SAÚDE E VIDA - 2ª EDIÇÃO

Page 1

2 Edição #02 JANEIRO 2017 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde

SAÚDE E VIDA

www.aformulabr.com.br

Palavra do especialista Interação prescritor e farmacêutico Nutrição proteica Neuropatia Nutracêuticos

Cuidados na melhor idade Limitação funcional? SAÚDE E VIDA

1


EDITORIAL Prezado Prescritor, Desde a sua fundação em 1988, A Fórmula trabalha com foco na inovação nas áreas de saúde e beleza. Para isso, conta com uma equipe especializada e oferece uma ampla linha de cosméticos, suplementos e nutracêuticos com marca própria, que são vendidos em mais de 60 lojas. Agora, com a Revista Científica A FÓRMULA, damos mais um grande passo em direção ao sucesso. E tudo isso só pôde ocorrer por um motivo: você! Muito obrigado pela confiança! Seguimos juntos, sempre unindo tradição e inovação em muito mais edições que virão pela frente. Equipe A Fórmula

2

REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 2


EDIÇÃO

2 SAÚDE E VIDA ÍNDICE JANEIRO/2017 PALAVRA DO ESPECIALISTA

04

INTERAÇÃO: PRESCRITOR  FARMACÊUTICO

04

FARMÁCIA MAGISTRAL: POSSIBILIDADES

05

FORMAS FARMACÊUTICAS

06

CUIDADOS GERIÁTRICOS

08

NUTRACÊUTICOS

12

NEUROPATIA PERIFÉRICA

15

OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

21

Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Diretor de Arte Edu Argolo [eduargolo@argolodesign.com.br]

SAÚDE E VIDA

3


PALAVRA DO ESPECIALISTA

Dr Fábio Costa CRM 15998/ BA Médico Ortopedista Pós-graduado pela USP em Patologias do Joelho e Traumatologia Esportiva Pós Graduado em Medicina do Trabalho Médico da equipe UFC no Brasil pela CABMMA/Consultor Médico da Federação Baiana de Boxe/Membro Titular da SBOT, SBRATE, SLARD e ISAKOS/Professor da Pós Graduação da Faculdade Estácio de Sá.

Clínica FC Traumatologia Esportiva R Leonor Calmon, 256. Centro Médico Cristian Bernard, sala 409.Candeal. Salvador-Ba/Tel 71 3330-2000

Acredito no uso de produtos manipulados como uma forma de ministrar doses específicas e seguir o período correto indicado para o tratamento, ao mesmo tempo em que evita a automedicação, um recurso tão frequentemente utilizado pelos pacientes. No caso específico dos idosos, por exemplo, em que é comum o uso combinado de medicamentos – o número elevado de medicações pode levar ao erro na hora da administração, sem deixar de levar em consideração a possibilidade suscetíveis a algumas sensibilidades características, assim, realizar um tratamento através de produtos manipulados pode significar um avanço significativo nos resultados desejados. A experiência com produtos manipulados pode ser descrita em muitas situações, trazendo outro exemplo, existem patologias em que é necessário associar substâncias que não estão disponíveis na dose adequada no mercado industrializado,

seja para aquele caso específico ou para o peso do paciente. Com o uso dos produtos manipulados, pode-se personalizar os ativos conforme a necessidade do paciente, além de se fazer uso de formas farmacêuticas ou apresentação final do produto de forma diferenciada que facilita o uso e a adesão do produto/composto, a exemplo da administração em formato de shake. Outra vantagem que encontro ao prescrever compostos encontrados em farmácias de manipulação é o desperdício que é evitado em tratamentos de curto período ou prazos específicos. Com isso, temos a segurança de que o indivíduo terá o produto em dose diferenciada para o seu caso, com a orientação clara de que aquele ativo não pode ser utilizado por nenhuma outra pessoa, exceto o próprio paciente. Dessa forma, mantém-se a qualidade do tratamento e a preservação da saúde da pessoa em questão.

ARTIGO

INTERAÇÃO: PRESCRITOR  FARMACÊUTICO, VISÃO HOLÍSTICA O relacionamento entre os Farmacêuticos Magistrais e os Prescritores (médicos, dentistas, veterinários, nutricionistas, etc.) é de extrema importância para que esses profissionais possam atender os seus clientes/pacientes de forma especial, com formulações específicas, de acordo com as características individuais de cada um, minimizando o risco de reações indesejadas ou o efeito que determinadas interações medicamentosas pode-

4

REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 2

rão causar em seu organismo, entre outros fatores. Quando se atinge um nível de relacionamento mais estreito: Prescritor – Farmacêutico estes acabam se tornando parceiros na busca da individualização ou personalização do atendimento ao paciente – formulação adequada, redução de interações medicamentosas perigosas, e demais vantagens.


FARMÁCIA MAGISTRAL: POSSIBILIDADES APRESENTAÇÃO Diversificar formas farmacêuticas que poderão ser utilizadas a depender do perfil do paciente.

