Ano 1 - Nº 3
AZUCA NEWS
NEGÓCIOS EFEITO COVID-19 Criatividade para manter seu business
ESPORTE
JADEL GREGÓRIO Recordista Brasileiro e Sul-Americano do Salto Triplo
IMIGRAÇÃO O que está acontecendo com a imigração nos EUA?
MENSAGEM Ensino sobre os dois alicerces
ENTREVISTA
Empresário Brasileiro sócio da revendedora de automóveis Pit Stop Motors tornou-se uma referência para os brasileiros em San Diego
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AZUCA
EDITORIAL
SETEMBRO 2020
N
esta edição de setembro estamos trazendo assuntos atuais e pertinentes ao momento que vivemos em tempos de pandemia. Muitas incertezas, muitas preocupações, muitos desafios a serem enfretados. Trazer de alguma forma para a Comunidade Brasileira em San Diego uma contribuição com os temas abordados, incentivando e motivando os Brasileiros através do exemplo de nossos empreendedores, ou através das informações trazidas pelo nossos parceiros que escrevem as matérias de nossa revista. Notícias de imigração, entrevista, uma mensagem de fé, personagens do esporte, entretenimento para aos brasileiros. Temos um papel importante no desenvolvimento da Comunidade Brasileira em San Diego e somos comprometidos com isso. Vamos trabalhar para que o fortalecimento da nossa comunidade seja cada vez mais um desejo entre os brasileiros. Frases como “apoie os Brazucas business”, “de Brasileiro para Brasileiro” ou “juntos somos mais fortes” devem ser um mantra. Este movimento já existe com nossos anuciantes e parceiros, nos resta agora trabalhar de forma intensiva junto aos nossos leitores. APOIE OS BRAZUCAS BUSINESS!
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NEGÓCIOS EFEITO COVID-19 A crise econômica gerada pela pandemia do coronavírus provocou os empresários brasileiros a inovarem e investirem em seus negócios
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IMIGRAÇÃO
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ENTREVISTA
O que está acontecendo com a imigração nos Estados Unidos?
GABRIEL FERRÃO Empresário Brasileiro sócio da revendedora de automóveis Pit Stop Motors tornou-se uma referência para os Brasileiros em San Diego
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Elaine Bertoni e Glaucio D. Oliveira
MENSAGEM Ensino sobre os dois alicerces Pr. Eduardo Rosa
ESPORTE JADEL GREGÓRIO Recordista Brasileiro e Sul-Americano do Salto Triplo
Brazuca News San Diego
Os artigos assinados e/ou colunas e cartas, sao de responsabilidade de seus autores e nao refletem recessariamente a opinião desta revista. O Brazuca News não e responsável pelo conteúdo dos mesmos. Signed articles, columns and letters do not recessarily reflect the views of the magazine or its publisher. The Brazuca News accepts no responsibility for their content.
