DESTAQUES Ano 22 - Nº- 258 Novembro de 2021 Implementação de IoT
Com a entrada em operação do 5G no Brasil, prevista para 2022, as aplicações IoT - Internet das Coisas devem se multiplicar, permitindo que empresas dinamizem os seus serviços e criem novos produtos.
TECNOLOGIA
32
Pequenos sistemas de refrigeração para data centers edge
O artigo aborda os desafios em colocar equipamentos de TI sensíveis em espaços compartilhados ou feitos para outro propósito, com destaque para as diversas formas de refrigeração.
CLIMATIZAÇÃO
44
Protocolo Spanning Tree: melhores práticas de configuração para eliminar falhas de rede
Uma ferramenta automatizada de análise de dados reduz drasticamente o tempo de indisponibilidade de rede, além de evitar problemas futuros ao apontar riscos nas configurações dos equipamentos.
REDES LOCAIS
54
Data center modular abrigado em contêiner
O data center em contêiner pode ser montado dentro ou fora de edifícios, galpões e outros locais, dependendo apenas de energia adequada, conectividade para a comunicação de dados e as devidas manutenções.
INFRAESTRUTURA
58
Capa
Foto: Shutterstock
Como se preparar para a consolidação – Processo de auditoria
Há um grande número de investidores, fundos e grupos econômicos em busca de provedores de Internet que estejam “prontos” para o mercado ou se preparando. As auditorias especializadas podem ajudar nesse processo.
PROVEDORES
62
SEÇÕES
Impactos da Covid-19 na operação e manutenção de data centers
A pandemia mostrou que os planos de contingência, continuidade de negócios e recuperação de desastres dos data centers devem passar a considerar também questões sanitárias, incluindo seus efeitos e as ações necessárias para o caso de novos lockdowns.
Editorial
6
TENDÊNCIAS
Informações
8
ISP em Foco
66
68
O que é a SD-WAN? Definição e soluções
Em Rede
108
Para um cenário com transformação digital em curso, as conexões MPLS são muito rígidas e não se adaptam bem às redes dinâmicas e virtuais. A SD-WAN, ao contrário, permite a criação de uma rede flexível, resiliente e segura.
Segurança
110
Interface
112
REDES
Produtos
116
Atendimento ao leitor
119
Publicações
121
78
Proteção contra entrada de água em data centers
Além do incômodo, a água e umidade levam a falhas de longo prazo ou diminuição da confiabilidade operacional. Mas certas considerações de projeto podem evitar esses riscos, como o uso de sistemas de vedação eficazes nas aberturas das instalações.
INFRAESTRUTURA
Índice de anunciantes 121
84
Desafios da implantação da tecnologia 5G no Brasil
O leilão do 5G foi realizado pela Anatel no início de novembro, que licitou as radiofrequências nas faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz. A tecnologia possibilitará novos serviços e modelos de negócios com soluções inteligentes que mudarão o mundo.
REDES MÓVEIS
96
Agenda
122
As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as adotadas por RTI, podendo mesmo ser contrárias a estas.
EDITORIAL
ARANDA EDITORA TÉCNICA CULTURAL LTDA. Diretores: Edgard Laureano da Cunha Jr., José Roberto Gonçalves, e José Rubens Alves de Souza (in memoriam)
A importância da infraestrutura para o sucesso do 5G A Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações realizou na primeira semana de novembro o esperado leilão do 5G para selecionar as operadoras que fornecerão os serviços de conectividade utilizando as faixas de 700 MHz; 2,3 GHz; 3,5 GHz; e 26 GHz. Com arrecadação de R$ 47,2 bilhões, o certame teve um ágio de R$ 5 bilhões, cerca de 12%. Nas capitais e no Distrito Federal, o 5G deverá começar a ser oferecido pelas vencedoras do leilão antes de 31 de julho de 2022 e haverá um cronograma de implantação para as demais cidades até 2029. Do valor total arrecadado, R$ 7,4 bilhões (incluído o ágio de R$ 5 bilhões) serão em outorgas para o governo e o restante será utilizado pelas empresas vencedoras em compromissos definidos em edital para sanar as deficiências de infraestrutura, modernizar as tecnologias de redes e massificar o acesso a serviços de telecomunicações. Entre essas contrapartidas estão as obrigações de investimentos com tecnologia 4G ou superior em áreas sem cobertura, como pequenas localidades e rodovias federais, implementação de redes de transporte em fibra óptica na Região Norte e a construção da Rede Privativa de Comunicação da Administração Pública Federal, para sustentação dos serviços de governo. Já os recursos das autorizações da faixa de 26 GHz, cerca de R$ 3,1 bilhões arrecadados, serão destinados a projetos de conectividade de escolas públicas, ainda a serem definidos pelo Ministério da Educação. Segundo a IDC Brasil em 2021 e 2022, o 5G vai gerar US$ 2,7 bilhões em novos negócios envolvendo tecnologias como inteligência artificial, realidade virtual e aumentada, IoT - Internet das Coisas, computação na nuvem, segurança e robótica. De fato, há uma grande expectativa com relação às aplicações que o 5G poderá viabilizar. Mas entre o cenário futurista e a realidade brasileira há um longo caminho, em especial no que se refere à instalação de infraestrutura. O 5G vai exigir de cinco a 10 vezes mais antenas que o 4G, considerando a mesma área de cobertura. Muitas delas poderão ser pequenas antenas (small cells) instaladas nas fachadas dos edifícios ou nos postes existentes das distribuidoras de energia. Leis antigas, excessivamente burocráticas, atreladas a regulamentos de ocupação do solo urbano, e com a exigência de uso de terrenos com grandes recuos, inviabilizam a colocação de equipamentos. De acordo com a Conexis Brasil Digital, entidade que reúne as principais operadoras móveis do país, das 27 capitais brasileiras, apenas sete têm legislações para instalação de infraestrutura e antenas preparadas para a chegada do 5G: Boa Vista, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Palmas, Porto Alegre e Porto Velho. O Governador de São Paulo João Doria anunciou no dia 16 de novembro o Programa Conecta SP. A iniciativa estadual conta com investimento de R$ 3 milhões para incentivar os gestores dos 645 municípios paulistas a modernizar legislações locais de antenas para a nova tecnologia. Uma outra ação importante é o Movimento ANTENE-SE, formado por uma coalizão de entidades, na busca para a ampliação da infraestrutura de telecomunicações no Brasil, condição fundamental para garantir o acesso de todos à conectividade e futuro digital que o 5G vai proporcionar. Sandra Mogami – Editora sm@arandaeditora.com.br
REDAÇÃO REDAÇÃO: Diretor: José Rubens Alves de Souza (in memoriam) Diretor Jornalista responsável: Sandra Mogami (MTB 21.780) Repórter: Fábio Laudonio (MTB 59.526) SECRETÁRIA DE REDAÇÃO E PESQUISAS: Milena Venceslau PUBLICIDADE NACIONAL: comercial: Élcio S. Cavalcanti Gerente comercial Contatos: Rodrigo Lima (rodrigo.lima@arandaeditora.com.br) Cibele Tommasini (cibele.tommasini@arandaeditora.com.br) Patricia Santos (patricia.santos@arandaeditora.com.br) REPRESENTANTES: REPRESENTANTES Minas Gerais: Oswaldo Alipio Dias Christo Rua Vila Rica, 1919, cj. 403 – 30720-380 – Belo Horizonte Tel.: (31) 3412-7031 – Cel.: (31) 9975-7031 – oadc@terra.com.br Paraná e Santa Catarina: Romildo Batista Rua Carlos Dietzsch, 541, cj. 204 – Bloco E – 80330-000 – Curitiba Tel.: (41) 3501-2489 – Cel.: (41) 99728-3060 – romildoparana@gmail.com Rio de Janeiro e Interior de São Paulo: Guilherme Carvalho Tel. (11) 98149-8896 guilherme.carvalho@arandaeditora.com.br Rio Grande do Sul: Maria José da Silva Tel.: (11) 2157-0291 – Cel.: (11) 98179-9661 – maria.jose@arandaeditora.com.br INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES China: Mr. Weng Jie – Zhejiang International Adv. Group – 2-601 Huandong Gongyu, Hangzhou Zhejiang 310004, China Tel.: +86 571 8515-0937 – jweng@foxmail.com Germany: IMP InterMediaPro e K. – Mr. Sven Anacker – Starenstrasse 94 46D – 42389 Wuppertal Tel.: +49 202 373294 11, sa@intermediapro.de Italy: QUAINI Pubblicità – Ms. Graziella Quaini Via Meloria 7 – 20148 Milan Tel: +39 2 39216180 – grquaini@tin.it Japan: Echo Japan Corporation – Mr. Ted Asoshina Grande Maison Room 303, 2-2, Kudan-kita 1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 102-0073, Japan Tel: +81-(0)3-3263-5065 – e-mail: aso@echo-japan.co.jp Korea: JES Media International – Mr. Young-Seoh Chinn 2nd Fl., ANA Building, 257-1 Myeongil-Dong, Gangdong-gu Seoul 134-070 Tel: +82 2 481-3411 – jesmedia@unitel.co.kr Spain: GENERAL DE EDICIONES – Mr. Eugenio A. Feijoo C/Juan de Olia, 11-13, 2a. Planta 28020 Madri Tel: +34 91 572-0750 – gee@gee.es Switzerland: Mr. Rico Dormann, Media Consultant Marketing Switzerland Moosstrasse 7, CH-8803 Rüschlikon Tel: + 41 1 720-8550 – beatrice.bernhard@rdormann.ch Taiwan: WORLDWIDE S Services Co. Ltd. – Mr. Robert Yu 11F-B, No 540, Sec. 1, Wen Hsin Road, Taichung Tel: +886 4 2325-1784 – global@acw.com.tw UK: Robert G Horsfield International Publishers – Mr. Edward J. Kania Daisy Bank, Chinley, Hig Peaks, Derbyshire SK23 6DA Tel.: (+44 1663) 750-242, Cel.: (+44 7974) 168188 – ekania@btinternet.com USA USA: Ms. Fabiana Rezak - 2911 Joyce Lane, Merryck, NY 11566 USA Tel.: +(1) 516 476-5568 – arandausa@optonline.net ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO: Diretor administrativo: Edgard Laureano da Cunha Jr. CIRCULAÇÃO: CIRCULAÇÃO São Paulo: Clayton Santos Delfino - tel. (11) 3824-5300 e 3824-5250 ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Vanessa Cristina da Silva e Talita Silva PROJETO PROJETO VISUAL VISUAL GRÁFICO, GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Estúdio AP SERVIÇOS: SERVIÇOS Impressão: Ipsis Gráfica e Editora S.A. Distribuição: ACF - Ribeiro de Lima/Intercourier
ISSN 1808-3544 RTI - Redes, Telecom e Instalações, revista brasileira de infraestrutura e tecnologias de comunicação, é uma publicação da Aranda Editora Técnica Cultural Ltda. Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência: Alameda Olga, 315 - 01155-900 - São Paulo - SP - Brasil. Tel.: + 55 (11) 3824-5300 e 3824-5250 inforti@arandanet.com.br – www.arandanet.com.br A revista RTI - Redes, Telecom e Instalações é enviada a 12.000 profissionais das áreas de telecomunicações; redes locais, informática e comunicação de dados; instalações; TV por assinatura; áudio e vídeo; segurança (CFTV e alarmes); automação predial e residencial; e sistemas de energia, aterramento e proteção elétrica.
INFORMAÇÕES
8 – RTI – NOV 2021
o know how de resolver problemas complexos e de grande porte, além de iProject TI reduz relacionamento com os principais fabricantes da área de tecnologia”, custos para provedores conta Marcus Paulo. Hoje o portfólio traz soluções com mais de 15 parceiros, A iProject TI, integradora de soluções incluindo Cisco, Nokia, A10, Dell, em TI e telecom, está apresentando VMWare, Fortinet, Veeam, Veritas, um conceito totalmente inédito no Axiros, Poly, Skylane, NVidia, Synamedia, mercado brasileiro: o ponto de presença Arris, Microsoft, Logitech e Jabra. virtual. Denominada iPOP Virtual, a Um dos seus mais recentes acordos novidade reduz os custos de foi assinado com a Axiros, empresa investimentos e o tempo de ativação de alemã que desenvolveu a plataforma serviços, uma vez que a infraestrutura Axess para gestão remota de de rede, como CGNAT, BGN e gateway dispositivos, infraestrutura de rede e para conectividade com a Internet, pode serviços em ambiente multiprotocolo, ser acessada na nuvem, com como TR-069, SNMP, Telnet, SSH, equipamentos e suporte técnico entre outros. “O Axess automatiza os especializado fornecidos pela iProject TI. processos de ativação de serviços e “A partir de agora, os provedores suporte remoto, reduzindo o Opex não precisam mais montar seu próprio mediante a otimização do tempo POP, comprar terreno e investir de atendimento e automação de em racks, roteadores, baterias, processos. A solução é usada retificadoras, ar-condicionado, pelas maiores operadoras do entre outros itens que aumentam mundo e agora estamos o custo do projeto. O iPOP disponibilizando ao mercado Virtual fornece toda essa brasileiro, com o suporte técnico infraestrutura, com garantia de e comercial da iProject TI”, disponibilidade e segurança”, diz conclui Maurício Fernandes, Marcus Paulo, CEO e fundador CEO da Axiros - Latam. da iProject TI. E em dezembro a iProject TI O iPOP Virtual inicia os Marcus Paulo, CEO e fundador da iProject apresentará a iMS - iProject serviços dentro de quatro data TI: novos projetos e expectativas Multicloud Storage, uma solução de centers em São Paulo, um em positivas para 2022 armazenamento de dados em Porto Alegre e outro em ambiente multicloud que simplifica concentrados em um appliance virtual e Fortaleza. Mas já no primeiro trimestre processos de descentralização, melhora o CGNAT em um outro de 2022 o plano é ter um ponto de padrões de segurança e otimiza o uso equipamento. O Radius/ERP fica presença na Região Norte, em de recursos. “Com volumes de dados localmente na instância do cliente e a Santarém ou Manaus. E até o final de configuração lógica sob a feitos sob medida, a empresa pode 2022, haverá pelo menos um POP em responsabilidade da iProject TI. efetivamente reduzir custos quando cada estado. “Estamos extremamente • iPOP Premium - Concentra uma grande quantidade de dados é otimistas. Ainda não existe nada nesse necessária. Com capacidade de borda/vBNG/RR e vCGNAT em sentido no Brasil. Queremos tolerância a falhas e criptografia de um único appliance virtual e uma revolucionar o mercado para a conhecimento zero, os dados estão máquina virtual com o ERP/Radius. É operadora que precisa expandir seus sempre protegidos, mesmo no caso de a opção mais compacta e completa. serviços”, diz. um ataque de ransomware”, diz o Além de conectividade, a iProject As soluções envolvem appliances CEO da iProject TI. Clientes com atua em diversos segmentos, como virtuais Cisco, Nokia e A10, tanto para demanda superior a 100Tb de cybersecurity, cloud, data centers e vídeo borda, como para roteador de armazenamento contam com uma (IPTV/OTT). A empresa foi criada serviços. Além do escopo de rede IP, o versão white label. em janeiro de 2018, em Fortaleza, CE, cliente também pode conectar o trazendo vários anos de experiência ERP/Radius na infraestrutura, iProject TI – Tel. 0800 000164 no segmento industrial de seu dispensando Radius local no data Site: www.iprojectti.com.br fundador. “Eu levei para a iProject IT center se preferir conservar uma
POP virtual da
estrutura de autenticação, bilhetagem e gestão de clientes já existente. O contrário também é possível, ou seja, o cliente apenas escolhe os serviços que deseja, dessa forma preocupando-se somente com a camada de acesso. São três opções de arquiteturas vSERVICE Suite oferecidas: • iPOP Lite - Um appliance virtual concentra a borda e BGN, conectado a outro equipamento que tratará o CGNAT, encaminhando o tráfego através de PBR configurada. O ERP on premises do cliente é conectado via Internet ou transporte contratado para chegar ao POP virtual. Contempla serviços como vEDGE/vBGN e vCGNAT. • iPOP Flex - Radius, vEDGE/BGN & vCGNAT. O BGN e a borda ficam
9 – RTI – NOV 2021
Calculadora online permite estimar custo de montagem de data center Atrair potenciais clientes e
desenvolver um relacionamento de confiança até o fechamento do contrato é um processo longo e árduo para o time de pré-vendas das empresas, em especial em um segmento especializado como de redes, cabeamento e data centers. Mas uma nova ferramenta pode
havia espaço para criar uma empresa de deeptech, ou seja, especializada em tecnologia profunda para gerar um novo negócio”, diz o fundador e CTO da Susy Research, que traz na bagagem vários anos de experiência em companhias de engenharia e data centers, como a Creare e Fazion, esta última responsável pelo desenvolvimento do DataFaz, solução nacional de DCIM – automação de infraestrutura de data centers, tecnologia transferida para a Specto Tecnologia em 2016.
Ferramenta Vergyy é disponível em quatro modelos de cálculos
encurtar esse caminho e resultar em negócios concretos para os fornecedores de produtos e serviços. Trata-se do Vergyy, uma calculadora online para estimativa de custos de instalações baseada em inteligência artificial e modelos matemáticos avançados. O desenvolvimento é da Susy Research, startup que nasceu num projeto de pesquisa na Universidade de Bristol, no Reino Unido, sob comando do brasileiro Mauro Fazion Filho, engenheiro e PhD em modelamento numérico e eletromagnetismo pela UFSC Universidade Federal de Santa Catarina, que há três anos se mudou de Florianópolis, SC, para se dedicar à pesquisa na Europa. “Sempre fui empreendedor e, dentro da área da engenharia, matemática e computação da Universidade de Bristol, percebi que
Na Susy Research, a ideia da calculadora online surgiu da constatação da falta de ferramentas confiáveis e eficazes para precificação de negócios, sejam elas empresas, projetos ou instalações. “As calculadoras de valuation existentes eram muito simples, sem algoritmos avançados por trás. Fizemos testes com algumas soluções na universidade e os resultados eram sempre iguais, mesmo aplicando diferentes condições, o que gerava desconfiança”, conta Fazion. Depois de meses de estudos com o time de desenvolvedores e programadores, foi lançado o Vergyy, uma ferramenta fácil de usar e com um índice de precisão de 94%. Hoje são oferecidos quatro modelos de cálculos: 1) Escritório comercial (cálculo da instalação elétrica, rede e automação para escritórios); 2)
Valuation (estimativa de valor de empresas de tecnologia, startups e engenharia); 3) Mini data center (quanto custa montar um data center com até 10 racks); e 4) Energia solar (quanto fica instalar os painéis fotovoltaicos na residência). “Os modelos estão prontos. Usamos nosso código, comprovado e testado, que está hospedado na nuvem. O Vergyy elimina o trabalho exaustivo de fazer a própria calculadora. É como emprestar o time de desenvolvimento a um grande site”, define. No Brasil, a calculadora online está sendo testada pela CED Soluções, integradora de soluções de engenharia de Florianópolis, que já disponibiliza em seu site os modelos para cálculo do custo de montagem de data center e escritórios. Na calculadora de data center, o usuário precisa responder a questões como número de racks do projeto e de servidores por rack, uso de piso elevado, energia elétrica, cabeamento, iluminação de emergência, controle de acesso nas portas, detecção e combate a incêndio, DCIM (monitoramento de umidade, temperatura e energia), CFTV, quantidade de câmeras, UPS, geradores elétricos, simples ou com redundância. O resultado é dado em poucos segundos, na própria tela do site. O usuário pode fazer quantas simulações quiser, sem necessidade de fornecer seus dados. Essa aproximação só é feita na fase seguinte: caso ele queira receber o relatório detalhado, o sistema solicita o nome e e-mail para envio do material. “Ao criar um relacionamento de confiança, é gerado o lead novo, facilitando a abordagem e aproximação do time de vendas. A taxa de conversão dos negócios é muito maior”, afirma. Na CED Soluções, após o uso da calculadora, foram geradas mais de 30 cotações de projetos.
A L É M D E S U A A M P L A L I N H A D E P R O D U TO S PA R A P R O V E D O R E S , A M U LT I L A S E R P R O E S E U S PA R C E I R O S L E VA M U M A S O L U Ç Ã O A I N D A M A I S C O M P L E TA A TO D O S O S C L I E N T E S
Num cenário em que tecnologias e serviços estão cada vez mais integrados, empresas e consumidores buscam continuamente soluções que tornem seu dia a dia mais prático e ágil. E com esse desafio em mente, companhias têm se adaptado para oferecer uma plataforma mais completa e adequada possível, não somente para o provedor (fornecedor), mas também para o cliente final. Em 2017, a Multilaser PRO nasceu com a missão de otimizar o acesso à internet para todos os públicos, com uma linha ampla de produtos para atender às principais necessidades do mercado ISP. De lá para cá, a marca vem se desenvolvendo, expandindo seu portfólio e ganhando espaço no mercado de Telecom. Entre os grandes motivos para essa guinada estão as suas parcerias, que tem como foco um melhor e mais completo atendimento ao provedor. São parceiros estratégicos e conceituados no mercado, com o objetivo de expandir sua atuação e fornecer aos provedores as melhores soluções que eles possam levar aos seus respectivos clientes. Desde CTOs, fibras, OLTs, ONUs, roteadores, projetos DWDM, software e hardware de cibersegurança e streaming de conteúdos. “Como fornecedores primários para um serviço tão essencial que é o acesso a internet, é fundamental que entendamos o que os consumidores finais buscam e trabalhar para levar até eles, junto com os provedores e nossos parceiros, as soluções mais
completas possíveis” explica Glayton Martinelli, diretor comercial da Multilaser PRO. Entre os principais parceiros da companhia, a chinesa ZTE oferece uma extensa variedade de produtos GPON que também são fabricados na unidade fabril da própria Multilaser, em Extrema, Minas Gerais. Com a colaboração de diversas empresas de tecnologia, foram implementadas centenas de quilômetros de redes, trazendo para o Brasil soluções compactas e altamente capacitadas que ultrapassam bandas de 1Tbps por canal. Pontos essenciais visto a necessidade de conexões estáveis com alta capacidade e baixa latência, impulsionadas pela tecnologia 5G, e que aumentam ainda mais a demanda por implementações de redes de transmissão DWDM confiáveis e escaláveis. Além de todos equipamentos já mencionados, junto à ZTE, a Multilaser PRO também disponibiliza a linha de energia com modelos de retificadoras modulares de 30A à 200A e baterias de lítio já amplamente utilizadas em operadoras ao redor do mundo. E agora a marca ainda conta com a linha exclusivamente desenhada para o varejo ZTE | Space Series, com roteadores ofertados para o cliente final, que complementam a solução Wi-Fi com tecnologias como o padrão mesh, que garante maior cobertura e conectividade em suas casas. E pensando em novas soluções e parceiros que complementam seu portfólio, melhorando a experiência final do cliente, a Multilaser PRO, em
parceria com a fabricante Blockbit trás soluções de cibersegurança de rede para o provedor atender principalmente seus clientes B2B. Com o advento da LGPD e aumento de tráfego de dados, faz-se necessário que o provedor se previna e adeque sua rede contra ameaças. Além de solução de segurança, o serviço traz funcionalidades interessantes como SD-WAN para balanceamento de links. E agora o mais recente parceiro da companhia, a Watch Brasil, leva aos ISPs uma oferta de serviço de valor agregado (SVA) robusta e atrativa para o usuário final: um hub de conteúdo que reúne tudo em um só lugar: filmes, séries, conteúdo infantil, notícias, esportes e locação de filmes entre eles Paramount+, MTV, Medialand, Comedy Central, Warner Bros, Universal, pacotes como HBO Max e canais lineares. A nova parceria completa ainda mais a solução para que provedores possam ofertar mais que conectividade, passam a ofertar ao seu assinante uma experiência completa de conteúdo relevante, atual e dinâmico. Essa é a mentalidade que guia a atuação da Multilaser PRO: ser mais do que apenas uma empresa que ofereça tecnologias em forma de produtos, mas sim criar soluções cada vez mais completas, para que essas inovações cheguem a cada vez mais pessoas e tornem suas vidas mais práticas e suas experiências de consumo melhores. https://www.multilaserpro.com.br/
INFORMAÇÕES A ferramenta é destinada a empresas de consultoria, engenharia, instaladores, integradores e revendas. Para disponibilizar o Vergyy em seus websites, elas precisam somente personalizar os modelos, com a inserção de custos dos materiais e da mão de obra, que variam conforme região. A calculadora pode ser usada em qualquer lugar do Brasil e do mundo, pois além do idioma em português, está disponível em inglês, usando a moeda local de cada país. Segundo Fazion, ao oferecer a calculadora online, as empresas podem realizar o chamado marketing interativo, proporcionando uma experiência única e personalizada para cada usuário. Esse tipo de conteúdo é mais dinâmico e traz reconhecimento de marca e, portanto, com resultados mais efetivos do que os conhecidos blogs e e-books que costumam oferecer para agregar valor e atrair visitantes a seus sites. “A ferramenta mostra a especialização e gera leads qualificados para o negócio. Os detalhes de um potencial projeto são transmitidos diretamente à equipe de vendas”, diz. Além disso, as calculadoras podem ser divulgadas nas redes sociais e gerar ainda mais tráfego. O Vergyy é comercializado em modelo de assinatura no plano básico, por R$ 36 por mês, ou premium, por R$ 90, que permite configurar várias calculadoras em um site e acesso a todas as funcionalidades de controle do dashboard. Para divulgar a solução no país, a startup está oferecendo o Vergyy gratuitamente para contratos fechados até o final do ano. “As empresas que adotarem agora poderão usar as calculadoras por tempo indeterminado e sem precisar pagar nada pelo uso”, finaliza Fazion. Vergyy – Site: https://www.vergyy.com
12 – RTI – NOV 2021
AlphaOTT e STI Telecom fazem parceria para oferta de IPTV/OTT A AlphaOTT, fornecedora de
plataformas OTT/IPTV com sede em Miami, EUA, fez uma parceria com a STI Telecom, do Rio de Janeiro, empresa especializada em comunicação via satélite para transmissão de vídeo, áudio e dados, para oferecer uma solução turnkey completa a empresas interessadas em distribuir conteúdo de vídeo em formato de streaming.
entrega de serviços OTT/IPTV que ajudam provedores de Internet, telcos, broadcasters, provedores de conteúdo e de serviços a entregar e gerenciar conteúdo de mídia interativa. Fornece um conjunto abrangente de soluções fim a fim, modulares e escaláveis para o negócio (middleware para IPTV e OTT, DRM, CDN), bem como customização (aplicativos white label para live streaming/VOD). “Também prestamos serviços de integração e consultoria para operadores que são novos no mercado de streaming, pois buscamos crescer junto com eles”, diz Lessa.
