SAÚDE DA MULHER - 5ª EDIÇÃO

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SAÚDE DA MULHER

www.aformulabr.com.br

Edição #05 OUTUBRO 2017 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde

Osteoporose e micronutrientes Muito além do cálcio Retenção hídrica? • Bacopa monnieri: booster cognitivo de primeira linha.

Saúde feminina em pauta

Intestino feminino Conheça as opções para tratamento


EDITORIAL Consolidação. Essa palavra significa muito para nós, da A Fórmula, que completa a marca de um ano de revista. Essa edição é uma conquista e registro de uma grande trilha de sucesso. Já consolidamos a nossa trajetória até aqui e o nosso objetivo é sempre ir em busca de mais, pois acreditamos que esse é um ciclo que está apenas começando. As realizações obtidas são muitas: uma revista mais dinâmica, contemporânea, arrojada e atenta às necessidades de quem a acompanha. Um exemplo disso são as outras opções de formulações presentes no final da revista, além das já existentes ao decorrer da publicação. Além disso, contamos com a Palavra do Especialista, que é uma contribuição direta de quem nos lê. Através desse espaço, temos a experiência em primeira pessoa de quem indica os produtos que desenvolvemos com tanta responsabilidade e comprometimento.

Equipe A Fórmula

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Acreditamos que os pacientes, sem dúvida, são os maiores beneficiados pelo formato em constante evolução que apresentamos, pois buscamos sempre trazer um conteúdo acadêmico voltado às demandas existentes nos consultórios. Assim, esse desenvolvimento constante só tem a favorecer a todos os envolvidos no contexto, pois temos consciência da importância da relação paciente-prescritorfarmácia. O nosso slogan “Especialista em você” abarca muito bem tudo que queremos passar não somente nessa edição, mas também em todas as esferas que atuamos. Desde o cuidado na hora do atendimento em nossas unidades existentes por todo o Brasil, às pesquisas realizadas com constante desenvolvimento técnicocientífico, até à preocupação em perceber as expectativas e levar o que há de melhor em termos de conhecimento a quem prescreve.


EDIÇÃO

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OUTUBRO/2017

Palavra do especialista Decisão prescricional na melhor idade Farmácia magistral: possibilidades Formas farmacêuticas

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Osteoporose e micronutrientes

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ÍNDICE

Retenção hídrica

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Bacopa monnieri

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Intestino saudável

17 Enxaqueca

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CalvÍcie

32 Outras opções de formulações Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Diretor de Arte Edu Argolo [eduargolo@argolodesign.com.br]

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PALAVRA DO ESPECIALISTA Cuidar da saúde da mulher compara-se aos cuidados de uma rosa desde o momento que desabrocha, com toda sua beleza e delicadeza, até quando a mesma vai murchando, com sua maturidade e resistência, considerando a essência de cada fase e as peculiaridades encontradas. Significa também ter uma abordagem preventiva, considerando a qualidade de vida, a realização pessoal e no amplo aspecto que atua, com a preocupação de sua satisfação, inclusive na esfera sexual.

Dra Márcia Virgínia Gonçalves Soares Ginecologia e Obstetricia UPE Pós graduada em Sexologia, Patologia do Trato Genital Inferior e Colonoscopia; Pós graduada em Longevidade Saudável e Ortomolecular.

Entendendo que é necessário melhora no estilo de vida, hábitos saudáveis, bem como o gerenciamento do stress. Além disto, faz-se necessário a suplementação de vitaminas e micronutrientes, que estão muitas vezes insuficientes no organismo, e que são tão necessários; sobretudo em período pré gestacional. Hormônios podem ser otimizados visando uma melhor qualidade de vida, destacando-se inclusive a segurança da via transdérmica. Independentemente de qualquer coisa, poder individualizar cada dose, a via de administração, e a composição de cada receita, nos permite adequar o tratamento de cada paciente individualizando-se, pois num universo em que a abordagem individual de cada ser é fundamental, o seu tratamento não pode ser generalizado.

“Significa também ter uma abordagem preventiva, considerando a qualidade de vida, a realização pessoal e no amplo aspecto que atua, com a preocupação de sua satisfação, inclusive na esfera sexual”.

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ARTIGO

POR

Dr. Alexandre Brito CRM AL 4290, RQE 3158

Decisão prescricional na melhor idade

Dr. Alexandre Brito CRM AL 4290, RQE 3158 Médico membro titular da Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Pós graduado lato sensu em Geriatria e Endocrinologia pela Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.

Você sabia que cerca de 50% dos pacientes com doenças crônicas não tomam suas medicações conforme prescritas? O dado, apresentado pela Organização Mundial de Saúde, é resultado de diversos fatores. Ao pensar nas causas da falta de aderência ao tratamento por parte do paciente, temos que analisar os quatro atores envolvidos no processo: prescritor, paciente, sistema de saúde e o medicamento. Enquanto o primeiro falha ao recomendar regimes medicamentosos complexos, os pacientes sofrem com a falta de conhecimento sobre a sua doença, e o sistema de saúde muitas vezes oferece os remédios a um custo proibitivo. Ao avaliar os medicamentos, temos questões como a polifarmácia, ou seja, um alto número de associações medicamentosas durante o dia, e as tradicionais apresentações dos remédios, que nem sempre facilitam a adesão e continuidade do tratamento. Em pacientes portadores de doenças crônicas, todas essas questões tomam uma dimensão maior. Temos um exemplo claro com os idosos, que precisam lidar com diversas ingestões de remédios diariamente. Uma das Missões da Farmácia é justamente solucionar questões como essa, através do desenvolvimento de medicamentos individualizados, visando atender as necessidades específicas de cada paciente. Nes-

se campo, tem crescido o campo de medicamentos patient-friendly, ou seja, aqueles que são pensados de forma a favorecer a experiência do paciente. Indivíduos com determinadas limitações, como os idosos, precisam que os medicamentos sejam de fácil administração, com menor número de doses diárias, forma farmacêutica eficiente e boa palatabilidade. Ao farmacêutico, cabe buscar todas essas características mais a melhora ou manutenção da eficácia terapêutica. Dentre as opções disponíveis no mercado, um campo tem se destacado ao entregar esses requisitos: a farmácia magistral. Ao oferecer a possibilidade de personalização e formatos diferenciados de apresentação do medicamento, os produtos manipulados já são naturalmente patient-friendly. No caso dos pacientes idosos, atua ainda na redução do número de medicamentos ingeridos por dia, diminuindo os riscos à saúde causados pela polifarmácia. Os itens disponibilizados em farmácias magistrais podem vir em sachês, gomas, gel, mini tabletes, entre várias outras formas de apresentação, além de serem desenvolvidos especificamente para aquela pessoa e condição específica que a afeta, garantindo uma maior eficácia e adesão ao tratamento, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e autonomia do indivíduo.

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FARMÁCIA MAGISTRAL:

POSSIBILIDADES

Adesão é um dos fatores mais importantes na ausência de efetividade dos tratamentos medicamentosos. É um conceito que é amplamente estudado no mundo todo, oriundo do termo em inglês adherence, que aceita a escolha livre das pessoas de adotarem ou não certa recomendação. Podemos definir aderência como a utilização dos medicamentos prescritos ou outros procedimentos em pelo menos 80% de seu total, observando horários, doses e tempo de tratamento. Representa a etapa final do que se sugere como uso racional de medicamentos. Alto custo

FORMAS FARMACÊUTICAS As drogas em geral, são administradas em formas farmacêuticas as mais diversas. Nestas formas farmacêuticas, além da droga ativa ou princípio ativo existem os veículos/excipientes. É necessário ressaltar o importante papel que os excipientes podem desempenhar na liberação do princípio ativo. Os veículos/excipientes não têm atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais. A escolha da Forma Farmacêutica depende principalmente:

Terapias complicadas (polimedicação, posologia difícil)

- da natureza físico-química do fármaco.

Efeitos adversos

- do mecanismo de ação.

A própria doença (ausência de sintomas, não percepção da gravidade da doença)

- do local de ação do medicamento.

Uma das vantagens do produto manipulado quanto à aderência é a facilitação da posologia. Em muitos casos, existe a necessidade do uso de mais de um fármaco para um mesmo tratamento ou para tratamentos distintos do mesmo indivíduo. Desde que compatível quimicamente, é possível agrupar mais de um fármaco em uma mesma forma farmacêutica, como exemplo, associações de anti-hipertensivos com diuréticos, de anti-histamínico com antitussígenos, corticoides com despigmentantes, antifúngicos com anti-inflamatórios, e até mesmo, de fitoterápicos e nutracêuticos, para tornar mais conveniente o tratamento, repercutindo em melhor adesão, em decorrência do menor custo e maior facilidade de uso. Para verificar a possibilidade de associações de substâncias ativas, consulte um farmacêutico da rede A Fórmula.

