Alessandra Coelho - Fitoterapia como aliada no combate a obesidade

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Fitoterapia x Obesidade Ariane Longo Nutricionista Especialista em Nut Cl铆nica -CUSC P贸s Graduanda em Fitoterapia - CIN

CRN (3) 14801 Gastro Obeso Center

Membro SBCBM


FITOTERAPIA  Tratamento pelas plantas  O uso de plantas medicinais na terapêutica é muito antigo, e está intimamente relacionado com a própria evolução do homem  Dados revelam a sua utilização já pelo homem de Neanderthal

Fetrow, C.W.; Avila, J.R. Manual de medicina alternativa. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 743p.


FITOTERAPIA  Para utilizarem as plantas como medicamentos, os homens antigos valiam - se de suas próprias experiências empíricas de acerto e erro, e da observação do uso de plantas pelos animais

Fetrow, C.W.; Avila, J.R. Manual de medicina alternativa. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 743p.


FITOTERAPIA  As primeiras descobertas foram feitas por estudos arqueológicos em ruínas do Irã. Também na China, em 3000 a.C, já existiam farmacopéias que compilavam as ervas e suas indicações terapêuticas

Sacramento, H.T. Fitoterapia nos serviços públicos do Brasil . In : Jornada Paulista de Plantas Medicinais, 5.; 2001, Botucatu. Anais... Botucatu: UNESP, 2000. p.28.


FITOTERAPIA  A Fitoterapia, presente em todas as sociedades humanas, vem sendo utilizada e documentada por seu valioso conhecimento tradicional e popular decorrente de sua rica diversidade étnica e cultural

Sacramento, H.T. Fitoterapia nos serviços públicos do Brasil . In : Jornada Paulista de Plantas Medicinais, 5.; 2001, Botucatu. Anais... Botucatu: UNESP, 2000. p.28.


FITOTERAPIA  As pesquisas científicas envolvendo estudo de plantas iniciaram na tentativa de comprovar a identidade botânica, composição química e ação farmacológica das drogas vegetais, agrupando aquelas de efeito semelhante  Segundo a OMS, 80% das pessoas do mundo utilizam plantas medicinais para tratar da saúde, e cerca de 85% da medicina tradicional envolve o uso de extratos de plantas Sacramento, H.T. Fitoterapia nos serviços públicos do Brasil . In : Jornada Paulista de Plantas Medicinais, 5.; 2001, Botucatu. Anais... Botucatu: UNESP, 2000. p.28.


FITOTERAPIA  No Brasil  Conhecimento indígena passado aos escravos/cablocos/imigrantes (haviam poucos médicos)  Naturalistas e médicos europeus vieram estudar as ervas brasileiras


FITOTERAPIA  Cultura plantas fitoterápicas no brasil:  Extinção (mineração/pecuária/agricultura)  Pouco incentivo  Conhecimentos perdidos  Uso de ervas importadas e medicamentos industrializados


Mercado Mundial de Fitoterรกpicos

OMS, 2013


FITOTERAPIA  A OMS ressalta o ↑ do uso de fitoterápicos em países em desenvolvimento, com reconhecimento  Na eficácia  Contra os efeitos colaterais das drogas sintéticas  Desenvolvimento da ciência e tecnologia  Extratos botânicos são moduladores metabólicos KONG et al, 2003


FITOTERAPIA A modulação do metabolismo com uso de insumos fitoterápicos estimula o desenvolvimento físico e mental, ↑↑ o bem-estar e ↓↓ a susceptibilidade às doenças crônicas e outras comorbidades, especialmente no caso de patologias de elevada prevalência, tais como: doença cardiovascular, obesidade, síndrome metabólica e câncer

KALLUF, L.J.H. Fitoterapia Funcional: Dos princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos ;Parte 1- São Paulo ; 1ed VP ed, 2008.


FITOTERAPIA No Brasil, o principal órgão responsável pela regulamentação de plantas medicinais e seus derivados é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que tem como papel proteger a saúde da população garantindo a segurança sanitária de produtos e serviços e participando da construção de seu acesso

Scielo Brasil. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676 24442010000500010&script=sci_arttext. Acesso em: 10/2014


FITOTERAPIA Segundo o Conselho Federal de Nutriconistas(CFN) a fitoterapia tem grande interface com a nutrição e plantas medicinais têm finalidades terapêuticas, bioativas e em alguns casos funções nutricionais evidenciadas cientificamente por estudos específicos

Scielo Brasil. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676 24442010000500010&script=sci_arttext. Acesso em: 10/2014


REGULAMENTAÇÃO ANO

ATRIBUIÇÕES

2000

RDC 17 registro de medicamentos fitoterápicos (revogada pela RDC 48 de 2004) e RDC 33 para regulamentação de plantas medicinais em Farmácia de Manipulação

2003

1ª Conferência Nacional de Assistência Farmacêutica com a ampliação do acesso aos fitoterápicos *12ª. Conferência do Conselho Nacional de Saúde onde dentro do eixo temático “o trabalho na saúde” a Fitoterapia é considerada uma atividade de todos os profissionais de saúde

