Nutrinews | Edição 233

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EDITORIAL março/abril 2008

Marca Registrada de propriedade de Nutrinews Publicações Técnicas Ltda INPI no. 812.106.105 Diretoria: Adélia Gambaro Chaves e Airton Bottini Redação: Rua Batista da Mata, 45 Santana – Cep 02404-110 São Paulo - SP - Brasil Fone/Fax: 55 11 2973-4057 E-mail: info@nutrinews.com.br Site: www.nutrinews.com.br

Publicação voltada para o Mercado Foodservice, também chamado de Alimentação Profissional ou Fora do Lar. Distribuído para Indústrias, Hospitais, Hotéis, Restaurantes Comerciais, Fast Foods, Indústrias de Alimentos e Empresas de Refeições de Coletividade. O público-alvo é composto por profissionais que atuam nesses segmentos, representados por nutricionistas, chefs de cozinha, técnicos, empresários da área, fornecedores, compradores, profissionais de RH e estudantes. NUTRINEWS não se responsabiliza pelo conteúdo das mensagens publicitárias e artigos assinados veiculados nesta edição e também não aceita matéria paga no espaço redacional. Valor do exemplar: R$ 10,00 Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização dos editores.

Edição: Adélia Gambaro Chaves Jornalista responsável: Juçara Pivaro (MTb 14346) Colaboradores: Licínia de Campos

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m discurso no Itamaraty, no dia 16 de março, em sessão da Conferência da FAO, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse: “O alimento está caro neste momento porque o mundo não estava preparado para ver milhões de chineses comerem, milhões de indianos e africanos, para verem milhões de brasileiros e sul-americanos comerem três vezes ao dia”. Concordando ou não com a opinião de nosso presidente, o fato é que o preço do alimento tem se elevado em todo o mundo. Menos alimento e mais consumo, esta é uma equação difícil de ser resolvida. O Arroz é um dos alimentos que vem passando por uma crise mundial, sujeito até a racionamento em alguns países, como os Estados Unidos, por exemplo. Mas no Brasil, produtores garantem que o fornecimento é estável e até garantem maior qualidade. Confira na matéria de capa desta edição. Página 18 O entrevistado deste mês é Paulo Solmucci, o jovem e combativo Presidente da Abrasel Nacional, entidade que vem mobilizando profissionais de todo o Brasil contra leis que interferem diretamente nos negócios dos bares e restaurantes. Página 4 Outro tema interessante desta edição é o uso da Cadeia Fria na produção dos alimentos, para redução de custos e garantia da segurança alimentar. Veja detalhes na página 8. Na área de Gastronomia, a novidade fica por conta da entrada do Noah Gastronomia – empresa do Grupo Chieko Aoki, na área Hospitalar, com proposta e conceito bastante inovadores. Página 14. A cobertura completa do VI Fórum da Merenda Escolar, realizado pela Aberc, está na página 22. A consultora de comportamento profissional, etiqueta social e internacional, marketing pessoal, cerimonial e protocolo - Maria Aparecida A. Araújo, aconselha a ouvirmos mais antes de expressar nossas opiniões. Confira! Página 28. E mais: • Espaço gastronômico – Página 6 • Prato Cheio – Página 24 • Fast Food – Página 27 • Notas – Página 30 • Institucional e Varejo – Página 32 • Eventos – Página 34 Boa Leitura!

Arte: Paulo Victor de Mello e Luciana Carranca casadarte@terra.com.br Atendimento: Alexandra Gambaro Publicidade: BS/ADM

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Capa: Foto divulgação Mars Brasil, detentora da marca Uncle Ben’s

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ENTREVISTA Paulo Solmucci

A voz de uma categoria E

ngenheiro mecânico e economista por formação, o proprietário do Restaurante Minas II e do Buffet Sausalito, em Minas Gerais, Paulo Solmucci, iniciou sua trajetória como liderança do setor de alimentação fora do lar ao assumir a presidência da Abrasel Minas Gerais, em 2000, onde permaneceu até 2002. Foi eleito para a presidência da Nacional, em 2003. Em seus dois mandatos frente ao Conselho de Administração da Abrasel Nacional, contribuindo com grandes conquistas para o setor. Entre elas a

mobilização para a realização do maior festival gastronômico do planeta, o Brasil Sabor que já está em sua 3ª edição. Em sua atuação realizou também a maior ação estratégica de qualificação de profissionais do segmento, o Programa Qualidade na Mesa. Coube a ele também a pressão pela criação pelo Governo Federal da Comissão Interministerial para o Setor de Serviços de alimentação fora do lar. É por meio dela que os representantes dos bares e restaurantes do país esperam resolver os principais problemas do setor, como simplificação da legislação trabalhista, regulamentação da gorjeta de 10%, redução das taxas cobradas pelas empresas de tíquete refeição, melhoria na qualificação da mão-de-obra e inclusão da disciplina de culinária nos currículos do Ensino Básico. Como argumento, ele tem o grande número de empregos que a atividade gera, estimado em torno de seis milhões de pessoas e a possibilidade de criação de mais dois milhões de novos postos de trabalho.

Foto: Rusty Marcellini

NN - Quais as leis contra as quais a Abrasel está organizando mobilização de profissionais do setor de bares e restaurantes? Solmucci - Os temas em evidência, que interferem diretamente nos negócios hoje e que são objetos do nosso Movimento em Defesa dos Bares e Restaurantes são: Lei Seca R11; impõe horário para fechamento de bares e restaurantes como forma de conter a violência; MP 415 R11; que proíbe a comercialização de bebidas em estabelecimentos próximos a rodovias federais; leis que restringem o direito de fumar nos bares e restaurantes; leis para limitação dos cardápios nas cantinas escolares e leis de silêncio. NN - O Governo tem, em geral, deixado para a própria sociedade resolver algumas questões que dependem de fiscalização no respeito às leis. Acredita que a proibição de venda de bebidas em estrada seja mais um problema que o governo está jogando nas mãos da própria socieda-

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de para resolver? Solmucci - Com certeza. Nos últimos meses, os bares, restaurantes e lanchonetes vêm sofrendo com uma avalanche de leis pirotécnicas que propõem soluções simplórias e fórmulas mágicas para problemas históricos gerados pela ausência de políticas públicas eficientes, especialmente, para as áreas de segurança e saúde. Essa postura remete a um passado não muito distante, quando os governantes causaram sofrimento, dor e desemprego, com saídas mirabolantes como os planos Cruzado, Bresser, Verão e Collor, para enfrentar problemas complexos como estabilizar a economia e conter a inflação, e que são tristes lembranças para todos os brasileiros. Não podemos mais admitir que políticos, com discursos irresponsáveis e mentirosos, continuem enganando a população com leis inócuas, na ânsia de dar uma resposta imediata à sociedade e à imprensa. Não aceitamos mais que o ônus pela incompetência dos governantes em dar soluções concretas para questões estruturais seja imputado ao nosso setor. Sabemos que estas leis que estão sendo propostas não vão resolver nada. A solução no nosso ponto de vista passa, necessariamente, pela educação. É preciso investir em educação, palavra que não agrada aos representantes do poder público, pois traz resultados em longo prazo e o que mais temos, no país, são políticos "imediatistas", loucos por um espaço na mídia. NN - Quais são as propostas para que continue liberada a venda de bebidas em estradas? Solmucci - Reconhecemos a importância de ações que reduzam o alto índice de mortes nas rodovias brasileiras. Nós, como pais de família e parcela ativa da sociedade, também estamos profundamente incomodados com essa questão. E queremos contribuir para a solução do problema. Nossa proposta é, mais uma vez, educar, educar e educar os nossos motoristas e profissionais que trabalham em bares e restaurantes localizados às margens ou próximos das rodovias. Em questões como aumento da criminalidade e violência, não há nenhum estudo que comprove a relação de causa e efeito entre fechar o bar e a solução do problema. Nunca conseguiram apontar isso. Eficiente é aumentar e treinar o efetivo policial, exercer uma fiscalização eficiente, aparelhar as polícias e órgãos de segurança pública, intensificar o uso do bafômetro, criar um disque-denúncia, integrar as ações entre as polícias Civil, Militar, Rodoviária, demitir policiais corruptos, instalar câmeras de segurança, entre outras ações. Fechar bar e proibir venda de bebidas não resolve. O setor está pronto para contribuir para promover uma melhor vigilância. Junto com as empresas fornecedoras de bebidas e os nossos parceiros, nos comprometemos em participar do esforço de educar e treinar os profissionais do segmento para identificar situações de risco e inclusive denunciar quando necessário. É preciso que o poder público faça cumprir as leis já existentes e fiscalize de forma efetiva.


Informe publicitário

NN - Quais as ações que a Abrasel já organizou e ocorreram contestando as novas leis e quais ainda devem acontecer? Solmucci - A Abrasel lidera, junto com a FNHRBS, ABIH e Contratuh, um grande Movimento em Defesa dos Bares e Restaurantes, que teve entre suas ações a realização nos dias 11 e 12 de março de um verdadeiro corpo a corpo na Câmara e no Senado quando cerca de 150 lideranças do setor reunidas procuraram os deputados e senadores de suas regiões para conseguir a adesão e o apoio dos parlamentares para a derrubada da MP 415. Levamos também uma carta aberta à população ao presidente da Câmara dos Deputados. Esta mobilização do setor teve resultados concretos e despertou a atenção dos parlamentares para uma avalia-

Solmucci - A adesão conceitual do Movimento teve o apoio absoluto do empresariado brasileiro. O difícil é mobilizá-los para ir a campo brigar por seus direitos. É a natureza do brasileiro, que é acomodado.

NN - No terreno das negociações, quais têm sido as ações da entidade? Buscar reunião com políticos? Solmucci - Alinhada com as demandas da sociedade, a Abrasel desenvolve diversas ações para possibilitar a geração de emprego e renda; qualificação profissional; segurança do alimento e convivência harmônica. Dentro de um movimento de valorização dos bares e restaurantes e de promoção da gastronomia brasileira, sempre buscamos por meio do diálogo e de ações estratégicas a solução para questões estruturais que afetam diretamente o desenvolvimento do setor. A entidade tem se mobilizado junto a todos os públicos envolvidos. Tem procurado informar à população os resultados desastrosos dessas medidas para o setor e demonstrar que estas leis não resolvem os problemas brasileiros. Temos sentado à mesa com o executivo para discussão de ações efetivas e buscado contribuir junto aos legisladores e órgãos regulado"Não aceitamos mais que o res na construção de políticas púônus pela incompetência blicas que promovam o desenvolvidos governantes em dar mento sustentável do país.

ção mais criteriosa sobre a eficácia da MP 415, tanto que ela sofreu modificações que atende parcialmente às nossas soluções concretas para NN - A Abrasel sente que a reivindicações. questões estruturais seja sociedade concorda com a noAlém disso, realizamos um protesto nacio- imputado ao nosso setor." va legislação que está por vir nal no dia 1 de abril, ou também concorda que há propositalmente realiexagero? Qual tem sido a reazado no dia da mentira, e distribuímos materição do público em geral, quando questioais informativos aos clientes e à população, nado sobre o assunto? alertando a sociedade sobre a forma enganoSolmucci - Em geral, quando questionasa com que poder público tem tratado a soludos sobre leis restritivas, em um primeiro moção de problemas estruturais do país. mento 70% das pessoas são a favor, justamente pela ânsia e busca de solução dos probleNN - Qual a posição da entidade com mas, por outro lado, ao serem questionados se acreditam que essas leis irão resolver os prorelação à venda de bebidas em bares próblemas aos quais se propõem, 80% afirmam ximo de escolas? E qual seria a proposta que não. Quanto à MP 415 ainda é cedo para da entidade para continuar liberada, sem avaliar a posição da sociedade com relação às causar os problemas para as regiões onde modificações sofridas no texto, mas podemos isso ocorra? afirmar que é mais uma lei inócua. Uma medida Solmucci - A Abrasel é absolutamente criada, na verdade, para iludir o povo, pois não contrária às restrições que interferem no exervai resolver o problema da violência no trânsito, cício das atividades do setor. Já existe uma além disso, traz uma conturbação grande para lei que proíbe a venda de bebidas à menores o setor, com a restrição da venda de bebidas de idade. Mais uma vez o problema não está em estabelecimentos na zona rural. Já há uma na venda do produto e sim na ausência de lei federal que regulamenta e proíbe o motorista vigilância, fiscalização, cumprimento da Lei e de dirigir embriagado. O que precisa é de uma punição dos infratores. verdadeira aplicação da lei já existente e punição rigorosa do motorista infrator e não de criaNN - A Abrasel conseguiu apoio da granção de novas leis. É preciso que se tomem mede maioria dos empresários para os movididas efetivas que ataquem o problema na raiz. mentos e ações que está propondo? Qual Cedo ou tarde a população vai perceber isso, a porcentagem dos empresários do setor que mais uma vez está sendo enganada. vem aderindo aos movimentos?