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- da dosagem. As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada; A efervescência é um fenômeno referente à liberação de gás gerado em meio líquido. É uma estratégia importante quando se pretende reduzir a percepção sensorial de fármacos de sabor desagradável (normalmente, amargo ou salgado). A efervescência típica ocorre como fruto de reação entre uma base carbonatada e um ácido orgânico, como, por exemplo, quando ocorre a reação entre mono sódio glicina carbonato e ácido cítrico, produzindo o sal sódico do ácido e gás carbônico.


Quando usar a forma farmacêutica de pó efervescente? 1

Palatabilidade: É possível modificar o sabor da formulação efervescente, adequando o produto às suas necessidades de palatabilidade do indivíduo. Muitas vezes prefere utilizar uma forma de administração que não lembra um medicamento e que tenha sabor mais agradável.

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Posologia mais conveniente: A forma efervescente possibilita trabalhar com doses elevadas, que são limitadas pelo volume de cápsulas e tamanho de comprimidos. Existe disponibilidade de sachês com capacidade de até 10g de pó, possibilitando a colocação de 10g de produto, somando excipientes e princípios ativos.

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Dissolução rápida: A forma efervescente oferece uma dissolução mais rápida, quando o gás gerado no fundo do copo onde foi dissolvido sobe e gera um miniturbilhonamento, agitando o líquido, aumentado a velocidade de dissolução, o que não ocorre com pós sem efervescência.

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Melhor absorção: Ao gerar um produto final pós -efervescência, uma boa formulação solubiliza praticamente todo o princípio ativo, que uma vez solubilizado tem velocidade de absorção mais rápida.

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Variabilidade no pH final: Ao utilizar diferentes concentrações de bases carbonatadas e de ácidos orgânicos, podemos trabalhar o pH final da solução, de forma que este pH seja compatível com o princípio ativo veiculado na forma efervescente.

Quando não usar a forma farmacêutica de pó efervescente? 1

Fármacos ou suplementos não solúveis em água: Os fármacos ou suplementos prescritos na forma efervescente devem ser de preferência hidrossolúveis.

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Pequenas doses: Apesar de não ser impedimento, pequenas doses de princípios ativos podem apresentar dificuldade na manipulação e também no controle da dissolução-teste, pois pequenas doses podem formar partículas que podem aderir a borda do copo no momento da efervescência e consequentemente não serem ingeridas, porém este fenômeno é comum com substâncias pouco solúveis em água.

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Instabilidade em meio aquoso: A característica intrínseca do produto, como a instabilidade no meio aquoso também inviabiliza outras apresentações líquidas, porém até produtos que tem velocidade de degradação rápida podem ser bem aproveitados quando ingeridos rapidamente, como é o caso da creatina e glutamina. Na dúvida sobre como proceder com a prescrição de uma fórmula em pó efervescente, o farmacêutico deve ser consultado para esclarecimentos gerais e ajustes na fórmula, se necessário.

Referências: Brasil. Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos, 1ª Edição / Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011; As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman/organizadores, Laurence L. Brunton, Bruce A. Chabner, Bjorn C. Knollmann;[tradução: Augusto Langeloh et al.; revisão tecnica: Almir Lourenço da Fonseca]. – 12 ed. – Porto Alegre: AM GH, 2012 cap. 40 pg 1163-1191; Formulário médico farmacêutico/Jose Antônio de Oliveira Batistuzzo, Masayuki Itaya, Yukiko Eto – 5 ed. revista e ampliada–São Paulo: Atheneu Editora São Paulo, pags. 319 -327; 330-331 – 2015; AMARAL, Fernando et al. In Vitro Effects of the Phytocomplex TrichoTechTM on Human Fibroblasts: Proliferative Potential and Effects on Gene Expression of FGF-7 and FGF-10.

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FORMAS FARMACÊUTICAS

PREPARAÇÕES FARMACÊUTICAS SEMIsSÓLIDAS Na atualidade há um número crescente de novas composições e transformações de veículos antigos que são realizadas e utilizadas na área de dermatologia. Nesse minucioso processo de desenvolvimento ou adaptação ao tipo de pele do povo brasileiro deve ter significância ações como baixa irritabilidade, ausência de substâncias tóxicas, cancerígenas e alergênicas mantendo a espalhabilidade e o sensorial, além do veículo adequado. O conhecimento do tipo de veículo para uma indicação adequada é de fundamental importância e deve-se considerar, além da característica, mecanismo de ação e dose do fármaco, o tipo de pele e a forma de uso para promover a escolha correta para o tratamento.

TRICHOFOAM™ A utilização de fitocomplexos como estimulantes do crescimento capilar tem sido considerada uma medida eficaz no tratamento da alopecia, especialmente quando os tratamentos de primeira linha não atingem os resultados esperados ou provocam reações adversas. O TrichoFoam™ é um veículo suave com sensorial agradável, formador de espuma sem propilenoglicol, com baixo teor alcoólico, utilizado para dissolução de ativos, sejam hidrossolúveis e alguns lipossolúveis, sem irritar o couro cabeludo através da sua elaboração com a tecnologia TrichoTech™, envolvendo um fitocomplexo inteligente que concentra moléculas naturais e que atua em todo o sistema capilar focado na manutenção da fisiologia do sistema BCH (Bulbo, Couro cabeludo e Haste), favorecendo a fase de regeneração do crescimento dos cabelos, contemplando todas as possibilidades de protocolos terapêuticos relacionados, tornando o local de aplicação mais receptivo aos ativos farmacêuticos e por consequência aos resultados.

Referências: Brasil. Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos, 1ª Edição / Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman/organizadores, Laurence L. Brunton, Bruce A. Chabner, Bjorn C. Knollmann;[tradução: Augusto Langeloh et al.; revisão tecnica: Almir Lourenço da Fonseca]. – 12 ed. – Porto Alegre: AM GH, 2012 cap. 40 pg 1163-1191. Formulário médico farmacêutico/Jose Antônio de Oliveira Batistuzzo, Masayuki Itaya, Yukiko Eto – 5 ed. revista e ampliada–São Paulo: Atheneu Editora São Paulo, pags. 319 -327; 330-331 – 2015. AMARAL, Fernando et al. In Vitro Effects of the Phytocomplex TrichoTechTM on Human Fibroblasts: Proliferative Potential and Effects on Gene Expression of FGF-7 and FGF-10. Journal of Cosmetics, Dermatological Sciences and Applications, v. 7, n. 01, p. 1, 2017. Disponível em:< http://file.scirp.org/pdf/JCDSA_2017011915152013.pdf>. Acesso em: 07/07/2017. PEREIRA, Maria de Fátima Lima. Cosmetologia. 1° Edição. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2013. COSTA, Adilson. Tratado Internacional de Cosmecêutico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. SOUZA, Valéria Maria de. Ativos Dermatológicos: Dermocosméticos e Nutracêuticos – 9 volumes. São Paulo: Daniel Antônio Nunes, 2016.

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Osteoporose e micronutrientes

Muito além Existe um debate sobre a dose mais adequada de cálcio para redução do risco de fratura óssea. A National Osteoporosis Foundation recomenda 1000 mg/dia, para homens de 50 a 70 anos e 1200 mg/dia, para mulheres de 51 anos ou mais ou homens de 71 anos ou mais 1 . No entanto, alguns resultados da pesquisa de base populacional, bem como recomendações desenvolvidas por outras organizações, não confirmam estes valores. Um estudo corte de 2011 descobriu que a ingestão de 750 mg/ dia de cálcio reduziu o risco de fraturas, mas doses acima desse valor não proporcionaram nenhum benefício adicional 2. Além disso, embora as recomendações divulgadas pela U.S.

Preventative Services Task Force em 2013 colocam que doses diárias ≤ 1000 mg de cálcio, juntamente com doses ≤ 400 UI de vitamina D não são benéficas para prevenção de fraturas primárias em mulheres na pós-menopausa, eles não conseguiram estimar os benefícios em doses de cálcio > 1000 mg/dia3. Fora isso, ainda há uma preocupação quanto ao risco de calcificação de tecidos moles e consequências cardiovasculares com a suplementação de cálcio4. Outros micronutrientes possuem um papel potencial ou já bem estabelecido na prevenção e tratamento da osteoporose, que amplificam de alguma forma a ação óssea do cálcio já ingerido pela dieta, dentre eles: Estrôncio: A administração de ranelato de es-

trôncio por via oral parece reduzir o risco de fraturas vertebrais em 40% em mulheres pós-menopáusicas com osteoporose e história de fratura vertebral. Há algumas evidências de que pode aumentar a densidade mineral óssea (DMO) nesses pacientes em 14% na coluna lombar e 8% no colo do fêmur. Tomar ranelato de estrôncio por via oral também parece reduzir o risco de fraturas não-vertebrais em mulheres pós-menopáusicas com osteoporose em 31% 5-8.