EXATIDÃO As indicações e as doses precisas para o perfil específico, a exemplo os pacientes pediátricos não devem ser tratados como adultos pequenos.

CONTINUIDADE Possibilitar a manipulação dos chamados fármacos descontinuados, são componentes daqueles medicamentos que a indústria farmacêutica interrompeu a fabricação. Existem centenas deles ao longo dos últimos 25 anos, por motivos econômicos.

Referências: As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman/organizadores, Laurence L. Brunton, Bruce A. Chabner, Björn C. Knollmann; [tradução: Augusto Langeloh et al.; revisão técnica: Almir Lourenço da Fonseca]. – 12 ed.– Porto Alegre: AM GH, 2012. Formulário médico farmacêutico/ José Antonio de Oliveira Batistuzzo, Masayuki Itaya, Yukiko Eto – 5 ed. revista e ampliada– São Paulo: Atheneu Editora São Paulo, 2015.

SAÚDE E VIDA

5


ARTIGO

FORMAS FARMACÊUTICAS Forma farmacêutica: estado final em que se apresenta o medicamento a fim de facilitar a sua utilização por determinada via de administração e obter o efeito desejado. Os veículos/excipientes não possuem atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais. A escolha da forma farmacêutica depende principalmente: - da natureza físico-química do fármaco. - do mecanismo de ação. - do local de ação do medicamento. - da dosagem. As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada.

Referências: Brasil. Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos, 1ª Edição / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011.

6

REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 2

ALGUMAS OPÇÕES DE FORMAS FARMACÊUTICAS

GEL TRANSDÉRMICO É uma microemulsão lipossomal fosfolipídica, empregada para administração de fármacos pela via transdérmica. O desenvolvimento do gel de PLO (Pluronic R Lecithin Organogel) foi um passo considerável à aplicação terapêutica dos géis transdérmicos, sendo na verdade uma emulsão que apresenta um toque sensorial de gel consistindo de uma fase hidrossolúvel e de uma fase lipossolúvel.


SHAKE Forma farmacêutica que pode se apresentar em pote ou em sachê. Uma alternativa muito utilizada como veículo de ativos nutracêuticos, altas doses de ativos e constituído de base proteica (derivada ou não do leite ou até mesmo de vegetais, como o arroz e a ervilha), ocasionando praticidade e facilidade na administração. Veículo ideal para idosos e crianças.

SACHÊ Forma farmacêutica destinada à administração em doses individuais/unitarizadas de forma precisa. Permite utilização de doses elevadas de ativos sendo dissolvido em líquido facilitando seu uso.

Referências: As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman/organizadores, Laurence L. Brunton, Bruce A. Chabner, Björn C. Knollmann; [tradução: Augusto Langeloh et al.; revisão técnica: Almir Lourenço da Fonseca]. – 12 ed. – Porto Alegre: AM GH, 2012. Formulário médico farmacêutico/José Antonio de Oliveira Batistuzzo, Masayuki Itaya, Yukiko Eto – 5 ed. revista e ampliada– São Paulo: Atheneu Editora São Paulo, 2015.

SAÚDE E VIDA

7


CUIDADOS GERIÁTRICOS

CUIDADOS GERIÁTRICOS Alguns fatores que contribuem para uma reserva fisiológica diminuída incluem redução da massa e força muscular, da densidade óssea, da capacidade de exercício, da função respiratória, da sede e nutrição ou da capacidade de produzir respostas imunológicas

SARCOPENIA É a perda da massa muscular associada a prejuízos de função, sendo uma patologia associada à redução da capacidade locomotora e independência.

8

REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 2

efetivas. Devido a fraqueza muscular, entre outros fatores, os idosos estão propensos a terem comprometimentos da marcha e do equilíbrio que coexistem com quedas.


A sarcopenia decorre de diversos fatores como: - distúrbios da inervação;

mente inevitável.

- diminuição da atividade física;

A sarcopenia pode ser considerada “primária” ou relacionada à idade, quando não há outra causa evidente a não ser a própria idade. Enquanto a sarcopenia pode ser considerada “secundária” quando uma ou mais causas são evidentes: sedentarismo, avançados problemas orgânicos no coração, pulmão, fígado, cérebro e rins; doenças inflamatórias, malignas ou endócrinas; resultado de dieta inadequada na ingestão de proteínas, por exemplo, bem como má absorção; distúrbios gastrointestinais ou uso de medicamentos que causam anorexia.

- envelhecimento; - anormalidades metabólicas (especialmente em proteínas, carboidratos e lipídeos); - alterações na ativação das células-satélites responsáveis pela regeneração muscular. Cerca de 66% dos pacientes com artrite reumatoide (AR) apresentam significativa perda de massa celular, denominada caquexia reumatoide, predominantemente de músculo esquelético (sarcopenia reumatoide). A sarcopenia associada ao envelhecimento é um processo lento, progressivo e aparente-

Há vários mecanismos que podem estar envolvidos no aparecimento e progressão da sarcopenia. Esses mecanismos envolvem entre outros, síntese de proteínas, proteólise, integridade neuromuscular e baixa massa muscular.

