Parque Universitário em Embu-Guaçu: Espaço para o ensino de Ciências Agrárias e Meio Ambiente

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Letícia Dupinski Inoue

PARQUE UNIVERSITÁRIO EM EMBU-GUAÇU Espaço para o Ensino de Ciências Agrárias e Meio Ambiente



Letícia Dupinski Inoue

PARQUE UNIVERSITÁRIO EM EMBU-GUAÇU Espaço para o Ensino de Ciências Agrárias e Meio Ambiente

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Senac Campus Santo Amaro Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo Orientador: Marcelo Ursini

São Paulo 2018


Dupinski Inoue, Letícia Parque Universitário em Embu-Guaçu: Espaço para o Ensino de Ciências Agrárias e Meio Ambiente / Letícia Dupinski Inoue - São Paulo (SP), 2018; 187 f.: il, color. Orientador(a): Marcelo Ursini Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo) - Centro Universitário Senac, São Paulo, 2018. 1. Plano de ocupação 2. Projeto de arquitetura 3. Ensino Superior 4. Meio Ambiente 5. Embu-Guaçu IL. Ursini, Marcelo (Orient.) II. Título


INTRODUÇÃO

“A arquitetura é sobre esperança, sobre mudança - torna a vida mais excitante.” Lars Lerup

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RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de uma plano de ocupação e o projeto arquitetônico preliminar de um Parque Universitário na cidade de Embu-Guaçu. Ao verificar que um equipamento como uma Universidade pode auxiliar no desenvolvimento urbano de uma região, decide-se aproveitar o grande potencial para a questão ambiental e turística da cidade para direcionar as áreas da faculdade para estudos referentes ao meio ambiente e ciências agrária Palavras-chave: Plano de ocupação, Projeto de arquitetura, Ensino Superior, Meio Ambiente, Embu-Guaçu.

ABSTRACT

This paper aims to design a masterplan and a preliminary project for an University Park Campus in Embu-Guaçu. While studying how some facilities, such as an University, may provide urban development for a region, it is decided to take advantage of the environmental preservation area and the huge turistic potential of the city and focus its the center of interest in the Environmental and Agricultural Sciences studies. Keywords: Masterplan, Architecture Project, Higher Education, Environment, Embu-Guaçu.


[01] Sítio próximo ao Centro de Embu-Guaçu.

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SUMÁRIO

Introdução

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1. Um panorama da Universidade no Brasil 12 1.1 História 14 1.2 Dados Gerais 15 2.Universidades como agentes de desenvolvimento urbano 18 2.1 Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) 21 2.3 Escolha da localização 21 3.Embu-Guaçu 22 3.1 História 24 3.2 Características 25 3.3 Acessibilidade 26 3.4 Infraestrutura 27 3.5 Relação Região Metropolitana 28 3.6 Necessidades e Precariedades 29 4. Estudos de Caso 30 4.1 Estudos arquitetônicos 32 4.1.1 Tinkham Veale University Center 32 4.1.2 Centro Educativo Burle Marx 34 4.1.3 Campus da Peer School 36 4.2 Estudos de masterplans 38 4.2.1 Universidade Federal do ABC 38 4.2.2 Universidad del Istmo 40

4.2.3 Universidade Federal de São Paulo Campus Diadema 42 5. Proposição: Conceitualização 44 5.1 Memorial Descritivo 46 5.2 Programa 47 5.3 Cursos 48 5.3.1 Ecologia 48 5.3.2 Agronomia 48 5.3.3 Engenharia Florestal 48 5.3.4 Engenharia Ambiental e Sanitária 48 5.3.5 Engenharia de Alimentos 48 5.3.6 Ciências Biológicas 49 5.3.7 Gestão Ambiental 49 5.4 Localização 52 6. Proposição: Projeto Preliminar

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Considerações Finais

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Bibliografia Lista de imagens Anexos

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[02] Centro de Embu-Guaรงu.

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INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

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Este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de um plano de ocupação e do projeto arquitetônico de um Parque Universitário voltada para os estudos das áreas de Ciências Agrárias e Meio Ambiente, sendo que o lugar escolhido para a implantação deste equipamento é o Município de Embu-Guaçu. Levando em consideração que, quando implantada, a universidade pode atuar como um agente de desenvolvimento urbano, esse é o foco de qual parte este projeto. Embu-Guaçu é uma cidade com um grande potencial para a questão ambiental e turística, porém, devido à falta de investimentos e políticas públicas adequadas, se encontra com grandes problemas em suas questões mais básicas. Para tal, foram utilizados estudo de casos e pesquisa de instituições de ensino superior que já possuam cursos e características próximas aquelas que se quer desenvolver. Grande parte do trabalho se dá através de uma ligação pessoal com a cidade e a vivência que, muitas vezes, somente um morador tem, dos dimensionamentos adequados ao equipamento, especificidades que os cursos ali implantados exigem e de como o Parque pode se conectar com a malha urbana e ser um potencializador de desenvolvimento para a cidade.

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

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[03] Natureza presente em Embu-Guaรงu.

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INTRODUÇÃO

1. UM PANORAMA DA UNIVERSIDADE NO BRASIL

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1. UM PANORAMA DA UNIVERSIDADE NO BRASIL

Este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento do projeto arquitetônico de uma universidade. Para isso, veremos, primeiro, um pouco da história deste tipo de equipamento educacional no Brasil e os dados mais recentes disponíveis para entendermos melhor a atual situação do nosso cenário.

1.1 História Durante o Brasil Colônia. aqueles afortunados que possuíam condições e desejavam uma educação superior, precisavam sair do país e ir estudar na Universidade de Coimbra ou em outra instituição europeia. A situação só começou a se modificar em 1808, com a chegada família real portuguesa, que visava a criação de escolas superiores com o foco em formar profissionais para o Estado - tanto que os primeiros cursos a serem instituídos são o cursos relacionados a medicina e engenharia (FÁVERO, 2006). Porém estas universidades acabam sendo exclusivas para alguns privilegiados. Durante o Império e a República são feitas outras tentativas de criação de Instituições de Ensino Superior. Devido à várias mudanças constitucionais, este processo é complicado. A Reforma Rivadávia Corrêa, de 1911, institui o ensino livre e nesse contexto surge Instituições em Manaus, São Paulo e Paraná. Porém, a primeira Universidade oficial só surge em 1920 quando o Governo junta as Escolas Politécnica e de Medicina do Rio de Janeiro e uma das Faculdades Livres de Direito, conferindo-lhe autonomia administrativa e didática. Na época já há dois tipos diferentes de focos que a Universidade pode ter: o de formação exclusivamente profissional e aquele que visa aliar o desenvolvimento da pesquisa, porém, esta segunda visão não chega a se concretizar naqueles anos. A partir de 1930 há o desejo de modernização do país, visando a formação de elite e a capacitação profissional. Há aqui uma valorização da ciência e pesquisa como atividade exercida pela academia. Já é reivindicada certa autonomia das universidades, porém, a situação política da época, o Estado Novo. Inclusive, na reforma do Ministério da Educação e Saúde Pública (MESP), em 1935, é dito que “todas as universidades do Brasil devessem ser iguais à Universidade Federal” (MESP, 1935), sugerin-

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INTRODUÇÃO

do uma padronização nacional. Após a Era Vargas, continua a luta por maior autonomia administrativa das Instituições de Ensino, além do aumento do número de Universidades existentes, mas a sua maioria focada na formação profissional. Na década de 50, com um ritmo de desenvolvimento acelerado e maior industrialização do país, que geraram diversas mudanças na sociedade, verifica-se que muitas universidades estão em um estado precário, gerando assim um movimento de modernização das mesmas. Este movimento pela Reforma Universitária contou com a forte participação de movimentos estudantis, que exigiam, entre outras reivindicações: a autonomia universitária, ampliação de vagas e flexibilização do currículo. O Regime Militar reprimiu a movimentação dos estudantes, e em 68, implantou sua novas regras, tais como departamento como unidade mínima e institucionalização da pesquisa. A partir de 1940, houve um aumento exponencial no número de matrículas - assim como a criação da faculdades particulares. Em 1950 também houve um movimento de interiorização das universidades. Devido a evasão de alunos do 2º grau, o número de matrículas diminuiu por volta da década de 80. Atualmente, devido à implantação de cotas, muitos alunos que possuem uma renda mais baixa estão tendo acesso ao ensino superior. Por outro lado, devido às crises financeiras recentes, o corte dos orçamentos das universidades federais têm contribuído para uma crise entre as mesmas.

1.2 Dados Gerais O Ministério da Educação mantém o Censo da Educação Superior, realizado todos os anos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), que conta informações como cursos disponíveis, vagas oferecidas, inscrições, matrículas e ingressantes. A seguir os dados de 2015, os mais recentes disponibilizados no IpedData, referentes aos cursos presenciais:

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- Vagas oferecidas, inscritos, matrículas, ingressos, concluintes e cursos, em 2015:

[04] Relação entre vagas e alunos.

-Número de matrículas e concluintes, em 2015:

[05] Relação entre alunos ingressantes e alunos concluintes.

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INTRODUÇÃO

- Relação de matrículas e concluintes, de 2011 a 2015:

[06] Relação entre ingressantes e concluintes, de 2011-2015.

Através destes dados podemos perceber que o número de matrículas aumentou ligeiramente desde o início desse tipo de pesquisa, porém, o número de concluintes continua muito baixo, sendo, no geral, menos de 15% do total de ingressantes.

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[07] Vista sob o pontilhĂŁo.

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INTRODUÇÃO

2. UNIVERSIDADES COMO AGENTES DE DESENVOLVIMENTO URBANO

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2. UNIVERSIDADES COMO AGENTES DE DESENVOLVIMENTO URBANO

“Assim como induzem, as universidades atraem investimentos, pesssoas, capital, que alocados na cidade permitem requalificar e dinamizar as economias locais, podendo até mesmo levar a especializações dos lugares.” (Oliveira Jr, 2014,p.7) Desde os anos 1960, primeiramente na Europa e nos Estados Unidos, e mais tarde no Brasil, a implantação de campi universitários é vista como uma estratégia de desenvolvimento urbano de áreas economicamente degradadas. Isso porque a comunidade acadêmica tem um importante papel no estímulo do desenvolvimento social, cultural e econômico, além de traz consigo suas próprias necessidades como moradia, transporte e serviços, aumentando a demanda e gerando possibilidades de novos empreendimentos para esse público - dinâmica sentida, principalmente, em cidades de pequeno e médio porte, ajudando, assim, a proporcionar a modernização da estrutura urbana e econômica. (Baumgartner, 2015, p.91) Em muitos casos o orçamento das universidades são maiores que o do próprio município onde elas se localizam, reforçando ainda mais seu papel de agente econômico. Isso fora os elevados recursos públicos que são destinados para a melhoria da infraestrutura onde as mesmas serão implantadas (Oliveira Jr, 2014,p.5). “A atividade universitária é uma economia que não gera produtos diretamente, mas sim uma quantidade considerável de valor embutido na qualidade do recurso humano gerado por meio do conhecimento.” (Oliveira Jr, 2014,p.2) Devido à essa característica agregadora de desenvolvimento econômico, a implantação de um campus também pode servir como um vetor de planejamento urbano para a administração pública pensar a gestão das cidades.

