SAÚDE E VIDA - 6ª EDIÇÃO

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6 Edição #06 JANEIRO 2018 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde

SAÚDE E VIDA

www.aformulabr.com.br

Úlceras varicosas Desafios na terapêutica Odontogeriatria Saúde bucal sem limite de idade Sáude cutânea O controle dos fatores na palma da mão

Os desafios no tratamento SAÚDE E VIDA

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EDITORIAL O fechamento de 2017 nos dá motivos importantes para celebrar, tanto no que se refere às metas atingidas, quanto no que tange à excelência do serviço que prestamos aos nossos clientes. Mais uma vez, inovar e aprimorar nossos processos para nos mantermos competitivos e oferecer cada vez mais um serviço de qualidade para a promoção da saúde dos nossos clientes foi e sempre será o nosso foco.

Nesta edição da revista, que marca o início desse ciclo de novas transformações, trazemos textos científicos objetivos e academicamente comprovados, oferecendo informações práticas e pertinentes às necessidades diárias encontradas nos consultórios, sempre sugerindo formulações embasadas cientificamente.

O reflexo desse propósito é o nosso slogan “Especialista em você”, que reforça o nosso compromisso em estarmos sempre alinhados com as novidades do mercado e acompanhando os avanços da saúde. E nossa aposta em melhorias não finaliza por aí: seguimos inaugurando novas lojas, chegando em novas regiões do país, consolidando nosso posicionamento e estreitando relacionamento

Estamos iniciando 2018 de forma confiante e determinada, tendo a certeza que teremos novos e grandes desafios, com garantia de mais oportunidades de crescimento e de melhoria. Sem dúvida, juntos criaremos novos motivos para celebrar o que sabemos fazer de melhor: oferecer mais saúde e qualidade de vida para todos os clientes, que são o ponto chave do nosso trabalho e dedicação.

Equipe A Fórmula

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com especialistas como você, e, acima de tudo, fortalecendo a ideia da responsabilidade e do cuidado com o outro.

REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 6


EDIÇÃO

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ÍNDICE JANEIRO/2018

Palavra do especialista Interações farmacológicas INTELIGENTES Farmácia magistral: possibilidades Formas farmacêuticas

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Saúde na geriatria

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Melhor idade cutânea

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Odontogeriatria

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Úlceras varicosas

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Depressão no idoso

26 Outras opções de formulações

Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Diretor de Arte Edu Argolo [eduargolo@gmail.com]

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PALAVRA DO ESPECIALISTA É inevitável dizer: todos nós, se tivermos sorte, iremos envelhecer. Faz parte do ciclo da vida e, ter consciência das mudanças que virão nos deixa mais preparados para lidar com elas. O corpo humano chega ao seu ápice por volta dos 30 anos, onde é com essa idade que a pessoa está no auge do seu vigor físico e mental.

Dr. Antônio Claudio Santos das Neves Médico especialista e membro titular da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia). Presidente atual da SBGG Secção Sergipe. Membro do Conselho Municipal da 3ª idade de Aracaju. Diretor do IAL-Instituto de Atenção a Longevidade. Especialista em Medicina do Trabalho. Foi diretor da Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe (2005-2006) .

“É inevitável dizer: todos nós, se tivermos sorte, iremos envelhecer”.

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A partir daí, há uma alteração na composição do corpo: diminui a quantidade de água dentro das células, há aumento de gordura, principalmente nos quadris e abdômen, e decai o ritmo de renovação celular em quase todos os órgãos, justificando que eles passam a funcionar com menos eficiência. O metabolismo fica mais lento, os ossos se tornam mais frágeis e a musculatura fica mais flácida, além das perdas auditivas e de visão que vão acontecendo quase que de forma imperceptível, mas estão lá. Para além da parte física, há também uma queda natural das capacidades cerebrais como memória, por exemplo, que passam despercebidas e só vão ser notadas quando for exigido algum esforço extra, físico ou mental. Assim, com o aumento da longevidade e o avanço da medicina, minimizar os impactos da idade se tornou imprescindível. As pessoas estão encarando a melhor idade como uma etapa, que pode ser vivida com plena qualidade, tendo diversas opções farmacológicas que objetivam tratamentos sistêmicos a práticas físicas e de nutrição, garantindo um cuidado inclusive holístico, palavra da moda, mas que faz todo sentido no que se refere ao bem estar do indivíduo. Os resultados podem ser surpreendentes quando se começa a prestar atenção na saúde desde cedo. É substancial o número de pacientes com menos de 35 anos que procuram um geriatra nos dias de hoje. O especialista deixou de ser o “médico da vovó” e passou a ter uma conotação preventiva. A ciência, que estava acostumada a receber senhores em idade avançada em seus consultórios, tem sido surpreendida com uma grata surpresa, já que vai ou está para começar a tratar e evitar problemas futuros nos seus jovens pacientes do presente.


ARTIGO

Interações farmacológicas inteligentes Como otimizar os resultados clínicos de forma segura? As interações farmacológicas são definidas como alterações do comportamento farmacodinâmico ou farmacocinético dos princípios ativos (sejam produtos naturais ou sintéticos), por influência de outro componente químico (que pode ser um outro princípio ativo ou até mesmo alimentos), podendo representar em um aumento ou diminuição dos seus efeitos no organismo e com isso conduzir a danos ou benefícios potenciais 1. Existem milhares de possibilidades de interações e estima-se que de 0 a 22% das interações sejam clinicamente significativas, necessitando de alguma intervenção no paciente para recuperação da sua saúde 2, sendo estas classificadas como danosas ao organismo. Porém, existem outras interações que podemos, inclusive, caracterizar como necessárias, para garantirmos os efeitos farmacológicos significativos de muitos medicamentos O conceito de bioenhancers Bioenhancer é um termo recentemente utilizado3 para descrever fitoquímicos que aumentam a biodisponibilidade de outros produtos naturais, seja por aumentar sua absorção ou por retardar sua metabolização e sua eliminação, por mecanismos diversos, como: a) Redução da secreção de HCl e aumento do fluxo sanguíneo no TGI b) Retardo do trânsito GI (esvaziamento gástico e motilidade intestinal) c) Modificações da permeabilidade da membrana de células epiteliais do TGI d) Efeito colagogo e) Propriedades bioenergéticas e termogênicas f) Supressão dos efeitos de primeira passagem hepática, inibição de enzimas de metabolização de fármacos e estimulação da gama-glutamil- transpeptidade (GGT), que aumenta a captação de aminoácidos. Exemplos de associações inteligentes Piperina + coenzima Q10 4 Biodisponibilidade da coenzima Q10 aumentada em 32% Piperina + curcumina 5

Biodisponibilidade da curcumina aumentada em 20x

Piperina + resveratrol 6,7

Aumento dos efeitos do resveratrol

Quercetina + EGCG 8

Aumento da biodisponibilidade da epigalocatequina galato em 18 a 37%

Berberina + silimarina 9,10

Aumento dos efeitos da berberina de forma significativa, em parâmetros metabólicos

O prescritor deve se certificar de que a associação apresenta bom perfil de tolerabilidade pelos pacientes do ensaio clínico. Em todas estas associações acima, foi visto que os pacientes apresentavam melhor resposta clínica, melhor biodisponibilidade de seus produtos naturais, mas com ocorrência de reações adversas considerada não distinta do grupo controle. Referências:

1. Rev. Bras. Cienc. Farm. vol.42 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2006 2.GRAHAME-SMITH, D.G.; ARONSON, J.K. Oxford textbook of clinical pharmacology and drug therapy. 3 ed. Oxford: Oxford University Press, 2002. p.83-109 3.Fitoterapia 97 (2014) 1–14 4.J. Nutr. Biochem., 2000, vol. 11, February 5.Planta Med. 1998 May;64(4):353-6. 6.Appl Physiol Nutr Metab. 2016 Jan;41(1):2632 7.Metab Brain Dis. 2013 Dec;28(4):585-9 8.Phytother. Res. 24: S48–S55 (2010) 9.J Biol Regul Homeost Agents. 2013 JulSep;27(3):717-28. 10.J Biol Regul Homeost Agents. 2017 Apr-Jun;31(2):495-502.

