SAÚDE E VITALIDADE 9ª ED

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9 Edição #09 OUTUBRO 2018 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde

SAÚDE E VITALIDADE

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BA RIA TRIA PRÉe PÓS Fitosport Nutrivision Antes dos bióticos O que fazer? Prescrição fitoterápica (ir) racional? SAÚDE E VITALIDADE

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EDITORIAL Prezado(a) prescritor(a), Com a chegada do fim do ano, é tempo de concluir as metas já traçadas, preparar a lista dos novos desafios e viver um outro ciclo. Os objetivos podem até mudar, mas que os princípios como a ética, o profissionalismo e o comprometimento nos acompanhem sempre. Continuaremos prezando pela inovação, apresentando ao mercado o que há de melhor no segmento e confiança, a base de tudo o que fazemos. E assim devemos seguir, buscando melhorar cada vez mais todo o nosso escopo de trabalho, com a missão de levar mais qualidade de vida para você e toda sua família. Hoje, como uma rede de quase 80 unidades espalhadas por todo o Brasil, queremos continuar honrando o nosso slogan: “Especialista em você”. Esperamos que esse fim de ano seja marcado por metas alcançadas e muitas conquistas e que estejamos juntos mais uma vez. Boa leitura e até a próxima. Equipe A Fórmula

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EDIÇÃO

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ÍNDICE

OUTUBRO/2018

Palavra do especialista Prescrição com enfoque nutricomportamental Farmácia magistral: possibilidades Formas farmacêuticas

12 FITOSPORT

PREBIÓTICOS

E PÓS 16 PRÉ BARIÁTRICA

24 OBESIDADE NO IDOSO

RACIONAL 28 PRESCRIÇÃO FITOTERÁPICA

32 Outras opções de formulações

Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Diretor de Arte Edu Argolo [eduargolo@argolodesign.com.br]

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PALAVRA DO ESPECIALISTA

PALAVRA DO ESPECIALISTA A Nutrição é realmente fantástica e apaixonante, e desde a primeira semana de aula dizia-se que ela era a profissão do futuro. Será que este futuro já chegou? Desde quando Lavoisier, considerado por muitos o “Pai da Nutrição”, fez seus primeiros estudos sobre respiração celular e descobriu o consumo calórico do nosso organismo, até a atual Nutrigenômica, muito se estudou e se estuda na Nutrição e muito ainda está por vir. A Revolução Industrial iniciou o processo de produção em escala, alimentos industrializados e ultraprocessados acabaram sendo protagonistas na nossa rotina alimentar, e o reflexo está sendo sentido por toda a sociedade, onde o mundo nunca teve tantas doenças, incluindo aquelas crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares e diabetes, por exemplo.

Dra. Chris Vitola CRN8 – 2766

Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas Espírita. Pós graduada em Nutrição Clínica Funcional pela VP Centro de Nutrição Funcional (Universidade Cruzeiro do Sul), coaching de emagrecimento pelo Professional Nutrition Coaching, Membra do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional - IBNF.

A automatização influenciou a maneira como a Nutrição evoluiu no século passado. Dietas “padrão” para pessoas totalmente diferentes, uso indiscriminado de multivitamínicos industrializados, etc., tudo isso tem sido superado, na minha opinião, pelos pilares da Nutrição Funcional: individualidade bioquímica, foco no paciente, equilíbrio nutricional e biodisponibilidade de nutrientes, inter-relação em teia dos fatores fisiológicos e saúde positiva. Hoje buscamos realmente uma alimentação e suplementação individualizadas e uma compreensão abrangente de que cada ser é único e deve ser tratado como tal. Neste quesito, a Farmácia Magistral nos possibilita prescrições exatas e ajustadas para cada paciente, tendo papel fundamental no tratamento único e individualizado. Hoje a Nutrição não é a profissão do futuro, mas sim o presente das pessoas que buscam o melhor pra sua saúde no futuro.

“Hoje buscamos realmente uma alimentação e suplementação individualizadas e uma compreensão abrangente de que cada ser é único e deve ser tratado como tal. ".

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ARTIGO

Prescrição com enfoque nutricomportamental Dra. Carine

Nutricionista e Farmacêutica. Doutorado em Biotecnologia, Pesquisadora em Nutrição com enfoque comportamental e Sexualidade Humana e Saúde.

As resoluções vigentes permitiram vários avanços nos recursos terapêuticos na prática clínica para o Nutricionista, dentre estas, a prescrição de suplementos e fitoterápicos. Contudo, fica claro que a prescrição não é obrigatória em toda consulta para qualquer paciente. A cada dez pacientes atendidos cerca de 90% sai do consultório com inúmeras receitas, que na maioria das vezes são muito caras e acima de tudo desnecessárias. Você deve estar se perguntando, como assim? Vou exemplificar. Um Paciente marca uma consulta Nutricional, ao chegar para o atendimento refere estar praticando atividade física no máximo três vezes na semana e que gostaria de ter hábitos mais saudáveis, mas apresenta comportamento de procrastinação e desorganização na rotina alimentar, além disso, tem pouca aderência a ingestão de frutas, verduras e legumes. Nos exames laboratoriais há algumas alterações metabólicas, mas nada grave. Será que esse paciente deve ter uma Educação Nutricional substituída por inúmeras cápsulas? Será que ele terá adesão? Se sim por quanto tempo? Será que na consulta houve um espaço de diálogo e o paciente pode se expressar? O vínculo foi bem estabelecido? O paciente co-

laborou para construção da estratégia terapêutica? A prescrição de suplementes e fitoterápicos atende só a sua ansiedade terapêutica e vaidade profissional ou é uma real necessidade? Por quanto tempo ele usará? E nesse período o que foi planejado para estimular o paciente a ter uma alimentação adequada? Tudo isso e mais um pouco deve ser pensando antes de fazer uma prescrição. Um profissional motivado por uma ambição terapêutica, ou seja, desejo de curar, desejo de provar competência profissional, muitas vezes bloqueia uma escuta ativa e o paciente deixa de ser foco e prioridade. E nesse processo o único objetivo alcançado é o da Medicalização da alimentação, fato que destoa exacerbadamente ao que se propõe a Nutrição. Uma prescrição Nutricional de qualidade é reflexo de uma escuta sem intenções e julgamento, tendo o paciente como foco com autonomia priorizada, e o Nutricionista é um facilitador de todo o processo.

Referências: 1. Aulton, ME. Delineamento de formas farmacêuticas. 2ª ed, Porto Alegre: Artmed, 2005 / 2. Lyra Júnior, DP; Marques, TC. As bases da dispensação racional de medicamentos para farmacêuticos. 1ª ed, São Cristóvão: Pharmabooks, 2012.

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FARMÁCIA MAGISTRAL:

POSSIBILIDADES

Medicamentos órfãos e descontinuados Os medicamentos “órfãos” são produtos médicos destinados à prevenção, diagnóstico ou tratamento de doenças muito graves ou que constituem um risco para a vida e que são raras. Estes medicamentos são designados como “órfãos” porque, em condições normais de mercado, a indústria farmacêutica tem pouco interesse no desenvolvimento e comercialização de produtos dirigidos para o pequeno número de doentes afetados por doenças muito raras. Já os medicamentos descontinuados são produtos que a indústria farmacêutica comercializava anteriormente, mas que interrompe sua produção de forma temporária ou definitiva, motivada por questões comerciais (falta de interesse), mudanças no parque fabril, alterações no processo de fabricação (por decisão do fabricante ou exigência sanitária), questões logísticas (aumento da demanda, problemas na importação e prioridade para vendas ao setor público) e também dificulda-

de de encontrar o princípio ativo no mercado. Os laboratórios são obrigados a informar à ANVISA quanto à descontinuação da comercialização, conforme a RDC 18/2014. Qualquer cidadão pode consultar esta relação pelo link: https://sad.anvisa.gov.br/MicroStrategy/ servlet/mstrWeb. As preparações magistrais são estratégias que têm sido empregadas para lidar com essas limitações, permitindo ao prescritor a utilização de formulações que não são produzidas industrialmente. A farmácia magistral é o único estabelecimento autorizado por lei para o preparo e a venda de medicamento manipulado e está regulamentada pela ANVISA. A formação técnico científica dos farmacêuticos confere-lhes competências únicas para preparar e disponibilizar aos pacientes os medicamentos mais adequados ao seu perfil fisiopatológico e proporcionar aos prescritores estratégias terapêuticas que, de outro modo, não seriam viáveis.

Exemplos de fármacos órfãos/descontinuados • Oxandrolona: como anabolizante. • Inositol: na síndrome dos ovários policísticos. • Tri-iodotironina: para hipotireoidismo • Zolpidem: para distúrbios do sono

FORMULAÇÕES MAGISTRIAIS CONTEMPORÂNEAS - A FÓRMULA http://aformulabr.com.br/qrcode/fmcontemporaneaafv01.pdf

Referências: EURODIS. Rare Diseases Europe. <https://www.eurordis.org/pt-pt/medicamentos-orfaos> BRASIL. Anvisa. RDC 67/2007 ORPHANET. <www.orpha.net> Areco et al. Hard gelatin capsules of furosemide and propranolol hydrochloride: preparation and quality control Rev. Bras. Farm. 93(2): 232-241, 2012.

