SAÚDE E VIDA - 7ª EDIÇÃO

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7 Edição #07 ABRIL 2018 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde

SAÚDE E VIDA

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Nutrição infantil Aspectos e prescrição

Dermatologia pediátrica Terapêutica profissional Degeneração macular Terapêutica em adulto

Ansiedade

infantil Atualizações no tratamento SAÚDE E VIDA

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EDITORIAL O tema é amplo, as possibilidades são grandes e selecionar o que interessa foi, mais uma vez, tarefa árdua e prazerosa nesta edição. Entregamos neste número um panorama sobre diversos temas, mas o nosso foco principal foram os quadros e terapêutica voltada para as crianças. Nossa matéria de capa discorre sobre o TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) em crianças, que tem como alternativa de tratamento o uso de antidepressivos e ansiolíticos. Falamos também sobre a importância de uma nutrição com uma proposta alimentar individualizada, focada nas necessidades biológicas da fase em que a criança se encontra como seu sexo, gênero e idade. No tema Terapêutica Tópica na InfânEquipe A Fórmula

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cia, são abordadas as várias dermatites que ocorrem na puerícia dentre outros quadros dermatológicos, que devem ser tratados de maneira cuidadosa, em virtude das peles dos bebês e crianças serem mais sensíveis que a dos adultos, demandando fármacos e bases mais suaves. Já para os casos de degeneração macular, a dica está na matéria sobre o uso da luteína, que pode reduzir o risco de progressão do quadro em até 35%, por isso é importante destacar seu papel preventivo na degeneração da mácula. Trazemos ao final de cada texto as sugestões de fórmulas, que apresentam alternativas possíveis de serem manipuladas de acordo com a necessidade de cada paciente. Desejamos uma ótima leitura e esperamos que gostem do material tanto quanto gostamos do seu processo de produção!


EDIÇÃO

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ÍNDICE ABRIL/2018

Palavra do especialista Reflexões sobre uso off label de medicamentos Farmácia magistral: possibilidades Formas farmacêuticas

08 nutrição infantil

10 DERMATOLOGIA PEDIÁTRICA

Transtorno de ansiedade 15 generalizada infantil

19 Degeneração macular

22 Outras opções de formulações

Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Diretor de Arte Edu Argolo [eduargolo@gmail.com]

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PALAVRA DO ESPECIALISTA Apesar de ser um termo relativamente novo na medicina, o Transtorno de Ansiedade Generalizada tem sido cada vez mais comum. Em crianças, o TAG pode se manifestar ainda na primeira infância e perdurar até o decorrer da adolescência. Dados da Associação Americana de Transtornos de Ansiedade, apontam que entre 9% e 15% da população mundial de cinco a 16 anos sofre do distúrbio.

Dr. Adolfo Sturaro CRM 9927 - Ba Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia; Título de Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria; Médico membro titular da Sociedade Brasileira de Pediatria.

“Dados da Associação Americana de Transtornos de Ansiedade, apontam que entre 9% e 15% da população mundial de cinco a 16 anos sofre do distúrbio”.

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De acordo com um relatório divulgado pela ONU sobre saúde mental das crianças, 80% das que sofrem com algum transtorno de ansiedade diagnosticável não estão recebendo tratamento. Ainda segundo o documento, é importante ressaltar que mesmo as que recebem alguma assistência terapêutica, muitas vezes não são medicadas de forma adequada, sendo exposta a fármacos que podem causar dependência ou que são administrados em dosagens mais altas do que é necessário. Atualmente, os antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina são os medicamentos de primeira linha mais indicados para o tratamento do transtorno, já que são ansiolíticos bastante eficazes e que apresentam um espectro mais amplo para tratar os sintomas típicos dos quadros de ansiedade. Dentre os mais recomendados estão a Sertralina e a Fluoxetina, que se destacam também por cumprirem seu papel sem apresentar efeitos colaterais estimulantes, sedativos ou que interfiram em atividades psicomotoras. Com dosagens adequadas que respeitem as necessidades físicas e psicológicas de cada paciente, os ansiolíticos manipulados são adjuvantes do tratamento do TAG em crianças e podem apresentar vantagens decisivas no sucesso da terapia quando comparados com os medicamentos manipulados. Afinal, é fundamental garantir que a criança receba o tratamento adequado e continue desempenhando todas as atividades fundamentais para uma infância saudável.


ARTIGO

Reflexões sobre uso off label de medicamentos O uso off label de medicamentos se caracteriza como aquele que ocorre fora das especificações terapêuticas descritos na bula, porém não significa que esteja necessariamente incorreto. Cada medicamento registrado no Brasil recebe aprovação da Anvisa para uma ou mais indicações, as quais passam a constar na bula, e que são as respaldadas pela Agência. O registro de medicamentos novos é concedido desde que sejam comprovadas a qualidade, a eficácia e a segurança do medicamento, sendo as duas últimas baseadas na avaliação de estudos clínicos realizados para testá-los para essas indicações. Uma vez comercializado o medicamento, enquanto novas indicações não são aprovadas, seja porque as evidências para tal ainda não estão completas, ou porque a agência reguladora ainda as está avaliando, é possível que um profissional de saúde já queira prescrever o medicamento para um paciente que tenha alguma indicação para uso. Podem ocorrer também situações em que um profissional de saúde queira tratar pacientes que tenham uma certa condição que, por analogia com outra semelhante, ou por base fisiopatológica, ele acredite que possam vir a se beneficiar de um determinado medicamento não aprovado para ela. Quando o medicamento é empregado nas situações descritas acima está caracterizado o uso off label do medicamento, ou seja, o uso não aprovado, que não consta na bula. O uso off label de um medicamento é feito por conta e risco do profissional que o prescreve, e pode eventualmente vir a caracterizar um erro de prescrição, mas em grande parte das vezes trata-se de uso essencialmente correto, apenas ainda não aprovado. Há casos mesmo, em que esta indicação nunca será aprovada por uma agência reguladora, como em doenças raras cujo tratamento medicamentoso só é respaldado por séries de casos. Tais indicações possivelmente nunca constarão na bula do medicamento porque jamais serão estudadas por ensaios clínicos. Referências: 1. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. <http://portal.anvisa.gov.br/.>

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FARMÁCIA MAGISTRAL:

POSSIBILIDADES

Doses individualizadas de medicamento Imagine a situação em que o médico se depara com um paciente com quadro de hipertensão arterial pulmonar e decide por tratar com um inibidor da fosfodiesterase tipo 5, como o citrato de sildenafila, na dose de 5 mg. Como industrializado, no Brasil, esta droga está disponível na forma de comprimido tendo 25 mg/dose, não sendo portanto a melhor forma farmacêutica para administrar nesta situação clínica. Por motivos óbvios, o mais adequado seria utilizar uma forma farmacêutica líquida, para que pudesse ser administrado por sonda nasogástrica. Como resolver isto, então? A legislação pertinente à farmácia de manipulação permite a transformação de medicamentos industrializados em doses específicas, visando atender às necessidades terapêuticas de acordo com as condições clínicas do paciente, procedimento este, efetuado sob a responsabilidade e orientação do farmacêutico, e que demonstra a grande importância que a farmácia de manipulação pode oferecer ao sistema de saúde.

