4 Edição #04 JULHO 2017 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde
SAÚDE DA MULHER
www.aformulabr.com.br
Anemia
Palavra do especialista
Prescritor em pauta
Cuidados na reposição
Constipação
O que fazer?
TPM
O estresse exclusivo feminino?
Síndrome dos Ovários Policísticos
Aspectos magistrais
SAÚDE DA MULHER
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EDITORIAL Estamos chegando à marca de um ano de publicação contínua da nossa revista. Percebemos que na proximidade do fechamento desse primeiro ciclo pudemos amadurecer e realizar muitas conquistas, que não seriam possíveis sem o apoio dos prescritores que estiveram junto com a gente nessa curta jornada, mas que tem tudo para se fortalecer e crescer cada vez mais. Na proximidade do início do segundo ano, temos consciência que nossa responsabilidade cresce e estamos prontos para abraçar esse desafio. Temos o compromisso com o conhecimento, acima de tudo, e com isso em mente, procuramos sempre trazer os melhores conteúdos para que possamos estar em constante aprimoramento e evolução. Apostamos cada vez mais nesse projeto, que vai muito além disso. Sabemos que temos potencial para conquistar mais, com a consciência de que estamos divulgando um conteúdo com qualidade, dados atualizados e revisado de forma dinâmica e diferenciada. E isso tudo só é possível através dessa troca e confiança Equipe A Fórmula
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que temos com os nossos maiores companheiros: o prescritor e o paciente. O nosso trabalho é pautado a partir da busca constante por desenvolvimento e pesquisa, um esforço para que não só as necessidades dos especialistas, mas principalmente dos pacientes, sejam atendidas. Sabemos da importância e do diferencial oferecidos pelos produtos magistrais, que podem ser formulados a partir da experiência única de cada um, e de como isso impacta no tratamento e nos resultados desejados. Isso tudo vem como reflexo do investimento que a A Fórmula realiza em sua estrutura, equipe e capacidade tecnológica e científica. Hoje, sabemos que somos mais do que uma farmácia: oferecemos estilo de vida combinado com a busca da saúde e do bem-estar, pontos indissociáveis do que somos e acreditamos. A partir dessa premissa, possuímos o orgulho de termos conquistado parceiros que depositam sua confiança em nós, com os mesmos conceitos de saúde de forma integrativa, preventiva e plena.
EDIÇÃO
4 SAÚDE DA MULHER ÍNDICE JULHO/2017 PALAVRA DO ESPECIALISTA
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SAÚDE MAGISTRAL
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FARMÁCIA MAGISTRAL: POSSIBILIDADES
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FORMAS FARMACÊUTICAS
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PCOS (SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO)
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ANEMIA
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CONSTIPAÇÃO
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CONDILOMA ACUMINADO
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ESTRESSE FEMININO?
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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES
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Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Diretor de Arte Edu Argolo [eduargolo@argolodesign.com.br]
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PALAVRA DO ESPECIALISTA
Dra. Valeria pontes crm: 6832 pa
Ginecologista e Obstetra. Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (tego). Mestre em Ginecologia pela Escola Paulista de Medicina - Unifesp-sp. Doutorado em Oncologia (Inca-Rj). Professora Adjunta da Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal do Pará. Especialista em Patologia do Trato Inferior e Colposcopia. Uroginecologista.
A Síndrome da Tensão PréMenstrual atinge 75 a 80 % das mulheres, principalmente, na fase reprodutiva, provocando sintomas físicos ou psíquicos, que podem afetar os relacionamentos familiares, sociais e até comprometer o desempenho profissional. Apesar do elevado número de casos, a resolução das queixas ainda está aquém do esperado porque têm se tentado tratar os sintomas isoladamente, inclusive existe uma lacuna na indústria farmacêutica tradicional em fornecer tratamentos que atendam a essa demanda. Diante disso, podemos ter como opções os produtos existentes nas farmácias magistrais, onde há a possibilidade de combinar ativos que foram desenvolvidos com o intuito de potencializar o objetivo desejado. Um exemplo disso é o suplemento à base de vitamina B6 que, associada a outras substâncias, ajuda no controle e conversão da transição
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hormonal na TPM. A riqueza de associações pode ser usada durante todo o ciclo, com a vantagem de ser apresentada em formatos diferenciados, seja através de shake ou goma de chocolate, facilita e muito a adesão e resultados pretendidos. Ainda no campo feminino, entendemos também que deve ser dada atenção à estética, e as farmácias magistrais já dispõem de uma ampla variedade de cosmecêuticos, que buscam resgatar a autoestima seja através de hidratantes corporais e faciais com intuito de proporcionar firmeza à peles maduras. Objetiva-se, com o apoio dos produtos manipulados, que o organismo seja capaz de reagir e de se reestabelecer, sem que seja necessária a suplementação de maneira definitiva. Tendo a medicina e o desenvolvimento como nossos aliados, a busca da saúde e qualidade de vida é uma certeza que com certeza iremos alcançar.
ARTIGO
SAÚDE MAGISTRAL Responsável por referenciar o Brasil em nível mundial em termos de tecnologia na área de medicamentos, as farmácias magistrais continuam apresentando crescimento em todo o país. A A Fórmula trabalha diretamente com a arte de produzir medicamentos customizados para a necessidade de cada paciente, respeitando dosagens, composição, concentração, individualidade do paciente e apresentação específicas, sabendo da relevância em continuar o importante trabalho de expansão da área. Com um boom inicial na década de 70, as farmácias de manipulação conquistaram paciente e prescritor, mantendo a linha de crescimento econômico estável, contando hoje com cerca de 7200 estabelecimentos em todo Brasil. Mas, apesar da expressividade numérica positiva apresentada, ainda é fato que cerca de 40
milhões de brasileiros não têm acesso a nenhum tipo de medicamento. E mesmo a parcela da população que acessa as farmácias tradicionais, não conhece ou não alcança as farmácias magistrais. O cenário torna-se mais complexo quando consideramos o serviço diferenciado oferecido pelos medicamentos customizados, que apresentam opções mais econômicas, além de entregar a quantidade adequada ao tratamento, evitando o desperdício e automedicação. Nessa análise, ainda há muito para evoluir, principalmente no sentido de aumentar a capilaridade do ramo e chegar ao interior dos estados. A manipulação preza pelo respeito e a unicidade do ser, acreditando que cada indivíduo é único e seu tratamento será sempre diferenciado. É essa certeza que todo prescritor e paciente acredita existir e é nela que as empresas da área honram diretamente a sua essência e nomenclatura, sendo, de fato, magistrais.