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NEWS
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EFEITO COVID-19 Injeção de criatividade nos
business em SAN DIEGO Por Carol Nery| Jornalista
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crise econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus provocou os empresários brasileiros a inovarem e investirem em seus negócios. De repente o mundo entrou em uma crise sanitária por conta da Covid-19, causada por um vírus mortal e misterioso. Em pouquíssimo tempo, se transformou em uma crise econômica e o ultimato ao comércio global: reinvenção ou fim. A quem encontrou em meio ao colapso a oportunidade de inovar, o negócio se mantém. Em San Diego, muitos empresários brasileiros conseguiram desenvolver cada um sua própria “vacina” para manter a saúde do business e garantir a menor perda possível dentro da meta traçada para 2020. É o caso da Coxinha Store, dos empresários Raquel Moraes e Guilherme Almeida, que tem como carro-chefe a coxinha, mas dá carona a risole, empada, quibe, brigadeiro, enfim, diversos quitutes que são sucesso nas mesas de festas brasileiras. Porém, sem as aglomerações, como manter aniversários, casamentos, chás de fralda e outros encontros regados a comes e bebes? Por semana, a Coxinha Store produz a média de 10 mil salgados. Responsável pelos buffets de cerca de 80% das comemorações da comunidade brasileira, a empresa teve que riscar 20 eventos da agenda somente no primeiro mês assim que declarada a pandemia. Pelo menos US$ 4 mil deixaram de
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NEGÓCIOS
entrar em caixa, considerando que o ticket médio gira entre US$ 200 e US$ 300. A Coxinha Store fornece ainda os produtos a restaurantes e cafés de San Diego, universidades e eventos de MMA, por onde circulam aproximadamente 5 mil pessoas por fim de semana. “Estes eventos praticamente bancavam os custos. Já chegamos a vender de US$ 10 a US$ 15 mil em apenas um fim de semana. Mais de 30 foram cancelados e provavelmente não voltam mais este ano”, revela Raquel. A força do delivery e do marketing online. Com o isolamento social, o delivery ganhou força. A Coxinha Store já atuava com o sistema e as ordens online, mas foi preciso investir em um novo website para um upgrade na experiência dos clientes, com melhorias desde o acesso até o sistema de pagamentos. O relacionamento nas redes sociais foi fundamental para o processo de transformação do negócio a toque de caixa, garantindo o sucesso de vendas com os novos produtos do mix da Coxinha Store. “O suporte da comunidade brasileira foi muito grande e fez toda a diferença.” Com a pandemia, nasceram três kits a partir de US$ 12. Apesar de um crescimento cinco vezes maior nas ordens, o ticket médio caiu na mesma proporção. O faturamento, porém, é suficiente para garantir os pagamentos e manter o negócio, que tem projeções de crescer de 20% a 30% ao ano. Para 2021, Raquel garante novidades, como a inauguração de um food truck e de um drive-thru. O restaurante Brazil by the Bay, localizado na Hancock St, encontrou no delivery a oportunidade de segurar o negócio, já que foi
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aquecido do que antes, muito em função da taxa de juros, em torno de 3%, uma das mais baixas da história dos EUA”, conta Jamile. Para ela, o confinamento também provocou um movimento positivo. “Quem morava de aluguel e estava em cima do muro se sentiu forçado a tomar uma decisão. Home office, bem-estar e espaço se tornaram prioridades”, diz. Antes da pandemia, segundo Jamile, uma casa ofertada a preço de mercado era vendida em menos de dez dias, com uma média de 2 a 3 ofertas. A mesma casa hoje é vendida no mesmo período, porém com uma média de 4 a 10 ofertas. “Semana passada fiz uma venda no valor de US$ 450 mil, em 4 dias, que competiu com outras 20 ofertas.” Com uma média anual de 40 negócios. Jamile acredita que conseguirá fechar 2020 com crescimento acima da meta. O agente de seguros Lázaro Neto, da State Farm, por sua vez, está apreensivo com o que está por vir. Há 12 anos no mercado, oferecendo atendimento exclusivo a brasileiros e em português em uma de suas agências, ele conta que não sentiu impacto de imediato. “O auxílio do governo à população e às empresas contribuiu. Porém, a ajuda extra está começando a acabar.” O reflexo já é percebido. Segundo Neto, a média de cancelamentos subiu no último mês de 10% para 25%. O empresário goiano estima uma procura por coberturas menores e aumento da franquia, para uma readequação do mercado. “Esta pandemia mostra o quanto é importante ter um seguro de vida, de saúde, mas as pessoas ainda têm dificuldade em entender isso. A estratégia é um trabalho forte de relacionamento e conscientização”, afirma Neto. O atendimento da State Farm é realizado por telefone e os clientes que preferirem podem ser atendidos nas agências, com todas as precauções. “Devemos ter uma volta com mais força em 2022."
