Opinião
O Ponto Sutil (Parte I)
No advento do terceiro milênio, o mundo todo se reorganiza. No campo econômico os países produtores se agregam, criando uma nova ordem no mercado internacional. Politicamente observa-se o cair das fronteiras, principalmente na Europa, onde o passaporte dá ao seu possuidor o direito de trânsito livre por muitos países que, até pouco tempo, emitiam cada um o seu passaporte, carimbando impreterivelmente a cada fronteira cruzada. A comunicação encurta distâncias, alcançando o homem onde quer que ele se encontre. O termo “aldeia global” perde seu tom de retórico e passa a simbolizar a realidade. Num universo de tal natureza, o excesso de transformações e de informações faz o homem perder o contato consigo mesmo. Questionam-se os valores morais e sociais e, em meio à balbúrdia produzida por falsos religiosos e por políticos inescrupulosos, perguntamo-nos: que caminho tomar? São problemas de todas as pessoas do mundo. Tanto que, neste contexto, Oriente e Ocidente observam-se, derrubam as barreiras culturais e sociais e estudam um ao outro - tudo o que possa ser aproveitado para a superação das próprias deficiências. Parece mesmo que, sob esta interface Leste - Oeste, subjaz o “ponto sutil” que representa a questão humana. Uma resposta bastante interessante ao “ponto sutil” parece ser o caminho das artes marciais. Há tempo o Oriente veicula sua filosofia de convívio social e de bemestar individual através do cultivo de diversas modalidades do gênero. Sua prática, que constitui uma ponte entre o corpo e o espírito - um caminho para o encontro consigo mesmo - chegou aos países ocidentais e lançou raízes que
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procuram sempre ganhar força junto às comunidades. Depois de um início um tanto modesto, a prática de artes marciais no Brasil conquista um grande número de adeptos que busca cultivar o corpo e dotar o espírito de equilíbrio diante da vida. Com o intuito de oferecer a esse público informações atualizadas e uma formação segura, fundamse associações, criam-se federações e confederações, organizam-se eventos locais, estaduais, interestaduais e internacionais. As artes marciais adentram escolas e universidades e também compõem os currículos dos cursos de Educação Física como atividade complementar. Seu valor, como meio disciplinador do físico e da mente, é cada vez menos questionado. As federações, diante da necessidade de dar melhores condições a seus instrutores, propõem cursos de atualização cujos programas contemplam, além do adestramento físico, conhecimentos sobre anatomia, didática e planejamento, biomecânica, primeiros socorros, administração de academias, psicologia desportiva, filosofia oriental e mesmo noções de idiomas como o japonês e o chinês. Há, portanto, a preocupação com a melhoria da qualidade da formação dos profissionais que estão à frente da transmissão da arte, que não pode prescindir de sua tradição filosófica. Aliás, fiel à tradição oriental, o ensino das artes marciais há de ter um caráter holístico (universal e inter-relacionado). Por Jorge Jefremovas (Texto e Foto) Professor de Educação Física e Psicólogo. www.shaolincuritiba.com.br
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