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FARMÁCIA MAGISTRAL:
FORMAS FARMACÊUTICAS
CUIDADO Permitir que pacientes hospitalizados e sob cuidados paliativos, principalmente nas terapias para pacientes crônicos envolvam a manipulação de medicamentos variados e individualizados, com a finalidade de elevar a sobrevida destes pacientes ou aliviar a dor e o desconforto com uma melhor forma de uso no tratamento e manter a atividade do ativo, a exemplo o tablete sublingual.
As drogas em geral, são administradas em formas farmacêuticas as mais diversas. Nestas formas farmacêuticas, além da droga ativa ou princípio ativo existem os veículos/excipientes. É necessário ressaltar o importante papel que os excipientes podem desempenhar na liberação do princípio ativo. Os veículos/excipientes não têm atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais. A escolha da Forma Farmacêutica depende principalmente:
POSSIBILIDADES
INDIVIDUALIDADE Preparar para os pacientes em diversas combinações de substâncias/ativos, quando estes não puderem degluti-los separadamente ou que não possuam massa muscular suficiente para receberem várias injeções diariamente. Daí a Farmácia Magistral pode prepará-los para serem administrados por via nasal, tópica, transdérmica e retal ESPECIFICIDADE Tratar de forma mais específica, como tratamento da dor; reposição hormonal com bioidênticos; hipersensibilidade ou alergenicidade a conservantes, corantes, etc. Referências: As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman/organizadores, Laurence L. Brunton, Bruce A. Chabner, Björn C. Knollmann; [tradução: Augusto Langeloh et al.; revisão técnica: Almir Lourenço da Fonseca]. – 12 ed. – Porto Alegre: AM GH, 2012 cap. 40 pg 1163-1191. Formulário médico farmacêutico/José Antônio de Oliveira Batistuzzo, Masayuki Itaya, Yukiko Eto – 5 ed. revista e ampliada– São Paulo: Atheneu Editora São Paulo, pgs 319 -327; 330-331 – 2015. International Journal Pharmaceutical Compounding – Edição Brasileira – Vol.5,Nº 1, janeiro/fevereiro pg. 14 – 16, 2003.
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- da natureza físico-química do fármaco. - do mecanismo de ação. - do local de ação do medicamento. - da dosagem. As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada.
Referências: Brasil. Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos, 1a Edição / Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria. Brasília:Anvisa, 2011.
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FORMAS FARMACÊUTICAS
ALGUMAS OPÇÕES DE FORMAS FARMACÊUTICAS
GOTAS OLEOSAS Preparação farmacêutica líquida na forma de uma suspensão oleosa, para ser utilizada em doses específicas, podendo ser oral (previamente diluída em outras bebidas compatíveis) e sublingual. A possibilidade da adição de flavorizantes aumenta a adesão ao tratamento.
XAROPE Forma farmacêutica líquida que facilita a adesão ao tratamento daquelas que possuem dificuldade em deglutir como crianças e idosos, apresentando viscosidade adequada, pode conter ou não aromas, corantes e/ou flavorizantes que auxiliam na adesão ao paladar. Opções: xarope base e xarope para diabéticos, inclusive bases xaroposas específicas (autismo, pós bariátrico, etc.).
Assim, os ativos são mais rapidamente absorvidos pelo trato gastrointestinal do que quando veiculados em cápsulas ou comprimidos, sendo uma das principais opções de escolha quando indicado para pacientes que apresentam dificuldades de deglutição (público pediátrico e geriátrico).
Shake Forma farmacêutica que pode se apresentar em pote ou em sachê. Uma alternativa muito utilizada como veículo de ativos nutracêuticos em altas doses e constituído de base proteica (derivada ou não do leite ou até mesmo de vegetais, como o arroz e a ervilha), ocasionando praticidade e facilidade na administração. Veículo ideal para idosos e crianças.
Referências: As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman/organizadores, Laurence L. Brunton, Bruce A. Chabner, Bjorn C. Knollmann;[tradução: Augusto Langeloh et al.; revisão tecnica: Almir Lourenço da Fonseca]. – 12 ed. – Porto Alegre: AM GH, 2012 cap. 40 pg 1163-1191. Formulário médico farmacêutico/Jose Antônio de Oliveira Batistuzzo, Masayuki Itaya, Yukiko Eto – 5 ed. revista e ampliada– São Paulo:Atheneu Editora São Paulo, pags. 319 -327; 330-331 – 2015. International Journal Pharmaceutical Compounding – Edição Brasileira – Vol.5,No 1, janeiro/fevereiro pg. 14 – 16, 2003.
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SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS (PCOS)
DESORDEM ENDÓCRINA É um dos mais comuns distúrbios endócrinos no sexo feminino afetando 6-15% das mulheres em idade reprodutiva. Esta síndrome envolve o hipotálamo, a glândula pituitária, os ovários e a glândula adrenal. Mulheres com PCOS apresenta anovulação crônica, hiperandrogenismo e resistência à insulina. É a principal causa de infertilidade e é caracterizada por disfunção menstrual e distúrbios metabólicos. Tanto o hiperandrogenismo e hiperinsulinemia são as principais consequências do PCOS. Dislipidemia e resistência à insulina, que ocorre nesta
síndrome, também causa um aumento de risco cardiovascular. Muitos anos de estudos e pesquisas permitem delinear um exaustivo quadro sobre a etiologia do PCOS, e muitos passos têm avançado no sentido do diagnóstico desta síndrome, mas ainda não se tem a certeza em relação a terapia. Certamente, a mudança no estilo de vida está na primeira linha de tratamento para PCOS, uma dieta apropriada, importante também obter um correto IMC, podem ajudar na redução da resistência à insulina e restabelecer os ciclos ovulatórios.
