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Capítulo Doze

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Capítulo Nove

Capítulo Nove

Capítulo Doze

Brassi entrou na sala comum onde seus homens estavam

jantando. Todos pararam, olhando-o. Ele viu as narinas dilatadas e sorriu amplamente.

Vassi ficou de pé, comida esquecida. Seu irmão parecia ansioso. — Você copulou com ela?

— Muitas vezes.

— Posso olhá-la?

— Não! Ela é minha mulher. Você fica longe. — Ele caminhou até um armário e abriu-o, movendo garrafas até encontrar alguma coisa e pegou-a. Ele se virou para voltar para seus aposentos, onde

Vivian esperava.

Vassi ficou na sua frente.

— Ela é muito menor que você. Tem certeza de que não lhe fez mal algum? Eu deveria fazer um exame médico para ter certeza.

— Eu não machucaria minha companheira.

Vassi ofegou. — Você a acasalou?

— Eu o farei. — Ele mostrou-lhe a garrafa. — Ela pediu uma

bebida, já que preciso mudar de forma.

Ruggler se levantou da mesa. — Como você a convenceu a copular? Ela o atacou?

Brassi balançou a cabeça. — Eu quero voltar para ela antes que saia do banho.

— Como você copula com ela sem fazer mal? Ela parece tão frágil. — Isso veio de Kavs.

Ele o olhou. — Cuidadosamente. Com ternura. Mas ela não é tão

frágil quanto parece. — Então olhou para Ruggler. — E eu perguntei. Ela concordou. Nenhuma luta está envolvida. Suas fêmeas não são

agressivas.

Vassi estendeu a mão e tocou seu braço, parando-o mais uma vez quando queria sair. — Você realmente se encaixou? Ela parece pequena por toda parte. Realmente deveria me permitir fazer um exame médico.

Ele olhou para os machos. Suas expressões eram de curiosidade e preocupação. Ele respirou fundo e soltou o ar. Esses machos eram próximo a ele e passaram anos juntos. Confiava neles com sua vida e

em seu lugar, também ficaria preocupado e curioso. Ele finalmente olhou nos olhos do irmão.

— As fêmeas humanas se estendem para acomodar um macho. Eu fui gentil e me encaixei facilmente. Ela não está ferida. Eu perguntei. Copulamos três vezes. Vivian não teria feito isso se meu tamanho fosse desconfortável para ela. — Ele se virou para Ruggler. — Continue. Faça suas perguntas. Você sempre tem mais.

Ruggler sorriu. — Elas são como as nossas mulheres? — Ele apontou para seu colo.

— Diferente. Rosa. Delicada, com uma protuberância carnuda perto de onde nós entramos. É extremamente sensível. Ela precisa de um leve toque e isso a deixa bem oleosa. E os humanos não rosnam de prazer. Em vez disso, ela faz barulhos suaves. — Seu peito estava estufado de orgulho. — Então ela grita meu nome quando termino. — Ele estendeu a mão e esfregou uma orelha. — Afaste-se um pouco quando isso acontecer. Minha orelha ainda está zumbindo um pouco. Ele riu. — Embora, não esteja reclamando.

— Como elas se sentem?

Ele sabia que Ruggler perguntaria isso. — Também diferente,

mas imensamente prazeroso.

— Como assim? — Este era Nessel. Era raro ele se importar o suficiente para perguntar qualquer coisa. Mas no momento, o macho estava observando-o atentamente.

Brassi considerou a questão. — Ela é macia por dentro. Extremamente apertada, mas macia. — Ele tocou sua pele. — Não é como a nossa carne, é de uma maneira diferente. Gostei de ficar

dentro dela, foi difícil evitar derramar até que ela estivesse completa. É muito prazeroso.

— Somos como os machos deles? — Yoniv perguntou, pegando outro prato de comida.

— Os machos não têm um yunce. Vivian ficou muito curiosa sobre isso. Ela sentiu o meu.

Vassi chamou sua atenção ofegando. — Você permitiu que ela tocasse perto de seu saco de sementes?

— Ela não tem garras. Não rasgaria acidentalmente meu saco. Seus machos não têm nenhuma proteção ali. E ela gostou. O de cima esfrega contra sua parte carnuda sensível enquanto estou copulando com ela. Nós tentamos uma de suas posições humanas, mas ela gosta de ser tomada por trás. Meu yunce esfrega contra ela mais desta

forma. Posso voltar agora? Eu responderei as perguntas mais tarde. Quero acasalar com ela.

— Por que a bebida? — Vassi soltou seu braço.

Ele se sentiu um pouco embaraçado com isso. — Isto a deixaria mais calma... minha forma de batalha a deixa nervosa.

