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Apontamentos de Economia
FEi e Millennium bcp apoiam pME prejudicadas pela pandemia com 1.200 milhões de euros
O Fundo Europeu de Investimento (FEI), que integra o grupo do Banco Europeu de Investimento, e o Millennium bcp uniram esforços, uma vez mais, no sentido de apoiar a recuperação das pequenas e médias Empresas (PME) portuguesas afetadas pela crise económica causada pela pandemia de covid-19. O FEI e o Millennium bcp assinaram no mês passado dois contratos ao abrigo do Fundo de Garantia Paneuropeu (EGF), no valor de cerca de 1200 milhões de euros. O EGF, que se encontra operacional desde outubro, foi aprovado pelo Conselho Europeu como parte integrante de um pacote de medidas de resposta da União Europeia ao impacto económico causado pela covid-19, com o objetivo de apoiar as empresas afetadas pela pandemia, com grande enfoque nas PME. Com a intervenção do EGF, o Millennium bcp poderá conceder crédito às PME em condições preferenciais, assegurando que as empresas em Portugal tenham acesso a linhas de crédito suficientes, para mitigar os impactos da crise pandémica e permitir às mesmas manter os respetivos planos de crescimento e desenvolvimento a médio e longo prazo. Assumindo até 70% do risco dos financiamentos concedidos pelo Millennium bcp às PME através do EGF, o FEI vai promover a concessão de financiamento novo. Ricardo Mourinho Felix, vice-presidente do BEI, afirmou que “o grupo do Banco Europeu de Investimento está disponível para apoiar Portugal no combate aos problemas causados pela pandemia. As PME representam em Portugal uma parte substancial do tecido empresarial e da força empregadora. Por esse motivo, em 2020, cerca de três quartos do apoio financeiro do Grupo BEI no país foi destinado às necessidades financeiras das PME, tendo assinado contratos com bancos portugueses no total de 1.690 milhões de euros”. Miguel Maya, CEO do Millennium bcp, salientou que “superado um contexto exigente em 2020, em que o Millennium bcp financiou mais de quatro mil milhões de euros, que abrangeu cerca de 30 mil empresas, o banco reforça agora de forma expressiva as capacidades no apoio ao investimento das empresas, contribuindo assim para que estas se prepararem e se tornem globalmente mais competitivas no processo de transição para uma economia mais resiliente, verde e digital”. Este foi o maior contrato de financiamento firmado entre este banco e o FEI / BEI em Portugal.
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O projeto do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) apresentado pelo Governo português a Bruxelas assenta em seis grandes pilares: transição ecológica, transformação digital, crescimento inteligente, sustentável e inclusivo, coesão social e territorial, saúde e resiliência económica, social e institucional e, ainda, políticas para a próxima geração, crianças e jovens. Estes seis eixos de intervenção representarão um montante global de quase 16.644 milhões de euros, sendo 13.944 milhões financiados através de subvenções e 2.699 milhões através de empréstimos. Só após a sua aprovação, é que Portugal poderá receber a primeira tranche desta ajuda europeia, que pretende tornar o país e o espaço da União Europeia mais verde, digital e resiliente aos desafios pós-pandemia. De acordo com o Governo, o PRR e as medidas de relançamento económico implementadas durante o horizonte do programa “representam cerca de 17 mil milhões de euros”, com o valor de medidas em 2022 “a ascender a 1,7% do PIB”. Relativamente aos meios a disponibilizar às empresas, que algumas associações patronais consideraram insuficientes, o Governo assumiu então a possibilidade de se candidatar a mais 2.300 milhões de euros de empréstimos do Próxima Geração UE (para reforçar a capitalização e inovação das empresas) – e que serão a fundo perdido –, os quais serão pedidos a Bruxelas até 2022 (de forma parcial ou total) se a procura assim o exigir, passando assim a totalizar os cerca de cinco mil milhões. O PRR, cujos investimentos têm de estar comprometidos até 2023 e executados até 2026, subdivide-se em 37 reformas e 82 investimentos distribuídos por 20 componentes distintas. Para a transição climática estão previstos 3.059 milhões de euros, enquanto para a transição digital deverão ir 2.460 milhões de euros. Para a cultura estão inscritos 243 milhões de euros, parte dos quais destinados à digitalização da cultura. António Costa afirmou que em 2022, com a execução do PRR, será possível a Portugal recuperar o nível do PIB de 2019, notando que a pandemia afetou aquela que era a evolução do crescimento da economia portuguesa até esse ano.
