“Campeão das Províncias” - 10/2/2023

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DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com SEXTA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO 2023 | N.º 702 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS EDIÇÃO DIGITAL FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Joana Alvim, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias PAGINAÇÃO Grupo Media Centro De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.campeaoprovincias.pt www.facebook.com/campeaodasprovincias 20 PÁGINAS METROBUS VAI TER PARQUE E OFICINAS EM MAIO DE 2024 PÁGINA 2

Metro Mondego consigna parque e oficinas por mais de oito milhões de euros

AMetro Mondego (MM) consignou hoje (10) as empreitadas do Parque de Material e Oficinas (PMO) e dos postos de transformação do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), investimentos que ultrapassam os oito milhões de euros.

“A concretização destas duas empreitadas é condição ‘sine qua non’ para colocar em serviço o SMM”, que está previsto entrar em funcionamento já no próximo ano, disse o presidente da MM, João Marrana, nunca cerimónia presidida pelo secretário de Estado das Infraestruturas.

O SMM “consiste na implementação de um MetroBus, utilizando veículos eléctricos a baterias que irão operar no antigo ramal ferroviário da Lousã e na área urbana de Coimbra”, ligando esta cidade a Serpins, no concelho da Lousã, com passagem em Miranda do Corvo, numa extensão de 42 quiló-

metros.

O PMO terá um custo global de cerca de 7,5 milhões de euros e vai permitir disponibilizar um parque para 40 autocarros articulados, os espaços oficinais “adequados à conservação e manutenção dos veículos”, o posto central e comando, e todas as áreas técnicas.

A sua construção, em Sobral de Ceira, permite um acesso directo ao canal do MetroBus, prevendo-se que esteja concluído em Maio de 2024 e venha a criar uma centena de postos de trabalho directos.

Os seis postos de transformação, que representam um investimento de cerca de um milhão de euros, vão ser construídos em Coimbra B, Hospital Pediátrico, Alto de São João (Coimbra), Corvo (Miranda do Corvo), Lousã e Serpins (Lousã).

A sua conclusão está prevista para Julho de 2024.

“Para além das 11 empreita-

das já lançadas pela Infraestruturas de Portugal e pela MM, teremos nos próximos meses de testar os equipamentos que serão entregues e preparar o início da operação do sistema”, salientou João Marrana.

A primeira fase do SMM, entre Serpins e Alto de São João, deverá entrar em funcionamento no final de 2024, seguindo-se os troços urbanos do Alto de São João a Coimbra B e a Linha do Hospital.

Salientando que o projecto vai transformar a mobilidade da região, o presidente da MM prevê que a cota de procura de transporte pública tenha uma evolução de 12 para 22% no concelho da Lousã, de 22 para 34% em Miranda do Corvo e de 17 para 35% em Coimbra.

Para o secretário de Estado das Infraestruturas, a consignação das duas empreitadas [PMO e postos de transformação] “é um passo indispensável para o sistema possa começar a funcionar e a vender bilhetes”.

“Temos todo o sistema em obra e estamos a trabalhar para que no próximo ano possamos começar a vender bilhetes e a transportar pessoas”, salientou Frederico Francisco.

Com um investimento total de 150 milhões de euros, o SMM vai ter 42 estações e circular em via dedicada, com duas excepções em Coimbra: junto aos Hospitais da Universidade e à Câmara Municipal.

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Bombeiros Sapadores de Coimbra organizam prova nacional de resistência

ACompanhia Municipal de Bombeiros Sapadores (CMBS) de Coimbra está a organizar, com o apoio da Câmara Municipal e da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, a 1.ª Grande Prova Nacional “Bombeiro de Elite”, que vai decorrer a 11 de Março, em Coimbra.

Uma prova de resistência, que consiste na subida do Arco da Almedina até à Universidade, numa distância de 500 metros, com os concorrentes devidamente munidos de equipamentos de protecção individual (EPI).

O encontro está marcado para as 8h30 na Praça do Comércio, mas a prova tem início apenas às 9h00. O desafio consiste na subida do Arco de Almedina até à Universidade, com os concorrentes devidamente equipados. Os participantes vão percorrer, em contra-relógio, uma distância de 500 metros, com um desnível positivo de 113 metros e um declive médio de sensivelmente 14,1%, equipados com casaco e calças de combate a incêndios urbanos, botas de incêndio urbano e industrial, cogula (devidamente colocada e mantida até ao final da prova), luvas, capacete, máscara e aparelho respiratório (ARICA).