Estágios da sarcopenia: Pré-sarcopenia: caracterizada por baixa massa muscular, porém, sem impacto sobre a força muscular ou desempenho físico; Sarcopenia: caracterizada por baixa massa muscular, além de falta de força muscular ou baixo desempenho físico; Sarcopenia grave: identificada quando estiverem reunidos: baixa massa muscular, falta de força muscular e baixo desempenho físico.

Alguns fatores relacionados à sarcopenia: A causa da sarcopenia é multifatorial, resultante de: • alterações no SN (perda de unidades motoras); • alterações musculares (perda na qualidade e massa muscular); • alterações hormonais (diminuição de hormônios anabolizantes, como testosterona, estrógeno e GH); • alterações no estilo de vida (diminuição da atividade física).

SAÚDE E VIDA

9


CUIDADOS GERIÁTRICOS

ANABOLISMO X CATABOLISMO Com o envelhecimento, postula-se que ocorra redução ou resistência às sustâncias anabólicas no músculo esquelético. O nível sérico de testosterona e androgênios adrenais declina com a idade, principalmente após os 80 anos. Estudos epidemiológicos mostram relação entre a queda de testosterona e declínio da massa e força muscular e estado funcional. No tecido muscular, os androgênios estimulam a síntese proteica e recrutamento das células-satélites às fibras musculares em atrofia. O declínio do estrogênio em mulheres associadas à menopausa é bem conhecido e, possivelmente os esteroides sexuais femininos exercem efeitos anabólicos sobre o músculo

pela conversão tissular em testosterona. Os hormônios sexuais parecem inibir a produção de IL-1 e IL-6, sugerindo que níveis reduzidos destas substâncias parecem ter efeitos catabólicos indiretos sobre o músculo. A redução de GH e IGF-1 também está implicada no menor estímulo anabólico sobre o tecido muscular esquelético. O aumento de estímulos catabólicos em idosos tem sido aventado como outra causa provável de redução da massa muscular. Rouhenoff et al descreveram aumento da produção de citocinas pró-inflamatórias (IL-6, TNF e IL1) em idosos, que podem estimular a perda de aminoácido e incrementar a quebra de proteínas das fibras musculares.

INATIVIDADE FÍSICA E LIMITAÇÃO FUNCIONAL A inatividade física é um fator contributivo importante para a sarcopenia relacionada ao envelhecimento. Homens e mulheres, idosos com menor atividade física têm também menor massa muscular e maior prevalência de incapacidade física. A prática regular de exercícios físicos desde jovem, lentifica a perda muscular do idoso. E a intervenção mais eficaz para prevenção e recuperação da perda muscular são os exercícios de resistência.

10

REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 2


NUTRIÇÃO PROTEICA EM COMBINAÇÃO COM EXERCÍCIO De acordo com estudo recentemente publicado a European Society for Clinical Nutrition and Metabolism (ESPEN), em um workshop ocorrido em Dubrovnik, 24 e 25 de novembro de 2013, determinou a necessidade diária de proteína e atividade física.

2 Para indivíduos mais idosos que são desnutridos ou apresentam risco de má-nutrição devido a doenças agudas e crônicas a dieta deve fornecer de 1,2 a 1,5g de proteínas/kg de peso, com a quantidade mais elevada para indivíduos com doenças graves;

1 Para indivíduos mais idosos a dieta deve fornecer pelo menos 1 a 1,2g de proteínas/kg de peso;

3 Atividade física diária ou exercícios (treino de resistência, exercício aeróbico) devem ser executados por todos os indivíduos idosos, tanto quanto possível.

SUGESTÃO DE FÓRMULA L-Glutamina................................................................. 500mg L-Arginina..................................................................... 500mg BCAA 4:1:1 (L-Isoleucina, L-Leucina, e L-Valina)..... 1.000mg L-Treonina..................................................................... 180mg L-Lisina...........................................................................180mg L-Prolina........................................................................ 180mg L-Metionina.................................................................. 180mg L-Histidina.....................................................................180mg L-Fenilanina..................................................................180mg L-Triptofano..................................................................180mg WPI qsp.......................................................................... 1 dose Modo de uso: 2 vezes ao dia, dissolvendo a dose numa porção de água. Indicação: idosos sarcopênicos que realizam treinamento físico; aumento da “performance” e melhora da imunidade.

