MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA - 5ª EDIÇÃO

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5 Edição #05 OUTUBRO 2017 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde

Escurecimento adipocitário

Estratégias potenciais e inovadoras

Probióticos x imunidade x alergia Qualidade de vida nas alergias sazonais

MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA

www.aformulabr.com.br

Booster mitocondrial O que falar a respeito?

Polifenóis x exercício Fitoterapia aplicada ao esporte

Tireóide Uso de suplementos? MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA

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EDITORIAL Consolidação. Essa palavra significa muito para nós, da A Fórmula, que completa a marca de um ano de revista. Essa edição é uma conquista e registro de uma grande trilha de sucesso. Já consolidamos a nossa trajetória até aqui e o nosso objetivo é sempre ir em busca de mais, pois acreditamos que esse é um ciclo que está apenas começando. As realizações obtidas são muitas: uma revista mais dinâmica, contemporânea, arrojada e atenta às necessidades de quem a acompanha. Um exemplo disso são as outras opções de formulações presentes no final da revista, além das já existentes ao decorrer da publicação. Além disso, contamos com a Palavra do Especialista, que é uma contribuição direta de quem nos lê. Através desse espaço, temos a experiência em primeira pessoa de quem indica os produtos que desenvolvemos com tanta responsabilidade e comprometimento.

Equipe A Fórmula

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Acreditamos que os pacientes, sem dúvida, são os maiores beneficiados pelo formato em constante evolução que apresentamos, pois buscamos sempre trazer um conteúdo acadêmico voltado às demandas existentes nos consultórios. Assim, esse desenvolvimento constante só tem a favorecer a todos os envolvidos no contexto, pois temos consciência da importância da relação paciente-prescritorfarmácia. O nosso slogan “Especialista em você” abarca muito bem tudo que queremos passar não somente nessa edição, mas também em todas as esferas que atuamos. Desde o cuidado na hora do atendimento em nossas unidades existentes por todo o Brasil, às pesquisas realizadas com constante desenvolvimento técnicocientífico, até à preocupação em perceber as expectativas e levar o que há de melhor em termos de conhecimento a quem prescreve.


EDIÇÃO

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MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA

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ÍNDICE

OUTUBRO/2017 Palavra do especialista Decisão prescricional na melhor idade Farmácia magistral: possibilidades Formas farmacêuticas Polifenóis x exercício

Booster mitocondrial

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Suplementação na saúde tireoideana

19 Escurecimento adipocitário 22 Probióticos x imunidade x alergia 26 Outras opções de formulações Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Diretor de Arte Edu Argolo [eduargolo@argolodesign.com.br]

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PALAVRA DO ESPECIALISTA Olhar para o paciente de forma integral além de uma dieta rica e equilibrada é primordial para manter as funções vitais do corpo e eliminar as toxinas. Nesse campo a farmácia magistral tem sido uma grande aliada em atender as necessidades e o perfil de cada paciente, otimizando o tratamento e consequentemente o resultado final.

Dra Clarissa Aguiar Médica especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) lato sensu e em Ortomolecular pela Associação Brasileira de Medicina Ortomolecular (ABMO). Membro da Sociedade Brasileira para estudo da Fisiologia Humana (SOBRAF) e da ABMO.Curso Capacitação em Diabetes, Obesidade e Síndrome Metabólica; em Protocolo de Avaliação para Tratamento em Nutrologia Esportiva, ambos pela ABRAN. Curso Ciências da Longevidade Humana e Fisiologia Hormonal AplicadaAcademia Longevidade Saudável. Pós-graduação em Medicina Ortomolecular.Seminário Medicina Integral e Preventiva -Dr. Lair Ribeiro.

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O que tenho percebido é que em muitos momentos a suplementação personalizada tem se destacado quando o objetivo é realizar modulação orgânica de elementos não absorvidos pelo organismo através do alimento. Eventos científicos demonstram artigos que relatam a importância de diagnóstico precoce, inclusive no útero materno, a exemplo da Síndrome de Down, podendo-se lançar mão de suplementos que podem ser ingeridos pela mãe desde que comprovado o diagnóstico, podendo ser um marco de extrema importância para uma melhor vida do seu filho. Essa abordagem pode ser seguida em vários outros momentos da vida do indivíduo, pois o nosso objetivo é garantir que cada pessoa possa viver de forma autônoma, com saúde e bem-estar. Tornando assim, o uso de produtos que atendam as necessidades únicas e específicas de cada um, respeitando o perfil do paciente, sem esquecer a uma melhor adesão ao tratamento e consequentemente melhores efeitos.

“O que tenho percebido é que em muitos momentos a suplementação personalizada tem se destacado quando o objetivo é realizar modulação orgânica de elementos não absorvidos pelo organismo através do alimento".


ARTIGO

POR

Dr. Alexandre Brito CRM AL 4290, RQE 3158

Decisão prescricional na melhor idade

Dr. Alexandre Brito CRM AL 4290, RQE 3158 Médico membro titular da Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Pós graduado lato sensu em Geriatria e Endocrinologia pela Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.

Você sabia que cerca de 50% dos pacientes com doenças crônicas não tomam suas medicações conforme prescritas? O dado, apresentado pela Organização Mundial de Saúde, é resultado de diversos fatores. Ao pensar nas causas da falta de aderência ao tratamento por parte do paciente, temos que analisar os quatro atores envolvidos no processo: prescritor, paciente, sistema de saúde e o medicamento. Enquanto o primeiro falha ao recomendar regimes medicamentosos complexos, os pacientes sofrem com a falta de conhecimento sobre a sua doença, e o sistema de saúde muitas vezes oferece os remédios a um custo proibitivo. Ao avaliar os medicamentos, temos questões como a polifarmácia, ou seja, um alto número de associações medicamentosas durante o dia, e as tradicionais apresentações dos remédios, que nem sempre facilitam a adesão e continuidade do tratamento. Em pacientes portadores de doenças crônicas, todas essas questões tomam uma dimensão maior. Temos um exemplo claro com os idosos, que precisam lidar com diversas ingestões de remédios diariamente. Uma das Missões da Farmácia é justamente solucionar questões como essa, através do desenvolvimento de medicamentos individualizados, visando atender as necessidades específicas de cada paciente. Nes-

se campo, tem crescido o campo de medicamentos patient-friendly, ou seja, aqueles que são pensados de forma a favorecer a experiência do paciente. Indivíduos com determinadas limitações, como os idosos, precisam que os medicamentos sejam de fácil administração, com menor número de doses diárias, forma farmacêutica eficiente e boa palatabilidade. Ao farmacêutico, cabe buscar todas essas características mais a melhora ou manutenção da eficácia terapêutica. Dentre as opções disponíveis no mercado, um campo tem se destacado ao entregar esses requisitos: a farmácia magistral. Ao oferecer a possibilidade de personalização e formatos diferenciados de apresentação do medicamento, os produtos manipulados já são naturalmente patient-friendly. No caso dos pacientes idosos, atua ainda na redução do número de medicamentos ingeridos por dia, diminuindo os riscos à saúde causados pela polifarmácia. Os itens disponibilizados em farmácias magistrais podem vir em sachês, gomas, gel, mini tabletes, entre várias outras formas de apresentação, além de serem desenvolvidos especificamente para aquela pessoa e condição específica que a afeta, garantindo uma maior eficácia e adesão ao tratamento, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e autonomia do indivíduo.

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FARMÁCIA MAGISTRAL:

POSSIBILIDADES

Adesão é um dos fatores mais importantes na ausência de efetividade dos tratamentos medicamentosos. É um conceito que é amplamente estudado no mundo todo, oriundo do termo em inglês adherence, que aceita a escolha livre das pessoas de adotarem ou não certa recomendação. Podemos definir aderência como a utilização dos medicamentos prescritos ou outros procedimentos em pelo menos 80% de seu total, observando horários, doses e tempo de tratamento. Representa a etapa final do que se sugere como uso racional de medicamentos. Alto custo

FORMAS FARMACÊUTICAS As drogas em geral, são administradas em formas farmacêuticas as mais diversas. Nestas formas farmacêuticas, além da droga ativa ou princípio ativo existem os veículos/excipientes. É necessário ressaltar o importante papel que os excipientes podem desempenhar na liberação do princípio ativo. Os veículos/excipientes não têm atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais. A escolha da Forma Farmacêutica depende principalmente:

Terapias complicadas (polimedicação, posologia difícil)

- da natureza físico-química do fármaco.

Efeitos adversos

- do mecanismo de ação.

A própria doença (ausência de sintomas, não percepção da gravidade da doença)

- do local de ação do medicamento.

Uma das vantagens do produto manipulado quanto à aderência é a facilitação da posologia. Em muitos casos, existe a necessidade do uso de mais de um fármaco para um mesmo tratamento ou para tratamentos distintos do mesmo indivíduo. Desde que compatível quimicamente, é possível agrupar mais de um fármaco em uma mesma forma farmacêutica, como exemplo, associações de anti-hipertensivos com diuréticos, de anti-histamínico com antitussígenos, corticoides com despigmentantes, antifúngicos com anti-inflamatórios, e até mesmo, de fitoterápicos e nutracêuticos, para tornar mais conveniente o tratamento, repercutindo em melhor adesão, em decorrência do menor custo e maior facilidade de uso. Para verificar a possibilidade de associações de substâncias ativas, consulte um farmacêutico da rede A Fórmula.

