5 Edição #05 OUTUBRO 2017 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde
SAÚDE E VIDA
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Inibidores da COX Alternativas Fibromialgia Personalização do tratamento Probióticos Onde estamos e aonde vamos?
OSTEOPOROSE Hormônio a favor dos ossos
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EDITORIAL Consolidação. Essa palavra significa muito para nós, da A Fórmula, que completa a marca de um ano de revista. Essa edição é uma conquista e registro de uma grande trilha de sucesso. Já consolidamos a nossa trajetória até aqui e o nosso objetivo é sempre ir em busca de mais, pois acreditamos que esse é um ciclo que está apenas começando. As realizações obtidas são muitas: uma revista mais dinâmica, contemporânea, arrojada e atenta às necessidades de quem a acompanha. Um exemplo disso são as outras opções de formulações presentes no final da revista, além das já existentes ao decorrer da publicação. Além disso, contamos com a Palavra do Especialista, que é uma contribuição direta de quem nos lê. Através desse espaço, temos a experiência em primeira pessoa de quem indica os produtos que desenvolvemos com tanta responsabilidade e comprometimento.
Equipe A Fórmula
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Acreditamos que os pacientes, sem dúvida, são os maiores beneficiados pelo formato em constante evolução que apresentamos, pois buscamos sempre trazer um conteúdo acadêmico voltado às demandas existentes nos consultórios. Assim, esse desenvolvimento constante só tem a favorecer a todos os envolvidos no contexto, pois temos consciência da importância da relação paciente-prescritorfarmácia. O nosso slogan “Especialista em você” abarca muito bem tudo que queremos passar não somente nessa edição, mas também em todas as esferas que atuamos. Desde o cuidado na hora do atendimento em nossas unidades existentes por todo o Brasil, às pesquisas realizadas com constante desenvolvimento técnicocientífico, até à preocupação em perceber as expectativas e levar o que há de melhor em termos de conhecimento a quem prescreve.
EDIÇÃO
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ÍNDICE
OUTUBRO/2017
Palavra do especialista Decisão prescricional na melhor idade Farmácia magistral: possibilidades Formas farmacêuticas
Síndrome da Fibromialgia
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magnésio
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Hormonioterapia na osteoporose
lombalgia
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Probióticos
30 Outras opções de formulações Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Diretor de Arte Edu Argolo [eduargolo@argolodesign.com.br]
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PALAVRA DO ESPECIALISTA Quando comenta-se sobre a fibromialgia hoje em dia, as referências relatam uma diversificação no que tange às opções de tratamento relacionadas ao recurso da formulação personalizada, a exemplo do recurso do gel transdérmico, que evita o efeito da primeira passagem hepática. Já quando pensa em relação à preferência por anti-inflamatórios alternativos com menor efeito colateral e absorvidos por outras vias metabólicas às tradicionais, inclusive para pacientes alérgicos.
Dr. Alexandre Brito CRM AL 4290, RQE 3158 Médico membro titular da Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Pós graduado lato sensu em geriatria e endocrinologia pela Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.
Percebe-se uma infinidade de recursos associados que quando utilizados como ferramenta terapêutica e respeitada a individualidade o sucesso no resultado é garantido. Interligar a dor, seja ela aguda ou crônica, dentre vários pontos de análise na anamnese, incluindo a sintomatologia relatada pelo paciente, faz analisar que além da postura tradicional de orientação clínica com a prática correta e periódica de exercícios é essencial para um envelhecimento saudável e com maior qualidade de vida, mas que sempre as necessidades específicas do paciente devem ser respeitadas.
“Percebe-se uma infinidade de recursos associados que quando utilizados como ferramenta terapêutica e respeitada a individualidade o sucesso no resultado é garantido.”
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ARTIGO
POR
Dr. Alexandre Brito CRM AL 4290, RQE 3158
Decisão prescricional na melhor idade Você sabia que cerca de 50% dos pacientes com doenças crônicas não tomam suas medicações conforme prescritas? O dado, apresentado pela Organização Mundial de Saúde, é resultado de diversos fatores. Ao pensar nas causas da falta de aderência ao tratamento por parte do paciente, temos que analisar os quatro atores envolvidos no processo: prescritor, paciente, sistema de saúde e o medicamento. Enquanto o primeiro falha ao recomendar regimes medicamentosos complexos, os pacientes sofrem com a falta de conhecimento sobre a sua doença, e o sistema de saúde muitas vezes oferece os remédios a um custo proibitivo. Ao avaliar os medicamentos, temos questões como a polifarmácia, ou seja, um alto número de associações medicamentosas durante o dia, e as tradicionais apresentações dos remédios, que nem sempre facilitam a adesão e continuidade do tratamento. Em pacientes portadores de doenças crônicas, todas essas questões tomam uma dimensão maior. Temos um exemplo claro com os idosos, que precisam lidar com diversas ingestões de remédios diariamente. Uma das Missões da Farmácia é justamente solucionar questões como essa, através do desenvolvimento de medicamentos individualizados, visando atender as necessidades específicas de cada paciente. Nes-
se campo, tem crescido o campo de medicamentos patient-friendly, ou seja, aqueles que são pensados de forma a favorecer a experiência do paciente. Indivíduos com determinadas limitações, como os idosos, precisam que os medicamentos sejam de fácil administração, com menor número de doses diárias, forma farmacêutica eficiente e boa palatabilidade. Ao farmacêutico, cabe buscar todas essas características mais a melhora ou manutenção da eficácia terapêutica. Dentre as opções disponíveis no mercado, um campo tem se destacado ao entregar esses requisitos: a farmácia magistral. Ao oferecer a possibilidade de personalização e formatos diferenciados de apresentação do medicamento, os produtos manipulados já são naturalmente patient-friendly. No caso dos pacientes idosos, atua ainda na redução do número de medicamentos ingeridos por dia, diminuindo os riscos à saúde causados pela polifarmácia. Os itens disponibilizados em farmácias magistrais podem vir em sachês, gomas, gel, mini tabletes, entre várias outras formas de apresentação, além de serem desenvolvidos especificamente para aquela pessoa e condição específica que a afeta, garantindo uma maior eficácia e adesão ao tratamento, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e autonomia do indivíduo.
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FARMÁCIA MAGISTRAL:
POSSIBILIDADES
Adesão é um dos fatores mais importantes na ausência de efetividade dos tratamentos medicamentosos. É um conceito que é amplamente estudado no mundo todo, oriundo do termo em inglês adherence, que aceita a escolha livre das pessoas de adotarem ou não certa recomendação. Podemos definir aderência como a utilização dos medicamentos prescritos ou outros procedimentos em pelo menos 80% de seu total, observando horários, doses e tempo de tratamento. Representa a etapa final do que se sugere como uso racional de medicamentos. Alto custo
FORMAS FARMACÊUTICAS As drogas em geral, são administradas em formas farmacêuticas as mais diversas. Nestas formas farmacêuticas, além da droga ativa ou princípio ativo existem os veículos/excipientes. É necessário ressaltar o importante papel que os excipientes podem desempenhar na liberação do princípio ativo. Os veículos/excipientes não têm atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais. A escolha da Forma Farmacêutica depende principalmente:
Terapias complicadas (polimedicação, posologia difícil)
- da natureza físico-química do fármaco.
Efeitos adversos
- do mecanismo de ação.
A própria doença (ausência de sintomas, não percepção da gravidade da doença)
- do local de ação do medicamento.
Uma das vantagens do produto manipulado quanto à aderência é a facilitação da posologia. Em muitos casos, existe a necessidade do uso de mais de um fármaco para um mesmo tratamento ou para tratamentos distintos do mesmo indivíduo. Desde que compatível quimicamente, é possível agrupar mais de um fármaco em uma mesma forma farmacêutica, como exemplo, associações de anti-hipertensivos com diuréticos, de anti-histamínico com antitussígenos, corticoides com despigmentantes, antifúngicos com anti-inflamatórios, e até mesmo, de fitoterápicos e nutracêuticos, para tornar mais conveniente o tratamento, repercutindo em melhor adesão, em decorrência do menor custo e maior facilidade de uso. Para verificar a possibilidade de associações de substâncias ativas, consulte um farmacêutico da rede A Fórmula.