Referências: Dietary Composition in the Treatment of Polycystic Ovary Syndrome: A Systematic Review to Inform Evidence-Based Guidelines. Journal of the American Academy of Nutrition and Dietetics 19(5) • February 2013. Disponível em :https:// www.research. gate.net>publication-Strategies for the treatment of Polycystic Ovary syndrome. AKKOL, Esra Küpeli et al. Thuja occidentalis L. and its active compound, ᾳ-thujone: Promising effects in the treatment of polycystic ovary syndrome without inducing osteoporosis. Journal of ethnopharmacology, v. 168, p. 25-30, 2015. FOROOZANFARD, F. et al. Effects of zinc supplementation on markers of insulin resistance and lipid profiles in women with polycystic ovary syndrome: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Experimental and Clinical Endocrinology & Diabetes, v. 123, n. 04, p. 215-220, 2015.
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/fmovariopolicisticoafv01.pdf
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Cimetidina ............................................................................. 300mg Modo de uso: 01 dose (cápsula) de 6 em 6 horas. Cloridrato de metformina................................................ 850mg Modo de uso: 01 dose (cápsula) 2 vezes ao dia por 8 semanas antes da indução da ovulação com gonadatrofina. Referências: Seval St et al. The Efect of metformin treatment to ovarian response in cases with PCOS. Arch Gynecol. Obstet 2004; 269:121-4 BATISTUZZO, J. de Oliveira; ITANA, M.; ETO Y. Formulário Médico Farmacêutico, 5ª ed. Revista e ampliada; ATHENEU Editora São Paulo.2015. Koch Y S, Ernst ME. Use of Metformin in Polycystic Ovary Syndrome. Annals Pharmacotterapy. 2001 Dec; 35(12):1664-7
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ANEMIA
Síndrome da massa eritrocitária A anemia é definida como síndrome caracterizada por diminuição de massa eritrocitária total, com mais de 2 milhões de casos por ano no Brasil.
de ferro, denominada Anemia Ferropriva, é muito mais comum que as demais (estima-se que 90% das Anemias sejam causadas por carência de ferro).
A OMS define anemia como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal como resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais, seja qual for a causa dessa deficiência. As anemias podem ser causadas por deficiência de vários nutrientes como ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas. Porém, a anemia causada por deficiência
Laboratorialmente, definimos anemia como hemoglobina menor que 12g/dl em mulheres. Na gravidez existe anemia relativa, por hemodiluição, além daquela por carência nutricional, principalmente, por deficiência de ferro e ácido fólico. Na gestação os limites considerados normais para o valor da hemoglobina caem para 108% e os hematócritos para 30%.
ANEMIA Reticulócitos <2
Hb <10g% Ht<30%
Microcítica VCM <70
. Deficiência de ferro . Talassemia minor
Reticulócitos >2
Microcítica VCM <70
. Anemia de doença crônica . Doença renal
. Deficiência de vitamina B12 . Deficiência de folato
Referências: Causas de anemia e sua classificação de acordo com a contagem de reticulócitos e com a morfologia das hemácias base na Maternidade Escola. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Disponível em: www.me.ufrj.br
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ANEMIA
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Ácido fólico................................................................. 5 mg Vitamina C.................................................................. 200 mg Modo de uso: 01 dose (Tapiocaps®) ao dia. Obs. : ácido fólico doses: 5mg ao dia na anemia megaloblástica e até 15mg ao dia nos casos de má absorção; 1 a 5 mg ao dia para prevenção e tratamento de estados de deficiência ou a critério do prescritor. Indicação: profilaxia e tratamento da anemia megaloblástica por carência de ácido fólico. Ferro quelato............................................................. 20mg L Optizinc®.................................................................. 3mg Vitamina B12.............................................................. 100mcg Vitamina C................................................................... 100mg Modo de uso: 01 dose (cápsula) 1 a 2 vezes ao dia. Indicação: profilaxia e tratamento da anemia megaloblástica por carência de ácido fólico.
Referências: BATISTUZZO, J. de Oliveira; ITAYA, M.; ETO Y. Formulário Médico Farmacêutico, 5ª ed. Revista e Ampliada; ATHENEU Editora São Paulo, pgs . 160-162,2015.
QUATREFOLIC® A 4º geração do Ácido fólico. Descrição Análogo reduzido e ativo do ácido fólico e patenteado ((6S)-5-methyltetrahydrofolate glucosamine salt). Representa a quarta geração dos folatos, 100 vezes mais solúvel que a forma de sal de cálcio, melhor absorvido por células da mucosa, o que facilita o acesso ao sangue e melhora potencialmente a biodisponibilidade. MECANISMO DE AÇÃO Age como coenzima em várias reações celulares fundamentais no organismo, necessário para a divisão celular pelo seu papel na biossíntese de purinas e pirimidinas, e na transferência de carbonos no metabolismo de ácidos nucléicos e aminoácidos. O crescimento rápido e as multiplicações celulares são aspectos fundamentais no desenvolvimento fetal, e requerem um suprimento adequado de folato; por isso a suplementação na gestação é essencial e previne defeitos de fechamento do tubo neural como anencefalia e espinha bífida além de lábio leporino e fenda palatina, malformações cardíacas e do trato gênito-urinário. Além da má formação fetal, a deficiência pode causar prematuridade e baixo peso ao nascimento. Crianças de 1 a 3 anos necessitam de níveis adequados de ácido fólico ao crescimento, e Quatrefolic® garante a suplementação segura e níveis adequados para o
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desenvolvimento. Quatrefolic® ainda é essencial no metabolismo da homocisteína, mantendo seus níveis normais e evitando sua elevação, o que está diretamente associado a riscos cardiovasculares. Em conjunto com a vitamina B12, age como doador de grupo metila e participa da conversão do aminoácido homocisteína para metionina, sendo vital para síntese de serotonina e melatonina. Quatrefolic® é a forma mais biodisponível de folato, oferecendo ao corpo, suplementação imediata, sem necessidade de qualquer tipo de metabolização.