— Ainda é você. — Nessel resmungou, parecendo ofendido.

— É, mas ela fez um bom argumento. Nós não copulamos com nossas próprias fêmeas quando elas estão em sua forma de batalha e nós não estamos. Isso seria estranho. É estranho que ela pense em mim mudando de forma para copular com ela, quando os humanos não mudam.

— Faz sentido. — Yoniv sentou-se à mesa novamente, cavando

sua comida. — Você disse a ela que parte do seu corpo permanecerá

o mesmo?

Brassi assentiu.

Vassi franziu a testa. — Não sabemos se eles são compatíveis para procriar. Tem certeza de que está disposto a desistir de ser pai se Vivian não puder ter seus filhotes?

— Ela é minha. Copular me travou dentro dela. Foi difícil não mudar de forma, precisei lutar para manter o controle. Ela queria tomar uma bebida primeiro.

— Scussusk. — Nessel assobiou.

Brassi empurrou a garrafa para o irmão, foi até o macho, agarrou-o e arrancou-o do assento. Ele o prendeu ao anteparo mais próximo para rosnar em seu rosto.

Nessel abriu as mãos, mas não revidou. — Não contra seu

companheiro.

— Então por que proferir a maldição?

— Você disse que copulando com a fêmea travou dentro dela. Isso acontecerá com qualquer um dos nossos machos? Perdemos a escolha de nos afastar depois de copular com uma humana? Ele parecia aterrorizado com a ideia. — Talvez esses alienígenas podem nos forçar a travar em seus corpos.

Ele soltou Nessel ele recuou. — Senti a atração antes de

copularmos. Eu segurei o desejo, mas ser íntimo com ela rompeu minha resolução de resistir. Pare de ser tão paranoico, Nessel.

— Eu serei voluntário para descobrir.

— Kavs riu. — Para ver se copular com uma dessas fêmeas terrestres nos faz acasalar com elas. Brassi parece bem satisfeito com a experiência, até que você o enfureceu. Eu nunca o vi mais feliz do que quando entrou na sala.

Nessel mostrou os dentes, ajustou a roupa e voltou ao seu lugar. — Você poderia. Insensato.

Brassi pegou a garrafa de seu irmão e saiu da sala comum, voltando apressadamente para o quarto. A porta se abriu e ele viu Vivian já deitada em sua cama.

Ele mudou as configurações nas portas interiores, gostava de mantê-las abertas. Agora que ela estava nua não queria que qualquer um que passasse pelo corredor a visse. Ele correu para dentro antes que alguém pudesse aparecer. Essa visão era apenas para ele.

— Isso é sua bebida alienígena?

Ele assentiu, parando ao lado da cama. — Você tem certeza de que deseja tentar? É forte.

Ela se sentou e pegou a garrafa. — Eu tomarei e verei como será. — Ela aceitou, observando a tampa.

— Abra.

Ela fez e abriu. — Você tem um copo?

— Nós apenas bebemos dela.

— Garrafa compartilhada, hein? Quando em Roma.

— O que isso significa?

— É um ditado que significa fazer algo que os outros estão fazendo; que está tudo bem, mesmo que seja diferente do que você está acostumado. — Ela sorriu e colocou a boca da garrafa na boca, tomando um gole. Ela baixou rápido e ofegou, arregalando os olhos. Soltou um suspiro agudo. — Uau. Isso é forte. Está queimando até o estômago.

Ele pegou a garrafa dela, preocupado. — Está doendo? Eu chamarei Vassi!

Ela agarrou seu pulso. — Estou bem. É apenas uma expressão. Não estou realmente queimando.

Ele se recusou a dar-lhe a garrafa novamente. — Nossas fêmeas não bebem isso. Talvez você também não devesse.

Ela hesitou, mas depois segurou a tampa. — Talvez não. — Seus olhos pareciam aguados.

— Deixe-me chamar Vassi.

— Não. Eu estou bem. Essa coisa é apenas forte. Quanto você pode beber? — Seu olhar foi para cima e para baixo em seu corpo. — Provavelmente tudo.

Ele colocou a tampa na garrafa e deixou-a na mesa ao lado de sua cama. — Não. Apenas alguns goles. Uma garrafa dura por um bom tempo.

— Quando você bebe?

— Em celebrações, como quando fazemos um acordo de comércio muito lucrativo. Todos tomamos bebidas quando voltamos de sua nave depois de lutar contra os Ke'ters. Nenhum de nós foi ferido. Foi um bom dia. É tradição com nossos machos. Todo mundo

bebe quando nos acasalarmos.