2004

2ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional: “Valorizar a cultura alimentar incluindo plantas nativas e medicinais para a saúde da população” Formação do Grupo Técnico Nacional de Terapias Complementares RDC 48/2004 impõe maior rigidez para registro de fitoterápicos


REGULAMENTAÇÃO ANO

ATRIBUIÇÕES

2005 RDC 277, regulamento técnico para café, cevada, chá, erva-mate e produtos solúveis. Decreto 17/2005: Cria grupo de trabalho para formular proposta de política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos

2006

**Portaria 971/2006 Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde No CFN: Resolução no 383 é reconhecida a especialidade de fitoterapia na área da Nutrição Clínica e Fitoterapia Resolução 402 (prescrição de fitoterápicos pelo profissional nutricionista) em andamento na minuta da Nutrição Complementar

2007

Publicação em DOU (ago/07) da resolução n.402 regulamentando a prescrição de fitoterápicos pelo profissional nutricionista


RDC 10 9 de março de 2010 Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) A forma de preparo e a forma de uso, podem mudar as ações terapêuticas da droga Outro ponto importante é saber se deve ser ingerido ou inalado ou ainda de uso tópico


REGULAMENTAÇÕES RESOLUÇÃO CFN N. 525/2013

REVOGA RESOLUÇÃO CFN N. 402/2007


RESOLUÇÃO CFN N. 525/2013 Regulamenta a prática da fitoterapia pelo nutricionista, atribuindo-lhe competência para, nas modalidades que especifica, prescrever plantas medicinais, drogas vegetais e fitoterápicos como complemento da prescrição dietética e, dá outras providências


RESOLUÇÃO CFN N. 525/2013 CONSIDERANDO: A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS que inclui o uso de plantas medicinais e da fitoterapia como prática da assistência em saúde A Portaria Interministerial nº 2960, de 9/12/2008, que aprovou o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos A Resolução RDC nº 10 de 9/03/2010, da ANVISA, que lista as drogas vegetais


RESOLUÇÃO CFN N. 525/2013 CONSIDERANDO: O Código de Ética do Nutricionista: Inciso IV do artigo 5º -- o dever do nutricionista de "utilizar todos os recursos disponíveis de diagnóstico e tratamento nutricionais ao seu alcance, em favor de indivíduos e coletividade sob sua responsabilidade profissional“ O reconhecimento de evidências científicas sobre a efetividade da fitoterapia A necessidade de regulamentar a prática da fitoterapia como estratégia complementar da prescrição dietética, para preservar e promover a atuação técnica e ética do nutricionista


RESOLUÇÃO CFN N. 525/2013 RESOLVE: Art. 1º. Regulamentar a prática da Fitoterapia Art. 2º. O Nutricionista poderá adotar a fitoterapia para COMPLEMENTAR a sua prescrição dietética somente quando os produtos prescritos tiverem indicações de uso relacionadas com o seu campo de atuação e estejam embasadas em estudos científicos ou em uso tradicional reconhecido (evidências científicas X eficácia X segurança X contra indicações X efeitos colaterais X interações X riscos da potencial toxicidade dos produtos prescritos)


RESOLUÇÃO CFN N. 525/2013 RESOLVE: Art. 3º. A competência para a prescrição de plantas medicinais e drogas vegetais é atribuída ao nutricionista sem especialização, enquanto a competência para prescrição de fitoterápicos e de preparações magistrais é atribuída exclusivamente ao nutricionista portador de título de especialista ou certificado de PÓS-GRADUAÇÃO lato sensu nessa área (Cumprimento após três anos de vigência desta Resolução) – 2016 Art. 4º. A competência do nutricionista para atuar na Fitoterapia não inclui a prescrição de produtos sujeitos à prescrição médica


RESOLUÇÃO CFN N. 525/2013 RESOLVE: Art. 5º. A prescrição de plantas medicinais ou drogas vegetais deverá ser legível, conter o nome do paciente, data da prescrição e identificação completa do profissional prescritor (nome e número do CRN, assinatura, carimbo, endereço e forma de contato) e conter todas as seguintes especificações quanto ao produto prescrito: I -nomenclatura botânica, sendo opcional incluir a indicação do nome popular II- parte utilizada III -forma de utilização e modo de preparo IV -posologia e modo de usar V- tempo de uso


RESOLUÇÃO CFN N. 525/2013 RESOLVE: Art. 7º. A prescrição de fitoterápicos e de preparações magistrais POR nutricionista detentor de título de especialista -a partir de matérias-primas derivadas de drogas vegetais, não sendo permitido o uso de substâncias ativas isoladas RESOLUÇÃO CFN N. 525/2013 Partes de vegetais quando utilizadas para o preparo de bebidas alimentícias, sob forma de infusão ou decocção, sem finalidades farmacoterapêuticas, são definidas como alimento e não constituem objeto desta Resolução


A Anvisa publicará ainda as listas de registro reconhece a segurança, eficácia e efetividade, devido a uma grande quantidade de dados já existentes publicados simplificado, conhecida por “Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado” e a “Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado”, englobando 43 plantas para quais a Anvisa sobre as espécies