O BPI foi eleito, pelo quinto ano consecutivo, o “Melhor Banco na Gestão de Tesouraria das Empresas em Portugal (“The Best Treasury and Cash Management Provider in Portugal for 2021”) pela revista internacional “Global Finance”. Esta distinção resulta de um processo de seleção baseado na opinião de analistas, executivos e especialistas tecnológicos que selecionaram os melhores Bancos em 75 países e territórios. O desempenho do BPI foi destacado em critérios como a inovação, competitividade, preço e posicionamento. Foi igualmente avaliada a capacidade de diferenciação do BPI face aos concorrentes, em particular na forma como facilitou a prestação de serviços de gestão de tesouraria aos seus clientes durante a pandemia. Os serviços de gestão de tesouraria e liquidez do BPI permitem que as empresas possam gerir, de uma forma eficiente, os desafios que se colocam no dia a dia, estando na linha da frente no lançamento de serviços diferenciados. O BPI continua ao lado das empresas para apoiar o seu desenvolvimento, com soluções inovadoras e digitais, através de equipas de especialistas focadas na resposta a cada desafio. Além de uma oferta completa de produtos e serviços financeiros, o BPI assegura a proximidade com os seus clientes, através de uma rede alargada, multicanal e totalmente integrada com serviços 24/7, que permite às empresas a gestão do seu negócio à distância, de forma rápida, cómoda e com a máxima segurança.
E-coordina portugal adquire WEtask
A e-coordina Portugal acaba de anunciar a aquisição da WETask, empresa especializada em processos de gestão de documentação de segurança e saúde no trabalho de subcontratados, consolidando-se como líder do mercado português. “Numa altura de incertezas, desafiante para o país e para o mundo, o grupo e-coordina procura mais do que nunca evoluir e adaptar-se, dirigindo os seus esforços no sentido de honrar o compromisso com os seus clientes. Perseguindo esse objetivo, a e-coordina Portugal mantém uma trajetória de evolução na área do outsourcing de gestão documental de empresas”, justifica a e-coordina Portugal, empresa de consultoria de base tecnológica com largos anos de experiência no desenvolvimento de aplicações de software e ferramentas web de gestão no domínio da saúde e segurança no trabalho e de recursos humanos. A WeTask é pioneira no serviço que desenvolve e disponibiliza aos clientes na área da segurança e saúde no trabalho, gestão de contratos e coordenação de atividades empresariais, mais propriamente no apoio operacional à contratação de entidades externas. Trata-se de uma das principais áreas de preocupação das empresas, sobretudo nos setores da indústria e da construção, e, simultaneamente, uma das mais transversais. “Esta aquisição vai promover a evolução da empresa a um nível geral, pois irá aliar os avanços do software da e-coordina com o know-how da WETask no mercado nacional”, afirma Ana Barreira (na foto), diretora Comercial da e-coordina Portugal. A empresa adianta que passará a ser “líder no setor da gestão documental e coordenação de atividades empresariais” em Portugal.
Breves
Os corredores previstos no plano Ferrovia 2020 estarão todos em obras este ano, de acordo com as estimativas da proposta de Lei das Grandes Opções para 2021-2025, aprovada a 16 de abril. O documento acrescenta que “as intervenções em curso e as obras a iniciar durante o ano de 2021 visam assegurar a interoperabilidade ferroviária”. Estas intervenções pretendem, no que diz respeito ao transporte de mercadorias, “aumentar a capacidade das linhas, através da construção de estações técnicas, de modo a garantir condições que permitam a circulação diária de maior número de comboios” bem como “criar condições para a circulação de comboios de mercadorias de comprimento até 750 metros e reduzir o tempo de trajeto dos comboios de mercadorias”, referem as “Grandes Opções”. O documento destaca para 2021, “o início da exploração ferroviária comercial, com comboios elétricos, na Linha do Minho, entre Nine e Valença, e na Linha da Beira Baixa, no troço entre a Covilhã e a Guarda” bem como várias outras intervenções. “Encontram-se em curso as obras da nova linha que ligará Évora à fronteira com Espanha, materializando o designado Corredor Internacional Sul”, recorda o documento, dando ainda conta de que as “obras de modernização da Linha da Beira Alta no Corredor Internacional Norte continuarão no troço Pampilhosa/Santa Comba Dão e com a consignação das obras nos troços entre Santa Comba Dão e Vilar Formoso”. Estima-se também que “todos os troços da Linha da Beira Alta estejam em obra durante o primeiro semestre de 2021”, encontrando-se, por sua vez, “em desenvolvimento os projetos e os procedimentos de contratação de obras com vista à concretização do projeto de modernização da Linha de Cascais”.
