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Pergunta aos artistas e escritores do Mezanino e do Portfólio

PERGUNTA AOS ARTISTAS E ESCRITORES1

projeto mezanino de fotografia e Portfólio

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Qual a importância do Projeto Mezanino de Fotografia em sua trajetória artística?

Existiram contribuições do projeto em minha trajetória, sim, porém não há como dizê-las nesse formato.

Albert Nane Projeto Mezanino de Fotografia 2004

Eu participei do Projeto Mezanino de Fotografia em 2004. Fiquei muito alegre quando descobri que havia sido selecionada. Afinal, eu era recém-formada, ainda começando na carreira artística. Foi como um sonho que chegou mais rápido do que eu imaginava: fazer uma exposição individual dos meus trabalhos no Itaú Cultural! De visitante, passei a ser artista deste lugar. E o projeto foi além, indo até a cidade de Curitiba, onde participaram os fotógrafos selecionados de São Paulo e do Paraná. Foi também a minha primeira exposição fora do meu estado. O Projeto Mezanino foi uma grande alavanca na minha carreira, ao estimular o desenvolvimento de minha produção artística e ao incentivar meu contato com diferentes trabalhos e pessoas. Fica aqui o meu agradecimento ao Itaú Cultural e a todos que me ajudaram a realizar o Projeto Mezanino.

Alline Nakamura Projeto Mezanino de Fotografia 2004 Quando fui convidada pelo professor Tadeu Chiarelli para participar do Projeto Mezanino, havia recém-finalizado minha dissertação de mestrado na ECA/USP [Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo], na área de poéticas visuais, e deparava-me com algumas questões conceituais e alguns problemas de ordem técnica. Assim, todo o processo de concepção, produção e edição da exposição individual com a presença ativa de um curador e de uma instituição trouxe para mim a dimensão do trabalho artístico num espaço profissional alargado, onde o conflito e a troca puderam ser experimentados de forma ainda mais intensa.

Celina Yamauchi Projeto Mezanino de Fotografia 2004

A exposição no Projeto Mezanino foi bem importante na minha carreira, pois deu uma visibilidade que até então meu trabalho não tinha. Ter minhas imagens em uma instituição de renome ajudou a abrir novas portas e caminhos para o trabalho. E um dos pontos altos foi expor em plena Avenida Paulista com acesso gratuito, o que gerou provavelmente o público maior e mais eclético que já visitou meu trabalho.

Edu Marin Kessedjian Projeto Mezanino de Fotografia 2004

1 Nota da organizadora: última atualização em 1 de junho de 2010.

Em 2004, hesitava na descoberta do meu processo de criação, ainda buscando entender o uso das ferramentas e como interagir nas questões que no momento me despertavam interesse. Quando o curador dessa edição do Projeto Mezanino, Tadeu Chiarelli, conheceu meu trabalho, acabou por unir de forma muito sutil tais questões, mostrando que havia uma ligação entre o homem e a natureza; para ele, ambos estavam intimamente conectados nos ensaios mostrados no projeto. Isso foi essencial no desenvolvimento dos trabalhos seguintes, além de me encaminhar para outras mostras e exposições que discutiam o tema da sensualidade inerente à natureza humana.

Fernanda Preto Projeto Mezanino de Fotografia 2004

Tive várias experiências nesse projeto. A primeira delas foi ter participado do processo de seleção. Vários artistas se inscreveram e só três fotógrafos de Curitiba foram escolhidos. Para mim, isso já significou muito. Além disso, tive a oportunidade de discutir com o curador Tadeu Chiarelli meu trabalho e expandir a forma com que eu mesma olho para ele. Porém, o mais importante disso tudo foi ter sido inserida no cenário artístico nacional por uma estrutura como o Itaú Cultural, que respeita e valoriza o artista, não importando seu posicionamento dentro do panorama da fotografia atual. Já participei de outras exposições, inclusive no exterior, e em nenhuma delas tive esse tipo de projeção e vivência. O que mais me chamou a atenção foi a ideia que o Projeto Mezanino teve de divulgar o trabalho de fotógrafos emergentes, abrindo uma ótima oportunidade dentro de um cenário tão restrito como é o da fotografia no Brasil.