PLANTAS MEDICINAIS Com uma mesma planta ou a mesma parte da planta pode se preparar diversos derivados levando-se em consideração: O modo de preparação As propriedades físicas As características organolépticas A concentração dos princípios ativos As propriedades farmacológicas FINALIDADE


FORMAS DE APRESENTAÇÃO  Decocção

- ebulição da droga vegetal em água potável

por tempo determinado. Método indicado para: cascas, raízes, rizomas, caules, sementes e folhas coriáceas;

 Infusão -

verter água fervente sobre a droga vegetal e, em seguida tampar ou abafar o recipiente, por período de tempo determinado. Método indicado para: partes menos rígida como folhas, flores, inflorescências, e frutos, ou com substâncias ativas voláteis;

 Maceração com água

- contato da droga vegetal

com água à temperatura ambiente, por tempo determinado para cada droga vegetal. Método indicado para drogas vegetais que possuam substâncias que se degradam com o aquecimento RESOLUÇÃO CFN N. 525/2013


FORMAS DE APRESENTAÇÃO

RESOLUÇÃO CFN N. 525/2013


FORMAS DE APRESENTAÇÃO  Fitoterápico:

Planta medicinal ou seus derivados, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa

 Preparação magistral:

Obtida em farmácia a partir de prescrições de profissionais habilitados ou da indicação pelo farmacêutico

 Extratos:

preparações líquidas, sólidas, semi-sólidas obtidas pela extração de drogas vegetais frescas ou secas, por meio líquido, seguida por evaporação total ou parcial e ajuste do concentrado a padrão previamente estabelecido RESOLUÇÃO CFN N. 525/2013


FORMAS DE APRESENTAÇÃO  Tintura: preparação com extração hidroalcoólica a partir da planta seca na proporção de 20%

 Alcoolatura: preparação com extração hidroalcoólica a partir da planta fresca na proporção de 50: 50 RESOLUÇÃO CFN N. 525/2013


FITOTERAPIA Formas de Apresentação Caseiras Infusão É colocada água em um recipiente (em geral uma xícara entre 150 e 200ml) com até 2 colheres de chá da planta (seca ou fresca) (95:5) Espera-se de 5 a 10 minutos, sendo esta forma ideal para as folhas, flores e ramos finos Abafar DESVANTAGENS  extração do princípio ativo da planta é parcial  não se aplica a plantas que contém órgãos sólidos e duros como constituintes ALONSO, J R. Tratado de fitomedicina - bases clínicas y farmacológicas. Argentina: ISIS EDICIONES SRL. p. 439-45, 1998


FITOTERAPIA Formas de Apresentação Caseiras Decocção Processo de cozimento das plantas medicinais que são colocadas num recipiente adequado (não metálico) Ervas em fogo brando por 15 a 20 minutos sem levantar fervura 2 minutos = flores e folhas 7 minutos= raízes e caules 10 minutos = planta toda A extração por decocção permite um melhor aproveitamento dos compostos bioativos das plantas DESVANTAGEM -gosto forte e mais amargo prejudicando a palatabilidade (devido à maior concentração de substâncias) TESKE, M. e TRENTINI, A.M.M. Herbarium - Compêndio de Fitoterapia. 4a ed., Curitiba: Herbarium laboratório botânico, 2001 BOTSARIS, AS. Fórmulas Mágicas 4a ed. Rio de Janeiro: Nova Era, 2006. ALONSO, J R. Tratado de fitomedicina - bases clínicas y farmacológicas. Argentina: ISIS EDICIONES SRL. p. 439-45, 1998


FITOTERAPIA Formas de Apresentação Caseiras Maceração (imersão/molho) É uma preparação líquida que requer longa imersão Para qualquer parte da planta Pode anteceder a decocção Temperatura ambiente Coloca-se a planta em água fria cobre-se o recipiente e deixa repousar em lugar fresco durante uma noite Importante para drogas vegetais termolábeis, macerações mais prolongadas com álcool; vinho ou vinagres

TESKE, M. e TRENTINI, A.M.M. Herbarium - Compêndio de Fitoterapia. 4a ed., Curitiba: Herbarium laboratório botânico, 2001 BOTSARIS, AS. Fórmulas Mágicas 4a ed. Rio de Janeiro: Nova Era, 2006. ALONSO, J R. Tratado de fitomedicina - bases clínicas y farmacológicas. Argentina: ISIS EDICIONES SRL. p. 439-45, 1998


FITOTERAPIA Formas de Apresentação Caseiras Sumo e suco da planta fresca  SUMO  Suspensão da planta pelos seus constituintes ativos e inativos em álcool a 30º GL  Inativa as enzimas e evita uma degradação rápida dos princípios ativos  Utilização de todo o Fitocomplexo sem a perda de nenhum princípio ativo

SUCO   

Trituração da planta fresca extraindo o líquido da parte sólida Liquidificador; centrífuga; processador > oxidação

ALONSO, J.R. Tratado de Fitomedicina - bases clínicas y farmacológicas. Argentina: ISIS EDICIONES SRL, 2004 FERRO, D. Fitoterapia conceitos clínicos São Paulo: Atheneu, 2006 TESKE, M. e TRENTINI, A.M.M. Herbarium Compêndio de Fitoterapia. 4a ed., Curitiba: Herbarium laboratório botânico, 2001


FITOTERAPIA Formas de Apresentação Pós Droga vegetal seca e moída - processo de moagem Classificação de acordo com o tamanho das partículas - Ex: pó fino ( 0,18 e 0,15mm) Farmacopéia brasileira 4ed Grande variabilidade na biodisponibilidade do princípio ativo  < padronização farmacológica 

Farmacopéia Brasileira 1988. 4. ed. São Paulo: Ateneu, p.v.4.2.3.


