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Quem é quem?

projeto mezanino de fotografia e Portfólio

Adrienne Myrtes (escritora) nasceu em Recife/PE e vive em São Paulo. Colabora em sites literários. Participou da quarta edição da Balada Literária, em 2009. Publicou os livros A Mulher e o Cavalo e Outros Contos (Editora Alaúde, EraOdito Editora, 2006) e, em parceria com Marcelino Freire, A Linda História de Linda em Olinda (Editora Escala Educacional, 2007). Participou das antologias Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século (Ateliê Editorial, 2004) e 35 Segredos para Chegar a Lugar Nenhum – Literatura de Baixo-Ajuda (Bertrand Brasil, 2007), entre outras. Está escrevendo seu primeiro romance (contemplado com o Prêmio Petrobrás edição 2008/2009).

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Ailson Braga (escritor) nasceu em Cajazeiras/PB. É escritor, dramaturgo, ator, diretor teatral e jornalista. Vive em Belém do Pará. Dá voz ao personagem Caranguejo na animação da Turma da Pororoca, de Cássio Tavernard. Escreveu o livro Enquanto Chove, ganhador da bolsa-prêmio de literatura do Instituto de Artes do Pará (IAP) em 2002. No ano seguinte, o livro virou filme homônimo, realizado pelos fotógrafos Alberto Bitar e Paulo Almeida. A matéria-prima de seus escritos são a memória e o cotidiano, com forte influência da poesia. Escreveu o texto teatral A Peleja dos Soca-Socas João Cupu e Zé Bacu, que virou ebook lançado pela Miriti Multimídia.

Albert Nane (artista) nasceu em Teresina/PI em 1982 e reside em Curitiba desde 1992. É fotógrafo desde 2002. Cursou fotojornalismo na Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) e fotografia documental no Núcleo de Estudos da Fotografia (NEF), em Curitiba/PR. É fundador do estúdio experimental de fotografia Chemical, que, posteriormente, tornou-se A Casa, espaço para exposição e desenvolvimento de projetos fotográficos. Fundou o espaço cultural Cenáculo-Asa, do qual foi curador entre 2007 e 2008.

Alexandre Sequeira (artista) nasceu em Belém/PA em 1961. Formou-se em arquitetura na Universidade Federal do Pará (UFPA) em 1983, onde é professor do Instituto de Ciências da Arte. É especialista em semiótica e artes visuais e mestre em arte e tecnologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Artista plástico e fotógrafo, participou de diversas exposições, entre as quais: Une Certaine Amazonie, na França; Bienal Internacional de Fotografia de Liège, na Bélgica; exposição e residência artística no Centro Cultural Engramme, em Quebec, no Canadá; X Bienal de Havana; e Portfólio, no Itaú Cultural,

em São Paulo. Desenvolve trabalhos que estabelecem relações entre fotografia e alteridade social.

Alline Nakamura (artista) nasceu em Lins/SP em 1982. Vive e trabalha em Atibaia/SP. Graduou-se em artes plásticas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) em 2003. É fotógrafa autônoma e profissional na área de editoração eletrônica. Sua poética visual contempla a relação artista/espaços urbanos e seus arredores. Em 2009, participou do 7o Festival Internacional da Imagem Fotográfica, em Atibaia/SP, no qual recebeu o Prêmio Aquisição Ernesto Vencovski, e do Cinema Box 100, em Atibaia e em Contis, na França. Em 2010, participou do 19o Encontro de Artes Plásticas de Atibaia, em Atibaia/SP.

Bruna Beber (escritora) é carioca residente em São Paulo. Publicou dois livros de poesia: A Fila sem Fim dos Demônios Descontentes (7Letras), em 2006, e Balés (Ed. Língua Geral), em 2009. Já teve poemas e textos publicados em antologias, sites e revistas literárias no Brasil, em Portugal, Argentina, México, Espanha, Itália e Alemanha. Escreve o blog Mídias Virgens & Condessa Buffet (http://didimocolizemos.wordpress.com).