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magnésio

Magnésio:

Há evidências preliminares que sugerem que tomar magnésio por via oral podem reduzir a perda óssea e o turnover ósseo na osteoporose pós-menopausa. Pesquisas clínicas sugerem que o magnésio, sozinho ou em combinação com cálcio, vitamina D e zinco, reduz o turnover ósseo, promovendo diminuição do iPTH sérico e desoxipiridinolina urinária e aumento da osteocalcina no soro 9.

Silício:

Em humanos, o aumento da ingestão dietética de silício está associado ao aumento da densidade mineral óssea em homens, mulheres pré-menopáusicas e mulheres pós-menopáusicas em terapia de reposição hormonal 10,11, bem como o aumento do volume ósseo trabecular e densidade mineral óssea (DMO) em mulheres com osteoporose 12. Nas células humanas cultivadas, incluindo osteoblastos, os efeitos do aumento do silício alimentar incluem a estimulação da síntese de colágeno e outras moléculas associadas à produção de matriz extracelular 13.

silício

Vitamina D:

700-800 UI/dia, com ou sem cálcio, reduz significativamente o risco de fratura em idosos ambulatoriais e institucionalizados 14. Outras análises sugerem que a vitamina D, com ou sem cálcio, pode reduzir o risco de todas as fraturas em 8% a 17%, as fraturas não-vertebrais em 14% a 49% e as fraturas do quadril em 9 % a 30% em adultos mais velhos. No entanto, a incidência de fraturas vertebrais não parece ser reduzida com suplementação de vitamina D 15-17.

Vitamina K

Vitamina D

Vitamina K:

A vitamina K é necessária para a gama-carboxilação do glutamato em certas proteínas. Com relação ao metabolismo ósseo, três dessas proteínas incluem osteocalcina, proteína Gla da matriz e periostina. A filoquinona está envolvida com a adição póstradução de um grupo carboxila na posição gama, de resíduos de glutamato destas proteínas, potencialmente regulando suas atividades. Vários ensaios clínicos em mulheres japonesas relataram que a forma de vitamina K2 de menaquinona-4 (MK-4), tomada em uma dose elevada de 45 mg ao dia, melhora a DMO e reduz o risco de fratura 18, tendo inclusive como outra alternativa à vitamina K2 (MK7) que é muito bem absorvida.

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Osteoporose e micronutrientes

Zinco:

Nos seres humanos, o aumento do teor de zinco no osso parece estar associado ao aumento da resistência óssea, da mesma forma como os níveis séricos de zinco e a ingestão de zinco parecem ser menores nas pessoas com osteoporose 19. Em pessoas com osteoporose, a excreção urinária de zinco é aumentada, possivelmente como resultado da reabsorção óssea 20. No entanto, a ingestão moderada de zinco na dieta (53 mg/dia) parece aumentar a excreção de magnésio sem afetar o metabolismo do cobre em mulheres pós-menopáusicas 21.

ZINCO

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Magnésio (quelado)......................................................... 300 mg Vitamina D3 ....................................................................... 2.000 UI Vitamina K2(MK7)............................................................. 45 mcg Zinco (quelado) ................................................................. 30 mg Cobre (quelado) ................................................................ 2 mg Sachê qsp ............................................................................ 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia dissolvida em copo de água gelada após a refeição. Indicação: osteoporose severa. Opção: cápsula. Vitamina C ........................................................................... 250 mg SiliciuMax® pó ................................................................... 150 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia, ou conforme orientação do prescritor. Indicação: redução de risco de fraturas. Referências: 1. Osteoporos Int. 2014 Oct;25(10):2359-81. 2. BMJ 2011;342:d1473. 3. Ann Intern Med. 2013 May 7;158(9):701-2. 4. BMJ 2010;341:c3691.5. N Engl J Med 2004;350:459-68. 6. N Engl J Med 2004;350:504-6. 7. J Clin Endocrinol Metab 2002;87:2060-6. 8. Osteoporos.Int. 2011;22(8):2347-23559. Biol.Trace Elem.Res 2010;133(2):136-143. 10. J Nutr Health Aging 2007;11(2):99-110 11. Journal of Bone Mineral Research 2005;20:S393 12. Journal of Bone Mineral Research 2005;20:S172. 13. J Nutr Health Aging 2007;11(2):99-110 14. JAMA 2005;293:2257-64. 15. J Clin Endocrinol Metab 2007;92:1415-23. 16. Curr Med.Res Opin. 2010;26(5):1193-1201. 17. Ann.Intern.Med. 12-20-2011;155(12):827-838. 18. Arch Intern Med 2006;166:125661. 19. Am J Clin Nutr 2004;80:715-21. 20. Age Ageing 1995;24:303-7. 21. Eur J Clin Nutr 2004;58:703-10

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CLORETO DE MAGNÉSIO Forma alternativa de magnésio Descrição O magnésio é o segundo cátion mais abundante no fluido intracelular utilizado principalmente em estados de deficiência. Cada grama de cloreto de magnésio contém 4,9 mmol (9,8mEq) de magnésio e 8,36g equivale a aproximadamente 1g de magnésio. MECANISMO DE AÇÃO

O magnésio está envolvido no processo de ativação de diversas reações enzimáticas que contribuem na produção de energia e nas funções cardiovasculares promovendo a dilatação das artérias coronárias. Situações de estresse podem resultar na sua depleção temporária tornando o coração mais sensível às anormalidades na condutividade dos estímulos elétricos, bem como ao espasmo vascular, podendo conduzir a uma isquemia cardíaca. Ele atua ainda como co-fator enzimático na oxidação da glicose, contribuindo com a sensibilidade insulínica, diminuindo a incidência de diabetes na população. O magnésio está fortemente ligado ao metabolismo ósseo tanto como fator mitogênico para os osteoblastos como para fator de proteção para a reabsorção óssea excessiva. Sua deficiência está correlacionada com comprometimento do crescimento ósseo, fragilidade esquelética e osteoporose em humanos. Estudos recentes indicam que a deficiência de magnésio afeta a síntese do hormônio paratireoide e de vitamina D comprometendo a calcificação e formação do osso.

INDICAÇÕES: Hipomagnesemia; Osteoporose; Diabetes tipo II; Doenças cardíacas e hipertensos.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/cloretoafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral possui doses variadas líquidas (1 colher de sopa, 3 vezes, oriundo de 10g em 1L de água) a 330mg por dose em cápsula. Recomendação transdérmica, 100 mg de Cloreto de Magnésio ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Cloreto de magnésio....................................................................... 10g Água filtrada...................................................................................... 1 litro Modo de uso: ingerir 1 colher de sopa (15 ml) 3 vezes ao dia. Indicação: hipomagnesemia que poderia estar associado a osteoporose. Cloreto de magnésio...................................................................... 330 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia ou conforme orientação do prescritor. Indicação: fibromialgia; osteoporose. Referências:

1.BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 4 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2015. 2.CASTIGLIONI, Sara et al. Magnesium and osteoporosis: current state of knowledge and future research directions. Nutrients, v. 5, n. 8, p. 3022-3033, 2013. Disponível em: < https://www. ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3775240/>. Acesso em 08 de Agosto de 2017 às 17:00. 3.RODRIGUES, L.B.;MORÁN, R.M.; ROMERO, G.F. Efficacy and safety of oral magnesium supplementation in the treatment of depression in the elderly with type 2 diabetes: a randomized, equivalent trial. Pub Med. V.21, nº4, p. 218-223, 2008. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19271419>. Acesso em: 07 de maio de 2015, às 18:28.

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Bacopa monnieri

Fitoterapia aplicada à saúde mental O extrato da folha de Bacopa monnieri, chamado de brahmi na medicina ayurvédica, é amplamente utilizado na Índia para melhorar a memória e epilepsia e promover analgesia. Porém, em decorrência deste uso tradicional reconhecido, tem sido investigado cientificamente nos últimos anos como um agente nootrófico (especialmente atenção e memória) em indivíduos adultos, idosos e em crianças. Ensaios clínicos Algumas pesquisas clínicas mostram que um extrato padronizado em bacopalídeos de bacopa (300-450 mg/dia, por 12 semanas), parece me-

lhorar algumas medidas de aprendizado verbal, memória e processamento de informações em homens e mulheres saudáveis 1,2, efeito também observado em adultos saudáveis com mais de 55 anos de idade 3. Em crianças de 6 a 8 anos, durante 3 meses, também melhorou a função motora visual e a memória imediata em relação ao pré-tratamento 4. No Brasil, está disponível um extrato padronizado em 30% de bacopalídeos totais, com uma família de saponinas triperpênicas, tendo como principais representantes o bacopasídeo I, bacosídeo A3, bacopasídeo II, jujubogenina isômero de bacopasaponina C.

