Brutal #4 abril 2018

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Numero 4 Abril 2018—Distribuição Grátis

Entrevista Tó Pica Entrevista:

The CityZens / Rites to Sedition / Kontra Relógio / ANGUERE / BLOODY FALLS / NECRODEATH / NIGHTWISH / LAURUS NOBILIS


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Numero #4 Abril 2018 Edição Online grátis

Índice: Notícias: Pag 4—The CityZens Pag 5—Rites to Sedition Pag 6—Kontra Relógio Pag 7—BLOODY FALLS Pag 8—LAURUS NOBILIS MUSIC Pag 10—ANGUERE Entrevista: Pag 12—Tó Pica Pag 14—HOURSWILL Review: Pag 18—NECRODEATH Pag 19—NIGHTWISH

Editorial. Apos algum tempon ausente eis que regressa a publicaçãoda BRUTAL Music Magazine. Neste numero 4 podemos ler a entrevista exclusiva a Tó Pica e HOURSWILL também tem as review a Necrodeath e a Nightwish, mais noticias e reportagens serão esperadas nas proximas edições. Esta edição conta com a colaboração de Margarida Salgado, reporter do Som do Rock e de Paula Antunes colaboradora da Hintf WebZine. Ficha Técnica: Propriedade : Som do Rock Administração: Paulo Teixeira. Data: Abril 2018 Edição online Grátis. Redação/paginação/tratament o conteudos: Paulo Teixeira

Conteudos: Som do Rock Hintf WebZine Entrevistas/reviews/reportagens Paulo Teixeira Margarida Salgado Paula Antunes Miguel Ribeiro Contactos: geral@somdorock.pt

Foto de Capa: Igor Ferreira Capa: Tó Pica Restantes fotos: Internet/Facebook Os conteudos podem ser usados para divulgação emqualuqer meio desde que mencionem os direitos de autor e tenham acesso ao original. Pag 3


"we are The CityZens" o novo álbum dos The CityZens A banda The CityZens regressa com um novo trabalho onde se pode ouvir as suas influencias de Garage Rock, Blues Rock, Alternative Rock, Indie soul rock, Folk Rock Psicadélico. Trata-se de um regressar ao sons iniciais da história do Rock Português we are The CityZens é o regresso dos famalisenses The CityZens às edições discográficas.

Produzido por Paulo Miranda, o novo álbum é um disco rock, sem virar costas a outros estilos que fazem parte do quotidiano dos The CityZens. Composto por 9 canções, o disco mostra a evolução da banda em termos estéticos, com a introdução de teclados e arranjos de cordas. O single de apresentação Sleepwalker pode ser

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ouvido nas rádios portuguesas. we are The CityZens verá a luz do dia em Março e a sua apresentação ao vivo está marcada para 07 de Abril na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão. The CityZens são Jorge Humberto (guitarra e voz), Luís Ribeiro (baixo) e Rui Ferreira (bateria). Fundados em 2014, a banda lançou um EP homónimo com três temas que foram acolhidos de forma positiva junto do público e das rádios. Em 2015 apresentou o primeiro álbum, Medicine For Open Minds, um disco que passeia por universos Folk Rock psicadélico, Soul Rock e Blues Rock, que os levou a tocar em 40 cidades nacionais.


Rites to Sedition lançam Ancestral Blood A banda de Triumphant Melodic Black Metal Rites to Sedition formada a partir de Charlotte, Carolina do Norte em 2013. Funde escola melódica black metal sinfônico com um toque de death metal técnico para produzir uma composição musical apaixonante rica em ambiente de triunfo e caos. Ancestral Bloodl elucida sobre as origens do homem e sua jornada épica para superar os mistérios ocultos de ambos os reinos internos e externos. De visitação alienígena e de formas de vida híbridas para o estabelecimento dos antigos impérios primordiais, este álbum remonta a um tempo de magia e misticismo que varreu a imaginação e criou a base para a história , mistério e mitologia. Mixado e masterizado em West Columbia, SC por Ray Howard Jr. no Entropia Studios. Mistura adicional feito por Brian Kingsland. Gravação feita por Mitch Moore e Brian Kingsland.

Tracklist: 1. Advent 2. Waveform 66 3. The Lunar Approach 4. The Moon Titan Phylon 5. Echelons of Imposition 6. Ancestral Blood 7. Spells and Incantations 8. Sorcerers of Atlantis 9. Wartide 10. The Soul-Mind Catechism 11. The Golden Aeon of Saturnia 12. Bonus Track Line-up: Brian Kingsland - Vocals Gabriel Lucia - Guitars, Keys, Vocals Jon Westmoreland - Guitars Jesse Lane - Bass Mitch Moore - Drums Gênero: Triumphant Melodic Black Metal Gravadora: Independente

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Os Kontra Relógio, são um jovem projeto nacional representado pela Music For All, que se alimenta do doce som do bom e velho Rock! Som puro e repleto de tonalidades, cada vez mais raro num mundo padronizado pelos espíritos do consumo rápido.

a guitarra ritmo.