Exportações nacionais do setor automóvel caíram 21% devido à pandemia
As exportações nacionais da indústria automóvel caíram 21% em 2020 face a período homólogo de 2019, devido à “paragem generalizada da produção no início da pandemia” da covid-19. Entre os construtores automóveis, a quebra foi de 23,4%, enquanto que para os fabricantes de componentes, a descida nas exportações foi de 20%. Esta é uma das conclusões do estudo realizado pela Deloitte para o Compete 2020 e para a Mobinov –
Breves
Cluster Automóvel, recentemente divulgado. “As exportações do cluster sofreram um impacto significativo devido à pandemia, uma vez que o mesmo apresenta um cariz essencialmente exportador e que se verificou uma queda da procura nos principais mercados destino. Apesar da contração verificada, as exportações dos fornecedores e acessórios demonstraram uma queda menos acentuada do que a quebra verificada nos principais mercados de exportação, devido ao ganho de competitividade e quota nestes mercados, demonstrando a resiliência do cluster”, de acordo com o relatório. Em termos de emprego, a indústria empregava um total de 90.500 trabalhadores em 2019, valor que recuou quase 4% em 2020, para 87 mil trabalhadores (mais de 79 mil da indústria de componentes e quase oito mil de fabricantes automóveis). “O emprego foi o indicador menos afetado (maior rigidez), em parte justificado pelas medidas de apoio às empresas (lay-off simplificado)”, destaca o documento. A contribuir para este indicador também esteve a “necessidade de garantir o cumprimento dos contratos em vigor e as boas perspetivas de recuperação (ex. Volkswagen T-Roc, com boa performance de procura na Europa), permitiram às empresas do cluster manter a maioria dos pontos de trabalho diretos durante o período da pandemia”. Em termos de valor acrescentado bruto, este recuou 21,3%, para 3.026 milhões de euros (2.618 milhões no setor de componentes e 408 milhões entre os fabricantes automóveis).
Mais de 60 projetos-piloto nascem no âmbito do programa Check-In Tourism Innovation
O “MatchMaking Check-In”, organizado pelo Entrepreneurship Hub e o Westmont Institute of Tourism & Hospitality da Nova SBE, com o apoio do Turismo de Portugal, juntou, entre 24 e 26 de março, 21 startups nacionais e internacionais com 16 PME, com o objetivo de potenciar sinergias para o desenvolvimento de experiências de turismo mais atuais, mais sustentáveis e mais seguras. Deste encontro, resultaram 62 projetos-piloto, que serão desenvolvidos durante os próximos meses, até serem apresentados no “Demo Day”, a 17 de junho, no campus da Nova SBE. “Nos próximos meses, iremos colaborar com algumas das startups do programa onde iremos desenvolver projetos diversos, desde pilotos para automatizar os nossos processos operacionais melhorando a nossa capacidade de resposta às necessidades dos clientes, passando pela estruturação e monitorização dos consumos dos clientes, promovendo através de tarifas diferenciadas o conceito de turista sustentável, terminando numa gestão mais inteligente dos resíduos produzidos na nossa operação– para nomear alguns dos projetos”, refere Carlos Rodrigues, CEO da Campigir. A digitalização e o contactless, a saúde e higiene e a sustentabilidade são os três pilares do programa.