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2.1 Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) FUNDAMENTAÇÃO

O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) Decreto 6.096, de 24 de abril de 2007 - que faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), é um projeto de descentralização e interiorização das universidades, que tem como objetivo principal o aumento de alunos e a permanência destes no ensino superior, sendo a meta dobrar o número de vagas ofertadas em dez anos, a partir de 2008. Os aspectos a serem trabalhados nas universidades são: - Aumentar a oferta de vagas e diminuir a taxa de evasão; - Reformular a estrutura curricular e pedagógica; - Políticas de inclusão. Cada universidade deve elaborar sua própria proposta e orçamento, levando em conta suas características individuais, e encaminhá-las para análise e aprovação do governo. Segundo o Ministério da Educação, desde o início do programa, foram criadas 14 novas universidades e mais de 100 novos campi, aumentando assim o número de municípios atendimentos de 114 para 237 no final de 2011.

2.3 Escolha da localização Na Região Metropolitana de São Paulo há a cidade de Embu-Guaçu. Ela se localiza próximo na Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga (APRM-G), e apresenta um grande potencial turístico para a questão ambiental. Porém, devido à falta de investimentos e cuidados públicos, a cidade atualmente encontra-se em um estado muito precário. Devido à uma motivação pessoal, por ser moradora do município e conhecer bem seus problemas, acredito que a implantação de uma universidade ali, com um foco ambiental, poderia ajudar a trazer uma atenção para a região, gerando assim investimentos, mas ainda mantendo sua forte relação com a natureza. O Município também se encontra relativamente perto de ligações rodoviárias importantes, como a BR-116 e o Rodoanel Mário Covas, facilitando o acesso de diversas localidades.

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[08] Vista geral de Embu-Guaรงu

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INTRODUÇÃO

3. EMBU-GUAÇU

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3. EMBU-GUAÇU

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3.1 História

Embu-Guaçu é um município localizado cerca de 50 km do Centro da cidade de São Paulo, fazendo parte da Sub-Região Sudoeste da Região Metropolitana. Além da própria cidade de São Paulo, ele possui divisas com Itapecerica da Serra, São Lourenço da Serra, Juquitiba e Itanhaém. A cidade apresenta a área de 155,641 km² de extensão e, em 2007, possuía cerca de 68.270 habitantes estimados, de acordo com o IBGE. Com cerca de 403,32 hab/km² e com um PIB per capita de R$ 14.887,12, em 2015, seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é considerado elevado, com sua marcação em 0,749. O clima é Subtropical CFB, em sua altitude média de 820 m.

A cidade teve como primeiro residente o sertanista José Pires de Albuquerque, quando ele, no final do século XIX, por ficar muito admirado com as belezas naturais, resolveu fixar residência ali. Logo em seguida, outras famílias vieram. Porém, a região só veio a ter um maior desenvolvimento em 1932, quando foi instalada a Estrada de Ferro Sorocabana, gerando uma maior potencial agrícola e industrial. Embu-Guaçu foi elevado à categoria de Distrito em 1944, e só obteve sua emancipação de Itapecerica da Serra em 1964, sendo, portanto, um município relativamente novo.

[09] Localização de Embu-Guaçu na RMSP.

[10] Região próxima às primeiras casas nas quais os funcionários da Sorocabana moravam.


O município é bastante conhecido por suas belezas naturais e seus rios; inclusive o Rio Embu-Guaçu é responsável por cerca de 44% do volume de água da Represa do Guarapiranga uma das principais fontes de água potável para a Grande São Paulo. Por tal motivo, a região se encontra 100% inserida em uma Área de Proteção de Mananciais. “O município de Embu-Guaçu possui uma vasta vocação turística quando diz respeito às atividades rurais e em meio à natureza. Suas trilhas ecológicas, cachoeiras de belezas cênicas, pesqueiros, o parque estadual e a vida no meio rural, fazem de Embu-Guaçu um refúgio da correria dos grandes centros urbanos, mesmo estando apenas 50 km longe da capital, São Paulo.” Plano Diretor de Desenvolvimento Turístico (PDDT) do município, elaborado em 2017 Esta característica influencia no fato de que as indústrias que ali se instalarem devem ser não-

-poluentes, a fim de não prejudicar o meio ambiente. Apesar disso, algumas empresas, como mineradoras de caulim, que começaram no município antes da Lei dos Mananciais, ainda continuam em funcionamento até hoje. Atualmente o município possui um PIB per capita de R$ 14.887,12, e a maior parte de seu faturamento provém do comércio e de indústrias. Há também a presença de várias plantações hidropônicas e sítios que são alugados para eventos - inclusive muitas pessoas possuem casas apenas para férias e temporada, sendo grande o movimento nos finais de semana, por exemplo, devido à essas pessoas de outras localidades que

vem passar apenas alguns dias na região. A cidade tem se desenvolvido muito nos últimos anos, e tem sido alvo de empreendimentos do tipo Minha Casa, Minha Vida, construindo prédios que até então não eram característicos dali, conforme visto na foto 11.

[11] Construção de prédios do Programa Minha Casa, Minha Vida.

[12] Terminal Rodoviário da cidade. Centro Cultural ao fundo.

EMBU-GUAÇU

3.2 Características

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3.3 Acessibilidade As principais vias de acesso à cidade são através da Rodovia Bento Rotger Domingues (SP234) e Rodovia José Simões Louro Júnior (SP214), saindo de Itapecerica da Serra, e da Estrada Engenheiro Marcilac, saindo de São Paulo. Há também a SP-216, conhecida como Estrada da Barrinha, que faz ligação com a BR-116. Em relação ao transporte público, há linhas que operam exclusivamente dentro do município, e aquelas que têm como destino cidades vizinhas, que são responsabilidades da EMTU. Estas são: - Linha 009: com destino à Santo Amaro; - Linha 031 e 811: com destino à Itapecerica da Serra, e onde passam ônibus para Pinheiros, Juquitiba e Embu; - Linhas 568 e 558: com destino à Terminal EMTU Capão Redondo, onde há a integração gratuita à Linha Lilás do Metrô; - Linhas 012 e 226: com destino ao Terminal Grajaú, onde há a integração tarifada com a Linha Esmeralda da CPTM. Ao lado, o mapa das principais conexões. Em vermelho, as estradas que chegam diretamente à cidade e em amarelo, ligações importantes. [13] Principais acessos ao município.

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Av. Atlântica

SP-214 EMTU: 563 e 558

Av. Senador Teotônio Vilela

SP-234 EMTU: 031 e 811

SP-21

BR-116 Est. Eng. Marcilac EMTU: 012 e 226

Estrada da Barrinha


3.4 Infraestrutura

EMBU-GUAÇU

No município existem relativamente poucos equipamentos públicos, principalmente referente à áreas da saúde e de lazer. Muitas vezes, os mesmos se encontram degradados por falta de manutenção, não gerando a sensação de segurança, como é o caso, por exemplo, do único Terminal Rodoviário de Embu-Guaçu, mostrado na imagem 12.

Saúde Esporte Serviços Públicos Praças Cultural [14] Equipamentos públicos do Centro de Embu-Guaçu.

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3.5 Relação Região Metropolitana

[15] Área próxima ao Condomínio Fazenda da Ilha, conhecido por suas belezas naturais.

[16] Parque da Várzea.

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Embu-Guaçu pode ser considerada uma cidade-dormitório, em que muitas pessoas acabam se deslocando para São Paulo ou outras cidades, a fim de exercer suas atividades diárias. Em 2000, calcula-se que essa quantidade de pessoas pode ter chegado à 10 mil, ou seja, praticamente uma a cada seis pessoas no município. O município também é muito importante para a região metropolitana por seus rios serem responsáveis por um grande volume de água da Represa Guarapiranga. Por isso, há uma preocupação com o crescimento não planejado da cidade, e como isso pode afetar o ecossistema dali. Um importante elemento para a conservação da fauna e da flora regional é o Parque Ecológico da Várzea de Embu-Guaçu, que se encontra uma área de 129 hectares, possui vegetação nativa da Mata Atlântica e está inserido 100% em área de várzea.


Apesar de ser um município com características muito marcantes no âmbito ambiental, que tem uma grande vocação para o turismo, atualmente Embu-Guaçu encontra-se muito abandonado, devido, principalmente, às duas últimas gestões municipais, em que não houve um investimento público mínimo para a manutenção dos equipamentos e, consequentemente, havendo a sucatização dos mesmos poucos que existem ali. Apesar de alguns poucos programas de lazer para os moradores, muitas vezes é difícil a obtenção de vagas ou, por vezes, até mesmo a continuação destes por parte da Prefeitura. Há somente escolas até o nível médio no município, fazendo assim com que todo dia, centenas de alunos se desloquem mais de 30 km diariamente para dar continuidade em seus estudos. Após um temporal em maio de 2016, que causou inumeros estragos na região, o praticamente único Ginásio da cidade está interditado até hoje. Em março de 2018, a Secretaria de Saúde foi alvo de investigações e reportagens pela falta contínua de ambulâncias disponíveis. Em abril do mesmo ano, o único hospital de Embu-Guaçu estava fechado, em uma greve por falta de recursos - isso tudo citando apenas eventos recentes. Ou seja, aqueles que procuram algum tipo de lazer, educação técnica ou superior, ou até mesmo algum tipo de auxílio médico em casos de emergência, precisa procurar esses recursos fora do município. A cidade está precisando, urgentemente, de um tipo de abordagem que a faça ser alvo de investimentos, a fim de recuperar a qualidade de vida dos moradores, mas sem perder a sua característica “cara de interior”.

EMBU-GUAÇU

3.6 Necessidades e Precariedades

[17] Ginásio Municipal Sidney B. Estevam, interditado desde maio de 2016.

[18] Juventude Cívica de Embu-Guaçu, entidade que visa oferecer assistência aos adolescente.

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[19] ร rvore na entrada do Parque da Vรกrzea.

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INTRODUÇÃO

4. ESTUDOS DE CASO

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4. ESTUDOS DE CASO

Aqui foram escolhidos para serem servirem de estudo de casos projetos que, fundamentalmente, tenham um forte relação com a comunidade do entorno - em que ela possa inclusive usufruir dos mesmos - e uma integração com a natureza, principais características que serão trabalhadas no projeto da Universidade. Dividimos esta questão em duas: estudos de caso mais focados na questão arquitetônica e estudos de caso em nível masterplan.

4.1 Estudos arquitetônicos Nesta parte serão analisados projetos com um foto mais arquitetônico, tais como: questões de setorização dos usos, materialidades adotadas e estilos arquitetônicos.

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4.1.1 Tinkham Veale University Center Projeto: Perkins+Will Localização: Ohio, Estados Unidos Ano: 2014 Área: 8.270 m² O novo Centro Universitário da Universidade Case Wester encontra-se bem no centro dos seus três outros campi, sendo como um ponto de conexão entre eles. As principais características do projeto são seu teto verde e as grandes aberturas de vidro, que permitem uma conexão visual com o lado de fora, em que há um grande campo aberto. Logo abaixo deste se encontra um estacionamento em dois níveis no subsolo. A divisão das funções no edifício é através da parte social e cultural, eventos e alimentação, gerando assim espaços para se socializar, estudar e relaxar à todos aqueles da comunidade acadêmica, sejam alunos, professores, funcionários e até mesmo pessoas do entorno. Portanto o programa se constitui basicamente por espaços de encontro, refeitórios, salas de reuniões e centros acadêmicos.