Referências: TEIXEIRA, Vivian de Oliveira Nunes; FILLIPIN ,Lidiane Isabel e XAVIER Ricardo Machado. Mecanismos de perda muscular da sarcopenia. Artigo de revisão. Rev. Bras Reumatol 2012;52(2):247-259. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/50482500420/2002 000009. Acesso em 02/06/2016 às 12:30h. CRUZ Jentoft , Alfonso J; et al; Sarcopenia: European consensus on definition and diagnosis – Report of the European Working Group on Sarcopenia in older people. Oxford University Press on behalf of the British Geriatrics Society. Disponível em: http:// ageing.oxfordjournals.org/content/39/4/412. Acesso em 03/06/2016 às 15:30h

SAÚDE E VIDA

11


NUTRACÊUTICOS

Suplementos

Dados indicam que a necessidade de exercícios e uma boa alimentação associada a uma qualidade de vida potencializam não só as condições cardiovasculares, como físicas e emocionais, podendo ser contribuído com o uso de suplementos adequados que minimizem os efeitos danosos de espécies reativas no organismo.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/fmmidadeafv01

Ômega-3 Novas evidências apontam que o ômega-3 melhora o metabolismo proteico e inibição da resistência anabólica através de mecanismos indiretos. Estudos mostram que o estímulo anabólico a partir de substratos como proteínas e aminoácidos, hormônios (por exemplo, a insulina) e/ou atividade física na musculatura esquelética podem ser aumentadas com a ingestão de Ômega-3.

SUGESTÃO DE FÓRMULA Ômega-3 (Óleo de peixe 33/22).................................. 1g Modo de uso: 1 dose (cápsula oleosa), 2 vezes ao dia.

Resveratrol-trans O resveratrol é um composto polifenólico isolado a partir da pele de uvas vermelhas. Em doses farmacológicas, o resveratrol inibe a atividade da aromatase, tanto a enzima como o gene de níveis de transcrição . O mecanismo pode ser decréscimo da abundância de células pró-apoptóticas (Caspase 3 e 9).

SUGESTÃO DE FÓRMULA Resveratrol-trans .................................................... 5 mg Tablete sublingual qsp............................................ 1 dose Modo de uso: 1 a 2 doses ao dia, ou conforme orientação do prescritor.

12

REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 2


WHEY PROTEIN Whey Protein é uma fonte de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAAs) que são usados para abastecer os músculos e estimular a síntese proteica.

SUGESTÃO DE FÓRMULA Whey protein hidrolisado....................................... 10g Cálcio.............................................................................. 480mg Magnésio quelato...................................................... 240mg Zinco quelato............................................................... 5mg Base para Shake qsp................................................ 1 dose Modo de uso: dissolver 1 dose, 2 vezes ao dia, 20 minutos antes do café da manhã e 20 minutos antes do jantar, numa porção de água. Indicação: obesidade sarcopênica.

AMINOÁCIDOS Os aminoácidos de cadeia ramificada-BCAA 4:1:1 (L-Isoleucina, L-Leucina, e L-Valina) são responsáveis por 14% a 18% do total de aminoácidos nas proteínas do músculo esquelético. Em repouso, o BCAA e em particular a leucina, tem um efeito anabólico através de síntese de proteína melhorada e/ou uma diminuição da taxa de degradação da proteína resultando num saldo líquido de proteína muscular positivo.

SUGESTÃO DE FÓRMULA BCAA 4:1:1 (L-Isoleucina, L-Leucina, e L-Valina).... 2g L-Arginina........................................................................... 0,5g Vitamina B6........................................................................ 90mg Base shake qsp................................................................. 1 dose Modo de uso: dissolver 1 dose diária numa porção de água. Indicação: hepatopatas, reduz esteatose; faz destoxificação. Estimula a síntese proteica muscular à semelhança dos BCAA. Obs: Com o aumento da concentração intracelular da leucina é promovida a ativação de uma proteína quinase denominada alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR - mammaliam Target of Rapamycm). De acordo com os pesquisadores a co-ingestão da proteína e leucina estimula a síntese de proteína muscular e otimiza o balanço corpóreo total de proteínas comparada à ingestão de apenas carboidratos.

SAÚDE E VIDA

13


NUTRACÊUTICOS

CASEÍNA É a fosfoproteína predominante encontrada no leite fresco; por apresentar perfil lento de absorção, a caseína parece promover um balanço proteico superior, indicada para aumento de massa magra e diminuição de massa gorda. As vantagens apresentadas pela caseína são: altamente anti-catabólica; melhora a função imune; promove o crescimento muscular; rica em glutamina.

SUGESTÃO DE FÓRMULA Whey protein isolado qsp..................................... 1 dose Caseína......................................................................... 2,5g L-Leucina..................................................................... 2,5g Base shake qsp.......................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose , no máximo 2 horas após o exercício ou no caso de idosos sem atividade, no café da manhã, dissolvendo-a em 200 ml de água. Indicação: anabolismo muscular (sem excesso de peso).

VITAMINA D Somente as vitaminas D2 (ergocalciferol) e D3 (colecalciferol) possuem atividade no homem, onde ambas são derivadas de esteroides e obtidas por irradiação UV. A vitamina D estimula a absorção intestinal de cálcio e fósforo, além disso, no SNC e no sistema muscular regula os níveis de cálcio, que é vital para a transmissão do impulso nervoso, assim como, para a contração muscular. A vitamina D é considerada um hormônio, anabolizante natural que melhora o desempenho por aumentar a massa magra.