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/fmovariopolicisticoafv01.pdf
INDICAÇÕES: Repositor de folato; eleva a biodisponibilidade do ácido fólico. Crescimento de desenvolvimento humano. Uso amplo em crianças, gestantes, lactação, adulto a senil.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 150 a 600mcg de Quatrefolic® ao dia, dependendo da idade e condição patológica, podendo posologicamente considerar uma dose inicial para adulto de 400mcg por dia.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Quatrefolic®....................................................................................... 600 mcg Modo de uso: 01 dose (Tapiocaps®) ao dia. Indicação: deficiência de folato em gestantes Quatrefolic®....................................................................................... 300mcg Vitamina B6........................................................................................ 50mg Vitamina B12 ..................................................................................... 500mcg Vitamina C .......................................................................................... 100mg Modo de uso: 01 dose (Tapiocaps®) 2 vezes ao dia, antes das refeições. Indicação: distúrbio cognitivo e neurodegenerativo. Referências: BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 4 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2015. PIETRZIK K.; BAILEY L.; SHANE B. Folic acid and L-5-methyltetrahydrofolate: comparison of clinical pharmacokinetics and pharmacodynamics. Clin Pharmacokinet. V.49, nº8, p.535-48. Aug; 2010. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20608755>. Acesso em: 18 de Novembro de 2015, às 13:40. VENN B.J.; GREEN T.J.; MOSER R.; MANN J.I. Comparison of the effect of low-dose supplementation with L-5-methyltetrahydrofolate or folic acid on plasma homocysteine: a randomized placebo-controlled study. Am J Clin Nutr. V.77, nº3, p.658-62. Mar; 2003. Disponível em:<
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CONSTIPAÇÃO
Obstipação intestinal
Constipação ou obstipação intestinal, popularmente chamada “prisão de ventre” é uma situação em que o paciente evacua com pouca frequência (uma vez a cada três ou quatro dias ou mais) e sob grande esforço, fezes excessivamente duras e pequenas. Essa “prisão de ventre” é apenas um sintoma e não uma doença em si mesma e ocorre em virtude de outras doenças ou da diminuição do conteúdo de líquido nas fezes. As causas da constipação intestinal em adultos podem ser alterações estruturais ou funcionais e cada uma delas pode ser aguda ou crônica. As alterações estruturais são detectáveis pelos métodos de investigação por imagens. As alterações funcionais são representadas por modificações nos movimentos intestinais que conduzem o alimento através do intestino e podem ser percebidas usualmente no exame clínico. Na maioria das vezes, são de curta duração e ocasionadas por mudança alimentar, pós operatórios, falta de exercícios, gravidez e obesidade, quadros febris, medicações, etc. algumas alterações crônicas são ditas idiopáticas, porque não se consegue determinar a causa delas e correspondem aquilo que o leigo chama de “intestino preguiçoso”. A constipação intestinal em adultos é ajudada por uma alimentação pobre em fibras, baixa ingestão de líquidos, hábitos sedentários, certas doenças, medicamentos, patologias neurológicas ou musculares e situações psiquiátricas como depressão e demências. Há pessoas que se queixam de constipação intestinal apenas quando se encontram em ambientes estranhos
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ou quando alteram sua rotina e alegam que ele se normaliza quando retornam às suas atividades normais. O que uma pessoa com constipação intestinal sente varia muito de um indivíduo para outro e num mesmo indivíduo, ao longo do tempo. As pessoas podem se queixar de passar dias sem esvaziar os intestinos, dificuldade ou lentificação para evacuar, às vezes desde a infância, dores abdominais ao evacuar, sensação de evacuação insatisfatória, necessidade de ajuda manual para extrair as fezes, eventuais sangramentos ao evacuar ou proceder a higiene, em razão do rompimento de pequenos vasos sanguíneos, desconforto abdominal, eliminação de muco e/ou sangue, etc. Além disso, as pessoas se queixam de inquietude, indisposição, dor de cabeça e alterações do humor, entre outras alterações comportamentais. Estudos recentes têm sido realizados, e segundo José Galvão Alves (2013), constipação não possui uma definição de abrangência, inclusive nas queixas dos pacientes, ela pode ser referida como fezes endurecidas, esforço excessivo no ato evacuatório, evacuações infrequentes, sensação de evacuação incompleta e até mesmo demora excessiva no toalete. O mesmo autor refere-se como normal a frequência de evacuação de, no mínimo, três vezes por semana, sabendo que no último Consenso de Roma (2006), foram definidos os critérios de constipação funcional, baseado em determinados tipos de critérios e classificações, como:
Alterações funcionais do esôfago, do intestino e gastroduodenais Síndrome da dor abdominal funcional Modificações funcionais da vesícula e do esfíncter de Oddi Variações funcionais anorretais. Critérios: Dois ou mais dos seguintes achados — Esforço: ao menos em 25% das evacuações — Ressecamento: fezes ressecadas ou duras ao menos em 25% das evacuações — Evacuação incompleta: sensação de evacuação incompleta ao menos em 25% das vezes — Bloqueio anorretal: sensação de bloqueio anorretal ao menos em 25% das evacuações — Evacuação: manobra manual de facilitação da evacuação ao menos em 25% das vezes e/ou menos de três evacuações por semana — Distúrbios de evacuação que não preencham os critérios de síndrome do intestino irritável Fezes amolecidas presentes raramente com o uso de laxativos Critério insuficiente para Síndrome do Intestino Irritável
terapêutica Dieta rica em fibras
Hidratação
Fibra suplementar Laxativo osmótico Laxativo lubrificante Procinéticos
Laxativos irritativos
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CONSTIPAÇÃO
Assim, para Garcia et al (2016) vários fatores de risco podem contribuir para o surgimento da constipação intestinal, sendo indispensável uma dieta equilibrada e hábitos saudáveis, com mudanças comportamentais que vão desde um aumento seja do consumo de alimentos ricos em fibras como da ingesta de líquidos, além da prática de atividade física. Essas medidas, segundo esse mesmo artigo, podem, indiscutivelmente, diminuir muito a incidência da constipação, sendo coadjuvantes na diminuição dos índices deste problema de saúde pública e, dessa forma, contribuir substancialmente para a melhoria da qualidade de vida do paciente, além de evitar o aparecimento de possíveis patologias intestinais.
