SAÚDE DA MULHER - 6ª EDIÇÃO

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6 Edição #06 JANEIRO 2018 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde

SAÚDE DA MULHER

www.aformulabr.com.br

Isoflavona Uma revisão acadêmica aplicada à saúde feminina Varizes Um mal que atinge 40% dos adultos Endometriose O tratamento que modula a genética

Displasia Mamária

Tratar numa perspectiva diferenciada


EDITORIAL O fechamento de 2017 nos dá motivos importantes para celebrar, tanto no que se refere às metas atingidas, quanto no que tange à excelência do serviço que prestamos aos nossos clientes. Mais uma vez, inovar e aprimorar nossos processos para nos mantermos competitivos e oferecer cada vez mais um serviço de qualidade para a promoção da saúde dos nossos clientes foi e sempre será o nosso foco.

Nesta edição da revista, que marca o início desse ciclo de novas transformações, trazemos textos científicos objetivos e academicamente comprovados, oferecendo informações práticas e pertinentes às necessidades diárias encontradas nos consultórios, sempre sugerindo formulações embasadas cientificamente.

O reflexo desse propósito é o nosso slogan “Especialista em você”, que reforça o nosso compromisso em estarmos sempre alinhados com as novidades do mercado e acompanhando os avanços da saúde. E nossa aposta em melhorias não finaliza por aí: seguimos inaugurando novas lojas, chegando em novas regiões do país, consolidando nosso posicionamento e estreitando relacionamento

Estamos iniciando 2018 de forma confiante e determinada, tendo a certeza que teremos novos e grandes desafios, com garantia de mais oportunidades de crescimento e de melhoria. Sem dúvida, juntos criaremos novos motivos para celebrar o que sabemos fazer de melhor: oferecer mais saúde e qualidade de vida para todos os clientes, que são o ponto chave do nosso trabalho e dedicação.

Equipe A Fórmula

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com especialistas como você, e, acima de tudo, fortalecendo a ideia da responsabilidade e do cuidado com o outro.

REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 6


EDIÇÃO

6 SAÚDE DA MULHER 04 05 06 06 09

JANEIRO/2018

Palavra do especialista INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS INTELIGENTES Farmácia magistral: possibilidades Formas farmacêuticas

IsoflavonaS

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ÍNDICE

Endometriose

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Varizes

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Dismenorreia

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Displasia mamária

28 Outras opções de formulações Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Diretor de Arte Edu Argolo [eduargolo@argolodesign.com.br]

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PALAVRA DO ESPECIALISTA O organismo feminino funciona de forma muito particular em cada fase da vida. Até a adolescência, não existem diferenças substanciais na fisiologia de meninos e meninas. A chegada da puberdade revela as diferenças que irão pautar o comportamento físico e emocional, quase tudo comandado pela atuação hormonal. Na mulher, o estrogênio aumenta os depósitos de gordura nas meninas, já nos garotos há um aumento do crescimento ósseo, que faz com que eles se desenvolvam mais rápido em altura, por exemplo.

Dr. Pedro Leitão Especialista em Reprodução Humana e Cirurgia Ginecológica minimamente invasiva.

Daí em diante, o especialista específico que irá acompanhar as meninas por grande parte da vida é o ginecologista. O ideal é que a primeira consulta aconteça antes da primeira menstruação, para que a prevenção possa vir desde cedo, inclusive no que diz respeito à vida sexual. Particularidades exclusivas ao gênero incluem prevenção ao câncer de mama, útero, ovários, questões nutricionais e hormonais. A idade reprodutiva e a possibilidade da gravidez tornam ainda mais importante o cuidado específico com a saúde da mulher nessa fase. Os hormônios da gravidez podem trazer mudanças radicais no dia a dia da gestante e o cuidado físico e mental podem aliviar o stress e o desconforto durante a gravidez. Assim, em cada fase da vida feminina, há necessidades específicas conforme as questões hormonais além das especificadas pela paciente, para prevenção e até diagnóstico precoce, que poderá indicar atitudes profissionais e até mesmo prescrições diferenciadas. O ideal é que a mulher seja estimulada a cuidar da saúde física e mental em todas as fases da vida. Com o avanço da medicina diagnóstica e dos ativos farmacológicos, a qualidade de vida pode aumentar muito e doenças graves podem ser evitadas e tratadas a tempo, com acompanhamento médico.

“Assim, em cada fase da vida feminina, há necessidades específicas conforme as questões hormonais além das especificadas pela paciente, para prevenção e até diagnóstico precoce, que poderá indicar atitudes profissionais e até mesmo prescrições diferenciadas”.

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ARTIGO

Interações farmacológicas inteligentes Como otimizar os resultados clínicos de forma segura? As interações farmacológicas são definidas como alterações do comportamento farmacodinâmico ou farmacocinético dos princípios ativos (sejam produtos naturais ou sintéticos), por influência de outro componente químico (que pode ser um outro princípio ativo ou até mesmo alimentos), podendo representar em um aumento ou diminuição dos seus efeitos no organismo e com isso conduzir a danos ou benefícios potenciais 1. Existem milhares de possibilidades de interações e estima-se que de 0 a 22% das interações sejam clinicamente significativas, necessitando de alguma intervenção no paciente para recuperação da sua saúde 2, sendo estas classificadas como danosas ao organismo. Porém, existem outras interações que podemos, inclusive, caracterizar como necessárias, para garantirmos os efeitos farmacológicos significativos de muitos medicamentos O conceito de bioenhancers Bioenhancer é um termo recentemente utilizado3 para descrever fitoquímicos que aumentam a biodisponibilidade de outros produtos naturais, seja por aumentar sua absorção ou por retardar sua metabolização e sua eliminação, por mecanismos diversos, como: a) Redução da secreção de HCl e aumento do fluxo sanguíneo no TGI b) Retardo do trânsito GI (esvaziamento gástico e motilidade intestinal) c) Modificações da permeabilidade da membrana de células epiteliais do TGI d) Efeito colagogo e) Propriedades bioenergéticas e termogênicas f) Supressão dos efeitos de primeira passagem hepática, inibição de enzimas de metabolização de fármacos e estimulação da gama-glutamil- transpeptidade (GGT), que aumenta a captação de aminoácidos. Exemplos de associações inteligentes Piperina + coenzima Q10 4 Biodisponibilidade da coenzima Q10 aumentada em 32% Piperina + curcumina 5

Biodisponibilidade da curcumina aumentada em 20x

Piperina + resveratrol 6,7

Aumento dos efeitos do resveratrol

Quercetina + EGCG 8

Aumento da biodisponibilidade da epigalocatequina galato em 18 a 37%

Berberina + silimarina 9,10

Aumento dos efeitos da berberina de forma significativa, em parâmetros metabólicos

O prescritor deve se certificar de que a associação apresenta bom perfil de tolerabilidade pelos pacientes do ensaio clínico. Em todas estas associações acima, foi visto que os pacientes apresentavam melhor resposta clínica, melhor biodisponibilidade de seus produtos naturais, mas com ocorrência de reações adversas considerada não distinta do grupo controle. Referências:

1. Rev. Bras. Cienc. Farm. vol.42 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2006 2.GRAHAME-SMITH, D.G.; ARONSON, J.K. Oxford textbook of clinical pharmacology and drug therapy. 3 ed. Oxford: Oxford University Press, 2002. p.83-109 3.Fitoterapia 97 (2014) 1–14 4.J. Nutr. Biochem., 2000, vol. 11, February 5.Planta Med. 1998 May;64(4):353-6. 6.Appl Physiol Nutr Metab. 2016 Jan;41(1):2632 7.Metab Brain Dis. 2013 Dec;28(4):585-9 8.Phytother. Res. 24: S48–S55 (2010) 9.J Biol Regul Homeost Agents. 2013 JulSep;27(3):717-28. 10.J Biol Regul Homeost Agents. 2017 Apr-Jun;31(2):495-502.