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FORMAS FARMACÊUTICAS As drogas em geral, são administradas em formas farmacêuticas as mais diversas. Nestas formas farmacêuticas, além da droga ativa ou princípio ativo existem os veículos/ excipientes. É necessário ressaltar o importante papel que os excipientes podem desempenhar na liberação do princípio ativo. Os veículos/excipientes não têm atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais. A escolha da Forma Farmacêutica depende principalmente: - da natureza físico-química do fármaco. - do mecanismo de ação. - do local de ação do medicamento. - da dosagem. As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada;


Encapsulamento de ativos oleosos. Quando prescrever?

O encapsulamento de ativos oleosos consiste na técnica de incorporar em um invólucro de gelatina dura, uma matriz líquida ou semissólida. Os ativos com a característica lipofílica, que são sólidos à temperatura ambiente, também podem ser formulados em cápsulas gelatinosas duras, uma vez que eles estejam dissolvidos em solução oleosa, como a vitamina D e alguns hormônios esteroides (progesterona e derivados). O encapsulamento de ativos oleosos possui vantagens frente ao de ativos sólidos, que vão desde aumento/velocidade da absorção dos fármacos à adesão ao tratamento (administração prática de um fármaco líquido e/ou dissolvido num excipiente oleoso ausente de sabor e/ou outros problemas sensoriais) FORMULAÇÕES MAGISTRAIS - A FÓRMULA ENCAPSULAMENTO OLESOSO http://aformulabr.com.br/qrcode/fmencapsuloleososafv01.pdf

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Vitamina D3 oleosa.......................................................................... 2000 UI Modo de uso: 1 dose (cápsulas gelatinosas) ao dia. Progesterona oleosa ...................................................................... 200mg Modo de uso: 1 dose (cápsulas gelatinosas) ao dia. Vitamina E oleosa ............................................................................ 400UI Modo de uso: 1 dose (cápsulas gelatinosas) ao dia. Referências: 1. AULTON, ME. Delineamento de formas farmacêuticas, 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

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nutrição infantil

Aspectos Nutricionais na Infância Isabela Cristina de Souza, CRN: 20649 Nutricionista graduada pela Universidade Potiguar (UNP) Pós graduanda em Nutrição em Pediatria: da Concepção à Adolescência (IPGS-CE). Pós graduanda em Fitoterapia (IPGS-CE). A infância é um período crucial na formação capital humano. Nesta fase do curso da vida, desenvolvemos como nunca nossas potencialidades física, cognitiva e emocional. Formamos hábitos que tendem a nos acompanhar ao longo da vida e que influenciam a condição de saúde futura. Os hábitos alimentares inadequados acarretam problemas de saúde imediatos e também de longo prazo. E está associada a diversos prejuízos à saúde, entre eles a obesidade, cujos índices têm crescidos nas últimas décadas como resultado do aumento no consumo de alimentos com alta densidade calórica e redução na atividade física. O aumento da prevalência de obesidade tem sido observado no Brasil em diferentes áreas e segmentos sociais, caracterizando o processo de transição nutricional com o avanço do predomínio da obesidade sobre a desnutrição. Na vida adulta, a alimentação obtida desde a infância contribui fortemente para o aparecimento de doenças crônico-degenerativas, tais como: hipertensão, hiperlipidemias e/ou hiperinsulinemia. A evolução do estado nutricional da população aponta para o rápido aumento do excesso de peso, com tendências especialmente preocupantes entre as crianças em idade escolar e adolescentes. A prevalência mundial de sobrepeso e obesidade infantil aumentou de 4,5% em 1990 para 6,7% em 2010, e está estimada para 12,1% ou 60 milhões em 2020.

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É na fase infantil que o entendimento com as preferências e rejeições alimentares está diretamente ligado a interferência afetiva. Essas mudanças na alimentação devem ser discutidas com a criança ou adolescente. As negociações, com o paciente e sua família são fundamentais para manter a confiança no profissional e da continuidade ao tratamento. Limites devem ser colocados, mas deve-se respeitar e perceber o momento de vida de cada um, levando em conta sua ansiedade, sensibilidade emocional e, principalmente, capacidade de compreensão e execução das novas propostas alimentares. É necessário estabelecer estratégias de intervenção e o envolvimento da criança ou do adolescente no processo é fundamental para obter bons resultados. O plano alimentar é proposto de forma individualizada. Para crianças, deve ser feito de acordo com a idade, o sexo, a fase de crescimento e desenvolvimento e, além disso, deve contemplar uma alimentação balanceada, com distribuição adequada de macro e micronutrientes, e orientação nutricional que permita a escolha de alimentos de ingestão habitual ou de mais fácil aceitação. Para adolescentes, é necessário ajustar a qualidade e a quantidade da alimentação habitual, pois é comum que eles consumam mais que a necessidade nutricional. É importante lembrar que o planejamento inadequado da intervenção dietética pode levar à diminuição da velocidade de crescimento e à redução da massa muscular.


A alimentação saudável, além de proporcionar prazer, fornece energia e outros nutrientes que o corpo necessita para o crescimento, desenvolvimento e manutenção da saúde em todas as etapas da vida, desde a concepção até o envelhecimento. A alimentação deve ser a mais variada possível para que o organismo receba todos os tipos de nutrientes. A transição da dieta láctea da primeira infância para a alimentação da família requer que a criança aprenda a aceitar pelo menos alguns dos alimentos oferecidos a ela. A relutância dos alimentos que as crianças rejeitam inicialmente terminará sendo aceitos se a criança tiver ampla oportunidade de provar os alimentos em condições favoráveis. No decorrer dos primeiros anos de vida, o controle da ingestão alimentar passa a ser mais complexo, as crianças aprendem a se alimentar em resposta à presença de comidas palatáveis, contexto social, estado emocional e conhecimentos e crenças sobre nutrição e alimentação.

