![](https://static.isu.pub/fe/default-story-images/news.jpg?width=720&quality=85%2C50)
16 minute read
Capítulo Treze
Por mais louco que isso soava, eu sabia o que Reece precisava fazer. Quando tudo aconteceu com Charlie, havia tanta coisa presa junto com a frustação que nasceu de não poder ajudar e a única coisa que me fazia escapar era pintar. As vezes isso não era suficiente e eu enchia a banheira, entrava debaixo da água e gritava. A frustração tinha crescido a níveis horríveis, uma vez que Charlie começou a divagar para nada mais do que a sombra de uma pessoa viva.
Reece tinha sentido isso essa noite.
Havia vida em um momento e, um segundo depois, ela tinha sumido. Como um trem saindo dos trilhos. Ele não tinha conseguido fazer nada para impedir. Ele usava a mesma frustração, o mesmo desamparo que eu senti com Charlie, e eu entendi a necessidade... quase algo intuitivo de se lembrar de que você está vivo.
Reece me beijou novamente e se eu achava que já estava com meus sentidos aguçados antes, eu estava errada. Esse beijo me deixou brava e necessidade em um nível quase doloroso.
Sua mão deslizou em meu cabelo, desfazendo o coque. Meu cabelo caiu enquanto ele passava os dedos pelo meu couro cabeludo. Ele inclinou sua cabeça, aprofundando o beijo. Enquanto ele guiava suas mãos para baixo, sobre meus braços até minha cintura, eu ofeguei contra sua boca.
Um som profundo reverberou dele enquanto me levantava. Minhas pernas envolveram sua cintura, como elas estavam querendo a muito tempo. Sussurrando seu nome, eu passei meus braços em volta do seu pescoço.
“Eu preciso te levar para cama,” ele disse enquanto começou a andar. “Ou eu vou te tomar aqui, nesse chão.” Eu tremi, provavelmente mais excitada pela possibilidade do que deveria. Eu beijei o canto de seus lábio e, novamente, seu maxilar enquanto ele nos levava para meu quarto. Meus dedos passaram do seu cabelo até os músculos no topo das suas costas. Havia tanto poder nele.
Parando tempo suficiente para apenas ligar a luz do quarto, ele me abaixou para que eu estivesse de joelhos na cama. Calor fluía por cada celular enquanto ele dava um passo para trás e tirava sua camisa de dentro das calças de combate. Eu estava quase ofegante enquanto ele levantava ela sobre sua cabeça e a deixava cair no chão.
Deus, ele era lindo, cada parte dele, desde o jeito que seus músculos se contraiam em seu estômago até o jeito que seus bíceps flexionavam enquanto ele desfazia seu cinto.
Então eu disse a ele enquanto me sentava em cima do meu calcanhar. “Você é lindo.” Um meio sorriso apareceu. “Lindo?” “Sim. Você é lindo.” Largando seu cinto, ele segurou minhas bochechas enquanto guiava minha cabeça para trás. Quando ele me beijou dessa vez era mais suave e doce, como uma mistura dos dois. Ele me abalou tanto quanto o beijo duro e forte.
Reece se ergueu mais uma vez e continuou com seu show de strip particular, o que eu desejava ter uma nota de cem dólares para usar. Eu estaria balançando ela como se fosse louca.
Sorrindo, ele desfez o botão e abriu o zíper. Ele parou tempo suficiente para desamarrar suas botas e tirá-las e as meias, então voltou para sua calça e boxer.
Ele era... wow, eu mal conseguia absorvê-lo.
“De pé.” Ele balançou seus dedos.
Eu fiquei de joelhos novamente. Seus olhos encontraram os meus enquanto ele alcançava a barra da camiseta e a tirava. A única coisa que restou em mim foi meu boy-shorts43 . Se eu tivesse sido esperta, eu definitivamente teria pegado algo mais sexy. Como o fio dental de renda preto que eu tinha. Mas oh não, eu estava usando boy-shorts listrado. Mas pareceu não importar quando eu percebi.