Celina Yamauchi (artista) é graduada e mestre em artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e doutoranda em artes visuais pela mesma instituição. Trabalha profissionalmente na área de artes visuais desde 1994. É professora de fotografia nas faculdades Santa Marcelina e Integradas Rio Branco. Em 2009, apresentou a individual Fotografias Recentes na Galeria Laura Marsiaj, no Rio de Janeiro. Tem obras no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) e na Coleção Pirelli-Masp de Fotografia.

Cia de Foto (coletivo) surgiu em 2003. É um coletivo de fotografia com sede em São Paulo. Entre algumas das inúmeras faces de um fazer coletivo, destaca-se a maneira como a crítica é incorporada ao processo de idealização dos ensaios propostos pela Cia de Foto. Ligada a uma cultura de convergência, a pesquisa da Cia de Foto se coloca no atravessamento das fronteiras da definição e das aplicações da fotografia. Em 2010, a Cia expôs em Beirute (Líbano), Madri, Sória e Barcelona (Espanha), México D.F. (México), São Paulo e Fortaleza (Brasil), Quito (Equador), Séti (França) e Berlim (Alemanha).

Claudiney Ferreira (gestor do Núcleo Diálogos do Itaú Cultural) coordena programas como Conexões Itaú Cultural, Jogo de Ideias, Rumos Literatura, Rumos Jornalismo Cultural, entre outros. É jornalista com diversas passagens pelo rádio, pela TV e pela mídia impressa. Na TV, foi repórter e apresentador dos programas Jornal do Estudante e Profissão Terra, na TV Globo/Fundação Roberto Marinho, além de pauteiro e produtor do programa Roda Viva, na TV Cultura. No rádio, atuou como criador, apresentador e/ou produtor em emissoras como BBC, Excelsior, Cultura AM e Nova Eldorado AM. Em parceria com o colega Jorge Vasconcelos, criou, produziu e apresentou o Certas Palavras – programa de rádio sobre literatura que ganhou notoriedade e prêmios, como o Jabuti de 1982.

Daniel Míope (Masculino, 1,70 m de altura, 64 kg, fotógrafo e artista plástico)1 nasceu em Manizales, Colômbia, em 12 de julho de 1985, produto de uma gravidez monozigótica (gêmeos idênticos resultantes da divisão de um só espermatozóide e um óvulo). É irmão gêmeo de Santiago Chapéu e filho de Luz Maria Jaramillo. Seus dias se passam entre livros – poesias, prosas, ensaios, biografias de referências literárias e artísticas. Sua paixão é viajar e fazer relatos em forma de diário, inicialmente inspirado nos diários de Che Guevara, lidos em sua juventude, e em seu espírito revolucionário. Entre suas viagens, destacam-se uma pela América do Sul, em 2005, e uma para Cuba, em 2007. Outra de suas influências foi o rock argentino dos anos 1990, muito hippie e de esquerda. Míope, coleciona folhas de árvores, cartas, recortes de livros de biologia, frases, clipes e papéis de múltiplas procedências. É um ser sensível, que se angustia ao tentar decifrar o tempo. O foco de suas fotos é o irmão Santiago Chapéu, e com elas revela uma comunicação entre o homem e a natureza. Daniel se interessa pelo detalhe, e por isso não é difícil achar entre os objetos de sua mochila uma lupa, com a qual fica analisando plantas e peles, comparando as semelhanças dos seres da natureza. Recluso, às festas prefere um café solitário ou compartilhar um banco de praça com Pedro, seu melhor amigo. Quando em casa, escuta Wagner ou Bach. Quando bebe, gosta de rum e música cubana. Sempre trabalha com uma câmera Olimpus PEN dos anos 1970, que herdou de sua mãe. A câmera tem um formato Médio 35 mm, que permite enquadramentos verticais. Trabalha sempre com filmes preto-e-branco.