A prova intitula-se “Quebra Costas dos Bombeiros” e é dirigida a bombeiros profissionais, voluntários, mistos e privativo, mas necessitam de apresentar uma declaração com a autorização do comandante do respectivo Corpo de Bombeiros. As inscrições devem ser efectuadas através do preenchimento do formulário https://bit.ly/3jIeCXI e ter-

minam no dia 3 de Março. Há sete escalões (feminino e masculino): 18 a 29 anos; 30 a 39 anos; 40 a 44 anos; 45 a 49 anos; 50 a 54 anos; 55 a 59 anos e + de 60 anos.

Está prevista uma classificação individual (melhor tempo individual cronometrado) e uma classificação por equipa, por Corpo de Bombeiros (que resulta da média da soma dos três melhores tempos dos operacionais desse Corpo de Bombeiros). Em caso de empate, vence o atleta mais velho nos individuais e a equipa cuja soma total das idades seja mais elevada.

O regulamento da prova sublinha, contudo, que os participantes serão desqualificados pelo júri se comparecerem no local da partida com EPI incompleto ou não normalizado, se não respeitarem as instruções da organização e se retirarem equipamento em qualquer momento da prova.

Esta é uma prova organizada pela CMBS de Coimbra, com o apoio da Câmara Municipal e da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, que está integrada nas comemorações dos 242 anos da Companhia.

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Todas as ligações suprimidas entre as 24h00 e as 6h00 devido a greves na CP

Nenhuma das 69 ligações ferroviárias previstas entre as 24h00 e as 6h00 de hoje se realizou devido à greve dos maquinistas, dos revisores, das bilheteiras e chefias. Este é o terceiro dia seguido em que as greves no sector ferroviário têm afectado a circulação de comboios.

Os trabalhadores revisores, das bilheteiras e de chefias directas afectos ao Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) cumprem hoje uma greve de 24 horas.

Por sua vez, os trabalhadores com as categorias de Maquinista ou Maquinista Técnico cumprem entre as 24h00 de hoje e as 24h00 do dia 16 de Fevereiro de 2023, uma greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diários que tenham a duração prevista superior a 7h30.

António Domingues, do Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), explica que a greve tem vários parâmetros e não foram decretados serviços mínimos.

A CP tem no seu ‘site’, um alerta aos passageiros para perturbações na circulação até dia 21 de Fevereiro.

“Por motivo de greves, convocadas pelos Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF) e Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), ocorrerão fortes perturbações na circulação de comboios, a nível nacional, no período entre as 24h00 do dia 8 de Fevereiro de 2023 e as 24:00 do dia 21 de Fevereiro de 2023”.

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Carnaval brasileiro vai invadir as ruas da Baixa de Coimbra

Amagia do Carnaval brasileiro vai chegar às ruas da Baixa de Coimbra nos próximos dias 18 e 19 de Fevereiro, numa organização conjunta da Câmara Municipal e da União de Freguesias de Coimbra.

Um dos pontos altos da programação é o desfile do “Bloco do Beco”, que à semelhança dos populares blocos carnavalescos do Brasil promete levar muito samba, música e animação ao coração da cidade durante o fim-de-semana. O evento centra-se na Praça do Comércio e conta ainda com outras iniciativas, tais como actividades para crianças, a actuação de DJ’s e muita folia à mistura.

Chama-se “Carnaval Coimbra 2023”, conta com uma programação diversificada, dirigida a todos os públicos e gratuita. O “Bloco do Beco” é um movimento iniciado em 2020, quando um grupo de amigos, o “Grupo do Beco”, realizou um desfile de Carnaval que juntou cerca de 10 mil pessoas.

Samba, tambores e alegria não vão falta com o “Bloco do Beco”, nas ruas da Baixa, no sábado, dia 18 (com início para as 16h00), e no domingo, dia 19 (com início marcado para as 15h00), num trajecto que começa na Praça do Comércio, passa pela Praça 8 de Maio e pelo Largo da Portagem e regressa à Praça do Comércio. O ritmo dos desfiles vai ser assegurado pelos mestres de bateria João Pedro “Jepê”, Rodrigo Silveira e Mário Brito.

No final dos desfiles os foliões podem ainda desfrutar de espectáculos musicais. No primeiro dia, sábado, o ritmo do samba é assegurado pelo “Grupo do Beco”, que esteve na génese do “Bloco do Beco”, ao qual se associam Luís Travassos, Joana Gonçalves, Alex Lima, Mel Costa e Xandinho. Já no domingo será dia de axé de “Adriana Ramalho e Banda”, com a participação especial de Rodrigo Silveira. O “Carnaval Coimbra 2023” conta, ainda, com a presença dos DJ’s Adri Menegale, Phephz, Farofa e Clyta.