Plataforma da AlphaOTT inclui modelos para o provedor que está iniciando operação de TV e streaming
“Utilizando a estrutura da STI Telecom, provedores de Internet que ainda não estão prontos para configurar seu próprio headend podem ingressar no mercado de vídeo de forma rápida e econômica e agregar novos serviços aos assinantes. Através dessa parceria, trazemos facilidade técnica para os operadores”, diz Claudio Lessa, diretor de desenvolvimento de negócios LATAM da AlphaOTT no Brasil. O modelo, além de encurtar etapas, reduz os custos de investimento com a construção de infraestrutura para recebimento dos canais, um processo caro e demorado. “Com o serviço de headend terceirizado da STI Telecom, oferecemos um cenário ganha-ganha para todos”, afirma. Com presença regional na América Latina, Oriente Médio e Ásia, a AlphaOTT desenvolve plataformas de
Desde o início de sua atuação no mercado de transmissão em 2005, a STI Telecom fornece soluções personalizadas para atender a uma ampla gama de necessidades, com teleporto no centro do Rio de Janeiro e antenas para transmissão e recepção dos principais satélites com cobertura no Brasil, Américas e Europa. Além da parceria com a STI Telecom, a AlphaOTT possui presença através de contratos fechados com alguns clientes no Brasil e Chile. “Estamos trabalhando fortemente na expansão da presença na região. Temos diversos projetos e negociações em andamento”, diz Lessa, representante da AlphaOTT no Brasil desde maio para desenvolver o mercado brasileiro e latino. “A empresa está em crescimento para atender globalmente
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INFORMAÇÕES os projetos de forma eficaz, aumentando a sua equipe de profissionais com novos engenheiros, desenvolvedores e gerentes de projetos. Como parte estratégica da expansão, pretendemos estabelecer um escritório em São Paulo, que cuidará de toda a América Latina”, afirma o executivo. Segundo ele, a companhia conta com soluções para quem está iniciando operações no mundo do streaming, uma versão entry-level que parte com zero assinante, com modelos de negócio atrativos para o operador. “Oferecemos uma plataforma de gerência simples com diversos recursos que o auxiliam a alavancar o serviço de streaming rápido e monetizando o conteúdo de forma atrativa e levando interatividade para os assinantes”, diz. As soluções da AlphaOTT são compostas por três módulos: AlphaOTT Core – Plataforma allin-one para projetos em IPTV/OTT. Realiza o gerenciamento do conteúdo, dispositivos, assinantes, produtos e compras, incluindo recursos como catchup, nPVR, timeshifts, EPG, gerencia de canais lineares, VOD/AVOD, filmes, canais de rádio e integração com os principais DRMs. Contempla um ambiente robusto de REST APIs para fácil integração com billing/ CRM ou sistemas de terceiros. AlphaOTT Secure – Ferramentas de antifraude, através de monitoria e auditoria para proteger o ambiente do operador, contra-ataques DDoS, geofence para aplicativos e streams, anticlone de dispositivos, limitação de streaming e devices, detecção de VPNs e outras ferramentas. AlphaOTT Front – Aplicativos desenvolvidos e customizados (white label) para dispositivos como smartphones, tablets, smart TVs, Roku, Amazon Fire TV, AppleTV, STBs (Android AOSP e AndroidTV) e web (PC/MAC). Oferece suporte
14 – RTI
para DRM, anúncios, EPG, streams adaptativos, lista de canais, VoD, opções de áudio, legendas, detalhes da conta e da assinatura e interface de usuário intuitiva e interativa com diversos recursos. O sistema AlphaOTT pode ser implementado nas instalações do provedor (on premises) ou na nuvem. A empresa possui parcerias com as principais CDNs internacionais presentes no Brasil. AlphaOTT – Site: www.alphaott.com
Lidera cresceu mais de 150% no último ano com oferta de SVA para provedores
O aquecido mercado de banda larga está movimentando também os negócios das integradoras especializadas em SVA – serviço de valor agregado para provedores de Internet e operadoras. A Lidera, empresa de origem espanhola com mais de 20 anos de mercado, com escritório em São Paulo, teve crescimento superior a 150% no país no último ano. A meta para 2021 e 2022 é ainda mais otimista. Para estruturar as operações e ampliar a presença regional, o grupo acaba de anunciar a contratação de Tatiana Carvalhinha como country manager no Brasil. A executiva traz na bagagem mais de 15 anos de experiência nas áreas de tecnologia, segurança, nuvem, IoT e conexão residencial. “O mercado de conectividade e de plataformas digitais está em franco crescimento. A pandemia fez com que a demanda pelos usuários finais por serviços aumentasse de forma significativa, criando, assim, um cenário ótimo para as empresas que querem driblar a concorrência, aumentar a rentabilidade e atender seus assinantes de maneira completa”, afirma Tatiana. Entre suas ações está a expansão do portfólio de serviços digitais. A
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INFORMAÇÕES empresa, que antes era mais focada em serviços de segurança da rede, com a oferta de antivírus da McAfee, agora oferece soluções de telemedicina da E-Saúde/Grupo RCS; backup e nuvem da norte-americana Funambol; streaming da Guigo TV; além de plataformas de revistas e comics. Outros segmentos estão em análise, com foco principalmente no mercado de pequenas e médias empresas atendidas pelos provedores. Atualmente a Lidera possui parcerias com mais de 40 provedores e operadoras de todo o país. “Trabalhamos visando desde a gestão comercial até mesmo a usabilidade satisfatória pelo usuário final. Temos a preocupação com a integração sistemêmica, acompanhamento e estrutura para nossos parceiros. Por isso, oferecemos o suporte completo, como consultoria jurídica e tributária inicial, lançamento de campanhas de marketing e treinamentos”, diz. A plataforma também viabiliza a gestão de licenças, suporte técnico e resolução de problemas. O marketplace e portal de informações permitem a contratação das soluções on-line, consultar informações atualizadas de
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Abranet completa 25 anos de existência No dia 7 de novembro a Abranet –
Telemedicina é um dos serviços oferecidos para provedores
produtos, receber apoio para vendas, obter promoções e inscrever-se para receber treino técnico e comercial. “Tatiana entra em um momento bastante importante para a nossa companhia e para o mercado brasileiro, já que inúmeros provedores estão sendo criados e fusões estão acontecendo, assim como a certeza de que precisam de ofertas de serviços digitais que façam a diferença. Já estamos estruturados tecnicamente e prontos para crescermos mais ainda, inclusive, nosso trabalho no Brasil está sendo replicado na Europa toda”, diz Reinaldo Rodriguez de Asevedo, CEO da Lidera Espanha. Lidera – Tel. (11) 2738-8745 Site: www.lidera.com/pt/
Associação Brasileira de Internet completou 25 anos de existência. Sua trajetória se confunde com a própria história da rede mundial no Brasil. O acesso discado, referência do início do serviço comercial, surgiu na mesma época. Para comemorar a data, a entidade lançou um hotsite (www.abranet.org.br/25anos) onde estão sendo postadas entrevistas com os principais atores que acompanharam a história da entidade e da Internet brasileira. “As entrevistas trazem relatos importantes e reflexões sobre os principais desafios do futuro”, destaca o presidente da Abranet, Eduardo Neger. Fundada em 1996 inicialmente como Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet, a Abranet passou a abranger toda a cadeia econômica da Internet a partir de 2009. Ou seja, no início a entidade representava apenas os provedores
INFORMAÇÕES de acesso e conteúdo, mas depois uma velocidade muito grande, e isso atualizou seu estatuto para receber incomoda porque tira intermediários também outras empresas do do jogo de vários negócios. “Há ecossistema, como data centers, naturalmente forças contrárias que e-commerce, meios de pagamento, tentam reduzir a velocidade dessa ensino a distância, fornecedores de mudança. Nosso principal papel, aplicativos e streaming. como entidade, é dar suporte às “Temos um grupo bem empresas, ajudando tecnicamente heterogêneo quanto às atividades e para fazer frente às barreiras que tamanho das companhias. Entre os surgem. Zelamos por um ambiente associados estão desde pequenos de negócios aberto à competição e provedores regionais de novos entrantes”, diz. conectividade até gigantes Segundo Neger, a Abranet participa multinacionais de software”, diz de consultas públicas e contribui de Neger. Segundo ele, a visão mais forma incisiva junto às agências ampla dos setores permite trabalhar reguladoras no desenvolvimento de temas comuns a todas as empresas, o novos regulamentos, como na Anatel, que facilita a discussão e organização além de atuar junto ao Banco Central, de pleitos junto ao governo, Secretaria da Cultura (para assuntos legislativo, judiciário, além de envolvendo regulação de conteúdo e parcerias entre os próprios players do streaming) e outros órgãos mercado. “Há uma sinergia e relacionados ao uso da Internet. complementaridade no “Temos uma comissão aspecto conceitual da em Brasília que monitora Internet”, afirma. semanalmente tudo o O presidente lembra que está sendo criado. que, no passado, quando Acompanhamos os tudo começou, Internet trâmites e conversamos era uma coisa só; não com os parlamentares, havia essas que muitas vezes não especializações e têm o conhecimento desmembramentos. “Mas técnico aprofundado dos o desenvolvimento só impactos que a legislação Eduardo Neger, ocorre quando esse pode gerar no setor”, diz. presidente da Abranet: entidade ecossistema todo roda Essa visão macro da tem visão macro da junto”, diz. Certamente Internet será cada vez Internet há pautas de interesse mais fundamental com a exclusivo de alguns grupos, como o expansão das aplicações, apoiadas uso de white space (espectro ocioso) da pelo crescimento da banda larga fixa Anatel, o compartilhamento e da mobilidade, em especial com a de postes ou a regulamentação do chegada do 5G e avanço da IoT – open banking, mas existe um Internet das Coisas. “Cada vez mais consenso quando o tema é o telecom é commodity. O filé mignon princípio da rede mundial. Um bom são as aplicações e isso abre exemplo foi o Marco Civil da perspectivas muito grandes”, diz. Internet, Lei 12.965, aprovada em Se há 25 anos era preciso criar 2014. “Trabalhamos com mundos motivações para atrair as pessoas diferentes, mas o caráter disruptivo para a web, movimento que começou da Internet acaba valendo para com os grandes jornais levando seu todos”, afirma. conteúdo, hoje a Internet está se Exatamente por ser tornando ubíqua, presente em todo transformadora, ela muda os lugar, o tempo todo, a exemplo da modelos de negócios tradicionais em energia elétrica. “Dificilmente alguém
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passa algum dia da vida sem se conectar à rede e sem usar algum tipo de serviço de algum associado da Abranet”, finaliza o presidente. Com as pessoas e dispositivos cada vez mais conectados, o papel da entidade e dos players que fazem parte desse novo ambiente torna-se ainda mais importante. Abranet – Tel. (11) 3078-3866 Site: www.abranet.org.br
Cook Telecom: soluções para redes metálicas e ópticas Apesar do crescimento da fibra óptica, ainda há um grande mercado de par metálico no país, seja nas operadoras com sua rede telefônica legada, seja nos projetos de automação de empresas e indústrias. Para atender esse mercado, a Cook Telecom, sediada em Niterói, RJ, produz soluções para distribuição e terminação de redes metálicas, além de distribuir produtos ópticos para FTTx de vários fabricantes e prestar serviços especializados em fusões de fibra óptica e montagem de DIOs. “Buscamos a sintonia entre o passado, o presente e futuro”, diz Luiz Antonio Pereira, diretor da Cook Telecom, referindo-se à sua oferta de produtos de cobre e fibra, que incluem novas tecnologias, como DWDM e soluções pré-conectorizadas. A empresa está no mercado desde fevereiro de 2009, no início com foco em preencher a lacuna deixada pela antiga Cook Electric, comprada pela Corning. “Demos início à fabricação de distribuidores gerais telefônicos e blocos para atender principalmente o mercado de operadoras e fabricantes como Siemens, Ericsson, Alcatel-Lucent e Huawei na implantação e ampliação de centrais públicas e suporte ao início da banda larga XDSL Brasil. Também atendemos integradores,
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INFORMAÇÕES
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empresas de automação e projetos sendo aplicada de forma massiva pelas permitem melhor aproveitamento da especiais da Corning, com operadoras e grandes provedores infraestrutura existente, utilizando a importação direta dos EUA”, diz o graças a vantagens como fim dos altos capacidade inexplorada da fibra para diretor. custos de fusões em campo, rapidez fornecer múltiplos serviços na Segundo ele, com a migração das no processo de lançamento das redes, mesma rede”, afirma. operadoras da linha de blocos de qualidade e garantia das taxas A Cook Telecom atua ainda como conexão por enrolamento (linha Cook) oferecidas, resultando em menor revendedor/distribuidor de para engate-rápido (linha M10), a demanda por manutenção e rápido fabricantes como Domex empresa teve sua posição fortalecida reparo quando for o caso e menor Rosenberger, Fibracem, Redex, para com o advento da aquisição da fornecimento de soluções para Bargoa e da Divisão de terminações ópticas PTO, Telecomunicações da 3M pela conectores mecânicos de Corning. “Passamos a oferecer campo, DIO até 144 fibras, soluções completas e nos cordões, pigtails desde SC-APC tornamos referência em par até E2000 em variados comprimentos. metálico”, diz. Com um portfólio composto de blocos, módulos “A implementação do 5G no protetores, DGs, conectores de Brasil vai precisar muito de emenda e acessórios, a Cook mais acessos de fibra óptica do atende grandes operadoras, como Linha Precon da Corning, principal parceira que temos hoje e, da Cook a TIM, com redes FTTC, consequentemente, muito integradores e redes privadas da material de terminação de rede. Isso tempo de ativação de clientes. “O Cemig, Chesf, Vale e em projetos de nos deixa bastante otimistas para os operador pode triplicar o número de automação e toda e qualquer próximos anos. Já estamos investindo acessos/dia, com expressiva redução demanda onde o par metálico/cobre para poder responder rapidamente às de custos”, diz. seja o componente da rede. demandas, fornecendo itens de Uma outra tecnologia de destaque A Corning é a principal parceira da instalação, com qualidade assegurada é a WDM - Multiplexação por Cook Telecom, que vem atuando e no menor tempo possível”, finaliza. divisão de comprimento de onda. junto ao mercado para homologar e Em 2016 a Corning adquiriu a Cook – Tel. (21) 99387-1021 atender rapidamente as demandas AFOP e agregou a linha de produtos Site: https://cookenergia.com/ FTTH/Precon. “Essa tendência vem a seu portfólio. “Os WDMs
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Faturamento do mercado de infraestrutura de TI cresce 13,5% no Brasil
movimento das organizações frente aos desafios trazidos pela pandemia. “Aumentar a produtividade tem sido o ponto de atenção das organizações. As empresas têm buscado consolidar suas infraestruturas de TI para torná-las mais eficientes e unir diferentes capacidades que cada modelo de infraestrutura pode oferecer,
No segundo trimestre de 2021, o mercado de infraestrutura de TI registrou faturamento de mais de US$ 300 milhões, o que representa um crescimento de 13,5% em relação aos meses de abril, maio e junho do ano passado. Os dados fazem parte do IDC Brazil Enterprise Infrastructure Q2 2021, estudo realizado pela IDC Brasil, empresa de inteligência de mercado e consultoria para indústrias de tecnologia de informação e comunicações. Segundo Karina Silvestre, analista da IDC Brasil, os Setor de networking teve alta de 28,5% no resultados refletem o trimestre analisado
sejam modelos tradicionais ou de nuvem”, afirma Karina. Entre os setores estudados pela IDC Brasil, armazenamento cresceu 11,1%, graças a grandes projetos empenhados anteriormente e finalizados no segundo trimestre. Outro setor que cresceu dois dígitos, com alta de 28,5% em relação ao segundo trimestre de 2020, foi de networking, sendo que o segmento de redes de acesso foi o que mais avançou, enfatizando a busca das empresas por soluções que ajudem a suportar uma densidade maior de dispositivos conectados dentro do modelo de trabalho híbrido e remoto. Já a receita do setor de servidores sofreu uma retração de 5,2% no mesmo período.
INFORMAÇÕES De acordo com o estudo da IDC Brasil, isso se deve principalmente à falta de suprimentos. “Na verdade, todos os segmentos do mercado de infraestrutura de TI foram impactados pelo problema e sofreram com a falta de equipamentos e atrasos nas entregas. Não fosse isso, os números seriam mais positivos”, analisa Karina. O estudo do mercado de infraestrutura do terceiro trimestre está sendo finalizado, mas para o pe ríodo a expectativa da IDC Brasil é de um movimento tímido, resultado da variação do dólar e dos problemas com a cadeia de suprimentos. “As empresas continuam reportando atrasos nas suas entregas, e consequentemente afetando a produção local dos principais fornecedores de infraestrutura. Vemos que o mercado está aquecido, mas pela falta de equipamentos muitos fabricantes tiveram que continuar postergando seus negócios e deve haver backlog nos próximos meses”, adianta a analista da IDC Brasil. IDC – Site: www.idc.com
Wiki Telecom utiliza soluções R&M em seu data center no Maranhão A Wiki Telecom, provedor de Internet
com sede em São Luís, MA, utilizou soluções da R&M, desenvolvedora e fornecedora suíça de sistemas de cabeamento de infraestrutura, para equipar o seu novo data center na capital maranhense. Fundada em 2010, a Wiki Telecom iniciou suas atividades com foco no mercado empresarial. Em 2021, o provedor também passou
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a atender clientes residenciais. No mesmo período, a empresa ampliou o seu raio de atuação e hoje atua nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo por meio de uma rede de fibra óptica que ultrapassa 12 mil quilômetros, responsável por interligar mais de 250 regiões.
Novo data center da Wiki Telecom
Para atender às necessidades de grandes empresas e agências governamentais, a Wiki Telecom tem atualizado o seu portfólio de ser viços IP e hospedagem. Recentemente, soluções como SDDC – Data Center Definido por Software e nuvem privada foram incluídas na gama de produtos ofertados. Em 2020, a Wiki Telecom decidiu investir em uma nova sede em São Luís, bem como construir um novo data center. A recém-inaugurada sede ocupa todo o 1º andar do edifício Mocelin Tower e tem aproximadamente 640 m 2 . Já o data center ocupa uma área de 4,8 por 15,76 m e possui dois contêineres com 16 racks cada. Os racks possuem 32 PDUs em redundância cada, com monitoramento através de sensores de temperatura. Além disso, o site também hospeda ser vidores de multinacionais como o Google, Facebook e Netflix com CDN.
As tratativas entre o provedor e a R&M tiveram início em julho de 2020. Com o contato, as empresas optaram por utilizar no site cabos trunk de fibra SM e MM-OM4 com conectividade MPO e SC/ APC na plataforma Netscale 72, base 12, um patch panel de alta densidade, escalável e capaz de migração; cabeamento de cobre warp para equipamentos ativos e Cat. 6A EL UTP para conectividade. O parque fabril brasileiro da R&M também montou trunks MPO e SC customizados e prontos para instalação. A primeira fase do data center entrou em operação em fevereiro de 2021. Segundo Marcos José dos Passos Sá, diretor de data center da Wiki Telecom, o fator decisivo para a escolha da R&M foi a qualidade do suporte da equipe e da Integrar, integradora certificada parceira R&M, que compreendeu as exigências da Wiki e forneceu uma solução que atendeu plenamente às suas expectativas. “A R&M oferece um suporte que atende às necessidades da Wiki Telecom. Além disso, outro ponto positivo está na qualidade de seus cabos e na organização das fibras, o que minimiza o espaço necessário para sua acomodação”, conta. Com a iniciativa, a Wiki pretende obter um crescimento de 30% por meio da aquisição de mais quotas de mercado e pela entrada em novos segmentos do mercado nordestino. R&M – Tel. (11) 4118-2960 Site: www.rdm.com/pt-br/ Wiki Telecom – Tel. (98) 3133-1300 Site: www.wikitelecom.com.br
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INFORMAÇÕES NG Billing: sistema de gestão comercial para provedores
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faturamento de cerca de R$ 4 bilhões/ano em uma base de 5 milhões de assinantes gerenciados de empresas como Oi, Copel Telecom, HughesNet e VIP Telecom. “O grande diferencial do NG A Objective, multinacional brasileira Billing é ter sido criado e evoluído com sede em São Paulo, fornece o para atender grandes operadoras de NG Billing, ferramenta voltada para a telecomunicações. É uma solução gestão comercial de provedores de que incorpora toda a nossa Internet. experiência e é adaptada para O software, hoje o principal provedores de Internet que estão produto da companhia, está crescendo, participando de processos intrinsecamente ligado à fundação da de fusão e aquisições”, pontua Botta. empresa. Criada em 1995, a Um dos principais recursos da Objective iniciou suas atividades a ferramenta é a padronização de partir da demanda de uma operadora processos de negócio que fazem de TV por assinatura. Na época, a parte da cadeia de valor das empresa ficou incumbida de operadoras, ou seja, garantir que o desenvolver uma solução de CRM & que foi vendido é o que será Billing, que anos mais tarde se instalado, faturado, contabilizado e transformaria no atual NG Billing. tributado sem a “Ao longo dos anos, necessidade de nós reinventamos a interações manuais ferramenta algumas durante o processo. vezes. Em 2014, a Todos os dados são solução passou a atender protegidos, as operações alguns provedores de auditáveis e estão em Internet. Hoje, além do conformidade com a mercado de telecom, o LGPD – Lei Geral de NG Billing está presente Alexandre Botta, da Proteção de Dados. Já a em setores como Objective: arquitetura do NG financeiro, saúde e ferramenta em Billing permite criar e sintonia com a educação”, conta evolução dos customizar relatórios e Alexandre Botta, gerente provedores dashboards conforme de produto da Objective. a necessidade da operação, Atualmente, o portfólio provendo dados estruturados e compreende, além do billing, squads de informações relevantes para os desenvolvimento e consultorias de tomadores de decisão. agilidade, devops e testes, além de Na questão da cobrança, o sistema treinamentos por meio de uma trabalha com uma régua para a universidade corporativa virtual própria gestão da inadimplência. A estratégia voltada para TI. Com relação ao consiste em um conjunto de ações NG Billing, a solução foi desenvolvida préconfiguradas por perfil de assinante para atender operações com grandes que serão executadas automaticamente volumes de dados e um alto nível de a partir da identificação da ausência automação e integridade. O sistema de pagamento. Após três dias do faz a gestão de produtos e serviços, vencimento, por exemplo, é ofertas e promoções, equipes e suas disparado automaticamente um agendas, faturamento, arrecadação, e-mail; depois de dois dias do envio cobrança, contábil, fiscal, além de do e-mail, é enviada uma mensagem poder ser integrado a softwares de de WhatsApp; três dias após o OSS e ERPs. Atualmente, a envio do recado pelo comunicador ferramenta é responsável pelo
INFORMAÇÕES instantâneo, a velocidade de Internet contratada é reduzida; sete dias após a diminuição da velocidade, a Internet é bloqueada. Caso o pagamento seja realizado, o programa detecta automaticamente a operação e desbloqueia o acesso do usuário. Os comunicados podem ser fornecidos por outras plataformas, como e-mail e SMS, cabendo ao contratante optar pela melhor ação. A solução é comercializada nos modelos SaaS – Software as a Service e on premises, com licenciamento baseado na quantidade de assinantes do provedor, sendo que apenas clientes instalados e não cancelados são considerados. “Hoje nossa licença representa menos de 1% do tíquete médio de um assinante, um percentual que fica cada vez menor de acordo com o número de usuários na base”, afirma o gerente de produto. Com 450 colaboradores, a Objective tem escritórios com times técnicos em Curitiba e Maringá, PR, e em Chicago, EUA. Além dos pontos físicos, a empresa trabalha com colaboradores em regime home office espalhados por 30 cidades em quatro países. Para 2022, pretende continuar auxiliando os
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provedores de Internet que estão passando pela transição de pequenos e médios para grandes. “Acreditamos que no próximo ano o mercado ainda estará passando por consolidação, e o NG Billing agrega valor por oferecer suporte a um mercado dinâmico que lida com o constante crescimento orgânico e inorgânico das organizações”, projeta Botta. Objective – Site: www.objective.com.br
Cyberone inaugura centro de defesa que utiliza IA e machine learning contra ataques digitais
A Cyberone, empresa especializada
em soluções e serviços de cibersegurança, com sede em Belo Horizonte, MG, e filial no Rio de Janeiro, inaugurou um complexo capaz de detectar tentativas de ataques virtuais com base em tecnologias como IA – Inteligência Artificial e machine learning. O CDC – Centro de Defesas Cibernéticas tem 40 m2 e fica na sede da companhia. Construída de forma
modular para permitir futuras expansões, a unidade oferece espaço para até seis colaboradores e é dividida em duas salas: monitoramento, com funcionamento 24 horas; e reunião, utilizada na elaboração de possíveis estratégias em caso de ataques. Entre projeto, obra, implementação e definição dos processos, o complexo levou oito meses para ser concluído. “A soma da expertise de nosso time com a infraestrutura digital do CDC garante o monitoramento de qualquer ambiente e fornece visibilidade sobre todas as plataformas de mercado”, explica Fernando Freitas, diretor técnico de cibersegurança da Cyberone. Um dos diferenciais do centro de defesa cibernética é detectar ameaças automaticamente, avaliar sua gravidade, filtrar o ruído e alertar para eventos críticos. A equipe da Cyberone auxilia os usuários a dar os passos posteriores ao ataque, como alertar, atualizar, reiniciar ou isolar sistemas, pessoas ou dispositivos que estejam comprometidos. Desde a sua inauguração, o CDC já interceptou mais de 1 milhão de tentativas de invasão. Sobre o modelo de negócio, a Cyberone concentra os seus serviços
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Sala de controle do CDC da Cyberone
em tecnologias de fabricantes como IBM, Palo Alto, Qualys e F5 Networks. “O CDC utiliza as mesmas soluções que integramos nos projetos oferecidos para os nossos clientes. Isso é uma garantia do alto grau de conhecimento e confiança que temos sobre essas plataformas”, afirma Freitas. Criada em setembro de 2020 durante a pandemia da Covid-19, a Cyberone baseia suas ofertas na experiência de
seus fundadores, Fernando Freitas e Renata Melo, em projetos voltados à cibersegurança. Além da comercialização de tecnologias e proteção, a companhia também atua como advisor, auxiliando na definição e recomendação de projetos, com destaque para a oferta de serviços na arquitetura SASE – Security Access Service Edge. “O SASE mistura infraestrutura de TI e cibersegurança. É uma arquitetura de camadas que permite a empresa começar pequeno e crescer de acordo com a demanda, além de estender os controles de segurança no ambiente on-premises para a nuvem”, finaliza o diretor. Cyberone – Tel. (31) 3653-5501 Site: www.cyberone.com.br
MATV Sul investe em novos pontos de distribuição A MATV Sul Eletrônicos,
distribuidora de equipamentos com sede em Caxias do Sul, RS, direcionou seus investimentos em 2021 para expandir os pontos de distribuição e fortalecer a presença no mercado de redes. Mesmo localizada na região Sul, com duas filiais em Porto Alegre e unidades em Xangri-lá, Novo Hamburgo e Santa Cruz, todas no Rio Grande do Sul, além de Criciúma, SC, a companhia fornece os seus produtos para todas as regiões do país. Em maio, inaugurou um centro de distribuição em Maracanaú, CE, para atender o Nordeste.
INFORMAÇÕES
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UPIX Networks cresce com serviços de conectividade
Intelbras, empresa com a qual tem uma parceria para lecionar cursos sobre as soluções da marca. Todos os produtos contam com A UPIX Networks, operadora garantia de seus independente brasileira e provedora respectivos fabricantes e global de serviços de conectividade, suporte da distribuidora. com sede em São Paulo e em Nova “Nossos diferenciais York, EUA, fornece soluções voltadas são a credibilidade, uma para os mercados de B2B e atacado. vez que temos 36 anos Fundada em 2018, a UPIX reuniu Centro logístico da MATV Sul Eletrônicos em de mercado, além de diversos colaboradores oriundos de Maracanaú, CE uma equipe voltada operadoras para criar uma empresa “Temos consciência sobre o quão única e exclusivamente para a capaz de atender a clientes estrangeiros longo e demorado é o transporte às elaboração de projetos de grande com rapidez. De todos seus regiões mais centrais até o porte, algo incomum em colaboradores, 80% são fluentes em Nordeste. Parte de nosso foco fornecedores de equipamentos”, inglês. “Respondemos com agilidade em consiste em possibilitar o pronto afirma o diretor. qualquer fuso horário. Como outras Com 200 funcionários, a MATV atendimento, otimizando serviços, empresas do segmento têm uma Sul Eletrônicos pretende continuar facilitando a administração de demanda local muito grande, elas acabam estoque e, consequentemente, expandindo seus pontos logísticos demorando para retornar às solicitações gerando menor impacto na gestão em 2022. Outros focos da empresa fora do Brasil. Nosso objetivo foi de caixa”, explica Ricardo Nunes, para o próximo ano são o reforço alcançado a partir do momento em que gerente nacional da MATV Sul da equipe de projetos, com o temos grandes companhias estrangeiras Eletrônicos. objetivo de que o serviço chegue a vindo falar conosco”, explica Ronaldo Inicialmente, o ponto de 20% do faturamento total, além do Pelizon, CEO da UPIX. distribuição nordestino tem lançamento de uma linha própria de Após estruturar a equipe, a UPIX como foco o segmento de redes, produtos. iniciou a segunda fase de seu projeto. ofertando cabos de fibra óptica, Com o slogan “Conectamos tudo a MATV Sul Eletrônicos – Tel. (54) 3211-8000 roteadores Wi-Fi e outros ativos. todos, em qualquer lugar”, a companhia Site: www.matvsul.com.br A escolha vai ao encontro de um está presente em data centers espalhados estudo, feito pela própria companhia, que apontou um forte potencial econômico da região Nordeste para os próximos anos, principalmente nas áreas de energia fotovoltaica e redes. “Hoje, cerca de 25% do negócio é ocupado pelo segmento de redes, representado pelos provedores. Em 2020, tivemos um crescimento de 64% em relação a 2019. Outro setor que tem crescido bastante é o de energia fotovoltaica, com um percentual de 10%”, explica Nunes. Além desses setores, a MATV Sul Eletrônicos atua com telefonia, antenas e segurança. Seu portfólio apresenta soluções de marcas como TP-Link, Fibracem, Sumec e Localidades onde a UPIX Networks está presente Prysmian. Outra fornecedora é a
INFORMAÇÕES por nações como Estados Unidos, Brasil, Inglaterra e Holanda. Além disso, conta com mais de 100 pontos de interconexão e de 200 parceiros interconectados a 15 países e expandindo. A meta é chegar a 50 países nos próximos dois anos. “Os valores de startup presentes em nosso dia a dia nos estimulam a inovar constantemente, seja pela agilidade e flexibilidade, pelas soluções tecnológicas ou no modelo de negócio, para ser sempre a escolha certa para as empresas que buscam por serviços de conectividade com alto nível de desempenho”, afirma Pelizon. O portfólio da UPIX inclui serviços de conectividade global, colocation, peering remoto, conexão em nuvem e last mile, além de fornecer fibra apagada própria entre os principais data centers no Brasil. “Para enterprise, trabalhamos muito com links dedicados e banda larga. Também Ronaldo Pelizon, temos conexões da UPIX Networks: DWDM por uma proximidade e rede montada agilidade com os clientes entre São Paulo e Rio de Janeiro e São Paulo e Belo Horizonte”, diz o CEO. As redes são capazes de fornecer conexões de 10 Mbit/s a 100 Gbit/s. “Em breve, passaremos a oferecer velocidades de até 400 Gbit/s”, complementa. O backbone da UPIX é protegido, seus POPs e data centers sempre apresentam duas ou mais rotas. Em 2020, obteve uma taxa de crescimento de quase 400%. Já em 2021, alcançou o índice de 2020 em outubro. “Para 2022, estamos expandindo nossa atuação na América Latina, em países como Argentina, Chile e Colômbia. O objetivo é estarmos presentes em diversos data centers e pontos de conectividade nesses países, oferecendo os mesmos produtos que comercializamos no Brasil”, projeta Pelizon. UPIX Networks – Tel. (11) 2500-1001 Site: www.upixnetworks.com
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Hexa Networks: soluções para análise e roteamento de redes focadas em provedores
A Hexa Networks, empresa brasileira
com escritório em São José do Rio Preto, SP, atua com serviços voltados para infraestrutura de redes de provedores, focada em duas verticais: roteamento e monitoramento. Fundada em 2017, a companhia iniciou suas atividades baseada na experiência que André Dias, seu fundador e diretor, obteve no período em que trabalhou como colaborador de provedores regionais. “Abri a Hexa Networks ao constatar o crescimento do mercado de banda larga e, com ele, a demanda cada vez maior por Internet de qualidade por parte dos provedores”, lembra. A Hexa Networks oferece seus serviços em quatro níveis: bronze, prata, ouro e platina. Cada módulo abrange um escopo de soluções e foi elaborado pensando em um modelo de pay as you grow, ou seja, o provedor pode alternar para opções mais avançadas à medida que for expandindo seus negócios. O portfólio também conta com mais duas soluções: NetConfig, software próprio que oferece backups de diversos fabricantes, autenticação centralizada, script para CGNAT, entre outras funcionalidades que ainda estão sendo desenvolvidas; e o monitoramento em nuvem via software Zabbix. “A análise em nuvem permite tirar a carga do servidor do cliente ao assumirmos o backup do monitoramento”, explica o diretor. Atualmente, a Hexa Networks tem como clientes provedores de portes diversos, gerencia mais de 1 Tbit/s de tráfego agregado e é responsável pelo monitoramento de mais de 5 mil equipamentos. O escopo variado permite à empresa ofertar projetos de trânsito IP. Segundo Dias, o planejamento
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oferecido conta com período para uma complexidade remodelar a sua oferta maior do que aqueles de serviços, bem concebidos por como o departamento provedores regionais, comercial, além de ter envolvendo desde dobrado o número de equipamentos em rede colaboradores. Para MPLS – Multiprotocol 2022, a Hexa Label Switching a Networks pretende cenários de VPN. começar a atender o André Dias, da Hexa Networks: atuação “Sempre analisamos mercado internacional. como parceira dos como o provedor atua, “Prezamos muito pela provedores qual é o tipo de atenção com o cliente atendimento fornecido, entre outros e temos um cuidado extremo ao aspectos. Caso seja possível conceber um projeto. Temos melhorar, mapeamos a rede e crescido bastante, o que tem implantamos as mudanças. Muitas gerado a necessidade de contratar vezes, o provedor nem sabe ao mais profissionais técnicos e certo o valor dos equipamentos que formar novos times. Por tem”, explica. trabalharmos de forma remota e Com 2021 chegando ao fim, o avaliarmos o funcionário por diretor avalia o ano até aqui como produtividade, a procura por positivo. A empresa aproveitou o novos talentos em um mercado
com mão de obra escassa acaba sendo simplificada”, finaliza Dias. Hexa Networks – Tel. (11) 4395-5806 Site: www.hexanetworks.com.br
NOTA Nomenclatura – A Everis passou a se chamar NTT DATA. Desde a aquisição da Everis pela NTT DATA em 2014, ambas as marcas têm trabalhado para melhorar, fortalecer e expandir os negócios nos mercados de 17 países onde a Everis atua. O processo de reposicionamento de marca está alinhado a uma estratégia de crescimento e de uma marca global única sob todo o grupo NTT DATA.
TECNOLOGIA
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Implementação de IoT Kore Wireless
A
Com a entrada em operação do 5G no Brasil, prevista para 2022, as aplicações IoT - Internet das Coisas devem se multiplicar, permitindo que empresas dinamizem os seus serviços e criem novos produtos. Para isso, é fundamental contar com uma boa estratégia para implantar a tecnologia da forma mais assertiva possível e observar parâmetros como disponibilidade, segurança e conectividade de rede.