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- da dosagem. As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada; A efervescência é um fenômeno referente à liberação de gás gerado em meio líquido. É uma estratégia importante quando se pretende reduzir a percepção sensorial de fármacos de sabor desagradável (normalmente, amargo ou salgado). A efervescência típica ocorre como fruto de reação entre uma base carbonatada e um ácido orgânico, como, por exemplo, quando ocorre a reação entre mono sódio glicina carbonato e ácido cítrico, produzindo o sal sódico do ácido e gás carbônico.
Quando usar a forma farmacêutica de pó efervescente? 1
Palatabilidade: É possível modificar o sabor da formulação efervescente, adequando o produto às suas necessidades de palatabilidade do indivíduo. Muitas vezes prefere utilizar uma forma de administração que não lembra um medicamento e que tenha sabor mais agradável.
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Posologia mais conveniente: A forma efervescente possibilita trabalhar com doses elevadas, que são limitadas pelo volume de cápsulas e tamanho de comprimidos. Existe disponibilidade de sachês com capacidade de até 10g de pó, possibilitando a colocação de 10g de produto, somando excipientes e princípios ativos.
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Dissolução rápida: A forma efervescente oferece uma dissolução mais rápida, quando o gás gerado no fundo do copo onde foi dissolvido sobe e gera um miniturbilhonamento, agitando o líquido, aumentado a velocidade de dissolução, o que não ocorre com pós sem efervescência.
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Melhor absorção: Ao gerar um produto final pós -efervescência, uma boa formulação solubiliza praticamente todo o princípio ativo, que uma vez solubilizado tem velocidade de absorção mais rápida.
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Variabilidade no pH final: Ao utilizar diferentes concentrações de bases carbonatadas e de ácidos orgânicos, podemos trabalhar o pH final da solução, de forma que este pH seja compatível com o princípio ativo veiculado na forma efervescente.
Quando não usar a forma farmacêutica de pó efervescente? 1
Fármacos ou suplementos não solúveis em água: Os fármacos ou suplementos prescritos na forma efervescente devem ser de preferência hidrossolúveis.
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Pequenas doses: Apesar de não ser impedimento, pequenas doses de princípios ativos podem apresentar dificuldade na manipulação e também no controle da dissolução-teste, pois pequenas doses podem formar partículas que podem aderir a borda do copo no momento da efervescência e consequentemente não serem ingeridas, porém este fenômeno é comum com substâncias pouco solúveis em água.
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Instabilidade em meio aquoso: A característica intrínseca do produto, como a instabilidade no meio aquoso também inviabiliza outras apresentações líquidas, porém até produtos que tem velocidade de degradação rápida podem ser bem aproveitados quando ingeridos rapidamente, como é o caso da creatina e glutamina. Na dúvida sobre como proceder com a prescrição de uma fórmula em pó efervescente, o farmacêutico deve ser consultado para esclarecimentos gerais e ajustes na fórmula, se necessário.
Referências: Brasil. Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos, 1ª Edição / Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011; As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman/organizadores, Laurence L. Brunton, Bruce A. Chabner, Bjorn C. Knollmann;[tradução: Augusto Langeloh et al.; revisão tecnica: Almir Lourenço da Fonseca]. – 12 ed. – Porto Alegre: AM GH, 2012 cap. 40 pg 1163-1191; Formulário médico farmacêutico/Jose Antônio de Oliveira Batistuzzo, Masayuki Itaya, Yukiko Eto – 5 ed. revista e ampliada–São Paulo: Atheneu Editora São Paulo, pags. 319 -327; 330-331 – 2015; AMARAL, Fernando et al. In Vitro Effects of the Phytocomplex TrichoTechTM on Human Fibroblasts: Proliferative Potential and Effects on Gene Expression of FGF-7 and FGF-10.
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FORMAS FARMACÊUTICAS
PREPARAÇÕES FARMACÊUTICAS SEMIsSÓLIDAS Na atualidade há um número crescente de novas composições e transformações de veículos antigos que são realizadas e utilizadas na área de dermatologia. Nesse minucioso processo de desenvolvimento ou adaptação ao tipo de pele do povo brasileiro deve ter significância ações como baixa irritabilidade, ausência de substâncias tóxicas, cancerígenas e alergênicas mantendo a espalhabilidade e o sensorial, além do veículo adequado. O conhecimento do tipo de veículo para uma indicação adequada é de fundamental importância e deve-se considerar, além da característica, mecanismo de ação e dose do fármaco, o tipo de pele e a forma de uso para promover a escolha correta para o tratamento.
TRANSDÉRMICO É uma microemulsão lipossomal fosfolipídica, empregada para administração de fármacos pela via transdérmica. O desenvolvimento do gel de PLO (Pluronic R Lecithin Organogel) foi um passo considerável quanto à aplicação terapêutica dos géis transdérmicos, sendo na verdade uma emulsão que apresenta um toque sensorial de gel consistindo de uma fase hidrossolúvel e de uma fase lipossolúvel.
Referências: Brasil. Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos, 1ª Edição / Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011; As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman/organizadores, Laurence L. Brunton, Bruce A. Chabner, Bjorn C. Knollmann;[tradução: Augusto Langeloh et al.; revisão tecnica: Almir Lourenço da Fonseca]. – 12 ed. – Porto Alegre: AM GH, 2012 cap. 40 pg 1163-1191; Formulário médico farmacêutico/Jose Antônio de Oliveira Batistuzzo, Masayuki Itaya, Yukiko Eto – 5 ed. revista e ampliada–São Paulo: Atheneu Editora São Paulo, pags. 319 -327; 330-331 – 2015; AMARAL, Fernando et al. In Vitro Effects of the Phytocomplex TrichoTechTM on Human Fibroblasts: Proliferative Potential and Effects on Gene Expression of FGF-7 and FGF-10. Journal of Cosmetics, Dermatological Sciences and Applications, v. 7, n. 01, p. 1, 2017. Disponível em:< http://file.scirp.org/pdf/JCDSA_2017011915152013.pdf>. Acesso em: 07/07/2017; PEREIRA, Maria de Fátima Lima. Cosmetologia. 1° Edição. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2013; COSTA, Adilson. Tratado Internacional de Cosmecêutico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. SOUZA, Valéria Maria de. Ativos Dermatológicos: Dermocosméticos e Nutracêuticos – 9 volumes. São Paulo: Daniel Antônio Nunes, 2016.