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- da dosagem. As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada; A efervescência é um fenômeno referente à liberação de gás gerado em meio líquido. É uma estratégia importante quando se pretende reduzir a percepção sensorial de fármacos de sabor desagradável (normalmente, amargo ou salgado). A efervescência típica ocorre como fruto de reação entre uma base carbonatada e um ácido orgânico, como, por exemplo, quando ocorre a reação entre mono sódio glicina carbonato e ácido cítrico, produzindo o sal sódico do ácido e gás carbônico.


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FORMAS FARMACÊUTICAS

Quando usar a forma farmacêutica de pó efervescente? 1

Palatabilidade: É possível modificar o sabor da formulação efervescente, adequando o produto às suas necessidades de palatabilidade do indivíduo. Muitas vezes prefere utilizar uma forma de administração que não lembra um medicamento e que tenha sabor mais agradável.

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Posologia mais conveniente: A forma efervescente possibilita trabalhar com doses elevadas, que são limitadas pelo volume de cápsulas e tamanho de comprimidos. Existe disponibilidade de sachês com capacidade de até 10g de pó, possibilitando a colocação de 10g de produto, somando excipientes e princípios ativos.

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Dissolução rápida: A forma efervescente oferece uma dissolução mais rápida, quando o gás gerado no fundo do copo onde foi dissolvido sobe e gera um miniturbilhonamento, agitando o líquido, aumentado a velocidade de dissolução, o que não ocorre com pós sem efervescência.

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Melhor absorção: Ao gerar um produto final pós -efervescência, uma boa formulação solubiliza praticamente todo o princípio ativo, que uma vez solubilizado tem velocidade de absorção mais rápida.

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Variabilidade no pH final: Ao utilizar diferentes concentrações de bases carbonatadas e de ácidos orgânicos, podemos trabalhar o pH final da solução, de forma que este pH seja compatível com o princípio ativo veiculado na forma efervescente.

Quando não usar a forma farmacêutica de pó efervescente? 1

Fármacos ou suplementos não solúveis em água: Os fármacos ou suplementos prescritos na forma efervescente devem ser de preferência hidrossolúveis.

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Pequenas doses: Apesar de não ser impedimento, pequenas doses de princípios ativos podem apresentar dificuldade na manipulação e também no controle da dissolução-teste, pois pequenas doses podem formar partículas que podem aderir a borda do copo no momento da efervescência e consequentemente não serem ingeridas, porém este fenômeno é comum com substâncias pouco solúveis em água.

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Instabilidade em meio aquoso: A característica intrínseca do produto, como a instabilidade no meio aquoso também inviabiliza outras apresentações líquidas, porém até produtos que têm velocidade de degradação rápida podem ser bem aproveitados quando ingeridos rapidamente, como é o caso da creatina e glutamina. Na dúvida sobre como proceder com a prescrição de uma fórmula em pó efervescente, o farmacêutico deve ser consultado para esclarecimentos gerais e ajustes na fórmula, se necessário.

Referências: Brasil. Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos, 1ª Edição / Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011; As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman/organizadores, Laurence L. Brunton, Bruce A. Chabner, Bjorn C. Knollmann;[tradução: Augusto Langeloh et al.; revisão tecnica: Almir Lourenço da Fonseca]. – 12 ed. – Porto Alegre: AM GH, 2012 cap. 40 pg 1163-1191; Formulário médico farmacêutico/Jose Antônio de Oliveira Batistuzzo, Masayuki Itaya, Yukiko Eto – 5 ed. revista e ampliada–São Paulo: Atheneu Editora São Paulo, pags. 319 -327; 330-331 – 2015; AMARAL, Fernando et al. In Vitro Effects of the Phytocomplex TrichoTechTM on Human Fibroblasts: Proliferative Potential and Effects on Gene Expression of FGF-7 and FGF-10.

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Polifenóis x exercício

Fitoterapia aplicada ao esporte

Mudanças recentes no estilo de vida, incluindo dietas com altos teores de calorias e falta de exercício físico, resultaram em aumentos na ocorrência de obesidade.1 A obesidade aumenta o risco das chamadas doenças relacionadas ao estilo de vida, como diabetes tipo 2 e hiperlipidemia, e é amplamente conhecido que a obesidade e diabetes tipo 2 são responsáveis pela arteriosclerose.2,3 Portanto, as estratégias para prevenção e melhora da obesidade e doenças relacionadas ao estilo de vida são consideradas questões de saúde pública extremamente importantes. Muitos estudos epidemiológicos demonstraram os efeitos preventivos do treinamento físico e suplementos dietéticos, incluindo polifenóis, como o chá verde e a quercetina.4,5 Chá verde: O consumo de extrato de chá verde foi relatado para promover de forma aguda a utilização de gordura em todo o corpo em repouso e durante o exercício, aumentando a lipólise.6,7 Dados da literatura revelam que o uso

crônico de chá verde pode aumentar a metabolização de gordura tanto no estado de repouso quanto durante o exercício, além de melhorar o desempenho, possivelmente pelo aumento da utilização de ácidos graxos no músculo esquelético.7-11 O chá verde demonstrou eliminar espécies reativas de oxigênio e nitrogênio e reduzir seus danos às membranas lipídicas, proteínas e ácidos nucleicos.12 Entre os diferentes componentes do chá verde, os polifenóis demonstraram ser seguros e ter muitos efeitos benéficos para a saúde em várias populações humanas.13 Quercetina: A quercetina é um fitoquímico pertencente à família de flavonoides presente em frutas cítricas, uvas vermelhas, vinho tinto, brócolis, chá e flores, por exemplo. 14,15 A quercetina exerce múltiplos efeitos, podendo atuar como antioxidante, antiaterogênico, anti-hipertensivo, anti-inflamatório, e inibindo carcinogênese e angiogênese.16-19 Alguns estudos relatam aumento da capacidade de exercício

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POLIFENÓIS X EXERCÍCIO

de resistência em seres humanos após ingestão de quercetina.20-22 Um dos mecanismos de ação da quercetina que recebeu mais atenção está relacionado com o potencial da quercetina para induzir a biogênese mitocondrial, o que, por sua vez, aumentaria a capacidade oxidativa e subsequentemente melhoraria a capacidade de exercício da resistên-

cia.23 Um outro mecanismo alegado pelo qual a quercetina pode agir é através do antagonismo dos receptores de adenosina. Outros antagonistas dos receptores de adenosina, como a cafeína, por exemplo, apresentam efeitos agudos que melhoram o desempenho potencialmente através do sistema nervoso central, sendo possível que a quercetina possa atuar de maneira similar com administração oral de doses comuns.24-32