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IMIGRAÇÃO
O que está acontecendo com a imigração nos Estados Unidos? Por Flavia Lloyd | Advogada de Imigração
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O ano de 2020 tem sido um ano bem complicado nos EUA e no mundo todo. Pandemia, desastres naturais, problemas econômicos, sociais e raciais são apenas alguns dos exemplos do que 2020 nos trouxe. Porém, para aqueles que estão no processo imigratório por meio de trabalho, casamento, troca de status, extensões de vistos, entre outros tipos de petições com a imigração americana (United States Citizenship and Immigration Services ou “USCIS”), essas pessoas estão passando por um momento ainda mais estressante, pois todos têm a pergunta que não quer calar: o que vai acontecer com o meu caso de imigração? Para responder à essa pergunta de um milhão de dólares, o primeiro passo é analisar o tipo de situação que você tem. Mas antes de discutir os cenários mais comuns no momento, é muito importante entender o ponto principal dessa análise: se você está dentro dos EUA, o seu processo está em andamento. Pode estar devagar, mas pelo menos não está parado como as coisas estavam no começo da pandemia. Por exemplo, se você está com um caso de green card por casamento pendente e você está nos EUA, o seu processo está sendo analisado normalmente. A imigração voltou a agendar consultas para a coleta de biometria e as entrevistas de caso de green card também finalmente estão sendo agendadas desde o mês passado. Para aqueles que têm um caso de trabalho, esses também estão sendo revisados e analisados. Sim, há problemas técnicos como atrasos e desencontro de informações, pois muitos oficiais de imigração estão trabalhando remotamente. Mas no geral, os casos estão sendo processados. A imigração tem sido até mais flexível aceitando cópias de assinaturas, dando extensões para resposta de pedidos de evidências, entre outras medidas que estão ajudando a população nesse momento crítico. Os casos de extensão e troca de status estão cada dia mais demorados. Então, para aqueles que estão trocando de status de turista para estudante, por exemplo, essas pessoas têm que monitorar as datas com cuidado, pois ter que fazer a extensão da extensão está cada vez mais comum. Agora quem está sofrendo mesmo com a
pandemia? Aqueles que estão fora dos EUA. De acordo com a Proclamação presidencial, novos vistos L, H, e J, por exemplo, não podem ser emitidos nos consulados (para quem está nos EUA, a troca de status é permitida). Emissão de vistos de imigrantes para várias categorias estão proibidas até dia 31 de dezembro. E claro, ainda temos a travel ban que está causando um frisson muito grande por informações incorretas que estão sendo divulgadas na mídia. Então, para aqueles que estão perguntando se liberou a entrada de brasileiros nos EUA: Infelizmente, a resposta é não. Há quem possa entrar sim: portadores de tem green card, cidadania americana, pais de filhos menores de idade de um cidadão ameri-cano, esposo(a) de cidadão americano são alguns exemplos de quem podem entrar nos EUA. Existe também um processo que se chama National Interest Exemption (NIE) para quem tem real-mente uma situação grave e precisa entrar nos EUA. Entretanto, os consula-dos no Brasil (e no mundo) estão sendo extremamente seletivos em relação à emissão desta autorização de viagem. A situação imigratória no momento está complexa e delicada. Além da preocupação sobre as constantes mudanças, existe a questão da fonte e seriedade das informações que estão sendo circuladas. Há confusão, informações desencontradas, e muito vai e volta. Porém, há fontes sérias para informações e confirmação do que está realmente está acontecendo. Exemplos de fontes confiáveis são o Departamento de Estado (Department of State), o Center for Disease Control, USCIS e os consulados. Essas sim são fontes sérias que as pessoas podem confiar nesse momento caótico criado pela pandemia. Siga a Advogada Flavia Lloyd @santoslloydlaw
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GABRIEL FERRÃO Empresário Brasileiro sócio da revendedora de automóveis Pit Stop Motors tornou-se uma referência para os brasileiros em San Diego Por Carol Nery| Jornalista