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HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DA IMIGRAÇÃO JAPONESA CONFRARIA DO BEM COMER GASTRONOMIA E NUTRIÇÃO COM PRAZER À MESA Com a proposta de apresentar informações sobre nutrição, saúde e gastronomia, a Confraria do Bem Comer, realizou seu segundo encontro, que contou com a participação de 120 pessoas, no Restaurante Porto Rubaiyat. Na oportunidade a nutricionista e especialista em Gastronomia Andréa Esquivel, apresentou aos presentes “A Pirâmide dos Alimentos” e explicou sobre a importância da alimentação equilibrada. Na seqüência Carlos Iglesias apresentou palestra descontraída e interativa sobre vinhos, onde traçou um panorama histórico sobre a bebida, o consumo per capita nos diversos países, formas de cultura de diversas variedades de uva, além de ressaltar os benefícios que a bebida proporciona à saúde. Após as palestras, o público foi brindado com um jantar, especialmente elaborado pela nutricionista Andréa Esquivel e executada pela equipe do restaurante, onde os participantes puderam degustar um menu saudável harmonizado com vinho. No Couvert: Azeites temperados (azeite de oliva extra virgem puro, azeite extra virgem de linhaça com alho assado e pimenta rosa, e azeite extra virgem de oliva com ervas) com Pães variados (Pão de nozes, Pão de grãos, Pão de papoula, Pão de sal). Para a entrada, Taça de Radicchio (mescla de folhas com nuts, em berço de radicchio ao molho balsâmico e mostarda). O Risotto Integral - trio de cereais, legumes e frutos do mar (cevada integral, arroz arbóreo, arroz selvagem, namorado, pargo, camarão, vegetais, legumes e azeite extra virgem e azeite extra virgem de semente de abóbora), surpreendeu os convidados, que também se deliciaram com a sobremesa: Papilotte quente de frutas com sorbet de vinho (Macedônia de frutas ao Curaçao com sorbet de vinho do porto e couli de framboesa). Para o gran finale, café espresso aromatizado com óleo extra virgem de macadâmia. Informações sobre as próximas reuniões pelo tel: (11) 3077-1111 ou e-mail: porto@rubaiyat.com.br

CAMPOS DE JORDÃO ABRE TEMPORADA GASTRONÔMICA DO PINHÃO Além de excelente destino turístico, a cidade serrana de Campos de Jordão oferece a cada estação eventos gastronômicos que apresentam novidades e criações imperdíveis elaboradas com produtos da região. A exemplo, o Calendário Gastronômico de 2008 iniciou neste último verão com o tema cerveja artesanal na gastronomia e agora na estação do outono, no período de 24 de abril a 25 de maio, traz a Temporada Gastronômica do Pinhão, que apresenta uma festa regional nas ruas da cidade e tam-

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O restaurante Sakê é conhecido em Belo Horizonte por seu conceito “Japanese Fusion” que prima por um cardápio japonês moderno, com sugestões que aliam as iguarias nipônicas aos sabores criativos da cozinha contemporânea. Com a proximidade da data em que se comemora os 100 anos da imigração japonesa no Brasil, o cardápio do Sakê, ganhou pratos tradicionais da culinária do país do sol nascente como Champoom (macarrão, legumes e frutos do mar ao molho japonês), Tendon (gohan, tempura de legumes e camarão), Misso Lamen (macarrão, legumes, camarão, lombo marinado ao molho de misso) e muitas outras novas opções. Os pratos foram integrados a uma gama mais conservadora da gastronomia nipônica já oferecida pelo restaurante como Yakisobas (macarrão com legumes ao molho especial), Frys (filés a milanesa em farinha especial) e Teppan Yakis (grelhados acompanhados de legumes). “Como neto de imigrantes japoneses, eu gostaria muito de prestar essa homenagem ao país dos meus avós e a toda a cultura que sempre fez parte da minha criação”, conta o nissei Jefferson Oliveira, um dos sócios da casa. “Vale ressaltar que o Sakê continua com o mesmo foco de quando foi lançado em 2006. Somos um restaurante de cozinha japonesa moderna, diferente”, lembra o outro sócio do restaurante, Bruno Pellizzaro, destacando os pratos fusion que são sucesso na casa como o Eby Spyce Maki (salmão levemente grelhado envolto com camarão, cream chese e molho picante), o Sakê Dyo (batata tipo Pringles sobreposto de pasta de salmão, maionese, cebolinha e gergelim), o Sant`Ana (finas fatias de peixe branco, sobreposto de alho porro, e gengibre salteados no azeite) e o Ceviche (cubos de frutos do mar, marinados no limão, levemente picantes). Mas como nem só de comida vive o restaurante Sakê, as bebidas da casa também acompanham a fusão entre o tradicional e contemporâneo. “O Brasil é sinônimo de miscigenação. Porque não realizar o mesmo na culinária? Para homenagear os cem anos da vinda dos japoneses ao Brasil, procuramos misturar a bebida tradicional do Japão com a criatividade brasileira”, explica Pellizzaro. Algumas das sugestões de drinques são o Sakê Vital (cassis, suco de abacaxi e saquê), o Sakê Blue (vodka, curaçau blue, cereja e saquê) e o Sakê Tropical (suco de maracujá, morango, abacaxi, suco de laranja e saquê). Endereço: Rua Marília de Dirceu, 170 - Lourdes - Belo Horizonte - MG – Tel: (31) 3292-4030

bém ganha espaço diferenciado nos cardápios de 19 restaurantes que possuem o selo de qualidade Cozinha da Montanha. No mesmo período, os restaurantes do grupo Cozinha da Montanha, estarão representando a cidade de Campos do Jordão com seus pratos preparados à base de pinhão no evento Brasil Sabor, promovido pela Abrasel, que reúne o melhor da gastronomia evidenciando as especialidades de várias regiões brasileiras. Para mais informações sobre hotéis, reservas em restaurantes e eventos, acesse os sites www.portaldecampos.com e www.camposdojordao.com.br e ainda www.cozinhadamontanha.com.br.


OUTONO

TROPICAL TRAZ TOQUES DE PITANGA E OSTRAS Salmão em redução de pitanga com pistache e Filet mignon com brócolis e molho de ostra. Estes são alguns dos pratos que o restaurante Sushimar, Barra e Recreio, apresenta todas as terças e quartas-feiras, para a estação mais avermelhada do ano - do latim tempus autumnus, refere-se aos dias com a coloração do pôr do sol. Vale conferir! Endereços no Rio de Janeiro (RJ): BARRA: Avenida Sernambetiba, 2860, Loja G Tel: (21) 3154-5551 RECREIO: Av. das Américas, 11391, Lj 109/111 Tel: (21) 2499-5886

FESTAS COM RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL Responsabilidade sócio-ambiental. Esse é um tema que cada vez mais vem sendo discutido dentro das empresas que buscam beneficiarse economicamente dos recursos existentes, porém reduzindo os impactos ambientais e sociais. Essa tendência chega também à gastronomia. O Santa Especiaria Gastronomia realiza desde 2006 eventos corporativos e sociais aplicando conceitos sócio-ambientais que visam o desenvolvimento sustentável do planeta. Entre os diferenciais está a utilização de ingredientes orgânicos, reciclagem de resíduo sólido, uso de material de limpeza biodegradável, mão-de-obra de parcerias sociais, reciclagem de óleo, além de uso de energia solar. Endereço: Rua Omar Cardoso, 158 - Alto da Boa Vista – São Paulo – SP Tel (11) 5517 6099 - Site: www. santaespeciaria.com.br

ENOTECA PARA REUNIR AMIGOS EM SÃO PAULO Imagine um lugar aconchegante e gracioso, onde você pode ao mesmo tempo degustar, bater papo com os amigos, conhecer mais de 450 rótulos de vinhos especiais, e ao final poder levar os vinhos para casa para tomá-los com amigos e familiares. Imaginou? Pois é, este lugar agora existe na cidade de São Paulo, é a Enoteca In Vino Amici, nome inspirado na famosa expressão em latim In Vino Veritas, onde os romanos afirmavam que no vinho está a verdade. “Para nós, mais do que na verdade, os amigos estão no vinho, por isso In Vino Amici”, explicam seus criadores Mauricio Borges e Raphael Zamarian A casa dispõe de três ambientes: no piso superior, a adega onde os vinhos repousam beneficiando-se de um silêncio acolhedor e de condições de luz, temperatura e umidade ideais; no piso térreo, um ambiente ao ar livre com simpáticas mesas e ombrelones; e outro interno onde são servidos saladas, petiscos como polenta de ossobuco e escondidinho de carne seca, até harmonização com queijos e frios. “Montamos um espaço onde a formalidade não tem lugar. Um local para se comprar ótimos vinhos, com preços justos, para serem degustados com as pessoas que gostamos. Aqui, em casa ou em qualquer lugar”, declara Borges. Zamarian complementa: “buscamos inspiração na Europa, onde a relação com o vinho é diferente da que se difundiu no Brasil. É uma relação mais franca e prazerosa”, declara. Além da carta de vinhos que conta com mais de 450 rótulos de vinhos importados e brasileiros, a casa também comercializa acessórios como saca rolhas, conta gotas, cortador de cápsula, taças, decanters, etc. Endereço: Rua Pais de Araújo, 111- Itaim Bibi – São Paulo – SP Tel (11) 3071-1902 – Site: www.invinoamici.com.br

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TECNOLOGIA

Adélia Chaves

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para posterior utilização. uando um cliente chega a um res“Com esse sistema é possível administaurante e se depara com um baltrar melhor a equipe e no horário de atendicão repleto de opções saborosas, mento evitar o corre-corre. O cliente é atendificilmente pensa no processo prodido com maior cuidado, há maior cuidado dutivo que possibilitou aquele mocom a finalização e apresentação dos pramento. O tempo dedicado à prepatos... sem contar a segurança alimentar, é ração do alimento é inversamente claro! Não faz mais sentido fazer feijão e proporcional aos poucos minutos da degusarroz todos os dias...”, explica o engenheiro. tação e julgamento de seu sabor. Os alimentos elaborados, expostos à E o cliente, cada vez mais exigente, detemperatura ambiente, deterioram-se rapiseja mais que simplesmente “ser pego pelo damente através da ação dos microorestômago”. Ele quer ser encantado e para ganismos, das enzimas e das reações quíisso é necessário mais que um bom cozimicas. Pelo sistema de cadeia fria pode-se nheiro, é necessário atendimento personainibir a multiplicação das bactérias e outros lizado e diferenciação. microorganismos, através do resfriamento Pressionados, os profissionais responrápido dos alimentos (também chamado de sáveis pelos serviços de alimentação – cook-chill), que vão de institucionais e comerO cliente 65 a 3oC em duas horas. ciais – cobram mais da brigada, transformanquer ser encantado Após o processo de resdo o momento das refriamento rápido este alie para isso é feições em uma verdamento pode ser conserdeira maratona. Prepanecessário mais que vado em câmaras de rar, abastecer, servir, resfriamento por, no máum bom cozinheiro, preparar mais, abasteximo, 5 dias (conforme é necessário cer mais, servir mais... orientação da ANVISA) “Falta estratégia às Por questões econôatendimento operações das cozimicas ou de sazonalipersonalizado nhas brasileiras”. Esta é dade, o alimento após a a opinião do Engenheicocção pode também e diferenciação. ro Dimas de Oliveira, diser congelado (cookretor da Nucleora, empresa especializada freeze) a menos 18oC, que permite um períem projetos de cozinhas profissionais, que odo de conservação maior. explica: “muitos restaurantes não investem Largamente utilizada na Europa e Estaem soluções tecnológicas que favorecem dos Unidos, a cadeia fria elimina várias etaum trabalho mais racional com melhores repas de manipulação de alimentos e promosultados. O que se vê muito ainda são as ve uma maior utilização dos recursos huoperações que chamo de ‘apaga incêndio’, manos e redução de custos no preparo das um verdadeiro corre-corre que muitas verefeições. zes penaliza os resultados, que neste caso “Através do sistema de Cadeia Fria poé o sabor e o atendimento”. demos usar a tecnologia a nosso favor para Dimas, assim como outros profissioobter mais produtividade. Produzir em honais do mercado, defende a utilização ras alternativas evitando o rush, trabalhar do sistema de produção chamado de com melhor qualidade de mão de obra, usar “Cadeia Fria” nos restaurantes, através energia em horários convenientes e transdo qual os alimentos são preparados e portar em horários adequados”, estas são em seguida resfriados ou congelados, algumas das vantagens que José Carlos