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Quercetina ........................................................................................ 300 mg Vitamina C......................................................................................... 100 mg Camellia sinensis (ext. seco a 90% de polifenóis totais)................... 350 mg Resveratrol trans............................................................................ 80 mg Piperina .............................................................................................. 15 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia, logo após as refeições. Indicação: melhora no desempenho físico em pacientes com sobrepeso. Vinitrox™ (Malus domestica; Vitis spp-polifenóis)........................... 250 mg WPI qsp............................................................................................... 1 dose Modo de uso: dissolver 1 dose em 250ml de água, 30 a 45 minutos antes do treino. Indicação: aumento da resistência física. Referências: 1. Rössner S. et al. Obesity: the disease of the twenty-first century; 2. Int J Obes Relat Metab Disord. 2002; 4: 2-4; 3. Miranda PJ. Metabolic syndrome: definition, pathophysiology, and mechanisms. Am Heart J. 2005; 149(1): 33-45; 4. Wellen KE, Hotamisligil GS. Inflammation, stress, and diabetes; 5.J Clin Invest. 2005; 115(5): 1111-9; 6. Helmrich SP. et al. Physical activity and reduced occurrence of non-insulin-dependent diabetes mellitus. N Engl J Med. 1991; 325(3): 147-52; 7. Sakurai T. Preventive and improvement effects of exercise training and supplement intake in white adipose tissues on obesity and lifestyle-related diseases. Environ Health Prev Med. 2012; 17(5): 348–356; 8.Dulloo AG. et al. Efficacy of a green tea extract rich in catechin polyphenols and caffeine in increasing 24-h energy expenditure and fat oxidation in humans. Am J Clin Nutr. 1999; 70: 1040–1045; 9. Venables MC. et al. Green tea extract ingestion, fat oxidation, and glucose tolerance in healthy humans. Am J Clin Nutr. 2008; 87, 778–784; 10.Murase T. et al. Green tea extract improves endurance capacity and increases muscle lipid oxidation in mice. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol. 2005; 288, 708–715; 11. Murase T, Haramizu S, Shimotoyodome A, et al. (2006) Green tea extract improves running endurance in mice by stimulating lipid utilization during exercise. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol 290, R1550–R1556; 12.Ota N. et al. Effects of combination of regular exercise and tea catechins intake on energy expenditure in humans. J Health Sci. 2005; 51, 233–236; 13. Tsen-Wei. et al. Tsai Effect of green tea extract supplementation on glycogen replenishment in exercised human skeletal muscle. British Journal of Nutrition. 2017; 117: 1343–1350; 14. Weisburger JH. et al. Tea and health: the underlying mechanisms. Proc Soc Exp Biol Med. 1999 Apr; 220(4):271-5; 15. Kuroda Y. et al. Antimutagenic and anticarcinogenic activity of tea polyphenols. Mutat Res. 1999; 436(1): 69-97; 16. Boots, AW. et al. Health effects of quercetin: From antioxidant to nutraceutical. Eur. J. Pharmacol. 2008, 585, 325–337; 17. Irina CC. et al. In Vivo Effects of Quercetin in Association with Moderate Exercise Training in Improving Streptozotocin-Induced Aortic Tissue Injuries. Molecules. 2015; 20(12): 21770-21786; 18. Pashevin, DA. et al. Antiatherogenic effect of quercetin is mediated by proteasome inhibition in the aorta and circulating leukocytes. Pharmacol. Rep. 2011; 63: 1009–1018; 19. Larson, AJ. Therapeutic potential of quercetin to decrease blood pressure: Review of efficacy and mechanisms. Adv. Nutr. 2012; 3: 39–46; 20. Jeong, SM. et al. Quercetin ameliorates hyperglycemia and dyslipidemia and improves antioxidant status in type 2 diabetic db/db mice. Nutr. Res. Pract. 2012; 6: 201–207; 21. Kim, JH. Quercetin attenuates fasting and postprandial hyperglycemia in animal models of diabetes mellitus. Nutr. Res. Pract. 2011; 5: 107–111. 20. Davis JM. et al. The dietary flavonoid quercetin increases V•O(2max) and endurance capacity. Int J Sport Nutr Exerc Metab. 2010; 20 (1): 56–62.; 21. MacRae HS, Mefferd KM. Dietary antioxidant supplementation combined with quercetin improves cycling time trial performance. Int J Sport Nutr Exerc Metab. 2006; 16 (4): 405–19.; 22. Nieman DC. et al. Quercetin’s influence on exercise performance and muscle mitochondrial biogenesis. Med Sci Sports Exerc. 2010; 42 (2): 338–45.; 23. Davis JM, et al. Quercetin increases brain and muscle mitochondrial biogenesis and exercise tolerance. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol. 2009; 296 (4): R1071–7.; 24. Burke LM. et al. Caffeine and sports performance. Appl Physiol Nutr Metab. 2008; 33 (6): 1319–34. ; 25. Ganio MS. et al. Effect of caffeine on sport-specific endurance exercise performance: a systematic review. J Strength Cond Res. 2009; 23 (1): 315–24. ; 26. Yao Y. et al. Quercetin improves cognitive deficits in rats with chronic cerebral ischemia and inhibits voltage-dependent sodium channels in hippocampal CA1 pyramidal neurons. Phytother Res. 2010; 24 (1): 136–40. 27. Alexander SP. Flavonoids as antagonists at A1 adenosine receptors. Phytother Res. 2006; 20 (11): 1009–12. 28. Ji XD. et al. Interactions of flavonoids and other phytochemicals with adenosine receptors. J Med Chem. 1996; 39 (3): 781–8. 29. Davis JM. et al. The dietary flavonoid quercetin increases V•O(2max) and endurance capacity. Int J Sport Nutr Exerc Metab. 2010; 20 (1): 56–62.; 30. Davis JM, Murphy EA, Carmichael MD. Effects of the dietary flavonoid quercetin upon performance and health. Curr Sports Med Rep. 2009; 8 (4): 206–13; 31. Davis JM. et al. Quercetin increases brain and muscle mitochondrial biogenesis and exercise tolerance. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol. 2009; 296 (4): 1071–7. ; 32. Nieman DC. et al. Effects of quercetin and EGCG on mitochondrial biogenesis and immunity. Med Sci Sports Exerc. 2009; 41 (7): 1467–75.

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QUERCETINA Flavonoide capaz de intensificar o desempenho físico. Descrição A Quercetina (3,4,5,7-pentahidroxilflavona) é um flavonoide bioativo natural encontrado em alimentos como nozes, uvas, maçãs, cebolas, brócolis e chá preto considerado como agente antioxidante. MECANISMO DE AÇÃO A Quercetina modula as vias de sinalização intracelular (cascata inflamatória) desativando tanto o fator de transcrição pró-inflamatório como o fator nuclear kappa (NF-k ) que durante o exercício extenuante é capaz de danificar o músculo e iniciar uma resposta inflamatória. A Quercetina em estudos demonstrou ser um poderoso antioxidante in vitro de espécies reativas de oxigênio, incluindo superóxido e radical hidroxil presente no processo referido ao dano tecidual, protegendo-o dos radicais livres e da peroxidação lipídica. Ao reduzir a expressão PPARy a adipogênese é minimizada, pois os genes envolvidos nesse processo é controlado por este fator transcricional. Assim, os efeitos benéficos sobre a força muscular se deve a propriedades atribuídas à estrutura química (presença e localização das substituições da hidroxila) aumentando o desempenho físico e reduindo a fadiga durante o exercício.

INDICAÇÕES: Antioxidante e anti-inflamatório; Melhora o desempenho físico e atenua a fadiga; Gerenciamento do peso.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/quercetinaafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 500 a 1.500 mg de Quercetina ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Quercetina.....................................................800mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS), 30 a 60 minutos antes do treino ou conforme orientação do profissional. Indicação: anti-inflamatório e melhora do desempenho físico. Quercetina.......................................................700mg Vitamina C........................................................200mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS) ao dia. Indicação: diminui o dano muscular e perda de gordura corporal em atletas. Referências:

Belviranli, M., & Okudan, N. (2015). Well-Known Antioxidants and Newcomers in Sport Nutrition. MACRAE, Holden SH; MEFFERD, Kari M. Dietary antioxidant supplementation combined with quercetin improves cycling time trial performance. International journal of sport nutrition and exercise metabolism, 2006. BATISTUZZO, J.A.O., ITAYA, M., ETO, Y. Formulário Medico Farmacêutico. 4ed, São Paulo: Pharmabooks, 2011. BIESALSKI, Hans K.; TINZ, Jana. Multivitamin/mineral supplements: Rationale and safety–A systematic review. Nutrition, v. 33, p. 76-82, 2017. BISCHOFF, Stephan C. Quercetin: potentials in the prevention and therapy of disease. Current Opinion in Clinical Nutrition & Metabolic Care, v. 11, n. 6, p. 733-740, 2008. MACRAE, Holden SH; MEFFERD, Kari M. Dietary antioxidant supplementation combined with quercetin improves cycling time trial performance. International journal of sport nutrition and exercise metabolism, v. 16, n. 4, p. 405-419, 2006. TEIXEIRA, Shan. Bioflavonoids: proanthocyanidins and quercetin and their potential roles in treating musculoskeletal conditions. Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, v. 32, n. 7, p. 357-363, 2002. NIEMAN, David C. Immunonutrition support for athletes. Nutrition reviews, v. 66, n. 6, p. 310-320, 2008.

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Booster mitocondrial

Energia celular em tratamento

Partículas sintetizadoras de ATP Espaço intermembranoso Matriz

Ribossomos

Cristas

Grânulos

Membrana interna

O transporte de elétron mitocondrial impulsiona Membrana externa DNA a síntese de ATP, mas também gera espécies reativas de oxigênio, que possuem funções de sinalização celular e causam danos oxidativos e patologias.1,2 A doença de Parkinson, por exemplo, está ligada à produção de superóxido dos locais de ligação à flavina do complexo I da cadeira transportadora de elétrons.3,4 As espécies reativas do metabolismo do oxigênio no complexo II estão ligadas à doença de Huntington e ao câncer e nos complexos I, II e III estão relacionados com lesões isquêmicas e reperfusão.5-8 Importantes linhas de defesa contra radicais livres incluem a pirroloquinolina quinona, a coenzima Q10, o selênio e o magnésio.

PQQ: novo cofactor de oxidoredutase, a pirroloquinolina quinona (PQQ) é diferente dos outros cofatores redox, como os nucleotídeos de piridina (NAD, NADP) e flavina (FMN, FAD), estando presente em quase todos os tecidos biológicos.9 Verificou-se que a PQQ desempenha muitas funções fisiológicas importantes em seres humanos e animais, incluindo papéis na nutrição, protegendo o coração das lesões de isquemia/reperfusão, prevenindo o fígado de dano alcoólico, limpando radicais do corpo, aumentando o nível de fator de crescimento neuronal em astrócitos e inibindo a produção de melanina em células de melanoma. Além disso, O PQQ é 50-100 vezes mais eficaz do que o ácido ascórbico na remoção de radicais livres.10-14 Coenzima Q10: cofator essencial na cadeia transportadora de elétrons, servindo como um potente antioxidante nas mitocôndrias, estabilizador de membrana e cofator na produção de ATP por fosforilação

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oxidativa.15 O efeito protetor da coenzima Q10 foi associado à redução na produção de superóxido, à normalização do potencial da membrana mitocondrial e à inibição da ativação da caspase-9 e da caspase-3.16 A coenzima Q10 é identificada não só nas mitocôndrias, mas também nos lisossomos, no complexo de Golgi e nas membranas plasmáticas, onde funciona como antioxidante por reação direta com radicais livres ou por regeneração de tocoferol e ascorbato pelo seu estado oxidado.17 Ubiquinol: forma reduzida da coenzima Q10, tem um papel essencial como componente da cadeia transportadora de elétrons para a síntese de ATP. A coenzima Q10 na forma ubiquinol é um potente antioxidante que tem a capacidade de proteger a Vitamina E e também ajuda a regenerar a vitamina E e a vitamina C.18 Estudos têm mostrado que o ubiquinol é 6-10 vezes mais biodisponível do que coenzima Q10 oxidada.19,20


Selênio: oligoelemento essencial ao organismo, mostrou efeitos protetores significativos contra danos no fígado e nos rins induzidos por alguns metais pesados e na neurodegeneração por isquemia cerebral. A apoptose induzida por alguns metais pesados, como o cádmio, é mediada pelo estresse oxidativo, e segundo estudos, o selênio produziu uma proteção significativa contra a apoptose através da melhora da disfunção mitocondrial.21,22

Magnésio: segundo cátion intracelular mais abundante e o quarto cátion mais comum no corpo.23 O magnésio (Mg) é um oligoelemento, que desempenha um papel considerável na síntese de ATP, sendo necessário para uma ampla variedade de funções fisiológicas e importante para o metabolismo muscular adequado.24

SUGESTÕES DE FÓRMULAS PQQ........................................................................................ 15 mg Coenzima Q10 ................................................................... 80 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia, logo após as refeições. PQQ ...................................................................................... 10 mg Coenzima Q10 .................................................................. 60 mg Magnésio (quelado) ...................................................... 200 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia, logo após as refeições.