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FARMÁCIA MAGISTRAL:

FORMAS FARMACÊUTICAS

Dúvidas sobre fórmulas manipuladas?

As drogas em geral, são administradas em formas farmacêuticas as mais diversas. Nestas formas farmacêuticas, além da droga ativa ou princípio ativo existem os veículos/excipientes. É necessário ressaltar o importante papel que os excipientes podem desempenhar na liberação do princípio ativo.

POSSIBILIDADES

Uma necessidade específica surge no consultório, como a administração de um medicamento em uma forma farmacêutica distinta das que existem no mercado, a um paciente idoso ou infantil. Ou então, a necessidade de uso de um medicamento em que em seu excipiente, haja um componente que possa causar reações adversas no paciente. Ou então, a necessidade de associação de dois ou mais princípios ativos em uma mesma fórmula, com o intuito de facilitar a adesão ao tratamento. Nestes casos, é indispensável o contato com o farmacêutico, para a avaliação da viabilidade técnica das possíveis soluções para as necessidades em questão. O farmacêutico poderá fazer uma análise das compatibilidades farmacêuticas (física e química) e farmacológica (farmacodinâmica e farmacocinética), para julgar se a eventual fórmula, proposta para a necessidade específica, será segura e efetiva. A todo tempo, o farmacêutico magistral está disponível para este tipo de consulta, visando principalmente a promoção da segurança do uso de medicamentos manipulados. É importante que o prescritor tenha um canal direto, seja por e-mail, telefone ou aplicativos de chat (como WhatsApp), para solucionar suas dúvidas e realizar uma prescrição que atenda às demandas inesperadas que surgem no consultório, de forma rápida e eficiente.

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Os veículos/excipientes não têm atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais. A escolha da forma farmacêutica depende principalmente: - da natureza físico-química do fármaco. - do mecanismo de ação. - do local de ação do medicamento. - da dosagem. As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada; As Tapiocaps® são as mais novas cápsulas orgânicas, desenvolvidas por uma empresa conceituada, a Capsugel. Derivadas da goma da tapioca, as Tapiocaps® chegam ao mercado magistral brasileiro para atender uma crescente demanda por produtos naturais, além de oferecer a melhor proteção contra a oxidação de ativos e nutrientes magistrais lábeis. Por ser um alimento natural com baixo teor de sódio, livre de gordura, rico em carboidratos de fácil digestão e sem glúten, a tapioca vem ganhando grande destaque nos hábitos alimentares do brasileiro. Largamente recomendada por nutricionistas, a tapioca não possui a gliadina, proteína presente no glúten que colabora para o aumento da inflamação do organismo e aumento da gordura abdominal. Por isso, pode ser consumida também por diabéticos e celíacos.


Quando usar a forma farmacêutica Tapiocaps®?

Consumo consciente. Consumidor exigente

Fabricadas através de um processo natural da fermentação do amido da mandioca, as Tapiocaps® são a nova alternativa 100% natural disponível no mercado. Seu grande diferencial técnico é a característica de baixa permeabilidade do polímero que garante a menor taxa de transmissão de oxigênio dentre todas as cápsulas já desenvolvidas. Se torna então a melhor alternativa no encapsulamento de ativos magistrais sensíveis à oxidação como vitaminas e minerais.

O Brasil está entre as 4 maiores economias para produtos naturais do mundo com uma demanda bem acima da média global. Estudos recentes indicam que para 79% dos brasileiros, saúde e nutrição são prioridade em sua vida.

Principais vantagens das Tapiocaps®: Todos os benefícios de uma cápsula vegetal; A melhor opção como barreira à oxidação; Perfis de desintegração/dissolução semelhantes ao da gelatina; Alta estabilidade; Aparência cristalina. Sugestões de fármacos: Todos produtos e ativos sensíveis ao oxigênio; Minerais quelatos; Vitaminas em geral.

Os consumidores deste estilo de vida estão cada vez mais exigentes. Não se deixam influenciar por belos rótulos, e estão cada vez mais atentos à composição e origem do que estão ingerindo. Eles procuram por ingredientes “reais”- sem conservantes e aditivos químicos, e buscam as certificações e garantias destas propriedades. 45% dos consumidores europeus estão mais propensos a comprar suplementos fabricados com cápsulas vegetarianas orgânicas e estão dispostos a pagar mais por um produto com esses atributos. As Tapiocaps® atendem às exigências deste perfil de consumo, pois possuem certificação NON GMO (livre de ingredientes transgênicos) além de não conter agentes gelificantes, glúten e conservantes.

Qualidade Tapiocaps®: Matéria-prima amplamente utilizada como um aditivo funcional em aplicações farmacêuticas; Fonte natural de fibras solúveis; Produto livre de glúten e conservantes; GMO Free – Livre de elementos geneticamente modificados; Atende todas as necessidades culturais e religiosas. Certificação Orgânica (em breve).

Na dúvida sobre como proceder com a prescrição de uma fórmula em Tapiocaps®, o farmacêutico deve ser consultado para esclarecimentos gerais e ajustes na fórmula, se necessário.

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FORMAS FARMACÊUTICAS

PREPARAÇÕES FARMACÊUTICAS SEMIsSÓLIDAS Na atualidade há um número crescente de novas composições e transformações de veículos antigos que são realizadas e utilizadas na área de dermatologia. Nesse minucioso processo de desenvolvimento ou adaptação ao tipo de pele do povo brasileiro deve ter significância ações como baixa irritabilidade, ausência de substâncias tóxicas, cancerígenas e alergênicas mantendo a espalhabilidade e o sensorial, além do veículo adequado. O conhecimento do tipo de veículo para uma indicação adequada é de fundamental importância e deve-se considerar, além da característica, mecanismo de ação e dose do fármaco, o tipo de pele e a forma de uso para promover a escolha correta para o tratamento.

TRICHOil Um veículo lipídico 100% natural, ativado pela tecnologia TrichoTech™, que solubiliza ativos lipossolúveis por meio da adesão ao manto lipídico, direcionando-os ao bulbo capilar de forma integral, auxiliando a função dos ácidos graxos, importantes para a umectação do couro cabeludo e da fibra. Imagens meramente ilustrativas

Referências: Brasil. Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos, 1ª Edição / Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011; As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman/organizadores, Laurence L. Brunton, Bruce A. Chabner, Bjorn C. Knollmann;[tradução: Augusto Langeloh et al.; revisão tecnica: Almir Lourenço da Fonseca]. – 12 ed. – Porto Alegre: AM GH, 2012 cap. 40 pg 1163-1191; Formulário médico farmacêutico/Jose Antônio de Oliveira Batistuzzo, Masayuki Itaya, Yukiko Eto – 5 ed. revista e ampliada–São Paulo: Atheneu Editora São Paulo, pags. 319 -327; 330-331 – 2015; AMARAL, Fernando et al. In Vitro Effects of the Phytocomplex TrichoTechTM on Human Fibroblasts: Proliferative Potential and Effects on Gene Expression of FGF-7 and FGF-10. Journal of Cosmetics, Dermatological Sciences and Applications, v. 7, n. 01, p. 1, 2017. Disponível em:< http://file.scirp.org/pdf/JCDSA_2017011915152013.pdf>. Acesso em: 07/07/2017; PEREIRA, Maria de Fátima Lima. Cosmetologia. 1° Edição. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2013; COSTA, Adilson. Tratado Internacional de Cosmecêutico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. SOUZA, Valéria Maria de. Ativos Dermatológicos: Dermocosméticos e Nutracêuticos – 9 volumes. São Paulo: Daniel Antônio Nunes, 2016.