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/fmconstipacaoafv01.pdf
SUGESTÕES DE FÓRMULAS LAXANTE MODERADO Sene (Cassia angustifolia) .................................................. 150mg Maythenus ilicifolia........................................................................ 250mg Cascara sagrada (Rhamus purshiana) extrato seco........... 150mg Gelidium cartilagineum qsp......................................................... 1 dose Modo de uso: 02 doses (VCAPS®) 2 vezes ao dia, às refeições. LAXANTE SUAVE E COLERÉTICO Cascara sagrada (Rhamus purshiana) extrato seco.......... 100mg Peumus boldus (boldo) ES......................................................... 100mg Modo de uso: 01 a 02 doses (VCAPS®) ao deitar. Obs: podendo ser tomado em água contendo 10 gotas de Rheum palmatum (TM). DIVERSOS Lactulose............................................................................................. 10g Xarope qsp.......................................................................................... 15ml Modo de uso: 10 a 20g (15 a 30ml) por via oral ao dia, em dose única, ou dividida em 2 vezes ao dia, reduzindo a dose gradativamente, de acordo com a necessidade do paciente. Obs.: dose de manutenção 7 a 10g (10 a 15ml) ao dia. Referências: BATISTUZZO, J. de Oliveira; ITAYA, M.; ETO Y. Formulário Médico Farmacêutico, 5ª ed. Revista e Ampliada; ATHENEU Editora São Paulo, pgs . 130-133,2015 Formulário Nacional 1ª Edição – Farmacopeia Brasileira – Brasília: Editora Anvisa,2005
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CONDILOMA ACUMINADO
HPV – (Papiloma Vírus Humano) O condiloma acuminado, causado pelo HPV (sigla inglesa para “Papiloma vírus humano”), é também conhecido como verruga anogenital, crista de galo, figueira. HPV é um vírus que atinge a pele e as mucosas, podendo causar verrugas ou lesões precursoras de câncer, como o câncer do colo do útero, garganta e ânus, onde a cada tipo de HPV pode causar verrugas em diferentes partes do corpo. O HPV é um vírus DNA que se transmite ao contato pele com pele, por isso pode ser considerado uma doença sexualmente transmissível. Ou seja, é um vírus que apresenta tropismo por células epiteliais, causando infecções na pele e nas mucosas. A replicação do HPV ocorre no núcleo das células escamosas e o seu ciclo de vida é diretamente relacionado ao programa de diferenciação da célula hospedeira. Até o momento, foram completamente caracterizados cerca de 100 tipos diferentes de HPV há um grande número adicional de tipos ainda não sequenciados. Além de ser o responsável por lesões benignas de pele e mucosas, o HPV também está envolvido no desenvolvimento de diversos tumores cutaneomucosos: doença de Bowen, cânceres de pele não melanoma e carcinomas genitais. No primeiro contato sexual 1 em cada 10 meninas chega a entrar em contato com o vírus. Conforme o tempo passa, entre 80 a 90% da população já entrou em contato com o vírus alguma vez na vida, mesmo que não tenha desenvolvido lesão. Mas é importante lembrar que mais de 90% das pessoas conseguem eliminar o vírus do organismo naturalmente, sem ter manifestações clínicas.
Existem mais de 200 tipos de HPV. Até hoje 150 deles já foram identificados e sequenciados geneticamente. Entre esses tipos, 14 apenas podem causar lesões precursoras de câncer, como o câncer de colo do útero, garganta ou ânus. 70% dessas lesões são causadas pelos HPV tipo 16 e 18, enquanto o HPV 31, 33, 45 e outros tipos menos comuns são encontrados nos casos restantes. Já os HPV tipo 6 e 11 também são bastante comuns em mulheres, mas causam apenas verrugas genitais. O principal sintoma do HPV é o surgimento de verrugas ou lesões na pele, normalmente uma manchinha branca ou acastanhada que coça. Muitas vezes no entanto, a lesão pode não ser visível a olho nu, aparecendo em exames como colposcopia, vulvoscopia e peniscopia. O Ministério da Saúde adotou a vacina quadrivalente, que protege contra o HPV de baixo risco (tipos 6 e 11 que causam verrugas anogenitais) e de alto risco (tipos 16 e 18, que causam câncer de colo uterino). A partir de 2017 o Ministério da Saúde oferta a vacina HPV para meninos, sendo que desde 2014 a vacina é oferecida para meninas de 9 a 13 anos, passou a incluir também meninas de 14 anos, homens vivendo com HIV e AIDS entre 9 e 26 anos de idade, e para imunodeprimidos, como transplantados e pacientes oncológicos. Já desde 2015, as mulheres (9 e 26 anos) que vivem com HIV/Aids recebem a vacina. Há vários tratamentos medicamentosos e cirúrgicos disponíveis, que devem ser escolhidos após avaliação do médico, onde nenhum tratamento é único para todos tipos de verrugas e pacientes.
Referências: Leto, Maria das Graças Pereira, Santos, Gildo Francisco dos Júnior; Porro, Adriana Maria; Tomimori, Jane. Artigo revisão- Infecção pelo papilomavírus humano: etiopatogenia, biologia molecular e manifestações clínicas. An Bras Dermatol. 2011;86(2):306-17. Portal da Saúde-SUS. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/27742ministerio-da-saude-amplia-vacinacao-em-todas-as-faixas-etarias.
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Condiloma Acuminado
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Citrato de clomifeno.......................................................... 2,5% Creme vaginal qsp.............................................................. 60g Modo de usar: 1 aplicação intravaginal ao deitar durante 15 dias. Indicação: verrugas venéreas causadas por vírus relacionadas ao cancêr cervical. Vitamina A............................................................................. 2000UI Complexo B........................................................................... 300mg Vitamina C............................................................................. 150mg Shake qsp.............................................................................. 1 dose Modo de uso: 01 dose dissolvida em 250ml de água ao dia. Indicação: aumento da imunidade.