Referências:

1. Sena LA. et al. Physiological roles of mitochondrial reactive oxygen species. Mol Cell. 2016; 48(2): 158-67. 2. Quinlan CL. et al. The determination and analysis of site-specific rates of mitochondrial reactive oxygen species production. Methods Enzymol. 2013; 526: 189-217. 3. Sherer TB. et al. Mechanism of toxicity in rotenone models of Parkinson's disease. J Neurosci. 2003; 23(34): 10756-64. 4. Lambert AJ. et al. Low complex I content explains the low hydrogen peroxide production rate of heart mitochondria from the long-lived pigeon, Columba livia. Aging Cell. 2010; 9(1): 78-91. 5. Lin MT. et al. Mitochondrial dysfunction and oxidative stress in neurodegenerative diseases. Nature. 2006; 443: 787-95. 6. Quinlan CL. et al. Mitochondrial complex II can generate reactive oxygen species at high rates in both the forward and reverse reactions. J Biol Chem. 2012; 287(32): 27255-64. 7. Heather LC. et al. Critical role of complex III in the early metabolic changes following myocardial infarction. Cardiovasc Res. 2010; 85(1): 127-36. 8. Dröse S. et al. Differential effects of complex II on mitochondrial ROS production and their relation to cardioprotective pre- and postconditioning. Biochim Biophys Acta. 2013; 1827(5): 578-87. 9. Wang Z. et al. Pyrroloquinoline quinone protects mouse brain endothelial cells from high glucose-induced damage in vitro. Acta Pharmacol Sin. 2014; 35(11): 1402–1410. 10. Holscher T. et al. Glucose oxidation and PQQ-dependent dehydrogenases in Gluconobacter oxydans. J Mol Microbiol Biotechnol. 2009; 16: 6–13. 11. Yamada M. et al. Escherichia coli PQQ-containing quinoprotein glucose dehydrogenase: its structure comparison with other quinoproteins. Biochim Biophys Acta. 2003; 1647: 185–92. 12. Yakushi T, Matsushita K. Alcohol dehydrogenase of acetic acid bacteria: structure, mode of action, and applications in biotechnology. Appl Microbiol Biotechnol. 2010; 86:1257–65. 13. Gomez-Manzo S. et al. The PQQ-alcohol dehydrogenase of Gluconacetobacter diazotrophicus. Int J Food Microbiol. 2008; 125: 71–8. 14. Misra HS. et al. Pyrroloquinoline-quinone: a reactive oxygen species scavenger in bacteria. FEBS Lett. 2004; 578: 26–30. 15. Hargreaves IP. et al. Blood mononuclear cell coenzyme Q10 concentration and mitochondrial respiratory chain succinate cytochrome-c reductase activity in phenylketonuric patients. J Inherit Metab Dis. 2002; 25(8): 673-9. 16. Jing L. et al. Coenzyme Q10 Ameliorates Ultraviolet B Irradiation Induced Cell Death Through Inhibition of Mitochondrial Intrinsic Cell Death Pathway. Int J Mol Sci. 2011; 12(11): 8302–8315. 17. Sohal RS. Et al. Coenzyme Q, oxidative stress and aging. Mitochondrion. 2007; 7:103-11. 18. Dietmar Alf. et al. Ubiquinol supplementation enhances peak power production in trained athletes: a double-blind, placebo controlled study. Journal of the International Society of Sports Nutrition. 2013; 10(24): 1-8. 19. Hosoe K. et al. Study on safety and bioavailability of ubiquinol (Kaneka QH) after single and 4-week multiple oral administration to healthy volunteers. Regul Toxicol Pharmacol. 2007; 47: 19-28. 20. Ikematsu H. et al. Safety assessment of coenzyme Q10 (Kaneka Q10) in healthy subjects: a double-blind, randomized, placebo-controlled trial. Regul Toxicol Pharmacol. 2006; 44: 212-218. 21. Zhou Y. et al. The protection of selenium on ROS mediated-apoptosis by mitochondria dysfunction in cadmium-induced LLC-PK1 cells. Toxicology in Vitro. 2009; 23(2): 288-294. 22. Ansari MA. et al. Selenium protects cerebral ischemia in rat brain mitochondria. Biological Trace Element Research. 2004; 101(1): 73–86. 23. Elin RJ. et al. Magnesium: the fifth but forgotten electrolyte. Clin Chem. 1994; 102: 616–622. 24. Romano TJ, Stiller JW. Magnesium deficiency in fibromyalgia syndrome. J Nutr Med. 1994; 4: 165–167.

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BOOSTER MITOCONDRIAL

PQQ (Pirroloquinolina Quinona) A coenzima antioxidante mitocondrial mais potente que a Vitamina C Descrição Vitamina hidrossolúvel do complexo B presente em diversos alimentos (soja fermentada, kiwi, salsa, espinafre, etc.) assim como nos tecidos humanos atuando como coenzima de oxirredução dotada de grande estabilidade molecular capaz de realizar milhares de transferências de elétrons. MECANISMO DE AÇÃO O PQQ possui propriedades vitamínicas e antioxidantes associadas a funções de reparo cognitivo com importante papel no processo de envelhecimento, proteção das células nervosas e na estimulação natural dos níveis energéticos ligados à concentração. Nos idosos, as mitocôndrias são menos numerosas resultando numa perda de energia em problemas cognitivos e na degradação celular acelerada. O PQQ aumenta o número de mitocôndrias ativando os genes que controlam a sua reprodução, mesmo no interior das células senescentes, e auxilia a saúde cardiovascular ao estimular a função do músculo cardíaco. Além disso, estimula a utilização do oxigênio celular e protege as membranas celulares do estresse oxidativo provocando um poder antioxidante 100 vezes superior ao da vitamina C. A privação de PQQ resulta na deficiência do sistema imune reduzindo os níveis de interleucina-2, necessária para o desenvolvimento da memória imunológica das células T5, justificando sua importância sob a forma de suplementação.

INDICAÇÕES: Antioxidante; Neuroprotetor; Função cognitiva; Síntese mitocondrial; Anti-aging; Sistema imunológico; Proteção isquêmica a tecidos cardíacos.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/pqqafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 10 a 20mg de PQQ (Pirroloquinolina Quinona) ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULAS PQQ (Pirroloquinolina Quinona)................................................. 5 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) , 2 vezes ao dia, antes ou durante as refeições. Indicação: antioxidante, cardioprotetor e neuroprotetor. PQQ (Pirroloquinolina Quinona)................................................. 10mg Magnésio quelato............................................................................ 40mg Glycoxil®.............................................................................................. 30mg SiliciuMax® pó................................................................................... 50mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Indicação: prevenção do envelhecimento cerebral. Referências:

CHOWANADISAI, W. et. al. Pyrroloquinoline Quinone Stimulates Mitochondrial Biogenesis through cAMP Response Element-binding Protein Phosphorylation and Increased PGC-1α Expression. J Biol Chem. v. 285, n.1, p. 142-152, Jan 2010. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pmc/articles/PMC2804159/> Acesso em: 03 de Agosto de 2017, às 15:10. OLSZEWER, E. Tratado de Medicina Ortomolecular. 2ª Edição - revisada e ampliada. São Paulo: Nova Linha, 1997. MISRA, H.S.; RAJPUROHIT, Y.S.; KHAIRNAR, N.P. Pyrroloquinoline-quinone and its versatile roles in biological processes. J Biosci. V. 37, n.2,p. 313-325, Jun. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22581337>. Acesso em: 03 de novembro de 2015, às 15:36.

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Você pronto para o próximo treino

Recuperação

Muscular • Reduz os danos musculares • Favorece a recuperação muscular entre os treinos • Melhora a performance no endurance e exercício de força resistido. • Modula o estresse oxidativo • Contribui para manutenção do anabolismo modulando o cortisol Com os significativos níveis de flavonóides e antocianinas, o favorece a recuperação e o aumento da resistência muscular além de amenizar os danos sobre o tecido muscular. Dosagem Usual: 480 mg a 1500 mg/dia É UM ATIVO EXCLUSIVO PARA A SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE ENCONTRADO EM FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO PARA CRIAÇÃO DE

Testado em atletas de endurance.

Indicado também para praticantes de atividades de alta performance

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Suplementação na saúde tireoideana

Suplementação de micronutrientes na tireoide Vários estudos observacionais examinaram a relação entre a disfunção da tireoide subclínica e seus efeitos adversos. 1 Estes estudos mostraram risco aumentado de fibrilação atrial, fratura e demência no hipertireoidismo subclínico e de doença coronária e insuficiência cardíaca no hipotireoidismo subclínico, em níveis mais elevados de TSH.2-5 A suplementação de selênio, magnésio e iodo tem sido utilizada para regularizar a ação tireoidiana. A deficiência desses minerais pode ser desenvolvida em dietas restritivas ou alimentação desequilibrada em qualquer fase da vida, colaborando com a diminuição da produção dos hormônios tireoidianos.