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Dias Reis - engenheiro e diretor da Engefood, empresa que comercializa equipamentos específicos para o processo de cadeia fria, como fornos combinados e refrigeradores – destaca além de economia, padronização, melhor controle e pouco stress. Dimas ressalta que toda inovação tecnológica deve respeitar hábitos e cultura da população onde se pretende implantar. “No caso do brasileiro é importante que o alimento tenha a aparência de fresco, recém preparado... neste aspecto a cadeia fria se adapta perfeitamente porque após o processo de resfriamento / congelamento, o alimento passa por uma regeneração em forno combinado, que restitui a umidade do alimento e o aspecto de frescor, além de não alterar o sabor. Esse é, sem dúvida, o diferencial do sistema de Cadeia Fria”, conclui o diretor da Nucleora. Maior utilização nas operações brasileiras Como falamos, esta tecnologia já é bastante utilizada e conhecida em todo o mundo, inclusive no Brasil. A novidade é que sua utilização vem crescendo em nosso país, graças a um maior conhecimento dos profissionais em relação a suas vantagens, equipamentos mais acessíveis e principalmente, necessidade de maior rentabilidade. Uma empresa que optou por esse sistema em razão do grande número de refeições/dia, foi a Vallourec & Mannesmann Tubes – V&M do Brasil S/A. Paulo Henrique de Matos Lima, gestor de serviços Lavor Serviços e Comércio Ltda , que administra o restaurante da empresa, conta que tinham desperdícios significativos com a sobra de produção (comumente chamada de sobra limpa), principalmente de arroz, feijão e guarnições. Para reduzir este desperdício agora produzem antecipadamente esses itens e finalizam conforme a demanda. “Como vantagens deste novo sistema de produção de refeições, podemos evidenciar: redução da carga de trabalho, redução do consumo de água, vapor e gás natural; redução do custo de manutenção; redução do consumo de óleo de cocção e da quantidade per capita do alimento a ser preparado” explica o gestor. Outra empresa que implantou este sistema em alguns de

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energia, gás; seus restauranMaior constes foi a Petrocientização e brás. A Refinaresponsabiliria Landulfo Aldade do quaves, na Bahia, dro operaciofoi pioneira na nal, devido à riempresa a adogidez da aplitar a Cadeia cação das Fria e opera Boas Práticas com este sistede Fabricação; ma há 3 anos e entre outras. 8 meses. Gilson “Notamos Luiz Ramos dos um cresciSantos, coormento do núdenador de aliA utilização mero de clienmentação da da Cadeia Fria tes potenciais unidade explica é viável para para esse tipo que a necesside sistema. dade de amplirestaurantes Acredito que ação e reforma de todos os altos cusda cozinha inos portes: tos de mão de dustrial para obra, de esadequação à pequenos, paço e de Legislação alimédios e energia, aliaada a busca de grandes. dos aos risuma sistemática cos e a legisde produção de lação em vigor, contribuíram alimentos cujas premissas fospara este crescimento”, pondesem maior produtividade, Segura José Carlos, e completa: “Sorança Alimentar, melhor padrão mente a partir da Resolução de qualidade dos serviços, saRDC nº 216, de 15 de setembro tisfação dos clientes e redução de 2004, da Anvisa , que disdo custo final da refeição, foram põe sobre Regulamento Técnios fatores decisivos para a esco de Boas Práticas para Servicolha do sistema. E declara: “Esços de Alimentação, é que fosas expectativas foram totalram estabelecidos parâmetros mente atendidas com a adoção para produção e conservação do do sistema de Cadeia Fria”. alimento resfriado no Brasil.”. Entre as muitas vantagens Sua utilização também é vicitadas por Gilson destacam-se: ável para restaurantes de todos Redução de mão-de-obra da os portes - pequenos, médios e área de produção em 50%; Digrandes. “Caso tenhamos uma minuição dos riscos de acidenoperação que atende ao períotes; Maior variedade do cardádo diurno e noturno já vale usar pio sem aumento do quadro a cadeia fria. Em caso de demanoperacional; Redução nos cusda grande de produtos de panitos do contrato de alimentação; ficação e confeitaria, ou de veRedução em 18% dos custos getais e saladas, por exemplo, operacionais da empresa fornea cadeia fria pode ser usada cedora de alimentação ( que no especificamente para estes caso é a Sodexo), além da Reprodutos. Os buffets de festas dução do consumo de água,

e hotéis que servem banquetes são outros potenciais consumidores de cadeia fria”, exemplifica José Carlos. O Eco Resort do Cabo, em Pernambuco, também optou pelo sistema de Cadeia Fria. Luiz Lobo – Gerente Geral do empreendimento explica os motivos que levaram a esta decisão: “A opção foi motivada por três razões que são (por ordem de importância): segurança alimentar, economia na cadeia produtiva sem perda de qualidade e redução de desperdícios e economia de pessoal envolvido na produção proporcionando maior produtividade em menor área.” O Eco-Resort, cujo número refeições é variável e pode ir de 280 a 3000/dia ( a média tem sido 700 refeições/dia), funciona sob o conceito de desenvolvimento sustentável. Neste aspecto Lobo enfatiza: “ O conceito de sustentabilidade se baseia fundamentalmente na redução do consumo e na racionalização da produção, pontos que a cadeia fria proporciona sobejamente. Além disso, (o sistema) nos deu uma condição muito melhor para a coleta seletiva de resíduos orgânicos e isso contribuiu muito com a implantação e manutenção do nosso Plano de Gestão de Resíduos Sólidos”. Fator de sucesso (ou não!) Quando esta tecnologia chegou ao Brasil apresentava custos elevados, hoje a situação se apresenta diferente. Antonio Figueiredo, arquiteto e consultor, que realizou projetos utilizando Cadeia Fria para diversos clientes, faz uma estimativa: “Para introduzir a Cadeia Fria numa produção de 500 refeições, por exemplo, o investimento estimado será de aproximadamente R$180 mil, que será amortizado em aproximadamente 10 meses”. A operacionalização é uma das etapas mais importantes para a implantação da Cadeia fria porque implica em mudanças sistemáticas. Ela deve ser planejada antes de entrar em operação e os profissionais envolvidos devem ser treinados. Enquanto Figueiredo enfatiza que operar com Cadeia fria é um procedimento muito simples que exige apenas um bom treinamento, Paulo Henrique gestor da Lavor, aponta como dificuldade exatamente o desenvolvimento de mão-de-obra


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especializada para este novo sistema. O fato é que toda nova tecnologia requer um período de adaptação, sob pena de ser rejeitada pelos profissionais de cozinha. Por isso é importante a fase de testes, tanto para adaptação do receituário, quanto para que os usuários operem os equipamentos com segurança. Na verdade não são apenas os operadores que devem se adequar, os administradores também devem coordenar seus cardápios de acordo com o espaço físico de armazenamento e utensílios disponíveis, controle de produção e validade da mesma. A diferença em relação ao passado é que muitos fornecedores já desenvolveram receituário e programas de treina-

mento adequados à qualidade da mão-de-obra que os restaurantes brasileiros utilizam, fator que contribui para a implantação do sistema de Cadeia Fria. Se nos anos 90, quando essa tecnologia aportou no Brasil, os custos eram altos e poucos os fornecedores, hoje a situação tornou-se favorável pois está disponível em todo o território nacional, a custos acessíveis. Como lembra Figueiredo, além de adaptável a qualquer gastronomia, o investimento tem retorno garantido. Nada mais oportuno do que estar em dia com tecnologias que promovam economia e garantam a qualidade dos alimentos servidos num país como o Brasil, onde o mercado foodservice brasileiro promete atingir em dez anos a cifra de 75 milhões de refeições/ano.

Equipamentos necessários para a Cadeia Fria • Fornos combinados para a produção dos alimentos quentes • Resfriador congelador rápido compatível com a dimensão do forno (para utilizar os mesmos carros) • Embaladora a vácuo ou seladora de alimentos • Câmaras frigoríficas para resfriados dimensionada e exclusiva para os alimentos frios • Carros estantes para acondicionar os alimentos em gastronorms (recipientes utilizados para acondicionar as preparações prontas) que deverão ter número suficiente para produção, transporte e conservação • Se necessário, equipamentos para transporte ( a temperatura não pode passar dos 3°C para resfriados e -18°C para congelados) * Para as grandes usinas de produção é indicada a utilização de equipamento que realiza as duas funções - cozimento e resfriamento.

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SAÚDE

Alta Gastronomia no A Parceria inédita reúne empresa especializada em gastronomia contemporânea e uma das redes de hospitais mais prestigiadas da cidade de São Paulo.

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umanizar os serviços. Com esta proposta, o Hospital São Luiz apresenta um serviço inédito na área de nutrição em sua nova unidade, localizada no Jardim Anália Franco em São Paulo (SP), elegendo o Noah Gastronomia como parceiro para este trabalho. A empresa de restauração pertence ao Grupo Chieko Aoki – presidido pela empresária de mesmo nome – composto também pela rede hoteleira Blue Tree Hotels e a empresa de eventos Vila Noah Embratel Espaço de Eventos. “Houve um convite para

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participar da licitação e por gostarmos de desafios e quebra de paradigmas como a diretoria do Hospital São Luiz, resolvemos participar e ganhamos” comemora Jorge Nishimura, diretor do Noah, que investiu no projeto R$ 4 milhões nesta que deve ser a primeira ação da empresa no setor hospitalar. Mas a proposta da empresária Chieko Aoki, presidente do grupo, é mais ousada, e tem planos para atingir em cinco anos a marca de R$ 100 milhões em alimentação para hospitais, uma fatia que representará 20% do volume de ne-

gócios do Grupo Chieko Aoki. Para viabilizar o projeto, o Noah Gastronomia contou com a participação de profissionais de peso, como os chefs de cozinha Cezar Cassiano e Ana Zambelli - esta última conta em seu currículo com passagem pelo restaurante El Bulli, de Ferran Adrià – para desenvolvimento de receitas, e também da nutricionista Cristiane Tonato, profissional que atua no setor hospitalar há 18 anos, exAlbert Einstein, que assumiu a Gerência de Negócios Hospitalares da empresa. Para Aoki, o novo empreendimento deve levar concei-

Chieko Aoki: meta de R$ 100 milhões em cinco anos

tos de excelência da hotelaria e da gastronomia para o ramo hospitalar e também transmitir energia positiva por meio do alimento - muito valorizado na cultura japonesa.


Atendimento Hospitalar

O chef Cezar Cassiano na horta de ervas aromáticas

Sofisticação dos serviços Para implantar o serviço de alimentação com a aplicação de conceitos de alta gastronomia nas dietas dos pacientes, no restaurante de visitantes e passantes, no conforto médico, além de duas cafeterias, a empresa de restauração realizou um rigoroso processo de seleção com objetivo de formar uma brigada com 120 colaboradores, todos treinados para cumprir a missão de levar bem-estar a pacientes, médicos, colaboradores e visitantes. O cardápio foi desenvolvido conforme a orientação da equipe de nutrição do hospital para atender suas necessidades e características e, claro, sugeriu algumas inovações que foram postas em prática após aprovação da equipe e diretoria do São Luiz. A nutricionista Cristiane Tonato diz que foram muitos os desafios deste projeto. Um dos maiores e mais importantes foi tornar a alimentação oferecida ao paciente agradável, bem apresentada, saborosa, acolhedora, mantendo os conceitos de gastronomia e culinária contemporânea, apesar de restrições dietéticas nece s s á r i a s e m cada momento do paciente. O objetivo foi proporcionar conforto, acolhimento, deixando para o paciente escolher o que mais lhe agradas-

se no momento, como se estivesse em um restaurante. A nutricionista destaca que: “o paciente participa ativamente do plano alimentar, por isso adere com mais facilidade à dieta prescrita, fato que não faz tanta diferença em curtos períodos de internação, porém em situações em que há uma permanência por mais tempo, pode auxiliar na manutenção ou recuperação do estado nutricional”. A grande inovação do projeto está na possibilidade de escolha em cardápios impressos, com variações para entradas frias e quentes, prato principal, acompanhamentos, sobremesas e bebidas, como se o paciente estivesse num restaurante. As dietas oferecidas têm como objetivo quebrar o paradigma de que comida de hospital não tem gosto. Com a aplicação de alta gastronomia as refeições ganharam sabor, textura, aroma, apresentação, tecnologia e saúde. Os pacientes podem escolher entre os 37 cardápios o que querem comer, levando em consideração a dieta prescrita pelo médico. Um sofisticado sistema de informática especialmente desenvolvido pelo Noah para este projeto, transforma esses pedidos em comandas individuais para montagem das bandejas. Servidas em pratos de porcelana, quadrados e retangulares – as dietas chegam então ao quarto com apresentação esmerada. Acompanham a primeira e última refeição do dia, mensagens energizantes. “No dia-a-dia de um hospital o foco é a assistência à saúde. Os profissionais de saúde que atuam nessas instituições exercem funções de grande responsabilidade, que demandam muita atenção e devem ser cumpridas rapidamente, portanto, não há muito espaço para dedicarem-se à gastronomia”, diz a nutri-

cionista Cristiane Tonato, e conclui: “Por isso o Hospital São Luiz, reconhecido pela excelência de seus serviços, optou por entregar esta tarefa a uma empresa de restauração com foco exclusivo em alimentação e gastronomia”.