FITOTERAPIA Formas de Apresentação Magistrais         

Cápsulas (extrato seco mais usado) Comprimidos Tabletes Tinturas (menor custo) Alcoolaturas (maceração prévia + destilação em álcool) Sachês Shakes Gomas Sopas


FITOTERAPIA Formas de Apresentação Magistral Tinturas Droga vegetal +mistura hidroalcóolica ( 30 a 96ºGL) Maceração a temperatura ambiente ou percolação Graduação alcóolica = 60 a 90% Droga dessecada/ tintura = 1:5 ( peso) Tinturas mães homeopáticas = concentração final 70% Favorece o controle de qualidade ALONSO, J.R. Tratado de Fitomedicina - bases clínicas y farmacológicas. Argentina: ISIS EDICIONES SRL, 2004 FERRO, D. Fitoterapia conceitos clínicos São Paulo: Atheneu, 2006 .


FITOTERAPIA Formas de Apresentação Magistral Preparo das Tinturas Planta desejada dessecada ou rasurada seca moída Colocar em vidro escuro Cubrir com a solução hidroalcóolica Agitar o vidro por 20 dias Filtrar e acondicionar

ALONSO, J.R. Tratado de Fitomedicina - bases clínicas y farmacológicas. Argentina: ISIS EDICIONES SRL, 2004 FERRO, D. Fitoterapia conceitos clínicos São Paulo: Atheneu, 2006 .


FITOTERAPIA Formas de Apresentação Magistral Extrato seco Concentra extratos líquidos até eliminação total do solvente Ligeiramente higroscópico A relação droga dessecada/ extrato é 5:1 Mais homogêneo Desvantagens  >$  Facilidade de contaminação microbiana

ALONSO, J.R. Tratado de Fitomedicina - bases clínicas y farmacológicas. Argentina: ISIS EDICIONES SRL, 2004 FERRO, D. Fitoterapia conceitos clínicos São Paulo: Atheneu, 2006 .


Medidas Caseiras - Plantas Folhas e flores

Cascas e raízes

Líquido

Col café

800 mg

1,5 g

0,5-1 g

2 ml

Col chá

1,5 g

3g

2g

5 ml

Col sobremesa

3g

6g

4g

10 ml

Col sopa

6g

12 g

7g

15 ml

FERRO, D. Fitoterapia conceitos clínicos São Paulo: Atheneu, 2006


Formulação  Droga principal  Drogas complementares  Drogas excipientes Máximo de Componentes por Fórmula = até 4-5

ALONSO, J R. Tratado de fitomedicina - bases clínicas y farmacológicas. Argentina: ISIS EDICIONES SRL. p. 439-45, 1998 Ferro, Degmar. Fitoterapia conceitos clínicos São Paulo: Atheneu, 2006


FITOQUÍMICOS  Substâncias não nutritivas que interferem no metabolismo secundário dos vegetais

 São substâncias corantes, aromáticas, reguladoras do crescimento e protetores naturais da planta ADA. American Dietetic Association, 1999


FITOQUÍMICOS  A ingestão média diária recomendada é de 11,5g (vegetais em geral)  Atividade antitumoral, antioxidante, anti-inflamatória

 Compreende  os terpenóides (carotenóides, limonóides, fitoesteróis e saponinas) ,  os compostos enxofrados (glucosinolatos)  os metabólicos fenólicos (ácidos fenólicos, polifenóis e flavonóides)

ADA. American Dietetic Association, 1999


FLAVONÓIDES PROPRIEDADES        

Antioxidantes Anti-inflamatórias Antitrombóticas Antimicrobianas Antialérgicas Antitumorais Quelação de metais pesados ↑ da capacidade imunoestimulatória GERMAN B, DILLARD CJ. Phithochemicals: Nutraceutical in human health. Reviews.J Sci Food Agric, 80:1744-56, 2004


FLAVONÓIDES MECANISMOS DE AÇÃO  Modificar a síntese dos eicosanóides (resposta anti-inflamatória)  Prevenção da agregação plaquetária  Prevenção na formação das placas de Ateroma  Indução das enzimas de detoxificação  Regulação do crescimento celular

GERMAN B, DILLARD CJ. Phithochemicals: Nutraceutical in human health. Reviews.J Sci Food Agric, 80:1744-56, 2004