SUGESTÃO DE FÓRMULA Vitamina D3................................................................. 5.000UI Cálcio carbonato........................................................ 500mg Magnésio quelato..................................................... 500mg Sachê qsp .................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose dissolvida em 250 ml de água, 2 vezes ao dia, próximo às refeições. Indicação: controle da massa magra. NOTA: a dose segura de vitamina D é de 10.000UI ao dia, segundo a Sociedade Européia para Aspectos Clínicos e Econômicos da Osteoporose e Osteoartrite (ESCEO).

14

REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 2


NEUROPATIA

Neuropatia periférica É considerada uma condição comum que afeta os nervos periféricos, responsáveis por encaminhar informações do cérebro e da medula espinhal para o restante do corpo. A neuropatia periférica pode causar danos permanentes aos nervos, sendo muitas vezes um problema incapacitante e até mesmo fatal. Estima-se que acima de 20 milhões de americanos sofrem desta doença. Pode ocorrer em qualquer idade, mas, é mais comum em adultos mais velhos.

Fascículos de endoneuro TRONCO NERVOSO FIBRAS NERVOSAS DESMIELINIZADAS Célula de Schwann

Vasos Sanguíneos Perineuro Epineuro

Axônios

Núcleo da Célula de Schwann Bainha de mielina FIBRA NERVOSA MIELINIZADAS

CAUSAS

Axônios

Nem sempre é fácil identificar a causa da neuropatia periférica, pois há inúmeros fatores que podem estar por trás deste problema. Como: ALCOOLISMO: muitas pessoas desenvolvem neuropatia periférica pelo uso excessivo de álcool. Muitas vezes este problema está relacionado também à má alimentação e à deficiência de nutrientes no corpo. DOENÇAS AUTOIMUNES: Síndrome de Sjogre, Lúpus, Artrite Reumatoide, Síndrome de Guillan-Barré, Polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica, Vasculite necrotizante. DIABETES: quando o dano ocorre em vários nervos, é geralmente o diabetes que está por trás. Pelo menos metade das pessoas com essa condição desenvolve algum tipo de neuropatia, já que existem diversas formas de neuropatia causada por diabetes. EXPOSIÇÃO A VENENOS: a exposição a algumas substâncias tóxicas, tais como metais pesados ou produtos químicos também pode levar a um caso de neuropatia periférica. MEDICAÇÕES: certos medicamentos, especialmente aqueles utilizados em quimioterapia, podem causar neuropatia periférica. INFECÇÕES: algumas infecções virais e bacterianas podem causar neuropatia periférica, incluindo a doença de Lyme, herpes-zoster, vírus

de Epstein-Barr, vírus da hepatite C, hanseníase, difteria e HIV. DOENÇAS HEREDITÁRIAS: distúrbios como a doença de Charcot-Marie-Tooth são tipos hereditários de neuropatia periférica. TRAUMA OU PRESSÃO SOBRE O NERVO: traumas como acidentes, quedas ou lesões esportivas podem romper ou danificar os nervos periféricos, como por exemplo, a digitação. TUMORES: o surgimento de tumores pode colocar pressão sobre os nervos próximos a ele. Tanto os tumores benignos quanto os malignos podem contribuir para a neuropatia periférica. DEFICIÊNCIAS DA VITAMINA: deficiência de vitamina B, incluindo B-1, B-6 e B-12, são particularmente importantes para a saúde do nervo. A vitamina E e a niacina também são fundamentais neste sentido. Não ter quantidade suficiente dessas vitaminas no corpo pode levar a danos no sistema nervoso periférico. OUTRAS DOENÇAS: doença renal, doença hepática, doença do tecido conjuntivo, hipotireoidismo e amiloidose também podem causar neuropatia periférica.

SAÚDE E VIDA

15


NEUROPATIA

CLASSIFICAÇÃO: sistema afetado: Neuropatia central: quando afeta SNC, ou seja, encéfalo ou medula espinhal. Neuropatia periférica: quando afeta vários nervos no mesmo local, como nervos de braços e pernas. Neuropatia autonômica: quando afeta o SNA, que controla órgãos do coração, pulmão, intestinos, bexiga ou genitais. intensidade e amplitude: Mononeuropatia: afeta apenas um nervo, por exemplo apenas o nervo carpiano, o nervo cubital ou nervo radial. Polineuropatia: afeta vários nervos no mesmo local, por exemplo, paralisando um braço todo.

Mononeurite múltipla: afeta um nervo em um local e outro nervo em outro local, por exemplo, um no braço e outro na perna. Polineurite múltipla: afeta vários nervos em locais diferentes, geralmente por uma doença sistêmica que degenera os nervos ou células gliais. nervos afetados: Motora: causa problemas no controle dos movimentos voluntários. Sensitiva: causa problema na percepção do toque, pressão, temperatura, dor e vibração. Vegetativa: controlam órgãos inconscientes autônomos como batimento cardíaco, peristaltismo e respiração.