IoT - Internet das Coisas evoluiu para algo muito maior do que um simples termo tecnológico. Segundo a GSMA, organização que representa as principais companhias de celular em todo o mundo, até 20251, as receitas oriundas de oportunidades geradas em IoT chegarão ao patamar de US$1,1 trilhão. Novas tecnologias relacionadas ao universo da IoT estão surgindo, transformando os modelos de negócio e criando novos produtos e serviços em praticamente todos os setores. Ainda que muitas empresas já entendam a importância da tecnologia nos negócios, só 15% dos executivos estão satisfeitos com seus projetos de IoT2. Para piorar, 66% das companhias alegaram que a execução de um projeto de IoT provou ser muito mais difícil do que o esperado. Isso porque muitas delas têm dificuldades de avaliar e entender, com precisão, quais são os recursos necessários para executar suas implantações.
Avaliação de disponibilidade Antes de iniciar o planejamento estratégico de um projeto IoT, a primeira etapa é avaliar a “disponibilidade para IoT” da empresa. Isso pode ser feito a partir de uma análise baseada em dois critérios: capacidade técnica e visão de IoT (figura 1). Com essas informações mapeadas,
os processos de planejar, implementar e executar se tornam muito mais fáceis. A “visão de IoT” mede o conhecimento dessas tecnologias e como, onde e quando aplicá-las. As principais áreas a serem consideradas incluem: • Clareza no ROI – retorno sobre o investimento para a implementação de acordo com as especificações necessárias. • Conhecimento da aplicação aos negócios e tecnologias envolvidas. • Nível de adesão dos executivos para apoiar um projeto de IoT. • Compreensão ou esclarecimento dos objetivos que a empresa busca alcançar com a IoT. • Nível de agilidade para gerenciamento da mudança dentro da empresa. Uma empresa típica iniciando a sua jornada em IoT pode ser avaliada como “Básica” no eixo visão de IoT, enquanto uma companhia que já implantou uma prova de conceito pode ser classificada como “Intermediária”. No outro eixo, a “Capacidade Técnica” mensura o conhecimento técnico e recursos corporativos para executar e implantar uma solução IoT. Embora os cases de maior sucesso relacionados à IoT sejam focados nos modelos e resultados de negócios, sua natureza é totalmente tecnológica e, por isso, exige experiência ao ser implantada. As principais áreas a serem consideradas incluem:
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como e quando as metas de negócios serão alcançadas ao longo de sua implementação. Aproveitando os resultados da avaliação de disponibilidade de IoT como pano de fundo, a estratégia vai ser a responsável por trazer à tona todos os componentes necessários e cronogramas, fornecendo a estrutura ideal para direcionar os esforços dentro do modelo de negócio. Para aumentar
Gartner
• Nível de experiência interna ou conjuntos de habilidades. • Grau de tecnologia tradicional/recursos de TI. • Parceiros de tecnologia. Uma empresa com alguma experiência técnica pode ser avaliada como “Básica” nas capacidades técnicas, enquanto outra com anos de tecnologia de logística pode ser classificada como “Avançada”.
• Arquitetura de rede. • Requisitos do dispositivo. • Estratégia de aquisição e sourcing. • Escolha de parceiros. • Solução(ões) piloto(s). • Cronograma de implantação. • Controle. Conforme os detalhes estratégicos começam a se encaixar, é fundamental estabelecer uma solução e controle para garantir que as etapas progridam conforme o planejado e, em uma última análise, para atingir os objetivos que se espera de uma solução com a tecnologia. Avaliação de segurança De acordo com um estudo da HP Security, até 90% dos dispositivos IoT coletam algum tipo de informação pessoal. O fato é que a segurança é fundamental para o sucesso de qualquer projeto IoT e o nível de medidas necessárias é diretamente proporcional à importância e a sensibilidade dos dados e sistemas que a solução irá ter acesso. A proteção pode ser dividida em três “Camadas” principais, e as melhores práticas devem ser aplicadas em todas elas para minimizar o risco, conforme detalhado a seguir.
Fig. 1 – Avaliação de disponibilidade
Ao realizar uma auditoria de disponibilidade, é importante considerar todos os departamentos para garantir resultados mais precisos. Definindo metas, identificando obstáculos e compreendendo todo o potencial da IoT desde o início, a companhia vai encurtar o caminho para a implementação de uma solução bem-sucedida.
Desenvolvimento de estratégia Ter uma estratégia de IoT é fundamental para definir, com precisão,
as chances de sucesso, o plano deve ser completo, cobrindo todos os aspectos de processos de negócios, arquitetura, tecnologia, organização, design e governança de ponta a ponta. Cada estratégia deve começar com a identificação dos processos de negócios nos quais a solução de IoT pode ser aplicada para permitir a transformação e eficiência do seu funcionamento. Esta informação permite que as organizações entendam melhor onde esses processos ocorrem, com quais sistemas são integrados, o quão seguro devem ser, etc., orientando muitas das decisões estratégicas, tais como:
Camada de dispositivo Relacionada ao endpoint do dispositivo que se conecta e permite a coleta e transmissão de dados do elemento físico em uma solução de IoT. A fim de proteger adequadamente a solução nesta camada, as empresas devem ter certeza de que tanto as propriedades físicas (invólucros de metal para prevenir roubo de chips, por exemplo), como as de software (firmware, sistemas operacionais, aplicativos em execução, por exemplo) estão protegidos. Possíveis problemas de segurança devem ser considerados em relação às propriedades de software, visando garantir que o firmware seja atualizado de forma protegida contra acessos indesejados e mudanças de configuração. Do ponto de vista do software, há uma série de medidas que auxiliam a bloquear dispositivos: • Uso de inicialização segura para garantir que apenas softwares verificados operem no dispositivo.
TECNOLOGIA • Autenticação e autorização do usuário para garantir controle de acesso. • Firmware seguro e atualizado regularmente para bloquear redes não permitidas ou uso de aplicativos. É importante notar que alguns dispositivos IoT são pequenos em tamanho, com memória e processamento limitados para oferecer suporte a recursos de segurança
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• Todos os servidores e componentes de rede estão atualizados com as versões mais recentes? Existe um processo em vigor para aplicar novos patches e atualizações de forma rápida? Em relação às medidas de segurança dos dados em IoT, as melhores práticas giram em torno de criptografia. É ela que protege as informações
Fig. 2 – Solução IoT aplicada em logística direta
avançados. Nesses casos, deve-se considerar a adoção de soluções de segurança em IoT baseadas em nuvem. Camada de comunicação Atrelada à tecnologia de conectividade de rede que permite ao equipamento enviar e receber dados. Para proteger adequadamente a camada de comunicação, as empresas devem considerar a implementação de soluções focadas em infraestrutura e dados. A segurança da infraestrutura de rede é normalmente verificada junto à conectividade de rede de provedor(es). Algumas questões críticas que as companhias devem levar aos provedores de conectividade durante o processo de escolha de parceiros incluem: • Quais métodos de criptografia e firewall são utilizados pelo provedor de rede? • Existe um IPS –Sistema de Prevenção de Intrusão?
durante acessos em redes diferentes, incluindo a Internet pública. As soluções de VPN – Rede Privada Virtual, bem como ferramentas de acesso seguro de dados, são exemplos que garantem autenticidade e a integridade dos dados transmitidos. Camada de aplicação Referente à proteção do aplicativo e dos bancos de dados. Tal como acontece com as outras camadas, a segurança do aplicativo deve ser levada em conta em todo o processo de desenvolvimento para proteger componentes da web, móveis e nuvem. As melhores práticas para proteger este nível incluem: • Ferramentas de análise de código para inspecionar automaticamente código-fonte e identificar potenciais falhas de segurança.
• Soluções de troca de chaves que permitam atualização das chaves de segurança do aplicativo IoT, mesmo em redes públicas. • Atualizações de aplicativos automatizadas de forma eficiente para proteger contra novos ataques e outros riscos. • Soluções de registros de certificado que forneçam um identificador único para cada dispositivo e realizem a verificação antes de habilitar acesso para sistemas/redes. Além disso, as empresas devem sempre ter à disposição uma estrutura para gerenciamento de ameaças, a fim de garantir a disponibilidade e integridade de suas soluções. Como o mundo da tecnologia está em constante evolução, com hackers melhorando seus ataques diariamente, é preciso garantir o entendimento e os padrões de comportamento de suas soluções de IoT para que possam rapidamente detectar e responder a anomalias. A melhor maneira de conseguir isso é implementando sistemas de monitoramento de ponta a ponta que notifiquem as equipes de segurança quando uma mudança no dispositivo ou no comportamento do aplicativo é detectada.
Escolha de conectividade de rede As soluções IoT demandam conectividade de rede para funcionar. Existe uma ampla gama de tecnologias de rede que facilitam a transferência de dados entre dispositivos e sistemas. Ao desenvolver uma nova solução, é preciso escolher a opção que melhor funcione com as necessidades específicas do negócio. As tecnologias de rede podem ser categorizadas em três áreas: pessoal (PAN, NFC e bluetooth), locais (LAN, Wi-Fi, ZigBee) e longa distância (WAN, celular e satélite). Em comum, todas variam em recursos relacionados à largura de banda, suporte à mobilidade, duração da bateria e rendimento, dentre outras características. Entre as tecnologias WAN, que representam a
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TECNOLOGIA maior parte do mercado B2B de soluções IoT, a conectividade celular é a mais utilizada. Atualmente, o 4G LTE está rapidamente se tornando a tecnologia preferida para implementações de IoT. Isto se deve ao lançamento de tecnologias novas e com baixo consumo de energia (LPWAN), criadas para apoiar o rápido crescimento da IoT no mundo.
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Projetadas para substituir redes 2G e 3G para IoT, as tecnologias LPWAN, como NB-IoT e LTE-M, são variantes do 4G LTE de menor potência e largura de banda que fornecem a longevidade das categorias LTE tradicionais (ou seja, Categoria 1 ou Cat-1, Categoria 4 ou Cat-4), a um custo muito mais baixo, com vida útil da bateria muito mais longa e
Fig. 3 – Gerenciamento operacional de uma solução IoT
consumo de energia muito menor. Dentre os benefícios das soluções IoT implantadas em redes LPWAN LTE, vale elencar: • Baixo consumo de energia, com alguns aplicativos ostentando uma vida útil de bateria de 10 anos ou mais. • Custo do módulo de celular reduzido. • Cobertura interna e externa em localizações até então inacessíveis. • Tecnologia escalável capaz de suportar um grande número de dispositivos em uma área geográfica ampla. • Conectividade segura de ponta a ponta e com suporte de autenticação apropriada para o aplicativo IoT. • Solução de tecnologia de rede de longo prazo. Além das tecnologias 4G LTE de baixo consumo de energia, também há uma série de LPWAN proprietários de rede que operam de forma não licenciada, como Sigfox e LoRa. Ao utilizar o espectro licenciado, as operadoras devem se registrar e obter uma licença da Anatel para possuir e operar com conectividade de 99,99% livre de interferências. O espectro não licenciado não requer nenhuma permissão ou licença especial para operar, mas se houver vários provedores operando na mesma área, conexões não licenciadas podem ficar sujeitas a interferência3.
TECNOLOGIA Antes do surgimento de NB-IoT e Cat-M1, as redes não licenciadas eram a única solução LPWAN para novas soluções de IoT que exigiam menor potência, maior alcance e uma vida útil da bateria prolongada. Embora o mercado esteja mudando para tecnologias de rede licenciadas, ainda existem determinadas regiões e casos em que a conectividade não licenciada é uma opção adequada. A escolha para a rede depende dos requisitos exclusivos de cada empresa (tabela I).
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para controle remoto de redes de sensores, dispositivos M2M e habilitação de serviços. A escolha correta é importante para correlacionar com sua capacidade de suportar as aplicações e outras tecnologias desejadas. Uma vez que os padrões são compreendidos e selecionados, as empresas têm essencialmente duas opções: comprar um dispositivo pronto para uso que atenda aos requisitos de sua solução de IoT ou construir um equipamento proprietário
• Necessidades potenciais de certificação de dispositivos. Geralmente, o desenvolvimento faz mais sentido para companhias que estão indo para o mercado como “empresas de IoT” e têm um núcleo de competência em tecnologia IoT. Esses tipos de negócios têm a expertise necessária para executar o projeto, e o peso de ter uma solução própria é mais importante que possíveis atrasos no lançamento ou impactos financeiros.
Tab. I – Elementos-chave e especificações a serem considerados ao escolher uma tecnologia de rede atualmente disponível LTE Cat. 6 Largura de banda
40 MHz
Vida útil de bateria Taxas de transferência
LTE. Cat. 4
LTE Cat. 1
LTE Cat. – M1
NB-IoT
1,4 MHz
200 kHz
5 anos
5-10 anos
20 MHz Dias
DL: 300 Mbit/s
DL: 150 Mbit/s
DL: 10 Mbit/s
UL: 50 Mbit/s
UL: 50 Mbit/s
UL: 5 Mbit/s
Taxa de dados bidirecional
Full duplex
Sigfox
LoRa
100 Hz
125 kHz
10 anos ou mais
1 Mbit/s
250 kbit/s
100 bit/s
290 bit –
Full ou half duplex
Half duplex
Não
Dependente
50 kbit/s
de classe Segurança
3 GPP (128- 256 bit)
16 bit
32 bit
Escalabilidade
Alta
Baixa
Média
Não
Sim
Não
Sim
Suporte de mobilidade
Total
Suporte de localização (LBS)
Sim
Conectado e
Modo ocioso
modo ocioso
Suporte de voz Custo de módulo (US$) Usos de casos comuns
Necessita GPS Sim
Não
50+
40
Aplicativos
WAN primário e de
Aplicativos para
Sistema de
Aplicativos para
médicos virtuais
backup para
gerenciamento
resposta de
a terceira idade
clínicas médicas
de diabetes
emergência pessoal
Escolha de dispositivo IoT Está diretamente relacionado à tecnologia envolvida por trás de qualquer solução IoT. Para escolher o equipamento ideal, é preciso considerar, do ponto de visto da tecnologia, o suporte de rede, os aplicativos, os requisitos de segurança, etc. Um passo fundamental para garantir isso é determinar o padrão de dispositivo, pois existem diversos protocolos no mercado projetados para suportar diferentes funcionalidades. Os padrões, por exemplo, podem variar do MQTT, que é um protocolo de mensagens simples projetado para dispositivos restritos com requisitos de baixa largura de banda em redes de alta latência, para Lightweight M2M (LWM2M), que é um protocolo de gerenciamento de dispositivo projetado
20-25
10-20
do zero. Embora cada alternativa tenha vantagens distintas, é preciso entender que a segunda demandará mais tempo. Os recursos precisarão ser dedicados para abordar um número de itens que vão desde a avaliação e seleção do módulo ao design industrial, à engenharia mecânica, à certificação da solução, apenas para citar alguns. Algumas considerações importantes ao tomar a decisão entre desenvolver ou adquirir de terceiros incluem: • Tamanho e escala de implantação. • Aporte financeiro para despesas iniciais. • Importância de ser uma propriedade intelectual. • Requisitos para entrar no mercado. • Fortalecimento da marca. • Disponibilidade de recursos técnicos para suporte.
5-10
2
12
Gerenciamento do ciclo de vida Uma vez feita toda a avaliação e seleção da tecnologia, projeção, desenvolvimento e teste, é importante entender que o projeto ainda não está concluído, uma vez que para o seu bom funcionamento é necessária uma implantação contínua, além de gestão operacional e esforços de sustentação e suporte para maximizar o ROI. Este momento pode ser dividido em três subáreas: implantação (ou logística direta), gestão operacional, sustentação e suporte (também conhecido como logística reversa). Para colocar a solução IoT no mercado de forma eficiente e completa, além de manter sua integridade e adaptá-la
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adequadamente a quaisquer problemas ou atualizações, as empresas devem se planejar para esses processos contínuos.
Otimização
Logística direta Para evitar atrasos de lançamento ou dificuldades imprevistas na transição de uma solução IoT da prova de conceito para a produção, as empresas devem considerar as características apresentadas na figura 2.
Assim que uma solução IoT for implementada, é preciso monitorar continuamente a sua eficácia para gerar mais valor e de forma mais rápida. É graças ao gerenciamento contínuo e às análises de rede, de dispositivo e aplicativos de desempenho que são extraídas as informações básicas para
4 traz diversos parâmetros que podem minimizar os impactos.
Fig. 4 – Sustentação e suporte de uma solução IoT em logística reversa
Gerenciamento operacional Depois de implementada, muitas companhias, especialmente aquelas novas no universo da IoT, podem não entender totalmente o nível de recursos necessários para oferecer suporte à implantação conforme a escala aumenta. Para evitar problemas de gerenciamento e escalabilidade, as companhias devem seguir as diretrizes da figura 3. Sustentação e suporte Até mesmo os projetos de IoT mais bem-sucedidos estão sujeitos a problemas que podem estar além do controle da empresa (desligamento da rede 2G, por exemplo) e requerem adaptação contínua e suporte para manter seu funcionamento. A figura
preparar e priorizar atualizações. Se um dispositivo IoT está apresentando baixo desempenho de rede, o monitoramento será o responsável por apontar se o problema é resultado de interrupção da operadora, da cobertura, ou se a falha está no próprio equipamento. As empresas também podem aumentar a eficácia e criar valor agregado ao alavancar as informações coletadas por meio de seus dispositivos. Os dados recolhidos são indiscutivelmente o maior diferencial da IoT, fornecendo grandes quantidades de informações, que até então eram indisponíveis. Levando a análise de dados além da funcionalidade, as empresas podem aproveitar as informações coletadas para
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extrair inteligência de negócios, melhorar a eficiência operacional ou introduzir novos serviços relevantes ou paralelos às ofertas atuais. Por exemplo, um fabricante de dispositivos médicos de aparelhos de ressonância magnética que implementou uma solução IoT para monitorar e rastrear o uso dos equipamentos durante os exames, agora pode estender a solução para o mercado, permitindo que hospitais paguem pelas máquinas em um modelo Opex “por imagem”, sem a necessidade de um grande investimento. Esse modelo “AsA-Service”, focado em dados de negócios de IoT, permite que o fabricante entre em novos mercados, atendendo a fornecedores com orçamentos menores. Outro exemplo pode ser uma companhia que implementou um aplicativo de rastreamento de frota habilitado para monitorar a localização de um veículo, mas aproveitou a análise de dados para
monitorar o comportamento do motorista, aumentar a eficiência do combustível e implementar práticas de manutenção preventiva.
Conclusão O ecossistema da IoT é altamente complexo, e cada jornada de implementação será exclusiva para os processos de negócios e metas relacionadas à IoT de cada empresa. É importante ter em mente que as companhias, mesmo as mais experientes, não devem tentar “andar sozinhas” nesta jornada. De acordo como uma pesquisa da Cisco, descobriu-se que as empresas mais bem-sucedidas na implementação envolvem seus parceiros de ecossistemas em cada estágio de planejamento, desenvolvimento, implantação da solução e gestão. O parceiro ideal deve ser um consultor confiável, com profunda experiência e agnóstico em relação à priorização de tecnologia. Ao
selecionar o parceiro que fornece soluções e serviços abrangendo todo o processo de implementação, é possível reduzir riscos e evitar desafios desnecessários, além de se beneficiar de uma tecnologia otimizada e simplificada.
REFERÊNCIAS [1] IT Pro. IoT Revenue Opportunity to Exceed US$ 1 Trillion by 2025. Disponível em: https://bit.ly/3ojrQs3. [2] Cisco. Cisco Survey Reveals Close to Three-Fourths of IoT Projects are Falling. Disponível em: https://bit.ly/3F1qvNs. [3] Onering Networks. The Difference Between Licensed and Unlicensed Spectrum for Fixed Wireless. Disponível em: https://bit.ly/3x68o6t
Artigo resumido e adaptado do e-book Guia completo para implementação de IoT, disponível no site da Kore Wireless, br.korewireless.com.
CLIMATIZAÇÃO
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Pequenos sistemas de refrigeração para data centers edge Vertiv
As empresas estão passando por transformações digitais. Como consequência, estão criando mais dados que precisam ser processados em um data center. Em diversos casos, estes não são sites grandes construídos para um fim específico, e sim instalações menores de edge que compartilham o espaço com o resto da companhia na mesma edificação. O artigo aborda os desafios em colocar equipamentos de TI sensíveis em espaços feitos para outro propósito, com destaque para as diversas formas de refrigeração.
A
refrigeração adequada é crucial para a operação dos equipamentos de TI, incluindo servidores e dispositivos de armazenamento e rede. Conforme mais empresas passam pela transformação digital, elas precisam de data centers de edge que incluam recursos computacionais confiáveis e robustos localizados próximos de onde os dados estão sendo gerados e processados. Edge computing é o conceito de ter a computação e a capacidade de armazenamento perto de onde os usuários estão gerando, consumindo e manipulando os dados. As aplicações IoT - Internet das Coisas, por exemplo, abrangem dispositivos e sensores que produzem uma quantidade considerável de dados no edge da rede e que precisam ser processados. Os requisitos legais, a necessidade de consolidação local de dados e, sobretudo, os altos custos, latência e segurança da rede levam a um enorme crescimento em TI descentralizado. A latência envolvida em enviá-los para um data center centralizado ou um data center na nuvem é muito grande, trazendo a necessidade de capacidade de processamento local. As aplicações do setor de saúde, o controle de máquinas no chão de fábrica e as aplicações das cidades inteligentes, incluindo veículos autônomos, são alguns exemplos de ferramentas
impulsionando a demanda por edge computing e, portanto, por data centers de edge. Muitas vezes, os data centers de edge precisam compartilhar um espaço que já está servindo a outro fim. Esses locais costumam não ter sistemas de refrigeração destinados a lidar com equipamentos de TI, os quais podem produzir grandes quantidades de calor de forma contínua. As empresas precisam tomar medidas para garantir a refrigeração adequada dos equipamentos, protegendo-os e garantindo a sua disponibilidade.
Ambientes de escritório e refrigeração de conforto O ambiente típico de escritórios usa sistemas de refrigeração localizados na sala fornecidos por HVAC (aquecimento, ventilação e arcondicionado) do prédio ou sistemas de mini split descentralizados. Aqui, o ar frio entra no espaço através de saídas de ar localizadas no teto ou no chão, enquanto o ar quente é canalizado de volta para o sistema de refrigeração via um duto de retorno separado. Já os sistemas de refrigeração descentralizados não demandam muita tubulação porque os arescondicionados estão localizados no espaço refrigerado ou próximos a uma parede externa.
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Fig. 1 – Necessidade de refrigeração dedicada
Embora essa configuração costume inteira. Um único rack pode produzir funcionar bem, algumas áreas podem uma carga de calor de 3 a 4 kW ou ser mais quentes ou frias do que mais. Consequentemente, um sistema outras, especialmente com sistemas de refrigeração projetado para 1 kW de centrais de HVAC. Isso é resultado da refrigeração está agora sendo solicitado forma como ele funciona, tendo um a lidar com quatro vezes essa único termostato de ajuste para a capacidade. Isso terá as seguintes temperatura desejada de uma área que consequências: pode ser bastante grande, tal como • Os colaboradores podem ficar todo um andar ou diversas salas. Mas desconfortáveis na medida em que o a configuração do prédio, e para que sistema luta para manter a direção as janelas estão voltadas, temperatura desejada, especialmente também pode significar que alguns nas áreas mais próximas de onde está locais esquentem mais do que outros. o rack de TI. Essas diferenças, em geral, não são grandes o suficiente para tornar as temperaturas desconfortáveis, para mais ou para menos. Colocar equipamentos de TI em um espaço assim pode mudar a equação. Verificar os requisitos de refrigeração para prédios de escritórios e comparálos com os de data centers ajuda a ilustrar o porquê. A capacidade de refrigeração é calculada com base na carga de calor, ou quilowatts (kW), com a qual o sistema de refrigeração precisa lidar, medida normalmente em watts (W) ou quilowatts (kW). Um sistema de HVAC normal de escritórios tem uma capacidade de refrigeração capaz de lidar com uma carga de calor na faixa de 50 a 100 W por m2 ou talvez com 1 a 2 kW para uma sala Fig. 2 – Unidade instalada dentro do rack
• Equipamentos de TI, como servidores, em geral têm sistemas de proteção térmica que disparam um desligamento se a temperatura aumentar muito, causando indisponibilidades (downtimes) disruptivas e aumentando o potencial para dados perdidos ou corrompidos. • Fazer o sistema de HVAC operar acima de sua capacidade nominal de refrigeração continuamente aumentará os custos operacionais no longo prazo. Outro problema comum em edifícios comerciais é a umidade. Os sistemas de HVAC não são projetados para manter um nível constante de umidade. Com portas e janelas abrindo e fechando o tempo todo, os níveis de umidade podem mudar constantemente dependendo das condições externas. O HVAC apenas verificará a umidade em um nível geral, com o objetivo de proporcionar aquecimento e refrigeração confortáveis, e não em níveis exatos. Isso pode não ser bom o suficiente para equipamentos de TI altamente suscetíveis a mudanças na umidade que, quando alta, pode causar condensação e formar gotículas de água em superfícies metálicas levando, eventualmente, à corrosão. Por outro lado, umidade baixa pode causar descargas estáticas do equipamento de TI que podem resultar em danos em componentes eletrônicos como HDs. Da mesma forma, a poeira é inimiga de equipamentos de TI. Data centers construídos para esse fim têm sistemas de filtragem de ar que removem poeira e outras partículas do ar. Em um ambiente de escritórios, a poeira se
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acumulará naturalmente em superfícies que não sejam limpas pelo menos ocasionalmente, incluindo dentro de servidores e outros dispositivos de TI. Com o tempo, esse acúmulo pode impedir o funcionamento adequando dos aparelhos.
dispositivos naquele local (figura 1). Este sistema pode preencher as lacunas do HVAC predial, incluindo controle de umidade e filtragem de partículas. Existem diversas opções, permitindo que as empresas escolham a que melhor se adequa à sua situação. Para refrigerar toda a sala, as duas principais opções são unidades de Opções para refrigeração montadas refrigeração de no piso ou no teto. Em TI em ambientes ambos os casos, são de escritórios geralmente sistemas Fig. 3 – Refrigeração da unidade instalada em uma fila do rack split com uma unidade condensadora externa e outra As empresas têm duas opções para outro fim. Os sistemas de refrigeração de evaporadora interna localizada no piso superar esses obstáculos e proporcionar ar para esses espaços precisam ser ou no teto da instalação de TI. refrigeração adequada aos equipamentos concebidos visando o menor espaço útil de TI instalados em ambientes de possível de ocupação. Pontual escritórios: dedicada na sala, pontual, no Especialmente em instalações de rack e na fila. Dedicada na sala edge, nem sempre é possível ou Em qualquer um dos casos, um dos Uma opção é pegar um espaço prático criar uma sala de servidores principais fatores a ser considerado é a definido e transformá-lo em uma sala dedicada e alguns usuários precisam área ocupada pelo equipamento. As dedicada aos equipamentos de TI, instalar os equipamentos de TI no empresas, em primeiro lugar, costumam comumente chamada de sala de próprio escritório. Nesses casos, a ter um espaço limitado dedicado aos servidores. Com isso, é possível instalar aparelhos de TI, muitas vezes pegando um sistema de refrigeração dedicado, com refrigeração pontual é uma boa uma área anteriormente voltada para o único propósito de refrigerar os escolha, com opções em duas
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categorias gerais: refrigeração localizada no rack ou na fila (figuras 2 e 3). Sistemas de refrigeração no rack podem ser instalados em um gabinete com porta perfurada ou em um rack de dois postes, sem porta. Eles costumam proporcionar alguma refrigeração para a sala, tornando-os mais adequados para espaços de servidores dedicados ou gabinetes de rede. Costumam apresentar capacidade de refrigeração aproximada de 3 a 4 kW por rack.
servidores em todos os momentos. Isso ajuda a manter os custos operacionais baixos pois fornece ao equipamento de TI apenas a capacidade de refrigeração necessária. Alguns sistemas podem monitorar temperaturas de até 10 racks diferentes e ajustar o desempenho da sua refrigeração para certificar-se de que cada rack esteja recebendo ar suficiente.
Rack A refrigeração localizada no rack é boa para instalações menores de apenas um ou dois racks de equipamentos de TI. Ela envolve um sistema de refrigeração integrado Fig. 4 – Sistema localizado no rack diretamente no gabinete e refrigera apenas aquele rack (figura 4). o que possibilita trajetórias pequenas Os racks podem ser fechados ou para o ar e reações rápidas do sistema a confinados de tal forma que o ar frio não mudanças de calor. O sistema ajusta se disperse na sala (figura 5). continuamente a sua capacidade de Constitui uma boa opção para refrigeração e o fluxo de ar, para que eles escritórios pois separa a refrigeração de TI sejam equiparados com a carga real nos do espaço corporativo, evitando que uma interfira na outra. Na fila Para aplicações com mais de um rack, outra opção é a refrigeração na fila. Estes são geralmente sistemas split que usam uma unidade condensadora externa e outra evaporadora interna. Os componentes internos vêm em um formato que permite o seu encaixe em um rack de TI, com a capacidade de refrigerar diversos gabinetes na fila (figura 6). Os sistemas de fila também podem ser confinados, similar aos sistemas fechados em racks, de forma que ar frio para TI circule apenas dentro dos racks e não seja liberado para a sala. É uma configuração ideal para usuários que não têm uma sala de servidores dedicada, mas precisam ter mais do que dois racks instalados em um escritório. Também está disponível uma versão aberta com portas perfuradas do rack, utilizada principalmente em salas de servidores dedicadas. Um dos benefícios da refrigeração localizada na fila é a de ser instalada perto dos equipamentos de TI,
Fig. 5 – A refrigeração em rack aberto é adequada para salas de servidores dedicadas ou gabinetes de rede
Rejeição de calor Conforme o sistema de refrigeração resfria a sala, ele remove o calor desse espaço que precisa ir para algum lugar. Há diversas opções disponíveis para como o ar pode ser rejeitado, e cada aplicação pode demandar um tipo diferente de rejeição de calor, como os populares métodos de ar, água e refrigerante. Isso pode determinar qual sistema de refrigeração é o melhor para um dado espaço. Uma maneira simples de rejeitar calor é através dos dutos existentes em um prédio. Essa é uma opção viável para sistemas de refrigeração menores localizados no rack que normalmente geram uma quantidade relativamente pequena de ar quente. Infelizmente, em diversas situações, os dutos de um prédio, além de não serem adequados, não estão disponíveis para tal fim. Sistemas localizados na fila ou na sala necessitam de uma abordagem diferente pois suas capacidades de refrigeração são maiores e removem mais calor do ambiente. Os dutos existentes do prédio não seriam capazes de absorver todo esse calor rejeitado. Esses sistemas sempre consistem de uma unidade interna e outra externa conectadas com dois canos. Dependendo do tipo da rejeição de calor, pode haver refrigerante ou água fluindo entre as unidades interna e externa. Sistemas de expansão direta (DX) utilizam refrigerante para transportar o calor removido pela unidade interna para a externa, também chamada de condensadora, onde será rejeitado para o ar ambiente. Costuma ser aplicado em ar condicionado doméstico.