As preferências e aversões alimentares são modificadas com o crescimento, maturação e hormônios, uma vez que a preferência elo sabor doe e o consumo de açúcar diminui entre adolescentes e adultos. Ambos, preferências por sabores e escolhas alimentares são mais a diante, moldados por experiências anteriores e aprendizado associativo. O sabor neutro, que não é preferido e nem rejeitado ou o sabor desagradável pode se tornar preferido quando e associado a algum tipo de recompensa utilizada muitas vezes pelos pais para fazeres as crianças comerem. A alimentação dos pais costuma exercer influência decisiva na alimentação infantil, afetando a preferência alimentar da criança e sua regulação energética. Desta forma, é possível perceber que uma variedade de fatores está relacionada à formação dos hábitos alimentares da criança. O importante é investigar de forma individualizada quais os fatores predominantes para podermos realizar uma intervenção nutricional efetiva em longo prazo, quando esta se fizer necessária.

FORMULAÇÕES MAGISTRAIS - A FÓRMULA GOMAS NUTRICIONAIS http://aformulabr.com.br/qrcode/gomaspedibeafv01.pdf

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Picolinato de cromo..................................................................................... 400 mcg Zinco.................................................................................................................... 20 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia ou conforme orientação do prescritor. Indicação: inibidor do apetite, com ação redutora de peso. Obs.: dose recomendada a partir de 12 anos. Psyllium (Plantago psyllium)................................................................. 3,5 g Sachê qsp.......................................................................................................... 1 dose Modo de uso: dissolver 1 dose, em 1 copo com leite ou água, 3 vezes ao dia. Obs: recomendado para maiores de 6 anos de idade Referências: MORGAN, Christina M; VECCHIATTI, Ilka Ramalho; NEGRÃO, André Brooking. Etiologia dos transtornos alimentares: aspectos biológicos, psicológicos e aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 24, n. 3, p.18-23, mar. 2002. NERI, Lenycia de Cassya Lopes et al. Obesidade infantil. Barueri, São Paulo, 2017. / VALE, Janaína Mello Nasser. A formação dos hábitos alimentares na infância: uma revisão de alguns aspectos abordados na literatura nos últimos dez anos. Revista APS, São Paulo, v. 10, n.1, p. 56-57, jan./jun. 2007. / VITOLO, Márcia Regina. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. 2ª ed. São Paulo: Rubio, 2014. WEFFORT. Virginia Resende Silva; LAMOUNIER. Joel Alves. Nutrição em pediatria: da neonatologia a adolescência. Barueri, São Paulo: Manole, 2009.

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DERMATOLOGIA PEDIÁTRICA

Terapêutica tópica na infância Dra. Talita Siqueira

Formada em Medicina na Universidade de Pernambuco (2011), residência médica em dermatologia pela Universidade Federal de Alagoas (2013-2016) com aperfeiçoamento em Dermatologia clínica, oncológica e estética na Harvard Medical School - Brigham and Women’s Hospital (2015) Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia/ Associação Médica Brasileira (2016). Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade de Pernambuco (atual)

A pele é um órgão de grande importância para o homem, que promove proteção mecânica, termorregulação, vigilância imunológica e previne a perda de fluidos corporais, através da sua função de barreira. Entretanto, representa, também, uma porta de entrada em potencial para agentes infecciosos e toxinas. No recém-nascido, seja prematuro ou a termo, a pele é sensível, fina e frágil, tem um pH com tendência a neutro e menor conteúdo lipídico. Há, portanto, nesta faixa etária, uma preocupação em relação à absorção percutânea de produtos aplicados e à sua toxicidade. Nas crianças maiores de 1 ano, apesar de a pele já ter completado seu desenvolvimento, ainda difere da pele do adulto: tem menor espessura da camada córnea, menor poder tampão, maior número de folículos pilosos tipo velos, e maior relação superfície/volume corporal. Desse modo, esta população encontra-se mais susceptível a agentes externos, a maior perda transepidérmica de líquidos, às impurezas acumuladas na área das fraldas, e assim vários

agentes de uso tópico podem apresentar toxicidade sistêmica, a depender da substância, da concentração e/ou da extensão em que são aplicados. Devido à essas características, os produtos destinados à sua higiene ou tratamento de desordens específicas requerem um cuidado especial na sua formulação. Nos recém-nascidos, deve ser evitado o uso de substâncias alcalinas para higienização; os banhos devem ser curtos, com água morna e com substâncias neutras não tóxicas e não abrasivas. Enquanto o cabelo for curto, fino e frágil, não é necessário o uso de xampus. Os lenços umedecidos, apesar de práticos, não devem ser utilizados pelo risco de remover o filme lipídico e causar sensibilização. Loções e sabões antissépticos também devem ser evitados. Limpeza da área da fralda com água morna e algodão, sem sabonetes, é suficiente na limpeza da urina. Já para as fezes, sabonetes brandos podem ser utilizados. Traremos a seguir algumas recomendações de cuidados e tratamentos de doenças comuns na infância.

Dermatite seborrEica: doença frequente, acomete lactentes de até 6 meses de vida, com lesões eritematodescamativas por vezes com crostas amareladas. Inicialmente surgem em couro cabeludo, mas podem evoluir para face, regiões retro-auriculares, tronco e regiões intertriginosas em casos mais graves. Não há queda do estado geral, e o prognóstico é bom. Podem ser utilizados xampus de cetoconazol a 2%, associados a corticoides tópicos por curtos períodos.

