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do continente estagnaram no ano passado
from Revista APAT 140
by Apat
Os portos do continente movimentaram 85,6 milhões de toneladas em 2022, praticamente em linha com 2021 mas ainda abaixo de 2019, revelou a AMT.
O porto de Sines, com uma quota de mercado de 52,4%, relativa a 44,8 milhões de toneladas, recuou 3,7%. Leixões e Setúbal também fecharam o ano no vermelho (-1,9% e -5,8%, respetivamente), com 14,9 e 6,2 milhões de toneladas.
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Pela positiva, destacaram-se Lisboa, a crescer 13,7% para 10,7 milhões de toneladas, Aveiro, +7,6% e 6,1 milhões de toneladas, e Figueira da Foz, +30,3% até próximo dos 2,4 milhões de toneladas.
Viana do Castelo processou 410 mil toneladas (+8,7%) e Faro fez 7 mil toneladas (+60,8%).
A carga geral totalizou 40,5 milhões de toneladas (-5,5%, ou -2,4 milhões de toneladas), penalizada sobretudo pela carga contentorizada (32,4 milhões de toneladas, -6,7%). O movimento de contentores caiu 5,4% para 2,9 milhões de TEU. Os granéis sólidos cresceram 13,9% (+1,8 milhões de toneladas) até aos 14,7 milhões de toneladas. Os granéis líquidos totalizaram 30,4 milhões de toneladas.
Shipping de contentores poderá lucrar 43 mil milhões
As companhias de shipping de contentores poderão atingir este ano um lucro agregado de 43,2 mil milhões de dólares, prevê John McCown, da Blue Alpha Capital.
O valor projetado pelo analista norte-americano para o ano corrente fica muito longe do verificado em 2022. Mas ainda assim, a confirmar-se, 2023 será o terceiro melhor ano de sempre na história do transporte marítimo de contentores.
“Muitos acharão que o meu número é demasiado elevado, e poucos acharão que é demasiado baixo”, concedeu o analista, que, todavia, é reconhecido pela precisão das suas avaliações.
A Drewry, por seu turno, avançou com uma estimativa de lucros de apenas 15 mil milhões de dólares.
No ano passado, segundo a Sea-Intelligence o sector terá atingido um EBIT de 208 mil milhões de dólares, superando os 164 mil milhões de 2021 e os 24 mil milhões de 2020. A consultora concluiu, a propósito, que, tanto quanto é possível calcular, nos três últimos exercícios o sector terá lucrado mais do que em toda a sua história de mais de 60 anos.