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SAÚDE NA GERIATRIA

melhor Idade Dr. Alexandre Brito, CRM AL 4290, RQE 3158.

Médico membro titular da Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Pós graduado lato sensu em Geriatria e Endocrinologia pela Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.

A saúde nessa fase da vida é tema de abordagem multidimensional, inesgotável, mas que suscita grande interesse pela sua importância social, médica e humana. Destacamos considerações atualmente importantes em três pilares da saúde do idoso: a saúde psíquica, a saúde motora e a saúde sexual. Pode-se considerar que essas dimensões concretizam a base de sustentação da saúde global do idoso tanto de forma independente como pelas interfaces que possuem entre si e com todas as demais esferas do ser e do viver idoso. Condições neuropsiquiátricas e psicoafetivas que repercutem na motricidade, na integração social, familiar e na vida sexual assim como patologias osteomusculares que acabam por repercutir psicologicamente no idoso são exemplos dessas interações. Assim, tornase fundamental a abordagem dessas questões para melhor relação com nossos idosos, contribuindo para sua independência, qualidade de vida, e envelhecimento saudável.

1 – A Sexualidade O envelhecimento populacional atualmente dáse de forma muito heterogênea. Há diversas formas de vivenciar essa fase da vida e não um único modelo de envelhecer. As mudanças com o tempo nas condições física e funcional, na maneira de se autoavaliar e nos interesses sociais variam entre os idosos. Alguns rompem preconceitos quanto ao exercício da sexualidade. Cresce a geração de homossexuais da terceira idade. Vivências adiadas por toda uma vida são resgatadas e a relação com a passagem do tempo passa a ser fonte de buscas. Outrossim, o número de idosos infectados pelo HIV emerge como problema de saúde publica e reflexo de desigualdades,

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assim como as tradicionais doenças sexualmente transmissíveis. Para muitos, a sexualidade na velhice ainda é vista como inadequada ou fora de lugar, mas envelhecer não significa obrigatoriamente assexualizar-se. A maneira como o idoso vivencia as mudanças corporais é a grande responsável pela forma como vai lidar com o exercício de sua sexualidade, mais do que as próprias alterações anátomo-fisiológicas próprias da idade. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações, interações, a saúde física e mental. São determinantes para que a vida sexual seja satisfatória e saudável: considerar o papel da sexualida-


de no decorrer da vida; ter aptidão física; observar o controle e prevenção de doenças e verificar o uso de medicamentos; ter equilíbrio emocional; ter parceiro (a); ter bom relacionamento afetivo; ter desejo. Vale lembrar ainda que há opções hoje muito acessíveis e que auxiliam a prática de relações sexuais, como os medicamentos para homem e a reposição hormonal para homens e mulheres. 2 – A saúde motora As quedas são frequentes em todas as fases da vida, porém na idade mais avançada é mais preocupante pelo risco aumentado de fraturas, internações prolongadas, complicações tromboembólicas e óbito. Muitos idosos mesmo no pós-queda sem sequelas físicas, apresentam séria dificuldade em mover-se pela fobia adquirida de cair de novo. Essa sensação de insegurança limita a atividade social, a relação afetiva e aumenta a dependência dos idosos. Trata-se de uma cadeia de acontecimentos que pode evoluir para associação a estados depressivos, ansiosos e de deficiências cognitivas. Várias condições no idoso estão mais frequentemente relacionadas a distúrbios da marcha e da postura levando ao risco de queda ou diretamente ao risco de isolamento social e dependência. Algumas são: síndromes multi-infartos, hidrocefalias (marcha do lobo frontal); lesões medulares traumáticas (marcha sensorial atáxica), acidente vascular cerebral, alcoolismo crônico, paralisia supranuclear progressiva (marcha cerebelar atáxica); patologias vestibulares, sarcopenia, hipovitaminose D. Adicionalmente, condições dolorosas e deformantes decorrentes das tradicionais osteoartrite e artrite reumatoide podem causar, com o passar do tempo, verdadeira imobilidade. O convívio crônico com a dor, por si já deprime e se associa a

quadros ansiosos, reduz o ânimo e a libido. O tratamento desses pacientes deve sempre incluir abordagens psicoafetivas farmacológicas e não-farmacológicas. A primeira levando-se em conta os mecanismos de neurotransmissão da dor sem interferir negativamente na transmissão colinérgica central, como o uso de alguns duais e\ou anticonvulsivantes atípicos. 3 – A saúde psíquica Depressão, delirium, suicídio, transtornos de ansiedade e demências são frequentes na senilidade. O diagnóstico é desafiador pelas inúmeras interposições clinicas dessas patologias. O que se apresenta como depressão numa primeira avaliação pode representar na verdade uma fase do transtorno bipolar para a qual o tratamento farmacológico mais preconizado para depressão, com inibidores seletivos de recaptação de serotonina, poderia agravar o quadro ansioso. A “depressão do luto” passou a ser farmacologicamente tratável e manter-se ao longo da vida ativo física e intelectualmente é medida hoje consensual para diminuir a probabilidade de se desenvolver quadros mais graves de deficiências cognitivas e desajustes psicoafetivos. Estados delirantes podem advir de condições agudas principalmente as infecções urinárias e respiratórias, cujas manifestações no idoso costumam ser atípicas na proporção de sua faixa etária, como a pneumonia sem tosse e sem febre e a infecção urinária apenas com aumento da irritabilidade e agressividade. Assim, considerar a saúde na melhor idade é lidar com multidimensionalidade, multidisciplinaridade, atenção dispensada ao idoso de maneira integral e respeitando-o como indivíduo que merece ter papel social continuado, contribuindo para sua qualidade de vida e um envelhecer com menos estigmas e menos sofrimento.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS UC II ....................................................................................................................... 40mg Diacereina ......................................................................................................... 50mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) uma vez ao dia (com refeição). Indicação: osteoartrite. Maca pó (Lepidium meyenii).................................................................... 500mg Zinco quelato ................................................................................................... 2,5mg Modo de uso: 1 ou 2 doses (VCAPs) ao dia (com alimento). Indicação: baixa libido associada ao hipotireoidismo.

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Saúde

PANAX GINSENG Gerador de vitalidade, elixir da longa vida DESCRIÇÃO Panax ginseng é uma planta utilizada tradicionalmente na Medicina chinesa, colhida com pelo menos 6 anos de idade e que contém substâncias como ginsenosídeos também conhecidos como panaxosídios; rico em saponinas triterpênicas, óleos essenciais, esterois, flavonoides, peptídeos, vitaminas B1, B2, B12, biotina, ácido pantotênico, ácido nicotínico, gorduras, poliacetilenos, sais minerais, enzimas e colina. MECANISMO DE AÇÃO Panax ginseng possui ação estimulante do sistema nervoso central, melhora a neurotransmissão e o estresse, contribuindo inclusive, para a ativação do reflexo, memória e aprendizagem. Possui ação sobre o sistema cardiovascular por meio de diversos mecanismos, a exemplo da cardioproteção, efeitos anti-hipertensivos e atenuação da hipertrofia miocárdica, insuficiência cardíaca e da redução da função plaquetária. Estudos recentes indicam metabólitos ativos de Panax ginseng como ativador de sirtuínas (SIRT1) que estão relacionadas à potencialização da resistência ao estresse, prolongando a longevidade através da regulação metabólica referente à idade, incluindo a regulamentação dos fatores envolvidos na sobrevivência celular, cardioproteção, neuroproteção, secreção de insulina, glicólise e armazenamento de gordura.