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FORMAS FARMACÊUTICAS As drogas em geral, são administradas em formas farmacêuticas as mais diversas. Nestas formas farmacêuticas, além da droga ativa ou princípio ativo existem os veículos/ excipientes.

A escolha da Forma Farmacêutica depende principalmente: da natureza físico-química do fármaco; do mecanismo de ação;

É necessário ressaltar o importante papel que os excipientes podem desempenhar na liberação do princípio ativo. Os veículos/excipientes não têm atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais.

do local de ação do medicamento; da dosagem: As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada.

Strip orodispersível

Inovação na administração de fármacos pela via oral

O que é o strip orodispersível? É uma forma farmacêutica com formato de uma lâmina, adaptada para a administração local ou sistêmica de fármacos, que adere facilmente à cavidade oral ou diretamente sobre a língua, sem a necessidade de ingestão de água ou mastigação. A maioria dos filmes orodispersíveis não são necessariamente projetados para aderência física na mucosa, mas podem exibir algum grau de mucoaderência, devido às características inerentes aos polímeros utilizados (excipientes), podendo ser utilizado pela via bucal ou sublingual. Estes filmes destinam-se a exibir uma rápida desintegração na cavidade oral, ser engolidos e absorvidos mais rapidamente para a circulação sistêmica via trato gastrintestinal.

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FORMAS FARMACÊUTICAS

Do ponto de vista clínico, alguns filmes orais podem melhorar a biodisponibilidade oral de fármacos com extenso metabolismo de primeira passagem, promovendo a absorção do fármaco através da mucosa oral reduzindo a dose necessária para alcançar a ação terapêutica, o que pode contribuir também uma redução dos efeitos colaterais. No entanto, esta via de absorção também pode ser vantajosa em terapias medicamentosas, onde uma ação de início rápido é essencial. De fato, os filmes orodispersíveis promovem a adesão pelo paciente devido à ideia de maior facilidade de administração. Essas características gerais são especialmente importantes para pacientes jovens e idosos, quando a dosagem

adequada e completa pode ser difícil. Além disso, o fornecimento de medicamentos para esses grupos às vezes precisa ser individualizado/ adaptado ao paciente e pode exigir dispositivos de entrega especiais. No entanto, essa forma de dosagem também pode ser benéfica para medicamentos com pequenas janelas terapêuticas e para aqueles que precisam de adaptação precisa da dose em fases de monitoramento da dose inicial; permitindo o desenvolvimento de alvos de fármacos terapêuticos personalizados que, de outro modo, podem não ser possíveis em formulações convencionais. Além disso, os filmes orais podem ser úteis para pacientes acamados e não cooperativos (por ex., pacientes psiquiátricos), uma vez que são facilmente administrados e dificilmente expelidos.

FORMULAÇÕES MAGISTRIAIS STRIP - A FÓRMULA http://aformulabr.com.br/qrcode/striporalafv01.pdf

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Biotina.................................................................................................. 300mcg Strip oral qsp..................................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose, 2 vezes ao dia. Coenzima Q10.................................................................................... 10mg Strip oral qsp..................................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia. Vitamina D3 ...................................................................................... 2.000 UI Strip oral qsp..................................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose, 1 a 2 vezes ao dia.

Referências:

1. Borges AF, Silva C, Coelho JF, Simões S. Oral films: Current status and future perspectives: I - Galenical development and quality attributes. J Control Release. 2015 May 28;206:1-19. BALA, Rajni et al. Orally dissolving strips: A new approach to oral drug delivery system. International journal of pharmaceutical investigation, v. 3, n. 2, p. 67, 2013. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3757902/>. Acesso em:01 de Março de 2018. ARYA, Arun et al. Fast dissolving oral films: an innovative drug delivery system and dosage form. International Journal of Chem Tech Research, v. 2, n. 1, p. 576-583, 2010. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Kamla_Pathak/publication/268055127_Fast_Dissolving_Oral_Films_An_ Innovative_Drug_Delivery_System_and_Dosage_Form/links/546390cc0cf2837efdb340f0.pdf>. Acesso em: 01 de Março de 2018. BHYAN, Bhupinder et al. Orally fast dissolving films: innovations in formulation and technology. Int J Pharm Sci Rev Res, v. 9, n. 2, p. 9-15, 2011. Disponível em: <https://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/46153195/Bhupinder_Rev.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAIWOWYYGZ2Y53UL3A&Expires=1519916578&Signature=cJT1AAvVJ5pHWSTqAiqnvTfKOrY%3D&response-content-disposition=inline%3B%20filename%3DODFs.pdf>. Acesso em: 01 de Março de 2018. BALA, Rajni et al. Orally dissolving strips: A new approach to oral drug delivery system. International journal of pharmaceutical investigation, v. 3, n. 2, p. 67, 2013. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3757902/>. Acesso em:01 de Março de 2018. BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 5 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2015.

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PREBIÓTICOS

Conceito com aplicabilidade

Os prebióticos são caracterizados por serem alimentos biologicamente ativos, como carboidratos, que são fermentados por bactérias intestinais. O principal mecanismo de ação desses compostos é controlar a disbiose bacteriana no trato gastrointestinal, induzindo o crescimento de bactérias benéficas, como Bifidobacterium spp. e Lactobacillus spp., prevenindo a ligação de bactérias patogênicas a células epiteliais.1 Além disso, observou-se que os prebióticos podem induzir a proliferação e preservação de células epiteliais, fortalecendo a integridade da mucosa gastrointestinal.2 Efeitos benéficos de prebióticos foram relatados em câncer colorretal, colite, constipação e doença de Crohn.3 Os prebióticos mais utilizados são os frutoligossacarídeos, presentes principalmente em bananas, cebolas e trigo; os galactoligossacarídeos, que são encontrados em derivados do leite; e fibras solúveis.4

A modulação dietética da flora intestinal é hoje um dos tópicos principais de interesse nas ciências nutricionais. Executar essa modulação no período neonatal ou adiantado da infância, quando a programação imunológica ocorre, é um conceito relativamente novo. Os frutoligossacarídeos e os galactoligossacarídeos são os prebióticos cuja atividade bifidogênica já foi comprovada em adultos.13 Frutoligossacarídeos: Os frutoligossacarídeos são carboidratos formados por uma molécula de d-glicose e 2 a 4 de d-frutose que não podem ser hidrolisadas pelas enzimas digestivas humanas. Esse tipo de carboidrato é fermentado pelos lactobacilos e bifidobactérias da flora intestinal, estimulando o crescimento dessas bactérias. Como resultado da fermentação são produzidos lactato, butirato, propinado

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PREBIÓTICOS

e acetato, que agem reduzindo o pH intestinal e, dessa forma, a população de bactérias maléficas ao nosso organismo, como Clostridium e E. Coli. Estudos indicam sua utilização como prebiótico na faixa de 4 a 10 g ao dia.5-6 Galactoligossacarídeos: Os efeitos prebióticos dos oligossacarídeos indigeríveis estão bem estabelecidos e foram demonstrados em numerosos estudos in vitro, em animais e em estudos clínicos, alterando o balanço microbiano do hospedeiro.7 Devido às propriedades bifidogênicas, os galactoligossacarídeos podem

aumentar o conteúdo fecal de Bifidobacterias.8 Numerosos estudos também mostraram que os prebióticos (como inulina, frutoligossacarídeos e galactoligossacarídeos) podem ser utilizados para promover o estabelecimento de lactobacilos e bifidobactérias no intestino de lactentes.9 Os galactoligossacarídeos mostraram aumentar a atividade do acetato fecal e da beta-glucuronidase.10-11 Evidências in vitro preliminares sugerem que, entre os prebióticos, os galacto-oligossacarídeos geram alguns dos mais altos níveis de ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs) e as maiores diminuições de bactérias patogênicas.12

FORMULAÇÕES MAGISTRIAIS SIMBIÓTICOS - A FÓRMULA http://aformulabr.com.br/qrcode/fmpreproesimafv01.pdf

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Polidextrose ..................................................................................................... 2 g Sachê qsp .......................................................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose dissolvida em água, 2 vezes ao dia. Frutoligossacarídeo .................................................................................... 1 g Inulina ................................................................................................................. 1 g Polidextrose .................................................................................................... 1 g Sachê qsp .......................................................................................................... 1dose Modo de uso: 1 dose ao dia , dissolvida em água, após uma das refeições. Referências: Shoaf K. et al. Infect Immun. 2006; 74 (12): 6920-8. 2. Commane D. et al. Nutr Cancer. 2005; 51 (1): 102-9. 3. Guarner F. Br J Nutr. 2007; 98(1): 85-9. 4. V ieira A, et al.. Front Immunol. 2013; 4 (445): 1-12. 5. Passos LML, Park YK. Ciência Rural Santa Maria. 2003;33(2):385-390. 6. Batistuzzo JAO, et al. Formulário médico-farmacêutico. São Paulo: Tecnopress, 2011, 4 ed, p.108-109. 7. Macfarlane S, et al. Aliment Pharmacol Ther 2006;24(5):701-714. 8. Wisker E. Zentralbl Gynakol 2003;125(12):475-479. 9. Veereman-Wauters G. Br J Nutr 2005;93 Suppl 1:S57-S60. 10. Fanaro S, et al. Acta Paediatr Suppl 2005;94(449):22-26. 11. van Dokkum W, et al. Eur J Clin Nutr 1999;53(1):1-7. 12. Rycroft CE, et al. J Appl Microbiol 2001;91(5):878-887. 13. Millani E, et al. Rev Paul Pediatr 2009;27(4):436-46.