ESTUDOS DE CASO [20] Vista aérea.

[22] Vista externa do Centro Universitário Tinkham Veale.

[24] Vista interna dos espaços de estudos.

[21] Vista aérea e localização na malha urbana. Em azul, os campi já existentes.

[23] Corte mostrando o estacionamento logo abaixo do campo aberto.

[25] Planta com divisão por usos.

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4.1.2 Centro Educativo Burle Marx Projeto: Arquitetos Associados Localização: Brumadinho, Minas Gerais Ano: 2009 Área: 1.705 m2 O Centro de Educação e Cultura Burle Marx é a sede do Instituto Inhotim para seus programas educacionais nas áreas de Arte e Educação e Educação Ambiental e se localiza próximo à entrada do complexo. Os arquitetos Paula Zasnicoff e Alexandre Brasil queriam que houvesse a sensação de que o edifício desaparecesse na paisagem, portanto, todo o edifício se desenvolve em um pavilhão horizontal de um único pavimento e é rebaixado em relação ao entorno - sendo que o único volume que se sobressai é o Teatro Inhotim, que possui capacidade para 214 pessoas. Toda a circulação é feita por varandas e espaços de convivência, fazendo com que os usuários tenham um contato sempre próximo com os elementos da natureza do entorno. Para acomodar todo o programa, constituído de biblioteca, café e ateliês para workshops, o edifício que avança parcialmente sobre o lago artificial, fazendo um formato em U, gerando

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uma pátio interno e auxiliando na iluminação e ventilação das salas. O acesso principal é através de um declive que leva a uma praça coberta e ao anfiteatro. A partir daí há a passagem às demais dependências. Outro lugar por onde pode-se entrar também é feito através da praça elevada. A estrutura é independente, de concreto aparente e as lajes são nervuradas, com modulações de 80 cm; portanto não é necessário as paredes se encontrarem com a laje. Aí é colocado, então, sempre um vidro, auxiliando na iluminação natural dos ambientes. Na cobertura existe uma praça elevada junto a um espelho d’água, em que está localizada a nova versão da escultura-chave de Yayoi Kusama, chamada Narcissus Garden Inhotim (2009). Aqui 500 esferas de aço inoxidável flutuam sobre a água e se movimentam com o vento, criando novas formas e refletindo todo o entorno, gerando o que Kusama chama de “um tapete cinético”.

[26] Vista externa do Centro Educativo Burle Marx.

[27] Planta de localização.


ESTUDOS DE CASO [28] Vista de uma das varandas e detalhe do uso dos vidros na parte superior das paredes.

[30] Vista interna e as lajes nervuradas expostas.

[32] Narcissus Garden Inhotim, de Yayoi Kusama.

[29] Vista aérea evidenciando o edificío “desaparecer” na paisagem.

[31] Planta baixa mostrando o avanço do edifício sobre o lago.

[33] Corte mostrando o rebaixamento do projeto em relação ao entorno

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4.1.3 Campus da Peer School Projeto: Bekkering Adams Architects Localização: Peer, Bélgica Ano: 2016 Área: 18.000 m² Este projeto faz parte da “Escolas do Amanhã” (Scholen van Morgen) programa de renovação de mais de 200 escolas da Bélgica. Ele se localiza próximo ao Centro do Município de Peer e o conjunto do campus há uma escola secundária, uma escola primária, um complexo esportivo e um internato. Há no campus espaçosas espaços de convivência em que podem ser feitas reuniões, além de diversos espaços de aprendizagem, havendo a possibilidade da realização de diversas atividades. Uma das principais características deste projeto é o contato constante com o meio ambiente ao redor, sendo que a área verde central também é aberta ao público. Este modelo de implantação de edifícios espalhados ao longo do terreno, gera o modelo de quadra aberta e possibilita a multifuncionalidade e flexibilização do do edifício, sendo o mesmo pode ficar aberto 24 horas por dia

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[34] Vista aérea.

[36] Vista externa da Peer School.

[35] Inserção do projeto no malha urbana.

[37] Implantação.


ESTUDOS DE CASO [38] Detalhe da escala e do uso da madeira nos ambientes interiores.

[39] Corte da Escola Secundรกria.

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4.2 Estudos de masterplans Nesta segunda parte dos estudos de caso focamos em projetos exclusivos de universidade, em nível de setorização e relação deste tipo específico de programa com a cidade.

4.2.1 Universidade Federal do ABC Projeto: Libeskindllovet Arquitetos Localização: Santo André, São Paulo Ano: 2006 Área: 72.314 m² A Universidade Federal do ABC (UFABC) foi criada em 2005 como parte do REUNI. O terreno escolhido para a implantação do primeiro campus foi em Santo André, em uma malha urbanajá consolidada, porém pouco valorizada. O mesmo está inserido na várzea do rio e, uma parte dele, em uma Área de Proteção Permanente (APP). O local também é alvo do projeto Eixo Tamanduatehy, que visa uma requalificação urbana, já que, desde a década de 80, a transferência de indústrias para outras regiões levou ao abandono de galpões e terrenos, gerando uma degradação ali. A implantação da universidade vem com o objetivo de auxiliar na diversificação de usos da região, e agindo como um polo gerador de desenvolvimentos para a área. O projeto dos arquitetos Claudio Libeskind, Sandra Llovet, Mario Lotfi e David Ruscalleda tem como principais características e eixo prin-

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cipal para circulação de pedestres e seus diversos acessos pelas praças, visando gerar uma ligação com o entorno, além da verticalização dos edifícios, modificando a paisagem local. Devida à sua localização na malha urbana já consolidada, há uma grande variedade de possibilidades de acesso através de ônibus, trem, automóveis, bicicletas e a pé. Diferente da maioria das universidades brasileiras, que se organiza por departamentos, o Plano Pedagógico influenciou a organização espacial, já que ele “propõe uma estrutura que permite flexibilidade acadêmica e curricular” a fim de gerar uma maior interdisciplinaridade entre as diversas áreas de conhecimento. Portanto, foram criados três Centros: Centro de Ciências Naturais e Humanas; Centro de Matemática, Computação e Cognição e Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas. Estes Centros se localizam em um único bloco, que abriga a parte administrativa e acadêmica. O campus foi projetado para abrigar cerca de 9.000 alunos e 600 docentes. O refeitório, o anfiteatro, o centro cultural e o centro esportivo localizam-se, cada um, em blocos distintos, abrindo assim uma nova relação de quadra urbana. Por ser uma área bastante impermeabilizada, foi necessário ser feito uma compensação de cobertura vegetal.


ESTUDOS DE CASO [40] Vista do bloco principal da UFABC.

[42] Detalhe dos fechamentos externos dos blocos.

[44] Vista interna.

[41] Localização do terreno na malha urbana.

[43] Volumetria do projeto em maquete.

[45] Distribuição de usos.

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4.2.2 Universidad del Istmo Projeto: Sasaki Associates Localização: Fraijanes, Guatemala Ano: 2011 Área: 490.000 m² A implantação da Universidade de Istmo se dá na comunidade de Santa Isabel, próximo à cidade de Guatemala e visa abrigar 6200 estudantes. O projeto traz fortes questões ecológicas presentes no entorno e tem como foco a estratégia sustentável, localizando os prédios de modo que seja possível a ventilação e iluminação naturais através de varandas e pátios. A água também é uma importante questão a ser trabalhada, fazendo o reuso e a captação das águas de chuva, estratégia que também visa ajudar a reverter o processo de erosão existente no terreno. Também é previsto a conservação das áreas próximas ao rio, além do reflorestamento nas encostas.A localização dos edifícios também visa a experiência compartilhada entre diversos cursos do campus, e a comunidade acadêmica com o entorno. A primeira fase de construção tem como foco a parte central do campus, como a praça principal, a biblioteca e a reitoria. O restante dos prédios são previstos para serem construídos nos próximos vinte anos.

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[46] Vista aérea.

[48] Vista do campus

[47] Localização na malha urbana.

[49] Localização dos equipamentos a serem implantados ao longo do campus.


ESTUDOS DE CASO [50] Vista do campus

[51] Corte mostrando a relação com o rio.

[52] Diagrama dos sistemas de melhor aproveitamento de luz e água.

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4.2.3 Universidade Federal de São Paulo - Campus Diadema Projeto: Andrade Morettin Arquitetos Localização: Diadema, São Paulo Ano: 2006 Área: 316.014m² (Construída: 65.995m²) Este estudo refere-se ao 2º colocado no Concurso Nacional de Anteprojeto da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) para o Campus de Diadema. O terreno para o projeto encontra-se em uma área de preservação nas margens da Represa Billings, com uma topografia bem acidentada, portanto, o desafio aqui seria a implantação de um projeto que seja ambientalmente viável. É criada então uma Esplanada plana, que funciona como o lugar público e de encontro, que se implante no terreno mas ainda mantenha uma relação com a paisagem natural do entorno. Essa Esplanada permite a implantação gradativa do campus, de modo que os blocos funcionam como “módulos de ensino e pesquisa”, que conectam-se na plataforma e ali são ligados todos os sistema de instalações.

42

[53] Vista aérea.

[55] Vista interna da Esplanada.

[54] Localização na malha urbana.

[56] Corte mostrando como os edifícios se acomodam na topografia.


ESTUDOS DE CASO [57] Detalhe dos blocos de ensino

[58] Planta tipo dos blocos.

43


[59] Vista do galpĂŁo que ainda existe no terreno.

44


INTRODUÇÃO

5. PROPOSIÇÃO: CONCEITUALIZAÇÃO

45


5. PROPOSIÇÃO: CONCEITUALIZAÇÃO

46

5.1 Memorial Descritivo A ideia desse projeto parte do conceito de criar um Parque Universitário, onde seja possível um contato constante com a natureza, característica muito forte da região onde ele será inserido. O foco da área dos cursos ofertados são relacionado ao Meio Ambiente e às Ciências Agrárias, em que seja possível tanto investir em pesquisa que possa ser utilizada tanta no âmbito da preservação ambiental como em novas tecnologias para o agronegócio, que representa uma porcentagem muito significativa no PIB do Brasil. Ele mantém a característica da cidade de poucas pavimento e criando assim uma construção mais horizontalizada. O objetivo é criar um projeto arquitetônico que seja ecologicamente responsável, que gere a conscientização da importância do cuidado com a natureza e ajude na conservação da área de preservação ambiental. Ele ainda faz a integração entre o Parque Universitário e a cidade, mantendo a característica desta, de poucas pavimento e criando assim uma construção mais horizontalizada. O fluxo é um elemento importante, principalmente nos espaços livres, onde os usuários podem aproveitar e se sentir em meio à natureza mesmo ainda estando dentro do campus. O paisagismo é fundamental nesta questão, aproveitando até mesmo árvores e vegetações já existentes no local e fazendo a integração com a área de proteção dali. O projeto arquitetônico enfatiza ainda essas características como permeabilidade visual e acessibilidade aos espaços, promovendo uma maior integração entre lugares e pessoas. Para isso, áreas de convivência interna e externas, espaço para esportes e salas para uso múltiplo fazem parte do programa. Toda a estética do projeto reflete essa visão de integração entre as pessoas e a natureza, além do respeito à mesma, portanto os edifícios incorporarm esses aspectos, sendo ecologicamente sustentáveis.