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Dermatite Seborreica

Miliária

Dermatite de fraldas

Miliária: Quadro muito frequente nos recém-nascidos devido a imaturidade das glândulas sudoríparas, e sua consequente obstrução, está associado ao uso de roupas quentes e ambientes com baixa ventilação. Pode se apresentar com pequenas vesículas de conteúdo claro (miliária cristalina) até lesões mais intensas e profundas, com pápulas eritematopruriginosas agrupadas (miliária rubra e profunda). Tratamento visa minimizar os fatores que aumentem a transpiração, como banhos mais frios, redução da temperatura ambiente, e uso de roupas mais leves. Podem ser indicados também o amido de milho e óxido de zinco (pasta d’água) Dermatite de fraldas: acomete crianças geralmente menores de 2 anos, em regiões convexas da area de fraldas (poupa as dobras). Ocorre uma verdadeira dermatite de contato por irritante, devido a oclusão da região que frequentemente apresenta urina, fezes e fricção. A pele apresenta eritema, descamação, vesículas e até exulcerações. No tratamento podemos utilizer emolientes espessos como barreira, protegendo a pele da urina e das fezes, e preparações à base de óxido de zinco. Caso hajam infecções secundárias, tratar com antifungicos ou antibióticos. DERMATITE ATÓPICA: é uma doença inflamatória, crônica e recidivante da pele, de alta prevalência, e se caracterizada por intensa xerose e fragilidade cutânea. Tem predisposição genética e é desencadeada por fatores ambientais como inalantes, contactantes e microorganismos. Ela pode se manifestar de diferentes formas a depender da faixa etária, mas no geral apresenta placas eczematosas bastante pruriginosas em áreas flexoras, acompanhadas de irritabilidade, discromias cutâneas propensas a infecções. O tratamento se baseia na hidratação vigorosa por longos períodos da vida da criança, de preferência após o banho no corpo ainda úmido. Corticoides de baixa potência nos quadros agudos de eczemas, imunomoduladores tópicos na fase de manutenção e anti-histamínicos sedativos para o controle do prurido também têm sua importancia no controle desses quadros. Hemangiomas da infância: são proliferações de células endoteliais, de etiopatogenia desconhecida, que geram um tumor benigno. Podem crescer progressivamente no primeiro ano de vida, para depois entrar num estágio quiescente e involuir. As lesões podem ser únicas ou múltiplas, e são caracterizadas por máculas, placas ou tumorações vermelho-vivas ou azuladas (se mais profundas). A maioria dos casos não requer tratamento, exceto se esteja em local que interfira com funções vitais e/ou que leve a danos oftalmológicos, auditivos ou ulceração. Podem-se ser usados corticoides tópicos, orais, e até intralesionais; imiquimod, crioterapia, e mais recentemente os betabloqueadores como propranolol tem sido usados com resposta bastante satisfatória, contudo, é necessário o acompanhamento conjunto com a cardiologia. Fotoproteção: Na infância, a exposição descontrolada à radiação ultravioleta aumenta o risco individual de câncer cutâneo na vida adulta, o que justifica a importância da fotoproteção eficaz nesta população. Nas crianças com idade inferior a 6 meses, entretanto, a proteção deve ser apenas física: uso de roupas leves e chapéus, e abrigo à sombra. Estudos específicos sobre absorção percutânea de filtros solares em crianças ainda são escassos, portanto, deve-se orientar com maior segurança o uso de protetores exclusivamente físicos mesmo nas crianças maiores.

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DERMATOLOGIA PEDIÁTRICA

Dermatite atópica

Hemangiomas da infância

Fotoproteção

REPELENTES: os repelentes tópicos podem ser usados para passeios em locais com maior número de insetos como praias, fazendas e chácaras, não devendo ser utilizado durante o sono ou por períodos prolongados. Eles atuam formando uma camada de vapor com odor que afasta os insetos, mas devem ser utilizados de forma criteriosa. Abaixo de 6 meses - não há estudos nessa faixa etária sobre segurança Acima dos 6 meses - IR3535 - protege por cerca de 4 horas em concentrações de 20%. Acima de 2 anos - os que contêm DEET são os mais utilizados. Uma formulação com cerca de 5% de DEET confere proteção por aproximadamente 90 minutos; com 7% de DEET a proteção dura quase 2 horas. Icaridina - em concentrações de 10% confere proteção por 3 a 5 horas e a 20%, de 8 a 10 horas. Parece ser mais potente contra o Aedes Aegypti do que o DEET e o IR3535 e está liberado para uso acima de 2 anos. Óleos naturais: são os mais antigos repelentes conhecidos e parecem ter eficácia razoável. Porém, por serem altamente voláteis (evaporam rápido), protegem por pouco tempo.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Hidroviton®........................................................................................................ 4% Óleo de amêndoas doces (Amygdalus communis L.)................ 5% Óleo de semente de uva (Vitis vinifera)............................................. 5%, Óleo de prímula (Oenothera biennis L.)............................................. 2% Lactato de amônio........................................................................................ 10% Loção qsp........................................................................................................... 60ml Indicação: emolientes para dermatite atópica. Modo de uso: aplicar nas áreas desejadas, 2 vezes ao dia. Pasta d’água Glicerina.............................................................................................................. 25% Água de cal........................................................................................................ 25% Talco...................................................................................................................... 25% Óxido de zinco.................................................................................................. 25% Indicação: miliária. Modo de uso: aplicar nas áreas desejadas, 2 vezes ao dia.

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Pigmerise™ em Fitalite™ Solução segura e eficaz para o tratamento do vililígo em pacientes pediátricos

Fitocomplexo padronizado em alcaloides extraídos da Black pepper e óleos voláteis que: Estimula o repovoamento de melanócitos; Estimula o alongamento dos dendritos; Estimula a melanogênese; Não desencadeia o aparecimento de melanomas, pois há comprovação científica de que Pigmerise™ em Fitalite™ não promove foto oxidação do DNA celular; Pode ser utilizado com ou sem fototerapia.

Sugestões de Formulações Creme para repigmentação cutânea Pigmerise™

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Posologia: Aplicação tópica nas lesões, 1 vez à noite. Sabia mais: fagron.com.br


DERMATOLOGIA PEDIÁTRICA

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

ICARIDINA Repelente efetivo contra o Aedes aegypti, indicado para crianças e gestantes DESCRIÇÃO Icaridina ou KBR 3023 (1-piperidinecarboxylic acid, 2-(2-hydroxyethyl)-1-methylpropylester) é um repelente derivado da pimenta, indicado pela OMS, eficaz contra mosquitos, moscas e carraças, inodoro, sem deixar uma textura pegajosa ou untuosa, não danifica material têxtil e com baixa probabilidade de causar irritação cutânea. MECANISMO DE AÇÃO A ação ocorre pelo “efeito de nuvem” após a aplicação, em que o KBR 3023 evapora e forma uma “nuvem” de aproximadamente 4 cm em volta da pele que repele o inseto, com seu uso recomendado por cima dos tecidos das roupas (não recomendado seu uso por baixo) e apenas na pele exposta. Em concentração a 10%, a Icaridina confere proteção por um período de três a cinco horas e a 20%, algumas referências informam de oito a dez horas. Sua ação é comparável a concentrações de 1550% de DEET, sem necessitar de reaplicações em intervalos menores de tempo como este último. Pesquisadores informam em caso do produto repelente ser utilizado junto com outro, como o filtro solar, orienta-se o uso do filtro solar antes do repelente, com intervalo mínimo de 15 minutos para que o filtro seja absorvido pela pele com posterior aplicação do repelente.