Por sua vez, à bateria de Adrien junta-se a guitarra solo de Rúben completando assim o quarteto que, daí em diante, assumiria o nome de Kontra Relógio. Numa primeira fase fizeram das covers o seu território musical, Estreiam-se com “A Tua Lição”, forte interpretando sucessos que levaram, e composição original cantada em português levam, multidões à loucura. Mas cedo que marca o início de uma caminhada que se perceberam que dentro de si fervilhavam antevê longa e recheada de sucessos. ideias, sentimentos e paixões que podiam Ainda para abril têm marcada a edição do passar para o papel. álbum de estreia, “Origens”, registo que apresentarão ao vivo em maio, num concerto Rapidamente os Kontra Relógio fizeram uma bem especial na cidade que os viu nascer, transição difícil, mas corajosa, dos covers Tomar. O Cineteatro Paraíso será pequeno para os originais. Entre Pedro, Rúben e para, a 12 de maio, receber a banda que Carlos nasceram assim as composições que agora se estreia com “A Tua Lição”. Corria o integram o primeiro registo da banda, a ser final do Inverno de 2013 quando o que até aí editado já no mês de abril. Fruto desta era apenas um projeto se tornou oficial: o transição a banda cresceu contando agora também com o baixista Orlando Silva e com nascimento da banda Kontra Relógio. o pianista Rodrigo Simões. E o início tem tanto de improvável quanto de lógico. Adrien Madeira estava habituado a Primeiro registo esse do qual já podemos viver com música e para a música. Eram um revelar a primeira amostra! “A Tua Lição” tem dos vértices fundamentais de um grupo de influências Pop Rock, assumindo uma forte baile, tendo por isso percorrido Portugal de mensagem cantada em português a que ninguém fica indiferente. Ainda no mês de lés-a-lés ao longo dos anos. abril é editado o álbum “Origens”, a estreia Adrien decide então enveredar por outros da banda com o selo da Music For All. Já ritmos e sonoridades, nascendo assim uma para maio, mais concretamente no dia 12, banda…de rock. É nesse momento que a está marcado o concerto de apresentação de Adrien se juntam Pedro Reis, Carlos Silva e todos estes temas que assinalam uma nova Rúben Gonçalves. Pedro tornou-se no era para os Kontra Relógio. Tomar que se vocalista, sendo auxiliado nas vozes por prepare, o Rock vai a caminho! Carlos Silva, músico que envergaria também

KONTRA RELÓGIO ESTREIAMSE AO SOM DE “A TUA LIÇÃO”

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BLOODY FALLS lançam "THANATOS" a 27 de abril de 2018 Banda de metal finlandesa Bloody falls prepara-se para lançar seu álbum de estreia 'Thanatos' em 27 de abril de 2018 pela Inverse Records. A banda também lançou um video para o tema 'My Halo of Flame' A banda foi formada no verão 2017 por um grupo de indivíduos loucos que tinham uma coisa em comum, tocar música e compartilhar a loucura de heavy metal. A banda é influenciada a partir de uma variedade (como de costume) de bandas de heavy metal. Tomaram todo este conhecimento, a variedade, diferentes culturas e adicionaram um toque pessoal de criatividade para obter o seu lugar entre as outras bandas. A origemda banda vem de Valkeakoski, Finlândia, uma pequena cidade. Tanawat vem das selvas tropicais da Tailândia e Stavros vem de , Rhodes, Grécia. A maioria das criações da banda vem de Stavros. Em seguida, basta adicionar a faísca que existem entre os membros da banda e som está vivo e pronto para sair. Como o monstro de Frankenstein sem a parte feia. "Nós gostamos de pensar que o nosso estilo musical é único, fresco e traz algo de diferente para o gênero. Com o álbum de estreia, Thanatos (2018), nós esperamos estar a entrar na indústria da música com o pé direito".

Track list: 01. We Rise Again 02. My Halo Of Flame 03. Amongst The Living Dead 04. Nocturnal 05. Thanatos 06. New Empty 07. Cry For Freedom 08. Die With Honor

Ouça 'My Halo of Flame'

09. Defiance

Spotify: https://spoti.fi/2pIs91g

10. Virtual Reality

Deezer: http://www.deezer.com/album/595565 02

Line-up:

Tidal: https://tidal.com/track/86238696 Música Apple: https://apple.co/2pE0qje

Tanawat Thongprem - Vocals Stavros Mathios - Guitar Marko Mäkinen - Guitar Mika Lehtinen - Bass Rami Vartiainen - Drums Pag 7