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Síndrome da Fibromialgia
Alternativas terapêuticas baseadas em evidências Fibromialgia é uma síndrome de dor crônica com etiologia desconhecida e um amplo espectro de sintomas como alodinia, cansaço debilitante, rigidez articular, depressão e enxaqueca. Estudos recentes mostraram algumas evidências que o estresse oxidativo está associado a sintomas clínicos da fibromialgia.1 Apesar de ser um transtorno comum que afeta pelo menos 5 milhões de indivíduos nos Estados Unidos, seu mecanismo patogênico permanece evasivo 2. Os tratamentos vão desde os alternativos, como coenzima Q10 até os convencionais, como os antidepressivos tricíclicos, com ocorrência de menos efeitos adversos. Abaixo estão alguns comentários a respeito da coenzima Q10, o magnésio e o 5-hidroxitriptofano:
Coenzima Q10: Estudos confirmam que o estresse oxidativo da fibromialgia seja provavelmente devido à falha na distribuição e metabolismo da Coenzima Q10 (CoQ10) em células e tecidos. A proteção causada em células mononucleares pela CoQ10 indicaria o benefício de sua suplementação em pacientes com fibromialgia.1,12 A CoQ10 está presente em todas as membranas de todas as células do corpo. Atua transferindo os elétrons dos complexos I e II para o complexo III na cadeia respiratória mitocondrial e desempenha um papel crítico na produção de ATP mitocondrial, desempenhando um papel crucial no metabolismo celular, regulando as proteínas de desacoplamento mitocondrial, o poro da transição da permeabilidade mitocondrial, a oxidação dos ácidos graxos, o metabolismo dos nucleotídeos e a produção de espécies reativas de oxigênio.3,4
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Foi demonstrado amplamente que CoQ10 é essencial para a eficácia da cadeia respiratória e como antioxidante.5-7 A deficiência de CoQ10 tem sido associada a várias doenças com os sintomas típicos encontrados nos pacientes com fibromialgia.8,9 Curiosamente, a deficiência de CoQ10 foi detectada em depressão e fadiga crônica, dois sintomas típicos encontrados em pacientes com a síndrome.10,11 Além disso, ambos os sintomas foram significativamente melhorados após a suplementação com CoQ10. Magnésio: Nos últimos anos, os níveis séricos de magnésio foram pesquisados no intuito de entender seu papel na etiopatogenia de pacientes com fibromialgia.16,17 Os baixos níveis de
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Síndrome da Fibromialgia
magnésio nos eritrócitos podem ser um fator etiológico nos sintomas da fibromialgia.13 Entre os suplementos nutricionais, o magnésio é um dos mais recomendados especificamente para a fibromialgia.14 O magnésio (Mg) é um oligoelemento, que desempenha um papel considerável na síntese de ATP, e é importante para o metabolismo muscular adequado.15 5-HTP: O 5-Hidroxitriptofano (5-HTP) é produzido no corpo a partir do aminoácido essencial L-triptofano. É convertido no neurotransmissor serotonina (5-hidroxitriptamina,5-HT). Tomar 5-HTP como suplemento aumenta a produção de serotonina pelo sistema nervoso central.20 Evidências clínicas preliminares sugerem que o 5-HTP 100 mg por via oral três vezes ao dia durante 30 dias a 90 dias pode
melhorar a dor, sono, ansiedade, fadiga e a rigidez matinal em pessoas com síndrome da fibromialgia primária.18,19 Outros ativos com a mesma proposta podem ser citados como o ácido málico, fenilalanina, D-ribose, glutamina, riboflavina, creatina, além de associações envolvendo outros tantos ativos como piridoxina, niacinamida, riboflavina, ácido lipoico, probióticos, vitaminas C e E, em formas farmacêuticas variadas como sachê, cápsulas, etc. Ressalta-se que as formulações contendo amitriptilina, ciclobenzaprina, naltrexona e fluoxetina, inclusive algumas em gel transdérmico, continuam em determinados protocolos como opção terapêutica a depender do perfil do prescritor mas essencialmente das características dos pacientes.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Coenzima Q10 ..................................................................... 150mg 5 - hidroxitriptofano ........................................................ 150mg Magnésio quelado ............................................................ 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), duas vezes ao dia, após as refeições. Vitamina C ............................................................................. 500mg Vitamina E.............................................................................. 200UI Ácido lipoico.......................................................................... 50mg Coenzima Q10...................................................................... 50mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: fibromialgia.
Referências: 1.Plos One. 2012; 7(4). 2. Arthritis Rheum. 2008;58:26–35. 3. Biochim Biophys Acta. 2004;1660:171–199. 4. J Membr Biol. 1992;128:193–203. 5. J Bioenerg Biomembr. 1992;24:235–41. 6. Int J Tissue React. 1990;12:137–44. 7. Free Radic Res Commun. 1990;8:317–27. 8. Nutrition. 2010;26:250–4. 9. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 1997;62:574–80. 10. Neuro Endocrinol Lett. 2009;30:462–9. 11. Neuro Endocrinol Lett. 2009;30:470–6. 12. Clin Biochem. 2009; 42(7-8): 732-735. 13. Rheumatology International. 2013; 33(1): 167–172. 14. Rheumatol Int. 2012; 32(9): 2615-21. 15. J Nutr Med. 1994;4:165–167. 16. Rheumatol Int. 2008;28:1117–1121. 17. Sci Total Environ. 2007;385(1–3):20–27. 18. J Int Med Res. 1992;20:182-9. 19. J Int Med Res. 1990;18:201-9. 20. Altern Med Rev. 1998;3:271-80.
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Síndrome da Fibromialgia
AMITRIPTILINA HCl Antidepressivo no tratamento muito além da dor Descrição A Amitriptilina HCl é quimicamente definida como cloridrato de 3-10,11-diidro-5-H-dibenzo [a,d] ciclohepteno-5-ilideno)-N,N-dimetil-1-propanamina, da classe dos antidepressivos triciclicos indicada para o tratamento de primeira linha na fibromialgia por possuir maior efetividade na analgesia, além do seu efeito antidepressivo. MECANISMO DE AÇÃO Amitriptilina HCl age sobre os transportadores de recaptação de serotonina (SERT) e noradrenalina (NET), sua eficácia em relação a outras classes de antidepressivos infere-se por inibir as monoaminas oxidases necessárias ao controle dos sintomas da fibromialgia. Além disso, a Amitriptilina HCL possui afinidade também por receptores ᾳ-adrenérgico, histamina, colinérgico muscarínico, 5-HT, N-metilD- aspartato (NMDA) e opioides, resultando na melhora clínica dos sintomas de depressão, distúrbios do sono e fadiga.
INDICAÇÕES: Fibromialgia; Depressão; Ansiedade; Melhora do humor; Distúrbios do sono.
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ amitriptilinahciafv01.pdf
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 150 a 300 mg de Amitriptilina HCL ao dia.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Amitriptilina HCl........................................................................... 90mg 5-hidroxitriptofano .................................................................... 100mg D-L- fenilalanina.......................................................................... 250mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 3 vezes ao dia, antes das refeições Indicação: tratamento da fibromialgia. Amitriptilina HCl........................................................................... 2% Gabapentina.................................................................................. 1% Cetoprofeno................................................................................... 10% Lidocaína......................................................................................... 2% Base transdérmica qsp............................................................ 1 pump Modo de uso: 1 pump nas áreas sem pelo, 3 a 4 vezes ao dia. Indicação: tratamento inicial fibromialgia.
Referências: BATISTUZZO, J.A.O., ITAYA, M., ETO, Y. Formulário Medico Farmacêutico. 4ed, São Paulo: Pharmabooks, 2011. LAWSON, Kim. A brief review of the pharmacology of amitriptyline and clinical outcomes in treating fibromyalgia. Biomedicines, v. 5, n. 2, p. 24, 2017. LAWSON, Kim. Tricyclic antidepressants and fibromyalgia: what is the mechanism of action?. Expert opinion on investigational drugs, v. 11, n. 10, p. 1437-1445, 2002. GÜR, Ali et al. Effects of low power laser and low dose amitriptyline therapy on clinical symptoms and quality of life in fibromyalgia: a single-blind, placebo-controlled trial. Rheumatology international, v. 22, n. 5, p. 188-193, 2002. HÄUSER, Winfried et al. The role of antidepressants in the management of fibromyalgia syndrome. CNS drugs, v. 26, n. 4, p. 297-307, 2012.