43 Tipo de calcinha com a lateral bem larga, imitando um micro shorts
Seu olhar quente passou por mim. “Agora isso... isso sim é beleza, Roxy.” Ele ergueu sua mão, passando seu dedão sobre o bico do meu seio. “Não eu. Você. Você toda.” Minhas costas arquearam enquanto eu alcançava ele, onde ele estava inchado e duro, mas ele pegou meus pulsos, balançando sua cabeça. “Eu quero tocar cada parte sua com minhas mãos e minha boca.” Ele soltou meus pulsos e correu sua mão sobre meu seio, demorando mais na ponta. “Especialmente esses. E eu quero te provar.” Coração acelerado, eu umedeci meus lábios enquanto ele, gentilmente, me empurrava para trás, me deixando de costas. “Especialmente, eu quero te provar aqui.” Reece abaixou suas mãos, arrastando ela sobre meu estômago. Entre minhas pernas, ele me envolveu com uma mão e minhas costas saíram da cama. “Sim. Aqui. Eu realmente quero te provar aqui.” Ele sabia o que ele estava fazendo enquanto esfregava o tecido de algodão. “Mas eu não consigo esperar.” “Não espere,” eu levantei meu quadril.
Seus olhos brilharam com calor enquanto ele puxava minha calcinha. E aqui estávamos nós, os dois sem roupa. Nós já estivemos nesse ponto antes, mas não chegamos tão longe. Meu estômago afundou. Eu precisava contar a ele sobre aquela noite, mas como eu poderia fazer isso agora, depois do que ele teve de lidar essa noite? Depois de ele ter dito que precisava de mim agora?
Certo ou errado, não tinha como eu não estar aqui para ele.
Reece colocou um joelho na cama e veio por cima de mim de um jeito que me lembrou uma pantera perseguindo sua presa. Seus braços flexionaram enquanto ele trazia sua boca para minha. Eu levantei minha mão para tocar seu rosto mais hesitei.
“Me toque,” ele ordenou gentilmente. “Eu gosto quando você me toca.” “Meus dedos estão cobertos com tinta,” eu disse entre os beijos. “Me desculpe.”
Ele pegou minha mão, entrelaçando seus dedos pelos meus enquanto capturava minha boca em outro beijo profundo. “Não peça desculpas. Isso é você. É sexy pra cacete.” Eu não tinha ideia de como meu coração continuou batendo depois que ele trouxe minha mão para sua boca e deu um beijo no centro da minha palma. Deus, ele me ganhou nesse momento, realmente me ganhou.
Levando sua boca para minha mais uma vez, sua língua mergulhou contra a minha. Calor flamejante passou por mim enquanto ele colocava sua mão em baixo do meu braço e me levantava, me colocando para que eu estivesse no meio da cama. Sem nem uma vez quebrar o contato de nossas bocas. Sua força era inacreditável, eletrizante na verdade.
Seu corpo estava sobre o meu e eu conseguia sentir seu comprimento tudo pressionando contra meu quadril. Seus beijos estavam mais profundos, mais urgentes e quando ele levantou sua cabeça, ele mordeu meu lábio. Sua voz era grossa e cheia de necessidade quando ele falou. “Você tem uma camisinha?” “Sim,” eu concordei enquanto passava minha mão sobre seu ombro até seus bíceps. Sua pele era fantástica, suave como cetim cobrindo aço. Eu imaginei que era assim que a estátua de bronze de Andrew Jackson pareceria. Absolutamente perfeita. “Deve ter algumas na primeira gaveta da cômoda.” O momento que isso saiu da minha boca eu me preocupei no que ele iria pensar desde que eu tinha um estoque de camisinhas. “Eu posso pegar...” “Não. Eu pego.” Ele beijou a ponta do meu nariz e, então, minha testa, a doçura do ato quase agindo para aliviar a tensão em meu pescoço. Ele não se importava. Nem mesmo parou para perguntar o porquê. O cara era perfeito.
Realmente perfeito.
Como ele tinha colocado uma mão do lado da minha cabeça para se levantar, seus músculos fizeram várias coisas incríveis. Ele se esticou sobre mim para o lado e eu estava fascinada pelo jeito que os músculos na sua lateral se moviam. Eu mal ouvi a gaveta abrindo devido ao barulho do meu coração. Nunca tinha ficado tão excitada.
“Graças a Deus você está preparada.” Sua voz rouca mandou uma onda de tremores por mim enquanto ele olhava a gaveta. “Porque eu não estou... oh puta merda.”
