacio en el canal horeca, en restaurantes y hoteles, mientras que la entrada en los lineales de supermercado se quedó para una segunda fase.

Fase de crecimiento A pesar de las dificultades iniciales, en su tercer año operativo alcanzaron el break even, cerrando 2018 con más de un millón de euros en ventas. de esta forma demostraban la viabilidad de su innovador modelo empresarial, en el que la rentabilidad es el camino para generar impacto social. “Nuestro plan y nuestro modelo de negocio estaban diseñados para crear una compañía que no demandara financiación irresponsable, que no muriera de crecimiento o por abarcar demasiado mercado desde el inicio, estableciendo fases de desarrollo capaces de generar ingresos constantes y escalables, y con una base sólida que nos permitiera obtener los recursos necesarios para abordar cada fase de crecimiento”, explica luis de Sande, director financiero y cofundador de Auara. también en 2018 sellaron una alianza estratégica de comercialización con el grupo calidad Pascual, que le ha permitido amplificar su llegada a todo el territorio nacional y pasar con eficiencia y rentabilidad a la siguiente fase, de expansión y diversificación. tras lanzar el agua mineral natural en dos formatos (medio litro y litro y medio) que proviene de tres manantiales españoles, en 2019 lanzaron el agua natural con gas en lata de 330 ml. hecha con material 100% reciclable y 70% reciclado; y más tarde su nueva gama Planet drinks, los primeros refrescos funcionales, ecológicos y de comercio justo del mundo. “El 2019 también fue un año muy bueno para nosotros y empezamos el 2020 muy fuerte, doblando facturación y con buenas perspectivas”, recuerda el socio fundador. Pero la pandemia afectó gravemente al negocio ya que “el 90% de las ventas es en canal Horeca que depende en gran parte de la restauración y hoteles”. Por ello el 2020 “fue un año de supervivencia para preparar el 2021 y seguir por la senda negativa”, matiza. de momento van a relanzar los refrescos ecológicos y tienen en mente otros lanzamientos de proyectos en otras categorías. El plan de internacionalización estaba previsto en un principio para 2021, empezando por Europa, pero se ha retrasado como consecuencia de los efectos de la pandemia. Para conseguir llevar a cabo todo este desarrollo, la empresa social ha realizado diferentes rondas de financiación, sincronizadas con las necesidades de cada una de sus fases de crecimiento, buscando en cada caso los inversores más adecuados y avanzando en nivel de profesionalidad y sofisticación financiera. “Hemos invertido 500 mil euros a través de préstamos participativos”, explica el cEO. con un equipo de 10 personas siguen trabajando por llevar agua potable a distintos rincones del planeta. desque que comenzó, Auara ha realizado 94 proyectos, en 17 países, gracias a los cuales han llevado 72 millones de litros de agua potable a cerca de 57 mil personas. Antonio Espinosa de los Monteros cree que en España no han cambiado demasiado las cosas en lo que a la parte legislativa se refiere para poner en marcha una empresa social y cree necesaria establecer su definición. Peor sí ve “una evolución cultural”. En general, en el entorno empresarial, “todo lo que es impacto social en la cadena de valor va a pesar más y las personas tienden a identificarse con estas marcas”. En el caso de Auara, sigue el modelo Muhammad Yunus, el cual determina que la empresa social no puede tener ánimo de lucro. 

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