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Selênio:

Magnésio:

Iodo:

Um oligoelemento essencial ao organismo e um componente das selenoproteínas envolvidas na produção de hormônios tireoidianos e na regulação da resposta imune. 6,7 Entre todos os tecidos a tireoide tem a maior concentração de selênio, indicando sua importância para esse órgão. A tireoide contém muitas selenoproteínas, estando envolvidas na regulação do metabolismo dos hormônios tireoidianos e do estado redox.8

Resultados de pesquisas mostram que o esforço físico elevado causa redução na atividade do hormônio tireoidiano. Verificou-se que a suplementação de magnésio, no entanto, previne esta redução da atividade do hormônio da tireoide, tanto em sedentários como em atletas.9 Além disso, em casos de hipertireoidismo, o organismo pode aumentar a excreção renal de magnésio e causar hipomagnesemia. Nestes casos uma suplementação de magnésio pode ser indicada.10

Nutriente essencial necessário para a biossíntese dos hormônios tireoidianos (T3 e T4), que são responsáveis pela regulação do crescimento, desenvolvimento e metabolismo. 11 A deficiência de iodo é um problema comum de saúde mundial.12 A obtenção de suplementos de iodo é eficaz para melhorar seus níveis em pacientes com transtornos de deficiência de iodo.13,14

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Iodo ....................................................................................................... 100 mcg Modo de uso: 1 dose (VCAPS) ao dia junto das refeições. Indicação: suplemento de iodo; hipotireoidismo. Iodo....................................................................................................... 100 mcg Iodeto de potássio.......................................................................... 7,5 mg L Tiroxina............................................................................................ 100 mcg Modo de uso: 1 dose (VCAPS) ao dia. Indicação: bócio nodular.

Referências: 1. Cooper DS, Biondi B. Subclinical thyroid disease. Lancet . 2012; 379:1142–1154. 2. Cappola AR. et al. Thyroid status, cardiovascular risk, and mortality in older adults. JAMA. 2006; 295: 1033–1041. 3. Collet TH. et al. Subclinical hyperthyroidism and the risk of coronary heart disease and mortality. Arch Intern Med. 2012; 172: 799–809. 4. Bauer DC. et al. Risk for fracture in women with low serum levels of thyroid-stimulating hormone. Ann Intern Med. 2001; 134: 561–568. 5. Vadiveloo T. et al. The thyroid epidemiology, audit, and research study (TEARS): Morbidity in patients with endogenous subclinical hyperthyroidism. J Clin Endocrinol Metab. 2011; 96: 1344–1351. 6. Mao J. et al. Effect of low-dose selenium on thyroid autoimmunity and thyroid function in UK pregnant women with mild-to-moderate iodine deficiency. Eur J Nutr. 2016; 55: 55–61. 7. Rayman MP. et al. Selenium and human health. Lancet. 2012; 379(9822): 1256-68. 8. Schomburg L. et al. Selenium, selenoproteins and the thyroid gland: interactions in health and disease. Nat Rev Endocrinol. 2011; 8(3): 160-71. 9. Cinar V. et al. The effects of magnesium supplementation on thyroid hormones of sedentars and Tae-Kwon-Do sportsperson at resting and exhaustion. Neuro Endocrinology Letters. 2007; 28(5): 708-712. 10. Gilroy CV. et al. Evaluation of ionized and total serum magnesium concentrations in hyperthyroid cats. Can J Vet Res. 2006; 70(2): 137–142. 11. Harding, KB. et al. Iodine supplementation for women during the preconception, pregnancy and postpartum period. Cochrane Database Syst Rev. 2017; 3. 12. Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002. 13. Patrick L. et al. Iodine: Deficiency and therapeutic considerations. Altern Med Rev. 2008; 13: 116-27. 14. Angermayr, L. Clar, C. Iodine supplementation for preventing iodine deficiency disorders in children. Cochrane. Database. Syst. Ver. 2004; (2). 15.PEARCE, Elizabeth N.; ANDERSSON, Maria; ZIMMERMANN, Michael B. Global iodine nutrition: where do we stand in 2013?. Thyroid, v. 23, n. 5, p. 523-528, 2013. 16. LIONTIRIS, Michael I.; MAZOKOPAKIS, Elias E. A concise review of Hashimoto thyroiditis (HT) and the importance of iodine, selenium, vitamin D and gluten on the autoimmunity and dietary management of HT patients. Points that need more investigation. Hellenic Journal of Nuclear Medicine, v. 20, n. 1, p. 51-56, 2017. 17.XIANG, G. D. et al. Alpha-lipoic acid improves endothelial dysfunction in patients with subclinical hypothyroidism. Experimental and clinical endocrinology & diabetes, v. 118, n. 09, p. 625-629, 2010. 18. LEMOS, A.H.Da teoria às formulações em ortomolecular. 2 ed. Rio de Janeiro, 2016.

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SUPLEMENTAÇÃO NA SAÚDE TIREOIDEANA

EXSELEN® Selênio biodisponível a favor da pele e da manutenção da saúde Descrição Exselen® é um fermentado de levedura, rico em seleniometionina, totalmente natural e orgânico, com processo de produção patenteado garantindo a alta biodisponibilidade e segurança de selênio. MECANISMO DE AÇÃO Exselen® através de sua elevada biodisponibilidade, garante altos níveis de seleniometionina, fornecendo uma absorção mais eficiente e segura do mineral selênio. Na pele, o selênio está presente como parte da tioredoxina redutase e da glutationa peroxidase, que atuam principalmente na defesa celular contra estresse oxidativo cutâneo eliminando diretamente espécies reativas de oxigênio e radicais livres também induzidos pela radiação UV. Outra importante função da tioredoxina redutase é a regeneração do ácido ascórbico a partir do ácido dehidroascórbico. O selênio também reduz a incidência de câncer de pele e a ocorrência de outros tumores de células basais de acordo com algumas referências.

INDICAÇÕES: Anti-aging; Restauração da firmeza, elasticidade e hidratação da pele e cabelos; Depuração orgânica; Doenças crônicas e processos inflamatórios sistêmicos; Prover suplementação de selênio para gestantes e lactantes, além de auxiliar para disfunções da tireoide. ESTUDOS CLÍNICOS

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 25 a 50 mg de Exselen® ao dia.

http://aformulabr.com.br/qrcode/exselenafv01.pdf

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Exselen®............................................................................. 25mg EpiCor®................................................................................ 300mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: aumento da imunidade cutânea; ação rejuvenescedora. Exselen® ............................................................................ 15mg Opextan®............................................................................ 30mg Goma qsp........................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose duas vezes ao dia. Indicação: firmeza e elasticidade da pele; fotoenvelhecimento. Referências:

SOUZA, V. M. de; ANTUNES JUNIOR, D. Ativos dermatológicos: dermocosméticos e nutracêuticos. 9. ed. São Paulo: 2016. 817 p. / SENGUPTA, A.; LICHTI, U. F.; CARLSON, B. A.; RYSCAVAGE, A. O.; GLADYSHEV, V. N.; YUSPA, S. H.; HATFIELD, D. L. Selenoproteins are essential for proper keratinocyte function and skin development. In: Molecular Biology of Selenium Selection. v. 5, n. 8. Aug, 2010. Mazokopakis E.E., Papadakis J.A., Papadomanolaki M.G., et al. Effects of 12 months treatment with L-seleniomethionine on serum anti-TPO levels in patients with Hashimoto´s thyroiditis, thyroid, 17: 609-612p., 2007. Disponível em < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17696828 >. Acesso em 21/07/2017. / SENGUPTA, Aniruddha et al. Targeted disruption of glutathione peroxidase 4 in mouse skin epithelial cells impairs postnatal hair follicle morphogenesis that is partially rescued through inhibition of COX-2. Journal of Investigative Dermatology, v. 133, n. 7, p. 1731-1741, 2013. Disponível em < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/23364477>. Acesso em 21/07/2017. / SENGUPTA, Aniruddha et al .

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Escurecimento adipocitário

Estratégias potenciais e inovadoras para termogênese e emagrecimento Existe a necessidade de encontrar intervenções simples e econômicas de perda de peso que possam ser utilizadas com segurança e o mínimo de efeitos colaterais. Estudos sugerem que o uso de alguns produtos naturais, como o Capsicum annum, o resveratrol e a Camellia sinensis é bastante eficaz para o tratamento da obesidade, exercendo atividade de várias formas, inibindo a ação de lipases e estimulando a termogênese, sendo produtos altamente seguros e eficazes.