grupo espanhol Chocolates Valor compra imperial
O maior produtor de chocolates a nível nacional, a Imperial, foi vendido pelo fundo Vallis à espanhola Chocolates Valor. Com esta aquisição, o grupo espanhol reforça a sua posição no setor ibérico do chocolate. A Imperial, a maior fabricante de chocolates do país, foi vendida pelo fundo Vallis ao grupo espanhol Chocolates Valor. A empresa portuguesa conta com mais de 90 anos de história e é detentora de marcas emblemáticas como Regina, Jubileu, Pantagruel, Pintarolas e Allegro. O valor da transação não foi revelado. “O fundo Vallis Sustainable Investments I informa que acordou com a Chocolates Valor a alienação de 100% do capital da Imperial“, revelou a empresa de capital privado (private equity) num comunicado. A Vallis tinha adquirido a chocolateira Imperial ao grupo RAR em 2015, por um valor igualmente desconhecido. Durante os cinco anos em que esteve integrada no fundo Vallis, “a Imperial registou um percurso de sucesso, sustentado no reconhecimento pelos seus clientes da qualidade dos seus produtos, da notoriedade das suas marcas, e num ambicioso plano de reforço da sua capacidade industrial, que representou um investimento superior a 16 milhões de euros em cinco anos”, assegura o fundo. Com esta operação, a Chocolates Valor concretiza a sua primeira aquisição internacional e reforça a posição no setor ibérico do chocolate. A combinação das duas empresas potenciará o desenvolvimento dos seus negócios, reforçando e projetando as suas marcas e maximizando as sinergias de ambas, referem as companhias.
Cepsa celebra acordo com a sonae MC
A Cepsa acaba de celebrar um acordo com a Sonae MC para o fornecimento de lubrificantes da gama Cepsa Platinum às lojas Continente. Tratam-se de óleos de motor que “incorporam tecnologia limpa e inovadora, garantindo um elemento diferenciador na oferta aos consumidores”, refere a Cepsa. Esta parceria tem como principal objetivo garantir a excelência na oferta de produtos e serviços aos clientes da Cepsa e do Continente e que se diferenciam no mercado pela aposta contínua em inovação, de forma a responder às exigências mais rigorosas na manutenção de veículos. “A Cepsa tem vindo a estabelecer importantes parcerias e acordos com hipermercados de elevados padrões de qualidade, sendo a introdução dos Lubrificantes Platinum nas lojas Continente mais um desses exemplos”, refere a empresa de produtos petrolíferos e lubrificantes. Durante o mês de abril, a Cepsa teve uma campanha ativa sobre estes produtos em 29 lojas Continente. Os hipermercados do grupo Sonae MC constituem a maior rede de distribuição em Portugal, com mais de 300 lojas espalhadas por todo o país. Já o grupo Cepsa, assume como principal objetivo continuar a “alargar a sua experiência no setor dos lubrificantes e da manutenção automóvel, dando robustez a um posicionamento baseado na inovação, experiência e integridade”.
pacote para apoio à economia americana cria oportunidades de 483 milhões para exportadores portugueses
O novo pacote de estímulos à economia dos EUA, recentemente aprovado pelo Congresso, “criará oportunidades adicionais de 483 milhões de euros para os exportadores portugueses até 2022, beneficiando sobretudo os setores da energia, serviços, têxtil e a indústria química”, estima a Euler Hermes, acionista da COSEC – Companhia de Seguro de Créditos. “A líder mundial em seguro de créditos estima ainda que o incentivo de 1,6 triliões à economia norte-americana tenha, durante o mesmo período, um impacto de 0,1% no PIB português”. De acordo com o estudo “The irony of Biden’s super stimulus: USD360bn for exporters around the world”, recente-
mente publicado, este pacote histórico terá um impacto total de mais de 302 mil milhões de euros nas exportações em todo o mundo, incluindo mais de 81 mil milhões só Europa Ocidental, a zona que terá maiores ganhos potenciais com este contexto. O mesmo estudo adianta que “75% deste impacto será sentido ainda em 2021”. A Alemanha é o país mais bem posicionado para beneficiar deste estímulo, seguindo-se Reino Unido, Irlanda e França. À escala global, os setores mais beneficiados por este investimento norte-americano deverão ser o dos equipamentos domésticos, o dos computadores e telecomunicações e o automóvel.