INDICAÇÕES: Diminuir o estresse; Cansaço físico e mental; Saúde cardiovascular; Processos neurodegenerativos.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ pxginseng01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 500 a 1000mg de Panax ginseng extrato seco (5% ginsenosídeos) ao dia.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Panax ginseng ext. seco (5% ginsenosídeos).................................. 500mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia. Indicação: estimulante; alterações cognitivas; stress e fadiga. Panax ginseng ext. seco (5% ginsenosídeos).................................. 250mg L Arginina............................................................................................................. 250 mg Valeriana officinalis (0,8% ác. valerênico)......................................... 150 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia, junto as refeições. Indicação: situações de “stress” emocional associado a insônia e/ou fadiga.

Referências: SCAGLIONE, F. et al. Immunomodulatory effects of two extracts of Panax ginseng CA Meyer. Drugs under experimental and clinical research, v. 16, n. 10, p. 537-542, 1990. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2100737>. Acesso em: 31 de Outubro de 2017. KARMAZYN, Morris; MOEY, Melissa; GAN, Xiaohong Tracey. Therapeutic potential of ginseng in the management of cardiovascular disorders. Drugs, v. 71, n. 15, p. 1989-2008, 2011. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21985167>. Acesso em: 31 de Outubro de 2017.

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Termogênese no esporte e energia física

I-Plus®

Ascophyllum nodosum. Dosagem usual: 500 mg a 1 g. Obs: 1 g de I-Plus ® contém entre 800 mcg a 1100 mcg de iodo.

I-Plus ® melhora o rendimento energético, pois acelera e ativa o metabolismo, além de promover a manutenção dos hormônios tireoidianos, que desempenham importante papel na síntese de proteínas musculares, gasto de energia e na regulação da temperatura corporal.

Teacrine

®

Aumento da energia física e mental 1,3,7,9 - Tetramethyluric acid. Dosagem usual: 50 mg a 200 mg.

Teacrine® atua em dois caminhos neuronais: dopaminérgico e adenosinérgico, ao estimular essas vias principais e modular outros neurotransmissores, aumentam a energia sem causar irritação e permite que atletas de competição e indivíduos ativos melhorem o seu desempenho.

PeakO2

TM

Desenvolvido para atletas que buscam o máximo desempenho Cordyceps militaris, Ganoderma lucidum, Pleurous eryngii, Lentinula edodes, Hericium erinaceus, Trametes versicolo. Dosagem usual: 1 g a 4 g.

PeakO2TM é um blend de cogumelos adaptógenos que permite a adaptação dos atletas nos momentos extremos dos treinos e competições. Atua maximizando o metabolismo de O2, através da vasodilatação favorecendo a sua disponibilidade e aumentando o desempenho durante a prática esportiva.

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MELHOR IDADE CUTÂNEA

Hidratação, saúde e redução de danos Com o aumento da idade, os problemas dermatológicos associados à perda de funções cutâneas ocorrem, devido a mudanças estruturais e funcionais, impulsionadas por um processo intrínseco programado geneticamente e agravados por fatores externos, incluindo o estilo de vida, o excesso de exposição à raios ultravioletas e a exposição à poluição.1,2 À medida que a renovação celular regride, a função da barreira física e química da pele diminui, a permeabilidade cutânea aumenta e a pele se torna cada vez mais vulnerável a fatores ambientais.3 Na dermatologia geriátrica, as consequências do envelhecimento cutâneo podem levar à xerose, dobramento da pele, danos na pele associados à umidade e cicatrização prejudicada.1 Alguns estudos clínicos relatam melhora desses quadros através de diferentes formas de tratamento. Coenzima Q10 e Vitamina E: Antioxidantes naturais, como coenzima Q10 e vitamina E, têm demonstrado efeitos hidratantes.4 Suas concentrações no estrato córneo diminuem com o envelhecimento e a administração diária durante

2 meses (50 mg de coenzima Q10 e 50 mg de vitamina E) demonstrou aumentar seus níveis no extrato córneo.5 A vitamina E (ᾳ-tocoferol) é extensivamente estudada por sua proteção biológica contra a peroxidação lipídica das membranas celulares, atuando também como protetora contra o fotodano induzido pela radiação ultravioleta.6 Ureia, Arginina e Carnosina: A ureia é um agente queratolítico com propriedade emoliente, promovendo a diferenciação de queratinócitos, aumentando a expressão gênica de transglutaminase, filagrina, loricrina e aquaporina. A arginina é um importante substrato relacionado com a produção de óxido nítrico, melhorando a microcirculação da pele. Estudos relatam que a carnosina em associação com a ureia pode interferir na formação e acúmulo de produtos de glicação avançada.7 Pesquisas mostraram que o creme com ureia a 10% foi eficaz em reduzir a espessura da camada córnea e a perda transepidermal de água quando aplicado na região do calcanhar com hiperqueratose. A aplicação foi realizada em pacientes saudáveis e em pacientes com diabetes tipo I e II.8

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Vitamina C revestida ................................................................. 100mg Coenzima Q10 .............................................................................. 50mg Vitamina E ....................................................................................... 50mg Modo de uso: 1 dose (Tapiocaps®) ao dia ou conforme orientação. Indicação: antioxidante. Fator de crescimento EGF ....................................................... 0,5% Ureia ................................................................................................... 3% Aveia coloidal ................................................................................. 5% L Arginina ........................................................................................ 0,3% Carnosina ........................................................................................ 0,01% Loção Adimax® qsp .................................................................... 100ml Modo de uso: aplicar nas regiões afetadas 2 vezes ao dia ou conforme orientação.

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AVEIA COLOIDAL O alimento natural para uma pele saudável para todas as idades DESCRIÇÃO Cosmético natural extremamente versátil obtido por processo diferencial de fabricação patenteado, com certificação orgânica da semente de aveia para conversão coloidal, o que aumenta a viabilidade de beta-glucana. Ativo essencial para elevar a ação hidratante, apresentando em sua composição avenantramidas, flavonoides e avenacinas. MECANISMO DE AÇÃO A Aveia coloidal promove o equilíbrio do pH cutâneo por ser rica em lipídeos essenciais, ácidos graxos e conter antioxidantes naturais. Devido a presença de beta-glucanas, flavonoides, saponinas e avenantramidas possui também atividade anti-irritante (reduz vermelhidão; anti-inflamatório), imunoregulatória e cicatrizante. As glucanas aumentam a deposição de colágeno e resistência à tração em modelos experimentais de reparo em feridas, sugerindo que elas modulam a cicatrização através de mecanismo indireto, no qual os macrófagos são estimulados para liberar fatores de crescimento e citocinas. Com uma característica destaque a Aveia coloidal apresenta estabilidade em uma ampla faixa de temperaturas e pH, além de absorver óleo e água tornando-a uma emulsão base, ideal para produtos indicados à todos os tipos de pele e cabelos, inclusive infantis e senis.