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eja por curto, médio ou longo prazo, todos aqui nos Estados Unidos precisam de um carro para estudar, trabalhar ou simplesmente como meio de transporte para sua locomoção e da família. Idealizada pelo brasileiro Fernando Barbosa, há 21 anos, com a abertura da primeira loja em Los Angeles e depois em San Francisco, a revendedora de automóveis Pit Stop Motors tornou-se uma referência para os brasileiros que 08 BRAZUCA NEWS - Setembro 2020
ENTREVISTA
que fixam residência nos Estados Unidos. Em duas décadas, foram comercializados cerca de 10 mil automóveis. Hoje, tem uma média de 70 a 80 carros vendidos ao mês, mas o volume já chegou a 120. Em 2019, o empresário Gabriel Ferrão entrou para a sociedade, com objetivo de tocar uma nova unidade, instalada em San Diego. Localizada na Midway Dr, a multimarcas comercializa seminovos, com destaque para Toyota, Ford e Honda, e é licenciada para venda de carros zero quilômetro. A loja foi inaugurada há um ano e meio e já é um nome consolidado no mercado de automóveis na região. Não à toa, no mesmo ano da abertura a unidade recebeu o prêmio Elite Dealer, oferecido por dois importantes bancos de financiamento de veículos, como a melhor revendedora de carros do Sul da California, em uma disputa com diversas lojas do segmento. Com um sistema totalmente personalizado de atendimento voltado especialmente ao público que chega do Brasil, a multimarcas garante facilidades dificilmente encontradas em outros empreendimentos do ramo. Em uma estrutura física que comporta 40 carros, a loja de San Diego conta com mecânica própria, conveniada de pneus, com seis companhias de seguros, além de agilizar placas e registro. “Fechado o negócio, o cliente não precisa se preocupar com mais nada, apenas em dirigir e aproveitar”, afirma Ferrão. Conheça mais sobre a Pit Stop Motors no bate-papo da Brazuca News com o sócio-proprietário Gabriel Ferrão. Brazuca News – Como é o atendimento personalizado da Pit Stop Motors? Gabriel Ferrão – Focamos exatamente no que o cliente precisa: se quer um carro econômico para trabalhar, seja delivery, aplicativo, nanny, motorista de aplicativo ou tem uma empresa. Cada um que entra na loja traz um perfil diferente e nosso time é muito focado em comprar o problema ou necessidade do cliente. Fazemos um estudo minucioso, para encontrar a melhor opção. Nos concentramos também no pós-
atendimento. Antes do fechamento de fronteiras, pegávamos o cliente que chegava do Brasil já no aeroporto, direto para a loja e, no mesmo dia, ele saía com o carro. Cliente que já está na cidade, buscamos não importa onde esteja. Se for muito longe, mandamos Uber ou, se mais longe ainda, avião. Tem cliente de Las Vegas que compra conosco. Ajudamos na contratação do seguro e até mesmo em caso de um sinistro. Já não tem mais nada a ver com a loja, mas auxiliamos a abrir o processo, por exemplo, caso a pessoa ainda não domine o inglês. BN – Fale um pouco sobre as facilidades que este público encontra na revendedora e que faz a diferença na experiência de compra em relação aos concorrentes. GF – Uma delas é o parcelamento da entrada. Se o banco pede US$ 2 mil de entrada e o cliente tem apenas US$ 500, permitimos que ele saia com o carro e já comece a trabalhar e ganhar dinheiro. Fazemos um contrato à parte, para que ele possa pagar essa diferença para a loja. Por termos fôlego financeiro, conseguimos ser o banco do cliente que acabou de chegar por três meses, até que tenha sua própria conta. Isso porque, para poder financiar com o banco diretamente, é preciso ter um comprovante de endereço e os três últimos extratos de banco do país. É possível, ainda, financiar apenas com apresentação do passaporte. É muito difícil encontrar quem financie um veículo sem Social Security Number e credit score. BN – Nestes tempos de pandemia, como foi recebida a notícia da necessidade de lockdown? GF – Nos assustamos, porque grande parte das nossas vendas é para quem chega do Brasil e perdemos muitos clientes que tiveram que remarcar passagens, sem previsão de embarque. Tínhamos um giro de 40 a 50% de brasileiros que acabavam de chegar aos EUA. Ficamos um mês com a loja fechada, mantendo relacionamento virtualmente, buscando negociar online. Mas estavam todos receosos, sem saber ao certo o que viria pela frente. Passado o primeiro mês, conseguimos o direito de
“
Ajudamos na contratação do seguro e até mesmo em caso de um sinistro.