Michelle Serena Projeto Mezanino de Fotografia 2004

Desafiar a gravidade e fazer da sombra lugar de sonho. Transformar a luz em silhuetas flutuantes, impossibilidades permitidas, geradas por caixas pretas na caixa preta. Corredor de silêncios. Espaço em linha reta, quase trajetória, transmutado em circular. Interação. Assim poderia ser. Buscar o imaginário, a transcendência do espírito, o reino do maravilhoso, dos sonhos, a experiência do imediato da imagem, e dizer com ela o que só com ela se pode. Redes transparentes no Mezanino, ao fim e ao cabo, refletir. Não há “trajetória artística”, e sim acasos revelados e somados, a caminho da imagem-experiência e da arte mágica. Assim está a ser.

Fátima Roque Mezanino de Fotografia 2005

O Itaú Cultural é uma instituição reconhecida por seu empenho em divulgar a arte mapeando a produção artística nacional, dando voz a todos, inclusive aos iniciantes. Quando eu fui convidada para o então Projeto Mezanino no Itaú Cultural, havia participado de algumas antologias, mas ainda não tinha livro publicado. Ter meu nome associado a esta instituição foi uma honra enorme para mim, além de servir para avalizar meu trabalho e lhe dar maior visibilidade. A publicação em e-book destes textos reitera esse compromisso com a arte e com a democratização do acesso à mesma.

Adrienne Myrtes Mezanino de Fotografia 2005

O projeto Mezanino representou uma etapa inédita na minha produção artística: possibilitou colocar o trabalho sob o olhar de uma curadoria competente e interessada como a da Helouise Costa, que apontou tanto para questões formais e conceituais desse trabalho como para a maneira de expô-lo pensando especificamente no espaço proposto para tal. Outro momento significativo para mim também foi o prazer de ter participado desse evento juntamente com outros dois grandes amigos e profissionais: Fátima [Roque] e Guilherme [Maranhão].

Patrícia Yamamoto Mezanino de Fotografia 2005

Quando fui convidado a participar do projeto Mezanino, eu havia publicado apenas meu primeiro livro, O Som de Nada Acontecendo, em edição independente. O fato de uma instituição tão reconhecida no campo da cultura, como o Itaú Cultural, na figura de um curador de literatura, Nelson de Oliveira, escritor consagrado, convidar-me a escrever ficção inédita desafiado pelas imagens de um fotógrafo representou, naquele momento, uma confirmação de que a escolha de dedicar-me à literatura havia sido a correta. Sem leitores e, portanto, sem alguma espécie de resposta ao seu trabalho (não necessariamente elogiosa, claro, mas alguma reação, seja ela qual for), o escritor não se configura como tal. É nesse sentido, o de ter sido um dos primeiros e fundamentais reconhecimentos públicos do meu estatuto de escritor, que o Projeto Mezanino foi importante na minha trajetória.

Estevão Azevedo Mezanino de Fotografia 2005

Acho que da exposição Meu Corpo no Projeto Mezanino frutificaram algumas questões ou conversas que ecoam até hoje no meu trabalho. O trabalho foi desenvolvido em uma mídia digital, e essa novidade exigiu muita conversa para que chegássemos a uma maneira de apresentá-lo; um exemplo seria encontrar a dose certa de informação para acompanhá-lo na exposição. Por outro lado, essa pesquisa com mídias digitais, que em 2005 era recém-iniciada, cresceu também. As discussões dentro do Mezanino foram responsáveis por isso em grande parte, dando combustível para as inspirações que geraram imagens durante esse tempo todo. Trabalhar com Fátima [Roque] e Patrícia [Yamamoto] na oficina que aconteceu em conjunto com as exposições também foi muito interessante, instigar a curiosidade da molecada com a fotografia, que nos é tão próxima.