índice ECsi: portugueses reforçam a confiança nas seguradoras
O setor segurador continua a liderar o ranking de Índice de Satisfação do Cliente no segmento financeiro, segundo os resultados do estudo “European Customer Satisfaction Index (ECSI – Portugal 2020)”. Num ano marcado pela pandemia, o setor dos seguros apresenta um desempenho positivo na generalidade das variáveis, comparativamente a 2019, uma evolução que revela a capacidade de resiliência e de adaptação das empresas seguradoras num contexto atípico. No posicionamento nacional da satisfação, o setor dos seguros encontra-se na segunda posição, com um índice médio de satisfação de 7,68 pontos, e foi ultrapassado apenas pelos combustíveis. Os dados do ESCI - Portugal 2020 revelam que o setor dos seguros registou as maiores valorizações nos índices de “qualidade apercebida” (8,14 pontos) e de “imagem” (8,07 pontos), ambos com valores superiores ao registado no período homólogo. Para a “qualidade apercebida” destaque para as avaliações positivas atribuídas ao “atendimento e capacidade de aconselhamento”, à “qualidade das agências sucursais/ balcões e à qualidade do atendimento telefónico”. O estudo foi elaborado pela Instituto Português da Qualidade, a Associação Portuguesa para a Qualidade e o Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação da Universidade Nova de Lisboa. Os dados foram realizados com base na participação dos clientes das principais empresas seguradoras a operar em Portugal, numa amostra com 2.742 entrevistas realizadas entre os meses de julho a setembro de 2020.
Gestores
em Foco
O conselho de administração (CA) do CaixaBank nomeou José Ignacio Goirigolzarri como presidente do grupo financeiro catalão. O novo responsável fez questão de destacar a operação de fusão do Bankia e do CaixaBank, sublinhando ser “um projeto enormemente entusiasmante e muito ambicioso, já que tem como propósito liderar a transformação do setor bancário espanhol e contribuir para o desenvolvimento das empresas e famílias espanholas em todos os momentos, e especialmente na situação atual”. A fusão foi oficializada no Registro Mercantil de Espanha no passado dia 26 de março, tendo poucos dias depois decorrido, em Valência, a primeira reunião do novo CA do Caixabank, tendo sido designado José Ignacio Goirigolzarri como novo presidente. O CA do Caixabank é formado por 15 membros, onde se mantém Fernando Ulrich como administrador externo (cargo que acumula com o de chairman do BPI). O CA também aprovou a nova composição do Comité de Direção proposta no passado dia 18 de fevereiro, que é presidido por Gonzalo Gortázar, como CEO do Caixabank.
Ana Tavares (na foto) foi nomeada global director of Talent Acquisition da PandaDoc, que recentemente expandiu operações para Portugal. Com este novo desafio, a responsável terá como missão fazer crescer as equipas dos seis escritórios espalhados por três continentes. Com 11 anos de experiência na área de talent acquisition, a nova diretora de talento iniciou o seu percurso em consultoria de recrutamento, tendo passado pela Michael Page internacional, Intelac RH e RUPEAL, onde se dedicava a encontrar os melhores talentos tecnológicos para clientes. Ana Tavares é mestre em Psicologia Social e das Organizações pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada.
Hugo Paiva (na foto) é o novo diretor de Recursos Humanos da DPD, tendo assumindo funções no passado mês de janeiro. Com mais de 20 anos na área da gestão de recursos humanos e um extenso portefólio de sucessos em variados setores de atividade, o responsável tem como missão fortalecer o ADN da empresa especialista no transporte expresso, através do “desenvolvimento de competências que reforcem o posicionamento da DPD enquanto líder de mercado”, como frisa o grupo. “No atual contexto económico e social, o papel das nossas pessoas é ainda mais determinante. É fundamental continuar a inovar e a encontrar novas formas de atrair os recursos humanos necessários”, afirma Hugo Paiva.
