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Capítulo Treze

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Capítulo Onze

Capítulo Onze

Capítulo Treze

Vivian se sentiu um pouco tímida três dias depois, quando saiu dos aposentos de Brassi com ele pela primeira vez. Passaram os dias anteriores sozinhos, unindo-se. Ele saiu para buscar comida, mas sempre voltava rapidamente. Agora sua tripulação queria vê-los juntos e ela apenas esperava que a aceitassem tão facilmente quanto Brassi sugeriu. Os humanos teriam muito mais dificuldade em aceitar que acasalou com Veslor. Pelo menos, ela tinha certeza que sim.

Eles entraram no que Brassi chamava de sala comum. Os machos estavam em uma mesa com pratos na frente deles. Todos pararam de falar para olhá-los. Vassi levantou-se primeiro e a olhou da cabeça aos pés.

— Olá, Vivian. Como você está?

— Estou ótima.

— Ela apertou a mão de Brassi. Vassi era seu irmão, família. Sua reação importava.

O macho se abaixou e suas narinas se abriram. Ele sorriu,

olhando para o irmão. — Ela tem seu cheiro.

— Sim. — Um dos outros homens concordou. Ele a olhou com

curiosidade. — Vocês dois tomaram banho, mas seu cheiro é forte.

Não mais sinto o cheiro da terráquea. Apenas seu.

— Não estão cheirando a cópula. — Outro murmurou. — Muito bem, Brassi. Ela é sua companheira. Você conseguiu. Scussusk.

Brassi rosnou para ele. — Eu avisei, Nessel.

Vivian olhou entre os dois. — O que ele disse? Realmente preciso aprender sua língua.

Vassi acenou com a mão. — É um barulho que fazemos quando não concordamos com algo. Não é porque você se acasalou. Scussusk. Ele se aproximou. — Estamos todos felizes por você ser a companheira de Brassi. Nessel é desagradável o tempo todo sobre muitas coisas. Ele teme que todos os Veslor se casem automaticamente com suas fêmeas agora, se copularmos com elas.

Ela entendia o que queria dizer. — Oh.

— Ela se forçou a olhar para o aborrecido Veslor. Ele era bonito, apesar do rosto sério... ou o que parecia um. — Entendo. Isso seria um problema?

Os olhos de Nessel se estreitaram.

— Quer dizer, os seres humanos fazem sexo um com o outro

apenas por prazer.

— Explicou ela. — Seria assustador se nos acasalássemos acidentalmente o tempo todo, em vez de fazê-lo intencionalmente.

— Eu me ofereci para descobrir. Você conhece alguma fêmea terráquea que poderia copular comigo?

Ela voltou sua atenção para um homem sorridente. Ele era bonito também. — Na verdade, não.

— E aquela mulher com quem você estava falando na sua nave? Aquela em seu ouvido.

— Abby. Eu não sei. Agora ela tem outras coisas para se preocupar. — Como se manter viva e evitar que o Comandante Alderson destrua provas. Culpa a atingiu quando pensou sobre o perigo em que Abby poderia estar.

— Chega. — Brassi disse. — Você está deixando minha

companheira triste.

— Eu estou bem.

— Ela disse a ele. — Abby ainda está no Gorison Traveler. Alguém ouviu falar dela? Scussusk. Ela olhou ao redor para a equipe de Brassi.

Um deles balançou a cabeça. — Não desde que nos pediu para buscá-la. — Ele fez uma pausa. — Eu sou Kavs.

— Oi. — Vivian acenou para ele. — É bom conhecer todos vocês e obrigada por me resgatarem duas vezes.

Um deles riu. — Eu sou Ruggler. Não precisa agradecer. Brassi não queria deixá-la. Ele ficou feliz quando a chamada chegou e ansioso para tê-la de volta e em nossa nave.

Outro homem riu. — Ansioso para tê-la sob ele e reivindicá-la como sua companheira.

— Yoniv. — Brassi rosnou.

O macho riu. — Verdade. Você a acasalou. Scussusk. Ele piscou para Vivian. — Bem-vinda ao Brar e à nossa família.

Ela olhou em seus rostos. Apenas Vassi e Brassi pareciam semelhantes. — Vocês estão todos relacionados por sangue?

— Não. Brassi levou-a até a mesa e ajudou-a a sentar-se. — Nós crescemos juntos, como família. Nosso vínculo é forte. — Ele a deixou para pegar dois pratos de comida de um balcão.