Ela sorriu. — Isso é meio doce. Sua tripulação vai querer

comemorar?

— Eu serei o primeiro de nós a acasalar. Todos desejamos encontrar uma mulher para reivindicar. E a encontrei. — Ele sentouse na beirada da cama e pegou a mão dela.

— Eles sabem que seremos companheiros?

— Sim. Eu disse-lhes.

— Como receberam? Ficaram chocados ou chateados porque não sou um Veslor?

— Não.

— Ele decidiu confessar algo para ela. — Lembra quando, às vezes, trocamos de idioma em sua nave? Eles estavam me provocando sobre a forte atração por você e me dando dicas sobre como chamar sua atenção.

Ela não parecia irritada. Em vez disso, sorriu. — Mesmo?

Ele assentiu. — Eles estão felizes por nós. Curiosos apenas.

— Eu aposto que sim. Compreendo totalmente. Quer dizer, eu escolhi minha profissão por causa da curiosidade sobre as raças alienígenas e as diferenças entre nós. Sempre fui fascinada pelo desconhecido.

— Você está pronta para descobrir como o acasalamento é feito?

— Ainda estou nervosa... mas quero fazer isso com você. Essa bebida já está funcionando. Eu me sinto um pouco tonta.

— O que é isso?

— Uma coisa boa. Um pouco bêbada. Não muito, mas relaxada. Serviu para o efeito.

Ele se levantou e tirou a calça, a única roupa que usava. Seu olhar percorreu o quarto e ele pegou os travesseiros que mantinha em um banco baixo ao longo de uma parede. Deixou-os cair no chão perto do final da cama.

Vivian se posicionou em suas mãos e joelhos, rastejando em direção a ele. — O que você está fazendo?

— Não temos bancos de reprodução a bordo.

— O que é isso?

Ele olhou para ela e riu. Seu rosto estava pálido. — Nada mal. É uma maneira mais fácil para copularmos em forma de batalha.

— Mas eu não posso mudar.

— Eu sei. É por isso que usaremos travesseiros. Para amortecer

seu corpo mais suave.

— Oh garoto. Isso será uma experiência, não é?

Ele parou, preocupado que ela pudesse mudar de ideia. — Eu não a machucarei, Vivian. Pode confiar em mim.

— Eu confio. Disse sim, lembra? — Ela deu a ele um sorriso

tímido. — Estou totalmente comprometida com você... com isso. Você morde?

Ele se sentiu horrorizado. — Não!

Ela riu. — Ufa! — Ela enxugou a testa enquanto se sentava em suas pernas. — Fico feliz em ouvir isso.

— Por que perguntou? Isso a machucaria.

— Ele abriu a boca para mostrar os dentes mais uma vez, caso ela tivesse esquecido como

eram.

— Eu li alguns livros. Shifters que mordem para reivindicar seus companheiros. Esqueça.

— Soam como histórias de horror.

Ela riu mais. — Talvez. Acasalar é uma coisa química? Ou apenas simbólico?

— É físico. — Ele tentou encontrar uma maneira de explicar isso. — Nós mudamos como você viu.

— Sim. É bem incrível.

— Para acasalar, o corpo do macho cria um óleo especial.

Seu olhar caiu para sua virilha. — Oh. Ok. — Ela olhou nos olhos dele em seguida. — Isso fará alguma coisa comigo fisicamente?

— Você terá meu cheiro, todos os machos saberão que você é minha companheira. Pelo menos isso acontece com as fêmeas de Veslor. Não tenho certeza com você.

— Acho que descobriremos em breve se o seu esperma faz algo estranho comigo.

— Esperma?

— Semente. Acho que é o mesmo na minha língua.

Ele assentiu e ficou de joelhos, empilhando as almofadas na frente dele, deixando espaço no meio para Vivian. Ele recuou e apontou. — Você fica de joelhos aqui.

— Por que o travesseiro ao meu lado?

— Quando mudar, não quero que minhas garras a cortem. Eles me lembrarão de não agarrar seu corpo.

— Isso é uma preocupação?

— Eu a segurei antes.

— Certo. Sim. Você parece gostar de me segurar pela cintura enquanto. Acho que seria ruim se você tivesse garras afiadas.

Ele a viu ficar de joelhos na frente dele e se curvar. Seu olhar se fixou em seu traseiro pálido. Ela tinha um bom, suave, mas firme traseiro. Gostava de bater sua pélvis contra ela ali. As fêmeas de Veslor tinham corpos mais duros e mais musculosos. Ele preferia o de Vivian. Podia sentir seu eixo enrijecer, querendo estar dentro dela.

— Apoie seus braços no final da cama, no metal segurando o colchão no lugar.