INDICAÇÕES: Anti-irritante, calmante e antioxidante; Hidratante e cicatrizante; emulsificante (pós-barba, FPS, sabonetes, etc); Modificador sensorial, regulador de barreira cutânea.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ aveiacoloidalfv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação tópica de 3 a 10% de Aveia coloidal. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Aveia coloidal.................................................................................................... 5% Nutripeptides®................................................................................................. 4% Luminescense.................................................................................................. 1% Cerassomosides............................................................................................. 1% BB Blur qsp........................................................................................................ 30g Modo de uso: aplicar na face antes do FPS diariamente. Indicação: anti-aging, revitalizador. Aveia coloidal.................................................................................................... 5% Creme olivem qsp........................................................................................... 30g Modo de uso: aplicar no corpo diariamente, após o banho. Indicação: cuidado e hidratação do bebê, dermatite atópica leve. Referências: FOWLER J.F.; NEBUS J.; WALLO W.; EICHENFIELD L.F. Colloidal Oatmeal Formulations as Adjunct Treatments in Atopic Dermatitis. J Drugs Dermatol. V.11, n°7, p.804-807. 2012. Disponível em:< http://www.beauty-review.nl/wp-content/uploads/2015/02/Colloidal-oatmeal-formulations-as -adjunct-treatments-in-atopic-dermatitis.pdf>. Acesso em: 23 de Julho de 2015, às 10:25. ALEXANDRESCU D.T.; VAILLANT J.G.; DASANU C.A. Effect of treatment with a colloidal oatmeal lotion on the acneform eruption induced by epidermal growth factor receptor and multiple tyrosine-kinase inhibitors. Clinical and Experimental Dermatology. V.32, nº1, p. 71–74, January 2007. Disponível em:< http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2230.2006.02285.x/abstract?userIsAuthenticated=false&deniedAccessCustomisedMessage=>. Acesso em: 23 de Julho de 2015, às 10:08. SAÚDE E VIDA

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Úlceras Varicosas

Tratamentos convencionais As úlceras varicosas representam 70% das úlceras vasculogênicas, e estima-se que afetam 2% a 7% da população em todo o mundo, trazendo, além do impacto socioeconômico, grande repercussão na piora da qualidade da vida das pessoas que são afetadas por este problema.1 O cuidado com as úlceras varicosas é um desafio para os pacientes devido à sua natureza crônica e recorrente. Um estudo de coorte com 50 pacientes adultos seguido após cicatrização de úlceras varicosas, durante 10 anos, mostrou que 62% apresentaram recorrência da lesão.2 Existem várias condições em que esses tratamentos convencionais são ineficazes no manejo de úlceras varicosas. Os tratamentos medicamentosos para cicatrização de úlceras varicosas na perna ainda não foram desenvolvidos para o estágio de alta eficácia clínica, mas estes podem ajudar no tratamento dos pacientes. Substâncias pertencentes ao grupo dos flavonoides, como a diosmina e hesperidina, têm sido amplamente utilizadas no tratamento dos sintomas da doença por muitos anos e recentemente foram estudadas com mais detalhes para avaliar seus efeitos sobre a microcirculação e cicatrização.3,11-13 Diosmina e Hesperidina: Diosmina (diosmetina 7-rutinosídeo) é um flavonoide com ação protetora capilar, anti-inflamatória e antioxidante.6 Seu mecanismo de ação permite o aumento da resistência e do tônus venoso, sendo frequentemente associada à hesperi-

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úlceras


dina. A diosmina inibe a fosfodiesterase e aumenta o AMPc (3´5´-adenosina-monofosfatocíclico) intracelular, o que provoca a diminuição da produção de prostaglandinas inflamatórias e tromboxano B2. Diosmina também pode reduzir a geração de radicais livres.7-10 Apenas 7% dos pacientes que fizeram uso de diosmina e hesperidina necessitaram de uma terapia completa de 6 meses. A sensação de perna pesada foi significativamente melhorada pelo tratamento.

Segundo estudos, não foram relatados efeitos colaterais relacionados ao tratamento e a aceitabilidade foi considerada excelente em 85% dos pacientes. Seis meses de tratamento com diosmina e hesperidina, juntamente com uso de meias de compressão, melhoraram significativamente alguns sintomas clínicos e aceleram o processo de cicatrização em pacientes com complicações de úlceras varicosas.4,5

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Diosmina ............................................................................................................ 450mg Hesperidina ...................................................................................................... 50mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) 2 vezes ao dia, às refeições. Sulfadiazina de prata ................................................................................... 1% Creme base qsp .............................................................................................. 60g Modo de uso: aplicar uma camada de 3 a 5 mm, após limpeza e debridamento da área, com luva ou espátula (estéreis), uma vez ao dia.

+

L Glutamina ....................................................................................................... 20g Vitamina C .......................................................................................................... 500mg Vitamina E........................................................................................................... 166mg Betacaroteno .................................................................................................. 3,2mg Selênio ................................................................................................................. 100mcg Zinco ..................................................................................................................... 6,6mg Base Shake (lactose-free) qsp ................................................................ 1 dose Modo de uso: dissolver 1 dose em 250-300ml da base shake ou conforme orientação médica, tomando imediatamente após o preparo. Indicação: suplemento por 14 dias, auxiliando na cicatrização.

Referências: 1.Souza EM, et al. Ann Vasc Surg. 2013;27(5):571-6. 2.Borges EL, et al. Acta Paul Enferm. 2016;29(1):9-16. 3.Smith C. Angiology. 2003;54(1):45-50. 4.Guilhou JJ, et al. Angiology. 1997;48(1). 5.Roztocil K, Stvrtinová V, Strejcek J. Int Angiol. 2003;22(1):24-31. 6.Batistuzzo, JAO, Itaya M, Eto Y. Formulário médico-farmacêutico. São Paulo: Tecnopress, 2000. p.285. 7.Misra MC, Parshad R. Br J Surgery 2000;87:868-72. 8.Thanapongsathorn W, Vajrabukka T. Dis Colon Rectum 1992;35:1085-8. 9.Cospite M. Angiology 1994;45:566-73. 10.Villa P, et al. Toxicology 1992;73:179-89. 11.Katsenis K. Curr Vasc Pharmacol. 2005;3(1):1-9. 12.Simka M, Majewski E. Am J Clin Dermatol. 2003;4(8):573-81. 13.Struckmann JR. J Vasc Res. 1999;36 Suppl 1:37-41. 14.Blass SC, Goost H, Tolba RH, Stoffel-Wagner B, Kabir K, Burger C, Stehle P, Ellinger S. Time to wound closure in trauma patients with disorders in wound healing is shortened by supplements containing antioxidant micronutrients and glutamine: a PRCT. Clin Nutr. 2012 Aug;31(4):469-75. Epub 2012 Jan 28. Disponível em http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22284340. Acesso em 18/10/2017. Disponível em:<http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2230.2006.02285.x/abstract?userIsAuthenticated=false&deniedAccessCustomisedMessage=>. Acesso em: 23 de Julho de 2015, às 10:08. PILLAI R.; REDMOND M.; RODING J. Anti-Wrinkle Therapy: Significant New Findings in the Non-Invasive Cosmetic Treatment of Skin Wrinkles with Beta-Glucan. International Journal of Cosmetic Science. V. 27, nº 5, p. 292, October 2005. Disponível em:< http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1463-1318.2005.00268_3.x/abstract>. Acesso em: 23 de Julho de 2015, às 09:59. WEI D.; ZHANG L.; WILLIAMS D.L.; BROWDER I.W. Glucan stimulates human dermal fibroblast collagen biosynthesis through a nuclear factor-1 dependent mechanism. Wound Repair Regen. V.10, nº3, 161-8. May-Jun; 2002. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12100377>. Acesso em: 23 de Julho de 2015, às 09:51.