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FARMÁCIA MAGISTRAL:

FORMAS FARMACÊUTICAS

Dúvidas sobre fórmulas manipuladas?

As drogas em geral, são administradas em formas farmacêuticas as mais diversas. Nestas formas farmacêuticas, além da droga ativa ou princípio ativo existem os veículos/excipientes. É necessário ressaltar o importante papel que os excipientes podem desempenhar na liberação do princípio ativo.

POSSIBILIDADES

Uma necessidade específica surge no consultório, como a administração de um medicamento em uma forma farmacêutica distinta das que existem no mercado, a um paciente idoso ou infantil. Ou então, a necessidade de uso de um medicamento em que em seu excipiente, haja um componente que possa causar reações adversas no paciente. Ou então, a necessidade de associação de dois ou mais princípios ativos em uma mesma fórmula, com o intuito de facilitar a adesão ao tratamento. Nestes casos, é indispensável o contato com o farmacêutico, para a avaliação da viabilidade técnica das possíveis soluções para as necessidades em questão. O farmacêutico poderá fazer uma análise das compatibilidades farmacêuticas (física e química) e farmacológica (farmacodinâmica e farmacocinética), para julgar se a eventual fórmula, proposta para a necessidade específica, será segura e efetiva. A todo tempo, o farmacêutico magistral está disponível para este tipo de consulta, visando principalmente a promoção da segurança do uso de medicamentos manipulados. É importante que o prescritor tenha um canal direto, seja por e-mail, telefone ou aplicativos de chat (como WhatsApp), para solucionar suas dúvidas e realizar uma prescrição que atenda às demandas inesperadas que surgem no consultório, de forma rápida e eficiente.

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Os veículos/excipientes não têm atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais. A escolha da forma farmacêutica depende principalmente: - da natureza físico-química do fármaco. - do mecanismo de ação. - do local de ação do medicamento. - da dosagem. As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada; As Tapiocaps® são as mais novas cápsulas orgânicas, desenvolvidas por uma empresa conceituada, a Capsugel. Derivadas da goma da tapioca, as Tapiocaps® chegam ao mercado magistral brasileiro para atender uma crescente demanda por produtos naturais, além de oferecer a melhor proteção contra a oxidação de ativos e nutrientes magistrais lábeis. Por ser um alimento natural com baixo teor de sódio, livre de gordura, rico em carboidratos de fácil digestão e sem glúten, a tapioca vem ganhando grande destaque nos hábitos alimentares do brasileiro. Largamente recomendada por nutricionistas, a tapioca não possui a gliadina, proteína presente no glúten que colabora para o aumento da inflamação do organismo e aumento da gordura abdominal. Por isso, pode ser consumida também por diabéticos e celíacos.


Quando usar a forma farmacêutica Tapiocaps®?

Consumo consciente. Consumidor exigente

Fabricadas através de um processo natural da fermentação do amido da mandioca, as Tapiocaps® são a nova alternativa 100% natural disponível no mercado. Seu grande diferencial técnico é a característica de baixa permeabilidade do polímero que garante a menor taxa de transmissão de oxigênio dentre todas as cápsulas já desenvolvidas. Se torna então a melhor alternativa no encapsulamento de ativos magistrais sensíveis à oxidação como vitaminas e minerais.

O Brasil está entre as 4 maiores economias para produtos naturais do mundo com uma demanda bem acima da média global. Estudos recentes indicam que para 79% dos brasileiros, saúde e nutrição são prioridade em sua vida.

Principais vantagens das Tapiocaps®: Todos os benefícios de uma cápsula vegetal; A melhor opção como barreira à oxidação; Perfis de desintegração/dissolução semelhantes ao da gelatina; Alta estabilidade; Aparência cristalina. Sugestões de fármacos: Todos produtos e ativos sensíveis ao oxigênio; Minerais quelatos; Vitaminas em geral.

Os consumidores deste estilo de vida estão cada vez mais exigentes. Não se deixam influenciar por belos rótulos, e estão cada vez mais atentos à composição e origem do que estão ingerindo. Eles procuram por ingredientes “reais”- sem conservantes e aditivos químicos, e buscam as certificações e garantias destas propriedades. 45% dos consumidores europeus estão mais propensos a comprar suplementos fabricados com cápsulas vegetarianas orgânicas e estão dispostos a pagar mais por um produto com esses atributos. As Tapiocaps® atendem às exigências deste perfil de consumo, pois possuem certificação NON GMO (livre de ingredientes transgênicos) além de não conter agentes gelificantes, glúten e conservantes.

Qualidade Tapiocaps®: Matéria-prima amplamente utilizada como um aditivo funcional em aplicações farmacêuticas; Fonte natural de fibras solúveis; Produto livre de glúten e conservantes; GMO Free – Livre de elementos geneticamente modificados; Atende todas as necessidades culturais e religiosas. Certificação Orgânica (em breve).

Na dúvida sobre como proceder com a prescrição de uma fórmula em Tapiocaps®, o farmacêutico deve ser consultado para esclarecimentos gerais e ajustes na fórmula, se necessário.

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FORMAS FARMACÊUTICAS

PREPARAÇÕES FARMACÊUTICAS SEMIsSÓLIDAS Na atualidade há um número crescente de novas composições e transformações de veículos antigos que são realizadas e utilizadas na área de dermatologia. Nesse minucioso processo de desenvolvimento ou adaptação ao tipo de pele do povo brasileiro deve ter significância ações como baixa irritabilidade, ausência de substâncias tóxicas, cancerígenas e alergênicas mantendo a espalhabilidade e o sensorial, além do veículo adequado.

Solução hidrofílica isenta de álcool e propilenoglicol, contendo minerais que se espalham facilmente pelo couro cabeludo; apresentando compatibilidade única e estabilidade comprovada com ativos farmacêuticos e dermacêuticos lipossolúveis e hidrossolúveis, sendo inclusive, um veículo ideal e estável para aplicação de minoxidil base em até 7%, livre de irritação e ressecamento capilar.

Imagens meramente ilustrativas

O conhecimento do tipo de veículo para uma indicação adequada é de fundamental importância e deve-se considerar, além da característica, mecanismo de ação e dose do fármaco, o tipo de pele e a forma de uso para promover a escolha correta para o tratamento.

TRICHOSOL™

Referências: Brasil. Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos, 1ª Edição / Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman/organizadores, Laurence L. Brunton, Bruce A. Chabner, Bjorn C. Knollmann;[tradução: Augusto Langeloh et al.; revisão tecnica: Almir Lourenço da Fonseca]. – 12 ed. – Porto Alegre: AM GH, 2012 cap. 40 pg 1163-1191. Formulário médico farmacêutico/Jose Antônio de Oliveira Batistuzzo, Masayuki Itaya, Yukiko Eto – 5 ed. revista e ampliada–São Paulo: Atheneu Editora São Paulo, pags. 319 -327; 330-331 – 2015. AMARAL, Fernando et al. In Vitro Effects of the Phytocomplex TrichoTechTM on Human Fibroblasts: Proliferative Potential and Effects on Gene Expression of FGF-7 and FGF-10. Journal of Cosmetics, Dermatological Sciences and Applications, v. 7, n. 01, p. 1, 2017. Disponível em:< http://file.scirp.org/pdf/JCDSA_2017011915152013.pdf>. Acesso em: 07/07/2017. PEREIRA, Maria de Fátima Lima. Cosmetologia. 1° Edição. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2013. COSTA, Adilson. Tratado Internacional de Cosmecêutico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. SOUZA, Valéria Maria de. Ativos Dermatológicos: Dermocosméticos e Nutracêuticos – 9 volumes. São Paulo: Daniel Antônio Nunes, 2016.