Laurus Nobilis Music Famalicão 2018 Laurus Nobilis Music Famalicão acaba de fechar e dar a conhecer o cartaz na totalidade, as 20 bandas para a edição de 2018 do festival.

festival encontra-se em www.laurusnobilis.pt

Além dos dois palcos que o festival tem apresentado em edições anteriores Palco A nível internacional, da Grécia vêm principal e palco 2, este ano terá um terceiro os Septic Flesh apresentar oficialmente a palco, “Palco faz a tua cena” será um palco Portugal o seu mais recente na zona do Campismo que irá funcionar nas trabalho Omega que muito tem sido elogiado horas mais paradas do festival dedicado a e dado que falar por esse mundo fora, da projetos emergentes quer de música como Suécia virá a carismática banda de Metal também de outro género de arte como por Gótico Dark Tranquillityliderada por Mikael exemplo recitais de poesia ou pequenas e Stanne que continuará a divulgar o seu simples performances teatrais. último trabalho Atoma e claro com o seu vasto repertório de “hinos…” que têm feito ao Nesta edição, a aposta no campismo longo da sua vasta discografia. De Espanha, continuará a ser forte, pois o recinto tem Barcelona, teremos o Crisix com o seu condições privilegiadas para que os thrash metal poderoso também irão trazer festivaleiros passem 3 dias em perfeita disco novo ao Laurus e os Atreides de Vigo. harmonia entre a música e a natureza, uma praça de restauração devidamente equipada A nível nacional o Laurus Nobilis e preparada para fornecer quem permaneça 2018 estará repleto do melhor que se vai os três dias no festival, como também haverá fazendo em sonoridades pesadas por terras variadas atividades de entretenimento, a lusitanas. Num conceito um tanto ao quanto cargo de associações locais, como uma área nostálgico estarão os Tarantula, WEB, Mata dedicada ao Black Market. Ratos, The Temple, tudo nomes fortes e já bastante badalados nos muitos anos que as O preço dos bilhetes anda entre os 20€ bandas já têm. Ao nível emergente são bilhete diário, 30€ passe geral, 40€ um vários os nomes que atualmente vão fazendo pacote onde terá um passe geral e a furor por esses palcos fora. Bandas com t`shirt oficial do festival. Os bilhetes podem trabalhos editados em 2017 e 2018. Cruz de ser adquiridos na bilheteira Ferro, Infraktor, Hills Have Eyes, Sotz, In online www.bol.pt como nos locais habituais, Vein,Legacy of Cynthia, Revolution em Within e Equaleft. Estes últimos irão gravar Espanhahttp://www.masqueticket.com pode um DVD ao vivo no concerto do Laurus. m também adquirir os bilhetes e o pacote Tudo bandas com alta roda a tocarem os com a t`shirt oficial no site do seus mais recentes trabalhos. No festival www.laurusnobilis.pt ou no Metal/Hardcore, os Booby Trap, ao nível de facebookwww.facebook.com/laurusnobilismu Stoner os Low Torque e Nine o Nine o novo sic projeto de Tó Pica e companhia que já muito está a dar que falar e para terminar a banda que encerrará o festival The Godiva afastados do ativo há alguns anos e sendo uma das bandas mais icónicas de Famalicão, fazem o concerto de regresso na sua cidade natal. A jogar em casa. O final das noites será sempre preenchido com DJs destacando-se um dos embaixadores do Heavy Metal de Portugal António Freitas da Antena 3 e o já residente Dj Nattu. A distribuição do cartaz por dias e toda a informação atualizada do



Brasileiros ANGUERE com novo CD Após sua primeira tour internacional a banda Anguere, regressou sem paragem para descanso, já estão em estúdio a trabalhar no seu mais recente projeto, ainda não foi definido o nome do álbum que terá dez faixas, todo processo artístico ainda está a ser finalizado, desde as últimas gravações, parte técnica de estúdio até a arte do álbum. Em breve a banda divulgará a capa do CD que tem como responsável o designer Wildner Lima e o título que a banda ainda não definiu, o CD que está a ser produzido no FeedBack Estúdio, em parceria com Thiago Zepon, em São Carlos/SP, ira ter lançamento nacional e internacional , além dos países que a banda passou na sua recente tour, também estão incluidos a Europa e Nepal onde a banda foi lançada também em 2017. O CD terá uma agressividade notória devida as composições expressas de um verdadeiro Thrash Core de origem Brasileira, no qual mostra bem a particularidade da banda em suas criações, com um arsenal de peso a banda em breve apresentará o novo trabalho.