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Úlceras Varicosas

PLENUSDERMAX® Ação biomolecular na regeneração dérmica DESCRIÇÃO O Plenusdermax® é um fitocomplexo enriquecido de compostos bioativos da Calendula officinalis, (flavonoides, monoésteres triterpenoides, carotenoides e compostos saponosídicos), extraídos através de um método inovador e com avançada tecnologia que preserva a maioria de seus componentes garantindo sua ação sinérgica terapêutica. MECANISMO DE AÇÃO Plenusdermax® forma um agregado biomolecular resultante da complexação dos bioativos, importantes na recuperação do tecido lesionado. Confere à pele proteção ao formar uma barreira bacteriostática que impede o desenvolvimento de biofilmes na lesão, reduzindo o processo inflamatório. O Plenusdermax® apresenta ainda efeito antiedematoso, promovendo também a retirada dos tecidos desvitalizados e reduzindo as secreções ao estimular a formação do tecido de granulado; possui ação junto aos radicais livres, danosos à epiderme; agindo ainda na ativação imunológica, estimulando a atividade dos linfócitos no reparo tecidual, atuando inclusive com efeito ativador da angiogênese, promovendo o crescimento de vasos sanguíneos (fornecimento de oxigênio e de nutrientes ao tecido em regeneração).

INDICAÇÕES: Reparo tecidual; Redução do tempo de cicatrização; Antioxidante; Angiogênese; Bacteriostático; Analgésica.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ plenusdermaxafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação tópica de 2% de Plenusdermax® ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Plenusdermax®............................................................................ 2% Spray qsp......................................................................................... 100mL Modo de uso: 1 jato, 3 vezes ao dia. Indicação: cicatrização de úlceras. Plenusdermax®............................................................................ 2% Ácido hialurônico......................................................................... 1% Fator de crescimento EGF....................................................... 3% Gel de óleo rosa mosqueta qsp........................................... 30g Modo de uso: aplicação tópica na área de interesse. Indicação: reparo tecidual de lesão e prevenção de queloides; bacteriostático. Referências: 1.BUZZI, Marcelo; DE FREITAS, F.; WINTER, Marcos. A Prospective, Descriptive Study to Assess the Clinical Benefits of Using Calendula officinalis Hydroglycolic Extract for the Topical Treatment of Diabetic Foot Ulcers. Ostomy Wound Manage, v. 62, n. 3, p. 8-24, 2016. Disponível em:< https:// www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26978856>. Acesso em 26/05/2017 às 12:00. 2.BUZZI, Marcelo; FREITAS, Franciele de; WINTER, Marcos de Barros. Cicatrização de úlceras por pressão com extrato Plenusdermax® de Calendula officinalis L. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 69, n. 2, p. 250-257, 2016. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672016000200250>. Acesso em 26/05/2017 às 13:10

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CICATRIZES E FERIDAS

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Odontogeriatria

Estratégias Terapêuticas na Saúde Bucal Alguns problemas orais, como xerostomia, síndrome da ardência bucal e a falta de higienização adequada das próteses dentárias afetam em grande proporção os idosos, podendo levar à uma menor qualidade de vida e a problemas psicossociais, limitando a capacidade destes pacientes de falar, sorrir e socializar.5 Além disto, estes problemas podem afetar também o estado nutricional dos idosos devido a processos dolorosos que dificultam na deglutição e mastigação dos alimentos.6 Algumas estratégias terapêuticas têm se destacado no tratamento destes problemas na odontogeriatria. Saliva artificial: A perda total ou parcial de saliva causa sérias consequências orais, manifestandose como uma sensação desconfortável de boca seca (xerostomia) e apresentando numerosos sinais e sintomas principalmente nas mucosas, lábios, língua, glândulas salivares e dentes.1,2 Na maioria dos casos, a boca seca é causada por

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hipofunção aguda ou crônica das glândulas salivares. Em pessoas mais velhas, a causa mais comum da hipossalivação é devido ao uso de medicamentos com potenciais efeitos xerostômicos, como os anti-colinérgicos, simpaticomiméticos, sedativos-hipnóticos, opiáceos, anti-histamínicos e relaxantes musculares.3 Apesar das diferentes origens etiológicas da hipossalivação, o tratamento disponível não difere de uma situação para outra. Neste sentido, o uso de saliva artificial tem ajudado muitos pacientes quanto à redução destes sintomas.4 Amitriptilina: A síndrome da ardência bucal é caracterizada por dor na mucosa oral devido a sensação de ardor, queimação ou desconforto na língua, lábios ou cavidade oral inteira, sem causa identificável. A prevalência geral da população varia de 0,1% a 3,9%. Muitos pacientes com a síndrome da ardência bucal relatam problemas de ansiedade, depressão, distúrbios de personalida-


de e qualidade de vida prejudicada, e devido a isto alguns antidepressivos foram introduzidos como tratamento.7 Evidências sugerem que esses medicamentos produzem analgesia independentemente da sua ação sobre a depressão.8 Dentre os antidepressivos, os tricíclicos, como a amitriptilina, parecem ser os mais eficazes no tratamento da síndrome da ardência bucal.9 Hipoclorito de sódio e Clorexidina: O uso de próteses dentárias pode colaborar com o desenvolvimento de processos patológicos, como cáries, periodontopatias e os processos inflamatórios da mucosa, através de alterações do biofilme na cavidade bucal. Desta forma, é

imprescindível que as próteses e a cavidade oral sejam devidamente higienizadas periodicamente.10,11 Alguns agentes químicos, como o hipoclorito de sódio e a clorexidina, são recomendados para se obter a higienização e esterilização adequadas das próteses dentárias.12 O hipoclorito de sódio tem se destacado pela sua eficiência na eliminação de biofilme e pelo seu efeito bactericida e fungicida.12-15 Já com relação à clorexidina, estudos relatam que a imersão da prótese em clorexidina a 2% elimina as bactérias e melhora a condição da mucosa do paciente. O efeito clínico da clorexidina também envolve a inibição do desenvolvimento do biofilme. 16,17

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Carboximetilcelulose sódica ................................................................... 10g Sorbitol ............................................................................................................... 30g KCl .......................................................................................................................... 1,2g Fosfato de potássio monobásico ......................................................... 342mg NaCl ..................................................................................................................... 84mg Cloreto de cálcio anidro ............................................................................. 146mg MgCl2 .................................................................................................................. 52mg Água purificada qsp ..................................................................................... 1000ml Modo de uso: usar sempre que necessário. Indicação: saliva artificial. Amitriptilina ..................................................................................................... 10mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: síndrome da ardência bucal.