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Magnésio
Suplementação inteligente de magnésio
O magnésio é um mineral essencial necessário para a regulação da temperatura corporal, síntese de ácidos nucleicos e proteínas e na manutenção de potenciais elétricos de nervos e músculos, permitindo a transmissão de impulsos através das junções neuromusculares.1,2
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MAGNÉSIO
Evidências preliminares mostram que o magnésio pode atuar como um agente neuroprotetor em pacientes com AVC agudo. Existem vários mecanismos possíveis de neuroproteção, incluindo o antagonismo não competitivo do N-metil-D-aspartato (NMDA) e o antagonismo do canal de cálcio.3,4 Os níveis de magnésio também parecem ser menores em ataques agudos de esquizofrenia paranoica.5 O papel do magnésio na prevenção ou controle de convulsões pode envolver bloqueio da transmissão neuromuscular e diminuição da liberação de acetilcolina nos terminais do nervo motor.6 Sugere-se que o magnésio tenha também vários mecanismos potenciais de prevenção até contra o câncer de pâncreas. Evidências epidemiológicas indicam que a deficiência de magnésio é um fator de risco para resistência à insulina e diabetes tipo 2.7-9 Um ensaio clínico indicou que a suplementação de magnésio melhorou a sensibilidade à insulina.10
Magtein®: O aprendizado e a memória são funções cerebrais fundamentais afetadas por fatores dietéticos e ambientais. Estudos relatam que aumentar o magnésio cerebral usando Magtein (Magnésio ligado à L-Treonina) leva ao aprimoramento das habilidades de aprendizado, memória de trabalho e memória de curto e longo prazo em ratos. Além disso, o Magtein, em comparação com outros compostos de magnésio (Cloreto de magnésio e Gluconato de magnésio), apresentou uma elevação bem mais significativa na concentração de magnésio no líquido cefalorraquidiano.11,12 Alguns dados sugerem que a administração oral do Magtein® é capaz de prevenir e restaurar os déficits de memória de curto prazo em um modelo animal de dor neuropática crônica ao reverter a disfunção do receptor NMDA, e a normalização da expressão de TNF-ᾳ pode desempenhar um papel no efeito. A aplicação oral de Magtein® pode ser um meio simples e potente para lidar com esta forma de déficit de memória.13
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Magnésio .......................................................................................................... 300mg Modo de uso : 1 dose (TAPIOCAPS®), duas vezes ao dia, após as refeições. Indicação: déficit de memória.
Magnésio L-treonato................................................................................... 1,0g L Teanina............................................................................................................. 200mg L Taurina.............................................................................................................. 100mg Sachê qsp........................................................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose, dissolva em água antes de dormir. Indicação: booster cognitivo no aumento da concentração. Opção de excipiente: sachê.
Referências: 1. Cochrane Database Syst Rev. 2014; 4. 2. Covington TR, et al. Handbook of Nonprescription Drugs. 11th ed. Washington, DC: American Pharmaceutical Association, 1996. 3. Stroke. 1995; 26: 1183-8. 4. Stroke. 1998; 29: 918-23. 5. J Am Coll Nutr. 2004; 23: 549-51. 6. J Pak Med Assoc. 2011; 61(12): 1220-1225. 7. J Clin Epidemiol. 1995; 48(7): 927–940. 8. Metabolism. 2000; 49(3): 418–420. 9. Nutrients. 2013; 5(10): 3910–3919. 10. Eur J Clin Invest. 2011; 41(4): 405–410. 11. J Neurosci. 2013; 33(19): 8423-41. 12. Neuron. 2010; 65(2): 165-177. 13. Pain Physician. 2013; 16: 563-575.
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MAGTEINTM Magnésio na manutenção da estrutura cerebral Descrição O MagteinTM (magnésio ligado a L-Treonina) é uma molécula exclusiva e patenteada, resultado de 10 anos de pesquisa em Massachusetts Institute of Technology (MIT), no aumento significativo das concentrações de magnésio a nível cerebral. MECANISMO DE AÇÃO O MagteinTM atravessa a barreira hematoencefálica sendo mais biodisponível no tecido cerebral do que outras formas de magnésio (magnésio gluconato e cloreto de magnésio, por exemplo). Por esta razão o MagteinTM é a única fonte de magnésio capaz de melhorar as conexões sinápticas no hipocampo, especificamente nas regiões DG e CA1, ambas relacionadas à memória. Estudos em animais demonstraram ser capaz de aumentar a plasticidade, produção de ATP e auxiliar na manutenção da saúde de células neuronais além de ser benéfico aos pacientes com Alzheimer, pois restabelece as conexões sinápticas nesses indivíduos.
INDICAÇÕES: Desenvolvimento cognitivo; Alzheimer; Ansiedade e stress; Depressão.
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/magteinafv01.pdf
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 1,5g a 2g de MagteinTM ao dia antes de dormir.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS MagteinTM............................................................................................................ 1,0 g L Teanina............................................................................................................. 200 mg L Taurina.............................................................................................................. 100 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS®) antes de dormir. Indicação: booster cognitivo no aumento da concentração. MagteinTM............................................................................................................ 1500 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS®) matinal. Indicação: melhora da cognição.
Referências: LI W.; YU J.; LIU Y.; HUANG X.; ABUMARIA N.; ZHU Y.; HUANG X.; XIONG W.; REN C.; LIU X.G.; CHUI D.; LIU G. Elevation of brain magnesium prevents and reverses cognitive deficits and synaptic loss in Alzheimer’s disease mouse model. J Neurosci. V.33, nº19, p.8423-41. May; 2013. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23658180>. Acesso em: 29 de Junho de 2016, às 12:57. ; OLSZEWER E.; JALDIN C. Formulação magistral na prática ortomolecular. 3 ed. Editora Fapes – São Paulo, 2010.; SLUTSKY I.; ABUMARIA N.; WU L.J.; HUANG C.; ZHANG L.; LI B.; ZHAO X.; GOVINDARAJAN A.; ZHAO M.G.; ZHUO M.; TONEGAWA S.; LIU G. Enhancement of learning and memory by elevating brain magnesium. Neuron. V.65, n°2, p.165-77. Jan; 2010. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20152124>. Acesso em: 29 de Junho de 2016, às 13:14. G. LIU. Prevention of cognitive deficits in Alzheimer’s mouse model by elevating brain magnesium. Mol Neurodegener. 2012. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3287610/>. Acesso em: 29 de Junho de 2016, às 13:56. ; LI Y.; KRUPA B.; KANG J.S.; BOLSHAKOV V.Y.; LIU G. Glycine site of NMDA receptor serves as a spatiotemporal detector of synaptic activity patterns. J Neurophysiol. V.102, nº1, p.578-89. Jul. 2009. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19439669>. Acesso em: 29 de Junho de 2016, às 14:02.
SAÚDE E VIDA
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Lombalgia
Alternativas aos AINES Os medicamentos convencionais para o tratamento da dor têm eficácia e segurança limitadas.1 O uso repetitivo de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) pode causar efeitos adversos, como lesões gastrointestinais ou insuficiência renal e hepática.2 Os produtos naturais são considerados uma fonte incomparável de diversidade molecular que levou à descoberta de drogas na medicina moderna, especialmente para o tratamento da dor.3-5
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Capsaicina tópica: Quando administrada topicamente, a capsaicina se liga a nociceptores na pele, causando inicialmente excitação neuronal e sensibilidade aumentada. A capsaicina também provoca vasodilatação cutânea. O mecanismo para esses efeitos pode ser entendido como o resultado da estimulação seletiva das fibras C aferentes, que atuam como termorreceptores e nociceptores, e liberação da substância P, um neurotransmissor sensorial que medeia a dor.6 Após a aplicação na pele, a capsaicina causa maior sensibilidade, seguido de um período com sensibilidade reduzida e, após aplicações repetidas, dessensibilização persistente.7 A capsaicina tópica é efetiva para redução da dor lombar.8-10 Várias evidências também mostram que a aplicação tópica de capsaicina também pode diminuir temporariamente os sintomas relacionados à osteoartrite e outras condições.6,11
Garra do diabo: Harpagophytum procumbens, também conhecido como Garra do diabo, tem sido historicamente usado para tratar uma ampla gama de condições, incluindo dor lombar e artrite.12 Estudos revelaram claramente que harpagoside e harpagida, constituintes da Garra do diabo, atuam como potenciais inibidores altamente seletivos da COX-2. Eles são compostos anti-inflamatórios e analgésicos seguros em comparação com anti-inflamatórios não esteroidais clássicos e podem ser considerados como inibidores inflamatórios de origem natural altamente promissores.13 Salix alba: Um estudo que avaliou os medicamentos à base de plantas para o tratamento de dor lombar aguda, subaguda ou crônica não específica em adultos encontrou evidências de que as doses diárias de extrato de S. alba, padronizadas para 120 ou 240 mg de salicina, eram melhores que o placebo para alívio da dor.14,15 Embora os extratos de S. Alba sejam geralmente padronizados em salicina, outros ingredientes nos extratos, incluindo outros salicilatos, polifenóis e flavonoides também devem desempenhar papéis proeminentes nas ações terapêuticas. Os efeitos adversos parecem ser mínimos em comparação com fármacos anti-inflamatórios não esteroides, incluindo a aspirina.16
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Capsaicina ...................................................................................... 0,025%* Gel qsp ............................................................................................. 30g Modo de uso: aplicar na região afetada, 3 a 4x ao dia, por pelo menos 14 dias. *Concentração: até 0,075% Move® (Boswellia serrata-20% AKBA)............................ 50mg Cafeína .............................................................................................. 30mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), duas vezes ao dia.