Vassi sentou-se em frente a ela. — Nós ficamos em grupos.

— Eu adoraria ouvir mais.

— Ela deu um sorriso grato para Brassi quando ele colocou um prato de carne na sua frente, e o que parecia ser arroz cozido no vapor e algum tipo de vegetais roxos na frente dela. Saiu novamente e voltou com duas xícaras da bebida com

aroma de frutas antes de se sentar ao lado dela.

— Grupos são relações estreitas com amigos íntimos que crescem juntos. —Explicou Ruggler. — Nós escolhemos ficar juntos por toda a vida.

— Trabalhar juntos. Viver juntos. — Nessel resmungou. — Mesmo se não quisermos.

Alguns dos homens riram. Foi Brassi quem falou. — Ninguém mais queria Nessel em seu grupo. Então nós o recebemos no nosso.

O macho fez um som baixo, mas foi apenas isso.

Vassi encontrou seu olhar. — Ele tem uma visão desagradável na maioria das coisas. Isso incomoda muito. Estamos acostumados.

Ele é da família.

Ela assentiu. — O que acontece se alguém não tem um grupo?

Brassi endureceu um pouco.

Ela o olhou. — Isso foi ofensivo de perguntar? Sinto muito.

— É uma coisa triste.

—Respondeu Ruggler. — Os machos e as fêmeas não sobrevivem por muito tempo sozinhos. — Ele tocou seu peito. — Sozinhos, estamos vazios por dentro. Veslor precisam ficar juntos em grupos. Também oferece proteção. Nós lutamos juntos. Cuidamos um do outro. Cuidamos de nosso grupo.

Todos machos assentiram, até mesmo Nessel.

— Eu gosto disso. — Grupos Veslor soavam legais para ela.

Ruggler se aproximou. — Humanos não têm isso?

Ela balançou a cabeça. — Na verdade não. Temos família e bons

amigos, mas não permanecemos juntos desde a infância até o final de nossos dias. Apenas os casais ficam juntos quando estão casados, mas nem sempre pelo resto da vida adulta.

— Casados? — Perguntou Kavs.

— Acasalados. Mas se não der certo, se divorciam. Meus pais fizeram isso.

— O que é isso? — Nessel olhou para ela atentamente.

— Nada que você precise saber.

— Brassi resmungou. — Apenas ficará com medo de Vivian me deixar. Mas ela não o fará.

— Ele morrerá se você deixá-lo! — Nessel ficou de pé, derrubando sua bebida e rosnou para ela. — Não pode fazer isso.

Brassi se levantou e rosnou de volta. — Não fale com minha

companheira neste tom!

— Whoa! — Vivian também se levantou. — Eu não deixarei

Brassi. Por favor, não briguem.

— Ela olhou para eles, depois para os outros. — Há muito que precisamos aprender um sobre o outro. Aceitei as regras de acasalamento dos Veslor e nunca deixarei Brassi. Estou com ele por toda a vida.

— Não é uma regra.

— Vassi falou baixinho. — Nós nos acasalamos para a vida, mas se nossa companheira morrer ou for embora, desistimos de viver... ou gostaríamos de fazê-lo. — Ele olhou para Nessel, em seguida, deu a Vivian um olhar revelador. — Os machos mudam por dentro. Perdem o calor se sobreviverem à perda de um parceiro.

Vivian sentou-se. — Entendo.

— Ela olhou para Nessel, sentindo-se triste por ele, com certeza Vassi estava tentando transmitir o que aconteceu com seu amigo. Ela entendia totalmente

sua preocupação por Brassi se isso fosse verdade. — Eu nunca deixarei Brassi. Prometo, Nessel.

Ele sentou-se, parecendo mais calmo. — Bom.

Eles voltaram a comer depois que a bebida derramada foi limpa por Yoniv, o silêncio enervante. Ela tomou um gole de sua bebida e limpou a garganta. — Existe alguma coisa que queiram saber sobre os humanos?

— Você não quer oferecer isso.

— Advertiu Brassi. — Eles vão perguntar sobre copular. Seu rosto fica cor de rosa, às vezes comigo, e eu sou seu companheiro.