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ESTUDOS CLÍNICOS

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

ZIAM O amido resistente mais funcional e estudado no mundo

http://aformulabr.com.br/qrcode/ ziamboavistaafv01.pdf

DESCRIÇÃO Ziam é um amido resistente tipo 2, derivado do milho, com alto teor de amilose e fonte natural de fibras, sendo uma opção, inclusive, para enriquecer alimentos. MECANISMO DE AÇÃO Ziam atua como uma fibra funcional contendo aproximadamente 40% de amido resistente, que é digerido lentamente pelo intestino delgado, ocasionando o gerenciamento do índice glicêmico pela liberação gradativa de glicose na corrente sanguínea contribuindo inclusive à resistência insulínica em Diabetes mellitus tipo 2. Já os outros 60% de fibras solúveis, são fermentadas seletivamente no intestino grosso por bactérias benéficas, que produzem ácidos graxos de cadeia curta, principalmente o butirato que atua como fonte de energia preferencial aos enterócitos, e contribui para saúde do cólon inibindo o crescimento de células cancerígenas com a redução do pH nessa região, além de prevenir doenças inflamatórias no intestino pela presença de substratos fermentáveis. Ziam auxilia no controle de peso através da redução do teor calórico dos alimentos em até 25%, regulando a sensação de fome em curto e longo prazo, além de equilibrar a microbiota intestinal através de microrganismos com características anti obesidade.

INDICAÇÕES: Controle glicêmico; Sensibilidade insulínica; Gerenciamento de peso; Funcionamento intestinal.

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 5 a 10g de Ziam ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Ziam......................................................................................................................................... 5g Cacti NeaTM (Opuntia ficus-indica)........................................................................... 300mg Chá verde (Camellia sinensis) extrato seco 50%............................................ 200 mg WPI qsp.................................................................................................................................. 1 dose Modo de uso: dissolver 1 dose/sachê ao dia em 250 ml água. Indicação: antioxidante; medidas corporais. Ziam......................................................................................................................................... 5g Fibregum B® ....................................................................................................................... 5g Sachê qsp.............................................................................................................................. 1 sachê Modo de uso: dissolver 1 dose/sachê ao dia em 250 ml água ou suco. Indicação: disbiose intestinal. Obs: Pode ser adicionado a alimentos “in natura”, substituindo em até 20% farinhas de trigo, arroz e mandioca nas receitas. Referências:

1.DELLANOCE PEREIRA, Karla. Amido resistente, a última geração no controle de energia e digestão saudável. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 27, n. 1, 2007. Disponível em: < http://www.ufvjm.edu.br/disciplinas/dcb050/files/2014/09/Amido-resistente-a-%C3%BAltima-gera%C3%A7%C3%A3ono-controle-de-energia-e-digest%C3%A3o-saud%C3%A1vel.pdf>. Acesso em 04 de setembro de 2017, às 12:17. 2.KEENAN, Michael J. et al. Role of resistant starch in improving gut health, adiposity, and insulin resistance. Advances in Nutrition: An International Review Journal, v. 6, n. 2, p. 198-205, 2015. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25770258>. Acesso em 04 de setembro de 2017, às 12:27. 3.HIGGINS, Janine A. Resistant starch and energy balance: impact on weight loss and maintenance. Critical reviews in food science and nutrition, v. 54, n. 9, p. 1158-1166, 2014. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24499148>. Acesso em 04 de setembro de 2017, às 12:17. 4. MAKI, Kevin C. et al. Resistant Starch from High-Amylose Maize Increases Insulin Sensitivity in Overweight and Obese Men–. The Journal of nutrition, v. 142, n. 4, p. 717-723, 2012. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22357745>. Acesso em 10 de Maio de 2018, às 13:12.

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FITOSPORT

Aplicações de fitoterápicos no Esporte Caio Victor Coutinho de Oliveira

Graduado em Ciências da Nutrição (UFPB). Especialista em Bases Nutricionais da Atividade Física (UGF-RJ). Mestre em Ciências da Nutrição (UFPB) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), onde investigou o efeito da suplementação de carboidratos e proteínas na minimização/prevenção do surgimento da Síndrome de Overtraining. Atualmente é docente de graduação e pós-graduação (foco em Fitoterapia e Nutrição Esportiva), revisor dos periódicos científicos British Medical Journal e Nutrition Journal e nutricionista do time de basquete profissional da Unifacisa.

A fitoterapia corresponde à “prática terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal” (ANVISA, 2010). O número de trabalhos científicos utilizando fitoterápicos cresce a cada dia, visto sua ampla gama de usos e efeitos fisiológicos já consolidados (CALAPAI; CAPUTI, 2007). Fitoterápicos correspondem a um “fitocomplexo”: seria um conjunto de fitoquímicos atuando por diversos mecanismos de ação de maneira sinérgica, reduzindo assim possíveis efeitos adversos (KRAFT; LANGHORST, 2014). Em uma época onde há aumento da procura por produtos com eficácia comprovada e que promovam o mínimo de efeitos colaterais, não é incomum sua aplicação no meio do desporto (DEANE et al., 2017).

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O exercício físico impõe uma série de desafios (fisiológicos) aos seus praticantes: aumento na produção de radicais livres e espécies reativas de oxigênio, geração de marcadores de inflamação, microlesões teciduais adaptativas (MTA), desequilíbrio entre hormônios anabólicos (testosterona) e catabólicos (cortisol) principalmente em casos de inadequado descanso, dentre outros (GLEESON; WILLIAMS, 2013). Assim, as demandas para o indivíduo fisicamente ativo são mais do que apenas “atingir a cota diária de calorias e macronutrientes”, englobando também aspectos como: promoção de analgesia (FREITAS et al, 2017), aumento na velocidade de glicogênese em resposta à supercompensação de carboidratos


(RUBY et al, 2005), redução da Percepção Subjetiva ao Esforço (PSE) e redução de dano muscular (TANABE et al, 2005), biogênese mitocondrial (OSTOJIC, 2017), melhora da qualidade do sono (MIRODDI et al, 2013), melhora do desempenho cognitivo/memória (PANOSSIAN, 2013) e redução do apetite (MAHMOUD, 2013). Aspecto chave na prescrição dietética para desportistas é o conceito de “periodização nutricional”: em diferentes fases do treino (micro, meso e macrociclos) a estratégia nutricional é diferente (e, assim, o uso de fitoterápicos). Além disso, a população-alvo também tem grande influência na resposta à estratégia (será que um determinado fitoterápico funciona da mesma maneira em jovens e idosos? Ou em situações de dietas hipocalóricas X dietas hipercalóricas?). Interessante frisar que os fitoterápicos de uso tradicional (aqueles que usamos “desde sempre no dia -a-dia”) são capazes de “dar conta do recado”, posto que já se demostraram capazes de atuar nos contextos supracitados.

ração muscular por aumento do influxo de O2 e nutrientes aos músculos, principalmente), gengibre (Zingiber officinalle) e seus efeitos anti-inflamatórios (não só de vias aéreas superiores, mas também tecidos osteoarticulares), café preto (Coffea arabica) e efeitos termogênicos e nootrópicos, camomila (Matricaria recutita) e seu poder ansiolítico e ginseng coreano (Panax ginseng) para redução de fadiga (efeito adaptogênico).

Dentre os fitoterápicos de uso tradicional podemos citar: cúrcuma (Curcuma longa) para redução de dano muscular (Creatina Kinase, Lactato Desidrogenase), alho (Allium sativum) para promoção de vasodilatação (recupeAlho (Allium sativum)

Açafrão-da-terra (Curcuma longa)

SUGESTÃO DE FÓRMULA Ginseng da Malásia (Eurycoma longifolia) ........... 200mg (22% euripeptídeos) Chá verde (Camellia sinensis) ................................... 200mg (50% polifenóis totais) Ginseng indiano (Whitania somnifera) .................. 200mg (1,5% Whitanolídeos) Modo de uso: 1 dose (VCAPs) ao dia, preferencialmente pré ou pós-treino. Indicação: modulação hormonal (testosterona). Referências: 1. ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), 2014a. Resolução e RDC nº 26, de 13 de maio de 2014 e Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos. 2. Calapai G, Caputi AP. Herbal medicines: Can we do without pharmacologist? Evidence-based Complement Altern Med. 2007;4(SUPPL. 1):41–3. 3. Kraft K, Langhorst J. Phytotherapy - New developments and insights into practice. Forsch Komplementarmed. 2014;21(6):345–6. 4. Deane CS, Wilkinson DJ, Phillips BE, Smith K, Etheridge T, Atherton PJ. “Nutraceuticals” in relation to human skeletal muscle and exercise. Am J Physiol - Endocrinol Metab [Internet]. 2017;312(4):E282–99. 5. Gleeson M, Williams C. Intense exercise training and immune function. Nestle Nutr Inst Workshop Ser. 2013 Jan;76:39–50. 6. Conrado de Freitas M, Cholewa JM, Freire RV, Carmo BA, Bottan J, Bratfich M, et al. Acute capsaicin supplementation improves resistance training performance in trained men. J Strength Cond Res [Internet]. 2017;1.