reabrir por sermos um business considerado essencial, com todos os cuidados sanitários exigidos. BN – Com o fechamento das fronteiras, qual foi o plano B para evitar uma queda brusca de faturamento? GF – A crise nos trouxe um novo nicho de clientes, que nos possibilitou cobrir as vendas e manter nossa meta de crescimento para 2020, estimada em 30%. A pandemia fez fortalecer o serviço de delivery, com isso ganhamos um grande público de drivers, a maioria – 85% – de aplicativos de entrega. Pudemos nos reinventar e reverter a situação. Estes drivers conseguem fazer uma média de US$ 300 ao dia e essa renda ajudou a abrir o mercado. Também implementamos novas facilidades para aquisição, como entrada zero, primeira parcela após 45 dias e período maior de parcelamento. BN – Este tem sido o maior desafio da Pit Stop Motors nestas duas décadas? E quais as expectativas em relação ao mercado daqui para frente? GF – Tivemos momentos mais delicados antes, como em 2001, na época do atentado de 11 de setembro, e quando
Fernando Barbosa - Sócio Fundador da Pit Stop Motors
estourou a bolha imobiliária nos EUA, em 2008. Enfrentamos agora um novo desafio, porém em proporção menor, porque conseguimos nos adaptar rapidamente. Com o impedimento da entrada dos brasileiros, tivemos que inovar e abrir mais para a comunidade local. Hoje vendemos não somente para brasileiros, mas colombianos, mexicanos, venezuelanos e turcos. A expectativa é boa para quando reabrirem as fronteiras. Mas, independente disso, a sólida estrutura criada pela Pit Stop Motors nestes 21 anos nos permite manter o negócio inabalado, mesmo diante da crise. BN – Quais são os planos e novidades da Pit Stop Motors para 2020 e 2021? GF – Fixamos bem nosso nome em San Diego e acabamos de renovar o contrato do espaço físico pelos próximos cinco anos, com objetivo de crescer. Em Los Angeles, abrimos uma megastore, ampliando o espaço da loja anterior, passando de 50 para 150 carros. Apesar de enfrentarmos uma crise global, sentimos que seria uma ótima oportunidade. A localização é melhor e
temos uma área ampla, que nos permite planejar eventos, como a promoção de feirões com oportunidades especiais. Também avaliamos inaugurar uma unidade em um novo estado, que concentra um grande público de brasileiros. BN – O que representa para a Pit Stop Motors ter o título de melhor revendedora de carros do Sul da California? GF – Ter o trabalho reconhecido aumenta nossa credibilidade. O prêmio Elite Dealer é oferecido anualmente pelos bancos de financiamento Westlake e Lobel. Eles levam em conta o desempenho da revendedora durante o ano, ao avaliar quesitos como baixa taxa de retorno, quitação em dia e veracidade de informações. Ganhamos a vantagem de redução em 30% do nosso desconto, com isso o cliente também ganha, porque conseguimos repassá-lo no preço de venda. Siga a PitStop no Instagram: @pitstopmotorssd
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MENSAGEM DE FÉ
Ensino sobre os Dois Alicerces Por Pr. Eduardo Rosa | OB One Church Brazil Mateus 7:24–27 24- “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. 25- Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. 26- Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato, que construiu a sua casa sobre a areia. 27- Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda.” Esta passagem é uma parábola uma história contada para explicar uma verdade complexa. Jesus contava parábolas para ensinar o evangelho aos seus discípulos e a todos os ouvintes. E aqui, Ele está fazendo um fechamento do Sermão da Montanha, onde Ele mostra a grande importancia da aplicação de tudo o que Ele havia ensinado. Neste caso, como construir sua vida de maneira que ela esteja firme e bem sustentada. No exemplo do texto acima, Jesus fala que todos podem enfrentar tempestades na vida tais como, crises, pressões doenças, etc..., mas que apenas aqueles que estão firmados na Sua Palavra não