A programação conta, também, com actividades para crianças, tais como pinturas faciais, máscaras, balões, que vão decorrer no “Espaço Kids”, montado na Praça do Comércio. No sábado, a partir das 14h00, decorrerá, ainda, o espectáculo infantil “Brincadeira de Criança”, com o músico e educador Alex Lima.

Sábado, dia 18

PROGRAMA

13h00 - Programação infantil

14h00 - Espetáculo “Brincadeira de criança” com Alex Lima

15h00 - DJ Adri Menegale + Concentração do desfile

16h00 - Início do desfile “Bloco no Beco”

18h00 - DJ Adri Menegale

19h00 - Actuação do “Grupo no Beco” + Luís Travassos + Joana Gonçalves + Alex Lima + Mel Costa + Xandinho

21h00 - DJ Phephz

00h00 - Encerramento

Domingo, dia 19

13h00 - Abertura

14h00 - DJ Farofa + Concentração do desfile

15h00 - Início do desfile “Bloco no Beco”

17h00 - DJ Clyta

19h00 - Espectáculo de axé de Adriana Ramalho e Banda + Rodrigo Silveira

20h00 - DJ Clyta

22h00 - Encerramento

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Ciclo Cinema e Autoria com nova sessão na Casa do Cinema de Coimbra

ACasa do Cinema de Coimbra e os seus promotores – Caminhos do Cinema Português, Fila K Cineclube e Centro de Estudos Cinematográfico da Associação Académica de Coimbra

– associam-se à Câmara Municipal de Coimbra nas celebrações do centenário da Biblioteca Municipal (BM) com a iniciativa Ciclo Cinema e Autoria.

A segunda sessão deste ciclo vai

decorrer, dia 15, pelas 21h30, com a apresentação do filme de Éric Rohmer, “Noites de lua cheia”.

“Noites de lua cheia” ou “Les nuits de la pleine lune” (título original) é um filme de 1984, realizado pelo cineasta Éric Rohmer, que conta com Pascale Ogier, Tchéky Karyo, Fabrice Luchinino no elenco. A lealdade, a aceitação e a fidelidade são os temas base de “Noites de lua cheia”.

O Ciclo Cinema e Autoria é um projecto pensado para integrar as comemorações do centenário da BM, que decorre durante o presente ano, e que prevê a apresentação de filmes com ligações às temáticas da literatura, dos autores e das bibliotecas. Trata-se, pois, de uma iniciativa que se focará no conceito de autor literário e na materialização da obra escrita pelo autor cinematográfico.

O ciclo contempla 12 sessões de cinema (uma por mês), agendadas para as terceiras quartas-feiras de cada mês, pelas 21h30. Com o intuito de abranger o público infantil, estão previstas mais dois sessões, respectivamente nos dias 1 de Abril (antecipando o Dia Internacional do Livro Infantil, celebrado a 2 de Abril) e 1 de Junho (Dia Mundial da Criança), que decorrerão pelas 10h00.

Todas as sessões decorrerão na sala de cinema do Piso 0 das Galerias Avenida - Casa do Cinema de Coimbra. O bilhete da sessão tem um custo de 4,5 euros, mediante a apresentação do cartão de leitor da BM de Coimbra na bilheteira. Nas sessões infantis, o bilhete tem um custo de dois euros por criança.

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Escritor de Coimbra com programa de incentivo à escrita em escolas do país

Oescritor Bruno Paixão vai arrancar, em Março, com um programa de incentivo à escrita, que prevê visitas a escolas de todo o país, para mostrar aos alunos do secundário que “uma boa história pode mudar uma vida”.

“Vou estar em muitas escolas, graciosamente, a fazer um programa cívico que propus à minha editora [Porto Editora]. O programa de incentivo à escrita é pioneiro em Portugal e já temos milhares de alunos do ensino secundário inscritos, de escolas de vários distritos”, avançou.

Em declarações à agência Lusa, Bruno Paixão, que é também professor universitário e investigador, informou que a primeira ‘masterclass’ realiza-se no dia 2 de Março, em Ferreira do Zêzere. “Daí até ao dia 3 de Maio tenho todas as semanas cheias. Chegamos a ter seis masterclasses por semana, em vários distritos”, revelou.

De acordo com o autor do livro “Os segredos de Juvenal Papisco”, que será apresentado no dia 26 de Fevereiro, em Coimbra, Portugal tem muitos e bons programas de leitura.

“Sem eles, isto seria dramático, mas como estamos num tempo de oralidade rápida, é preciso incentivar as pessoas a escrever. Eu escrevi após ter feito uma ‘masterclass’ com o Mário Cláudio, portanto, gostaria muito de ter feito essa ‘masterclass’ nos meus 16, 17 ou 18 anos”, justificou.