Ela riu. — É verdade, mas tenho certeza de que eles estão curiosos. Tornei-me uma especialista cultural por causa da minha curiosidade sobre outras raças. Agora estou em sua nave. Tenho certeza de que há coisas que eles gostariam de saber sobre mim e minha espécie. Está bem. É assim que podemos aprender um sobre o outro. Parte dos meus estudos sobre alienígenas tinham algumas lições de anatomia que eu achava fascinante. Por exemplo, os Crezzi têm um pênis esférico que sai de seus estômagos inferiores, onde normalmente fica escondido até a relação. Eles não apenas ejaculam seus espermatozoides, um... semente de um buraco, mas uma dúzia

deles na superfície arredondada de seu órgão sexual. E os Bri têm dois pênis que parecem hastes retorcidas. Eu posso falar sobre essas coisas.

Brassi lançou um olhar de advertência para seus machos. — Mantenham-se educados. — Então ele acenou com a mão, como se

pudessem começar.

Kavs foi o primeiro. — Como suas fêmeas deixam um macho saber se querem copular?

— Viu? — Brassi suspirou.

Ela apenas sorriu e respirou fundo. — Nós flertamos e depois namoramos. — Ela continuou explicando mais e suas reações a fizeram rir. Eles ficaram horrorizados.

Foi uma refeição agradável depois disso. Gostou de responder suas perguntas, mesmo que algumas delas fossem muito pessoais, inclusive sobre suas próprias partes do corpo e explicando a anatomia masculina humana.

Quando terminaram de comer, foram para os sofás ao redor da sala. Brassi ficou ao lado dela, segurando sua mão o tempo todo.

— Você deveria fazer anúncios detalhados para compartilhar com nossos machos. —Sugeriu Ruggler.

Vivian inclinou a cabeça. — Anúncios?

— Documentos escritos para eles lerem. Muitos machos ficarão curiosos quando souberem que Brassi acasalou uma fêmea terráquea. Especialmente indesejáveis como nós, que têm pouca chance de encontrar uma companheira de nossa própria espécie.

Isso a confundiu. — Indesejáveis?

— As mulheres querem ficar em seus próprios grupos no nosso mundo. Não gostam de viver em naves. — Ele gesticulou ao redor. — As viagens espaciais não são de interesse para elas. Qualquer homem que não viva em um planeta em tempo integral é indesejável como companheiro. Mas você nos dá esperança de que ainda possamos encontrar companheiras. E é compatível com Brassi.

Kavs acenou vigorosamente. — Nossas fêmeas também não preferem machos com grupos tão grandes. Elas gostam de trazer esses machos para seus grupos femininos. Com seis, não temos chance.

— Como?

Os machos se entreolharam. Havia algo que Brassi não disse sobre se tornar sua companheira?

Uma suspeita horrível apareceu... e ela sentiu o sangue escorrer de seu rosto. Olhou para Brassi. Grupos significaram que eles compartilhavam suas fêmeas com os outros homens?

Isso não aconteceria. Não, não mesmo, ela nunca os deixaria

tocá-la.

Brassi franziu a testa, observando-a. — O que há de errado?

— Por que suas mulheres não gostam de grupos masculinos?

Ruggler tocou sua perna e ela pulou, se afastando.

Ele franziu a testa, deixando-a ir. — É a situação. Grupos ficam juntos. Nós compartilhamos esta nave e não é grande. Teríamos que comprar uma nave maior se cada uma de nossas companheiras tivessem grupos, para encaixá-los aqui. Grupos menores são melhores quando se acasalam. Em nosso planeta, isso significaria construir em seus lares espaço para que mais morassem juntos. Pode ficar caro. Você parece assustada, Vivian. Por quê?

Os olhos de Brassi se estreitaram... e então ele rosnou. — Nós

não compartilhamos companheiras. É isso que está pensando?

Ela relaxou. — Talvez. Como você adivinhou?

— Estava olhando para os meus homens com medo e se encolheu quando Ruggler chamou sua atenção com o toque. Eu mataria um deles se tentassem copular com você. Nossas fêmeas não gostam de viver com dezenas de pessoas em suas casas. E pode ficar assim rapidamente, uma vez que os companheiros têm filhotes. Algumas casas têm mais de cinquenta pessoas morando juntas.

Ela se aconchegou contra ele. — Sinto muito. Temos muito a aprender sobre o outro ainda. Sem ofensa a ninguém, mas fico feliz em saber que sou apenas sua. — Ela encolheu os ombros para os outros. — A maioria dos humanos, pelo menos está ou fica apenas com uma pessoa. Não, grupos para fazer sexo.