Daniel Santiago (artista) nasceu em Manizales, na Colômbia, em 1985. Em 2002, estudou fotografia analógica na Universidade de Caldas. Em 2006, participou da residência de fotografia para a arte contemporânea na School of Visual Arts (SVA), em Nova York. Em 2007, mudou-se para São Paulo, onde estudou artes visuais na Fundação Armando Alvares

1 Nota da organizadora: Daniel Míope (irmão gêmeo de Santiago Chapéu) é um artista ficcional criado pelo artista Daniel Santiago, que é autor da biografia sobre Míope. Ver capítulo de Daniel Santiago nesta publicação p. 238-253.

Penteado (Faap) e frequentou aulas como ouvinte na Universidade de São Paulo (USP), além de participar do workshop Criação de Mundos para a Arte Contemporânea, coordenado pela artista Marilá Dardot. Graduou-se em mídias audiovisuais com ênfase em fotografia pela Universidade Politécnica Grancolombiano, em Bogotá, em 2008.

Daniela Maura Ribeiro (organizadora) é pesquisadora em fotografia e artes visuais e doutoranda em história social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). Em 2006, concluiu mestrado em história da arte pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da mesma universidade. Graduou-se em artes plásticas pela Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) em 1995. É membro do Grupo de Estudos do Centro de Pesquisa Arte & Fotografia, do Departamento de Artes Plásticas da ECA/USP.

Eder Chiodetto (curador) é mestre em comunicação e artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/ USP). É jornalista, fotógrafo, curador e crítico de fotografia do jornal Folha de S.Paulo (foi repórter fotográfico de 1991 a 1995 e editor de fotografia de 1995 a 2004). Autor do livro O Lugar do Escritor (Cosac Naify), que recebeu o Prêmio Jabuti 2004, e coordenador editorial da coleção FotoPortátil (Cosac Naify). Curador do Clube de Colecionadores de Fotografia, do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/ SP). No Ano da França no Brasil (2009), foi curador das mostras Olhar e Fingir – Fotografias da Coleção Auer (MAM/SP); Henri Cartier-Bresson, Fotógrafo (Sesc Pinheiros); e A Invenção de um Mundo – Acervo da Maison Europeénne de la Photographie (Itaú Cultural).

Edu Marin Kessedjian (artista), paulistano, nasceu em 1976, passou pelas faculdades de ciências sociais, arquitetura e geografia até ingressar na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), onde se graduou pelo Departamento de Artes Plásticas. Entre suas principais exposições estão mostras no Centro Cultural São Paulo [CCSP (2005)], no Centro Universitário Maria Antonia, da USP (2005), na Fundação Banco do Nordeste (2006), na Fundação Nacional de Artes (Funarte) (2008) e no Prêmio Porto Seguro de Fotografia (2006). Em 2008, participou da coletiva Identidades Contrapostas, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Eduardo Brandão (curador) cursou fotografia no Brooks Institute of Photography, em Santa Barbara (Califórnia). De 1991 a 2004, trabalhou como editor de fotografia e arte das revistas da Folha de S.Paulo. Foi professor de fotografia no curso de artes plásticas da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) de 1995 a 2007. Desde 2002, atua como curador independente e é sócio-proprietário da Galeria Vermelho, em São Paulo. Foi curador, entre outras mostras, de Iconógrafos (1991), no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP); Horizonte Reflexivo (1998), no Centro Cultural Light, em São Paulo; Sob Medida (1999), no Espaço Porto Seguro de Fotografia; e Imagética (2003), no Museu Metropolitano de Arte de Curitiba (Muma).