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FITOSPORT ESTUDOS CLÍNICOS

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

WITHANIA SOMNIFERA (ASHWAGANDHA) Alternativa fitoterápica no tratamento das inflamações articulares

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DESCRIÇÃO Pertencente à família da Solanaceae, popularmente conhecida como Cereja do inverno, Ginseng indiano e Ashwaganda. De uso tradicional na medicina Ayuvérdica é composta principalmente por alcaloides e esteroides lactonas da classe do Withanolideos. MECANISMO DE AÇÃO Withania somnifera (Ashwagandha) modula o sistema imunológico estimulando a ativação de linfócito melhorando a capacidade de adaptação do organismo aos diversos agentes estressantes endógenos e exógenos. Estudos com modelos demonstram sua capacidade de inibir reações inflamatórias através da regulação da síntese de proteínas Os Withanolídeos são ainda responsáveis pela ação antitumoral, que se dá pela inibição da divisão das células do carcinoma. Isto ocorre devido à presença de um anel da lactona presente na Withaferina A. Este fitoterápico age também melhorando a memória, por inibição da acetilcolinesterase e aumento da atividade dos receptores M1-muscarínicos.

INDICAÇÕES: Anti-inflamatório; Adaptógeno; Antioxidante; Estimulante sexual; Ansiolítico leve.

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 300 a 500 mg Whithania somnifera (Ashwagandha) extrato padronizado 1 a 2 vezes ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Whithania somnifera (Ashwagandha) extrato padronizado.. 300 mg Garra do diabo (Harpagophytum procumbens)......... 300 mg Unha de gato (Uncaria tometosa)........................... 250 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia. Indicação: inflamações osteoarticulares. Whithania somnifera (Ashwagandha) extrato padronizado..... 500 mg Curcuma longa extrato seco............................. 500 mg Boswelia serrata (extrato padron. 10% AKBA).................. 300 mg Bioperine (Piper nigrum-min 95%)............................. 50 mg Camellia sinensis (extrato padronizado 50%)...................... 500 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 a 3 vezes ao dia. Indicação: anti-inflamatório. Referências:

1. WILLIAMSON E.; DRIVER S. BAXTER K. Interações Medicamentosas de Stockley. Plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. Porto Alegre : Artmed,2012. / 2. SIVAMANI S.; JOSEPH B.; KAR B. Anti-inflammatory activity of Withania somnifera leaf extract in stainless steel implant induced inflammation in adult zebrafish. Journal of Genetic Engineering and Biotechnology. V. 12, nº 1, p. 1–6. June 2014. Disponível em:< http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1687157X14000031>. Acesso em: 14 de Maio de 2015, às 12:42. / 3. UDDIN Q.; SAMIULLA L.; SINGH V.K.; JAMIL S.S. Phytochemical and Pharmacological Profile of Withania somnifera Dunal: A Review. Journal of Applied Pharmaceutical Science. V. 02 nº01, p.170-175. 2012. Disponível em:< http://www.japsonline.com/admin/php/uploads/364_pdf.pdf>. Acesso em: 19 de Maio de 2015, às 13:41. / 4. SHARMA V.; SHARMA S.; PRACHETA . PALIWAL P. Withania somnifera : A Rejuvenating Ayurvedic Medicinal Herb for the Treatmentof various Human ailments. International Journal of PharmTech Research. V. 3, nº.1, p. 187-192, Jan-Mar 2011. Disponível em:< http://www.academia.edu/1923909/Withania_somnifera_A_Rejuvenating_Ayurvedic_Medicinal_Herb_for_the_Treatment>. Acesso em: 19 de Maio de 2015, às 13:54. / 5. RAMAKANTH., G.S.; UDAY KUMAR, C.; KISHAN,

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SAÚDE E VITALIDADE

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Pré e pós bariátrica

Suplementação Dr. Caetano Marchesini

Médico e Mestre pela Univ.Federal do Paraná; Presidente e membro titular da Soc.Bras.de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM); Membro Titular do Colégio Bras.dos Cirurgiões (CBC), da Soc. Bras.de Endoscopia Digestiva (SOBED) e da Soc.Bras.de Cirurgia Laparoscópica (SOBRACIL); International Member da American Society of Bariatric and Metabolic Surgery (ASMBS); Membro da International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders (IFSO).

Tamires Precybelovicz

Nutricionista pela Univ.Federal do Paraná; Especialização em Nutrição Esportiva pela UNINTER (2017); Membra da Soc. Bras.de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM); Conselheira do Núcleo de Saúde Alimentar – COESAS; membro da International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders (IFSO) ; membro da equipe multidisciplinar da Clínica Caetano Marchesini.

A obesidade é uma epidemia do século XXI e carrega consigo comorbidades relacionadas, como diabetes, hipertensão, dislipidemia, artrose, doença do refluxo gastroesofágico. A lista não é pequena. E dada a ineficácia do tratamento farmacológico, associado à dietas e prática de atividade física, a cirurgia bariátrica vem como solução, onde pode reduzir as comorbidades em até 80% dos pacientes. Quando falamos em suplementação vitamínicamineral após a cirurgia, torna-se óbvio a sua necessidade, por conta das alterações gastrintestinais pertinentes. Porém, muitos candidatos à cirurgia bariátrica não se atentam ao fato de que são considerados “obesos desnutridos”, já que passaram por dietas de restrição, utilizam demasiadamente alimentos industrializados, pobres em vitaminas, utilizam bomba inibidora de prótons que pode reduzir a ativação e absorção de alguns nutrientes e possuem uma qualidade alimentar pobre em frutas, verduras e legumes.

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Torna-se importante o screening pré-operatório dessas deficiências e tratá-las antes mesmo do procedimento, otimizando a recuperação e cicatrização desses pacientes. Estudos encontram que até 95% dos candidatos à cirurgia são deficientes em vitamina D. Quando analisada a vitamina B12, até 30% desses pacientes apresentam deficiência. Folhas verde escuras são fontes de folato, alimento não habitual na rotina do obeso, acarretando em até 54% dessa população com o folato abaixo do limite. Quando se trata de ferro, até 45% dos pacientes podem ser deficientes. Já no pós-operatório, a atenção deve ser redobrada. Devido ao procedimento cirúrgico alterar o trânsito gastrointestinal, há uma alteração tanto no volume da ingesta que passa a ser reduzido, quanto na absorção intestinal, que também é menor. Associado a isso, temos ainda algumas intolerâncias alimentares que prejudicam a qualidade da ingesta. Muitas vezes, a forma comercial de um polivitamínico não será suficiente para atender essa demanda e é necessário lançar mão de outros artifícios.


"Quando falamos em suplementação vitamínica-mineral após a cirurgia, torna-se óbvio a sua necessidade, por conta das alterações gastrintestinais pertinentes". SAÚDE E VITALIDADE

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Pré e pós bariátrica

Vitamina D e cálcio: Foi reportado que até 100% dos pacientes podem se tornar deficientes de cálcio e vitamina D após a cirurgia. A suplementação do cálcio deve ser de acordo com a técnica cirúrgica: menos disabsortivas – by-pass gástrico e sleeve – 1200 a 1500 mg/dia e para técnicas mais disabsortivas – duodenal switch – 1800 s 2400 mg/ dia. Quando prescrito cálcio carbonato, deve ser orientado a ingestão com as refeições, enquanto a versão citrato pode ser utilizada com ou sem as refeições. Com relação a vitamina D, a prescrição deve ser de acordo com os níveis séricos individuais: 3000 UI até 6000 UI por dia na forma D3 ou 50.000 UI na forma D2 de uma a três vezes na semana.

Vitamina B12: A deficiência de cobalamina acomete até 20% dos pacientes e todos devem ser suplementados rotineiramente. A dosagem segue de acordo com a via de administração: via oral, com pastilha mastigável, sublingual ou na forma líquida, de 350 a 500 mcg/dia e intramuscular com 1000 mcg ao mês. Os sintomas da deficiência da vitamina B12 passam por anemia perniciosa, parestesia e podem ser irreversíveis.

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Folato: Até 65% dos pacientes podem apresentar deficiência de folato, devido à baixa ingesta de alimentos fonte e a não aderência ao poli vitamínico. É necessária a ingestão de 400 a 800 mcg por dia, que é fácil de ser atingida pelo consumo de um poli vitamínico de qualidade. No caso de mulheres em idade fértil, a suplementação é de 800 a 1000 mcg/dia. Em caso de deficiência, o paciente apresenta mudanças na pigmentação ou ulceração de pele, unhas e mucosa oral.

Vitamina B1: A deficiência de tiamina é encontrada em até 49% dos pacientes devido à desnutrição, perda de peso rápida, uso abusivo de álcool e vômitos frequentes. A suplementação pelo uso do polivitamínico atinge a recomendação para pacientes com níveis séricos normais, entretanto, no paciente que já está com a deficiência instalada, a recomendação é de 100 mg de duas a três vezes na semana ou terapia intramuscular.

Ferro: A deficiência de ferro pode ocorrer independente da técnica cirúrgica e deve ser suplementado rotineiramente. Pacientes sem histórico de anemia devem receber no mínimo 18 mg de ferro, advinda do polivitamínico. Para mulheres em idade menstrual, a necessidade aumenta para 45 a 60 mg de ferro elementar, que deve ser dividido em doses separadas ao longo do dia e ingerido longe de suplementos de cálcio e de alimentos ricos em fitatos e polifenóis.