Capsicum annum Espécie de vegetal relacionada com efeitos sobre o metabolismo e peso corporal. A ingestão de capsaicina foi associada a um aumento da oxidação da gordura. Os capsinoides são substâncias não envolventes relacionadas com capsaicina encontradas em todas as variantes testadas do gênero Capsicum de plantas.1-3 Sua possível ação termogênica é devido à ativação de receptores de TRPV1 no intestino, resultando em maior atividade eferente simpática e regulação de proteínas de desacoplamento.5-8 Além disso, os capsinoides reprimem a acumulação de gordura corporal.9

Resveratrol Polifenol presente no vinho tinto, sendo relatado como um mimético de restrição calórica com potenciais propriedades antidiabéticas e antienvelhecimento.10 Os efeitos metabólicos do resveratrol resultam da inibição competitiva de fosfodiesterases, levando a níveis elevados de AMPc.11,12

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Escurecimento adipocitário

Camellia sinensis Estudos sugerem que o chá verde tomado por via oral reduza o colesterol e os triglicerídeos. Evidências epidemiológicas sugerem que um maior consumo de chá verde está associado com colesterol total sérico significativamente reduzido, triglicerídeos, LDL e níveis elevados de lipoproteínas de alta densidade (HDL).13 Algumas pesquisas clínicas preliminares mostram que tomar extratos específicos de chá verde, uma ou duas vezes ao dia, reduz o peso em pacientes adultos com obesidade.14-16

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Capsicum annuum (ext.seco a 40% de capsinoides) .............. 15 mg Camellia sinensis (ext.seco a 90% de polifenóis totais) ......... 400 mg Resveratrol- trans ......................................................................... 80 mg Citrus aurantium (ext. seco a 6% de sinefrina) ......................... 300 mg Piperina .............................................................................................. 15 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS), 2 vezes ao dia, logo após as refeições. Resveratrol........................................................................................ 50 mg Base transdérmica/Pentravan® qsp....................................... 1 ml Modo de uso: 1 pump ao dia na região sem pelos. Indicação: reduzir gordura corporal e antioxidante.

Referências: 1. Yazawa S. et al. Content of capsaicinoids and capsaicinoid-like substances in fruit of pepper (Capsicum annuum L.) hybrids made with “CH-19 Sweet” as a parent. J Jpn Soc Hort Sci. 1989; 58: 601– 7. 2. Kobata K. et al. Novel capsaicinoid-like substances, capsiate and dihydrocapsiate, form the fruits of a nonpungent cultivar, CH-19 Sweet, of pepper (Capsicum annuum L.). J Agric Food Chem. 1998; 46: 1695– 7. 3. Yazawa S. et al. Novel capsaicinoid like substances in the fruits of the non-pungent cultivar “CH-19 Sweet” of pepper (Capsicum annuum). Capsicum and Eggplant Newsletter. 2004; 23: 17– 20. 4. Caterina MJ. et al. The capsaicin receptor: a heat-activated ion channel in the pain pathway. Nature. 1997; 389: 816– 24. 5. Ohnuki K. et al. Administration of capsiate, a non-pungent capsaicin analog, promotes energy metabolism and suppresses body fat accumulation in mice. Biosci Biotechnol Biochem. 2001; 65: 2735– 40. 6. Iida T. et al. TRPV1 activation and induction of nociceptive response by a non-pungent capsaicin-like compound, capsiate. Neuropharmacology. 2003; 44: 958– 67. 7. Iwai K, Yazawa A, Watanabe T. Roles as metabolic regulators of the non-nutrients, a non-pungent capsaicin-like compound, capsiate. Proc Jpn Acad Ser B Phys Biol Sci. 2003; 79: 207– 12. 8. Masuda Y. et al. Upregulation of uncoupling proteins by oral administration of capsiate, a nonpungent capsaicin analog. J Appl Physiol 2003; 95: 2408– 15. 9. Ohnluki K. et al. CH-19 Sweet, nonpungent cultivar of red pepper, increased body temperature in mice with vanilloid receptor stimulation by capsiate. J Nutr Sci Vitaminol. 2001; 47: 295– 8. 10. Lagouge M. et al. Resveratrol improves mitochondrial function and protects against metabolic disease by activating SIRT1 and PGC-1alpha. Cell. 2006; 127(6): 1109-22. 11. Puigserver P. et al. A cold-inducible coactivator of nuclear receptors linked to adaptive thermogenesis. Cell. 1998; 92(6): 829-39. 12. Park SJ. et al. Resveratrol Ameliorates Aging-Related Metabolic Phenotypes by Inhibiting cAMP Phosphodiesterases. Cell. 2012 Feb 3; 148(3): 421–433. 13. Imai K. Nakachi K. Cross-sectional study of effects of drinking green tea on cardiovascular and liver diseases. BMJ. 1995; 310: 693-6. 14. Chantre P, Lairon D. Recent findings of green tea extract AR25 (Exolise) and its activity for the treatment of obesity. Phytomedicine. 2002; 9: 3-8. 15. Auvichayapat, P. et al. Effectiveness of green tea on weight reduction in obese Thais: A randomized, controlled trial. Physiol Behav 2-27-2008; 93(3): 486-491. 16. Brown, A. L. et al. Health effects of green tea catechins in overweight and obese men: a randomised controlled cross-over trial Br J Nutr. 2011; 106(12): 1880-1889.

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RESVERATROL Flavonoide benéfico à expressão gênica contra a obesidade Descrição É um flavonoide sintetizado por algumas plantas (em abundância nas uvas e no vinho tinto) com forte propriedade antioxidante, eficaz na terapia de várias doenças. MECANISMO DE AÇÃO O Resveratrol apresenta diferentes mecanismos a depender das condições celulares, podendo induzir tanto a apoptose como exercer um efeito protetor ao interagir com diferentes receptores (quinases ou outras enzimas) exercendo uma potente ação antioxidante na prevenção de doenças provocadas por dano ou morte celular, desencadeadas pelo estresse oxidativo, inibindo inclusive a peroxidação das proteínas de baixa densidade (LDL). Estudos recentes mostram que o Resveratrol aumenta a atividade no tecido adiposo marrom do tecido esquelético e do fígado além de aumentar o número de mitocôndrias, evitando a obesidade e melhorando os distúrbios metabólicos em geral. Além disso aumenta significativamente a expressão de genes como a Sirt1, PPARy, regulando o acúmulo e o consumo de triglicerídeos e de ácidos graxos livres, atuando também na ᵦ oxidação e consequentemente no maior gasto energético através de lipídeos.

INDICAÇÕES: Lipogênese; Termogênico; Antioxidante na prevenção da aterosclerose e neoplasias diversas; Prevenção de doenças neurodegenerativas; Pancreatite aguda.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ resveratrolobesidadeafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral 8 a 200 mg de Resveratrol trans ao dia; transdérmico, 50 mg/ml ao dia.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Resveratrol trans............................................................................ 50 mg Base transdérmica/Pentravan® qsp....................................... 1 ml Modo de uso: 1 pump ao dia na região sem pelos. Indicação: diminuição da gordura corporal; antioxidante. Resveratrol trans............................................................................ 30 mg Fucoxantina 10 %............................................................................ 100 mg Ilex paraguariensis extrato seco.............................................. 90 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia. Indicação: desordem do metabolismo lipídico. Referências: ANDRADE, João Marcus Oliveira et al. Resveratrol increases brown adipose tissue thermogenesis markers by increasing SIRT1 and energy expenditure and decreasing fat accumulation in adipose tissue of mice fed a standard diet. European journal of nutrition, v. 53, n. 7, p. 1503-1510, 2014. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24468941>. Acesso em: 10 de Agosto de 2017. / DE ALMEIDA, Pinheiro T. et al. Effects of Resveratrol and Ace Inhibitor Enalapril on Glucose and Lipid Profiles in Mice. Protein and peptide letters, 2017. Disponível em: < https://www. ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28758594>. Acesso em: 10 de Agosto de 2017. / SOUZA, M. V.; ANTUNES . D. JR. Ativos dermatológicos e nutracêuticos: 9 volumes. São Paulo, Daniel Antunes Junior, 2016. / BENDER, Ana Betine Beutinger et al . Obtenção e caracterização de farinha de casca de uva e sua utilização em snack extrusado. Braz. J. Food Technol., Campinas , v. 19, e2016010, 2016 S=Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1984-82502015000300499&lang=pt>. Acesso em: 06/12/2016, as 13:22.

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Probióticos x imunidade x alergia

Qualidade de vida nas alergias sazonais As bactérias probióticas têm o potencial de alterar as respostas imunes através de uma variedade de mecanismos que podem reduzir as reações alérgicas aos alérgenos presentes no ar sem os efeitos colaterais de alguns medicamentos atuais. Esses mecanismos potenciais incluem o aumento das células T reguladoras que atenuam as respostas imunes e a supressão da produção de anticorpos IgE.2,3 Os probióticos são microorganismos vivos que podem fornecer benefícios para a saúde quando consumidos em quantidades suficientes.1 Os probióticos mais comumente usados incluem bactérias como Bifidobacteria e Lactobacilli. Uma meta-análise recente de ensaios clínicos relatou que a maioria dos estudos mostrou alguma melhora nas alergias sazonais, em resposta ao tratamento probiótico.4 Este foi um ensaio clínico duplo-cego, controlado por placebo e randomizado. Para os participantes no grupo probiótico foram dadas duas cápsulas por dia, cada recipiente contendo três cepas diferentes de bactérias (Lactobacillus gasseri, Bifidobacterium bifidum e Bifidobacterium longum), por oito semanas, durante a estação de alergia na primavera, ou cápsulas de placebo contendo 348 miligramas de amido de batata. Os participantes incluíram 173 adultos entre 18 e 60 anos com idade média de 27 anos. Os participantes auto-identificados como sofrendo de alergias sazonais, estavam dispostos a evitar o consumo de alimentos fermentados, outros probióticos ou suplementos durante o estudo. O probiótico demonstrou ser benéfico em