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Sistemas de água gelada utilizam água para transportar o calor removido pela unidade interna. A unidade interna do tipo para água gelada é conectada a uma planta externa de chillers. Os chillers removem o calor da água, refrigera-a e a envia de volta para a unidade interna, que a usa para refrigerar a sala. São normalmente usados em aplicações com cargas de calor maiores porque uma única unidade interna de água gelada localizada na fila pode fornecer uma capacidade de refrigeração de 30 a 50 kW. Na prática, a maioria das empresas não construiriam uma planta de chillers para sites pequenos devido ao seu alto custo. Para locais menores, os sistemas DX são preteridos. Entretanto, pode haver uma planta de chillers já existente em alguns sites para refrigerar escritórios ou outros
Fig. 6 - Sistemas localizados na fila dispersam o ar frio através da frente das filas de servidores e enviam o ar quente para trás, geralmente para uma unidade condensadora externa onde é então refrigerado novamente
espaços, então, ela deve ter capacidade excedente para conectar uma ou duas unidades de refrigeração adicionais para TI. Nesse caso, faria sentido usar um sistema de água gelada para uma sala menor.
Ambientes não controlados Além de ambientes corporativos, muitas empresas precisam instalar data centers de edge no chão de fábrica, em parques fabris ou em armazéns com uma grande variedade de características ambientais. Esses espaços são geralmente grandes, com 200 m2 ou mais. Algumas instalações fabris ou de armazenamento podem ser ocupadas mais por robôs do que por humanos, muito menos sensíveis à temperatura. Qualquer armazém enfrenta o desafio de manter uma temperatura constante, já que não costumam apresentar um bom isolamento térmico. Dependendo da região, isso pode
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levar a calor ou frio excessivos dentro da instalação. Áreas em locais com estações bem marcadas terão uma grande flutuação em termos de temperatura: de calor para frio e de volta para o calor. Da mesma forma, a umidade é um problema pelos mesmos motivos, especialmente em instalações sem um sistema de controle de ar em funcionamento. Ambientes não controlados tem maior probabilidade de serem mais empoeirados do que escritórios e menor chance de ter algum sistema de filtragem de partículas. Combinada com alta umidade, a poeira pode ser bastante prejudicial aos equipamentos de TI e pode entupir os filtros feitos para proteger servidores e sistemas de armazenamento de dados. Opções para refrigeração Teoricamente, todos os sistemas de refrigeração que se adequam a escritórios podem ser utilizados em ambientes não controlados, porém, a maioria dos usuários prefere uma abordagem que envolva um rack lacrado, o que significa refrigeração no gabinete ou localizada na fila. Os sistemas independentes e contidos essencialmente vedam os equipamentos de TI para o ar externo. Isso protege os aparelhos contra poeira e umidade, ao mesmo tempo em que permite à empresa controlar rigorosamente a temperatura dos racks. Uma das coisas mais importantes é buscar um sistema com grau alto de IP - Proteção contra Ingresso de Partículas, conforme definido pela especificação 60529 da IEC - Comissão Eletrotécnica Internacional, o qual cobrirá invólucros mecânicos e elétricos destinados a proteger contra intrusão, poeira e água. Um grau IP 54, por exemplo, significa que um invólucro oferece grande proteção contra poeira, pó, óleo e respingos de água, todos inimigos dos equipamentos de TI. Junto com um sistema de refrigeração no rack ou localizado na fila, as empresas podem gerenciar rigorosamente a temperatura dos equipamentos de TI enquanto os protege contra seu possível ambiente severo. A mais recente diretriz da ASHRAE - Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento, Ventilação e Ar-Condicionado diz que 87% dos modelos de servidores são seguros para funcionar a 35oC. Operar o sistema de refrigeração de TI nesse nível, ou próximo a ele, traria uma redução significativa de custos de refrigeração versus o uso da temperatura mais próxima do nível de conforto para as pessoas.
Conclusão Conforme as empesas seguem em suas jornadas de transformação digital, estarão produzindo cada vez mais dados e demandarão mais data centers de edge para processá-los. Essas instalações precisarão ser próximas da fonte de origem dos dados, seja ela um escritório, um armazém ou um chão de fábrica. Para isso, as companhias precisam ter estratégias de refrigeração capazes de abranger data centers de edge localizados em qualquer lugar.
REDES LOCAIS
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Protocolo Spanning Tree: melhores práticas de configuração para eliminar falhas de rede Gustavo Emerim, engenheiro de redes da Nap IT – Global Network Solutions
A
Em redes de médio e grande portes, a resolução de problemas relacionados ao protocolo Spanning Tree passa pela coleta de informações de todos os equipamentos que compõem a rede. Uma ferramenta automatizada de análise de dados reduz drasticamente o tempo de indisponibilidade de rede, além de evitar problemas futuros ao apontar riscos nas configurações dos equipamentos.
tecnologia é uma das principais aliadas das empresas que buscam crescimento por meio de processos bem gerenciados. Porém, com foco na produtividade e competitividade, as empresas aplicam redundância em certos equipamentos para que não haja interrupção das atividades em caso de falhas no ambiente tecnológico. Mas redundância também pode trazer entraves que precisam ser eliminados. Um exemplo é o loop de rede, um efeito circular e constante que ocorre quando o pacote de dados tenta, sem sucesso, chegar a um switch de destino. As inúmeras tentativas podem derrubar toda a rede de uma companhia. Justamente para evitar a formação de loops é aplicado o STP Spanning-Tree Protocol que, definido pelo padrão IEEE 802.1d, é um protocolo que funciona ao nível da camada 2 do modelo OSI e tem como principal objetivo identificar e evitar o looping, garantindo o desempenho de uma rede. Para que o pacote de dados trafegue por caminhos redundantes, porém gerenciados, o protocolo bloqueia a comunicação nas portas que estão gerando o loop. Na figura 1 é possível ver uma rede em que o Spanning Tree atua realizando o bloqueio de caminhos redundantes (marcados com um “X” vermelho).
Por que ocorrem loops de rede? Em ambientes com tecnologia Cisco, por exemplo, os switches da fabricante oferecem um protocolo Spanning Tree padrão pré-configurado para que os dados cheguem sem loop ao switch principal da rede – o root. Mas, por ser uma versão básica, se o protocolo não for reconfigurado, o switch que está mais distante do root demora muito para se comunicar com o restante da rede, gerando um tempo de convergência de dados muito alto. E ainda, se a configuração do protocolo não for apropriada aos switches, os loops persistem e a rede permanece instável. E esse problema pode ser facilmente percebido pelos usuários, uma vez que impacta diretamente nos serviços de voz e vídeo, atualmente tão difundidos nas empresas. As causas das instabilidades mais comuns no Spanning Tree são: • Configurações erradas nas interfaces que conectam dois switches (duplex mismatch, portfast). • Problemas físicos que afetam as conexões entre switches (CRC, problemas de cabos, links unidirecionais). • Falta de configuração que determine o melhor switch com o root da rede, o que pode levar ao esgotamento de recursos de um equipamento como alta utilização de CPU.
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REDES LOCAIS Identificação
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identificado que eram geradas pelo protocolo Spanning Tree muitas comunicações de alterações na topologia. Tendo em mãos esta análise, foi possível identificar que um dos switches que formam o core da rede, através de uma conexão stack, não estava conectado à energia, gerando falha na comunicação.
Como identificar uma rede mal configurada e prevenir falhas? O método mais simples é desenhar a rede e implementar as melhores práticas desde a instalação dos primeiros switches que irão fazer parte do todo. No caso de uma rede já ativa, a identificação de problemas pode ser feita de duas maneiras: Fig. 1 – O Spanning Tree atua realizando o bloqueio de Na primeira, o Benefícios da caminhos redundantes (marcados com um X vermelho) engenheiro de rede conecta automação switch por switch manualmente, para é completamente formada por reunir informações pertinentes aos O Intelligent Assessment recebe, equipamentos Cisco, a versão Rapid componentes. Após coletar as armazena e organiza todas as PVST+ é a mais indicada, pois reduz informações, o engenheiro analisa os informações da rede simultaneamente. drasticamente o tempo de dados de cada equipamento – Outro benefício de destaque é o nível convergência da rede. Por experiência, processo que exige bastante tempo e de entrega e de acuracidade que a eu calculo uma redução de 50 para nem sempre tem um resultado ferramenta proporciona, o que permite menos de 1 segundo. A versão Rapid preciso. Só depois dessa análise é que aos profissionais de TI atuarem com PVST+ só está disponível nas ele tem como intervir na configuração agilidade na identificação de falhas de soluções Cisco. dos equipamentos mal configurados. configuração do protocolo Spanning No caso de equipamentos de outros A tarefa pode parecer fácil quando se Tree, entre outras configurações de fabricantes, o Intelligent Assessment trata de uma infraestrutura de rede com rede, e com mais precisão na resolução identifica e sugere automaticamente a poucos dispositivos integrados. Agora, de problemas. melhor versão do protocolo a ser já imaginou uma rede em que o configurada. engenheiro precisa analisar Conclusão manualmente mais de 50 componentes? Em redes de grande e Da outra maneira, é médio portes, a resolução aplicada uma ferramenta de problemas relacionados específica, o Intelligent ao protocolo Spanning Assessment, que coleta Tree passa pela coleta de informações de todos os automaticamente as equipamentos que informações dos compõem a rede e por dispositivos, retornando análise profunda desses dados pertinentes ao STP e dados. Dependendo da oferecendo alerta sobre quantidade de configurações não dispositivos, a análise apropriadas, erros e pode durar um tempo comportamentos não incompatível com as esperados do protocolo. necessidades dos usuários. O Intelligent Assessment Uma ferramenta faz a análise detalhada da Fig. 2 - Caso real de aplicação do Intelligent Assessment automatizada de coleta e rede e traz gráficos que análise de dados reduz drasticamente Na figura 2 é demonstrado um caso demonstram todos os switches pelos o tempo de indisponibilidade de rede, real da aplicação do Intelligent Assessment. modelos. Ele identifica qual versão do bem como evita problemas futuros ao A empresa relatou que parte da sua Spanning Tree está usando e, apontar riscos existentes nas rede enfrentava instabilidade durante inclusive, aponta divergências entre as configurações dos equipamentos. a operação, com frequentes quedas versões configuradas dentro da percebidas pelos usuários. Por meio mesma rede. da análise de Intelligent Assessment foi Na maioria dos casos em que a rede
INFRAESTRUTURA
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Data center modular abrigado em contêiner Sandro Wollinger, da Clemar Engenharia
O
O data center em contêiner oferece vantagens como mobilidade, portabilidade, facilidade de transporte e instalação. Pode ser montado dentro ou fora de edifícios, galpões e outros locais, dependendo apenas de energia adequada, conectividade para a comunicação de dados e as devidas manutenções. Como é totalmente construída e testada em fábrica, a solução chega pronta no destino, com flexibilidade de crescimento futuro.
s data centers pré-fabricados em contêineres são disponíveis com diferentes tipos de estrutura, tamanho e modelo. As características dimensionais podem a vir a afetar a transportabilidade, posicionamento e localização no projeto. Atualmente existem vários fornecedores de soluções em contêiner no mercado, tanto nacionais como internacionais. Alguns fornecedores utilizam contêineres do tipo ISO de mesmo padrão do transporte naval de mercadorias. Já outras empresas constroem suas soluções sem seguir os padrões dos contêineres ISO, mas com base em características sob demanda, gerando assim maior flexibilidade aos projetos.
Dentre os tamanhos mais utilizados, destacam-se as unidades classificadas como 20 pés, com dimensões de 6,10 metros de comprimento x 2,44 metros de largura x 2,896 metros de altura, e as unidades de 40 pés (12,2 m x 2,44 m x 2,896 m). Esse tipo de contêiner requer cortes para instalação de portas, aparelhos de climatização, além de revestimentos térmicos e acabamento interno. O modelo facilita o transporte, pois é mais fácil encontrar caminhões com tamanho adequado para esse tipo de modalidade. Mas por outro lado pode ser um empecilho ao projeto. Como seu tamanho é fixo (seguindo norma ISO), após a preparação do contêiner, instalação
Modelos de contêineres Contêiner ISO Os contêineres padrão ISO são gabinetes de aço totalmente padronizados, reutilizados ou novos. São projetados para o armazenamento e movimentação de materiais e mercadorias de forma segura, eficiente e protegida, podendo ser transportados de navio, trem ou por rodovias. As estruturas seguem normas ISO, que regulamentam aspectos construtivos como classificação, dimensões e especificação de construção de cantos para içamento.
Contêiner pré-fabricado. Fonte: Clemar
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INFRAESTRUTURA 60 – RTI – NOV 2021
do isolamento térmico e revestimento interno, a instalação de equipamentos com dimensões maiores que os padrões normais fica comprometida. Contêineres pré-fabricados Da mesma forma que determinados fabricantes utilizam os contêineres padrão ISO, algumas empresas produzem as suas próprias soluções. Os contêineres préfabricados permitem atender de forma mais flexível às necessidades do cliente, como espessura de isolamento térmico das paredes ou contra fogo. Tanto os fabricantes de modelos préfabricados quanto os clientes finais procuram deixar a estrutura dos contêineres dentro de padrões transportáveis, como o comprimento interno de 1 a 12 metros e a largura interna de 2,5 a 3 metros, permitindo um ganho no leiaute para a instalação dos equipamentos. Também possibilitam a criação de corredores quente e frio, mas mantendo os critérios de segurança, estanqueidade e robustez. Isso mostra que é possível uma construção diferenciada de contêineres para atender a necessidades específicas de determinado projeto. Nesse caso o transporte especial é mais complicado, mas possível de se realizar. O data center modular em contêiner, independente da solução adotada, seja utilizando uma estrutura de um contêiner ISO tipo marítimo ou uma estrutura totalmente pré-fabricada, é largamente utilizada e consolidada no mercado. Veremos a seguir suas principais vantagens e desvantagens.
Vantagens Redução dos custos de projeto - O cliente não necessita desenvolver um projeto do data center. Suas necessidades, características e objetivos são repassados para o fabricante, que conta com um corpo técnico especializado nas diversas áreas de engenharia e apresentará a solução de projeto. Redução no tempo de construção – Por ser um produto industrializado, o data center é manufaturado dentro de uma fábrica, em condições controladas, seguindo projetos predeterminados e com controle rigoroso de qualidade e de normas técnicas ou referenciadas pelo cliente, sem interrupções do processo
construtivo. Com isto o tempo de construção é reduzido, comparando-se com os métodos tradicionais. Tudo é centralizado na unidade industrial, como a chegada de equipamentos, montagem e testes completos de funcionamento, que inclusive podem ser feitos na presença do cliente para validação. Flexibilidade de instalação – A solução de data centers em contêiner traz uma grande flexibilidade de projeto. A unidade pode ser instalada em ambientes internos ou externos, ocupando uma vaga de garagem, uma área própria ou criando soluções de estruturas metálicas. Em muitas empresas a área interna não permite ampliações por falta de espaço ou restrições de normas de segurança. Transportabilidade – Por ser modular, a unidade chega ao local de instalação completamente pronta, bastando apenas conectá-la ao sistema de energia comercial. Além disso, em caso de mudança de endereço da empresa, todo o sistema pode ser transferido para o novo local sem perda de investimento. Outra possibilidade é como solução temporária para atendimento em situações de desastre, auxiliando no restabelecimento dos sistemas operacionais. Escalabilidade – A capacidade de expansão é importante para as empresas de TI. Com a solução do data center modular em contêiner é possível o crescimento de forma escalonada, à medida que a empresa amplia o atendimento. Com isto, é possível reduzir os investimentos iniciais e operacionais desnecessários, sem previsão de uso a curto prazo e com uma estrutura muito grande e dispendiosa para gerir. Eficiência energética - A solução modular em contêiner melhora o desempenho energético, pois vem completamente pronta de fábrica, com equipamentos instalados na capacidade necessária e em sinergia com todos os sistemas. Com isto, proporciona uma melhor eficiência operacional e, consequentemente, redução no consumo de energia.
Desvantagens Quebra de paradigmas – Ainda é necessária a quebra de barreiras ou preconceitos por parte da diretoria e
investidores da empresa. Local de instalação – Requer espaço para o acesso de guindaste e do caminhão transportador do contêiner para que as atividades sejam realizadas com segurança. Espaço para manutenção – Pode haver uma redução do espaço interno, áreas de acesso e corredor quente, dificultando o trabalho de manutenção dos equipamentos. Exposição ao tempo – Como as soluções em contêiner modular normalmente ficam em áreas externas, a estrutura requer pintura resistente ao tempo. Além disto, são necessários fechamento e proteção do ambiente contra vandalismos.
Conclusão Os data centers em contêineres oferecem inúmeras vantagens e soluções para problemas dos data centers em alvenaria, que envolvem construção especializada e elevados custos dos projetos e dificultam aspectos como gestão da demanda de energia, planos de crescimento e mudanças do mercado. Além disso, reduzem custos de investimento, pois a solução cresce conforme as necessidades do cliente. A solução modular é totalmente construída em fábrica, em um ambiente dedicado, sob a supervisão de especialistas e engenheiros em diversas áreas, seguindo as normas técnicas. Ao final da construção, o produto é testado plenamente antes de seguir para o local de destino. O mercado de data center modular em contêineres está hoje em franco crescimento, com a oferta de importantes fornecedores internacionais e nacionais. Além do setor de telecomunicações, as soluções em contêiner atendem também outros setores, como farmacêutico, petróleo e gás, que precisam abrigar máquinas complexas em prazos curtos e em locais de difícil acesso, como plataformas de petróleo e mineradoras.
Artigo resumido e adaptado do trabalho de conclusão do Curso de Especialização em Datacenters: Projeto, Operação e Serviços, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Datacenter: Projeto, Operação e Serviços. Orientador: Prof. Djan de Almeida do Rosário.
PROVEDORES
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Como se preparar para a consolidação – Processo de auditoria Droander Martins, CEO da Vispe e IPV7
A
Há um grande número de investidores, fundos e grupos econômicos em busca de provedores de Internet que estejam “prontos” para o mercado ou se preparando. As auditorias especializadas podem ajudar nesse processo, ao analisar e apontar as questões técnicas e operacionais que precisam ser corrigidas e melhoradas. Como resultado, os proprietários têm uma maior valorização de seus negócios.
pós o surgimento da Covid-19, enquanto muitos mercados desfaleceram, na contramão, o setor de telecomunicações registrou forte expansão, devido especialmente à necessidade de distanciamento social e de conectividade para realização de aulas e trabalhos remotos. Assim, além do crescimento de redes de banda larga em função do advento do home office e EAD, também houve uma elevação expressiva do número de investidores, fundos e grupos econômicos em busca de provedores que estejam “prontos” para o mercado ou se preparando. Já não é de hoje que muitos provedores vêm se organizando para estar “na vitrine” para esses investidores, aumentando a visibilidade da marca e o valor de sua empresa. É possível realizar esse movimento contando com o suporte de auditorias e consultorias independentes capazes de apontar os pontos de falhas, oportunidades de melhorias e ajustes que devem ser feitos. Grande parte dos donos de provedores já ouviu falar de empresas denominadas de big four. Esse é o termo usado para fazer referência às quatro principais companhias de auditoria e consultoria empresarial do mundo, reconhecidas por sua alta credibilidade. Porém, poucos sabem que existem empresas independentes para a prestação desses mesmos serviços e com foco em nichos específicos do mercado, como por exemplo, para o mercado de telecomunicações, com conhecimento, experiência e atendimento especializado para provedores de Internet.
Um dos principais objetivos é identificar erros e inconsistências que impeçam ou dificultem o crescimento das empresas auditadas e detectar situações de potencial risco. O setor fiscal, por exemplo, traz um histórico bastante crítico devido à complexidade tributária brasileira, podendo comprometer a saúde financeira de uma companhia. Algumas definições são realizadas de forma equivocada e podem causar danos e dívidas, tomando como base de cálculo períodos anteriores à fiscalização, tipicamente cinco anos. Algumas empresas pioneiras na realização de auditorias independentes, ainda muito cedo, já compreenderam a importância desse tipo de prestação de serviço para o mercado de provedores, que, comparativamente, realizam os mesmos trabalhos desenvolvidos pelos big four. Porém, com atendimento focado e especializado ao mercado de provedores ou de tecnologia. Essas auditorias desenvolvem metodologias e melhores práticas para validar questões técnicas e operacionais, algumas delas focadas na área técnica, outras em questões administrativas (financeiras, contábeis, jurídicas, etc.). Para aumentar ainda o
Motores |
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SWU – Switches Industriais Ethernet A linha de switches industriais Ethernet SWU da WEG foi desenvolvida para atender e simplificar a conectividade Ethernet de equipamentos de controle e automação e ainda de servidores no ambiente industrial cada vez mais comuns nas aplicações de IIoT e da Indústria 4.0. É uma solução completa, certificada, altamente confiável, fácil de instalar e configurar, além de ser compatível com a infraestrutura de indústrias dos mais variados portes e segmentos.
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PROVEDORES grau de confiabilidade e relevância dessas empresas, é sugerido que tenham validações sobre acervo, cases, certificações internacionais, etc.
Due diligence Em determinado momento de uma negociação com investidores, o provedor passará por uma série de auditorias realizadas por empresas independentes que irão avaliar as informações passadas. Esse tipo de serviço é denominado de due diligence, ou diligência prévia. Com a due diligence, os interessados (diretos ou indiretos) têm condições de avaliar a viabilidade para as questões detectadas, os riscos para o negócio, os gastos para sua regularização e as oportunidades de retorno financeiro. O processo investiga a veracidade das informações, detecta falhas técnicas e identifica oportunidades de melhorias. São analisados, por exemplo, o estado de conservação de componentes e equipamentos e de que maneira estão instalados, a obsolescência e desgaste; o uso adequado de estruturas, como o compartilhamento com a distribuidora de energia; as previsões de expansão da rede; os desperdícios de materiais e mão de obra; os problemas técnicos de operação, instalação e configuração; e o nível de
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satisfação dos clientes. São ainda validadas questões operacionais, como a existência de processos trabalhistas em andamento e as condições de trabalho da equipe, se há ferramentas, EPIs - equipamentos de proteção, treinamento adequado, doenças ocupacionais e endividamentos [1]. Também são analisadas práticas fora de normas ou em desacordo com leis e obrigações vigentes, como o uso de equipamentos não homologados pela Anatel, sua procedência e legalidade. É preciso ter notas fiscais comprobatórias dos equipamentos. De nada adiantará “varrer os problemas para debaixo do tapete”, pois nas diligências existem metodologias específicas para validar informações e detectar possíveis problemas ou informações ocultadas. Esse tipo de auditoria é extremamente importante, pois são avaliadas questões que se tornaram “invisíveis” ao provedor. Uma empresa externa de auditoria oferece uma visão neutra da operação, gerando um relatório com parecer de diversos especialistas. Auditar com “qualquer empresa”, que não seja da área de atuação do provedor, não gera o mesmo valor, credibilidade, segurança e resultado que auditar com consultorias que são referência no setor. As plataformas de investimento já estão estabelecidas e existe uma grande escassez
de operações médias e grandes aptas a serem investidas, embora o foco atual ainda esteja voltado para pequenas operações bem organizadas ou passíveis de organização. Os fundos de investimento e o mercado financeiro dão preferência a operações comerciais com empresas auditadas. A partir dessa auditoria tem-se a certeza da qualidade dos processos e organização geral. Nesse sentido, uma avaliação prévia visa auxiliar nos processos de administração de um negócio, tomada de decisão, detecção de situações potencialmente de risco, entre outras questões. Problemas relativos a essas questões geram desperdícios de tempo, dinheiro e produtividade. É de extrema importância entender que uma auditoria não deve ser realizada somente no momento de uma fusão ou aquisição, mas de maneira antecipada, avaliando questões técnicas e operacionais para que se possam corrigir e melhorar os próprios processos. Uma auditoria prévia (interna) é capaz de levantar pontos de falhas e apresentar com antecedência ao provedor. Uma empresa que audite para fundos de investimentos e provedores consolidadores sabe como “pensam” os investidores, o que buscam e irão construir um plano de ação com base no que o mercado vê como “bom” e “ruim”.
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Precipitadamente, podemos pensar que num primeiro momento pode “parecer” caro pagar para realizar uma auditoria interna. Porém, esse trabalho evidencia um plano que faça a empresa economizar até mesmo milhões de reais, na operação normal, e aumentar milhões de reais em uma futura venda ou fusão. Mas o provedor não deve ser ingênuo de achar que a negociação acontecerá imediatamente. É um processo progressivo e gradual. Então, por que não realizar uma auditoria com equipe própria? Bem, esse não representa o melhor caminho, pois colaboradores e gestores da operação já possuem vícios, que muitas vezes não querem abandonar, ou mesmo que se tornam “invisíveis”. O mais seguro é a realização dessa tarefa por uma empresa neutra especializada no assunto. Imagine um dono de provedor que economizou comprando tecnologias de segunda linha. Ou ainda, que tenha dívidas
ou sonegações com a Receita Federal em anos anteriores ou ainda questões trabalhistas em juízo. Essas falsas economias podem acabar sendo descontadas na venda do negócio para atualização tecnológica do parque ou quitação de dívidas e multas. Uma auditoria prévia teria alertado o proprietário sobre esses pontos e evitado as perdas. A auditoria é fundamental para se ter o valuation do negócio, ou seja, a avaliação de quanto vale o empreendimento do provedor. Seja numa venda, fusão ou dissolução societária, é preciso estimar um preço justo para os envolvidos nesse negócio. Se no provedor tudo estiver de acordo, não faltarão investidores interessados em adquirir a sua estrutura e carteira de clientes. O valuation do provedor será um resultado direto do tipo de estrutura operacional que tenha adotado desde sua implementação (e do quão regular ou irregular esteja) e de seu processo de gestão como um todo [2].
Conclusão Em resumo e para finalizar, se uma pessoa tem o objetivo de ser aprovada em algum exame, é sempre recomendado que ela se prepare e faça todo o necessário para alcançar o sucesso. A auditoria interna serve como preparação para que o provedor não sofra perdendo dinheiro quando realizar uma venda ou fusão futura, além de aumentar o valor da empresa e facilitar em processos de captação de recursos financeiros. Por que sofrer amanhã se é possível se preparar hoje?
REFERÊNCIAS [1] Fernando Morellato. www.blog.ipv7.com.br/fusoes-eaquisicoes/due-diligence-em-isps-oque-e-e-como-fazer/. [2] Fernando Morellato. www.blog.ipv7.com.br/valuation/ valuation-porque-todo-isp-deveriarealizar-um/.
ISP EM FOCO
Basílio Rodriguez Perez, conselheiro de administração da Abrint
SCM x SVA O tema SCM – Serviço de Comunicação Multimídia x SVA – Serviço de Valor Agregado fez parte de um relatório que apresentei em 9 de agosto de 2021 na reunião do CPPP – Comitê de Prestadoras de Pequeno Porte na Anatel. O grupo em questão reúne diversas associações de operadores de SCM, além de técnicos da Anatel e do Ministério das Comunicações. A apresentação de um tema tão importante no modelo de negócios dos provedores de acesso à Internet causou repercussão na equipe do Ministério das Comunicações, o que gerou uma outra reunião com o Ministério e parceiros como a Teleco e o BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento, que estavam em um processo de entrarem em um parecer definitivo do tema. O significado e a abrangência do SCM são relativamente pacíficos. Ele é a parte de telecomunicações necessária para servir de base ao acesso à Internet. Ainda assim, alguns têm dúvidas, especialmente depois de editada a Resolução da Anatel 614/2013, onde inseriram que o SCM também pode prestar o serviço conhecido como PSCI Provedor de Serviço de Conexão à Internet, o que é redundante, pois nunca uma empresa prestadora de SCM foi proibida de prestar qualquer outro tipo de SVA. A inclusão na Resolução 614/2013 tinha um outro propósito, que era obrigar as grandes operadoras PMS – Prestadoras com Poder de Mercado Significativo, na realidade três empresas apenas, a prestar o serviço de PSCI de forma gratuita. No entanto, isso somente seria possível se estivesse declarado nas possibilidades de prestação do SCM, uma vez que a Anatel não legisla sobre SVA, e a única forma de
obrigar essa gratuidade era inserir um tipo de SVA dentro do SCM. Apesar de a Resolução 614/2013 ser bastante clara ao determinar que o SCM podia inclusive prestar PSCI, não dizia que o PSCI agora faria parte do SCM, mas que se o prestador de SCM quisesse poderia também prestar o PSCI. Outro efeito perverso dessa resolução foi dar a impressão de que o PSCI não valia nada, uma vez que podia ser fornecido de graça por conta da mesma resolução. Afinal de contas, o que é o PSCI? Ele realmente existe? A resposta é sim, e vou explicar em detalhes técnicos logo abaixo.
Funcionamento do PSCI Autenticação Na época do acesso discado, após o processo de discagem efetuado pelos programas discadores embutidos desde o Windows 98, os modems de ambas as pontas (assinante e provedor) estabeleciam a comunicação básica (chamada de handshake, ou “aperto de mãos”), o sistema operacional do computador do cliente (Windows em sua maioria) iniciava a negociação de um protocolo ponto a ponto com o equipamento atendedor do provedor chamado de RAS Remote Access Server, também conhecido como PPP - Point-toPoint Protocol. Durante a negociação do protocolo ponto a ponto, o RAS recebia do discador do cliente os dados de usuário e senha e os encaminhava para um sistema de gestão, geralmente utilizando programas de autenticação, cujo nome ficou mundialmente conhecido na comunidade técnica de provimento de acesso à Internet por seu acrônimo RADIUS - Remote Authentication Dial In User Service, cuja finalidade é validar as credenciais de um determinado usuário (login + senha) e responder ao RAS com
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os parâmetros necessários ao processo de autenticação, seja a negativa ou a positiva, com parâmetros necessários à configuração da conexão, tais como endereço IP a ser utilizado, velocidades de downlink e uplink, rotas específicas, etc. Nada mudou no processo de discagem com os acessos banda larga. No caso de conexões diretas via computadores ou notebooks, ambos continuam “discando” para obter a conexão com a Internet através dos mesmos programas discadores, porém ao invés de utilizarem um modem para fazer a “discagem”, o protocolo ppp evoluiu e passou a ser encapsulado em outra camada para ser transportado pelas conexões de rede Ethernet (placa de rede) ou Wi-Fi do computador. Essa nova versão do protocolo ponto a ponto sobre a Ethernet é denominada PPPoE - Point-to-Point Protocol over Ethernet, exatamente a mesma conexão ppp utilizada nos tempos da linha discada, com os mesmos protocolos internos de controle, compressão, encriptação, etc., com a diferença que passou a ser executado sobre a porta de rede ao invés da serial onde o modem estava conectado. Na ponta do provedor, da mesma forma que o antigo RAS era conectado aos modems de linha telefônica, existe também um RAS para “atender” as solicitações PPPoE do discador do cliente, que por sua vez envia as credenciais de autenticação para o mesmo software RADIUS que faz os mesmos processos de validação do usuário e responde igual a forma anterior. O processo de conexão via roteador no cliente é idêntico ao descrito acima. Utilização do serviço Para a “navegação” na Internet é preciso primeiramente que o PSCI tenha conectividade com a rede
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mundial de Internet. Em suma, que o PSCI tenha adquirido no atacado conexões à Internet para poder oferecê-las no varejo para seus usuários. A Internet, para que possa efetivamente ser utilizada, não basta apenas ter feito a autenticação do usuário e ter conexões contratadas para permitir o acesso ao restante da rede mundial; existem muitos outros serviços técnicos fundamentais para que tudo funcione. Um dos principais recursos é o roteamento de pacotes, efetuado através de roteadores de grande capacidade, que permite direcionar as rotas que os pacotes devem seguir, determinando por onde deve sair e as regras de preferências. Esse recurso permite, por exemplo, que o usuário acesse o conteúdo de streaming do servidor de CDN mais próximo (que pode ser até dentro do PSCI) e não de um servidor localizado no outro lado do planeta. Além desses recursos, o PSCI também precisa de sistemas administrativos e bancos de dados inclusive para manter logs de conexão e atender a legislação existente. O PSCI é apenas um dos possíveis serviços de SVA que pode ser prestado. Pela descrição acima, nota-se que é um serviço efetivo, tem um custo considerável e não deveria ser menosprezado.