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Isoflavonas

na saúde feminina-evidências As isoflavonas são conhecidas como fitoesterois, fitoestrogênios ou fito-hormônios devido às suas semelhanças químicas com o núcleo do estradiol, sugerindo uma atividade pró-estrogênica.1,2,3 Devido a estas semelhanças químicas, as isoflavonas podem também influenciar vários processos biológicos, incluindo o metabolismo lipídico e ósseo. Uma vez que as mulheres pós-menopáusicas encontram-se em risco de problemas de saúde relacionados à deficiência de estrogênio, como doenças cardiovasculares e osteoporose, o consumo de produtos ricos em isoflavonas pode diminuir este fator de risco para estas doenças. As isoflavonas podem ser obtidas da soja, que apresenta em sua composição uma grande concentração de isoflavonas na forma de glicosídeos.2 Neste sentido, estudos indicam que a suplementação de compostos ricos em isoflavonas na dieta possa proporcionar um modo alternativo viável na melhora da saúde em mulheres na menopausa. Menopausa: As isoflavonas demonstraram possuir função hormonal estrogênica. Estudos relatam que o consumo frequente de isoflavonas contribui para amenizar os sintomas da menopausa, como insônia, “ondas de calor”, cefaleia e estresse.2,3 Além disso, as isoflavonas parecem afetar o ciclo menstrual e as concentrações de hormônios reprodutivos em mulheres pré-menopáusicas.4,5 Pesquisadores descobriram que as mulheres pré-menopáusicas que consumiam 45 mg de isoflavonas presentes na soja experimentaram um aumento de quase 3 dias no comprimento de sua fase folicular, enquanto que nenhuma mudança foi observada em mulheres alimentadas com uma quantidade similar de soja a partir da qual as isoflavonas foram removidas quimicamente.5

Hipercolesterolemia: Diversas investigações demonstraram que as isoflavonas também inibem doenças cardiovasculares e reduzem o risco de aterosclerose em animais e seres humanos.6-8 A maioria dos pesquisadores considera que estes efeitos das isoflavonas em doenças cardiovasculares resultam de uma redução do colesterol plasmático na forma de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e concentrações de triglicerídeos.9-12 Outros mecanismos mencionados para inibir a doença cardiovascular pela utilização de isoflavonas incluem a redução da pressão arterial diastólica nas mulheres, melhorando a função celular vascular e endotelial.13-15 Outros resultados mostraram que a ingestão diária de 60 mg de isoflavonas pode fornecer proteção contra a oxidação do LDL, impedindo a formação das placas de ateroma.16 SAÚDE DA MULHER

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ISOFLAVONAS

• Osteoporose: A deficiência de estrogênio é considerada uma das principais causas de perda óssea e osteoporose em mulheres na pós-menopausa. Embora a terapia hormonal em mulheres pós-menopáusicas tenha sido considerada eficaz no tratamento da perda óssea e na prevenção de fraturas ósseas, estudos sugerem que uma combinação de estrogênio e progestágenos utilizados como tratamento por mais de 5 anos podem aumentar o risco de câncer de mama invasivo e eventos cardiovasculares, incluindo doenças coronárias e acidentes vasculares cerebrais.17-19

Alguns estudos transversais realizados relataram associações significativamente positivas entre a ingestão de isoflavonas e a densidade mineral óssea.20-23 Um estudo de meta-análise de ensaios controlados randomizados concluiu que a duração da intervenção por 6 meses pode ser suficiente para que as isoflavonas produzam efeitos favoráveis na ossatura espinhal. O consumo de isoflavona com mais de 90 mg por dia pode ser o ideal para proteger a coluna vertebral contra a perda óssea.3

Normal

40 anos

60 anos

Massa de osso reduzido

Osteoporose

70 anos

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Glycine max ext. seco (isoflavonas 40%).............................. 20mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia. Obs: concentração máxima até 80mg/dose. Cimicifuga racemosa ES 2,5 % ...................................................... 4mg (27-deoxiacteína) Modo de uso: 1 dose (VCAPs) 2 vezes ao dia.

Referências: 1.Klein KO. Isoflavones, soy-based infant formulas, and relevance to endocrine function. Nutr Rev 1998;56:193–204. 2.Batistuzzo Jao, Itaya M, Eto Y. Tecnopress, 2011; p. 134. 3.Ma DF, et al. clinical Nutrition (2008) 27, 57–64. 4.Cassidy A, Bingham S, Setchell KD. Am J Clin Nutr. 1994; 60: 333–340 5.Cassidy A, Bingham S, Setchell K. Bri J Nutr. 1995; 74: 587–601. 6.Anderson JJB, et al. Nutr Res Rev. 1999; 12: 75–116. 7.Anthony MS. J Nutr. 2000; 130: 662–663. 8.van der Schouw YT, et al. Nutr Metab Cardiovasc Dis; 2000; 10: 154–167. 9.Tovar-Palacio C, et al. J Nutr . 1998; 128: 839–842. 10.Crouse JR, Arch Int Med. 1999; 159: 2070–2076. 11.Ashton E, Ball M. Eur J Clin Nutr. 2000; 54: 14–19. 12.Ho SC. J Nutr. 2000; 130: 2590–2593. 13.Washburn S, et al. Menopause. 1999; 6: 7–13. 14.Honore EK, et al. Fertil Steril. 1997; 67: 148–154. 15.Nestel PJ, et al. Arterioscler Thromb Vasc Biol. 1997; 17: 3392–3398. 16.Tikkanen MJ, et al. Proc Natl Acad Sci U S A. 1998; 95: 3106–3110 17.Torgerson DJ, Bell-Syer SE. BMC Musculoskelet Disord. 2001;2:7. 18.Torgerson DJ, Bell-Syer SE. JAMA. 2001;285:2891–2897. 19.Rossouw JE, et al. JAMA. 2002;288:321–333. 20.Horiuchi T, et al. Osteoporos Int. 2000;11:721–4. 21. Mei J, Yeung SS, Kung AW. J Clin Endocrinol Metab. 2001; 86:5217–21. 22. Tham DM, Gardner CD, Haskell WL. J Clin Endocrinol Metab. 1998;83:2223–35. 23. Ho SC, et al. Osteoporos Int. 2003;14:835–42.

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ISOFLAVONAS

Glycine max (Isoflavonas 40%) Fitormônio da soja de ação estrogênica DESCRIÇÃO Glycine max (Isoflavonas 40%) é um fitoterápico padronizado em 40% de isoflavonas, possuindo compostos orgânicos fenólicos semelhantes à flavona, abundantes na soja e com estrutura química semelhante ao estradiol, sendo estes conhecidos como fitoesteróis, fitoestadiol ou fitormônio. MECANISMO DE AÇÃO As isoflavonas presente no Glycine max (Isoflavonas 40%) são hidrolisadas no intestino delgado por betaglucosidases ocasionando a liberação das agliconas biologicamente ativas, que ao serem absorvidas ou fermentadas, produzem seus metabólitos. Estes fitoesteróis (metabólitos) atuam sobre os receptores beta-estrogênicos presentes no fígado, favorecendo o catabolismo do colesterol, além de inibir a produção da lipase hepática aumentando os níveis de HDL, melhorando assim o perfil lipídico dos indivíduos. Sua estrutura química semelhante ao estradiol possibilita ligação com os receptores de estrógeno prevenindo, por exemplo, complicações relacionadas à menopausa e reduzindo problemas relacionados a deficiência hormonal, como a osteoporose. Estudos ainda indicam ação imunomoduladora e antioxidante de Glycine max (Isoflavonas 40%).