MECANISMO DE AÇÃO O mecanismo de ação da Bacopa monnieri está associado a estas saponinas triterpênicas. Sua ação nootrópica 5,6 pode facilitar a memória anterógrada e atenuar a amnésia experimental anterógrada induzida por escopolamina e nitrito de sódio, possivelmente melhorando o nível de acetilcolina e as condições de hipóxia, respectivamente. Além disso, os bacosídeos também reverteram a amnésia retrógrada induzida por BN52021, provavelmente devido ao aumento da síntese do fator ativador de plaquetas (PAF), aumentando o nível de glutamato cerebral. O tratamento oral de ratos com o extrato de B. monnieri durante 24 dias facilitou a capacidade de aprendizagem de labirintos 7. Verificou-se que o extrato melhora o desempenho de ratos em vários modelos comportamentais de aprendizagem 8. Além disso, os bacosídeos A e B purificados apresentaram efeitos dose-dependentes nos mesmos modelos de ratos, bem como em um teste de resposta à aversão ao sabor 9. Em outro estudo, o Bacopa melhorou o desempenho de aprendizagem em animais de laboratório em reação de brilho-discriminação 10. Com base no estudo em animais, Bacopa monnieri, como o deprenilo, pode apresentar um efeito antioxidante significativo após administração subcrônica que, ao contrário do último, se estende ao hipocampo também 11. Os autores sugerem que o aumento da atividade de varredura de radicais livres por Bacopa monnieri pode explicar, pelo menos em parte, a ação facilitadora da cognição de Bacopa monnieri, registrada em textos ayurvédicos e demonstrada experimental e clinicamente. Referências: 1. Psychopharmacology 2001;156:481-4. 2. Neuropsychopharmacology 2002;27(2):279-281. 3. J Altern Complement Med 2010;16:753-9. 4. J Res Edu Ind Med 1987;1-12. 5. Indian J Exp.Biol 2005;43(7):640-645. 6. Phytomedicine. 2005;12(4):305-317. 7. Indian J Physiol Allied Sci 1976;30(3):88-97. 8. J Ethnopharmacol. 1982;5(2):205-214.9. Phytother Res 1988;2:70-7510. Indian Journal of Pharmacology 1997;29:359-365. 11. Phytother Res 2000;14(3):174-179

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Bacopa monnieri

SYNAPSATM Fitoterápico da saúde cognitiva Descrição Extrato clinicamente estudado por 30 anos, produzido por processo patenteado padronizado em bacosídeos tipo A da Bacopa monnieri, com propriedades que atuam na melhora da função cognitiva. MECANISMO DE AÇÃO A Synapsa™ participa de diversas vias metabólicas, atuando na função cognitiva, por meio de mecanismos e propriedades como: proteção das células neuronais contra morte celular induzida por ᵦ-amiloide (associado ao Alzheimer); modula o sistema colinérgico, dopaminérgico, calmodulina e proteína quinase C (envolvidas principalmente na aprendizagem e memória); aumenta os níveis de serotonina e fluxo sanguíneo cerebral; atividade adaptogênica frente aos agentes estressores e anti-inflamatória; ação ansiolítica e antidepressiva (controlada pelos níveis de cortisol); efeitos antioxidantes e neuroprotetor à lipoperoxidação de membranas, tendo as ações atribuídas em grande parte à presença dos marcadores ativos, bacosídeos tipo A.

INDICAÇÕES: Performance mental e adaptógeno; Desempenho cognitivo; Melhora da aprendizagem e da memória.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/synapsafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 150 mg a 640 mg ao dia de Synapsa™(Bacopa monnieri-bacosídeos ext. padron) onde doses menores para uso contínuo, e maiores para uso agudo.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Synapsa™(Bacopa monnieri-bacosídeos ext. padron)...... 200mg Fosfatidilserina ............................................................................... 200mg Modo de uso: 01 dose (VCAPS) ao dia. Indicação: aprimoramento da memória, aprendizagem. Synapsa™(Bacopa monnieri-bacosídeos ext. padron)...... 220mg Bioperine® (Piper nigrum L.)........................................................ 5mg Modo de uso: 01 dose (VCAPS) ao dia. Indicação: adaptógeno-tratamento inicial. Referências: CALABRESE, C. et.al. Effects of a Standardized Bacopa monnieri Extract on Cognitive Performance, Anxiety, and Depression in the Elderly: A Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Trial. The journal of alternative and complementary medicine. V. 14, n. 6, p. 707–713, 2008. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18611150>. Acesso em: 11 de novembro de 2015, às 14:44. PASE, M.P. et. al. The cognitive-enhancing effects of Bacopa monnieri: a systematic review of randomized, controlled human clinical trials. J Altern Complement Med. v. 18, n.7, p. 647-652, Jul 2012. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22747190>. Acesso em: 11 de novembro de 2015, às 14:58. STOUGH C. et. al. Examining the nootropic effects of a special extract of Bacopa monniera on human cognitive functioning: 90 day double-blind placebo-controlled randomized trial. Phytother Res. V. 22, n. 12, p. 1629-1634, Dec 2008. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18683852>. Acesso em: 11 de novembro de 2015, às 15:50.

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Enxaqueca

Um olhar sobre a prevenção Sabe-se que não existe uma indicação comumente aceita para iniciar o tratamento profilático, mas deve ser considerada quando: a qualidade de vida, as atividades profissionais ou escolares são gravemente prejudicadas; ocorrer frequência de 2 ou mais ataques por mês; os ataques de enxaqueca não respondem ao tratamento agudo; ocorrerem auras muito longas ou desconfortáveis. O tratamento profilático farmacológico deve iniciar sempre com dose efetiva mais baixa, aumentando gradualmente a dose até obtenção dos benefícios ou de forma limitada por efeitos adversos, pondendo o teste de adequação demorar de 2 a 3 meses. Porém, de modo mais seguro, os fitoterápicos e os nutracêuticos podem ser um suporte paliativo também na enxaqueca, com bom nível de evidência: Tanacetum partenium (tanaceto) Algumas pesquisas clínicas demonstram que o uso de tanaceto (via oral) pode reduzir a frequência de enxaquecas e reduzir os sintomas de dor, náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao ruído 1-9. Pode ser mais eficaz em pacientes com ataques de enxaqueca mais frequentes 4. Em um estudo clínico, foi mostrado que um produto combinado específico contendo 300 mg e salgueiro branco (300 mg), duas vezes ao dia durante 12 semanas, diminuiu a frequência de ataque de enxaqueca, intensidade e duração, melhorando a qualidade de vida 6. Outros estudos clínicos mostram que a ingestão de produtos combinados contendo tanaceto e gengibre, durante o início da enxaqueca, pode proporcionar alívio da dor após duas horas em pessoas com enxaquecas mensais recorrentes 7,8.

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enxaqueca

Coenzima (Q10) A coenzima Q-10 parece ajudar a prevenir enxaquecas, com a diminuição da frequência de dores de cabeça em cerca de 30% e o número de dias com náuseas relacionadas, em cerca de 45% em adultos 16,17. Para reduzir a frequência de enxaqueca em adultos, o número necessário para tratar (NNT) usando coenzima Q-10 100 mg, 3x por dia, por três meses é de 3. Pode levar até 3 meses para benefício significativo na prevenção, mas não parece reduzir a duração ou gravidade das dores de cabeça (de enxaqueca) quando elas se desenvolvem em adultos 16. Em crianças e adolescentes, a coenzima Q-10 100 mg, durante 16 semanas, não melhora significativamente a frequência, gravidade ou duração da dor de cabeça comparada ao placebo17. No entanto, parece redu-

zir a frequência de enxaqueca em crianças com baixos níveis de coenzima Q-10 18. Riboflavina (vitamina B2) Doses elevadas de riboflavina 400 mg por dia parece reduzir significativamente a frequência de ataques de enxaqueca 19-21, mas sem influência sobre a a gravidade ou a duração de uma dor de cabeça de enxaqueca aguda 22 . Além disso, doses mais baixas (200 mg por dia) não parecem ter um efeito significativo na frequência de ataques de dor de cabeça de enxaqueca 23. Magnésio Magnésio em altas doses parece reduzir a frequência e gravidade das dores de cabeça de enxaqueca 24-27, bem como em crianças.

OUTRAS FORMULAÇÕES MAGISTRAIS http://aformulabr.com.br/qrcode/coenzimaq10afv01.pdf

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Riboflavina.......................................................................................... 400mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: profilaxia para enxaqueca, inclusive para crianças. Obs.: a dose pode ser ajustada entre 50 e 400mg. Feverfew (Tanacetum partenium 0,8%) ................................ 150g Modo de uso: 1 dose (VCAPS®) ao dia. Indicação: profilaxia da Migrânea.