TRATAMENTO Os principais objetivos do tratamento de neuropatia periférica é tratar a causa, controlar os sintomas, interromper a lesão ao nervo e garantir uma melhor qualidade de vida para o paciente.

é possível que o tratamento envolva sessões de fisioterapia para retomar a força e o controle muscular.

O tratamento da causa, geralmente, já ajuda a melhorar os sintomas.

Tratando a dor Os medicamentos podem ajudar a reduzir a dor nos pés, nas pernas e nos braços, mas eles geralmente não trazem de volta a sensibilidade.

O uso do álcool deve ser interrompido completamente e, se necessário, haverá, também, a necessidade de repor vitaminas e realizar alterações significativas na dieta.

Analgésicos poderão ser indicados pelos médicos.

Alguns pacientes podem precisar de cirurgia para interromper a lesão do nervo. Além disso,

16

REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 2

Os medicamentos usados para tratar outros problemas médicos, como convulsão ou depressão, podem também ajudar a controlar a dor.


LINHA Antidepressivos com inibição de recaptação de noradrenalina e serotonina e tricíclicos. Os antidepressivos tricíclicos são eficazes para vários tipos diferentes de dor neuropática. Apresentam os menores valores de NNT (número necessário para tratar) e são indicados, assim como os IRSN, como fármacos de primeira linha. A eficácia dos tricíclicos tem sido bem documentada em uma variedade de estudos clínicos no tratamento da dor neuropática. Particularmente, a Amitriptilina é eficaz para neuropatia diabética e neuralgia pós-herpética e pode ser benéfica para outras síndromes dolorosas neuropáticas, mas é preciso usá-la com cautela em pacientes que correm o risco de sofrer efeitos adversos. Além da amitriptilina (25-75 mg/dia) e da nortriptilina (25-150 mg/dia), há também a

desipramina (10-150 mg/dia) e a venlafaxina – eficazes na neuropatia periférica diabética e nas polineuropatias dolorosas de diferentes origens, sendo esta última com a dose de 150-225 mg/ dia e o NNT é de 4,5-5,0. Nota: Nortriptilina e Desipramina causam menos efeitos adversos. Do grupo dos ligantes ᾳ2-Δ do canal de cálcio, a gabapentina tem sido bem utilizada na neuralgia pós-herpética e na neuropatia diabética aliviando a dor; é considerada agente de primeira linha no tratamento da dor neuropática. Estes ligantes agem em canais de cálcio dependentes de voltagem na subunidade ᾳ2-Δ e inibem a liberação dos neurotransmissores. Em trabalhos com gabapentina em doses que não ultrapassam 2.400mg/dia, o NNT é de cerca de 4,0.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/gabapentinaafv01

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Gabapentina.........................................................300mg Modo de uso: adultos e crianças acima de 12 anos – 1 dose (cápsula) uma vez ao dia no 1º dia, duas vezes ao dia no 2º dia e três vezes ao dia, no 3º dia. Obs: Dose pode ser aumentada, em incrementos de 300mg a cada 3 dias até o máximo de 1.800mg dividindo a dose total em 3 tomadas. Na literatura há referência com doses de até 3.600mg ao dia, sempre dividindo a dose total em 3 tomadas, durante períodos de tempo. Indicações: neuralgia pós-herpética, neuropatia diabética.

SAÚDE E VIDA

17


NEUROPATIA

Venlafaxina...........................................................225mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Obs: eficaz na neuropatia periférica diabética e nas polineuropatias de diferentes origens.

FÁRMACOS DE 2ª LINHA Podem ser considerados de primeira linha em determinadas circunstâncias, tendo o tramadol e os opioides como eficazes em pacientes com tipos diferentes de dor neuropática. O tramadol, é eficaz em diversas síndromes

dolorosas neuropáticas. É um fraco agonista de receptor opioide mµ e inibe a recaptação de serotonina e noradrenalina na sinapse espinhal. É indicado na dose de 50mg, 1 a 2 vezes ao dia, e depois é gradualmente aumentado, conforme necessário, até um máximo de 400mg/dia.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/tramadolafv01

SUGESTÃO DE FÓRMULA Tramadol cloridrato...................................................50mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) 1 a 2 vezes ao dia. Caso necessário, gradualmente a dose pode ser elevada até um máximo de 400mg/dia. Indicações: síndromes dolorosas neuropáticas.

18

REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 2


FÁRMACOS DE 3ª LINHA Os fármacos se mostram eficazes para dor neuropática em estudo clínico randomizado isolado ou não, de forma consistente, sendo eles: Antidepressivos: bupropiona, citalopram e paroxetina. Anticonvulsivantes: carbamazepina, lamotrigina, oxcarbamazepina , topiramato entre outros.. Analgésicos tópicos: capsaicina, entre outros.