A Faculdade de Ciências Agrárias e Meio Ambiente foi projetada para atender cerca de 3.000 alunos, 200 docentes e 200 funcionários. O conjunto se abre para a rua, visando criar um campus aberto para a comunidade. Seus prédios tentam criar um melhor aproveitamento de iluminação e ventilação natural, sempre que possível, além de proporcionar uma grande permeabilidade visual no complexo, proporcionado uma maior aproximação com a natureza.

Parâmetros do Projeto Área do terreno: 102.374,15m² Coeficiente de Aproveitamento: 0,32 (33.018,70m²) Taxa de Ocupação: 0,12 (13.153,45m²) Permeabilidade: 0,87 (89.220,70m²)

Conjunto Educacional - Salas de aula (48, com 54,02m² cada): - Laboratórios (24, com 54,02m² cada): - Circulação: - Banheiros (dois de 46,60m² por piso): Área do Conj. Educacional: Reitoria e Administrativo Salas (24, com 54,02m² cada, ou layout adaptável): Circulação: Banheiros(dois de 46,60m² por piso): Área da Reitoria e Administrativo:

2.593,08m² 1.296,54m² 5.706,00m² 838,80m² 10.434,42m²

1.296,54m² 1.902,00m² 279,60m² 3.478,14m²

Alojamento Total apartamentos (90): 6.172,20m² Apartamento: 68,58m² Quarto individual (unidade mínima): 7,26m² Banheiros e cozinha: 12,66m² Circulação e áreas comuns: 2.415,00m² Área do Alojamento: 8.587,20m²

Biblioteca Espaço de leitura e exposição: 1.439,03m² Espaço livros especiais: 74,54m² Apoio técnico: 215,17m² Banheiros (55,35m² por andar): 166,05m² Circulação: 309,42m² Área da Biblioteca: 2.204,21m² Auditório Foyer: Platéria (300 lugares): Palco: Apoio técnico e camarins: Circulação: Banheiros: Área do Auditório: Conjunto Esportivo Quadra poliesportiva: Piscina: Academia: Salas multiuso (duas salas de 73,95): Banheiros e vestiários: Apoio técnico: Circulação: Arquibancadas: Área do Conjunto Esportivo:

344,75m² 434,24m² 469,00m² 729,90m² 2.097,43m² 60,68m² 4.136,00m²

PROPOSIÇÃO

5.2 Programa

1.128,15m² 771m² 131,99m² 147,90m² 395,61m² 293,34m² 847,71m² 463,03m² 4178,73m²

47


5.3 Cursos Os cursos disponíveis no campus serão relativos ao campo das Ciências Agrárias e Ambientais, tais como: Ecologia, Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia Ambiental, Engenharia de Alimentos, Ciências Biológicas e Gestão Ambiental. Futuramente, poderá haver a expansão de mais cursos relacionados à área, como, por exemplo: Engenharia de Pesca, Medicina Veterinária, Zootecnia e Engenharia Agropecuária; Todos os cursos de graduação são regulamentados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNS), estabelecidos pelo Ministério da Educação (MEC). Nos itens a seguir, há um pequeno resumo do que se trata cada curso e suas especificidades que, consequentemente, podem refletir em detalhes característicos no próprio espaço físico. Todo o levantamento foi feito com base em cursos já implantados de faculdades públicas e pelas próprias Resoluções das DCNS.

5.3.1 Ecologia O bacharelado em Ecologia estuda a relação do homem e a natureza, investigando o funcionamento dos ecossistemas e visando a proteção

48

do recursos naturais através de soluções para atividades humanas que impactam negativamente o meio ambiente. O curso dura cerca de 4 anos e tem em sua grade aulas das áreas de Biologia, Geologia, Matemática e Bioquímica. Há também trabalhos em campo e em laboratórios, como os de Ecologia Aquática, Ecologia Molecular, Ecologia Vegetal, Ecossistemas Terrestres e Toxicologia. [UNESP]

5.3.2 Agronomia O Bacharelado em Agronomia visa capacitar seus alunos a melhorar a qualidade das produções de plantações, combatendo pragas, controlando a colheita e a distribuição da safra. Os cinco anos são compostos pelo núcleo básico, composto por disciplinas de Matemática, Química e Biologia, e pelo núcleo específico, que abrange matérias como aquelas referentes aos Solos, Manejos das Plantas e Agronegócio. Também há laboratório como os de Biologia do Solo e de Tecnologia de Produtos Agrícolas

5.3.3 Engenharia Florestal O Bacharelado em Engenharia Florestal visa trazer conhecimentos para o estudante para ca-

pacitá-lo a estudar o uso sustentável dos ecossistemas florestais, fazendo projetos de preservação e controlando e analisando a flora e fauna locais. Nos seus cinco anos são vistos conteúdos relativos a áreas como Biologia, Física e Química, além dos específicos, como Silvicultura e Manejo Florestais, além de laboratórios como os de Biotecnologia Florestal, Sementes Florestais e Melhoramento Florestal e Recursos Genéticos.

5.3.4 Engenharia Ambiental e Sanitária Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária visa capacitar o estudante para trabalhar com controle ambiental, atuando na redução da poluição, recuperação de áreas degradadas e saneamento básico (água, esgoto, coleta de lixo). Nos cinco anos são ensinados conteúdos de Física e Química, com focos específicos em matérias como Gestão Ambiental e Planejamento dos Recursos Hídricos, além do uso de laboratórios para análises de água, ar e diferentes tipos de resíduos.

5.3.5 Engenharia de Alimentos O Bacharelado em Engenharia de Alimentos dura cinco anos e tem como objetivo o estudo da produção, controle e comercialização de alimen-


tos, o pesquisa de desenvolvimento de novos métodos relacionados à área, além de lidar com sistemas de tratamento de resíduos de indústrias alimentícias. Matérias básicas de Matemática, Química, Física, além de específicas como Bioquímica de Alimentos e Instalações Industriais fazem parte do currículo, além do uso de laboratórios como Automação e Controle de Processos de Alimentos e Inovação em Alimentos.

equilíbrio entre essa relação. Também possível a de atuação na recuperação de áreas degradadas e na educação ambiental. São ministrados conteúdos de Biologia, Química e Ciências Sociais, além das específicas, como Gestão de Impactos Ambientais e Ecologia de Populações.

5.3.6 Ciências Biológicas PROPOSIÇÃO

Bacharelado em Ciências Biológicas estuda a natureza, os seres vivos e a relação entre eles. A modalidade de Licenciatura também pode ser ministrada. Nos quatro anos, há estudos nas áreas de Matemática, Estatística e Física, além de matérias mais específicas para Biologia Celular, Molecular e Evolução, Diversidade Biológica e Ecologia. Laboratórios como os de Anatomia e Zoologia e de Microscopia fazem parte do currículo.

5.3.7 Gestão Ambiental O Bacharelado em Gestão Ambiental dura quatro anos e tem como foco soluções sustentáveis para o bom uso dos recursos naturais, sem comprometer o meio ambiente e gerando um

49


[60] Detalhe da antiga fรกbrica de postes.

50


INTRODUÇÃO [61] Pontilhão sobre a linha do trem, inaugurado em 2015, próximo ao terreno.

51


5.4 Localização O terreno escolhido se localiza ao lado da linha férrea que passa pela cidade próximo à entrada do Centro de Embu-Guaçu, onde, até alguns anos atrás, funcionava uma fábrica de postes. Depois da desativação da mesma, o lugar, que possui cerca de 12 hectares, encontra-se completamente abandonado. O local possui características muito marcantes, tais como: fazer divisa com a linha férrea, e possuindo assim um pontilhão que foi construído recentemente sobre o mesmo; divisa também com o Santo Santa Rita, que possui uma rica vegetação de mata ciliar; e estar a beira da Rodovia José Simões Louro Junior, um dos principais acessos da cidade. Localizado em frente ao terreno em que a Universidade será implantada, há o Parque da Várzea, apresenta um grande potencial para o uso educacional e recreativo, além de pesquisas científicas - inclusive podendo ser utilizado como um lugar para pesquisa de campo. Logo a seguir, temos algumas fotos da do entorno imediato, e, na sequência, os dados de análise do terreno e sua relação com o Centro da cidade.

52


INTRODUÇÃO [62] Interior do Parque da Várzea

53


[63] Vista em direção ao Centro, mostrando a falta de proteção na linha do trem.

54


INTRODUÇÃO [64] Vista do terreno, sob o pontilhão

55


Localização na cidade O terreno do projeto, destacado em vermelho no mapa ao lado, localiza-se ao norte do Centro de Embu-Guaçu, fazendo divisa com a linha férrea, o Rio Santa Rita e a Rodovia José Simões Louro Junior. Como pode-se observar a maior concentração urbana se dá no miolo central e depois, pontualmente, ao longo de vias que cortam o município.

10 50

56

100

200

[65]


Topografia

PROPOSIÇÃO

Devido ao fato de estar às margens do Rio Santa Rita, o terreno se localiza em uma área relativamente plana. A altitude só aumenta um pouco ao norte, ao sul e ao oeste do mesmo.

770-775m 765-770m 760-765m 755-760m 750-755m 745-750m

10 50

100

200

[66]

57


Uso e ocupação A área onde o projeto será implantado era, há alguns anos atrás, uma antiga fábrica de postes. No entorno imediado ainda há indústrias remanescentes da época e que funcionam até hoje, como a União Química. Na Rua Boa Vista acontece a principal concentração de comércio, sendo que das quadras imediatas à esta predomina o uso misto, muitas vezes havendo o comércio no nível da rua e moradia na parte superior ou nos fundos, podendo ser de uso do proprietário ou mesmo pequenos apartamentos para aluguel. Praticamente todo o restante é predominantemente residencial, com o padrão de casas unifamiliares, com um ou dois pavimentos,

Administração Pública Comercial Misto Residencial Praças e Parques Áreas sem uso/Vegetadas Educacional Industrial Viário

10 50

58

100

200

[67]


Ocupação: cheios e vazios

PROPOSIÇÃO

Como podemos verificar mais uma vez, há a grande concentração urbana ao sul do terreno e, depois contruções pontuais ao longo de outras ruas e, em alguns momentos, próximo à linha férrea.

10 50

100

200

[68]

59


Sistema Viário A Rodovia José Simões Louro Junior é uma das principais conexões da cidade aos municípios vizinhos, sendo essa a chegada quando se vêm de Itapecerica da Serra, Embu, Taboão da Serra e toda a Zona Sudoeste de São Paulo. Ainda próximo há as vias coletoras, em que praticamente todas as linhas de transporte público transitam por elas. Podemos destaque também: a Rua Boa Vista, principal rua de comérico e ligação para os bairros ao sul, como o Florida e o Santa Rita; para a Rua Coronel Luiz Tenório de Brito, que vai à leste para o bairro do Cipó e faz ligação com o extremo Sul de São Paulo até bairros como Parelheiros e Grajaú; e para a Estrada Mary Angels Vieira de Souza, que à oeste conecta o bairro do Filipinho e Mina do Ouro ao Centro, além da ser o acesso para a Estrada da Barrinha, conexão direta à BR-116.

