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Divisão de Operações – A defesa dos céus e o fluxo seguro do tráfego no espaço aéreo do Centro-Oeste Brasileiro
na saúde ocupacional e no meio ambiente, promovendo, assim a qualidade de vida no trabalho e a formação de valores do seu efetivo.
Divisão de Operações
A defesa dos céus e o fluxo seguro do tráfego no espaço aéreo do Centro-Oeste Brasileiro
Anderson Belchior Zuchetto de Castro - Coronel Aviador
Chefe da Divisão de Operações do CINDACTA I
Ao completar 45 anos de criação, o CINDACTA I atingiu a maturidade operacional, fato observado no crescimento da quantidade de tráfegos aéreos controlados na sua área de responsabilidade, tendo evoluído nos últimos cinco anos de 512.429, em 2016, para 514.951 aeronaves controladas, conforme o anuário estatístico do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA).
Este crescimento é fruto da implementação de projetos que visam operacionalizar o fluxo dos tráfegos que evoluem na Flight Information Region Brasília (FIR Brasília), mantendo a regularidade dos voos e incrementando o já elevado padrão de segurança operacional existente nos órgãos de controle de tráfego aéreo subordinados ao CINDACTA I.
Dentre esses projetos, destacam-se o da Setorização Vertical dos setores 14, 15 e 16 do Area Control Center Brasília (ACC-BS), pelo ineditismo dessa iniciativa no âmbito do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), e o da Terminal Manoeuvring Area São Paulo Neo (TMA-SP Neo), pela otimização da circulação aérea no espaço aéreo mais complexo do País,
o qual abrange os aeroportos de Guarulhos, Congonhas, Campinas e São José dos Campos, gerando economia, aumento da capacidade de controle, redução na carga de trabalho dos controladores de tráfego aéreo e diminuição dos atrasos dos voos.
Naturalmente, estas demandas requisitaram um robustecimento do sistema que garante a tramitação de todas as mensagens empregadas nas diversas atividades relacionadas ao controle de tráfego aéreo e, por isso, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) priorizou a modernização do Aeronautical Handling Message System (AMHS), permitindo que mais de 150 milhões de mensagens trafeguem, anualmente, por este sistema.
Ademais, primando pelo cumprimento da Missão da Aeronáutica, a qual é definida na Diretriz do Comando da Aeronáutica (DCA) 11-45: “Manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da pátria”, o CINDACTA I esteve engajado no redimensionamento da TMA Anápolis e na formação e elevação operacional dos militares que compõem o efetivo do Primeiro Centro de Operações Militares (COpM-1), visando o recebimento, pelo Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), do mais novo vetor de defesa aérea da Força Aérea Brasileira: o caça F-39 Gripen.
Desta forma, no momento em que o CINDACTA I comemora os seus 45 anos de história, a Divisão de Operações participa ativamente no cumprimento das ações de Defender, Controlar e Integrar os mais de 1.500.000 km² sob sua responsabilidade.