Referências:
1. Drugs. 2007; 12: 113–126.; 2. J. Pharm. Pharm. Sci. 2008; 11: 81–110.; 3. Neuropharmacology. 2012; 62: 967–977. 4. Pharmacol. Biochem. Behav. 2012; 102: 465–470.; 5. J. Diet. Suppl. 2012; 9: 155–165.; 6. BMJ. 2004; 328: 991. 7. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2017; 1.; 8. Spine 2007; 32: 82-92. ; 9. Pain. 2003; 106: 59-64. 10. Arzneimittelforschung. 2001; 51: 896-903.; 11. Covington TR. et al. Handbook of Nonprescription Drugs. 11th ed. Washington, DC: American Pharmaceutical Association, 1996.; 12. Molecules. 2014; 19(1): 1060-1068. 13. Asian Pacific Journal of Tropical Disease. 2016; 6(3): 227-231.; 14. Edwards SE. Phytopharmacy: An Evidence-Based Guide to Herbal Medicinal Products. Wiley; 394.; 15. Cochrane Collaboration. 2016; 41(2): 116–133.; 16. Extracts. 2015; 29, (8): 1112–1116.
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LOMBALGIA
MOVE® Inibidor LOX fitoterápico de ação rápida Descrição Move® é um fitoterápico patenteado derivado da Boswellia serrata e padronizado em no mínimo 20% de AKBA (Acetyl-11-keto-ᵝ-boswellic acid). MECANISMO DE AÇÃO Move® (Boswellia serrata – 20 % AKBA) inibe de maneira eficaz a 5-lipoxigenase e TNF-ᾳ controlando os processos envolvidos na inflamação, melhorando os sintomas relacionados sem apresentar os efeitos indesejáveis presentes na maioria dos anti-inflamatórios. Estudos demonstram a eficácia do Move® (Boswellia serrata – 20 % AKBA) e seus benefícios em recuperar e/ou proteger a cartilagem articular contra a degradação proteolítica ocasionada em processo inflamatório (osteoartrite e artrite reumatoide) possuindo comparações terapêuticas, inclusive em relação a prednisolona, melhorando significativamente os níveis de dor e funções físicas dos pacientes.
INDICAÇÕES: Osteoartrite; Osteoartrose; Lesões da cartilagem (inflamação); Atletas; Indivíduos obesos.
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/moveafv01.pdf
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 100 mg de Move® (Boswellia serrata – 20 % AKBA) ao dia, podendo a dose ser dividida em até 2 tomadas ao dia.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Move® (Boswellia serrata-20% AKBA)............................................... 100mg UC-II®..................................................................................................................... 40mg Osteosil®.............................................................................................................. 50mg Vitamina D........................................................................................................... 1.000UI Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: artropatia inicial. Move® (Boswellia serrata-20% AKBA)............................................. 100mg UC-II®................................................................................................................... 40mg Magnésio quelato......................................................................................... 50mg Ciclobenzaprina............................................................................................. 5mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: artropatia crônica. Referências: WILLIAMSON E.; DRIVER S.; BATER K. Interações Medicamentosas de Stockley. Plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. Porto Alegre, Artmed, 2012. BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 5 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2015. SENGUPTA K.; KOLLA J.N.; KRISHNARAJU A.V.; YALAMANCHILI N.; RAO C.V.; GOLAKOTI T.; RAYCHAUDHURI S.; RAYCHAUDHURI S.P. Cellular and molecular mechanisms of anti-inflammatory effect of Aflapin: a novel Boswellia serrata extract. Mol Cell Biochem. V.354, n°1-2, p.189-97. Aug; 2011. Disponível em:< http:// www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21479939>. Acesso em: 03 de Março de 2016. VISHAL A.A .; MISHRA A.; RAYCHAUDHURI S.P. A double blind, randomized, placebo controlled clinical study evaluates the early efficacy of aflapin in subjects with osteoarthritis of knee. Int J Med Sci. V.8, nº7, p.615-22. 2011. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22022214>. Acesso em: 03 de Março de 2016.
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DOSE INDICADA: 100MG /DIA
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Hormonioterapia na osteoporose Osso normal
Hormônio a favor dos ossos: uma visão avançada
Osso com Osteoporose
A osteoporose é um importante problema de saúde pública, e uma das principais causas da doença é a deficiência de estrogênio após a menopausa em mulheres.1 Nos homens, a osteoporose ocorre principalmente devido à deterioração lenta da produção de testosterona testicular.2 Além disso, evidências consideráveis mostram que o estrogênio também é um importante regula-
dor do metabolismo ósseo em homens.1
Testosterona: A testosterona é um hormônio essencial para a manutenção da massa óssea e os andrógenos têm propriedades anti-osteoporóticas.5,6 Estudos relatam que homens hipogonadais tratados com testosterona apresentam ganhos estaticamente significativos na densidade óssea em períodos de tempo relativamente curtos.7 Verificou-se que receptores androgênicos são expressos em osteoblastos (deposição óssea), osteoclastos (reabsorção óssea), osteócitos (homeostasia óssea) e células estomatais mesenquimais pluripotentes de medula óssea (progenitores), e é provável que os andrógenos tenham um papel direto, afetando a função de todas essas células ósseas relacionadas e o metabolismo geral do osso.8,9
Estradiol: Estudos relatam que o tratamento com estradiol é efetivo em mulheres pós-menopáusicas com osteoporose estabelecida.11 As concentrações de estradiol também preveem fraturas. A diminuição dos níveis totais de estradiol foi associada com um aumento de 2,5 vezes nas fraturas do quadril e vertebral em mulheres mais velhas, uma associação independente da idade e do peso corporal. Associações semelhantes foram encontradas em homens.12
A testosterona também contribui para efeitos indiretos no osso através da sua conversão via aromatase para estrogênio.10 Em conjunto, é provável que a testosterona tenha efeitos diretos sobre a qualidade dos ossos através do receptor de andrógenos, bem como efeitos indiretos via conversão ao estrogênio pela aromatase.7
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A prevalência de osteoporose no sexo masculino, após 50 anos de idade, é de cerca de 13%, muito inferior à das mulheres na mesma idade (40%).3 Apesar da menor incidência, a mortalidade em homens após fratura de quadril foi relatada como sendo consideravelmente maior (2-3 vezes).4
Progesterona: Em mulheres pós-menopáusicas com baixa densidade óssea, a perda óssea pode ser abrandada ou evitada pelo exercício mais suplementação de cálcio ou substituição de estrogênio-progesterona.13 A combinação de níveis baixos de qualquer hormônio sexual esteroide e 25-hidroxivitamina D foi associada a um aumento do risco de fratura. A terapia hormonal da menopausa mostrou reduzir as chances de fraturas com pouca diferença entre os testes de estrógeno isolado e estrógeno em associação com progestágenos. Um benefício significativo na fratura do quadril persistiu durante 13 anos para as mulheres atribuídas à terapia combinada.12