Vias Locais Vias Coletoras Vias Regionais Pontos de ônibus

10 50

60

100

200

[69]

Estrada Mary Angels Vieira de Souza

Rodovia José Simões Louro Junior Rua Boa Vista

Rua Coronel Luiz Tenório de Brito


Hidrografia e Massa arbórea

Rio Santa Rita

PROPOSIÇÃO

Embu-Guaçu é uma região com uma flora muito rica, em que há uma grande cobertura vegetal em todo o município. Ao leste do terreno encontra-se o Parque da Várzea, área de pouco mais de 10.000 hectares que visa proteger as várzeas do Rio Santa Rita, localizado ao oeste o do Rio Embu-Guaçu, à norte, e ambos desaguam na Represa do Guarapiranga Por causa dessa caracterísitca de de várzea, o Rio Embu-Guaçu foi retificado há cerca de 40 anos atrás, na tentativa de diminuir a tendência a alagamentos na região. O próprio desenho do leito do rio ainda mostra o curso d’água mais antigo e que foi responsável pelo nome do Município. Embu Guaçu, de origem tupi, significa “cobra grande”.

Rio Embu-Guaçu

10 50

100

200

[70]

61


Zoneamento De acordo com o Plano Diretor de Embu-Guaçu, nesta região de recorte se localizam cinco tipos de zoneamento. São elas e elas permitem, segundo o PD: - Zona Diversificada Local (ZDL): onde encontram-se “atividades urbanas, como moradia, comércio, serviços, indústrias e outros, nas áreas já urbanizadas, com predomínio de uso comercial e prestação de serviços. Admite os usos residencial, comercial, serviços, industrial e institucional”. - Zona Especial de Interesse Social Tipo 3 (ZEIS 3), antiga Zona Predominantemente Residencial (ZPR) ficou caracterizada por “atividades urbanas como moradia, comércio, serviços, indústrias e outros, nas áreas urbanizadas, com predomínio de uso residencial. Admite, portanto, os usos, residencial, comercial, serviços, industrial, institucional e de interesse social.” - Zona Especial de Preservação Ambiental (ZEPA Sul): “é caracterizada por toda a porção sul do Município, com grandes áreas de mata natural preservadas, para a manutenção do patrimônio ambiental e paisagístico”.

62

- Zona Especial de Proteção Ambiental do Rio Santa Rita (ZEPA Santa Rita): “caracteriza-se por faixa de 30m de cada margem ao longo do Rio Santa Rita, para monitoramento, preservação e recuperação da qualidade ambiental, enquadrada como área de relevante interesse ambiental.” - Zona Rururbana (ZRU): “caracterizada pelo uso residencial de baixa densidade e por atividade agropecuária, permitindo os usos residencial, comércio e serviço local, institucional”.

Dados Legislativos e Técnicos O terreno que está sendo trabalhado se localizada em uma Zona Diversificada Local (ZDL), em que segundo os índices, pode-se ter: Índice de Impermeabilidade: 0,8 CA Máximo: 1 CA Mínimo: 0,3 Frente Mínima: 20 Recuo Frontal: 5 Recuo de Fundo: 3 Recuo Lateral: 2 nos dois lados Vagas Estacionamento: 1 por 100m² construídos (mínimo 2 por estabelecimento) Nesta zona também está permitido a implementação de Instituições de Ensino Superior (Anexo 2, E3, E3.1 da Lei Complementar nº 033, de 28/12/2007).


PROPOSIÇÃO ZDL ZEIS 3 ZEPA Sul ZEPA Santa Rita ZRU

10 50

100

200

[71]

63


[72] EdifĂ­cio abandonado no entorno.

64


INTRODUÇÃO

6. PROPOSIÇÃO: PROJETO PRELIMINAR

65


6. PROPOSIÇÃO: PROJETO PRELIMINAR

Desenvolvimento Inicial A ideia desse projeto parte do conceito de criar um Parque Universitário, onde seja possível um contato constante com a natureza, característica muito forte da região onde ele será inserido. O foco da área dos cursos ofertados são relacionado ao Meio Ambiente e às Ciências Agrárias, em que seja possível tanto investir em pesquisa que possa ser utilizada tanta no âmbito da preservação ambiental como em novas tecnologias. O objetivo é criar um projeto arquitetônico que seja ecologicamente responsável, que gere a conscientização da importância do cuidado com a natureza e ajude na conservação da área de preservação ambiental. Ele mantém a característica da cidade de poucas pavimento e criando assim uma construção mais horizontalizada. O fluxo é um elemento importante, principalme externas, espaço para esportes e salas para uso múltiplo fazem parte do programa. Toda a estética do projeto reflete essa visão de integração entre as pessoas e a natureza. Ao lado, são mostrados os diagramas de concepção inicial do Plano Diretor e, a seguir, o desenvolvimento de cada um dos edifícios. [73] Diagramas de concepção

66


67

PROPOSIÇÃO


SETORIZAÇÃO

A implantação do conjunto do Parque Universitário se dá através de uma separação por eixos do programa público e do programa universitário. Aproveitando a forma triangular do terreno onde se encontra o projeto, há a marcação do eixo público paralelo à linha férrea - e, consequentemente, mais próximo ao Centro da cidade -, onde encontram-se a biblioteca, o auditório e o conjunto esportivo. Perpendicular à este, encontra-se o eixo universitário, no qual se localizam todos os edifícios referentes à este ambiente, incluindo as salas de aula, os laboratórios, a reitoria e administrativo. A área prevista para expansão encontra-se nesse mesmo eixo. O alojamento, por ser um programa mais privado, encontra-se fora desses eixos, mais próximo ao rio. A concentração de edifícios nesses dois eixos libera o restante do terreno para a implementação do Parque, sendo este, portanto, o elemento conector do conjunto com a malha urbana.

Eixos Programa público Programa educacional Alojamento Área de expansão Eixo de serviço Parque e praças

68


[74] Setorização.

69


IMPLANTAÇÃO

Ao lado, a disposição dos elementos, conforme a setorização estabelecida.

1- Edfícios educacionais (salas de aula) 2- Canteiro para plantações/estufa 3- Edifício dos laboratórios 4- Administrativo/reitoria 5- Alojamento 6- Auditório 7- Biblioteca 8- Conjunto Esportivo 9- Quadras ao ar livre 10- Estacionamento 11- Espelho d’água 12- Área de expansão

70


10

9

9

5 8

11

2

3

4

7 12

1

1

6

[75] Implantação do conjunto.

71


CONJUNTO EDUCACIONAL

O conjunto educacional é disposto através de edifícios conectados à plataforma principal de circulação, e cujo principal foco é a circulação através de varandas externas, garantindo assim o contato com o restante do campus mesmo os usuários estando dentro do edifício. Esse conjunto conta com: - Salas de aula: Espaço para as aulas teóricas e os laboratórios específicos, prevê um conforto ambiental mínimo para a permanência mais prolongada, privilegiando a iluminação natural. - Laboratórios: Inclui-se aqui tanto laboratórios de informática, como laboratórios de usos específicos, como os de Biotecnologia e Ecologia Vegetal, sendo ivididos entre o Laboratório Geral de Informática e os Laboratórios Específicos. Os laboratórios específicos concentram-se em um único bloco, facilitando, assim, todos os tratamentos especiais que cada sala precisa ter. - Salas de estudos: Espaço destinado para estudos e desenvolvimento dos projetos dos alunos, sem a necessidade de sair das dependências da própria universidade. Tem como referências projetuais a materialidade do Edifício Corujas, a Universidade Alioune Diop e o Centro Educativo Burle Marx, que possui circulação periférica nos edifícios, gerando assim, um contato mais constante com a natureza do entorno.

[76] Nova unidade da Universidade Alioune Diop, por IDOM.

72

[77] Edifício Corujas, do escritório FGMF Arquitetos.


[78] Perspectiva isomĂŠtrica

73


CONJUNTO EDUCACIONAL

Pavimento Tipo 1

74

5

10

20

[79]


A

A B

B

75


CONJUNTO EDUCACIONAL

Cobertura 1

76

5

10

20

[80]


A

A B

B

77


CONJUNTO EDUCACIONAL

Corte AA 1

78

5

10

20

[81]


79


CONJUNTO EDUCACIONAL

Corte BB e Vista Longitudinal 1

80

5

10

20

[82]


81


ALOJAMENTO

O alojamento consegue comportar cerca de 10% dos alunos que frequentam o campus, portanto são cerca de 90 apartamentos que comportam até 4 pessoas cada e destinado os alunos que moram longe e não tem condições de arcar com as despesas de um aluguel. Baseado no projeto de Universidades Federais, como a Unifesp, são propostas quatro tipo de unidades habitacionais: apartamento com quartos individuais, apartamento com quartos coletivos, apartamento adaptado e apartamento familiar, sendo essas três últimas mais flexíveis e adaptáveis, podendo haver a mudança nos quartos para que sejam individuais, por exemplo. Cada apartamento tem cerca de 50m², contanto com um lavatório, um banheiro, um chuveiro e uma cozinha, além de todos os quartos conter, individualmente sua própria cama, escrivaninha e janela Os 90 apartamentos são divididos em dois edifícios de três pavimentos, sendo quinze unidades por andar, que contando ainda com espaços de convivência, como salas de estudos. A circulação é central, mas ainda conta com vazios entre a passarela e os apartamentos e fim de permitir uma maior circulação de ar.

[83] Moradia para a Unifesp S. José dos Campos, Dal Pian Arquitetos Associados.

82

[84] Proposta do Atelier Rua a Moradia Estudantil da Unifesp S. José dos Campos.


[85] Perspectiva isomĂŠtrica

83


ALOJAMENTO

1

84

2

5

[86] Tipologia dos apartamentos

Ao lado, a proposta para as quatro tipologias de quarto propostas, com base do programa da Unifesp.


ESCALA -1 : 150

Apartamento Quarto Compartilhado

ESCALA -1 : 150

Apartamento Adaptado

1

Apartamento Familiar

TÉRREO

1

TÉRREO

Apartamento Quarto Individual

85


ALOJAMENTO

A partir das diferentes tipologias de apartamentos, temos, a seguir, o modelo ne distribuição dos mesmos nos três andares do edifício do alojamento, sendo assim: - Térreo: - 9 apartamentos adaptados; - 21 apartamentos familiares; -1º Pavimento: 30 apartamentos de quarto compartilhado; -2º Pavimento: 30 apartamentos de quarto individuais. Totalizando, assim, 90 apartamentos que, em sua capacidade máxima, comportariam 360 habitantes no edifício.