SUGESTÃO DE FÓRMULA Paroxetina.................................................................... 20mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicações: alívio da dor neuropática inicial.

Referências: Webberley Helen. Neuropathy: causes, symptoms and treatments. Disponível em: http://www.medicalnewstoday.com/articles/147963.php. Acesso em 08/06/2016 às 11:00h National Institute of Neurological Disorders and Stroke. Disponível em: http://www.ninds.nih.gov/ . Acesso em 08/06/2016 às 14:00h American Pediatric Association. Disponível em: https://www.academicpeds.org/publications/index.cfm . Acesso em 08/06/2016 às 15:00h The Neuropathy Association. Disponível em: https://www.foundationforpn.org/ . Acesso em 08/06/2016 às 16:30h

SAÚDE E VIDA

19


NOSSOS PRODUTOS

LINHA ACTION SPORT

PIRUVATO DE CÁLCIO 120 cápsulas I 550mg

CREATINA 60 cápsulas I 600mg A Creatina é um derivado dos aminoácidos glicina, arginina e metionina. A suplementação diária de creatina quando associada com um programa de exercícios de força, promove o aumento da sua concentração dentro das células musculares, resultando no aumento da massa muscular com consequente aumento da força.

Benefícios: • Aumento da capacidade aeróbica; • Aumento da massa muscular;

20 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 2

O Piruvato de Cálcio é a forma estabilizada do ácido pirúvico que tem um papel vital na conversão de alimentos em energia. A suplementação com o piruvato aumenta o metabolismo, acelerando a queima de açúcares e amidos ingeridos.

Benefícios: • Acelera o metabolismo de queima de gordura; • Diminui a fadiga; • Melhora a resistência e capacidade física; • Promove a queima de açúcares e amidos ingeridos.


Outras opções de formulações

De acordo com o perfil do paciente, em muitos momentos pode ser necessário a adequação e associação de ativos na fórmula de uma maneira específica, criteriosa e individualizada para melhor adesão ao tratamento.

NEUROPATIA PERIFÉRICA Amitriptilina.................................................................. 50mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) do dia.

Nortriptilina................................................................... 25mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia.

Desipramina.................................................................. 50mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) de 8 em 8 horas.

ANABOLISMO L-Leucina........................................................................ 1,5g Sachê qsp....................................................................... 1 dose Modo de uso: 1,5 – 3,0g dissolvido em água uma vez ao dia.

SAÚDE E VIDA

21


OUTRAS OPÇÕES DE TRATAMENTO

Whey protein isolado...................................................... 19,7g L- Leucina............................................................................... 6,2g Base para shake qsp....................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose até no máximo 2 horas após o exercício, ou no caso de idosos sem atividade, no café da manhã, dissolvido em 300 ml de água. Obs: anabolismo celular.

Whey protein isolado...................................................... 25g Modo de uso: 1 dose após o exercício, dissolvido em 300 ml de água. Obs: anabolismo muscular e/ou aumento da produção proteica em idosos que praticam exercícios de força.

BCAA 4:1:1 (L-Isoleucina, L-Leucina, e L-Valina)........................ 2g L-Arginina.............................................................................. 0,5g Base para shake qsp....................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose diária, 10 minutos antes do treino, dissolvida em 300 ml de água. Obs: anabolismo muscular, redução de fadiga central. Suprime efetivamente a proteólise nos músculos esqueléticos induzida por exercícios.

Picolinato de cromo......................................................... 500mcg Biotina..................................................................................... 2mg Magnésio quelato.......................................................... 300mg Pomegranate ext. padronizado ............................... 500mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) pode ser dividida em 2 vezes ao dia, de preferência antes do treino.

+

Whey protein....................................................................... 5g Caseina................................................................................... 2,5g L-Leucina............................................................................... 2,5g Base para shake qsp....................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose até no máximo 2 horas após o exercício ou, no caso de idosos sem atividade, no café da manhã, dissolvida em 300 ml de água. Indicação: anabolismo muscular (com excesso de peso).

22 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 2


Vitamina D3.......................................................................... 1.000 UI WPI qsp .................................................................................. 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia, dissolvido em 300 ml de água. Obs: anabolizante natural, melhora também DMO (Densidade Mineral Óssea).

Maltodextrina...................................................................... 19,5g Creatina................................................................................... 3,5g Base para shake qsp........................................................ 1 dose Modo de uso: 2 doses ao dia, 1 antes do treino dissolvida em 300 ml de água. Obs: idosos que realizam treino regular e intenso.

ANTINEURÍTICO Vitamina B1................................................................ 300mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 1 a 2 vezes ao dia. Indicação: antineurítico.

Vitamina B1................................................................. 100mg Vitamina B6................................................................ 100mg Vitamina B12.............................................................. 5mg Modo de uso: 1 a 2 doses (cápsula), 2 vezes ao dia. Indicação: antineurítico em dores neurálgicas.