A ‘masterclass’ de Bruno Paixão prevê uma aula presencial, sendo as restantes, para aprofundar níveis de conhecimento, “depositadas com um código de acesso livre para os alunos, no ‘site’ da Porto Editora”.

“Irei falar-lhes de literatura de uma forma muito terra a terra e olhos nos olhos. Mostrar-lhes que a literatura está até nas canções que eles hoje em dia ouvem, com textos que eles nem imaginavam que eram de autores consagrados”, acrescentou.

Para além de partilhar a sua experiência, Bruno Paixão pretende também mostrar que toda a gente tem a sua voz narrativa. “Seja num rap, na escrita de um ‘email’, numa opinião, numa reclamação, na partilha de uma ‘sms’. Toda a gente tem uma voz narrativa que

pode crescer e ir mais longe”, alegou.

Segundo o vencedor da segunda edição do Prémio Literário Luís Miguel Rocha, este é o seu contributo para a escrita e para o mundo literário. “Investir na criação de públicos para o meio cultural, porque acredito muito que essa é a minha razão de escrever e que uma boa história pode mudar uma vida, ao contrário de um discurso político, de um sermão, que não muda a vida de ninguém”, sustentou.

Este programa de incentivo à escrita será feito também para outros públicos, nomeadamente academias de leitura, academias seniores ou clubes de leitura, que “já manifestaram interesse”.

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Materiais ferroelétricos baseados em óxidos binários como o Óxido de Háfnio (HfO2) e o Óxido de Zircónio (ZrO2) estão a ser investigados para aplicação em dispositivos de memória de última geração com potencial em áreas revolucionárias como a computação neuromórfica. Um estudo, no qual participa o investigador da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), Fábio Figueiras, descreve um novo material à base de óxido de zircónio com maior potencial de aplicação nestas tecnologias e mereceu destaque de capa na revista Applied Materials Today.

“O óxido de zircónio é cinquenta vezes mais abundante e acessível que o mais intensivamente investigado óxido de háfnio”, começa por explicar o investigador que trabalha no Instituto de Física de Materiais Avançados, Nanotecnologia e Fotónica (IFIMUP). “A técnica que utilizámos, de produção de filmes finos ferroelétricos da fase ZrO2 ortorrômbica por ion-beam sputtering, tem a vantagem de ser compatível com processos industriais utilizada para fabricar micro- e nano- dispositivos eletrónicos baseados em CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductors)”, acrescenta.

No estudo, os investigadores demonstraram, por diversas técnicas de caracterização e simulação computacional, que as limitações que poderiam ser problemáticas para a integração de ZrO2 em tecnologias

confiáveis, podem ser devidamente colmatadas. E como resposta apresentam um novo filme fino de óxido de zircónio numa estrutura intencionalmente modificada.

“O nosso trabalho permite enfrentar três grandes desafios com que se depararam diversos estudos internacionais prévios realizados com HfO2 e ZrO2: a rápida fadiga, a baixa retenção e a necessidade de efetuar uma série de ciclagens elétricas para “despertar” o comportamento ferroelétrico (wake-up effect)”, sublinha Fábio Figueiras. “Os outros materiais acabam por falhar ao fim de alguns ciclos e com este novo material isso não acontece - tem a capacidade de ser estável por milhões de ciclos”, conta.

geração

O estudo Ferroelectricity and negative piezoelectric coefficient in orthorhombic phase pure ZrO2 thin films tem também como autores José Pedro Silva, Veniero Lenzi, Maria Gomes e Luís Marques da Universidade  do Minho; Konstantin Romanyuk da Universidade de Aveiro, e integra ainda investigadores de Bucareste, na Roménia e de Cambridge, no Reino Unido. Os autores defendem que existe um verdadeiro potencial para que os filmes finos de ZrO2 sejam aplicados na próxima geração de sensores e dispositivos de memória e prometem continuar a trabalhar neste material promissor.

Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

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Novo material com potencial para dispositivos de memória de última
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Dia Mundial do Doente

Somos todos frágeis e vulneráveis. Contudo, vivemos num mundo onde há cada vez menos tempo e lugar para abraçar a fragilidade e vulnerabilidade humana.

O ritmo alucinante que consome as nossas vidas, as dificuldades económicas e sociais sentidas pelas famílias, a cultura da indiferença e do descarte, a sobrelotação de doentes e a escassez de profissionais nas instituições de saúde têm contribuído para a desumanização progressiva doscuidados prestados aos nossos doentes.