INDICAÇÕES: Crianças a partir de 2 anos de idade; Gestantes.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ icaridinafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação tópica de 10 a 50% de Icaridina, 3 vezes ao dia em crianças (acima de 2 anos) e não ultrapassar de 3 a 4 vezes ao dia em adultos, com intervalo de aplicação variando entre 3 a 10 horas.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Icaridina............................................................................................................... 25% Serum qsp.......................................................................................................... 100mL Modo de uso: aplicar nos locais expostos à picadas de insetos, 3 vezes ao dia. Indicação: repelente em crianças a partir de 2 anos. Icaridina............................................................................................................... 20% Gel hidratante qsp......................................................................................... 100g Modo de uso: aplicar nos locais expostos à picadas de insetos, 3 vezes ao dia. Indicação: repelente de insetos indicado para grávidas.

Referências: STEFANI G.P,.PASTORINO A.C.; CASTRO A.P.B.M.; FOMIN A.B.F.; JACOB C.M.A. Repelentes de insetos: recomendações para uso em crianças. Rev Paul Pediatr. V.27, nº1, p.81-9. 2009. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/rpp/v27n1/13.pdf>. Acesso em: 09 de Dezembro de 2015, às 11:30. SORGE, F. Prevention with repellent in children. Arch Pediatr. V. 16, n. 2, p. 115-122, Oct 2009. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19836673. Acesso em: 25 de janeiro de 2018, às 13:49.

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Transtorno de ansiedade generalizada infantil

Atualizações no tratamento farmacológico Os medicamentos possuem uma abordagem adjuvante no tratamento psicológico do transtorno de ansiedade generalizada (TAG).

Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) Os antidepressivos do grupo dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) são atualmente os medicamentos de primeira linha na farmacoterapia de transtornos de ansiedade em crianças. Estes antidepressivos são ansiolíticos poderosos com um espectro mais amplo que pode melhorar transtornos afetivos comórbidos e sintomas de ansiedade. Inibidores da recaptação de serotonina e norepinefrina (IRSN) Dos IRSN, a duloxetina foi aprovada pela FDA em outubro de 2014 para crianças de 7 a 17 anos, com transtornos de ansiedade genera-

lizada. A eficácia foi estabelecida em 1 ensaio randomizado, duplo-cego e placebo-controlado em dose flexível em pacientes ambulatoriais pediátricos com TAG (com base nos critérios do DSM-IV). A dose inicial foi de 30 mg/ dia, durante 2 semanas. Dose adicionais com incrementos de 30 mg até 120 mg/dia foram permitidos com base no julgamento do investigador de resposta clínica e tolerabilidade. A dose média para pacientes que completaram a fase de tratamento de 10 semanas foi de 57,6 mg/dia. Duloxetina (n = 135) demonstrou superioridade em relação ao placebo (n = 137) desde a linha de base até o ponto final, medido por maior melhora na Escala de Avaliação de Ansiedade Pediátrica (PARS) para o escore de gravidade de TAG. [17]

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Transtorno de ansiedade generalizada infantil

Benzodiazepínicos (BZD) Os BZD têm um perfil de efeito adverso relativamente favorável, mas geralmente não são escolhidos como tratamentos de primeira linha para ansiedade em crianças e adolescentes. Esses agentes podem causar desinibição comportamental em crianças pequenas. Eles também têm valor de rua como drogas de abuso. Outros A buspirona é um agente ansiolítico cuja eficácia no tratamento de transtornos de ansiedade em crianças e adolescentes ainda não foi demonstrada. Seu início de ação é lento em adultos, mas não causa habituação ou desinibição. Anti-histamínicos e antipsicóticos não são recomendados para o tratamento de transtornos de ansiedade de início infantil. Pregabalina, um anticonvulsivante, foi aprovado para uso em adultos pela Comissão Europeia (CE) e pela US Food and

Drug Administration (FDA) para o tratamento da neuropatia periférica diabética, neuralgia pós -herpética e tratamento adjunto no início parcial convulsões. Em 27 de março de 2006, a CE aprovou uma nova indicação para a pregabalina, permitindo sua utilização em adultos para o tratamento de TAG na União Europeia. A pregabalina não é aprovada pela FDA para tratar TAG adulta ou pediátrica nos Estados Unidos. A aprovação da CE baseou-se em uma revisão de dados de 5 ensaios clínicos randomizados e em dupla ocultação em mais de 2000 pacientes, o que mostrou que a pregabalina proporcionava eficácia rápida e sustentada no tratamento de TAG, resultando em alívio significativo de sintomas psíquicos e somáticos na primeira semana de tratamento. A maioria dos eventos adversos foi de intensidade leve a moderada e geralmente relacionada à dose. Vertigem e sonolência foram relatadas como as de maior frequência.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Fluoxetina ......................................................................................................... 1 mg Solução oral qsp ............................................................................................ 1 dose Modo de uso: > 7 anos, 10 mg/dia, inicialmente; pode ser elevada gradualmente após 2 semanas para 20 mg/dia. Doses adicionais podem ser consideradas após várias semanas. Obs: em crianças de baixo peso, não ultrapassar 30 mg. Em crianças com peso elevado e adolescentes, não ultrapassar 60 mg. Sertralina ........................................................................................................... 2,5mg Solução oral qsp ............................................................................................ 1ml Modo de uso: •6 a 12 anos: 10 ml, 1 vez ao dia, inicialmente. •12 a 17 anos: 10 ml, 2 vezes ao dia, inicialmente. Obs: pode aumentar em 50 mg/dia, em intervalos de 1 semana, não ultrapassando de 200 mg/dia.