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Entrevista Tó Pica

SR: Vamos começar pelo inico. Quando percebeste que querias ser músico? Tó Pica: Não faço a mínima ideia, desde que me lembro de mim que queria ser musico quando fosse “grande”, nunca quis ser astronauta ou aviador ou essas coisas que normalmente os putos querem sempre ser!!! SR: Quando é que percebeste que conseguirias sê-lo? Tó Pica: Hmmm, essa pergunta pode ter duas respostas. A primeira é que apercebime na preparatória nas aulas de musica que aquilo fazia tudo sentido para mim, eram coisas que tinham logica para mim. A segunda e acho que a mais acertada é que qualquer pessoa pode ser musico, se tentar recebido pelo público. É uma experiencia a repetir? e praticar e tiver força de vontade! Tó Pica: Costumo dizer que já fiz, portanto SR: Quando e como foi a tua primeira está feito mas, nunca se sabe ;) experiência com o público? Tó Pica: Numa peça de teatro na escola SR: Qual foi para ti o ponto negativo e o primaria, em q eu fazia de menino positivo de fazer um trabalho a solo? Tó Pica: O ponto positivo foi o facto de as malcomportado, lol. pessoas terem gostado e de ter mostrado às SR: Qual foi o concerto que mais te pessoas algumas músicas que tinha no Baú e a liberdade de fazer o que quisesse. marcou? Tó Pica: Tenho vários que me ficam na Negativo, foi mesmo a falta de promoção do memoria, no Pavilhão de Cascais disco que é um álbum que ainda acho que com Sacred Sin a abrir para Manowar, na está e foi muito mal aproveitado. Expo em 99 também com Sacred Sin. No Optimus Alive com Ramp a abrir para Metallica, Machine Head, Mastodon, Slipknot e Lamb Of God... entre outros concertos também. SR: O teu projeto a solo foi muito bemPag 12


SR: Agora mais recentemente um novo e como pessoas, fossem uma mais valia projeto. Como apareceram os NINE O NINE? para as musicas que ate aqui eram instrumentais e principalmente que Tó Pica: Os Nine O Nine aparecem de uma quisessem fazer uma banda comigo e levar forma muito casual e descontraída. Eu estou isto para a frente como uma banda e não mais um gig ;). sempre a compor e vou mostrando o que como faço à Carla, a minha namorada (e também Felizmente o pessoal que convidei aceitou e manager de Nine O Nine), à procura de posso dizer que as musicas ganharam 200% opinião, que para mim é muito importante e com o input que tiveram...principalmente a um dia em casa, ela disse-me que devia nível vocal... ganharam vida própria e uma fazer uma banda para usar as musicas que ntidade...Nine O Nine! eu tinha feito, que era uma ótima ideia e que ela própria me ajudava no processo da E muito resumidamente foi assim banda e etc... A principio fiquei meio cético e não estava assim tao motivado com isso, até SR: Olhando para trás, se pudesses mudar porque estava meio desapontado com o algo, o que seria? Tó Pica: Não mudava nada, ta feito... mas possivelmente havia coisas que poderia ter feito de outra forma, e outras que tenho pena de não terem acontecido mais cedo. SR: E agora onde poderemos ver o Tó Pica a atuar brevemente? Tó Pica: Brevemente num palco perto de si se estiverem atentos, lol. Mas para já temos as festas de Lançamento do álbum que se chama “The time is Now” e mais uns festivais e esperamos fazer uma Tour em breve! SR: Por último aquela mensagem que gostarias de transmitir aos fãs e às pessoas que te vem acompanhar. Aquela que tentas passar sempre que atuas. Tó Pica: Sejam felizes e divirtam-se sempre! SR: Obrigada Tó Pica! Tó Pica: Obrigado eu meio musical, mas com o apoio que me deu comecei a achar que ela tinha razão e que Texto: Margarida Salgado fazia todo o sentido e começamos à procura Foto: de capa: Igor Ferreira de quem poderia ser o resto da banda. Pag: Facebook! Entretanto começamos à procura de nome... procuramos um monte de nomes, uns mais cómicos que outros, até que chegámos a um nome que nos é pessoal...Nine O Nine... Ou seja tínhamos a banda, sem elementos e um nome ... Depois foi um processo normal de convidar pessoas com quem eu gostaria de fazer uma banda, respeitasse como músicos Pag 13