Edward Pimenta (escritor) nasceu em Mirassol/SP. É escritor, jornalista e editor de treinamento editorial na editora Abril, em São Paulo. Venceu o concurso de contos do Mapa Cultural Paulista 2002, da Secretaria Estadual da Cultura, e teve a história publicada em antologia da Universitária Editora, de Lisboa, em 2002. Foi um dos dez contistas vencedores do 1o Concurso Cultural Caderno 2 – São Paulo 450 Anos, do jornal O Estado de S. Paulo, em 2004. É autor da novela Duas Histórias (Editora Scortecci, 1995) e do livro de contos O Homem que Não Gostava de Beijos (Editora Record, 2006).

Estevão Azevedo (escritor) nasceu em Natal/RN e radicou-se em São Paulo/SP. É escritor e editor. Publicou os volumes de contos O Terceiro Dia (Edições K, 2004) e O Som de Nada Acontecendo (Edições K, 2005), e o romance Nunca o Nome do Menino (Terceiro Nome, 2008), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2009.

Fátima Roque (artista) é investigadora dos processos fotográficos, em especial na Amazônia. Graduou-se em fotografia pela faculdade de fotografia do Senac. Integra o Grupo Surrealista de São Paulo (desde 2003), entre outros. Principais exposições nos últimos cinco anos: Iluminações Descontínuas e Exposição Internacional de Surrealismo Actual – O Reverso do Olhar, em Portugal; Espaço Cultural dos Correios/RJ e Centro Cultural da CPFL/Campinas; Prêmio Porto Seguro de Fotografia (2005 e 2006); Olhares Paulistanos, no Paço das Artes e outdoors por São Paulo. Autora de livros-objeto, como o Caixas de Quase Nada e Descontroles. Recebeu alguns prêmios e publicou trabalhos em livros e periódicos.

Fernanda Preto (artista) nasceu em 1978, vive e trabalha em São Paulo. Graduou-se em fotografia pela Escola Panamericana de Artes, em 2000, e em artes visuais pela Universidade Tuiuti do Paraná, em 2005, ano em que participou da mostra Erotica – Os Sentidos na Arte, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Possui obras no acervo da galeria Diana Lowenstein Fine Art, em Miami. Principais exposições: Chicago Contemporary & Classic Art Fair; Art Basel, em Miami; Arte Américas, em São Paulo. Fotógrafa de expedições e viagens, cobriu, entre outras, Projeto KaliGandaki, no Nepal, Projeto Acalanto e Amazônia Brasileira.

Gabriela Kimura (escritora) nasceu em Ourinhos, no interior de São Paulo, e mora desde 2004 na capital. É formada em produção editorial, trabalha como redatora e revisora em publicidade e escreve roteiros para vídeos institucionais e curtas-metragens. Publicou o livro de contos Dona Estultícia (editoras Alaúde e eraOdito, 2006) e participou das antologias Doze (Demônio Negro, 2006) e Blablablogue, Crônicas & Confissões (editora Terracota, 2009, com organização de Nelson de Oliveira). Mantém o blog http://oplayground.zip.net.

Guilherme Maranhão (artista) nasceu no Rio de Janeiro/RJ em 1975. Vive em São Paulo desde 1985. Na fotografia, sua pesquisa está centrada na busca de alterações do processo de formação de imagens e na subversão das ferramentas produzidas pela indústria. Participou de exposições individuais no Itaú Cultural; na Gallery 44, em Toronto; no Ateliê da Imagem, no Rio de Janeiro; e de coletivas no Ivam, em Valência; na Galeria Olido; e na Kitchener Waterloo Art Gallery, entre outras. Em 2007, recebeu o Prêmio Porto Seguro. Tem obras no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP).