INDICAÇÕES: Menopausa; Hipercolesterolemia; Osteoporose.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ gmisoflavonas01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 120 a 180mg de Glycine max (Isoflavonas 40%) ao dia.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Glycine max (Isoflavona 40%)*.................................................. 90mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) ao dia. Indicação: melhora da densidade mineral óssea. Glycine max (Isoflavona 40%)* ................................................ 50mg Enterococcus faecium*................................................................. 1 bilhão UFC Lactobacillus helveticus*............................................................. 1 bilhão UFC Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: hipercolesterolemia. *Obs.: estudos indicam doses de até 10 bilhões UFC.

Referências:

1.CARVALHO, J. C. T. Formulário médico-farmacêutico de fitoterapia. 2° Edição. São Paulo: Pharmabooks, 2005. 2.LIMA, S. M. R. R. Fitomedicamentos na prática médica. São Paulo: Editora Atheneu, 2012. 3.BATISTUZZO, J. A. de O.; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário médico-farmacêutico. 5° Edição. São Paulo: Atheneu Editora, 2015. 4.AMATO, P. et al. Effect of soy isoflavone supplementation on menopausal quality of life. Menopause. 2013 Apr;20(4):4437. doi: 10.1097/gme.0b013e318275025e. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23211877>. Acesso em: 30 de Outubro de 2017. 5.MA, D.F. et al. Soy isoflavone intake increases bone mineral density in the spine of menopausal women: meta-analysis of randomized controlled trials. Clin Nutr. 2008 Feb;27(1):57-64. Epub 2007 Dec 11. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18063230>. Acesso em: 30 de Outubro de 2017. 6.NAHAS, E.A. et al. Efficacy and safety of a soy isoflavone extract in postmenopausal women: a randomized, double-blind, and placebo-controlled study. Maturitas. 2007 Nov 20;58(3):249-58. Epub 2007 Oct 29.

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Varizes

Tratamentos farmacológicos convencionais

Válvula não fecha adequadamente

http://www.coral-sango.club/2016/04/varicose-veins-natural-treatment.html

Fluxo sanguíneo

Parede fraca

Válvula fecha bem Inflamação

As varizes são causadas pelo mal funcionamento das válvulas das veias e pela diminuição da elasticidade da parede vascular, permitindo o acúmulo de sangue dentro dos vasos. As varizes afetam até 40% dos adultos e são mais comuns em pessoas obesas e em mulheres que tiveram mais de duas gravidezes. Os sintomas das varizes incluem dor, coceira, sensação de peso nos membros inferiores e cãibras.1 Alguns antivaricosos têm sido utilizados no tratamento das varizes e na recuperação vascular, como a castanha da Índia, o picnogenol e a diosmina. Além disso, a associação de antivaricosos com Vitamina C melhora a ação destes e diminui a fragilidade capilar.2 Aesculus hippocastanum (Castanha da Índia): O tratamento com o extrato de Castanha da Índia por via oral pode reduzir alguns sintomas de insuficiência venosa crônica, como varizes, dor, cansaço, tensão, inchaço nas pernas, comichão e edema em pacientes com

insuficiência venosa crônica.3-11 A castanha da Índia tem ação antivaricosa, aumentando a resistência e o tônus dos vasos e reduzindo a permeabilidade e a fragilidade capilar, apresentando também ação anti-inflamatória, antiexsudativa e antiedematosa.2 Picnogenol: O picnogenol é um composto obtido da casca de Pinus pinaster que contém procianidinas, glicosídeos fenólicos e ésteres de ácidos orgânicos. Assim como outros flavonoides, o picnogenol também atua melhorando a resistência vascular, apresentando também ação antioxidante.2 O tratamento com picnogenol por via oral reduz edema e sintomas de dor e peso nas pernas em pessoas com insuficiência venosa crônica, quando usado por 3 a 12 semanas. A dose de picnogenol comumente utilizada é de 100 a 120 mg três vezes ao dia.12-15 No entanto, doses mais baixas de 50 mg três vezes ao dia ou 45-90 mg uma vez por dia também parecem ser eficazes.16-19

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VARIZES

Diosmina: Diosmina (diosmetina 7-rutinosídeo) é um dos mais de 4.000 flavonoides encontrados nas plantas, sendo derivado principalmente de frutas cítricas e conhecido como sendo um bioflavonoide cítrico.20-22 Está intimamente relacionado com outros bioflavonoides cítricos, como a quercetina, rutina e hesperidina, porém, a diosmina é mais frequentemente utilizada para doenças vasculares como hemorroidas e varizes, aprensentando ação protetora capilar,

anti-inflamatória e antioxidante.2 Diosmina atua aumentando a resistência e o tônus venoso, restaurando a permeabilidade capilar normal e melhorando a drenagem linfática. Diosmina inibe a enzima fosfodiesterase e aumenta a 3´5´-adenosina-monofosfato-cíclico (AMPc) intracelular, o que provoca uma diminuição na produção de prostaglandinas inflamatórias e tromboxano B2. Além disso, a diosmina também pode reduzir a geração de radicais livres ,4954).23-26

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Aesculus hippocastanum ES ........................................ 200mg Vitamina C ............................................................................ 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 1 a 2 vezes ao dia, após as refeições. Diosmina .............................................................................. 450mg Hesperidina.......................................................................... 50mg Vitamina C ............................................................................ 150mg Vitamina E ............................................................................ 100UI Modo de uso: 1 a 3 doses (cápsulas) ao dia, antes das refeições. + Escina beta .......................................................................... 0,5% Heparina sódica.................................................................. 18.000UI Castanha da índia extrato glicólico (Aesculus hippocastanum)............................................. 5% Alfabisabolol........................................................................ 0,5% Gel hidratante qsp ............................................................ 100g Modo de uso: aplicar 1 a 2 vezes ao dia, com fricção branda e contínua. Indicação: microvarizes, varizes, edemas, hematomas e pós-escleroterapia.

Referências: 1.Paul V Tisi.BMJ Clin Evid. 2011; 2011: 0212. 2.Batistuzzo Jao, Itaya M, Eto Y. Tecnopress, 2011; p. 134. 3.Pittler MH, Ernst E. Arch Dermatol 1998;134:1356-60. 4.Greeske K, Pohlmann BK. Fortschr Med 1996;114:196-200. Diehm C, et al. Lancet 1996;347:292-4. 5.Diehm C, Vollbrecht D, Amendt K, Comberg HU. Vasa 1992;21:188-92. 6.Bisler H, et al. Dtsch Med Wochenschr 1986;111:1321-9. 7.Pittler MH, Ernst E. The Cochrane Library, Issue 3, 2004. 8.Ottillinger, B, Greeske, K. BMC. Cardiovasc.Disord. 2001;1(1):5. 9.Siebert U, et al. Int Angiol. 2002;21(4):305-315. 10.Pittler MH, Ernst E. Cochrane.Database. Syst.Rev. 2012;11:CD003230. 11.Friederich, HC, Vogelsberg H, Neiss A. Z.Hautkr. 6-1-1978;53(11):369-374. 12.Arcangeli P. Fitoterapia 2000;71:236-44. 13.Petrassi C, Mastromarino A, Spartera C. Phytomedicine 2000;7:383-8. 14.Schmidtke I, Schoop W. Schweizerische Zeitschrift fur GanzheitsMedizin 1995;3:114-5. 15.Koch R. Phytother Res 2002:16:1-5. 16.Belcaro G, et al. Clin Appl Thromb Hemost 2006;12:440-4. 17.Cesarone MR, et al. Clin Appl Thromb.Hemost. 2006;12(2):205-212. 18.Cesarone MR, et al. Angiology 2006;57(5):569-576. 19.Cesarone MR, et al. Phytomedicine. 2010;17(11):835-839. 20.Di Carlo G, et al. Life Sci 1999;65:337-53. 21.Craig WJ. Am J Clin Nutr 1999;70:491-9. 22.Middleton E. Ann Allergy 1988;61:53-7. 23.Misra MC, Parshad R. Br J Surgery 2000;87:868-72. 24.Thanapongsathorn W, Vajrabukka T. Dis Colon Rectum 1992;35:1085-8. 25.Cospite M. Angiology 1994;45:566-73. 26.Villa P, et al. Toxicology 1992;73:179-89.