Perante a degradação das condições de trabalho, os profissionais de saúde encontram-se desanimados, fisicamente exaustos e emocionalmente esgotados. As dificuldades na área da saúde são bem conhecidas e sentidas por todos. Mas este não é um tempo para desanimar, desistir ou resignar. A exigência deste tempo que vivemos interpela-nos a fazer uma reflexão profunda sobre o verdadeiro sentido da vida, desafia-nos a olhar mais além, para lá dos limites do nosso quotidiano e das nossas vidas, porque estamos e estaremos, cada vez mais, todos nas mãos uns dos outros.

Este é o tempo de sonhar, focar no essencial e construir uma nova sociedade capaz de cuidar de cada pessoa humana e salvaguardar o bem comum. Este é o tempo de reaprender que o amor é o único caminho que nos leva à esperança, essa esperança que abre horizontes de transcendência e nos dá coragem para assumir a vida como um dom e entregá-la por inteiro ao serviço da humanidade.

Felizmente as nossas instituições de saúde estão repletas de profissionais que se entregam de corpo e alma a cuidar da vida humana – uma missão exigente que toca o sagrado, pois cada vida é única, irrepetível e tem uma dignidade absolutamente inquestionável.

A humanização dos cuidados de saúde deve ser assumida como uma prioridade, com a excelência técnico-científica a caminhar em paralelo com a excelência do humanismo no cuidar. O doente é muito mais do que a sua doença, para cuidar com humanismo é preciso um olhar integral sobre a pessoa humana, que para além da sua corporalidade, é dotada de sentimentos, emoções, necessidades espirituais e sociais.

Para humanizar os cuidados de saúde precisamos de uma verdadeira revolução da ternura, aquele amor que se faz próximo e concreto, um caminho que permite a abertura da inteligência e o acolhimento do coração.

Para cuidar com humanismo, o que realmente importa?

- Um olhar atento e profundo, daqueles que geram encontro e são fonte de vida.

- Escutar com o ouvido do coração, numa atitude de acolhimento e respeito pela singularidade de cada pessoa.

- Reconhecer o poder transformador do toque, para voltar a abraçar, segurar a mão, beijar e acariciar sem medo.

- Fazer renascer a esperança e ajudar a encontrar um sentido para a vida de cada pessoa marcada pelo sofrimento e pela doença.

- Despertar a consciência para a dor do outro, deixarmo-nos ferir interiormente para nos tornarmos participantes na vida concreta das pessoas, isto é, cuidar com compaixão.

A experiência de cuidar de cada pessoa doente é sempre intensa, não tratamos apenas números, cuidamos de pessoas com rosto, com história e com família como nós.

No sofrimento e fragilidade de cada doente, tocamos a nossa própria fragilidade, confrontamos evencemos os nossos demónios, descemos ao mais profundo que há em nós.

O cuidado é, sem dúvida, a grande experiência humanizadora onde aprendemos o verdadeiro significado da vida e cumprimos plenamente a nossa missão.

Este é o grande desafio dos nossos dias: amar e cuidar rostos concretos, colocando a pessoa no centro e agindo em favor do bem comum. Porque o segredo da vida é amar. E o segredo do amor é cuidar.

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Sílvia Monteiro Cardiologista na Unidade de Cuidados Intensivos Cardíacos, CHUC Membro do Gabinete de Humanização Hospitalar

UC recebe 8.º Encontro Nacional pela Justiça Climática

Entre esta sexta-feira (10) e sábado (11), a Universidade de Coimbra (UC) recebe o 8.º Encontro Nacional pela Justiça Climática (ENJC). Centenas de pessoas e dezenas de organizações vão, assim, juntar-se no Departamento de Física da UC para partilhar experiências, traçar novos caminhos e debater possíveis soluções para travar vários problemas sociais.

“Já andamos a falar de questões ambientais e climáticas há algumas décadas, mas colocarmos o eixo da Justiça Climática significa tornarmos isto um problema social e percebermos que este problema vai impactar desigualmente grupos em específico, nomeadamente, pessoas mais marginalizadas, empobrecidas e do sul global”, explica Ivan Barbeira, um dos responsáveis pela organização do evento, em Coimbra, em declarações ao “Campeão das Províncias”.

O mesmo responsável salienta ainda que o facto de vivermos numa sociedade capitalista “faz com que certas percentagens da população tenham causado grande parte destes problemas, por exemplo, as empresas de combustíveis fósseis, que são responsáveis pela maior parte das emissões de gases de efeito de estufa”.