Tecnologia garante segurança Se a segurança alimentar é importante em restaurantes comuns, a responsabilidade aumenta quando o serviço destina-se a pacientes internados em hospitais e esse aspecto

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é tratado com tranqüilidade por Jorge Nishimura: “devido a utilização de tecnologias, como sousvide e cook-chill empregadas no preparo da alimentação podemos garantir a segurança. Com o sousvide, os alimentos são embalados a vácuo, passam pelo processo de cocção e são resfriados rapidamente. Por meio do cook-chill, após

mil refeições. Segundo Nishimura, neste período inicial, a empresa conseguiu adaptar-se à nova operação, atendendo todas as exigências e expectativas da equipe do São Luiz e o desafio é manter o padrão de atendimento com o rápido aumento do número de pacientes. No curto espaço de tempo, o hospital já teve picos de

cocção, os alimentos são embalados ainda em alta temperatura e resfriados imediatamente, eliminando possibilidade de contaminação, proporcionando ainda qualidade superior com relação a sabor, aroma e apresentação”. Mas o know-how do Noah nessa área já conta com quatro anos de utilização dessas tecnologias em todas as suas operações. Para executar esse trabalho, a empresa reúne embaladoras a vácuo, túneis de resfriamento e fornos, entre outros equipamentos, em uma cozinha central que processa os alimentos. Na cozinha do Hospital São Luiz é feita apenas a finalização dos pratos. Para isso, a logística de abastecimento é feita a cada dois dias, com capacidade de armazenamento de cinco toneladas. Atualmente, a empresa armazena uma média de cinco

50% do número máximo de pacientes atendidos pelas dietas Noah e a tendência é que ocorra um rápido alcance de número máximo de atendimento de dietas. Com as operações iniciadas há pouco tempo (inicio de março/08), a empresa já obteve retorno positivo dos serviços. Os pacientes demonstraram aprovar o serviço através de elogios e até pedindo receitas dos pratos servidos no hospital para prepararem em suas casas. “Alguns chegam até a questionar se é possível comprar para levar para casa”, diz Cristiane.

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Sofisticação e relax A parceria do Hospital São Luiz e Noah imprimiu um toque de requinte e aconchego especial também para acompanhantes e visitantes que utilizam os restaurantes do hospital, que

em muitos casos estão passando pelo estresse de ter parentes ou pessoas próximas internadas. Com arquitetura de Fernanda Dabbur e o feng shui aplicado por Marcio Ikeda, cada detalhe do restaurante foi idealizado para proporcionar um ambiente aconchegante e acolhedor, visando o bem-estar. Desde o início, a meta de Chieko Aoki era oferecer um espaço que proporcionasse uma experiência para os sentidos das pessoas, com boas energias. Dentro deste conceito nasceu um espaço chique e alegre que, ao mesmo tempo, é aconchegante e equilibrado, com certo ar oriental, misturado a toques contemporâneos e o conceito de home feeling. No paisagismo, assinando também por Márcio Ikeda, mais criatividade: o restaurante conta com uma horta onde são cul-

nizar os serviços prestados para que o paciente sentisse o mesmo conforto que teria se estivesse hospedado em um hotel cinco estrelas. Entre os hospitais enquadrados nessa categoria, a diferença pode ser notada já na entrada, com portas automáticas, recepção informatizada, sala de espera aconchegante, elevadores sofisticados e até mesmo lojas espalhadas pelos saguões, dando ao local ares de shopping center. Nos quartos, a decoração também é diferenciada, com todas as “mordomias” de um hotel, tais como telefone, wireless, frigobar, televisão. A sofisticação do serviço de alimentação através do requinte nas refeições integra deste conceito. O que vimos na nova unidade do Hospital São Luis Anália Franco, é um exemplo

tivadas ervas aromáticas utilizadas na preparação e decoração dos pratos servidos no hospital.

de aplicação deste conceito de forma aperfeiçoada graças a união da expertise de chefs, nutricionistas e profissionais de hotelaria, provando que ainda há espaço para a criatividade em atendimento na área de alimentação e que a gastronomia pode andar junto com a nutrição, até mesmo em uma área tão específica quanto a hospitalar.

Hospitalidade e Bem Estar A tendência de levar conceitos e serviços de gastronomia e hotelaria aos hospitais ganhou força na década de 90, época em que as redes hospitalares buscaram huma-


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PRODUTO

* JUÇARA PIVARO

utritivo e com a propriedade de combinar com quase todos os pratos e ingredientes, o arroz é indispensável em vários países e alimenta cerca de 2/3 da população mundial. Além de desempenhar o papel de base da alimentação em vários países, a versatilidade do cereal permite inúmeros tipos de preparações e também é o acompanhamento perfeito para pratos, desde os mais simples, como o tradicional arroz e feijão no Brasil, até os mais sofisticados, como os risotos italianos. Da dona de casa ao chef, das classes sociais com menor poder aquisitivo às mesas mais requintadas, o produto tem seu espaço garantido. Cerca de 2,4 bilhões de pessoas em todo o mundo conso-

mem o cereal e nos países asiáticos encontra-se a maior demanda pelo produto. Apesar do mercado altamente concentrado no Oriente, o Brasil é o maior produtor de arroz fora do continente asiático, sendo responsável pelo cultivo de 2% da produção mundial e consome 50% do produto comercializado na América Latina. Esses números ganham expressão ao serem comparados com a marca de 90% da produção mundial estar localizada nos países asiáticos. Os povos que consomem arroz têm nele a base da energia necessária para a manutenção do corpo humano, pois o grão é composto de amido, que fornece elementos para que as atividades físicas e mentais possam ocorrer. O alimento não é rico em proteínas e sais minerais, mas acompanhado de outros ingredientes, como carnes, peixes e legumes, desempenha função importante nas dietas saudáveis. Suas propriedades O cereal que chegou ao Brasil na época do descobrimento, atualmente ganha valor pela tecnologia empregada em seu beneficiamento e pesquisas que trazem inovações para o produto. Um exemplo foram as pesquisas realizadas pelo Instituto Agronômico de São Paulo que criou um programa de melhoramento genético para

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desenvolver variedades de arroz com tipos especiais para atender a demanda de nichos de mercado destinados à culinária mundial. Como resultado dessas pesquisas, surgiu o arroz com película preta, tipo bastante conhecido na Europa e Estados Unidos, e originário da China, onde é cultivado há mais de 4 mil anos. O arroz preto, como é conhecido, possui aroma forte e gosto acastanhado. Apresenta cerca de 20% mais proteínas do que o branco integral e 30% mais fibras. Ao cereal ainda é atribuída função terapêutica no tratamento de algumas doenças, inclusive câncer. O produto é muito procurado por chefs de cozinha para pratos com sabores exóticos.

Tecnologia Acompanhando a tendência da funcionalidade dos alimentos, já há produtores que acrescentam atributos nutritivos ao cereal. É o caso da Josapar, empresa nacional localizada em Pelotas (RS), detentora da marca Tio João, que investiu em novas fórmulas e trouxe para o mercado produtos como o Tio João + Vita, um arroz da categoria superpremium que recebeu em sua composição as vitaminas A, B1, PP, B9, B12, ferro e zinco. Cada porção fornece 1/3 das necessidades diárias dessas vitaminas e o gerente comercial da empresa, Leonardo Conceição ressalta: “o produto é fruto da preocupação da empresa para oferecer


ao consumidor alimentos que agregam valor à dieta”. Com foco no público que procura os benefícios de produtos integrais, a empresa usou sua tecnologia para lançar o Tio João 7 cereais + Soja, composto de arroz, aveia, cevada, trigo, centeio, titicale, arroz selvagem e soja. O mix de grãos integrais melhora o funcionamento do intestino, oferece saciedade gástrica e fornece ao organismo substâncias oxidantes que ajudam a combater os radicais livres, manter o equilíbrio do colesterol e dos triglicérideos. Os cereais integrais e as sementes oleaginosas contém alto teor de fibras que contribuem no combate ao colesterol. A tecnologia empregada no desenvolvimen-

to do produto inclui um processo de físico de inativação dos grãos, que são submetidos a temperaturas que variam de 60 a 80oC. Dessa forma a estrutura do produto não é modificada e permanece 100% natural. O produto utiliza soja não transgênica e tem 0% de colesterol e de gordura trans. Não há adição de sal, favorecendo aqueles que têm problema de pressão alta. A Josapar, que tem um volume de produção de aproximadamente 360 mil toneladas/ano de arroz, introduziu também no mercado a linha Variedades Mundiais, onde oferece por exemplo, o arroz carnaroli – origem italiana (que substitui o arbóreo, por sua melhor uniformidade e qualidade dos grãos);

o aromático jasmine - origem tailandesa; o sasanishiki - origem japonesa, além do arroz selvagem e do integral orgânico. “Hoje temos a maior variedade de produtos a base de arroz e feijão para oferecer ao Food Service brasileiro, com serviço adequado e sempre preocupado em trazer soluções em arroz e feijão, tanto para as Cozinhas Industriais como para os restaurantes comerciais, afirma Luciano Targa Ferreira, Gerente Nacional de Novos Canais da Josapar. Enquanto alguns produtores investem em novas formulações ou diferentes tipos, empresas de outros segmentos da alimentação entram para conquistar mais espaço na cesta básica do brasileiro, como a Bunge. “Para capturar oportunidades e alavancar o crescimento da companhia, em 2007, a divisão de alimentos da Bunge, dentro de seu planejamento estratégico, selecionou novas categorias de produtos com perfil e modelo de negócio que fossem viáveis dentro do modelo operacional da empresa” explica Jean Carlo Cantizani, gerente de Novas Categorias da Bunge. A estratégia levou a empresa a lançar duas versões de arroz: branco e parbolizado. Para o lançamento, a empresa utilizou a tradicional marca Primor, conhecida pelos consumidores pelo óleo de soja, margarina e maionese. A ação deve contribuir mesmo para aumentar as vendas da companhia, pois o Brasil produz 12 milhões de toneladas de arroz, porém consome 13 milhões, necessitando importar o cereal, principalmente do Uruguai e Argentina. Evolução em qualidade A tecnologia está também a serviço da qualidade que começa na lavoura. Um exemplo é a Pirahy Alimentos, onde agrônomos especializados acompanham todo o processo de plantio, evolução e colheita. Depois os grãos são armazenados em silos arejados, limpos e longe de umidade. Processos de beneficiamento completamente higiênicos fazem o descasque, limpeza, polimento a base de

água e classificação eletrônica, mantendo as características naturais do grão, que não necessita ser escolhido ou lavado antes do uso. O rendimento é uma característica de produtos de alto padrão de qualidade, que exige que os grãos tenham perfeição de tamanho e variedade. O arroz Prato Fino, da Pirahy, possui essas características por isso cresce cerca de 20% a mais no cozimento, comparativamente a outros tipo 1. Representantes da empresa explicam que esse fato é comprovado por normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), através da portaria 269 de 1988, a qual classifica todos os arrozes brancos tipo 1, que devem seguir os padrões de porcentagem de grãos quebrados e com defeito estabelecidos pelo órgão. A empresa está entre os produtores que se enquadram com folga nas exigências do MAPA. Além do arroz Prato Fino Agulhinha, a Pirahy comercializa o parbolizado e, desde 2007, o Prato Mix, uma mistura de 60% arroz branco e 40% parbolizado, em pacotes de 5 kg – especifico para o mercado foodservice. Outra empresa que se dedica a este mercado é a Patéko, localizada em Santa Cruz do Rio Pardo, que irá inaugurar filial em Barueri para facilitar a logística no atendimento na Grande São Paulo. “O foco principal da nova filial será o segmento foodservice, inclusive temos uma célula na empresa dedicada especialmente aos desenvolvimentos para essa fatia de mercado” afirma Marcos Vinicius R. Pegorer, diretor de vendas da empresa cuja linha de produtos para o segmento é composta dos Tipos 1 e 2, Parbolizado, o Foodservice e o Foodservice Mix (branco

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e parbolizado). Os grãos comercializados pela empresa vêm do Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina e passam por um processo de maturação, que proporciona grãos mais soltos e maior rendimento. Para o beneficiamento a empresa possui equipamentos de alta tecnologia, alguns importados

do Japão. A Patéko produz, inclusive, o Taiyo-May, um arroz voltado para a culinária japonesa. Além do investimento das empresas em qualidade e melhoramento genético, alguns tipos que antes eram considerados exóticos ou raros, agora chegam com mais facilidade às mesas, proporcionando ainda mais versatilidade ao cereal. Hoje, consumi-

dores e chefs de várias origens e tipos de cozinha possuem à seu dispor tipos de arroz adequados a aplicações específicas. É possível optar por produtos resultantes de alta tecnologia ou tradicionais. Basta associar criatividade e conhecimento para que o cereal que é considerado trivial, não seja tão trivial assim.