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PINUS PINASTER Fitoterápico padronizado para os distúrbios vasculares DESCRIÇÃO Pinus pinaster é um pinheiro originário da costa francesa, cujo extrato padronizado obtido da casca contém procianidinas 95%, glicosídeos fenólicos e ésteres de ácidos orgânicos. MECANISMO DE AÇÃO Pinus pinaster apresenta propriedades anti-inflamatórias e promove o equilíbrio da função plaquetária normalizando a circulação sanguínea por meio do relaxamento dos vasos, diminuindo desta forma o edema, o inchaço geral dos membros inferiores e o risco de insuficiência venosa crônica. Estudos demonstraram a ação de Pinus pinaster no aumento da resistência venosa, promovendo, desta forma, a saúde circulatória e reduzindo os riscos do surgimento de outros distúrbios vasculares.

INDICAÇÕES: Insuficiência venosa crônica; alteração da fragilidade capilar; Cãibra muscular e alívio da dor; Distúrbios do fluxo microcirculatório; Reduz a dor no tratamento da endometriose.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ pinuspinasterafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral para desordens venosas de 150 a 360mg de Pinus pinaster extrato seco (95% procianidinas) ao dia.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Pinus pinaster extrato seco (95% procianidinas)................. 150mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) ao dia. Indicação: insuficiência venosa crônica, prevenção de cãibras e dores musculares. Pinus pinaster extrato seco (95% procianidinas)................. 150mg Vitamina C ........................................................................................... 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: antivaricoso; diminui a fragilidade capilar.

Referências:

1.CESARONE, M.R. et al. Improvement of signs and symptoms of chronic venous insufficiency and microangiopathy with Pycnogenol: a prospective, controlled study. Phytomedicine. 2010 Sep;17(11):835-9. doi: 10.1016/j.phymed.2010.04.009. Epub 2010 Jun 25. Disponível em: < https://www.ncbi. nlm.nih.gov/pubmed/20579863 >. Acesso em: 30 de Outubro de 2017. 2.GULATI, O.P. Pycnogenol® in chronic venous insufficiency and related venous disorders. Phytother Res. 2014 Mar;28(3):348-62. doi: 10.1002/ ptr.5019. Epub 2013 Jun 15. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23775628>. Acesso em: 30 de outubro de 2017. 3.KOCH, R. Comparative study of Venostasin and Pycnogenol in chronic venous insufficiency. Phytother Res. 2002 Mar;16 Suppl 1:S1-5. Disponível em: < http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ptr.1010/abstract>. Acesso em 30 de Outubro de 2017.

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DISMENORREIA

Suplementação nutricional na Dismenorreia A dismenorreia refere-se a cólicas menstruais dolorosas e é uma queixa ginecológica comumente apresentada por mulheres no período reprodutivo. Às vezes, é associada à dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor abdominal difusa, dor nas costas, mal-estar geral, fraqueza e outros sintomas gastrointestinais.4 Os tratamentos convencionais incluem medicamentos anti-inflamatórios não esteroides e pílulas anticoncepcionais orais, que reduzem a atividade do miométrio (contrações do útero).1 Uma abordagem alternativa sugerida é o uso de suplementos nutricionais, como o óleo de borage, óleo de prímula e a guaifenesina.2

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• Zingiber officinale (Gengibre): Pesquisas clínicas mostram que o gengibre pode reduzir a dor em mulheres com dismenorreia. As análises de estudos clínicos mostram que tomar pó de gengibre 500 a 2000 mg durante os primeiros 3 a 4 dias de um ciclo menstrual diminui moderadamente a dor em comparação com os grupos de controle em mulheres com dismenorreia.8-11 Outro estudo clínico sugere que o tratamento com gengibre 250 mg quatro vezes ao dia durante 3 dias no início do período mens-

trual reduz os sintomas de dismenorreia, sendo seu efeito comparável ao do ibuprofeno ou ao ácido mefenâmico.12 • Óleo de borage: Pesquisadores concluíram que o uso do óleo de Borago officinalis é seguro e eficaz no tratamento dos sintomas físicos e emocionais da síndrome pré-menstrual e na dismenorreia, apresentando indícios de efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes e antiestrogênicos.2,3,6,7

OUTRAS FORMULAÇÕES MAGISTRAIS http://aformulabr.com.br/qrcode/ fmdismenorreiafv01.pdf

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Zingiber officinale (pó) ................................................................... 1000mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) 3 a 4 vezes ao dia, a partir do primeiro dia do período menstrual. Óleo de borage (Borago officinalis) Supra power A Fórmula... 500mg Modo de uso: 1 dose (cápsula oleosa) 3 a 4 vezes ao dia.

Referências:

1.Pattanittum P, et al. Cochrane Database Syst Rev;3: CD002124, 2016. 2.Batistuzzo Jao, Itaya M, Eto Y. Tecnopress, 2011; p. 318. 3.Gama CRB, et al. Rev Bras Med;71(6/7)jun.-jul. 2014. 4.Marsden JS, Strickland CD, Clements TL. J Am Board Fam Pract. 2004;17(4):240-6. 5.Perlík F, Janku I, Kordac V. Int J Clin Pharmacol Ther Toxicol 1988; 26: 413–6. 6.Furse RK, et al. J Clin Immunol 2002;22:83-91. 7.Bandoniene D, Murkovic M. J Biochem Biophys Methods 2002;53:45-9. 8.Jenabi E. J Pak Med Assoc 2013;63(1):8-10. 9.Rahnama P, et al. BMC Complement Altern Med 2012;12:92. 10.Daily JW, et al. Pain Med. 2015;16(12):2243-55. 11.Pattanittum P, et al. Cochrane Database Syst Rev. 2016;3:CD002124. 12.Ozgoli G, Goli M, Moattar F. J Altern Complement Med 2009;15:129-32.

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ENDOMETRIOSE

Dr Pedro Leitão

Especialista em Reprodução Humana e Cirurgia Ginecológica minimamente invasiva

GESTRINONA X ENDOMETRIOSE A endometriose é uma doença imunológica genética de característica inflamatória que afeta a vida cotidiana e a fertilidade das mulheres jovens há mais de trinta anos.

ovarianos típicos ou não resolver o quadro de infertilidade, pois, ao suspender o uso da pílula os fatores inflamatórios endometriais normalmente retornam não corrigindo a infertilidade.

A partir de dois anos após a menarca já podem surgir sintomas da doença, tais como: dor pélvica dentro e fora do período menstrual, sangramento uterino disfuncional (como períodos de sangramento em borra de café) e até mesmo distúrbios no período fértil.

Sob esse cenário temos novas técnicas terapêuticas e novas vias de administração do medicamento como a via vaginal e o tecido subcutâneo.