Entrevista HOURSWILL

Texto: Margarida Salgado Fotos: Facebook

vai de coisas dos como 60/70s. Basicamente gostamos de ouvir boa música. Há um fio condutor da musica em si, mas as influencias são muitas. Nós já José Bonito: Nós iniciamos as nossas andamos a ouvir musica há muitos anos e atividades como banda por volta de 2009, isso de forma indireta ou inconsciente vai-se que foi quando conseguimos reunir os 5 refletir sempre naquilo que vais fazendo, não elementos necessários aquilo que nós é uma coisa tão linear para estar aqui a consideramos ser uma banda de rock ou de definir bandas. Até porque hoje em dia as metal e em que os nossos objetivos eram coisas estão tão diversificadas. Eu sou do simplesmente fazer musica baseada naquilo tempo em que a musica tinham 3 ou 4 coisas que são os nossos gostos pessoais, musicais definidas mais ou menos e as bandas e influencias, neste caso eu e estavam todas enquadradas dentro de um o Nuno Peixoto. Depois conseguimos certo estilo. Agora não, agora existem congregar os restantes elementos da banda géneros e subgéneros… É logico que uma e começamos a funcionar em 2009 e temos banda com a nossa proposta de estilo feito o nosso percurso desde aí. Não musical, o nosso tipo de som, hoje em dia tínhamos grandes objetivos, nem grandes não é muito comum e por isso somos muito planos até porque foi difícil completar o line- conotados com o progressivo e um metal up da banda. E depois disso fizemos as assim mais esquisito e esse tipo de coisa, nossas apresentações ao vivo, para ver que é um rotulo que a gente até nem gosta como corriam as coisas e como é que o muito de aplicar. Não temos essa material soava ao vivo com aquilo que já necessidade. Porque nós vamos mais pelo tínhamos composto na altura e chegamos espirito da coisa, com o não ter barreiras no até aqui. Não traçamos assim nenhum que toca à formula musical. Se gostamos de grande plano, as coisas foram acontecendo e um determinado tipo de onda que nos vá fomos fazendo gravações e fazendo parecer fresca em relação aquilo que experiencias e editamos o nosso primeiro fazemos nós aproveitamos, não temos disco em 2014 “ Inevitable ” e agora o nosso problemas com isso. Por isso é que as influencias a nível musical são muito diversas novo álbum, “ Harm Full Embrace ”. e todos nós ouvimos musica diferente uns dos outros e isso depois acaba por ir convergindo naturalmente. SR: Quais são as vossas influencias? SR: Expliquem um pouco começaram os Hourswill?

Pedro Costa: Não são os Nevermind, ao contrário do que toda a gente diz. É engraçado porque toda a gente nos compara com eles. José Bonito: Isso é sem dúvida um estigma que existe… De um modo geral, o heavy metal ou o metal e o hard rock dos anos 80/ 90, essas são as mais proeminentes. O nosso gosto é muito amplo, mas está muito assente nesta linha desde que iniciamos o projeto. Também Pag 14


SR: Quais são as principais diferenças para vocês entre os dois álbuns, para além das alterações dos membros da banda? José Bonito: A grande diferença são logo os elementos. Mudamos 3 elementos e acho que a principal diferença é essa mesmo, mudaram as pessoas. Em relação à musica e ao género que fizemos no primeiro disco acho que é uma evolução natural daquilo que já tínhamos feito primeiro trabalho. Assim sendo é logico que as pessoas novas que entraram novo trouxeram a sua própria dinâmica, a sua própria maneira de ser e de tocar e isso também influencia certos aspetos. Agora a identidade da banda que já tínhamos no primeiro disco acho que não mudou. Foi uma evolução porreira daquilo que já tínhamos feito. Desta vez congregamos ainda mais coisas que gostamos, ainda mais influencias ao nosso som. Influencias essas que já tínhamos no primeiro álbum, mas, que neste deixamo-las mais fluir. Este disco é mais fluido nesse aspeto. A entrada das pessoas novas refresca um pouco a coisa, mas a identidade da banda mantem-se. A identidade musical manteve-se, está intacta. Apenas evoluímos e subimos mais uns degraus daquilo que é a nossa musicalidade. Esta é a perspetiva de quem já estava na banda de inicio.

reações continuam a ser positivas ao trabalho, mas ainda temos um longo percurso para caminhar. Ainda estamos à espera de respostas mais efetivas de coisas que enviamos, mas a receção tem sido boa.

1. Como reagem às criticas? Nuno Peixoto: Nós levamos as criticas a sério. São para levar a sério, mas também não temos tido criticas más. Tivemos uma menos positiva, mas não levamos muito a peito, porque no geral as outras criticas têm sido reconfortantes. Pedro Costa: Sim, porque a maioria delas tem sido muito positiva e faz com que sintamos que o álbum foi de encontro aquilo que procuramos. E depois todas as opiniões são opiniões…