Referências: 1. Br Med J (Clin Res Ed) 1985;291:569-73. 2. Lancet 1988;2:189-92. 3. Phytotherapy Res 1997;11:508-11. 4. Cephalalgia 2002;22:523-32.5. Cephalalgia 2005;25:1031-41.6. Neurol.Neurochir.Pol. 1999;33 Suppl 5:89-95.7. Acupunct Med. 2012 Dec;30(4):252-7. 8. Med Sci Monit. 2005;11:I65-69. 9. Headache 2011;51:1078-86. 10. Int J Clin Pharmacol Ther 2000;38:430-5.11. Eur Neurol 2004;51:89-97.12. Neurology 2004;63:2240-4. 13. Can J Neurol.Sci 2012;39:S1-59. 14. Eur J Pain 2008;12:301-13. 15. Headache 2005;45:196-203. 16. Cephalalgia 2002;22:137-41. 17. Neurology 2005;64:713-5. 18. Headache 2007;47:73-80. 19. Cephalalgia 1994;14:328-9. 20. Neurology 1998;50:466-70. 21. Eur J Neurol 2004;11:475-7. 22. Headache 2000;40:305 .23. J Child Neurol. 2008;23(11):1300-1304.24. Cephalalgia 1996;16:257-63 .25. J Headache Pain 2000;1:179-86. 26. Magnes.Res 2008;21(2):101108. 27. Headache 2003;43:601-10.

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Retenção hídrica

As abordagens terapêuticas para a retenção hídrica dependem da causa do problema. Alterações no funcionamento renal, cardíaco, hepático ou tireoideano, uso de alguns medicamentos que alteram a permeabilidade vascular e reações inflamatórias que alteram o tônus vascular. Porém na maioria das vezes, estes edemas têm causa local, como a circulação periférica insuficiente. Nestes casos, recursos mais simples podem ser efetivos no tratamento, como produtos naturais diuréticos e vasotônicos. Abaixo estão listados alguns comentários sobre esta abordagem: SAÚDE DA MULHER

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retenção hídrica

Cavalinha (Equisetum arvense) Os principais metabólitos da cavalinha, o ácido hipúrico (derivado do ácido benzoico) e o ácido homovanílico (derivado de quercetina) são metabólitos de Equisestum arvense 1. A cavalinha possui propriedades diuréticas de intensidade leve, possivelmente associada à ação da equisetonina e das flavonas glicosídicas. Em um ensaio clínico que examinou pacientes com histórico de nefrolitíase, observou-se um aumento estatisticamente significativo na diurese em 18 a 24%, nos que tomaram cavalinha versus placebo, após 8 a 12 semanas. Estes indivíduos tiveram um aumento na taxa de filtração glomerular de 22% 2. Também observou-se redução do pH urinário. A excreção renal de ácido úrico aumentou, assim como a formação de cristais de ácido úrico na urina. É reconhecida pela ANVISA como uma espécie de uso tradicional reconhecido para retenção hídrica 3. Pinus pinaster (Pycnogenol) O Pycnogenol parece reduzir o edema e sintomas de dor e peso, em pessoas com insuficiência venosa crônica (IVC), quando usado por 3 a 12 semanas. A dose com mais frequência é de 100-120 mg, três vezes ao dia 4-7. No entanto, doses mais baixas de 50 mg três vezes ao dia 8-11 ou 45-90 mg uma vez por dia também parecem ser eficazes12. Ele parece atuar via inibição do fator nuclear -kappa ᵦ (NF-kappa ᵦ) e as expressões de genes subsequentes induzidas por NF-kappa ᵦ, incluindo moléculas de adesão e endotelina-1, além dos seus efeitos antioxidantes 13.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Pycnogenol (Pinus pinaster ext. padron. de procianidinas totais)..... 120mg Modo de uso : 1 a 2 doses (VCAPS®) ao dia, entre as refeições. Pycnogenol (Pinus pinaster ext. padron. de procianidinas totais).......... 120mg Cavalinha (Equisentum arvense ext. seco) ................................ 180mg Vitamina C ............................................................................................... 100mg Modo de uso: 1 a 2 doses (VCAPS®) ao dia, entre as refeições.

Referências: 1.Phytomedicine 1999;6(4):239-246; 2.Urol.Nefrol.(Mosk) 1983;3(1):47-50; 3.Brasil. RDC 10 de 2010; 4.Fitoterapia 2000;71:236-44; 5.Phytomedicine 2000;7:383-8; 6.Schweizerische Zeitschrift fur ; 7.GanzheitsMedizin 1995;3:114-5; 8.Phytother Res 2002:16:S1-S5; 9.Clin Appl Thromb Hemost 2006;12:440-4; 10.Angiology 2006;57(5):569-576; 11.Phytomedicine. 2010;17(11):835-839; 12.Rice-Evans CA, Packer L, eds. Flavonoids in Health and Disease. Manhattan, NY: Marcel Dekker, Inc., 1998; 13.Fitoterapia 1988;59 (suppl 1):19; 14.Minerva Cardioangiol 1978;26(4):255-276; 15.Gazz Med Ital 1980;139:217-224; 16.Clin Physiol Biochem. 1986;4(2):143-149; 17.Pharmacol Res 1995;31(3-4):183-187

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CACTI-NEATM Drenagem linfática sob a forma de cápsula Descrição Cacti-NeaTM é um nutracêutico obtido a partir do fruto do cacto Opuntia ficus-indica, que possui em sua composição ácido ascórbico, carotenoides, glutationa reduzida, cisteína, taurina, flavonoides (como quercetina, kaempferol, betalaínas), além de um pool de aminoácidos, minerais, vitaminas e outras substâncias antioxidantes. MECANISMO DE AÇÃO Cacti-NeaTM atua diretamente no sistema linfático impedindo a retenção de líquidos nas áreas do corpo que estão propensas ao acúmulo de gordura, levando a uma redução e/ou controle no peso corpóreo, quando usado adequadamente e associado à atividade física, resultando na diurese sem a perda de minerais e favorecendo o equilíbrio osmótico orgânico.

INDICAÇÕES: Auxiliar no tratamento da obesidade; Contribui na diurese controlada-TPM ocasionada pela retenção hídrica; Antioxidante celular.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/catineafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 2 g ao dia de Cacti-NeaTM (Opuntia ficus-indica) , sugerido pela manhã, antes ou logo após o início do café da manhã, evitando seu uso noturno.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Cacti NeaTM (Opuntia ficus-indica)............................................. 500 mg Modo de uso: 1 a 2 doses (Vcaps®) pela manhã, 15 dias antes da menstruação. Indicação: diminui retenção hídrica na TPM. Cacti NeaTM (Opuntia ficus-indica)............................................. 500 mg Altilix™ (Cynara cardunculus L. var. altilis)........................... 100 mg Modo de uso: 1 dose (Vcaps®) ao dia. Indicação: depuração orgânica.

Referências: BISSON J.F.; DAUBIÉ S.; HIDALGO S.; GUILLEMET D.; LINARÉS E. Diuretic and antioxidant effects of Cacti-Nea®, a dehydrated water extract from prickly pear fruit, in rats. Phytotherapy Research. V.24, n° 4, p.587–594, April 2010. Disponível em:< http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ ptr.2996/abstract>. Acesso em: 13 de Agosto de 2015, às 11:35; SOUZA, V. M.; ANTUNES JUNIOR, D. Ativos Dermatológicos: Dermocosmédicos e Nutracêuticos, edição especial 10 anos. v. 1 a 8. São Paulo: Pharmabooks, 2013; LECAREUX C. Weight management clinical results on cactus fruit ingredient Cacti-NeaTM. NutraCos V.8 nº.6 p.18-20. 2009. Disponível em:< http://www.cabdirect.org/abstracts/20103047496.html;jsessionid=AA17417B04017287E73F60F6ABC17EDD>. Acesso em: 13 de Agosto de 2015, às 11:45; FEUGANG J.M.; KONARSKI P.; ZOU D.; STINTZING F.C.; ZOU C. Nutritional and medicinal use of Cactus pear (Opuntia spp.) cladodes and fruits. Front Biosci. V.1, nº11, p.2574-89. Sep; 2006. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16720335>. Acesso em: 13 de Agosto de 2015, às 10:50; ONAKPOYA I.J.; O’SULLIVAN J.; HENEGHAN C.J. The effect of cactus pear (Opuntia ficus-indica) on body weight and cardiovascular risk factors: a systematic review and meta-analysis of randomized clinical trials. Nutrition. 2015 May;31(5):640-6. Disponível em:< https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25837206>. Acesso em: 08 de Novembro de 2016, às 13:18.