Sinais visíveis da doença, tantas vezes tão procurado pelo profissional médico e pelo próprio paciente podem se manifestar apenas oito anos após o início clínico dos sintomas. Assim sendo, a melhor conduta perante a doença será sempre uma boa anamnese, uma consulta enriquecida de detalhes clínicos que devem ser bem elaborados pela equipe médica e bem respondidos e entendidos pela família e/ou pela paciente que às vezes só vem dar importância à doença em fase muito avançada. Por muitas vezes, a paciente faz uso de contraceptivo oral, tão comumente usado na nossa população, e geralmente por escolha aleatória sem orientação médica. Ao usar essas pílulas algumas pacientes melhoram o quadro álgico, mas nem sempre inibem todos os fatores inflamatórios da doença. Sem falar que, algumas terapêuticas podem melhorar as dores mas ainda podem aumentar o volume de alguns miomas, tumores

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Com os avanços tecnológicos na área farmacêutica nos deparamos com veículos medicamentosos menos agressivos ao corpo humano, diminuindo a ingestão de comprimidos e cápsulas. Desta forma, sobrecarrega-se menos o sistema digestório, hepático e renal. Na luta contra a doença muitos avanços terapêuticos mostraram eficácia no controle da dor, do sangramento uterino anormal e da infertilidade. Entre eles, um destaque para a substância, Gestrinona que é um 19-nor-esteroide, antiestrogênico e anti-progesterona usado no tratamento da endometriose e da miomatose. O composto tem efeito anabolizante, androgênico e hemostático, sendo por isso também utilizado no tratamento da anemia que tenha como suspeita os distúrbios menstruais. Outras patologias que são associadas ao excesso ou aumento do hormônio estrogênio respondem bem ao uso de gestrinona, especialmente as doenças mamarias inflamatórias de origem hormonal e também no tratamento da TPM, da adenomiose, da hipertrofia uterina, da baixa da libido, da perda de massa muscular e


da massa óssea, sendo que, às vezes, ela acaba trazendo benefícios agregados, como melhora da pele, redução da celulite e aumento da libido, além de transformar massa gordurosa em magra. São essas vantagens que estão transformando um método contraceptivo naquilo que já vem sendo chamado de “chip da beleza” ou “chip da dieta” ou “chip fashion”–, uma designação popular muito observada por quem precisou tratar da doença.

As vantagens aparecem porque, no caso das pílulas, a substância é metabolizada no fígado – o que costuma provocar alguns efeitos colaterais tais como: acne, seborreia, retenção líquida, ganho de peso, hirsutismo, alopecia, edema, diminuição do volume das mamas, mudança de voz e outros efeitos do tipo androgênico, o que não acontece no uso correto da forma de gel vaginal ou implante, que cai diretamente na circulação sanguínea.

O professor Dr. Elsimar Coutinho, cientista baiano foi quem iniciou e utilizou muito bem a gestrinona em forma de implantes com excelentes resultados. Em seguida, outro professor baiano, Dr. Hugo Maia Filho, expandiu a pesquisa e o uso da gestrinona em forma de gel em duas posologias diferentes no objetivo de iniciar o tratamento com doses de 5mg por via vaginal inibindo fatores inflamatórios que provocam a dor pélvica e irregularidade do período menstrual. Fatores inflamatórios que desnorteiam o dia a dia da paciente portadora de endometriose, miomas ou dismenorreia idiopática.

O homem tem dez vezes mais hormônios androgênicos (como a testosterona e a gestrinona) do que as mulheres, e todos os anticoncepcionais diminuem essa ação, então tudo que diz respeito a ganho de massa e libido, por exemplo, fica desfavorecido nas mulheres que ingerem a pílula.

Essas são algumas vantagens do método de uso da gestrinona em gel vaginal e implantes: - Segurança: o método elimina a possibilidade do esquecimento; - Controle: garantia de que a dosagem correta será distribuída ao organismo; - Bem-estar: a inexistência de efeitos colaterais típicos dos outros métodos de tratamentos em TRH; - Promove redução da dor pélvica relacionada à endometriose; - Promove redução das lesões endometrióticas; - Promove amenorreia na maior parte das pacientes.

Não esqueçamos, porém que em mulheres, a principal indicação da gestrinona é para corrigir desequilíbrios hormonais, endometriose e miomas. A técnica permite individualizar e adequar cada tratamento. Outros efeitos também foram relatados: alterações da libido, rubor, cefaleias, irritabilidade, alterações gastrintestinais, aumento nas transaminases hepáticas, câimbras, artralgias e casos isolados de hipertensão intracranial benigna. A administração concomitante de drogas antiepilépticas ou rifampicina pode acelerar o metabolismo da gestrinona. Por isso, é importantíssimo informar ao médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. Deve-se ter cautela em pacientes com Diabetes mellitus e hiperlipidemia, devido à retenção de fluidos.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Gestrinona.......................................................................................... 5mg Pentravan qsp................................................................................... 1g Modo de uso: aplicar 1g através da via vaginal, 3 vezes por semana, por 2 a 6 meses. (pH da fórmula final 4,5). Indicação: tratamento inicial da endometriose. Uncaria tomentosa (Cat’s Claw)................................................. 500mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) de 12 em 12 horas por 3 meses. Indicação: dor pélvica em pacientes com mioma.

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ENDOMETRIOSE

GESTRINONA Evolução no tratamento da endometriose DESCRIÇÃO Quimicamente denominado 18,19-Dinorpregna-4,9,11-trien-20-yn-3-one, 13-ethyl-17-hydroxy-, (17), é um esteroide progestágeno sintético derivado da 19-nortestosterona, estruturalmente relacionado ao norgestrel, que possui como propriedades a ação androgênica, antiestrogênica, antiprogestogênica e inibidora da liberação de gonadotrofina hipofisária. MECANISMO DE AÇÃO Supressor da liberação de gonadotrofinas hipofisárias, a gestrinona inibe o desenvolvimento do endométrio por interação com receptores androgênicos. Além disso, interage com receptores estrogênicos apresentando atividade antiestrogênica junto aos receptores da progesterona como agonista fraco no endométrio e antagonista em outros tecidos, já com os receptores androgênicos, apresentam atividade androgênica parcial, sendo a via vaginal a via que tem sido investigada com finalidade de reduzir os efeitos adversos de natureza androgênica. Recomenda-se o uso de métodos contraceptivos de barreira (não-hormonais) durante a terapia tendo os efeitos androgênicos reversíveis e transitórios. Em estudos recentemente realizados, observou-se que a gestrinona ocasiona alívio quanto a dor pélvica relacionada à endometriose e redução das lesões relacionadas a mesma .

INDICAÇÕES: Endometriose; Mastalgia cíclica e mama fibrocística (investigação); Fibromas uterinos.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ gestrinonafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 2,5 mg de gestrinona 2 vezes por semana, sendo a primeira dose no dia 1º do ciclo menstrual, a 2ª dose três dias depois, e as próximas doses administradas no mesmo dia da semana; uso por de 6 meses para endometriose. Recomendação por via vaginal de 2,5 a 5 mg de gestrinona, 2 ou 3 vezes por semana, durante 6 meses.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Gestrinona ..................................5mg Pentravan® qsp ...........................1g Modo de uso: 1g, via vaginal, 3 vezes por semana + Resveratrol-trans ........................30mg Pinus pinaster ext seco .................100mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) ao dia. Indicação: alívio de dor pélvica relacionada à endometriose e redução das lesões endometrióticas Referências: MAIA, H. JR.; HADDAD, C.; MOURA, H. MCD.; SABACK, W.; CASOY, J. Treatment of Refractory Endometriosis-Related Pain with Vaginal Gestrinone in Pentravan Associated with Pinus pinaster Extract and Resveratrol: A Preliminary Study. Gynecol Obstet V. 4, n.246, 2014. Disponível em: < http:// omicsonline.org/open-access/treatment-of-refractory-endometriosisrelated-pain-with-vaginal-gestrinone-in-pentravan-associated-with -pinus-pinaster-extract-and-resveratrol-a-preliminary-study-2161-0932.1000246.php?aid=31228>. Acesso em: 09 de Junho de 2015, às 16:33.