Perspectiva explodida

86

[87]

Apartamento quarto individual Apartamento quarto coletivo Apartamento familiar Apartamento adaptado


87


ALOJAMENTO

Térreo 1

88

5

10

20

[88]


C

D

A

B

A

B

D C 89


ALOJAMENTO

1ยบ Pavimento 1

90

5

10

20

[89]


C

D

A

B

A

B

D C 91


ALOJAMENTO

2ยบ Pavimento 1

92

5

10

20

[90]


C

D

A

B

A

B

D C 93


ALOJAMENTO

Cobertura 1

94

5

10

20

[91]


C

D

A

B

A

B

D C 95


ALOJAMENTO

Corte AA 1

96

5

10

20

[92]


97


ALOJAMENTO

Corte BB 1

98

5

10

20

[93]


99


ALOJAMENTO

Corte CC 1

100

5

10

20

[94]


101


ALOJAMENTO

Corte DD 1

102

5

10

20

[95]


103


BIBLIOTECA

A biblioteca é projetada tanto para o uso da comunidade universitária como para o uso pela população do entorno. No seu projeto tem como foco aberturas que privilegiam a iluminação natural e amplos espaços para leitura. Toda a parte técnica, sanitários e escada de emergência se concentram em um bloco na lateral esquerda, enquanto o acesso público e espaços de leitura são na lateral direita. No térreo se localiza uma área que pode ser utilizada como espaço de exposições, e há também uma grande escadaria, também servindo como espaço de estar e contemplação do parque. Teve-se como referencias projeturias para a biblioteca: - O Concurso de Renovação e Reconversão do Antigo Matadouro do Porto Kengo Kuma & Associates: cobertura vazada pela qual a iluminação gera desenhos no interior; - Biblioteca de Mídia Pontivy: estrutura; - Casa do Livro Lattice: estantes vazadas como elemento de composição do espaço, escada-arquibancada e materialidade.

[96] Renovação do Antigo Matadouro do Porto, Kengo Kuma & Associates.

104

[97] Casa do Livro Lattice, projeto da Scenic Architecture Office.


[98] Perspectiva isomĂŠtrica

105


BIBLIOTECA

Térreo 1

106

5

10

20

[99]


B

A

D

D

C

C

B

A

107


BIBLIOTECA

1ยบ Pavimento 1

108

5

10

20

[100]


B

A

D

D

C

C

B

A

109


BIBLIOTECA

2ยบ Pavimento 1

110

5

10

20

[101]


B

A

D

D

C

C

B

A

111


BIBLIOTECA

Cobertura 1

112

5

10

20

[102]


B

A

D

D

C

C

B

A

113


BIBLIOTECA

Corte AA 1

114

3

5

10

[103]


115


BIBLIOTECA

Corte BB 1

116

3

5

10

[104]


117


BIBLIOTECA

Corte CC 1

118

3

5

10

[105]


119


BIBLIOTECA

Corte DD 1

120

3

5

10

[106]


121


BIBLIOTECA

Vista Lateral 1

122

3

5

10

[107]


123


BIBLIOTECA

Vista Frontal 1

124

3

5

10

[108]


125


AUDITÓRIO

Com 300 lugares, este espaço servirá como uma sala que pode ser usada tanto para palestras, apresentações ou exibições de filmes, é outro equipamento que também pode ser usado pela Universidade e pela comunidade, ampliando assim opções de lazer para a população da cidade. O programa proposto é baseado no Concurso para o Sesc Limeira, que sugere uma sala com essa ‘reversibilidade cênica e acústica’. A caixa cênica possui 440m²,sendo que o arco cênico possui largura de 16,00m e altura de 10,00m, e o palco e coxias com largura de 36,00m (16m de boca + 16 metros de coxia + 2m em cada lateral) e profundidade de 12,00m. Ainda possui 400m² camarins e salas de ensaio, sendo: -duas salas de ensaio com 80m² cada; -camarim coletivo para 15 artistas, totalizando 200m², contendo bancada, mínimo de 30 armários para vestimentas, sofás, bancada de apoio com água, máquina de café e suporte de figurinos, além de vestiários com chuveiro, lavabo e sanitário. -três camarins individuais e acessíveis, com cerca de 15m² cada, contendo armário, frigobar, aparador, com banheiro privado, bacia, chuveiro, tampo e lavatório.

[109] Por Apiacás Arquitetos, segundo lugar no concurso para o Sesc Limeira.

126

[110] República Arquitetura e H+F Arquitetos, terceiro lugar no concurso.


[111] Perspectiva isomĂŠtrica

127


AUDITÓRIO

Térreo 1

128

5

10

20

[112]


D

C

B

B

A

A

D

C

129


AUDITร RIO

1ยบ Pavimento 1

130

5

10

20

[113]


D

C

B

B

A

A

D

C

131


AUDITร RIO

2ยบ Pavimento 1

132

5

10

20

[114]


D

C

B

B

A

A

D

C

133


AUDITÓRIO

Cobertura 1

134

5

10

20

[115]


D

C

B

B

A

A

D

C

135


AUDITÓRIO

Corte AA 1

136

3

5

10

[116]


137


AUDITÓRIO

Corte BB 1

138

3

5

10

[117]


139


AUDITÓRIO

Corte CC 1

140

3

5

10

[118]


141


AUDITÓRIO

Corte DD 1

142

3

5

10

[119]


143


CONJUNTO ESPORTIVO

Área voltada para a prática de esportes, que possa ser utilizada tanto pelos alunos, como pela comunidade. O conjunto conta com uma quadra poliesportiva oficial de 20mx40m, conforme determinado pelo Ministério do Esporte para os padrões dos Jogos Olímpicos, uma piscina semiolímpica, vestiários e arquibancada. Há também uma pequena academia e sala de descanso para os professores e alunos/ convidados, além de quadras ao ar livre na parte externa. Possui como referências de projeto o Centro Esportivo Jules Ladoumegue, de Dietmar Feichtinger em questão de estrutura e fechamentos e o Edifício Poliesportivo do escritório Batlle i Roig Arquitectes.

[120] Centro Esportivo Jules Ladoumegue, de Dietmar Feichtinger.

144

[121] Edifício Poliesportivo do escritório Batlle i Roig Arquitectes.


[122] Perspectiva isomĂŠtrica

145


CONJUNTO ESPORTIVO

Térreo 1

146

5

10

20

[123]


B

A

C

C

D

D

B

A

147


CONJUNTO ESPORTIVO

1ยบ Pavimento 1

148

5

10

20

[124]


B

A

C

C

D

D

B

A

149


CONJUNTO ESPORTIVO

Cobertura 1

150

5

10

20

[125]


B

A

C

C

D

D

B

A

151


CONJUNTO ESPORTIVO

Corte AA 1

152

5

10

20

[126]


153


CONJUNTO ESPORTIVO

Corte BB 1

154

5

10

20

[127]


155


CONJUNTO ESPORTIVO

Corte CC 1

156

5

10

20

[128]


157


CONJUNTO ESPORTIVO

Corte DD 1

158

5

10

20

[129]


159

INTRODUÇÃO


Perspectiva

160

[130]


161

INTRODUÇÃO


[131] EdifĂ­cios abandonados prĂłximo ao terreno.

162


INTRODUÇÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

163


164


O desejo de trabalho com o município de Embu-Guaçu, devido a uma grande afinidade pessoal, sempre foi presente, tanto que a ideia inicial para este projeto era reformular o atual Centro Cultural da cidade. Porém, analisando pormenores, foi percebido que só isso talvez não bastasse para ajudar a melhorar a cidade, que se encontra em um estado muito precário devido a más administrações dos últimos anos. Pensando em uma dificuldade atual de dezenas de moradores que precisam se deslocar para outras cidades, diariamente, em busca de uma educação de nível superior, foi pesquisado qual o impacto que a implantação de uma universidade traz ao local, verificou-se que esta consegue atuar como um agente polarizador de desenvolvimento, ao atrair mais investimentos para a região. Algo que, de fato, Embu-Guaçu necessita. Durante o processo de desenvolvimento deste projeto acredito que uma das dificuldade enfrentada foi a definição do programa, devido ao tamanho do projeto. Após essa etapa, foram testadas algumas versões de implantações, mas sempre mantendo o desejo de espraiamento dos edifícios, a fim de tentar camuflá-los na paisagem. A ideia inicial era definir o plano de ocupação e, na sequência, detalhar os edifícios - processo que não foi exatamente assim. Acabei tendo que fazer um projeto geral de todos os prédios e, assim, fazer novas modificações na disposição destes no terreno para tentar entender melhor lógicas geradas pelo próprio programa. Este projeto acabou sendo, em muitos aspectos, desafiador - tanto por questões pessoais como por processos e complexidade de temas envolvidos. Ele, provavelmente, não se encontra aqui no nível de detalhamento inicialmente proposto, mas acredito que, de certa forma, sua essência está aqui.

CONSIDERAÇÕES

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Talvez não seja o projeto mais realista e que tenha probabilidade de acontecer um dia, mas é uma oportunidade, mesmo que mínima de dar à cidade alguma oportunidade para mostrar um pouco do seu potencial pouco explorado hoje.

165


166


INTRODUÇÃO

BIBLIOGRAFIA LISTA DE IMAGENS ANEXOS

167


BIBLIOGRAFIA

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LISTA DE IMAGENS

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01. Sítio próximo ao Centro de Embu-Guaçu. Fonte: foto da autora, em março de 2018. 02. Centro de Embu-Guaçu. Fonte: foto da autora, em fevereiro de 2016. 03. Natureza presente em Embu-Guaçu. Fonte: foto da autora, em fevereiro de 2017. 04. Relação entre vagas e alunos nas Universidades Brasileiras. Fonte: INEP. Gráfico desenvolvido pela autora. 05. Relação entre alunos ingressantes e alunos concluintes, de faculdades públicas e privadas, em 2015. Fonte: INEP. Gráfico desenvolvido pela autora. 06. Relação entre alunos ingressantes e alunos concluintes, de 2011-2015. Fonte: INEP. Gráfico desenvolvido pela autora. 07. Vista sob o pontilhão. Fonte: foto da autora, em maio de 2018. 08. Vista geral de Embu-Guaçu. Fonte: foto da autora, em março de 2018. 09. Localização de Embu-Guaçu na Região Metropolitana de São Paulo. Fonte: desenvolvido pela autora. 10. Linha do trem próxima às primeiras casas nas quais os funcionários da linha férrea moravam. Fonte: foto da autora, em janeiro de 2016. 11. Construção de prédios do Programa Minha Casa, Minha Vida. Fonte: foto da autora, em março de 2018. 12. Terminal Rodoviário de Embu-Guaçu. Centro Cultural ao fundo. Fonte: foto da autora, em março de 2018. 13. Principais acessos ao município. Fonte: Google Earth, modificado pela autora. 14. Equipamentos públicos do Centro de Embu-Guaçu. Fonte: Google Earth, modificações pela autora. 15. Região conhecida por suas belezas naturais. Área próxima ao Condomínio Fazenda da Ilha. Fonte: foto da autora, em julho de 2016. 16. Parque da Várzea. Fonte: foto da autora. em maio de 2018. 17. Ginásio Municipal Sidney B. Estevam. Fonte: foto da autora, em março de 2018. 18. Juventude Cívica de Embu-Guaçu, entidade sem fins lucrativos que visa oferecer assistência aos adolescentes do município. Fonte: foto da autora, em março de 2018. 19. Árvore na entrada do Parque da Várzea. Fonte: foto da autora. em maio de 2018