Basílio Rodriguez Perez é conselheiro de administração da Abrint, presidente do LACISP, membro do Comitê de Prestadoras de Pequeno Porte, Conselheiro Deliberativo do Atacado e Diretor de Operações em Provedor de Acesso à Internet.
TENDÊNCIAS
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Impactos da Covid-19 na operação e manutenção de data centers Lucas Cusinato, engenheiro de infraestrutura em data center
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A pandemia da Covid-19 mostrou que os planos de contingência, continuidade de negócios e recuperação de desastres dos data centers devem passar a considerar também questões sanitárias, incluindo seus efeitos e as ações necessárias para o caso de novos lockdowns. As lições do momento atual servem para preparar os data centers para enfrentar crises futuras, corrigir falhas e implementar melhorias na operação e manutenção.
ivemos em um mundo onde quase todo modelo de negócio é baseado, ao menos parcialmente, no uso da Internet. No Brasil, de 2000 a 2018, o percentual da população com acesso à Internet passou de 3% a 70%, conforme pesquisa da Statista [1]. A Ericsson, por sua vez, estima que, com a consolidação da tecnologia 5G, a quantidade de dados utilizados por dispositivos móveis no mundo irá crescer cinco vezes até 2025 [2]. Todas as operações citadas são sustentadas e abrigadas por data centers, que hospedam serviços cujos prejuízos decorrentes de downtimes são enormes, justamente pela crescente demanda de usuários por serviços online. Essa estrutura física é tão importante quanto os próprios servidores, pois determina grande parte do nível de disponibilidade e resiliência do site. Segundo Paulo Marin, por serem responsáveis pelo processamento de informações cruciais para a continuidade dos negócios, data centers são considerados ambientes de missão crítica. As condições de operação devem ser mantidas ininterruptamente a fim de não causar paradas dos serviços [3]. Os data centers ganharam ainda mais importância em 2020, visto que a pandemia de Covid-19 obrigou o mundo inteiro a se recolher e fez crescer de forma súbita e significativa o uso da Internet para manter os demais
negócios em operação. Atividades como reuniões por teleconferência, aulas online e acessos a servidores remotos aumentaram o uso das redes de comunicação e, por consequência, a necessidade de alta disponibilidade dos sites onde são hospedados esses serviços. Com as atividades econômicas sustentadas por trabalho remoto, um data center em operação adequada se tornou crucial à manutenção da economia em muitos setores. Evidentemente, o nível de manutenção e operação de facilities em uma situação de crise deve estar de acordo com o plano de negócio que o rege. Conforme apontado anteriormente, um período de downtime implica prejuízos consideráveis para alguns dos clientes desses serviços. Dessa forma, os trabalhadores dos data centers pertencem ao grupo cujos serviços podem ser considerados essenciais. Por ser de missão crítica, o setor não pode abrir mão de seus técnicos e operadores em campo, especialmente os responsáveis pela manutenção e operação de facilities ou instalações, pois o trabalho é diretamente na infraestrutura física, a fim de manter os serviços prestados em plena operação. Ambientes de missão crítica têm, por padrão, procedimentos emergenciais e planos de continuidade de negócio bem definidos. Porém, a crise sanitária trouxe efeitos inéditos, para os quais
TENDÊNCIAS gestores e seus planos de contingência do data center, além de aproveitar o não estavam plenamente preparados. A momento de mudança para promover capacidade exemplar de recuperação de alterações mais profundas no negócio a desastres e de resiliência, não se aplica fim de preparar os ambientes para diretamente à situação em questão: a manter a alta disponibilidade em necessidade de quarentena em massa para desafios futuros. evitar a propagação descontrolada da doença. Proteger os seus trabalhadores, famílias e Desenvolvimento a população local e, concomitantemente, manter o nível do serviço prestado pelas Data centers hoje são a base da instalações críticas, se tornou um dilema comunicação entre as mais diversas inexistente até então. localidades do mundo e sustentam Os serviços de operação e manutenção praticamente todo tipo de negócio. tornaram-se um ponto ainda mais Portanto, sua operação afeta não crucial no gerenciamento dos sites, uma somente a sua própria organização, vez que a estratégia de manter a equipe mas toda uma cadeia de valores que técnica no local, que sempre foi torna muito altos os custos de um priorizada, sofreu um impacto grande. downtime A conciliação dos planos de atividades Segundo a IBM, um plano de presenciais e contingência para redução continuidade é o documento que de pessoal é o ponto a ser descreve como o negócio poderá se primeiramente avaliado, visto que os trabalhadores são os agentes mais diretos do funcionamento adequado desse tipo de instalação. Além disso, a própria organização dos data centers deve ser alvo de uma revisão emergencial, permitindo desde uma avaliação da documentação de processos até as próprias instalações e procedimentos mais diretamente ligados aos serviços de manutenção e operação, como projeção de orçamentos, falhas de cadeias Fig. 1 – Causa raiz de incidentes [4] de fornecedores, capacidade manter operacional em caso de algum de atendimento de assistência técnica e incidente, norteado por três pontos análise de níveis de redundância, principais: alta disponibilidade, considerando alterações temporárias e operação contínua e recuperação de paliativas diversificadas. desastre. Com maior ou menor Por fim, é importante estudar impacto, um aspecto comum a todos mudanças organizacionais e contratuais, além de incluir na avaliação novos os itens é a necessidade de ter uma investimentos e tecnologias que equipe de operação e manutenção permitam uma melhor resposta das residente no site para garantir que os equipes de gestão e atuação dos serviços operem normalmente. responsáveis diretos pela manutenção Assim, fica ainda mais clara a de operação durante um novo período importância da qualificação e de crise. capacitação adequada das equipes É preciso, portanto, avaliar os responsáveis por data centers. impactos imediatos nos processos Conforme colocado por Eduardo atuais da organização e possíveis Sousa [4], um levantamento do melhorias em relação a diversos Uptime Institute mostrou que, até aspectos que fazem parte da operação março de 2015, quase um terço dos
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incidentes foram evitados pela presença de uma equipe técnica no local. Ao considerar o programa de manutenção, executado pela equipe técnica especializada, a parcela de incidentes evitados sobe para 42% [5] (figura 1). Contudo, a atual conjuntura de pandemia trouxe um complicador, com o confinamento das pessoas em casa. A medida vai no sentido oposto aos planos de contingência dos data centers, que demandam pessoas no local para mantê-los em operação. Impactos na equipe Um time bem treinado e capacitado é essencial para a manutenção e operação de ambientes críticos como data centers. Seus trabalhadores podem, na maioria dos casos, ser classificados como funcionários de atividade essencial, principalmente considerando o crescimento da importância deste ramo, e o aumento do tráfego da Internet para a manutenção dos diversos negócios ao longo da pandemia. A força de trabalho profissional de data centers deve, pois, ser mantida em trabalho presencial na maioria dos casos. Justamente devido à importância das pessoas para a continuidade do negócio. Uma série de medidas podem garantir um nível de segurança adequado aos empregados, manter a equipe disponível para o serviço e proteger todos os indivíduos direta ou indiretamente relacionados com o espaço de trabalho. Conforme citado por Oliver Schmidt [6], é importante que a equipe tenha a percepção de que é valorizada, principalmente no momento delicado da pandemia. As necessidades pessoais devem ser consideradas para permitir que o corpo técnico se sinta seguro. Também é crucial uma comunicação adequada tanto com as equipes de manutenção e operação quanto com clientes, fornecedores e demais
TENDÊNCIAS parceiros, conforme orientação do artigo Pandemic Planning, do Uptime Institute [7]. Sempre com informações oficiais de fontes confiáveis, os funcionários devem ser mantidos atualizados acerca das situações local e global envolvendo a pandemia, evolução dos planos de contingência e recuperação da organização em relação ao negócio e à operação do data center. Riscos desnecessários devem ser evitados para garantir a segurança da equipe. Atividades que não sejam indispensáveis e com potencial de aumentar o risco de contaminação devem ser canceladas ou postergadas até um momento mais seguro ou até que o serviço seja imprescindível. Porém, como o trabalho é contínuo, manter o ambiente físico seguro também é essencial para garantir condições adequadas, pois oferece maior tranquilidade ao pessoal para exercer as atividades necessárias e reduz o risco de erro humano nos procedimentos. Para isso, a principal medida é manter ou, se possível, melhorar a higiene geral dos ambientes e garantir um nível elevado de conscientização dos empregados quanto aos procedimentos recomendados. Além disso, trânsito de pessoas que não tenham relação com o
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trabalho de manutenção ou operação do data center deve ser evitado ao máximo e, para isso, a política de controle de acesso deve ser revisada para garantir um rigor maior nesse aspecto. Em muitos lugares, houve períodos de reclusão obrigatória da população por decreto dos governos locais, o chamado lockdown. Nesses momentos, os trabalhadores de serviços considerados essenciais possuem autorização especial para transitar em função do trabalho. Em casos assim é importante que a organização garanta, junto à administração local, a permissão para o deslocamento dos seus funcionários. Impactos no negócio Apesar das reconhecidas resiliência e capacidade de recuperação de disrupturas dos data centers, é inegável que a pandemia de Covid-19 tem tido impactos expressivos nos serviços prestados. Até mesmo pela possibilidade de novas ondas de contágio da doença atingirem o planeta em locais que já haviam relaxado suas restrições, a chave para manter o nível de serviço padrão é estar preparado. Dessa forma, algumas medidas ainda podem ser implementadas para que as
consequências sejam minimizadas para os serviços de data center, principalmente enquanto o período ainda é de incertezas quanto à longevidade da doença e das medidas restritivas de combate. A primeira recomendação mais importante [7] é a de procedimentos e políticas que determinam as diretrizes da organização, para garantir que a documentação esteja completa, assertiva e atualizada, como regras de operação básicas e emergenciais, plano de recuperação de desastre e continuidade de negócio e acordos de nível de serviço. Também é preciso considerar a possibilidade de elaborar novos processos para treinar a equipe residente e os fornecedores que atendam o site de forma presencial em virtude das restrições sanitárias temporariamente impostas. Outra medida do documento do Uptime Institute é a de avaliar a possibilidade de ocorrência de interrupções nos serviços de apoio às operações do data center, tanto interna como externamente. Internamente, deve ser considerada, além da atenção à saúde e às condições de trabalho das equipes residentes, a possibilidade de cortes no orçamento da organização, pois durante a pandemia muitas receitas podem ser reduzidas.
TENDÊNCIAS Deve-se, portanto, revisar o plano de compras da área, priorizando as aquisições destinadas à manutenção dos sistemas críticos existentes ou à implantação de procedimentos emergenciais. Externamente, a cadeia de fornecimento também pode ser afetada por fatores como baixa produção, dificuldade de escoamento ou até mesmo falta de produtos pela elevação do nível de estocagem dos demais compradores, como apontou Simon Harris [8]. Assim, é importante deixar aberto um canal de comunicação com os principais fornecedores para manter atualizadas as informações e avaliar a possibilidade de antecipar aquisições consideradas críticas para o site. Aumentar temporariamente o estoque de combustível para geradores e de peças de equipamentos essenciais, por exemplo, é uma ação que deve ser considerada. Segundo o Uptime Institute [7], pode ser interessante revisar o calendário de manutenções dos sistemas críticos do data center. Pelo risco de falta de suprimentos, é importante antecipar os serviços em sistemas essenciais à operação do site e reordenar o plano de atividades, priorizando aquelas que envolvam maior criticidade à organização. Concomitantemente, deve-se certificar de que as redundâncias projetadas para os diversos sistemas do data center estejam operacionais e que sejam suficientes para manter o nível de serviço proposto. Em caso negativo, recomenda-se tomar ações alternativas que possam assegurar a disponibilidade dos serviços. Ademais, é importante investir em um nível adequado de monitoramento ou gerenciamento remoto. Um sistema de controle automatizado remoto é capaz de reduzir significativamente a presença de pessoal técnico no site, mitigando ainda mais o risco de contaminação da equipe. Não sendo possível, recomenda-se implantar algum método que permita o acompanhamento dos sistemas de fora do data center, para que as informações mais relevantes sejam acessíveis aos profissionais interessados, garantindo uma diminuição importante na circulação
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de pessoas. Contudo, convém considerar que a comunicação via Internet também pode sofrer interrupções e, portanto, deve haver planos de contingência adequados em caso de suspenção do trabalho remoto. Outra sugestão é pesar o custo das medidas para manter o data center em plena operação em relação aos benefícios de migrar os serviços para outro tipo de solução tecnológica, principalmente para organizações menos resilientes e mais suscetíveis aos impactos das medidas restritivas. No caso, a troca de um site proprietário por alternativas como colocation ou nuvem pode ser vantajosa. Conforme descrito por Daniel Reck [9], enquanto data centers tipo enterprise têm
implicações orçamentárias diretas e indiretas, como a preocupação com segurança patrimonial e da informação, manutenção e operação, equipamentos caros e peças, pessoal técnico qualificado e o gerenciamento de todas as atividades em conjunto, o uso de soluções de nuvem e serviços como SaaS – Software as a Service, PaaS – Platform as a Service ou até IaaS – Infrastructure as a Service podem transferir essas execuções, em maior ou menor parte, para terceiros mais preparados para atender as demandas. Planejamento de longo prazo A Covid-19 é a primeira doença a causar, em cerca de um século, uma crise sanitária mundial cujas consequências têm sido disruptivas para a sociedade, como aponta Simon Harris [8], e para as quais a maioria das organizações não estava preparada. Segundo ele, as medidas adotadas para conter o avanço
do vírus, apesar de necessárias, provocaram graves resultados em diversos setores econômicos e salientaram a importância da Internet e das diversas plataformas baseadas em web, essenciais para comunicação e a continuidade dos negócios. Como exemplo, o Microsoft Teams registrou um salto no número de usuários de 20 milhões em novembro de 2019 para 75 milhões em abril de 2020 e para 115 milhões em outubro de 2020, um crescimento de 475% em menos de um ano. Ainda segundo Harris [8], a demanda por capacidade de data center é crescente, independentemente do impulso causado pela pandemia. A transformação digital dos negócios, acelerada pela crise, já estava em curso, e aplicações como IoT - Internet das Coisas e IA - Inteligência Artificial também têm se difundido, aumentando o tráfego de dados na rede e o nível de processamento dos dispositivos. A necessidade por instalações resilientes e de alta disponibilidade continuará crescendo. Dessa forma, é preciso estar preparado para outras eventuais crises que possam impactar ainda na economia global. É possível que a Covid-19 se torne endêmica e sazonal, ou seja, localizada em certas regiões e com ondas de contaminação mais determinadas, por um período considerável [7]. Além disso, a crescente globalização sinaliza que outras pandemias e crises mundiais podem ocorrer com uma frequência maior. Se essa pandemia foi a primeira em 100 anos, é importante observar as lições do momento para se preparar para as possíveis crises futuras, corrigindo as falhas observadas e implementando melhorias. Toda a documentação de procedimentos, planos, políticas e diretrizes das organizações deve ser revisada para o longo prazo, assim como sugerido para o enfrentamento imediato da crise, porém com maior profundidade e uma visão de futuro
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HIPERCONVERGÊNCIA NA INTERNET RURAL Parceria entre Norte.Net, ID Corp, Cisco e ScanSource impulsiona mercado de ISPs. Santana do Araguaia, cidade localizada no Estado do Pará, é onde fica a sede da empresa Norte.Net, referência na região quando se fala em ISPs. Pensando em levar internet para regiões de mais difícil acesso, o segmento do agronegócio sempre foi o foco da empresa. Desde 2015, a Norte.Net leva internet por radiofrequência ao segmento B2B, focando em lugares onde as grandes operadoras não enxergavam oportunidade. Foi através desses serviços e desse olhar abrangente, que a Norte.Net impulsionou o agronegócio local, desde o pequeno produtor até usinas e fábricas. Há dois anos, em 2019, foi identificada uma necessidade de novas tecnologias para entrega de Wi-Fi aos assinantes e uma atualização dos servidores do Data Center, então se iniciou uma parceria com a ID CORP. Atualmente, é a ID Corp quem gerencia toda a rede centralizada em Santana do Araguaia e, visando melhorias nas entregas, apresentou as soluções disponíveis e, entre elas, a Hiperconvergência Cisco – onde foi constatado que teria melhor custo-benefício. Assim, juntamente com a ScanSource, que já era parceira da ID CORP, foi desenhado um projeto que se adequou bem à necessidade da Norte.Net.
O projeto Um dos maiores problemas era o gerenciamento descentralizado, falta de espaço para armazenamento de log, servidores antigos e alto gasto com consumo de energia. Além de muitos chamados por instabilidade na rede e lentidão. Com a solução de Hiperconvergência Cisco, houve uma queda drástica nos números de chamados de manutenção para o provedor, redução do custo com energia elétrica e diminuição de suporte aos servidores. O que encantou a empresa foi o fato do gerenciamento da ferramenta ser simples e centralizada para melhor visualização da operação através dos relatórios de gerência. “Foi visível a evolução nos serviços após a implementação da solução que foi feita rapidamente em três dias. O negócio cresceu de forma geral, pois a qualidade na prestação do serviço aos clientes melhorou muito e, consequentemente, o custo da operação diminuiu. Assim, foi possível focar na ampliação da rede disponibilizando novos serviços como o sistema de TV, ao invés de resolução de problemas internos e suporte ao cliente”, afirma Jakson Ribeiro, CEO da Norte.Net Telecom. A Norte.Net é uma das primeiras empresas da região a ofertar esse tipo de solução inovadora
de ISPs, onde o gerenciamento de rede é detalhado e os clientes ganham tempo e otimização nos serviços.
Sobre a Solução Cisco Hyperflex A Hiperconvergência Cisco que foi implementada na Norte.Net em parceria com a ID CORP e ScanSource, coloca em uma rede integrada servidores de diferentes localizações físicas, com uma única gerência de software. É a primeira plataforma de hiperconvergência do mercado projetada com uma infraestrutura definida por software de ponta a ponta que elimina os comprometimentos encontrados em produtos da primeira geração. Tornando assim, a resolução de chamados muito mais rápida, pois o cliente consegue atender da matriz os chamados de diferentes sites.
Confira o conteúdo completo: www.youtube.com/watch?v=KEyx7_hKago
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TENDÊNCIAS mais abrangente. Planos de contingência, de continuidade de negócios e recuperação de desastre dos data centers devem passar a considerar questões sanitárias, incluindo o efeito esperado e as ações necessárias para o caso de novos lockdowns e surtos endêmicos em suas instalações. Esses fatores também devem ser considerados nos contratos firmados com clientes e fornecedores, principalmente no que se refere ao nível de serviço acordado. O nível de resiliência e disponibilidade é outra recomendação importante. Apesar de incorrer em elevação de custos, a crise atual demonstrou na prática a importância de uma instalação bem mantida, operada e com nível de disponibilidade adequado ao negócio. Elevar o nível de redundância das instalações, como uso de fontes duais, dispositivos redundantes e maior estoque local de spare parts, é uma medida importante para os gestores de ambientes de missão crítica. Outro ponto que se mostrou bastante relevante no período mais crítico da pandemia, devido à necessidade de reclusão e isolamento sociais, foi o uso de ferramentas de monitoramento, operação e gerenciamento remoto, o que permitiu a implantação de teletrabalho para parte das equipes responsáveis pelos data centers. Juntamente com operadores bem treinados e qualificados, o controle a distância é capaz de garantir a execução de boa parte da coordenação do data center sem a necessidade da visita presencial. O que inicialmente pode ser considerado um custo elevado e secundário pode fazer grande diferença para manter o funcionamento adequado dos sistemas e a equipe presencial segura, permitindo ainda corte de gasto com ambiente de escritório e deslocamentos. Por fim, se a migração de serviços para nuvem não for considerada viável no período de pandemia, é válido retornar a essa avaliação num momento posterior. As medidas de contingência e de enfrentamento de crises tendem a ser mais rigorosos no futuro. É um movimento que deve ser bem estudado e planejado de acordo com as diretrizes da organização e em consonância com as
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tecnologias e métodos atualmente utilizados na operação e gerenciamento do site [10]. Por enquanto, apenas 20% dos gestores de data center pretendem acelerar o processo de mudança para nuvem pública devido à pandemia.
Conclusão A importância econômica e social dos data centers ficou ainda mais evidente com as medidas de isolamento e quarentena impostas pela pandemia da Covid-19. Os negócios se tornaram ainda mais dependentes da Internet para continuar em operação. Os data centers passaram a demandar maior responsabilidade também para as equipes responsáveis pela manutenção e operação desses ambientes. Assim, mesmo em um período de restrição social, os colaboradores devem ser mantidos, ao menos em um quantitativo mínimo, para continuar oferecendo serviços com qualidade. Diversas medidas de proteção das pessoas e do ambiente devem ser tomadas para que as equipes possam exercer suas funções com segurança e garantir a operação do data center. As diretrizes e a infraestrutura têm também grande importância para a disponibilidade do data center. Em momentos de crise, a documentação é essencial para o direcionamento das ações e medidas a serem executadas. Por se tratar de um momento sem precedentes no setor de TI, poucas organizações se encontravam preparadas para uma crise sanitária, o que demanda uma revisão dos planos, políticas e procedimentos. Revisar também as instalações físicas para garantir os níveis de resiliência e disponibilidade esperados é uma recomendação essencial para que o site se mantenha operacional em caso de cortes, que podem ser de pessoal qualificado, orçamento ou fornecimento de suprimentos. Uma medida bastante eficiente para suportar lockdown ou afastamentos por saúde é implementar um sistema de monitoramento ou gerenciamento remoto, facilitando inclusive a implantação do teletrabalho para as funções adequadas. O cenário atual deve, também, servir de inspiração para melhorias nas
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organizações. Assim como esta, outras crises de natureza inesperada podem ocorrer, inclusive com maior frequência, devido à globalização. Portanto, é interessante repensar as políticas e diretrizes das organizações e reavaliar termos de contratos de fornecimento e os acordos de nível de serviço para que, em caso de novas interrupções tão repentinas e severas, todas as partes estejam minimamente resguardadas. Aumentar a resiliência e a disponibilidade das instalações também é uma recomendação pertinente, assim como o investimento em soluções de gerenciamento remoto já citadas. Juntamente com a equipe adequada e bem qualificada, esses cuidados são essenciais para manter a operação do data center nos piores períodos de crise. Até mesmo a migração de dados ou serviços para colocation ou nuvem pode ser uma estratégia interessante para cortar gastos e preocupações com os próprios sites. Mesmo sendo um setor reconhecido pela capacidade de resiliência, a indústria de data centers não estava completamente preparada para uma crise sanitária global como a pandemia de Covid-19. Contudo, ao enfrentá-la, as organizações podem transformar as dificuldades em lições aprendidas, reavaliar suas políticas e se antecipar tanto a novas crises quanto ao já previsto aumento da demanda de capacidade pela evolução tecnológica.
REFERÊNCIAS [1] Statista. Percentage of Populations Using the Internet in Brazil from 2000 to 2018. Disponível em: https://bit.ly/3BdFSkk. [2] Ericsson. Mobile Data Traffic Outlook In: Ericsson Mobility Report [S.1]. Disponível em: https://bit.ly/3FmfJCw. [3] Marin, Paulo Sérgio. Data Centers Engenharia: Infraestrutura Física. PM Books, 2016. [4] Sousa, Eduardo. Os Benefícios do Investimento na Capacitação Profissional da Equipe de Manutenção e Operação de Data Center. Disponível em: https://bit.ly/3oBSNHK. [5] Van Loo, Richard. Proper Data Center Staffing is Key to Reliable Operations. Uptime Institute. Disponível em: https://bit.ly/ 3a7uCu7. [6] Schimidt, Oscar. Crisis Communnication - Effective Employee Communication in the Time of Covid-19. Seminário virtual. 24 de Agosto de 2020. [7] Uptime Institute. Pandemic Planning and Response: A Guide for Critical Infrastructure. UI Intelligence Report, [S. l.]. [8] Harris, Simon. The Future of Data Centers in a Post Covid-19 World. Datacenter Dynamics. Disponível em: https://bit.ly/ 3BqRAbi. [9] Reck, Daniel. Data center ou cloud? O que muda para a sua empresa em meio à pandemia de Covid-19. O Povo. Disponível em: https://bit.ly/3mqcuRQ. [10] Lawrence, Andy. Will the Pandemic Accelerate the Move to Public Cloud?. Journal Uptime Intitute. [S.l.],. Disponível em: https://bit.ly/3iwqTun.
Artigo resumido e adaptado do TCC - Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Datacenter: Projeto, Operação e Serviços, da Universidade do Sul de Santa Catarina. Orientador: Prof. Djan de Almeida do Rosário.
REDES
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O que é a SD-WAN? Definição e soluções Fortinet
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Até recentemente, o MPLS tem sido a principal solução para conectar filiais à rede central das empresas. Mas para um cenário com transformação digital em curso, as conexões MPLS são muito rígidas e não se adaptam bem às redes dinâmicas e virtuais de hoje. A SD-WAN, ao contrário, permite a criação de uma rede flexível, resiliente e segura que os negócios digitais de hoje exigem.
s soluções de rede de área ampla definidas por software (SD-WAN) transformam os recursos da empresa utilizando a WAN corporativa e também a conectividade multinuvem para oferecer um desempenho de alta velocidade para as aplicações na borda WAN das filiais. Um dos principais benefícios da SD-WAN é que ela oferece uma seleção dinâmica de caminhos entre as opções de conectividade, MPLS, 4G/5G ou banda larga, permitindo que as organizações acessem, com rapidez e simplicidade, as aplicações de nuvem vitais para os negócios. As soluções de SD-WAN têm se tornado cada vez mais populares à medida que as organizações buscam conectividade rápida, escalável e flexível entre diferentes ambientes de rede, e tentam reduzir o TCO - custo total de propriedade, preservando a experiência do usuário. No entanto, a solução errada pode inibir muito a capacidade de adaptação rápida da organização às mudanças nas demandas comerciais, até porque gera novos problemas de segurança.
Como funciona a SD-WAN A solução de SD-WAN conecta o usuário a qualquer aplicação, onde quer que ela esteja, do data center à nuvem. Define de forma inteligente qual caminho melhor atende às necessidades de desempenho ideais de um aplicativo específico. Então, ela roteia o tráfego através do caminho ideal pela WAN, enquanto as arquiteturas de WAN tradicionais só têm a capacidade de rotear todos os aplicativos por MPLS. Veja a seguir algumas características que definem como uma solução de SD-WAN funciona e evoluiu a partir da infraestrutura de WAN.
Reconhecimento de aplicativos Com as soluções de WAN tradicionais, as empresas obtêm uma experiência com qualidade inferior e têm dificuldades para fornecer um alto desempenho de largura de banda para os aplicativos essenciais. Como as arquiteturas de WAN antigas dependem do roteamento de pacotes, falta a elas uma visibilidade mais aprofundada dos aplicativos. As soluções de SD-WAN, por outro lado, identificam os aplicativos de forma inteligente já no primeiro pacote de tráfego de dados. As equipes de rede obtêm visibilidade no que diz respeito a quais aplicativos são usados mais amplamente por toda a empresa, o que as ajuda a tomar decisões e criar políticas de forma mais inteligente e bem informada. Seleção de caminho dinâmico As soluções de SD-WAN viabilizam a seleção dinâmica de caminhos para o fluxo de tráfego: uma conexão MPLS, uma conexão de banda larga e um LTE. Essas soluções são capazes de identificar aplicativos de forma inteligente e determinar o melhor caminho a ser seguido para maximizar a funcionalidade. Além disso, o recurso de autorrecuperação direciona o tráfego automaticamente para o próximo melhor link disponível, caso ocorra alguma falha no link principal. Além de reduzir a complexidade da rede, esse recurso automatizado proporciona também uma melhor experiência do usuário e aumenta o desempenho das aplicações. Implantação de toque zero As soluções de SD-WAN proporcionam controle e segregação do plano de dados, para garantir gerenciamento e organização centralizados. Viabilizam implantações
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REDES mais rápidas, com recursos de provisionamento de toque zero e fazendo isso, simultaneamente, em escala. Além disso, o console de gerenciamento unificado para operações de rede e segurança ajuda a simplificar as operações na borda WAN. Orquestração centralizada O orquestrador da SD-WAN permite às organizações simplificar a implantação centralizada e estabelecer a automação para economizar tempo e atender, com maior rapidez, às exigências da empresa. O orquestrador centralizado pode oferecer um fluxo de trabalho intuitivo para as políticas empresariais, de forma a traçar estratégias para a distribuição de aplicações, e outro tráfego, pelas e entre as filiais. Com a sobreposição automatizada da VPN, a conectividade em malha entre os hubs regionais e as filiais, especialmente em implementações de SD-WAN de grande porte, é facilmente gerenciada com o mínimo de despesa. Melhores análises para disponibilidade de links de WAN, SLAs de desempenho e tráfego de aplicações no tempo de execução e estatísticas históricas permitem que a equipe de infraestrutura encontre e resolva rapidamente os problemas de rede.
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História e evolução da SD-WAN A moderna tecnologia de SD-WAN evoluiu de soluções de rede anteriores como as linhas dedicadas ponto a ponto (PPP), Frame Relay e MPLS. O PPP era o modo original para conexão de diversas redes locais (LANs) antes de o Frame Relay acabar com a necessidade de comprar e gerenciar links de conexão individuais entre vários locais corporativos. O MPLS promoveu melhorias trazendo funções que antes eram separadas, como voz, vídeo e redes de dados para a mesma rede usando tecnologia baseada em IP - protocolo de Internet. O switching de rótulos multiprotocolo (MPLS) ganhou popularidade nos anos 2000. O MPLS logo ultrapassou a popularidade do Frame Relay, pela forma como utiliza a tecnologia baseada em IP, para trazer funções que antes eram separadas, como voz, vídeo e redes de dados para a mesma rede. MPLS é, atualmente, a tecnologia mais comum em uso para WANs empresariais e ainda é mantida pelos benefícios de baixa latência e qualidade de serviço (QoS) que proporciona. Nos anos 2010, especificamente em 2013, nasceu a SD-WAN, e com um número maior de tecnólogos examinando seus benefícios, perceberam que a
tecnologia oferecia muitas das mesmas vantagens que a SD-WAN oferece em relação ao MPLS, da mesma forma como o MPLS trouxe mais vantagens do que o Frame Relay. Para simplificar a explicação, a SD-WAN oferece uma QoS no nível do MPLS, além de ser muito menos onerosa e muito mais fácil de escalonar. A SD-WAN pode lidar com uma variedade de conexões e transferir o tráfego de maneira dinâmica para o melhor transporte disponível, proporcionando redundância e muito mais capacidade usando links mais econômicos. De maneira geral, as soluções de SD-WAN são muito mais econômicas do que o MPLS quando se leva em consideração o tempo para instalação e o tempo para entrega. As melhores soluções de SD-WAN oferecem o provisionamento de toque zero, permitindo que os sites sejam apresentados rapidamente, sem necessidade de especialistas em rede ou segurança para instalação no local.