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Pré e pós bariátrica

Zinco: Devido à exclusão do trânsito intestinal, sítio de absorção de zinco, a deficiência pode acometer até 70% dos pacientes. A suplementação de um polivitamínico com 200% da recomendação de zinco é suficiente, e para casos de deficiência, a recomendação é de 60 mg de zinco elementar, duas vezes na semana. Atenção para o cobre, que para minimizar o risco de sua deficiência, recomenda-se um protocolo de suplementação de 8 a 15 mg de zinco para 1 mg de cobre.

Cobre: É encontrada deficiência de cobre em até 20% dos pacientes, e para aquele paciente que faz uso contínuo de um polivitamínico de qualidade, 100% da ingestão diária que corresponde a 1 mg/dia é satisfatório. Gluconato e sulfato de cobre são indicados para suplementação.

Vitamina A: Em torno de 14% dos pacientes obesos candidatos à cirurgia apresentam deficiência de vitamina A, e após a cirurgia, essa estimativa sobe para 70%. A suplementação rotineira, para prevenção da deficiência é de 5.000 a 10.000 UI/dia. Para vitamina A, E e K, é recomendado a utilização de fórmulas miscíveis em água para melhora da absorção. Já nos pacientes que apresentam alteração de córnea, a dose de vitamina A é de 50.000 a 100.000 UI, administrado via intramuscular por três dias, seguido de 50.000 UI por dia, durante duas semanas.

Vitamina E: A deficiência de vitamina E não é comum após a cirurgia, entretanto, a dose de manutenção é de 15 mg/dia. O benefício antioxidante é alcançado com 100 a 400 UI por dia, mas deve ser prescrito apenas em casos de insuficiência.

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Vitamina K: Assim como a deficiência de vitamina E, a deficiência de vitamina K é incomum, e a recomendação mínima é de 90 a 120 mcg por dia, e atenção especial deve ser dada a pacientes com histórico prévio de deficiência de vitamina K e em gestantes.

Em resumo, a cirurgia bariátrica é uma forma eficaz de controle de peso, porém exige disciplina e comprometimento, tanto na mudança de hábitos alimentares e estilo de vida, para a manutenção do peso perdido, quanto no uso rotineiro da suplementação, que deve ser mantida para sempre. Para que isso ocorra, é necessário que o paciente mantenha seu acompanhamento multidisciplinar, afim de garantir os bons resultados permanentes. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Vitamina D3 ....................................................................................... 3.000 UI Pastilha orodispersível qsp ......................................................... 1 dose Modo de uso: 1 pastilha ao dia. Metilcobalamina .............................................................................. 1000 mcg Pastilha orodispersível qsp ......................................................... 1 dose Modo de uso: 1 pastilha ao dia. Ferro quelato..................................................................................... 18 mg Vitamina C .......................................................................................... 45 mg FOS qsp ............................................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose (cápsula) junto com a refeição e longe de suplementos de cálcio. Referências: Parrott, J. Frank, L. Rabena, R. Review article: American Society for Metabolic and Bariatric Surgery Integrated Health Nutritional Guidelines for the Surgical Weight Loss Patient 2016 Update: Micronutrients. Surgery for Obesity and Related Diseases, 13, p. 727–741, 2017.

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Pré e pós bariátrica ESTUDOS CLÍNICOS

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

METILCOBALAMINA A forma ativa e de maior biodisponibilidade da vitamina B12

http://aformulabr.com.br/qrcode/ metilcobalaminaafv01.pdf

DESCRIÇÃO Metilcobalamina é uma das formas ativas da vitamina B12, de maior biodisponibilidade e melhor absorvida quando comparada as outras formas ativas da vitamina B12. MECANISMO DE AÇÃO Um das principais funções da Metilcobalamina (MB12) no organismo é a conversão da homocisteína em metionina, onde a mesma atua como co-fator, e nos processo de metilação do organismo. Assim como o ácido fólico, a vitamina B12 é essencial na produção de glóbulos vermelhos, material genético, de mielina, como no desenvolvimento e divisão celular de uma forma geral. Sua deficiência pode causar transtornos neurológicos, hematológicos e cardiovasculares, sendo indispensável sua suplementação em estados de carência nutricional.

INDICAÇÕES: Carência nutricional; Distrofia muscular; Esclerose múltipla; proteção contra doenças neurológicas; Melhoria da qualidade do sono; Neurotoxicidade induzida por glutamato.

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 2 a 6mg metilcobalamina ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Metilcobalamina............................................................................................ 1mg/1ml Gotas sublinguais qsp ................................................................................ 30ml Modo de uso: 10 gotas, 1 vez ao dia. Indicação: suplementação de metilcobalamina. Vitamina B1....................................................................................................... 10mg Riboflavina (vitamina B2).......................................................................... 2,6mg Niacina (vitamina B3).................................................................................. 14mg Vitamina B6....................................................................................................... 50mg Metilcobalamina (vitamina B12) SL*.................................................... 300mcg Ácido fólico........................................................................................................ 400mcg Sachê qsp........................................................................................................... 1 sachê Modo de uso: dissolver 1 sachê em 250ml de água, ao dia. Indicação: suplementação vitamínica para pacientes pós bariatria. * Strip ou gotas ou tablete.

Resveratrol trans........................................................................................... 25mg Metilcobalamina............................................................................................ 200mcg Strip qsp ............................................................................................................. 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia. Indicação: proteção cardiovascular. Referências:

MAYER, G.; KRÖGER, M.; MEIER, E. K. Effects of vitamin B12 on performance and circadian rhythm in normal subjects. Neuropsychopharmacology. V. 15, n.5, p.456-464, Nov 1996. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8914118>>. Acesso em: 29 de Maio de 2015, às 18:45. YAMAZAKI, K.; ODA, K.; ENDO, C.; KIKUCHI, T.; WAKABAYASHI, T. Methylcobalamin (methyl-B12) promotes regeneration of motor nerve terminals degenerating in anterior gracile muscle of gracile axonal dystrophy (GAD) mutant mouse. Neurosci Lett. V.170, n. 1, p. 195-197, Mar 1994. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8041506>. Acesso em: 29 de Maio de 2015, às 18:23.

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SAÚDE E VITALIDADE

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Obesidade no Idoso

Obesidade no Idoso

Estratégias na redução de peso corporal na melhor idade O sobrepeso e a obesidade estão se desenvolvendo em taxas alarmantes nos EUA e em todo o mundo.10-12 Nos Estados Unidos, a prevalência de obesidade em idosos varia de 42,5%, em mulheres entre 60 e 69 anos de idade, a 19,5% naquelas com 80 anos ou mais. Já nos homens, a prevalência de obesidade é de 38,1% entre os 60 a 69 anos e de 9,6% para homens com 80 anos ou mais.21-22 A redistribuição absoluta e relativa da gordura, a sarcopenia, a atividade física limitada, o

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baixo condicionamento físico, a inflamação crônica e as alterações hormonais ocorrem com frequência nos últimos estágios do processo de envelhecimento. Todos estes são marcadores clínicos e fatores de risco para obesidade e sobrepeso, estando relacionados com inúmeras doenças crônicas e mortalidade prematura na vida adulta.23-24 O sobrepeso ou a obesidade aumenta o risco de hipertensão, doença coronariana, diabetes e morte prematura.10-19 A maioria dos indivíduos obesos é incapaz de perder peso com sucesso e susten-


tar essa perda de peso a longo prazo sem o acompanhamento de profissionais e terapias eficazes.20 Orlistate: Orlistate é um potente e seletivo inibidor da lipase pancreática, evitando assim a quebra de triglicerídeos na dieta em ácidos graxos livres absorvíveis. Estudos relatam que o orlistate age reduzindo a absorção de gordura em torno de 30% e, consequentemente, levando à perda de peso.6-8 Orlistate é eficaz no controle de peso em longo prazo (perda de peso, manutenção do peso e prevenção da recuperação do peso). Sua atividade ocorre no lúmen do estômago e do intestino delgado, formando uma ligação covalente com o local do resíduo de serina ativo dessas lipases.9 Desta forma, orlistate proporciona também uma redução dos fatores de risco associados ao excesso de peso, como hipercolesterolemia, Diabetes mellitus não insulino-dependente, intolerância à glicose, hiperinsulinemia, hipertensão, e proporciona também a redução da gordura visceral. Berberina: Berberina mostra ser efetiva na re-

dução moderada da glicemia em pessoas com diabetes tipo 2 e na redução do colesterol. Algumas evidências clínicas mostram que tomar 500 mg de berberina duas vezes por dia durante 3 meses pode reduzir a hemoglobina glicada, glicemia plasmática em jejum e glicose pós-prandial em indivíduos com diabetes tipo 2 e dislipidemia, em comparação com placebo, e que seu uso é tão eficaz na regulação do metabolismo da glicose em pacientes com diabetes tipo 2 como tomar metformina ou rosiglitazona.1-3 Evidências clínicas preliminares sugerem que tomar 500 mg de berberina três vezes ao dia durante 12 semanas reduz modestamente o peso em pacientes obesos e aumenta a capacidade de queima de gordura do organismo.4 Além disso, existem evidências clínicas preliminares de que a berberina pode ser efetiva na redução dos níveis lipídicos em pacientes hiperlipidêmicos. Estudos sugerem que a administração de berberina 500 mg duas vezes ao dia durante 3 meses reduz o colesterol total, colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e triglicerídeos em pacientes hipercolesterolêmicos e em pacientes diabécos com hiperlipidemia, em comparação com placebo.3,5

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Cacti NeaTM (Opuntia ficus-indica).......................................….. 2000 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) após o café da manhã. Berberina (Phellodendron amurense extr. padron. 97%)..... 500 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) no almoço e 1 dose (VCAPs) antes do jantar.