LISTA DE IMAGENS

20. Vista aérea. Fonte: ArchDaily. 21. Localização na malha urbana. Em azul, os campi já existentes. Fonte: Google Earth. Adaptações da autora. 22. Vista externa do Centro Universitário Tinkham Veale. Fonte: ArchDaily. 23. Corte mostrando o estacionamento logo abaixo do campo aberto. Fonte: ArchDaily. Adaptações da autora. 24. Vista interna dos espaços de estudos. Fonte: ArchDaily. 25. Planta com divisão por usos. Fonte: ArchDaily. 26. Vista externa do Centro Educativo Burle Marx. Fonte: Galeria da Arquitetura. 27. Planta de localização. Fonte: Google Earth. Adaptações pela autora. 28. Vista de uma das varandas e detalhe do uso dos vidros na parte superior das paredes. Fonte: ArchDaily. 29. Vista aérea evidenciando o edificío “desaparecer” na paisagem. Fonte: ArchDaily. 30. Vista interna e as lajes nervuradas expostas. Fonte: ArchDaily. 31. Planta baixa com a distribuição dos elementos e o avanço do edifício sobre o lago. Fonte: ArchDaily. 32. Narcissus Garden Inhotim, de Yayoi Kusama. Fonte: ArchDaily. 33. Corte mostrando o rebaixamento do projeto em relação ao entorno. Fonte: ArchDaily. Adaptações pela autora. 34. Vista aérea. Fonte: ArchDaily. 35. Inserção do projeto no malha urbana. Fonte: Google Earth. Adaptações pela autora. 36. Vista externa da Peer School. Fonte: Scholen van Morgen. 37. Implantação. Fonte: Bekkering Adams Architects. 38. Detalhe da escala e do uso da madeira nos ambientes interiores. Fonte: ArchDaily. 39. Corte da Escola Secundária. Fonte: ArchDaily. 40. Vista do bloco principal da UFABC. Fonte: Foto de Claudio Libeskind. 41. Localização do terreno na malha urbana. Fonte: Google Earth. Adaptações pela autora. 42. Detalhe dos fechamentos externos dos blocos. Fonte: Vitruvius. 43. Volumetria do projeto em maquete. Fonte: ArchDaily.

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44. Vista interna. Fonte: Vitruvius. 45. Distribuição de usos. Fonte: Libeskindllovet Arquitetos. Adaptações pela autora. 46. Vista aérea do campus. Fonte: Sasaki Associates. 47. Localização na malha urbana. Fonte: Google Earth. Modificações pela autora. 48. Vista do campus. Fonte: ArchDaily. 49. Localização dos equipamentos a serem implantados ao longo do campus. Fonte: ArchDaily. 50. Vista do campus. Fonte: ArchDaily. 51. Corte mostrando a relação com o rio. Fonte: ArchDaily. Modificado pela autora. 52. Diagrama dos sistemas de melhor aproveitamento de luz e água. Fonte: ArchDaily. 53. Vista aérea. Fonte: Andrade Morettin Arquitetos. 54. Localização na malha urbana. Fonte: Google Earth. Modificações pela autora. 55. Vista interna da Esplanada. Fonte: Andrade Morettin Arquitetos. 56. Corte mostrando como os edifícios de acomodam na topografia mantendo o mesmo nível da Esplanada. Fonte: Andrade Morettin Arquitetos. Modificado pela autora. 57. Detalhe dos blocos de ensino. Fonte: Andrade Morettin Arquitetos. 58. Planta tipo dos blocos. Fonte: Andrade Morettin Arquitetos. 59. Vista do galpão que ainda existe no terreno. Fonte: foto da autora, em fevereiro de 2018. 60. Detalhe da antiga fábrica de postes. Fonte: foto da autora, em fevereiro de 2018. 61. Pontilhão sobre a linha do trem, inaugurado em 2015, próximo ao terreno. Fonte: foto da autora, em fevereiro de 2018. 62. Interior do Parque da Várzea. Fonte: foto da autora, em maio de 2018. 63. Vista em direção ao Centro, mostrando a falta de proteção na linha do trem. Fonte: foto da autora, em 2018. 64. Vista do terreno, sob o pontilhão. Fonte: foto da autora, em maio de 2018. 65. Localização na cidade. Fonte: Desenvolvido pela autora. 66. Topografia. Fonte: Desenvolvido pela autora. 67. Uso e ocupação. Fonte: Desenvolvido pela autora. 68. Ocupação: cheios e vazios. Fonte: Desenvolvido pela autora. 69. Sistema Viário. Fonte: Desenvolvido pela autora.

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LISTA DE IMAGENS

70. Hidrografia e Massa arbórea. Fonte: Desenvolvido pela autora. 71. Zoneamento. Fonte: Desenvolvido pela autora. 72. Edifício abandonado no entorno. Fonte: foto da autora, em maio de 2018. 73. Diagramas de concepção. Fonte: Desenvolvido pela autora. 74. Setorização. Fonte: Desenvolvido pela autora. 75. Implantação do conjunto. Fonte: Desenvolvido pela autora. 76. Nova unidade da Universidade Alioune Diop, por IDOM. Fonte: ArchDaily. 77. Edifício Corujas, do escritório FGMF Arquitetos. Fonte: ArchDaily. 78. Conjunto Educacional: Perspectiva isométrica Fonte: Desenvolvido pela autora. 79. Conjunto Educacional: Pavimento tipo. Fonte: Desenvolvido pela autora. 80. Conjunto Educacional: Planta de cobertura. Fonte: Desenvolvido pela autora. 81. Conjunto Educacional: Corte AA. Fonte: Desenvolvido pela autora. 82. Conjunto Educacional: Corte BB e Vista Longitudinal. Fonte: Desenvolvido pela autora. 83. Moradia para a Unifesp S. José dos Campos, Dal Pian Arquitetos Associados. Fonte: ArchDaily. 84. Proposta do Atelier Rua a Moradia Estudantil da Unifesp S. José dos Campos. Fonte: ArchDaily. 85. Alojamento: Perspectiva isométrica. Fonte: Desenvolvido pela autora. 86. Alojamento: Tipologia dos apartamentos. Fonte: Desenvolvido pela autora. 87. Alojamento: Perspectiva explodida. Fonte: Desenvolvido pela autora. 88. Alojamento: Planta térreo. Fonte: Desenvolvido pela autora. 89. Alojamento: Planta 1º pavimento. Fonte: Desenvolvido pela autora. 90. Alojamento: Planta 2º pavimento. Fonte: Desenvolvido pela autora. 91. Alojamento: Planta cobertura. Fonte: Desenvolvido pela autora. 92. Alojamento: Corte AA. Fonte: Desenvolvido pela autora. 93. Alojamento: Corte BB. Fonte: Desenvolvido pela autora. 94. Alojamento: Corte CC. Fonte: Desenvolvido pela autora. 95. Alojamento: Corte DD. Fonte: Desenvolvido pela autora. 96. Renovação do Antigo Matadouro do Porto, Kengo Kuma & Associates. Fonte: ArchDaily. 97. Casa do Livro Lattice, projeto da Scenic Architecture Office. Fonte: ArchDaily. 98. Biblioteca: Perspectiva isométrica. Fonte: Desenvolvido pela autora.

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99. Biblioteca: Planta térreo. Fonte: Desenvolvido pela autora. 100. Biblioteca: Planta 1º pavimento. Fonte: Desenvolvido pela autora. 101. Biblioteca: Planta 2º pavimento. Fonte: Desenvolvido pela autora. 102. Biblioteca: Planta cobertura. Fonte: Desenvolvido pela autora. 103. Biblioteca: Corte AA. Fonte: Desenvolvido pela autora. 104. Biblioteca: Corte BB. Fonte: Desenvolvido pela autora. 105. Biblioteca: Corte CC. Fonte: Desenvolvido pela autora. 106. Biblioteca: Corte DD. Fonte: Desenvolvido pela autora. 107. Biblioteca: Vista lateral. Fonte: Desenvolvido pela autora. 108. Biblioteca: Vista frontal. Fonte: Desenvolvido pela autora. 109. Por Apiacs Arquitetos, segundo lugar no concurso para o Sesc Limeira. Fonte: ArchDaily. 110. República Arquitetura e H+F Arquitetos, terceiro lugar no concurso. Fonte: ArchDaily. 111. Auditório: Perspectiva isométrica. Fonte: Desenvolvido pela autora. 112. Auditório: Planta térreo. Fonte: Desenvolvido pela autora. 113. Auditório: Planta 1º pavimento. Fonte: Desenvolvido pela autora. 114. Auditório: Planta 2º pavimento. Fonte: Desenvolvido pela autora. 115. Auditório: Planta cobertura. Fonte: Desenvolvido pela autora. 116. Auditório: Corte AA. Fonte: Desenvolvido pela autora. 117. Auditório: Corte BB. Fonte: Desenvolvido pela autora. 118. Auditório: Corte CC. Fonte: Desenvolvido pela autora. 119. Auditório: Corte DD. Fonte: Desenvolvido pela autora. 120. Centro Esportivo Jules Ladoumegue, de Dietmar Feichtinger. Fonte: ArchDaily. 121. Edifício Poliesportivo do escritório Batlle i Roig Arquitectes. Fonte: ArchDaily. 122. Conjunto Esportivo: Perspectiva isométrica. Fonte: Desenvolvido pela autora. 123. Conjunto Esportivo: Planta térreo. Fonte: Desenvolvido pela autora. 124. Conjunto Esportivo: Planta 1º pavimento. Fonte: Desenvolvido pela autora. 125. Conjunto Esportivo: Planta cobertura. Fonte: Desenvolvido pela autora. 126. Conjunto Esportivo: Corte AA. Fonte: Desenvolvido pela autora. 127. Conjunto Esportivo: Corte BB. Fonte: Desenvolvido pela autora.

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LISTA DE IMAGENS

128. Conjunto Esportivo: Corte CC. Fonte: Desenvolvido pela autora. 129. Conjunto Esportivo: Corte DD. Fonte: Desenvolvido pela autora. 130. Conjunto Esportivo: Perspectiva. Fonte: Desenvolvido pela autora. 131. Edifícios abandonados próximo a onde será proposta a ligação sobre a linha férrea. Fonte: foto da autora, em maio de 2018.

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ANEXOS A seguir são anexados os trechos de algumas resoluções e leis que se acredita que possa ajudar a esclarecer algumas questões dispostas anteriormente no texto.

Anexo I DCN: Engenharia Agronômica Resolução nº 1, de 2 de fevereiro de 2006. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Engenharia Agronômica ou Agronomia e dá outras providências. Art. 7º Os conteúdos curriculares do curso de Engenharia Agronômica ou Agronomia serão distribuídos em três núcleos de conteúdos, recomendando-se a interpenetrabilidade entre eles: I - O núcleo de conteúdos básicos será composto dos campos de saber que forneçam o embasamento teórico necessário para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado. Esse núcleo será integrado por: Matemática, Física, Química, Biologia, Estatística, Informática e Expressão Gráfica. II - O núcleo de conteúdos profissionais essenciais será composto por campos de saber destinados à caracterização da identidade do profissional. O agrupamento desses campos gera grandes áreas que caracterizam o campo profissional e agronegócio, integrando as subáreas de conhecimento que identificam atribuições, deveres e responsa-

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bilidades. Esse núcleo será constituído por: Agrometeorologia e Climatologia; Avaliação e Perícias; Biotecnologia, Fisiologia Vegetal e Animal; Cartografia, Geoprocessamento e Georeferenciamento; Comunicação, Ética, Legislação, Extensão e Sociologia Rural; Construções Rurais, Paisagismo, Floricultura, Parques e Jardins; Economia, Administração Agroindustrial, Política e Desenvolvimento Rural; Energia, Máquinas, Mecanização Agrícola e Logística; Genética de Melhoramento, Manejo e Produção e Florestal. Zootecnia e Fitotecnia; Gestão Empresarial, Marketing e Agronegócio; Hidráulica, Hidrologia, Manejo de Bacias Hidrográficas, Sistemas de Irrigação e Drenagem; Manejo e Gestão Ambiental; Microbiologia e Fitossanidade; Sistemas Agroindustriais; Solos, Manejo e Conservação do Solo e da Água, Nutrição de Plantas e Adubação; Técnicas e Análises Experimentais; Tecnologia de Produção, Controle de Qualidade e Pós-Colheita de Produtos Agropecuários. III - O núcleo de conteúdos profissionais específicos deverá ser inserido no contexto do projeto pedagógico do curso, visando a contribuir para o aperfeiçoamento da habilitação profissional do formando. Sua inserção no currículo permitirá atender às peculiaridades locais e regionais e, quando couber, caracterizar o projeto institucional com identidade própria.