Guilherme Maranhão Mezanino de Fotografia 2005

Participar de um projeto como o Mezanino ou o Portfólio traz não apenas um reconhecimento do trabalho artístico que começa a despontar, mas também uma evidente e necessária maneira de apresentar nossa obra a um público que ainda não a conhece. Tornar-se parte de um projeto coletivo desse porte é algo que marca positivamente uma carreira, abre portas, mostra caminhos, oferece visibilidade. Os desafios são muitos, mas são estimulantes. O casamento de fotografia com literatura. Tentar escrever “literariamente” sobre um trabalho fotográfico não é fácil, mas, sem dúvida, é enriquecedor. Uma iniciativa que merece aplausos. E que venham pela frente muitos outros cliques e palavras!

Rogério Augusto Mezanino de Fotografia 2005

Qual a importância do Portfólio em sua trajetória artística?

O projeto Portfólio foi minha primeira grande exposição individual. O espaço, espetacular: Itaú Cultural, em plena Avenida Paulista. O profissionalismo da equipe desde o primeiro contato até a devolução das fotos foi impecável. Especialmente a figura do curador, Eder Chiodetto, por quem mantenho uma profunda admiração. Até hoje o projeto é uma das minhas boas referências de exposição bem pensada e bem montada. O lado itinerante da exposição foi fantástico, pois me proporcionou a experiência de expor em Natal, na Casa da Ribeira, cidade que, por ser distinta de meu eixo, me parecia impensável. Outra novidade interessante foi o diálogo com o escritor Tiago Novaes, que em sua interpretação acentuou os traços fictícios dos autorretratos e criou uma personagem. Toda a experiência foi muito rica, e os desdobramentos da exposição renderam bons frutos: matérias completas na Folha de S.Paulo e nas revistas Bravo e Vogue, além de convites para outras exposições e festivais. Foi um belo começo e tenho orgulho de ter feito parte do projeto Portfólio.

Helga Stein Portfólio 2006

Portfólio, um muito bem elaborado projeto do Itaú Cultural, permitiu que eu me reaproximasse de uma das grandes fontes de inspiração para a literatura: a fotografia. Não é todo dia que somos convidados a participar de uma proposta tão sugestiva: escrever com base em imagens de outro artista. As artes visuais já renderam seus louvores à literatura, e já era tempo de nós, escritores, fazermos o mesmo.

Tiago Novaes Portfólio 2006

Para mim, que moro no Nordeste, a participação no projeto Portfólio foi uma grande oportunidade de apresentar, pela primeira vez, um conjunto significativo de trabalhos a um público maior em São Paulo, com reverberações para além-mar. Após a individual no Itaú Cultural, recebi outros convites expressivos, entre eles para uma residência artística no In Flanders Fields Museum, na Bélgica, em 2010. O projeto também me proporcionou um pequeno mas valioso catálogo, material fundamental de documentação e circulação. Além do aspecto de divulgação, estabeleci uma ótima relação profissional e afetiva com o curador Eder Chiodetto, que me abriu campo no circuito da fotografia brasileira e internacional. Em 2006, iniciei trocas de informações e conhecimentos com inúmeros fotógrafos da minha geração.

Rodrigo Braga Portfólio 2006

Participar do projeto Portfólio foi, sem dúvida, uma honra enorme. Porque, além de ser uma ideia muito, muito bacana, ainda proporcionou esse encontro das minhas letras com as fotos do Rodrigo Braga. E transitar por esses “caminhos tortos” foi delicioso, prazeroso mesmo. Eu tinha acabado de lançar meu primeiro livro quando fui convidada pelo Nelson de Oliveira. Um mês após o lançamento, lá estava eu tendo a oportunidade não só de conhecer o trabalho do Rodrigo (e de poder dialogar com ele), como de ser lida por outras pessoas e por tantas outras “tribos”.