Ela agarrou, mas depois fez uma pausa, olhando para ele.

— Você está mudando de idéia?

Ela balançou a cabeça. — Não. Apenas acho que isso pode não funcionar.

Decepção o inundou. Vivian não queria acasalar com ele.

Ela se levantou, soltando a cama.

— Estou apenas repassando isso na minha cabeça. Eu o vi mudar... venha.

Ele se levantou, seu eixo duro. Ela entrou na sala e caminhou

para um dos sofás, onde se abaixou para se curvar sobre uma

extremidade. Sua parte superior do corpo estava no material acolchoado.

— Que tal agora? Quando você mudar, estarei de quatro e segurando algo sólido. Não terei que tentar me apoiar em meus braços e você não sentirá a necessidade de me manter no lugar. — Ela moveu seu corpo para mostrar a ele que estava presa contra a borda, firmemente no lugar. — Viu? Você disse que tem bancos de reprodução. É para manter a fêmea com segurança, para que não as arranhe?

Ele sorriu, sentindo-se aliviado. — Sim. Você é uma fêmea

inteligente, Vivian. — Ele caminhou atrás dela, admirando sua bunda novamente, então se ajoelhou. Era uma boa altura para ele, mas seus joelhos não tocavam o chão. Pendiam centímetros acima dele. Ela se moveu um pouco mais, ficando mais confortável.

Ele moveu-se para posição atrás dela, notando que havia um amplo espaço em ambos os lados da parte superior do corpo dela para seus membros, então ele se moveu. Lambeu o polegar e alcançou entre as pernas dela, encontrando seu clitóris.

— Eu a deixarei bem lubrificada para mim.

Ela separou suas coxas. — Você é realmente bom nisso.

— Um gemido suave veio dela. — Adoro seus dedos ásperos, ou seja, o que for que é isso nas pontas dos dedos.

Ele passou a outra mão pelas costas dela, acariciando-a. Queria tocar seus seios. Eles eram macios também, adorava tê-los em suas

mãos. Ela estava deitada no sofá, deixando-os inacessíveis. Ele se

concentrou em sua protuberância carnuda e macia, sentindo-a inchar. Seu óleo veio prontamente quando roçou sua fenda.

Ela gemeu e se contorceu na sua frente. Ele a queria tanto, seu eixo doía. Vivian tinha um efeito chocante nele. Nenhuma mulher

alguma vez o fez se sentir tão carente. Ela ficou bem lubrificada, ele soltou seu clitóris e se aproximou. Guiou a ponta de seu eixo para sua boceta, começou a empurrar para dentro. Ela gemeu quando o recebeu.

Ele fechou os olhos e sentiu o peito vibrar com o prazer. Estava quente, molhada e perfeita. Era tão bom se unir a ela. Ele empurrou mais, enquanto a prendia sob seu corpo. Ela gemeu mais alto, fazendo aqueles barulhos que gostava tanto. Empurrou completamente e fez uma pausa, depois começou a bombear seus quadris.

Ele abriu os olhos, observando os dedos de Vivian afundarem

nas almofadas. Ela frequentemente fazia isso quando ele lhe dava

prazer.

Bombeou para dentro dela mais rápido e seus gemidos aumentaram de volume. O interior macio apertou seu eixo, a violência aumentando, o desejo de acasalar superando-o. Desta vez ele não resistiu, permitiu que suas emoções reinassem livremente.

A mudança aconteceu rápido, como sempre e ele lutou um pouco pelo controle. Queria tomá-la duro e forte, mas ela era muito delicada. Soltou os membros superiores ao lado de seu torso e prendeu-a com mais força sob ele.

Sua fêmea tomava sua outra forma. Sua fera estava dentro dela.

Ela continuou gemendo o nome dele e ele acariciou sua cabeça com o focinho. Não pode evitar.

— Oh deus, Brassi! — Ela gritou.

Ele a sentiu apertá-lo ao ponto que precisou lutar para se mover, temendo machucá-la, mas ela não resistiu para se libertar ou lutar. Suas patas se abriram e fecharam quando ele agarrou as almofadas, arranhando-as.

Brassi jogou a cabeça para trás e rosnou quando encontrou sua liberação. Foi forte o suficiente para fazê-lo quase desabar completamente. Recuperou-se rápido, ajustando o peso do seu animal. Ele não podia mudar de volta ainda. Sentia-se muito drenado.

Ofegou com força. Então Vivian gozou.

Vivian tinha uma fera pesada sobre ela.

Abriu os olhos, olhando para o braço dele. Era uma pata, com garras afiadas. Ele realmente mudou enquanto estava dentro dela. Ela manteve os olhos fechados depois que Brassi entrou e não sentiu a mudança.