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DISPLASIA MAMÁRIA

Tratamentos Convencionais na Displasia Autolimitada 24 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 6


Aproximadamente 60 a 70% das mulheres experimentam algum grau de dor mamária em alguns estágios das suas vidas, e em torno de 90% dos casos, é na forma não complicada e autolimitada.1,2 Desta forma, a maioria das pacientes com displasia mamária pode ser gerenciada com segurança e pelo uso de drogas simples, como o óleo de prímula, diclofenaco e danazol.3,4 Diclofenaco: Os medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais podem ser efetivos em até 80% das mulheres com displasia mamária.17 O gel de diclofenaco aplicado como massagem local em áreas dolorosas da mama revelou-se mais eficaz do que o gel placebo e o gel de ibuprofeno em ensaios randomizados.5,17 Danazol: Danazol é um derivado de testosterona, apresentando efeito androgênico leve.6 Estudos indicam que o tratamento deve ser iniciado com 50 mg uma vez por dia e em seguida aumentar para 50 mg duas vezes ao dia, se a resposta não for satisfatória. A dose de manutenção deve ser administrada durante pelo menos 3 meses.7 Alguns estudos recomendam a utilização de uma dose de manutenção de 100 mg por dia ou dias alternados. Os efeitos colaterais comuns com danazol são o crescimento do cabelo, ganho de peso e irregularidades menstruais, portanto, seu uso deve ser reservado para casos de mastalgia

grave que falharam em 3 a 6 meses de tratamento com tamoxifeno e centrocromano.8,9 Óleo de prímula: Em alguns estudos, o tratamento com o óleo de prímula 1 a 4 gramas diariamente por 3 a 6 meses reduz a dor da mama e outros sintomas de displasia mamária significativamente em 23% a 68% das pacientes.10-14 Os principais constituintes do óleo de prímula são 10% de ácido oleico, 70% de ácido linolênico, 9% de ácido gama-linolênico, 5 a 8% de ácido palmítico, 1,5% de ácido esteárico e 0,5% de outros ácidos. O ácido gama-linolênico é considerado o principal constituinte das sementes de prímula, responsável por efeitos anti-inflamatórios, reduzindo a produção de interleucinas que podem estar envolvidas em doenças inflamatórias e pela diminuição da sensibilidade aos hormônios pré-menstruais, além de atuar na ação da prolactina por via das prostaglandinas.15,16

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Diclofenaco de sódio...................................................................... 1% DMSO ................................................................................................... 50% Gel creme qsp ................................................................................... 30g Modo de uso: aplicar 3 a 4 vezes ao dia, massageando na região dolorida. Danazol ............................................................................................... 50mg Modo de uso: 100 a 400mg ao dia, em cápsula, mantendo-se o tratamento por no máximo 6 meses. Referências: 1.Ader DN, et al. J Psychosom Obstet Gynaecol. 2001; 22:71–76. 2.Mansel RE, Webster DJT, Sweetland HM. Benign disorders and disease of the breast, 3rd edn. Saunders Elsevier, Philadelphia, 2009, pp 107–138. 3.Salzman B, Fleegle S, Tully AS. Am Fam Physician. 2012 Aug 15; 86 (4): 343-9. 4.Iddon J, Dixon JM. Mastalgia. BMJ. 2013 Dec 13; 347: f3288. 5.Kataria K, et al. Indian J Surg. 2014 Jun; 76 (3): 217-22. 6.Greenblatt RB, Dmowske WP, Mhesh VB. Fertil Steril. 1971; 22:102–112. 7.Shukla HS, Kumar S. World J Surg. 1989; 13(6):746–749. 8.Asch RH, Greenblatt RB. Am J Obstet Gynecol. 1971; 127:130–134. 9.Mansel RE, Wisbey JR, Hughes LE. Lancet. 1982; 1(8278):928–931. 10.Cheung KL. Aust N Z J Surg 1999;69:492-4. 11.Pashby N, et al. Br J Surg 1981;68:801. 12.Wetzig, N. R. Aust N Z J Surg 1994;64(5):329-331. 13.Parveen, S. et al. Pakistan Journal of Surgery. 2007;23(1):10-13. 14.Sharma N, et al. The Breast Journal 2012;18(5):509-10. 15.Qureshi S, Sultan N. Surgeon. 2005;3(1):7-10. 16.Furse RK, et al. J Clin Immunol 2002;22:83-91. 17.Colak T, Ipek T, Kanik A. J Am Coll Surg. 2003; 196:525–530.

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DISPLASIA MAMÁRIA

ÓLEO DE PRÍMULA Ômega-6 de primeira escolha na mastalgia clínica Descrição Extraído das sementes da planta Oenothera biennis L., nativa da América do Norte, rico em ômega 6 (ácido linoleico e ácido gama-linolênico). MECANISMO DE AÇÃO Os metabólitos do ácido gama linolênico (GLA) são responsáveis por efeitos anti-inflamatórios, diminuindo a produção de interleucinas e reduzindo a sensibilidade aos hormônios pré-menstruais, relacionados às alterações de humor, inchaço e dor nas mamas. Além disso, níveis baixos de GLA e de seus metabólitos limitam a produção de prostaglandinas (PGE1) e levam a uma resposta excessiva dos órgãos à prolactina, que atua de forma intensa provocando efeitos como a mastalgia. O ácido linoleico e o GLA presente no óleo de prímula desempenham papel importante na formação da membrana lipídica ao restaurar a função de barreira cutânea, evitando a perda de água transepidérmica, permitindo uma melhor hidratação e elasticidade da pele; melhora ainda a tolerância à exposição dos raios ultra-violetas, normalizando e rejuvenescendo peles sensíveis e delicadas.

INDICAÇÕES: Tensão pré-menstrual; Doenças benignas mamárias; Rejuvenescimento da pele; Hidratação cutânea.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ oleoprimulaafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 320mg a 4g de Óleo de prímula (Oenothera biennis L.) ao dia.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Óleo de prímula (Oenothera biennis L.) Supra power A Fórmula............... 500mg Modo de uso: 2 doses (cápsulas oleosas) ao dia, após o café da manhã. Indicação: auxiliar na mastalgia em mulheres. Óleo de prímula (Oenothera biennis L.) Supra power A Fórmula............... 500mg

+

Óleo de borragem (Borago officinales L). Supra power A Fórmula........ 500mg Modo de uso: 1 dose (cápsulas oleosas) de cada 2 vezes ao dia. Indicação: auxiliar na mastalgia em mulheres; tensão pré-menstrual.