Gabriela Kimura Portfólio 2006

Participamos do projeto Portfólio em 2007. O curador, Eduardo Brandão, nos fez uma proposta de mostrar o processo que vivíamos na época. Foi a primeira vez em que formatamos uma exposição com o nosso arquivo. Tínhamos muita coisa realizada dentro do nosso espaço e tentamos externar isso de forma fiel, conceitual, discutindo pilares básicos da fotografia tradicional e estendendo algumas fronteiras em suportes e formatos. Foram mais de 700 imagens em televisores e projeções, com uma trilha sonora ambiente. Foi um retrato fiel de nosso dia a dia, em capítulos. Foi, também, nosso primeiro trabalho com o curador que hoje é o nosso galerista. Professores, artistas, teóricos também conheceram nosso trabalho e nosso conceito nessa exposição. Pessoas com quem nos relacionamos até hoje.

Cia de Foto Portfólio 2007

Mais do que a exposição positiva por ter participado do projeto, é maior a importância do desafio que ele me ofereceu, e a recompensa do resultado: conversar com os fotógrafos e as pessoas próximas a eles e ouvir que consegui colocar em palavras algo do que tentavam colocar em imagens. Desse exercício surgiu a possibilidade de pensar novas formas de trabalhar o texto com base nas imagens, que estão sempre nos rodeando, sempre em silêncio, mesmo quando gritam.

Olivia Maia Portfólio 2007

O projeto Portfólio foi uma grande oportunidade na minha carreira. Foi minha primeira mostra individual, apresentada em São Paulo e em Belém do Pará. O projeto Portfólio foi um incentivo à minha produção artística, me abriu espaço e me ajudou com a produção e a execução da obra, desde a compra dos materiais até a edição das obras digitais que mostrei, inclusive. Como colombiano, vivi uma experiência única no Brasil ao ter a oportunidade de mostrar meu trabalho em um centro cultural que recebe tantos visitantes de tão boa qualidade perceptiva. Realmente alimentou meu portfólio de fotógrafo e artista.

Daniel Santiago Portfólio 2007

Foi um grande prazer participar do projeto Portfólio, principalmente por causa das pessoas que conheci, entre elas os curadores Eduardo Brandão e Nelson de Oliveira e o talentosíssimo fotógrafo colombiano Daniel Santiago. Além disso, foi muito interessante escrever um texto de ficção com base em imagens que me chegaram sem nenhum contexto prévio. Um grande e delicioso desafio. O que realmente ficou dessa experiência foi que comecei a pensar seriamente em escrever coisas com base em imagens ou cenas e também sugerir que artistas façam o caminho contrário. Arthur Arnold, por exemplo, desenhou coisas com base no meu livro O Homem que Não Gostava de Beijos (Record). Quando vi o resultado, percebi que a representação gráfica era maior e melhor do que o próprio texto e fiquei muito tentado a escrever outras coisas com base na observação das imagens do Arthur. Foi riquíssimo, enfim.

Edward Pimenta Portfólio 2007

Em razão da grande extensão territorial de nosso país, uma das maiores dificuldades para qualquer artista brasileiro é conseguir que seu trabalho tenha uma visibilidade fora da cidade em que atua. Nesse sentido, o projeto Portfólio, do Itaú Cultural, dadas a sua importância e sua incrível difusão, representou um momento muito importante em

2 Nota da organizadora: a exposição ocorreu no ano seguinte, em 2007. minha carreira artística. Foi a partir de então que meu trabalho pôde ser mais conhecido e, assim, passar a ser incluído em outras mostras artísticas, não só no Brasil, como também no exterior.

Alexandre Sequeira Portfólio 2007

O projeto Portfólio foi muito interessante porque pude criar em cima da criação do Alexandre Sequeira e, assim, a meu modo, complementá-la. Talvez isso seja uma das tarefas mais caras e arriscadas para um artista e, logo, muito valiosa. Aceitei o convite sem conhecer profundamente seu trabalho, mas, depois que recebi as imagens, a impressão que tive foi de ter participado do processo inteiro de concepção. Uma experiência que acho que nunca mais se repetirá, infelizmente; foi tão bom.