serão arruinados ou destruídos, pois suas vidas estão estabilizadas na Rocha, que é Ele mesmo. Não há como ter a sustentabilidade nesta vida sem a Palavra de Deus. Ela deve que ser a maior influencia na vida do homem, pois tudo passa, mas a Palavra de Deus não. A Palavra de Deus é espírito e vida. (Joao:6:63). Mas é bom lembrar que: o homem só está perdido até ele ter um encontro com Cristo. Concluindo. A Bíblia foi escrita para revelar o pensamento e a vontade de Deus, e direcionar o ser humano em todos os momentos de sua vida. Quando se le as notícias da mídia, especialmente em relação ao futuro, elas não são encorajadoras, na verdade elas podem de muitos trazer abatimento ao coracao de muitos, mas a Palavra de Deus é a fonte de fé e esperança (Rom. 10:17). A vida do crente em Jesus está firmada na Rocha (Cristo), pois ele vive com base na Palavra de Deus, a Bíblia. Infelizmente, aquele que ainda não cre em Jesus tem sua vida construída sobre a areia (ego humano), está sustentado nos ensinamentos e filosofias humanas. Portanto, a melhor opção para o homem está em construir sua vida de acordo com os ensinamentos que Deus deixou nas Escrituras. E ainda mais, aquele que cre e confia sua vida a Cristo Jesus, tem acesso a uma Paz infinita. Como resultado disso, ele busca estudar, meditar, e praticar a Palavra de Deus durante sua caminhada aqui. Que Deus possa te abençoar por meio desta simples, mas profunda mensagem.
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ESPORTE
Jadel Gregório
Recordista Brasileiro e Sul-Americano da prova do salto triplo, batendo a marca do nosso grandioso herói brasileiro o João do Pulo que já durava 32 anos.
U
m dos grandes nomes da história do atletismo mundial, top 10 de todos os tempos do salto triplo. Escreveu um livro; “Jadel Gregório - Pare de arrumar desculpas”. Um ídolo, uma lenda viva do esporte brasileiro, morando aqui em San Diego, história bem legal que você confere aqui na Brazuca News. Jadel Gregório é natural da cidade de Jandaia do Sul no interior do Paraná, foi para Marília/SP com 17 anos e entrou para o mundo dos esportes porque enxergou ali uma chance de mudar de vida. Logo nas primeiras competições (brincadeiras) após vencer uma prova ele ganhou um pacote de bolacha. Isso lhe trouxe de volta à “brincadeira” porque não tinha dinheiro pra comprar comida. “Entao nao fui eu que escolhi o atletismo, eu fui escolhido”. “Corria descalço e mesmo assim ganhava as provas, porque é da minha natureza ter determinação e vontade de ganhar. Mas a fome era maior ainda. Eu corria para ganhar comida”. Aos 19 anos foi campeão nacional pela primeira vez e em 2003, nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, na República Dominicana, ele ganhou a medalha de prata. Ganhou o ouro no Pan-