SD-WAN versus MPLS: Qual é melhor? Diversos fatores devem ser considerados para que a empresa possa migrar de um ambiente MPLS tradicional para uma solução de SD-WAN, como apresentado na tabela I.
REDES
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Tab. I – SD-WAN versus MPLS SD-WAN Se a segurança não tiver integração automática, as equipes precisarão de opções adicionais Visibilidade Ampla visibilidade dos aplicativos Custo Serviços consolidados reduzem consideravelmente o TCO Desempenho e Disponibilidade Habilita MPLS, banda larga e LTE para altas velocidades Escalabilidade Expandir para adicionar conectividade segura com malha completa Complexidade
SD-WAN versus Internet pública A Internet de banda larga disponível publicamente é onipresente e econômica. A Internet, no entanto, pode dificultar o desempenho dos negócios porque, basicamente, pede aos clientes que confiem na Internet pública, concorrida e congestionada, como conectividade sempre confiável. Normalmente, a Internet de banda larga é também insegura e os dados podem ser comprometidos se os usuários, especialmente os remotos, acessarem as redes usando uma conexão insegura. A SD-WAN dá uniformidade à experiência geral, tornando-a mais ágil e mais segura (se a segurança for integrada corretamente).
Por que usar a SD-WAN? Benefícios e vantagens Segundo a empresa de pesquisas IDC, o mercado de SD-WAN continuará
MPLS O tráfego da Internet é retornado para o centro de dados por backhaul O roteamento de pacotes limita a visibilidade Construção e manutenção dispendiosas O MPLS oferece largura de banda limitada e um único ponto de falha Um processo demorado que, muitas vezes, tem duração de meses
crescendo a uma taxa superior a 30% nos próximos anos, aproximando-se dos US$ 5,3 bilhões em 2023. Muitas organizações estão adotando soluções de SD-WAN para terem uma série de benefícios importantes, incluindo os seguintes: Melhor experiência do usuário. A tecnologia subjacente na SD-WAN facilita a conexão dos locais remotos às redes, com menor latência, melhor desempenho e conectividade mais confiável. Na era em que os usuários mais exigem das suas aplicações e infraestruturas, a uma velocidade e dimensão sem precedentes, uma experiência do usuário atrativa pode ser decisiva. TCO - custo total de propriedade mais baixo. Além de ultrapassadas, o MPLS e outras tecnologias de conectividade são também mais onerosas quando se leva em consideração o TCO. A SD-WAN reduz muito os custos da largura de banda e quando pode oferecer benefícios
como o rápido provisionamento, automatiza melhor determinados processos e reduz a quantidade de hardware e gerenciamento manual necessários para o sucesso. Simplicidade. Com a evolução das infraestruturas de rede, a dispersão de produtos pontuais utilizados nas redes e na segurança pode dificultar muito todo o processo. A SD-WAN emprega a automação e outros benefícios para simplificar o processo de conectividade em ambientes mistos, inclusive no local, híbridos e de nuvens. Prontidão para a multinuvem. Com mais de 90% das empresas investindo atualmente em estratégias de multinuvem, a solução de SD-WAN adequada facilita o gerenciamento desse ambiente. Multinuvem não é o mesmo que nuvem híbrida, na qual há integração de nuvens públicas e privadas para otimizar o
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desempenho, a segurança e a flexibilidade. Multinuvem significa simplesmente que as organizações têm flexibilidade para selecionar o melhor fornecedor de nuvens para cada uma de suas várias necessidades de infraestrutura e aplicações. Devido aos seus recursos de automação e também a onde ela reside estrategicamente na rede, a SD-WAN tornou-se a solução preferida para inovações de redes em nuvem em rápida evolução (incluindo a multinuvem). Melhor segurança geral. É necessário que a solução de SD-WAN tenha segurança integrada. Caso contrário, será apenas mais uma opção de conectividade que, infelizmente, se transforma em um vetor de ataque. Quando devidamente implementada, a SD-WAN aumenta a segurança da empresa de forma geral.
Dar prioridade à segurança de SD-WAN A maioria das soluções de SD-WAN não é isenta de desafios de segurança, e
uma das principais necessidades para o sucesso da SD-WAN é a segurança totalmente integrada. Sem isso, a SDWAN não passa de mais um canal para malware e cibercriminosos atacarem a rede. A solução projetada para operar conjunta, como oferta única, permite que todos os elementos sejam executados no mesmo sistema operacional e gerenciados por meio de uma interface com painel de controle único. Isso garante que todas as transações sejam vistas e inspecionadas, e que todas as ameaças ou comportamentos anômalos sejam compartilhados entre todas as soluções, para a máxima proteção. Como parte desse sistema integrado, os recursos de rede e conectividade da SD-WAN deixam de ficar estritamente associados às soluções de segurança instaladas na plataforma. Tudo passa a ser uma coisa só. Proporcionar segurança de forma fragmentada também não é sensato. Devido à natureza dinâmica e à alta
escalabilidade da SD-WAN, além da implementação e da manutenção de uma segurança sobreposta ser muito onerosa, geralmente gera atrasos na reação a mudanças na conectividade, deixando vulneráveis as conexões e dados vitais. O sistema integrado oferece a conectividade de SD-WAN, as funções de gerenciamento de tráfego e a função de segurança avançada como uma solução única e holística. O NGFW, firewall de próxima geração, cujos principais componentes incluem IPS - intrusion prevention, web filtering, inspeção da camada de soquete seguro (SSL) e antimalware, é um exemplo de solução integrada. Soluções que combinam recursos de SD-WAN e NGFW em ofertas únicas satisfazem os principais requisitos para uma SD-WAN segura e garantem a segurança e a confiabilidade das conexões e para a organização como um todo.
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Proteção contra entrada de água em data centers Jason Hood, da Roxtec International
S Com a maior ameaça de eventos meteorológicos extremos e elevação do nível do mar causada por mudanças climáticas, as inundações podem afetar a disponibilidade da infraestrutura de missão crítica. Além do incômodo, a água e umidade levam a falhas de longo prazo ou diminuição da confiabilidade operacional. Mas certas considerações de projeto evitam esses riscos, como o uso de sistemas de vedação eficazes nas aberturas das instalações.
egundo uma pesquisa conduzida pelo Uptime Institute, entre 25% e 46% dos operadores e profissionais de TI de data centers globais relataram pelo menos uma interrupção em 2014 [1]. A mesma pesquisa mostrou que de 3% a 7% dos profissionais passaram por cinco interrupções no ano. A interrupção tem um custo elevado, de US$ 740.357 por hora parada, de acordo com o Ponemon Institute [2]. O estudo foi realizado com 63 data centers de vários setores (e-commerce, financeiro, colocation, saúde, etc.) e fornece uma estimativa alta de tempo de inatividade para um data center de porte médio (1300 m2). Outras pesquisas relataram uma médio de custo superior a US$ 300 mil por hora parada [3]. Causas do tempo de inatividade De acordo com a pesquisa do Ponemon Institute, a falha da bateria do UPS (65%) foi relatada como a causa mais comum de interrupções do data center, com três das quatro principais causas relacionadas ao UPS [4]. O erro humano também foi relatado como causa das interrupções (figura 1). Mais recentemente, o estudo de 2016 do Ponemon Institute também relatou falha do UPS como a causa mais comum de interrupções do data center [2]. O mesmo relatório mostra que o erro humano é a principal causa (figura 2).
Ambas as pesquisas mostram que o erro humano é um causa comum de interrupções do data center, com um valor tão alto quanto 51%. Outras fontes afirmam que erro humano é responsável por 70% das interrupções [5]. A partir desses dados, fica claro que as causas mais comuns de tempo de inatividade são erro humano e problemas mecânicos. Contudo, eventos relacionados ao clima também são citados como uma causa de tempo de inatividade. Embora existam muitos tipos de eventos relacionados ao clima, em algumas áreas, como os Estados Unidos, 90% dos desastres naturais envolvem inundações e causam mais danos econômicos e perda de vidas e bens do que qualquer outro perigo natural [6]. Embora eventos relacionados ao clima possam causar menos interrupções, eles ocorrem, e o efeito pode ser significativo. O dano causado pelo furacão Sandy em 2012 foi extenso. Vários data centers em Manhattan sofreram interrupções, com necessidade de bombeamento de porões, salas de geradores e substituição do quadro de distribuição [7]. O tempo de inatividade da Internet dobrou e as instalações levaram quase quatro dias para se recuperar [8]. Da mesma forma, em 2015, o Reino Unido foi atingido por uma chuva extrema que fez o rio Aire inundar e chegar a uma instalação da Vodafone
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Fig. 1 - Causas de paradas em data centers [4]
em Leeds, causando uma interrupção de vários dias [9]. Embora esses sejam exemplos extremos, inundações podem ser uma ocorrência mais frequente do que comumente se acredita. Por exemplo, em uma pesquisa de 2015 realizada pela Zenium, 60% dos entrevistados afirmaram que seus data centers eram localizados em áreas de baixo risco, com 40% das instalações no Reino Unido consideradas resistentes a inundações [10]. No entanto, a pesquisa mostrou que um em cada dois data centers tiveram interrupções de serviços causadas por desastres naturais, incluindo atividades sísmicas e inundações. Mesmo que o tempo de inatividade do data center seja mais comumente associado a problemas mecânicos ou erro humano, eventos relacionados ao clima e inundações também causam interrupções e o planejamento deve ser feito para mitigar possíveis riscos.
contra desastres naturais. Existem padrões da indústria para ajudar a orientar a seleção do local para mitigar o risco de inundações. Por exemplo, a TIA 942 fornece diretrizes com base na classificação de nível do data center [14] (tabela I).
Para riscos ambientais, dados históricos e tendências podem ser analisados para ajudar a identificar áreas propensas a desastres naturais. O risco de inundações ainda pode ser possível se fatores adicionais não são considerados. Especificamente, aspectos específicos do site, como elevação, inclinação e lençol freático devem ser avaliados, uma vez que a entrada de água e inundação ainda podem ocorrer, mesmo fora de uma zona de inundação e sob períodos de chuvas moderadas a intensas, onde o nível do lençol freático pode se tornar uma preocupação. A ANSI/BICSI 002-2014 fornece boas recomendações para mitigar riscos de entrada de água devido aos níveis de água subterrânea [16] e aponta possíveis problemas de ter data centers em áreas baixas. As seções 5.7.1.6.3 (elétrica) e 5.7.2.4.2 (comunicação) recomendam que as entradas de serviço sejam subterrâneas. Embora isso possa mitigar os riscos de danos a linhas aéreas, a distribuição subterrânea não é livre de ameaças. Os efeitos de chuvas
Seleção do local Durante o processo de seleção do local, são avaliados fatores como meio ambiente, clima, confiabilidade de energia, conectividade de fibra, mão de obra e impacto financeiro (impostos, incentivos). Também é importante checar o risco de desastres naturais, como clima extremo e inundação [11, 12, 13]. A localização do data center é indiscutivelmente a melhor defesa
Fig. 2 - Causas de paradas em data centers [2]
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Fig. 3 - Exemplos de entrada de água no isolamento de cabos de alimentação
fortes ou um lençol freático alto podem ser agravados com base em locais específicos de galerias, dutos e equipamentos elétricos. A ANSI/ BICSI 002 reconhece isso e aponta que os furos de manutenção em dutos de serviços da concessionária podem causar a entrada de água com base em sua localização. Esses padrões e diretrizes destacam a importância de uma estratégia de mitigação de água para data centers. Colocar data centers em áreas de baixo risco é uma ótima abordagem para mitigação de riscos causadas por desastres naturais, mas mesmo com condições menos onerosas, a água pode ser uma ameaça com que proprietários, projetistas e operadores de data centers devem lutar para mitigar o risco de tempo de inatividade.
A verdadeira ameaça - água Com seleção adequada de local e considerações de projeto, o risco de inundação pode ser minimizado. No entanto, problemas relacionados a água podem existir mesmo sem extremas condições de inundações.
Sob eventos de chuva moderada, a inundação do data center pode não ocorrer, mas a fibra subterrânea, os dutos de distribuição de energia e galerias podem se encher de água. Além do incômodo (a água deve ser bombeada para manutenção), a ocorrência também pode levar a altos níveis de umidade e representa uma ameaça aos sistemas de distribuição de energia. Por exemplo, as falhas de modo comum de equipamentos elétricos incluem excesso de temperatura, descarga parcial e umidade. A umidade também pode aumentar a descarga parcial [18] e levar a falhas de bucha [19] e a longo prazo danos de isolamento [20]. O IEEE 493-1997 - Prática Recomendada IEEE para Projeto de Sistemas Confiáveis de Energia Industrial e Comercial também documenta as principais causas de falha do painel de distribuição com base em dados coletados em pesquisas de usuário final [21]. O Apêndice E dessa pesquisa relata que os principais causas para a falha do barramento do comutador são a exposição a umidade
Tab. I - Guia de seleção de sites para classificações de nível. Fonte: TIA 942 Tier 1 (A1)
Tier 2 (A2)
Tier 3 (A3)
Tier 4 (A4)
Arquitetura Seleção do local Proximidade a área com
não dentro da
não dentro da área de
Maior que 91 m
risco de enchente como
Não requerido
área de risco de
risco de inundação de
da área de risco
mapeado em um
inundação de
100 anos e maior que
de inundação
limite federal de
50 anos
91 m da área de risco de
de 100 anos
Risco de Enchente Proximidade da costa ou navegação por vias navegáveis interiores
inundação de 50 anos Não requerido
Não requerido
Maior que 91 m
Maior que 0,8 km
(30%) para barramento isolado. Embora possa não causar diretamente uma falha, a umidade facilita a deterioração do sistema de isolamento, levando a uma falha [22]. A pesquisa também mostra que o “Exposição à poeira ou outros contaminantes” era o segundo maior contribuinte para falha do barramento. É importante observar isso, pois a umidade na presença de contaminantes também pode aumentar a descarga parcial [23]. As fontes mais comuns de umidade em subestações são vazamentos e água nas valas dos cabos [18]. A entrada de água pode causar problemas instantâneos como curtos-circuitos. No entanto, os efeitos da água e umidade também podem ocorrer a longo prazo. O resultado são danos à isolação, corrosão, cabos e falhas de equipamentos. Um dos exemplos mais comumente documentados de danos ao isolamento no longo prazo por água em cabos de média tensão é o water treeing [24], uma propagação de microfissura de isolamento degradado (figura 3). Essas microfissuras crescem a partir de pontos de tensão na presença de água e podem levar a falhas do cabo. Esses pontos são geralmente causados pela fabricação, transporte e puxamento de cabos. Embora os projetos de dutos típicos tenham inclinação para direcionar a água para fora dos edifícios e equipamentos, a umidade ainda pode estar presente dentro das galerias ou dutos de geradores, comutadores, bancos de carga e transformadores. Essa umidade pode causar danos de longo prazo ao facilitar a quebra do isolamento. Usar cabos otimizados para esses ambientes (por exemplo, TR-XLPE ou LC) reduz o risco, mas nem todas as falhas de cabos são causadas por avaria no seu isolamento. Emendas e terminações também são potenciais elos mais fracos, pois uma mão de obra de má qualidade pode levar à entrada de água. Os efeitos podem não ser imediatos, mas a longo prazo a água em torno de dutos e equipamentos de distribuição de energia leva à falha prematura do cabo.
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INFRAESTRUTURA Não apenas os cabos de alimentação, mas cabos subterrâneos de fibra óptica também são ameaçados por umidade [25, 26, 27, 28]. Alguns dos efeitos são a atenuação do sinal devido a moléculas de água incorporadas em microfissuras, corrosão de conectores, perda de sinal e danos mecânicos devido ao congelamento [29]. Os efeitos da água podem ser minimizados usando o tipo correto de cabo, como os geleados. Como é o caso dos cabos de energia, mesmo com a seleção adequada, as conexões podem ser o elo mais fraco. Usar os materiais corretos reduz os danos de umidade, mas evitar a entrada de água e minimizar a umidade, onde possível, proporcionará a proteção ideal da fibra óptica.
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rios ou causadas por chuvas pode danificar os principais ativos de TI, como cabos, mastros, postes, data centers, centrais telefônicas, estações base ou centros de comutação [30, 31]. O relatório Adaptando o Setor de TIC aos Impactos de Mudanças Climáticas produzido pela AEA para o DEFRA Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais fornece informações para o subsolo e infraestrutura acima do solo [32]. Os seguintes pontos resumem alguns dos impactos potenciais de inundação:
Alterações climáticas Mesmo com a seleção adequada do local, isso será suficiente no futuro? As alterações climáticas parecem estar mudando as regras e podem potencialmente ser a maior ameaça para a infraestrutura. Por exemplo, no Reino Unido, o aumento na frequência de inundações em localidades próximas a costas,
Fig. 4 - Os dutos não vedados se enchem rapidamente com água e detritos
• Elementos de infraestrutura abaixo do solo são vulneráveis a inundações, elevação de lençóis freáticos, entrada de água. • Acima do solo - há riscos de precipitação, solo instável e umidade. • Inundação de dutos, maior risco de inundação de áreas baixas, valas de acesso e instalações subterrâneas. Nos EUA, o relatório Climate Change Impacts in the United States: The Third National Climate Assessment, do U.S. Global Change Research, relata informações semelhantes: • A infraestrutura está sendo danificada pelo mar devido ao aumento de nível, chuvas pesadas e calor extremo; danos devem aumentar com a continuação da mudança do clima. • Ao longo do século passado, a média global do nível do mar subiu 20 cm. • Desde 1992, o aumento do nível do mar tem sido quase o dobro da taxa observada no século passado. • A elevação do nível do mar, em combinação com as tempestades, aumentou os riscos de erosão, danos e inundações para comunidades costeiras.
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• O aumento do nível do mar é • O nível do mar deverá aumentar projetado em 30 cm – 1,80 m de 30 cm a 1,2 metros ao longo no ano 2100. deste século. • Sob a projeção mais modesta, • As comunidades costeiras 6545 km de dutos de fibra correm o maior risco de estarão embaixo d´água. tempestades e aumento do nível • A infraestrutura de Internet foi do mar. O nível das marés e o projetada para ser resistente às aumento do nível do mar já estão intempéries, mas não para ser contribuindo para inundações cercada por água ou ficar submersa. crônicas em muitas cidades dos • Os riscos incluem danos físicos EUA. Embora seja incerto saber em landing stations, danos físicos exatamente quanto o nível do mar via inundações de maré e aumentará no futuro, projeções Fig. 5 - Silicone e espuma usados para impedir a corrosão levando à perda de sinal. moderadas para o aumento do entrada de água • Os dutos enterrados ficarão mar prevêem quase 490 submersos. Grande parte da comunidades nos EUA infraestrutura foi implantada nos Um artigo recente, Lights Out: enfrentarão doenças crônicas por últimos 20 anos e está envelhecendo, o Climate Change Risk to Internet inundação no final do século [34]. que significa que todos os selos e Infrastructure, prevê que em 2030, Embora a maioria das comunidades revestimentos são suscetíveis a danos com um aumento de 30 cm no nível sejam pequenas, cidades maiores serão se estiverem debaixo d’água. do mar, 235 data centers podem ser afetadas, como Boston, Nova York, Para novos data centers, construir fora Miami, San Mateo e Newark. Os data afetados, bem como 771 POPs, 53 das áreas costeiras parece uma opção mais desembarque estações e 42 IXPs [29]. centers já estão localizados nessas cidades segura, mas não é isenta de riscos. Eventos A seguir estão os pontos-chave e, sem dúvida, algumas poderiam estar de chuva forte estão aumentando, o que deste artigo: em risco de inundação.
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Fig. 6 - Selos mecânicos para fibra e galerias de energia. Vedações específicas fornecem proteção de longo prazo contra entrada de água
também pode aumentar o risco de inundação. Parte da razão para um aumento nas pesadas chuvas pode ser atribuída ao aquecimento global. Para cada 1 grau Celsius, há 7% mais umidade no ar [36]. Com base no aumento previsto da temperatura global de 3 – 5 graus, fortes chuvas podem se tornar mais frequentes no futuro, causando inundações e alteração dos limites das inundações. Mesmo com dados como esses, em uma recente pesquisa com 867 profisisonais de data centers e TI, apenas 14% relataram levar em consideração as mudanças climáticas, reavaliação da seleção do local com base em temperaturas, aumento de enchentes ou escassez de água [37]. Na mesma pesquisa, apenas 11% relataram que estão tomando medidas para mitigar os risco de inundação. Embora esses números sejam baixos, eles mostram que a ameaça de mudança climática e inundações estão começando a ser reconhecidas e que alguns operadores de data centers irão implementar uma estratégia proativa de mitigação de água.
Mitigação de água Padrões como ANSI/BICSI 002-2014 e TIA 942 fornecem algumas diretrizes para mitigar os riscos. A TIA 942 recomenda que um dreno de piso seja colocado em áreas onde haja risco de entrada de água. Todos os equipamentos do data center e de suporte devem ser localizados acima dos maiores níveis de enchente. Nenhum equipamento elétrico, mecânico ou eletrônico deve estar localizado no nível do subsolo. Em termos práticos, isso não é sempre o caso. Mesmo se o equipamento estiver no nível do solo, os alimentadores muitas vezes entram nas subestações abaixo do solo e podem se tornar um caminho para a água e umidade. Nessas áreas, é comum utilizar bombas e desumidificadores para remover água e umidade. Tudo isso tem boas práticas de projeto, mas uma área frequentemente esquecida é a de dutos de concessionárias e galerias de distribuição como fonte de água e umidade.
Fig. 7 - Entrada de cabos no telhado protegida contra a entrada de água
Normalmente, as especificações apontam para alguns tipos de selantes para dutos, mas muitas vezes, há não há nada instalado e os dutos são deixados abertos (figura 4). Nesse cenário, dutos, galerias e espaços para manutenção se enchem de água e detritos, onde os cabos e equipamentos podem ser expostos a altos níveis de água e umidade. Este é o cenário de maior risco e é muito comum quando as especificações de construção não incluem detalhes para vedação de dutos e entradas de edifícios. Em muitos casos, o procedimento de manutenção é estabelecido somente após a descoberta de algum problema com água de entrada. As medidas de contenção no local variam, mas mais comumente são usados espuma ou silicone (figura 5). Embora forneçam algum nível de proteção, elas não são eficazes a longo prazo em interromper a pressão da água que se acumula atrás da vedação. Soluções de vedação mecânica construídas especificamente para dutos subterrâneos fornecem o mais alto nível de proteção. Essas soluções são normalmente uma solução de borracha comprimida com tolerâncias estreitas que, quando comprimidas, fornecem uma vedação à prova d’água que conterá um alto nível de pressão da água por longo prazo (figura 6). Essas soluções são projetadas para a vida útil da construção ou cronograma de manutenção. A vedação dos cabos de energia subterrânea e dutos de fibra é um método eficaz e menos oneroso para proteger a infraestrutura crítica da água e umidade. Sem soluções capazes de interromper o fluxo de água, os dutos podem se tornar um caminho para a entrada de água durante uma inundação. Mesmo em condições climáticas menos severas, os dutos são uma fonte de umidade que pode afetar a confiabilidade operacional de curto e longo prazos de fibra e sistemas de energia. Outras áreas que são potenciais pontos de ingresso de água incluem entradas de cabos e tubos para: • Entradas de sistema de climatização/ rooftop de data center (figura 7) • Parede externa de sistemas de energia (gerador/banco de carga,transformador/ painéis de distribuição) (figura 8)
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Fig. 8 - Entrada de cabos em edifícios de grandes áreas para sistemas de energia vedados contra a entrada de água
Sala de fibra/rede Todos esses são pontos comuns de entrada de água que precisam ser protegidos. No entanto, todas as penetrações através do invólucro do edifício devem ser avaliadas como um caminho potencial de vazamento. Uma solução apropriada deve ser aplicada para mitigar a entrada de água no data center.
Conclusão Recentes pesquisas mostram que o tempo de interrupção de um data center ainda é uma preocupação para os proprietários e profissionais. Embora a maior parte do tempo de inatividade ocorra devido a erro humano ou problemas mecânicos, problemas relacionados à água causam
consequências de curto e longo prazos. Com design adequado e seleção correta do local, questões relacionadas à água nos data centers podem ser minimizadas. No entanto, com projeções de mudanças climáticas, a infraestrutura de energia e fibra do data center se tornará mais ameaçada por inundações e entrada de água. Construir longe de áreas costeiras e fora de zonas de inundação faz sentido, mas nem sempre possível. Medidas de proteção adequada podem ser tomadas para mitigar a entrada de água e proteção dos sistemas para garantir confiabilidade operacional. Para futuros data centers, projetar e implementar soluções de vedação oferecem a proteção contra ameaças de água a longo prazo.
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Desafios da implantação da tecnologia 5G no Brasil Haroldo Zattar e Saulo Reis, Laboratório de Sistemas de Telecomunicações, Departamento de Engenharia Elétrica da UFMT Universidade Federal de Mato Grosso
O
O leilão do 5G foi realizado pela Anatel no início de novembro, que licitou as radiofrequências nas faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz. A tecnologia possibilitará novos serviços e modelos de negócios com soluções inteligentes que mudarão o mundo no decorrer deste século, mas ainda há muitos desafios para a implantação da rede, como mostra o artigo a seguir.
5G é uma tecnologia de telecomunicação móvel de banda larga que opera em altas frequências, capaz de oferecer conectividade por meio de ondas eletromagnéticas com curtas distâncias entre antenas. Além de proporcionar alta velocidade de transmissão de dados e baixa latência, o 5G possibilita modelos de negócios com soluções inteligentes que mudarão o mundo no decorrer deste século, em especial com o avanço da inteligência artificial. O futuro das comunicações se baseará na oferta de soluções completas de hardware e software para atender de modo exclusivo às necessidades de indústrias, agricultura, saúde, portos e aeroportos, comércio, órgãos públicos, bancos e automação, entre outras, por meio da IoT - Internet das Coisas. Espera-se que, na próxima década, com o 6G, seja possível implantar as verdadeiras cidades inteligentes. A tecnologia 5G promete agilizar de forma significativa a transmissão de informações pelas redes sem fio, trazendo eficiência, economia, controle, segurança e
rapidez na execução das atividades. A rede 5G que já está disponível em 65 países e mais de 1600 cidades é uma plataforma transformadora em todas as indústrias, possibilitando modelos de negócios com soluções inteligentes para cada tipo de cliente e novas fontes de receita. As empresas poderão ter mais produtividade e obter resultados de desempenho em tempo real. A sua implantação, evidentemente, irá remodelar cadeias de valor e otimizar operações com sucesso. O mais desafiador será a competição pelo grau de inteligência desenvolvida para cada cliente e a evolução dos sistemas não terá fim. A tecnologia 5G tem o intuito de revolucionar a economia e pode trazer um valor incremental de US$ 1,2 trilhão ao PIB brasileiro até 2035, segundo
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REDES MÓVEIS uma pesquisa realizada em maio de 2021, mesmo com a previsão do 6G no Brasil para 2032. Nos setores econômicos, o aumento significativo do PIB deve ser maior na área de tecnologia, com investimentos de 25%; para o governo, de 20%; na manufatura, de 18%; nas empresas de serviços, de 15%; no varejo, de 10%; na agricultura, de 8%; e na mineração, de 4%. O leilão do 5G foi realizado pela Anatel no início de novembro, que licitou as radiofrequências nas faixas de
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No Brasil, algumas considerações devem ser observadas, como os problemas sociais e econômicos, baixa participação de engenheiros, professores, estudantes, cientistas e pesquisadores da área tecnológica nos procedimentos de regulação, testes, certificações e implantação do 5G. Além disso, há necessidade de mais investimentos, por parte do governo, no setor tecnológico, em especial nas universidades públicas, pois a pesquisa dedicada a comunicações móveis não vai
vencedora deverá ficar responsável pela substituição e instalação gratuita de receptores mais modernos em locais onde brasileiros ainda dependem das antenas parabólicas para assistir à programação da TV aberta. Isso porque a frequência utilizada por esses equipamentos pode sofrer interferência do sinal do 5G e a substituição será mais adequada que a aplicação de sistemas de filtro. O custo estimado de troca é de aproximadamente US$ 600 milhões.
ter fim. Muitos consideram que a segurança nas comunicações deve ser tratada como soberania nacional.
• Implantação da fibra óptica de qualidade nas cidades, rodovias federais e estaduais, zona rural e no campo para levar o 5G com qualidade e menor latência. • Garantir que a Lei Geral das Antenas e a Lei Geral de Telecomunicações sejam respeitadas pelas empresas vencedoras, operadoras de celular, órgãos municipais e estaduais. • Melhorar as leis estaduais e municipais para a implantação da infraestrutura e redução de custo de taxas e de licenças. • Instalação de estações radiobase e equipamentos 5G em quantidade satisfatória para garantir QoS - qualidade de serviço com alta velocidade e baixa latência.
Antena para estação radiobase 5G
700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz. Os lotes arrecadados somam o valor econômico de R$ 47,2 bilhões, considerando todos os compromissos ao longo da década. Os lotes ainda não arrecadados poderão ser novamente colocados à venda, com mais R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões que serão comercializados. Além dos R$ 4,8 bilhões do ágio que serão transferidos ao Tesouro, o governo ganhará com o aumento na arrecadação de impostos pagos pelos usuários. A taxa aproximada de impostos pelo uso do serviço celular é de 40%, como veremos a seguir com mais detalhes. O processo para implantação do 5G é dividido em três partes: regulatória; políticas públicas; e implementação. Dois questionamentos norteiam essa implantação: • O que isso vai significar para o assinante do sistema celular? • O que vai significar para as empresas brasileiras com relação ao desenvolvimento econômico?