Helga Stein (artista) é fotógrafa e designer gráfica. Vem desenvolvendo projetos artísticos que discutem as mudanças nos paradigmas estéticos, simbólicos e representativos propiciados pela cultura digital, envolvendo fotografia, vídeo, música e internet. Autora do premiado autorretrato Narkes, já exibiu seus projetos em importantes instituições: Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS/SP); Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP); Museu de Arte Contemporânea de Goiás; Santander Cultural, no Rio Grande do Sul; e Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, entre outras. Helouise Costa (curadora) é doutora pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), livredocente e curadora do Museu de Arte Contemporânea (MAC) da mesma universidade, onde ministra disciplinas nas áreas de fotografia, museologia e arte contemporânea. Integrou o projeto temático da Fapesp Lugares e Modos da Crítica de Arte nos Museus (20052009). Publicou os livros Sem Medo da Vertigem – Rafael França (Marca d’Água, 1997); Waldemar Cordeiro, a Ruptura como Metáfora (Cosac Naify, 2002); e A Fotografia Moderna no Brasil (Cosac Naify, 2004). Entre suas curadorias recentes destacam-se Fotógrafos da Vida Moderna e Heresias – Uma Retrospectiva de Pedro Meyer (2008).

Henrique Idoeta Soares (coordenador do espaço expositivo) é gerente do Núcleo de Produção de Eventos do Itaú Cultural, onde atua na coordenação de diferentes atividades. Destaca-se a criação cenográfica e expográfica de diferentes shows musicais e exposições, entre elas: Emoção Art.ficial 5.0, Game Play e projeto Ocupação. É professor da graduação da Universidade São Judas Tadeu, ministrando as disciplinas cenografia I e II do curso de artes cênicas. Formado em artes cênicas, tem pós-graduação lato sensu em didática do ensino superior.

Ivan Hegenberg (escritor) formou-se em artes plásticas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Publicou A Grande Incógnita (contos, 2005), Será (romance, 2007) e Puro Enquanto, (romance, 2009, premiado pelo PAC). Mantém o blog L’Enfant le Terrible: www.ivanhegenberg.blogspot.com

Jonathas de Andrade (artista) nasceu em Maceió/AL e vive no Recife/PE. Graduou-se em comunicação social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 2007. Principais exposições: 29a Bienal de São Paulo (2010); Cidades Imaginadas (Museu de Arte Contemporânea da USP, 2010); 7a Bienal do Mercosul (RS, 2009); Rosa dos Ventos (Funarte, DF, 2009); Spa das Artes (PE, 2009 e 2008); Ressaca Tropical (Instituto Cultural Banco Real, PE, 2009); e na Galeria Vermelho (SP, 2010). Em 2009, desenvolveu projeto em países da América do Sul com bolsa de criação da Funarte e do 47o Salão de Artes Visuais (PE).

José Frota (artista) nasceu em São Paulo/SP em 1965. Em 1997, graduou-se em geografia pela Universidade da Califórnia em Berke-

ley, onde residiu entre 1990 e 2003. Ao retornar para o Brasil, fixou residência em Natal/RN, onde fez especialização em educação ambiental. Desde 2002 realiza ensaios documentais e, a partir de 2005, dedicou-se exclusivamente à pesquisa e ao desenvolvimento de trabalhos autorais em fotografia. Recebeu o Prêmio Porto Seguro Brasil em 2007 e o Prêmio Aquisição do Centro Cultural São Paulo (CCSP) em 2008. Em 2009, passou a integrar a Coleção Pirelli-Masp de Fotografia.

Marcelo Monzani (coordenador do Mezanino) graduou-se em ciências sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) em 1993. Nesse período trabalhou em projetos especiais para a Fundação Centro Brasileiro para a Infância e Adolescência, o Centro de Estudos de Cultura Contemporânea (Cedec) e o Centro de Estudos e Pesquisas da PUC/ SP. Entre 1995 e 2005, foi pesquisador, coordenador e gerente do Núcleo de Artes Visuais do Instituto Itaú Cultural. Participou como crítico do Temporada de Projetos, no Paço das Artes, em São Paulo. Em 2008, concluiu o mestrado em museografia em Santiago do Chile. Atualmente trabalha no Museu Lasar Segall, em São Paulo.