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Americano de 2007 disputado no Rio de Janeiro. Seu recorde pessoal foi batido no mesmo ano, com um salto de 17,90m que também é até hoje o recorde Brasileiro e SulAmericano. Recordista, melhor salto do ano, sempre estando entre os melhores, mas infelizmente, teve como “adversário” o seu próprio país. Integrantes do comitê olímpico, confederação e pessoas que fazem pontes com patrocinadores eram as pessoas que mandavam no esporte. Mandam até hoje como ele mesmo disse. “Ia chegar forte na olimpíadas, mas por falta de apoio do meu próprio país precisava competir várias vezes durante o ano para me manter”. Tinha dificuldades para treinar até no Brasil, Jadel chegou a ser impedido de treinar em alguns estádios. Ele sofreu retaliação por cobrar mais investimentos e dizer que o dinheiro do governo federal e de patrocinadores não chegavam integralmente até os atletas. “Eles queriam me queimar”, afirma Jadel. Chegando as olimpíadas de 2008 ele já não se encontrava em seu auge como em 2007, mas ainda com grandes chances de ser medalhista. Infelizmente não se concretizou. “Tive minha carreira encerrada muito precocemente por vários motivos”, explica. Seus adversários competiam no máximo 4 vezes por ano, justamente porque tinham patrocinadores e o apoio dos seus países. Enquanto Jadel precisava participar de 20 ou mais competições no ano para se pagar. Enquanto seus concorrentes estavam treinando e pensando somente em grandes competições, como mundiais e olimpíadas. Como reflexo deste ritmo frenético de competições, vieram as dores e lesões nos joelhos e coluna, consequência dos fortes impactos da modalidade do salto triplo. “Eu fui atleta na pureza da palavra. Me dediquei 100%
enquanto competia. Não ia a festas, não bebia, não fumava. Sempre comprometido com os treinamentos e competições. Cuidava do meu corpo e mente como ninguém. Evitava escadas para não gastar energia em dias de competição”. Ele pensou em ate mudar de nacionalidade esportiva, também sendo dificultada pela comissão brasileira e acabando não acontecendo. Com todo este turbulento relacionamento com a direção do esporte no Brasil, ele foi perdendo a motivação pelas competições. E após ficar fora das olimpíadas do Rio de Janeiro, foi chamado para ser sub-secretário de esportes da cidade de São Paulo. Aceitou o convite logo pensando em ajudar as crianças da periferia por onde ele mesmo passou. Para seu espanto, viu que recursos financeiros para investir em novos talentos existia desde sua época. Porém este dinheiro nunca chegava até a eles. Isso o fez de novo entrar em atrito com pessoas com interesses apenas em benefício próprio. Perguntado se teria melhores resultados em competições caso recebesse a mesma formação dos jovens aqui nos EUA? Jadel afirma que sim! “eu teria me desenvolvido tecnicamente e fisicamente melhor. Não é exagero dizer que poderia ter quebrado o recorde mundial, estava caminhando para isto”. Para finalizar, Jadel comemora a oportunidade de estar vivendo em San Diego. “Aqui tem uma receptividade muito boa com imigrantes, me senti muito bem. Por ser negro tambem fui muito bem recebido com minha familia!”. Hoje Jadel trabalha como personal trainer e também como treinador de atletismo e outros
esportes em escolas na Califórnia. Seu trabalho como Personal Trainer vem crescendo bastante, graças ao conhecimento adquirido durante sua vida de atleta. Conquistando vários clientes sem que os mesmos saibam de seu histórico olímpico. Ele credita isso a efetividade dos resultados obtidos com seus alunos. Segundo Jadel, ele não aceita treinar qualquer pessoa, somente quem realmente deseja mudar sua rotina, que esteja comprometido com o resultado. “Fazendo assim, diferença pra mim e principalmente para quem busca por evolucao”. Jadel possui uma van com todos os aparelhos necessários para os treinamentos, uma espécie de academia itinerante. Ele também apoia o fortalecimento da comunidade brasileira em San Diego e se diz à disposição para contribuir da melhor maneira possível. Siga Jadel Gregório no Instagram: @jadelgregorio
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