Arroz Agulhinha

Muito consumido no Brasil, conhecido como Branco Polido.

Arroz Parboilizado

Denominação derivada do inglês partially boiled (parcialmente fervido), indicando o tratamento dos grãos em água quente, sob pressão, o que faz com que os nutrientes sejam transferidos da parte externa para a interna dos grãos. É mais nutritivo e mais fácil de fazer que o arroz branco tradicional.

Arroz Mix

Produto desenvolvido no Brasil para o mercado Food Service, com 70% de arroz agulhinha e 30% de arroz parboilizado

Arroz Integral

Pode ser encontrado em grãos longos ou curtos não passa por todos os processos de beneficiamento e preserva mais vitaminas e sais minerais. Rico em fibras.

Arroz arbóreo

Grãos arredondados, de origem italiana. Cremoso após o cozimento, é ideal para preparo de risotos.

Arroz Carnaroli

Grão híbrido com mais amido, favorito dos italianos em seus risotos por ser o mais uniforme e deixar o risoto mais cremoso.

Arroz Jasmini

É um arroz aromático tailandês. Possui aroma agradável e sabor delicado, levemente amanteigado. Está entre os preferidos dos gourmets

Arroz Basmati

Grãos perfumados e saborosos, de origem indiana. É bastante utilizado na Itália, Portugal e Espanha, principalmente nas paellas.

Arroz Japonês

Conhecido também como Cateto, tem grande quantidade de amido e deve ficar de molho durante 1 hora antes de ser cozido, o ponto ideal para o cozimento de sushis

Arroz Sasanishiki

É um arroz Japonês. Um dos mais antigos e mais apreciados no Japão. Possui frescor, sabor delicado, textura úmida e possibilitam modelagem durante o preparo.

Arroz Selvagem

Apesar dessa denominação na realidade não é arroz, mas sim uma erva originária dos Estados Unidos e Canadá, cresce à margem de lagos e rios. que possui grãos longos em forma de agulha com coloração escura e aroma marcante com leve gosto de avelãs.

Arroz Tailandês

Também conhecido como Jasmim, apresenta aroma e textura macia.

Arroz Preto

Originário da China. Mais proteínas e fibras que o arroz normal.

Arroz Vermelho

apresenta uma película vermelha em seus grãos.

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Crise Global leva a alta de preços O arroz, essencial para a alimentação de grande parte da população mundial, começa a ficar menos acessível em decorrência do crescimento substancial da demanda. Maior consumo e oferta reduzida tiveram como resultado aumento do preço em todo o mundo. Ao que tudo indica, o aumento de preço não deve ser temporário e veio para ficar. No Brasil, a colheita ainda não terminou e desde o cultivo, o custo da saca no mercado nacional saltou de R$ 19,00 para R$ 31,00, representando 63% de aumento. O que ocorre com o arroz é apenas um dos sintomas das mudanças mundiais relativas às commodities da área da alimentação. Ban Ki-moon, secretáriogeral da ONU – Organizações das Nações Unidas, chamou a atenção para o problema, dizendo que o mundo vive uma crise global por causa dos preços dos alimentos. Nesse quadro, hoje, o arroz figura como sinal de alerta, pois na Ásia o preço triplicou neste anos. Para os produtores brasileiros, especialmente os gaúchos, responsáveis por 60% da safra nacional, a situação é benéfica, pois com a progressiva alta das cotações internacionais, o preço pago aos rizicultores superou os custos de produção pela primeira vez em quatro anos. Segundo produtores, não haverá falta de arroz no Brasil, apenas é necessário cuidado para que especuladores não se aproveitem da situação. Para garantir os estoques e o abastecimento interno, o Governo Federal estuda suspender as exportações, medida considerada desnecessária pois o principal comprador do arroz brasileiro é o mercado interno. Em 2007, das 13 milhões de toneladas produzidas no país, apenas 350 mil toneladas foram exportadas. O resto não ultrapassou as fronteiras.

Arroz de Suã (Prato típico do Centro-Oeste brasileiro) Ingredientes: • 1 suã (carne da parte inferior do lombo de porco) carnuda, cortada em pedaços • 2 colheres (sopa) de alho socado no pilão • 2 colheres (sopa) de vinagre • Sal e pimenta-do-reino a gosto • 3 colheres (sopa) de óleo • 1 kg de arroz lavado • Cebolinha picada a gosto • Água quente o quanto baste Preparo: De véspera, lave a suã e tempere com alho, vinagre, sal e pimenta-do-reino a gosto. No dia seguinte, em uma panela grossa, aqueça o óleo e frite os pedaços de suã. Refogue bem, deixando a carne dourar até formar uma crosta escura no fundo da panela -é ela que vai dar sabor e cor característicos do prato. Aos poucos, adicione água quente à panela, raspando o fundo com uma colher de forma que a crosta se dilua e dê cor à água. Quando a suã estiver macia, coloque o arroz, acerte o sal e refogue bem, para que ele também adquira cor. Volte a colocar água quente aos poucos até o arroz cozinhar bem, contudo, ficar totalmente seco. Adicione a cebolinha picada, misture com um garfo e sirva. Não faça a receita com antecedência, pois o arroz fica melhor se servido bem quente e úmido.

Arroz com limão e castanha de caju (Baseado na culinária indiana) Ingredientes: • 2 xícaras (chá) de arroz Basmati cozido • 1 colher (sopa) de azeite • 2 colheres (chá) de sementes de mostarda preta • Pimenta vermelha seca • Pimenta malagueta em rodelas a gosto • 1 colher (sopa) de gengibre fresco ralado • 1/3 xícara (chá) de castanha de caju • Cúrcuma à gosto para dar coloração amarela • Sal a gosto • Suco de 2 limões

Risoto de tomate seco e rúcula (Prato da culinária italiana) Ingredientes: • 2 xícaras (chá) arroz arbório ou Carnaroli • 2 xícaras (chá) rúcula picada • 1/2 xícara (chá) tomate seco em óleo • 1/2 xícara (chá) vinho branco seco • 1/2 xícara (chá) queijo grana ralado ou parmesão • 2 dentes de alho picados finamente • 2 colheres (sopa) azeite de oliva • 2 colheres (sopa) manteiga • 4 xícaras (chá) caldo de galinha ou de legumes • sal a gosto Preparo: Refogue o alho no azeite e acrescente o arroz, lavado. Mexa até dourar, adicione o vinho e deixe evaporar, mexendo sempre. Acrescente o tomate seco escorrido e picado, e misture.Cozinhe, aos poucos, acrescentando o caldo de galinha ou de legumes sempre que necessário. Desligue o fogo quando o arroz estiver cozido, acrescente o queijo e a manteiga e misture bem. Junte a rúcula e deixe descansar alguns minutos antes de servir.

Preparo: Aqueça o óleo e coloque as sementes de mostarda. Quando começarem a pipocar, junte a castanha de caju. Depois que começar a dourar, adicione a pimenta vermelha, a malagueta e o gengibre. Mexa por uns dois minutos. Adicione o arroz, a cúrcuma, e sal a gosto. Misture cuidadosamente para não machucar o arroz. Desligue o fogo, acrescente o suco de limão.

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COBERTURA Palestrantes que participaram dos debates finais do IV Fórum Nacional de Merenda Escolar, promovido pela Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas – Aberc.

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erca de 500 profissionais das áreas de educação, nutrição, saúde e gestão de recursos humanos, representando 150 municípios de 15 estados brasileiros, debateram as tendência e perspectivas da alimentação escolar no Brasil durante o IV Fórum Nacional de Merenda Escolar. Promovido pela Aberc - Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas e realizado no último dia 11 de abril, em São Paulo, o evento reuniu os maiores especialistas na gestão da merenda escolar, uma atividade que responde hoje pela alimentação diária de aproximadamente 34 milhões crianças no País. Na abertura do IV Fórum, que teve como tema central “O Programa de Alimentação Escolar: Organização e Estratégias para Operacionalizar Novas Tendências”, o primeiro vice-presidente da Aberc, Rogério da Costa Vieira, destacou que o evento já se transformou na mais importante instância de debates dos problemas e também do encaminhamento das soluções e propostas para a complexa gestão da alimentação escolar no Brasil. Em quase todas as palestras do IV Fórum, o tom predominante foi o de que o tema da alimentação dos estudantes no Brasil é transversal e tem de envolver todas as disciplinas do currículo escolar, assim como todos os profissionais envolvidos diretamente com educação. “Nós não somos detentoras de todo o conhecimento. Nós aproveitamos o conhecimento que está sendo colocado em prática por todo o País. Validamos e avaliamos esse conhecimento para repassá-lo a outras pessoas”, resumiu a nutricionista Cristina Pereira Gaglione, da Unifesp, ao final do fórum. Em sua palestra “Inovação Metodológica e os Desafios Didático-Pedagógi-

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cos em Programa de Alimentação Escolar”, Cristina lembrou que a formação do hábito alimentar de uma criança se dá a partir de influências da família, dos amigos, da sociedade, da oferta de alimentos e também das necessidades individuais. “Como os hábitos adquiridos na infância tendem a se solidificar na vida adulta, é fundamental intervir para a formação de hábitos saudáveis o mais precocemente possível”, diz. Na seqüência do fórum, o professor Dr. Ramon Solis, membro da Junaeb – Junta Nacional de Auxílio Escolar y Becas, órgão responsável pelo auxílio à gestão da educação e da merenda escolar no Chile, fez um apanhado da situação da merenda escolar em seu país. Junto com o representante chileno falou o professor Lívio Giosa, consultor especializado em modelo de gestão e um dos maiores especialista brasileiros no tema da terceirização. O professor Giosa descreveu sobre as vantagens estratégicas da terceirização de forma geral e quais as suas possibilidades no segmento de merenda escolar. Ao final, ele concluiu reafirmando que a terceirização “é uma prática consagrada de gestão e definida como modelo e instrumento de aperfeiçoamento dos métodos administrativos nas empresas”. Antes de aderir ao modelo, segundo o professor, é necessário verificar a viabilidade e encarar esse processo como um meio para administrar melhor e não como um fim em si mesmo. Na palestra “Alimentação Escolar: Realidade Nacional e o Desenvolvimento de Projetos Eficientes nos Diferentes Municípios”, a presidente da Ação Fome Zero, Fátima Menezes detalhou os mecanismos do Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar, que é organizado e conferido anual-

mente às prefeituras que apresentam as soluções mais inovadoras em relação à alimentação escolar. Segundo ela, no ano passado 751 municípios concorreram. Já a palestra da nutricionista Claudia Ridel Juswiak, que é professora da Unifesp, se centrou no detalhamento dos instrumentos e ferramentas à disposição de professores e gestores de escolas para a realização de um trabalho de educação nutricional. Denominada “Educação Nutricional na Escola: Desenvolvendo Ferramentas de Trabalho”, a conferência da Dra. Claudia enfatizou que o professor deve ser o principal parceiro das nutricionistas nessa tarefa. Claudia ainda destacou a horta comunitária, a cozinha experimental, as aulas de ciências, os livros didáticos, os jogos especialmente projetados para esse fim, as histórias em quadrinhos e as fábulas como importantes formas de se desenvolver projeto de Educação Nutricional. Por fim, encerrando a parte de palestras do IV Fórum, a Dra. Joana D´Arc P. Mura, nutricionista, sanitarista e diretora técnica do evento, falou sobre “Tendências e Perspectivas em Alimentação Escolar”. Em termos de perspectivas futuras, ela identifica a possibilidade da introdução de alimentação orgânica, maior predomínio das hortas escolares, a compra de pequeno produtor local e ações de resgate e valorização da cultura alimentar, bem como todos os demais projetos voltados para a educação alimentar. No encerramento do IV Fórum Nacional de Merenda Escolar, Guimarães ressaltou a importância do evento e enfatizou que essa iniciativa mantém a tradição da entidade de valorizar o trinômio, alimentação, saúde e qualidade de vida que tem marcado a atuação da associação ao longo dos últimos 15 anos.