Referências: 1. Yin J, Xing H, Ye J. Metabolism 2008;57(5):712-717. 2. Zhang H, et al. Metabolism 2010;59(2):285-292. 3. Zhang Y, Li X, Zou D, et al. J Clin Endocrinol Metab 2008;93:2559-65. 4. Hu Y, et al. Phytomedicine. 7-15-2012;19(10):861-867. 5. Kong W, et al. Nat Med 2004;10(12):1344-1351. 6. Bray, GA. Med Clin N Am. 2007; 91: 1225-1253. 7. Hvizdos KM, Markham A. Drugs 1999; 58: 743¬60. 8. Iqbal, F., et al. Aliment Pharmacol Ther. 2016; 43: 848–849. 9. Lucas KH, Kaplan-Machlis B. Ann Pharmacother 2001; 35: 314–28. 10. Stein CJ, Colditz GA. J. Clin. Endocr. Metab. (2004) 89:2522-2525. 11. Ogden CL, et al. JAMA (2006) 295:1549-1555. 12. Ames PT, et al. Obes. Res. (2001) 9:228S-33S. 13. Bray GA. J. Clin. Endocrinol. Metab. (2004) 89:2583-2589. 14. Sowers JR. Am. J. Med. (2003) 115:37S-41S. 15. Lukas A, et al. Eur. J. Clin. Invest. (2003) 33:223-230. 16. McGill HC, et al. Circulation (2002) 105:2712-2718. 12. 17. Lakka H-M, et al. Eur. Heart J. (2002) 23:706-713. 18. Anderson JW, et al. J. Am. Coll. Nutr. (2003) 22:331-339. 19. Adams KF, et al. N. Engl. J. Med. (2006) 355:763-778. 20. Elfhag K, ROSSNER S. Obes. Rev. (2005) 6:67-85. 21. Flegal KM, et al. JAMA. 2002; 288:1723–7. 22. Arterburn DE, et al. J Am Geriatr Soc. 2004; 52:1907–1912. 23. Villareal DT, et al. Obes Res. 2004; 12 (6):913–920. 24. Chumlea WMC, Sun SS. JNHA. 2004; 8(2):76–78.

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Obesidade no Idoso ESTUDOS CLÍNICOS

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

ORLISTAT PELLETS Controle na absorção de gorduras

http://aformulabr.com.br/qrcode/ opcagfv01.pdf

DESCRIÇÃO Fármaco sintético derivado da lipstatina na forma de pellets. MECANISMO DE AÇÃO O Orlistat pellets liga-se às lipases gástricas e pancreáticas no TGI reduzindo em até 30% a absorção da gordura proveniente dos alimentos pela inibição destas enzimas citadas, através da formação de um complexo inativo, impedindo assim a absorção de triglicérides pela parede intestinal, devido ao seu caráter seletivo, sem afetar absorção de carboidratos e proteínas.

INDICAÇÕES: Tratamento de obesidade (perda e manutenção do peso a longo prazo, além da redução da circunferência da cintura); Auxilia do tratamento da hipertensão, hipercolesterolemia e diabetes em pacientes com excesso de peso.

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 120 a 360mg de Orlistat pellets ao dia.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Orlistat pellets................................................................................................. 60mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Indicação: inibição da absorção de gordura. Orlistat pellets.................................................................................................. 120mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: inibição da absorção de gordura; redução de IMC. + Beta caroteno.................................................................................................. 10mg Vitamina E.......................................................................................................... 400UI Vitamina D3....................................................................................................... 400UI Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia 2h depois das refeições. Indicação: prevenção da deficiência nutricional de vitaminas lipossolúveis.

Referências:

1. BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 4 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2011. 2. ANDERSON J.W.; SCHWARTZ S.M.; HAUPTMAN J.; BOLDRIN M.; ROSSI M.; BANSAL V.; HALE C.A. Low-dose orlistat effects on body weight of mildly to moderately overweight individuals: a 16 week, double-blind, placebo-controlled trial. Ann Pharmacother. V.40, nº10, p.1717-23, Oct, 2006. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16940406>. Acesso em: 28 de Março de 2015, às 15:21. 3. SHARMA A.M.; GOLAY A. Effect of orlistat-induced weight loss on blood pressure and heart rate in obese patients with hypertension. J Hypertens. V.20, nº9, p.1873-8. Sep. 2002. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12195131>. Acesso em: 28 de Março de 2015, às 15:49. 4. HOLLANDER P.A.; ELBEIN S.C.; HIRSCH I.B.; KELLEY D.; MCGILL J.; TAYLOR T.; WEISS S.R.; CROCKETT S.E.; KAPLAN R.A.; COMSTOCK J.; LUCAS C.P.; LODEWICK P.A.; CANOVATCHEL W.; CHUNG J.; HAUPTMAN J. Role of orlistat in the treatment of obese patients with type 2 diabetes. A 1-year randomized double-blind study. Diabetes Care. V.21, nº8, p.1288-94. Aug; 1998. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9702435>. Acesso em: 28 de Março de 2015, às 16:11.

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Prescrição Racional de Fitoterápicos

Diminuição de erros de prescrição e maior efetividade de tratamento Leandro Medeiros

Farmacêutico e mestre em Inovação Terapêutica- Universidade Federal de Pernambuco; professor adjunto- Universidade Católica de Pernambuco; Membro do Grupo de Trabalho em Suplementos Alimentares -Conselho Federal de Farmácia; Membro do Grupo de Trabalho em Fitoterapia-Conselho Regional de Nutricionistas da 4ª região; Presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia-Regional Nordeste; Secretário-geral do Conselho Regional de Farmácia de Pernambuco.

O conhecimento e uso das diferentes modalidades de medicina natural e tradicional permitem ao profissional de saúde ampliar o horizonte científico de forma integradora e oferece ferramentas na promoção, prevenção, cura e reabilitação de muitas doenças, tanto agudas como crônicas, com efeitos colaterais mínimos.1 Em todo o mundo, a medicina tradicional é um dos pilares da prestação de serviços de saúde ou do seu complemento.2 Todos os dias, aumenta o número de países que reconhecem a potencial contribuição da medicina tradicio-

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nal para a saúde e o bem-estar das pessoas, e os seus governos propõem integrá-la nos serviços de saúde.3 Para minimizar as chances de erro nas prescrições de fitoterápicos e problemas na efetividade do tratamento aos pacientes é importante que os profissionais prescritores dominem os mecanismos de ação dos princípios ativos, as partes das plantas a serem utilizadas, modo de preparo, dosagens, contraindicações, reações adversas, entre outros aspectos.6


Alguns critérios importantes na prescrição de fitoterápicos devem ser levados em consideração, como: Saber qual parte da planta utilizar e todas as suas propriedades terapêuticas; Se informar sobre os critérios de controle de qualidade; Saber qual a melhor maneira de utilização; Avaliar toxicidade, interações e possíveis efeitos colaterais das plantas. Na prescrição deverá conter, obrigatoriamente: Nomenclatura botânica, sendo opcional o nome popular; Parte utilizada; Forma farmacêutica/modo de preparo; Tempo de utilização; Dosagem; Frequência de uso; Horários. É importante que todos os profissionais orientem-se sempre pelo nome científico, já que uma planta pode ser conhecida por diversos nomes populares, dependendo da região onde é comercializada. É possível também que um nome popular represente duas espécies diferentes.4 Para os prescritores não-médicos, como nutricionistas e farmacêuticos, por exemplo, é importante considerar a resolução - RDC no 10 de 9 de março de 2010 que dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Anvisa e dá outras providências. Em seu anexo I encontra-se uma lista de fitoterápicos que, de acordo com o Art. 2, são produtos isentos de prescrição médica. Além disso, na instrução normativa no 02 de 2014 da Anvisa, que publica a “Lista de Medicamentos Fitoterápicos e Produtos Tradicionais Fitoterápicos de Registro Simplificado”, há outra lista de fitoterápicos que não necessitam de prescrição médica.5,7 SUGESTÕES DE FÓRMULAS Camellia sinensis (extrato seco, 90% de catequinas) ................ 300 mg Capsicum annuum (extrato seco, 40% de capsinoides) ........... 15 mg Citrus aurantium (extrato seco, 6% de sinefrina) ......................... 300 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 30 minutos antes das refeições, 2x ao dia. Indicação: perda de peso. Phellondedron amurense (extrato seco, 95% de berberina).. 500 mg Sylibum marianum (extrato seco, 60% de silimarina) ............... 100 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), logo após as refeições, 2x ao dia. Indicação: adultos e idosos com dislipidemias mistas, estado de pré-diabetes ou Diabetes mellitus tipo 2. Referências: 1. Álvarez Díaz TA, Tosar Pérez MA, Echemendía Sálix C. Medicina Tradicional China. La Habana: Editorial UH; 2014. / 2. Li X, Evid Based Complement Alternat Med [Internet]. 2015; 831474. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4576005/ 3. Perdomo YDA, et al. Medimay 2017;24(2):173-184 / 4. Panizza ST, et al. Uso Tradicional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Ed. 1, Conbrafito, 2012. São Luis, MA. 5. Brasil. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC No 10, de 9 de março de 2010. Diário Oficial da União, 08 de março de 2010. / 6. Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução CFN No 402/2007. Diário Oficial da União, 06 de agosto de 2007.