Assim, e como forma de alertar para esta realidade, diversas organizações deram as mãos e criaram o Encontro Nacional pela Justiça Climática. A oitava edição tem início esta tarde e Coimbra faz parte do debate. “Abrimos o evento, às 18h30, com uma discussão sobre o Movimento Cívico pela Estação Nova, sobre o MetroBus e Ferrovia em Coimbra e propostas de mobilidade

para a cidade”, adianta Ivan Barbeira. Após esta sessão, - e a partir das 21h30 -, estão planeados concertos e uma exposição de arte, que conta com ilustrações do projecto ‘Pactos Ecosociales en Puerto Rico’.

Para o último dia do evento estão reservadas várias sessões paralelas, que decorrem entre as 9h30 e as 19h30. “Os temas vão desde questões de democracia energética a questões sobre mineração. Vamos abordar também o papel da mulher no sul global. Além disso, vamos falar sobre gás e transição agrícola”, descreve a organização, acrescentando ainda que vão estar em debate temas concretos como ‘Como pode a sociedade responder aos incêndios catastróficos?’ ou ‘Porquê atirar sopa a quadros?’

Esta última é uma sessão única com participação internacional. “É uma sessão sobre escalamento de tácticas e onde vai ser discutido o porquê do movimento estar, cada vez mais, a desenvolver tácticas desobedientes e/ou mais directas. Vamos tentar perceber se isto é válido ou não e qual é o limite. As pessoas estão fartas de tentar efectuar a mudança e não verem a mudança a acontecer”, refere Ivan Barbeira.

Objectivos ainda por cumprir

Sendo esta a 8.ª edição do ENJC, o feedback actual indica que “a maior parte da população está cada vez mais sensibilizada, tem visto o tempo a passar e as soluções a não aparecerem”, expõe Ivan Barbeira. O responsável pelo evento recorda ainda que, no ano passado, a “Caravana pela Justiça Climática” passou por Coimbra e “não tive de explicar a ninguém o que é que são as alterações

climáticas, desde crianças a pessoas mais velhas”.

Nesse sentido, o jovem acredita que esta “é uma luta de todos. Aquilo a que assistimos é que os jovens incentivam os adultos”. Uma acção importante tendo em conta que, segundo Ivan Barbeira, as entidades competentes se limitam a deixar promessas por cumprir. “Apesar de serem feitas promessas, todos os anos, vemos que essas promessas são vazias. Fizemos um inventário de emissões, em Portugal, e apercebemo-nos de que, para cumprir os níveis requisitados, teríamos de reduzir as emissões em 75% até 2030. Isto já foi analisado há cerca de 3 anos e continuamos a não cumprir esses objectivos”, critica.

Assim, entre hoje e amanhã, todas estas questões vão estar em debate com o ENJC, pela primeira vez, em Coimbra. De recordar que, até ao momento presente, todas as edições do evento se realizaram em Lisboa. Contudo, este ano, a iniciativa decidiu apostar na descentralização por acreditar que seria “o momento certo para isso”. Uma realidade que os números parecem comprovar, já que “com a quantidade de inscritos que temos, vemos que foi uma boa decisão. Recebemos inscrições de Coimbra, mas também de Lisboa”. Ao todo, estão previstas entre 150 a 200 pessoas a participar nestes dois dias de debate.

Dos planos ficam, para já, de fora, algumas ambições que ainda não puderam ser concretizadas. “O que realmente queríamos que tivesse acontecido era colocar as questões da Região Centro em discussão, mas não conseguimos avançar. É um trabalho que tem de ser feito com mais tempo”, remata Ivan Barbeira.

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Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)

João Lemos explica que “histórias contam os seus olhos” em conversa no Exploratório

explicar como gestos tão simples e banais, como olhar para cima ou para baixo e a forma como é feito esse movimento (mais ou menos lento), podem contar muitas histórias.

Que histórias contam os seus olhos? É a esta pergunta que João Lemos, médico neuroftalmologista, irá responder, amanhã (11), às 17h00, no Exploratório, na sessão de Fevereiro do ciclo Conversar é o melhor Remédio, parceria com o Centro Cirúrgico de Coimbra. A sessão é de entrada livre.

O neuromarketing já percebeu que através do movimento dos olhos é possível estudar e avaliar o comportamento humano. Isto porque, grande parte destes movimentos não resulta da vontade própria, mas das características dos estímulos externos que podem captar a atenção, seja pelo impacto visual, seja pela componente emocional.

Os médicos vão mais longe e para a neuroftalmologia a avaliação dos movimentos oculares permite chegar a um diagnóstico diferencial em muitas doenças neurodegenerativas. É disto que se vai falar na sessão Conversar é o melhor remédio deste sábado.