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Estriol .................................................................................................................... 1 mg 17-ᵦ estradiol .................................................................................................... 0,5 mg Progesterona .................................................................................................... 100 mg Gel transdérmico qsp ................................................................................... 30 ml Modo de uso: 1 pump nas áreas sem pelo no início da manhã, massageando até completa absorção. Testosterona base ......................................................................................... 50 mg/ml Gel transdérmico qsp ................................................................................... 30 ml Modo de uso: 1 pump nas áreas sem pelo, 1 vez ao dia. Massagear até completa absorção. Referências: 1. Sundeep K. et al. Regulation of Bone Metabolism by Sex Steroids. Cold Spring Harb Perspect Med. 2017; 2. Stuermer EK. et al. Effect of testosterone, raloxifene and estrogen replacement on the microstructure and biomechanics of metaphyseal osteoporotic bones in orchiectomized male rats. World J Urol. 2009; 27(4): 547–555; 3. Melton LJ. Perspective. How many women have osteoporosis? J Bone Miner Res. 1992; 7(9): 1005-10; 4. Center JR. et al. Mortality after all major types of osteoporotic fracture in men and women: an observational study. Lancet. 1999; 353(9156):87882; 5. Steroid hormone receptor expression and action in bone. Bland R Clin Sci (Lond). 2000; 98(2): 217-40; 6. Lindberg MK. et al. Two different pathways for the maintenance of trabecular bone in adult male mice. J Bone Miner Res. 2002; 17(4): 555-62; 7. Golds G. Male Hypogonadism and Osteoporosis: The Effects, Clinical Consequences, and Treatment of Testosterone Deficiency in Bone Health; International Journal of Endocrinology. 2017; 1-15; 8. Sinnesael, M. et al. Novel insights in the regulation and mechanism of androgen action on bone. Current Opinion in Endocrinology, Diabetes, and Obesity. 2013; 20(3): 240–244; 9. B. Noble. et al. Androgen receptors in bone-forming tissue. Hormone Research, 1999; 51(1): 31–36; 10. Vanderschueren D. et al. Sex steroid actions in male bone. Endocrine Reviews. 2014; 35(6): 906–960; 11. Lufkin EG. et al. Treatment of Postmenopausal Osteoporosis with Transdermal Estrogen. Ann Intern Med. 1992; 117(1): 1-9; 12. Cauley JA. et al. Estrogen and bone health in men and women. Steroids. 2015; 99: 11-15; 13. Prince RL. et al. Prevention of Postmenopausal Osteoporosis — A Comparative Study of Exercise, Calcium Supplementation, and Hormone-Replacement Therapy. App Sc N Engl J Med. 1991; 325: 1189-1195.
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Hormonioterapia na osteoporose
ESTRÓGENOS CONJUGADOS Equilíbrio hormonal feminino na osteoporose Descrição O Estrógeno ou estrogênio é a designação genérica dos hormônios (estriol, estrona e estradiol) responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção seja do sistema reprodutor como dos caracteres femininos sexuais secundários. MECANISMO DE AÇÃO O Estrógeno modula por feedback negativo a hipófise, responsável por liberar gonadotrofina, hormônio luteinizante e folículo-estimulante, que atuam enquanto reguladores do ciclo ovulatório e das características femininas. Estudos demonstram os benefícios de sua reposição, em mulheres menopausadas e/ou que apresentem distúrbios ovulatórios, em recuperar a densidade óssea e em previnir fraturas e osteoporose. Outros estudos mostraram que associado à progesterona torna-se ainda mais eficaz no tratamento dos distúrbios relacionados à perda de massa óssea.
INDICAÇÕES: Osteoporose (prevenção e tratamento); Reposição hormonal; Menopausa.
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/estrogenoafv01.pdf
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 0,0625 a 1,25 mg de Estrógenos conjugados ao dia; para uso tópico 0,625% e transdérmico 50 mcg/ml ao dia.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Estrógenos conjugados............................................................ 0,625 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao deitar. Indicação: terapia de reposição hormonal. Obs.: A administração deve ser cíclica (3 semanas com 1 semana de intervalo). Estrógenos conjugados........................................................... 50 mcg Progesterona micronizada.................................................... 80 mg Base Pentravan®......................................................................... 1 ml Modo de uso: 1 pump sobre o abdômen ou nádegas ao dia. Indicação: saúde óssea, prevenção da osteoporose. Referências: SEIFERT-KLAUSS, Vanadin; PRIOR, Jerilynn C. Progesterone and bone: actions promoting bone health in women. Journal of osteoporosis, v. 2010, 2010. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2968416/>. Acesso em: 15 de agosto de 2017. RUSSO, Luis Augusto T.. Osteoporose pós-menopausa: opções terapêuticas. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo , v. 45, n. 4, p. 401-406, Aug. 2001. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302001000400013&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 15 de agosto de 2017. AMADEI, Susana Ungaro et al. A influência da deficiência estrogênica no processo de remodelação e reparação óssea. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, p. 5-12, 2006. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/%0D/jbpml/v42n1/29910.pdf>. Acesso em: 15 de Agosto de 2017. PARDINI, Dolores. Terapêutica de reposição hormonal na osteoporose da pós menopausa. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo , v. 43, n. 6, p. 428-432, Dec. 1999. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27301999000600007&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 15 de agosto de 2017. SACCO, Sandra M.; WARD, Wendy E. Revisiting estrogen: efficacy and safety for postmenopausal bone health. Journal of osteoporosis, v. 2010, 2010. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2957171/>. Acesso em: 15 de Agosto de 2017.
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onde estamos e aonde vamos A microbiota intestinal desempenha um papel importantíssimo no bom funcionamento do nosso organismo como na digestão dos alimentos, absorção de nutrientes, modulação da resposta imunológica, dentre outros. E o seu desequilíbrio, conhecido como disbiose, pode contribuir para o aparecimento de várias desordens metabólicas como diabetes, doença hepática gordurosa não alcoólica, alguns tipos de câncer e até a obesidade. A obesidade é uma doença multifatorial, em expansão, crescente não somente em adultos, mas também em crianças e adolescentes. Dessa forma, com o objetivo de auxiliar na redução da prevalência da obesidade, muitos estudos vêm
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ganhando destaque na literatura nos últimos anos, inclusive aqueles que tentam elucidar a relação da microbiota intestinal com a obesidade. O estilo de vida moderno, caracterizado pela intensa industrialização dos alimentos, escassez de tempo e estresse, nem sempre possibilita a prática de uma alimentação capaz de suprir todas as demandas do organismo, além de contribuir para o desenvolvimento de alterações na composição e/ou atividade da microbiota intestinal influenciando o aumento da inflamação, o armazenamento de gordura e o metabolismo da glicose em pacientes obesos.
Ao longo dos anos várias hipóteses vêm sendo estudadas, e dentre elas merece destaque o “eixo cérebro-intestino”, que relaciona a disbiose com a desregulação da produção de hormônios intestinais, o que leva ao aumento do apetite, à maior ingestão calórica, principalmente carboidratos simples e à maior deposição de gordura no organismo. Assim, a restauração da microbiota por meio da dieta pode promover a perda de peso saudável, pela alteração positiva na função intestinal e
metabólica. Além disso, torna-se extremamente necessário a correção no desequilíbrio da microbiota intestinal através do consumo de prébióticos, probióticos e simbióticos, visto que promove o aumento da diversidade e quantidade de bactérias benéficas no ambiente intestinal. O reequilíbrio da microbiota favorece a homeostase da resposta inflamatória, a redução do acúmulo lipídico, a melhora da tolerância à glicose e a regulação da saciedade, sendo portanto, estratégias interessantes que demonstram a relevância de bactérias específicas na obesidade.