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relação ao sistema imunológico. Mais especificamente, os pesquisadores observaram um aumento de interleucina-10. Este efeito sugere que esta combinação de probióticos poderia beneficiar as pessoas que sofrem de alergias sazonais.5 Os participantes que tomaram o suplemento probiótico melhoraram seus resultados de qualidade de vida em geral, através de um questionário.12 A redução nos escores de constipação, através de outro questionário, também sugere melhorias na saúde intestinal naqueles que tomam os probióticos.13 A eficácia dos probióticos pode ser colocada no contexto de outros distúrbios inflamatórios para os quais há evidências de que eles podem ser benéficos. Por exemplo, outros estudos relatam eficácia no uso de probióti-


cos para a prevenção e tratamento de alergias alimentares e no manejo do eczema em crianças.6,7 Estudos anteriores descobriram que outras espécies e cepas de bactérias probióticas melhoram os sintomas de alergias sazonais em adultos, incluindo Bifidobacterium lactis, Bifidobacterium longum, Lactobacillus paracasei e Lactobacillus gasseri.8-11

MAMPs Atualmente tem sido comentado sobre o grupo MAMPs (microbe-associated molecular pattern) padrões moleculares associados a microorganismos que são encontrados nas estruturas das paredes bacterianas (gram positivas e gram negativas) e reconhecidos pelos receptores NOD (das células de defesa). Quando utilizados para fins terapêuticos, os MAMPs são denominados então “Paraprobióticos”. Evidências têm demonstrado seus benefícios à saúde uma vez que conseguem interagir com o sistema imunológico modulando-o positivamento. Os Bio MAMPs, chamados assim por alguns, são fragmentos ativos de lisados proteicos obtidos através de cepas probióticas por processamento térmico específico que interagem com os receptores das células de defesa, aumentando a síntese de citocinas e IL-10, exercendo um fortalecimento do sistema imune inato e ação anti-inflamatória. Seus tipos no momento são Bio MAMPs L. acidophilus, Bio MAMPs L. gasseri, Bio MAMPs L. rhamnosus, Bio MAMPs B. lactis, Bio MAMPs L. casei, Bio MAMPs S. thermophilus, Bio MAMPs L. helveticus em doses de 12,5 a 100 mg. Referências:

Rev. argent. microbiol., Ciudad Autónoma de Buenos Aires , v. 47, n. 3, p. 171-173, sept. 2015. Disponível em: < http://www.scielo.org.ar/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0325-75412015000300001 >. Acesso em: 06 de Setembro de 2017. SUGAWARA, Tomonori et al. Regulatory effect of paraprobiotic Lactobacillus gasseri CP2305 on gut environment and function. Microbial ecology in health and disease, v. 27, n. 1, p. 30259, 2016. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih. gov/pubmed/26979643 >. Acesso em 06 de Setembro de 2017. CHUANG, Lisa et al. Heat-killed cells of lactobacilli skew the immune response toward T helper 1 polarization in mouse splenocytes and dendritic cell-treated T cells. Journal of agricultural and food chemistry, v. 55, n. 26, p. 11080-11086, 2007. Disponível em: < https://www. ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18038979 >. Acesso em: 06 de Setembro de 2017.

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Probióticos x imunidade x alergia

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/fmprebioticosafv01.pdf

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Bifidobacterium lactis .................................................. 2,5 bilhões UFC Bifidobacterium longum .............................................. 2,5 bilhões UFC Lactobacillus paracasei................................................ 2,5 bilhões UFC Lactobacillus gasseri..................................................... 2,5 bilhões UFC Mix de prebióticos (inulina+ FOS) ............................ 5 g Sachê qsp .......................................................................... 1 dose Modo de uso: dissolver 1 dose em 250ml de água, antes de deitar. Indicação: melhorar imunidade e sintomas da rinite alérgica. Lactobacillus acidophillus*....................................... 320 milhões UFC Lactobacillus bulgaricus*.......................................... 320 milhões UFC Lactobacillus casei*..................................................... 320 milhões UFC Lactobacillus reuteri*.................................................. 320 milhões UFC Lactobacillus rhamnosus*......................................... 320 milhões UFC Bifidobacterium breve*............................................... 320 milhões UFC Bifidobacterium lactis*................................................ 320 milhões UFC FOS....................................................................................... 3 g Sachê qsp ......................................................................... 1 dose Modo de uso: dissolver 1 dose ao dia em 250ml de água, por no mínimo 3 meses. Indicação: simbiótico imunoestimulante/asma. *Estudos referem-se nesta indicação a 1 bilhão UFC/dose de cada cepa.

Referências:

1. CHEN, J. et al. SIRT1 protects against microglia-dependent amyloid-beta toxicity through inhibiting NF-kappaB signaling. J Biol Chem. v. 280, n. 48, p. 40364-40374. 2005. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=SIRT1+Protects+against+Microglia-dependent+Amyloid-%CE%B2+Toxicity+through+Inhibiting+NF-%CE%BAB+Signaling>. Acesso em: 20/07/2016, às 17:07; 2. KENNEDY, D. O. et al. Effects of resveratrol on cerebral blood flow variables and cognitive performance in humans: a double-blind, placebo-controlled, crossover investigation. Am J Clin Nutr. v. 91, n. 6, p. 1590-1597. 2010. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Effects+of+resveratrol+on+cerebral+blood+flow+variables >. Acesso em: 20/07/2016, às 15:16; 3. LIU, Z. et al. Effects of trans-resveratrol on hypertension-induced cardiac hypertrophy using the partially nephrectomized rat model. Clin Exp Pharmacol Physiol. v. 32, n. 12, p. 1049-1054. 2005. Disponível em:<http://www.ncbi. nlm.nih.gov/pubmed/16445570>. Acesso em: 20/07/2016, às 16:45; 4. RESENDE, A. C. et al. Grape skin extract protects against programmed changes in the adult rat offspring caused by maternal high-fat diet during lactation. J Nutr Biochem. v. 24, n. 12, p. 2119-2126. 2013. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24183306>. Acesso em: 20/07/2016, às 16:05; 5. SOARES, De M. R. et al. Antihypertensive, vasodilator and antioxidant effects of a vinifera grape skin extract. J Pharm Pharmacol. v. 54, n. 11, p. 1515-1520. 2002. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm. nih.gov/pubmed/12495554>. Acesso em: 20/07/2016, às 15:21; 6. SOARES, De M. R. et al. Protective action of a hydroalcoholic extract of a vinifera grape skin on experimental preeclampsia in rats. Hypertens Pregnancy. v. 26, n. 1, p. 89-100. 2007. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/17454221>. Acesso em: 20/07/2016, às 15:59; 7. ZGHONDA, N. et al. Greater effectiveness of £-viniferin in red wine than its monomer resveratrol for inhibiting vascular smooth muscle cell proliferation and migration. Biosci Biotechnol Biochem. v. 75, n. 7, p. 1259-1267. 2011. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21737923>. Acesso em: 20/07/2016, às 14:44; 8. ZGHONDA, N. et al. £-Viniferin is more effective than its monomer resveratrol in improving the functions of vascular endothelial cells and the heart. Biosci Biotechnol Biochem. v. 76, n. 5, p. 954-960. 2012. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22738966>. Acesso em: 20/07/2016, às 14:58.

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

Outras opções de formulações

A associação de ativos farmacêuticos ocasiona a sinergia de ações entre os mesmos, torna mais prática a administração do composto, além de outros benefícios como a melhoria na adesão ao tratamento descritos nos artigos anteriores.

BOOSTER MITOCONDRIAL PQQ ....................................................................................................... 10 mg Coenzima Q10 ................................................................................... 50 mg Magnésio (quelado) ....................................................................... 200 mg Selênio (quelado) ............................................................................ 50 mcg Modo de uso: 1 dose (TAPIOCAPS®), 2 vezes ao dia, logo após as refeições. PQQ (Pirroloquinolina quinona).................................................. 10 mg Magnésio quelato............................................................................ 80 mg Glycoxil®.............................................................................................. 50 mg SiliciuMax® pó................................................................................... 100 mg Modo de uso: 1 dose (TAPIOCAPS®), 2 vezes ao dia. Obs: auxilia na prevenção do envelhecimento cerebral. Coenzima Q10.................................................................................... 10 mg Vitamina E........................................................................................... 100 mg Vitamina C........................................................................................... 200 mg Selênio (a.a. complexo).................................................................. 50 mg Modo de uso: 1 dose (TAPIOCAPS®), 2 vezes ao dia. Exselen® ............................................................................................. 25 mg EpiCor®................................................................................................. 500 mg Modo de uso: 1 dose (TAPIOCAPS®) ao dia. Obs.: aumento da imunidade cutânea; ação rejuvenescedora.

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POLIFENÓIS X EXERCÍCIO Resveratrol trans............................................................................. 50 mg Pastilha qsp........................................................................................ 1 unidade Modo de uso: 1 unidade, 2 vezes ao dia, na mucosa bucal. Deixar dissolver aderida à mucosa. Obs: funciona como estimulante de sirtuína e potente antioxidante. Vinitrox™ (Malus domestica; Vitis spp-polifenóis)............ 750 mg L Arginina............................................................................................ 250 mg L Lisina................................................................................................. 180 mg L Glutamina........................................................................................ 300 mg Vitamina C........................................................................................... 100 mg L Optizinc®.......................................................................................... 15 mg Vitamina E........................................................................................... 100 mg Shake qsp............................................................................................ 1 dose Modo de uso: dissolver 1 dose em 250 ml de água, 30 a 45 minutos antes do treino. Obs: além de funcionar como antioxidante; aumenta o desempenho físico intenso. Opção: adicionar UC II 40mg. TeaCrine®............................................................................................ 150 mg Gengibre pó (Zingiber officinale) .............................................. 100 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS) ao dia no período de maior fadiga. Obs: além de reduzir a lesão muscular pós-exercício, também age como antiinflamatório. Opção: adicionar beta-alanina 300mg. I-Plus Algea® (Ascophyllum nodosum)................................ 200 mg TeaCrine®............................................................................................ 80 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS) ao dia, 30 minutos antes do treino. Obs: além de auxiliar na melhora da performance física, apresenta efeito termogênico. Peak O2 ™........................................................................................... 1 g Teacrine®............................................................................................. 80 mg I-Plus Algea®..................................................................................... 200 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS) ao dia, antes do treino. Indicação: melhora na concentração e energia no pré treino; resistência muscular.