Desafios para a implantação do 5G Diversas atividades, leis, decretos, normativas e protocolos devem ser desenvolvidos para implantar o 5G no Brasil com qualidade, segurança e bom desempenho, inclusive em locais remotos. Entre os desafios pode-se citar: • Instalar e operar uma tecnologia com qualidade, operando com o 5G puro (standalone ao invés do 5G DSS). • Fazer a substituição da frequência de alguns satélites utilizados no Brasil, como por exemplo, o sinal do SGDC - Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações, lançado pela Telebrás em 2017, que utiliza as faixas de frequências do 5G. • Substituição do kit parabólico da TV aberta em todas as residências que utilizam esse sistema. A empresa
Aparelhos Os assinantes deverão substituir os celulares. Atualmente o preço médio estimado de aparelhos é de R$ 6000. Os modelos chineses em breve estarão disponíveis num valor médio de R$ 3000. Com a escala, devem chegar na
REDES MÓVEIS faixa de R$ 1000 no final de 2022. Considerando os preços de aparelhos disponíveis com o 5G, é provável que grande parte da população brasileira não poderá comprar os modelos de imediato. A proposta das operadoras é que os planos de pacotes de dados sejam ilimitados. Ofertas de preços baseadas na velocidade e de conteúdo com aplicativos e serviços agrupados serão parte do novo portfólio das empresas de telecomunicações, contribuindo para um modelo baseado no melhor custo/ benefício de aquisição por assinante. Com relação à tecnologia dos processadores para os celulares, a Qualcomm é a empresa responsável por metade de todos os chips de conexão a redes em smartphones, com um papel importante em comunicações móveis. A maioria dos outros chips de conexão de rede vem da Ásia, como da MediaTek, de Taiwan, que tem presença em 25% do mercado. A Samsung Electronics e Huawei disputam 25% do mercado mundial. Os serviços de telecomunicações têm um alto custo no Brasil devido à carga tributária, em especial do ICMS. A tabela I apresenta os impostos pagos por usuários de celulares no Brasil. No Mato Grosso, por exemplo, o ICMS é de 32%. Além desses tributos, incidem também sobre as empresas de serviços de comunicações: • IRPJ - Imposto de Renda sobre Pessoas Jurídicas - 15% • CSSL - Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - 9% • IOF - Imposto sobre Operações Financeiras • Outras contribuições (CIDE - Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico) • Encargos trabalhistas Existe ainda a cobrança de tributos relativos aos direitos de passagem e à implantação de infraestrutura por parte das prefeituras. A maior parte da receita das taxas de fiscalização é relativa aos telefones celulares ativos nas operadoras, com existência das taxas de instalação e de funcionamento pagas anualmente. A Lei
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12.715, de 17/09/2012, estipulou a TFI (Taxa de Fiscalização de Instalação) de terminais móveis pela Anatel e a TFF (Taxa de Fiscalização de Funcionamento). A Lei 12.485 de 2011, que institui o SeAC - Serviço de Acesso Condicionado, destinou uma nova taxa em relação ao total pago anualmente por celular ativo pelas operadoras de celular ao Condecine. O SeAC é o serviço de telecomunicações de interesse coletivo, prestado no regime privado, cuja recepção é condicionada à contratação remunerada por assinantes e destinada à distribuição de conteúdos audiovisuais na forma de pacotes, de canais de programação nas modalidades avulsa de programação e avulsa de Tab. I - Tributos dos serviços de telecomunicações no Brasil Tributos
Alíquota
Cofins
3%
PIS/Pasep
0,65%
ICMS
25% a 37%
Fust
1%
Funttel
0,5%
Total
29,2% a 41%
conteúdo programado e de canais de programação de distribuição obrigatória, por meio de tecnologias, processos, meios eletrônicos e protocolos de comunicação. Até julho de 2022 o 5G deve estar ativo de modo oficial em algumas localidades no Brasil. Entretanto, a tecnologia já está operando em bairros de algumas cidades em caráter experimental. Uma das obrigações do edital é colocar o 5G em operação inicialmente nas 27 capitais até julho de 2022. Entretanto, é possível ter até o final de 2021 algumas capitais como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo com o 5G standalone começando a operar. Para trabalhar em ultravelocidade, com baixa latência e uma cobertura com lacunas menores, o padrão de tecnologia de quinta geração para redes móveis e de banda larga necessita superar os obstáculos existentes de infraestrutura em áreas que exigem
muito tráfego de informações, como grandes cidades e distritos comerciais. Também será necessário enfrentar os desafios regulatórios das autoridades locais, que incluem taxas excessivas, restrições e até mesmo movimentos que proíbem as instalações de ERBs em locais com maior demanda. As redes 5G precisarão que a infraestrutura de pequenas áreas geográficas seja implementada em mais locais com o propósito de aumentar a capacidade em áreas urbanas densamente povoadas e estender a cobertura para áreas rurais. Esse processo demandará a aprovação, o que poderá levar anos até ser concretizada se não houver novas leis municipais. Os aspectos regulatórios são condições fundamentais para as empresas colocarem em prática a nova tecnologia. Entre eles, estão a avaliação e interpretação das leis federais, estaduais e municipais e possíveis barreiras para implementação do 5G como monitoramento dos riscos relacionados ao uso de infraestrutura de terceiros; análise, modelagem e gestão das obrigações legais; monitoramento dos riscos relacionados ao licenciamento de infraestrutura e seu uso por terceiros; e suporte jurídico obrigatório em questões relacionadas ao uso eficiente da radiofrequência. A rede 5G vai permitir conexão quase instantânea e promete abrir caminho para aplicações que ainda engatinham, como IoT, carro autônomo e cirurgias a distância. O Brasil, que tem mais celulares do que cidadãos, com uma base atual de 225 milhões de aparelhos, é um mercado cobiçado para quem quer vender qualquer serviço de telecomunicação. Os desafios com relação à certificação dos equipamentos móveis celulares estiveram em consulta pública até 25 de setembro de 2021. As propostas da Anatel tratam da atualização dos requisitos voltados à avaliação da conformidade técnica dos smartphones e de ETA - Estação Terminal de Acesso
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REDES MÓVEIS com o objetivo de incluir parâmetros de testes para esses equipamentos com a tecnologia 5G. Por meio da Consulta Pública 37/ 2021, a Anatel recebe contribuições para a atualização dos requisitos voltados à avaliação da conformidade técnica de terminais celulares (smartphones). Atualmente, estão definidos pela agência os requisitos para certificação de telefones celulares que operam com tecnologia 5G na faixa de frequência 1 (FR 1 – faixas de frequências abaixo de 7125 MHz). Além de introduzir parâmetros de testes para a certificação de equipamentos com a tecnologia 5G que operam em ondas milimétricas FR 2 (24,25 a 52,6 GHz), as duas consultas propõem a atualização das referências normativas do release 16 do 3GPP/ETSI para a versão mais recente. No caso da Consulta Pública 37/ 2021, a proposta da agência sugere, ainda, a implementação de medidas de avaliação para a funcionalidade de recepção do serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada (FM) nos equipamentos terminais, de forma a garantir que todos os telefones celulares que possuem capacidade de hardware para recepção FM sejam homologados com essa funcionalidade
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ativa. A Consulta Pública 38/2021, por sua vez, propõe a atualização dos requisitos voltados à avaliação da conformidade técnica de Estação Terminal de Acesso (ETA). As ETAs do Serviço Móvel Pessoal são equipamentos não classificados como telefone celular, mas que possuem a capacidade de se conectarem às redes móveis, tais como tablets, rastreadores veiculares, equipamentos para IoT com SIM card ou qualquer outro equipamento. Atualmente, estão definidos pela agência os requisitos para certificação de ETAs que operam com tecnologia 5G no (FR 1). Com relação ao desafio de novos equipamentos para o 5G, será desejável nova rede de rádio 5G. Esses equipamentos de telecomunicações devem possuir módulos de rádio e antenas inteligentes montadas em uma torre de metal. Os novos equipamentos de acesso à rede 5G devem oferecer larguras de banda mais amplas, frequências mais altas, latências mais baixas e possibilitar a comunicação máquina a máquina necessária para propiciar IoT massivamente conectada. Atualmente, existem poucos fabricantes no mundo que detêm a tecnologia. Um deles é a chinesa Huawei,
com mais de 1 milhão de antenas radiobase 5G instaladas na China e mais de 280 mil em operação na Europa. A sueca Ericsson é pioneira no lançamento do 5G na Europa, com presença forte no Japão, Austrália e Estados Unidos. Também se destacam a finlandesa Nokia e a Samsung, que possui mais de 180 mil ERBs 5G em uso na Coreia. Para ter uma ideia, o Brasil tem aproximadamente apenas 100 mil antenas 4G.
Edge data center Com o 5G, a quantidade de informações geradas, armazenadas e processadas crescerá exponencialmente. A grande maioria dessas cargas passa pelos data centers. Com o 5G, esse nível de dados irá aumentar, visto que entregará uma largura de banda até 1000 vezes maior, com latência cinco vezes menor. O primeiro grande desafio das operadoras será monitorar com qualidade esse alto tráfego de dados. Para isso, precisarão modernizar seus data centers. Para suportar as novas tecnologias e aplicações avançadas com o 5G, será necessário instalar sites menores, mais próximos dos usuários e das torres de telecomunicações que
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transmitem o sinal. Com mais data centers distribuídos, menor será o tempo de transmissão dos dados e, consequentemente, maior a velocidade. Portanto, a expectativa é que as empresas utilizem, em vez de enormes centros de dados, micro data centers com processadores muito velozes capazes de operar melhor a tecnologia 5G. Além disso, as empresas precisarão contar com novas soluções para alocar energia elétrica de forma inteligente, reduzindo a necessidade de ficar próximo a geradores de energia. Devido ao crescimento dos volumes de dados com a chegada do 5G, a fibra óptica se tornará fundamental. Muitos data centers corporativos ainda utilizam o tradicional cabeamento de cobre, o qual deverá ser substituído para que as operadoras consigam lidar com a imensa taxa de dados que o 5G vai requerer. Além de suportar grandes volumes de dados, a fibra possui taxa de
erro de bit muito baixa (10-16), menor latência, além de imunidade a interferência eletromagnética. Consome cinco vezes menos energia para a transmissão de dados, tornando-se bem mais econômica a longo prazo. Com a tecnologia 5G, as melhorias no data center corporativo não serão apenas estruturais, mas também em seus softwares. As empresas deverão investir em soluções de NFV - Network Function Virtualization (virtualização de funções de rede), que realizam a virtualização da arquitetura de rede. As empresas podem criar máquinas virtuais (VMs) para obter maior flexibilidade e redução de custos, capazes de executar todos os processos que antes eram feitos por switches, racks de armazenamento e servidores de alta disponibilidade. Desse modo, eliminam a necessidade de aquisição de hardware especializado, permitindo que a
infraestrutura de rede seja realizada de acordo com os negócios de cada cliente. A tecnologia 4G é voltada para uma metodologia “um para um”. Quando o dispositivo do ponto final do usuário está conectado a uma torre, ele faz a transição para a próxima torre mais próxima à medida que sua localização é alterada. Isso fornece ao usuário a experiência que eles esperariam de conexões 4G ou 4.5G LTE. De modo diferente, o 5G introduz a ideia “muitos para um” no que se refere à conectividade sem fio. O dispositivo do ponto final do usuário precisará se comunicar com muitas torres ou antenas ao mesmo tempo para fornecer velocidades mais altas e menor latência. Isso exigirá mais torres e antenas e, consequentemente, mais data centers. A instalação de um data center de borda colocará as informações mais próximas do usuário e as processará
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MEC O MEC - Edge Computing de Múltiplo Acesso é um elemento importante da arquitetura 5G. É uma evolução da computação na nuvem que leva as aplicações de data centers centralizados para a periferia da rede e, portanto, para mais perto dos usuários finais e de seus dispositivos. Isto cria essencialmente um atalho no fornecimento de conteúdo entre o usuário, o host e o longo caminho da rede que antes separava as duas partes. Com relação às antenas para 5G, além de obstruções como edifícios, morros e árvores, as altas frequências também são suscetíveis a fatores como temperatura, umidade e chuvas. Portanto, a cobertura, que é bem limitada, é ainda mais desafiada por condições atmosféricas fora do ideal. Se a solução óbvia para a cobertura limitada for mais antenas, os problemas estéticos e ambientais relacionados a essa propagação geram uma grande preocupação. Os conjuntos de antenas com ondas na faixa de
milímetros são apenas um dos aspectos dos custos da implementação. Esses conjuntos requerem manutenção, reparo, revisão e atualização proporcional ao maior volume de hardware. Para instalar as ERBs, as cidades precisam ter uma lei para o 5G. Afinal, elas podem interferir na comunicação, na paisagem e até na segurança das pessoas que vivem por perto. O Brasil precisa criar condições para consolidar a Indústria 4.0 visando implantar algumas tecnologias para automação e troca de dados e utiliza conceitos de sistemas ciberfísicos, IoT e computação em nuvem. O principal objetivo da quarta revolução industrial é a melhoria da eficiência e produtividade dos processos. Entre os desafios está a regulamentação da Lei de Antenas.
que o Brasil supere o desafio de incorporação e de desenvolvimento de novas tecnologias com relativa agilidade. Nesse sentido, é imprescindível o apoio a uma política pública capaz de ampliar e melhorar a infraestrutura de Internet de banda larga, facilitando o processo de licenciamento de estruturas de antenas. O objetivo da Lei 13116/2015 é estabelecer normas gerais para implantação e compartilhamento da infraestrutura de telecomunicações. O conjunto de regras tem o objetivo de harmonizar normas, promovendo a expansão da cobertura das redes e a melhoria da qualidade dos serviços prestados à população, além de otimizar investimentos e reduzir custos das operadoras de telecomunicações. As operadoras esperam que o Decreto 10480/2020 regulamente o chamado compartilhamento de infraestrutura. Trata-se do uso conjunto de instalações para servir de base à prestação de serviços públicos, implicando o uso compartilhado das estruturas físicas de uma prestadora de serviços públicos por outra. Isso será válido para equipamentos como postes, torres, dutos, subsolo urbano, condutores e outros. Nessas situações, o decreto visa regulamentar a implantação conjunta de redes de telecomunicações em obras de infraestrutura de interesse público. Além disso, ordena o relacionamento entre as prestadoras de serviços de telecomunicações e as gestoras das obras de infraestrutura de base. Com isso, o planejamento passa a contemplar a instalação de infraestrutura de redes de telecomunicações, compartilhada a quaisquer interessados, desde que o órgão ou entidade detentora seja remunerado. Dentre as principais medidas, o texto obriga ainda as pessoas físicas e jurídicas detentoras de infraestrutura de redes de telecomunicações a informar suas características técnicas e coordenadas de localização geográfica à Anatel. Com isso, será possível operacionalizar a implantação conjunta, além de subsidiar a formulação de políticas públicas, promovendo maior transparência. Shutterstock
localmente para operar em alta velocidade e com baixa latência. Esse processo evita a necessidade de os conteúdos do usuário atravessarem a nuvem e retornarem, tornando muito apropriado para serviços de streaming. A arquitetura de rede 5G core possibilita maior demanda de vazão, conforme definido pelo 3GPP, e utiliza uma arquitetura alinhada na nuvem baseada em serviço, que abrange todas as funções e interações 5G, incluindo autenticação, segurança, gerenciamento de sessão e agregação de tráfego dos dispositivos finais. O 5G core enfatiza mais ainda a NFV como um conceito de projeto integral com funções de software virtualizadas, capazes de serem implementadas usando a infraestrutura MEC, que é fundamental para os princípios arquitetônicos do 5G. A NFV permite virtualizar diversos tipos de funções dos nós da rede, de modo que eles possam se conectar para criar serviços de comunicação.
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Até o momento é um grande desafio encontrar um consenso entre a Lei Geral de Antenas e as normas municipais. Muitas ainda se encontram inadequadas à realidade do 5G. A CNI – Confederação Nacional da Indústria defende que o texto faça valer a previsão da Lei de Antenas de criar uma janela única, ou seja, um órgão responsável por coordenar todo o processo de licenciamento nos municípios. É importante também que o decreto estabeleça a chamada autorização automática (silêncio positivo, como veremos a seguir), com prazo máximo de 60 dias para emissão de licenças de liberação para instalação de antenas. Assim, o município terá de analisar rapidamente os projetos solicitados. Se não houver respostas, entende-se que a autorização está concedida. Para a CNI, a regulamentação da lei vai contribuir para
REDES MÓVEIS A regulamentação da LGT deve reforçar também que o chamado direito de passagem não será pago. A lei informa que as operadoras não precisarão pagar ao poder público municipal pela instalação de infraestrutura de redes de telecomunicações em faixas de domínio, vias públicas e em outros bens públicos de uso comum da população. A medida dará mais segurança e estabilidade às operadoras do ponto de vista regulatório, diferenciando o compartilhamento de infraestrutura, que ocorre de forma remunerada, do mero direito de passagem. Outro item importante na LGT é o chamado silêncio positivo, que implica a aprovação automática da licença para instalação de antenas no caso de vencido o prazo de 60 dias desde a apresentação do projeto, sem a manifestação de resposta do município. Sendo assim, se uma operadora deseja instalar uma antena em alguma região de uma cidade, solicita a licença ao poder público e, ao final de dois meses, caso as autoridades não se manifestarem com uma reposta, a LGT permite que a instalação seja feita mesmo sem a autorização formal. É importante mencionar, no entanto, que a instalação das antenas, mesmo sob o silêncio positivo, precisa estar em conformidade com as condições do requerimento apresentado e com as demais regras estipuladas na legislação vigente. Com isso, o processo de licenciamento tende a ser muito mais rápido e eficiente. A Lei das Antenas prevê, por exemplo, que as estações radiobase sejam instaladas em terrenos com “habite-se” (documento da prefeitura que autoriza a construção); em vias com 10 m de largura; em áreas com 8 m de largura; a uma distância de 12 m da via pública. Mesmo as mini ERBs, que podem ser instaladas no topo de prédios, precisam ter uma regulamentação bem definida, principalmente em áreas históricas da cidade e nas regiões que são protegidas por leis ambientais. A legislação do município precisa tratar de temas como de recuo, zoneamento, tratamento antirruído, definir os cuidados com a cidade, o tipo de licença, a medição de radiações não ionizantes e os
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documentos necessários para licenciamento. Além disso, o 5G exige uma ampla instalação de rede de fibra óptica e um rápido licenciamento permite a liberação de obras para criar estruturas de rede pela cidade. As redes 5G exigirão uma quantidade de antenas cinco a dez vezes maior se comparada à estrutura do 4G. Para uma boa cobertura nesse padrão, será necessária, em média, uma antena a cada 100 metros. Em julho de 2020, o Brasil atingiu a marca de 100 mil antenas de telefonia e Internet móvel ativas em todo o território nacional. O número representa um crescimento de 6% em comparação a maio de 2019, o que significa a instalação de mais de 5600 antenas no período. No entanto, a quantidade de antenas ainda é considerada insuficiente para atender à demanda no país. Instalar antenas no Brasil, mesmo com investimentos disponíveis, não é tarefa fácil. Essa dificuldade não pode ocorrer com o 5G. Há mais de 300 leis municipais que dificultam a instalação dessa infraestrutura. Em muitos municípios faltam legislações mais modernas, o que impede o avanço ainda mais rápido das redes. Em algumas cidades o licenciamento ainda leva anos para sair. A Câmara de Deputados e o Senado ainda não aprovaram o novo decreto da LGA, parado desde 2020. Nas grandes metrópoles existem muitos pedidos de instalação de antenas apresentados pelas operadoras e aguardando licenciamento pelas prefeituras. O número de antenas, apesar do avanço expressivo, ainda está muito aquém da necessidade de cobertura no Brasil para promover uma maior inclusão digital. As diferenças entre a legislação federal e municipal ocasionam um atraso na instalação de novas antenas e equipamentos que poderiam estar gerando empregos e renda para o governo por meio de arrecadação de impostos. Hoje, a maior barreira na instalação de infraestrutura no Brasil é o ambiente legal e a insegurança jurídica por conta da variação de leis e diversidade de pensamentos, principalmente para casos ambientais.
Conclusão A tecnologia 5G possibilita acesso a dispositivos em tempo real com latência inferior a 1 ms e velocidades até 10 Gbit/s, ou seja, 100 vezes mais rápido que a atual 4G. Num futuro breve vai tor nar realidade o controle de automóveis autônomos, dispositivos eletrônicos, cirurgias remotas e automação industrial, comercial e residencial. Permitirá ainda a consolidação de modelos de negócio inovadores, que utilizarão esse ser viço online de qualidade. Conhecer essas tendências e se preparar para o que está por vir é uma boa forma de gerar mais lucros, aproveitar oportunidades, se programar e correr menos riscos. O 5G fornecerá a conectividade necessária para realizar os serviços de IoT que dependerão de engenheiros, programadores e empreendedores para levar soluções otimizadas aos clientes, além do desenvolvimento de projetos de instalação de antenas, data centers e diversos equipamentos para o sucesso da tecnologia rumo ao 6G na próxima década.
REFERÊNCIAS [1] Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações: Qualidade da Telefonia Móvel. [2] Dias, Pedro Henrique Sales: Redes 5G I: A nova geração de redes celular. Seção Tutoriais Telefonia Celular. [3] Guimarães, Dayan Adionel: Introdução às Comunicações Móveis. [4] Site Teleco – Inteligência em Comunicações: Cobertura das operadoras e população atendida. [5] Lei Geral das Telecomunicações. Disponível em L9472 (planalto.gov.br). [6] Lei Geral das Antenas. Site: https://www.gov.br/mcom/pt-br/ acesso-a-informacao/acoes-e-programas/ lei-geral-das-antenas
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EM REDE
Nilson Fernandes, especialista em cloud da Connectoway
Cloud como estratégia de crescimento de negócios para provedores regionais É um fato conhecido que toda empresa precisa compreender rapidamente as demandas de inovação que necessitam atender, para se adequarem às mudanças do mercado e às tendências de transformação digital. Com um provedor regional não poderia ser diferente, e ainda há um agravante: essas empresas estão na base da evolução tecnológica em curso. Isso significa que precisarão se preparar não apenas para atender a aumentos de tráfego, mas também no volume de dados armazenados e processados, especialmente em nuvens. A interconectividade e a oferta de serviços complementares também estão no radar dos provedores regionais, que precisarão ter uma preocupação básica adicional: oferecer segurança para os dados que processam e armazenam devido à mudança de padrão no uso de Internet, que multiplicou em diversas vezes as portas para ataques e falhas de segurança. Esta seção aborda aspectos tecnológicos das comunicações corporativas, em especial redes locais, mas incluindo também redes de acesso e WANs. Os leitores podem enviar suas dúvidas para Redação de RTI, e-mail: inforti@arandanet.com.br.
Se por um lado a pandemia trouxe a necessidade de aceleração da transformação digital para todos os tipos de negócios, por outro, aumentou a importância estratégica da hospedagem de dados, coincidindo ainda com a entrada em vigor no Brasil da LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados, que desde 1° de agosto deste ano já fornece base para a aplicação de multas contra empresas que não incluíram a segurança da informação dentro da jornada de digitalização. Lembrando que há muitos provedores regionais que armazenam os dados de
seus clientes em servidores situados em outros países, os quais precisarão, além de informar sobre essa prática, ter equipamentos com um nível de segurança ainda maior. Diante desse cenário, que ainda inclui movimentos de mercado que indicam forte tendência de consolidação no setor, será que os provedores regionais estão analisando todas as possibilidades de transformação de suas próprias estruturas? Será que têm visto todas as potencialidades que a cloud computing oferece como negócio, além de seus cuidados em função da LGPD, que podem ser tanto um fator de melhoria de oferta de serviços aos clientes, como de valorização do próprio serviço? A nuvem se tornou um dos serviços essenciais para o
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funcionamento do ecossistema de serviços de Internet e empresas. É um caminho sem volta. Porém, há que se ter uma estratégia completa de transformação também para quem é a nuvem, e, portanto, de investimentos, que possibilitem a oferta de serviços agregados, inovação, melhoria no relacionamento com o cliente final e, claro, aumentem a receita do negócio. De acordo com um relatório da IDC Brasil, divulgado em abril de 2021, a cloud avança como elemento-chave na infraestrutura de TI dos negócios. Somados, os gastos com IaaS – Infrastructure as a Service e PaaS – Platform as a Service em nuvem pública no Brasil devem atingir US$ 3 bilhões, um crescimento de 46,5% em relação a 2020. O serviço de nuvem pública possibilita maior flexibilidade, agilidade e escalabilidade, combinando microsserviços, conexões com multinuvens e soluções prontas, que agregam ao modelo de entrega. Eis aqui uma janela de oportunidade. Quando falamos em nuvens públicas como serviço, além de agregar possibilidades que vão além da conectividade ofertada para o cliente final, também permitem que o provedor otimize o pagamento de impostos, por ser um SVA - Serviço de Valor Agregado, por exemplo. O provedor regional precisa olhar a transformação de seu negócio e basear suas decisões de forma que a venda do serviço de conectividade e a nuvem caminhem juntas no processo de entrega para o cliente. Ao fazer isso, abrem-se oportunidades para atendê-lo em todas as frentes de
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entrega, ao mesmo tempo em que torna possível uma constante inovação e o surgimento de novas soluções. A nuvem é financeiramente atrativa porque hoje os provedores regionais têm a possibilidade de trabalhar com serviços de valor agregado, na medida em que também há vantagens com a redução de impostos. Some-se a isto a natureza do cliente de procurar empresas que forneçam soluções “fim a fim”, desde o link até a nuvem. O resultado é que a demanda cada vez maior por volume de dados e Internet de qualidade (disponibilidade, latência e alcance territorial) fortalece as soluções em nuvem, ao mesmo tempo em que transforma alguns dos elementos que compõem esse ecossistema em commodity, como a conectividade, quando considerada isoladamente.
As empresas estão em uma jornada de transformação digital que não terá fim e a nuvem é a ponta do iceberg para que todo o restante da cadeia funcione de forma harmônica. As empresas têm sido cada vez mais criteriosas em seus processos de reinvenção tecnológica. Elas perceberam que, se o caminho para a cloud computing é inevitável, que seja percorrido de maneira racional e com a máxima visão de longo prazo possível. É neste momento que a segurança dos dados se torna sensível e estratégica. E integrar os conceitos da LGPD para segurança atual e futura dos negócios passa a ser uma necessidade básica. De cara os fornecedores de cloud precisam informar a seus clientes onde os dados estarão
armazenados, uma vez que a interconectividade pode fazer com que parte esteja em território estrangeiro: quais as ferramentas de gestão e prevenção para casos de perda de dados; e quais as precauções que o próprio provedor regional tem para com seus colaboradores, os quais têm sido, muitas vezes, a origem do acesso indevido ou da abertura de portas para vazamentos de informações de clientes. A resposta, claramente, está na escolha das ferramentas e dos processos que serão utilizados na base, ou seja, nos provedores, que devem ser definidos após uma ampla análise do mercado de cloud e do negócio dos clientes atendidos.
SEGURANÇA
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Marcelo Bezerra
Guardião Cibernético 3.0 O dia 4 de outubro foi uma pequena amostra dos impactos que a queda da Internet ou de serviços digitais pode causar. A falha do WhatsApp, Facebook e outros aplicativos, causada conforme comunicado da empresa por um problema técnico, afetou milhões de usuários que ficaram sem seu tradicional meio de contato com familiares e amigos, além de diversas empresas que passaram a utilizá-lo nos últimos anos como ferramenta de vendas e relacionamento com clientes. Se a queda de um software gratuito e por definição pouco crítico causou tanta comoção, imagine se no meio de uma manhã, em um dia qualquer, os serviços bancários deixassem de funcionar e não fosse possível nem fazer uma simples ligação pelo fato de toda a rede de telefonia também estar fora do ar. Para piorar, ao cair da tarde, se todos ficassem às escuras sob um imenso apagão causado não por uma falha técnica, mas por um ataque cibernético. Alguém pode argumentar que a possibilidade de um evento como esse é baixíssima, mas assim também era a de um ataque terrorista usando aviões de carreira contra edifícios comerciais. E é para essa Esta seção aborda aspectos tecnológicos da área de segurança da informação. Os leitores podem enviar suas dúvidas para a Redação de RTI, e-mail: inforti@arandanet.com.br.
situação teoricamente improvável que o COMDCIBER - Comando de Defesa Cibernética Brasileiro, liderado pelo Exército e integrado por militares das três Forças Armadas, organiza anualmente seus exercícios de treinamento. A defesa cibernética de um país tem suas peculiaridades. Diferente das outras áreas de proteção, nas quais as ações são executadas pelas Forças Armadas, a defesa cibernética é executada por toda a sociedade, pois as fronteiras, portanto, o campo de batalha, permeiam todas as empresas e instituições, públicas ou privadas, responsáveis pela infraestrutura crítica, o conjunto de tudo que é necessário para que o país continue a funcionar, mesmo sob ataque ou em situação anormal. Isto requer um nível de coordenação e colaboração imenso que vai muito além do governo, e que não acontece da noite para o dia, sem treinamento. Mas a guerra cibernética é peculiar. Ela ocorre de maneira silenciosa, sem grandes eventos, sinais, tiros ou explosões, até que o efeito das múltiplas invasões comece a ser sentido. As armas de ataque e defesa cabem em um pendrive, e o ataque pode vir de uma mesinha, ou colo, em qualquer lugar do mundo. Um arsenal cibernético é também diferente por ser composto de técnicas e conhecimento, não de ogivas estocadas. Aliás, em uma guerra cibernética conta-se com cérebros e não ogivas. Ela é barata, e, portanto, altera o equilíbrio ou desequilíbrio da guerra convencional. É por isso que os exercícios conjuntos de defesa cibernética são tão importantes atualmente. O maior deles é o Locked Shields,
organizado pela OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte, a partir da base do NATO CCDCOE Cooperative Cyber Defence Centre of Excellence na Estônia. A edição de 2021 contou com 2 mil participantes de 30 países. No Brasil, a primeira edição do Guardião Cibernético ocorreu em 2018, e vem sendo aprimorada desde então. O exercício de estreia brasileiro continha apenas as estruturas de governo e os setores financeiro e nuclear, reunindo 23 organizações e 115 participantes. Em 2019, participaram 40 organizações e mais de 200 envolvidos. Neste ano foi realizada a terceira edição, tendo em vista que não houve o exercício em 2020 devido à pandemia. Realizado no período de 5 a 7 de outubro, o evento integrou 350 participantes das três Forças Armadas e representantes de 70 empresas dos setores de defesa, nuclear, financeiro, telecomunicações, transportes, elétrico e águas, fazendo dele o maior exercício de defesa cibernética do hemisfério sul. A edição também contou com a participação de observadores de várias nações amigas. O Guardião Cibernético 3.0, ou simplesmente EGC 3.0, foi realizado no Forte Marechal Rondon do Exército em Brasília, DF, sede do COMDCIBER e do CIGE - Centro de Instrução de Guerra Eletrônica, e na sede do Comando Militar do Sudeste em São Paulo. Foi aberto pelo Ministro da Defesa, Braga Netto. No exercício, os participantes compunham as várias empresas de infraestrutura crítica do país fictício Azul, em guerra com o país Cinza. Grupos de hackers
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alinhados ao Cinza iniciaram uma série de ações contra a nação Azul, com objetivo de derrubar a infraestrutura do país e forçar uma derrota militar. E foi em meio às notícias de caos e alertas das hostilidades que os participantes que formavam os comitês de crise de cada setor e empresa tiveram que tomar decisões em tempo real para defender e restabelecer os componentes e sistemas críticos. Tal qual na vida real, os tomadores de decisão tiveram que entrar em contato com pessoas de departamentos de suas companhias que não estavam inicialmente engajados no EGC. Além dos exercícios de crise, a edição 2021 integrou um conjunto de simulações virtuais de ataques reais contra sistemas em uma rede simulando as operações das empresas em cada setor. Enquanto militares do COMDCIBER integravam o Red Team de invasão, os participantes civis e militares
compunham o Blue Team de cada setor. Os exercícios de ataque e defesa contaram com o apoio da Cisco Secure em parceria com o Senai, que forneceram as estruturas industriais, e a Rustcon, empresa brasileira que criou o SIMOC Simulador de Operações Cibernéticas utilizado nas atividades. Dessa forma, as três empresas compuseram um cenário realístico idêntico ao encontrado nas companhias. Já a colaboração e a comunicação entre os participantes, tanto em texto como em voz e videoconferência, bem como a transferência de arquivos, foram integradas via plataforma Webex. O EGC não terminou exatamente no dia 7 de outubro, pois como é costume nos exercícios militares, no último dia foi realizada a APA – Análise Pós-Ação, quando cada setor representado no EGC, assim como a organização, listou pontos fortes e de melhoria.