Minhas sobrancelhas franzira, “Você está tão excitado assim por causa de uma camisinha?” “Não. Claro que não.” Ele se esticou ainda mais, levantando sua mão. Meu olhar caiu para o que ele estava segurando. “Eu estou excitado por causa disso.” “Puta merda,” eu murmurei. Em sua mão estava meu grande companheiro e sempre confiável vibrador. Como eu fui esquecer que meu vibrador estava na mesma gaveta? Com meu rosto queimando, eu encarei o que vinha sendo meu namorado a algum tempo. E era um dos bons. Um coelho. E era rosa – rosa vibrante. “Eu preciso de uma ponte para pular. Agora. Nesse momento.” Um lado de seus lábios se curvou. “Não. Eu amo isso. Eu amo a ideia de você usando isso.” Aquele sorriso era puramente malvado. “E você vai usar isso.” Meus olhos arregalaram enquanto partes do meu corpo começaram a ficar todas animadas. “Agora?” eu gritei.
“Você gostaria disso, huh?” Ele abaixou sua cabeça, me beijando rapidamente. “Não hoje à noite. Eu preciso estar dentro de você, mas você vai usar isso com certeza. Isso eu prometo.” “Eu gosto dessa promessa,” eu admiti, corando até a raiz do meu cabelo. Nenhum cara que eu tinha saído tinha demonstrado interesse em usar brinquedos durante o sexo. Eu nem sabia se algum cara estaria disposto a isso.
Ele riu profundamente. “Aposto que você gosta.” Reece devolveu o vibrador para onde tinha encontrado e rolou para seu lado, camisinha em sua mão. Ele pausou depois de abrir o pacote, seus olhos azuis procurando os meus. “Você pensa em mim quando usa aquilo?” A verdade saiu de mim enquanto eu me levantava, me apoiando nos meus cotovelos. “Sim.” “Porra,” ele gemeu.
Assisti ele desenrolar a camisinha com uma rapidez que era impressionante. Então ele colocou sua mão em meu maxilar, guiando minha cabeça para trás. Quando ele me beijou dessa vez, era mais devagar, mais quente e sensual, enquanto me levava a ficar de costas novamente. Parte minha esperava que ele subisse em mim e fosse direto ao ponto. Eu não iria reclamar se ele não fizesse também, mas não foi isso o que ele fez.
Reece trilhou minha garganta com a ponta de seus dedos, até o pico dos meus seios, e seus lábios seguiram seus dedos. Ele fez um caminho de beijos flamejantes que fez minhas unhas cravarem em seu ombro. Quando ele alcançou meu seio, ele demorou, chupando e mordiscando, lambendo para despertar um mix de prazer e um pouco de dor. E ele se moveu para outro seio, sua mão viajando pelo meu estômago e entre minhas pernas. Eu as afastei, dando acesso ao que ele queria. Meus seios estavam pesados e doloridos enquanto ele colocava um dedo em mim, me fazendo gemer.
“Oh yeah, você está pronta.” Reece se levantou novamente, abaixando seu queixo para que ele pudesse olhar para o comprimento dos nossos corpos. Meu sangue virou lava enquanto eu assistia o que ele estava fazendo.
A combinação do toque e de vê-lo quase me levou para fora de mim. Eu não conseguia pensar enquanto ele me provocava com seus toques.
“Deus, eu amo te sentir.” Ele deslizou outro dedo dentro e meu quadril se moveu em resposta, meus dedos do pé curvando. “Eu aposto que você poderia gozar apenas assim.” Eu segurei seu pulso, não para pará-lo, mas para me segurar. A sensação de seus tendões se movendo contra a minha palma me deixou louca. Ele estava tão certo. Eu podia sentir a tensão se acumulando na parte de baixo do meu estômago. Eu não sei o que tinha nele que deixava tão simples atiçar meu corpo. Era como se ele tivesse um mapa secreto que falava cada passo necessário. Eu nunca tinha sido assim antes. Muitas vezes eu nem tinha ficado excitada, mesmo quando tudo já tinha acabado.
Meu olhar voltou para ele e por um segundo eu não consegui respirar. Ele ainda estava fixo, olhando o que estava fazendo, e yeah, só isso já era quente, mas eu sabia que ele não tinha visto o momento onde eu acho que meu coração deve ter
explodido. Eu queria ele em um nível físico. Merda, eu queria ele por todo tempo que conseguia me lembrar. Eu era fisicamente atraída por ele, mas era mais que isso. Era muito mais forte que isso, e o que Katie tinha disso sobre como eu me sentia sobre ele pode não ter sido longe da verdade. Pressão se formava em meu peito enquanto eu o encarava.