José Bonito: Tu tens duas maneiras de visionar isto que é: para a banda e pessoalmente. Para a banda obviamente que qualquer espécie de critica e exposição que tenhas é bom, no meu caso, pessoalmente falando, eu não ligo. É importante que falem da banda, bem ou mal, mas para mim como pessoa é irrelevante porque não modifica absolutamente nada aquilo que é o nosso objetivo, na minha opinião pessoal. É logico que é sempre melhor se a música que fazes for bem-recebida. Há tanta coisa e tanta opinião. Existe agora o fenómeno da opinião SR: O que levou à reestruturação da gratuita, em que é opinar mesmo que não banda? saibas o que estás a falar que é muito comum, alias que é o mais comum. Toda a José Bonito: Coisas normais que gente está sujeita a isso. acontecem… a vida, basicamente é isso. Pedro Costa: Em ultima analise, seja qualquer for o campo de criação artística, uma opinião é uma opinião. Cada um acha o que acha, cada um gosta ou não … é bom SR: Dão-te liberdade Pedro? quando, de modo geral, a opinião é positiva, Pedro Costa: Toda, completamente. O mas todas as opiniões são isso, uma opinião desafio interessante é utilizar essa liberdade estética pessoal de cada pessoa. É sempre criativa mantendo a linguagem que já existia. subjetivo. Existe uma linguagem que é a orgânica da banda e depois é enquadrar a visão de cada Nuno Peixoto: E já sabes que quando vais fazer um disco e vais expor às pessoas, elas um. vão expressar a sua opinião e uns vão gostar SR: Como tem sido a receção do novo e outros não. álbum “ Harm Full Embrace ”? Pedro: Felizmente as pessoas têm se José Bonito: O álbum saiu há 6 meses e as manifestado positivamente. O álbum tem sido do agrado das pessoas.


SR: Quem participa na criação musical e para completar as vozes, ou seja, já com as lírica das musicas? letras todas. Em termos de conceito lírico aquilo que ele escolheu foi o que está no José Bonito: Liricamente está a cargo do nome do disco também. Ele o definiu como o nosso vocalista do Leonel Silva é ele que retrocesso da humanidade. trata da conceção lírica da coisa. Musicalmente somos nós todos. SR: O que vos levou a concentrar o Normalmente as bases são sempre feitas por álbum no conceito da “ decadência da mim e pelo Nuno Peixoto e depois a malta sociedade “ ou como disseram no “ vai trabalhando toda em cima disso. retrocesso da humanidade “ ? Obviamente que vamos acrescentado coisas que sejam do agrado de todos, que seja útil. Nuno Peixoto: É mais o retrocesso da humanidade. O ser humano em vez de Nuno Peixoto: As musicas nunca estão progredir parece que está a retroceder, está fechadas a ideias, portanto… O processo a voltar para trás, portanto, está a autocriativo nasce de riffs de guitarra, mete-se a destruir-se. É um bocado por aí que vai o bateria em cima, faz-se uma estrutura e conceito das letras. depois trabalhamos sobre isso, basicamente. O processo natural das coisas. José Bonito: O primeiro disco era baseado num cenário apocalíptico, mais negro e José Bonito: O projeto foi iniciado por nós o Leonel tornou isso mais acessível. os dois e foi assim que nos habituamos a fazer as coisas… é um bom método. Pelo Pedro Costa: O cenário é o mesmo, o ponto menos connosco resulta. Mas não é uma de vista é que é diferente. O mesmo coisa fechada. Se alguém chegar aqui com fenómeno num ponto de visto diferente. uma ideia e olharmos e pensar “ dá para fazer qualquer coisa genial disso ”, boa. Não José Bonito: Sim, estamos a falar de duas é um circuito fechado. pessoas diferentes com formas de escrita diferentes. Nuno Peixoto: Basicamente depois cada um faz o seu trabalho. Depois da estrutura estar Pedro Costa: Dois pontos de vista diferentes feita cada um faz os seus arranjos, não há da mesma realidade. O outro era vivido mais limitações. Cada um tem liberdade para fazer na raiva, tinha um sentido mais carnal e este os seus arranjos, as suas partes e completa- é um ponto de vista mais analítico, pelo se o resto da musica. menos é como eu oiço. Parece mais visto de fora. José Bonito: Em relação ao processo lírico, o Leonel Silva teve a liberdade toda para o José Bonito: Sim, o outro disco era mais fazer. denso mais obscuro e este é mais acessível às pessoas. Pedro Costa: Sendo que já havia o titulo para o álbum e havia uma ideia geral de qual SR: Qual o espetáculo mais marcante seria a abordagem, qual seria o contexto e para vocês? essa ideia foi passada ao Leonel e ele trabalhou sobre isso. José Bonito: Para mim todos os espetáculos são importantes, porque são José Bonito: E teve a liberdade toda para oportunidades que a banda tem de mostrar o fazer o que quer que fosse que lá se seu trabalho às pessoas. São todos passasse na cabeça dele e correu bem. E marcantes, têm todos a sua importância, depois no trabalho em estúdio, as coisas para nós. Nos dias de hoje com tanta banda, ganharam vida. termos essa oportunidade ou darem-nos essa oportunidade para nós é porreiro. Nuno Peixoto: O Leonel entrou para a Passa a ser revelante, seja em que espaço banda faltavam 3 semanas para gravar o for. disco e depois ele levou para aí uns 3 meses