Michelle Serena (artista) é graduada em fotografia no The Arts Institute at Bournemouth, na Inglaterra. Entre 2000 e 2002, trabalhou como fotógrafa no Sebastian Studios, em Bournemouth. Participou das exposições The Arts Institute at Bournemouth (1999) e Studio 95 the Old Truman Brewery, em Londres (2002). Desde 2004 leciona na Escola Portfólio de Fotografia (Curitiba/ PR), onde coordena o curso de fotografia. Participou de mostra em comemoração ao Dia da Mulher em Curitiba (2006), com o ensaio Vivência, feito em Kerala, na Índia, e Presença na Ausência, ensaio sobre as mães da Praça de Maio, na Casa Culpi (2008).

Natalia Brizuela (autora convidada) é ensaísta, professora e pesquisadora do Departamento de Espanhol e Português da Universidade da Califórnia em Berkeley. Autora de vários ensaios sobre gênero e sexualidade, cultura visual e poesia, entre outros temas. Atualmente conclui um livro sobre fotografia no Brasil no século XIX, a ser publicado em 2010. Pesquisa a intersecção entre literatura latino-americana, tecnologias e novas mídias nas artes visuais. Especialista em cultura e literatura brasileira, argentina e chilena, com interesse em articular relações entre regimes e aparatos da visão – em particular fotografia e filme – e o campo da produção literária dos séculos XX e XXI.

Nelson de Oliveira (curador) nasceu em Guaíra/SP em 1966. É escritor e doutor em letras pela USP. Publicou mais de 20 livros, entre eles O Filho do Crucificado (2001, também lançado no México); A Maldição do Macho (2002, publicado também em Portugal); Ódio Sustenido (2007); e A Oficina do Escritor (2008). Em 2001, organizou a antologia Geração 90: Manuscritos de Computador, e em 2003, Geração 90: os Transgressores. Principais prêmios: Casa de las Américas (1995); Fundação Cultural da Bahia (1996); Associação Paulista de Críticos de Arte [APCA (2001 e 2003)]; e Fundação Biblioteca Nacional (2007). Atualmente coordena oficinas de criação literária para escritores com obra ainda em formação.

Olivia Maia (escritora) nasceu em São Paulo/SP. É formada em letras pela Universidade de São Paulo (USP) e corrige redações para o ensino médio em um colégio particular de São Paulo. Escreve literatura policial. Tem três livros publicados; Segunda Mão (2010) e Operação P-2 (2007) são os mais recentes, ambos publicados de forma independente. Escreve sobre literatura e outros assuntos em seu blog (www.verbeatblogs.org/forsit).

Patricia Yamamoto (artista) é docente, formada em artes plásticas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e em fotografia pela Faculdade de Comunicação e Artes do Senac. Em 2002, teve fotografias selecionadas para a Bienal de Jaboticabal e para o Salão de Arte UNI-BH. Publicou ensaios fotográficos na revista literária Coyote e na revista Fotofagia. Participou da exposição coletiva Fotografia, realizada em 2003 na Galeria Virgílio, e do projeto Olhares Paulistanos, que integrou o 7o Mês Internacional da Fotografia, em 2005.

Patrick Pardini (artista) nasceu em Niterói/RJ em 1953 e vive em Belém/PA desde 1981. Fotógrafo, em 1989 fez sua primeira individual, O Ritual das Máscaras, no Centro Cultural São Paulo (CCSP). De 1995 a 1999, residiu em Amiens e Paris, onde realizou as exposições Autre Amazonie e Mondial Hors Champ. Atualmente coordena o núcleo de fotografia do Museu da Universidade Federal do Pará e se dedica a uma pesquisa fotográfica sobre “a fisionomia do vegetal na paisagem amazônica”, denominada Arborescência, beneficiada pelas bolsas Vitae (2002) e Instituto de Artes do Pará (2003), e selecionada pelo Ano do Brasil na França em 2005. Raimundo Carrero (curador) nasceu em Salgueiro/PE. Suas primeiras informações do mundo nasceram mesmo do convívio com o sertão de Pernambuco. Jornalista profissional, é autor de 15 livros, conquistando prêmios da importância do Jabuti (2000), da Associação Paulista de Críticos de Arte [APCA (1996)] e da Biblioteca Nacional (1996). Foi finalista do Prêmio Portugal Telecom em 2008, com O Amor Não Tem Bons Sentimentos. É colunista do Pernambuco, do Recife, e do Rascunho, de Curitiba, sempre tratando de questões das oficinas literárias em que trabalha em todo o país. Em 2009, foi o escritor homenageado da Bienal Internacional do Livro em Pernambuco.