João Lemos, médico neuroftalmologista, vai

Licenciado em Medicina, pela Universidade de Coimbra, João Lemos concluiu as pós-graduações em neurologia clínica, pela University College London, e o fellowship clínico em neuroftalmologia, pela Michigan State University. É doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade de Coimbra, onde é professor auxiliar, e consultor de neurologia no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra desde 2022, onde coordena a Unidade de Neurologia da Visão e Equilíbrio. Publicou, até ao momento, cerca de 40 artigos em jornais, fazendo investigação em neuroftalmologia e neuro-otologia, estando associado ao Centro para a Inovação em Biomedicina e Biotecnologia e Instituto de Imagem Biomédica e Investigação Translacional, da Universidade de Coimbra. João Lemos é membro da Sociedade Europeia de Neuroftalmologia e Sociedades Portuguesas de Otoneurologia e Neurologia.

Conversar é o melhor Remédio, parceria do Exploratório com o Centro Cirúrgico de Coimbra, desenvolveu-se ao longo de 2018, 2019, 2020 e 2021, nestes dois anos com o cancelamento de algumas sessões devido à pandemia. Em 2022, foi retomado em fevereiro e prossegue agora em 2023, com um médico da instituição de saúde no Exploratório a conversar com o público sobre uma diferente temática da saúde ou da medicina.

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Aluna de Vila Nova de Poiares contribui para uma melhor educação

Aaluna Maria Santos da Escola E.B/S Dr. Daniel de Matos, de Vila Nova de Poiares, foi uma das 23 seleccionadas a nível nacional para participar numa sessão com o Ministro da Educação, João Costa, onde partilhará o seu contribuo para uma melhor Educação para Portugal.

Esta escolha resulta do desafio “Transformar a Educação: dá voz às tuas ideias”, promovido pela Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), cujo objectivo é o de promover a reflexão, a discussão e a acção dos alunos sobre o futuro da Educação, bem como recolher soluções para

a transformar.

Assim, no contexto da disciplina de filosofia e com o envolvimento directo da Biblioteca da Escola Dr. Daniel de Matos, as turmas do 10.º A e 11.º A aceitaram o repto lançado pela Rede, promovendo e participando em sessões de sensibilização, esclarecimento e discussão.

Deste processo resultaram as reflexões dos alunos Camila Borges, Pedro José Silva, Francisca Trafaria e Maria Santos, contributos que retratam a forma como sentem a educação no presente, e como gostariam de a viver num futuro próximo, culminando na selecção da aluna

Maria Santos pela Rede de Biblioteca Escolares, como uma das 23 porta-vozes nacionais dos anseios e expectativas dos alunos.

Refira-se que a actividade “Transformar a Educação –dá voz às tuas ideias” resulta da Cimeira da Educação Transformadora, promovida no âmbito do 75.º aniversário das Nações Unidas, e que a Rede de Bibliotecas Escolares pretendeu dar eco na comunidade educativa ao lançar esta iniciativa, com o intuito de criar futuros encontros e decisões para tornar a educação equitativa, de qualidade e relevante, para enfrentar os desafios do século XXI.

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Incubadora do Mar & Indústria lança serviços para estimular a instalação de novas empresas no concelho da Figueira da Foz

AIncubadora do Mar & Indústria, na Figueira da Foz, iniciou o ano com o lançamento da oferta de série de serviços que sirvam de estímulo à instalação de novas empresas no concelho. A partir de agora os empreendedores da região podem contar com o apoio da Incubadora em serviços de consultoria e execução de planos de negócio, serviços até agora exclusivos para empresas em processo de incubação.

Sendo a essência de uma incubadora de empresas o apoio na criação e desenvolvimento de pequenas ou microempresas ajudando-as nas primeiras etapas de suas vidas, nos últimos meses a Incubadora do Mar & Indústria tem vindo a verificar um crescimento da procura de pessoas com vontade de empreender e que procuram, acima de tudo, mentoria e

apoio na fase inicial da ideia de negócio, bem como de empresas já estabelecidas no mercado, mas que procuram financiamento para fazer crescer o negócio.

Mantendo a primazia do seu trabalho na Economia Azul e na Indústria, sem se afastar no objectivo base de assegurar o suporte às empresas incubadas e captar novos projectos europeus que dinamizem o nosso ecossistema, a Incubadora não esquece as necessidades da comunidade, mas acima de tudo, quer potenciar o crescimento socioeconómico e elevar o seu tecido empresarial. Presentemente encontram-se abertos vários sistemas de incentivo, direccionados para a indústria, serviços e turismo, que poderão ser estratégicos para o desenvolvimento de algumas empresas locais.