Referências: 1.Hunt A, Harrington D, Robinson S. BMJ. 2014 Sep 4;349:g5226 2.Pawlak R, Lester SE, Babatunde T. Eur J Clin Nutr. 2014 May;68(5):541-8). 3.Devalia V, Hamilton MS, Molloy AM, British Committee for Standards in Haematology. Br J Haematol. 2014 Aug;166(4):496-513 4.British Columbia (Canada) Medical Services Commission (MSC). National Guideline Clearinghouse 2013 Apr 29:38881 5.Stabler SP. Clinical practice. N Engl J Med. 2013 Jan 10;368(2):149-60.

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Transtorno de ansiedade generalizada infantil

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

SERTRALINA CLORIDRATO ISRS para o transtorno de ansiedade infantil DESCRIÇÃO Antidepressivo inibidor seletivo de recaptação de serotonina. MECANISMO DE AÇÃO Sertralina cloridrato inibe seletivamente a recaptação da serotonina (5-HT) pré-sináptica, potencializando os efeitos da 5-HT no organismo, sem apresentar efeitos estimulantes, sedativos, cardiotóxicos ou interferência em atividades psicomotoras. Estudos demonstraram que Sertralina cloridrato não apresenta afinidade com os receptores muscarínicos, adrenérgicos, serotoninérgicos, dopaminérgicos, ácido gama-aminobutíricos e muito menos benzodiazepínicos, além de não apresentar potencial de abuso.

INDICAÇÕES: Transtorno de ansiedade generalizada; Estresse pós traumático; Transtorno obsessivo-compulsivo; transtornos de pânico; Transtornos alimentares (bulimia).

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ sertralinaafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 25mg de Sertralina cloridrato ao dia, em pacientes de 6 a 12 anos; acima de 12 anos, 50mg ao dia.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Sertralina cloridrato.................................................................................... 25 mg Xarope qsp........................................................................................................ 5 ml Modo de uso: 1 dose (5 ml) ao dia Indicação: transtorno de ansiedade generalizada. Obs.: pacientes entre 6 e 12 anos. Sertralina cloridrato..................................................................................... 50mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: transtorno de ansiedade generalizada. Obs.: pacientes acima de 12 anos. Referências: Drug information handbook. Lexicomp drug reference handbooks. American pharmacists association. 23° Edição. 2014-2015. BATISTUZZO, J. A. de O.; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário médico-farmacêutico. 4° Edição. São Paulo: Pharmabooks editora, 2011. Bula Cloridrato de Sertralina. ANVISA. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=12506472016&pIdAnexo=3099657>. Acesso em: 23 de Janeiro de 2018 MEMIK, Nursu Cakin et al. The effect of Sertraline on the Quality of life for children and Adolescents with Anxiety disorder. Nöro Psikiyatri Arşivi, v. 51, n. 1, p. 30, 2014. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28360592>. Acesso em: 23 de Janeiro de 2018. WALKUP, John T. et al. Cognitive behavioral therapy, sertraline, or a combination in childhood anxiety. New England Journal of Medicine, v. 359, n. 26, p. 2753-2766, 2008. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18974308>. Acesso em: 23 de Janeiro de 2018. RYNN, Moira A.; SIQUELAND, Lynne; RICKELS, Karl. Placebo-controlled trial of sertraline in the treatment of children with generalized anxiety disorder. American Journal of Psychiatry, v. 158, n. 12, p. 2008-2014, 2001. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11729017>. Acesso em: 23 de Janeiro de 2018.

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Degeneração macular

Prevenção e tratamento no adulto Dra. Ariane Oliuza

Graduação em Medicina - Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas, UNCISAL, Maceió, Alagoas, Brasil. Pós-Graduação em Oftalmologia Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador, Bahia, Brasil. Título de Especialista em Oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia, CBO e Associação Médica Brasileira, AMB. Especialização em Cirurgia de Catarata. Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador, Bahia, Brasil. Especialização em Ultra-sonografia Ocular Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador, Bahia, Brasil. Professora Voluntária de Oftalmologia. Universidade Federal do Vale do São Francisco, UNIVASF, Brasil. 2010-2012. Diretora Médica da Clioft Oftalmologia. 2011 – 2014 Preceptora da Residência Médica em Oftalmologia do Hospital Roberto Santos em Salvador –BA.

A degeneração macular relacionada à idade é uma doença crônica da retina e a causa mais comum de cegueira e deficiência visual nos países desenvolvidos. A detecção precoce e o tratamento imediato desta doença são essenciais para prevenir a perda progressiva da visão.1,2,4,5,7 A taxa de indivíduos com perda de visão e cegueira aumenta drasticamente com a idade, afetando aproximadamente 6,5% dos adultos com mais de 40 anos e 15% das pessoas com idade superior a 85 anos nos Estados Unidos.3 Estudos indicam que a ingestão elevada de frutas e vegetais ricos em carotenoides reduz o risco de desenvolver a degeneração macular. Pesquisadores relataram que uma ingestão diária da suplementação de betacaroteno, vitaminas C, D e E, zinco e cobre, reduz o risco de progressão da degeneração macular em 25%, e a suplementação diária de luteína, em 35%.6 • Luteína: Devido às suas propriedades antioxidantes, a luteína pode desempenhar um papel preventivo no desenvolvimento da degeneração macular. Além disso, a luteína é um dos ca-

rotenoides dietéticos da classe das xantofilas, que constituem o pigmento macular.9-11 Desta forma, a suplementação de luteína melhora a função visual em pacientes com degeneração macular relacionada à idade e pode ser benéfica em todas as etapas degenerativas desta doença.8 Evidências clínicas mostram que a suplementação diária durante 140 dias com 30 mg de ésteres de luteína produziu um aumento de sete vezes nos níveis séricos de luteína e um aumento de 20-40% na densidade óptica do pigmento macular.12 Um aumento de 35% nos níveis séricos de luteína e um aumento de 20% na densidade óptica do pigmento macular foi demonstrado em um estudo que suplementava 11 indivíduos diariamente com 11 mg de luteína.13 Outro estudo relatou que a suplementação diária com 10 mg de luteína durante 12 semanas mostrou aumentar os níveis séricos de luteína em cinco vezes e um aumento de 20% na densidade óptica do pigmento macular.14 Estes estudos mostram que a suplementação de luteína aumenta os níveis de luteína plasmática e retiniana.