MAMPs Atualmente tem sido comentado sobre o grupo MAMPs (microbe-associated molecular pattern) padrões moleculares associadas a microorganismos que são encontrados nas estruturas das paredes bacterianas (gram positivas e gram negativas) e reconhecidos pelos receptores NOD (das células de defesa). Quando utilizados para fins terapêuticos, os MAMPs são denominados então “Paraprobióticos”. Evidências têm demonstrado seus benefícios à saúde uma vez que conseguem interagir com o sistema imunológico modulando-o positivamento. Os Bio MAMPs, chamados assim por alguns, são fragmentos ativos de lisados proteicos obtidos através de cepas probióticas por processamento térmico específico que interagem com os receptores das células de defesa, aumentando a síntese de citocinas e IL-10, exercendo um fortalecimento da sistema imune inato e ação anti-inflamatória. Seus tipos no momento são Bio MAMPs L. acidophilus, Bio MAMPs L. gasseri, Bio MAMPs L. rhamnosus, Bio MAMPs B. lactis, Bio MAMPs L. casei, Bio MAMPs S. thermophilus, Bio MAMPs L. helveticus em doses de 12,5 a 100 mg.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Lactofit® .......................................................................................... 2 bilhões UFC FOS qsp ............................................................................................ 1 dose Modo de uso: 1 dose (DRCAPS) antes de dormir. Lactobacillus acidophilus ....................................................... 1 bilhão UFC Lactobacillus bifidum ............................................................... 1 bilhão UFC Lactobacillus rhamnosus ....................................................... 1 bilhão UFC Lactobacillus bulgaricus ......................................................... 1 bilhão UFC Lactobacillus casei ..................................................................... 1 bilhão UFC FOS ..................................................................................................... 6 g Sachê qsp ....................................................................................... 1 dose Modo de uso: dissolver 1 sachê em um copo de água antes de dormir. Referências: Rev. argent. microbiol., Ciudad Autónoma de Buenos Aires , v. 47, n. 3, p. 171-173, sept. 2015. Disponível em: < http://www.scielo.org.ar/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0325-75412015000300001 >. Acesso em: 06 de Setembro de 2017. SUGAWARA, Tomonori et al. Regulatory effect of paraprobiotic Lactobacillus gasseri CP2305 on gut environment and function. Microbial ecology in health and disease, v. 27, n. 1, p. 30259, 2016. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26979643 >. Acesso em 06 de Setembro de 2017. CHUANG, Lisa et al. Heat-killed cells of lactobacilli skew the immune response toward T helper 1 polarization in mouse splenocytes and dendritic cell-treated T cells. Journal of agricultural and food chemistry, v. 55, n. 26, p. 11080-11086, 2007. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18038979 >. Acesso em: 06 de Setembro de 2017.
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PROBIÓTICOS
LACTOFIT® Pool de lactobacilos na síndrome metabólica Descrição Lactofit® é um pool de lactobacilos, composto por 2 bilhões UFC/g de cada cepa (L gasseri, L. reuteri, L. thermophilus e L. casei), liofilizados com uma tecnologia de secagem da água por meio de sublimação. MECANISMO DE AÇÃO Lactofit® traz uma nova abordagem à perda de peso, contribuindo de forma efetiva no equilíbrio adequado da microbiota intestinal, no sistema imunológico e na redução do colesterol. Atua no combate à obesidade regulando os níveis de leptina plasmática, além de aumentar a expressão de transportadores GLUT4 reduzindo a concentração glicose sanguínea e consequentemente os níveis de insulina plasmática. Lactofit® possui ainda efeito inibitório sobre microrganismos patogênicos contribuindo na redução do risco de disbiose, equilibrando a flora intestinal, além de produzir ácido lático, importante na fermentação e degradação dos alimentos.
INDICAÇÕES: Redução dos níveis de colesterol; Equilíbrio da flora intestinal; Resistência insulínica; Tolerância a glicose.
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/lactofitafv01.pdf
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 250 a 500mg de Lactofit® (L gasseri, L. reuteri, L. thermophilus e L. casei) ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Lactofit®........................................................................................... 250mg FOS...................................................................................................... 1 g Base shake sem lactose ......................................................... 1 un Modo de uso: dissolver 1 sachê ao dia em 250 ml de água fria. Indicação: adjuvante na obesidade. Lactofit®........................................................................................... 250mg Psyllium (Plantago psyllium) ............................................... 5 g Glucomanann (Amorphophallus konjak) ...................... 2,5 g Vegesoy fiber (fibra insolúvel) ............................................. 5 g Sachê qsp ....................................................................................... 1 sachê Modo de uso: dissolver 1 sachê em 250 ml de água, 2 vezes ao dia. Indicação: redução de absorção de lipídeos e retardo da absorção de carboidratos. Referências: BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 4 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2011. LI, Zhipeng et al. Anti-obese effects of two Lactobacilli and two Bifidobacteria on ICR mice fed on a high fat diet. Biochemical and biophysical research communications, v. 480, n. 2, p. 222-227, 2016. Disponível em:< https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27746173>. Acesso em: 20 de Julho de 2017, às 15:36. KADOOKA, Y. et al. Regulation of abdominal adiposity by probiotics (Lactobacillus gasseri SBT2055) in adults with obese tendencies in a randomized controlled trial. European journal of clinical nutrition, v. 64, n. 6, p. 636, 2010. Disponível em:< https://www.ncbi.nlm.
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PROBIÓTICOS
Outras opções de formulações
A associação de ativos farmacêuticos ocasiona a sinergia de ações entre os mesmos, torna mais prática a administração do composto, além de outros benefícios como a melhoria na adesão ao tratamento descritos nos artigos anteriores.
FIBROMIALGIA Coenzima Q10 .................................................................................. 150mg 5- hidroxitriptofano ...................................................................... 150mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), duas vezes ao dia, após as refeições. Indicação: fibromialgia aguda. Lactobacillus lactis*...................................................................... 800 milhões UFC Lactobacillus casei*....................................................................... 800 milhões UFC Bifidobacterium bifidum*............................................................ 800 milhões UFC Bifidobacterium lactis*................................................................. 800 milhões UFC Sachê qsp........................................................................................... 1 dose Modo de uso: dissolver 1 dose em 250ml de água, após a primeira refeição do dia. Indicação: fibromialgia. *Estudos referem-se nesta indicação até 5 bilhões UFC/dose do pool. Coenzima Q10................................................................................... 100mg Magnésio aspartato...................................................................... 150mg MSM (metilsulfonilmetano)........................................................ 100mg Piridoxina........................................................................................... 50mg Niacinamida...................................................................................... 50mg Riboflavina........................................................................................ 20mg NADH................................................................................................... 5mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) 2 vezes ao dia após o café e jantar. Indicação: fibromialgia. Creatina*............................................................................................. 2 g Sachê qsp .......................................................................................... 1 dose Modo de uso: dissolver 1 sachê em 250ml de água morna e em seguida ingerir uma fonte de carboidrato para elevar a absorção da creatina. Indicação: fibromialgia. *Recomendação de 1g a 3g/dia.
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Termogênese no esporte e energia física
I-Plus®
Ascophyllum nodosum. Dosagem usual: 500 mg a 1 g. Obs: 1 g de I-Plus ® contém entre 800 mcg a 1100 mcg de iodo.
I-Plus ® melhora o rendimento energético, pois acelera e ativa o metabolismo, além de promover a manutenção dos hormônios tireoidianos, que desempenham importante papel na síntese de proteínas musculares, gasto de energia e na regulação da temperatura corporal.
Teacrine
®
Aumento da energia física e mental 1,3,7,9 - Tetramethyluric acid. Dosagem usual: 50 mg a 200 mg.
MAXX TRIO
Teacrine atua em dois caminhos neuronais: dopaminérgico e adenosinérgico, ao estimular essas vias principais e modular outros neurotransmissores, aumentam a energia sem causar irritação e permite que atletas de competição e indivíduos ativos melhorem o seu desempenho. ®
PeakO2
TM
Desenvolvido para atletas que buscam o máximo desempenho Cordyceps militaris, Ganoderma lucidum, Pleurous eryngii, Lentinula edodes, Hericium erinaceus, Trametes versicolo. Dosagem usual: 1 g a 4 g.
