2 #beerflakes • Rock & Brew #006
ROCK & BREW
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Cervejaria TREZE Rock & Roll em sua forma de cerveja.
Growlers, sua história e como usar 09_ Westvleteren, a Bélgica e suas raridades 12_ Blondine, Supla e a cerveja Papito
Um dos estilos musicais preferidos pelos cervejeiros foi o tema escolhido para esta nova edição do BeerFlakes e começar o ano ao som do bom e velho Rock & Roll é uma ótima pedida. Se não quer ser surpreendido por spoilers melhor parar por aqui. A grande maioria curtiu a idéia de dois rótulos na caixa e por isso decidimos repetir a dose e incluir uma dupla bem Rock & Roll nesta edição, assim como 3 outros produtos que não estiveram em nenhuma das edições anteriores., esperamos que curtam. Como bem descrito pelo time do RockBreja: “A paixão entre o Rock e a Cerveja não tem dia, data e nem hora para acabar. Dia a dia surgirão outros que vão levantar estas duas bandeiras e a luz nunca irá se apagar. Keep Rocking Beer!” Para a próxima edição, a #007, retornamos com uma camiseta, exclusiva e que não estará disponível posteriormente de forma avulsa. Aumente o som e aproveitem esta nova edição BeerFlakes.
Alexander Michelbach Gerente de Operações BeerFlakes
Viajante Cerveiro Sommelier de Cervejas, aquele que tem o emprego que muitos gostariam de ter, pelo menos quando não precisa pedir carona. Grande amigo e parceiro dos projetos cervejeiros que desenvolvemos.
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COLABORADORES CURADORIA
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CERVEJA E ROCK & ROLL
Lucas F. Zurwellen Sommelier de Cervejas, nosso amigo e parceiro de eventos cervejeiros. Conhecido também como Luquita da Cerveja pelo podcast cervejeiro BeerCast Brasil.
Sérgio T. Soares Jr. Sommelier de Cervejas, um dos editores do blog www.lupulento.com.br, também realiza pesquisas constantes sobre tendência do mercado de copos e taças para cerveja. Parceiro e colaborador nos projetos cervejeiros que criamos.
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A Cervejaria Treze é uma das mais novas cervejarias ciganas de São Paulo. Com pouco mais de um ano, acabam de chegar ao mercado suas três primeiras receitas. Como o próprio nome entrega, lucidez não é a melhor palavra para resumir as criações da Treze. Inspirado por filmes de terror como “Sexta-Feira 13” e pelo lado mais obscuro do rock (que tem seu dia mundial comemorado em 13 de julho) o nome também faz referência ao conhecido “número de louco”.
BRAZILIAN WOOD BY TREZE Rock & Brew | BeerFlakes Produto 01
A marca tenta representar de alguma forma as ideias dos cervejeiros Eduardo Marques e Bruno Couto, que buscam a cada receita produzir cervejas inesperadas e fora do padrão. E uma boa representante das ideias da cervejaria é a Brazilian Wood. Primeiro lançamento da marca, foi feita em colaboração com a holandesa Brouwerij De Molen, uma das cervejarias mais aclamadas da Europa. Criada com a idéia de homenagear a cachaça, destilado que é símbolo do Brasil, a cerveja é uma Wood Aged Saison. Mais robusta e mais escura do que as saisons tradicionais, com teor alcoólico mais elevado e coloração que fazem referência à cachaça. Foi maturada usando Cabreúva e Sassafrás, duas madeiras tradicionais no envelhecimento de cachaça. E tem adição de caldo de cana, principal ingrediente do nosso destilado nacional. Conheça mais sobre a TREZE instagram.com/cervejariatreze
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Cervejaria Treze + Brouwerij De Molen Estilo: Wood Aged Saison ABV: 7% | IBU: 30
Rock & Brew | Boné - Copo Treze BeerFlakes Produto 02 - 03
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GROWLERS
GROWLERS. O QUE SÃO? E COMO CUIDAR. Sabe aquela cerveja espetacular que você bebeu “on tap” e está decidido a levar para casa, mas descobre que ela não é vendida em garrafa (ou lata) no bar? Foi daí surgiu a necessidade de um recipiente que pudesse suprir essa demanda. O início disso se tem no final do século XIV, quando as pessoas usavam baldes, jarras, canecas ou outros vasilhames, sem fechamento, para levar cerveja do bar para casa. Os mais comuns eram os baldes de estanho ou esmaltados de “2-quart”, com capacidade de aproximadamente 2 litros.