SUGESTÃO DE FÓRMULA Luteína ................................................................................................................ 6mg Zeaxantina ........................................................................................................ 0,3mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Obs: dose máxima ao dia 10mg. Referências:

1. American Academy of Ophthalmology Retina/Vitreous Panel, 2015. / 2. Gehlbach, P., et al. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2016; (8), CD006927. / 3. Kang, J. H., et al. American Journal of Public Health. 2016; 106(9), 1684-1689. / 4. Lawrenson, J. G., Evans, J. R. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2015; (11), CD010015. / 5. Merle, B. M. J., et al. Journal of Nutrition. 2013; 143(4), 505-511. / 6. Parekh, N. Topics in Clinical Nutrition. 2010; 25(4), 290-301. / 7. Thakkinstian, A., et al. American Journal of Epidemiology. 2012; 176(5), 361-372. / 8. Bartlett, H., Eperjesi, F. Nutrition Journal. 2003; 2(12): 1-7. / 9. Handelman GJ, et al. Invest Ophthalmol Vis Sci. 1988, 29: 850-855. / 10. Bone RA;, et al. Vision Res. 1985, 25: 1531-1535. 11. Khachik F, et al. Invest Ophthalmol Vis Sci. 1997, 38: 1802-1811. / 12. Landrum JT, et al. Experimental Eye Research. 1997, 65: 57-62. / 13. Hammond B R, Jr, et al. Investigative Ophthalmology & Visual Science. 1997, 38: 1795-1801. / 14. Berendschot Ttjm, et al. Invest. Ophthalmol. Vis. Sci. 2000, 41: 3322-3326. SAÚDE E VIDA

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Degeneração macular

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

ZEAXANTINA Nutracêutico antioxidante da saúde ocular DESCRIÇÃO Carotenoide de origem natural (frutas, folhas e vegetais) utilizado como suplemento alimentar. No organismo humano está presente em maior concentração na mácula, situada no centro da retina responsável pela visão central. MECANISMO DE AÇÃO Zeaxantina atua na manutenção da distribuição celular do epitélio pigmentário da retina (RPE), responsável pelo bom funcionamento das células fotorreceptoras (cones e bastonetes), protegendo a mácula ocular dos efeitos da luz ultravioleta. O descompasso no funcionamento deste complexo pode levar à degeneração das células e, consequentemente, à redução da acuidade visual. Como antioxidante, Zeaxantina protege as células dos danos oxidativos, uma vez que a atuação dos radicais livres são fatores associados à iniciação e propagação no desenvolvimento de algumas doenças crônicas degenerativas. ESTUDOS CLÍNICOS

INDICAÇÕES: Antioxidante; Prevenção e tratamento da catarata; Auxiliar no tratamento da degeneração macular relacionada à idade (DMRI).

http://aformulabr.com.br/qrcode/ zeaxantinafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 0,5 a 1,5mg de Zeaxantina, ao dia, podendo variar de acordo com a necessidade do paciente. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Zeaxantina......................................................................................................... 1mg Luteína................................................................................................................. 5mg Betacaroteno................................................................................................... 4,8mg Vitamina C.......................................................................................................... 45mg Vitamina E.......................................................................................................... 10mg Riboflavina......................................................................................................... 1,3mg Zinco quelato.................................................................................................... 7mg Cobre quelato................................................................................................... 900mcg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: antioxidante; preventivo para DMRI. Zeaxantina......................................................................................................... 1mg Luteína.................................................................................................................. 5mg Betacaroteno.................................................................................................... 15mg Selênio quelato................................................................................................ 50mcg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: antioxidante; preventivo para DMRI. Referências: SOUZA, V.M.; JUNIOR, D.A. Ativos dermatológicos : democosméticos e Nutracêuticos. Edição especial 10 anos, volumes 1 a 8. São Paulo: Editora Pharmabooks, 2013. / KRINSKY, N.I.; LANDRUM, J.T.; BONE, R.A. Biologic mechanisms of the protective role of lutein and zeaxanthin in the eye. Annu Rev Nutr. V. 23, p. 171-201, 2003. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12626691>. Acesso em: 25 de Janeiro de 2018, às 17:59.

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A associação de ativos farmacêuticos ocasiona a sinergia de ações entre os mesmos, torna mais prática a administração do composto, além de outros benefícios como a melhoria na adesão ao tratamento descritos nos artigos anteriores.

Aspectos Nutricionais na Infância. Vitamina A.......................................................................... 50.000 UI Vitamina D3....................................................................... 10.000 UI Veículo qsp......................................................................... 1 ml Modo de uso: crianças até 2 anos – 1 a 3 gotas ao dia, entre 2 e 12 anos – 3 a 5 gotas 1 a 2 vezes ao dia, mais que 12 anos – 5 a 10 gotas 2 a 3 vezes ao dia. Pantotenato de cálcio.................................................... 5 mg Vitamina C.......................................................................... 50 mg Vitamina D2....................................................................... 5000 UI Vitamina E.......................................................................... 0,5 mg Vitamina B12...................................................................... 50 mcg Vitamina B1........................................................................ 12,5 mg Xarope simples qsp........................................................ 5 ml Modo de uso: 1 colher de chá 2 vezes ao dia, nas refeições. Obs.: Esta fórmula é indicada durante o tratamento com antibiótico. Obs 2.: Recomendado para crianças acima de 10 anos. Vitamina B2........................................................................ 1,5 mg Sulfato ferroso................................................................. 100 mg Vitamina B1........................................................................ 4 mg Vitamina B6....................................................................... 1,25 mg Pantotenato de Cálcio................................................... 2 mg Vitamina C.......................................................................... 100 mg Vitamina B12...................................................................... 50 mcg Xarope aromatizado qsp.............................................. 5 ml Modo de uso: 1 colher de chá ao dia, antes das refeições durante 20 dias. Obs.: Recomendado para crianças acima de 10 anos.

Terapêutica tópica em dermatologia pediátrica Tacrolimus....................................................................................... 0,03% Pomada qsp................................................................................... 15g Modo de uso: aplicar nas áreas desejadas, 1 a 2 vezes ao dia. Indicação: dermatite atópica.

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Termogênese no esporte e energia física

I-Plus®

Ascophyllum nodosum. Dosagem usual: 500 mg a 1 g. Obs: 1 g de I-Plus ® contém entre 800 mcg a 1100 mcg de iodo.

I-Plus ® melhora o rendimento energético, pois acelera e ativa o metabolismo, além de promover a manutenção dos hormônios tireoidianos, que desempenham importante papel na síntese de proteínas musculares, gasto de energia e na regulação da temperatura corporal.