Pedro Costa: Há sempre alguns que por um era digital? motivo ou outro acabam por marcar mais… Nuno Peixoto: A nossa editora também tem SR: Mas por exemplo, a primeira vez que os discos nas plataformas digitais. tocaram ao vivo deve ter ficado marcado? Pedro Costa: No ponto de vista da José Bonito: Isso já foi há tanto tempo… distribuição e de fazer chegar a mais sítios, haver mais veículos é uma vantagem para quem quer divulgar o seu trabalho. O aspeto Nuno Peixoto: Foi em 2009… Talvez… da era digital menos positivo talvez seja o culto que havia antigamente de um disco já José Bonito: Nós não sabemos... não existe. Já ninguém compra discos. Nuno Peixoto: Sei que foi em Novembro… Perdeu-se um bocadinho isso. Mas do ponto Foi em 2011, naquela zona dos bares da de vista da divulgação, claro que é melhor. É Expo. Foi a primeira apresentação, ainda importante a industria da musica e os nem tínhamos o primeiro disco gravado, mas próprios músicos e quem produzir musica ou tocamos as musicas que já tínhamos nessa outra atividade artística qualquer, que se altura do “ Inevitable ” que foram quase consiga adaptar e que tente tirar o maior todas. Esse concerto foi bom, foi muito bom. proveito que conseguir disso. Eu preferia que Correu bem. Foi o primeiro concerto e não as pessoas comprassem discos e fossem tínhamos a certeza do que é que as pessoas para casa ler o encarte de uma ponta à iam achar, porque só tínhamos um single, outra. Preferia que pirateassem cassetes e não tínhamos mais nada e o primeiro que passassem uns aos outros no pátio da contacto que as pessoas tiveram com a escola do que alguém descarregar o álbum nossa música e nós com o publico foi muito para o youtube com um algoritmo de bom. Foi uma energia, que pelo menos para compressão horrível que não soa a nada. mim deu-me muita motivação para continuar Mas pronto, são vicissitudes. E o que a editora fez foi apostar nisso. Apostar nas porque a recetividade foi muito boa. plataformas digitais. O álbum saiu ao mesmo SR: Agora no RCA na apresentação do tempo que saiu no formato físico e é mais acessível. álbum também, certo? Nuno Peixoto: Uma das razões porque fizemos o concerto de apresentação um bocado mais tarde. Para as pessoas terem tempo de interiorizar o disco e se familiarizar com aquilo que era o disco que íamos apresentar ali. Não quisemos lançar e tocar logo a seguir. Quisemos dar tempo para as pessoas ouvirem o disco e depois aí apresentar o disco e resultou num bom acolhimento, com pessoal a cantar as músicas, foi muito bom.

José Bonito: São os tempos modernos. Temos que tirar o máximo proveito. Nuno Peixoto: É a realidade. SR: Qual a mensagem que gostariam de transmitir ao público, como banda? Nuno Peixoto: Obrigado. Continuem a ouvir o disco ou ouçam quem ainda não ouviu. Deem uma oportunidade ao disco. Ouçam!

SR: Como está a correr a parceria com Pedro Costa: Dar uma oportunidade ao disco e talvez fosse interessante quer com o a Ethereal Sound Works? nosso, quer com qualquer outra coisa, que José Bonito: Está a correr bem, está a as pessoas procurassem fazer o exercício de correr dentro dos possíveis. Temos a melhor ouvir um trabalho sem esperar nada dele, ou relação possível com a editora e a editora seja partir para essa experiencia de ouvir o com a banda e estamos a trabalhar dentro trabalho sem terem uma ideia já do que é daquilo que é possível, passo a passo e que querem, do que é que estão à espera, tentar construir mais qualquer coisa. Já em que gaveta de estilo ou género é que vão colocar determinado projeto, ouvir só. Só por estamos com eles desde o primeiro disco. ouvir e experimentar aquilo que tentamos SR: E como é o funcionamento agora na propor com este álbum.


Banda: Necrodeath Titulo: “The Age Of Dead Christ” Editora: Terror From Hell Records Data de Lançamento: 30.Março.2018

idade do Cristo morto, 33 os minutos de duração deste álbum sobre os 9 temas escolhidos, e a própria data de lançamento – 30 do 3… Musicalmente falando sobre este disco, há que dizer que a longevidade não provocou desgaste ou macieza na capacidade criativa e mui menos na hábil orquestração dos temas, é um álbum desenvolto, fluido e arrebatador desde o início. Assente numa estrutura base de riffs rasgados e velozes, os Necrodeath voltam às suas origens mais primevas do thrash metal e claramente revelam também a Santa Trindade inspiradora e influenciadora da sua própria arte, com acordes e ritmos da velha escola de Sodom, Kreator e Megadeth. A brutalidade sonora de Necrodeath é-nos arremessada com temas como ‘The Whore Of Salem’ – este não esquecendo a sua veia de black metal, ‘The Master Of Mayhem’ um acervo de riffs destruidores, ‘The Kings Of Rome’ onde o baixo desempenha um papel fulcral ao servir de rede que amortiza a queda das estocadas de bateria e devolve em ricochete várias camadas de notas que nos atingem como estilhaços cortantes. Há ainda neste set de luxo de 9 canções demolidoras, a presença vocal de A.C. Wild (Bulldozer) que com a sua fantástica interpretação dá outra roupagem á versão do original de 1987, ‘The Undead’, neste novo disco justamente intitulado de ‘The Return Of The Undead’, num augúrio de regresso convicto dos Necrodeath. Um disco excelente para se aprofundar um pouco mais o gosto pelo género thrash e que vicia o ouvinte. De salientar ainda que visualmente apelativa a arte de capa, esta é intencionalmente vintage, por assim dizer o regresso ao visual de inícios da década de 80 e que inclui o logótipo original da banda.