Referências: BIAGI P.L.; BORDONI A.; MASI M.; RICCI G.; FANELLI C.; PATRIZI A.; CECCOLINI E. A long-term study on the use of evening primrose oil (Efamol) in atopic children. Europe PubMed Central. V. 14 nº 4 p. 285-290, 1988. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3048952>. Acesso em: 12 de Fev. de 2015. BAYLES, Bryan; USATINE, Richard. Evening primrose oil. American family physician, v. 80, n. 12, p. 1405-1408, 2009. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20000302>. Acesso em: 31 de Outubro de 2017. NUNES, Aline Regina; CONDE, Délio Marques; DE SOUSA, Juarez Antônio. Mastalgia cíclica: abordagem clínica. Rev. bras. mastologia, v. 21, n. 3, p. 135-139, 2011. Disponível em: < http://www.rbmastologia.com.br/wp-content/uploads/2015/06/MAS_v21n3_135-139.pdf>. Acesso em: 31 de Outubro de 2017. LUCARELLI, Adrienne Pratti; MARTINS, Maria Marta. Fitoterapia em mastalgia. Editores Associados, v. 22, n. 4, p. 144-150, 2012. Disponível em: < http://www.rbmastologia.com.br/wpcontent/uploads/2015/06/MAS_v22n4_144-150.pdf>. Acesso em: 31 de Outubro de 2017. STONEMETZ, Diane. A review of the clinical efficacy of evening primrose. Holistic nursing practice, v. 22, n. 3, p. 171-174, 2008. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18453897>. Acesso em: 31 de Outubro de 2017.

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Outras opções de formulações

A associação de ativos farmacêuticos ocasiona a sinergia de ações entre os mesmos, torna mais prática a administração do composto, além de outros benefícios como a melhoria na adesão ao tratamento descritos nos artigos anteriores.

ISOFLAVONAS Trifolium pratense ES (40% isoflavonas) ............................... 200mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) 2 vezes ao dia. Obs: concentração máxima até 500mg/dose. Angelica sinensis ES....................................................................... 250mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) 2 vezes ao dia. Obs: concentração máxima 500mg/dose.

VARIZES Hamamelis virginiana ES ............................................................. 200mg Aesculus hippocastanum ES ...................................................... 100mg Vitamina C ......................................................................................... 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 3 vezes ao dia.

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Heparina ............................................................................................. 15.000UI Azuleno............................................................................................... 0,02 % Castanha da Índia extrato glicólico (Aesculus hippocastanum)... 2 % Creme canforado qsp..................................................................... 100g Modo de uso: aplicar 1 a 2 vezes ao dia, com fricção branda e continua. Indicação: microvarizes, varizes, edemas, hematomas. Piridoxina ........................................................................................... 100mg Silício quelato.................................................................................... 5mg Rutina................................................................................................... 100mg Vitis vinifera ES................................................................................. 100mg Ácido ascórbico................................................................................ 500mg Bromelina .......................................................................................... 250mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) após o café e outra após o jantar.

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Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum L).................. 50mg Rutina................................................................................................... 50mg Extrato seco de hamamelis ........................................................ 50mg Modo de uso: 01 dose (VCAPs) , 2 vezes ao dia administrado com suco de frutas cítricas.

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Extrato glicólico de Arnica montana ....................................... 2% Escina .................................................................................................. 0,3% Heparina ............................................................................................. 10.000 UI % Creme mentolado qsp ................................................................... 100g Modo de uso: aplicar 1 a 2 vezes ao dia, com fricção branda e contínua. Indicação: microvarizes, edemas.

DISMENORREIA Vitex agnus castus (0,5% de agnosídeos).............................. 20 mg Chocolate qsp .................................................................................. 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia. Indicação: amenorreia, dismenorreia e endometriose; tratamento da acne na mulher adulta, da tensão pré-menstrual (TPM), infertilidade, ansiedade, tensão nervosa, insônia. Obs: dose até 100 mg. Vitamina B6 ...................................................................................... 100mg Magnésio quelato .......................................................................... 200mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) pela manhã, a partir do 10º dia do ciclo até o início da menstruação. Opção: vitamina B6 a 300mg pela manhã, a partir do 10º dia do ciclo até o início da menstruação. Óleo de prímula (Oenothera biennis L.) Supra power A Fórmula ... 500mg Modo de uso: 2 doses (cápsulas oleosas) 3 a 4 vezes ao dia.

ENDOMETRIOSE Gestrinona......................................................................................... 2,5 mg Pentravan qsp.................................................................................. 1g Modo de uso: aplicar 1g através da via vaginal, 3 vezes por semana, por 6 meses (pH da fórmula final 4,5). Indicação: tratamento da endometriose quando reduz os sintomas específicos da paciente.

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

Danazol............................................................................................... 100mg Pentravan qsp.................................................................................. 1g Modo de uso: aplicar 1g através da via vaginal, 1 vez ao dia, por 6 meses (pH da fórmula final 4,5). Indicação: tratamento da endometriose e dor pélvica. Resveratrol trans ........................................................................... 50mg Pentravan qsp.................................................................................. 1 ml Modo de uso: 1 ml, uma vez ao dia, na região do antebraço, pulso ou ombro. Indicação: dor pélvica. Pinus pinaster extrato seco (95% procianidinas)............... 100mg Resveratrol trans ........................................................................... 30mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) ao dia por 3 meses. Indicação: dor pélvica.

DISPLASIA MAMÁRIA Óleo de prímula (Oenothera biennis L.) Supra power A Fórmula ...... 500mg Modo de uso: 2 cápsulas oleosas 3 a 4 vezes ao dia. Opção: vitamina E 250 mg - 2 cápsulas oleosas 3 a 4 vezes ao dia. Óleo de borage (Borago officinalis) Supra power A Fórmula............ 500mg Modo de uso: 1 dose (cápsula oleosa) 3 a 4 vezes ao dia.

Referências: Klein KO. Isoflavones, soy-based infant formulas, and relevance to endocrine function. Nutr Rev 1998;56:193–204. / Batistuzzo Jao, Itaya M, Eto Y. Tecnopress, 2011; p. 134. / Ma DF, et al. clinical Nutrition (2008) 27, 57–64. / Roberts H, Hickey M. Maturitas, 2016, 86:53–58. / Pattanittum P, et al. Cochrane Database Syst Rev;3: CD002124, 2016. / Simon JA. J WomensHealth, 2011, 20:1453–1465. Colocar referências do tratamento de endometriose / Cassidy A, Bingham S, Setchell KD. Am J Clin Nutr. 1994; 60: 333–340 / Gama CRB, et al. Rev Bras Med;71(6/7)jun.jul. 2014. Ader DN, et al. J Psychosom Obstet Gynaecol. 2001; 22:71–76. Mansel RE, Webster DJT, Sweetland HM. Benign disorders and disease of the breast, 3rd edn. Saunders Elsevier, Philadelphia, 2009, pp 107– 138. / Pittler MH, Ernst E. Arch Dermatol 1998;134:1356-60. / Washburn S, et al. Menopause. 1999; 6: 7–13. / Honore EK, et al. Fertil Steril. 1997; 67: 148–154. / Nestel PJ, et al. Arterioscler Thromb Vasc Biol. 1997; 17: 3392–3398. / Salzman B, Fleegle S, Tully AS. Am Fam Physician. 2012 Aug 15; 86 (4): 343-9. / Iddon J, Dixon JM. Mastalgia. BMJ. 2013 Dec 13; 347: f3288. / Marsden JS, Strickland CD, Clements TL. J Am Board Fam Pract. 2004;17(4):240-6. / Perlík F, Janku I, Kordac V. Int J Clin Pharmacol Ther Toxicol 1988; 26: 413–6. / Paul V Tisi.BMJ Clin Evid. 2011; 2011: 0212. / Bisler H, et al. Dtsch Med Wochenschr 1986;111:1321-9. / Kataria K, et al. Indian J Surg. 2014 Jun; 76 (3): 217-22. / Greenblatt RB, Dmowske WP, Mhesh VB. Fertil Steril. 1971; 22:102–112. / Pittler MH, Ernst E. The

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