TCC DE ARQUITETURA | BIBLIOTECA PARQUE | SARANDI, PR - MONOGRAFIA

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Battes (2003) comenta sobre a disposição espacial e organização das bibliotecas de Alexandria e afirma que: [...] as estantes no interior do edifício eram circundadas por colunatas abertas expostas a brisa, formando corredores cobertos que os estudiosos podiam utilizar para estudo ou discussão [...]. (BATTES, 2003, p. 68).

A biblioteca de Alexandria antes de ser incendiada perdurou por mais ou menos sete séculos e esteve presente através do tempo como apoio e auxílio aos principais estudiosos, filósofos e monarcas da história da humanidade. O espaço foi palco de inúmeras descobertas cientificas, filosóficas e sociólogas que contribuíram com o avanço do conhecimento humanitário e científico (BATTES, 2003; SANTOS, 2012). Ao contrário das demais bibliotecas da Antiguidade, as da Grécia (Figura 2) caracterizavam-se por possuir cunho mais público. No entanto, nesse período, o intuito era agrupar as diversas produções da literatura grega com objetivo de estimular a discussão política através de acervos renomados. Vale ressaltar que havia poucas bibliotecas na Grécia e dentre elas pontua-se, sobretudo, as particulares de Eurípedes, Aristóteles e Teosfrasto (SANTOS, 2012). Figura 2 – Interior das bibliotecas gregas

Fonte: Bezerra (2020)

Assim como na Grécia, em Roma as bibliotecas visavam o conhecimento e a sabedoria. Havia as bibliotecas particulares, as quais eram estruturadas e incorporadas dentro da edificação residencial, logo no início da construção. Já as bibliotecas públicas eram constituídas por ambientes de leitura separados por acervos em latim e em grego (SANTOS, 2012).


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