A lendária banda de thrash/black metal da cena musical italiana, Necrodeath, está de volta às lides musicais e desta feita com o lançamento do seu 11º álbum de originais, intitulado de “The Age Of Dead Christ”. Inicialmente formados há 33 anos atrás, no já remoto ano de 1985, o coletivo liderado pelo baterista Peso (ex-Sadist, exMondocane, etc…) tem vindo sucessivamente e edição após edição a consolidar a sua proeminência na arte do thrash metal, deixando a sua longa discografia falar por si e neste mais recente disco que verá oficialmente a luz do dia a Pontuação: 8,8/10 nível mundial no próximo 30 do corrente Por: Paula Antunes pela editora Terror From Hell Records, mostrarão que estão bem vivos, exalando criatividade e pujança sonora de fazer corar muitas jovens bandas do atual panorama. “The Age Of The Dead Christ” é um disco com toda uma simbologia em torno do número 3/33, senão vejamos: 33 os anos de carreira que se celebram este 2018, 33 a


Banda: Nightwish Titulo: “Decades” Editora: Nuclear Blast Data de Lançamento: 09.Março.2018

Nightwish, o intitulado “Decades” e que lançado no passado dia 9 do corrente serve também de rampa de lançamento para a digressão mundial de 64 datas, iniciada em Atlanta, nos Estados Unidos. Posto isto, “Decades” deverá ser escutado e apreciado na plenitude dos seus 117 minutos, e seja qual for a versão de 3 que o ouvinte tenha em mãos, esta será certamente uma peça de colecionador. Com todos os temas a serem remasterizados pelo afamado artista Mika Jussila (Children Of Bodom, Edenbridge ou Avantasia, etc…), “Decades” soa como se fosse uma peça inteira, como se o tempo não tivesse passado desde a criação de ‘I Wish I Had An Angel (2004) ‘, ‘The Poet And The Pendulum (2007) ‘ ou ‘Elvenpath (1997) ‘. Toda a essência da vertente sinfónica está habilmente captada como se todos os temas tivessem sido gravados com o recurso de orquestra inteira, estão perfeitamente encadeados e a escolha dos mesmos é sem dúvida exemplar, fazendo disco um disco elegante, majestoso e conseguindo furar o ceticismo sobre este modelo musical de origem finlandesa. Reúnem-se neste disco todas as provas cabais que temos de facto que dar a mão à palmatória que a banda liderada por Tuomas Holopainen é um portento criativo e tenaz, e se muitas compilações ou coletâneas se fizeram já com a discografia de Nightwish, esta “Decades” é a que melhor representa o seu trabalho de há já 22 anos a esta parte e que teima em soar fresco, jovial, reinventando-se a cada disco, cunhando cada tema com elementos ora folk, ora épicos, perfeitamente enlaçados na malha do metal. Um disco de referência e a possibilidade de escutar de assentada todas as maravilhosas vozes que têm passado pelos Nightwish.

Falar ou escrever sobre Nightwish é falar sobre uma das bandas percursoras do estilo metal sinfónico como o conhecemos na atualidade; falar sobre a sua discografia é tarefa árdua, não somente pela quantidade de registos editados como também pela qualidade do legado musical que estes finlandeses nos têm proporcionado e ainda, a possibilidade de escutarmos e para quem tem também o Fortúnio de os acompanhar em atuações ao vivo, a experiência sensorial que é o seu espetáculo, por força da multiplicidade de intérpretes femininos que nos são dadas a conhecer sob esta designação (Nigthwish) e que provenham estas de onde vierem em nada ficam a dever à que será sempre a voz feminina de referência deste coletivo, Tarja Turumen. É pois pertinente que se coloquem certos paradigmas de parte; os elementos que Pontuação: 8/10 compõem este coletivo, a editora em que Por: Paula Antunes albergam a sua Arte (Nuclear Blast Records) e a variada oferta discográfica. E isto dito porque estamos presentes a um disco que reúne apenas 22 dos considerados mais emblemáticos temas da carreira de

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