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NOVA DIRETORIA DE QUALIDADE A GRSA – Grupo de Soluções em Alimentação deu maior destaque ao seu departamento de Qualidade. Desde fevereiro, o grupo – líder em seu segmento no Brasil – elevou o setor ao nível de diretoria, sob o comando da engenheira de alimentos Ana Cecília Barbosa do Amaral. A Diretoria de Qualidade agora tem lugar cativo no comitê executivo e participa das decisões estratégicas da empresa.

MOTOROLA PREMIA GRAN SAPORE A Gran Sapore, maior empresa latino-americana de restaurantes corporativos, recebeu dois prêmios da Motorola, em reconhecimento a excelência dos serviços prestados no ano de 2007 na fábrica de Jaguariúna, interior de São Paulo. A primeira premiação, “Excelência no Atendimento e Serviços Prestados”, foi concedida

INDÚSTRIA DE REFEIÇÕES COLETIVAS PROJETA EXPANSÃO PARA 2008 A indústria brasileira de refeições coletivas trabalha com a perspectiva de ver sua receita crescer 12% neste ano, mesmo percentual de expansão registrada em 2007, quando o faturamento bruto atingiu R$ 8,4 bilhões. “O principal fator para essa perspectiva otimista é a tendência de aquecimento econômico que continua o embalo de 2007 e repercute no aumento do emprego, demandando, por sua vez, mais serviços de alimentação”, explicou Rogério da Costa Vieira, 1º Vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas – Aberc. Para este ano, as projeções apontam para um faturamento bruto da ordem de R$ 9,5 bilhões. Segundo Vieira, ano passado foi servida a média diária de 7,5 milhões de refeições pelas empresas associadas a Aberc, o que gerou um aumento de 7,1% em relação a 2006. Para este ano, a estimativa é de um crescimento na faixa dos 11%, o que representará uma média diária de 8,3 milhões de refeições servidas. “Nós acreditamos que, se a economia continuar com o bom desempenho apresentado nos últimos anos, nossas projeções tendem a se confirmar”, disse. No total, Vieira estima o mercado potencial de refeições no Brasil em 24 milhões de refeições por dia em empresas, e da ordem de 17 milhões em escolas, hospitais, presídios e Forças Armadas. Atualmente, as empresas do setor empregam 180 mil pessoas.

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Ana Cecília, formada em Engenharia de Alimentos pela Unicamp e pós-graduada em Economia e Finanças pela Faculdade Ítalo-Brasileira, já atuava no grupo há dez anos, seis deles como Gerente de Qualidade. Em sua equipe atuam 25 pessoas, em 18 estados, em cerca de 1.500 unidades de operação. Sob a responsabilidade da executiva estão as operações de Meio Ambiente e Gestão de Sistemas; Segurança Alimentar; Pesquisas de Clientes e Consumidor; Gestão de Fornecedores e Nutrição e Saúde.

a um fornecedor pela primeira vez na história da empresa no Brasil. Já o prêmio “IV Fórum de Prestadores de Serviço da Motorola”, entregue em abril, contou com a participação de 54 prestadoras de serviços. Uma comissão julgadora, formada por gestores e profissionais das áreas de Recursos Humanos, Logística, Ética e Finanças escolheu as vencedoras em cada uma das quatro categorias: Logística, Finanças, Destaque e Administração, esta última conquistada pela Gran Sapore.

PURAS FAZ BALANÇO POSITIVO DE 2007 A Puras encerrou 2007 com um crescimento no faturamento bruto de 29,4% sobre o ano anterior, atingindo o total de R$ 681 milhões. Parte desse desempenho pode ser creditado ao forte investimento em inovação, tanto que recebeu, em fevereiro, da Revista Amanhã o Prêmio Campeãs de Inovação, um ranking elaborado em parceria com a Edusys, consultoria paulista que representa no Brasil os métodos do americano Edward de Bono, um dos maiores especialistas em criatividade e inovação. Segundo informações da empresa, o EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de Diretora executiva da Puras, R$ 30,1 milhões. O resultado Rosangela Albertoni, recebe o não atingiu o patamar espera- Prêmio das mãos do escritor do devido à forte elevação dos Moacyr Scliar preços dos produtos no setor de alimentação no último semestre. O IPA (Índice de Preço no Atacado) – ID – IGP Coluna 6, referente aos alimentos, subiu 23,64% de janeiro a dezembro. Este índice representou 65% da composição dos custos das empresas que atuam no setor de alimentação coletiva.


NUTRIN FAZ INVESTIMENTOS DIRIGIDOS AO SETOR USINEIRO Nos últimos dez anos, a produção do setor sucroalcooleiro apresentou um crescimento significativo: 40% em cana-deaçúcar, 16% em álcool e 105% em açúcar, segundo a União dos Produtores de Bionergia (UDOP). Atenta às necessidades desse mercado, a Nutrin - que já possui experiência no segmento e atende quatro usinas entre São Paulo e Goiás, desenvolveu um serviço diferenciado de alimentação para os colaboradores do setor usineiro, capaz de atender desde funcionários do campo até diretoria. Para isso a empresa investiu 1,5 milhão de reais no estudo do perfil dos consumidores, em desenvolvimento de produtos e marketing. Para se ter uma idéia da demanda deste setor, o diretor de desenvolvimento, Thomas F. Costa, conta que o serviço de alimentação é totalmente diferente de uma empresa convencional. “Uma usina de porte médio no período de safra chega a distribuir 2.000 refeições/ dia e 700 na época de entre safra”, explica. Para atender essas empresas, a Nutrin estudou cada detalhe para que a alimentação chegasse com qualidade até o colaborador. Como muitas usinas não têm espaço físico para a refeição dos cortadores, é montado um restaurante central onde as refeições são acondicionadas em “termo-pratos” e então levadas aos operários no campo. O recipiente mantém a temperatura dos alimentos e preserva a qualidade ideal para o consumo. Outro diferencial: nutricionistas levantaram a necessidade diária desses trabalhadores e desenvolveram cardápios adequados às necessidades de quem desenvolve atividade física intensa. Mas não são apenas os trabalhadores do campo que tem atenção especial. Para os demais funcionários, a Nutrin oferece um outro cardápio e serviço, já que as necessidades são diferentes. Ao investir na qualidade da refeição, usina e colaborador levam vantagem. “Além de aumentar a produtividade dos trabalhadores e oferecer mais qualidade de vida a todos da usina, existe a questão legal, pois a fiscalização trabalhista está cada vez mais focada no segmento”, lembra Thomas.

SODEXO COMEMORA CRESCIMENTO O balanço do exercício de 2006/2007 da Sodexo apontou uma receita de R$ 700 milhões. “Os números mostram que estamos em ascensão. Essa performance demonstra aceleração em todos os segmentos em que a Companhia está presente”, afirma Bruno Dias, presidente da empresa. “Em 2007, a Sodexo obteve taxa superior a 97% de retenção de clientes e 90% de administradores de contrato”, completa. No último ano, a empresa deu passos importantes na área de marketing, especialmente no desenvolvimento de marcas próprias, com destaque para a criação do restaurante Mesa e Gourmand, as cafeterias Vive Café e Aroma Café. A expectativa de crescimento para o próximo ano fiscal é de alcançar pelo quinto ano consecutivo, um crescimento superior a 20%, com investimentos em TI (Tecnologia da Informação) e RH (Recursos Humanos), além de aumento de ações de desenvolvimento sustentável. O objetivo é tornar a marca referência em serviços e qualidade de vida.

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RIO DE JANEIRO TEM FAST-FOOD DE COMIDA SAUDÁVEL E BALANCEADA CARTÃO DE FIDELIDADE GERA AUMENTO NO CONSUMO DE CLIENTES O Memphis Burger é um restaurante temático, de São Paulo, inspirado nas lanchonetes dos EUA dos anos 50. Mas isso

não impede o investimento em tecnologia e modernidade. Desde dezembro de 2007, o restaurante oferece aos seus clientes o Memphis Card, um cartão de fidelidade, que permite o armazenamento de créditos

para consumo dentro do estabelecimento. Os clientes que efetuam a compra antecipada dos créditos recebem automaticamente um bônus de 20% sobre o valor adquirido diretamente no chip do cartão, aumentando assim seu poder de consumo dentro da casa. O cartão é totalmente gratuito, para adquiri-lo o cliente precisa apenas efetuar uma carga inicial mínima no valor de R$ 25,00. De acordo com Renato Noschese, proprietário do estabelecimento, a novidade causou impacto sobre os hábitos de consumo dos clientes, que aumentaram o valor de seu ticket médio em 40% em comparação aos clientes que não possuem o cartão. Outro dado bastante importante, é que os clientes tem efetuado em média duas recargas por mês, com valores acima de R$ 50,00. “Passamos a receber valores antecipados de nossos clientes e conseguimos preparar melhor o nosso fluxo de caixa e planejar as próximas ações promocionais que serão feitas exclusivamente para aqueles clientes que já possuem o Memphis Card”, diz Noschese. A empresa responsável pela tecnologia smart card utilizado, foi a E-Safetransfer.

Em abril, foi inaugurado no Shopping Downtown (RJ), a mais nova unidade do Balanceado Pratos Leves - com uma proposta inovadora, fast-food de comida saudável com informação nutricional completa (micro e macro nutrientes) de todos os pratos servidos. A rede, que conta com mais dois restaurantes (Centro e Barra), Mínimo de foi pioneira na in- gordura nos pratos formação de calo- do Balanceado rias de todos os pratos e contratação de nutricionistas para orientação aos clientes. Os pratos servidos são preparados com o mínimo de gordura, produtos lácteos desnatados, carnes magras, sem frituras, farinhas e derivados integrais, sobremesas light, tudo sob o comando da chef-nutricionista Mônica Dalmacio. Endereço: Shopping Downtown – bloco 17 loja 112 (Praça de alimentação) Rio de Janeiro – RJ – Tel.: (21) 3433-7916 Site: www.balanceado.com.br

FRANQUIA DE GRIFE UNE DUAS PAIXÕES NACIONAIS Desde outubro do ano passado, um novo conceito foi inaugurado para levar aos brasileiros duas de suas maiores paixões, o café e o futebol. Trata-se da Pelé Arena Café & Futebol, uma cafeteria tematizada com a história do maior atleta do mundo, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. A Profitto Empreendimentos adquiriu da Prime Licensing – empresa que detém os direitos de explorar comercialmente a marca Pelé – a licença para operar e comercializar as cafeterias com o nome do craque, tornando-se a máster-franqueadora da Pelé Arena Café & Futebol no Brasil. O ambiente com decoração temática, com fotos de diversos momentos da carreira de Pelé, é ideal tanto para quem quer simplesmente tomar um bom café, quanto para quem deseja degustar uma refeição completa ou ainda têm interesse em acompanhar esportes pelos telões disponíveis. Aos amantes do bom café, a casa oferece vários tipos de espresso, café no coador de pano e outras bebidas à base de café. O cardápio também é inovador, com itens que servem desde o café da manhã até o almoço caprichado, passando por lanches e doces que agradam a todos os paladares. São bons exemplos: as tapiocas doces e salgadas, os sanduíches com pães e recheios inovadores (como abobrinha, tomate, ricota e nozes no pão de cenoura ou o de picanha, molho de alcaparras, tomate, parmesão e rúcula no pão redondo com massa ao azeite e alecrim); as Comidas de Pote (saladas, sopas, tortinhas, quiches, arroz com carne

seca, escondidinho, aparecido de lingüiça, nhoque e ravióli incrementados com ingredientes como queijo meia-cura, surubim defumado, palmito); além de salgados, doces e souvenir. A primeira unidade da marca foi inaugurada, em outubro de 2007, na rua XV de Novembro, no centro de São Paulo e cinco novas unidades já estão em fase final de projeto. Alfredo Monteiro Jr., diretor de franquias, diz: “Queremos, primeiramente, expandir para a capital, o interior e o litoral paulista porque temos a consciência em oferecer todo o suporte e consultoria ao novo franqueado, que será atendido prontamente estando próximo à unidade piloto. Com o crescimento da rede, vamos ampliar o atendimento para outros Estados.” Informações sobre franquia pelo e-mail: pelearena@pelearena.com.br, no site www.pelearena.com.br ou ainda pelo tel.: (11) 47122212