Eu estaria mentindo se eu dissesse que isso não ia além da luxúria. Eu estaria mentindo se dissesse que a história entre nós não importava. Eu estaria – para mim, pelo menos.
Reece poderia quebrar meu coração.
Então ele fez uma coisa com seu dedão que me tirou de dentro dos meus pensamentos. Minhas costas arquearam e meu quadril levantou, empurrando contra sua mão. Ele riu enquanto afastava sua mão de mim.
“Eu preciso estar dentro de você.” Ele rolou para cima de mim, a ponta dos meus seios sensível enquanto elas passavam contra seu peito duro. Cada parte de mim estava sensível. Cada passada dos seus dedos pelo meu corpo todo era ampliada.
Eu passei minha perna em volta do seu quadril e o senti entre minhas pernas. Isso iria finalmente acontecer. Parte de mim não conseguia acreditar e parte de mim esperava que ele fosse cair no sono.
Me olhando com aqueles olhos tão azuis que não pareciam reais, ele colocou sua mão em meu quadril, Eu tremi enquanto nosso olhar continuava junto e passava um braço em volta do seu pescoço.
Sem quebrar o contato visual, seu quadril investiu para frente e um pequeno gemido escapou de mim. Houve uma pequena mordida, uma sensação de pressão que não era dolorosa, mas me dizia que não importava o quão bom meu vibrador era, não era nada comparado a Reece.
“Merda.” Reece movia seu quadril enquanto eu prendia meus calcanhares, me deliciando em um gemido que percorreu seu corpo todo. Ele ficou imóvel por um momento, nossos peitos subindo e descendo rapidamente. Ele estava profundo e eu conseguia senti-lo a cada respiração.
Então, ainda com seu olhar fixo no meu, ele vagarosamente puxou quase tudo e voltou a deslizar para dentro, chegando a um ritmo. Eu apertei seu braço enquanto ele mudava o apoio. Ele colocou uma mão em meu seio, seu dedão fazendo círculos sobre a parte sensível.
Eu estava perdida em seus olhos, perdida no jeito que seu corpo me fazia sentir. Seu corpo tremia devido a espera. “Você não tem ideia do quanto eu quero apenas te foder,” ele disse, balançando um pouco sua cabeça.
O que era o que ele já tinha avisado que queria fazer, mas ele estava se segurando. Eu me estiquei, beijando-o. Seus lábios afastaram e minha língua passou contra a sua. “Está tudo bem,” eu sussurrei, meus lábios passando pelos seus enquanto eu falava.
Sua testa estava contra a minha enquanto ele movia seu quadril vagarosamente. “Roxy...” “Foda-me,” eu disse a ele gentilmente. Essas duas palavras queimaram em meu corpo de jeitos diferentes.
Reece gemeu enquanto afastava e investia novamente seu quadril. Sua boca encontrou a minha e qualquer que fosse o controle que ele tinha totalmente parou. Ele se moveu furiosamente, um ritmo quase impossível de se acompanhar.
Ele pegou minha mão. Como tinha feito antes quando a levou aos seus lábios e entrelaçou seus dedos nos meus. Ele pressionou nossa mão junta contra o colchão enquanto enterrava seu quadril contra o meu.
Um prazer cru me percorreu. Eu joguei minha cabeça para trás, apertando sua mão enquanto a tensão apertava mais e mais. Sem conseguir acreditar, ele aumentou seu ritmo e a cabeceira começou a bater contra a parede. Isso e o som dos nossos corpos me levaram a loucura.
Eu gozei com um gemido afiado que ecoou pelo quarto, meu corpo tremendo contra o dele. A liberação expulsou o ar dos meus pulmões. O prazer veio em ondas, me jogando até que eu pensei estar flutuando até o teto ou que meus ossos tinham virado geléia.
Por um momento eu sabia que eu poderia capturar isso... esse sentimento em uma tela. Seria um céu azul com sombras violetas e azuis escuras – azuis que combinavam com seus olhos. Seria o céu momentos depois de uma tempestade.