Referências: BATISTUZZO, J. de Oliveira; ITAYA, M.; ETO Y. Formulário Médico Farmacêutico, 5ª ed. Revista e ampliada; ATHENEU Editora São Paulo, pgs .340 a 342 Russomano F et al. Tratamento da infecção subclínica pelo papiloma vírus humano (HPV) no colo uterino: consenso e controvérsias. Jornal Brasileiro de DST.1998; 6: 27-36
NUCLEOTIDES® Imunologia elevada mesmo pós exercício de alta intensidade. Descrição Nucleotides® é um concentrado produzido a partir da fermentação de Saccharomyces cerevisiae e padronizado em 60% de nucleotídeos, isento de alergênicos e GMO. MECANISMO DE AÇÃO Nucleotides® atua na ampliação da resposta imune como também na manutenção da saúde intestinal, isso porque a renovação celular desses sistemas é mais acelerada, necessitando uma quantidade maior de nucleotídeos para seu funcionamento, principalmente com estresse, infecção ou desgaste corporal provocado por exercícios físico de alta intensidade. Nucleotides® induz a resposta imune celular via Th1, elevando a interleucina-12 (IL-12), o que ocasiona o aumento da resistência contra patógenos e melhora a capacidade fagocítica dos macrófagos, fornecendo suporte nutricional adicional para o fortalecimento do sistema imune. Nucleotides® atua também reduzindo a concentração de IgE, principal imunoglobulina presente na reação alérgica, aumentando a concentração de IgM (importante nas infecções de fase aguda) e IgA (responsável pela proteção da mucosa).
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 4
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/nucleotidesafv01.pdf
INDICAÇÕES: Melhora da resposta imunológica após exercícios intensos. Saúde intestinal. Estresse elevado. Imunidade (inclusive gripes e resfriados).
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 300 a 500mg de Nucleotides® ao dia; sublingual de 50mg de Nucleotides® ao dia.
SUGESTÃO DE FÓRMULA Nucleotides® ....................................................................... 500mg Dimpless®............................................................................. 10mg Vitamina C ............................................................................ 100mg Vitamina E ............................................................................ 80mg Coenzima Q10 ..................................................................... 20mg Modo de uso: 01 dose (cápsula) , 1 vez ao dia. Indicação: reforço da imunidade e ação antioxidante.
Referências: CARVER, J. D.; WALKER, W. A. The role of nucleotides in human nutrition. The Journal of Nutritional Biochemistry. v. 6, n. 2, p. 5872. 1995. Disponível em:<http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/095528639400019I >. Acesso em: 25/07/2016, às 10:25. CARVER, J. D. Dietary nucleotides: effects on the immune and gastrointestinal systems. Acta Paediatrica. v. 88, n. 430, p. 83-88. 1999. Disponível em:<http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1651-2227.1999.tb01306.x/abstract >. Acesso em: 25/07/2016, às 10:42. GIL, A. Modulation of the immune response mediated by dietary nucleotides. European Journal of Clinical Nutrition. v. 56, n. 3, 2002. Disponível em:<http://europepmc.org/abstract/med/12142952>. Acesso em: 25/07/2016, às 10:45. HESS, J.R.; GREENBERG, N. A. The role of nucleotides in the immune and gastrointestinal systems: potential clinical applications. Nutr Clin Pract. v. 27, n. 2, p. 281-294. 2012. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22392907>. Acesso em: 25/07/2016, às 10:50. NAGAFUCHI, S. Effects of Dietary Nucleotides on Immune Responses. Bioscience Microflora. v. 26, n. 4, p. 99-106. 2007. Disponível em:<https://www.jstage.jst.go.jp/article/bifidus/26/4/26_4_99/_pdf>. Acesso em: 26/07/2016, às 11:26. NAGAFUCHI, S. et al. Dietary nucleotides can up-regulate antigen-specific Th1 immune responses and suppress antigen-specific IgE responses in mice. Int Arch Allergy Immunol. v. 122, n. 1, p. 33-41. 2000. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/10859467>. Acesso em: 25/07/2016, às 10:58. PICKERING, L. K. et al. Modulation of the immune system by human milk and infant formula containing nucleotides. Pediatrics. v. 101, n. 2, p. 242-249. 1998. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9445498>. Acesso em: 25/07/2016, às 11:17.
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Dosagens usuais: Altilix™: 100 mg a 200 mg. | Cacti-Nea™: 0,5 g a 2 g ao dia. SAÚDE DA MULHER
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estresse feminino?
TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL (TPM) Conhecida como tensão pré-menstrual (TPM/ SPM), na verdade é uma síndrome porque engloba sintomas abrangentes, tanto psíquicos como físicos. Caracteristicamente, estão presentes de forma recorrente apenas na segunda metade do ciclo menstrual e se aliviam após a chegada da menstruação. São eles: depressão, confusão, irritabilidade, fadiga, dor nas mamas, distensão abdominal, dor de cabeça, inchaço, ganho de peso e acne discreta. Algumas mulheres estão mais sujeitas a sofrer deste mal, entre elas, as que se enquadram em pelo menos um dos seguintes critérios: histórico familiar de TPM e/ou pessoal de depressão pós-parto o início dos sintomas durante a puberdade ou logo após a interrupção de um tratamento anticoncepcional hormonal. Os referidos sintomas aparecem em qualquer época após a ovulação, sendo os mais graves nos seis dias que precedem a menstruação. Ou-
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tra informação é que deve ter a presença de pelo menos cinco dos sintomas em dois ciclos consecutivos, não havendo necessidade de que o mesmo sintoma se repita. Geralmente, há interferência no trabalho, nas atividades sociais habituais ou no relacionamento interpessoal. Estima-se que cerca de 75% a 80% das mulheres têm algum tipo de TPM. Cerca de 3 a 5% das pacientes afetadas apresentam a sua forma grave (distúrbio disfórico pré-menstrual). Não há um consenso sobre a sua etiologia, tendo descritos fatores biológicos, emocionais, comportamentais, socioculturais e genéticos. O tratamento inclui medidas gerais, intervenções no estilo de vida, suplementos nutricionais e tratamento farmacológico, sendo o seu objetivo uma boa qualidade de vida, pela redução dos sintomas, com melhoria das funções sociais. Um dos ativos mais comentados nesse patologia é o cloridrato de piridoxina, que é convertido em sua forma fisiologicamente ativa, o piridoxal fosfato, por ação de quinases, em presença de magnésio. Uma função extremamente importante
no tratamento da tensão pré-menstrual é sua ação sobre o ácido glutâmico. O piridoxal fosfato promove a descarboxilação deste aminoácido formando posteriormente, o ácido gama-aminobutírico (GABA), que é considerado um neuro-
transmissor inibidor. A diminuição na concentração de GABA no SNC leva ao quadro de excitação e irritabilidade, o que justifica a sua indicação em muitas prescrições.