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Intestino saudável

Um ensaio sobre a estroboloma: conexão “estrogênio e intestino” Os baixos níveis de estrogênio circulante observados em mulheres na pós-menopausa podem afetar negativamente uma ampla gama de fatores fisiológicos, com implicações clínicas para cognição cerebral, saúde intestinal, trato reprodutivo feminino e outros aspectos da saúde das mulheres. Considerando que um dos principais reguladores dos estrogênios circulantes é o microbioma intestinal, Baker e colaboradores revisaram esta conexão com o objetivo de esclarecer o papel da microbiota intestinal em doenças modificadas com estrogênio 1. A microbiota intestinal regula os estrogênios através da secreção de ᵦ-glucuronidase, que desconjuga os estrogênios nas suas formas ativas. Quando este processo é prejudicado através da disbiose da microbiota intestinal e da inflamação secundária, caracterizada por menor diversidade microbiana, a atividade da ᵦ-glucuronidase reduz e resulta em uma diminuição da desconjugação de estrogênio, levando a uma redução dos estrogênios ativos circulantes e com isso, altera as ativações dos receptores estrogênicos que podem levar a patologias em decorrência da diminuição das ações e efeitos estrogênicos, como obesidade, síndrome metabólica, doença cardiovascular e declínio cognitivo. As patologias hiperestrogênicas também podem ser conduzidas pelo estroboloma através do aumento da abundância de bactérias produtoras de ᵦ-glicuronidase, o que leva ao raciocínio inverso: aumento dos níveis de estrogênios circulantes, conduzindo a doenças como endometrio-

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se e câncer sensíveis a estrogênio. A relação bidirecional entre o perfil metabólico (incluindo os níveis de estrogênio) e a microbiota intestinal na doença provocada por estrogênio é discutida em detalhes, colocando também as evidências científicas sobre as intervenções terapêuticas promissoras que manipulam o microbioma intestinal e o perfil metabólico da doença relacionado a estrogênios. São elas: Cirurgia bariátrica Metformina Transplante de microbioma fecal Probióticos A metformina parece não atuar apenas no fígado no tratamento do diabetes. Estudos recentes mostram que ela parece alterar a expressão de genes codificadores de metaloproteinases e proteínas transportadoras de metais, melhorando também a proliferação de bactérias benéficas no intestino2,3. É um dos temas de grande interesse atualmente por pesquisadores, com publicações de alto impacto e recentes. Já a suplementação de probióticos pode interferir, a priori, na produção e oferta intestinal de butirato, melhorando a performance da função de barreira intestinal. Muitas destas bactérias probióticas também são produtoras de ᵦ-glicuronidase, regulando a quantidade de estrogênios ativos livres e circulantes no sangue 4,5.


MAMPs

Atualmente tem sido comentado sobre o grupo MAMPs (microbe-associated molecular pattern) padrões moleculares associadas a microorganismos que são encontrados nas estruturas das paredes bacterianas (gram positivas e gram negativas) e reconhecidos pelos receptores NOD (das células de defesa). Quando utilizados para fins terapêuticos, os MAMPs são denominados então “Paraprobióticos”. Evidências têm demonstrado seus benefícios à saúde uma vez que conseguem interagir com o sistema imunológico modulando-o positivamente. Os Bio MAMPs, chamados assim por alguns, são fragmentos ativos de lisados proteicos obtidos através de cepas probióticas por processamento térmico específico que interagem com os receptores das células de defesa, aumentando a síntese de citocinas e IL-10, exercendo um fortalecimento da sistema imune inato e ação anti-inflamatória. Seus tipos no momento são Bio MAMPs L. acidophilus, Bio MAMPs L. gasseri, Bio MAMPs L. rhamnosus, Bio MAMPs B. lactis, Bio MAMPs L. casei, Bio MAMPs S. thermophilus, Bio MAMPs L. helveticus em doses de 12,5 a 100 mg. Referências:

Rev. argent. microbiol., Ciudad Autónoma de Buenos Aires , v. 47, n. 3, p. 171-173, sept. 2015. Disponível em: < http://www.scielo.org.ar/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0325-75412015000300001 >. Acesso em: 06 de Setembro de 2017. SUGAWARA, Tomonori et al. Regulatory effect of paraprobiotic Lactobacillus gasseri CP2305 on gut environment and function. Microbial ecology in health and disease, v. 27, n. 1, p. 30259, 2016. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26979643 >. Acesso em 06 de Setembro de 2017. CHUANG, Lisa et al. Heat-killed cells of lactobacilli skew the immune response toward T helper 1 polarization in mouse splenocytes and dendritic cell-treated T cells. Journal of agricultural and food chemistry, v. 55, n. 26, p. 11080-11086, 2007. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18038979 >. Acesso em: 06 de Setembro de 2017.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Metformina cloridrato .................................................... 500mg Modo de uso: 1 a 4 doses (cápsula) após a refeição. Indicação: controle da proliferação de bactérias. Lactobacillus acidophilus ........................................... 2 bilhões UFC Lactobacillus rhamnosus .............................................. 1 bilhão UFC S. thermophilus ................................................................ 1 bilhão UFC Modo de uso: 1 dose (DRCAPS) no café e no jantar por 60 dias. Opção de excipiente: óvulo, uso intravaginal à noite por 14 dias.

Referências: 1. Maturitas. 2017 Sep;103:45-53; 2. Nat Med. 2017 Jul;23(7):850-858; 3. Diabetologia. 2017 Jun;60(6):943-95. 4. Maturitas. 2016 Sep;91:42-50; 5. Climacteric. 2015 Oct;18(5):666-8

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Intestino saudável

LACTOBACILLUS REUTERI Probioticoterapia diferenciada na saúde da mulher Descrição Microorganismo classificado como bactéria gram-positiva do gênero Lactobacillus que naturalmente habita o intestino dos mamíferos. MECANISMO DE AÇÃO Os Lactobacillus reuteri são capazes de aderir à mucosa intestinal e promover uma melhor colonização no aparelho gastrintestinal, além de competir com outras bactérias, sendo desta forma eficiente inclusive no tratamento do H. pylori. As substâncias produzidas pelo Lactobacillus reuteri (reuterina, reutericiclina, reutericina) debelam outras bactérias (principalmente as gram negativas anaeróbias), preservando diferentes Lactobacillus que atuam como probióticos. Estudos têm demonstrado a capacidade dos Lactobacillus reuteri em reequilibrar a microbiota vaginal, agindo de forma preventiva na colonização de bactérias patogênicas e, quando associados a antibióticos, eleva as taxas de cura da vaginose bacteriana.

INDICAÇÕES: Vaginose bacteriana; Reequilíbrio da flora intestinal, inclusive em pacientes neonatos; Auxilia na erradicação do H. pylori.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ lactoreuterimulherafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação de 20 milhões a 1 bilhão de UFC de Lactobacillus reuteri ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Lactobacillus reuteri....................................................................... 1 bilhão UFC Lactobacillus rhamnosus............................................................. 1 bilhão UFC Modo de uso: 1 dose (DRCAPS®) 2 vezes ao dia, associado ao tratamento de escolha do prescritor. Indicação: coadjuvante no tratamento da vaginose bacteriana. Lactobacillus acidophilus............................................................. 350 milhões UFC Lactobacillus bifidum..................................................................... 350 milhões UFC Lactobacillus bulgaricus............................................................... 350 milhões UFC Lactobacillus reuteri....................................................................... 350 milhões UFC Lactobacillus casei.......................................................................... 350 milhões UFC Frutooligossacarídeo (FOS).......................................................... 2 g Modo de uso: 1 dose (DRCAPS®), 2 vezes ao dia, 30 minutos antes das refeições. Indicação: equilíbrio da flora intestinal feminina. Referências: MARTINEZ, R. C. et al. Improved cure of bacterial vaginosis with single dose of tinidazole (2 g), Lactobacillus rhamnosus GR-1, and Lactobacillus reuteri RC-14: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Can J Microbiol. 2009 Feb;55(2):133-8. doi: 10.1139/w08-102. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19295645 >. Acesso em: 10 de Agosto de 2017. IMASE. K.; TANAKA, A.; TOKUNAGA, K.; SUGANO, H.; ISHIDA, H.; TAKAHASHI, S. Lactobacillus reuteri tablets suppress Helicobacter pylori infection – a double-blind randomized placebo-controlled cross-over clinical study. Kansenshogaku Zasshi. v. 81, n. 4, p. 387-393. 2007. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17695792>. Acesso em: 20 de Março de 2015, às 13:47.

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SAÚDE DA MULHER

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CalvÍcie

AlopEcia androgEnÉTIca e inovações em manipulados A alopecia androgenética, que atinge tanto homens quanto mulheres, porém em frequências distintas, tem uma base genética importante na sua fisiopatologia e pode estar relacionada com o gene do receptor androgênico (AR) localizado no cromossomo XX, gerando aumento da densidade de AR e a sensibilidade de andrógenos, bem como o locus do cromossomo 20p11, tendo concordância de variadas entre 80% a 90% para gêmeos monozigóticos 1. Este excesso de atividade androgenética sobre a pele provoca uma alteração sobre as fa-

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ses do ciclo capilar, levando a uma diminuição dos fios expostos à pele, com redução da duração da fase anágena, e surgimento de uma nova fase, chamada de quenógena, que representa uma fase de repouso em que o folículo está vazio após a fase telógena e antes da fase anágena. Dessa forma, a intervenção sobre o excesso da atividade androgênica, a partir do bloqueio dos subtipos de receptores androgênicos sobre a pele ainda é considerado o tratamento de primeira linha, sendo a finasterida o principal representante, seguido da dutasterida.