CHÁS  A Avaliação in vitro do potencial antioxidante mostrou que todos os polifenóis presentes nos chás, são bons antioxidantes  Com efeitos até 5 vezes maiores do que a vitamina CeE  As catequinas do chá exercem importante função no controle do aumento da glicemia no trato gastrointestinal contribuindo para a homestase da glicose sangüínea  Ex. Epigallocatechin gallate (substância responsável – Camellia sinensis) VINSON & DABBAGH 1999; DREOSTI, 2000


A Obesidade Existem várias opções de tratamentos multidisciplinares para a obesidadeesses tratamentos fundamentam-se nas intervenções para modificação do estilo de vida, no ↑↑ da atividade física, tratamento nutricional, psicológico, farmacológico, fitoterápico e o tratamento cirúrgico


A Obesidade O sucesso no tratamento depende da quantidade de perda de peso e da redução dos fatores de risco presentes Uma intervenção terapêutica para perda de peso é considerada eficaz quando há redução ≥ a 1% do peso corporal por mês, atingindo pelo menos 5% em 3 a 6 meses Abeso 76 – Outubro 2010 – Edição Especial. Atualização das diretrizes para o tratamento Farmacológico da obesidade e do sobrepeso. Disponível em: <http://www.abeso.org.br/pdf/diretrizes2010.pdf>, acessado em: 10/2014


A Fitoterapia X Obesidade  Grande parte dos estudos realizados com fitoterápicos no emagrecimento, citam:  Garcínia cambogia  Camelia sinensis  Coleus Forskohlii  Fucus vesiculosus  Green Coffee  Punica granatum (pomegranate)  Phaseolus vulgaris (extrato do feijão branco)  Cassia nomame (cassialamina)


A Fitoterapia X Obesidade        

Cissus Quadrangularis Griffonia simplicifolia Gymnema Sylvestre Capsicum ssp Pholia magra (Ilex p.) Pholia negra Zingiber officinale (Gengibre) Cinnamomum ssp (Canela )


A Fitoterapia X Obesidade  Garcínia cambogia  Nativa da Ásia  Princípio ativo: ácido-hidroxicítrico (AHC), que parece ter ação hipolipemiante, pois inibe a atividade da ATP-citrato liase, uma enzima responsável pela biossíntese de lipídeos

Scielo Brasil. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676 24442010000500010&script=sci_arttext. Acesso em: 10/2014; DOMENICO T, et al. 2009; SANTOS, Ana C S, et al. 2007


A Fitoterapia X Obesidade  Garcínia cambogia  Alguns dados têm mostrado que a G. cambogia tem efeito hipocolesterolêmico e promove perda de peso em humanos  reduz também triglicérides  Dosagem: 500-750 mg/2-3x/d  Segundo a Anvisa está classificada na categoria de moduladores do apetite e produtos para dietas especiais

Scielo Brasil. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676 24442010000500010&script=sci_arttext. Acesso em: 10/2014; DOMENICO T, et al. 2009; SANTOS, Ana C S, et al. 2007


A Fitoterapia X Obesidade  Garcínia cambogia  Lobb 2009 também classifica esse medicamento como um auxiliar na regulação do apetite, porém demonstrou efeitos colaterais como:  hemorragias quando administrado com uso de anticoncepcional  hepatoxicidade, considerando esses registros pode se dizer que a Garcínia cambogia tem efeito positivo na perda de peso mas apresenta efeitos adversos consideráveis Scielo Brasil. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676 24442010000500010&script=sci_arttext. Acesso em: 10/2014; DOMENICO T, et al. 2009; SANTOS, Ana C S, et al. 2007


A Fitoterapia X Obesidade  Camelia sinensis  Conhecida popularmente por chá verde, chá da Índia ou “green tea”, chá branco, chá preto, chá vermelho – dependendo do processo de colheita, maturação e fermentação de suas flores/folhas  Suas folhas possuem cerca de 30% compostos polifenólicos, principalmente epicatequinas, cuja principal propriedade terapêutica é a de antioxidante Scientia Medica (Porto Alegre) 2010; volume 20, número 4, p. 292-300. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/viewFile/7051/5939. Acesso em: 10/2014


A Fitoterapia X Obesidade  Camelia sinensis  Efeitos comprovados na perda de peso e na melhora da síndrome metabólica  Previne diversos tipos de câncer  Em excesso pode causar sobrecarga e toxicidade hepáticas  Dosagem usual: 250-400 mg 2x/dia

SENGER, Ana Elisa Vieira et al.2010


A Fitoterapia X Obesidade  Camelia sinensis  Estudos demonstram:  Aumento da fosforilação do receptor da insulina  Melhora no GTT (glucose tolerance test) o que significa que a Camelia sinensis pode ser usada no tratamento para perda de peso e diminuição das taxas de glicose

Scielo Brasil. X Salão de Iniciação Científica PUC RS. http://www.pucrs.br/orgaos/edipucrs/XSalaoIC/Ciencias_Biologicas/Genetica/70567- TUANY_DI_DOMENICO.pdf. Acesso em: 10/2014


