RTI - Setembro - 2021

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INFORMAÇÕES

6 – RTI – SET 2021

Vertiv: mercado de data centers segue aquecido em 2021 A Vertiv, fornecedora global de soluções para infraestrutura digital crítica e continuidade, com sede nos EUA e fábrica em Sorocaba, SP, vive uma fase extremamente aquecida em 2021, com volume de negócios e contratação de projetos muito maiores do que nos últimos dois anos. “Não falta demanda em processamento de dados. E o melhor: há muitos investidores dispostos a injetar capital no setor, o que deve manter o mercado em alta pelos próximos meses”, diz Rafael Garrido, Vice-presidente da Vertiv LATAM. Segundo ele, o processo de digitalização vem ocorrendo de forma consistente desde o início da pandemia, em março de 2020, nas empresas de todos os portes. Muitas se viram obrigadas a acelerar a jornada à nuvem e migrar suas soluções para data centers de terceiros, uma vez que não podiam depender de equipes internas para cuidar dos equipamentos. Esse movimento trouxe reflexos diretos nos serviços de hosting e colocation das estruturas que abrigam os grandes provedores de nuvem. “Os recursos alocados em 2020 são maiores que em 2019, e quase o dobro de 2018. O segmento continua promissor e os investimentos só crescem”, afirma. Com produção nacional de soluções de corrente contínua, gabinetes outdoor, sistemas de distribuição AC e data centers modulares, a Vertiv manteve a fábrica 100% operacional para dar conta dos pedidos. “Fizemos adequações na linha fabril para garantir a segurança dos colaboradores, mas não paramos nenhuma vez. Também asseguramos nossos serviços externos para atender os clientes, que lidam com operações críticas e precisam manter a disponibilidade das aplicações”, diz. Apesar dos esforços locais, uma preocupação é o desabastecimento da cadeia global de commodities,

Rafael Garrido, da Vertiv: demanda por processamento impulsiona investimentos

em especial do chumbo, aço e cobre, matérias-primas fundamentais para os equipamentos de infraestrutura. “Os prazos de entrega aumentaram bastante no último ano por conta dos protocolos sanitários e barreiras anti-Covid adotadas nos portos em diversos países”, diz. Houve ainda um aumento de até dez vezes no custo do frete nos últimos dois anos. “A pressão no supply chain se agravou neste ano, com impacto não apenas no mercado de telecomunicações, mas em vários segmentos industriais, como automotivo”, diz o executivo, que espera a regularização do cenário internacional no início ou meados do próximo ano. Para garantir os compromissos de entrega de equipamentos aos clientes, a Vertiv vem se preparando com a organização de forças-tarefas dedicadas, antecipação de compras de insumos, planejamento de escala e diversificação de produtos nacionalizados. Além do aquecimento dos negócios no mercado brasileiro, a América Latina está trazendo bons resultados à Vertiv, principalmente com a recente expansão das empresas de colocation para o Chile, Colômbia e México. O mais novo hub de data centers é Querétaro, um importante polo industrial e tecnológico no México, local que os especialistas do mercado classificam como a nova “Alphaville/Barueri”, região na Grande São Paulo que concentra os principais data centers do Brasil.

Para atender os novos contratos, a Vertiv está reforçando a organização do time e dos serviços no México. “Nossas equipes trabalham em conjunto”, ressalta. Sob a gestão de Garrido, inclusive, a Vertiv na América Latina deixou de ser organizada por países para se tornar um negócio regional. “Temos as entidades legais em cada localidade, mas a gestão de liderança é única e verticalizada justamente para garantir que, quando chegasse este momento de expansão dos clientes para os territórios vizinhos, nós pudéssemos assegurar o mesmo nível de suporte a todos”, diz. Com as dificuldades de deslocamentos de equipes e fronteiras ainda fechadas, os engenheiros da Vertiv discutem projetos remotamente usando ferramentas como óculos de realidade aumentada e virtual para visualização remota das instalações. Em um grande data center de colocation em Bogotá, na Colômbia, os técnicos foram capazes de visualizar os equipamentos e suportar uma sequência bem complexa de operações a partir da base em São Paulo. “O serviço foi um sucesso e tudo funcionou como se estivéssemos fisicamente no local”, diz. Uma outra aposta da Vertiv é o mercado de edge computing, tendência que deve ganhar impulso com a chegada do 5G e proliferação de aplicações de IoT – Internet das Coisas, que demandarão processamento mais próximo da borda para reduzir a latência de resposta. “O perfil dos clientes está mudando. Não temos mais o investimento puro e único em telecomunicações ou puro e único em data centers. É um mix disso e precisamos estar preparados para absorver as demandas de uma infraestrutura cada vez mais digital”, finaliza Garrido. Vertiv – Tel. (11) 3618-6600 Site: www.vertiv.com/pt-latam/


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