Rodrigo Braga (artista) nasceu em Manaus/AM em 1976 e é radicado em Recife (PE), onde se graduou em artes plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 2002. Realiza seu trabalho entre fotografia, vídeo e performance. Expõe com regularidade desde 1999. Possui obras em diversos acervos particulares e institucionais no Brasil e no exterior. Em 2009, dedicou-se à Bolsa de Estímulo à Criação Artística – Fotografia, concedida pela Fundação Nacional de Artes, do Ministério da Cultura (Funarte/MinC). Em 2010, recebeu o Prêmio Marcantonio Vlilaça – Funarte/MinC.

Rogério Augusto (escritor) nasceu em São Paulo/SP e é professor e jornalista. Publicou o livro de contos Além da Rua (Com-Arte, 2002) e participou das antologias Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século (Ateliê Editorial, 2004), Visões de São Paulo (Tarja Editorial, 2006) e 35 Segredos para Chegar a Lugar Nenhum (Bertrand Brasil, 2007). Colaborou com textos na revista Cult e nos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo. Seu blog é www.alemdarua.blogspot.com.

Rose Silveira (curadora), paraense, é jornalista, historiadora e doutoranda em história pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/ SP). No Instituto de Artes do Pará (IAP), foi assessora de marketing cultural e comunicação social (de 2003 a 2006) e membro do comitê editorial. Foi produtora de conteúdo da mostra As Amazônias, no Parque Ibirapuera (2008), e consultora-assistente do projeto Casa da Imagem, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo (2007). Em 2010, publica os livros Histórias Invisíveis do Teatro da Paz (Editora Paka-Tatu), patrocinado pelo Banco da Amazônia; José Márcio Ayres: Guardião da Amazônia (Edição da Autora); e Fotografia e Telefonia (Tempo d’Imagem, Telefônica).

Santiago Chapéu (Masculino, 1,74 m de altura, 59 kg, fotógrafo e realizador de vídeo)2 nasceu em Manizales, Colômbia, no dia 12 de julho de 1985, produto de uma gravidez monozigótica (gêmeos idênticos resultantes da divisão de um só espermatozóide e um óvulo). É irmão gêmeo de Daniel Míope e filho de Luz Maria Jaramillo. Pai não teve; sua família sempre foi ele, sua mãe e seu irmão. Recebeu o nome de seu avô, que antes de morrer falou de um sonho premonitório sobre Santiago. Cresceu interessado por desenho, moda e tecnologia. Sua vida social intensa contrasta com a reclusão intelectual de seu irmão. Sempre foi reconhecido por sua forma alegre e cordial de ser, e por isso faz amizade com todos. Prefere as grandes cidades – Nova York, Bogotá e São Paulo –, onde gosta de passar o pôr-do-sol em coberturas de prédios. Essa prática o levou a desenvolver sua obra de fotografia sobre vídeo com o uso de tetos e coberturas de prédios como locações, lugares onde encontra tranqüilidade para se concentrar, fotografar e compor. Mais recentemente, abandonou seus trabalhos em cinema, publicidade e revistas para dedicar-se à análise das artes visuais contemporâneas. Pela primeira vez consegue concretizar suas influências, pesquisas e inquietudes dos últimos anos em uma obra própria. Gosta de pesquisar e perguntar-se sobre o espaço, as megalópoles (proporções, medidas, estatísticas), o mundo, o planeta, a galáxia. Sua obra reflete sua angústia sobre a infinitude do espaço e tenta entender a angústia de quem quer fazer parte do mundo, mas se perde na multidão. Santiago não é colecionador obsessivo como seu irmão, mas sempre pede mapas de cidades aos amigos que viajam. Estes o atraem como imagem da obsessão capitalista de ter tudo calculado – um mapa é um espaço parado no tempo. Santiago também se interessa pela psicogeografia – os mapas imaginários e sensoriais que os cidadãos têm de sua cidade. Se fosse possível descrever alguém por seus gostos musicais, ele seria descrito pelo jazz, pelo funk, pela bossa nova e pelo chill out. Santiago grava cenas com uma câmera de vídeo e depois as fotografa no visor da câmera e exibe em monitores de TV.