SAÚDE E VIDA

23


OUTRAS OPÇÕES DE TRATAMENTO

Vitamina B1................................................................. 100mg Vitamina B6................................................................ 100mg Vitamina B12.............................................................. 1mg Dipirona....................................................................... 250mg Modo de uso: 1 a 2 doses (cápsulas), 2 a 3 vezes ao dia. Indicação: antineurítico em dores neurálgicas.

Vitamina B1 .................................................................. 100mg Vitamina B6 ................................................................. 100mg Vitamina B12................................................................ 5mg Dexametasona (base).............................................. 0,5mg Modo de uso: 1 a 3 doses (cápsula) pela manhã. Indicação: antineurítico em dores neurálgicas.

NEUROPATIA Ácido lipóico....................................................................... 200mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 3 vezes ao dia. Indicação: neuropatia diabética periférica.

Aciclovir................................................................................ 200mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 5 vezes ao dia por 5 a 10 dias. Indicação: neuralgia pós-herpética.

24 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 2


Cloridrato de amitriptilina............................................ 20mg Carbamazepina................................................................. 20mg Propilenoglicol.................................................................. 0,1ml Gel transdérmico qsp...................................................... 1ml Modo de uso: 1ml, 3 a 4 vezes ao dia, na região dolorida e/ou no local da origem da dor. Indicação: neuropatia diabética periférica, neuropatias crônicas, fibromialgias.

Capsaícina................................................................. 0,025% Lidocaína (opcional) ............................................. 5% Creme emoliente qsp............................................ 30g Modo de uso: aplicar na região afetada, 3 a 4 vezes ao dia. Indicação: neuropatia.

Capsaicina............................................................................. 0,075% Base spray geleificada qsp.......................................... 100ml Modo de uso: aplicar o spray 3 a 4 vezes ao dia nos locais ou articulações doloridas. Indicações: neuropatia dolorosa, neuralgia pós-herpética.

Nifedipina.............................................................................. 80mg Gel transdérmico qsp...................................................... 1ml Modo de uso: aplicar 1ml 3 vezes ao dia, na região dolorida-neuropatia diabética; aplicar 1ml somente ao redor das lesões, 2 vezes ao dia-pé diabético. Indicação: neuropatia diabética, lesões cutâneas dos pés do diabético. Obs: formulações com nifedipina deve ser usada com cautela em pacientes com histórico de enxaquecas, pois podem desencadear crises.

SAÚDE E VIDA

25


OUTRAS OPÇÕES DE TRATAMENTO

OUTRAS INDICAÇÕES Metilcobalamina................................................................ 2mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) 2 a 3 vezes ao dia. Indicação: paralisia facial.

Codeína fosfato................................................................... 10mg Acetaminofeno.................................................................... 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) de 8 em 8 horas. Indicação: alivio de dores (grau moderada a intenso).

Referências: - Revista Brasileira de Anestesiologia. vol. 61, nº5, setembro/outubro, 2011 - Batistuzzo, J.A. de O.; Ytaya, M., Eto, Y, 5.ed revista e ampliada, São Paulo: Atheneu, Editora São Paulo, 2015,pgs 256-262. -Gorman,S.L-Arginine and Ascorbic acid for Diabetic foot Ulcers. International Journal of Pharmaceutical Compounding Vol. 4 nº 2 March/April 2000. - Torsiello, M.J.; Kopacki, M.H. Transdermal Nifedipine for Wound Healing: Case Reports. International Journal of Pharmaceutical Compounding.2000 sep/oct;4(5):356-358. - Almeida KJS et al. Herpes zoster e polineuropatia periférica; Relato de um caso. Dermatology Online Journal. 13(3):29. In.: http//escholarship.org/uc/item/6z7214n7. - Mishkan ES. Dextromethorphan, a NMDA Receptor Antagonist, as a Treatment for Pain. International Journal of Pharmaceutical Compounding. 2005 sep/oc;9(5):339-346

26 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 2


ONDE ESTAMOS

RORAIMA

CEARÁ RIO GRANDE DO NORTE PARÁ

PERNAMBUCO

PIAUÍ

ALAGOAS sergipe

ALAGOAS

bahia

Arapiraca Maceió bahia

Alagoinhas Camaçari Candeias Eunápolis Feira de Santana Ilhéus Ipiaú Itabuna Jacobina Jequié Juazeiro Lauro de Freitas Paulo Afonso Salvador Santo Antônio de Jesus Senhor do Bonfim Vitória da Conquista

mINAS GERAIS

piauí

Picos Minas Gerais

Almenara

RORAIMA

Boa Vista

PARÁ

Ananindeua Belém

ceará

Cratéus Fortaleza Juazeiro do Norte

Rio Grande do norte

Mossoró

pernambuco

Caruaru Petrolina

sergipe

Aracajú

SAÚDE E VIDA

27


EDIÇÃO 2

SAÚDE E VIDA

www.aformulabr.com.br


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.