Não que pudesse pensar muito enquanto ele a fodia. Seu yunce se certificava disso. A estimulação dele empurrando dentro dela e tocando seu clitóris ao mesmo tempo, lhe dava orgasmos extremos. Agora sentia que a pele pressionada contra suas costas era diferente. Parecida com couro. Podia sentir o suor também. Provavelmente dela.

Não tinha certeza se Veslor suavam. Ele não o fez antes.

Definitivamente era ela. Ele agora não tinha aquela pele aveludada esfregando contra ela para afastar a umidade.

Sentia-se surpreendentemente calma, apesar de saber que se virasse a cabeça para olhar para Brassi, ele seria uma pantera. Ainda

era ele. O sexo foi igual. Ainda vibrava e retumbava enquanto a fodia. Ela estendeu a mão e hesitante tocou sua pata.

As garras se curvaram, cravando dentro da almofada. Ela percebeu que o tecido estava rasgado. Isso deve ter acontecido enquanto chegavam ao orgasmo. Talvez tê-lo levado para o sofá não era uma boa ideia, afinal.

Ela abaixou a cabeça e fechou os olhos, recuperando o fôlego. Uma estranha sensação de vibração veio sobre ela então. Vivian

sentiu o corpo tremer e a sensação de couro dele voltou mais uma vez a veludo.

Ela abriu os olhos e viu sua mão e braço. Ele estava de volta.

Virou a cabeça, olhando para o rosto dele.

Seus olhares se encontraram e ela sorriu. — O sofá está rasgado, mas estou me sentindo ótima.

— Rasgado?

Ela apontou para os cortes.

— Hum, ficou danificado. Mas eu não. Estamos oficialmente acasalados agora?

Ele se inclinou e roçou os lábios nos dela, beijando-a. — Sim.

— Quanto tempo antes de saber se tenho seu cheiro?

— Horas. Você pode tomar banho e então pediremos a Vassi para cheirá-la.

— Você não pode dizer?

— É mais difícil para mim. Eu estou acostumado com meu

aroma.

— Isso faz sentido. — Ela assentiu com a cabeça.

Ele recuou, retirando o pau do corpo dela. Odiava essa parte. Seus fluídos juntos vazavam por suas coxas a cada vez. Isso a excitava demais e mostrava que ele gozou com ela. Mas deixava uma bagunça. Ela recuou um pouco e saiu da beirada do sofá, seu joelho batendo no chão, então começou a ficar de pé.

Brassi ajudou-a, suas mãos gentis. A preocupação apareceu em seu rosto quando ela o olhou.

— Eu estou bem, Brassi.

— Eu acho que fui muito rude. Não a machuquei?

— Não. Você ficou um pouco mais pesado no final, mas foi apenas então que percebi. Eu disse que quando você me toca, não

consigo pensar. Realmente gosto de sexo com você. É a melhor coisa de todas.

— Você manteve seus olhos fechados.

Ela se sentia um pouco embaraçada agora, considerando que não havia nada a temer, afinal. — Eu não o farei da próxima vez.

Seus olhos se arregalaram.

Ela sorriu e encolheu os ombros. — Quando em Roma. Estava

com um pouco de medo, mas não havia nada de ruim com o que acabamos de fazer. Foi tão maravilhoso como sempre.

— Apenas precisamos fazer isso novamente se quisermos ter filhotes. Ele a levou para o quarto e foi para a cama. Deitou-se e abriu os braços.

Ela se deitou e aconchegou. Brassi gostava de abraçá-la e ela gostava de ser segurada por ele. Esfregou a bochecha contra o peito sedoso e sorriu. — Eu amo quando me abraça.

— É uma conexão. Companheiros fazem isso.

— Você gostava de me abraçar antes de nos acasalarmos oficialmente.

— Eu soube que você era minha desde o começo.

Seu sorriso ficou mais amplo. — Nós somos perfeitos juntos.

Ele acariciou o topo de sua cabeça com a mandíbula. — Nós nos encaixamos perfeitamente.

— Sim.

— Ela bocejou. — Eu acho que preciso dormir. Nem sei que horas são.

— Você precisa dormir, mas deve comer primeiro.

— Mais tarde. Agora, apenas quero dormir com você.

Ele passou a mão pelas costas dela, acariciando-a. — Nós comeremos mais tarde. Este foi um dia cheio para os dois.

— Sim.

— Ela beijou seu peito e fechou os olhos, bocejando novamente. — Boa noite, Brassi. Obrigada por me fazer sua companheira.

— É uma honra, Vivian.

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