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ETIQUETA EMPRESARIAL

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eus, em sua infinita sabedoria, nos fez possuidores de uma só boca e dois ouvidos, querendo com isso que utilizássemos em dobro nossa capacidade de ouvir e nos habituássemos à contenção de palavras inúteis e julgamentos inconvenientes. Geralmente, quando estamos zangados, expressamos juízos e conceitos dos quais muito nos arrependemos, quando a calma sobrevém. Mas, muitas vezes, esse arrependimento não é suficiente para remediarmos os danos causados nas outras pessoas. Charles Chaplin cunhou uma frase que me parece bastante apropriada para nos alertar sobre a armadilha do “falar demais”: “Cuidado com as palavras pronunciadas em discussões e brigas que revelem sentimentos e pensamentos que na realidade você não sente e não pensa... pois, minutos depois, quando a raiva passar, você delas não se lembrará mais... Porém, aquele a quem tais palavras foram dirigidas, jamais as esquecerá...”. Geralmente, reagimos com visível desagrado a dicas e sugestões de pessoas que nos querem bem, visando nossa melhoria íntima. São temas que nos parecem chatos e maçantes. Certamente, se levadas em conta, muitas dessas palavras plenas de sabedoria representariam mudança de conduta e o abandono de muitos vícios. Nem sempre o “falar demais” manifesta-se nas horas de raiva. Muitas vezes, a tendência em falar mais da vida alheia que dos valores que nos enriquecem a existência incentiva a proliferação de boatos e fofocas. Quando surge um colega trazendo informações sobre as últimas novidades dos namoros, demissões e problemas dos outros, o tempo que parecia não existir aparece, o cansaço e a falta de paciência cedem imediatamente lugar ao interesse e à curiosidade. Como seria proveitoso se pudéssemos dedicar esse

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QUEM FALA DEMAIS DÁ BOM DIA A CAVALO! Muitas vezes somos traídos pela tendência de falar sem pensar e de forma irrefletida. *MARIA APARECIDA A. ARAÚJO mesmo interesse e atenção para ouvir e ajudar muitos amigos que nos procuram para um diálogo saudável, muitas vezes com inquietações e angústias e nós simplesmente não temos tempo e sensibilidade suficientes para escutar. Aliás, como é difícil para todas as pessoas parar para escutar. Somos ávidos por fa-

lar; vivemos ansiosos porque falamos muito e escutamos pouco ou quase nada. Nossa palavra sempre deve ter o maior peso. Queremos ter sempre a primeira e a última palavra. Saber ouvir exige que façamos opção consciente em apreender o que se passa com o outro, de forma solidária e sem preconceitos, com o

objetivo de buscarmos o entendimento. O diálogo nem sempre é uma tarefa fácil, pois envolve a disponibilidade para aprender novas idéias, quando antes gostaríamos de ensinar; humildade para reconhecer que não somos perfeitos e que não sabemos tudo a respeito de todos os assuntos e admitir a coerência de fundamentose idéias que não são nossos. Ouvir é diferente do simples ato de escutar. Escutar é o uso puro e simples do sentido da audição e só não escuta quem é surdo. Ouvir é muito mais profundo pois envolve a pessoa por inteiro e é um processo ativo, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa ser. Exercitar a arte de ouvir o nosso semelhante apura nossa sensibilidade, permitindonos romper a concha de isolamento criada pelo individualismo – outra das características negativas da nossa personalidade – e participar das experiências e emoções das outras pessoas. Wendell Johnson, grande teórico da comunicação, escreveu: “Nossa vida seria mais longa e rica se despendêssemos a maior parte dela na tranqüilidade silenciosa do ouvir pensativamente”. Somos um bando turbulento, e daquilo que chega a ser dito entre nós muito mais passa despercebido e não ouvido do que se poderia imaginar. Temos, ainda, que aprender a usar as maravilhas do falar e do ouvir em nosso próprio e melhor interesse e para o bem de nossos semelhantes. Essa é, também, a mais extraordinária das artes a ser dominada pelo homem. Ouvir é renunciar! É a mais alta forma de altruísmo em tudo quanto essa palavra signifique de amor e atenção ao próximo. Talvez por essa razão a maioria das pessoas ouça tão mal, ou simplesmente não ouça. Vivemos imersos em cogitações pessoais e é raro conseguirmos passar algum tempo sem pensar em nós mesmos.” Atitudes recorrentes daqueles que não sabem ouvir


com atenção e paciência: a) Responder antes que o interlocutor tenha concluído seu pensamento. b) Ficar impaciente diante de pessoas tentando explicar algo. c) Olhar insistentemente para o relógio, paralisando a comunicação do outro. d) Usar expressões faciais de enfado, desaprovação, invalidação, menosprezo, diante do assunto. e) Desviar o olhar do rosto da outra pessoa. f) Mudar abruptamente de assunto. g) Fazer com que o outro se cale, dizendo que não adiantaria nada ouvi-lo. Chefes costumam desprezar novas idéias e oportunidades de melhoria, simplesmente deixando de ouvir seus funcionários e disparando os seguintes argumentos: ”Nunca vai funcionar”, “Não tenho tempo”, “Não está previsto no orçamento”, “O Diretor nunca vai querer isto”, “Já tentamos isto uma vez e não deu certo”, “Sua idéia é ótima, mas não é para nós”, “Sempre fizemos isso desta maneira”, “Não é de sua alçada”, “Vamos entregar isto a um grupo de trabalho”, “Mais tarde!”. Até mesmo entre executivos altamente bem-remunerados para serem bons negociadores encontramos péssimos ouvintes. Muito poucos negociadores são bons ouvintes. E como negociação envolve observação e análise do interlocutor, aqueles que não sabem ouvir perdem inúmeras oportunidades de fazer excelentes negócios. Os ases da negociação são também magníficos ouvintes. Quando negociam, permanecem focados na entonação, ritmo, altura e demais detalhes da voz da outra pessoa. Observam também atentamente os sinais não verbais, e analisam se os mesmos são coerentes com o que está sendo falado. Três falhas bastante comuns em negociadores são: 1) Acreditar que seu poder de persuasão reside em falar mais que o interlocutor, em vez de ouvi-lo. 2) Ficar pensando no que irá

falar, enquanto a outra pessoa está falando, perdendo assim informações importantes. 3) Criar uma barreira ao entendimento do que está sendo dito pelo interlocutor, baseada em preconceitos puramente pessoais e sem lógica. Para falar bem não basta uma boca. Há muita gente que, não sabendo usá-la,tem feito um grande estrago com o que diz. Antes de nos julgarmos incompreendidos e injustiçados pelo mundo, não nos devemos esquecer que a causa dos nossos problemas e do desencontro na relação com a outra pessoa pode estar alojada em nós mesmos. Saber ouvir leva tempo, prática e paciência. É uma arte que mantém vivos o respeito, a afeição, a amizade, o sentimento de confiança que o outro deposita em nós. Faz com que nossos clientes, colegas de trabalho, filhos, cônjuges e namorados, sintam-se como pessoas importantes e amigos privilegiados. Assuma, hoje mesmo, um compromisso de falar menos e ouvir melhor. Reflita sobre o ensinamento de Albert Schweiser que diz que “o verdadeiro valor de um homem não pode ser encontrado nele mesmo, mas nas cores e texturas que faz surgir nos outros....”. A autora é Consultora de Comportamento Profissional, Etiqueta Social e Internacional, Marketing Pessoal, Cerimonial e Protocolo. Palestrante e Facilitadora de cursos especiais “in company”. Consultora do IBQN - Instituto Brasileiro da Qualidade Nuclear. Graduada em Letras com Licenciatura em Língua e Literaturas de Língua Portuguesa. Diretora da Etiqueta Empresarial Executive Manners Consulting, com 30 anos de experiência em atendimento de excelência ao cliente. Vem treinando profissionais de diversas empresas e assina atualmente a Coluna de Etiqueta Profissional do Jornal A Tarde de Salvador, Autora do livro Etiqueta Empresarial Ser Bem Educado é..., lançado no Congresso Mundial de Recursos Humanos, pela Editora Qualitymark, em agosto de 2004.

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NOTAS BIMBO INAUGURA PRIMEIRO INSTITUTO DE INOVAÇÃO & NUTRIÇÃO DA AMÉRICA LATINA Responsável, no Brasil, pelas marcas Pullman, Plus Vita, Ana Maria e Bisnaguito, o Grupo Bimbo anuncia a inauguração do primeiro Instituto de Inovação & Nutrição (IIN) da América Latina para o segmento de panificados. “O IIN nasceu para que possamos desenvolver com mais agilidade soluções que, além de apresentarem altos padrões de qualidade e segurança alimentícia, proporcionem inovações no que diz respeito à saudabilidade e bem estar”, destaca Roberto de Azevedo, gerente geral da Bimbo do Brasil. Estrategicamente sediado na cidade de São Paulo, o IIN integra a Rede de Centros de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Bimbo no mundo, com sedes no México, Estados Unidos e, agora, Brasil. Em sua pauta, está a busca permanente de inovação e desenvolvimento com foco na saúde e necessidades atuais dos consumidores, priorizando a qualidade nutricional, alem de incentivar alianças com a comunidade científica e acadêmica a fim de apoiar pesquisas e ampliar as bases da geração de conhecimento na área alimentícia.

AERONÁUTICA SELECIONA HOTEC PARA CAPACITAÇÃO DE MILITARES EM GASTRONOMIA Preocupada em adaptar-se às necessidades dos novos tempos, a Aeronáutica iniciou há 5 anos um Projeto de modernização de sua área de alimentação, para a melhoria da qualidade na preparação de alimentos, estocagem e controle informatizado dos cardápios executados em todas as Unidades. Para isto, além de equipar suas cozinhas com o que há de mais avançado, agora investe na Capacitação Profissional em Gastronomia de seus militares, selecionando a HOTEC - Faculdade de Hotelaria, Gastronomia e Turismo de São Paulo, para qualificar seu pessoal em Cursos de Cozinha, Salão & Copa e Estocagem de Alimentos. Os Cursos da 1ª Turma da Guarnição de São Paulo tiveram sua aula inaugural no dia 07 de abril, com a presença do Brigadeiro Paulo Silveira, Subdiretor de Abastecimento da Diretoria de Intendência da Aeronáutica, que abriu os trabalhos; do Coronel Hudson Costa Potiguara, em cuja Unidade os alunos desta 1ª Turma estão recebendo as aulas práticas; e o Major Nelson Pedro Roja Jr., um dos grandes incentivadores deste Projeto. Na solenidade, também o Diretor Geral da Hotec, Rubens de Carvalho Pinto, proferiu palestra onde externou o seu orgulho pela escolha da entidade. O Brigadeiro Paulo Silveira, ressalta que a corporação investe em projetos como o MAPRE - Módulo de Alimentação a Pontos Remotos, patenteado pela Aeronáutica Brasileira - cozinha compacta montada em containeres que pode ser transportada por avião ou caminhões a pontos remotos para atender militares em manobras ou no atendimento de situações emergenciais ( como o atendimento às equipes de resgate ao avião da Gol na Serra do Cachimbo e na versão RODOMAPRE, que atende o Hospital de Campanha instalado no Rio de Janeiro, para vitimas da Dengue). Por esse projeto, a Aeronáutica recebeu o prêmio Destaque Foodservice “Inovação em Cozinhas Coletivas”, realizado pela Revista Nutrinews em 2006.

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ABIA REALIZA PESQUISA SOBRE O MERCADO FOODSERVICE No dia 15 de abril, a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA) lançou a 1ª Pesquisa Indicadores de Food Service– Hábitos, Motivações e Desafios do Mercado Brasileiro de Alimentação Fora do Lar, no Hotel Renaissance, com a presença de convidados. Na oportunidade, Edmundo Klotz, presidente da entidade, destacou que há 12 anos foi criado um departamento dentro da associação, especialmente voltado para o foodservice, um mercado que surpreende pelo crescimento anual acima de dois dígitos, e que reúne mais de 1,3 milhão de estabelecimentos em nosso País. Jean Louis Belo Galego, coordenador da comissão de Food Service da ABIA, disse que tal crescimento anual médio de 13,7% nos últimos dez anos, muito superior ao varejo, que apresenta média de crescimento de 6% ao ano. E atribui o desempenho a fatores como: número maior de mulheres trabalhando fora de casa, crescimento da renda per capita, crescimento de empregos formais e envelhecimento da população ( 72% da população brasileira tem idade superior a 16 anos). “O crescimento constante do mercado foodservice e o fato de apresentar maior desempenho que o mercado varejo, farão com que o seu faturamento se torne estratégico para a industria”, declarou Amílcar Lacerda de Almeida, gerente de economia e estatística da associação, que completou dizendo que hoje o foodservice tem um faturamento da ordem de R$ 50,3 bilhões anuais, que representa 30% do montante do faturamento da indústria alimentícia do Brasil. “Mas ainda há potencial para mais - para se ter uma idéia, nos Estados Unidos o faturamento do foodservice representa 50%”, disse Almeida. “O cenário de expansão expressiva do setor, traz a necessidade de estudar e monitorar o consumidor desse segmento no Brasil. Fato que levou a ABIA a investir nessa pesquisa”, explicou Paulo Cidade diretor da Ipsos Public Affairs, empresa de pesquisa de mercado e opinião pública, de origem francesa que está presente em 37 paises, responsável pelo estudo que contou com 700 entrevistas no eixo Rio – São Paulo e resultou em um Relatório que está sendo comercializado por R$ 8 mil pela associação. Informações pelo site: www.abia.org.br