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

Teacrine®............................................................................................. 100 mg Beta alanine....................................................................................... 500 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS) ao dia, 30 minutos antes do treino. Indicação: aumento da energia e motivação esportiva

Suplementação na saúde tireoideana Fucus pó (Fucus vesiculosus-Ext.seco)................................... 200 mg ID-ALG™ (Ascophyllum nodosum)............................................ 200 mg Modo de uso: 1 a 2 doses (VCAPS) ao dia, meia hora antes das principais refeições. Indicação: estimulante da tireoide, hipotireoidismo. Iodo quelato....................................................................................... 150 mcg Zinco..................................................................................................... 13,2 mg Ácido alfa-lipoico............................................................................. 300 mg Modo de uso: 2 doses (VCAPS) ao dia. Indicação: hipotireoidismo. Iodo ....................................................................................................... 5 g Iodeto de potássio .......................................................................... 10 g Água qsp ............................................................................................. 100 ml Modo de uso: 1 ml, 3 vezes ao dia, onde a 1ª dose deve ser ingerida uma hora após a dose inicial do medicamento para tireoide. Indicação: deficiência de iodo; hipertireoidismo (adjuvante); adjuvante, junto com um fármaco anti-tireoidiano, no processo indutivo da involução da glândula da tireoide antes da tireoidectomia; crise tirotóxica (adjuvante). Kelp iodine extrato a 1%................................................................ 5 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS) ao dia. Indicação: suplemento de iodo.

ESCURECIMENTO ADIPOCITÁRIO Citrus aurantium (30% sinefrina).............................................. 200 mg Cafeína ................................................................................................ 180 mg Hypericum perforatum- Ext.seco.............................................. 400 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS) ao dia. Obs: auxiliar como suplemento de atividade no aumento do gasto energético.

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Citrus aurantium (30% sinefrina) ............................. 150 mg Rhodiola rosea (3% salidrosideo) ext. padron..... 350 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS) 2 vezes ao dia. Indicação: reduzir a ansiedade e o peso, além da melhoria tanto da resistência física como fadiga. Morosil® (Citrus sinensis L. Osbeck) ext. seco..... 150 mg Garcinia cambodja ......................................................... 150 mg Griffonia simplicifolia (ext. padr. 99% 5HTP)........ 80 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS) 2 vezes ao dia. Indicação: controle no acúmulo de gordura e obesidade. Faseolamina ..................................................................... 40 mg Capsiate ............................................................................. 6 mg Gymnema sylvestre...................................................... 200 mg Glucomanan ..................................................................... 250 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS) ao dia. Indicação: gerenciamento do peso. Obs.: dose pode ser fracionado seu uso no mesmo turno de administração. Citrus aurantium ext. seco............................................ 150 mg Chá verde (Camellia sinensis ext. seco 50%)....... 250 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS), 2 vezes ao dia, meia hora antes das prinicpais refeições. Indicação: anti obesidade. Resveratrol trans ........................................................... 50 mg Fucoxantina 10 %............................................................ 150 mg Ilex paraguariensis extr. seco..................................... 100 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS), 2 vezes ao dia. Indicação: desordem do metabolismo lipídico. Greenselect phytosome® (Camellia sinensis 60% catequina; 40% epigalocatequina galato).................................................................................... 120 mg Citrus sinensis extr. seco 90%................................... 250 mg Evodia ext. seco 30% (Evodia rutaecarpa benth)......... 10 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS), 2 vezes ao dia, antes das principais refeições. Indicação: termogênico.

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

Probióticos x imunidade x alergia Lactobacillus paracasei................................................ 1 x 1010 UFC L Optizinc® ........................................................................ 20 mg Vitamina E ......................................................................... 200 UI Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, tomar com suco cítrico. Indicação: reduzir sintomas da rinite alérgica. Lactobacillus rhamnosus*.......................................... 800milhões UFC Lactobacillus plantarum*............................................ 800milhões UFC Lactobacillus salivarius*.............................................. 800milhões UFC Bifidobacterium bifidum*............................................ 800milhões UFC Bifidobacterium breve*................................................. 800milhões UFC Streptococcus thermophilus*.................................... 800milhões UFC Sachê qsp........................................................................... 1 dose. Modo de uso: dissolver 1 dose ao dia em 250ml de água. Indicação: reduzir sintomas da rinite alérgica. *Estudos referem-se para essa indicação também a 2bilhões UFC/dose de cada probiótico. Imunolac®........................................................................... 1g Vitamina E ......................................................................... 200 UI Vitamina C.......................................................................... 250 mg Sachê qsp........................................................................... 1 dose. Modo de uso: dissolver 1 dose ao dia em 250ml de água. Indicação: reduzir sintomas da rinite alérgica.

Referências:

Ansari MA. et al. Selenium protects cerebral ischemia in rat brain mitochondria. Biological Trace Element Research. 2004; 101(1): 73–86; Auvichayapat, P. et al. Effectiveness of green tea on weight reduction in obese Thais: A randomized, controlled trial. Physiol Behav 2-27-2008; 93(3): 486-491; BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 5 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2015; Bauer DC. et al. Risk for fracture in women with low serum levels of thyroid-stimulating hormone. Ann Intern Med. 2001; 134: 561–568; Brown, A. L. et al. Health effects of green tea catechins in overweight and obese men: a randomised controlled cross-over trial Br J Nutr. 2011; 106(12): 1880-1889; Cappola AR. et al. Thyroid status, cardiovascular risk, and mortality in older adults. JAMA. 2006; 295: 1033–1041; Caterina MJ. et al. The capsaicin receptor: a heat-activated ion channel in the pain pathway. Nature. 1997; 389: 816– 24; Caterina MJ. et al. The capsaicin receptor: a heat-activated ion channel in the pain pathway. Nature. 1997; 389: 816– 24; Chantre P, Lairon D. Recent findings of green tea extract AR25 (Exolise) and its activity for the treatment of obesity. Phytomedicine. 2002; 9: 3-8; Collet TH. et al. Subclinical hyperthyroidism and the risk of coronary heart disease and mortality. Arch Intern Med. 2012; 172: 799–809; Cooper DS, Biondi B. Subclinical thyroid disease. Lancet . 2012; 379:1142–1154; Elin RJ. et al. Magnesium: the fifth but forgotten electrolyte. Clin Chem. 1994; 102: 616–622; Gomez-Manzo S. et al. The PQQ-alcohol dehydrogenase of Gluconacetobacter diazotrophicus. Int J Food Microbiol. 2008; 125: 71–8; Holscher T. et al. Glucose oxidation and PQQ-dependent dehydrogenases in Gluconobacter oxydans. J Mol Microbiol Biotechnol. 2009; 16: 6–13; Iida T. et al. TRPV1 activation and induction of nociceptive response by a non-pungent capsaicin-like compound, capsiate. Neuropharmacology. 2003; 44: 958– 67; Iida T. et al. TRPV1 activation and induction of nociceptive response by a non-pungent capsaicin-like compound, capsiate. Neuropharmacology. 2003; 44: 958– 67; Imai K. Nakachi K. Cross-sectional study of effects of drinking green tea on cardiovascular and liver diseases. BMJ. 1995; 310: 693-6. Iwai K, Yazawa A, Watanabe T. Roles as metabolic regulators of the non-nutrients, a non-pungent capsaicin-like compound, capsiate. Proc Jpn Acad Ser B Phys Biol Sci. 2003; 79: 207– 12. Kobata K. et al. Novel capsaicinoid-like substances, capsiate and dihydrocapsiate, form the fruits of a nonpungent cultivar, CH-19 Sweet, of pepper (Capsicum annuum L.). J Agric Food Chem. 1998; 46: 1695– 7. Kobata K. et al. Novel capsaicinoid-like substances, capsiate and dihydrocapsiate, form the fruits of a nonpungent cultivar, CH-19 Sweet, of pepper (Capsicum annuum L.). J Agric Food Chem. 1998; 46: 1695– 7. Kwon HK. et al. Generation of regulatory dendritic cells and CD4+Foxp3+ T cells by probiotics administration suppresses immune disorders. Proc Natl Acad Sci USA. 2010; 107(5): 2159-64. Lagouge M. et al. Resveratrol improves mitochondrial function and protects against metabolic disease by activating SIRT1 and PGC-1alpha. Cell. 2006; 127(6): 1109-22. Mao J. et al. Effect of low-dose selenium on thyroid autoimmunity and thyroid function in UK pregnant women with mildto-moderate iodine deficiency. Eur J Nutr. 2016; 55: 55–61. Masuda Y. et al. Upregulation of uncoupling proteins by oral administration of capsiate, a nonpungent capsaicin analog. J Appl Physiol 2003; 95: 2408– 15. Misra HS. et al. Pyrroloquinoline-quinone: a reactive oxygen species scavenger in bacteria. FEBS Lett. 2004; 578: 26–30.

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