PeakO2TM é um blend de cogumelos adaptógenos que permite a adaptação dos atletas nos momentos extremos dos treinos e competições. Atua maximizando o metabolismo de O2, através da vasodilatação favorecendo a sua disponibilidade e aumentando o desempenho durante a prática esportiva.
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SAÚDE E VIDA
OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES
Ibuprofeno......................................................................................... 5% Gel alcoólico qsp............................................................................. 100g Modo de uso: aplicar na região afetada 3 vezes ao dia. Indicação: tratamento tópico da fibromialgia.
PROBIÓTICOS Lactobacillus curvatus ............................................................................... 1 bilhão UFC Lactobacillus gasseri ................................................................................. 2 bilhões UFC FOS qsp .............................................................................................................. 1 dose Modo de uso: 1 dose (DRCAPS®) antes de dormir. Indicação: regulação intestinal. Lactobacillus acidophilus.......................................................................... 1 bilhão UFC Bifidobacterium bifidum............................................................................ 100 milhões UFC Polidextrose...................................................................................................... 400 mg Base shake sem lactose qsp ................................................................... 1 sachê Modo de uso: dissolver à noite 1 dose em 250ml de água. Indicação: constipação intestinal crônica. Bifidobacterium longum* ......................................................................... 900 milhões UFC Lactobacillus gasseri*................................................................................. 900 milhões UFC Lactobacillus plantarum*.......................................................................... 900 milhões UFC Lactobacillus paracasei*............................................................................ 900 milhões UFC Bifidobacterium breve*............................................................................... 900 milhões UFC L Prolina .............................................................................................................. 100 mg Modo de uso: 1 dose (DRCAPS®), 2 vezes ao dia (manhã e noite). Indicação: auxiliar na regulação do peso. *Estudos referem-se nesta indicação até 1 bilhão UFC/dose.
MAGNÉSIO Magnésio L-treonato ................................................................................ 200mg Cálcio (CMG).................................................................................................... 100mg Zinco histidina................................................................................................ 5mg Manganês glicina......................................................................................... 10mg Colina bitartarato......................................................................................... 230mg Modo de uso: 1 a 3 doses (VCAPS®) ao dia, 1h antes das refeições. Indicação: memória.
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Magnésio quelato....................................................................... 300 mg Manganês quelado .................................................................... 1,5 mg Riboflavina ..................................................................................... 10 mg Vitamina D3.................................................................................... 1500 UI Ácido fólico...................................................................................... 320 mcg Ácido ascórbico ............................................................................ 150 mg Alfatocoferol ................................................................................. 150 mg Selênio quelado ........................................................................... 20 mcg Fosfatidilserina ............................................................................ 140 mg Coenzima Q10................................................................................ 50 mg Zinco quelado ............................................................................... 08 mg Cobre quelado .............................................................................. 0,3 mg Ácido lipoico................................................................................... 35 mg Colina tartarato ........................................................................... 100 mg Acetil L-carnitina ......................................................................... 220 mg Boro quelado ................................................................................. 0,8 mg Vimpocetina .................................................................................. 05 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) após o café e o jantar. Indicação: melhor cognição em pacientes acima de 30 anos. Magnésio quelato ......................................................................................... 200mg Tiamina ............................................................................................................... 10mg Pantotenato de cálcio ................................................................................. 125mg Piridoxina ........................................................................................................... 50mg Niacinamida ...................................................................................................... 50mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) 2 vezes ao dia. Indicação: melhor cognição em pacientes com histórico de alcoolismo.
LOMBALGIA Garra do diabo (Harpagophytum procubens-ES)*........................ 180 mg Bromelina............................................................................................................ 100 mg Papaína................................................................................................................. 50 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 1 a 3 vezes ao dia ou conforme orientação, por 6 meses. * equivalente a 50 a 100 mg de harpagosídeos totais. Salicilato de metila ....................................................................................... 5% Cânfora ............................................................................................................... 1% Nicotinato de metila .................................................................................... 0,03% Timol .................................................................................................................... 1% Álcool isopropílico.......................................................................................... 10% Tintura de Benjoim ....................................................................................... 20% Tintura de Arnica qsp .................................................................................. 100ml Modo de uso: friccionar ligeiramente a região dolorosa 2 a 3 vezes ao dia.
SAÚDE E VIDA
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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES
Garra do diabo (Harpagophytum procubens-ES*)...................... 280 mg Salix alba............................................................................................................ 80 mg Cordia salicifolia............................................................................................. 50 mg Piper methysticum........................................................................................ 20 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) a cada 8 horas no início das refeições. Indicação: inflamações osteoarticulares. * equivalente a 50 a 100 mg de harpagosídeos totais Garra do diabo (Harpagophytum procubens-ES*)....................... 250 mg Curcuma longa extrato seco.................................................................... 150 mg Bromelina........................................................................................................... 120 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) 2 vezes ao dia. Indicação: tratamento dor aguda e crônica da osteoartrite. * equivalente a 50 a 100 mg de harpagosídeos totais
Hormonioterapia na osteoporose Progesterona..................................................................................................... 200 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) pela manhã. Testosterona micronizada.......................................................................... 3 mg Base transdérmica qsp................................................................................ 1 pump Modo de uso: 1 pump ao dia na região dos lábios vaginais (pH 4,5). Obs: 1% de testosterona para homens, 1 vez ao dia. Estriol base.......................................................................................................... 1 mg Estradiol bioidêntico (17ᾳ) .......................................................................... 0,25 mg Base transdérmica/Pentravan® qsp.................................................... 1 pump Modo de uso: 1 pump nas áreas sem pelo ao dia.
Referências: BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 5 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2015. MARTINEZ, R. C. et al. Improved cure of bacterial vaginosis with single dose of tinidazole (2 g), Lactobacillus rhamnosus GR-1, and Lactobacillus reuteri RC-14: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Can J Microbiol. 2009 Feb;55(2):133-8. doi: 10.1139/w08-102. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19295645 >. Acesso em: 10 de Agosto de 2017.; SANTOCCHI, E. et al. Gut to brain interaction in Autism Spectrum Disorders: a randomized controlled trial on the role of probiotics on clinical, biochemical and neurophysiological parameters. BMC Psychiatry. v. 16, 183, 2016. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4893248/. Acesso em: 21 de junho de 2016, às 09:33. HOMAN, M. OREL, R. Are probiotics useful in Helicobacter pylori eradication? World J Gastroenterol. V. 21, n.37, p. 10644-10653, oct. 2015. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4588086/. Acesso em: 22 de junho de 2016, às 08:35.; BOSCH, M. et al. Lactobacillus plantarum CECT7315 and CECT7316 stimulate immunoglobulin production after influenza vaccination in elderly. Nutr Hosp. v. 27, n.2, p. 504-509, 2012. Disponível em: http://scielo.isciii.es/pdf/nh/v27n2/23_original_13.pdf. Acesso em: 22 de junho de 2016, às 10:49.; MESSAOUDI, M. et al. Assessment of psychotropic-like properties of a probiotic formulation (Lactobacillus helveticus R0052 and Bifidobacterium longum R0175) in rats and human subjects. British Journal of Nutrition. v. 105, p. 755–764, 2011.; COSTA, E.S.; VARAVALLO, M. A. Probióticos e prebióticos: relações com a imunidade e promoção da saúde. Revista científica do ITPAC. v. 4, n. 2. Abril de 2011. Publicação 2.; ARMOUGOM, F. et al. Monitoring bacterial community of human gut microbiota reveals an increase in Lactobacillus in obese patients and Methanogens in anorexic patients. PLoS One 2009; 4: e7125. ; FALAGAS, M; BETSI, G.I.; ATHANASIOU, S. Probiotics for the treatment of women with bacterial vaginosis. Clin Microbiol Infect. v. 13, n.7, p. 657-664, jul. 2007. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17633390. Acesso em: 22 de junho de 2016, às 10:21. Biochim Biophys Acta. 2004;1660:171–199.
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