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Cavaco Silva visita na próxima quarta-feira a Misericórdia Obra da Figueira

Cavaco Silva, ex-Presidente da República, vai marcar presença na Misericórdia

Obra da Figueira, na próxima quarta-feira, dia 15 de Fevereiro. Esta visita estava prevista acontecer no 183.º aniversário da instituição, mas ficou adiada por motivo de doença.

A cerimónia iniciará pelas 12h00 com uma missa solene, na Igreja de St. º António, seguindo-se o baptismo da nova viatura eléctrica da Instituição, pelas 13h00. A visita finaliza com um almoço-convívio com colaboradores e convidados da Misericórdia.

Esta será a segunda visita de Cavaco Silva à Instituição, que na altura presidiu às comemorações dos 125 anos da elevação da Figueira da Foz a cidade, recebendo a chave de ouro do município na sessão solene de aniversário.

A Misericórdia Obra da Figueira é uma Instituição de Solidariedade que dispõe de várias valências sociais, apoia directamente mais de 580 pessoas, gerindo três lares, creche/jardim de infância, Centro de Dia e Centro de Noite, além de prestar apoio domiciliário e possuir outros equipamentos.

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Condeixa pede intervenção do Governo para impedir aumentos das tarifas do lixo

Opresidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita, apela à intervenção do Governo para tentar impedir a aprovação dos aumentos propostos pela ERSUC - Resíduos Sólidos do Centro, S.A. dos tarifários para os anos de 2023 e 2024, que terão um “impacto brutal” para os munícipes.

O edil condeixense defende que é “urgente uma fiscalização rigorosa ao contrato de concessão da exploração e gestão do Sistema Multimunicipal de Tratamento e Recolha Selectiva de Resíduos Urbanos do Litoral Centro, atribuída à ERSUC”, admitindo avançar com uma “providência cautelar para tentar impedir a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) de aceitar uma proposta profundamente desajustada de aumentos tarifários apresentada pela ERSUC” para este e para o próximo ano.

“Actualmente, a tarifa da ERSUC é de 44,54 euros por tonelada. Os valores propostos no projecto de decisão são de 67,55 euros/tonelada e 75,37 euros/tonelada, para os anos de 2023 e 2024, respectivamente. Com os estes valores e se os mesmos forem aprovados, originarão aumentos de 52% e 69%, respectivamente, substancialmente superiores à inflação, o que penalizará substancialmente os munícipes”, assinala Nuno Moita.

Estes aumentos serão ainda mais significativos se compararmos com a tarifa praticada no ano de 2020, traduzindo-se, neste caso, em aumentos de 131% (em 3 anos) e de 163% (em 4 anos).

“Como sabemos, o contexto macroeconómico está a ser muito pe-

nalizador para as famílias, com a perda de poder de compra resultante do comportamento da taxa de inflação, do aumento das taxas de juro e dos preços da energia e combustíveis. Se a estes constrangimentos, associarmos ainda este aumento galopante da tarifa proposta as famílias ficarão ainda numa situação mais preocupante”, justifica o autarca Nuno Moita.

Além disso, o presidente da Câmara Municipal de Condeixa questiona o “sinal negativo e desmoralizador” que o aumento dos tarifários dará às famílias e empresas “quando estas são, cada vez mais, incentivadas a diferenciar os resíduos e, paralelamente, estão continuadamente a pagar mais por um serviço, com aumentos incompreensíveis e injustificados”.

O edil já solicitou, em missiva enviada à ERSUC, a reapreciação da proposta da tarifa para os anos de 2023 e 2024, enquanto aguarda pe-

los resultados da auditoria prometida pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) ao Sistema Multimunicipal de Tratamento e Recolha Selectiva de Resíduos Urbanos do Litoral Centro e por uma reunião já pedida ao ministro do Ambiente e da Acção Climática, Duarte Cordeiro, por um conjunto de municípios abrangidos pelo sistema.

Privatizada em 2015 pelo Governo então liderado pela coligação PSD/CDS, a ERSUC - Resíduos Sólidos do Centro, S.A. tem vindo a acumular maus resultados financeiros (registou resultados líquidos de 2 milhões de euros em 2015, 205 mil euros em 2016, 900 mil em 2017 e, em 2018, apresentou um resultado negativo de quase 1,5 milhões de euros), pelo que o autarca de Condeixa considera indispensável que seja feita uma fiscalização criteriosa e rigorosa ao contrato de concessão.

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SEXTA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO 2023 20 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf Rua Adriano Lucas, 216 - Fracção D, Eiras | 3020-430 Coimbra | Tel. 239 497 750 Mail mediacentro.grupo@gmail.com | radioregionaldocentro@gmail.com www.radiofadodecoimbra.pt FADOdeCOIMBRA RÁDIO

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