Teacrine

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Aumento da energia física e mental 1,3,7,9 - Tetramethyluric acid. Dosagem usual: 50 mg a 200 mg.

Teacrine® atua em dois caminhos neuronais: dopaminérgico e adenosinérgico, ao estimular essas vias principais e modular outros neurotransmissores, aumentam a energia sem causar irritação e permite que atletas de competição e indivíduos ativos melhorem o seu desempenho.

PeakO2

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Desenvolvido para atletas que buscam o máximo desempenho Cordyceps militaris, Ganoderma lucidum, Pleurous eryngii, Lentinula edodes, Hericium erinaceus, Trametes versicolo. Dosagem usual: 1 g a 4 g.

PeakO2TM é um blend de cogumelos adaptógenos que permite a adaptação dos atletas nos momentos extremos dos treinos e competições. Atua maximizando o metabolismo de O2, através da vasodilatação favorecendo a sua disponibilidade e aumentando o desempenho durante a prática esportiva.

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

Hidroviton®........................................................................................................ 5% Elastina............................................................................................................... 2% Colágeno líquido............................................................................................. 5% Loção qsp........................................................................................................... 60ml Modo de uso: aplicar nas áreas desejadas, 2 vezes ao dia Indicação: hidratação cutânea. Cetoconazol ..................................................................................................... 2% Hidrocortisona ............................................................................................... 1% Vitamina E ........................................................................................................ 1% Creme não iônico qsp................................................................................. 20g Modo de uso: aplicar nas áreas desejadas, 1 a 2 vezes ao dia. Indicação: dermatite seborreica. Cetoconazol ..................................................................................................... 2,0% Alfa bisabolol .................................................................................................. 0,5% Base shampoo qsp ...................................................................................... 100ml Modo de uso: aplicar no couro cabeludo durante o banho, enxaguando em seguida. Indicação: dermatite seborreica.

Degeneração macular Zeaxantina........................................................................................................ 1mg Luteína ............................................................................................................... 12mg Licopeno............................................................................................................. 10mg Zinco quelato................................................................................................... 15mg Selênio quelato............................................................................................... 34mcg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia após o almoço. Indicação: antioxidante. Vitamina E ........................................................................................................ 400 mg Selênio ............................................................................................................... 100 mcg Betacaroteno ................................................................................................. 10.000 UI Vitamina C ........................................................................................................ 200mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 1 a 2 vezes ao dia. Luteína ............................................................................................................... 750mcg Vitamina C ........................................................................................................ 250mg Vitamina E ........................................................................................................ 200UI Zinco quelato .................................................................................................. 10mg Cobre quelato ................................................................................................. 0,5mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, com alimento. Vitamina E ........................................................................................................ 400 mg Selênio ................................................................................................................ 100 mcg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 1 a 2 vezes ao dia.

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Zinco (elementar) ....................................................................... 40mg Cobre (elementar) ...................................................................... 2mg Selênio (elementar) ................................................................... 40mcg Vitamina A (Betacaroteno) ..................................................... 5.000 UI Vitamina C ....................................................................................... 60 mg Vitamina E ....................................................................................... 30 UI Modo de uso: 1 dose (TAPIOCAPS) 1 a 2 vezes ao dia, às refeições.

Transtorno de ansiedade generalizada infantil Duloxetina ..................................................................................... 30mg Modo de uso: 7-17 anos, 30 mg/dia, inicialmente. Após 2 semanas, pode ser considerado aumentar a dose para 60 mg/dia. Obs: não ultrapassar 120 mg/dia. Diazepam ........................................................................................ 1mg Solução oral qsp........................................................................... 1ml Modo de uso:> 12 anos, administrando 0,12 - 0,8 mg/kg/dia, dividido em 3 a 4 doses. Obs: dose até 5mg/ml. Buspirona ........................................................................................ 2,5mg Modo de uso: Pré-adolescente: 2,5 - 5 mg/dia, podendo aumentar a dose em 2,5 mg a cada 3 a 4 dias (não exceder 20 mg/dia). Adolescente: 5 - 10 mg/dia, podendo aumentar a dose em 5 mg/dia em intervalos semanais (não exceder 60 mg/dia, divididos em 2 a 3 doses). 5-HTP ................................................................................................ 50mg Modo de uso: 1 a 2 doses (cápsulas) ao dia.

Referências:

MORGAN, Christina M; VECCHIATTI, Ilka Ramalho; NEGRÃO, André Brooking. Etiologia dos transtornos alimentares: aspectos biológicos, psicológicos e aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 24, n. 3, p.18-23, mar. 2002. NERI, Lenycia de Cassya Lopes et al. Obesidade infantil. Barueri, São Paulo, 2017. / VALE, Janaína Mello Nasser. A formação dos hábitos alimentares na infância: uma revisão de alguns aspectos abordados na literatura nos últimos dez anos. Revista APS, São Paulo, v. 10, n.1, p. 56-57, jan./jun. 2007. / VITOLO, Márcia Regina. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. 2ª ed. São Paulo: Rubio, 2014. WEFFORT. Virginia Resende Silva; LAMOUNIER. Joel Alves. Nutrição em pediatria: da neonatologia a adolescência. Barueri, São Paulo: Manole, 2009. Drug information handbook. Lexicomp drug reference handbooks. American pharmacists association. 23° Edição. 2014-2015. BATISTUZZO, J. A. de O.; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário médico-farmacêutico. 4° Edição. São Paulo: Pharmabooks editora, 2011. Bula Cloridrato de Sertralina. ANVISA. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=12506472016&pIdAnexo=3099657>. Acesso em: 23 de Janeiro de 2018 MEMIK, Nursu Cakin et al. The effect of Sertraline on the Quality of life for children and Adolescents with Anxiety disorder. Nöro Psikiyatri Arşivi, v. 51, n. 1, p. 30, 2014. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28360592>. Acesso em: 23 de Janeiro de 2018. WALKUP, John T. et al. Cognitive behavioral therapy, sertraline, or a combination in childhood anxiety. New England Journal of Medicine, v. 359, n. 26, p. 2753-2766, 2008. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18974308>. Acesso em: 23 de Janeiro de 2018. RYNN, Moira A.; SIQUELAND, Lynne; RICKELS, Karl. Placebo-controlled trial of sertraline in the treatment of children with generalized anxiety disorder. American Journal of Psychiatry, v. 158, n. 12, p. 2008-2014, 2001. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11729017>. Acesso em: 23 de Janeiro de 2018.

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