SAÚDE E VITALIDADE

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Prescrição Racional de Fitoterápicos

ESTUDOS CLÍNICOS

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

BOSWE® AKBA 10% Boswellia serrata na saúde das articulações

http://aformulabr.com.br/qrcode/ bosweakbasalvadorafv01.pdf

DESCRIÇÃO Boswe® AKBA 10% (Boswellia serrata extract) é um extrato da Boswellia serrata padronizado a 10% de AKBA (3-o-acetil-11-ceto-beta-boswélico), 20% de ácidos boswélicos e 35% de ácidos orgânicos totais, considerado como anti-inflamatório não hormonal. MECANISMO DE AÇÃO Boswe® AKBA 10% (Boswellia serrata extract) é um potente anti-inflamatório não hormonal que age através da inibição da 5-lipoxigenase, interrompendo a biossíntese de leucotrienos, diminuindo o processo inflamatório das articulações. Estudos demonstram que a ação de AKBA é potencializada pela sinergia com os outros ácidos boswélicos presentes no Boswe® AKBA 10% (Boswellia serrata extract), inibindo inclusive o fator de transcrição nuclear NF-кβ, importante para a regulação da expressão de citocinas pró-inflamatórias (TNF-α, IL-1), atuando assim por diferentes vias inflamatórias. Apresenta ainda, menos efeitos colaterais, uma vez que não age pela via das cicloxigenases, sendo uma alternativa no tratamento de algumas patologias crônicas.

INDICAÇÕES: Artrite reumatoide; Osteoartrite; Colite ulcerosa; Doença de Crohn; Asma.

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 200 mg de Boswe® (Boswellia serrata extract AKBA 10%) ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Boswe® (Boswellia serrata extract AKBA 10%)............................. 200 mg Modo de uso: 1 dose (Vcaps®) ao dia. Indicação: ação anti-inflamatória para as articulações. Boswe® (Boswellia serrata extract AKBA 10%)............................. 200 mg SAME .................................................................................................................... 250 mg Sachê qsp............................................................................................................ 1 un. Modo de uso: dissolver 1 sachê em 1 copo com água, ao dia. Indicação: ação anti-inflamatória, reposição de colágeno, saúde das articulações. Referências: 1. BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 4 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2011. 2. AMMON, H.P. Boswellic Acids and Their Role in Chronic Inflammatory Diseases. Adv Exp Med Biol. V. 2016, n.928, p. 291-327, 2016. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27671822>. Acesso em: 22/02/2017. 3. HARTMANN, R.M.; FILLMANN, H.S.; MARTINS, M.I.; MEURER, L.; MARRONI, N.P. Boswellia serrata has beneficial anti-inflammatory and antioxidant properties in a model of experimental colitis. Phytother Res. V.28, n.9, p. 1392-8. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24619538>. Acesso em: 22/020/2017. 4. CATANZARO, D. et al. Boswellia serrata Preserves Intestinal Epithelial Barrier from Oxidative and Inflammatory Damage. PLoS One. 2015 May 8;10(5):e0125375. doi: 10.1371/journal.pone.0125375. eCollection 2015. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25955295>. Acesso em: 22/02/2017. 5. UMAR, S. et al. Boswellia serrata extract attenuates inflammatory mediators and oxidative stress in collagen induced arthritis. Phytomedicine. v.15, n.21(6), p.847-56. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24667331>. Acesso em: 22/02/2017.

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SAÚDE E VITALIDADE

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Outras opções de formulações

A associação de ativos farmacêuticos ocasiona a sinergia de ações entre os mesmos, torna mais prática a administração do composto, além de outros benefícios como a melhoria na adesão ao tratamento descritos nos artigos anteriores.

PREBIÓTICOS Frutoligossacarídeos ............................................................................ 4 g Sachê qsp ……. 1dose Modo de uso: 1 dose dissolvida em água, 1 a 2 vezes ao dia. Galactoligossacarídeos ........................................................................ 2 g Sachê qsp .................................................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia dissolvida em água. Policarbofila ............................................................................................... 500 mg Modo de uso: 1 a 2 doses (cápsulas), 2 vezes ao dia. Inulina ............................................................................................................ 5 g Sachê qsp .................................................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 a 2 doses dissolvida em água, 1 a 2 vezes ao dia. Psyllium (Plantago psyllium) ............................................................ 5 g Glucomanann (Amorphophallus konjak) ..................................... 2,5 g Vegesoy fiber (fibra insolúvel)* ......................................................... 5 g Shake qsp .................................................................................................... 1 sachê Modo de uso: dissolver 1 sachê em 250 ml de água ,2 vezes ao dia. Indicação: prebiótico na redução de absorção de lipídeos e retardo da absorção de carboidratos. * Opção: inulina. Polidextrose................................................................................................ 400 mg Pectina........................................................................................................... 100 mg Goma qsp..................................................................................................... 1 un Modo de uso: 1 unidade, 3 vezes ao dia. Indicação: prebiótica na diarreia, constipação e obesidade. Obs: podendo ser acompanhada ou não de enzimas pancreáticas.

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Glutamina................................................................................... 5 g Base efervescente qsp......................................................... 1 dose Modo de uso: 1 sachê dissolvido em 250ml de água, 2 vezes ao dia ou conforme orientação. Indicação: prebiótico no tratamento da síndrome do intestino irritável por 15-20 dias antecipadamente.

FITOSPORT

Gengibre (Zingiber officinale) .................................... 300mg (5% gengiróis) Açafrão (Curcuma longa) ............................................ 150 mg (95% curcuminoides) Bosvelia (Boswellia serrata) ...................................... 300mg (20% AKBA) Modo de uso: 1 a 2 doses (VCAPs) ao dia. Indicação: anti-inflamatório (tecidos osteoarticulares). Ginseng da Malásia (Eurycoma longifolia) ................... 200mg (22% euripeptídeos) Rodiola (Rodiola rosea) ............................................... 150mg (1% rosavinas) Ginseng coreano (Panax ginseng) .......................... 150mg (27% ginsenosídeos) Modo de uso: de 1 a 2 doses (VCAPs) ao dia Indicação: modulação hormonal (cortisol)/fadiga. Camomila (Matricaria chamomilla) ....................... 200mg Erva cidreira (Melissa officinalis) ........................... 200mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) ao dia, preferencialmente à noite antes de dormir. Indicação: modulação do humor/ansiedade. Chondrus crispus extrato............................................ 100 mg Sweet beet TMG (extrato Beta vulgaris L.)........... 150 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) ao dia, antes da atividade física, deixando sobre a língua de 10 a 60 segundos. Indicações: pré-treino. Fenogreco (Trigonella foenum-graecum)............. 2 g Turkesterone 2% (Ajuga turkestanica)................... 750 mg Long Jack (Eurycoma longifolia Jack) ext. seco.... 200 mg Crisina.................................................................................. 150 mg Shake qsp........................................................................... 1 dose Modo de uso: dissolver 1 dose/sachê em 250ml de água fria e alimento (vegetal ou fruta) de preferência, 2 vezes ao dia. Indicação: booster testosterona.

SAÚDE SAÚDEEE VITALIDADE

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

Laxosterone® (padron 92% 5-alpha-hydroxy laxogenina).............. 35mg Beterraba pó (Beta vulgaris)...................................................... 150mg Cyanotis vaga (70% β-ecdisterona)........................................ 150mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia. Indicação: performance física e hipertrofia.

PRÉ E PÓS BARIÁTRICA Ácido fólico ...................................................................................... 1000mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia por 1 a 2 semanas. Obs: outras referências indicam prevenção a 800mcg/dia Saffrin® (Crocus sativus-0,3% safranal)............................... 90 mg Synapsa™ (Bacopa monnieri-bacosídeos ext. padron)... 200mg Morosil® (ext seco Citrus sinensis L. Osbeck)....................... 400mg Magnésio quelado........................................................................... 80mg L Teanina (Camellia sinensis)….................................................. 100mg Shake qsp .......................................................................................... 1 dose Modo de uso: dissolver 1 sachê em água e administrar no período da tarde ou a critério profissional. Indicação: coadjuvante para controle de ansiedade pós-cirurgia bariátrica Griffonia simplicifolia Ext. seco (99% de 5-HTP)................. 75mg Ácido fólico......................................................................................... 400mcg Metilcobalamina ............................................................................. 200mcg P5P (piridoxal fosfato)................................................................... 40mg Magnésio quelado........................................................................... 200mg Zinco quelato..................................................................................... 15mg L-teanina (Camellia sinensis)….................................................. 200mg Modo de Uso: 1 dose (cápsula) às 10 e às 16 h. Indicação: serotoninérgico pós bariátrico. Picolinato de cromo........................................................................ 500mcg Coenzima Q 10................................................................................... 25mg Vitamina C........................................................................................... 100mg Vitamina E.......................................................................................... 100UI Zinco quelato..................................................................................... 15mg Goma qsp............................................................................................ 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia ou conforme orientação profissional. Indicação: redução da resistência à insulina pós-cirurgia bariátrica.