Bruna Beber Portfólio 2007

Em 20062 fui selecionado para o projeto Portfólio. Até então, trabalhava muito isoladamente e sem uma maior preocupação com o corpo do trabalho: unidade e coesão. A partir da seleção, trabalhei muito no sentido de identificar uma linguagem autenticamente minha e dar unidade ao trabalho. Talvez essa tenha sido a maior contribuição da seleção: fui motivado a mergulhar em meu trabalho de uma forma que até então não tinha feito. Tinha a oportunidade de realizar uma exposição solo no Itaú Cultural; senti a motivação e a responsabilidade de dar o melhor que podia. Foram quatro meses de intenso trabalho – tanto na criação de novas imagens quanto na edição de ensaios fotográficos. O resultado, além da exposição no Itaú Cultural, foi: três ensaios fotográficos, dois prêmios nacionais, seleção para vários salões de artes visuais e minha inclusão na Coleção Masp-Pirelli de Fotografia. A seleção e, por fim, a exposição solo foram para mim um desafio pessoal.

José Frota Portfólio 2007

Gostei muito de participar do projeto Portfólio, em especial porque o diálogo entre diferentes mídias há muito me instiga. Foi na faculdade de artes plásticas que concluí meu primeiro livro; foi lendo imagens que resolvi me exercitar na crítica; foi juntando pinturas, prosa e poesia que concebi meu melhor trabalho, Puro Enquanto. Então, quando o Nelson [de Oliveira] me chamou para escrever com base em uma fotografia, não hesitei, vi como uma continuação do que eu vinha experimentando. Com um grande diferencial: dessa vez, a imagem não era minha nem escolhida por mim. O Eder Chiodetto me surpreendeu com as imagens de José Frota, que fatalmente me assombraram. E acho que a

graça está aí mesmo, no teatro de sombras: imagens e texto se tocam mas não tocam, coexistem mas resistem, dançam juntos mas não se encaixam.

Ivan Hegenberg Portfólio 2007

Minha participação no projeto Portfólio significou, num primeiro momento, a alegria de ser convidado e a experiência, inédita para mim, de ter uma relação de trabalho (uma “parceria artística”) com um curador de fotografia – Eduardo Brandão. Depois, foi a emoção de descobrir o resultado exposto – com força e generosidade – nas paredes da galeria e de ver minha fotografia associada a um belo e sensível trabalho de curadoria de texto, produção literária e performance cênica, graças à participação de Rose Silveira e Ailson Braga. Finalmente, eu destacaria a importância de estar em São Paulo, de atingir o público do Itaú Cultural e de expor minhas “arborescências” e “fisionomias vegetais” em plena Avenida Paulista, eixo nervoso de uma cidade historicamente conectada a tudo o que acontece – de bom e de ruim – na longínqua Amazônia.

Patrick Pardini Portfólio 2008

O projeto Portfólio me deu a oportunidade de mostrar meu trabalho fora das fronteiras do Pará, fazendo com que minha obra obtivesse mais reconhecimento tanto no meu estado como fora dele.

Ailson Braga Portfólio 2008

Participei do projeto Portfólio há dois anos, em 2008, e desde então sinto o alcance da repercussão em diversas situações em que novas interlocuções apontam que o primeiro contato e interesse pelo meu trabalho foi nessa exposição do Itaú. Foi também esse projeto que proporcionou importantes encontros que se configuraram como parcerias de trabalho e convívio presentes até hoje.

Jonathas de Andrade Portfólio 2008

Foi a primeira vez em que ganhei dinheiro com um texto de ficção e uma das poucas em que vi meu conto ser lido e comentado de fato. O que foi importante, porque isso aconteceu numa época em que eu estava dedicado à minha carreira de jornalista, cada vez mais longe da literatura. O convite serviu como uma reaproximação, um incentivo que me fez ver o quanto esse esforço solitário da escrita vale alguma coisa. Do ponto de vista financeiro e de reconhecimento mesmo. Fiquei impressionado com a estrutura, o profissionalismo e a atenção do Itaú Cultural em relação ao trabalho de um autor principiante.

Thiago Corrêa Portfólio 2008

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