Breves
Glovo abrirá en Madrid un hub tecnológico y contratará a más de 100 ingenieros
Glovo, la plataforma de reparto a domicilio, ubicará en Madrid su nuevo hub tecnológico, donde planea contratar a unos 100 ingenieros. La startup española ha cerrado una ronda de financiación de 450 millones de
euros, en una operación liderada por los fondos estadounidenses Lugard Road Capital y Luxor Capital Group y Delivery Hero, quien aportó un total de 229 millones. Glovo cuenta actualmente con dos hubs tecnológicos, uno en Barcelona y otro en Varsovia (Polonia), aunque en el primero de ellos tiene el grueso de sus ingenieros. El hub de Madrid estará situado en las oficinas de Glovo en la capital española, desde donde se desarrollarán proyectos claves para la compañía. La compañía española, que se fundó en 2015 en Barcelona, opera en 850 ciudades de 20 países. En España, Glovo está disponible en más de 280 localidades.
Iberia debutará en Maldivas y abrirá 112 destinos este verano
El grupo Iberia espera este verano recuperar destinos y programar más capacidad en los países donde las restricciones lo permitan. En el tercer trimestre del año, Iberia y sus filiales Iberia Express y Air Nostrum /Iberia Regional operarán en conjunto 112 destinos desde su hub en el aeropuerto de Madrid-Barajas, 24 de largo radio y 88 de corto y medio radio. En julio, el grupo recuperará varias de sus rutas a las principales ciudades de los Estados Unidos, a 18 de Latinoamérica y parte de sus conexiones al norte de África. En Europa, reactivará muchos de sus enlaces regulares y estivales que incluyen los destinos de sol y playa internacionales que opera el grupo y estrena nueva ruta a Cefalonia. En España, los dos archipiélagos de Canarias y Baleares serán la principal apuesta doméstica. Además, Iberia ha solicitado los permisos para volar a Maldivas en julio y agosto. Javier Sánchez-Prieto, presidente y consejero delegado de Iberia, asegura que “es muy importante intentar salvar esta temporada porque, de lo contrario, habremos perdido dos años y como país no nos lo podemos permitir”.
iberdrola y MApFRE se alían en renovables
Iberdrola y Mapfre han creado un vehículo pionero de coinversión en energías renovables en España que contará con 230 megavatios (MW) en proyectos verdes -tanto eólicos como fotovoltaicos- de la cartera de activos de la energética y que prevé la incorporación de otros activos operativos, así como nuevos proyectos de desarrollo de energías renovables de la cartera de la energética, hasta alcanzar los 1.000 MW, tal y como han informado ambas compañías. En concreto, el vehículo estará participado en un 80% por la aseguradora, mientras que Iberdrola mantendrá el 20% y, además, se encargará de la promoción, construcción y mantenimiento de los parques eólicos. Los 100 MW en activos operativos se ubican en Castilla y León, distribuidos en dos parques eólicos, en Soria y Burgos, mientras que los 130 MW fotovoltaicos se encuentran en fase de desarrollo en Castilla-La Mancha, en la provincia de Guadalajara, y su puesta en marcha está prevista durante el tercer trimestre de 2022.
EdpR vende el 55% de dos eólicas en EEUU por 330 millones de euros
EDP Renovables (EDPR), filial de la portuguesa EDP, ha vendido el 55% de dos parques eólicos con 405 MW situados en EEUU al fondo Greencoat Capital por 330 millones de euros. La operación puede crecer hasta el 80% de las instalaciones y los 500 millones. La transacción se incluye en el plan de rotación de activos de la compañía, que prevé la obtención de 8.000 millones de euros entre 2021 y 2025 con los que obtener una plusvalía de 300 millones y financiar su expansión en renovables: invertirá unos 19.000 millones para construir 20 GW de energía eólica y solar y doblar su parque actual de energía limpia. Por otra parte, El Corte Inglés se ha aliado con EDP para entrar en el negocio de las soluciones de autoconsumo fotovoltaico para sus clientes a través de la instalación de paneles solares. Así, ambas compañías han sellado una alianza para ofrecer, a través del servicio de decoración integral de El Corte Inglés Decor | Studio, soluciones integrales de autoconsumo energético que permiten un ahorro de hasta el 70% del consumo eléctrico, según han informado ambas compañías.