Tadeu Chiarelli (curador) é diretor do Museu de Arte Contemporânea da USP (MAC/USP). Professor na graduação do Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da USP, onde colabora no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais e coordena os grupos de estudos Arte & Fotografia e Crítica & Curadoria. Foi curador-chefe do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) de 1996 a 2000. Foi curador, entre outras, das mostras Desidentidad – Arte Brasileño Contemporáneo en el Acervo del Museu de Arte Moderna de São Paulo (Ivam, Valência, 2006) e Segall Realista (Fiesp, MON e IMS/RJ 2008). Entre outros, publicou Pintura Não É Só Beleza (Florianópolis, Letras Contemporâneas, 2007).

Thiago Corrêa (escritor) nasceu em São Bernardo do Campo/SP em 1981. Vive em Recife/PE desde então. É jornalista e escritor. Atuou nas editorias de política, economia, polícia, cidades e cultura da Folha de Pernambuco. Responsável pelo setor de literatura no Diario de Pernambuco. Colabora no suplemento cultural Pernambuco. De 2002 a 2003, frequentou as oficinas de criação de Raimundo Carrero e, em 2004, formou o coletivo Vacatussa. No site do grupo (vacatussa.com), publica contos, crônicas e críticas de livros. Tem textos nas coletâneas Recife Conta o São João (Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2008) e Tempo Bom, Contos (Iluminuras, 2010).

Tiago Novaes (escritor) nasceu em Avaré/SP. É escritor, tradutor e psicanalista, mestre em psicologia pela Universidade de São Paulo. Publicou o livro Subitamente: Agora (7Letras) e, com apoio da bolsa PAC, da Secretaria de Cultura (SP), Estado Vegetativo (Callis), finalista da primeira edição do Prêmio São Paulo de Literatura (2008). Participou das antologias Cuentos Brasileros (Comunicarte) e Contos de Natal (Landy). Trabalhou na realização do curta-metragem O Sonho de Tilden e no roteiro La Culpa la Tiene Niemeyer!, para a Mostra Sesc de Artes. Idealizador e produtor de Tertúlia: Encontros da Literatura, realizado desde 2008 em São Paulo (Sesc). Recebeu em 2010 bolsa-incentivo de criação literária da Funarte.

Yara Kerstin Richter (coordenadora do Portfólio) é bacharel em artes plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo. É gerente do Núcleo de Artes Visuais do Itaú Cultural desde 2005. Foi assessora de programação cultural (área de artes visuais) no Goethe-Institut São Paulo/Centro Cultural Brasil-Alemanha de 2002 a 2005. Entre 2001 e 2002, atuou na organização e na produção de exposições pela Art Unlimited/ Artuk. De 1998 a 2002, trabalhou na Fundação Bienal de São Paulo.

2 Nota da organizadora: Santiago Chapéu (irmão gêmeo de Daniel Míope) é um artista ficcional criado pelo artista Daniel Santiago, que é autor da biografia sobre Chapéu. Ver capítulo de Daniel Santiago nesta publicação p. 238-253.

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