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CHOCOLATE BELGA CHEGA AO CONSUMIDOR BRASILEIRO A Puratos traz ao Brasil o Belcolade, chocolate de origem belga que apresenta um novo conceito para a apreciação de

PRATO PRONTO SEM NECESSIDADE DE REFRIGERAÇÃO A Fugini oferece para o mercado um produto totalmente diferenciado: a linha Prato Pronto. São seis refeições completas para o consumo, que dispensam refrigeração e basta somente aquecê-los por dois minutos no microondas: lasanha à bolonhesa; capeletti de frango ao sugo; ravioli de car-

chocolates de origem diferenciados, valoriza a procedência da matéria-prima, prioriza o sabor, traz produtos orgânicos e incorpora a preservação ambiental e ética nas suas fases de produção, contando com selo de proteção ambiental internacional. O lançamento é um novo capítulo de negócios buscando abrir portas no setor da gastronomia e Chocolaterie fina e também um complemento natural às necessidades de padarias e confeitarias atendidas pela Puratos no Brasil. Segundo a empresa, o diferencial em relação à concorrência está numa base de apoio estratégico e logístico, com forte presença em São Paulo e Rio de Janeiro, podendo contar com uma rede de mais de 50 distribuidores que permitem um

ne com molho de tomate; penne ao molho de tomate; sopa de capeletti de frango; e sopa de legumes com macarrão e carne. Todos são naturais, sem conservantes e utilizam ingredientes de alta qualidade, com carnes nobres (origem e gordura controladas), massas frescas (somente o penne é grano duro) e molhos de tomate Fugini. A linha Prato Pronto utiliza a mesma tecnologia dos alimentos infantis – portan-

SORVETE À BASE DE SOJA A Olvebra, empresa pioneira na industrialização da soja no Brasil, acaba lançar o sorvete Soymilke com pedaços de Chocosoy. É o primeiro sorvete à base de soja do mercado e foi desenvolvido para as pessoas intolerantes à lactose, atendendo ainda aos consumidores que buscam uma alimentação mais saudável. O Soymilke com pedaços de Chocosoy (chocolate fabricado pela Olvebra também à base de soja)

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NOVA LINHA VIETRO DE FORNOS COMBINADOS A LTedesco, indústria especializada em fornos combinados e equipamentos para cozinhas profissionais, lançou a linha Vietro de fornos combinados, produzidos em vidro e aço inox com muita tecnologia e inovação que proporcionam economia em relação ao método tradicional de cocção. Segundo o fabricante, a utilização do equipamento oferece economia de: 70% no óleo; 15% na carne bovina e nas aves; 18% na carne suína; 16% no arroz; 15% nos legumes e de 60% no consumo de água. Isso se deve ao fato de cozinhar mais rápido e com mais eficiência, eliminando os desperdícios e ganhando em sabor e qualidade. A linha Vietro é composta por 6 tamanhos de fornos combinados, elétricos ou à gás: Vietro 4 (150 refeições/turno); Vietro 7 (300 refeições/turno); Vietro 10 (500 refeições/turno); Vietro 12 (600 refeições/turno); Vietro 20Vert (1000 refeições/turno) e Vietro 40 (2000 refeições/turno). Todos proporcionam as seguintes funções: Vapor, Seco, Regeneração, Combinado e Banho Maria. Informações pelo tel. (54) 3025-7555 ou site: www.ltedesco.com.br

atendimento personalizado para várias capitais brasileiras, onde a alta gastronomia também desponta.

O lançamento no Brasil coincide com a comemoração dos 20 anos da Belcolade. Informações: www.puratos.com.br

to não precisa ser conservada em geladeira –, com esterilização dentro da própria embalagem (especial e importada), e foi aprovada por representantes do FDA (Food and Drug Administration agência norte-americana que regula produtos alimentícios e farmacêuticos) e do Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos). Informações ao consumidor pelo site www.fugini.com.br ou pelo telefone 0800-702-4337.

pode ser encontrado nos sabores morango e chocolate. De acordo com Margarete Scherer, gerente de Marketing da Olvebra, o produto não contém lactose, nem glúten, não utiliza gordura trans e é livre de colesterol. “Tem sabor delicioso, com a típica cremosidade dos sorvetes consumidos nos países frios da Europa e pode, portanto, ser uma opção também para o nosso inverno”, afirma. Informações pelo tel.: 0800-514155


REVESTIMENTOS EM CERÂMICA DA GAIL Para quem busca aconchego com textura, volumes e formatos sem agredir a natureza, os revestimentos em cerâmica que reproduzem a diversidade de tons e cores das pedras sempre são uma ótima opção. Pensando nisso, a Gail amplia a sua Coleção Loft e lança a Linha Stones. As cores desta linha são representadas por quatro diferentes produtos: Quartzo stones

(cor clara que mistura diversas tonalidades do quartzo), Areia Stones (tonalidade inspirada no arenito), Terra Flash (a intensidade de cores e a riqueza mineral brasileira são retratas nesta tonalidade) e Oxford Stones (cor inspirada nas pedras escuras). Os novos produtos da linha Stones são feitos de material cerâmico e seu diferencial está na combinação de formatos. “Numa mesma composição, os Stones podem ser aplicados nos tamanhos 34 x 300 x 9 mm e 24 x 300 x 9mm, formando uma harmônica paginação de filetes conhecido como “canjiquinha” Assim, cada caixa do produto é comercializado com metade de cada um destes formatos, por metro quadrado”, explica o gerente de marketing da Gail, Renato Salvatti. Indicado para fachadas externas, revestimento de paredes internas, detalhes de ambiente, entre outros espaços que procurem revestir com modernidade e personalidade, a linha Stones apresentam exclusivida-

NESCAU EM VERSÃO PARA FOOD SERVICE A Nestlé FoodServices, área especializada em alimentação fora do lar, passa a oferecer uma nova solução em bebidas para os estabelecimentos comerciais da capital de São Paulo. Com investimento inicial de aproximadamente R$ 280,00 em produto, o comerciante recebe Nescau nas versões Tradicional e Light para servir em equipamento exclusivo instalado por meio de contrato de comodato. Ideal para lanchonetes, cafeterias, aeroportos, prédios comerciais e lojas de conveniência, o lançamento leva ao ponto comercial o padrão de sabor já consagrado pelo consumidor. Além de oferecer praticidade, agilidade no atendimento e higiene, visto que o produto vem pronto para beber e não requer nenhum tipo de preparo - basta instalar e servir. O produto será entregue refrigerado ao comerciante e é armazenado em embalagens de 10 litros que rendem 33 doses de 300ml cada. Os estabelecimentos podem contar ainda com a Plataforma de Serviços Nestlé FoodServices que contempla atendimento comercial para consultoria de vendas, auditoria de qualidade da bebida, merchandising e treinamento para o comerciante. Informações pelo tel.: 0800-7702220

de de cores e formatos. Apesar do aspecto e tonalidade bastante próximos do natural, o lançamento apresenta características técnicas melhores que as pedras convencionais com relação à instalação, peso

na fachada e umidade. Já que as pedras favorecem o aparecimento de limo, fungos e infiltração, em função da sua alta absorção, o que não acontece com a cerâmica. Informações: www.gail.com.br

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EVENTOS SEMINÁRIO PARA BARES E RESTAURANTES O segmento de bares e restaurantes representa 2,4% do PIB (Produto Interno Bruto) e gera 8% dos empregos diretos aos brasileiros, o que equivale a 6 (seis) milhões de vagas. Já no turismo, o setor é responsável por 40% do PIB e 53% da mão-de-obra empregada no país, segundo dados da Abrasel – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes. Pensando neste mercado em constante ascensão, mais ainda carente de informações é que a ECD Consultoria em food service, realizará nos dias 03 e 04 de junho de 2008, no São Paulo Center - Sala Bela Vista -, localizada em frente às tribunas especiais do Jockey Club de São Paulo, o seminário ‘Gestão Lucrativa para Bares e Restaurantes’. Voltado para empresários do setor de gastronomia e restaurante; gerentes, chefs e nutricionistas gestores; proprietários; empreendedores e investidores, o seminário, que terá ciclo de 14 palestras, com duração total de 20 horas, divididas em dois dias, tem por objetivo apresentar e discutir os elementos básicos do mercado de food service, focado no operador de gastronomia e restaurante. Além de possibilitar uma visão geral dos aspectos da gestão do negócio: marketing, novos serviços, planejamento e estratégias gerenciais, equipamentos e softwares adequados, elaboração do cardápio, ficha técnica e estoque, atendimento, sistemas (do self-service ao delivery) e o bem-estar dos colaboradores; promover insights e descobertas por parte do gestor, para que ele possa rever práticas e conceitos, otimizando e renovando seu estabelecimento. Informações pelo tel (11) 4786-1952 ou pelo site www.ecdfoodservice.com.br

NUTRILITE PROMOVE CONCURSO CULTURAL PARA ESTUDANTES DE NUTRIÇÃO Incentivar os estudantes do curso de nutrição a desenvolverem pesquisas e a documentarem os trabalhos de forma científica é o objetivo da Nutrilite. A marca, líder global na produção e comercialização de Suplementos de Vitaminas, Minerais e alimentos dietéticos, preparou um concurso cultural sobre o tema “Suplementação e Longevidade”. Os vencedores ganharão uma viagem para o Ceará, onde conhecerão a fazenda da empresa, dois dias de hospedagem em Fortaleza e um estágio remunerado no consultório da nutricionista Vanderli Marchiori. Para participar, o estudante precisa estar matriculado regularmente no curso de graduação em Nutrição e ter concluído o 4° semestre. As inscrições para o concurso devem ser feitas de 1° de abril a 31 de maio de 2008, preenchendo a ficha de inscrição e consultando o regulamento no site www.nutritotal.com.br. “O objetivo do Concurso Cultural Nutrilite para Estudantes de Nutrição é promover e incentivar o desenvolvimento de trabalhos científicos ainda na fase de graduação, e ressaltar a importância de pesquisas que contribuam para a promoção da qualidade de vida e bem-estar das pessoas” explica Sonia Arruda, gerente da marca. “Acreditamos ainda, que uma associação entre instituições de ensino e iniciativa privada no incentivo à pesquisa possa contribuir para que tenhamos profissionais cada vez mais bem preparados e conscientes de sua responsabilidades para atuar no mercado de trabalho e honrar seu papel de profissional de saúde junto à sociedade.”, ressalta. Informações pelo site www.nutritotal.com.br

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APAS 2008 ELEGE O TEMA SUSTENTABILIDADE Sob o tema “Sustentabilidade em nome do Consumidor”, a APAS realiza nos próximos dias 26 a 29 de maio, a APAS 2008 24º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados, maior evento do setor na América Latina e o segundo maior do mundo. Organizado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS), a feira deverá reunir 420 empresas expositoras de produtos, equipamentos e serviços para os supermercados. Com 55,4 mil metros quadrados de área de exposição, a expectativa é da geração de R$ 4 bilhões de negócios e visitação de mais de 50 mil executivos e empresários do segmento. Congresso - Com o objetivo de fornecer informações, conteúdos de interesse do setor e contribuir para a gestão dos supermercados, serão realizadas durante os quatro dias de evento mais de 50 palestras com especialistas, pesquisadores, executivos e CEOs de grandes empresas do setor, no Brasil e no mundo. Entre os palestrantes internacionais, estão definidos Bernd Schmitt, da Columbia University, que trata a fundo o tema “Marketing da Experiência, destacando as sensações dos consumidores no ponto-de-venda, Michael Schrage, co-director do Media Lab do MIT (Massachusetts Institute of Technology), Michael Sanzolo, consultor de varejo e ex-presidente do FMI (Food & Marketing Internacional - a maior feira do setor de alimentos do mundo), Andrew Savitz, especialista de renome internacional na área de sustentabilidade e responsabilidade social e Sam Geist, que vai explorar o tema “Execute ou seja executado”. Informações e inscrições no site: www.portalapas.org.br

PRÊMIO WRAPS DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Em dezembro de 2007, o Wraps criou um prêmio para incentivar a produção de trabalhos acadêmicos de alunos que cursam faculdades de nutrição. As estudantes Regina Assumpção Carreiro de Frias e Renata da Silva Delavy, da Faculdade de Saúde Pública da USP, foram as primeiras colocadas do Primeiro Prêmio Wraps de Alimentação Saudável e ganharam inscrição, passagem e estadia para o Congresso Brasileiro de Nutrição, além da publicação de seus trabalhos na revista Nutrição Profissional. Com o tema “alimentação saudável nas escolas”, as futuras nutricionistas desenvolveram um estudo sobre o ensino de anatomia humana e alimentação saudável para alunos de quatro a seis anos.


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