Repsol pone en marcha su primer supercargador eléctrico en portugal
Repsol ha puesto en funcionamiento su primer punto de recarga ultrarrápida de vehículos eléctricos (PCVE) en Portugal, uno de los primeros de la red de recarga pública gestionada por Mobi.e. Con una potencia de 150 kW, la unidad instalada en la Estación de Servicio de Constituição -la primera en el norte del país- proporciona a los vehículos de mayor potencia unos 250 kilómetros de autonomía en sólo 15 minutos de carga. “Queremos garantizar no sólo la capilaridad, sino también la uniformidad en la experiencia de carga de nuestros clientes de movilidad eléctrica. A nivel ibérico, somos líderes en este tipo de soluciones, con más de 1.000 y fuimos los primeros, en 2019, en poner en funcionamiento los primeros puntos de recarga ultrarrápida. En Portugal, a medida que la flota de vehículos se renueve, invertiremos en la ampliación de nuestra red”, afirma Rui Aires, responsable del negocio de estaciones de servicio.
Mercadona gana un 17% más, bate su récord de ventas y crea 5.000 empleos en el año de la pandemia
Mercadona aumentó sus ventas el pasado año un 5,5 ciento, hasta los 26.932 millones de euros, la facturación más alta de su historia, en un ejercicio marcado por la pandemia del coronavirus. Pese a ello, la cadena creó 5.000 nuevos empleos y obtuvo un beneficio de 727 millones de euros, un 17% más, y destinó 1.500 millones de euros a inversiones. La cuota de mercado de la empresa en España se sitúa en el 26,4, medio punto menos que en el año anterior por la ausencia de turistas en zonas del Mediterráneo o Canarias, el confinamiento, las restricciones por el coronavirus y la respuesta de “algunos competidores que lo están haciendo mejor que nosotros”. La compañía también implantó su remozado modelo de venta por Internet en Madrid, que se sumó a Valencia y Barcelona, que ya aportan una facturación de 176 millones de euros. Además, Mercadona continuó con su expansión internacional en Portugal con diez nuevos supermercados, donde vendió 186 millones de euros.
Breves
GoTo lanza en Madrid una flota multimodal de 1.200 coches, motos y patinetes compartidos
La empresa israelí GoTo de movilidad multimodal compartida aterriza en Madrid, y lo hace con una flota mixta de más de 1.200 vehículos eléctricos, compuesta por 400 patinetes, 450 motos y 300 coches de carsharing, además de otros 140 vehículos (coches y furgonetas) de alquiler por horas y disponibles para viajes de ida y vuelta al mismo punto. De momento, su servicio, que competirá con empresas como Zity, ShareNow, Free2Now, Lime, Voi, Bird, Acciona Movilidad y Cabify, no incluye bicicletas, que sí ofrecen en otras ciudades, pero
no descartan hacerlo más adelante. “Venimos a Madrid para revolucionar la forma en la que los ciudadanos se mueven por la ciudad. Después de nuestra ronda de financiación a finales del pasado año nos fijamos en Madrid y hemos estado trabajando para lanzar aquí el servicio desde entonces”, señaló Marie Linström, country manager de GoTo en España.
Ibercaja descarta fusiones y aspira a una rentabilidad del 7% en 2023
Ibercaja descarta de plano emprender un proceso de fusión, a pesar del interés de algunas entidades para que se una a sus proyectos, como la nueva UnicajaLiberbank. La entidad ha presentado un nuevo plan estratégico hasta finales de 2023 con el que pretende seguir en solitario y alcanzar una rentabilidad (ROTE) de un 7%, algo por debajo de las reclamaciones del mercado. Para entonces, si no se produce una nueva prórroga, el banco aragonés tendrá que estar cotizando en bolsa para cumplir con la normativa de antiguas cajas de ahorros y que la Fundación Ibercaja pase del 87 a menos del 50% del capital. El proyecto incluye una promesa de dividendo del 50% de las ganancias (pay--out), que hasta que no salga al mercado, se quedarán las cuatro fundaciones que ahora están presentes en su accionariado. Hay que tener en cuenta que Ibercaja ya ha retrasado en varias ocasiones su cotización por las circunstancias del entorno y el bajo precio que ofrecen los inversores.