Assim, setores e organizações saem do evento com uma série de observações que irão aperfeiçoar suas posturas de segurança digital, não só para ações de guerra, mas também contra o crime cibernético que vem assolando empresas nos últimos anos. A eficiência da resposta a um ataque cibernético depende do nível de treinamento dos profissionais, assim como da interação e colaboração de empresas de diversos setores, que deixam de se ver como competidores, pois, quando o inimigo é comum, não deve existir competição. Esse é o grande legado de exercícios como o Guardião Cibernético.
Marcelo Bezerra é gerente técnico de segurança para América Latina da Cisco. Com formação nas áreas de administração e marketing, Bezerra atua há mais de 15 anos em redes e segurança de sistemas. E-mail: marcelo.alonso.bezerra@gmail.com.
INTERFACE
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Paulo Marin
Tab. I – Novos padrões IEEE para redes sem fio
Wi-Fi 6 e tecnologias
para redes sem fio ainda mais sofisticadas devem levar a uma redução ou extinção das redes cabeadas ou à convivência de ambas? Como obter um bom desempenho em redes sem fio? Por se tratar de um tema bastante pertinente e relativamente novo em nosso meio, ele merece um tratamento um pouco mais amplo. Portanto, vou dividir essa discussão em algumas partes. Tecnologias Wi-Fi e métodos de transmissão Há alguns anos eu diria que as tecnologias de redes sem fio, especialmente em ambientes corporativos, não teriam, a priori, a capacidade de levar à completa substituição das redes cabeadas. No entanto, a partir do Wi-Fi 6 (IEEE 802.11ax), essa possibilidade se mostra bastante provável e creio que esse movimento tenha apenas começado. De fato, a combinação das tecnologias Wi-Fi 6 e PoE++ (IEEE 802.3bt) deve levar a uma redução da densidade de TO - Tomadas de Telecomunicações nas redes corporativas. Paradoxalmente, à medida que a densidade geral de pontos de rede tende a diminuir, a
Esta seção se propõe a analisar tópicos de cabeamento estruturado, incluindo normas, produtos, aspectos de projeto e execução. Os leitores podem enviar suas dúvidas para Redação de RTI, e-mail:
Geração Ano Padrão IEEE Velocidade (máxima) Banda (em GHz) Canais (em MHz)
Wi-Fi 6 2019
Wi-Fi 6E 2021 802.11ax 9,6 Gbit/s
2,4 e 5 6 20, 40, 80 ou 160 (80 + 80)
necessidade de sistemas de cabeamento mais robustos tende a aumentar devido às características elétricas das redes Wi-Fi de alto desempenho e também do PoE++ que, sob meu ponto de vista, em conjunto com Wi-Fi 6 levará a mudanças significativas na forma como projetamos nossas redes. A tabela I mostra algumas características dos padrões Wi-Fi 6 e 7, este em desenvolvimento. Os novos padrões de redes Wi-Fi representam um avanço bastante importante em relação aos mais antigos, como o Wi-Fi da terceira geração (IEEE 802.11g) de baixo custo, ainda o mais popular em uso nas redes atuais. A tabela II mostra a
Wi-Fi 7 2024 802.11be > 40 Gbit/s 1 – 7,25(2,4/5/6) Até 320
acesso Wi-Fi de alta capacidade em um mesmo ambiente de instalação. Para isso, iniciaremos com uma revisão geral de redes sem fio passando pelas bandas de frequência utilizadas, métodos e tecnologias de multiplexação, alocação de ferquências de canais, taxa de transmissão, etc. As tecnologias para aplicações em redes locais sem fio WLAN Wireless Local Area Network operam nas frequências de 2,4 e 5 GHz. A largura de banda de um canal-base é de 20 MHz, porém os padrões IEEE 802.11n, 802.11ac e 802.11ax permitem utilizar canais com maiores larguras de banda por meio da associação de vários canais.
Tab. II – Evolução dos padrões IEEE 802.11 Geração Wi-Fi 1 Wi-Fi 2 Wi-Fi 3 Wi-Fi 4 Wi-Fi 5 Wi-Fi 6 Wi-Fi 6E Wi-Fi 7
Padrão IEEE 802.11b 802.11a 802.11g 802.11n 802.11ac 802.11ax 802.11be
evolução dos padrões Wi-Fi desenvolvidos pelo IEEE. A proposta do Wi-Fi 6E (enhanced) deve ser descartada, permanecendo apenas o padrão Wi-Fi 7, em desenvolvimento. Antes de falarmos sobre a convivência de redes Wi-Fi e cabeadas em um mesmo ambiente de instalação, é importante começarmos pela discussão sobre a convivência entre vários pontos de
Frequência (em GHz) 2,4 5 2,4 2,4 e 5
6 6 (até 7,125)
Velocidade 11 Mbit/s 54 Mbit/s 600 Mbit/s 3,46 Gbit/s 9,6 Gbit/s >40 Gbit/s
No entanto, não é apenas a “frequência de antena” que conta e sim as técnicas e modos de operação, como OFDM - Orthogonal Frequency Division Multiplexing, OFDMA - Orthogonal Frequency Division Multiple Access, SU-MIMO - Single-user, Multiple-input, Multiple-output e MU-MIMO - Multi-user, Multiple-input, Multiple-output.
INTERFACE
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Sem entrarmos em detalhes, pois as Em termos práticos, quanto maior É importante, entretanto, entender técnicas de multiplexação e a sobreposição (por causa do número que isso não afeta a velocidade de transmissão em redes sem fio são de canais), menor a taxa de transmisão da rede (em Mbit/s, realmente complexas e desnecessárias transmissão por canal (em Mbit/s ou Gbit/s, etc.) também denominada para o propósito desta discussão, isso Gbit/s) e, portanto, menor o throughput no jargão de redes. tudo é possível porque os padrões desempenho geral da rede WLAN. Portanto, não a torna mais rápida, o para WLAN de alta capacidade Isso continua valendo também para o que depende da técnica de utilizam a técnica OFDMA. Wi-Fi 6 com o agravante do uso de multiplexação e método de acesso ao Para entender o que isso significa de várias antenas nas mesmas frequências meio físico. forma bastante simples, o e em canais próximos. padrão Wi-Fi 6 representa Portanto, uma discussão um grande avanço na sobre interferência tecnologia dos tão eletromagnética em populares pontos de acesso ambientes com Wi-Fi. Ao contrário dos dispositivos com várias rádios anteriores (IEEE antenas passa a ser 802.11a/g/n/ac), que pertinente e fator utilizam a técnica OFDM, a determinante para o OFDMA é a versão projeto e instalação de multiusuário da OFDM, redes sem fio de alta que é monousuário (um capacidade. Ao contrário único usuário é atendido das redes Wi-Fi de baixa por vez). Portanto, no capacidade e desempenho Fig. 1 – Capacidade multiusuário do padrão Wi-Fi 6 Wi-Fi 6 (IEEE 802.11ax), e, portanto, baixo custo, vários usuários transmitem e recebem pontos de acesso Wi-Fi 6 são caros e Em termos de camada física, nos simultaneamente. devem ser posicionados de forma padrões IEEE 802.11n, 802.11ac e No caso dos rádios nesse padrão, estratégica para que seu desempenho 802.11ax, os dados são transmitidos uma tecnologia secundária de acesso ótimo seja obtido e interferências por várias larguras de banda. A largura multiusuário é utilizada, denominada entre canais de um mesmo PA e de banda padrão de um canal WLAN MU-MIMO. Assim como a OFDMA, a adjacentes não impactem de forma (802.11) é de 20 MHz. O padrão MU-MIMO permite que vários usuários negativa o desempenho geral da rede. 802.11n suporta canais com largura de sejam atendidos simultaneamente Na próxima edição de Interface, banda de 40 MHz e o 802.11ax com pelo mesmo PA - Ponto de Acesso, vamos analisar como a taxa de 80 e 160 MHz. Isso permite que mais sendo nesse caso devido aos vários rádios transmissão é determinada no Wi-Fi 6 informações sejam transmitidas em e antenas disponíveis no PA (figura 1). e quais são suas implicações na um mesmo intervalo de tempo. Já o O propósito de utilização da infraestrutura da rede. 802.11be (Wi-Fi 7) tem como objetivo tecnologia MU-MIMO no Wi-Fi 6 é suportar canais com 320 MHz de melhorar o desempenho da rede sem largura de banda, o que permitirá, fio e reduzir congestionamentos, pois consequentemente, que velocidades de Paulo Marin é engenheiro permite que vários dispositivos Wi-Fi, transmissão da ordem de 40 Gbit/s eletricista, mestre em como roteadores, se comuniquem de sejam atingidas. Novamente, enfatizo propagação de sinais e doutor em interferência eletromagnética forma melhor e mais rápida (em que as informações sobre o Wi-Fi 7 aplicada à infraestrutura de TI. relação a padrões anteriores). Para são ainda especulativas, pois o padrão Marin trabalha como consultor efeito de comparação, o Wi-Fi 5 ainda não foi especificado. independente, é palestrante utiliza SU-MIMO, portanto, uma No entanto, todos os dispositivos internacional e ministra treinamentos técnicos e tecnologia de acesso monousuário. que estão na mesma faixa de frequência acadêmicos. Paulo Marin é Em resumo, a tecnologia MU-MIMO de transmissão compartilham o mesmo autor de vários livros técnicos otimiza o uso dos canais Wi-Fi por canal e, portanto, há sobreposição de e coordena grupos de permitir que vários usuários canais, o que implica o compartilhamento normalização no Brasil e EUA. Site: www.paulomarin.com. transmitam de uma só vez. de suas capacidades de transmissão.
PRODUTOS
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Roteador mesh Fabricado pela TP-Link, o Deco HC4 é um roteador para provedores que soluciona problemas de abrangência de sinal Wi-Fi em residências. Para isso, dois ou mais dispositivos Deco HC4 trabalham juntos, comunicando-se entre si, para criar uma única rede mesh, sem a necessidade de desconectar e conectar em
redes diferentes pela casa. Com dois fluxos de dados simultâneos, os canais de 2,4 e 5 GHz possuem juntos a velocidade de até 1167 Mbit/s. O kit Deco HC4 com duas unidades oferece rede Wi-Fi estável para áreas com até 250 m2 que pode ser estendida por outros modelos da linha Deco. Site: https://bit.ly/397ucDm.
Mini-racks Lançados pela Intelbras, o
MRM 537 e o MRM 337 são mini-racks montados de 3U e 5U com 370 mm de profundidade para fixação em parede. Com eles, é possível armazenar, organizar e proteger
equipamentos eletrônicos com a robustez e a segurança necessárias para projetos de redes, telecom e CFTV. Por serem leves, os modelos são fáceis de instalar e manusear, e foram projetados para suportar equipamentos robustos. Site: www.intelbras.com.br.
Sistemas ópticos A linha 1FINITY, da
Fujitsu, compreende sistemas DWDM, transponders, switches, MUX/DEMUX e amplificadores ópticos. Entre as vantagens está o conceito modular, ou seja, com o mesmo chassi o cliente pode adicionar
capacidades de 200, 400 e 800 Gbit/s. Com tecnologias ROADM e SDN – redes definidas por software, os equipamentos permitem que as redes sejam escaláveis, flexíveis e dinamicamente reconfiguráveis. Site: www.fujitsu.com/br/.
UPS Fabricado pela Delta
Electronics, o Ultron HPH Gen 2 trabalha com potências de 20, 30 e 40 kVA,
faixa de frequência de entrada de 40 a 70 Hz e é voltado para data centers de pequeno e médio portes, bem como backups de energia crítica. Apresenta tela touch colorida de 5”, além de oferecer uma escolha mais ampla de configuração da bateria, para otimizar o custo de instalação. Site: www.deltapowersolutions.com.
Sopramento de cabos
Comercializado no Brasil pela Venko Networks. Site: www.venkonetworks.com.br.
Câmera de vigilância A CT6, da Tenda, é uma câmera Wi-Fi de vigilância externa que integra vídeo com resolução 2K, áudio bidirecional full-duplex, detecção de movimento inteligente, funções de alarme de som e luz. Os
A Intellijet Plumett, modelo
Minijet H02, é um equipamento de sopramento capaz de permitir o lançamento de microcabos e cabos em distâncias de até 3500 m. O produto apresenta velocidade máxima de 125 m/min e pressão máxima de 16 bar,
usuários podem acessar o vídeo via conexão sem ou com fio à Internet. Site: www.tendacn.com/br.
Sistema gerencial O DCM Cloud, da DCM
com diâmetros de 4 a 16 mm de cabo e 7 a 40 mm de duto. Fabricado pela Empretec. Site: www.empretec.com.br.
OLT plugável O Tibit MicroPlug OLT, da Tibit, é uma OLT XGS-PON plugável para rede PON de 10 Gbit/s. A solução conectável de pequeno formato (SFP+)
diminui em 95% os espaços físicos das soluções atuais baseadas em chassi e cartão, bem como reduz em 75% o consumo de energia.
Tecnologia, é um sistema gerencial para o monitoramento de ambientes com interface web que permite armazenar dados dos monitores, gerar gráficos e relatórios exportáveis para PDF e Excel e registrar eventos em logs. A solução organiza as informações dos sensores em grupos e processa o envio de alertas por e-mails e SMS para as pessoas certas em caso de alarmes. É fornecida em forma de máquina virtual compatível com Virtualbox, VMWare, XEN Server, Hyper-V e fica hospedada em rede local ou máquina virtual, não demandando Internet. Site: www.dcmtech.com.br.
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O gerenciador de fonte
CommScope, é um ponto de acesso indoor Wi-Fi 6 com tecnologias que reduzem interferências, aumentam a cobertura do sinal de rede sem fio e com capacidade para conectividade de dispositivos IoT - Internet das Coisas por meio de acessório USB compatível. Já sua tecnologia de seleção de canal dinâmico, o ChannelFly, usa os conceitos de aprendizagem de máquina para selecionar automaticamente os canais menos congestionados. Com isso, os usuários
redundante da JFA Eletrônicos permite operações de fontes UPS retificadoras em redundância com a utilização de apenas um banco de baterias. Apresenta dois modos de operação, nos quais as fontes podem operar individualmente, uma de cada vez ou simultaneamente;
O Ruckus R350, da Ruckus
uma composição máxima de 12 racks (10 para equipamentos de TI) e uma carga total de 25 kW, na versão Fusion 800. Comercializado pela Agora. Site: https://bit.ly/ 3nhFHA2.
Cybersecurity monitoramento e interface em tempo real; utilização de apenas um banco de baterias; sensor de portas, permitindo o gerenciamento do abrigo; e pode ser utilizado com outras fontes que não sejam da JFA. Site: www.jfaeletronicos.com.
Mini data centers O Smart Modular Data Centers, da Huawei, é uma linha de mini data centers disponível em dois modelos: Fusion Module 500 e Fusion Module 800. Ambos apresentam o conceito modular e infraestrutura integrada com gabinetes, fonte de alimentação e distribuição, cabeamento, sistemas de refrigeração interno e de gerenciamento e outros subsistemas, reduzindo o espaço ocupado. Podem ser implantados de forma flexível, chegando a
A Algar Telecom, em parceria com a ISH, lançou uma nova solução para proteger médias e grandes companhias. O endpoint gerenciado Vision MEDR é um produto de segurança para estações de trabalho e ser vidores que atua com IA - Inteligência Artificial avançada contra ameaças cibernéticas. A ferramenta é voltada para empresas com colaboradores que precisam estar conectados remotamente, que trafegam dados por ambientes diversos e que estão sujeitas a ataques virtuais por vírus, malwares ou arquivos maliciosos. Sua proposta é garantir a segurança no home office e proteger contra esquemas de sequestro de dados e extorsões decorrentes de invasões de sistemas e criptografia; venda de informações para concorrentes; ou vazamento de dados de clientes online. Site: https://bit.ly/3FpLnOx.
do que a geração anterior, pois conta com um novo receptor de alta sensibilidade. Essa melhoria faz com que sua faixa de operação seja maior, reduzindo os custos de infraestrutura da rede. A bateria tem até 24 horas de
duração. O redesenho da nova geração permitiu mais espaço e aumento de capacidade da bateria. Dessa forma, não é mais necessário recarregar o rádio ou trocar a bateria durante o dia de trabalho, proporcionando mais eficiência operacional. Site: https://bit.ly/3CjQKNd.
Gateways digitais sempre obtêm a melhor capacidade que a banda pode comportar. O equipamento também permite que os clientes eliminem os problemas gerados por redes isoladas e unifiquem as tecnologias de transmissão sem fio em uma única rede, com o uso de BLE e Zigbee, por meio da adição de um módulo USB opcional. Site: https:/ /bit.ly/3kH65BQ.
Rádios digitais A série H DMR – Digital Mobile Rádios, da Hytera, utiliza IA - Inteligência Artificial para minimizar ruídos e microfonia, entregando uma qualidade de aúdio aprimorada. Sua área de cobertura é maior
A uTech reforça a sua linha de gateways digitais para atender o mercado de provedores VoiP, possibilitando a ambientes que contenham uma infraestrutura legada que dispensem a troca de todos os seus equipamentos. O gateway E1-SIP é 100% nacional, além disso, converte
troncos E1 com sinalização R2 ou ISDN para protocolo SIP e vice-versa. Pode ser utilizado por empresas e operadoras, pois integra-se com qualquer PABX do mercado. Possui versão de mesa e para rack 19”. Site: https://bit.ly/3qJgv7M.
Nome: Empresa: Endereço:
Complemento:
Bairro:
CEP:
Cidade:
UF:
Telefone:
ramal:
Celular:
E-mail:
Site:
Principal atividade da empresa: Número de empregados:
Até 50
51 a 100
101 a 500
501 a 1000
Acima de 1000
POSIÇÃO NA EMPRESA Cargo Presidente Diretor Gerente Supervisor Chefe
Engenheiro Técnico Administrador Analista Outros
Área Comercial Compras/Suprimentos Data Center Manutenção Marketing Operação
Projetos Redes Sistemas TI Outros
PERFIL DA EMPRESA Usuário final Indústria. Identifique o ramo Banco / instituição financeira Concessionária de serviço público Empresa de logística Hotel Hospital / estabelecimento de saúde Emissora de rádio e TV Editora de jornais e revistas Comércio atacadista, distribuidor Comércio varejista em geral Órgão público Escola / universidade Instituto de pesquisa e certificação Outros
Provedor de serviços Operadora de telecomunicações Provedor de internet TV por assinatura Serviço de data center Outros
Fornecedor de produtos Fabricante Importador Revendedor Distribuidor Outros
Para mais informações, acesse: www.arandanet.com.br/revistas/rti assinarti@arandanet.com.br (011) 3824-5300
Prestador de serviços Integrador(a) Instalador(a) Projeto Consultoria Manutenção Construtora Escritório de arquitetura Outros
COMO RECEBER RTI
A remessa da revista será ou não efetivada após análise dos dados do interessado. O prazo para processamento e resposta a esta solicitação é de 30 (trinta) dias a contar da data de envio. Qualifique-se preenchendo o formulário a seguir. Os exemplares são enviados somente para endereços comerciais.
FALTAM ALGUNS DIAS PARA O EVENTO “O HOMEM DAS COMUNICAÇÕES 2020” O evento promoverá o principal encontro com a participação de lideranças do setor e representantes do governo para a entrega da maior honraria na Engenharia das Comunicações e Infraestrutura/TI - Tecnologia gia g gi ia e Inovação ia In nov ovação do país. a REINALDO D. SANTOS
PRESIDENTE NACIONAL DA ABERIMEST
FÁBIO FARIA MINISTRO
PIETRO LABRIOLA PRESIDENTE DA TIM BRASIL
%ONĂRC C PROIRCMCkiO Dezembro de 2021, às 20h, Instituto de Engenharia/SP - Av. Dr. Dante Pazzanese, 120, VIla Mariana - São Paulo/SP 04012-180 +NHORMCkyGS contato@aberimestbrasil.org +55 (11) 4616-4776 WhatsApp: +55 (11) 96435-3999
Apoio:
Realização: Re
Legislação Em Internet e Regulação, os organizadores
Laura Schertel Mendes, Sérgio Garcia Alves e Danilo Doneda compilam diversos textos relacionados ao tema. No livro, o leitor encontrará importantes reflexões sobre o desenvolvimento e a atualização de políticas públicas, bem como sobre o avanço da estrutura jurídica de privacidade e proteção de dados. Laura Schertel Mendes aporta na obra sua ótica sobre o Direito Privado e Sérgio Garcia Alves contribui com sua experiência em telecomunicações, redes sociais e proteção de dados. Já Danilo Doneda traz à baila temas relevantes como a privacidade e proteção de dados pessoais. Essa parceria, aliada a contribuições dos demais autores, traz uma perspectiva inovadora para o entendimento do tema. Editora Saraiva Jur (https://bit.ly/3uiuUHH), 720 páginas.
Proteção de dados A ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas conta com a norma NBR ISO/IEC 27701 - Técnicas de segurança, extensão da NBR ISO/IEC 27001 e NBR ISO/IEC 27002 para Gestão da Privacidade da Informação -
Requisitos e Diretrizes. Elaborado pelo Comitê Brasileiro de Computadores e Processamento de Dados (ABNT/CB021), o documento especifica requisitos relacionados com um SGPI -Sistema de Gestão da Privacidade da Informação e fornece diretrizes para os controladores e operadores de departamento pessoal responsáveis pelo tratamento de dados pessoais. A norma é aplicável a todos os tipos e tamanhos de organizações, incluindo companhias públicas e privadas, entidades governamentais e organizações sem fins lucrativos, que são controladoras ou operadoras de dados pessoais. Os interessados podem adquirir a norma pelo link: https://bit.ly/2ZFS7bF.
crime cibernético, preservação da ordem pública online e defesa cibernética. A publicação, disponível apenas em inglês, inclui prefácios de Sergio Suchodolski, presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais e ex-diretor de estratégia do New Development Bank (banco de desenvolvimento do BRICS), e de Sizwe Snail, comissário de Informação da África do Sul. Editora Springer (https://bit.ly/3ok7h0m), 280 páginas.
Cybersegurança
FTTH
A Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getúlio Vargas, em parceria com a editora Springer, lançou a obra Cyberbrics: Cybersecurity Regulations in the BRICS Countries. Organizada por Luca Belli, coordenador do CTS – Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV Direito Rio, a publicação se origina do projeto CyberBRICS: a primeira grande tentativa de produzir uma análise comparativa das regulamentações da Internet e políticas digitais nos países do BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O estudo cobre cinco dimensões da segurança cibernética nos países do bloco: proteção de dados e ao consumidor,
A FOA – Fiber Optic Association
lançou a nova edição do Fiber To The Home Handbook. Escrito por Jim Hayes, presidente e cofundador da FOA, o material segue o padrão da instituição de quase duas décadas de experiência com FTTH, incluindo treinamentos técnicos para as primeiras instalações comerciais de FTTH e consultoria para diversos projetos. Com 112 páginas, a obra pode ser adquirida pelo link: https://bit.ly/3uiQ2h5.
Índice de anunciantes 2 Flex Telecom ............. 37 Aberimest .................. 120 Abranet ....................... 113 Abrint .......................... 117 Agora Telecom ............. 73 ALT Telecom ................ 65 Alta Rede ...................... 77 Americanet ................... 87 ASAP Telecom ........... 103 Azlink ............................ 76 Cariap ............................ 38 Clamper ...................... 107 Connectoway ............... 29 Datacom ....................... 79 DCM Tecnologia .......... 42
DevOZ ........................... 48 Elite ACS ...................... 93 FiberHome ................... 15 Fibracem ...................... 57 Forte Telecom ..... 34 e 35 Gamma-K .................... 101 Gigaclima ...................... 30 Hexa Networks ............. 71 HT Cabos ...................... 21 Huawei ..................... 4 e 5 Intelbras ............. 17 e 61 iProject TI .................... 59 IT Investimentos ........ 19 IXCSoft ......................... 43 JFA Eletrônicos ........... 91
Klint ............................... 53 Lumiun ......................... 64 Majestic ....................... 24 MK Solutions ............... 51 Multilaser ............ 10 e 11 Nano Access ............... 69 Net2Phone ................... 14 Netcon ......................... 97 Newco .......................... 90 Next Cable .................... 72 Nexusguard ................. 20 NIC.br ......................... 115 NXTV ............................. 23 Objective ...................... 55 Olé TV ........................... 31
Padtec .......................... 95 PCR ............................... 99 Prosper Capital ............ 83 Prysmian ...................... 45 Qualilan ......................... 47 R&M .............................. 89 Saft do Brasil ............... 82 ScanSource ................ 75 Secmon ..................... 102 S e i t e c ........................ 105 SMH Sistemas ............. 85 Specto ....................... 111 Sumec .......................... 49 Synnex ......................... 41 Telium Networks .......... 81
Tenda .................... 3ª- capa Think Technology ........ 39 TP-Link ................. 2ª- capa Um Telecom ................. 16 Unocena ...................... 26 UPIX Networks ............. 80 Venko Networks .......... 67 Vertiv .............................. 7 Watch TV ...................... 27 WEC Cabos ........... 4ª- capa WEG .............................. 63 Wesco .......................... 13 Womer ........................ 109 Zyxel ............................. 25
PUBLICAÇÕES
121 – RTI – NOV 2021
AGENDA
122 – RTI – NOV 2021
Cursos Cabeamento estruturado – Ministrado pela Softsell, o curso online Data Cabling System & Fluke Networks Metalic Cable Test, com certificação Furukawa, acontece de 15 a 18 de dezembro. Site: https:// bit.ly/3pRHoWy. IA – O Pece – Programa de Educação Continuada da Escola Politécnica da USP – Universidade de São Paulo oferece o curso de especialização em IA - Inteligência Artificial. As aulas terão início no dia 22 de fevereiro de 2022. Site: https://bit.ly/2ZyX8T6. Treinamentos – A Green Tecnologia, com unidades em São Paulo e Rio de Janeiro, oferece cursos e certificações na área de tecnologia da informação. A empresa é centro oficial de treinamentos da Microsoft (gold partner) e um ponto de testes Pearson Vue. Site: www.green.com.br. Banco de dados – A Escola Virtual da Fundação Bradesco conta com diversos cursos online. Entre os treinamentos oferecidos estão Administrando Banco de Dados, Fundamentos das Aplicações Móveis e Lógica de Programação. Site: https://bit.ly/3pOkLSQ. Cloud – Em Cloud + EaD, o aluno irá desenvolver habilidades e práticas nos principais provedores de serviços em nuvem CSP: AWS – Amazon Web Services, Microsoft Azure e GCP – Google Cloud Platform. O treinamento é ministrado pela Escola Superior de Redes. Site: https://bit.ly/3pNbXN9. IPv6 – O curso de IPv6 a distância do NIC.br conta com conteúdos teóricos e práticos. A teoria é dada através de videoaulas gravadas que o aluno pode assistir a qualquer momento e a prática
é feita através de laboratórios utilizando o livro Laboratório de IPv6, elaborados dentro de uma máquina virtual. Site: https://bit.ly/3w0Weey. Automação – A Struxi, distribuidora de equipamentos de automação residencial e predial, com sede em Santo André, SP, conta com um centro de treinamento que facilita o acesso a cursos sobre temas relacionados a gestão de edifícios. As aulas trazem informações sobre implantação de sistemas de controle adquiridos por profissionais com experiência no mercado e vários projetos realizados. Site: www.struxi.com.br.
Eventos Provedores e Data Centers – O Congresso RTI de Provedores e Data Centers acontece entre os dias 27 e 28 de abril de 2022 no Centro de Eventos do Ceará em Fortaleza. Paralelamente os visitantes poderão acompanhar o Intersolar Summit Brasil Nordeste, feira com foco nos ramos fotovoltaico, produção FV e tecnologias termossolares. Site: www.rtiprovedoresdeinternet.com.br. Netcom - O Netcom 2022 - 10ª Feira e Congresso de Redes e Telecom será realizado entre os dias 2 e 4 de agosto de 2022 no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em São Paulo. Site: www.arandaeventos.com.br. PTT – O IX Fórum 15 será realizado de 1º a 3 de dezembro no formato online. O evento incentiva o diálogo sobre questões relevantes para o desenvolvimento da Internet no Brasil e no mundo, com foco em infraestrutura e no papel dos pontos de troca de tráfego. Site: https://forum.ix.br/. Provedores – O Encontro Nacional de Provedores de Internet e Telecomunicações da Abrint – Associação Brasileira de Provedores de Internet acontece entre
os dias 8 e 10 de dezembro no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Site: https://bit.ly/3oFY27Y.
2022 Tecnologia – A próxima edição da CES, uma das maiores feiras voltadas à indústria do consumo, será realizada entre os dias 5 e 8 de janeiro em Las Vegas, EUA. Site: www.ces.tech. Comunicação óptica – A OFC 2022, conferência e exposição sobre comunicação óptica e redes profissionais, será realizada de 6 a 10 de março em San Diego, EUA. Subsistemas e sistemas digitais para data centers e dispositivos e sensores de fibra óptica estão entre os temas que serão discutidos no temário. Site: https://bit.ly/3nK3B68. IBusiness - O IBusiness 2022, evento voltado para provedores de Internet promovido pela Redetelesul, será realizado entre os dias 17 e 18 de março em Foz do Iguaçu, PR. Site: https://bit.ly/2Za1Sep. Fios e cabos – De 9 a 13 de maio de vai acontecer em Düsseldorf, Alemanha, a International Wire and Cable Fair. Site: https://bit.ly/3Gz5j2O. Segurança eletrônica – A Exposec 2022, feira internacional de segurança eletrônica, foi remarcada para o período de 7 a 9 de junho no São Paulo Expo. Site: https://bit.ly/ 3CHV3mi. Futurecom – A 22ª edição do Futurecom foi adiada para os dias 18 e 20 de outubro no São Paulo Expo, em formato híbrido. Site: https://bit.ly/3EnENHQ.
CABO
CABOS ÓPTICOS
6 Razões para comprar o DROP WEC padrão operadora:
DROP
Cabo 100% colado:
1
Não ocasiona efeito memória:
2
Maior aderência, alta performance mecânica, ancoragem ao revestimento e bloqueio de possíveis oxidações. Aderência do revestimento ao mensageiro, sem torcimento ao ser retirado da bobina, proporcionando melhor manuseio, facilitando o lançamento, puxamento e instalação.
Elemento de Sustentação
Aço colado
Fibra com baixa sensibilidade a curvatura, possibilitando baixo índice de atenuação durante e após a instalação
Revestimento LSZH: Elemento de Tração Metálico
Aço colado
Fibra Óp a BLI A/B (ITU-T G 657 A2) Reves me to Externo LSZH de Baixo Atrito
Aço colado
Baixo atrito, melhor desempenho quanto ao comportamento de retardância à chama, baixa emissão de fumaça, resistente a raios ultravioleta (UV), suportando todas as diferenças climáticas existentes no Brasil.
5
Cabo colorido:
6
CONTATE- NOS:
weccabos comercial@weccabos.com.br
(15) 3228-1254 (15) 9 9734-7768
4
Custo x Eficácia: Longevidade tecnológica alinhada ao investimento do seu projeto.
Pode ser fornecido nas cores: vermelho, laranja, verde, azul, branco, cinza e preto. demais cores conforme solicitação.
www.weccabos.com.br
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