Referências:

1.Cassolato SF, Turnbull RS. Gerodontology. 2003; 20(2):64-77. 2.Villa A, Abati S. Aust Dent J. 2011; 56(3):290-5. 3.Scully C. Oral Dis. 2003; 9(4):165-76. 4.Gil-Montoya JA. Med Oral Patol Oral Cir Bucal. 2016;21(3): e355-66. 5.Rodrigues HL, et al. J Appl Oral Sci. 2012; 20 (1): 38-44. 6.León S, Giacaman RA. Rev Med Chil;144(4): 496-502, 2016. 7.McMillan R, et al. Cochrane Database Syst Rev; 11: CD002779, 2016 11-18. 8.Gleber FO, et al. Revista Cubana de Estomatología. 2010; 47(4)417-427 9.Ship JA, et al. JADA. 1995;126:842-53. 10.Fonseca P, Areias C, Figueiral MH. Rev. port. estomatol. cir. maxilofac. 2007;48(3):141-146. 11.Caldeira JCM. Governador Valadares: Universidade Federal de Minas Gerais; 2010. 12.Jagger DC, Harrison A. Br. dent. j. 1995;178:413-7. 13.Council. J. am. dent. assoc. 1983;106:77-9. 14.Jegenathan S, Payne JA, Theam HPY. J. oral rehabil. 1997;24:468-72. 15.Pumaveja S, et al. Biometerials. 1982;3: 251-52. 16.Budtz-Jorgensen E. J. prosthet. dent. 1979;42(6):619-23. 17.Rowe AHR, Forrest JO. Brit. dent. j. 1978;145(6):184-6.

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Depressão no Idoso

Desafios no diagnóstico e no tratamento

Dr. Vitor Augusto

Graduado em Medicina pela USS. Especialista em Geriatria e Psicogeriatria no Hospital Santo Antônio das Obras Sociais Irmã Dulce. Atualmente é responsável pelo setor de geriatria da Clínica Santa Bárbara, atua como geriatra no Centro do Idoso em Jacobina-Ba e realiza psicogeriatria no CAPS II em Jacobina.

A depressão é o transtorno psiquiátrico mais frequente na população idosa. Seus sintomas muitas vezes surgem de forma atípica, dificultando o diagnóstico e o tratamento. Esses sintomas muitas vezes são confundidas com outras doenças ou até mesmo com parte normal do envelhecimento natural.

ga permanência de idosos esse índice chega a 40%.

De acordo com a organização mundial de Saúde (OMS) a depressão é a quarta maior causa de incapacidade no mundo, devendo num futuro próximo se tornar a segunda causa, atrás apenas das doenças cardiovasculares.

Existem alguns fatores de risco para depressão no idoso, como: sexo feminino, viuvez ou divórcio, doenças crônicas, uso de medicamentos ou polifarmácia e história previa de depressão anterior. Mas há também fatores protetores como o suporte social e a saúde física. Já é comprovado que idosos envolvidos em atividades sociais e que tem vínculos afetivos com parentes e amigos tem menor risco de apresentarem quadros depressivos.

Estudos evidenciam que de 12 a 20% dos idosos que vivem na comunidade apresentam sintomas depressivos. Em instituições de lon-

O diagnóstico muitas vezes é difícil pois muitos idosos expressam seus sintomas na forma de queixas físicas ou apresentam relutância em re-

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latar sintomas psiquiátricos. Muitos queixam-se de distúrbios do sono e apetite, falta de energia e dificuldade de concentração. Os sintomas relacionados a memória também são mais intensos nos idosos deprimidos, com alguns pacientes tendo deficiências cognitivas tão significativas que são denominadas de pseudodemência. Alguns familiares acham que o idoso está desenvolvendo uma Doença de Alzheimer, quando o fundo do quadro pode ser de caráter depressivo. Sintomas delirantes como culpa, negação, hipocondria ou ciúmes podem surgir. A depressão em idosos é frequentemente associada a doenças físicas e tem impacto negativo sobre a adesão ao tratamento. Tais doença, como o AVC, diabete, câncer, hipo ou hipertireoidismo e dores crônicas contribuem para causar, desencadear ou intensificar quadros depressivos. Já que o tema é depressão, é importante mencionar o suicídio, já que o primeiro é o maior fator de risco para o segundo. O suicídio é aproximadamente duas vezes mais frequente nos idosos

e a letalidade nesse grupo é maior. A ideação suicida diminui com a idade, mas quando o idoso apresenta ideação suicida, seu risco de realmente cometer suicídio é maior do que em jovens. Os idosos com maior risco de suicídio incluem além daqueles com depressão, os com tentativas prévias, abuso de álcool, doenças físicas e os socialmente isolados. O tratamento da depressão inclui o tratamento farmacológico e a psicoterapia, e em alguns casos a eletroconvulsoterapia. É importante na presença de sintomas descritos acima, o paciente ou familiares procurarem atendimento especializado para evitar prognósticos e desfechos ruins. Procure o seu médico, ele saberá te orientar. Na rede pública existem os CAPS (Centros de Atenção Psicosocial), locais especializados no tratamento de transtornos psiquiátricos, que contam com equipe multidisciplinar (médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, farmacêutico e pessoas treinadas para dar todo o suporte necessário).

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Paroxetina ......................................................................................................... 10mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Obs: dose máxima 60mg/dia. Indicação: predomínio de ansiedade. Citalopram ........................................................................................................ 20 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Obs: dose máxima 60mg e como opção-escitalopram 10-20mg/dia escolha inicial, pacientes polimedicamentosos.

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DEPRESSÃO NO IDOSO

VITAMINA D Micronutriente multifuncional DESCRIÇÃO A Vitamina D é um esteroide lipossolúvel essencial que atua como precursor hormonal, regulando a proliferação, maturação e apoptose celular. MECANISMO DE AÇÃO A Vitamina D é um elemento essencial para o metabolismo do cálcio e do fósforo, para a mineralização óssea. Sua deficiência ocorre quando não é ingerida corretamente na dieta ou quando não há exposição solar (que realiza ativação) suficiente, desequilibrando a harmonia corporal e promovendo hipocalemia, hipofosfatemia, desmineralização óssea, dor, e diversas outras patologias. A vitamina D é também absorvida pela pele, e através da modulação inflamatória, promove cicatrização e até pigmentação de queimaduras e escoriações.

INDICAÇÕES: Raquitismo refratário, hipocalemia, hipofosfatemia familiar e hipoparatireoidismo; Distúrbios metabólicos e controle glicêmico; Modulação da resposta imune (inclusive do câncer); ESTUDOS Prevenção à asma; CLÍNICOS Redução da rigidez arterial; Redução do risco de Alzheimer, esquizofrenia e depressão; http://aformulabr.com.br/qrcode/ Dermatite atópica e ictiose congênita; vitaminadfv01.pdf Controle da incontinência de esforço e síndrome nefrótica; Fibromialgia e dor crônica.

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 200 UI (ex. recém-nascidos) a 300.000 UI (máximo para adultos) de Vitamina D ao dia. Recomendação tópica de 5.000 a 100.000 UI de Vitamina D ao dia.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Vitamina D....................................................................................... 400UI Gel transdérmico qsp ............................................................... 1 dose Modo de uso: 1 pump em área não pilosa e limpa, em turno diurno sendo monitorado por meio de dados laboratoriais para evolução clínica. Indicação: osteoporose e/ou longevidade. Vitamina D3.................................................................................... 1.500 UI Fluoxetina....................................................................................... 20 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: eficaz no tratamento da depressão. Referências: AL-SOFIANI, E. M. et al. Effect of Vitamin D Supplementation on Glucose Control and Inflammatory Response in Type II Diabetes: A Double Blind, Randomized Clinical Trial. Int J Endocrinol Metab. v. 13, n. 1. 2015. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4338666/>. Acesso em: 04/07/2016, às 12:34. / CHEN, Y. et al. Efficacy of calcitriol in treating glucocorticoidinduced osteoporosis in patients with nephrotic syndrome: an open-label, randomized controlled study. Clin Nephrol. v. 85, n. 5, p. 262-269. 2015. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/26396095>. Acesso em: 13/07/2016, às 15:09.