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/fmtpmssafv01.pdf
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Óleo de boragem (Borago officinalis)...................................... 500mg Modo de uso: 01 dose (cápsula oleosa) 3 a 4 vezes ao dia. Obs.: 1 dose contém 120mg de ácido gama-linoleico e 175mg de ácido oleico. Vitamina B6....................................................................................... 100mg Magnésio quelato........................................................................... 200mg Modo de uso: 01 dose (TAPIOCAPS®) pela manhã, a partir do 10º dia do ciclo até o início da menstruação.
Referências: BATISTUZZO, José Antônio de Oliveira; Itaya M.; Eto Y.– Formulário Médico Farmacêutico, São, Paulo, 5ª edição Revista e ampliada, São Paulo,Athebeu Editora São Paulo. Pags. 334-337, 2015. Programa Municipal de DST/Aids Setor de Assistência Núcleo de Doenças Sexualmente Transmissíveis da cidade de São Paulo. Revisão da 3ª Edição - Setembro 2010
CACTI-NEATM Drenagem linfática sob a forma de cápsula Descrição Cacti-NeaTM é um nutracêutico obtido a partir do fruto do cacto Opuntia ficus-indica, que possui em sua composição ácido ascórbico, carotenoides, glutationa reduzida, cisteína, taurina, flavonoides como quercetina, kaempferol, betalaínas, além de um pool de aminoácidos, minerais, vitaminas e outras substâncias antioxidantes. MECANISMO DE AÇÃO Cacti-NeaTM atua diretamente no sistema linfático impedindo a retenção de líquidos nas áreas do corpo que estão propensas ao acúmulo de gordura, levando a uma redução e/ou controle no peso corpóreo quando usado adequadamente e associado à atividade física, pois sua ação combate a retenção hídrica, resultando na diurese sem a perda de minerais e favorecendo o equilíbrio osmótico orgânico.
SAÚDE DA MULHER
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Estresse feminino?
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/catineasalvadorafv01.pdf
INDICAÇÕES: Contribui na diurese controlada-TPM. Auxiliar no tratamento da obesidade. Antioxidante celular.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 2 g de Cacti-NeaTM (Opuntia ficus-indica) dia, de preferência pela manhã antes ou logo após o início do café da manhã, evitando seu uso noturno.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Cacti-NeaTM (Opuntia ficus-indica)............................................ 1g Altilix™ (Cynara cardunculus L. var. altilis) ............................200mg Modo de uso: 01 dose (Vcaps®) ao dia. Indicação: depuração orgânica. Cacti-NeaTM (Opuntia ficus-indica)........................................... 500mg Modo de uso: 01 a 02 doses (Vcaps®) pela manhã, 15 dias antes da menstruação. Indicação: diminui retenção hídrica na TPM.
Referências: BISSON J.F.; DAUBIÉ S.; HIDALGO S.; GUILLEMET D.; LINARÉS E. Diuretic and antioxidant effects of Cacti-Nea®, a dehydrated water extract from prickly pear fruit, in rats. Phytotherapy Research. V.24, n° 4, p.587–594, April 2010. Disponível em:< http:// onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ptr.2996/abstract>. Acesso em: 13 de Agosto de 2015, às 11:35. LECAREUX C. Weight management clinical results on cactus fruit ingredient Cacti-NeaTM. NutraCos V.8 nº.6 p.18-20. 2009. Disponível em:< http://www.cabdirect.org/abstracts/20103047496.html;jsessionid=AA17417B04017287E73F60F6ABC17EDD>. Acesso em: 13 de Agosto de 2015, às 11:45. FEUGANG J.M.; KONARSKI P.; ZOU D.; STINTZING F.C.; ZOU C. Nutritional and medicinal use of Cactus pear (Opuntia spp.) cladodes and fruits. Front Biosci. V.1, nº11, p.2574-89. Sep; 2006. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16720335>. Acesso em: 13 de Agosto de 2015, às 10:50. ONAKPOYA I.J.; O’SULLIVAN J.; HENEGHAN C.J. The effect of cactus pear (Opuntia ficus-indica) on body weight and cardiovascular risk factors: a systematic review and meta-analysis of randomized clinical trials. Nutrition. 2015 May;31(5):640-6. Disponível em:< https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25837206>. Acesso em: 08 de Novembro de 2016, às 13:18.
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Benefícios superiores na suplementação para mulheres Revitalização de cabelos e unhas
Maior densidade e espessura. Estimula a síntese de fibroblastos e proteínas estruturais.
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Aumenta a densidade óssea e estimula a formação do tecido conectivo. Atua na síntese, equilíbrio de colágeno e na mineralização da matriz óssea.
Efeito detox
Impede absorção de alumínio, que pode gerar estresse oxidativo e causar danos significativos.
Vasoprotetor
Fortalece e protege a estrutura das artérias, mantendo sua estrutura.
Estudos comparativos de biodisponibilidade demonstraram superioridade a outras formas de apresentação.
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SAÚDE DA MULHER
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Outras opções de formulações
A associação de ativos farmacêuticos ocasiona a sinergia de ações entre os mesmos, torna mais prática a administração do composto, além de outros benefícios como a melhoria na adesão ao tratamento, descritos no artigo anterior.
ANEMIA Ácido fólico......................................................................................... 10mg Cianocobalamina (vitamina B12)................................................ 1mg Betacaroteno..................................................................................... 50mg Suspensão oral qsp......................................................................... 1 dose (10ml) Modo de uso: 01 dose pela manhã. Fumarato ferroso ............................................................................ 350mg Quatrefolic® ....................................................................................... 4 mg Vitamina B12....................................................................................... 100mcg Vitamina C ......................................................................................... 200mg Modo de uso: 01 dose (cápsula) 1 a 2 vezes ao dia. Ferro (glicina)..................................................................................... 30mg Cobre (glicina).................................................................................... 2mg Vitamina B12...................................................................................... 300mcg Vitamina C........................................................................................... 100mg L Optizinc®.......................................................................................... 0,5mg Modo de uso: 01 dose (cápsula) 2 vezes ao dia. Sulfato ferroso.................................................................................. 100mg Ácido ascórbico................................................................................. 200mg Ácido fólico......................................................................................... 1mg Cobre (glicina).................................................................................... 1mg Vitamina B6........................................................................................ 20mg Vitamina B12....................................................................................... 0,2mg Xarope qsp.......................................................................................... 5ml Modo de uso: 01 dose (5ml), 2 vezes ao dia, antes das refeições.