A Fitoterapia X Obesidade  Camelia sinensis  Efeito restaurador de estados patológicos e, por ser amplamente disponível e de baixo custo, torna-se viável o seu uso como um importante coadjuvante no manejo nutricional em diversas patologias  Os estudos estão indicando que os compostos bioativos do chá verde têm um potencial papel na prevenção de doenças crônicas como o câncer e doenças que apresentam um processo inflamatório crônico, como a obesidade e a síndrome metabólica Scientia Medica (Porto Alegre) 2010; volume 20, número 4, p. 292-300. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/viewFile/7051/5939. Acesso em: 10/2014 CRUZ, V.m., et al, 2010


A Fitoterapia X Obesidade Coleus Forskohlii Fitoterápico que atua diretamente no aumento do AMPc, com consequente aumento do metabolismo celular o AMPc promove quebra de gordura, regula a termogênese e aumenta a taxa metabólica basal Portanto sua suplementação pode promover queima de gordura sem prejudicar a massa muscular. Dose usual: 250 a 500mg/dia Ruiz, Karina. Nutracêuticos na prática. Terapias baseadas em evidências. Jundiai, São Paulo: Innedita – Instituto Edu- cacional de Desenvolvimento de Trabalhos científicos e associados, 2012


A Fitoterapia X Obesidade Fucus Vesiculosus alga castanha que contém oligoelementos e sais minerais, com alto conteúdo de iodo, além de magnésio e cálcio Apresenta mucilagens como o ácido algínico (40% do peso total) e glucosanos solúveis também participam dessa alga, que apresenta efeito laxativo, retarda a absorção de carboidratos, e gera sensação de plenitude, se ingerido com bastante água Ruiz, Karina. Nutracêuticos na prática. Terapias baseadas em evidências. Jundiai, São Paulo: Innedita – Instituto Edu- cacional de Desenvolvimento de Trabalhos científicos e associados, 2012


A Fitoterapia X Obesidade Fucus Vesiculosus Dosagem média utilizada: 300 mg a 1g fracionado ao longo do dia, preferencialmente consumido antes das refeições e com grande quantidade de água Contra indicação: por conter iodo, pode ocorrer hiperatividade tireoideana, caracterizada por um quadro de ansiedade, insônia, taquicardia e palpitação. Não usar em pacientes com tireoidites e que tomem medicação para controle dos hormônios tireoidianos Ruiz, Karina. Nutracêuticos na prática. Terapias baseadas em evidências. Jundiai, São Paulo: Innedita – Instituto Edu- cacional de Desenvolvimento de Trabalhos científicos e associados, 2012


A Fitoterapia X Obesidade Green Coffee Estudos demonstraram que a cafeína e o ácido clorogênico presentes no Green Coffee podem diminuir a acumulação de gordura nos adipócitos, aumentar a taxa metabólica basal, e reduzir a absorção intestinal de açúcares, prevenindo desta forma a acumulação subsequente de gordura corporal

Onakpoya I et al. The use of green coffee extract as a weight loss supplement: a systematic review and meta-analysis of randomised clinical trials. Gastroenterol Res Pract. 2011;2011. pii: 382852. Epub 2010 Aug 31


A Fitoterapia X Obesidade Green Coffee Dosagem média utilizada: 100 a 200mg ao dia

Contra indicação: pessoas que sofram de ansiedade, problemas cardíacos, estomacais, duodenais e hipertireoidismo

Onakpoya I et al. The use of green coffee extract as a weight loss supplement: a systematic review and meta-analysis of randomised clinical trials. Gastroenterol Res Pract. 2011;2011. pii: 382852. Epub 2010 Aug 31


A Fitoterapia X Obesidade Punica granatum (pomegranate) Pomegranate ou romã, além da sua extensa atividade antioxidante, é um potente inibidor da enzima alfa-glicosidase, enzima que participa da digestão de carboidratos em nível intestinal Inibe também a absorção de gorduras, pois é capaz de inibir a atividade da lipase pancreática

Paschoal, V. et al. Suplementação funcional magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. São Paulo: Valeria Paschoal Editora Ltda., 2008 (Coleção Nutrição Clinica Funcional). Morimoto C et al. Antiobese action of raspberry ketone. Life Sci. 2005 May 27;77(2):194-204. Epub 2005 Feb 25.


A Fitoterapia X Obesidade Punica granatum (pomegranate) Dosagem média utilizada: 710 a 1420 mg do extrato de romã rico em elagitaninas, compostos antioxidantes. Na dose de 1000 mg ao dia, o extrato de romã reduz significativamente os níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitíruco (TBARS) associado ao risco de doença cardiovascular Fracionar 2-3x/dia

Paschoal, V. et al. Suplementação funcional magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. São Paulo: Valeria Paschoal Editora Ltda., 2008 (Coleção Nutrição Clinica Funcional). Morimoto C et al. Anti-obese action of raspberry ketone. Life Sci. 2005 May 27;77(2):194-204. Epub 2005 Feb 25.