Porém, apesar da existência de evidências classicamente aceitas quanto à eficácia equiparável entre ambas as drogas2, recentemente a dutasterida demonstrou um melhor perfil de eficácia quanto a recuperação da AA, mantendo o perfil de segurança similar ao da finasterida 3. Outra estratégia considerada padrão ouro é o minoxidil, que parece aumentar o fluxo sanguíneo do folículo piloso, mas com mecanismo de ação ainda sob investigação. Na concentração de 2 a 5%, se apresenta efetivo em relação ao placebo quanto ao aumento da densidade capilar total 4.

Uma das limitações da sua utilização são alguns efeitos adversos, como a irritabilidade cutânea e ressecamento capilar, devido ao propilenoglicol e etanol presentes na formulação, respectivamente. Uma estratégia alternativa é a manipulação do minixodil no veículo TrichoSol, que é uma solução hidrofílica ou o TrichoFoam, que é uma base para espuma capilar, ambos isentos destes dois solventes e pode promover um tratamento mais seguro ao paciente. Outras estratégias têm sido utilizadas para a mesma forma de uso tópica, como o 17-alfa-estradiol e latanoprosta, porém o minoxidil continua sendo o de melhor relação custo-benefício, devendo durar no mínimo 6 meses de tratamento.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Alfa-estradiol ..................................................................... 0,025% Solução capilar qsp .......................................................... 100ml Modo de uso: aplicar sobre o couro cabeludo uma vez ao dia.

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Minoxidil................................................................................ 2% L-Carnitina-L-Tartarato ................................................. 2,0% TrichoFoam™ qsp ............................................................. 60ml Modo de uso: aplicar na região calva, pressionando a válvula uma vez e espalhando com a ponta dos dedos até atingir toda a área a ser tratada, duas vezes ao dia.

Prodizia®......................................................................................... 3% Ginkgo biloba extrato glicólico................................................ 5% Espumil™ qsp.................................................................................. 100mL Modo de uso: aplicação tópica nas áreas afetadas 1 vez ao dia. Indicação: alopecia androgenética. *Opção: melatonina.

Referências: 1.Blume-Peytavi U, et al. S1 guideline for diagnostic evaluation in androgenetic alopecia in men, women and adolescents. Br J Dermatol. 2011 Jan;164(1):5-15; 2.Gupta AK, Charrette A. The efficacy and safety of 5ᾳ-reductase inhibitors in androgenetic alopecia: a network meta-analysis and benefit-risk assessment of finasteride and dutasteride. J Dermatolog Treat. 2014 Apr;25(2):156-61; 3.Arif T, Dorjay K, Adil M, Sami M. Dutasteride in Androgenetic Alopecia: An Update. Curr Clin Pharmacol. 2017;12(1):31-35; 4.Gupta AK, Charrette A. Topical Minoxidil: Systematic Review and Meta-Analysis of Its Efficacy in Androgenetic Alopecia. Skinmed. 2015 May-Jun;13(3):185-9; 5.Foitzik K, Hoting E, Heinrich U, Tronnier H, Paus R. Indications that topical L-carnitin-L-tartrate promotes human hair growth in vivo. J Dermatol Sci. 2007 Nov;48(2):141-4. Epub 2007 Sep 4; 2015 Aug 14;26:27799. doi: 10.3402/mehd.v26.27799. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26282697>. Acesso em: 10 de Agosto de 2017; SHORNIKOVA, A.V.; CASAS, I. A.; MYKKÄNEN, H.; SALO, E.; VESIKARI, T. Bacteriotherapy with Lactobacillus reuteri in rotavirus gastroenteritis. Pediatric Infectious Disease Journal. V. 16 nº 12, p. 1103-1107, Dec.; 1997. Disponível em:< http://journals.lww.com/pidj/Abstract/1997/12000/ Bacteriotherapy_with_Lactobacillus_reuteri_in.2.aspx>. Acesso em: 23 de Março de 2015; Lemos, Artur Henrique. Da teoria às formulações em ortomolecular. 2 ed. Rio de Janeiro: edição do autor, 2016.

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Outras opções de formulações

A associação de ativos farmacêuticos ocasiona a sinergia de ações entre os mesmos, torna mais prática a administração do composto, além de outros benefícios como a melhoria na adesão ao tratamento descritos nos artigos anteriores.

OSTEOPOROSE Estrôncio (ranelato)* ..................................................... 680 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, após uma das refeições. Indicação: osteoporose inicial. Opção de excipiente: sachê. Obs: *equivalente a 2.000 mg de ranelato de estrôncio. Vitamina D ......................................................................... 50.000 UI/10 gotas Gotas oleosas qsp........................................................... 10ml Modo de uso: 10 gotas orais, 1 vez na semana, durante 6 a 8 semanas, sempre após a refeição. Indicação: osteoporose inicial. Colágeno hidrolisado...................................................... 4g Osteosil®............................................................................. 50mg Fosfolipídeo de caviar Oral®........................................ 150mg UC II®..................................................................................... 40mg Sachê qsp........................................................................... 1 un Modo de uso: dissolver 1 dose em um copo de água, ao dia, preferencialmente longe das refeições. Indicação: osteoporose e modulação do processo inflamatório nos casos de osteoartrite (OA). Magnésio quelato .......................................................... 200mg Boro quelato .................................................................... 1,5mg Riboflavina ....................................................................... 10mg Manganês quelato ........................................................ 2,5mg Silício quelato ................................................................. 5mg Zinco glicina .................................................................... 10mg Cobre glicina .................................................................... 0,5mg Modo de uso: 01 dose (VCAPS®) ao dia. Indicação: osteoporose severa.

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BioSil™................................................................................................ 520 mg

+

Vitamina K2....................................................................................... 50 mcg Vitamina D......................................................................................... 400 UI Citrato de calcio............................................................................... 200 mg Fósforo quelado.............................................................................. 20mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) única ao dia do BioSil™ e da outra composição em cápsula 3 vezes ao dia. Indicação: aumento da densidade mineral óssea.

Bacopa monnieri Synapsa™(Bacopa monnieri-30% de bacosídeos ext. padron)......... 300mg L Theanina (Camellia sinensis ) ................................................. 60mg Green tea ............................................................................................ 300mg Vitamina B12 …………….................................................................. 1 mg Modo de uso: 01 dose (cápsula) ao dia. Indicação: desempenho mental.

Synapsa™(Bacopa monnieri-30 % de bacosídeos ext. padron)........ 160mg Relora®(Phellodendron amurense e Magnolia officinalis) ................ 200mg Rhodiola rosea (1% rosavina e 3% salidrosideo).............................. 200mg Coenzima Q10…................................................................................ 50 mg Modo de uso: 01 dose (cápsula) ao dia. Indicação: humor e função cognitiva. Bacopa monnieri (extrato seco, 30% de bacopalídeos totais) .......... 450mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS®) ao dia, durante a refeição. Indicação: melhora no aprendizado verbal. Bacopa monnieri (extrato seco, 30% de bacopalídeos totais).......... 225mg Fosfatidilcolina ................................................................................ 100mg Coenzima Q10 ................................................................................... 75mg Modo de uso: 2 doses (VCAPS®) ao dia, durante a refeição. Indicação: desempenho na execução de atividades.

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

ENXAQUECA Feverfew (Tanacetum partenium 0,8%)................................. 300 mg Salix alba............................................................................................. 300 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS®), 2 vezes ao dia. Indicação: profilaxia da migrânea.

Melatonina......................................................................................... 3mg Vitamina B6....................................................................................... 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, antes de dormir. Indicação: profilaxia para enxaqueca. Nortriptilina cloridrato.................................................................. 30mg Topiramato......................................................................................... 25mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: prevenção da enxaqueca. Obs: Topiramato como monodroga pode ter o uso gradativo: 1ª semana,1 dose a noite; 2ª semana, 1 dose pela manhã e à noite; 3ª semana,1 dose pela manhã e 2 doses a noite; 4ª semana, 2 doses pela manhã e à noite; Opção: veículo Coni-Snap® sprinkle caps. Gabapentina...................................................................................... 5% Gel transdérmico qsp..................................................................... 1mL Modo de uso: aplicar 1mL, 3 a 4 vezes ao dia. Indicação: profilaxia para enxaqueca. Riboflavina........................................................................................ 200mg Magnésio........................................................................................... 300mg Coenzima Q10................................................................................... 75mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Indicação: profilaxia para enxaqueca. Flunarizina......................................................................................... 10mg Tablete sublingual qsp.................................................................. 1 un Modo de uso: 1 unidade, embaixo da língua, nos primeiros sinais do ataque. Indicação: tratamento da enxaqueca aguda.