Nessel soltou um dos seus já familiares rosnados baixos. — Ela vai querer você para si mesma e então pedir para nos deixar.

Vivian encontrou seu olhar. — Não. Eu entendo. Nós somos uma

família e viveremos juntos. Estou bem com isso. Quando cada um de vocês encontrar uma companheira, isso significa que terei mulheres para fazer amizade. Os humanos tendem a viver sozinhos quando acasalam. Nenhum grupo.

Nessel bufou. — Agora ela vai incitar a todos para acasalar com sua espécie. Eu não quero uma.

Kavs riu. — Suas fêmeas serão gratas por isso.

Brassi ficou feliz por Vivian ser aceita por seus homens. Apenas Nessel tinha problema com o acasalamento, mas essa preocupação em particular não o incomodava.

Ele levou Vivian para seus aposentos e os fechou dentro. Ela se virou. Ele falou primeiro. — Eu deveria ter explicado sobre os grupos. Sinto muito. É como sempre foi para nós. Não considerei como você se sentiria, sabendo que os machos desta nave estarão conosco para a vida toda.

— Eu acho ótimo, Brassi.

— Mesmo Nessel?

Ela sorriu. — Ele é um pouco paranoico.

— Teve uma vida difícil.

Ela puxou-o pela mão para o sofá e sentou-se. — Fale sobre ele. Quer dizer, se puder. Eu gostaria de entender.

— Seus pais morreram quando ele era jovem. Houve uma tempestade enquanto estavam viajando. Ele era muito jovem para ir e permaneceu com o restante do grupo. Suas mortes o deixaram infeliz e desolado, seu grupo começou a rejeitá-lo por não ser um filhote brincalhão. Vivíamos perto de seu grupo e o vimos sozinho

muitas vezes.

Lágrimas brotaram nos olhos dela. — Quantos anos ele tinha?

Sua companheira era sensível e carinhosa. Ele gostava disso. — Três anos. Nós o atraímos e o fizemos um dos nossos. Ele não era

brincalhão, mas o incluímos em tudo. Ele nos entendia. — Ele sorriu

com a lembrança de Nessel franzindo o cenho para eles o tempo todo, recusando-se a jogar, mas sempre ficava perto. — Aos quatro, ele foi morar conosco. Havia uma fêmea, no entanto, de seu primeiro grupo, por quem ele sentia fortes emoções. Ele a observava de longe, sempre.

— Sua companheira?

Brassi tocou o peito e depois a cabeça. — Aqui e aqui, mas ela não estava interessada nele. Ela nunca se aproximou dele quando crescemos. Em vez disso, acasalou com alguém. Ele ficou profundamente magoado. Nós pensamos que o perderíamos. Não queria sequer comer. Às vezes nós o forçávamos.

Ela arqueou as sobrancelhas. — Literalmente?

Ele riu. — Sim. Nós o imobilizávamos. Ele ficava irritado com

isso, mas funcionava. Então decidimos nos tornar comerciantes. Isso

o salvou de ver a fêmea com seu companheiro todos os dias, uma vez que saímos do nosso mundo natal. Esperávamos que ele ficasse melhor. Isso aconteceu. — Ele hesitou. — Eu temo por ele, agora que estou acasalado. Até o momento, éramos apenas nós, os machos.

— Talvez possamos encontrar para ele uma companheira.

Brassi se aproximou dela e beijou seus lábios. — Você é doce, Vivian. Mas nenhuma mulher gostaria de acasalar com ele. É malhumorado e não é agradável. Fazemos paradas em nossas colônias muitas vezes para pegar suprimentos comerciais. Algumas fêmeas querem apenas copular com ele. É o bastante.

— Talvez alguma delas queira se acasalar algum dia.

Ele balançou sua cabeça. — Elas têm grandes grupos e não querem sair do planeta. Nossas fêmeas realmente não gostam de viajar, eu me preocuparia se ele nos deixasse. Nós cuidamos dele. Eu não acho que qualquer outro grupo o aceitaria. Machos como nós são apenas para copular. Uma experiência temporária.

— Oh. — Ela franziu a testa.

— O que foi?

— Você copulou com muitas mulheres?