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Ácido fólico........................................................................................ 0,4mg Ferro quelato.................................................................................... 20mg Zinco quelato.................................................................................... 15mg Cobre quelato................................................................................... 0,1mg Selênio quelato................................................................................ 50mcg Magnésio quelato........................................................................... 200mg Cálcio citrato malato..................................................................... 500mg Tiamina............................................................................................... 10mg Vitamina B12..................................................................................... 0,2mg Vitamina A......................................................................................... 5000UI Vitamina D......................................................................................... 1000UI Vitamina C.......................................................................................... 100mg Suspensão qsp................................................................................. 20ml Modo de uso: 1 dose, 1 a 2 vezes ao dia. Indicação: suplementação integral pós-cirurgia bariátrica. Vitamina D3....................................................................................... 5.000 UI Chocolate funcional qsp .............................................................. 1 dose Modo de uso: 1 unidade por semana ou conforme orientação profissional, durante 8 semanas.

OBESIDADE NO IDOSO Cissus quadrangularis ext. seco............................................... 150 mg Irvingia gabonensis ext. seco.................................................... 250 mg Hibiscus sabdariffa ext. seco..................................................... 250 mg Policosanol ext. seco (Saccharum officinarum)................. 5 mg Cromo picolinato (cromo elementar)...................................... 250 mcg Biotina................................................................................................. 1 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia 30 a 60 minutos antes das refeições. Indicação: diabetes, obesidade central, hipertensão e comorbidade hipertrigliceridemia. Phaseolus vulgaris ext. seco ..................................................... 500 mg Cynara scolymus ext. seco ......................................................... 250 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS) cerca de 30 a 60 minutos antes das principais refeições. Indicação: inibidor enzimático da alfa-amilase e alfa-glicosidase.

SAÚDE SAÚDEEE VITALIDADE

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

Relora® (P. amurense, M. officinalis)....................................... 250 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 a 3 vezes ao dia. Orlistate ............................................................................................. 60 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) durante ou até 1 hora após as refeições, em duas ou três tomadas diárias. Lactobacillus gasseri.................................................................... 1 bilhão UFC Lactobacillus reuteri..................................................................... 1 bilhão UFC Lactobacillus casei......................................................................... 1 bilhão UFC Lactobacillus thermophillus....................................................... 1 bilhão UFC Sopa qsp............................................................................................. 1 sachê Modo de uso: reconstituir 1 sachê em água fria, 1 dose ao dia. Indicação: controle do peso; redução do colesterol e da resistência à insulina; equilíbrio da flora. Phaseolus vulgaris (E.S. 10:1) .................................................... 1,5 g Camellia sinensis (E.S. 90% de catequinas) ........................ 300 mg Cissus quadrangularis (E.S. 40% de cetoesteróis) ........... 150 mg Sachê qsp.......................................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose em 250ml de água fria, 30 minutos antes das refeições, 1 a 2 vezes ao dia.

PRESCRIÇÃO RACIONAL DE FITOTERÁPICOS Rhodiola rosea (extrato seco, 3% de salidrosídeos)........................ 300 mg Panax ginensg (extrato seco, 27% de ginsenosídeos) .................... 90 mg Withania somnifera (extrato seco, 3% de witanolídeos) .............. 200 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), logo após o café da manhã. Indicação: antifadiga física e mental. Boswellia serrata (extrato seco, 70% de ácidos bosvélicos). 400 mg Curcuma longa (extrato seco, 95% de curcumina) ............ 500 mg Piper nigrum (extrato seco, 95% de piperina) ..................... 20 mg Zingiber officinale (extrato seco).............................................. 500 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 1 hora antes do treino, 2x ao dia, logo após as refeições. Indicação: anti-inflamatória.

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Red yeast rice (Monascus purpureus 0,4% monocolinas)............... 200mg Policosanol 40% ............................................................................. 10mg Relora® (P. amurense, M. officinalis)....................................... 250mg Coenzima Q10.................................................................................... 2mg Astaxantina (Haematoccocus algae 1,5% astaxantin)...... 1,5mg Ácido fólico…...................................................................................... 0,2mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: antilipidemico. Cynara scolymus (extrato seco, 2% de cinarina)................. 100 mg Peumus boldus (extrato seco, 2% de boldina)...................... 50 mg Sylibum marianum (extrato seco, 60% de silimarina)....... 100 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 30 minutos antes das principais refeições. Indicação: indivíduos com sintomas associados à má digestão intestinal.

Referências: Shoaf K. et al. Infect Immun. 2006; 74 (12): 6920-8. 2. Commane D. et al. Nutr Cancer. 2005; 51 (1): 102-9. 3. Guarner F. Br J Nutr. 2007; 98(1): 85-9. 4. V ieira A, et al.. Front Immunol. 2013; 4 (445): 1-12. 5. Passos LML, Park YK. Ciência Rural Santa Maria. 2003;33(2):385-390. 6. Batistuzzo JAO, et al. Formulário médico-farmacêutico. São Paulo: Tecnopress, 2011, 4 ed, p.108-109. 7. Macfarlane S, et al. Aliment Pharmacol Ther 2006;24(5):701-714. 8. Wisker E. Zentralbl Gynakol 2003;125(12):475-479. 9. Veereman-Wauters G. Br J Nutr 2005;93 Suppl 1:S57-S60. 10. Fanaro S, et al. Acta Paediatr Suppl 2005;94(449):22-26. 11. van Dokkum W, et al. Eur J Clin Nutr 1999;53(1):1-7. 12. Rycroft CE, et al. J Appl Microbiol 2001;91(5):878-887. 13. Millani E, et al. Rev Paul Pediatr 2009;27(4):436-46. 14.ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), 2014a. Resolução e RDC nº 26, de 13 de maio de 2014 e Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos. 15.Calapai G, Caputi AP. Herbal medicines: Can we do without pharmacologist? Evidence-based Complement Altern Med. 2007;4(SUPPL. 1):41–3. 16.Kraft K, Langhorst J. Phytotherapy - New developments and insights into practice. Forsch Komplementarmed. 2014;21(6):345–6. 17.Deane CS, Wilkinson DJ, Phillips BE, Smith K, Etheridge T, Atherton PJ. “Nutraceuticals” in relation to human skeletal muscle and exercise. Am J Physiol - Endocrinol Metab [Internet]. 2017;312(4):E282–99. 18.Gleeson M, Williams C. Intense exercise training and immune function. Nestle Nutr Inst Workshop Ser. 2013 Jan;76:39–50. 19.Conrado de Freitas M, Cholewa JM, Freire RV, Carmo BA, Bottan J, Bratfich M, et al. Acute capsaicin supplementation improves resistance training performance in trained men. J Strength Cond Res [Internet]. 2017;1. 20. Ruby BC, Gaskill SE, Slivka D, Harger SG. The addition of fenugreek extract (Trigonella foenum-graecum) to glucose feeding increases muscle glycogen resynthesis after exercise. Amino Acids. 2005;28(1):71–6. 21.Tanabe Y, Maeda S, Akazawa N, Zempo-Miyaki A, Choi Y, Ra SG, et al. Attenuation of indirect markers of eccentric exercise-induced muscle damage by curcumin. Eur J Appl Physiol. 2015;115(9):1949–57. 22.Ostojic SM. Mitochondria-targeted nutraceuticals in sports medicine: a new perspective. Res Sport Med [Internet]. 2017;25(1):91–100. 23.Miroddi M, Calapai G, Navarra M, Minciullo PL, Gangemi S. Passiflora incarnata L.: Ethnopharmacology, clinical application, safety and evaluation of clinical trials. J Ethnopharmacol [Internet]. 2013;150(3):791–804. 24.Panossian AG. Adaptogens in Mental and Behavioral Disorders. Psychiatr Clin North Am [Internet]. 2013;36(1):49–64. 25.Parrott, J. Frank, L. Rabena, R. Review article: American Society for Metabolic and Bariatric Surgery Integrated Health Nutritional Guidelines for the Surgical Weight Loss Patient 2016 Update: Micronutrients. Surgery for Obesity and Related Diseases, 13, p. 727–741, 2017. 26. Yin J, Xing H, Ye J. Metabolism 2008;57(5):712-717. 27. Zhang H, et al. Metabolism 2010;59(2):285-292. 28.Zhang Y, Li X, Zou D, et al. J Clin Endocrinol Metab 2008;93:2559-65. 29. Hu Y, et al. Phytomedicine. 7-15-2012;19(10):861-867. 30.Kong W, et al. Nat Med 2004;10(12):1344-1351. 31.Bray, GA. Med Clin N Am. 2007; 91: 1225-1253. 32.Hvizdos KM, Markham A. Drugs 1999; 58: 743¬60. 33.Iqbal, F., et al. Aliment Pharmacol Ther. 2016; 43: 848–849. 34.Lucas KH, Kaplan-Machlis B. Ann Pharmacother 2001; 35: 314–28. 35.Stein CJ, Colditz GA. J. Clin. Endocr. Metab. (2004) 89:2522-2525. 36.Ogden CL, et al. JAMA (2006) 295:1549-1555. 37.Ames PT, et al. Obes. Res. (2001) 9:228S-33S.

SAÚDE SAÚDEEE VITALIDADE

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ONDE ESTAMOS

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