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RETENÇÃO HÍDRICA Piridoxina ........................................................................................... 100mg Silício quelato ................................................................................... 5mg Rutina (Dimorphandra mollis).................................................... 100mg Vitis vinifera (95% de protoantocianidinas).......................... 100mg Bromelina .......................................................................................... 250mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS®) após o café o jantar com suco cítrico. Opção: acrescentar ácido ascórbico 150 mg Altilix™ (Cynara cardunculus L. var. altilis)............................ 100 mg Centella asiatica pó ........................................................................ 150mg Diosmina ............................................................................................. 17mg Escina ................................................................................................... 40mg Castanha da Índia (Aesculus hypocastanum ES) ............... 150mg Modo de uso: 1 dose (Vcaps®) ao dia, 3 vezes ao dia. Pycnogenol (Pinus pinaster ext. padron. de procianidinas totais)...... 120mg Cavalinha (Equisentum arvense) ext. seco ............................ 180mg Modo de uso: 1 a 2 doses (VCAPS®) ao dia, entre as refeições. Cacti NeaTM (Opuntia ficus-indica).......................................... 400 mg Long jack (Eurycoma longifolia Jack) extrato seco............. 250 mg Crisina.................................................................................................. 150 mg Urtica dioica pó................................................................................ 150 mg Modo de uso: 1 dose (Vcaps®) pós treino. Indicação: favorece a performance atlética, evitando retenção hídrica. DMSO ................................................................................................... 20% Pycnogenol (Pinus pinaster ext. padron em procianidinas totais) ... 2% Condroitina ........................................................................................ 2% Glucosamina ..................................................................................... 2% Gel hidratante qsp........................................................................... 100g Modo de uso: massagear pé, joelho e coluna. Escina .................................................................................................. 2% Heparina ............................................................................................. 10.000UI% Extrato de Hamamelis .................................................................. 5% Extrato de Centella asiatica ....................................................... 5% Azuleno .............................................................................................. 0,01% Creme para massagem qsp......................................................... 60g Modo de uso: aplicação local, 2 vezes ao dia , massageando vigorosamente.

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

INTESTINO SAUDÁVEL Glisodin® (Cucumis melo L.)........................................................ 50 mg Active EGCG 95% (Camellia sinensis)...................................... 50 mg Saffrin®(Crocus sativus-0,3% safranal)................................ 30 mg Lactobacillus gasseri..................................................................... 1 bilhão UFC Shake qsp........................................................................................... 1 dose Modo de uso: dissolver 1 sachê em 250 ml de água ao dia, 30 minutos antes das principais refeições. Indicação: auxiliar na redução de medidas corporais. Lactobacillus acidophilus*.......................................................... 650 milhões UFC Lactobacillus gasseri*.................................................................. 650 milhões UFC Lactobacillus plantarum*........................................................... 650 milhões UFC Lactobacillus rhamnosus*.......................................................... 650 milhões UFC Lactobacillus paracasei*.............................................................. 650 milhões UFC Lactobacillus reuteri*.................................................................... 650 milhões UFC Bifidobacterium bifidum.*............................................................ 650 milhões UFC Bifidobacterium longum*............................................................. 650 milhões UFC Floracia™............................................................................................ 3 g Modo de uso: 1 dose 2, vezes ao dia (manhã e noite). Indicação: obesidade e síndrome metabólica. Obs.: Opção Fibregum 3 g *Estudos referem-se nesta indicação até 1 bilhão UFC/dose. Lactobacillus acidophilus*........................................................... 370 milhões UFC Lactobacillus rhamnosus*........................................................... 370 milhões UFC Lactobacillus fermentum*........................................................... 370 milhões UFC Inulina................................................................................................... 500 mg Modo de uso: 1 dose ao dia, por no mínimo 3 meses. Indicação: simbiótico na saúde vaginal. *Estudos referem-se nesta indicação até 1 bilhão UFC/dose. Lactobacillus acidophillus........................................................... 200 milhões UFC Creme vaginal qsp........................................................................... 1 aplicador Modo de uso: 1 aplicador ao deitar. Indicação: acidificante vaginal, coadjuvante no tratamento de vulvovaginites bacterianas, fúngicas e/ou por Trichomonas.

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Lactobacillus acidophillus........................................... 750 milhões UFC Lactobacillus casei......................................................... 750 milhões UFC Lactobacillus rhamnosus............................................ 1 bilhão UFC Pectina ............................................................................... 1 g Base shake qsp................................................................ 1 dose Modo de uso: adicionar 1 sachê sobre a banana amassada ou vitamina, pela manhã. Indicação: equilíbrio da flora intestinal contribuindo na recuperação de processos infecciosos.

ALOPeCIA ANDROGENÉTICA Nutricolin®......................................................................... 50 mg Biotina ............................................................................... 3 mg N acetil L cisteína ........................................................... 100 mg Pantotenato de cálcio .................................................. 30 mg Vitamina B3 ...................................................................... 20 mg Vitamina B6 ...................................................................... 25 mg Cistina ................................................................................. 25 mg Chocolate qsp .................................................................. 1 un Modo de uso: administrar 1 dose, 2 vezes ao dia, preferencialmente longe das refeições. Indicação: suplemento para cabelos e unhas. LN2 IN................................................................................... 200mg Vitamina B6....................................................................... 60mg Resveratrol trans............................................................ 50mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS®) ao dia, logo após almoço. Indicação: suplemento estimulador do crescimento dos cabelos. Minoxidil............................................................................. 5% Auxina tricogena............................................................. 12% Shampoo qsp.................................................................... 120ml Modo de uso: aplicar no couro cabeludo com massagem, 1 vez ao dia e enxaguar.

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

Minoxidil.............................................................................. 1% D-Pantenol......................................................................... 2% Tintura de Capsicum (Capsicum annuum fruit).... 3% Loção hidroalcoólica qsp............................................... 100ml Modo de uso: aplicar no couro cabeludo com massagem suave, 2 vezes ao dia. PCA-zinco........................................................................................... 1% Follicusan®………............................................................................. 5% Nanofactor VEGF.............................................................................. 1,5% Nanofactor aFGF ............................................................................. 1,5% Loção Capilar sem álcool qsp..................................................... 60 ml Modo de uso: aplicar 20 gotas no couro cabeludo massageando, 1 vez ao dia. Indicação: interrupção da queda.

Referências: BATISTUZZO, J. de Oliveira; ITAYA, M.; ETO Y. Formulário Médico Farmacêutico, 5ª ed; CALABRESE, C. et.al. Effects of a Standardized Bacopa monnieri Extract on Cognitive Performance, Anxiety, and Depression in the Elderly: A Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Trial. The journal of alternative and complementary medicine. V. 14, n. 6, p. 707–713, 2008. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18611150>. Acesso em: 11 de novembro de 2015, às 14:44; PASE, M.P. et. al. The cognitive-enhancing effects of Bacopa monnieri: a systematic review of randomized, controlled human clinical trials. J Altern Complement Med. v. 18, n.7, p. 647-652, Jul 2012. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm. nih.gov/pubmed/22747190>. Acesso em: 11 de novembro de 2015, às 14:58; STOUGH C. et. al. Examining the nootropic effects of a special extract of Bacopa monniera on human cognitive functioning: 90 day double-blind placebo-controlled randomized trial. Phytother Res. V. 22, n. 12, p. 1629-1634, Dec 2008. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18683852>. Acesso em: 11 de novembro de 2015, às 15:50; MORGAN, A.; STEVENS, J. Does Bacopa monnieri Improve Memory Performance in Older Persons? Results of a Randomized, Placebo-Controlled, Double-Blind Trial. The journal of alternative and complementary medicine. V. 16, n. 7, 2010, p. 753–759, 2010. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih. gov/pubmed/20590480>. Acesso em: 11 de novembro de 2015, às 14:47; Lemos, Artur Henrique. Da teoria às formulações em ortomolecular. 2 ed. Rio de Janeiro: edição do autor, 2016; MAEHIRA F.; IINUMA Y.; EGUCHI Y.; MIYAGI I.; TERUYA S. Effects of soluble silicon compound and deep-sea water on biochemical and mechanical properties of bone and the related gene expression in mice. J Bone Miner Metab. V.26, nº5, p.446-55, 2008. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18758902>. Acesso em: 28 de Abril de 2015, às 12:54; SCHIANO A.; EISINGER F.; DETOLLE P.; LAPONCHE A.M.; BRISOU B.; EISINGER J. Silicon, bone tissue and immunity. Rev Rhum Mal Osteoartic. V.46, nº7-9, p.483-6, Jul-Sep.; 1979. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/504950>. Acesso em: 28 de Abril de 2015, às 13:08; EISINGER J.; CLAIRET D. Effects of silicon, fluoride, etidronate and magnesium on bone mineral density: a retrospective study. Magnes Res. V.6, nº3, p.247-9.Sep.;1993. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8292498>. Acesso em: 28 de Abril de 2015, às 13:14; OLSZEWER, Efrain; JALDIN, Carlos. Formulação magistral na prática ortomolecular. 3ª edição.São Paulo: Editora Fapes, 2010.

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