Supostamente o nome veio do som do choque da cerveja no balde e consequente liberação de gás carbônico, fazendo um “rugido”. O growler como conhecemos só foi desenvolvido em 1989 por Charles Otto, da Otto Brothers Brewery, cervejaria que só envasava em barris para chope. Lembrando do velho hábito de levar “baldes” para casa eles pensaram em oferecer o mesmo serviço. Charlie aplicou pintura silk-screen nas garrafões de vidro de meio galão e assim surgiu o growler como conhecemos. Hoje temos growler feitos de diversos materiais: cerâmica, vidro, alumínio, aço inox e PET, que é o que está indo nesta caixa. “Mas PET? E dá certo?” Vamos lá. O intuito do growler é o consumo em breve. Aguenta alguns dias guardado, mas não é aconselhável você encher um growler e guardá-lo por semanas. Partindo dessa ideia o growler PET serve muito bem a este propósito. Independente do material do seu growler, alguns cuidados são necessários para que a cerveja não estrague dentro do recipiente. Lembrando, o growler é uma garrafa, então não ache que se você abrir, tomar um copo e fechar de novo as boas condições da sua cerveja irão se manter. Ou seja: abriu, bebeu tudo. Se seu growler nunca foi usado você deve se certificar que ele não tem nenhuma crosta de sujeira, mofo ou coisa do tipo no seu interior. Daí uma vantagem dos PET e vidro em relação aos de cerâmica, aço e alumínio, pois podemos ver através das paredes do growler os pontos de sujeira.
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Após o consumo da cerveja lavar imediatamente com água e detergente e enxaguar. Quanto mais tempo o growler ficar com resíduo de cerveja dentro mais difícil vai ser de limpá-lo. Caso você tenha esquecido e tenha ficado difícil, sugiro deixar de molho em água sanitária ou usar soda para desincrustar só depois passar água e detergente e enxaguar. Depois de lavar, deixar de ponta-cabeça, para escorrer a água e secar. Não usar toalha, pano ou similares. Se a tampa do seu growler for de rosquear é interessante trocar de tempos em tempos, para garantir que não perca gás. O growler PET não possui uma vida útil como as versões em vidro, mas com os devidos cuidados certamente poderá utilizá-lo mais de uma vez. Então fique tranquilo e considere nossas dicas.
Sérgio T. S. Júnior Sommelier de Cervejas Editor do blog lupulento.com.br
Rock & Brew | BeerFlakes Produto 04
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O mosteiro não é aberto ao público e o único bar autorizado a revender seus produtos é o In de Vrede, situado bem em frente à abadia. A Blond Ale, versão clara e mais leve abriu a degustação, seguidas pela 8 e 12, essas duas últimas do estilo Strong Dark Ale. Pedi todas, repetidas vezes. Aqui eu não quis moderação.
WESTVLETEREN, A BÉLGICA E SUAS RARIDADES. O Sommelier Edson Carvalho Jr., conhecido como Viajante Cervejeiro sem dúvida possui muitas histórias para contar. Abrimos espaço nesta coluna mensal para apresentar algumas destas histórias, viagens e experiências. Começando por uma das mecas cervejeiras mundiais, a Bélgica, nosso próximo tema no BeerFlakes #007. Vamos acompanhar o que o Viajante Cervejeiro tem para contar: Fui até a fonte e provei as raras cervejas da abadia de Saint Sixtus. As famosas Westvleteren Blond Ale, 8 e 12. Todo cervejeiro apaixonado tem como meta visitar este mosteiro um dia. E eu digo mais, junte suas economias e vá porque vale muito a pena.
Foram rodadas de West Blond, West 8 e West 12. Os queijos e pães trapistas são um caso à parte. Um verdadeiro pecado gastronômico proporcionado pelos monges cervejeiros. Na saída do bar há uma loja com todos os produtos fabricados pelos monges. O kit Westvleteren contendo copos e cervejas, é o mais procurado e a venda é limitada a um kit por pessoa. Finalizei meu dia com um brinde animado de West 12 e satisfeito com a conquista.
In de Vrede Donkerstraat 13 8640 Westvleteren Telefone In de Vrede: 057/40.03.77 www.indevrede.be Abbey Saint Sixtus of Westvleteren Telefone Westvleteren: +32 (0)70/21.00.45 www.sintsixtus.be
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In de Vrede Situada a 150km de Bruxelas e com pouca sinalização, chegar até a Westvleteren requer bastante atenção e um acessório indispensável, o GPS.