A Fitoterapia X Obesidade Phaseolus vulgaris (extrato do feijão branco) ↓↓ a absorção de carboidratos, pois inibe a enzima alfa-amilase Dosagem média utilizada: 250 a 1000mg, preferencialmente antes das refeições, 1 a 3 vezes ao dia

Ruiz, Karina. Nutracêuticos na prática. Terapias baseadas em evidências. Jundiai, São Paulo: Innedita – Instituto Edu- cacional de Desenvolvimento de Trabalhos científicos e associados, 2012.


A Fitoterapia X Obesidade Cassia nomame (cassialamina)  Contém

em seu fruto cinco compostos flavonóides, com capacidade de inibir a enzima lipase Dosagem média utilizada: 200 a 600 mg ao dia, preferencialmente antes das refeições, 1 a 3 vezes ao dia

Ruiz, Karina. Nutracêuticos na prática. Terapias baseadas em evidências. Jundiai, São Paulo: Innedita – Instituto Edu- cacional de Desenvolvimento de Trabalhos científicos e associados, 2012.


A Fitoterapia X Obesidade Cissus Quadrangularis  Origem: Índia Contém: ác. Ascórbico, carotenóides, cálcio, fitoeterol, β sitosterol e ketosterones – todos com potenciais efeitos fisiológicos e metabólicos Propriedades antioxidantes e melhora da serotonina plasmática OBEN, Julius, et al. The use of Cissus Quadrangularis in the management of wheight loss and metabolic syndrome. Lipids in Health and Disease, 2006, 5:24.


A Fitoterapia X Obesidade Cissus Quadrangularis A suplementação por 8 semanas:  ↓ obesidade central  ↓ colesterol total , Ldl-Co e Tg  ↓ ptn C-reativa DOSAGEM: 250-500 mg 1-2x/dia – antes das refeições Não foram encontrados efeitos colaterais na literatura consultada OBEN, Julius, et al. The use of Cissus Quadrangularis in the management of wheight loss and metabolic syndrome. Lipids in Health and Disease, 2006, 5:24.


A Fitoterapia X Obesidade Cissus Quadrangularis  Ketosterone  Componente esteroidal vegetal que estimula a atividade anabólica  Aumenta portanto a massa magra  Também melhora nutrição dos ligamentos, tendões, tecido ósseo e articulações ( o que pode melhorar a aderência à atividade física)

ENECHI, O.CO., ODONWODO, I. An assesment of the phytochemical and nutrient composition of the pulverized root of Cissus Quadrangularis. Bio-research, 2003 1 (1), 63-8.


A Fitoterapia X Obesidade Griffonia simplicifolia  fonte de 5-htp precursor da serotonina, a qual regula: ingestão alimentar Termogenia

Ciclo sono e vigília Memória humor

DAUBERT, E.A.; CONDRON, B.G., Trends Neurosci, 33 (9): 424-34, 2010 CHASE,T.N.; MURPHY, D.L., Annu Ver Pharmacol, 13: 181-197, 1973 .


SEROTONINA  Alterações na produção de serotonina:  Transtornos do humor (ansiedade/depressão)  Transtorno bipolar  Alterações no comportamento alimentar VON WOLFF, A.; HOLZEL, L.P.; WESTPHAL, A.et al, J Affect Disord; 144 (1-2)7-15, 2012 LEE, K.S.; PARK, Y.M.; LEE, S,H,; Psychiat Investig; 9 (3): 298-306, 2012


SEROTONINA 5-HTP descarboxilação

5-HT (5-hidroxitriptamina) Ou serotonina Enzima – L-aa aromático descarboxilase – utiliza o piridoxal fosfato (forma ativa B6) como co-E

CHUNG, K.T.; GADUPUDI, G.S.; Environ Mol Mutagen; 52 (2): 81-104, 2010


Serotonina Estados de ansiedade e compulsividade alimentar podem estar relacionados com a SDS (Síndrome de Deficiência da Serotonina)  Irregularidade no humor, apetite, tensão e sono - ↑ ansiedade

KESZTHELYI D. et al. Neurogastroenterol Motil.; 21: 1239–1249, 2009


FITOTERAPIA X OBESIDADE  Suplementaçao – Serotonina  Griffonia simplicifolia (50-100 mg2x/dia)       

Parte – sementes (fonte 5-hidroxitriptofano) ↑ níveis de serotonina no cérebro ↑ humor, ↓ ansiedade ↓ depressão, ↓ fibromialgia ↓ insônia, ↓ cefaléias crônicas ↓ TPM ↓ EXCESSO DE PESO (↓ compulsão por alimentos doces e gordurosos) TURNER EH, LOFTIS JM, BLACKWELL AD. Pharmacol Ther.; 109(3):325-38, 2006 LEMAIRE, P.A.; ADOSRAKU, R.K.; Phytochem Analysis; 13(6): 333-37, 2002 FELLOWS,L.E.; Phytomed; 9(11): 2389, 1970


Fitoterapia X Obesidade Gymnema Sylvestre planta natural das florestas tropicais das áreas central e sul da Índia e também na África seu uso já fora descrito, como diurético adstringente, tônica, estimulante cardíaca, circulatório e urinário, entre outros

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gymnema, disponível em 12/10/2014. Ruiz, Karina. Nutracêuticos na prática. Terapias baseadas em evidências. Jundiai, São Paulo: Innedita – Instituto Edu- cacional de Desenvolvimento de Trabalhos científicos e associados, 2012.