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CONSTIPAÇÃO Polietilenoglicol PEG 4.000.......................................... 1,5g/kg Modo de uso: 01 dose ao dia. Indicação: tratamento de constipação intestinal. Óleo mineral...................................................................... 50ml Xarope de goma arábica qsp...................................... 100ml Modo de uso: 15 a 30 ml por via oral, ao deitar. Lactobacillus salivarius ............................................... 1x 109 UFC Frutooligossacarídeos (FOS) ..................................... 4 g Sachê qsp........................................................................... 1 un Modo de uso: dissolver um sachê em água fria, uma a duas vezes ao dia
HPV (Papiloma Vírus Humano) Aciclovir .............................................................................................. 3% Creme qsp........................................................................................... 30g Modo de uso: aplicar sobre as lesões, 5 vezes ao dia, por 7 dias. Sulfato de zinco ............................................................................... 10 mg/Kg Modo de uso: 01 dose (cápsula) ao dia por 2 meses. Tintura de Thuya (Thuya occidentalis)................................... 2% Creme vaginal qsp........................................................................... 100g Modo de usar: 01 dose (creme ou óvulo intravaginal) à noite. Obs: dose até 5%, atuando sobre proliferações cutaneomucosas do tipo vegetante, com propriedade cáustica anestésica, bactericida e antivaginal.
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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES
Solução ATA 70% ........................................................................... 15ml Modo de uso: aplicar apenas nos condilomas deixando secar, principalmente em lesões extensas de HPV-oral. Obs: dor intensa na aplicação, o ATA deve ser neutralizado (solução de bicarbonato 10%). Repetir semanalmente ou a cada 7 a 10 dias, 3 a 5 sessões. Pode ser usado durante a gestação, quando a área lesionada não for muito extensa; do contrário, associar à exérese cirúrgica. Doses de ATA variam de 80-90% semanais para HPV- lesões bucais, onde após a aplicação observa-se a coloração esbranquiçada, deixando a substância por 3 minutos, lavando com muita água e orientando o paciente a cuspir, ficando atento se não ocorreram ulcerações e até 90% para mulheres imunocompetentes com lesões de vulva. Podofilina ......................................................................................... 25% Tintura de benjoim qsp................................................................ 15ml Modo de uso: aplicar apenas nos condilomas deixando secar, inclusive lesões bucais. Obs: Pode em solução alcóolica a 15%, repetindo procedimento a cada 7 a 10 dias, 3 a 5 sessões, lavar até após 4 horas para evitar dermatite irritativa. Nas lesões bucais, o composto com tintura, deixar por 3 minutos, lavando a cavidade com muita água e orientar o paciente a cuspir, realizando esse procedimento uma vez por semana até a regressão da lesão. Imiquimod ........................................................................................ 5% Creme qsp ........................................................................................ 30g Modo de uso: tópico à noite nas lesões, ao deitar, três vezes por semana (dias alternados), durante 12-16 semanas. Indicação: HPV recidivo de forma frequente em pacientes com algum grau de imunossupressão e HPV-bucal. Obs: área de tratamento deve ser lavada com sabão neutro e água 6 a 10 horas depois da aplicação. Após o uso, reações inflamatórias locais são comuns (leves a moderadas). O Consenso Nacional de HPV -SP indica geralmente em associação com o ATA nos casos não responsivos ao tratamento convencional ou com lesões extensas e recorrentes.
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TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL (SPM) Cloridrato de piridoxina................................................. 300mg L Triptofano........................................................................ 300mg Espironolactona............................................................... 25mg Modo de uso: 01 dose (cápsula) pela manhã. Iniciar 2 semanas antes da menstruação. Óleo de prímula ( Oenothera biennis L.).................. 500mg Modo de uso: 02 doses (cápsulas oleosas) 3 a 4 vezes ao dia. Obs.: 1 cápsula oleosa contém 60mg de ácido gama-linoléico, 240mg de ácido linoleico, 85mg de ácido oleico e 10mg de vitamina E. Cloridrato de piridoxina................................................. 300mg Gluconato de magnésio................................................. 300mg Espironolactona............................................................... 25mg Modo de uso: 01 dose (cápsula) pela manhã. Iniciar 2 semanas antes da menstruação.
SÍNDROME DOS OVÁRIOs POLICÍSTICOs Espironolactona................................................................ 100mg Modo de uso: 01 dose (cápsula) 1 a 2 vezes ao dia, durante 6 meses, seguido de um descanso de 3 meses antes de começar um novo ciclo. Lactobacillus acidophilus ........................................... 2 x109 UFC Lactobacillus rhamnosus ........................................... 1,5 x 109 UFC Lactobacillus bulgaricus ............................................. 2x108 UFC Bifidobacterium breve .................................................. 2x1010 UFC Bifidobacterium longum ............................................. 7x109 UFC Streptococcus thermophilus ..................................... 1,5x109 UFC Sachê qsp........................................................................... 1 dose Modo de uso: 01 dose ao dia, dissolvida em 250 ml de água gelada, de preferência uso noturno. Referências: BATISTUZZO, J. de Oliveira; ITAYA, M.; ETO Y. Formulário Médico Farmacêutico, 5ª ed. Revista e ampliada; ATHENEU Editora São Paulo, pgs .340 a 342 Russomano F et al. Tratamento da infecção subclínica pelo papiloma vírus humano (HPV) no colo uterino: consenso e controvérsias. Jornal Brasileiro de DST.1998; 6: 27-36 Programa Municipal de DST/Aids Setor de Assistência Núcleo de Doenças Sexualmente Transmissíveis da cidade de São Paulo. Revisão da 3ª Edição - Setembro 2010 SAÚDE DA MULHER
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ONDE ESTAMOS
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