Rock & Brew | BeerFlakes Produto 05
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PAPITO IN LOVE
BLONDINE PAPITO
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Um dos rótulos desta nova edição do BeerFlakes é uma criação da Blondine com o artista Supla: a cerveja Papito é uma India Pale Lager, clara, aromática e de amargor elevado, com 34 unidades de ibu e 5,1% de teor alcoólico. “Temos muita sintonia com o Supla. Adoramos sua história e o seu jeito único. Procuramos sempre inovar, inspirar e aguçar a curiosidade dos apaixonados pelo universo cervejeiro”, afirma Juliana Behr, embaixadora da Blondine. Características da Papito: Estilo: India Pale Lager Teor alcoólico: 5,1 % IBU: 34 (unidades de amargor) EBC: 12 (cor) Temperatura: Sugere-se o consumo entre 5 a 8º Celsius. .
Rock & Brew | BeerFlakes Produto 06
A parceria da marca com o Supla representa o espírito livre e idealista de ambos: um artista irreverente, com mais de 30 anos de carreira e a cervejaria, há seis anos no mercado, lutando por espaço tomado por grandes marcas, mas que já possui 20 rótulos de cervejas artesanais. O estilo da cerveja Papito foi definido em uma conversa onde o Supla contou que tomou uma cerveja na Califórnia, durante o período em que morou nos Estados Unidos. Sua memória gustativa foi a base para a Blondine chegar no estilo IPL. “Concordamos na hora por ser um estilo ainda pouco produzido no Brasil, queríamos uma cerveja que ajudasse a disseminar a cultura cervejeira a um maior número de pessoas”, diz Aloisio Xerfan, diretor da cervejaria.
Como pode duas paixões, que nasceram em tempos tão diferentes, terem essa química louca e serem tão aclamadas por seus fiéis seguidores? Esta história de amor entre o Rock e a Cerveja não dá para explicar meus caros, apenas sentir.
ROCK + CERVEJA. QUE PAIXÃO É ESSA?
Não temos como determinar quando nossa musa inspiradora “nasceu”, mas estima-se que a cerveja tenha dado o ar de sua graça lá por 6000 A.C, na Suméria, e teria sido um “acidente de percurso” dos povos mesopotâmicos.
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NA LATA
O rock por sua vez, já é um senhor com mais de 60 anos de idade e traz na bagagem grandes mestres como Chuck Berry, Fats Domino, Little Richard, Jerry Lee Lewis e Gene Vincent. Assim como a cerveja, o rock começou a se diversificar e hoje conta com um público apaixonado para cada um de seus estilos. O que para muitos era “rebelde”, hoje em dia é peça fundamental na música mundial. A cerveja acaba se tornando popular no mundo dos “Rockstars” na década de 50 e passa a ser item fundamental nos bastidores do mundo “malvado” dos rockers! Entrando no Brasil, a paixão entre eles começa a ter maior visibilidade com os grandes festivais, onde além da cerveja é possível contar com participações de grandes bandas, apresentações memoráveis e clima de diversão. Uma combinação perfeita, não acham? Ambos se reinventaram ao longo dos anos e hoje é possível encontrar vários festivais cervejeiros onde o rock é presença confirmada. Exemplos como Blondine Rock Fest, Invicta Rock
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e até mesmo festivais que não são 100% rock como Slow Brew Brasil, Mondial de La Biere, são sempre sinônimo de sucesso. Várias bandas como CPM22, Iron Maiden, AC/DC, Matanza, Sepultura, Angra, decidiram lançar rótulos com seus nomes o que para vários colecionadores (incluindo eu que vos escrevo) é sinônimo de item novo na coleção e ao que parece essa lista não vai parar de crescer (continue assim). O mundo digital retrata bem esta paixão e hoje conta com muitas contas no Instagram, Facebook, Twitter e websites com este tema Rock e Cerveja e o numero só vem crescendo. O RockBreja, pode não ter sido o primeiro mas aborda de uma forma harmônica os dois assuntos, afinal sobre harmonia o rock e a cerveja se entendem muito bem!
A paixão entre o Rock e a Cerveja não tem dia, data e nem hora para acabar. Dia a dia surgirão outros que vão levantar estas duas bandeiras e a luz nunca irá se apagar. Keep Rocking Beer! Texto de Jack Soriano e Henrique Carnevalli www.rockbreja.com
Apaixonados por Cerveja