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Extrato da semente do Feno grego padronizado em 50% de FenusídeTM

. Ajuda a reduzir sintomas da andropausa. . Colabora para promover níveis saudáveis de energia. . Mantém os níveis saudáveis de testosterona livre. . Auxilia no aumento da libido. . Favorece a modulação hormonal masculina. Dosagem usual: 300 mg a 600 mg ao dia.

LIBIFEM™ Apoiando a saúde e o desejo sexual feminino . Ajuda a reduzir os sintomas da menopausa. . Colabora para promover níveis saudáveis de energia. . Mantém os níveis normais de estradiol. . Auxilia no aumento da libido. . Favorece a modulação hormonal feminina. Dosagem usual: 300 mg a 600 mg ao dia.

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PROBIÓTICOS

Outras opções de formulações

A associação de ativos farmacêuticos ocasiona a sinergia de ações entre os mesmos, torna mais prática a administração do composto, além de outros benefícios como a melhoria na adesão ao tratamento descritos nos artigos anteriores.

SAÚDE NA MELHOR IDADE UC II ..................................................................................... 40mg Zinco quelato.................................................................... 5mg Magnésio quelato .......................................................... 100 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) uma vez ao dia (com refeição). Indicação: osteoartrite. Pregabalina ...................................................................... 50mg Vitamina B6 ...................................................................... 25mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) à noite ou a cada 12h (com alimento). Indicação: osteoartrite. Pregabalina....................................................................... 50 mg Meloxicam......................................................................... 10 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) à noite. Indicação: osteoartrite. Obs: pregabalina pode até 100mg/dia e meloxicam até 15mg/dia. Panax gingeng ................................................................ 250mg L Arginina .......................................................................... 250mg Valeriana officinalis (0,8% ác. valerênico)............ 150mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) de 12 em 12 horas com refeição. Indicação: situações de “stress” emocional associado a insônia e\ou fadiga. Vitamina D ........................................................................ 1000UI Vitamina E ......................................................................... 100UI Selênio (Exselen™)......................................................... 25mg Modo de uso: 1 dose (Tapiocaps) no almoço e jantar. Indicação: situações de “stress” emocional associado a insônia e/ou fadiga. Melissa officinalis ext seco.......................................... 150mg Vitamina B6 ....................................................................... 25mg Modo de uso: 1 (VCAPs) 1 a 2 vezes ao dia, com alimento. Indicação: situações de “stress” emocional associado a insônia e/ou fadiga.

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

MELHOR IDADE CUTÂNEA Onymyrrhe®................................................................................... 5% Creme qsp....................................................................................... 15 g Modo de uso: aplicar nas unhas limpas (sem esmalte), massageando o leito ungueal e a cutícula ou conforme orientação. Indicação: tratamentos das unhas frágeis e quebradiças, pois atua ativando a circulação sanguínea local e favorecendo o crescimento e fortalecimento das unhas, tornando-as também mais flexíveis. Além disso, por sua ação cicatrizante e antisséptica, trata a área ao redor da unha, promovendo a cura de pequenas lesões e irritações locais . Niacinamide-PC........................................................................... 2% D-Pantenol..................................................................................... 1% Vitamina E ...................................................................................... 0,5% Loção Adimax® qsp..................................................................... 100 mL Modo de uso: aplicar nas regiões afetadas 2 vezes ao dia ou conforme orientação. Indicação: hidratante formador de barreira cutânea. Granactive Retinoid®.................................................................. 1 % Luminecense….............................................................................. 4% Fitalite qsp....................................................................................... 15 g Modo de uso: duas vezes ao dia, por no mínimo 14 dias, antes da aplicação do FPS. Indicação: detoxificante anti olheiras, suaviza linhas de expressão.

ÚLCERAS VARICOSAS Óxido de zinco ............................................................................... 15% Gelatina ............................................................................................ 15% Glicerina .......................................................................................... 35% Água destilada qsp ..................................................................... 100ml Modo de uso: aquecer em banho-maria e aplicar embebida em atadura de gaze. NANOFACTOR® aFGF ................................................................ 1% NANOFACTOR® TGFᵝ.................................................................. 1% IDP-2 Peptídeo .............................................................................. 1% Hydra Fresh® qsp ........................................................................ 30g Modo de uso: aplicar nas feridas seguido de curativo compressor ou conforme orientação médica. Indicação: tratamento de úlceras varicosas, por dois a quatro meses de aplicação.

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ODONTOGERIATRIA Solução de clorexidina 2%........................................................................ 100ml Modo de uso: como enxágue bucal 3 vezes ao dia, após as refeições. Indicação: higienização de próteses. Solução de ácido acético 1% ................................................................... 60ml Modo de uso: em consultório. Indicação: diagnóstico precoce do câncer bucal. Fluoreto de sódio .......................................................................................... 0,05% Gel dental qsp.................................................................................................. 30g Modo de uso: escovação diária dos dentes. Indicação: hipersensibilidade dentária. Opção: variedade de doses (0,2%, 1%, por exemplo) , corante e sabor (menta, morango, etc).

DEPRESSÃO NO IDOSO Duloxetina ......................................................................................................... 30mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: idosos com dores associadas à depressão. Obs: dose máxima 120mg/dia. Mirtazapina ..................................................................................................... 15mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: depressão, melhora do sono e apetite. Obs: dose máxima 45mg/dia. Venlafaxina cloridrato ................................................................................. 75mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: apatia e depressão mais pronunciada. Obs: dose até 225mg/dia, tendo como opção bupropiona 150-300mg/dia. Sertralina cloridrato ..................................................................................... 50mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: melhora do humor e ansiedade. Obs: dose máxima 150mg/dia e tendo como opção a fluoxetina 20-60mg/dia. Referências: Guilhou JJ, et al. Angiology. 1997;48(1). Roztocil K, Stvrtinová V, Strejcek J. Int Angiol. 2003;22(1):24-31. Batistuzzo, JAO, Itaya M, Eto Y. Formulário médico-farmacêutico. São Paulo: Tecnopress, 2000. p.285. Misra MC, Parshad R. Br J Surgery 2000;87:868-72. Thanapongsathorn W, Vajrabukka T. Dis Colon Rectum 1992;35:1085-8. Cospite M. Angiology 1994;45:566-73. Villa P, et al. Toxicology 1992;73:179-89. Katsenis K. Curr Vasc Pharmacol. 2005;3(1):1-9. Simka M, Majewski E. Am J Clin Dermatol. 2003;4(8):573-81. Struckmann JR. J Vasc Res. 1999;36 Suppl 1:37-41. DURSUN, E. et al. Vitamin D deficiency might pose a greater risk for ApoE4 non-carrier Alzheimer’s disease patients. Neurol Sci. DOI: 10.1007/ s10072-016-2647-1. 2016. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27357856>. Acesso em: 04/07/2016, às 12:00. ERBAŞ, O. et al. Cholecalciferol (vitamin D 3) improves cognitive dysfunction and reduces inflammation in a rat fatty liver model of metabolic syndrome. Life Sci. v. 103, n. 2, p. 68-72. 2014. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24727236>. Acesso em: 04/07/2016, às 12:46. GIAMMANCO, M. et al. Vitamin D in cancer chemoprevention. Pharm Biol. v. 53, n. 10, p. 1399-1434. 2015. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm. nih.gov/pubmed/25856702>. Acesso em: 27/07/2016, às 14:21. KONSTANTAKIS, C. et al. Vitamin D deficiency in patients with liver cirrhosis. Ann Gastroenterol. v. 29, n. 3, p. 297-306. 2016. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27366029>. Acesso em: 04/07/2016, às 11:15. Souza EM, et al. Ann Vasc Surg. 2013;27(5):571-6.

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