DCN: Engenharia Florestal

organizativos, bem como a utilizar racionalmente os recursos disponíveis, além de conservar o equilíbrio do ambiente.

Resolução nº 3, de 2 de fevereiro de 2006. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Engenharia Florestal e dá outras providências.

§ 3º O curso deverá estabelecer ações pedagógicas com base no desenvolvimento de condutas e de atitudes com responsabilidade técnica e social, tendo como princípios:

Art. 3º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino de graduação em Engenharia Florestal são as seguintes:

a) o respeito à fauna e à flora; b) a conservação e recuperação da qualidade do solo, do ar e da água; c) o uso tecnológico racional, integrado e sustentável do ambiente; d) o emprego de raciocínio reflexivo, crítico e criativo; e e) o atendimento às expectativas humanas e sociais no exercício das atividades profissionais.

§ 1º O projeto pedagógico do curso, observando tanto o aspecto do progresso social quanto da competência científica e tecnológica, permitirá ao profissional a atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. § 2º O projeto pedagógico do curso de graduação em Engenharia Florestal deverá assegurar a formação de profissionais aptos a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação aos problemas tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais e

Art. 6º O curso de Engenharia Florestal deve possibilitar a formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades: a) estudar a viabilidade técnica e econômica, planejar, projetar, especificar, supervisionar, coordenar e orientar tecnicamente; b) realizar assistência, assessoria e consultoria; c) dirigir empresas, executar e fiscalizar serviços técnicos correlatos;

d) realizar vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e pareceres técnicos; e) desempenhar cargo e função técnica; f) promover a padronização, mensuração e controle de qualidade; g) atuar em atividades docentes no ensino técnico profissional, ensino superior, pesquisa, análise, experimentação, ensaios e divulgação técnica e extensão; h) conhecer e compreender os fatores de produção e combiná-los com eficiência técnica e econômica; i) aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos; j) conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; k) identificar problemas e propor soluções; l) desenvolver, e utilizar novas tecnologias; m) gerenciar, operar e manter sistemas e processos; n) comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; o) atuar em equipes multidisciplinares; p) avaliar o impacto das atividades profissionais nos contextos social, ambiental e econômico; q) conhecer e atuar em mercados do complexo agroindustrial e de agronegócio; r) compreender e atuar na organização e ge

ANEXOS

Anexo II

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renciamento empresarial e comunitário; s) atuar com espírito empreendedor; t) conhecer, interagir e influenciar nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas setoriais. Parágrafo único. O projeto pedagógico do curso de graduação em Engenharia Florestal deve demonstrar claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu formando e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas, bem como garantir a coexistência de relações entre teoria e prática, como forma de fortalecer o conjunto dos elementos fundamentais para a aquisição de conhecimentos e habilidades necessários à concepção e à prática da Engenharia Florestal, capacitando o profissional a adaptar-se de modo flexível, crítico e criativo às novas situações. Art. 7º Os conteúdos curriculares do curso de Engenharia Florestal serão distribuídos em três núcleos de conteúdos, recomendando-se a interpenetrabilidade entre eles: I - O núcleo de conteúdos básicos será composto por campos de saber que forneçam o embasamento teórico necessário para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado.

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Esse núcleo será integrado por: Biologia, Estatística, Expressão Gráfica, Física, Informática, Matemática, Metodologia Científica e Tecnológica, e Química. II - O núcleo de conteúdos profissionais essenciais será composto por campos de saber destinados à caracterização da identidade do profissional. O agrupamento desses campos gera grandes áreas que definem o campo profissional e o agro-negócio, integrando as subáreas de conhecimento que identificam o Engenheiro Florestal. Esse núcleo será constituído por: Avaliação e Perícias Rurais; Cartografia e Geoprocessamento; Construções Rurais; Comunicação e Extensão Rural; Dendrometria e Inventário; Economia e Mercado do Setor Florestal; Ecossistemas Florestais; Estrutura de Madeira; Fitossanidade; Gestão Empresarial e Marketing; Gestão dos Recursos Naturais Renováveis; Industrialização de Produtos Florestais; Manejo de Bacias Hidrográficas; Manejo Florestal; Melhoramento Florestal; Meteorologia e Climatologia; Política e Legislação Florestal; Proteção Florestal; Recuperação de Ecossistemas Florestais Degradados; Recursos Energéticos Florestais; Silvicultura; Sistemas Agrossilviculturais; Solos e Nutrição de Plantas; Técnicas e Análises Experimentais; e Tecnologia e Utilização dos Produtos Florestais.

III - O núcleo de conteúdos profissionais específicos deverá ser inserido no contexto do projeto pedagógico do curso, visando a contribuir para o aperfeiçoamento da qualificação profissional do formando. Sua inserção no currículo permitirá atender às peculiaridades locais e regionais e, quando couber, caracterizar o projeto institucional com identidade própria. IV - Os núcleos de conteúdos poderão ser ministrados em diversas formas


DCN: Ciências Biológicas Parecer CNE/CES nº 1.301/2001, aprovado em 6 de novembro de 2001 Aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura) I – Relatório A Biologia é a ciência que estuda os seres vivos, a relação entre eles e o meio ambiente, além dos processos e mecanismos que regulam a vida. Portanto, os profissionais formados nesta área do conhecimento têm papel preponderante nas questões que envolvem o conhecimento da natureza. O estudo das Ciências Biológicas deve possibilitar a compreensão de que a vida se organizou através do tempo, sob a ação de processos evolutivos, tendo resultado numa diversidade de formas sobre as quais continuam atuando as pressões seletivas. Esses organismos, incluindo os seres humanos, não estão isolados, ao contrário, constituem sistemas que estabelecem complexas relações de interdependência. O entendimento dessas interações envolve a compreensão

das condições físicas do meio, do modo de vida e da organização funcional interna próprios das diferentes espécies e sistemas biológicos. Contudo, particular atenção deve ser dispensada às relações estabelecidas pelos seres humanos, dada a sua especificidade. Em tal abordagem, os conhecimentos biológicos não se dissociam dos sociais, políticos, econômicos e culturais. 4. Conteúdos Curriculares 4.1 Conteúdos Básicos Os conteúdos básicos deverão englobar conhecimentos biológicos e das áreas das ciências exatas, da terra e humanas, tendo a evolução como eixo integrador. Os seguintes conteúdos são considerados básicos: - Biologia Celular, Molecular e Evolução: Visão ampla da organização e interações biológicas, construída a partir do estudo da estrutura molecular e celular, função e mecanismos fisiológicos da regulação em modelos eucariontes, procariontes e de partículas virais, fundamentados pela informação bioquímica, biofísica, genética e imunológica. Compreensão dos mecanismos de transmissão da informação genética, em nível molecular, celular e evolutivo.

- Diversidade Biológica: Conhecimento da classificação, filogenia, organização, biogeografia, etologia, fisiologia e estratégias adaptativas morfo-funcionais dos seres vivos. - Ecologia: Relações entre os seres vivos e destes com o ambiente ao longo do tempo geológico. Conhecimento da dinâmica das populações, comunidades e ecossistemas, da conservação e manejo da fauna e flora e da relação saúde, educação e ambiente. - Fundamentos das Ciências Exatas e da Terra: Conhecimentos matemáticos, físicos, químicos, estatísticos, geológicos e outros fundamentais para o entendimento dos processos e padrões biológicos. - Fundamentos Filosóficos e Sociais: Reflexão e discussão dos aspectos éticos e legais relacionados ao exercício profissional. Conhecimentos básicos de: História, Filosofia e Metodologia da Ciência, Sociologia e Antropologia, para dar suporte à sua atuação profissional na sociedade, com a consciência de seu papel na formação de cidadãos.

ANEXOS

Anexo III

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Anexo IV Plano Diretor de Embu-Guaçu Lei Complementar nº 033, de 28 de dezembro de 2017. Seção II - Da Zona Diversificada Local - ZDL Art. 129. A Zona Diversificada Local - ZDL, é caracterizada por atividades urbanas, como moradia, comércio, serviços, indústrias e outros, nas áreas já urbanizadas, com predomínio de uso comercial e prestação de serviços. Admite os usos residencial, comercial, serviços, industrial e institucional. Os parâmetros urbanísticos seguem os definidos pela Lei Estadual nº 12.233/06 e constantes do Anexo I Quadros 03, 04 desta Lei. Art. 130. A Zona Diversificada Local - ZDL, de acordo com sua localização no território, recebe as seguintes denominações: I - ZDL Centro; e II - ZDL Cipó. Art. 183. São classificados como Tipos de Usos Institucionais: I - Instituições de mbito Local (E1), espaços, estabelecimentos ou instalações destinadas à

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educação, saúde, lazer, cultura, assistência social, culto religioso ou administração pública, que tenham ligação direta com o uso residencial, com área máxima de 250,00m² (duzentos e cinquenta metros quadrados);

contram-se listados no Anexo 2 deste Plano.

II - Instituições Diversificadas (E2), espaços, estabelecimentos ou instalações destinados à educação, saúde, lazer, cultura, assistência social, culto religioso ou administração pública, com área construída máxima de 2.500m² (dois mil e quinhentos metros quadrados);

E3 - Instituições Especiais E3.1 - Educação Superior Faculdade Universidade E3.2 - Lazer e cultura especiais Arenas Auditórios para convenções, congressos e conferências Atividades turísticas e de recreio com apresentação de pequenos animais Autódromos Circo Espaços e edificações para exposições Estádio Hípica Hipódromo Parque de diversões Pavilhões para feiras de amostras Velódromo

III - Instituições Especiais (E3), espaços, estabelecimentos ou instalações destinados à educação, saúde, lazer, cultura, assistência social, culto religioso ou administração pública, que implicam grande concentração de pessoas ou veículos, níveis altos de ruído ou em padrões viários especiais; IV - Usos Especiais (E4), espaços, estabelecimentos e instalações sujeitos à preservação ou a controle específico. § 1º Os estabelecimentos classificados nestas categorias deverão, quando necessário, providenciar isolamento acústico para não interferir na rotina da vizinhança. § 2º Os usos classificados nestas categorias en-

Anexo 2 da Lei Listagem de usos não residenciais


ANEXOS

Quadro 03 da Lei

187



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