Ele escondeu um sorriso. Sua fêmea estava com ciúmes. — Você

é minha por toda vida, Vivian. A única mulher que quero tocar. Esqueça meu passado. Você é meu futuro.

— Nós realmente não conversamos sobre essas coisas. Você tem

filhotes? Eu deveria ter perguntado.

Ele balançou sua cabeça. — Apenas casais acasalados têm filhotes.

— Isso nunca acontece por acaso?

— Não. Isso acontece com os humanos se eles não são casados?

— O tempo todo.

Ele ficou espantado.

Ela assentiu. — Nós ovulamos todo mês e podemos engravidar

se não usarmos proteção.

— O que é isso?

— Proteção? Algo que evita a gravidez. Sem eles, nossos homens podem engravidar qualquer mulher que esteja ovulando. Casado ou

não.

— Você está em proteção?

Ela sorriu. — Não. Eu não estou tomando nada. Não namoro

ninguém. Nenhuma cópula por um longo tempo.

Ele assentiu. — Você copulava com frequência?

Ela balançou a cabeça. — Não. Cresci no Gorison Traveler. A

maioria dos homens designados não queria se casar. Apenas queriam se conectar com o maior número possível de mulheres. Homens putas não são minha coisa.

— Homem putas?

Ela hesitou. — Homens que fazem sexo com muitas mulheres, às vezes apenas para ver quantas podem levar para cama. Isso não significa nada para eles. É sobre números, não emoção. Eu tive alguns deles atrás de mim porque era um grande foda-se para o meu pai. Pelo menos, imaginei que essa era a motivação deles. Ele era o Chefe deles. Não quis ser uma forma de retaliarem contra ele por qualquer pequena coisa que sentissem que ele lhes deu durante o trabalho. Foi

apenas quando voltei para Terra que os homens começaram a se interessar por em mim pelas razões certas.

— Seu povo é estranho.

— Sim. Eles são.

— Eu deveria perguntar se você tem filhotes, já que o seu tipo pode tê-los sem se acasalar. — Ele definitivamente sentia-se irritado. Um macho dando-lhe um filhote quando Brassi não podia?

— Não. Eu tomei muito cuidado para evitar engravidar. Na

Terra tomava anticoncepcionais.

Ele respirou aliviado. — Bom.

— Eu também não teria deixado o Gorison Traveler sem o meu

filho se eu tivesse um. Você teria recolhidos os dois flutuando no

espaço. Eu nunca serei como minha mãe.

Ele se lembrou. — Você é uma mulher extraordinária, Vivian.

Ela perdeu.

— Obrigada. — Ela se aproximou e ele abriu os braços. Apertouse contra ele, deixando-o abraçá-la.

Ele se sentia feliz. Sua companheira gostava de seu toque. Eles podiam nunca ter filhotes, mas ela era mais que suficiente. Acariciou a cabeça dela. — Eu deveria voltar ao trabalho. Os machos estão me

cobrindo para nos dar tempo. Você gostaria de aprender o que eu faço?

Ela levantou o rosto para olhá-lo, sorrindo. — Eu adoraria! Talvez possa me ensinar como fazer algo útil por aqui.

Ele pensou sobre isso e entendeu sua necessidade de fazê-lo. — Você é muito útil já. É minha companheira. Faz-me feliz.

— Estou feliz também. Ainda gostaria de encontrar algo para fazer em sua nave.

— Você poderia fazer os anúncios. Muitos homens gostariam de aprender sobre suas fêmeas. Especialmente depois de ouvir que nos acasalamos.

— Você dirá a eles?

Ele assentiu. — Registrarei nosso acasalamento em meu mundo natal. Todos fazem. Nosso rei também será notificado, já que preciso relatar o que aconteceu com sua embarcação. Nós somos obrigados a fazer isso quando temos qualquer contato com outra raça alienígena.

— Você tem certeza que seu pessoal ficará bem conosco?

— Sim. — Ele acariciou sua cabeça novamente. — Eles ficarão

felizes por nós.

— Eu não vou me preocupar, então.

— Ela afastou-se e se levantou. — Mostre-me sua nave e vamos encontrar um trabalho para

mim.

Ele levantou-se e segurou a mão dela. — Apenas fique perto de mim. Isso é mais que suficiente.

Ele quis dizer isso. Estar perto de Vivian e olhá-la, o deixava feliz e contente. Ter uma companheira era a melhor coisa de todas.

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