Fitoterapia X Obesidade Gymnema Sylvestre  Suas folhas possuem entre outras substâncias, o ácido Gimnêmico, farmacologicamente ativo, responsável pelas propriedades hipoglicemiantes, antidiabéticas  é, portanto, capaz de reduzir a concentração de glicose, mediada por estímulo direto à liberação de Insulina, ou estímulo de hormônios entéricos, responsáveis pelos sinais lnsulinogênicos

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gymnema, disponível em 12/10/2014. Ruiz, Karina. Nutracêuticos na prática. Terapias baseadas em evidências. Jundiai, São Paulo: Innedita – Instituto Edu- cacional de Desenvolvimento de Trabalhos científicos e associados, 2012.


Fitoterapia X Obesidade Gymnema Sylvestre  Como resultado da atividade insulinotrópica da Gymnema há a predominância do processo de glicólise sobre a gliconeogenese  O desequilíbrio de metabolismo de açucares e gorduras do organismo, que ocorre no diabetes devido à baixa performance da insulina, é um dos principais mecanismos que resultam na polifagia (descrita na diabetes), bem como na deposição excessiva de gordura no organismo  Dosagem: 50mg, 2 x ao dia, cerca de meia hora antes das principais refeições http://pt.wikipedia.org/wiki/Gymnema, disponível em 12/10/2014. Ruiz, Karina. Nutracêuticos na prática. Terapias baseadas em evidências. Jundiai, São Paulo: Innedita – Instituto Edu- cacional de Desenvolvimento de Trabalhos científicos e associados, 2012.


Fitoterapia X Obesidade Gymnema Sylvestre  pode reduzir a gordura corporal e aumentar a termogênese, mecanismo auxiliar na perda do excesso de peso. Além disso, o efeito insulinatrópico da Gymnema, pode levar a um efeito redutor do apetite, incluindo a diminuição do apetite por doces  é, portanto, indicado como adjuvante no controle da obesidade e manifestações decorrentes, na regulação dos metabolismos de açúcares e gorduras do organismo  Também tem importância na terapia da diabetes, auxiliando no retardo das complicações secundárias ligadas à mesma http://pt.wikipedia.org/wiki/Gymnema, disponível em 12/10/2014. Ruiz, Karina. Nutracêuticos na prática. Terapias baseadas em evidências. Jundiai, São Paulo: Innedita – Instituto Edu- cacional de Desenvolvimento de Trabalhos científicos e associados, 2012.


FITOTERAPIA X OBESIDADE  Pimenta vermelha (Capsicum ssp)  Inibe a ativacao do NFkB em macrófagos  Inibe a producao de TNF-α e IL-6 no tecido adiposo e nos macrófagos  Reduz a infiltração dos macrófagos no tecido adiposo  Aumenta a produção de adiponectina  Reduz os níveis de glicose e insulina  Reduz conteúdo de Tg hepáticos  Dosagem- 2-5mg, 2x/d HSU, CL;YEN, GC. J. Agric. Food Chem.; 55, 1730-1736, 2007YU R, KIM CS, KANG JH. Forum Nutr.; 61:95-103, 2009 KANG JH et al. Obesity; 18, 780–787, 2010


FITOTERAPIA E OBESIDADE  Pholia Magra  Nativa do Brasil  Fonte de cafeína e o ácido alantóico -estimulam o sistema nervoso central, e também tem ação levemente diurética,  apresenta quantidades significativas de potássio, que auxilia na compensação da perda de minerais relacionada com a ação diurética  Dosagem: 300-400 mg 2x/dia KIN et al, Exp Gerontol, Mar 5, 2010. KANG et al, Biochimie, 15, 1-8, 2010. GRASSI et al, J Nutr, 138, 1671-6, 2008. LING LIU et al,Endocrine, Metabolic & Imune Disorders, 8 , 89-98, 2008. HLEBOWICZ et al, Am J /clin Nutr, 85, 1552-6, 2007


FITOTERAPIA E OBESIDADE  Pholia Negra Retarda o esvaziamento gástrico Acelera a plenitude gástrica extrato padronizado de Ilex p. Reduz gordura visceral por ativação da Adenosina Monofosfato Kinase  função Anti-glicante  Dosagem 50-100 mg 2x/dia    

ANDERSEN & FOGH, 2001


FITOTERAPIA E OBESIDADE  GENGIBRE  Aumenta termogenia corporal

 CANELA  Auxilia na ativação do receptor de insulina e aumentam GLP-1

KIN et al, Exp Gerontol, Mar 5, 2010. KANG et al, Biochimie, 15, 1-8, 2010. GRASSI et al, J Nutr, 138, 1671-6, 2008. LING LIU et al,Endocrine, Metabolic & Imune Disorders, 8 , 89-98, 2008. HLEBOWICZ et al, Am J /clin Nutr, 85, 1552-6, 2007



OBRIGADA

arianelongo1@yahoo.com.br


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