Reece deixou cair sua cabeça no espaço entre meu pescoço e meu ombro enquanto ele soltava minha mão. Colocando um braço em baixo das minhas costas, ele levantou meu quadril da cama. Ele se moveu contra mim furiosamente. Quando ele pressionou tão profundamente quanto podia, sua respiração estava contra minha orelha. Ele gemeu meu nome enquanto seu corpo espasmava, seu abraço apertando até que não houvesse espaço entre nós, e eu me segurei, passando meus dedos pelas pontas do seu cabelo. Eu o segurei enquanto a tempestade passava, enquanto meu coração desacelerava.
Vários minutos se passaram antes que Reece rolasse para o lado. Seu braço ainda estava em volta de mim. Ele ainda estava em mim. “Desculpa,” ele murmurou. “Eu estava, provavelmente, te amassando.” Minha bochecha estava apoiada contra seu peito. “Eu não ligo.” Sua outra mão encontrou seu caminho pela bagunça do meu cabelo até a parte de trás da minha cabeça. “Eu não te machuquei, né?” “Não. Totalmente o oposto,” eu murmurei. “Isso foi...” “Fodidamente perfeito?” Minha risada soou abafada. “Sim, foi fodidamente perfeito.” Ele guiou minha cabeça para trás e abri meus olhos. Ele estava sorrindo para mim de um jeito que fez meu interior revirar em deliciosos pequenos nós. Abaixando sua cabeça, ele me beijou gentilmente. “Deixe-me cuidar disso, okay?” Eu mordi meu lábio enquanto ele saia. Ele colocou suas pernas para o lado e se levantou, me dando uma visão perfeita das suas costas masculinas. Ele desapareceu no hall e eu fiquei esparramada na cama. Uma brisa gelada passou pelas minhas pernas, provavelmente vinda do armário, mas eu estava exausta demais para puxar as cobertas ou fechar a porta.
Fechando meus olhos, eu soltei um suspiro. Meus músculos estavam absolutamente inúteis e parte do meu corpo estava um pouco dolorida, mas isso não ajudou a me distrair da incrível sensação que passava por mim.
“Linda,” Reece murmurou, voltando para cama. Colocando suas mãos em cada lado meu, ele aninhou do lado do meu pescoço onde não estava coberto com meu cabelo. “Tem algum jeito de te convencer a dormir assim todas as noites?” Outra pequena risada saiu de mim enquanto eu abria um olho. “Talvez.” “Se eu pedir com carinho?” “Por aí.” Ele puxou a coberta de baixo do meu corpo mole e a cama afundou com seu peso. Uma grande parte de mim estava esperando que ele fizesse uma saída rápida. Eu achava que era porque eu não tinha certeza do que estávamos fazendo, ou o que ele achava que estávamos fazendo, então fiquei surpresa quando ele nos cobriu e me moveu para que minhas costas ficassem pressionadas contra seu peito.
Isso era... isso era bom, e eu pensei que tinha que significar mais do que apenas uma transa ou um jeito para liberar sua frustração.
Sonolenta, eu olhei sobre meu ombro para ele. Ele tinha apagado as luzes quando voltou mas eu ainda conseguia ver a forma de suas bochechas. “Você está bem?”
Ele não respondeu logo, e quando falou, ele provou que tinha entendido o que falei. “Muito melhor. Desculpe por vir na sua casa assim. É só que... ver vidas terminarem sem motivo e não poder fazer nada para ajudar, não fica mais fácil.” “Você não precisa se desculpar.” Eu me virei para que estivesse de frente para ele. Seus olhos estavam abertos e havia um pequeno sorriso em seu rosto. “Eu estou feliz que eu. eu pude estar aqui para você.” “Eu também.” “Eu sei que é difícil.” Antes que eu pudesse pensar no que estava fazendo, eu dei um beijo rápido em seus lábios. “Eu desejo que tivesse sido diferente.”
O braço que estava em volta da minha cintura apertou mais. “Eu também.” Ele beijou minha testa. Um momento se passou e meus olhos fecharam novamente. “Vamos fazer um acordo? Se você me emprestar uns ovos de manhã, eu vou fazer um puta omelete que vai te fazer querer que eu faça todas as manhãs.” Eu sorri enquanto me aconchegava mais perto. “Fechado.”